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MANUAL

PRÁTICO PARA
TREINAMENTO
DE BRIGADA DE
INCÊNDIO
Índice
INTRODUÇÃO
FOGO

2.0 DEFINIÇÃO:

O fogo é conseqüência de uma reação química denominada combustão, onde


ocorre o desprendimento de luz e calor. o fogo é conhecido desde a pré-história e
desde aquele tempo tem trazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e
serve para preparar alimentos.

2.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO

Para que o fogo exista, é necessário que haja comburente (oxigênio), calor e
combustível. esses elementos formarão o triângulo do fogo.

COMBURENTE

O oxigênio existente na atmosfera, que combinado com algum material


combustível dá início a combustão.

CALOR

O elemento que possibilita a reação entre o combustível e o comburente, dando


início ao fogo.

COMBUSTÍVEL

Todo material ou substância que possui a propriedade de entrar em combustão. os


combustíveis podem se apresentar nos estados sólidos (madeira, papel, plástico),
líquidos (gasolina,alcool), e gasosos ( glp, acetileno).

Imagine o fogo como sendo:

Um Triângulo em que, cada lado, representa um elemento formador do


conjunto. Ele, evidentemente ,não existira se apenas um dos lados deixar de
existir .Eis os elementos do fogo:
2.2 FENÔMENO DA COMBUSTÃO

Cada material , dependendo da temperatura a que estiver submetida, liberará


maior ou menor quantidade de vapor.

Para melhor compreensão do fenômeno, podemos definir essa variação em :

PONTO DE FUGOR

É a temperatura mínima na qual um combustível começa a desprender vapores


que, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, se encendeiam. as
chamas não se mantêm por não existirem vapores suficientes para eliminar a
combustão.

PONTO DE COMBUSTÃO

É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos do combustível, ao


entrarem em contato com uma fonte externa de calor, se incendeiam, mantendo
as chamas por existirem vapores suficientes para alimentar a combustão.

PONTO DE IGNIÇÃO

É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos do combustível se


inflamam pelo simples contato com o oxigênio do ar.

2.3 PROPAGAÇÃO DO FOGO

A transmissão de calor é a maior causa de propagação do fogo que se processa


através do ar atmosférico, da própria estrutura dos corpos e dos líquidos que
estiverem nas proximidades do fogo. a propagação se dá pelos seguintes meios:

A) CONDUÇÃO

A propagação do calor é feita pelo contato direto de molécula a molécula, por


movimento vibratório. Ex.: Uma barra de ferro levada ao fogo ;
B) CONVECÇÃO

É por intermédio da massa de ar ou gases quentes que se deslocam do local do


fogo para outros locais, às vezes distantes, levando o calor suficiente para
incendiar materiais combustíveis. é a transmissão do calor por ondas caloríficas
Ex.: Fogo no térreo se propaga para outros andares;

C) RADIAÇÃO

É a transmissão de calor através de ondas. todo corpo quente emite radiações que
irão atingir todos os corpos frios.
3.0 INCÊNDIO

Até agora falamos apenas sobre fogo, que é um elemento de vital importância na
vida do homem. entretanto, quando o fogo se descontrola e se alastra, causa
incêndio. assim, conceituamos incêndio como resultado de um fogo não controlado
que, consequentemente, causa prejuízos materiais e até lesões pessoais.
3.1 CLASSES DE INCÊNDIO

É preciso conhecer e identificar bem as classes de incêndio que se vai combater


para que se possa utilizar o equipamento correto. um erro na escolha de um
extintor pode tornar inútil o esforço de combater o incêndio ou piorar a situação,
aumentando as chamas, espalhando ou criando novas causas de fogo.

A) CLASSE A

Compreende os incêndios em materiais combustíveis comuns como papel,


madeira, plástico, etc., que quando incendiado deixam cinzas e brasas.

Classes de FOGO

CLASSE "A"
materiais que queimam em superfície e em profundidade.
ex.: madeira, papel, tecido, ...

B) CLASSE B

São incêndios em líquidos petrolíferos e outros líquidos inflamáveis como


gasolina, óleo, etc., os quais queimam sem deixar resíduos e unicamente em razão
de sua superfície.

Classes de FOGO
Classe "B"
Os líquidos inflamáveis. Queimam na superfície.
Ex.: Álcool, gasolina, querosene, ...

