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TREINAMENTO DE

SEGURANÇA PARA
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS NR 12
NOVA NR - 12
Alteração dada pela nova portaria do Ministério do
Trabalho e Emprego número 197 de 17/12/2010

Publicada no Diário Oficial da União em 24/12/2010

ESTRUTURA DO TEXTO
 19 títulos com 216 títulos e subitens
 11 anexos com 783 itens e subitens
HISTÓRICO
A invenção fundamental foi o da máquina a
vapor.
 Em 1764 James Watt inventou uma máquina a vapor com menores problemas
de perda de energia em relação às bombas anteriores e que poderia também
gerar movimento circular, além de ter também proposto posteriormente
várias aplicações para sua máquina.
 Em sua fábrica foi utilizado pela primeira vez, em 1798, o gás de carvão
para iluminação.
 Em 1784 a energia do vapor foi utilizada como meio de tração, com a
construção de um modelo de locomotiva movida a vapor. Dessa forma, criou-
se uma máquina a vapor móvel em contraposição às anteriores, que eram
fixas.
MÁQUINAS TÊXTEIS A VAPOR - INÍCIO
PRINCÍPIOS DE UTILIZAÇÃO SEGURA
DA MÁQUINA
12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova
preparação da máquina ou equipamento, o operador
efetuar
deve inspeção rotineira das condiçõesde e,
operacionalidade e segurança se constatadas
anormalidades que afetem a segurança, as atividades
devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior
hierárquico.
12.132. Os serviços em máquinas e equipamentos que
envolvam de acidentes de trabalho devem ser
risco realizados em conformidade
planejados e de
procedimentos comtrabalho e segurança, sob supervisão os
e
anuência expressa de profissional habilitado ou
qualificado, desde que autorizados.
PRINCÍPIOS DE UTILIZAÇÃO SEGURA
DA MÁQUINA
12.132.1. Os serviços em máquinas e equipamentos que
envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser
precedidos de ordens de serviço – OS - específicas,
contendo, no mínimo:
a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d)os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de
acordo com os procedimentos de trabalho e segurança.
12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser
registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com
os seguintes dados:
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g)indicação conclusiva quanto às condições de segurança da
máquina; e
h) nome do responsável pela execução das intervenções.
PRINCÍPIOS DE UTILIZAÇÃO SEGURA
DA MÁQUINA
PARTE 1
DINÂMICA 1 – PREENCHIMENTO EM
GRUPO DA ORDEM DE SERVIÇO E
REGISTRO DE MANUTENÇÕES
PREVENTIVAS E CORRETIVAS
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
CONFORME DETERMINA A NR 12 DO MINISTÉRIO
DO TRABALHO E EMPREGO

12.4. São consideradas medidas de proteção, a serem


adotadas nessa ordem de prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b)medidas administrativas ou de organização do
trabalho; e
c) medidas de proteção individual.
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
Exemplo de medida de proteção coletiva: enclausuramento da
transmissão de força por polia ou correia
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕESESPECÍFICAS

Exemplo de medida administrativa ou de organização do trabalho: trabalhador


com tempo máximo de 4 horas diárias de trabalho em operação de solda
contínua
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕESESPECÍFICAS

Exemplo de medida de proteção individual: máscara de solda de


segurança
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
PERIGOS E RISCOS

O perigo é um « estado » Existe o risco a partir do momento que


existe uma exposição ao perigo.
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
COMO TORNAMOS UMA MÁQUINA
SEGURA?
 Com a redução dos riscos.
 A redução dos riscos é atingida através de medidas de
segurança
 A segurança é baseada em três procedimentos:

 Proteções adequadas
 Procedimentos adequados
 Capacitação do fator humano
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
TOTAL DE ACIDENTES TOTAL DE ÓBITOS

199
72,081 74,687 172

71,613 174

2005 2006 2007 2005 2006 2007

ANO % de % de
acidentes
óbitos
2005 12,54 7,12
2006 12,07 5,97
2007OBS.: % em
12,23 6,02
relação ao total de
acidentes no Brasil
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
FATORES CAUSAIS - ACIDENTES ANALISADOS 2011
MODO OPERATORIO INADEQUADO A SEGURANCA / PERIGOSO.
FALHA NA ANTECIPACAO / DETECCAO DE RISCO / PERIGO.
AUSENCIA / INSUFICIENCIA DE TREINAMENTO.
FALTA OU INADEQUACAO DE ANALISE DE RISCO DA TAREFA
IMPROVISACAO.
SISTEMA / DISPOSITIVO DE PROTECAO AUSENTE / INADEQUADO POR CONCEPCAO.
OUTROS

