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“A tranquilidade de sentir-se seguro"

Missão:
"Atender nosso cliente de forma eficaz, responsável
e consciente de nosso papel enquanto empresa fornecedora
de equipamentos de segurança".

Situação:

A Prevenção e Combate a incêndios surge desde a pré-história, quando o homem começa a controlar o fogo,
inicialmente obtido da natureza, como na queda de raios por exemplo.
Durante sua evolução, descobriu como obtê-lo e utilizou-se de seus préstimos para inúmeras atividades, dentre
elas: aquecimento, preparo de alimentos, têmpera de metais, etc.
Mas o fogo, que tantos préstimos faz ao homem, é uma força imensa que deve ser controlada. Quando perde o
controle sentimos os seus efeitos destruidores, denominados incêndios (sinistros).
Para a garantia do homem e dos seus bens, desde a antiguidade se buscou o controle do fogo de maneira eficiente,
quando este saía dos domínios do seu senhor.
Temos hoje como fatores preventivos, a elaboração de normas e leis sobre edificações e suas
ocupações, controle de materiais combustíveis e inflamáveis, controle de manutenção para máquinas e
equipamentos em geral e sistemas elétricos, além de inspeções de risco, com o objetivo de detectar
situações propícias para o surgimento e alastramento de um incêndio; instalação de sistemas e
equipamentos que permitam o combate rápido a princípios de incêndio, treinamento de pessoas no
uso desses equipamentos e nos procedimentos de abandono das edificações sinistradas.
A consciência de prevenção de incêndios deve partir do lar, onde as crianças devem ser instruídas sobre os riscos
do fogo, os perigos de brincadeiras com fogos de artifícios e balões, riscos
elétricos, riscos dos produtos químicos domésticos, entre outros.
No Brasil temos base Legal de prevenção de incêndios ditada pela Portaria
3.214/78 - Norma Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho e Emprego,
além de Leis Estaduais e Municipais.
Grande parte das normas utilizadas no Brasil e no mundo, para prevenção
de incêndios no tocante a equipamentos, sistemas e treinamentos, são originárias
da N.F.P.A. - National Fire Protection Association
dos EUA, organismo norte americano de estudos e
normatização de assuntos relacionados a incêndios e
a prevenção destes.
Diversos outros organismos internacionais
tratam o assunto incêndio com elaboração de normas
e diretrizes. No Brasil temos a ABNT- Associação
Brasileira de Normas Técnicas como principal
elaboradora das normas nacionais.
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A empresa Combate - segurança e prevenção contra incêndio cita neste documento alguns dos principais itens de
verificação referente a prevenção contra incêndio para que nosso cliente procure adequar-se ao mesmo tempo que
procura manter a integridade de seu patrimônio e saúde das pessoas que ali freqüentam.

Este manual procura trabalhar a “Gestão de riscos” e prevenção como prioridade:

Preparação para emergências pode evitar enormes riscos, algumas sugestões que gostaríamos de compartilhar,
como: Conhecer os processos, assim como o preparo dos profissionais e o ambiente físico de cada uma das
edificações, é fundamental para que qualquer empresa tenha uma gestão de risco de incêndios eficiente.
A Combate - Sistema de prevenção contra incêndio tem o conhecimento necessário e está apta a
desenvolver estas metodologias, levando em consideração os códigos e normas vigentes e relativas à
gestão de risco de incêndios. Esse acompanhamento é fundamental no desenvolvimento de um programa
de gerenciamento de riscos de incêndio integrado ao sistema como um todo, ou seja, equipamentos,
desenvolvendo pessoas, projetos e documentações e serviços de adequação conforme norma vigente.

Avaliação de sistemas de segurança:

O objetivo da avaliação de sistemas de segurança é reduzir, de forma contínua e progressiva, os possíveis riscos
de incêndio aos quais estão sujeitas as edificações.

Estudo de viabilidade técnica:

A Combate - Sistema de prevenção contra incêndio, tem o conhecimento técnico e profissionais capacitados
(Engenheiros, Bombeiros, Administradores, Téc. Segurança, Cadistas, etc...) para avaliar o conjunto de elementos
necessários para conduzir um estudo de viabilidade técnica e econômica para a implantação de uma determinada obra de
infra-estrutura. Oferecendo, assim a melhor solução complementar para gestão de riscos de incêndio.

Vistoria técnica

Consiste na avaliação das condições de segurança de uma determinada


edificação e o diagnóstico das conformidades do sistema de proteção contra riscos de
incêndio, assim como, agir de maneira pró ativa na identificação de não
conformidades.

Fiscalização de obras e serviços, pareceres técnicos e emissão de Laudos de conformidade:

Obras, reformas, reparos e demais alterações realizadas nas edificações são submetidas a
fiscalizações rígidas e a Combate - Sistema de prevenção contra incêndio orienta seus clientes nas
melhores adequações de sua obra, atendendo às legislações, normas vigentes e ao Corpo de
Bombeiros. Lembre-se, toda a adequação feita antes da obra pronta é sempre a de menor custo.

PAE (Plano de atendimento a emergência):

A Combate - Sistema de prevenção contra incêndio, desenvolve o melhor treinamento


para os profissionais envolvidos na gestão de risco de incêndio e mapa de abandono da
edificação, a partir da definição das diretrizes sobre os procedimentos necessários para cada
edificação e que devem ser aplicados em situações de risco de incêndio. A Combate - Sistema
de prevenção contra incêndio é especialista no assunto e realiza este estudo aprofundado e
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personalizado para cada um de seus clientes, no próprio local ou em nossa sede com toda a estrutura necessária como
sala de treinamento com som e TV LED e local para treinamento prático.

Atenção a algumas sugestões:

Manter em perfeito funcionamento os equipamentos de prevenção a incêndio trás diversos benefícios como:

- Preservar a vida em primeira instância;


- A falta de responsabilidade em relação a manutenção dos equipamentos, pode ocasionar
processo por homicídio culposo aos envolvidos;
- Reduz consideravelmente o valor de seguro da propriedade. Muitas seguradoras exigem,
inclusive o PPCI aprovado;
- Em caso de sinistro minimiza as chances da seguradora se ater a problemas com prevenção
para o reembolso;
- Garante o nível de segurança interna por parte dos freqüentadores do local, trazendo uma
imagem de preocupação, credibilidade e reconhecimento de proteção a vida, itens
imprescindíveis para a satisfação dos ocupantes;
- Diminui impactos negativos maiores em caso de acidentes;
- Minimiza a probabilidade de ocorrências;
- Praticamente extingue a possibilidade de perdas relevantes, salvando muitas vezes o patrimônio construído em uma
geração inteira;

Procure conhecer onde estão e quais são os equipamentos de combate a incêndio dos locais que você freqüenta:

Para que, se caso ocorrer um incêndio, saiba onde estão para conseguir utilizá-los o mais rápido possível.
Conhecer os locais onde estão os extintores, onde estão as caixas de hidrante, os pontos de alarme e as saídas de
emergência e saídas alternativas podem poupar tempo precioso. E como sabemos, quanto mais tempo demoramos a
iniciar o combate, menores são as chances de sucesso!

A empresa Combate - Segurança e prevenção contra incêndio desenvolveu um metodologia para ajudar os gestores a
manter o nível de atendimento a estas demandas:

Após o recente e infeliz acontecimento ocorrido em Santa Maria e com a provável e justa mudança da lei,
tornando a cobrança mais rígidas sobre as normas sobre todo o complexo de prevenção. A Empresa Combate através
deste memorando coloca a disposição de seus gestores, uma proposta de trabalho diferenciado e personalizado a
realidade de cada empresa e situação, oferecendo um contrato anual, com parcelas mensais contemplando toda nossa
linha de serviços abaixo relacionados. Este contrato visa manter o controle e uma ação pró ativa sobre todo o escopo que
envolve o sistema de prevenção da empresa.

Este contrato contempla as seguintes verificações necessárias a segurança de sua empresa, conforme a sua
necessidade:

- Recarga anual de todo o lote dos extintores, com revisão trimestral;


- Analise das condições das caixas de extintores e caixas de hidrantes;
- Analise das condições das placas de sinalização;
- Analise das condições das Portas corta fogo e saídas de emergência;
- Analise de pontos de obstrução com orientação da equipe;
- Teste anual hidrostático nas mangueiras de hidrante;
- Teste em todo o sistema de iluminação de emergência de seis em seis meses;
- Teste em todo o sistema de alarme de seis em seis meses;
- Teste em todo o sistema de rede de hidrantes de seis em seis meses;
- Teste em todo o sistema de rede de sprinklers de seis em seis meses;
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- Teste em todo o sistema de Para Raio, se houver;


- Treinamentos anuais obrigatórios de pessoal;
- Renovação de PPCI;
- Sistema de atendimento a cliente para esclarecimentos de duvidas via fone e email;
- Uma palestra anual na semana da Sipat para esclarecimentos sobre prevenção a colaboradores;

Todo o trabalho virá acompanhado de relatório de visita citando não conformidades e orçamentos de adequação.
E o conjunto de valores é distribuído em 12 meses, facilitando assim a questão orçamentária da empresa e nossa logística
de atendimento. Entre em contato conosco e saiba mais.

Sugestões da Combate para a busca de seu fornecedor:

Procure conhecer bem a empresa que faz a recarga dos seus extintores:

Evite dores de cabeça, certifique-se que a empresa prestadora do serviço é séria, idônea e possuem as devidas
credenciais

- De preferência procure por referências dos serviços prestados como, sites, lista de
clientes, depoimentos, vídeos, etc...;
- Conversar com pessoas que não tenha ligação com a empresa pode ser uma boa
sugestão;
- Faça uma visita ao local da oficina. Observe o tipo de equipamento utilizado, onde fica
o descarte do pó usado, como são feitos os procedimento de testes e questione o nível
de conhecimento dos responsáveis pela manutenção de seu extintor;
- Atenção as peças utilizadas se são de fornecedores com procedência e de bons
materiais;
- Procure saber sobre os credenciamentos que ela possui;

As empresas de recarga de extintor devem ter obrigatoriamente o seguinte cadastro aprovado:

- Credenciamento no INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia):

Todo extintor tem que ter selo do INMETRO, o selo só é possível para as empresas que se submetem ao
credenciamento e aos padrões de qualidade definidos pelo INMETRO. Certifique-se se esta empresa não é uma empresa
que terceiriza este tipo de serviço.

- Credenciamento no CREA (Conselho Regional Engenharia Arquitetura Agronomia):

É imprescindível ter um registro no órgão responsável para casos de


emissão de ARTs (Anotação de responsabilidade técnica), vinculando um
engenheiro a ação da empresa.
É na ART que se definem os limites da responsabilidade, ou seja, o
profissional responde apenas pelas atividades técnicas que executou. Toda vez
que for prestado um serviço, desde uma consulta até uma grande obra,
deverá ser feita previamente uma ART.
Todos os serviços registrados no Crea sob a forma de ART irão compor
o Acervo Técnico do profissional, que serve, também, como documento para efeito de aposentadoria, além de ter grande
valor no mercado de trabalho.
A ART valoriza o exercício das profissões e confere legitimidade ao profissional ou empresa contratado.
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Um evento para nunca esquecermos: Incêndio da boate Kiss


(http://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio_na_boate_Kiss)

“Prevenção não é obrigação, é


responsabilidade”

Baixe nosso portfólio em seu computador ou tablett através do link:

http://www.extintores-combate.com.br/portifolio.pdf
Acesse nosso vídeo institucional através do link:
http://www.youtube.com/watch?v=T-HeZPQdf4s

Nosso Contato:

Rua Zeca Neto 133 - CEP 91370-100 - Porto Alegre - RS


Telefone: (51) 3368.6525
CNPJ: 11848582/0001-87
E-mail de contato: contato@extintores-combate.com.br ou Alexandre@extintores-combate.com.br
Curta nossa página em: http://wwww.facebook.com/CombateSegurancaEPrevencaoContraIncendio
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Acidentes aéreos ocorrem por uma somatória de fatores, assim como a tragédia em
Santa Maria. O elevado número de mortes é resultado de erros que provavelmente envolvem
projeto, equipamentos, fiscalização, manutenção e operação dos sistemas de prevenção e
combate a incêndio, daquela edificação. Infelizmente, por se tratar de uma casa noturna, com
elevada densidade de ocupantes, o que se vê pelas imagens e relatos é uma catástrofe. A
tragédia escancara a banalização dos sistemas de prevenção e combate a incêndios nas
edificações pelo Brasil.

Calcular a quantidade exata de casas e


estabelecimentos comerciais que não dispõem de segurança
contra incêndio parece impossível. Mas, se tomarmos como
base o comportamento apresentado pelos proprietários de casas noturnas,
movimentando o mercado de equipamentos obrigatórios de combate a incêndio após o
acontecido no Rio Grande do Sul, temos uma idéia do quão desprovida de segurança a
vida noturna das maiores cidades do Brasil parecem estar.

Em São Paulo, a preocupação em torno do aumento na segurança movimenta o mercado de itens como
os extintores. A pressa em se adequar as normas de segurança é tanta, que alguns estabelecimentos resolveram,
inclusive, fechar as portas, temporariamente.
Uma casa noturna, situada na
região central da capital paulista, que
tem capacidade para cerca de 500
pessoas, possuí 14 extintores e três
saídas de emergência. Nada, porém,
que tenha impedido seu proprietário
de fechar as portas, por alguns dias,
temendo o risco que corre de ter que
fechar, a medida que as vistorias aumentam após a tragédia. Cartazes
foram colocados na porta, para que ninguém obstrua o corredor que dá
acesso à rua. Junto com isso, um vídeo deve ser exibido nos telões, para
informar o local dos extintores, bem como
as saídas mais próximas.

A preocupação agora é grande em


não deixar nenhuma “ponta solta”, que
possa gerar sensação de insegurança de
quem freqüenta bares e boates, Brasil a
fora. A procura por equipamentos de
proteção e combate a
incêndios aumentou consideravelmente, e
a compra de produtos como os extintores de CO2 e pó químico, em larga escala,
evidencia o quanto ainda necessita ser feito, para
que não precisemos assistir a cenas como as
produzidas em Santa Maria.
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“Para que não aconteça acidentes, todos devem estar envolvidos, ou seja, a
sociedade fazendo o papel de fiscalizadora e cobrando das instituições providências, as
empresas procurando alocar recursos para manter seus equipamentos em dia procurando
proteger seus colaboradores e patrimônio, autoridades competentes em vistorias e
aplicar as leis com rigor e efetividade e nós, empresas prestadora de serviços,
atualizando-se e servindo aos clientes de maneira pró ativa e alertando sobre possíveis
irregularidades”. Meus amigos somente assim, conseguiremos diminuir o numero de
tragédias em nosso país. PRECISAMOS DE SUA AJUDA.

1°) Item de verificação “Extintor de Incêndio”:

O extintor de incêndio é um equipamento que deve fazer parte de


qualquer local, seja residência, empresa e, claro, automóveis. Todas as
pessoas deveriam passar pela experiência de utilizar este equipamento para
conhecer e sabe como e quando utilizá-lo. A empresa Combate Segurança e
prevenção contra incêndio oferece em seu portfólio de treinamentos, toda a
linha de treinamentos para esta necessidade. Na hora de manusear o
instrumento alguns cuidados e orientações devem ser levados em conta. Veja abaixo dicas de como utilizar seu extintor
com segurança.

- Verifique regularmente como está a conservação do extintor, sem


deixar de seguir as instruções contidas no rótulo do fabricante. Para
saber se o objeto está pressurizado corretamente, confira se o ponteiro
permanece na faixa verde.
- Na hora da compra, verifique se o lacre está intacto.
- O extintor não deve possuir sinais de ferrugem, riscos ou amassamento.
- Jamais atire ou deixe o extintor próximo ao fogo, mesmo se estiver
descarregado.
- Os extintores devem ser instalados em local de grande movimentação e ficar sempre em local de fácil visualização e fácil
acesso.
- Devem ser instalados em altura não superior a 1.60 m.
- O cilindro deverá ter um adesivo com a logomarca do INMETRO, assim a classe e o peso do mesmo.
- Não obstrua o acesso aos extintores e nem os corredores de passagem de
emergência.
- Se o lacre do extintor for rompido mesmo por acidente, recarregue o
extintor. O lacre é a garantia de que o equipamento está apto para uso e
preserva a sua garantia.
- Certifique-se que a empresa que faz a recarga do extintor está certificada
pelo INMETRO.
- Evite expor o extintor aos efeitos naturais conhecidos como intempéries, sol,
chuva, etc. Caso o equipamento tenha que ficar na rua, utilize uma caixa para cobri-lo com pingadeira para que não
acumule água em caso de chuva.
- Verificar com frequência a condição de conservação dos extintores e pedir avaliação de seu teste de cilindro sempre que
necessário.
- O extintor deve ser usado na vertical e nunca deitado ou de cabeça para baixo.
- Mantenha fora do alcance das crianças e não use o extintor para brincadeiras em geral.
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Tipos mais comuns - vide tabela ao lado:

- Água pressurizada - chamado AP -, que extingue o


fogo por resfriamento. Utilizada em materiais sólidos
como madeira, papel, tecidos e borracha.