C ) CLASSE C

São os incêndios em equipamentos elétricos energizados e que oferecem risco ao


operador, por isso exigi-se a utilização de agente extintores nos condutores de
eletricidade.

Classes de FOGO

Classe "C"
Equipamentos elétricos e eletrônicos energizados.
Ex.: Computadores, TV, motores

C) CLASSE D

Fogo em materiais combustíveis ou reações químicas. O agente extintor ideal é o


pó químico especial, areia, e limalha de ferro. Exemplo.: Fogo em zinco, alumínio,
magnésio, etc.

Classes de FOGO

Classe "D"
Materiais que requerem agentes extintores específicos.
Ex.: Pó de zinco, Sódio, magnésio, ...
3.2 MÉTODOS DE EXTINÇÃO

É o processo de desfazer o triângulo do fogo, ou seja, isolar ou retirar um


dos elementos que compõe o fogo.

A) RESFRIAMENTO

Consiste em diminuir a temperatura do material incendiado de modo que


este pare de exalar vapores ou gases inflamáveis que se combinam com o
oxigênio do ar para dar origem as chamas.

Ao jogarmos água em um incêndio, estamos resfriando, retirando o componente


calor.

B) ABAFAMENTO

Consiste em impedir que o oxigênio do ar, imprescindível à combustão,


continue alimentando as chamas, dependendo do caso, podem ser
usados cobertores e tampas metálicas até agentes extintores gasosos que
expelem o ar do local, substituindo-o no ambiente
Ao abafarmos, retirarmos o componente oxigênio.

C) ISOLAMENTO

Consiste na retirada do material combustível atingido pelo fogo ou que o


esteja alimentando. são exemplos: a retirada do material combustível
incendiado para evitar que as chamas se propaguem a todo o ambiente,
bem como o fechamento de registros de gás ou corte de energia elétrica.

Ao separarmos o combustível, estamos isolando, como o caso de se abrir uma


trilha (acero) no mato para que o fogo não passe.

3.3 AGENTES EXTINTORES

São considerados agentes extintores todas as substâncias químicas empregadas na


extinção do incêndio.

A) ÁGUA

Pode ser e021mpregada sob forma de jato compacto, neblina ou


chuveiro
sob a forma de jato compacto é própria para ser empregada em
incêndios da classe “a”, não devendo jamais ser empregada naqueles de
classe “b” e “c”, visto que a água é um ótimo condutor de eletricidade ,
ocasionando eletrocussão do combate ao fogo, agravando os outros
circuitos. Sob a forma de neblina, a água age por abafamento,
afastando o oxigênio do material incendiado, e por resfriamento, perla
queda de temperatura.

B) GÁS CARBÔNICO

Comente conhecido por sua forma (co2), o gás carbônico é insípido,


inodoro e incolor, não condutor de eletricidade e mais pesado do que o
ar. é bastante eficaz nos incêndio classe b e c, tendo pouca utilidade nos
incêndios da classe a, pois não conduz a eletricidade e não deixa
resíduos. e muito indicado para incêndios em equipamentos elétricos e
eletrônicos delicados, agindo por abafamento um pouco por
resfriamento.

C) PÓ QUÍMICO

É um produto seco, geralmente a base de bicarbonato de sódio ou


potássio. mantém sua condição de pulverização e não conduz
eletricidade. sua utilidade principal é em incêndio de classe b, inclusive
nos líquidos ávidos de água, como neutalizantes das chamas.

Também pode ser empregados nos incêndios classe c, tendo a


desvantagem de deixar resíduos deficeis de remover, principalmente se
tratando de equipamentos elétricos .

D) OUTROS AGENTES

Além dos agentes já citados ( água, gás carbônico e pó químico ),


existem outros, tais como a vapor d’água, amianto e areia, que age
sobre o incêndio por abafamento e são empregados de formas variadas.

3.4 EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Para cobrir os riscos das classes de incêndio existentes, através dos


métodos e agentes extintores adequados, existem os seguintes
equipamentos de extinção.

3.4.1 EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS

São os extintores de incêndio portáteis ou transportados em carreta,


classificados conforme o agente extintos

A) EXTINTOR DE ÁGUA GÁS (AG)


Tem a capacidade mínima de 10 litros. nesta modalidade , a água é
expelida por um gás inerte ( gás carbônico ou nitrogênio), que é
mantido sob pressão de uma ampola acoplada á parte externa do
cilindro maior, que contém a água. nesse sistema, o extintor não tem
gatilho, mais depois de aberta a válvula da ampola, o jato d’água pode
ser interrompido virando-se o extintor de cabeça para baixo, havendo
apenas perda do gás propelente.

