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Condomínio do Edifício PGR – PROGRAMA DE Data: 22/12/2022

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PGR
Programa de
Gerenciamento de
Riscos
CONDOMÍNIO DO EDÍFICIO SIMONE

Revisão periódica prevista para 22/12/2024

Aracaju/SE
Dezembro de 2022
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Sumário
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO(S).................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÃO DAEMPRESA.................................................................................................................4
3. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS.................................................................................................................4
4. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS E DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA EMPRESA............................................4
5. ANÁLISE GLOBAL PERIÓDICA DO PGR...................................................................................................5
6. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO PROGRAMA..............................................................................................6
7. DETALHAMENTO DO PROGRAMA.........................................................................................................7
7.1 . OBJETIVO...........................................................................................................................................7
7.2. CONCEITUAÇÃO:.................................................................................................................................7
7.3. PLANEJAMENTO..................................................................................................................................8
7.3.1. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS........................................................................................8
7.3.2. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS................................................................................9
7.3.3. AVALIAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS......................................................................................10
7.3.4. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS:...........................................................................................11
7.3.5. MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES:.....................................13
7.4. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA.........................................................14
7.4.1. CATEGORIAS DE SEVERIDADE (em relação aos possíveis efeitos).................................................15
7.4.2. CATEGORIAS DE MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)................................................16
7.4.3. CATEGORIAS DE PROBABILIDADE (em relação às causas)............................................................16
7.4.3. CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA ( em relação às causas).................................................................17
7.4.4. CATEGORIAS DE RISCO..................................................................................................................18
7.5. FORMA DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS:........................................................................19
7.6. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS:...........................................................................................................19
7.7. RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA:..................................................................................................20
8. INVENTÁRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS PREVISTOS NA NR1.5.7.........................................................21
8.1. OPERACIONAL...................................................................................................................................21
8.1.1. Serviços Gerais...............................................................................................................................21
09. PLANEJAMENTO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS......................................................................23
10. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA.......................................................................................25
12. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGR....................................................................................................34
12.1. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES.............................................................................34
13. CONCLUSÃO.......................................................................................................................................35

14. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................... 36

15. CONTROLE DE REGISTROS.................................................................................... 37

16. OUTROS REGISTROS RELACIONADOS...............................................................37

17. CONTROLE DE ALTERAÇÕES:............................................................................... 37

18. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE:..............................................................37

19. CURSOS EXIGIBILIDADE LEGAL........................................................................... 37

20. ANEXOS....................................................................................................................... 38
20.1. MAPA DE EPI..................................................................................................................................38
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1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO(S)

De acordo com o que preconiza a Norma Regulamentadora Nº 01, da Portaria nº 3.214/78 e suas
alterações, em seu item 1.5.7, o Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais (PGR) deverá conter
os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação

O inventário de riscos deverá conter, no mínimo:


a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a
identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação
dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção
implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e
biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

Desta forma, esse documento representa o registro histórico das ações de antecipação, reconhecimento
e avaliação da exposição ocupacional aos riscos ambientais, no âmbito das gerencias que fazem parte
deste grupo de processo.
O CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE entende que o PGR é um programa de melhoria contínua e,
portanto, as ações de controle das exposições ocupacionais aos riscos ambientais, e para a prevenção dos
acidentes e doenças decorrentes dessas exposições, são permanentes.
Sendo assim, a implantação do PGR não se encerra neste documento e deve ir além, na adoção de
práticas e medidas que efetivamente garantam a execução de todo e qualquer trabalho em condições
controladas de exposição aos riscos ambientais.
O objetivo da elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR no
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE é a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais, existentes ou que venham a existir nos ambientes de trabalho.
O PGR do CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE está articulado com as demais Normas
Regulamentadoras da Portaria Nº 3.214/78 da Secretaria de Inspeção do Trabalho, em especial com a NR
7 e suas atualizações. A aplicação correta das ferramentas de SST, em conjunto com a implantação das
medidas de controle do PGR, proporcionará aos trabalhadores o desenvolvimento de suas atividades de
forma segura e sem a direta exposição aos agentes ambientais.
Constitui a base de dados necessários à elaboração e desenvolvimento do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO - previsto na Norma Regulamentadora - NR 7 instituído pela
Portaria nº 24/94 do Secretaria de Inspeção do Trabalho e suas alterações.
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2. IDENTIFICAÇÃO DAEMPRESA

Razão Social Contratante CNPJ/CPF

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE 32.861.411/0001-68


Endereço Sede CEP
Rua Porto da Folha, 2170 49.050-610

Bairro Cidade UF
Suissa Aracaju Sergipe

E-mail Telefone

Ramo de atividade (base CNAE):

8112.5 - Condomínios Prediais.

Grau de Riscos (NR-4): 2 (dois)

3. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

Setor Cargo Masculino Feminino


Geral Serviços Gerais 00 01
SUB TOTAL 00 01
TOTAL 01

4. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS E DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA


EMPRESA

Condomínio residencial em alvenaria composto por torres e pavimentos "andares" com


apartamentos residenciais.

5. ANÁLISE GLOBAL PERIÓDICA DO PGR


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Em consonância com a NR 01.5.4.4.6, deverá ser realizada uma análise global do PGR, A CADA
DOIS ANOS para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos ajustes necessários, revisão do plano de
ação e cronogramas, e estabelecimento de novas metas e prioridades OU nas seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e
organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes (sempre que
ocorrer qualquer alteração no modo de execução de tarefas, no layout do local de trabalho, na quantidade ou
qualidade dos materiais, produtos e insumos utilizados e nas máquinas e equipamentos, e qualquer outra
modificação que possa impactar na exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais);
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção (sempre que
forem implantadas medidas de proteção coletiva ou medidas administrativas e de organização do trabalho,
para o controle da exposição dos trabalhadores a riscos ambientais)
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
Essa análise global deve ser realizada pelo SESMT após verificação junto às lideranças das áreas, podendo
ser as formas de avaliação do desenvolvimento do programa:
 Consulta aos indicadores existentes no Sistema de Gestão de SST;
 Verificação do atendimento aos parâmetros mínimos e diretrizes gerais deste Documento-Base;
 Visitas aos locais de trabalho e entrevistas com trabalhadores;
 Análise de reconhecimentos, resultados de avaliação e medidas de controle;
 Consulta junto ao médico coordenador do PCMSO;
 Análise crítica do atendimento ao Cronograma de Ações do período anterior.
 Através de auditorias internas e externas.
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6. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO PROGRAMA


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7. DETALHAMENTO DO PROGRAMA

7.1 . OBJETIVO

O presente PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) tem como objetivo(s):

 Garantir a preservação da saúde dos trabalhadores do CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE


– através da correta aplicação de um conjunto de medidas técnicas exequíveis e capazes de
manter sob controle satisfatório a exposição aos riscos ambientais.
 Registrar o acompanhamento e a avaliação quanto à efetiva implementação das ações
previstas no cronograma de ação para o período.
 Proceder à revisão e os ajustes necessários quanto ao reconhecimento e qualificação inicial
dos riscos ambientais (análise qualitativa);
 Estabelecer cronograma de ação para o período2021/2022 tendo em vista a melhoria
permanente das condições de trabalho no CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE.
 Promover a melhoria permanente das condições de controle da exposição aos riscos
ambientais identificados nos locais de trabalho do CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE –
visando criar condições mais favoráveis ao desempenho das atividades profissionais,
pavimentando o caminho para atingir a excelência em qualidade de vida dos trabalhadores,
melhoria da qualidade dos serviços e da produtividade.
 Difundir a mentalidade prevencionista entre todos os níveis hierárquicos da empresa, gerando
o comprometimento das pessoas envolvidas, com a aplicação, manutenção e melhoria das
medidas de controle da exposição aos agentes ambientais.

7.2. CONCEITUAÇÃO:

RISCO
Pode ser expresso como sendo a razão entre o potencial de perigo oferecido pelos agentes
ambientais presentes na atividade e a prevenção aplicada, dando a expressão:

Agentes Ambientais
R=
Medidas de Prevenção

Dessa forma, quanto mais eficientes forem as medidas de prevenção implementadas, menor
será o risco da ocorrência de danos à saúde dos trabalhadores. E na linha inversa, quanto menos
eficientes forem as medidas de prevenção, maiores as chances de ocorrência de danos à saúde e
integridade física dos trabalhadores.
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RISCOS AMBIENTAIS – ELENCADOS CONFORME NR 09

São aqueles oferecidos pelos agentes físicos, químicos e biológicos, quando presentes nos ambientes
de trabalho, os quais em razão de sua natureza, intensidade, concentração e tempo de exposição,
podem causar danos à saúde dos trabalhadores expostos.