- Bicarbonato de sódio, também chamado de Pó


Químico BC, é usado para apagar incêndios de
líquidos, gases e equipamentos elétricos.

- Fosfato monoamônio, também chamado de Pó


ABC, extingue incêndios de sólidos, líquidos, gases e
eletricidade.

- Dióxido de Carbono - Chamado CO² -, também


chamado de Gás Carbônico, que extingue o fogo por
retirar oxigênio. Utilizado em líquidos e gases (como a
gasolina, o álcool e o GLP) e materiais condutores que
estejam potencialmente conduzindo corrente
elétrica.

- Espuma, usada em incêndios de líquidos e sólidos.

Como verificar a validade de uma recarga:

No exemplo ao lado, percebe-se que este


extintor foi feito sua recarga em Outubro de 2012,
portanto sua validade será vencida em Outubro de
2013, neste caso deverá ser realizado novo chamado
para recarga. Novamente recomendamos que, sempre
verifique se a empresa que esta realizando a
manutenção de seus extintores tem cadastro válido no
INMETRO que é o órgão que regula este tipo de
manutenção, caso contrário ela não será valida e
portanto sem a devida garantia de que este
equipamento esta apto a funcionar em caso de
necessidade e urgência.
Uma observação importante dá-se no caso de o equipamento apresentar selos rasgados, rasurados e sem data de
validade ou sem a marca holográfica do INMETRO, este equipamento não tem validade legal de utilização e esta
comprometendo a segurança dos usuários.

2°) Item de verificação “Mangueiras de incêndio”:

As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT, o que significa que além de atender
totalmente a norma NBR 11861.
Os primeiros “exemplares” desse equipamento eram feitos de couro costurado com grampos de metal, o que,
comprovadamente, tornava o trabalho dos bombeiros muito mais difícil, uma vez que boa parte da água armazenada
nela se perdia pelo caminho, decorrente de vazamentos.
A necessidade de executar o trabalho com perfeição, de salvar o máximo de vidas possíveis e evitar que
patrimônios inteiros se perdessem, impulsionaram a mangueira à evoluir ao que ela é hoje.
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A mangueira atual é construída de um duto flexível dotado de uniões e destinada a conduzir água sobre
pressão. No revestimento interno desse duto está presente um tubo de borracha vulcanizada diretamente no tecido
externo, o que impermeabiliza a mangueira e evita que a água escorra do seu interior.
A capa desse duto flexível é composta por uma lona, produzida a partir de fibras sintéticas, para permitir que a mangueira
suporte altas pressões de trabalho e de resistência a abrasão.
As uniões storz (que você já deve ter visto por aqui) são conexões de engate rápido, usadas de acordo com os
padrões do Corpo de Bombeiros. Nas mangueiras, essas peças metálicas são fixadas nas suas extremidades, com o
propósito de unir lances entre si ou ligá-los a outros equipamentos hidráulicos. Já a fixação sob pressão da união de
engate rápido no duto recebe o nome de empatação de mangueira.

ATENÇÃO:

• O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível.
• Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação, conforma a
norma NBR 11861.

As mangueiras, bem como a maioria dos equipamentos de combate a incêndio, também são classificadas por
tipos e situações/locais em que devem ser mais bem utilizadas. Neste caso, encontramos cinco delas:

1. Mangueira Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial é a mais comum a ser encontrada. Pressão de
trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2).
2. Mangueira Tipo 2 - A mangueira de tipo dois, também construída com um reforço têxtil, é produzida para “habitar”
edifícios comerciais, industriais e o próprio Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14
kgf/cm2).
3. Mangueira Tipo 3 - A mangueira de tipo três é feita a partir de dois reforços têxteis sobrepostos, e destina-se as
áreas naval, industrial e, também, ao Corpo de Bombeiros, onde recomenda-se que possua maior resistência a
abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2).
4. Mangueira Tipo 4 - Destina-se a área industrial, onde é desejável maior resistência à abrasão, principalmente a
pisos quentes. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
5. Mangueira Tipo 5 - Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão, principalmente a
pisos quentes. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2)

Atenção:
• Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira.
• Seguir todas as instruções contidas na Norma NBT 12779 - INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E
CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO.
• A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado.
• Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco.
• Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos
agressivos.
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• Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a
incêndio.
• Para a sua maior segurança, não é recomendado a utilização das mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de
brigadas, evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas
somente para este fim.
• Evitar a queda das uniões, chaves e esguichos.
• Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático.
• Enrolar a mangueira conforme procedimento padrão, evitando quebra e abertura rápida, evitando também torções
que comprometam o uso em caso de necessidade.

DURANTE O USO:

• Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortante


ou pontiagudos, que possam danificá-la.
• Não curvar acentuadamente a extremidade conectada com o
hidrante. Isso pode causar o desempatamento da mangueira (união),
impossibilitando definitivamente a sua utilização.
• Cuidado com golpes de aríete na linha causados por entrada de
bomba ou fechamento abrupto de válvulas e esguicho (segundo a norma
americana NFPA 1962, a pressão pode atingir sete vezes, ou mais, a pressão estática de trabalho). Isso pode romper
ou desempatar uma mangueira.
• Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de
passagem de nível. Recomendamos o dispositivo sugerido pela Norma NBR 2779.

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO:

• Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio),


deve ser inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hidrostaticamente a
cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem
ser realizados por profissional ou empresa especializada.
• A conservação da mangueira de incêndio, também é importante para
aumentar sua durabilidade e garantir que ela esteja sempre disponível, em
perfeitas condições, quando for exigida.Para isso, evite: arrastá-la por cantos vivos ou ponte agudos; arrastar as
uniões ou deixá-las cair; não faça contato direto com fogo, brasas, produtos químicos ou superfícies quentes;
sempre a mantenha conectada ao hidrante, para auxiliar na captação de grandes quantidades de água pelos
Bombeiros, evite manobras violentas de derivantes, curvas muito profundas nas extremidades ligadas ao hidrante e
só a utilize - na medida do possível - para o combate a incêndio.

ALERTA: O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado utilizando-se equipamento apropriado, e
logo selada e lacrada, identificando a data de realização do serviço e empresa prestadora do serviço.

• Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova


macia.
• Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posisionando-a
na vertical; nunca diretamente ao sol.
• Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com
profissional ou empresa especializada.
• O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua
responsabilidade e manter registros históricos de sua vida útil. Recomendamos o uso
da Ficha de controle individual para Mangueira de Incêndio, conforme o Anexo A da
Norma NBR 12779, para manutenção do presente Certificado de Garantia.
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• Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que
se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma NBR 12779 para formas de enrolamento.

Pontos de verificação:

- Realizar uma avaliação periódica observando se as mangueiras estão nos locais adequados;
- Realizar uma avaliação periódica observando se estão completas, ou seja, anexadas a suas devidas conexões;
- Realizar uma avaliação periódica observando se estão com os testes hidrostáticos em dia (indica que não estão furadas);
- Realizar uma avaliação periódica observando se estão enroladas da maneira correta;

3°) Item de verificação “Sinalização de emergência”:

A sinalização de emergência, assim como todos os outros equipamentos de


segurança, são regidos por normas que passam pelas mesmas fiscalizações de grande
equipamentos.
Segundo Luiz Augusto Braatz, 1º Sgt do Corpo de Bombeiros do Estado do RS,
examinador e inspecionante da Seção de Prevenção de Incêndio de Canoas.
A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o
risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantindo que sejam
adotadas medidas adequadas à situações de risco, que orientem as ações de combate e
facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da
edificação em caso de incêndio.
A sinalização de segurança contra incêndio e pânico é prescrita na NBR 13.434/2004, Parte 1 e Parte 2 e NBR
3434/2005, Parte 3 da ABNT.

Classificação das Sinalizações


Divide-se em sinalização básica e complementar

Sinalização Básica:

a) Sinalização de Proibição: Cuja função é proibir ou coibir ações capazes de conduzir ao inicio de
um incêndio ou o seu agravamento.

b) Sinalização de Alerta: Cuja Função é alertar para áreas e materiais com potencial de risco.
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c) Sinalização de Orientação e Salvamento: Cuja função é orientar rotas de saída e ações


necessárias para o seu acesso.

d) Sinalização de Equipamentos de Combate e Alarme: Cuja função é indicar a localização e


os tipos de equipamentos de combate à incêndio disponíveis.

Sinalização Complementar:

A sinalização complementar é composta de faixas de cor ou mensagens, devendo ser empregadas nas seguintes
situações;

a) Indicação continuada de rota de saída: Cuja função é direcionar as pessoas ao melhor caminho em caso de evacuação
de área.

b) Indicação de obstáculos a riscos de utilização de rotas de saída: Cuja função é alertar as pessoas sobre possíveis
obstáculos ou áreas de perigo como pilares e arestas de paredes, vigas e etc.

c) Mensagem escrita: Acompanha a sinalização básica, onde for necessária a complementação dada pelo símbolo.
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Leitura do código da placa:


Importante citar que a maioria das placas utilizadas não são normatizadas e portanto não aceitas pelos órgãos
fiscalizadores.

Pontos de verificação:

- As placas são normatizadas, ou seja, cumprem as especificações técnicas como;


fotoluminescência adequada, espessura e largura, material resistente a chama,
local e tipo de placa para cada situação, entre outros ;
- Estado de conservação da sinalização;
- Verificar se na placa há a especificação da norma;
- Devem ser instaladas em locais visíveis sem obstrução;
- Devem ser instaladas a uma altura mínima de 1,80m;
- Devem ser distribuídas de forma a manter uma distancia máxima de 15m entre si;
- Devem ser instaladas de forma que a distancia máxima a percorrer até uma sinalização de
saída não seja superior a 7,5m;
- Quando no ambiente houver obstáculos que dificultem ou impeçam a visualização direta
da sinalização, está deverá ser repetida a uma altura
suficiente para a sua visualização;
- Quando um equipamento de combate a incêndio
ou alarme for instalado em pilares, todas as faces
visíveis deste devem ser sinalizadas;
- A sinalização de indicação de rota de saída
continuada deve ser instalada, guardando o
espaçamento máximo de 3m entre si e quando
instaladas em paredes estas deve possuir altura
entre 0,25 e 0,50 m do piso acabado;
- Caso necessite utilizar outro idioma este não deve
substituir o idioma original, mas ser incluído adicionalmente;
- As sinalizações de portas de saídas de emergência devem ser instaladas
imediatamente acima da porta, no máximo a 10 cm da verga da porta, ou na
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impossibilidade desta diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,80;

Requisitos para sinalizações:

As sinalizações devem atender aos requisitos previstos na NBR 13.434/2005, Parte 3, para serem aceitas, conforme a
legislação em vigor. São requisitos a serem comprovados:

- Propagação da chama;
- Resistência a agentes químicos e a lavagem;
- Resistência água;
- Resistência a detergentes;
- Resistência a sabão;
- Resistência a óleo comestível e gordura;
- Resistência a nevoa salina;
- Resistência ao intemperismo;
- Efeito fotoluminescente;

Placas mais comumente utilizadas:

Alguns tipos aceitáveis de placas:

Fotoluminescência:

Na produção de produtos que brilham no escuro, as empresas necessitam utilizar pigmentos fotoluminescentes,
que sejam energizados por alguma fonte de luz, o que irá fazer com que esse produto, quando em lugares escuros,
produza brilho intenso e persistente por horas.

O fenômeno fotoluminescente de brilhar no escuro é derivado de cristais minerais naturais de terras raras e não
radioativos, que possuem capacidade única de absorver e armazenar energia da luz ambiente.

No escuro, esses cristais começam, imediatamente, a emitir um brilho luminoso por liberação da energia
luminosa armazenada.

Os cristais fotoluminescentes, são, por esta razão, os componentes principais dos produtos que brilham no escuro.
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Todos as sinalizações devem respeitar totalmente as seguintes Normas em vigor:

• Norma Brasileira
ABNT NBR 13434-1 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de Projeto.
ABNT NBR 13434-2 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
dimensões e cores;
ABNT NBR 13434-3 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 3: Requisitos e métodos de
Ensaio;
• Códigos e obras e edificações municipais;
• Regulamentos de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco estaduais;
• Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;

*** Importante ***

- Quanto mais sinalizações o local tiver, menos as pessoas estarão


vulneráveis a se perder em caso de evacuação de área;
- Em locais de muito fluxo de pessoas, especialmente que freqüentem
o local em curtos períodos de tempo, recomenda-se a utilização de
mais sinalização e treinamentos e menores espaços de tempo com
seus colaboradores;
- A sinalização serve como meio de comunicação, portanto devem
estar em locais de fácil visualização;
- Utilize sempre materiais de boa qualidade pois quando menos se
espera, este será o grande diferencial em um momento de
necessidade;
- Repasse com seus colaboradores de tempos em tempos o
significado e localização de cada placa.

4°) Item de verificação “Iluminação de emergência”:

O sistema de iluminação de emergência é um dos principais recursos utilizados para a condução de pessoas em
caso de evacuação de área. Porem a sua instalação e preservação necessita ser realizada por profissional habilitado e
qualificado. As luminárias de emergência acendem automaticamente e fornecem a iluminação necessária para garantir
segurança na continuidade das atividades e possível abandono do ambiente por meio das rotas de fuga, em caso de
emergência e/ou falta de energia elétrica.

Tipo Bloco autônomo:

O Bloco Autônomo é indicado para iluminação de emergência em ambientes amplos.


Para isso, utiliza dois faróis refletores direcionáveis e é dotado de lâmpadas halógenas de
55W, que proporcionam uma luz branca com eficiência luminosa (lumens por watt) maior do
que as lâmpadas incandescentes comuns similares.

Características básicas:

-2 faróis reguláveis (permitem direcionar o feixe de luz);


-Não necessita instalação, basta conectá-lo a uma tomada próxima e colocá-lo sobre uma
superfície plana;
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-Possui a função de rearme automático, o que garante que o equipamento esteja pronto no caso de falta de energia;
-Leds indicadores de rede presente e estado de carga da bateria (em carga ou carga completa);
- 127 v / 220 v selecionável;
-Proteção por fusível (fácil acesso externo, por trás do produto);
-Acondicionado em gabinete injetado de poliestireno de alto impacto (resistente) na cor cinza, com dois faróis reguláveis
com lâmpada halógena de 55W;

Placas indicadoras

Equipamento destinado a sinalizar uma rota de fuga de um local pré-determinado.


FUNCIONAMENTO: Durante a falta de energia elétrica, os equipamentos serão iluminados por
led's de alto brilho. Obs: Esta luminária não substitui as luminárias de aclaramento.

Central Iluminação de emergência

Ativa automaticamente na falta de energia elétrica. Possui eficiente sistema de carga em


flutuação, corte e subtenção. Ideal para instalações e Edifícios, Indústrias, Comércios e grandes
ambientes

Pontos de verificação:

O ponto mais importante a se considerar é o fato de que a principal função é que a iluminação de emergência é
que as mesmas funcionem exatamente quando acontece a queda de luz, seja por falta de luz que acontece normalmente
ou pela causa de alguma pane elétrica, causada por algum curto circuito ou incêndio. Desta forma há a necessidade de se
fazer revisões e testes periódicos nas mesmas para forçar a sua função, caso contrário, descobriremos falhas no sistema
somente no momento de necessidade.

- Desenvolver um plano de teste da rede em tempos específicos, e, em caso de identificação de falhar, procurar corrigir
imediatamente (Substituição de baterias, troca de iluminações com defeito, identificação de
pontos cegos que necessitam de mais luz, entre outros...);
- Para blocos autônomos que trabalham com baterias, há a necessidade de desligá-los
eventualmente a fim de utilizar a bateria e recarregá-la novamente, como uma bateria de
celular, caso contrário a bateria vicia e com o tempo para de funcionar;
- Em casos em que a bateria que abastece a rede fica em outro local, faz-se necessário a
avaliação das mesmas de tempos em tempo, pois existe prazo de validade, caso não haja
este cuidado, em momento de uso o conjunto de baterias pode estar sem carga;
- No caso de Iluminação de emergência executada com central, a instalação correta é
construir uma rede elétrica própria, ou seja, separada da rede já existente que abastece o prédio, e a mesma deve ser
feita com fios e tubulações anti chama;

5°) Item de verificação “Sistema de Alarme”:

O alarme de incêndio é o sistema responsável por informar a todos os


usuários envolvidos em uma determinada área da iminência da ocorrência de
um incêndio ou sobre o princípio do mesmo.
Normalmente um sistema deste tipo é instalado nas dependências da
empresa para alertar as pessoas e não precisa de alterações no futuro. É
constituído por detectores automáticos, baseados na detecção
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de fumo, chama ou calor, por acionadores manuais, baseados na observação humana do princípio de incêndio para
posterior acionamento do alarme que envia alerta para uma central de alarme. Esta central de alarme por sua vez
envia sinais de alerta para dispositivos de sinalização audiovisual como sirenes e luzes de emergência.
No Brasil, a norma técnica oficial que define os parâmetros dos sistemas de alarme e detecção de incêndio é a
norma ABNT NBR-9441 cuja última revisão foi publicada em 1998.