B) EXTINTOR DE ÁGUA PRESSORIZADA (AP)

Tem a capacidade mínima de 10 litros. nesta modalidade, o gás ou ar


comprimido e a água ficam ambos no mesmo recipiente. nesse sistema,
o extintor tem gatilho e o jato pode ser interrompido.

Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "A".


Contra-indicado para as classes "B" e "C".

Modo de usar:
Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do
fogo.
Água-gás: Abra o registro da ampola de gás e dirija o jato para a base do fogo.

O Pressurizado é como o da figura acima. O de Água-gás possui uma pequena


ampola de ar comprimido.
Processo de extinção: Resfriamento.

C) EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO ( CO2 )

Tem a capacidade mínima de 06 kg. contém gás carbônico sob pressão que,
ao ser liberado, produz uma nuvem que age por abafamento e
resfriamento. o jato de gás, acionado por meio de um gatilho, pode ser
interrompido e reiniciado a vontade, permitindo um aproveitamento mais
eficiente do agente extintor. esse é o tipo de extintor adequado aos
princípios de incêndios em eletricidade.
Indicado para incêndios de classe "C" e sem grande eficiência para a classe "A".
Não possui contra-indicação.

Modo de usar:
Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo.
Não toque no difusor, poderá gelar e "colar" na pele causando lesões.

Processo de extinção: Abafamento.

Incêndios de classe "D" requerem extintores específicos, podendo em alguns casos

serem utilizados o de Gás Carbônico (CO²) ou o Pó Químico Seco (PQS)


D) EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO ( PQ )

Tem a capacidade mínima de 01 kg. pode ser encontrado sob as formas


de pressão injetável ou pressurizado, funcionando da mesma forma. o
flux de pó pode ser interrompido à vontade, através do acionamento de
um gatilho. é utilizado em áreas da empresa que contenha líquidos
inflamáveis, tais como tanques de óleo diesel.

Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "C" e sem grande eficiência
para a classe "A".
Não possui contra-indicação.
Modo de usar:
Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do
fogo.

A pressurizar: Abra o registro da ampola de gás e dirija o jato para a base do fogo.

O "a pressurizar" é como o da figura ao lado. O pressurizado é igual o da primeira


figura "água pressurizada".
Processo de extinção: Abafamento

3.4.2 – MANEJO DOS EXTINTORES

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

1 - Retirar o aparelho do suporte e transporta-lo até as


proximidades do fogo.

2 – Soltar a trava de segurança .

3 – Apontar a mangueira para a base do fogo e apertar o


gatilho localizado na válvula de saída.

EXTINTOR DE ÁGUA DE PRESSÃO INJETADA

1 – Retirar o aparelho do seu suporte e transportá-lo até


as proximidades do fogo.

2 – Abrir a válvula da ampola de co2

3 – Retirar a mangueira do suporte e dirigir o jato contra


a base do fogo

CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS

1 – Não tentar reparar defeitos no aparelho. encaminha-lo a


uma firma especializada

2 - Não recolocar o aparelho no suporte sem antes


recarregá-lo.

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO ( CO2 )

1 – Retirar a aparelho do suporte e transportá-lo até as


proximidades do fogo.
2 – Retire o pino de segurança

3 – Apontar o difusor para a base da chama e apertar a


gatilho. movimentar o difusor de um lado para outro.

CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS

1 – Não tentar reparar aparelhos defeituosos.


2 – Não recolocar no suporte aparelho usado, sem antes recarregá-lo.
3 – Não conservá-lo em locais de alta temperatura ( acima
de 40º c).

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO

A) APARELHO DE PRESSÃO INJETADA:

1 – Retirar o aparelho do suporte e transportá-lo até as


proximidades do fogo ( figuras 49 e 50 )

2 – Abrir a válvula da ampola de pressurização.

3 – Apontar o difusor ou esguicho para a base do fogo e


apertar o gatilho da válvula. fazer movimentos de um
lado a outro para melhorar o rendimento durante o
combate

B) APARELHO PRESSURIZADO

1 – Retirar o aparelho do suporte e transportá-lo até as


proximidades do fogo.

2 – Soltar a trava de segurança.