AGENTES FÍSICOS

São assim classificadas todas as formas de energia capazes de se propagarem nos ambientes e atingir
os trabalhadores, podendo causar danos à sua saúde e/ou integridade física, tais como: ruído,
vibrações, pressões elevadas, sobrecarga térmica, frio, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
ultrassom e infrassom.

AGENTES QUÍMICOS

São assim chamadas as substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, naturais ou


artificiais, geradas e dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que possam penetrar no
organismo dos trabalhadores pela respiração, sob a forma de poeiras, fumos, neblinas, névoas,
gases ou vapores, ou ainda conforme o modo da exposição ou processamento possam entrar em
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou ainda por ingestão e que pela sua
natureza ou concentração e tempo de exposição ou contato, possam causar danos à saúde dos
trabalhadores.

AGENTES BIOLÓGICOS

Estão incluídos nesse grupo todas as bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas, protozoários e
outros que possam penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho respiratório,
através do contato com a pele, (ferida ou não), trato digestivo, ou outros meios inerentes ao processo
de trabalho ou a atividade produtiva ou prestação de serviços e que possam causar danos à saúde dos
trabalhadores.

Devem ser consideradas as condições de trabalho nos termos da NR 17 – Ergonomia.

7.3. PLANEJAMENTO

7.3.1. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

A antecipação de riscos ambientais consiste na análise realizada na concepção de novos projetos e


no estudo prévio de modificações dos métodos ou processos de trabalho, reformas e ampliações de
instalações, novos produtos/subprodutos, novas substâncias, ou quaisquer alterações que modifiquem
a rotina existente no sentido de identificar os possíveis riscos que irão ocorrer em função dessas
alterações e adotar as medidas necessárias para eliminar, reduzir ou neutralizar a exposição dos
trabalhadores.

O SESMT da empresa deve ser informado, toda vez que for verificada a possibilidade de
implantação de novas instalações, máquinas e equipamentos, métodos ou processos de trabalho, ou
de modificação dos já existentes, de forma que influenciem na exposição dos trabalhadores, para que
seja efetuada a antecipação dos riscos ambientais.
Trata-se do levantamento de dados relacionados a:
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 Atividades realizadas no estabelecimento


 Funções exercidas pelos trabalhadores nas fases distintas do processo
 Quantidade de pessoas ocupadas.

7.3.2. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

O reconhecimento de riscos ambientais consiste na identificação dos agentes ambientais existentes


nos locais de trabalho, através de avaliações qualitativas realizadas pelo SESMT da empresa.
Para otimizar o processo de reconhecimento e avaliação da exposição dos trabalhadores aos
agentes ambientais, são formados os Grupos de Exposição Similar (GES)/Grupos Homogêneos de
Exposição (GHE).
O GES/GHE representa um grupo de trabalhadores expostos aos agentes ambientais de forma
bastante semelhante, a tal ponto que a avaliação de qualquer um de seus componentes oferece dados
úteis para estimar o risco dos demais integrantes.
Para o seu desenvolvimento são contempladas(os):
 Visitas aos locais de trabalho e entrevistas com trabalhadores;
 Dados do processo operacional, tais como: atividades, ciclos de trabalho, setores e suas
características, equipamentos, locais de trabalho, agentes, dentre outros;
 Levantamento de matérias-primas, produtos, subprodutos, máquinas, equipamentos e/ou
ferramentas utilizados, bem como das instalações e dos processos de trabalho;
 Verificação dos elementos, ações, programas e indicadores do Sistema de Gestão de Saúde
e Segurança e Sistema de Gestão de Meio Ambiente;
 Análise de documentos existentes (procedimentos operacionais, relatórios técnicosetc.).

Trata-se de observação e análise técnica do processo produtivo junto aos postos de trabalho com
vistas a constatação da ocorrência dos riscos ambientais na NR 9 proporcionando sua especificação
conforme segue:
 Agentes Físicos
 Agentes Químicos
 Agentes Biológicos

As considerações relacionadas ao risco Ergonômico previstas na NR 1.5.3.2.1 serão realizadas


através de avaliação qualitativa com aplicação das ferramentas mais pertinentes a cada caso.

a) Potencial de danos à saúde:

Relacionamento dos Riscos Ambientais com o potencial de danos à saúde, conforme descrito na
literatura especializada, dos meios de penetração no organismo, órgãos afetados e possíveis danos
consequentes da exposição ocupacional não controlada.

b) Identificação das fontes geradoras dos riscos:


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Trata-se da associação dos riscos ao processo produtivo apontando os equipamentos ou as


operações geradoras dos agentes ambientais. Nessa fase também se identifica a forma e meios de
propagação ou dispersão dos agentes nos ambientes de trabalho, possíveis de atingir os
trabalhadores. Nessa fase também os trabalhadores envolvidos nos postos de trabalho em análise são
arguidos sobre a identificação das fontes geradoras dos riscos.

c) Medidas de controle existentes:

Identificação e descrição das medidas de controle de ordem coletiva, individual e


administrativas associadas ao processo e aos riscos ambientais presentes. Nessa fase os trabalhadores
envolvidos nos postos de trabalho em análise são indagados, quanto aos aspectos de sua
sensibilidade em relação a eficácia e conforto.

7.3.3. AVALIAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS

Consiste na análise das características dos agentes ambientais e do tempo de exposição a estes
agentes, para estimar o potencial de danos à saúde dos trabalhadores.
São utilizados métodos de avaliação qualitativa e quantitativa para dimensionar a concentração ou
intensidade dos agentes ambientais nos locais de trabalho e a exposição dos trabalhadores a esses
agentes.
A avaliação qualitativa de agentes ambientais será realizada para dimensionar a exposição dos
trabalhadores, nas seguintes situações:
a) Exposição aos agentes ambientais com o perfil de exposição identificado na etapa de
reconhecimento que não requeiram avaliação quantitativa;
b) Exposição aos agentes físicos pressões anormais, frio, radiações não ionizantes, infrassom e
ultrassom;
c) Exposição aos agentes químicos nas formas sólida ou líquida, que não sofram processo de
desintegração mecânica, mudança de estado físico, combustão, reação química, decomposição,
movimentação, difusão ou aquecimento, que possam gerar aerodispersóides, gases ou vapores;
d) Exposição aos agentes químicos na forma de aerodispersóides, gases ou vapores, quando não
existir metodologia de coleta ou análise para tal;
e) Exposição aos agentes biológicos.

Para agentes ergonômicos e mecânicos (riscos de acidente) serão utilizadas avaliações qualitativas
específicas.

A avaliação quantitativa de agentes ambientais será realizada para dimensionar a exposição


dos trabalhadores, nas seguintes situações:
a) Exposição aos agentes físicos ruído, calor e vibrações localizadas e de corpo inteiro com o perfil
de exposição identificado na etapa de reconhecimento que requeira avaliação quantitativa;
b) Exposição aos agentes químicos em forma de aerodispersóides, gases ou vapores, quando existir
metodologia de coleta ou análise para tal e com o perfil de exposição identificado na etapa de
reconhecimento que requeira avaliação quantitativa.
As metodologias utilizadas para avaliação de ruído e de calor, e para coleta e análise de gases,
vapores, poeiras, fumos, névoas e neblinas, obedecerá às Normas de Higiene Ocupacional (NHO)
da FUNDACENTRO e aos métodos da National Institute of Occupational Safety and Health
(NIOSH), quando aplicáveis.
Os resultados obtidos nas avaliações quantitativas de ruído e agentes químicos são comparados
com os limites de tolerância da NR 15 ou, na falta destes, com os limites de exposição (TLV®) da
American Conference of Industrial Hygienists (ACGIH) vigentes, quando existentes.
Os resultados obtidos nas avaliações quantitativas de calor são comparados com os limites de
tolerância da NR 15 e NR 09 e os respectivos Anexos.
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Os registros quantitativos com as conclusões técnicas deverão constar em Laudos de


Insalubridade, de Laudos de Periculosidade ou em LTCAT – Laudo Técnico de Condições
Ambientais de Trabalho à parte deste documento-base.