Curiosidade:

Menos de 10% dos alarmes de incêndio em Porto Alegre recebem manutenção e estão em pleno funcionamento
(Segundo dados de pesquisa do jornal Zero Hora), esse desleixo com os alarmes devem-se ao fato de que, a maioria das
pessoas desconhece a necessidade de mantê-los sob uma rigorosa manutenção e mais... Não sabem qual a real função
destes equipamentos.

O alarme é um equipamento de extrema


importância que pode salvar vidas em caso de incêndio,
pois em pleno funcionamento avisará a todos os
ocupantes da edificação que existe um sinistro ou
principio de incêndio, dando assim tempo para a correta e
calma evacuação do estabelecimento.

A manutenção do equipamento deve ser efetuada


periodicamente por uma empresa especializada a fim de
manter o correto funcionamento e evitar falsos disparos,
também para aqueles que tiverem segurado o seu imóvel
as seguradoras pedem relatórios de funcionamento dos
equipamentos periodicamente (tempo varia de acordo
com o risco do local).

Mas qual a diferença entre os tipos de alarmes? O que se


ganha em colocar um modelo de melhor qualidade?

Os alarmes são divididos em classes ou “tipos”, são eles:

• Convencionais:

o Utiliza um sistema digital


o Pode possuir vários circuitos e ter no máximo 20 acionadores por circuito
o Central não identifica qual detector ou acionador disparou dentro de um determinado circuito, apenas o circuito
(ou seja, dentro deste pode ter 20 detectores e não se sabe qual deles foi disparado).

• Endereçados

o Este já é possível saber o ponto de disparo mesmo sendo no mesmo circuito


o Possui um display digital que avisa o ponto de disparo
o Não ha limites de acionadores por circuito
o Um circuito pode ir a vários andares sendo separado apenas por zona, facilitando assim a instalação e diminuindo
custos com fiação e mão de obra.

• Analógicos

o Central toma as decisões de disparo para evitar disparos falsos com detectores de fumaça ou calor (que podem
ser ativados, por exemplo, com fumaça de cigarro), utiliza um padrão onde a fumaça ou temperatura devem
permanecer por um determinado tempo.
o Detectores apenas medem, onde antes decidiam o disparo.
o Utiliza sinal analógico convertendo em digital para display da central
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o Aceita ajuste de sensibilidade de disparo, onde se podem colocar temperaturas de disparos diferentes para
detectores dependendo de onde estejam, ou seja, em locais mais quentes o detector é ajustado para disparar em
uma temperatura maior do que em um escritório, por exemplo.
o Mantém o endereçamento, ou seja, continua informando o ponto de disparo.
o Identifica nível de sujeira nos detectores, que são a causa de muitos disparos falsos, e emparelha o nível para
disparo
o No mesmo cabeamento identifica equipamentos diferentes (exemplo: acionadores e detectores de fumaça)

• Algorítmicos

o Baseia-se no estudo do comportamento dos detectores em situação de fogo, sendo testado em cada ambiente
possível, fazendo analises para ver se realmente a situação é de fogo real, praticamente evitando qualquer
situação de disparos falsos.
o Gráficos para cada ambiente gerado por vários testes, podendo ser configurada para ambientes diferentes
dependendo da hora e do dia (exemplo: Escritório com funcionários das 8:00 ás 18:00 e escritório vazio das 18:01
as 7:59)
o Utiliza sensor multicritério (fumaça, temperatura, gases químicos).

Cada local tem seu tipo ideal de alarme descrito no PPCI (Plano de Prevenção e Combate a Incêndio) dependendo de seu
risco e sua ocupação, o que não impede de utilizar um sistema superior para uma maior segurança.

Itens a se observar:

- Observar se as luzes dos pontos de alarme estão piscando;


- Observe se não há fiações expostas ou fora das canaletas apropriadas;
- Todo o conjunto de componentes que são instalados com utilização de canaletas devem
utilizar canaletas anti chama;
- Observar se os pontos de alarme não estão danificados;
- Observar se os pontos de alarme não estão obstruídos;
- Procurar conhecer onde se localizam os pontos mais próximos a sua sala;
- Perguntar aos responsáveis como funciona para disparar o ponto em caso de necessidade;
- Alertar colegas a não danificar e nem disparar o ponto sem a devida necessidade;
- Observar se a central de alarme esta funcionando corretamente - Bateria;

6°) Item de verificação “Sistema de Hidrante”:

Hidrante é um equipamento de segurança de rua usado como fonte de água para ajudar no combate
de incêndios.
O funcionamento de todas as formas é muito semelhante. O
hidrante é conectado a uma fonte de água, que pode ser
um duto específico para alimentar hidrantes ou ao próprio sistema
público de distribuição de água. Ele possui um ou mais bocais onde
podem ser encaixadas as mangueiras que levarão a água até o local do
incêndio e também uma válvula semelhante a uma torneira que
controla a quantidade de água que sai pelos bocais.
Em geral os hidrantes são operados por bombeiros ou por
pessoas treinadas pertencentes a brigadas de incêndio, pois requer
cuidados especiais dada a alta pressão da água que sai pelos bocais e
passa pelas mangueiras.
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Normalmente o hidrante de parede fica instalado no corredor das empresas e prédios. Normalmente em uma
caixa de aço na cor vermelha e dentro de ficam toda a linha de acessórios como esguichos, chaves e as mangueiras.

O hidrante é um equipamento que requer treinamento prático antes do uso.


Dependendo do tipo da instalação a pressão da água será muito forte.
O recomendado é trabalhar sempre com mais de uma pessoa, mas, se só tiver uma dá para
usá-lo. Só que irá requerer esforço extra e planejamento.
Pessoas sem treinamento podem ser arrastadas pela força da pressão da água na
mangueira. Outro risco grande é de com o ricochetear da mangueira. O ricochetear pode
causar lesões graves, e até morte. Por isso, é importante que os combatentes tenham a
técnica exigida para conseguir segurar, e manejar a mangueira conforme o necessário.

Como usar o Hidrante:

- Primeiro passo: verifique a classe de incêndio.


- Desligue a rede de energia elétrica.
- Abra a caixa de hidrante.
– Desenrole toda mangueira. Ela deve ficar esticada e sem dobras;
- Conecte a mangueira;
- Conecte o bico da mangueira;
- Posicione-se em posição contrária ao vento. Isso te protegera da fumaça e da
própria água que será lançada;
- Segure o bico da mangueira de maneira firme. Abra um pouco as pernas para aumentar o apoio;
Como já dissemos o ideal é trabalho pelo menos em dupla, para que nessa hora a outra pessoa abra o registro.

Cuidados necessários:

- Observar se há rompimento do lacre ou adesivo da caixa de mangueiras, se sim,


possivelmente alguém andou mexendo ali, possivelmente deve faltar algum item;
- Há a necessidade de se fazer testes hidrostáticos nas mangueiras de incêndio de 6 em 6
meses com colocação de lacre de controle;
- A caixa deve conter uma placa
placa indicativa, assim como um adesivo identificando sua
função;
- Não pode haver danos aparentes na caixa como vidro quebrado ou excesso de ferrugem
ferrugem;

Toda a caixa de hidrante deve conter os seguintes itens:

- Mangueira ou mangote. Uma unidade ou duas,


dependendo do que diz o projeto;
- Uma unidade de esguicho;
- Uma unidade de Chave Storz;
- Adaptador;
- Registro;
- Adesivo;
- Placa identificadora normatizada;
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Quadro de comando:

O quadro de comando é o equipamento utilizado para controle de acionamento do sistema


em caso de necessidade. Ele controla o disparo automático ou manual do sistema e deve
ser montado por profissional habilitado que conheça o padrão exigido pelo corpo de
bombeiros e que, principalmente, utilizando peças e componentes de montagem de
primeira linha.

Atenção!!!

A boa manutenção e controle de sua rede


hidrante garante a eficiência de seu equipamento na
hora do uso, alem de proteger a integridade de seu imobilizado que costuma ser uma
obra cara e imprescindível no momentoto do combate a incêndio. A despreocupação
com este equipamento pode deixar de salvar vidas e causar a perda de patrimônio.

7°)) Item de verificação “Sistema de Sprinkler”:

É um dispositivo para a extinção de incêndios.. Consiste numa armadura,


com um cano conectado a uma tubagem de água a pressão
pressão. O cano se fecha com
uma tampa sujeita por uma cápsula de vidro recheada de um líquido cujo ponto de
ebulição é a uma temperatura determinada (temperatura de disparo), a qual está
sujeita contra um dispersor. Quando se produz um incêndio
incêndio, ferve o líquido e o
vapor rompe a cápsula; a tampa salta, sai a água, e choca contra o dispersor
aspergindo a zona incendiada.

Assim como qualquer


equipamento utilizado em instalações industriais e comerciais para
suas atividades
idades diárias, um sistema de sprinklers necessita de uma
manutenção que deve contemplar parâmetros bastante específicos
para ser feita de forma correta. Isso se mostra essencial ao se levar
em consideração que os chuveiros automáticos devem estar prontos
para funcionar imediata e efetivamente em situações que podem ser
consideradas críticas. Caso contrário, a probabilidade de ocorrerem
grandes danos aumenta consideravelmente.

Por essa razão, o programa de inspeção, teste e manutenção deste equipamento pre precisa ser
extremamente rigoroso para evitar falhas como não detectar válvulas fechadas, tubulações de combate a
incêndio que estejam danificadas por um incidente de chamas, bombas de incêndio ou sistemas de
sprinklers dilúvio inoperantes. Qualquer um desses fatores pode ser suficiente para impedir que um
chuveiro automático funcione como deve, deixando de oferecer a segurança desejada e necessária e
também desperdiçando o investimento feito na sua aplicação.

Atentar para essas eventuais falhas é fundamental analisando alguns números. Uma pesquisa em 10
anos recentes mostrou 90 sinistros causados por válvulas fechadas, com uma perda bruta total estimada
em US$ 375 milhões (média de US$ 4,2 milhões por sinistro). A mesma pesquisa apontou 23 sinistros de
incêndio
io com algum tipo de desativação de bombas de incêndio, com perda bruta total de US$ 102
milhões (a maior destas foi de US$ 23 milhões). Para efeito de comparação, o custo médio de sinistros
causados por fogo em locais com a instalação adequada de sprinklers
sprinkle rs é de US$ 400 mil
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Acompanhe um vídeo comparando um sistema com Sprinkler e um


sistema sem o equipamento:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=8v
z8f3P9eG0#t=0s

Como funciona o sprinkler?

O sprinkler é um equipamento capaz de controlar


ou extinguir um incêndio por meio da distribuição de um
jato de água que atua sobre o foco inicial do fogo, antes
que ele se espalhe. É ativado por meio de um elemento termo
termo-sensível que, quando
atinge a temperatura de operação, de 68ºC a 74ºC,, tem sua solda derretida,
permitindo que o sprinkler entre em ação. Nesse momento, sob pressão, a água é
descarregada pelo
lo orifício do sprinkler, espalhando-se
espalhando se em formato de guarda
guarda-chuva
sobre o foco.

O Sistema de Sprinklers Automático atua na extinção de fogo num edifício, pela pronta e contínua descarga de
água, diretamente sobre o material em combustão. Os sprinklers são
são constituídos basicamente de um corpo, uma ampola
e defletor. O elemento sensível dos sprinklers é a ampola de vidro transparente, caracterizado pela sua resistência e
rigidez. A ampola de vidro é hermeticamente fechada e selada e contém um líquido altam
altamente
ente expansível ao calor, capaz
de exercer uma força de rompimento elevada. No caso da temperatura se elevar acima de um limite prépré-determinado, a
pressão criada pela expansão do líquido rompe a ampola, dando saída a água, a qual se espalha.

Informações importantes:

- Comunique imediatamente o setor responsável quando de algum ano causado a algum


bico de Sprinkler;
- Nunca pendure nada nos bico, como roupas, bolsas ou qualquer objeto que possa causar
o disparo acidental ou comprometer seu funcionamento em e caso de necessidade;
- Existem diversos tipos de sistemas para diversos graus de disparo, antes de adquirir um, informe
informe-se em uma empresa
qualificada;
- Procure construir em sua rede um “bico teste” para facilitar os testes em sua
rede;
- Procure manterer as pessoas que freqüentam o local sempre informadas sobre
a importância e o valor do equipamento, para que não brinquem nem utilizem
sem a devida necessidade, pois seu dano tem quase sempre um custo razoável
a empresa;
- Procure verificar periodicamente o estado da bomba que pressuriza a rede,
caso haja a despressurizarão, contatar imediatamente a empresa combate
para o ajuste e adequação necessária.

Aparelho que, geralmente, fica instalado no teto, o sprinkler entra em funcionamento quando a temperatura
temperatur
local ultrapassa um certo nível. Ao entrar em funcionamento, passa a espalhar água em uma determinada área,
combatendo assim o fogo, até a chegada dos bombeiros.

A questão dos equipamentos do primeiro combate ao incêndio é de tal importância que a docum
documentação que
define o sistema de segurança e proteção contra fogo de cada edifício, residencial ou comercial, deve ser aprovada pelo
Corpo de Bombeiros. Uns dos itens avaliados na fiscalização realizada pelos bombeiros é a localização dos sprinklers,
mangueiras
iras de incêndio, extintores e as portas corta-fogo.
corta
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A idéia de ensaiar sprinklers vai ao encontro de uma das diretrizes do Programa de Análise da Qualidade de
Produtos do Inmetro, que prioriza a análise de produtos ligados a segurança da população.

Os ensaios verificaram a conformidade de amostras de sprinklers com as normas da Associação Brasileira de


Normas Técnicas (ABNT), específicas para o produto.

- NBR 6135 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - especificação


- NBR 6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - método de ensaio

8°) Item de verificação “Porta corta fogo e saída de emergência”:

A porta corta fogo tem a finalidade de preservar parte de um compartimento assim como manter o foco de
incêndio longe de um determinado local por algum tempo.
A porta corta fogo tem como função proteger a edificação, e a vida, em caso de incêndio. Sua funcionalidade é
ensaiada no Laboratório de Ensaios de Fogo do IPT e tem qualidade confirmada
pela ABNT, norma NBR 11742.

As PCFs são indicadas para antecâmaras e escadas de edifícios, entradas de


escritório e apartamentos, áreas de refúgio, separação de áreas com riscos industriais
e comerciais, locais de acesso restrito, ou que se comunicam diretamente com rotas
de fuga, acesso às passarelas e intercomunicações entre edifícios, acesso a recintos de
medição, proteção e transformação de energia elétrica.

Para assegurar proteção, o conjunto da porta corta fogo é constituído de


materiais incombustíveis. Seu revestimento é feito em chapa galvanizada ou aço inox,
possuindo núcleo de alta resistência ao fogo, isolando um ambiente também da
fumaça.

Como todo o equipamento, este também necessita de vistorias periódicas para sua manutenção.

Algumas características de Porta Corta fogo:

- Confeccionadas dentro das normas ABNT;


- Em chapa metálica galvanizada;
- Com núcleo em manta cerâmica refratária,
- Dobradiças de molas reguláveis e ajustáveis para fechamento automático;
- Batentes (marcos) em chapa metálica galvanizada, apresentadas em uma folha
(simples) ou duas folhas (duplas);
- Testadas no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para 90 minutos ou 120
minutos de resistência a fogo (chamadas de P90 ou P120).