3 – Apontar o difusor para base do fogo e apertar a gatilho


da válvula.

4 – Fazer movimentos com o difusor para melhorar o


rendimento durante o combate.

CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS

1 – Não tentar reparar defeitos do aparelho. encaminhá-lo


a uma firma especializada
2 – Não recolocar o aparelho no local costumeiro sem
recarregá-lo.

12 – Manutenção dos extintores

3.4.3 EQUIPAMENTOS FIXOS

São o s equipamentos integrados á estrutura do prédio.o


assunto é regulado por disposições legais, mas cabe a empresa decidir sobre a
adoção de medidas que, ultrapassando os níveis de segurança previstos por lei,
sejam mais adequados à defesa do pessoal, do patrimônio e da continuidade
operacional em uma determinada estalação. os principais equipamentos fixos
utilizados são:

A) SISTEMA DE HIDRANTES

Consiste na canalização preventiva de ferro, iniciando


no fundo de um reservatório superior com reserva
técnica de incêndio em torno de 30º de sua capacidade

3.4.4 Abrigos – são caixas metálicas destinas a guardar e


proteger mangueiras.

ARMÁRIOS
PARA
MANGUEIR
AS

3.4.5 Hidrantes – são tomadas de água, distribuídas


estrategicamente de modo que toda a área a ser
protegida seja atingida. a tubulação utilizada em
instalações hidráulicas para combate a incêndios,
deve ser diâmetro mínimo de 63 milímetros ( 2 !/2 “) e
pressão de saída no hidrante de 1.2 kgt/cm2 (12 mga). a
altura máxima do hidrante é de 1.30m.

TAMPÃO STORZ C/ CORRENTE


2.1/2"
HIDRANTE DE
COLUNA
2 x 2.1/2" VOLANT
ADAPTADOR - 2.1/2"
E

VÁLVULA ANGULAR
2.1/2" x 45o

3.4.6 Mangueiras – são tubos flexíveis de tecido com


revestimento interno de borracha, são fabricadas de
algodão, rama, linho, cânhamo e náilon. nas suas
extremidades, as juntas permitem o acoplamento
sucessivo de várias mangueiras ou de outras dispositivos
usados para o combate a incêndios.

MANGUEIRA DE INCÊNDIO
Camada externa de fios de poliéster.
Camada interna de borracha vulcanizada.
Diâmetros: 1.1/2" ou 2.1/2".
Pressão de Ruptura: 400 Ibf/pol2 (1.1/2")
e 430 Ibf/pol2 (2.2/2").
Comprimentos 15 metros.
Fornecida com união storz, empatada
hidráulicamente com anéis de cobre
recozido, conforme normas da Petrobrás /
DIN.
As juntas de união são do tipo rosca macho e fêmea ou
tipo “stroz” - engate rápido e são fabricadas de latão,
bronze ou alumínio. destinam-se a unir seções de
mangueiras ao hidrante e ao esguicho, e servem também
para ligar os lances de mangueiras aos carros do corpo
de bombeiros.
REDUÇÃO 2.1/2" st X 1.1/2"

A união tipo engate rápido, é a melhor pois, além da


facilidade e rapidez em conectar e desconectar
mangueiras, não sofre tanto desgaste como as do tipo
roscado.

A fixação das uniões nas mangueiras é feita por


equipamento especial, através de um anel de bronze que
aperta a extremidade da mangueira contra a parte
interna da união.
empatação ´e o nome dado a esta operação.

3.4.7 Derivantes – são dispositivos destinados a desdobrar


uma lanha em duas linhas de ataque.

3.4.8 Chave de mangueiras – Servem para auxiliar o engate ou


desengate das juntas de união.

CHAVE STORZ DUPLA, 1.1/2" x

As mangueiras, no trabalho de combate a incêndios, levam


o nome de linhas; linhas adutoras quando empregadas
para transporte de água ate as proximidades do incêndio,
e linhas de ataque quando empregadas para o combate a
chamas, isto é, utilizando em sua extremidade dispositivos
como esguicho comum, especial etc.

Os danos causados às mangueiras são provocados por


calor, mofo, ferrugem, ácidos, gasolina, óleos e
principalmente por arrastamento. o arrastamento
freqüente é desnecessário, pois desgasta-lhes o tecido,
enfraquecendo-o

Mangotinhos – são mangueiras de borracha, de alta


resistência, de diâmetro menor que os das mangueiras
comuns, geralmente de 19 mm e 25 mm (3\4 a “1” ). são
empregadas em instalações leves ou em princípios de
incêndios.