7.3.4. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS:

A etapa de controle da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais consiste no estudo, na
recomendação, no planejamento, na implantação e na avaliação de medidas que visem eliminar,
neutralizar ou reduzir a ação desses agentes sobre os trabalhadores.
A adoção de medidas de controle será realizada nas seguintes situações:
a) Quando com avaliação quantitativa ou qualitativa forem identificados agentes com
perfil de exposição “Alto” ou “Muito Alto”;
b) Quando na fase de antecipação de riscos, houver a identificação de risco potencial à saúde
dos trabalhadores;
c) Quando na fase de reconhecimento ou de avaliação de riscos, houver a constatação de
risco evidente à saúde dos trabalhadores;
d) Quando a exposição ao agente apresentar resultados de intensidade ou de concentração
superiores aos níveis de ação 1, estabelecidos no item 9.6 e seus subitens da NR 9 (Portaria nº
3214/78, da Secretaria de Inspeção do Trabalho);
e) Quando a exposição ao agente apresentar resultados de intensidade ou de concentração
superiores aos limites de tolerância, estabelecidos na NR 15 (Portaria nº 3214/78, da
Secretaria de Inspeção do Trabalho), ou na ausência destes, os limites de exposição (TLV®)
da ACGIH vigentes;
f) Quando a exposição ao calor apresentar valores de IBUTG superiores ao estabelecido no
Anexo 3 das Normas Regulamentadoras NR 09 e NR 15 (Portaria nº 3214/78, da Secretaria
de Inspeção do Trabalho);
g) Quando através de controle médico, o médico coordenador do PCMSO caracterizar o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles
ficam expostos.

No caso de agentes com exposição quantitativa com resultados acima do Nível de Ação e abaixo do
Limite de Tolerância ou com exposição qualitativa com perfil de exposição classificado como
“Médio” deverão ser adotadas as ações de prevenção conforme prevê o item 9.5 da NR 9.

Ao determinar os controles ou considerar as mudanças nos controles existentes, a empresa deve


considerar a redução dos riscos de acordo com o item 9.3.5:

a) Medidas de controle de ordem coletiva

O combate aos riscos ambientais, por influenciar diretamente a prevenção de doenças de cunho
ocupacional, requer soluções definitivas e preferencialmente que demande mínimas

1
Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. (NR 9.6.1.2).
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interferências dos trabalhadores, para o seu perfeito funcionamento. Desse modo devem possuir
prioridade sobre as medidas de proteção de alcance individual.

Essas medidas estão relacionadas a:

 Quando técnica e economicamente viável, eliminação ou redução da geração,


dispersão ou propagação dos agentes ambientais, através de tratamento das fontes;
 Alteração do processo (quando possível);
 Treinamento de trabalhadores;
 Aplicação de procedimentos e rotinas de trabalho em consonância com as normas
de segurança existentes.

b) Medidas de controle de ordem administrativa

Trata-se da adoção e cumprimento dos programas específicos relacionados ao controle da


exposição aos agentes ambientais.
Destaque especial deve ser dado ao desenvolvimento e aplicação de inspeções sistemáticas
registradas e acompanhamento das tarefas por parte do SESMT da Empresa, responsável direto
pela implementação deste PGR, com vistas a checar a correta aplicação das medidas de
controle, corrigir falhas, garantindo a prevenção da saúde dos trabalhadores e o pleno
aproveitamento do investimento realizado.

c) Medidas de controle de ordem Individual

Após esgotados os recursos técnicos e economicamente viáveis, para controle dos agentes
ambientais é que serão adotadas medidas de proteção individual.

A razão para esse princípio reside no fato de que a eficiência da proteção individual depende,
além das características técnicas dos equipamentos escolhidos, do nível de comprometimento
dos trabalhadores com a preservação da sua saúde, educação, costumes e adaptação.
A aplicação dessa medida será obrigatoriamente precedida da aplicação da fase de
quantificação dos agentes ambientais, onde couber, com a finalidade de:
 Selecionar o Equipamento de proteção individual (EPI) tecnicamente adequado ao
risco ambiental presente;
 Identificar as limitações importantes.
Para aplicação dessas providências estão previstos os seguintes critérios:

 Treinamento dos trabalhadores envolvidos, quanto à correta utilização, conservação,


higienização, guarda e limitações da proteção oferecida;
 Mapeamento das funções, setores e identificação dos EPI’s relacionados conforme
Análise de Riscos da Função e Ordens de Serviço conforme a NR 1, dentre outros.

A utilização de EPI, quando indicado no PGR, deverá seguir as recomendações contidas na


Norma Regulamentadora NR 6 da Secretaria de Inspeção do Trabalho.

O estudo, a recomendação e a orientação das prioridades de execução das medidas de controle são
de responsabilidade do SESMT da empresa.

O planejamento e a implantação das medidas de controle são de responsabilidade das lideranças


das áreas ou da localidade, que deverá elaborar e executar Plano de Ação Gerencial do PGR.

A avaliação da eficácia das medidas de controle implantadas é de responsabilidade do SESMT


da empresa.
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Os critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção estão descritos abaixo:
 Verificação da especificação da medida de controle (EPC e EPI);
 Consulta aos dados obtidos nas medições realizadas e no controle médico da saúde previsto
na NR 7;
 Verificação da hierarquia das medidas de controle (item 9.3.5 da NR-09);
 Verificação de treinamentos realizados;
 Verificação das evidências da supervisão (Check-list de inspeção);
 Visita aos locais de trabalho.

7.3.5. MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO DOS


TRABALHADORES:

O monitoramento periódico da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais será realizado
sempre que houver alterações nos processos produtivos, nos locais de trabalho ou no modo de
execução das tarefas ou, quando da adoção de novas medidas de controle.

Independente da ocorrência de alterações ou da implantação de medidas que interfiram ou


controlem a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, deverá haver o monitoramento
periódico dessa exposição, que não deverá ultrapassar:

 2 (dois) anos para agentes ambientais com perfil de exposição classificados como
“Médio” ou com resultado superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de
Tolerância;

 1 (um) ano para agentes ambientais com perfil de exposição classificados como “Alto”
ou com resultado superior ao Limite de Tolerância.

A frequência dos monitoramentos periódicos é maior para as exposições com perfil “Médio” ou com
resultado superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de Tolerância, uma vez que se encontram
em uma zona de incerteza, podendo a qualquer momento ultrapassar os limites de exposição, sendo
necessário um acompanhamento para definição das ações de controle.

As exposições com perfil “Baixo” não requerem avaliação quantitativa


periódica, assim o monitoramento é facultativo e poderá ser realizado com base
no julgamento profissional para confirmação da categoria de risco ou através de
GHE (Grupo Homogêneo de Exposição) ou em situações de mudança de
infraestrutura que provoquem alterações significativas do processo. Devem ser
realizadas as medições iniciais para determinação do grau de risco.
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O acompanhamento dos monitoramentos periódicos será realizado para cada GES/GHE, de acordo
com as ações do SESMT.

7.4. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA

A avaliação Qualitativa é realizada observando o seguinte procedimento:


- Coleta de informações junto aos trabalhadores quanto aos riscos ambientais a que estão
expostos;
- Análise das informações e do fluxo de processo da Organização;
- Análise e avaliação dos riscos inerentes às atividades e funções;
- Identificação das prioridades para implantação das medidas de controle
- Detalhamento do cronograma de ações geral.
A metodologia utilizada foi extraída da literatura técnica de Segurança e Saúde do Trabalho,
atendendo o que prescreve a NR 01 e está baseada nos termos do livro SISTEMA DE GESTÃO DE
RISCOS: Princípios e Diretrizes - ISO 31000/2009, do autor Geovani Moraes, Editora GVC,
adaptando-se aos conceitos da revogada Portaria do Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89,
Formulário 8 (Laudo Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4 (VER ITEM 8)considerando
a combinação de (04) quatro conceitos: PROBABILIDADE, SEVERIDADE, MAGNITUDE E
FREQUÊNCIA, que ao final geram uma Matriz de Riscos, orientativa para a tomada de decisão e
determinação de prioridades no tratamento destes riscos.
Para a classificação do GRAU DE RISCO de um determinado agente ambiental deverá ser
considerado o seguinte esquema a seguir:

Figura 1 – Esquema para classificação do Grau de Risco de agentes ambientais


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Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, Ed. GVC

De forma interpretativa, a GRAVIDADE é determinada pela associação entre a Severidade e a


Magnitude do impacto do referido agente. Da mesma forma, o impacto do Risco é determinado pelo
cruzamento dos resultados de Gravidade e a Probabilidade da ocorrência. E, por fim, a
CLASSIFICAÇÃO / GRAU DE RISCO é determinada pelo resultado do impacto do risco e a
FREQUÊNCIA de ocorrência deste impacto. Desta forma, após estes cruzamentos de informações
pertinentes aos RISCO, teremos as informações necessárias para determinar as ações de controle.