Sobre a Barra Anti Pânico:

- As Barras Anti Pânico devem ser aprovadas em Teste de Ensaio de Qualidade,


conforme determina a NBR 11.785. Testadas rigorosamente em laboratório de
ensaio, ultrapassam 120.000 ciclos de funcionamento mecânico.
- Confeccionadas em aço resistente;
- Abertura por dentro, no sentido de rota de
fuga, através da alavanca - Ou por fora, através da maçaneta;
A principal característica do sistema das Barras Anti-Pânico é sua abertura de dentro
para fora, conforme determina a norma NBR 11785.
-Acabamento em pintura eletrostática epoxy de alta resistência, nas cores: preto,
prata, vermelho; Também realizado em aço inoxidável escovado 304, para atender
ambientes corrosivos ou que apresentem salinidade;
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- Pode ser aplicada em portas metálicas, de madeira, de vidro ou divisórias;


- Sua aplicação é feita por meio de parafusos ou cola;

Saída de emergência:

A porta para saída de emergência (norma NBR 9077) é instalada


em rotas de fuga para ambiente externo a edificação ou para proteger
um ambiente onde tenha abertura não dotada de vedação com o
exigido índice de proteção contra o fogo. Ela pode ser também
integrante de uma rota de saída de escada enclausurada. Exemplos de
edificações onde aplica-se o uso de saída de emergência estão hospitais,
hotéis, escolas, casas noturnas, shoppings, cinema, entre outros.

As portas se classificam como P-90 e P-120, de acordo com o


tempo de duração e resistência ao fogo, em minutos. Para assegurar
proteção, seus componentes como fechadura e dobradiça também
devem estar de acordo com a norma ABNT 13768. A porta corta fogo
também pode ser dotada de barra anti-pânico, conforme norma ABNT 11785.
Cada porta deve receber, no sentido rota de fuga, uma placa com os dizeres: PORTA CORTA FOGO - É
OBRIGATÓRIO MANTER FECHADA. É proibido impedir o livre fechamento da porta corta fogo com qualquer tipo de
objeto. É cabível multa no caso de irregularidades em inspeções prévias ou responsabilidade civil no caso de
irregularidades constatadas durante um incêndio, com vítimas fatais ou não.
As saídas de emergência são dimensionadas em função do número
de pessoas que por ela transitar obedecendo a largura mínima de 1,10m para
ocupações em geral e 2,20m para locais que permitem passagem de objetos
largos como macas e camas, no caso de hospitais por exemplo. Quando
valendo por uma unidade de passagem, esta deve ter vão de 80 cm, 1,00m
para duas unidades de passagem e 1,50m, em duas folhas, valendo por três
unidades de passagem. Acima de 2,20m exige-se coluna central.

* Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de uma fila de


pessoas.

Em locais com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, escadas e descargas
devem ser dotadas de barra anti-pânico, conforme norma NBR 11785. O uso de fechaduras com ou sem chave é
permitida desde que seja possível a abertura pelo lado interno. As portas das antecâmeras das escadas à prova de fumaça
e fogo devem ser do tipo corta-fogo, conforme norma NBR 11742.

Grande parte das portas corta-fogo são usadas diariamente, entretanto a maior parte das portas são concebidas
para que se mantenham fechadas. Já outras ficam abertas sob circunstâncias normais,
sendo automaticamente fechadas ao surgir um incêndio. Independentemente do
método utilizado, o movimento da porta nunca deve ser prejudicado por algum
obstáculo ou objeto.
Algumas portas são mantidas abertas acompanhadas de um
objeto eletromagnético ligado à um sistema de alarme de incêndio. Internet sem fio e
outras ferramentas podem ser usadas de forma segura e legal para manter portas
corta-fogo abertas.
Como as portas corta-fogo podem ser usadas diariamente, é necessário que
haja manutenção mensal em relação à abertura e fechamento do objeto. A cada seis
meses também é necessária fazer a lubrificação das dobradiças e da fechadura com
graxa, além de uma avaliação na condição da folha da porta.
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Pontos de analise:

- Dobradiças estão alinhadas e abrem com facilidade;


- A barra anti-pânico ou a maçaneta estão funcionando corretamente;
- A porta esta alinhada aos marcos, sem aberturas laterais protegendo do fogo e principalmente da fumaça;
- Os adesivos estão aparentes e legíveis;
- Não há obstrução para a chegada da porta e nem em sua saída;
- Nunca tranque as portas corta fogo e nem as saídas de emergência com cadeados;
- Caso utilize algum sensor de abertura como identificação por cartão ou digital para entrada e saída de pessoas, utilize
um sistema que desarme automaticamente em caso de queda de luz;
- As sinalizações enquanto rota de fuga estão legíveis e em pontos de fácil observação;

9°) Item de verificação “Escadas e Corrimão”:

O Corrimão e escadas são também itens de especial atenção, pois em


momentos de crise podem causar tropeços, escorregões e quedas, impedindo a
pessoa de evacuar a área e ocasionando acidentes com outros indivíduos que vem
logo atrás.

Verificação das escadas:

- Devem ter fita anti derrapante ou pedra frisada;


- Evitar revestimentos com materiais tóxicos como borracha, carpete, plástico entre outros;
- Em locais com acesso a cadeirante, também se faz necessário o uso de material anti
derrapante;

Verificação dos corrimões:

- Devem ser contínuos, ou seja, sem rupturas de


construção no intervalo de uma conexão a outra do tubo;
- Se forem de madeira, deve ser pintadas com tinta especial anti chama;
- Altura deve ser 1,20m;
- Distância da parede de 4Cm;
- Espessura de 4cm - não pode ser filete;

10°) Item de verificação “Sensor de fumaça”:

Os detectores de fumaça são aparelhos encarregados de fazer a


vigilância permanente de um local. Constituem a parte sensível da instalação
de detecção automática de incêndio.
São constituídos por células fotoelétricas que emitem uma corrente
variável segundo o fluxo luminoso que recebem. A fumaça que precede e
acompanha um incêndio faz variar o fluxo luminoso.
O sensor é um importante elemento na composição de um sistema
de prevenção e combate a incêndios. É ele quem detecta alguma variação de
característica física ou química e aciona a central ou o alarme. Os sensores
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mais comuns para sistemas de alarmes de incêndio são os sensores iônicos, ópticos, termovelocimétricos, sensores de
temperatura, sensores de chama e acionadores manuais.

Duas montagens são possíveis:

1. A célula é iluminada diretamente e de forma permanente por


uma fonte luminosa. Quando não há qualquer fumaça na atmosfera a
célula emite corrente máxima. A presença da fumaça reduz o fluxo
luminoso provocando a queda na corrente e acionamento do alarme.
2. A célula, ao contrário, é montada de forma a não receber
diretamente o fluxo da fonte luminosa. Em caso de atmosfera clara ela
não emite qualquer corrente. Se a fumaça atravessa o fluxo luminoso,
suas partículas são iluminadas. A iluminação assim criada e difundida
impressiona a célula foto-elétrica e aciona o alarme.
Os detectores de célula foto-elétrica não são recomendados para
atmosferas que contenham concentração de pó em suspensão ou
emissão de vapores. São reservados a risco de fogo incubado ou de
evolução lenta, mas que emitem suficiente quantidade de fumaça, por
exemplo: depósito de materiais têxteis ou de papéis, etc. Para estes locais costumamos utilizar os chamados
Termovelocimétricos.

Detectores Termovelocimétricos;

O detector de incêndio térmico é um sensor de calor do tipo


Termovelocimétricos que combina a detecção por temperatura fixa com a
termovelocimetria, dispara quando velocidade de elevação em curto espaço de
tempo da temperatura ambiente ultrapassa o valor de 8°C/min ou 57°C fixo.

Possui LED vermelho que acende no disparo do detector e pisca em


supervisão.
Área de cobertura até 36m², altura máxima para instalação de 7 metros
 Sistema imune a interferência de poeira;
 Sistema de fácil Limpeza;
 Sistema de comunicação com a central quando a câmara de detecção encontra-se com excesso de poeira;

Características dos detectores;

Detectores são equipamentos sensíveis e, portanto, passiveis de disparos ocasionais “Falsos” em caso de má
manutenção dos mesmos;

- Em locais de muita poeira os mesmos podem disparar devido ao acumulo de pó no


sensor, desta forma necessitam uma limpeza periódica;
- Antes de se colocar sensores, analisar o local para a escolha do equipamento correto
para cada tipo de situação;
- A distancia entre os sensores também é calculada levando-se em conta altura do teto e
tipo de materiais estocados;
- Testes periódicos devem ser feitos na central de alarme para a verificação dos pontos, se
estão ativos ou não;
- As canaletas de construção dos sensores devem ser de material anti chama, assim como fios e cabos;
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Noções básicas sobre detectores de fumaça

Detectores de fumaça não previnem um incêndio, mas podem salvar vidas alertando-o o sobre a fumaça. Se você
não tem detectores de fumaça, instale-os os agora. São exigidos dos proprietários que tenham detectores de fumaça em
locais para locação na maioria das jurisdições.

Para proteção básica com despesa mínima, coloque


coloque um detector de fumaça no corredor próximo a cada quarto. E
lembre-se
se de checar as baterias de seu detector de fumaça ao menos duas vezes por ano. Não monte um detector de
fumaça onde o alarme possa disparar inapropriadamente,
inapropriadamente tal como fumaça de cozinhas,
has, vapor da ducha, ou na garagem
onde produtos de combustão do motor do carro podem se propagar.

11°)) Item de verificação “Controle de EPIs - Equipamentos de segurança individual”:

Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são quaisquer meios ou


dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos
ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada
atividade. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários
meios ou dispositivos
vos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou
vários riscos simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser
contemplado quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos
do ambiente em que se desenvolve a atividade.

Usar EPI é importante para o bem da sua família:


família

Quando alguém da família se acidenta e fica incapacitado, se torna um peso a


mais para a família, e ás vezes sobrecarrega os familiares.

Os problemas mais comuns são:

- Menos dinheiro em casa:


O Auxílio Acidente apenas cerca de 70% do salário do funcionário.

- Mais gasto em casa:


O acidentado terá gastos que não fazem parte do
orçamento normal da família, tratamentos médicos,
remédios, fisioterapias, etc.

- Transporte de pessoa incapacitada:

Transportar uma pessoa incapacitada geralmente gera algum trabalho extra, e


dependendo da gravidade da lesão esse transporte só poderá ser feito
por profissionais capacitados, e esse serviço quase sempre é pago!

O EPI não substitui os demais cuidados do trabalhador no


ambiente de trabalho, ele é só um complemento dos cuidados, e deve
ser levado á sério!
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Os EPIs podem dividir-se


se em termos da zona corporal a proteger:

 Proteção da cabeça: Ex Capacete


• Proteção auditiva: Ex Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões
• Proteção respiratória: Ex Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar: gases e
aerossóis por exemplo.
• Proteção ocular e facial: Ex Óculos, viseiras e máscaras
• Proteção de mãos e braços: Ex Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais
se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.
• Proteção de pés e pernas: Ex Sapatos, coturnos, botas, tênis,
apropriados
apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos,
químicos, elétricos e de queda.
• Proteção contra quedas: Ex Cintos de segurança, sistemas de pára-
quedas,
quedas cinturões.
• Proteção do tronco: Ex Avental

Lembre-se: o incomodo causado pelo EPI é passageiro mas as seqüelas de um acidente ou


doença, podem não ser.

Itens de avaliação:

- Controle sobre a condição do equipamento referente a uso pelo funcionário;


- Manutenção periódica sobre o equipamento como troca de filtros das mascaras em períodos pré
determinados;
- Verificação de utilização dos EPIs;
- Verificação e comprovação de recebimentos dos EPIs juntos ao corpo de colaboradores;
- Verificação de tipo ideal de equipamento por tipo de função;
- Verificação da qualidade do equipamento;
equipamento

12°) Item de verificação “Isolamento


Isolamento acústico”:

O isolamento sonoro (ou isolamento acústico)


acústico é a não passagem de som de um
para outro ambiente, através do uso de diversos
materiais: densos, pesados, entre outros, que consigam
amortecer e dissipar a energia sonora (chapas
metálicas, vidro, madeira maciça, parede de tijolo maciço,
mantas de borracha, etc.). Não deve-se confundir
isolamento sonoro com tratamento sonoro.
Outro fator que influencia no isolamento é o fato
de não se usar apenas uma barreira, mas criar uma seqüência de obstáculos para o som
ter mais dificuldade de se propagar. Por isso, o uso de paredes duplas, janelas com
vidros duplos ou a combinação de materiais de diferentes densidades (porta de madeira com chapa de aço) são muito
importantes para se ter um bom isolamento acústico.
Neste caso, é ainda importante fazer os diferentes elementos usados não se tocarem diretamente, usando
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**** Importante****

Quando forem fazer a instalação deste tipo de material, pedir ao fornecedor os laudos dos materiais utilizados
para a comprovação da certificação que contenham na descrição do produto materiais chamados “Retardantes a chama”
conforme as seguintes normas:

• Normas de flamabilidade atendidas: ISO 3795 e


UL94HFI

• Velocidade de queima conforme norma NBR 9178


• Densidade de fumaça aceitável conforme norma
ASTM E662

• Densidade conforme norma NBR 8537:33kg/m³

• Condutividade Térmica: K=0,031Kcal/mhC

O que são “Retardantes” à Chama?

É um termo utilizado para substâncias


orgânicas ou inorgânicas que elevam a resistência
ao fogo de materiais como plásticos, têxteis,
adesivos, revestimentos e madeira.

Como Funcionam:

- Interferem quimicamente com o mecanismo de


propagação da chama;
- Produzem gases incombustíveis que reduzem o
suprimento de O2 (Retardantes à chama
orgânicos não reativos);
- Formam uma camada protetora, inibindo a
combustão (Retardantes à chama inorgânicos);
- Na fabricação de espumas são inertes (não
participam da reação).

Por que utilizar “Retardantes” a chama em


espumas?

- Visando elevar a segurança e as chances das


pessoas que estão no local de escaparem,
desacelerando/reduzindo a combustão;
- Adequação da fórmula para atender as
exigências das normas (nacional, americana,
européia etc.);
- Entrar em licitações governamentais;
Trecho da Matéria da Zero Hora de 30/01/2013:
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Entre as vítimas do incêndio da boate Kiss, a maior parte morreu asfixiada pela inalação de gases tóxicos. Se o
local fosse revestido com material não inflamável, essas vítimas teriam mais chances de sobreviver ao incêndio. O
material usado no forro da boate violava a Lei Municipal 3.301, de 1991, que trata de prevenção e proteção contra
sinistros em Santa Maria.

Autoridades
ades do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícia de Engenharia do Rio Grande do Sul (Ibape) que
estiveram no interior da Kiss afirmam que o revestimento acústico não era apropriado e foi um dos motivos para a rápida
expansão do fogo. A Polícia Civil apura
ura a razão de o uso do material não ter sido questionado pelos responsáveis pela
vistoria, uma vez que a casa tinha alvará de funcionamento da prefeitura e auto de vistoria do Corpo de Bombeiros,
vencido em novembro.

Doutor em Acústica de Salas e Conforto


Conforto Ambiental, José Augusto Mannis explica que o emprego de materiais
alternativos ou com especificações insuficientes não é recomendado. Segundo ele, normalmente é necessário verificar se
o material é auto-extinguível.

— A escolha de um material com melhor desempenho poderia ter poupado muitas vidas — lamenta Mannis.

Especialistas pedem mudança na lei

Os materiais de revestimento obedecem a especificações técnicas como a norma NBR


9.442/1986, que prescreve o método para determinar o índice de propagação de chama em
materiais de construção, e a NBR 9.178, que trata sobre a determinação da velocidade de
combustão de espumas de poliuretano. Na falta dessas informações, explica o especialista, a
segurança do local não pode ser assegurada.

13°) Item de verificação “SPDA - Sistema de para raios ou Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas”:

Um dos principais danos das descargas atmosféricas está relacionado à


ação dos raios em seres vivos (seres humanos, animais, vegetação). A descarga
direta mata instantaneamente, porém é bastante rara. A descarga indireta, mais
freqüente, acontece nas imediações e pode provocar seqüelas e até mesmo a
morte. A descarga indireta dá origem a enormes sobretensões que afetam os
seres e as estruturas nas imediações da descarga.
escarga. Atualmente, com a sofisticação
e proliferação dos equipamentos eletrônicos, as descargas têm sido uma
preocupação constante. Geralmente as descargas provocam sobretensões que
afetam ou mesmo inutilizam equipamentos eletrônicos.
eletrônicos

COMO FAZER UMA PROTEÇÃO


PROTEÇÃO EFICIENTE PARA AS EDIFICAÇÕES
EDIFICAÇÕES:

Cada caso de proteção às descargas atmosféricas deve ser analisado com


exclusividade. Nesta análise deve-se
deve se considerar o tipo de estrutura, a sua área
construída, o material usado na estrutura, as estruturas das vizinhanças, a
geografia do local
local, com isto, seu Índice será único,
nico, tipo de ocupação e conteúdo da
estrutura. A partir destas condições pode-se
pode se realizar um bom projeto e uma boa
instalação de proteção. A melhor opção para proteção é integrar o sistema aos próprios elementos já existentes da
edificação, chamados de componentes naturais de proteção, tais como,como estruturas metálicas, detalhes metálicos da
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elementos e sua forma de integração ao sistema protetor. Obviamente os custos do sistema de proteção caem
consideravelmente, além do ganho qualitativo.

