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FACULDADE UNYLEYA

TAREFA 03

Disciplina: Combate a Incêndios e Controle de Pânico.


Tutor: Marcos Rocha
Aluno: Glaybson Ferreira Pereira de Barros
A) De acordo com o estudado em pontos notáveis da combustão,
diferencie Ponto de Fulgor, Ponto de Combustão e Ponto de Ignição,
citando exemplos.
Resposta:
Ponto de fulgor: É a menor temperatura na qual um combustível liberta vapor
em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte
externa de calor. O ponto de fulgor não é suficiente para que a combustão seja
mantida. Em outras palavras, o ponto de fulgor é a temperatura mais baixa na
qual haverá vapor inflamável suficiente para induzir a ignição quando uma fonte
de ignição for aplicada e quanto mais baixo o ponto de fulgor, mais fácil é
inflamar o material. Exemplos: A gasolina tem um ponto de fulgor de
aproximadamente -40°C e o diesel Ponto de fulgor é em torno de +60°C. Já o
da madeira é 150°C, necessitando muito calor para gerar essa temperatura,
que irá liberar gases.

Ponto de combustão: É a temperatura mínima necessária para


que um combustível desprenda vapores ou gases combustíveis que,
combinados com oxigênio do ar e em contato com uma chama ou centelha
(agente ígneo) externa, se inflamam; e mantém-se queimando, mesmo com a
retirada do agente ígneo, face a quantidade de vapores liberados àquela
temperatura, bem como o aumento da temperatura provocada pela queima.
Exemplo: Se colocarmos um pedaço de madeira a uma fonte de calor acima
dos150°C, (que é seu ponto de fulgor) e essa madeira começar a produzir
chamas e sendo retirado a fonte de calor essa chama se manter, esse será o
ponto de combustão. Ou seja, no ponto de fulgor, as chamas dos vapores se
apagam facilmente. No ponto de combustão em diante, o aquecimento
continua.
Ponto de ignição: É a temperatura mínima em que ocorre uma combustão,
independente de uma fonte de ignição, como uma chama ou faísca, quando o
simples contato do combustível (em vapor, por exemplo), em contato com
o comburente já é o suficiente para estabelecer a reação. Exemplo: o etanol
possui ponto de ignição igual a 423°C, a gasolina possui ponto de ignição igual
a 246°C. Em combustíveis sólidos, podemos ver facilmente o ponto de ignição,
ao colocar folhas de papel sobre brasas sem chamas, ou ao contato com metal
ao rubro, quando o papel entra em combustão imediatamente, sem contato
algum com chama.
B) Sabemos que é de fundamental importância a transmissão do calor, quer nos
trabalhos de extinção, quer nos trabalhos de prevenção. Por isso, cite as formas
de propagação de calor dando exemplos.