A seguir serão apresentados os quatro (04) elementos que compõem a Matriz de Riscos e sua
interpretação.

7.4.1. CATEGORIAS DE SEVERIDADE (em relação aos possíveis efeitos)

Os cenários de acidentes são classificados em categorias de severidade, as quais fornecem uma


indicação qualitativa da capacidade agressiva dos agentes analisados em cada um destes cenários. As
categorias de severidade estão indicadas na TABELA 1.

TABELA 1
Categorias de severidade (em relação aos possíveis efeitos)
Valor Categoria Descrição

9 Catastrófica (Ca)
Potencial para causar pelo menos 1 vítima fatal ou grandes danos
irreversíveis ao meio ambiente.

7 Crítica (Cr)
Com potencial para causar lesões incapacitantes ou perdas de membros ou
danos reversíveis a longo prazo ao meio ambiente

5 Moderada (Mo)
Com potencial para causar acidentes com perda de tempo (CPT) >2 meses
ou danos reversíveis a médio prazo ao meio ambiente.

3 Baixa (B)
Com potencial para causar acidentes com perda de tempo (CPT) < ou = 2
meses ou danos leves ao meio ambiente.

1 Muito Baixa (MB)


Com potencial para causar acidentes sem perda de tempo (SPT) ou "quase
acidentes" ou sem danos ao meio ambiente.
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 95. Ed. GVC

7.4.2. CATEGORIAS DE MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)


Condomínio do Edifício PGR – PROGRAMA DE Data: 22/12/2022
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A magnitude diz respeito à intensidade e alcance do agente ambiental. Está relacionado à repercussão
que o agente tende a apresentar e consistentes com a severidade. As categorias de magnitude aplicadas
neste Programa estão indicadas na TABELA 2.

TABELA 2
Categorias de MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)
Valor Categoria Descrição

9 Muito Alta (MA) Impacto com repercussões externas à empresa

7 Alta (A)
Impacto com repercussões além do ponto de geração, porém restrito aos
limites da empresa.

5 Moderada (Mo)
Impacto com repercussões limitadas ao posto de trabalho com potencial para
extrapolar, porém dentro dos limites da empresa.

3 Baixa (B) Impacto com repercussões limitadas ao posto de trabalho.

1 Muito Baixa (MB) Sem impacto no posto de trabalho

Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 96. Ed. GVC

7.4.3. CATEGORIAS DE PROBABILIDADE (em relação às causas)

Nessa etapa é realizada a classificação da “chance” da causa que esteja sendo analisada venha a
se concretizar, levando-se em consideração as barreiras do empreendimento. As categorias de
tendência adotadas para os cenários estão apresentadas na TABELA 3.

TABELA 3
Categorias de PROBABILIDADE (em relação às causas)
Valor Categoria Descrição
 Agente ambiental acima do limite de tolerância (LT);
 Resultados de avaliação ergonômica Muito Alta ou Muito
Crítica
9 Muito Alta (MA)
 Ocorrência de impacto ambiental > 7 vezes ao mês;
 Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento em período < / = 1 ano
 Agente ambiental acima do nível de ação (NA) e abaixo do
LT;
 Resultados de avaliação ergonômica Alta ou Crítica
7 Alta (A)
 ocorrência de impacto ambiental >5 e < 7 vezes ao mês;
 Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento em período > 1 ano < 2 anos
 Agente ambiental próximo = NA e acima de 50% da dose;
 Resultados de avaliação ergonômica Moderada
 ocorrência de impacto ambiental >3 e < 5 vezes ao mês;
5 Moderada (Mo)
 Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento: período < 3 anos e > =2 anos
sem afastamento: período = 2 anos concluídos
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 Agente ambiental abaixo de 50% da dose;


 ocorrência de impacto ambiental >1 e <3 vezes ao mês;
 Resultados de avaliação ergonômica Baixa
3 Baixa (B)
 Ocorrência anterior de acidentes:
com afastamento: período < 4 anos > 3 anos
sem afastamento: período < 3 anos >2 anos
 Agente ambiental com valor desprezível;
 Resultados de avaliação ergonômica Muito Baixa ou Pouco
Crítica.
1 Muito Baixa (MB)  Ocorrência de impacto ambiental <1 vez ao mês;
 Ocorrência anterior de acidentes:
com afastamento: período > 4 anos
sem afastamento: período > 3 anos
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 94. Ed. GVC

7.4.3. CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA ( em relação às causas)

Frequência é o número de ocorrências na unidade de tempo (hora / mês / ano). Essa metodologia define
que cada cenário é identificado e classificado de acordo com sua CATEGORIA DE FREQUÊNCIA,
levando-se em conta as barreiras existentes no empreendimento. Embora atualmente não haja
Legislação específica que determine os conceitos de exposição aos Riscos Ambientais, utiliza-se, como
fundamentação, o texto da revogada Portaria da Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89,
Formulário 8 (Laudo Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4 que descreve da seguinte
forma:

“Do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições
em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo
número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador
ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou
6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz
a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o
ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o
que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo
ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza continua.”

De forma interpretativa, este item da revogada Portaria n. 3.311 / 89 pode ser entendido como:

• até 30 minutos por dia = trabalho eventual;


• até 400 minutos por dia (próximo de 6 horas e meia) = trabalho intermitente;
• acima de 400 minutos por dia = trabalho permanente, contínuo ou habitual.

Em porcentagens (considerando uma jornada de 8 horas por dia), temos:


• até 6,25% da jornada diária = trabalho eventual;
• até 83,34% da jornada diária = trabalho intermitente;
• acima de 83,34% da jornada diária = trabalho permanente, contínuo ou habitual.
As categorias de frequência adotadas para os cenários estão apresentadas na TABELA 4.

TABELA 4
Categorias de frequência (em relação às causas)
Valor Categoria Descrição

9 Muito Alta (MA)


Quando o contato é elevado e frequente - considerando tempo
de exposição > 06 horas por dia.
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7 Alta (A)
Quando o contato ocorre com relativa frequência - considerando
exposição por tempo > 4 horas e < 6 horas por dia.

5 Moderada (Mo)
Quando o contato é limitado e pouco frequente - considerando
exposição por tempo > 02 horas e < 4 horas por dia.

3 Baixa (B)
Quando o contato é limitado e pouco frequente - considerando
exposição por tempo de até 2 horas por dia

1 Muito Baixa (MB)


Quando o contato é muito casual, não excedendo exposição de até
30 minutos por dia.
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 94. Ed. GVC. Portaria do Secretaria
de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89, Formulário 8

7.4.4. CATEGORIAS DE RISCO


Realizando-se o produto dos valores das categorias de severidade, magnitude,
probabilidade e frequência, obtêm-se um resultado que se enquadra em uma das três faixas de
riscos adotadas: RISCO BAIXO, RISCO MÉDIO E RISCO ALTO, conforme tabelas 5 e 6
abaixo:
TABELA 5
Classes de SEVERIDADE, MAGNITUDE, PROBABILIDADE E FREQUÊNCIA
Severidade (S) Magnitude (M) Probabilidade (P) Frequência (F)
9 9 9 9
Catastrófica (Ca) Muito Alta (MA) Muito Alta (MA) Muito Alta (MA)
7 7 7 7
Crítica (Cr) Alta (A) Alta (A) Alta (A)
5 5 5 5
Moderada (Mo) Moderada (Mo) Moderada (Mo) Moderada (Mo)
3 3 3 3
Baixa (B) Baixa (B) Baixa (B) Baixa (B)
1 1 1 1
Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB)
Fonte: Adaptado de Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 95. Ed. GVC