QUANDO SE TEM UM PÁRA-RAIOS


RAIOS NA EDIFICAÇÃO, OS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS ESTÃO PROTEGIDOS?

A proteção
oteção da edificação tem apenas a finalidade de captar e
escoar a corrente da descarga para a terra caso ela ocorra sobre o seu
volume. Os seres humanos no interior da edificação estão protegidos,
porém os equipamentos muito sensíveis não estão. O grande campo c
magnético associado à descarga pode afetar estes equipamentos, assim
como as descargas nas redondezas e as correntes circulantes na terra,
caso o aterramento não seja adequado e as linhas de energia e de
comunicação não estejam protegidas contra surtos.
surto

COMO PROTEGER OS EQUIPAMENTOS?

Os equipamentos sensíveis no interior da edificação devem ter um sistema de proteção dedicado, que esteja
associado às suas características de suportabilidade. Para isto todas as possibilidades de acoplamento devem ser
levantadas, e em cima disto deve ser feito um trabalho de proteção que envolva desde blindagens até filtros protetores
de baixa tensão. Um grande problema para os equipamentos não é apenas a “queda” de um raio sobre a edificação em
que está alojado. As descargas nas imediações podem induzir elevados surtos nas linhas de energia de alta e baixa tensão,
assim como em linhas telefônicas (troncos e ramais) e linhas de comunicação de dados. Estes surtos podem alcançar os
equipamentos, os quais podem sofrer desde
esde paralisações temporárias até a queima total.

OS EQUIPAMENTOS “QUEIMAM” SOMENTE QUANDO HÁ TEMPESTADES?

Sem dúvida os transientes originados devido às descargas atmosféricas são


os que mais tem afetado os equipamentos, mas uma série de outras causas têm
originado problemas, e muitas vezes o usuário nem chega a se dar conta de que a
causa esteja tão próxima. Como exemplo destas causas podemos citar:
proximidade
roximidade dos equipamentos sensíveis de cabos alimentadores de potência;
proximidade às subestações; chaves contactoras
conta na
mesma linha de alimentação ou em linhas próximas;
fontes de rádio
rádio-frequência (walk-talk); cabeamento
de lógica junto a cabeamento de energia,, entre outros;
outros

QUANDO UM ATERRAMENTO É DE QUALIDADE?

Um dos grandes problemas nos sistemas de proteção é


referente ao aterramento. Em geral as recomendações se dão no
sentido de se ter uma baixa resistência, o que não quer dizer
necessariamente que o aterramento seja bom. As malhas de
aterramento têm a função de escoar correntes de alta quando ocorre
um curto-circuito,
circuito, ou a de escoar as correntes de surtos – descargas
atmosféricas. Para os dois casos as condições são diferentes, porém,
por questões de engenharia, devemos associar as malhas da melhor
maneira possível conforme as condições do local. Um aterramento
para correntes de surto é de qualidade quando possibilita
possibilita o escoamento num grande plano, de
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forma a diminuir as tensões de passo, bem como diminuir até eliminar a circulação de correntes por outros meios, tais
como blindagens ou cabos.

AS MALHAS DE ATERRAMENTO DEVEM SER SEPARADAS?

Do ponto de vista ideal, as malhas para diferentes sistemas deveriam ser totalmente independentes, porém isto é
impossível na realidade da engenharia, pois os diferentes sistemas (elétrico, telefônico, dados, vídeo, carcaças)
compartilham o mesmo espaço físico e sempre as malhas de de aterramento, mesmo que independentes, são
suficientemente próximas para gerarem diversos acoplamentos. Com estas considerações, as normas específicas (ABNT /
IEC) recomendam a utilização de uma única malha e a criação de uma ligação equipotencial – LEP – para aterramento dos
diversos sistemas.

CONFUSÕES E MITOS A DERRUBAR:

É comum dizer que um pára-raios


raios muito bom “puxa” os raios. Ora, o fenômeno das
descargas é de grandes proporções, ocorre num espaço de vários quilômetros, e não será um
conjunto de cabos e captores sempre o preferido para a descida. Na ocorrência de uma
descarga, a estrutura que tiver uma boa proteção não sofrerá, enquanto que outra,
desprotegida, terá que suportar sobre seu próprio corpo a captação, descida e
descarregamento para a terra, com conseqüências imprevisíveis. O pára pára-raios tipo franklin,
desenvolvido por Benjamim Franklin há décadas é utilizado até hoje e considerado adequado.
No entanto, devido às proporções das descargas, as pontas do franklin não têm nenhuma
serventia especial, apenas é mais “bonito” do que uma ponta só, e mais caro. Quando se vê
grandes edifícios, arquitetura ousada, ótimo acabamento, sempre há o “defeito” das descidas
do pára-raios
raios com um cabo passando por diversos isoladores. Para quê os isoladores? A
norma é clara: apenas quando a estrutura de suporte é de material combustível (madeira, por exemplo). Mas quase todos
os edifícios são de alvenaria! Além do mais a distância de 10 ou 20 cm dos isoladores não faz muita diferença, em termos
de proteção, parara uma corrente de mais de 15.000 amperes.

CRENÇAS POPULARES:

Um raio não o cai duas vezes no mesmo lugar?


- Isto não é verdade, pois é provado que um raio pode cair várias vezes no mesmo
lugar.

O Pára-Raios
Raios do meu vizinho, protege a minha casa?
- O sistema de proteção contra descargas atmosféricas instalado no prédio do seu
vizinho, foi projetado para proteger a edificação do seu vizinho, portando a sua
está desprotegida.

O Pára-Raios
Raios atrai os raios para minha edificação?
- Errado, o sistema de proteção
eção contra descarga atmosférica serve para conduzir a
energia gerada por um raio à terra, por um caminho seguro.

O Pára-Raios
Raios protege meus equipamentos eletrônicos?
- Não, ele não protege os equipamentos eletrônicos. Os equipamentos eletrônicos
devem ser protegidos por aterramento e outros dispositivos que tenham esta função.

Devo separar o Pára-Raios


Raios dos outros aterramentos?
- Não, todos os sistemas de aterramentos, seja de telefonia, de equipamentos eletrônicos, informática, SPDA, tubulações,
etc., devem
vem possuir uma ligação equipotencial.
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DICAS PARA REALIZAÇÃO DE UM BOM PROJETO:


PROJETO

• Os condutores de descidas e anéis intermediários podem ser fixados


diretamente na fachada das edificações ou por baixo do reboco.
• Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo do perímetro
da edificação, de acordo com o nível de proteção, com preferência para as
quinas principais.
• Em edificações acima de 20m de altura, os condutores das descidas e dos
anéis intermediários horizontais deverão ter a mesma bitola dos
condutores de captação, devido à presença de descargas laterais.
• Para minimizar os danos estéticos nas fachadas e no nível dos terraços,
podem ser usados condutores chatos de cobre.
• A malha de aterramento deverá ser com cabo de cobre nu 50mm² 50mm a 0,5m
de profundidade no solo, interligando todas as descidas.
• Os eletrodos de aterramento tipo “Copperweld” deverão ser de alta camada (254
microns) não sendo permitidos os eletrodos de SPDA baixa camada. .
• As conexões enterradas deverão ser preferencialmente
preferencialmente com solda exotérmica, porém
se forem usados conectores de aperto, deverá ser instalada uma caixa de inspeção de
solo para proteção e manutenção do conector.
• Todas as ferragens deverão ser galvanizadas a fogo, sendo portanto proibida a
galvanização
zação eletrolítica.
• As equalizações de potenciais deverão ser no mínimo executadas no nível do solo e a
cada 20m de altura, onde deverão ser interligadas todas as malhas de aterramento, bem
como todas as prumadas metálicas da edificação e a própria estru
estrutura da edificação.
• As tubulações de gás com proteção catódica não poderão ser vinculadas diretamente.
Neste caso deverá ser instalado um DPS tipo centelhador.
Recomenda-se se que todos os furos realizados na instalação do SPDA sejam bem vedados
para evitar infiltrações no futuro. Recomenda-se
Recomenda se o uso de porcas, arruelas e parafusos em
aço inox e buchas de nylon para aumentar a vida útil do SPDA.
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Temos dois principais métodos de aplicação de um Sistema de Para raios:

1) MÉTODO FRANKLIN - a teoria de proteção consiste na rotação da tangente de um triângulo em torno de um eixo
(geratriz), cujo ângulo de abertura é determinado por uma tabela específica, variando em função do nível de proteção da
edificação e da altura da edificação. O captador "Franklin" é
constituído por uma haste metálica , sendo a extremidade superior é
pontiaguda para tem uma maior poder de acúmulo de cargas. Este
sistema é o mais barato mas o menos eficiente.

1 – Captor tipo Franklin


2 – Mastro galvanizado
3 – Suportes isoladores para mastros
4 – Base de fixação e contravantagem
5, 6 e 7 – Condutor de descida (cabo de cobre nu)
8 - Aterramento

2) MÉTODO DA GAIOLA DE FARADAY - consiste no lançamento de


cabos horizontais sobre a cobertura da edificação, modulados de acordo com o nível
nível de proteção. Este sistema funciona
como uma blindagem eletrostática, tentando evitar que o raio consiga perfurar a blindagem e atinja a edificação e
também reduzindo os campos elétricos dentro dela. A gaiola de Faraday é um sistema de vários receptores colocados de
modo a envolver o topo da estrutura e várias baixadas. A gaiola apresenta a elevada eficiência, contudo, é de difícil
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1 – Captor tipo terminal aéreo.


2 – Cabo de cobre nu.
3 – Suportes isoladores.
4 – Tubo de proteção.
5 – Malha de aterramento.
6 – Conector de medição.

OBS: Outras estruturas metálicas da edificação a ser protegida contra


descargas atmosféricas podem ser utilizadas como captores naturais ou
condutores de descida tais como: coberturas, pilares, treliças, calhas,
tubos, etc.

Itens de avaliação:

- Realizar uma avaliação periódica dos aterramentos;


- Verificar a condição dos cabos e seus devidos isolamentos;
- Verificação de deslocamentos de cabos possivelmente causados por alguma intempérie;
- Qualidade dos cabos e qualidade dos isolamentos;
- Condição das conexões, se não estão oxidadas ou quebradas e soltas;

Vídeo interessante:

http://www.youtube.com/watch?v=SVKl0KZZ5MA

14°) Item de verificação “Sistemas de combate a incêndio em cozinhas industriais”:

Os sistemas de combate a incêndio em cozinhas industriais atuam na proteção à coifa, o duto e os eletrodomésticos
instalados abaixo da coifa. É muito utilizado em shoppings centers e grande
restaurantes.
Esses sistemas são construídos sobre uma plataforma de acetato de potássio
(agente umectante – wetting agent) específico para supressão de incêndios, que
possuem, como principais combustíveis, óleos ou gorduras de origem vegetal ou animal.
Eles podem produzir, tanto o efeito de saponificação, quanto o de resfriamento, além de
permitir facilidade na limpeza após a supressão das chamas.

Funcionamento:

O sistema pode ser comandado tanto


automaticamente como manualmente, sendo que, no modo automático, quando
o incêndio é iniciado, a rede de detecção, constituída em elos fusíveis (sistema
mecânico), ou detectores eletrônicos, irá detectar o incêndio. Após a detecção, o
módulo de acionamento irá interromper o fornecimento de gás e/ou eletricidade,
para os equipamentos da cozinha, além de acionar o dispositivo que libera o
agente de supressão na coifa, no duto e nos eletrodomésticos, que combate com
extrema rapidez o fogo e resfria o combustível. Tal processo se dá da mesma
maneira, quando o sistema é acionado manualmente.
De acordo com a norma NFPA, só extintores classe K podem combater o
fogo da natureza única da gordura de cozinha, que necessita de duas etapas
básicas, para ser completamente suprimida: a extinção e o resfriamento, melhor
atingidos com agentes químicos umectantes. Portanto, é importante que sistemas
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contra incêndios em cozinhas sejam usados, sempre, em conjunto com extintores classe K,
obtendo-se, assim, um “ataque” mais eficaz, constituído de duas etapas.
Com a descarga do agente extintor sobre os equipamentos de cocção e filtros, as
superfícies são resfriadas e ocorre a sua reação com a gordura quente (saponificação),
formando uma camada isolante que priva a gordura do contato com o ar, evitando-se, assim, a
emissão de vapores inflamáveis.

Antigamente se usavam baterias de CO2, porem com o impacto das explosões que
poderiam causar danos, este sistema esta em processo de troca e substituição.

Cuidados com este tipo de sistema:

- A recarga ou substituição deste tipo de extintor é realizado por empresa especializada que não tem em Porto Alegre e
região, causando demora para este tipo de manutenção;
- Em Shoppings Center o caso se torna mais grave pois não é possível operar a cozinha sem o sistema funcionando, a não
ser que se contrate um bombeiro para ficar em pronto atendimento no estabelecimento durante todo o tempo em que o
equipamento estiver em manutenção, este processo gera um custo relevante ao proprietário da loja;
- Os profissionais que atuam cm este tipo de equipamento devem ser muito bem treinados, certa vez um cliente disparou
o sistema por engano, causando um grande prejuízo ao estabelecimento, e outra vez outro cliente, no intuito de procurar
uma solução alternativa e de menor custo acabou por gastar em um sistema paralelo e não aceito pelo shopping, tento
que removê-lo e voltar ao uso do antigo, e, enquanto transcorria todo este processo foi obrigado a pagar um bombeiro
para ficar a disposição da loja em todo este período, causando ainda mais prejuízo;
- A maioria dos cilindros tem duração de 10 anos, porem devem ser revisados seu peso e pressurização em determinados
períodos de tempo.
Esquema básico de funcionamento:

O sistema básico é constituído por:

Cilindros: São fabricados com materiais da mais alta


qualidade, construídos em aço e revestidos com uma
camada de epóxi e outra (exterior) de poliuretano com
excelente resistência à corrosão.

A válvula: Feita de liga de metais e possui um protetor


para o manômetro em ambientes irregulares. Os
cilindros são preenchidos na fábrica com pó químico
seco ABC ou Purple K e pressurizados.

Capacidade dos Cilindros: 13 lb (Vertical); 25 lb


(Vertical); 25 lb (Horizontal); 50 lb (Vertical); 50 lb
(Vertical – Cilindro Curto).

Painel de Controle: o sistema é monitorado pelo painel


de controle que faz a comunicação com o operador
através de leds indicadores e alarmes sonoros. O painel
de controle se conecta à fiação do sistema por meio de
conectores modulares coloridos e codificados.

Rede de Detecção: A detecção do incêndio será feita por termostatos fixos, lineares ou detectores Safe-IR. Qualquer
combinação pode ser utilizada conforme necessário.

Difusores: O agente de combate é liberado nas áreas de risco através dos difusores metálicos fixos, usinados, de alta
capacidade e fluxo rápido.
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Sistema de Combate a Incêndios para Coifas

São sistemas manuais e automáticos que protegem a coifa, o duto e os equipamentos instalados abaixo da coifa,
com a utilização do agente extintor líquido Amerex KP, que é uma solução à base de acetato de potássio que inibe
incêndios com gorduras por meio de saponificação e também por resfriamento.

Acessórios Opcionais:

- Comutador elétrico para o desligamento de acessórios, como ventiladores, exaustores, etc.


- Válvula para gás; quando o sistema
stema é acionado, ela desliga o fornecimento de gás automaticamente.

15°) Item de verificação “Sistemas


Sistemas para proteção de CPD”:
CPD

As principais aplicações: São


ão em salas de servidores, CPDs, data
centers, salas cofres, salas de controle, salas de telecomunicações, centros
de comutação e controle, ERBs (estações rádio base), salas de painéis,
porões de cabos, salas de arquivo, salas de testes, torres de comando aéreo,
fitotecas, bibliotecas, museus, etc.

Sistema Fixo de Supressão por Gás CO₂ Alta e Baixa Pressão

O dióxido de carbono (CO₂)₂) é encontrado naturalmente na atmosfera e caracteriza-se


caracteriza se por ser um gás inodoro,
incolor, não corrosivo e não condutor de eletricidade, podendo ser
utilizado como um agente supressor de incêndio. O método de extinção
deste gás é através da absorção do oxigênio no ambiente, ou seja, por
abafamento,
reduzindo significativamente os níveis de oxigênio do ambiente
protegido. Portanto, este tipo de sistema é
indicado apenas em locais sem a presença ou circulação de pessoas.
O sistema de detecção será responsável pelo desencadeamento
do processo automático de extinção, tão logo haja a atuação de um
segundo detector de outro laço, que envia um sinal elétrico ao painel
central que cessará
o pré-alarme e acionará o alarme de
evacuação (contínuo) para a desocupação total da área.