Resposta:
Radiação: Também conhecida como irradiação, é uma forma de transferência
de calor que ocorre por meio de ondas eletromagnéticas. Como essas ondas
podem propagar-se no vácuo, não é necessário que haja contato entre os
corpos para haver transferência de calor. Todos os corpos emitem radiações
térmicas que são proporcionais à sua temperatura. Quanto maior a
temperatura, maior a quantidade de calor que o objeto irradia. Um exemplo
desse processo é o que acontece com a Terra, que, mesmo sem estar em
contato com o Sol, é aquecida por ele. Outro exemplo é podemos nos aquecer
nas proximidades de uma lareira, sem ter contato direto com o fogo, graças ao
processo de condução do calor por irradiação.
Condução: Transferência de calor por meio da agitação de moléculas, em um
corpo ou entre mais corpos, desde que haja contato entre eles. Por necessitar
de um meio, não pode ocorrer no vácuo. Neste processo, há um choque das
partículas mais energéticas com as menos energéticas, na vizinhança,
transferindo energia cinética. Exemplo: segurando uma barra de ferro em uma
das suas extremidades e colocando a outra ponta sobre uma chama, ela
começará a aquecer. Primeiramente, a parte que está sobre o fogo terá sua
temperatura elevada, pois a chama está transferindo energia para a barra. As
moléculas que a constituem começarão a ficar agitadas e chocar-se-ão com as
outras que não estão em contato com o fogo. Essa agitação será transmitida
de molécula para molécula até que todo o objeto fique aquecido.
Convecção: esse tipo de transmissão de calor ocorre em substâncias que
estejam no estado líquido ou gasoso. Criam-se correntes circulares chamadas
de "correntes de convecção", as quais são determinadas pela diferença de
densidade entre o fluido mais quente e o mais frio. Exemplo: Ao colocar água
para ferver, a parte que está próxima ao fogo será a primeira a aquecer.
Quando ela aquece, sofre expansão e fica menos densa que a água da
superfície, sendo assim, ela desloca-se para ficar por cima, enquanto a parte
mais fria e densa move-se para baixo. Esse ciclo repete-se várias vezes e
forma uma corrente de convecção, que é ocasionada pela diferença entre as
densidades, fazendo com que o calor seja transferido para todo o líquido.
C) Um sistema de proteção contra incêndio e pânico consiste em um
conjunto de medidas ativas e passivas, que atuando em conjunto, têm
como objetivo dificultar o surgimento e a propagação do incêndio,
facilitar a fuga das pessoas da edificação, no caso de ocorrência de um
sinistro, sem deixar de garantir a sua integridade física. Analise os
sistemas apresentados no conteúdo da disciplina e cite os 3 (três) mais
importantes, de acordo com seu ponto de vista, dizendo o porquê da sua
importância.
Resposta:
Meios de administração da proteção contra incêndio e pânico (Brigada de
Incêndio): A brigada de incêndio serve para preservar a vida e os bens de uma
instituição. É ela que age diante de situações como as de princípio de incêndio
e na prestação de socorro quando ocorrem desmaios ou outras situações que
envolvam a necessidade de atendimento em primeiros socorros. Em casos
assim, o brigadista realiza os primeiros procedimentos até que o socorro
especializado chegue. Além disso, seu treinamento técnico permite que ele
tenha os recursos necessários para lidar com situações emergenciais, além do
controle emocional para agir em situações críticas, em que o fogo pode causar
ferimentos graves, danos maiores ao patrimônio da empresa ou até mortes.
Todos os brigadistas estão capacitados para atuar na prevenção e no combate
direto aos incêndios, além de terem condições para prestar os primeiros
socorros em casos de emergência, avaliar os riscos e elaborar relatórios.
Cabem aos brigadistas tarefas como: definir rotas de fuga; elaborar o relatório
das irregularidades encontradas; prestar orientação à população fixa e
flutuante; realizar os exercícios simulados e os procedimentos diante de ações
de emergência; identificar situações de perigo; agir no abandono de área;
prestar os primeiros socorros; atuar no combate ao princípio de incêndio; atuar
na recepção do Corpo de Bombeiros. Em resumo, eles podem orientar as
pessoas e acionar o corpo de bombeiros sempre que for necessário, bem como
desenvolver ações para guardar as vidas das pessoas em risco, sempre de
maneira orientada por profissionais.
Meios de escape (saídas de emergência e aparelhos especiais para
escape): As saídas de emergência constituem um dos aspectos de segurança
mais significativos nas instalações de um condomínio. Para entender o
tamanho de sua importância, basta considerar a ocorrência de algum evento
que requeira o escape ou fuga das pessoas do interior do prédio. A saída de
emergência é uma estrutura que possibilita a evacuação imediata de pessoas
em emergência. Ela é uma rota de fuga para os ocupantes e permite também o
acesso de brigadas de emergência e corpo de bombeiros. É uma medida de
proteção necessária para vários tipos de edificações. As rotas de fuga são os
caminhos que as pessoas devem seguir em caso de acidente que precise evacuar o
local, a empresa não deve apenas ter placas de sinalização, mas também deve
cumprir os requisitos para colocar as instruções de forma clara e fácil de entender. Em
suma, uma rota de fuga é uma forma planejada, mapeada e detalhada de como
as pessoas podem sair com segurança, rapidez e desimpedimento. Portanto, é
muito importante manter todo o sistema atualizado e contar com equipamentos
de alto desempenho, e assim verificar se que a combinação desses métodos e
práticas é muito importante para proteger vidas, edifícios e propriedades.