Os seguintes cuidados devem ser observados para a


conservação de mangueiras.

1 – Evitar arrastamento desnecessário


2 – Conservar as mangueiras secas em local ventilado
3 – Após o uso, suspendê-las ou descançá-las em planos
inclinados, a fim de que a água escorra totalmente.
guardá-las somente quando secas.
4 - Se necessário, lavar as mangueiras com água e sabão, enchagoando-as
bem

5 – Utilizar as mangueiras somente em caso s de incêndios


ou de exercícios ( pelo menos duas vezes ao ano)
6 - Testá-las hidraulicamente segundo a pressão indicada
para trabalho, uma vez ao ano.
7 - Examiná-las visualmente quanto a corte, desgastes
etc.
8 - Encaminhá-las para teste de pressão hidrostática após
dez anos de serviço e, posteriormente , cada dois anos.

3.4.9 Manobras – as mangueiras adicionadas nas caixas de


incêndios para uso imediato, devem ser dobradas de tal
forma que ao puxar uma de suas extremidades, o lance
fique esticado, sem torção, pronto para uso

3.4.10 Esguichos – são peças de latão ou bronze adaptadas


a extremidade das mangueiras, destinadas a dar forma,
dirigir e controlar o jato d’água. os tipos mais comuns
de esguichos são:

A) Esguicho agulheta;
B) Esguicho com requinte.

3.4.11 Esguicho agulheta – tipo mais simples, constituído de um


cone onde uma das extremidades é ligada a mangueira, e
a outra, destinada a dar o jato sólido.

3.4.12 Esguicho com requinte – este tipo de esguicho possui um ESGUICHO JATO
dispositivo especial capaz de produzir jatos ou neblina, SÓLIDO E
conforme a necessidade. NEBLINA
Dimensões
Como Agir em caso de incêndios 2.1/2"e 1.1/2"

Se notar indícios de incêndios (fumaça, cheiro de queimado, estalidos, etc.),


aproxime-se a uma distância segura para ver o que está queimando e a extensão
do fogo.
- Dê o alarme pelo meio disponível aos responsáveis pela administração do prédio
e/ou telefone ao corpo de bombeiro - telefone 193.

- Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, saia do local, fechando
todas as portas e janelas atrás de si, mas sem trancá-las, desligando a eletricidade
e alertando os demais ocupantes do andar.

- Não perca tempo tentando salvar objetos, salve sua vida.

- Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a


desidratação.

- Procure alcançar o térreo usando a escada, sem correr, jamais use o elevador,
pois a energia é normalmente cortada, e poderá ficar parado, sem contar que
existe o risco dele abrir justamente no andar em chamas.

Se não puder sair, mantenha-se próximo de uma janela de preferência com vista
para a rua e sinalize sua posição.
- Feche, mas não tranque a porta do cômodo onde estiver. Vede as frestas com
um cobertor ou tapete para não deixar entrar fumaça.

- Em caso de fumaça mantenha-se junto ao chão e utilize um lenço ou toalha


molhada sobre o nariz e boca (filtro), deixe-a escapar abrindo uma janela (ou
quebrando o vidro, se ela for fixa).

- Atire pela janela o que puder queimar facilmente ( papéis, tapetes, cortinas,etc.),
mas com cuidado para não machucar quem estiver na rua.

.
A importância dos primeiros socorros
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles
ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar
complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
O fundamental é saber que, em situações de emergência, deve se manter a
calma e ter em mente que a prestação de primeiros socorros não exclui a
importância de um médico. Além disso, certifique-se de que há condições
seguras o bastante para a prestação do socorro sem riscos para você. Não
se esqueça que um atendimento de emergência mal feito pode
comprometer ainda mais a saúde da vítima.

O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar


socorro 
à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é
crime.