Principais aplicações: salas de transformadores, cabines de pintura, salas de compressores,


tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis, equipamentos rotativos elétricos,
geradores de usinas hidroelétricas, salas elétricas, salas de baterias, etc.
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Os sistemas de combate com gás CO2 são projetados conforme NFPA 12 e podem ser de Alta Pressão, quando o
CO2 é armazenado em cilindros de 45 kg de capacidade, à pressão de 860 psi (60 bar) a 21C ou Baixa Pressão para locais
onde grande quantidade de CO2 é necessária, quando o CO2 é armazenado em tanques refrigerados de 2 a 10 toneladas
de capacidade, à pressão de 300 psi (21 bar).
O Sistema de CO2 pode ser aplicado tanto pelo método de
inundação total como pelo método de aplicação local. No caso de
inundação total, o ambiente protegido recebe uma concentração
de CO2 calculada de acordo com o volume da sala e do tipo de
risco protegido.
Em aplicações locais, o CO2 é descarregado diretamente no
local protegido, com concentração suficiente para a cobertura de
uma área ou volume específico, durante um tempo mínimo de 30
segundos, criando uma atmosfera inerte numa área pré-definida.
Especialmente indicado para locais não habitados com
riscos elétricos e líquidos combustíveis, penetra em todas as
aberturas do local protegido, extinguindo o incêndio rapidamente
quando projetado de acordo com a NFPA 12. Não requer limpeza,
não deixando resíduos após a descarga, sendo eficiente e
econômico na recarga.
O CO2, assim como os agentes tipo aerosol citado na NFPA 2010, não são considerados agentes limpos e não são
recomendados para locais com presença de pessoas.

Sistema FM 200:

O gás FM-200
200 é descrito pelo Departamento de Proteção Ambiental
(EPA) como "o mais eficiente substituto do Halon 1301". O FM-200
FM suprime o
fogo em até 10 segundos, impedindo a reação química que nele ocorre.O FM-FM
200 é adequado para aplicações em áreas ocupadas por seres humanos, nas
concentrações aprovadas pela NFPA-2001.
2001. Por ser tão seguro para as pessoas,
está sendo utilizado como propulsor em inaladores médicos.O FM-200
FM também
é compatível com o meio ambiente. Possui Potencial de Degradação de Ozônio
(ODP) zero, além de baixa vida média atmosférica.

O FM-200®, M-200™200™ é o heptafluoropropano que, nas condições normais,


é um gás incolor, inodoro, não condutor de eletricidade e não deixa resíduo, por
esta característica é considerwado um agente limpo, listado pela NFPA 2001, usado
em sistemas de supressão por inundação total. O agente tem um baixo impacto
sobre o meio ambiente e Potencial de Destruição da Camada de Ozônio igual a zero
(ODP = 0). Mesmo quando um sistema de FM-200®,
FM 200®, é descarregado, sua rápida
atuação impede um possível impacto devastador cau causado por um incêndio
descontrolado. O FM-200®,
FM 200®, é o agente extintor mais utilizado mundialmente em
substituição ao Halon 1301, com uma percentagem superior a 70% quando
comparado a outras alternativas.
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A eliminação da produção de substâncias prejudiciais à camada


de ozônio, decretada pelo Protocolo de Montreal, efetivamente
encerrou o uso do Halon 1301 como agente extintor em novos sistemas
de supressão de incêndio. O FM-200®,
200®, foi desenvolvido para atender à
necessidade de um agente limpo,
eficaz e confiável,
confiá que não
prejudique o meio ambiente. Os
sistemas de supressão de FM-200®,
FM
atendem aos rígidos padrões
definidos pela Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos (EPA – US. Environmental Protection Agency) de
acordo com seu Programa de Novas e ImpoImportantes
rtantes Alternativas (SNAP – Significant
New Alternatives Program).
O impacto ambiental de um sistema de FM-200®,
FM 200®, em operação por 15 anos é
compatível ao de uma lâmpada de 100 watts acesa por um período similar ou a dirigir
um automóvel por 2.400 km. O número número de cilindros necessários para o
armazenamento do gás também é reduzido, o que indiretamente minimiza os efeitos
de aquecimento global causados pela fabricação dos mesmos.
O FM-200®,
200®, não possui qualquer tipo de restrição quanto à utilização
em ambientes
tes ocupados, pois não é tóxico e não causa problemas à saúde
humana, inclusive, sendo utilizado como propelente em inaladores médicos. É
um sistema de baixa pressão que permite sua utilização sem preocupações
quanto a aspectos de sobrepressurização do amb
ambiente protegido.
O sistema compreende basicamente uma rede de difusores interligados
por uma tubulação de aço preto Schedule 40 ao cilindro de baixa pressão
correspondente.
A extinção do fogo se dá por uma combinação química e física agindo
sobre a chama,
ma, não alterando significativamente a concentração de oxigênio
do ambiente agindo inicialmente resfriando fisicamente a chama no nível
molecular sendo um excelente condutor térmico, o FM-200™
FM literalmente
remove energia térmica do incêndio, a tal ponto qu
que a reação de combustão
não consegue se sustentar simultaneamente, a ação química do FM FM-200™,
através dos radicais livres agindo sobre o fogo, definitivamente inibe a
reação em cadeia entre combustível, comburente e calor, interrompendo a
combustão, sendo assim seu nível de toxicidade é aceitável, podendo ser
usado em ambientes ocupados por pessoas, dentro das especificações da
EPA.

Embora o gás seja considerado não tóxico para seres humanos na concentração necessária para extinção do fogo,
deve-se evitar a exposição desnecessária ao gás, pois no momento do combate pode haver a liberação de produtos
decompostos resultantes do contato do agente com o fogo ou outras fontes de calor. Normalmente, como o FMFM-200™ é
descarregado em 10 segundos ou menos, causando
usando uma rápida extinção das chamas, a quantidade
quantidade de produtos formados
é mínima.

Descrição do Sistema de FM-200™:

O sistema tem por objetivo, distribuir este gás através de tubulações até o setores protegidos, em quantidade
P á g i n a | 40

As instalações em geral, compõem-se


se basicamente de:

- Cilindro
- Canalização e Difusores
- Elementos de comando

Existem 2 tipos de sistemas:

Sistemas Centralizados (bateria):

Os sistemas podem operar com cilindros


lindros de baixa pressão – 25
bar.

Sistemas Modulares:

Os sistemas podem operar com cilindros de alta pressão – 42


bar.

Aprovações e Normas:

LPCB – (Loss Provention Certification Board)


NFPA 2001
UNE 23572
UL/FM

3M NovecMR 1230 - Fluido para Combate a Incêndio:


Incêndio

O NovecMR 1230 é um fluido de combate a incêndio altamente eficiente


que pode ser usado para aplicações de inundação em sistemas fixos de supressão
de fogo.
Ele é ideal para proteção de danos específicos: locais onde a operação
contínua de equipamentos de alto valor é fundamental. Alguns exemplos são:
data centers, salas elétricas, salas com equipamentos eletrônicos e de informática,
embarcações e aplicações militares críticas, como motores de veículos. Ele
também é ideal para ambientes como bibliotecas, instalações culturais, arquivos e
museus, onde itens valiosos não podem ser danificados por agentes de extinção
de fogo.

Quais são as suas características?

O fluido NovecMR 1230 tem potencial zero de depreciação


de da camada de
ozônio e o menor tempo de vida útil na atmosfera entre as alternativas de agentes
químicos limpos: 5 dias,
dias enquanto que a alternativa halon mais próxima é 29 anos.
O fluido NovecMR 1230 tem um potencial de aquecimento global igual a 1, o que é
99,9% inferior a qualquer agente de hidrocarboneto halogenado (HFC)
aceitável para uso em locais ocupados.
P á g i n a | 41

O fluido NovecMR 1230 tem a maior margem de segurança entre


os agentes
ntes químicos limpos para uso em espaços ocupados. Além disso,
não danifica equipamentos eletroeletrônicos, arquivos e mídias, e não
deixa resíduos.
Isso significa que é uma boa decisão comercial usar o NovecMR
1230 Fluido para Combate a Incêndio, pois esta es é uma tecnologia
sustentável a longo prazo. O NovecMR 1230 não apenas atende às
regulamentações atuais, mas também àquelas de um futuro próximo.
O NovecMR 1230 é suportado por vendas, serviço técnico e de
atendimento aos clientes em nível global, com laboratórios
l nos EUA,
América do Sul, Europa, Oriente Médio, Japão e Sudeste Asiático.
Um fluido extintor de fogo. Muitas razões para usá usá-lo. O fluido NovecMR 1230 oferece, a longo prazo, uma
tecnologia sustentável que tem a maior margem de segurança, o menormenor GWP (Potencial de Aquecimento Global) dentre
todas as alternativas de agentes químicos limpos, e zero potencial de depleção da camada de ozônio.

O que é o fluido NovecMR 1230?

O NovecMR 1230 Fluido de Combate a Incêndio é uma cetona fluorada (fluorcetona)


(fluorce - uma tecnologia 3M que oferece
diversas vantagens sobre os substitutos convencionais do halon. É citado pela NFPA 2001 como FK-5-1-12.
FK

Como ele funciona?

Extinguindo através do efeito de resfriamento, o fluido NovecMR 1230 trabalha como um gás, ainda que seja
líquido à temperatura ambiente. O fluido NovecMR 1230 é fácil de manusear e transportar, pois não é armazenado ou
transportado em cilindros pressurizados ao sair da fábrica 3M. Os sistemas com NovecMR 1230 permitem uma utilização
mais eficiente
nte de espaço, quando comparados aos sistemas de gás inerte.

Vesda Sistemas de Detecção de Fumaça por Aspiração:


Aspiração

VESDA Laser PLUS é um sistema altamente sensível aspirador detector de


fumaça projetado para fornecer o mais rapidamente possível um alerta de incêndio
em potencial ganhando
ganha tempo para investigar e intervir, evita
evitando o dano.
P á g i n a | 42

FUNCIONAMENTO DO VESDA:

O VESDA opera continuamente extraindo o ar através de uma rede de tubos empregando um aspirador de alta
eficiência. Uma amostra deste ar passa por um filtro de dois estágios. No primeiro estágio, partículas de poeira e de
sujeira são removidas da amostra de ar
antes que ela entre na câmara
de detecção a laser para análise da
fumaça. O segundo estágio (Filtragem
Ultrafina) tem a função exclusiva de
fornecer ar limpo para proteger as
superfícies óticas no interior do
detector contra contaminação e para
garantir a calibragem estável e a longa
vida do detector.
Após o filtro, a amostra de ar
passa para a câmara de detecção, onde
é exposta a uma fonte estável e
controladora de luz laser. Se a fumaça
estiver presente, a luz se dispersará no
interior da câmara de detecção e será
instantaneamente identificada pelos
sensores óticos de alta sensibilidade.

O sinal será processado e representado por meio de um gráfico de barras verticais, de indicadores de nível de
alarme e display gráfico.

Os detectores VESDA são capazes de comunicar essa informação para o painel de controle de alarme de
incêndio ou para o sistema de gerenciamento de edifícios por meio de reléss ou de uma interface de alto nível (HLI - High
Level Interface).

Os detectores VESDA podem ser configurados para gerar múltiplos alarmes durante o estágio inicial. Eles também
podem ser configurados para gerar um alarme adicional (Fogo 2) nos
n estágios avançados de um incêndio. Este recurso é
exclusivo das unidades VESDA. Ao utilizar a sua ampla
faixa de sensibilidade, ela permite que um detector
monitore todos os estágios da propagação do incêndio.

Características do VESDA:

• Tecnologia laser de última geração


• Aspirador patenteado de alta eficiência
• A maior faixa de
sensibilidade do mundo
• Detecção da mais baixa
concentração de fumaça:
0,00076% de
obscurecimento/m
• Até 4 níveis de alarme
•Comunicação VESDAnet™ - liga os detectores e os dispositivos auxiliares
• Programa VESDA - para auxiliar o projeto, a configuração e o gerenciamento do sistema
P á g i n a | 43

• Filtragem de poeira em dois estágios


• Baixos custos durante o ciclo de vida
• AutoLearn™
• Monitoramanto do fluxo de ar
• Relés programáveis
• Registrador de eventos embutido
• Displays remotos opcionais
• Opções versáteis de montagem
• Interface inteligente com os principais painéis de alarme contra
incêndio
• Aprovações e classificações dos principais órgãos mundiais

Em ambientes
es onde o tempo de paralisação deve ser eliminado ou
minimizado:

Telecomunicações - Salas de computadores - Hospitais - Salas limpas -


Ambientes limpos

Em ambientes onde a fumaça é difícil de ser detectada:

Armazéns - Átrios - Hangares de aeronaves - Depósitos de frios e congelados


- Salas de função - Estádios cobertos

Em ambientes austeros:

Centrais elétricas - Minas - Transportes públicos - Operações automotivas -


Usinas de papel e madeira - Operações de manufatura

Em ambientes onde a aparência é um fator fundamental:

Escritórios modernos - Patrimônios imobiliários - Catedrais - Museus -


Arquivos - Galerias de arte

Sistema OxyReduct:

É simplesmente impossível pegar fogo!


“Nós gostaríamos de ter a certeza que um incêndio nunca ocorrerá.”

Esse é o maior desejo das pessoas responsáveis por proteger vidas humanas, processos produtivos e produtos de alto
valor.

“Nós garantimos que o fogo nunca acontecerá.”

A resposta vem da Wagner: utilizando o sistema de prevenção de incêndio por


ar hipóxico
co Oxyreduct® um ambiente pode ser condicionado de tal forma que o fogo
não consegue se formar.
P á g i n a | 44

Conceito:

OxyReduct® pode ser usado em qualquer situação onde o nível mais alto de proteção contra incêndio seja
essencial. Instalações de alto valor agregado, como no setor das telecomunicações ou nos centros de processamento de
dados, onde a interrupção não deve ocorrer, ou itens insubstituíveis, como peças de museu e estoques de tecido ou papel
que precisam de proteção constante contra fogo e fumaça.
OxyReduct® elimina qualquer risco de um possível foco de incêndio
incêndio.

Operação:

OxyReduct® oferece a prevenção ativa de incêndios. O teor de oxigênio de um


ambiente é controlado através de uma tecnologia de condicionamento patenteada pela
Wagner. A reduçãoção é tão precisa que, em um determinado ambiente controlado pelo
OxyReduct® as pessoas ainda podem estar presentes, sem quaisquer efeitos secundários.
Essa redução de oxigênio (O2) no ambiente protegido é alcançada através da injeção de
nitrogênio (N2), que
ue é gerado a partir do ar atmosférico normal.

Prevenção de incêndios através da redução de oxigênio


oxigênio:

Para que um incêndio ocorra, o calor e o oxigênio da atmosfera são necessários.


Se o oxigênio é reduzido, os níveis de inflamabilidade declinam da mesma forma. Abaixo de um certo nível de
concentração de oxigênio, o fogo pode simplesmente não acontecer. Este
ste é o princípio do OxyReduct®

"OxyReduct® = "redução de oxigênio "

OxyReduct®, o sistema inovador de prevenção de incêndios, possibilita a


redução controlada dos níveis de oxigênio em áreas fechadas. Com a introdução de
nitrogênio o teor de oxigênio
oxigênio pode ser reduzido e mantido em um nível preciso. Em tal
atmosfera, não haverá foco de incêndio.

O ambiente protegido permanece acessível


acessível:

Ambientes protegidos por OxyReduct®


permanecem acessíveis para o ser humano, de
modo que não há redução de funcionalidade do
espaço. Esta afirmação é suportada por diversos
especialistas.

Produção de nitrogênio no local:

O nitrogênio necessário para reduzir a concentração de oxigênio no ambiente protegido é gerado no próprio
local, usando um sistema de tratamento
tamento de ar.

Vantagens do uso de nitrogênio para reduzir o teor de oxigênio:

• Em combinação com o ar, forma a mistura mais comum para se respirar


• Está presente em 78% do ar atmosférico normal
• É simples de gerar, próximo ao local protegido
• Não é tóxico
• Distribui de forma rápida e uniformemente
P á g i n a | 45

Aplicações:

Estoques de produtos inflamáveis:

• Estoque de alimentos
• Estacionamento automatizado
• Data Center
• Cofre
• Estoque de frios
• Telecomunicações
• Bibliotecas
• Sala Cofre
• Arquivos e Museus
• Estoques automatizados de componentes
• Estoque de produtos inflamáveis

Vantagens:

1. Segurança
egurança preventiva de mercadorias perigosas, mantendo o acesso de pessoas
2. Simples
imples adaptação do sistema OxyReduct® a uma mudança no layout
3. Redução
edução do risco ambiental, devido à evasão de incêndio ativos
4. Relação custo-benefício
benefício eficiente da construção

Sob circunstâncias normais, um incêndio pode começar a qualquer momento. De acordo com a necessidade de
proteção determinado pelo valor das mercadorias protegidas, algumas medidas devem ser previstas e calculadas para
minimizar os danos causados pelo fogo. Medidas simples como extintores portáteis, mangueiras, detectores pontuais,
extinção por gás ou sprinklers estão à disposição no mercado. Todos os métodos existentes no Brasil, contudo, tem algo
em comum: eles só reagem ou são ativados quando o incêndio já estiver iniciado.