Meios de extinção de incêndio: Os extintores de incêndio têm uma função


fundamental para prevenir situações perigosas e de riscos. Afinal, a segurança
deve ser sempre prioridade tanto em casa quanto no trabalho. Isso porque, por
mais que não queremos pensar que o pior possa acontecer, infelizmente
existem situações de risco que causam danos graves e irreversíveis em muitos
casos. A principal função do extintor é evitar que o incêndio se espalhe,
causando danos irreversíveis (tanto materiais quanto à saúde). Eles são
aliados a um plano de prevenção, protegendo a vida das pessoas que circulam
ou residem em um determinado local. Cada extintor combate um tipo diferente
de incêndio. Portanto, é fundamental que ele seja usado de forma correta, pois
há diversos modelos e o uso inadequado deles pode causar diversos danos.
D) Existem algumas técnicas de combate a incêndio em edificação
(incêndio urbano) com utilização de água, dentre elas temos o ataque
direto, ataque indireto, técnica 3DWF (ataque tridimensional) e ataque
combinado (ZOT). Faça uma pesquisa em fonte confiável e disserte sobre
cada uma das técnicas descritas acima, falando em que consiste a
técnica, vantagens, desvantagens e quando, como e de que forma utilizar
cada uma.
Resposta:
Ataque direto: No ataque direto utiliza-se o jato contínuo ou chuveiro com
abertura de 30° ou menos, sempre concentrando o ataque na base do fogo até
que ele seja totalmente extinto. Quanto mais próximo do foco de incêndio o
combatente puder se aproximar, melhor será a eficiência no combate às
chamas, utilizando como técnica o ataque direto. Nesse método de ataque é
importante que não se jogue mais água do que o necessário. Em locais com
pouca ou nenhuma ventilação, deve-se usar jatos intermitentes e curtos até a
extinção (Jatos intermitente evitam alagamento e o acúmulo excessivo de
vapor no ambiente). Os jatos não devem ser empregados por muito tempo,
pois poderá perturbar o balanço térmico, que nada mais é que o movimento
dos gases aquecidos em direção ao teto e a expansão de vapor d’água em
todas as áreas. Se for aplicado água em excesso, irá gerar quantidade alta de
vapores, que se condensará e irá se concentrar com a fumaça próximo ao piso,
além de empurrar a fumaça e vapores aquecidos para outros compartimentos e
ambientes, ameaçando vidas. O normal é que a fumaça e os vapores
aquecidos se concentrem na parte superior do ambiente (próximo ao teto),
enquanto o ar mais puro e fresco fica concentrado na parte inferior (próximo ao
piso), mas, o excesso de água usada no combate fará a inversão das posições.
A ocorrência desse fato dificultará a visibilidade e aumentará a temperatura
próximo ao piso, o que por sua vez, deixará o ambiente mais perigoso para as
equipes de combate. No ataque direto pode-se utilizar todos os tipos de jatos
(compacto, neblinado e atomizado), a escolha do jato dependerá
principalmente: do material combustível em chamas; da extensão atingida
pelas chamas; da possibilidade de entrar e progredir no ambiente sinistrado.
Será definido aquele que melhor se adequar à situação de combate e
simultaneamente garanta a segurança das equipes. Pode-se utilizar o ataque
direto nos incêndios generalizados em grandes compartimentos e estruturas
inteiras incendiadas.
Vantagens do ataque direto: É considerado o método mais eficiente de
combate ao fogo; O combate é possível à distância; pode ser aplicado para
incêndios tanto em locais abertos quanto em fechados (compartimentos); Maior
proteção à edificações vizinhas contra a propagação do calor.
Desvantagens do ataque direto: Pode exigir muita água e consequentemente
provocar alagamentos pela quantidade de líquido não evaporado; Alteração do
balanço térmico no caso de aplicação de água em excesso; Deslocamento da
fumaça para outros compartimentos e ambientes, ameaçando a vida de vítimas
devido ao aumento da temperatura; deslocar fragmentos incandescentes até
gases pré-misturados, ocasionando a ignição de fumaça.
Ataque indireto: Este método é denominado de ataque indireto porque o
combate é efetuado através da vaporização d’água, promovendo a
estabilização do ambiente, onde o agente extintor (água) é aplicado de
forma indireta no fogo, não sendo necessário adentrar no ambiente. Pode-
se também jogar água em jato neblinado nas paredes e portas da área
externa como forma de combate antes de aplicar o agente extintor no teto.