Conceitos preliminares
Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima. A
pessoa que chama por socorro especializado, por exemplo, já está
prestando e providenciando socorro.
Qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar socorro à vítima,
podendo fazê-lo, estará cometendo o crime de omissão de socorro, mesmo
que não seja a causadora do evento.
A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros
eficiente são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis nas
vítimas de acidentes de trânsito.
Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas
são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência
das pessoas feridas.
Todos os seres humanos são possuidores de um forte espírito de
solidariedade e é este sentimento que nos impulsiona para tentar ajudar as
pessoas em dificuldades. Nestes trágicos momentos, após os acidentes,
muitas vezes entre a vida e a morte, as vítimas são totalmente dependentes
do auxílio de terceiros.
Acontece que somente o espírito de solidariedade não basta. Para que
possamos prestar um socorro de emergência correto e eficiente, precisamos
dominar as técnicas de primeiros socorros.
Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou
habilidade suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de aprender
as técnicas, porque nunca sabemos quando teremos que utilizá-las.
Socorrista: É como chamamos o profissional em atendimento de
emergência. Portanto, uma pessoa que possui apenas o curso básico de
Primeiros Socorros não deve ser chamado de Socorrista e sim de atendente
de emergência.
Devemos, sempre que possível, preferir o atendimento destes socorristas e
paramédicos, que contam com a formação e equipamentos especiais.
Atendimento Especializado: Na maioria das cidades e rodovias
importantes é possível acionar o atendimento especializado, que chega ao
local do acidente de trânsito em poucos minutos.

O que são primeiros socorros?


Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que
devem ser aplicados à uma pessoa em perigo de vida, visando manter os
sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência
definitiva.

Quando devemos prestar socorro?


Sempre que a vítima não esteja em condições de cuidar de si própria.

Quais são as primeiras atitudes?


Geralmente os acidentes são formados de vários fatores e é comum quem
os presencia, ou quem chega ao acidente logo que este aconteceu, deparar
com cenas de sofrimento, nervosismo, pânico, pessoas inconscientes e
outras situações que exigem providências imediatas.
Quando não estivermos sozinhos, devemos pedir e aceitar a colaboração de
outras pessoas, sempre se deixando liderar pela pessoa que apresentar
maior conhecimento e experiência.
Se essa pessoa de maior experiência e conhecimento for você, solicite a
ajuda das demais pessoas, com calma e firmeza, demonstrando a cada uma
o que deve ser feito, de forma rápida e precisa.
Apesar da gravidade da situação devemos agir com calma, evitando o
pânico.
» Transmita confiança, tranqüilidade, alívio e segurança aos acidentados
que estiverem conscientes, informando que o auxílio já está a caminho.
» Aja rapidamente, porém dentro dos seus limites.
» Use os conhecimentos básicos de primeiros socorros.
» Às vezes, é preciso saber improvisar.

A ressucitação cárdio-pulmonar
Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a
extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito (o
chamado osso esterno).

........ ............

Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca,


firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o
polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.

........ ...........

Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para


insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração
volte a bater.
Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça
dois sopros para cada quinze pressões no coração; se houver alguém
ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões.
.
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR
 Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a
extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito.
 Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar a respiração boca-a-
boca, firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o
polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.
 Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para
insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração
volte a bater.
 Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho,
faça dois sopros para cada dez pressões no coração; se houver alguém
ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões.

.
O que acontece
Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades
do corpo, em especial no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são, na maioria
das vezes, peças de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas de papel e
grampos. Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e respiração
difícil ou ausente.

No ouvido
Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum
instrumento no canal auditivo.
Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um
inseto vivo.
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo
e o objeto possam escorrer para fora), e procure ajuda médica especializada
imediatamente.

Nos olhos
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de
soro fisiológico ou de água morna no olho atingido. Se isso não resolver,
cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar, e procure um médico.

Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure


ajuda médica. Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de
papel grosso (por exemplo, um copo) e procure ajuda médica imediata.

No nariz
Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o
nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele
não sair, procure auxílio médico.

Objetos engolidos
Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o
seu interior. Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente
quando não há asfixia.
Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um
médico.
Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar, é sinal de que o
objeto está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
.

.... .......

...... ...........

QUEIMADURAS

.
Os mais comuns acidentes domésticos
Podem derivar de contatos com fogo, objetos quentes, água fervente ou vapor, com
substâncias químicas, irradiações solar ou com choque elétrico.

O que acontece
As queimaduras leves (de 1º grau) se manifestam com vermelhidão, inchaço e dor. Nas
queimaduras de 2º grau a dor é mais intensa e normalmente aparecem bolhas ou umidade
na região afetada. Já nas queimaduras graves de 3º grau a pele se apresenta esbranquiçada
ou carbonizada e há pouca ou nenhuma dor.
Atenção
Se as roupas também estiverem em chamas, não deixe a pessoa correr.
Se necessário, derrube-a no chão e cubra-a com um tecido como cobertor, tapete ou
casaco, ou faça rolar no chão. Em seguida, procure auxílio médico imediatamente.