TABELA 6
CATEGORIA DE RISCO = S X M X P X F
Risco Baixo 105
Risco Baixo 125
Risco Baixo 135
Risco Baixo 147
Risco Baixo 175
Risco Baixo 189
Risco Baixo 225
Risco Baixo 243
Risco Baixo 245
Risco Baixo 315
Risco Baixo 343
Risco Baixo 375
Risco Médio 675 Risco Baixo 15
Risco Médio 729 Risco Baixo 21
Risco Médio 735 Risco Baixo 25
Risco Médio 875 Risco Baixo 27
Risco Médio 945 Risco Baixo 35
Risco Médio 1029 Risco Baixo 45
Risco Médio 1125 Risco Baixo 49
Risco Médio 1215 Risco Baixo 63
Risco Médio 1225 Risco Baixo 75
Risco Baixo 81
1
3
5
7
9
Risco Médio 405 Risco Baixo
Risco Médio 441 Risco Baixo
Risco Médio 525 Risco Baixo
Risco Médio 567 Risco Baixo
Risco Médio 625 Risco Baixo
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Risco Alto 1323 Simone GERENCIAMENTO DE RISCOS Página19 de 39
Risco Alto 1575
Risco Alto 1701
Risco Alto 1715
Risco Alto 2025
Risco Alto 2187
Risco Alto 2205
Risco Alto 2401
Risco Alto 2835
Risco Alto 3087
Risco Alto 3645
Risco Alto 3969
Risco Alto 5103
Risco Alto 6561
Fonte: Adaptado de Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 96. Ed. GVC
7.5. FORMA DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS:
Os registros relativos ao PGR estão estruturados conforme segue:
 Documento base do PGR contendo a avaliação qualitativa incluindo o levantamento
inicial dos riscos ambientais, relacionamento da exposição aos riscos, medidas de
controle existentes, estabelecimento de prioridades quanto as avaliações
quantitativas, no que couber, e adoção ou melhoria das medidas de controle,
detalhamento do cronograma de ação;
 Relatórios sobre a implantação das ações de controle, quando necessário;
 Documentos complementares e de alteração e atualização do PGR, quando
necessário.
 Relatórios de avaliação anual do PGR frente ao relatório anual do PCMSO ao final
do período.

Toda a documentação referente ao PGR será arquivada e mantida pelo CONDOMÍNIO DO


EDIFÍCIO SIMONE por um período mínimo de 20 anos, a partir da data de sua emissão.

A divulgação dos dados está associada à apresentação e discussão sobre riscos e cuidados
básicos inseridos nas atividades de treinamento específicos, procedimentos operacionais de
tarefas e programa de análise de riscos de função, junto aos trabalhadores em geral.

7.6. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS:


O PGR deverá ser analisado criticamente pelo Responsável Administrativo do Programa inclusive com
base no Relatório Anual do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e outros
indicadores existentes periodicamente, sendo no mínimo na ocorrência de alterações significativas nos
processos de trabalho ou a cada 02 (dois) anos.
Esta análise crítica deverá gerar um Relatório de resultados das ações implementadas, segundo a
indicação de prioridades destacadas neste PGR. A responsabilidade de acionar a análise crítica e
renovação do PGR é do Gestor da empresa e/ou responsável pela aplicação deste PGR indicado no
item 7.7.2.

7.7. RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA:


7.7.1 – Responsável(eis) técnico(s) pelo levantamento de dados e elaboração / revisão do PGR

Nome Matheus Tavares Fontes


Cargo / função Técnico de Segurança do Trabalho
Registro 4049/SE

Nome Felipe Cardoso de Argôlo


Cargo / função Engenheiro de Segurança
Registro 2718753633
Condomínio do Edifício PGR – PROGRAMA DE Data: 22/12/2022
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7.7.2 – Responsável(eis) administrativo(s) pelo cumprimento e implementação deste PGR:

Nome Yara Menezes


Cargo / função Síndica do Condomínio
Registro
Condomínio do Edifício PGR – PROGRAMA DE Data: 22/12/2022
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8. INVENTÁRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS PREVISTOS NA NR1.5.7


8.1. OPERACIONAL

Data de
Descrição do Processo Limpeza e organização Local Condomínio Setor / Contrato / Área Condomínio 22/12/2022
revisão
Executar trabalhos de limpeza e conservação em geral nas dependências internas e
externas do condomínio, limpeza e conservação de utensílios, móveis e equipamentos em
Descrição das
Função 8.1.1. Serviços Gerais atividades
geral, para mantê-los em condições de uso. Reabastecer os banheiros com papel higiênico,
toalhas e sabonetes. Executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério
de seu superior.

Descrição do Ambiente Condomínio residencial em alvenaria composto por torres e pavimentos "andares" com apartamentos residenciais. Total de empregados 01

INIBIÇÕES / CONTROLES

Probabilidade

Frequência
Severidade
Magnitude
Limite de OPERACIONAIS EXISTENTES /

Gravidade
ASPECTO Valor
MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Risco
Tolerância CAUSA (FONTE IMPACTO Categoria
TIPO (RISCO medido / Unidade
(NR15 / GERADORA) (CONSEQUÊNCIA) IMPLEMENTADAS de Risco
ASSOCIADO) Condição
ACGIH) Medidas
EPI / EPC
Administrativas
Permanência na posição em pé Procedimentos de
Trabalho em durante tempo prolongado na trabalho; Dinamização
realização das atividades; das atividades evitando
posições Risco

189
Ergonômico Moderado NA NA Adoção de posturas incorretas Dores e fadiga muscular NA posturas estáticas. 7 3 21 5 27 7
alternadas, (flexão e torção de tronco) Rodízio de atividades. Baixo
dinâmicas durante realização das Treinamento sobre
atividades. Ergonomia.
Uso de luvas de
Contato com látex, calçado de Manter a higiene das
agentes segurança de PVC mãos através de uso de
Manipulação de materiais em Risco
Biológico biológicos NA NA NA Alergias e de couro, álcool em gel 70°GL; 3 3 9 1 9 5

45
banheiros durante sua limpeza
respirador Procedimentos de Baixo
(bactéria, fungo,
vírus, etc.) descartável classe trabalho
PFF1
Condomínio do Edifício PGR – PROGRAMA DE Data: 22/12/2022
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Movimentação em locais com Procedimentos de


piso escorregadio (molhado); Fraturas, lesões trabalho; Sinalização de
Queda de pessoa Uso de calçado de Risco
Acidentes NA NA NA Desequilíbrio ao acessar local incapacitantes locais com placas de 3 3 9 1 9 3

27
em mesmo nível com piso escorregadio devido permanentes.
segurança.
advertência de piso Baixo
resíduo escorregadio
Verificação da
sinalização de segurança
Queda de pessoa Desequilibrar-se e cair ao Guarda-corpo e do local; uso do corrimão
acessar piso superior através de corrimão nas ao acessar escadas fixas; Risco
Acidentes com diferença NA NA NA Ferimentos, fraturas. 5 3 15 1 15 3

45
escadas; uso de escadas para estruturas; uso de treinamento operacionais Baixo
de nível realizar limpeza calçado segurança. e ordem de serviço de
SST; Procedimentos de
trabalho
Contato com
material / Procedimentos de
Manuseio de tesouras, estiletes e
Ferimentos trabalho; uso de Risco
Acidentes elemento NA NA NA outras ferramentas manuais sem NA 3 3 9 1 9 3

27
os cuidados necessários.
lácerocortantes ferramentas sem Baixo
cortante / improvisação.
perfurante

Contato com Conexão de plug de tomadas de Procedimentos de


equipamentos elétricos de forma Queimaduras; choque trabalho; manutenção Risco
Acidentes elementos NA NA NA NA 7 3 21 1 21 3

63
inadequada ou com elétrico. predial preventiva / Baixo
energizados improvisação de instalações corretiva

Organização adequada do
Impacto de Abalroar acidentalmente em
layout; ordem de serviço
máquinas, equipamentos e Risco
Acidentes pessoa contra NA NA NA Ferimentos; fraturas NA de segurança; 3 3 9 1 9 3

27
móveis durante circulação nas
procedimentos de Baixo
objeto parado áreas.
trabalho da área.
Uso de luvas de
látex.
Adicionalmente
Exposição a utilizar calçado de Sinalização de segurança
Utilização de produtos de
Irritação das vias aéreas, segurança - couro e no local; Procedimentos Risco
Químico produtos NA NA NA limpeza sem utilização de EPI’s 3 3 9 1 9 3

27
adequados.
mucosas e pele. em caso de de trabalho; treinamentos Baixo
químicos necessidade utilizar sobre produtos químicos
respirador
semifacial classe
P1 ou P2.
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09. PLANEJAMENTO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS


Serão descritos resumidamente, nos quadros abaixo, os principais cenários de emergência e as ações de contenção:

PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Se o acidentado puder se deslocar, encaminhá-lo até o Serviço
Acidente Humano Síndico ou substituto
Médico mais próximo, acompanhando-o.