Esse método é indicado para o combate a incêndios onde o fogo está


confinado, independentemente de haver chamas ou não, apresente
temperaturas elevadas no ambiente ou a edificação apresente risco de
colapso estrutural por exemplo. Em ambientes com temperaturas muito
elevadas é preciso cautela, pois há a possibilidade de ocorrer explosões
ambientais (backdraft ou flashover). Como o método de ataque indireto
visa estabilizar o ambiente através da vaporização d’água, o mesmo não
deve ser aplicado se não tiver certeza de que não há vítimas no interior do
local, pois uma grande quantidade de vapor quente produzido poderia
matá-las. O ataque indireto é realizado direcionando o jato de água
neblinado para o teto da parte interna do compartimento, porém, sem
adentrar no ambiente. Ao jogar a água no teto superaquecido, o resultado
é 1700 litros de vapor para cada litro d’água.
O ataque tridimensional (técnica 3DWF): Essa técnica faz referência à
aplicação da variação do jato em forma de neblina em pulsos rápidos e
controlados (atomizados), onde o tamanho das partículas de água
dispersada é crucial para a eficácia da manobra. O ataque tridimensional
com água em forma de jato atomizado tem por objetivo vaporizar água
dentro da camada de fumaça aquecida, não sendo necessário desta forma
chegar ao teto e paredes como na técnica TZO e/ou ZOTI. O intuito dessa
técnica associada ao uso do jato neblinado é diminuir a massa de vapor ou
gases inflamáveis, aumentando assim a possibilidade de visualização do
ambiente interior e, melhorando as condições de visibilidade e temperatura.
Podemos dizer desta forma que o ataque tridimensional pode agir na
camada de fumaça através de três mecanismos: diluição,
resfriamento e diminuição do volume. A diminuição do volume está
relacionada ao resfriamento. Essa forma (técnica) pode ser utilizada
(defensivamente) como forma de evitar os efeitos de incêndios de
progressão rápida (ignição súbita generalizada, Ignição explosiva, ignição
dos gases do incêndio). O termo tridimensional faz referência aos
mecanismos de volume da combustão na fase gasosa ou tridimensional e
as aplicações associadas de água. Para a aplicação dos jatos de água
neblinados de curta duração, também chamados de pulsações, existem
três técnicas de pulsar água, pulsações curtas, pulsações
médias e pulsações longas com varredura. Nesse método em especial, a
área envolvida pelo fogo, em cada edificação, não pode ultrapassar 70 m²,
pois pode ser que o ataque tridimensional não proporcione estabilização
suficiente para a presença e atuação dos combatentes com segurança. A
área de controle pelo ataque tridimensional (3DWF) fica restrita / limitada
ao alcance do jato e ao tempo durante o qual a fumaça ficará resfriada, que
dependerá da intensidade do incêndio e do tamanho da edificação. O
3DWF é um método de ataque que funciona muito bem, podendo ser usado
na maioria das situações de incêndios interiores, só que para isso, tem que
ser treinado e dominado para que seja adequadamente executado. Pelo
que abordamos até aqui, fica claro que nenhum método único será capaz
de extinguir um incêndio que se apresente a partir de uma combustão bi
e/ou tridimensional (fase combustível e fase gasosa) com efeitos ótimos.
Portanto, de forma geral, o ataque ideal para um incêndio interior deve
alternar sempre que possível entre ataque tridimensional com resfriamento
dos gases (3DWF) e ataque direto. Não esquecendo que o uso do ataque
indireto deve ser considerado somente sob certas condições muito
especiais (incêndios controlados por falta de ventilação).
Pontos positivos: minimiza a possibilidade de Flashovers e Backdraft,
possibilitando a redução de fumaça aquecida e não é necessário alcançar