O que não fazer


Não toque a área afetada.
Nunca fure as bolhas.
Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em volta da
roupa que está sobre a região afetada.
Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a
queimadura.
Não cubra a queimadura com algodão.
Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.

O que fazer
Se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente.
Seque o local delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze.
Cubra o ferimento com compressas de gaze.
Em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada com compressas de
gaze embebida em vaselina estéril.
Mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o
inchaço.
Dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um analgésico.
Se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procure um médico imediatamente.

Queimaduras químicas - o que fazer


Como as queimaduras químicas são sempre graves, retire as roupas da vítima rapidamente,
tendo o cuidado de não queimar as próprias mãos.
Lave o local com água corrente por 10 minutos (se forem os olhos, 15 minutos), enxugue
delicadamente e cubra com um curativo limpo e seco.
Procure ajuda médica imediata.

Queimaduras solares - o que fazer


Refresque a pele com compressas frias.
Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local fresco e ventilado.
Procure ajuda médica.
.

10.QUEIMADURAS

Causas mais comuns de queimaduras:


- Líquidos ferventes como água, melado ou leite;
- Agentes químicos, como soda cáustica, cal, ácidos e creolina;
- Fogo, em chama ou em brasa;
- Eletricidade;
- Excesso de raios solares.

O que fazer:
a). Queimaduras de 1o.grau (Não formam bolhas)
- Coloque a parte queimada em água fria ou gelada, imediatamente!
- Dê um remédio contra dor;
- Se a parte queimada não puder ser mergulhada em água, aplique panos molhados em
água fria ou gelada, até parar a dor.

b). Queimaduras de 2o. grau (Formam bolhas)


* Não fure as bolhas, mas se estas se romperem, faça o seguinte;
- Lave o local queimado com cuidado, usando água limpa, fervida e fria;
- Passe vaselina esterilizada sobre a parte queimada e cubra-a com gaze ou pano limpo;

* Se a área queimada for grande, faça o seguinte:


- Dê bastante líquido à pessoa com queimadura;
- Alivie a dor com comprimido analgésico conhecido;
- Encaminhe imediatamente a vítima ao médico ou hospital mais próximo.

c). Queimaduras de 3o. grau (Destrói a pele, expõe a carne e, às vezes, os ossos)
- Se a roupa da pessoa pegar fogo, utilize um cobertor ou qualquer pano grosso para abafar
as chamas;
- Deite a vítima com a cabeça baixa e as pernas elevadas, se possível;
- Retire com cuidado os restos das roupas queimadas (se estiverem presas à queimadura,
NÃO TENTE RETIRÁ-LAS, mas recorte ao redor.)
– Lave a queimadura com cuidado, usando água limpa, fervida e fria e sabão;
- Passe vaselina sobre a parte queimada e cubra-a com gaze ou pano limpo;
- Dê, se possível, medicação contra a dor, que seja de seu conhecimento;
- Dê bastante líquido (chá, água, café, suco de frutas), pela boca, se a vítima estiver
consciente;
- Encaminhe-a imediatamente ao médico ou ao hospital mais próximo.

ATENÇÃO :
- A cura rápida e sem complicações da queimadura, assim como a infecção, está na
dependência de um bom primeiro atendimento! Portanto, jamais ponha graxa, gordura,
café, couro, lama, manteiga, óleo, ervas ou qualquer outra substância na queimadura.
– Nunca dê bebida alcoólica à pessoa queimada!

d). Queimaduras nos olhos


* Trata-se de um caso muito delicado. Essas queimaduras podem ser causadas por ácidos,
vapor, água, cinzas quentes, faíscas de fogo e fogos de artifício, além de chama direta.
O que fazer:
- Lave os olhos com bastante água ou, se possível, com soro fisiológico, durante vários
minutos;
- Tape o olho com gaze ou pano limpo;
- Encaminhe imediatamente a pessoa a um médico ou ao hospital mais próximo, com
urgência!

.
As hemorragias
O controle da hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia abundante e
não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos.
A hemorragia externa é a perda de sangue ao rompimento de um vaso sanguíneo (veia ou
artéria). Quando uma artéria é atingida, o perigo é maior. Nesse caso, o sangue é vermelho
vivo e sai em jatos rápidos e fortes.
Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro, e sai de forma lenta e contínua.
A hemorragia interna é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos
internos.