Se o acidentado não puder se deslocar (desacordado ou


impossibilitado de andar), isolar a área, realizar o atendimento
de primeiros socorros ao acidentado e solicitar ambulância
(Contato com eletricidade, material externa para encaminhamento ao Hospital mais próximo,
cortante/perfurante, produtos acompanhando-o. Síndico ou substituto
químicos, impacto sofrido, corpo Todas as áreas de
estranho no olho, batida contra, operação / execução Caso não possua conhecimento de primeiros socorros, isolar a
intoxicação, queda de pessoa, de atividades área e solicitar ambulância externa para encaminhamento ao
tombamento, prensagem entre, Hospital mais próximo, acompanhando-o.
queda de objetos, queda de mesmo
nível, queda de nível diferente,
No caso de acidente fatal, isolar a área, não mover o corpo, não
atropelamento, etc.).
interferir no cenário mais que o suficiente para deixá-lo isolado
Síndico ou substituto
e acionar a Polícia Técnica Pericial, Corpo de Bombeiros e
órgãos competentes.

PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Acionar o alarme de emergência mais próximo se houver TODOS

Abandonar o local imediatamente TODOS


Todas as áreas de Acionar Corpo de Bombeiros e Defesa Civil conforme
TODOS
Desabamento de estruturas operação / execução necessidade
de atividades
Após controle da situação, realizar inventário de materiais. Síndico ou substituto

Comunicar o evento as autoridades competentes a fim de que


Síndico ou substituto
sejam tomadas as medidas corretivas necessárias.

PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Acionar o alarme de emergência mais próximo se houver TODOS

Abandonar o local imediatamente TODOS


Fazer o atendimento e combate ao incêndio utilizando os
equipamentos, meios e técnicas necessárias, conforme TODOS com habilidades
treinamentos recebidos.
Todas as áreas de
Princípio de Incêndio operação / execução Fazer isolamento da área, se necessário, usando cone e/ou fita
Funcionários e/ou síndico
de atividades demarcatória e afastar curiosos
Comunicar a ocorrência imediatamente ao responsável Funcionários
Em caso de propagação e descontrole acionar o Corpo de
Funcionários e/ou síndico
Bombeiros e proceder afastamento do local
Caso haja feridos, retirá-los do local e acionar serviço de
Funcionários e/ou síndico
ambulância externa
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Alguns canais de comunicação com órgãos externos:

NOME ENDEREÇO TELEFONE


HUSE Av. Tancredo Neves s/n - Capucho (79) 3216-2600
Hospital de Cirurgia Av. Desembargador Maynard, 164 – B. Cirurgia (79) 3211- 7142
Hospital São Lucas Av. Coronel Stanley Silveira, 33 – B. São José (79) 3212- 8888
Hospital São José Av. João Ribeiro nº 846 – Santo Antônio (79) 3215- 3864
Hospital Augusto Franco Av. Heráclito Rollemberg nº 1, Farolândia (79) 3248- 1205
Hospital Universitário de Sergipe Rua Cláudio Batista, s/n, - Cidade Nova (79) 3222- 3227
Clínica Renascença Av. Gonçalo Rollemberg Leite (79) 3211-1430
Clínica Santa Helena Ltda Rua Frei Paulo, 331 - Suissa (79) 3216-1400
Clínica de Acidentados Ltda Rua Leonardo Leite, 67 – São José (79) 3211-1474
Pronto Clínica Rua Campo do Brito, 1000 – Bairro São José (79) 3212-4848
Urgências Médicas Serviço de Ambulância p/ remoções (79) 3226- 7333
SAMU Serviços de Atendimento de Emergência 192
Corpo de Bombeiros 193
Defesa Civil (079) 3224-2189
Posto da Polícia Federal (079) 3253-1112
Polícia Rodoviária Federal (079) 3217-1840
Meio Ambiente - ADEMA (079) 3198-7150

Os canais internos de comunicação:


NOME ENDEREÇO TELEFONE
Yara Menezes - Síndica Condomínio do Edifício Simone (79) 98834-2328

10. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

“Documento válido somente na forma eletrônica”


Condomínio do Edifício PGR – PROGRAMA DE Data: 22/12/2022
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11.1. PREÂMBULO

De acordo com a INSTRUÇÃO NORMATIVA SSST/MTB Nº 1, DE 11 DE ABRIL DE


1994, cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção
respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a
utilização de Equipamentos de Proteção Respiratória - EPR, quando necessário para complementar
as medidas de proteção eletivas implementada ou com a finalidade de garantir uma completa proteção
ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho.

11.2.POLÍTICA DA EMPRESA

O CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SIMONE tem como meta primordial assegurar que todos os
seus trabalhadores, no desempenho de suas atividades profissionais, tenham suas condições de saúde
preservadas. Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de liberação de contaminantes
atmosféricos, tais como:
 poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores;
 potencial para a atmosfera ser deficiente em Oxigênio;
serão avaliados e os trabalhadores monitorados de tal forma que sejam obtidos dados e informações
suficientes para identificar níveis de exposição que possam ser prejudiciais à saúde de trabalhador
exposto.

Nos casos em que sejam identificados tais riscos esta política estabelece que devem ser
implantados, um ou mais dos seguintes métodos de controle, de acordo com a hierarquia abaixo:
1) Substituição das matérias-primas utilizadas por substâncias que sejam comprovadamente menos
tóxicas;
2) Na impossibilidade ou inviabilidade do item 1, a alteração no processo produtivo de forma a
eliminar ou reduzir esta exposição a níveis aceitáveis, isolamento do trabalhador ou do processo
produtivo de modo a diminuir ou eliminar a exposição; implantação de sistemas de ventilação
ambiental ou local exaustora para diminuição da concentração dos contaminastes;
3) Adoção do uso de equipamento individual de proteção respiratória, de acordo com os critérios
técnicos e administrativos estabelecido neste documento.

11.3.RESPONSABlLIDADES
11.3.1. DIRETORIA DA EMPRESA

É responsabilidade da Diretoria da Empresa, determinar as atividades específicas requerem o uso de


equipamento de proteção respiratória. Deve ainda garantir a aplicação da hierarquia definida no item
2.2 quanto às medidas de controle, através da atuação do SESMT – Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho.

11.3.2. GERÊNCIA E SUPERVISÃO


É responsabilidade da Gerência / Supervisão de cada área, assegurar que todas as pessoas sob seu
controle estão informadas sobre a necessidade do uso de EPR para execução das atividades que a
requerem o uso de tais equipamentos, conforme determinado no capítulo Seleção de Respiradores.
Devem ainda assegurar que seus subordinados sigam rigorosamente todas as determinações do
programa de proteção respiratória, incluindo inspeção e manutenção dos respiradores. É também
responsabilidade da Gerência, Supervisão estabelecer medidas disciplinares para aqueles que não
atenderem estas determinações.

“Documento válido somente na forma eletrônica”


Condomínio do Edifício PGR – PROGRAMA DE Data: 22/12/2022
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11.3.3. SESMT

Área técnica da empresa que possui responsabilidade de administrar o PPR, realizar


medições, estimativas ou informações atualizadas sobre a concentração do contaminante na área de
trabalho, antes de ser feita a seleção do respirador, e periodicamente durante o uso de respiradores,
com a finalidade de garantir que o respirador apropriado está sendo usado; seleção do tipo ou classe
de respirador apropriado que proporcione proteção adequada para cada contaminante presente ou em
potencial; elaborar mapa de proteção respiratória com a determinação dos tipos de EPR para cada
atividade que envolva o risco; manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira, que o
programa fique documentado e permita uma avaliação da sua eficácia; avaliação da eficácia do
programa, através de uma auditoria.

11.3.4. Usuários de respiradores

É de responsabilidade dos trabalhadores das áreas cujas atividades necessitem o uso de


EPRs, que utilizem corretamente o respirador indicado, seguindo as instruções fornecidas durante o
treinamento. É também sua responsabilidade a manutenção, guarda e limpeza do equipamento,
mantendo-o sempre em boas condições de uso. A Empresa proverá os meios para que essa
manutenção seja realizada.

11.4.ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE USO DE RESPIRADORES


PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

11.4.1. INTRODUÇÃO
A responsabilidade e autoridade pelo programa de uso de respiradores para proteção
respiratória é do responsável local.
Além de ter acompanhado o seu desenvolvimento, o PPR deve ser avaliado periodicamente para
verificar se:
a) os procedimentos contidos no programa atendem os requisitos dos regulamentos legais
vigentes aplicáveis e os padrões aceitáveis do estabelecimento;
b) o programa executado reflete os procedimentos operacionais adotados.
Para ser objetiva, a auditoria deve ser realizada por uma pessoa conhecedora do assunto, não
ligada ao programa nem ao seu administrador. A lista de pontos a serem verificados deve ser
preparada e atualizada quando necessário, e deve abranger as seguintes áreas:
a. administração do programa;
b. treinamento;
c. avaliação médica;
d. ensaios de vedação;
e. amostragem do ar e classificação do risco;
f. seleção e distribuição do respirador;
g. uso;
h. limpeza, manutenção e inspeção;
i. fontes de ar respirável;
j. guarda dos respiradores;
k. prontidão para emergências;
l. problemas especiais.