Prevenção total contra incêndios – um salto determinante e irreversível.


irreversível Com o OxyReduct® você agora sabe que
existe um sistema ativo de prevenção contra incêndios
incêndios que garante 100% de proteção dos seus dados, da sua empresa,
do seu estoque e daqueles que dependem de tudo isso.

As vantagens de um sistema ativo de prevenção contra


incêndios são claras:

• Certeza de evitar a deflagração e propagação de fogo


• Sistema de proteção contra incêndios preventivo e ativo que
garante a continuidade
ontinuidade dos processos, dos negócios e de bens
valiosos
• Evitar maiores danos com a fumaça, a propagação de
incêndios ou mesmo de agentes extintores
• Independência do lay-out e do grau de risco do ambiente
• Aplicabilidade e concepção ampla
• Redução dos custos totais
• Atua na causa do problema e não no efeito do mesmo

Assista o vídeo em: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6WNmAaJyvG4


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6WNmAaJyvG4
P á g i n a | 46

16°) Item de verificação “PPCI - Plano de prevenção contra incêndio”:

O plano de prevenção é a descrição de todo o conjunto de equipamentos


eq e
necessidades específicas relacionadas a prevenção à incêndio de determinada
unidade, classificada por tipo de negócio.

Como Funciona:

O proprietário, administrador ou síndico, contrata uma empresa ou


profissional da área, onde este deverá inspecionar o local para que seja feito um levantamento das áreas de risco e quais
qu
os equipamentos necessários para as devidas proteções.

Campanha da combate - Sistemas de segurança contra incêndio para conscientização de escolas:

O andamento do processo:

Após a verificação “in loco”,


”, o profissional marca
na planta do estabelecimento os locais adequados onde
devem conter os equipamentos de segurança, como por
exemplo: Sinalizadores de Saída, Iluminação de
Emergência, Alarme de Incêndio, Portas Corta Fogo,
Hidráulica de Incêndio e outros.

De posse destes dados é efetuado efetua as


documentações e estas devem ser encaminhadas ao
Corpo de Bombeiros, onde serão analisadas e aprovadas
se considerarem que o que foi descrito pelo profissional
está de acordo com a legislação. Caso não esteja de
acordo o CB deverá solicitar correções ou explicações
sobre o porquê das divergências.
P á g i n a | 47

Se PPCI Necessitar de Correções: O Processo PPCI volta


para o Profissional a fim de proceder às adequações
solicitadas, e retorna novamente para o Corpo de Bombeiros
efetuarem nova análise.

Se PPCI estiver Correto: O processo voltvolta para o


profissional, e este entrega
trega ao proprietário, administrador ou
síndico, e este deverá contratar uma empresa habilitada para
Instalar todos os equipamentos descritos no PPCI.

Após a Instalação: O profissional deverá verificar se


tudo o que ele solicitou foi instalado pela empresa de forma correta, se estiver tudo certo, este deverá encaminhar uma
solicitação ao Corpo de Bombeiros a fim de solicitar uma inspeção do local.

As Taxas:

O corpo de Bombeiros emite uma guia guia de arrecadação que o cliente deverá pagar a fim de dar prosseguimento a
inspeção, os valores são proporcionais ao tamanho e tipo do estabelecimento

A inspeção do Corpo de Bombeiros:

O corpo de Bombeiros vai até o estabelecimento e efetua a


verificação onde todos os equipamentos descritos nos formulários e
nas plantas deverão existir, e mais, eles devem testar todos eles de
forma prática para que tenham a absoluta certeza de que o

estabelecimento estará protegido.

Se tudo funcionar o ALVARÁ será emitido.

Se algum equipamento não estiver de acordo ou se não


funcionar o alvará não será
emitido e o cliente terá um prazo
de 30 dias para efetuar as devidas
correções para que o CB volte a
vistoriar sem custo, se o tempo ultrapassar o prazo
determinado existirá nova cobrança de taxa para inspeção.

O Erro:

Para Elaboração do PPCI, Infelizmente alguns profissionais não comparecem ao estabelecimento, elaborando as
proteções simplesmente pelas plantas apresentadas pelo cliente ou obtidas na Prefeitura, isso é um erro grave, pois
muitos comércios, indústrias, prédios residenciais e comerciais ao longo de sua existência efetuam modificações "sem
registrar na prefeitura, o que também está errado" tornando a planta antiga inadequada para procedimentos de
segurança,
ça, prevenção e evacuação do público.

Desta forma poderá ocorrer uma sucessão de erros, pois as plantas "erradas" vão para o Corpo de Bombeiros,
onde estes não terão como saber (naquele momento) se o local está exatamente como apresentado em planta, e aca
acabam
(se tudo estiver conforme legislação) aprovando o PPCI.
P á g i n a | 48

Desta forma o cliente "leigo" envia para as empresas executarem o serviço, estas empresas chegando ao local
tomam conhecimento de que nem tudo que esta na planta existe, e muitas coisas existem
existem e não estão na planta. Desta
forma o correto é que as empresas executem somente o que está certo, informando ao cliente os erros e disparidades
entre as plantas e o local.

Tudo isso irá gerar nossos processos, novas vistorias, mais gastos e tempo.

Importante: Se as empresas contratadas executarem o serviço sem informar ao cliente, provavelmente na vistoria do
Corpo de Bombeiros os erros serão detectados, e mesmo com o Projeto PPCI aprovado, o cliente poderá não receber o
Alvará devido às disparidades construtivas.

CONCLUSÃO: Contratem profissionais confiáveis, pesquisem estes profissionais e as empresas, solicitem referências.

Quase sempre o que começa errado termina errado, e é ai onde podem acontecer as tragédias.

No plano são identificadas as seguintes


uintes características:

- Plantas do local;
- Descrição de quantidades e tipos de equipamentos;
- Certificados dos treinamentos realizados pelos freqüentadores do
local;
- Nota fiscal das recargas dos extintores ou compra de novos;
- Desenho dos equipamentos na planta, identificando sua localização;
- Anotação de responsabilidade técnica (ART) do engenheiro
responsável pelo projeto;
- Conjunto de laudos, caso necessário;
- Aprovação de projeto e de local pelo corpo de bombeiros após inspeção presencial.

Projeto de prevenção e combate a incêndios

Legal: projeto para legalização conforme as Normas do Corpo de Bombeiros de cada Estado.
Executivo: mapa das obras com detalhes de infra-estrutura
infra básica
Regularizador: adequação de projetos antigos ou já existentes, que se encontram em situação irregular
Inspeção e liberação: O Corpo de bombeiros verifica o local e confronta a instalação dos equipamentos com o projeto
aprovado apresentado, se houver a identificação, é liberado o Alvará.

Aprovação de projeto no Corpo de Bombeiros

Todas as edificações e áreas de risco, por ocasião da construção, da reforma ou ampliação, regularização e
mudança de ocupação necessitam de aprovação do Corpo de Bombeiros. E a Combate - Sistema de prevenção contra
incêndio detém o conhecimento o e a equipe especializada para conduzir a regularização do projeto de sua empresa.

Projetos de segurança

Elaboração de projetos objetivando a aprovação pelos departamentos responsáveis que atuam na prevenção e
fiscalização de instalações e sistemas de segurança, concede licenças e/ou notifica quando as obras apresentam
irregularidades no quesito segurança.
P á g i n a | 49

Projetos de acessibilidade

A Combate - Sistema de prevenção contra incêndio orienta seus


clientes para a plena adequação dos ambientes externos e internos das
obras com o objetivo de proporcionar às pessoas com deficiências
físicas/motoras um ambiente de fácil acesso, com infra-estrutura,
espaços e equipamentos adaptados. Ou seja, garante que seus projetos
tenham previsto toda a acessibilidade e componentes
omponentes necessários em
qualquer ambiente, respeitando todas as pessoas e de acordo com as
normas vigentes.

Mapas de abandono de edificações

A partir de um plano de abandono consolidado, a Combate - Sistema de prevenção contra incêndio arquiteta um
mapa
pa gráfico específico para a realidade de cada cliente. Nele, é detalhado o fluxo de uma evacuação correta da
edificação, garantindo, assim, a integridade física de todas as pessoas que circulam nos ambientes em casos de
emergência. Os mapas são estrategicamente
amente localizados nos ambientes, atendendo à legislação e seguem a atualização
constante, de acordo com as modificações do Plano de Abandono.

17°)
7°) Item de verificação “PPCI Simplificado para eventos”:
eventos

Nas edificações com até 750 m2 de área total construída, classe de risco de
Incêndio Pequeno ou Médio, conforme art. 19 da lei comp. 420/98;
- Com até três pavimentos; Que exigirem prevenção apenas por Sistema de Extintores
de Incêndio, Sistema de Iluminação de Emergência, Sistema de Sinalização Básica B e
Complementar.
- Excetua-se do disposto neste item, os depósitos e revendas de GLP a partir de 521 Kg;
as edificações com Central de GLP; os depósitos de combustíveis e inflamáveis;
edificações com divisões de F1 a F6 da ocupação F da tabela 01 da lei 420/98; e locais de
elevado risco de incêndio e pânico.
P á g i n a | 50

O Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PSPCI) deverá ser composto de:

I - Formulário padrão com dados do proprietário, características do imóvel, classificação de ocupação e descrição dos
sistemas de prevenção de incêndio;
II – Croquis ou plantas do(s) pavimento(s) da edificação, com lançamento dos sistemas;
III – Notas Fiscais de aquisição e de manutenção dos sistemas, ou declaração de sua propriedade;
IV – Comprovante das taxas de serviços diversos.
V -Laudo de Proteção Contra Incêndio-PMPA.
PMPA.
VI- Certificado de Treinamento de proteção e Prevenção de Incêndio.

Sistema de plano muito utilizado em eventos onde há a necessidade de plano, porem por um curto espa
espaço de tempo:

18°)) Item de verificação “Treinamentos especiais”:

Curso de Brigada:

O curso objetiva fornecer subsídios para prevenir e proteger as edificações em geral contra incêndios; as
características dos serviços, dos materiais empregados, dos processos de fabricação, entre outros, e determina as
soluções mais adequadas a cada situação.
A prevenção e proteção contra incêndios são de grande influência na tentativa de diminuição dos prejuízos
materiais, e principalmente, dos desastres pessoais e ambientais que os incêndios sempre acarretam.
O conteúdo do curso esta de acordo com as exigências da NBR-14276
NBR 14276 (2006) Programa de Brigada de Incêndio,
estabelecendo os requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e
reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as as para atuar na prevenção e no
combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros
primeiros-socorros, visando, em
caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do
sinistro e os danos ao meio ambiente.
a

A Combate - Segurança
nça e prevenção contra incêndio, prioriza na medida do
possível, que os treinamentos deste tipo sejam executados no local do cliente, para
tenham a vivência mais próxima de uma situação real de risco.

Treinamento para os funcionários:

Se sua empresa não tem Bombeiro Civil e nem Brigada de Incêndio, é


importante que pelo menos alguns funcionários tenham treinamento de prevenção e
combate a incêndio.
P á g i n a | 51

Não é bom que em caso de um possível combate tudo fique apenas a cargo do SESMT da empresa, afinal, o
incêndio pode acontecer quando não tiver ninguém do SESMT presente.

É importante ressaltar que quando mais rápido ocorrer o combate, maiores serão as chances de sucesso:

- Tente conhecer as pessoas que receberam treinamento em sua empresa;


- Preste a atenção na validade de seu treinamento, pois com a falta de ação, costumamos esquecer e
necessitamos
tamos de reciclagens periódicas;
- Quando tiver a oportunidade de participar de treinamentos em sua empresa, não desperdice este momento com
brincadeiras, dedique-se
se a conhecer e aprender o Maximo que conseguires pois cada informação pode ser
fundamental para salvar a sua vida, de um colega ou de um familiar;
- Todo treinamento deve ser dado por profissional habilitado e conhecedor do assunto,
assunto, ou seja, quanto mais
vivência e prática, melhor;

O curso apresenta o que é fogo, noções profundas sobre extintor, classes de incêndios, tipos de extintores para
classes de incêndio, cuidados necessários ao extintor, como usar o extintor, como usar o hidrante,
hidrante, como funciona, o que
são os sprinklers, boas noções de primeiros socorros, como transportar pessoas e se comportar em caso de um acidente e
muito mais.
O objetivo principal é transmitir aos participantes informações teóricas e práticas dos princípios básicos de
prevenção e combate a incêndios, bem como estabelecer um padrão de comportamento visando uma atitude adequada,
rápida, segura e isenta de pânico em situações de emergência. Sua eficácia tem sido a salvação de empresas e
condomínios, preservando
reservando patrimônios e principalmente vidas.

Curso NR35 - Trabalho em altura:

Sendo
endo um curso obrigatório para o profissional que
irá desempenhar o trabalho em altura e irá desempenhar a
supervisão do trabalho em altura. Todo trabalho em altura
deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida
pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da
atividade.
O curso de NR-35 NR
Trabalho em Altura tem como
finalidade
alidade educar para prática
de Segurança do Trabalho em
Altura, bem como estabelecer os procedimentos necessários para a realização deste
trabalho, visando garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
atividade
A Norma Regulamentar nº35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de
proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente
tamente com esta atividade.
Considera-se
Considera se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
P á g i n a | 52

egurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados


Curso NR-33 - Segurança Confinados:
Curso
urso obrigatório para o profissional que irá entrar no espaço confinado (Trabalhador Autorizado) e/ou
permanecerá fora do espaço confinado, desempenhando a função de vigia, sendo responsável pelo acompanhamento,
comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.
trab Curso
urso obrigatório para o profissional operar a permissão de
entrada, preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho
(PET) assegurando um trabalho seguro no interior do espaço
confinado.
Os treinamentos visam capacitar os profissionais da
d área
à prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção
em espaços confinados, de acordo com a NBR 14787 que
estabelece os requisitos mínimos para proteção dos
trabalhadores e do local de trabalho contra os riscos de entrada
em espaços confinados.

O Curso NR-05 CIPA:

O Curso da NR-05 - CIPA tem como finalidade educar para prática de Segurança do Trabalho, tendo a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes o objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Este curso é obrigatório para os membros da CIPA. Lembramos que devem constituir CIPA, por estabelecimento,
e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas,
públicas, sociedades de economia mista, órgãos da
administração direta e indireta, instituições beneficentes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.
As disposições contidas na NR-05
05 aplicam
aplicam-se, no que
couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes
tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em
Normas Regulamentadoras de setores econômicos
específicos.
Para a Empresa saber a quantidade de membros
mem da
sua CIPA, deve-se acessar a Norma Regulamentar nº05 ir até o "QUADRO III" (no final da NR) identificar em qual grupo
gru
(ultima coluna da Tabela) da Classificação Nacional de Atividades Econômicas a empresa se enquadra. Após a verificação
do Grupo, deverá ir até o "QUADRO I" (Dimensionamento de CIPA) e localizar o seu grupo, assim saberá, pela quantidade
de funcionários que a empresa possui, quantos membros (Efetivos + Suplentes) a empresa necessita ter.
OBS: Segundo o item 5.32.2 da NR-05,
05, As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente
treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo
obj desta NR.
Nosso Curso da NR-0505 CIPA é elaborado e validado conforme exigências do Ministério do Trabalho e Emprego e
Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.

Abandono
dono de edificações e procedimentos de emergência
emergência:

Com compromisso e responsabilidade, desenvolvendo


desenvolve procedimentos
adequados que devem ser adotados na evacuação de pessoas em edificações
ou locais que encontram-sese em situações de riscos e perigos, como: incêndios,
explosões, atentados e intempéries climáticas, por exemplo.
P á g i n a | 53

Primeiros Socorros:

Tratam-se
se de técnicas emergenciais que devem ser utilizadas quando uma pessoa encontra
encontra-se em risco de morte.
A aplicação dessas tem como principal objetivo manter os sinais vitais da vítima até que ela receba assistência adequada
por uma equipe de médicos e enfermeiros. O Curso de Primeiros Socorros visa transmitir o conhecimento, para ser
aplicado em casos de necessidade. Serão abordadas as principais técnicas a serem adotadas no momento do
atendimento à vítima de algum tipo de acidente.
Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimento às vítimas. Porém, por
mais que se aparelhem hospitais e prontos
prontos-
socorros, ou se criem os Serviços de Resgate e
SAMUs – Serviços de Atendimento Móvel de
Urgência – sempre haverá um tempo até at a
chegada do atendimento profissional. Nesses
minutos, muita coisa pode acontecer e as
únicas pessoas presentes são as que foram
envolvidas no acidente e as que estavam ou passaram pelo local, por isso é
muito importante que todos saibam o que deve ser feito
f e principalmente o
que não se deve fazer em caso de algum tipo de acidente.