tetos e paredes.
Pontos negativos: Pode gerar risco de queimaduras e asfixias pela
formação de vapor de água. Essa técnica fica limitada em locais abertos.
Quando e onde usar essa técnica: Deve ser utilizada em geral em local
onde não existam vítimas. Existem 05 (cinco) formas básicas de
aplicação: Pulso neblinado curto: Pulsos de 0,03 segundos, aplicados
em posições alternadas; : Pulso neblinado médio: semelhante ao anterior
com ângulo de 30° e pulsos de 02 segundos; Pacote de água: Regulagem
baixa e de jato compacto, com abertura de 50% da alavanca aplicado,
aplicado a fonte de combustível de forma pontual; Saturação por neblina:
Aplicada de fora do ambiente para diminuir risco de Backdraft, pulsos de 03
a 04 segundos com intervalos de 12 a 15 segundos; Pulso (jato) mole:
Usado em material combustível, prevenindo a evolução.
Ataque combinado (ZOT): O ataque combinado é um método de combate
a incêndio estrutural realizado em ambientes superaquecidos, onde é
empregado o uso de jato neblinado e variações visando gerar vapor de
água (jatos atomizados). Pode ser usado também em combinação com o
ataque direto através de jato (compacto) atingindo a base das chamas. Ele
(ataque combinado) também é um tipo de ataque indireto, já que como
dissemos age pela geração de vapor, abafando e resfriando.
Durante a execução da técnica, o operador deve manter o esguicho entre
30° a 60°, movimentando o jato de forma a descrever um círculo atingindo
o teto, o piso, a parede oposta e novamente o teto. O ataque combinado
consiste basicamente na geração de vapor de água associada ao ataque
direto à base dos materiais incendiados, devendo o jato ser movimentado
de forma que alcance o teto, a parede e o piso. É uma técnica
recomendada na fase de propagação do incêndio.
A técnica consiste em 3 (três) movimentos típicos formando letras:  “T”,
em “Z” e “O”, variando de acordo com o tamanho da edificação. Deve-se
aplicar o jato com vazão média de 125 LPM e grau de abertura em torno de
30º, formando assim a respectiva letra conforme o tamanho do ambiente
sinistrado. Para um ambiente de aproximadamente 30 m², usa-se a
letra Z (mais longa), iniciando pelo alto (teto) e indo até próximo do solo
(piso). Para um ambiente de aproximadamente 20 m², usa-se a letra  O. E
para edificação de cerca de 10 m², usamos o T. Podemos usar ainda em
corredores, jatos no formato da letra I. Podemos dizer que formar uma das
letras acima descritas, nada mais é que uma forma de cobrir todas as
superfícies do ambiente e ao mesmo tempo limitar a quantidade de água
aplicada. Mas para isso, a execução de cada letra deve durar no máximo 2
segundos, e como já dissemos, começando no alto, molhando o teto do
ambiente, continuando até atingir as paredes e terminando pouco antes de
alcançar o piso (chão). Depois de aguardar por cerca de 30 segundos,
repete-se o procedimento até a extinção completa do fogo.
Pontos positivos : Permite o combate em locais, (ambientes) fechados
(confinados) e por atuar de forma indireta pode ser considerada uma
técnica mais segura para os combatentes.
Pontos negativos: Sua aplicação é limitada em termos de área,
começando de 30m² a áreas menores e não pode ser aplicada em áreas
abertas.
Quando e onde usar essa técnica: Deve ser usado quando o ataque
direto não pode ser aplicado, pois existe a incapacidade de aproximação
do combatente; normalmente aplicado na fase de propagação do incêndio;
aplicar vazão aproximada de 125 GPM, com ângulo de jato regulado para
30°. Os jatos aplicados em formas de letras, abaixo descritas, observando
a área de aplicação: Z: 30m²; O: 20m²; T: 10m²; I: corredores.

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