7%
7% 4%
5%
3%

70% 4%
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
A ABNT NBR 213-1 – Item 4 descreve os perigos que podemos encontrar em
uma máquina:
CALOR E FOGO

CHOQUE
ELÉTRICO

RADIAÇÕES / EMISSÕES
PERIGOSAS PERIGOS MECÂNICOS

Designa-se assim o conjunto dos fatores físicos que podem estar na origem de
um ferimento causado pela ação mecânica de elementos de máquinas, de
ferramentas, de peças ou de projeções de materiais sólidos ou fluidos.
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
 Riscos de origem mecânica
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
 Riscos de origem elétrica:

ARCO ELÉTRICO
RISCOS DE MÁQUINAS X
PROTEÇÕES
ESPECÍFICAS
Riscos de origem térmica:
1. Contato com superfícies com alta
temperatura;
2. Transferência de calor por radiação;
PROTEÇÕES

O que são
proteções?
Elemento utilizado pra prover segurança por meio
de BARREIRA FÍSICA
CARACTERÍSTICAS DAS PROTEÇÕES –
ITEM 12.49

Cumprir suas funções durante a vida útil da máquina

Ser constituídas de materiais resistentes – robustas

Fixação firme

Não criar pontos de esmagamento ou

agarramento Não possuir extremidades e arestas

cortantes
CARACTERÍSTICAS DAS PROTEÇÕES

Resistir às ações de acesso do local


Impedir que possam ser burladas
Proporcionar condições de higiene e limpeza
Impedir o acesso à zona de perigo
Permitir as intervenções necessárias
Não acarretar riscos adicionais
Proteção Fixa

Mantida em sua posição


de maneira permanente
ou por meio de
elementos de fixação que
só permitam sua
remoção ou abertura com
o uso de ferramentas
específicas.
Proteção Fixa
Proteção Móvel
Item 12.41 “b”
 Pode ser aberta sem uso de ferramentas
 Deve estar associada a dispositivos de intertravamento
Proteção móvel com intertravamento
12.45
 Só pode operar quando a proteção estiver fechada

 Se a proteção for aberta, as funções


perigosas devem ser paralisadas

 O fechamento da proteção por si só não pode


dar início às funções perigosas
Proteção móvel intertravada com
bloqueio
 Só pode operar quando a proteção estiver
fechada e bloqueada

 A proteção permanece fechada e bloqueada até


que seja eliminado os riscos das funções perigosas

 O fechamento da proteção por si só não pode


dar
início às funções perigosas
Como escolher o tipo de proteção?

FIXA OU MÓVEL?
Riscos nas zonas de perigo -
área de operação ou nas
transmissões de força Item 12.44

É necessário o acesso NÃO


uma ou mais vezes por
turno de trabalho? Proteção fixa

SIM

A abertura da proteção NÃO Proteção


provoca a eliminação móvel
do perigo, antes que o
acesso seja possível ? intertravada
com bloqueio
SIM

Proteção móvel intertravada


12.47. As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados,
acessíveis ou expostos, devem possuir proteções fixas, ou móveis com
dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.
 Transmissões de força e elementos móveis a elas interligados – eixos
retos e excêntricos, polias, engrenagens, roda dentadas com tração,
cremalheiras, etc.
 Acesso deve ser impedido por todos os lados – Item 12.47
Transmissões de força - acesso deve ser impedido por todos os
lados PROTEÇÃO POR ENCLAUSURAMENTO
QUESTIONANDO OS PARTICIPANTES

O QUE FAZER SE UMA PROTEÇÃO É DANIFICADA OU


PERDE SUA FUNÇÃO, DEIXANDO DE GARANTIR UMA
SEGURANÇA ADEQUADA?

12.115. Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que


detectado qualquer defeito em peça ou componente que comprometa
a
segurança, deve ser providenciada sua reparação ou substituição
imediata por outra peça ou componente original ou equivalente, de
modo a garantir as mesmas características e condições seguras de
uso.
INFORME IMEDIATAMENTE AO SEU SUPERIOR
QUESTIONANDO OS PARTICIPANTES

COMO, POR QUEM E EM QUE CIRCUSTÂNCIAS PODE


SER REMOVIDA UMA PROTEÇÃO?
Deverá ser retirada pela equipe de manutenção autorizada para tal,
sempre em serviços de manutenção, limpeza ou ajuste as quais
sempre devem ser tomadas medidas de segurança especiais.