DEA (Desfibrilador Externo automático):

Curso
urso capacita o aluno no uso correto do DEA (Desfibrilador Externo automático) durante um ataque ou uma
parada cardiorrespiratória. Esse conhecimento, possibilitará ao socorrista identificar e aplicar as técnicas eficazes para
restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco da vitima

Cursos e Palestras:

A Combate - Sistema de prevenção contra incêndio tem como objetivo


prevenir possíveis
veis ameaças que seus clientes possam ter em relação aos
procedimentos de segurança de suas edificações. Por isso, oferece cursos e
palestras desenhados especialmente para cada necessidade apresentada por seu
cliente, com agilidade, assertividade, parceria e competência.
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19°) Item de verificação “Simulações e plano de evacuação e rota de fuga”:

Rota de fuga:

É um mapa que representa, através de símbolos apropriados, o trajeto a ser seguido pelo indivíduo no caso de
necessidade urgente de evacuação do local.

Pode ser utilizada em função de:

- Incêndio - Desabamentos - Outros casos fortuitos.

A falta de indicadores de rotas de evacuação poderá ocasionar


situações de pânico em emergências, onde o fator tranqüilidade é
preponderante para a prevenção de acidentes graves.

O planejamento da Rota de Fuga deverá ser bem elaborado, levando-


se em consideração:

- As diretrizes da NR-23 - NBR 9077 e 13434 -Código Estadual de Prevenção


de Incêndios - Outras que venham a facilitar a saída dos indivíduos dos locais
atingidos

Saídas:

a) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se
encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.

b) A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

c) O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho.

d) As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos,
indicando a direção da saída.

e) As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens deverão ser bem
iluminadas.

Portas:

a) Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser
fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho.

b) Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horário de
trabalho.

Escadas:

- Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo.
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Iluminação:

- As rotas de fuga devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413. Mesmo nos
casos de edificações destinadas a uso unicamente durante o dia, é indispensável a iluminação artificial noturna.

Exercício de alerta.

a) Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando que o pessoal grave o significado do
sinal de alarme, que a evacuação do local se faça em boa ordem, que seja evitado qualquer pânico, que sejam atribuídas
tarefas e responsabilidades específicas aos empregados,
empregados que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as
áreas.

Simulados de evacuação de emergência:

Tragédias como as que ocorreram na Boate


Kiss seriam minimizadas se as pessoas soubessem por
onde sair. E se tivesse pessoas coordenando saída.
Faça treinamentos simulados de evacuação de
emergência com os funcionários da empresa. Essa prática
que é tão comum em alguns países do exterior no Brasil
ainda está distante
de ser realidade.
Em caso de
evacuação urgente,
não se preocupe com seu material ou qualquer objeto
que tenha deixado para trás, ssaia e não volte jamais
para trás, todas
t as pessoas devem sair em fila indiana,
sem corridas, mas em passo apressado e encostados à
parede, devem
d ser seguidas as setas indicativas do
caminho de evacuação.
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Em caso de evacuação, sua empresa deve ter um local de reunião combinado (ponto de encontro) para onde
todos devem ir.

Vídeos interessantes:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=DyzdsB7zDCU#t=0s

http://www.youtube.com/watch?v=vzFFsrDfuS0

20°) Item de verificação “Nossa


Nossa residência e empresa”:

Noções básicas de prevenção contra incêndios

Em nossa empresa:

Os riscos são os mesmos. As conseqüências, também, mas um


incêndio que atinja prédios comerciais e empresariais tende a receberem
muito mais carga emocional do que os outros, por envolver um grupo muito
maior de pessoas, concentradas num mesmo lugar, e por ser capaz de
produzir danos, materiais e financeiros, gigantescos.
As causas podem variar de descargas elétricas, atmosféricas, sobrecargas
nas instalações, falhas humanas, entre outras.
A sobrecarga nas instalações
talações é um dos causadores de incêndios mais
comuns, e costuma ocorrer quando a
corrente elétrica está acima do que a fiação pode suportar, superaquecendo os fios e
dando início ao incêndio. Por isso, por mais difícil que pareça, o certo é não ligar mai
mais
de um aparelho por tomada, para não sobrecarregar a instalação. As instalações fixas
de combate com água podem ser equipadas com válvulas dilúvio, válvulas de governo e
alarme, sprinklers (chuveiros automáticos), bicos de spray que produzem névoa de água
(sistema de dilúvio) em ambientes ou em redes instaladas ao redor e no topo de
tanques de gases / líquidos inflamáveis.
Um sistema de combate a incêndios por gases como CO2, FM FM-200, Novec 1230,
Oxyredux ou Inergen, pode conter cabeças de comando para atu atuação local ou remota
de válvulas, válvulas de abertura rápida, bicos difusores, cilindros para armazenamento
de agente extintor, comutadores a pressão, sirenes e retardadores pneumáticos entre
outros dispositivos.
É essencial também que os extintores de incêndio
incêndio sejam apropriados para o
local protegido. Seu acesso não pode estar obstruído de qualquer maneira, o
manômetro precisa indicar pressurização correta e o equipamento não pode apresentar qualquer avaria.
O mesmo se aplica ao hidrante e ao mangotinho, que precisam estar sempre bem sinalizados e obstrução. O mangotinho,
inclusive, precisa estar sempre enrolado nos carretéis de forma que possa ser manuseado por apenas uma pessoa, se
necessário, desde que ela esteja apta ao combate inicial das chamas.
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Em nossa Residência:

Um incêndio pode acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora. Além


de instalar detectores de fumaça em sua casa, você deveria ter um extintor de
incêndio em áreas chaves como a cozinha, quartos, oficina e garagem. Instrua
sua família
ia para que todos saibam aonde ir em caso de incêndio.
Todo cômodo na casa deveria ter ao menos duas saídas de escape. Se
um desses for uma janela em um segundo pavimento, instale escadas que
possam ser desprendidas da janela. Certifique-se
Certifique de que as crianças sabem onde
a família irá se reunir se eles tiverem que deixar a casa em caso de incêndio.

A seguir, algumas precauções que o ajudarão a minimizar o risco de incêndio em sua casa.

• Reserve um compartimento especial para materiais combustíveis e ferramentas


ferramentas perigosas que você não quer que
seus filhos mexam. Coloque um bom cadeado na porta e um detector de calor dentro para alertá
alertá-lo de qualquer
perigo de incêndio.
• Não sobrecarregue circuitos elétricos com muitos
eletrodomésticos. Se seus fusíveis estão
stão queimando ou seus
interruptores estão estourando, contrate um eletricista para olhar seu
sistema elétrico.

• Não passe extensões debaixo de tapetes ou carpetes. As


extensões se desgastam facilmente e podem bruscamente se romper,
causando incêndio.

• Pregos ou grampos usados para prender os fios elétricos a


paredes ou rodapés podem causar danos e provocar incêndios ou perigo
de choque. Utilize fitas nas paredes ou chão em vez de pregos ou
grampos.

• Substitua os fios desencapados antes que eles queimem ou


provoquem incêndio;

• Mantenha os combustíveis longe do fogão, que podem emitir chamas ou faíscas.

• Alguns setores do Corpo de bombeiros fornecem etiquetas que podem ser colocadas em uma janela para alertar
bombeiros sobre a presença de uma criança ou idoso
idoso ou uma pessoa com deficiência. Confira se tais etiquetas
estão disponíveis em sua localidade.

• Uma saída elétrica ou interruptor que raramente estejam mornas ou quentes ao toque podem indicar uma
condição de instalação elétrica potencialmente perigosa. Em uma situação como essa, desconecte a fiação, evite
usar interruptores e chame um eletricista para conferir a instalação elétrica.

• Instalações de teto e luzes de descanso podem se tornar armadilhas. Visto que o superaquecimento pode
provocar um incêndio,o, não use um bulbo de alta potência em tal instalação. Se você não sabe a voltagem correta,
utilize bulbos de 60 watts ou menos.

• Sempre apague o fogão a lenha antes de sair de casa e antes de ir para a cama.
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• Desligue seu secador de cabelo ou outro aparelho pequeno no banheiro quando não estiver em uso.

• O cobertor elétrico não deve ser dobrado dos lados. Ele pode
superaquecer e iniciar um incêndio.

• Lembre-se de desligar a almofada elétrica antes de dormir.


Ele pode provocar fogo mesmo em um nível relativamente
baixo.

• Para fazer um extintor de incêndio seco, coloque 3 kg de


areia fina em um grande recipiente e adicione 1 kg de
bicarbonato de sódio. Mexa a mistura completamente.
Mantenha o recipiente em sua loja, garagem ou cozinha.
Esta mistura pode ser borrifada diretamente em óleo, graxa
e fogos de petróleo;

• Se você mora ou trabalha em um edifício alto, localize as saídas de emergência em seu andar. Se um alarme soar,
lembre-se de que você deve sempre utilizar as saídas de emergência, nunca o elevador.

Prevenção de incêndio na cozinha:

A cozinha é um dos cômodos mais perigosos da casa. Chama abertas,


facas afiadas, panelas quentes e líquido ferventes, podem causar danos
sérios, principalmente quando envolvem crianças por perto. Examine
sua cozinha sob a perspectiva de um acidente preste a acontecer. Os
papéis estão empilhados muito perto do fogão ou da mesa? As facas
estão em lugares de fácil acesso às crianças? Eis aqui algumas
sugestões a considerar em relação à prevenção de fogo e/ou um
incêndio:

- Mantenha o controla de gás longe de janelas abertas onde o vento


possa apagar a chama;
- Mantenha o braço das panelas e frigideiras viradas para dentro do
fogão de forma que não possa esbarrar neles por acidente;
- Prevenir fogos de graxa, mantenha o fogão livre de qualquer coisa inflamável, inclusive pegadores de panelas,
guardanapos e toalhas;
- Mantenha bicarbonato de sódio à mão para apagar incêndios na
cozinha.

Como reagir a um incêndio


Por mais que tentemos prevenir, incêndios podem acontecer num
instante. Quando eles surgem, você precisa saber reagir. Eis aqui algumas
sugestões:

• se você sentir uma fumaça ou se o detector de fumaça apitar,


tire sua família imediatamente de casa. Chame o corpo de bombeiros
vizinho a sua casa;
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• nunca entre novamente em uma casa em chamas seja qual for o motivo. Deixe o combate ao incêndio para
profissionais assim que eles chegarem no local;

• nunca utilize água em eletricidade, óleo ou fogos de graxa. Desligue o fogo imediatamente e use uma tampa ou
um pedaço grande de utensílio de metal para sufocar as chamas;

• se você puder, desligue a saída de gás antes de combater um incêndio como a estufa a gás, saia da casa
imediatamente;

• se puder, remova o combustível de uma madeira,


papel ou tecido inflamável, cortando o ar sufocando
o fogo com um casaco ou manta de lã pesada. Você
pode também apagar o fogo com água ou um
extintor de incêndio;

• mesmo se o fogo estiver limitado a uma frigideira ou


cesto de lixo, nunca gaste mais que 30 segundos
para combatê-lo. Pequenos incêndios podem
crescer com velocidade assustadora;

• se alguém se encontra com as roupas em chamas,


molhe as chamas com água ou use uma manta
pesada para sufocar o fogo.

• Se alguém se encontra com as roupas em chamas,


molhe com água ou use uma manta pesada para
sufocar o fogo.
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Imagens que gostamos de continuar vendo:


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Imagens que não queríamos ver jamais:


P á g i n a | 62

Considerações finais:

Empresa Combate – Segurança e prevenção contra incêndio:

A empresa Combate – Segurança e prevenção contra incêndio atende a


todo o estado do RS trabalhando com toda a linha de produtos e serviços que
contribuam com a preservação da vida humana em caso de emergência. Nossa
empresa, no intuito de buscar parceiro que primam pela qualidade e seriedade na
prestação deste tipo de serviço, acabou por tornar-se especialista em
atendimento e fornecimento de melhores soluções, como grandes redes de lojas,
shoppings, indústrias, grandes hotéis e condomínios, adquirindo equipamentos de última geração e trabalhando com
staff de especial conhecimento no ramo. Você terá acesso ao nosso portfólio completo em www.extintores-
combate.com.br.

Para tanto, trabalhamos com 4 linha básicas de atuação. Recarga de extintores, venda de produtos e
equipamentos e a linha de Serviços e Treinamentos especiais.

Nas áreas de recargas de extintores a empresa Combate conta com equipamentos digitais novos, minimizando
esforço desnecessário do operando e drástica redução de riscos de erros ou não conformidades. Nosso sistema de
pintura de extintores consiste em qualidade ao nível de detalhamento em que o cliente possa deixá-lo exposto em uma
vitrine de loja, consequentemente, o mesmo cliente da indústria acaba por participar da mesma qualidade de pintura.
Este padrão estendem-se também aos testes de mangueira e alarmes de incêndio. Todos nossos processos são
sistematicamente auditados por profissionais especialistas do INMETRO que, a partir de suas avaliações, nos dão a
permissão de operação sem nunca terem identificado qualquer tipo de restrição impeditiva de trabalho, sempre nos
qualificado como uma das melhores empresas do ramo.

Nossa linha de venda de produtos compete um portfólio de mais de 10 segmentos de itens que vão desde placas
de sinalização, fitas antiderrapantes, Equipamentos de proteção, luminárias de emergência, mangueiras e acessórios para
montagem e manutenção de extintores à complexos sistemas de Hidrantes e Sprinklers, Pará Raios e Alarmes contra
incêndio. Estas linhas abrangem a todas as soluções tanto comerciais quanto residências, para aquele cliente que precisar
monitorar sua residência com câmeras ou até mesmo prevenir-se através de um sistema de cerca elétrica e alarmes
residenciais.

A linha de serviços oferecidos pela empresa Combate abrange atividades como efetivação e acompanhamentos
de PPCIs – Plano de Prevenção contra Incêndio, cadastro descritivo completo de filiais – voltado ao atendimento de
grandes redes de lojas -, Memoriais descritivos, Assessoria e consultoria na área de prevenção contra incêndio no intuito
de expansão de fábrica ou abertura e adequação de novas lojas e filiais, L.T.C.A.T. - Laudo Técnico das condições
ambientais de Trabalho, P.C.M.A.T. - Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção ,
P.P.R.A. - Programa de prevenção de riscos ambientais, Testes de sistemas de hidrantes e Alarmes de incêndio, projetos
especiais para liberação e laudos técnicos.

Em nossa linha de cursos de treinamentos, a empresa Combate trabalha com todos os treinamentos
obrigatórios, desde NR 05 –CIPA – Comissão Interna de Prevenção a Acidentes, NR18 – Condições e Meio ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção, TPCI – Treinamento de Prevenção e Combate á Incêndio Conforme RT – 14, Brigada
de Emergência, NR 24 – Condições Sanitárias e de conforto nos Locais de Trabalho, NR 25 – Resíduos Industriais, NR 26 –
Sinalização de Segurança, NR 33 – Entrada e permanência em espaços confinados, Busca, Salvamento e Resgate, NR 6
EPI’s – Equipamentos de proteção Individual, Primeiros Socorros, Procedimento de Liberação de Serviço Especiais em
espaço confinado, Prevenção e combate a incêndio, Plano de abandono de área, assim como cursos de Rapel estendido a
família com direito a eco turismo e curso profissionalizante de formação de Bombeiro conforme NBR 14.608 lei federal
11.901 ano 2009. Direcionado a escolas a Combate fornece palestras de Prevenção a Acidentes – Utilização e tipos de
extintores de incêndio.
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A Empresa Combate tem orgulho de promover a visita de Gestores das empresas que atendemos para
conhecimento do processo de nossa oficina, a fim de perceberem com seus próprios olhos o nível de qualidade ao qual
estão recebendo. A partir desta visão a Combate cresce em seu mercado
aproximadamente 300% ao ano.

Qualquer duvida não hesite o contato, a equipe da Combate já esta a sua


disposição.

Atenciosamente;

Alexandre Rodrigues
Diretor de Gestão

Combate - Segurança e Prevenção contra incêndio


CNPJ: 11.848.582/0001-87
Endereço: Rua Zeca Neto, 133, POA-RS
Fone: (51) 3368.6525
www.extintores-combate.com.br
alexandre@extintores-combate.com.br

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