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A avaliação médica, quando realizada, pode incluir ensaios biológicos conduzidos


periodicamente para verificar se o usuário do respirador está sendo protegido adequadamente. Os
requisitos de um programa de avaliação médica devem ser determinados pelo médico de saúde
ocupacional responsável pelo PCMSO. As falhas ou deficiências detectadas durante a auditoria devem
ser corrigidas, com elaboração de plano de ação registrado. A situação encontrada durante a auditoria
deve ser documentada, inclusive os planos para correção das falhas observadas, bem como os prazos
para sua correção.

11.5.PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

11.5.1. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA O USO ROTINEIRO DE


RESPIRADORES
Os procedimentos operacionais para o uso de respiradores devem ser divulgados amplamente aos
trabalhadores, incluindo as informações necessárias para o seu uso correto, contendo no mínimo:
a. treinamento dos usuários;
b. ensaios de vedação;
c. distribuição dos respiradores;
d. limpeza, guarda e manutenção;
e. inspeção;
f. monitoramento do uso;
g. monitoramento do risco;
h. seleção;
i. política da empresa na área de proteção respiratória.

11.6.PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA USO EM SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA E DE SALVAMENTO
Embora não seja possível prever todas as situações de emergência e de salvamento para cada
tipo de operação laboral, pode-se prever muitas condições nas quais será necessário o uso de
respiradores. Pode-se chegar à escolha de respiradores apropriados para uma situação concreta,
pela análise cuidadosa dos riscos potenciais devidos a enganos na condução do processo de
trabalho ou a defeitos ou falhas no funcionamento.
Os procedimentos para emergência ou salvamento devem:
a. definir os prováveis respiradores a serem usados, considerando os materiais e as
substâncias utilizadas, os equipamentos, a área de trabalho, o processo e as pessoas
envolvidas em cada operação;
b. Com base nesta análise preliminar, verificar se os respiradores disponíveis podem
proporcionar a proteção adequada quando os usuários tiverem que entrar no ambiente da
área potencialmente perigosa. Existem situações em que as limitações do respirador podem
impedir que os usuários entrem em uma atmosfera IPVS (por exemplo ambientes onde haja
o risco potencial de atmosferas inflamáveis ou explosivas).
c. selecionar o respirador apropriado e distribuí-lo em quantidade adequada onde possam ser
necessários para uso nas situações de emergência ou salvamento;
d. esses respiradores devem ser mantidos, inspecionados e guardados de modo que sejam
facilmente acessíveis e estejam em condições de uso quando necessário.

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11.7.SELEÇÃO, LIMITAÇÕES E USO DE RESPIRADORES

11.7.1. FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR


A. ATIVIDADE DO USUÁRIO

Na seleção de um respirador deve ser levada em conta a atividade do usuário (por


exemplo: se permanece continuamente na área de risco ou não, durante o turno de trabalho, ou
se o trabalho é leve, médio ou pesado) e sua localização na área de risco.

B. CONDIÇÕES DE USO DO RESPIRADOR

É importante considerar na seleção o tempo durante o qual ele deve estar sendo usado.
Cada tipo de respirador tem suas características que o tornam apropriado para uso rotineiro, não
rotineiro, emergências ou resgate.

C. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE RISCO

Na seleção deve-se levar em conta a localização da área de risco relativamente a áreas


seguras que possuam ar respirável. Isto permite planejar a fuga na ocorrência de uma
emergência, a entrada de pessoas para a realização dos serviços de manutenção ou reparos ou
para as operações de resgate.

D. CARACTERÍSTICAS E LIMITAÇÕES DOS RESPIRADORES

É muito importante levar em conta, também, as características físicas e funcionais dos


respiradores, bem como as suas limitações.

E. CARACTERÍSTICAS DA TAREFA

As condições do ambiente e o nível de esforço exigido de um usuário de um respirador


podem reduzir drasticamente a vida útil do respirador. Por exemplo: em casos de extremo
esforço, a autonomia de uma máscara autônoma fica reduzida pela metade, ou mais.

11.7.2. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO NAS ATIVIDADES


A seleção dos respiradores foi realizada a partir da avaliação dos riscos respiratórios existentes em
cada atividade, conforme apresentado na tabela Mapeamento de Proteção Respiratória abaixo.

a. FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE RESPIRADORES

A1. PÊLOS FACIAIS

Um respirador com cobertura das vias respiratórias de qualquer tipo, seja de pressão positiva ou
negativa, não deve ser usado por pessoas cujos pêlos faciais (barba, bigode, costeletas ou cabelos)
possam interferir no funcionamento das válvulas, ou prejudicar a vedação na área de contato com o
rosto.
A2. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO

Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído do ambiente e a
necessidade de comunicação. Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais.

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A3. VISÃO

I. Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança, protetor facial, óculos
de soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles não deverão prejudicar a
vedação.
II. Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão ser usados
óculos sem tiras ou hastes que passem na área de vedação do respirador, seja de pressão
negativa ou positiva.
III. Somente é permitido o uso de lentes de contato quando o usuário do respirador está
perfeitamente acostumado ao uso desse tipo de lente. Com lentes de contato colocadas, o
trabalhador deve ensaiar o uso do respirador.

A4. PROBLEMAS DE VEDAÇÃO NOS RESPIRADORES

I. Não devem ser usados gorros ou bonés com abas que interfiram com a vedação da peça facial
no rosto.
II. Os tirantes dos respiradores não devem passar sobre partes duras dos capacetes.
III. O uso de outros equipamentos de proteção individual, como capacetes ou máscara de
soldador, não deve interferir na vedação da peça facial.

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11.7.3. MAPEAMENTO DE RISCOS RESPIRATÓRIOS

PRAZO TROCA /
FORMA DO TIPO DESCARTE
LOCAL FUNÇÕES ATIVIDADE TIPO FILTRO USO EPC
AGENTE RESPIRADOR
Mecânico Químico
Dependências internas
Limpeza de instalações
do condomínio Semifacial
Serviços Gerais com uso de produtos Vapores
reutilizável
Químico – VO mensal semestral Não rotineiro NA
(banheiros, áreas químicos
comuns, salas etc)
Dependências internas
Limpeza de instalações
do condomínio
Serviços Gerais com varrição e remoção Aerodispersóides PFF 2 PFF 2 mensal * Não rotineiro NA
(banheiros, áreas de poeira
comuns, salas etc)

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11.7.4. TREINAMENTO

11.7.4.1. TREINAMENTO PARA EMPREGADOS


Com a finalidade de garantir o uso correto de equipamentos de proteção respiratória, devem receber
treinamento (e reciclagem periódica): o supervisor, os usuários e as equipes de emergência e
salvamento.
O treinamento deve ser dado por uma pessoa qualificada (conforme a legislação vigente no STRAB)
devendo ser registrados, por escrito, os nomes das pessoas que foram treinadas e as datas do
treinamento.

A. SUPERVISOR

O supervisor, isto é, aquele que tem a responsabilidade de acompanhar a realização do


trabalho de uma ou mais pessoas que necessitam usar respirador, deve receber treinamento
adequado, que inclua, no mínimo, os seguintes tópicos:

 conhecimentos básicos sobre práticas de proteção respiratória;

 natureza e extensão dos riscos respiratórios a que as pessoas que estão sob sua supervisão
poderão ficar expostas;

 reconhecimento e resolução dos problemas que ocorrem com os usuários de respiradores;

 princípios e critérios de seleção de respiradores usados pelas pessoas que estão sob sua
supervisão;

 treinamento para usuários de respiradores;

 verificação, ensaio de vedação e distribuição dos respiradores;

 inspeção dos respiradores;

 uso e monitoramento do uso de respiradores;

 manutenção e guarda dos respiradores;

 regulamentos e legislação relativos ao uso dos respiradores;

B. USUÁRIO DO RESPIRADOR

Para garantir o uso correto do respirador todo usuário deve receber um treinamento mínimo,
que deve incluir obrigatoriamente os seguintes itens:

 a necessidade do uso da proteção respiratória;

 a natureza, extensão e os efeitos dos riscos respiratórios encontrados no ambiente de


trabalho;

 a necessidade de informar o seu supervisor de qualquer problema que tenha ocorrido


consigo devido ao uso do respirador, ou com seus colegas de trabalho;

 explicação do porquê de a proteção coletiva não estar sendo realizada, ou não ser adequada,
e o que está sendo feito para diminuir ou eliminar a necessidade de uso de respiradores;
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 explicação do porque de ter sido escolhido aquele tipo de respirador contra aquele risco
respiratório;

 explicação sobre a operação, capacidade e as limitações do respirador selecionado;

 instruções sobre inspeção e colocação dos respiradores. Deve incluir a necessidade de ser
verificada a vedação cada vez que o respirador é colocado ou ajustado;

 explicações de como manter e guardar o respirador;

 instruções sobre procedimentos em caso de emergências e uso de respiradores em situação


de escape.