INFORME IMEDIATAMENTE AO SEU SUPERIOR


Dispositivos de
Segurança
Proteções Fixas
Sistemas
(barreiras Móveis
de
Segurança físicas)
Dispositivos de segurança
Medidas
de
Proteção
Medidas administrativas ou de organização do trabalho

Medidas de proteção individual


Dispositivos de Segurança

Componentes que, por si só ou


associados a uma proteção, reduzam os
riscos de acidentes e de outros agravos a
saúde – Item 12.42
Dispositivos de Segurança – Classificação
12.42, alíneas “a” a “f”

a) Interfaces de segurança
b) Dispositivos de intertravamento
c) Sensores de segurança detectores de presença
d) Válvulas e blocos de segurança
e) Dispositivos mecânicos
f) Dispositivos de validação
INTERFACES DE SEGURANÇA

TIPOS

1 - Relé de Segurança

2- CLP de Segurança - Controlador Lógico


Programável
INTERFACES DE SEGURANÇA

Dispositivos responsáveis por realizar o


monitoramento, verificando a interligação,
posição e funcionamento de outros dispositivos
do sistema e impedir a ocorrência de falha que
provoque a perda da função de segurança.

Características: redundância, diversidade e


autoteste
Dispositivos de Intertravamento – função 12.42, “b”

Possuem a finalidade de impedir o funcionamento de


elementos da máquina sob condições específicas, como
por exemplo a proteção móvel aberta.

TIPOS
1. Chaves de segurança eletromecânicas
2. Chaves de segurança magnéticas
3. Sensores indutivos de segurança
Chaves de segurança eletromecânicas
COMANDO BI - MANUAL
Este dispositivo exige a utilização simultânea das duas mãos do operador
para o acionamento da máquina, garantindo assim que suas mãos não
estarão na área de risco. Para que a máquina funcione, é necessário
pressionar os dois botões simultaneamente com defasagem de tempo até 0,5s
(atuação síncrona, conforme NBR 14152:1998, item 3.5).

Os comandos bi-manuais devem ser ergonômicos e robustos, e possuir


autoteste, sendo monitorados por CLP ou relê de segurança. A interrupção
de um dos comandos bi-manuais resultará em sua parada instantânea.
COMANDO BI – MANUAL COM BOTÃO DE
EMERGÊNCIA

A distância mínima entre os dispositivos atuadores para prevenir a burla com a


utilização de mão e cotovelo é de 550 mm.No caso de prevenir burla com a utilização
de uma mão é 260 mm.
CORTINA DE LUZ
SCANNER DE SEGURANÇA A
LASER
TAPETE DE SEGURANÇA
DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGÊNCIA

56.- AS MÁQUINAS DEVEM SER EQUIPADAS COM UM OU


MAIS DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA , POR
MEIO DOS QUAIS POSSAM SER EVITADAS SITUAÇÕES
DE PERIGO LATENTES E EXISTENTES.

1.– OS DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA NÃO


DEVEM SER UTILIZADOS COMO DISPOSITIVOS DE
ACIONAMENTO E PARADA.
DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGÊNCIA
DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGÊNCIA
DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGÊNCIA
DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGÊNCIA

12.57. Os dispositivos de parada de emergência


posicionados em devem ser de fácil acesso e
locais
operadores em seus postos
visualização
de trabalhopelos
e por outras pessoas,
e mantidos permanentemente desobstruídos.
DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGÊNCIA
12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem:
a)ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar
as condições de operação previstas, bem como as influências do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas
adequadas de proteção ou a sistemas automáticos de segurança;
c)possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros
que possam necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e)provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo
tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos
suplementares;
f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; e
g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.
DISPOSITIVO DE PARADA DE EMERGÊNCIA