Sangramentos externos - o que fazer


Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo
dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os
dedos e mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais
firmeza por mais 10 minutos.
Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura
firme, mas que permita a circulação do sangue. Se o sangramento persistir através do
curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais
coágulos.
Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for
suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento
contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a região afetada.

O que não deve fazer


Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos;
Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.

Sangramentos internos - como verificar o que fazer


Acidentes graves, sobretudo com a presença de fraturas podem causar sangramentos
internos.
A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a situação
deve ser acompanhada e controlada com muita atenção para os sinais externos: pulso fraco
e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e da boca brancas, mãos e dedos
arroxeados pela diminuição da irrigação sangüínea, sede, tontura e inconsciência.
Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.
Peça auxílio médico imediato.

Sangramentos nasais - o que fazer


Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a
garganta e seja engolido, provocando náuseas.
Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz.
Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.

Torniquetes - o que fazer


O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando
não há a parada do sangramento. Veja como:
Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas
vezes. Amarre-o com um nó simples.
Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o
sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.
Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
Procure socorro médico imediato.
Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro
afetado.
.

SANGRAMENTOS
As Hemorragias

Hemorragia externa: é a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangüíneo


(veia ou artéria).
Hemorragia interna: é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.

Sangramentos Externos - O que fazer


 Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
 Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo
dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os
dedos e as mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento cesse, pressione com mais firmeza
por mais 10 minutos.
 Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura
firme, mas que permita a circulação sangüínea. Se o sangramento persistir através do
curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais
coágulos.

Obs: quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for
suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento
contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a região afetada.

Sangramentos Internos - Como verificar e como agir


 Os sinais mais evidentes são: pele fria, úmida e pegajosa, palidez, pulso fraco, lábios
azulados e tremores.
 Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.
 Peça auxílio médico imediato

Sangramentos Nasais - O que fazer


 Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a
garganta e seja engolido, provocando náuseas.
 Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
 Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz.
 Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.

Torniquetes - Como fazer

O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando
não há a parada do sangramento. Veja como:
 Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas
vezes. Amarre-o com um nó simples.
 Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o
sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.
 Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
 Procure socorro médico imediato.
 Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do
membro afetado.

 
 

 
 

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A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser feita com um máximo de cuidado,
a fim de não agravar as lesões existentes. Antes da remoção da vítima, devem-se tomar as
seguintes providências:

Se houver suspeita de fraturas no pescoço e nas costas, evite mover a pessoa.


Para puxá-la para um local seguro, mova-a de costas, no sentido do comprimento com o
auxílio de um casaco ou cobertor.
Para erguê-la, você e mais duas pessoas devem apoiar todo o corpo e colocá-la numa
tábua ou maca, lembrando que a maca é o melhor jeito de se transportar uma vítima. Se
precisar improvisar uma maca, use pedaços de madeira, amarrando cobertores ou paletós.
Apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
Na presença de hemorragia abundante, a movimentação da vítima podem levar
rapidamente ao estado de choque.
Se houver parada respiratória, inicie imediatamente a respiração boca-a-boca e faça
massagem cardíaca.
Imobilize todos os pontos suspeitos de fratura.
Se houver suspeita de fraturas, amarre os pés do acidentado e o erga em posição
horizontal, como um só bloco, levando até a sua maca.
No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência de fraturas, duas pessoas bastam
para o levantamento e o transporte.
Lembre-se sempre de não fazer movimentos bruscos.

Atenção
Movimente o acidentado o menos possível.
Evite arrancadas bruscas ou paradas súbitas durante o transporte.
O transporte deve ser feito sempre em baixa velocidade, por ser mais seguro e mais
cômodo para a vítima.
Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração artificial ou a massagem cardíaca, se
estas forem necessárias. Nem mesmo durante o transporte.
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TRANSPORTE DE VÍTIMAS
 Apoie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
 Se houver suspeita de fraturas no pescoço  e nas costas, evite mover a pessoa.
 Para puxá-la para um local mais seguro, mova-a de costas, no sentido do comprimento
com o auxílio de um casaco ou cobertor.
 Para erguê-la, você e mais duas ou três pessoas devem apoiar todo o corpo e colocá-la
numa tábua ou maca. Se precisar, improvise com pedaços de madeira, amarrando

 
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