11.7.4.2. EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

Devem ser criadas pelo empregador e treinadas sobre o uso de respiradores equipes de atendimento
para casos de emergência e de salvamento, como brigadas de incêndio. Deve ser estabelecido um
programa conveniente de treinamento que inclua a simulação de emergências para assegurar a
eficiência e familiaridade dos membros da equipe no uso de respiradores durante as tarefas realizadas
nas operações de emergência e salvamento.

11.7.4.3. FREQUÊNCIA DO TREINAMENTO


Todo usuário deve receber treinamento inicial quando é designado para uma atividade que exija o uso
de respirador, e a cada 12 meses o treinamento deve ser repetido.

11.7.4.4. REGISTROS
Para cada usuário deve ser mantido registro no qual conste a data, o tipo de treinamento recebido, a
avaliação do resultado obtido (se cabível) e o nome do instrutor.

11.7.5. MANUTENÇÃO, lNSPEÇÃO E GUARDA

11.7.5.1. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO


O respirador usado por uma só pessoa deve ser limpo e higienizado frequentemente. Os usados por
mais de uma pessoa devem estar limpos e higienizados antes do uso por pessoas diferentes. Em caso
de máscara respiratória deve ser limpo e higienizado após cada uso.

Para limpar os respiradores retire os filtros, suportes de filtros e tirantes, desmonte completamente o
respirador, lave a peça facial com água e sabão neutro, ou com a solução recomendada pelo fabricante.

11.7.5.2. INSPEÇÃO
Com a finalidade de verificar se o respirador está em boas condições, o usuário deve inspecioná-lo
imediatamente antes de cada uso. Após cada limpeza e higienização, cada respirador deve ser
inspecionado para verificar se está em condições apropriadas de uso, se necessita de substituição de
partes, reparos, ou se deve ser jogado fora. O usuário deve examinar o respirador antes e depois de
cada uso para verificar se está em boas condições de uso e durante a limpeza.

A inspeção deve incluir: verificação de vazamento nas conexões; condições da cobertura das vias
respiratórias, dos tirantes, válvulas. Todo componente de borracha ou de outro elastômero deve ser
inspecionado para verificar a sua elasticidade e sinais de deterioração.
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11.7.5.3. SUBSTITUIÇÃO DE PARTES E REPAROS


A manutenção deve ser realizada de acordo com as instruções do fabricante e obedecer a um
procedimento que garanta a cada usuário um respirador limpo, higienizado e em boas condições de
uso. Somente pessoas treinadas na manutenção e montagem de respirador devem fazer a substituição
de peças ou realizar reparos. Somente devem ser usadas as peças de substituição indicadas.

11.7.5.4. GUARDA
Os respiradores devem ser guardados de modo que estejam protegidos contra agentes físicos e
químicos tais como: vibração, choque, luz solar, calor, frio extremo, umidade excessiva ou agentes
químicos agressivos. Devem ser guardados de modo que as partes de borracha ou outro elastômero
não se deformem. Não devem ser colocados em gavetas, caixa de ferramentas, a menos que estejam
protegidos contra contaminação, distorção ou outros danos.

11.7.6. TESTE DE VEDAÇÃO

Antes de ser fornecido um respirador para uma pessoa, ela deve ser submetida ao teste de
vedação para verificar se o respirador proporciona boa vedação ao rosto. O teste deve ser registrado e
mantido à disposição para definição e fornecimento do EPI adequado.
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12. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGR

Responsável pela ação

Dezembro 2024
Março 2023
Atividade

Realizar aplicação das Ordens de Serviço nas


Síndico
funções

Revisão do PGR Síndico

12.1. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES

A meta conceitual de um programa é a eliminação de toda exposição a agentes ambientais nocivos. Dadas as
dificuldades tecnológicas e materiais para a sua consecução é necessário o estabelecimento de um plano com as
principais prioridades.

A definição das prioridades é realizada em função dos resultados das avaliações ou estimativas da exposição
(intensidade/concentração, tempo de exposição) e da graduação dos efeitos à saúde. As metas e prioridades de
avaliação e controle são definidas anualmente conforme abaixo.

Ano Referencia: 2023 / 2024


Meta Indicador Descrição
Obter índice de pessoas treinadas na Quantidade de pessoas treinadas
% pessoas treinadas em SSO x 100
área maior do que 50% Quantidade de pessoas da áreas
Obter atendimento a no mínimo 80% Quantidade de ações realizadas
% atendimento ao cronograma PGR x 100
do cronograma do PGR Quantidade de ações planejadas

O acompanhamento dos resultados é realizado periodicamente através do controle de indicadores de SST e a cada
ciclo de avaliação global do PGR.
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13. CONCLUSÃO

O presente Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PGR - foi elaborado pelo Técnico de Saúde e
Segurança do Trabalho Matheus Tavares Fontes com aprovação do Engenheiro Felipe Cardoso de Argôlo, sendo
que o acompanhamento e todas as medidas necessárias para a implantação do mesmo são de responsabilidade do
Gestor da unidade abaixo subscrito, conforme validação do documento.

Aracaju, 22 de dezembro de 2022.

RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA:

Yara Menezes
Síndica

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO:

Matheus Tavares Fontes


Técnico de Saúde e Segurança do Trabalho
Reg. 4049/SE

RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO:

Felipe Cardoso de Argôlo


Engenheiro de Segurança
CREA-SE 2718753633
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14.BIBLIOGRAFIA

 Cardella, Benedito, Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes, 2ªed., São Paulo:


Atlas, 2016

 MORAES, Geovani. SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS: Princípios e Diretrizes -


ISO 31000/2009, Editora GVC.

 Portaria do Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89, Formulário 8 (Laudo


Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4. (Legislação revogada, utilização
como base de fundamentação teórica)

 https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/
sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
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15.CONTROLE DE REGISTROS

Prazo de
Identificação Armazenamento Recuperação Proteção Disposição
Guarda
FÍSICO: PASTA ACESSO DIGITALIZAR
ORDEM DE
SERVIÇO
DO POR NOME 25 ANOS RESTRITO: E
FUNCIONÁRIO SESMT DESTRUIR

16.OUTROS REGISTROS RELACIONADOS

Identificação Documento Origem

17.CONTROLE DE ALTERAÇÕES:

Página Alteração Descrição

18.AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE:
Autoridade e Responsabilidade para Tomada de Decisões
O quê? Como? Quem?

- - -

19.CURSOS EXIGIBILIDADE LEGAL


Função Curso Validade Descrição

20.ANEXOS
20.1. MAPA DE EPI
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E Eventual P Permanente
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Vida útil estimada

Serviços Gerais
TIPO DE EPI /
(meses)

Descrição

12 Calçado de segurança couro P


12 Calçado de segurança PU
12 Calçado tipo Botina PVC E
6 Capa chuva E
12 Capacete de segurança
6 Colete refletivo
12 Cinto de segurança paraquedista
Creme Protetor Solar UVA /
3
UVB
1 Creme Protetor da pele PM 1000
3 Luva de malha de algodão
3 Luva de raspa
3 Luva Látex E
3 Luva Nitrílica E
3 Luva Térmica
3 Luva PVC
3 Luva PVC cano médio
3 Luva Vaqueta
3 Óculos de segurança cinza
6 Óculos Ampla Visão
6 Filtros VO
3 Protetor facial
6 Respirador facial inteiro
6 Respirador Filtro PFF2 E
Respirador Semi Facial com
1
filtros E
6 Avental PVC E

Observações e comentários

 01  Funções administrativas não possuem EPI previsto.

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