12.59. A função parada de emergência não deve:


a)prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com
funções relacionadas com a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas
acidentadas;
e c) gerar risco adicional.
12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve
também resultar na retenção do acionador, de tal forma que quando a ação
no acionador for descontinuada, este se mantenha retido até que seja
desacionado.
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.42. (Dispositivos de segurança – cont.)
(…)
c) sensores de segurança: presença
dispositivos
mecânicos edetectores de atuam quando uma pessoa ou parte
não mecânicos, que
do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou
equipamento, enviando um sinal para interromper ou impedir o início
de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de presença
optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores
de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição;
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e hidráulicos
de mesma eficácia;
e) dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção, limitadores,
separadores, empurradores, inibidores, defletores e retráteis; e
f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de comando
operados manualmente, que, quando aplicados de modo permanente,
habilitam o dispositivo de acionamento, como chaves seletoras
bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis.
RISCOS ELÉTRICOS
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
14.As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem
ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros,
os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de
acidentes, conforme previsto na NR 10.

15.Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais


vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes
condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte
dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

12.16. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que


estejam ou possam estar em contato direto ou indireto com água
ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e
dispositivos que garantam sua blindagem, estanqueidade,
isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de
acidentes.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
12.17. Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos
devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;
b)possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico,
de contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor;
c)localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes
móveis ou cantos vivos;
d) facilitar e não impedir o trânsito de pessoas e materiais ou a operação
das
máquinas;
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e
f)ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou
seja, autoextinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas em caso de
aquecimento.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

12.18. Os quadros de energia das máquinas e equipamentos


devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;
b)possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e
restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c)ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de
objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente
de uso.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

12.21. São proibidas nas máquinas e equipamentos:


a) a utilização de chave geral como dispositivo de
partida e
parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e
c)aexistência de partes energizadas expostas de circuitos
que utilizam energia elétrica.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
RISCOS MECÂNICOS E
DE ACIDENTES
PONTOS DE AGARRAMENTO
PONTOS DE AGARRAMENTO
OPERACIONAL
INCÊNDIO
INFLAMÁVEIS
ACIDENTES GRAVES
VASOS DE PRESSÃO
PONTO DE INÉRCIA
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
É o ponto em que o eixo ou polia continua executando seu
movimento mesmo depois que a máquina foi desligada, levando
um certo tempo até parar por completo.

ENTÃO…

Quando o operador desligar a máquina para


executar qualquer tipo de manutenção ou limpeza
deverá obrigatoriamente observar o período de
inércia da parte rotativa, e só depois da parada total,
proceder os serviços necessários.
GRÁFICO DEMONSTRATIVO DAS PARTES DO
CORPO MAIS ATINGIDAS POR ACIDENTES
80
Gráfico d e m ostrativo das p artes d o
corpo atingidas
70
M ã o s - 37

60 Braços -

5 Pés - 10
50
Pernas -

40
2 Cabeça

30 - 7 Olhos

- 1
20
Tr o n c o - 3

10
O u t r o s - 11

0 To t a l
TEORIA DE
HEINRICH

29 1

Sem Lesão
Lesão Leve
Grave o u Fatal

300
QUASE
ACIDENTE
Controlar os
Quase-
Acidente é
evitar Futuros
Acidentes
QUASE
ACIDENTE
É todo Fato
Anormal com
Potencial de
causar Danos
PROCEDIMENTOS DE
TRABALHO
SEGURO
148.As ferramentas e materiais utilizados nas intervenções em
máquinas e equipamentos devem ser adequados às operações
realizadas.

149.Os acessórios e ferramental utilizados pelas máquinas e


equipamentos devem ser adequados às operações realizadas.

150.É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou


locais não apropriados a essa finalidade.
82.Os operadores de máquinas autopropelidas e implementos
devem portar cartão de identificação, com o nome, função e
fotografia.

83.Os manuais das máquinas e implementos devem ser mantidos


no estabelecimento, em originais ou cópias, e deve o empregador
dar conhecimento aos operadores do seu conteúdo e disponibilizá
- lo aos trabalhadores sempre que necessário.
12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e
segurança específicos, padronizados, com descrição detalhada de
cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.
SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
116.As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em
que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para
advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão
expostos, as instruções de operação e manutenção e outras
informações necessárias para garantir a integridade física e a
saúde dos trabalhadores.

1.A sinalização de segurança compreende a utilização de cores,


símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras
formas de comunicação de mesma eficácia.
12.116.3. A sinalização de segurança deve ser adotada em todas
as fases de utilização e vida útil das máquinas e equipamentos.

12.117. A sinalização de segurança deve:


a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.
LEGISLAÇÃO DE
SEGURANÇA E
SAÚDE NO
TRABALHO
ACIDENTE DE TRABALHO DOENÇA
PROFISSIONAL E DOENÇA DO
TRABALHO:

ACIDENTE DE TRABALHO: é o que ocorre pelo exercício do


trabalho à serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução
da capacidade para o trabalho permanente ou temporária.
DOENÇA PROFISSIONAL: É a produzida ou desencadeada
pelo exercício de trabalho peculiar a determinada atividade e
constante da relação do MPAS.
DOENÇA DO TRABALHO: É adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho era realizado e
com ele se relaciona diretamente.
BENEFÍCIOS PREVIDENCIARIOS


Aposentado incapaz e insuscetível de reabilitação.
100% do salário de benefício + 25% necessitar de
assistência
• Auxílio-doença acidentário – art. 59 e
segs. afastamento por mais de 15 dias.
91% do salário de benefício
• Pensão por morte – art. 74 e
segs. devida ao conjunto de
dependentes
100% do valor da aposentadoria
por invalidez
• Auxílio acidente – art. 86 e
segs.
seqüela definitiva - redução da capacidade de trabalho
CAUSAS DOS ACIDENTES DE
TRABALHO

ATOS INSEGUROS
relacionados com falhas humanas

CONDIÇÕES INSEGURAS
relacionadas com as condições de trabalho

FATORES PESSOAIS DE RISCO


Relacionados a distúrbios psíquicos
OBRIGAÇÃO DO
EMPREGADOR QUANTO AO
EPI:
*Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

*Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério


do Trabalho;

*Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;

*Tornar obrigatório o seu uso;

*Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

*Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção


periódica.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO
QUANTO AO EPI:
*Usá-lo apenas para a finalidade a que se
destina;

*Responsabilizar-se por sua guarda e


conservação;

*Comunicar ao empregador qualquer alteração


que o torne impróprio para uso e cumprir as
determinações sobre o uso correto.
SANSÕES APLICÁVEIS:
 ADVERTÊNCIA VERBAL;

ADVERTÊNCIA POR ESCRITO;

 SUSPENSÃO;

 DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA.


PROCEDIMENTOS:
ADVERTÊNCIAS: Pela ordem, ao cometer um ato faltoso não tão grave, o
empregado pode ser advertido verbalmente, devendo se anotado no livro ou
registro de empregados. Não pode ser feita anotações na CTPS.
REINCIDÊNCIA: na reincidência do ato faltoso, ou mesmo que seja a primeira
vez e seja um ato tanto grave, cabe um advertência por escrito. Feita em 02 vias
sendo uma entrega ao empregado e a segunda com se ciente deve ser arquivada.
RECUSA: Recusando-se o empregado a receber a advertência, ou apor o ciente,
deve o preposto ou empregador colher a assinatura de duas testemunhas, com RG
e CPF.
JUSTA CAUSA DE IMEDIATO: Há também os atos faltosos que devem, de
imediato, provocar a punição do empregado pela demissão por justa causa
PROVIDÊNCIA POLICIAL: Para atos faltosos que impliquem em ilícito penal, o
fato deve ser levado ao conhecimento da autoridade policia para expedição do BO
– Boletim de Ocorrência.
CABE AO EMPREGADOR
 Garantir as adequadas condições de trabalho, higiene e conforto;

 Realizar as avaliações dos riscos para a segurança e saúde do trabalhador;

 Promover melhorias nos ambientes de trabalho;

 Cumprir e fazer cumprir as dispozições legais e NR`s;

 Divulgar obrigações e proibições que os empregados devam cumprir;

 Dar conhecimento aos colaboradores que estão passíveis de punição;

Informar aos colaboradores sobre os meios existentes para prevenir ou reduzir os


riscos no processo de trabalho;
 Dar condições de trabalho a CIPA / CIPATR / CIPAMIN
CABE AO EMPREGADO
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina
do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

 Usar todos os EPI`s fornecidos pelo empregador;

Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras –


NR`s;

 Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras –


NR`s

CONSTITUI ATO FALTOSO, TANTO POR PARTE DO EMPREGADOR


COMO POR PARTE DO EMPREGADO A RECUSA EM CUMPRIR AOS
DISPOSTOS CITADOS (NR 01 DO M.T.E.)

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