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Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais

PPRA

HR TELECOM ENGENHARIA

DOCUMENTO BASE – 23/10/ 2019

REVISÃO ANUAL OBRIGATÓRIA – 23/10/2020


PPRA - Programa de Prevençã o de Riscos Ambientais
Data: 23/10/2019 HR TELECOM ENGENHARIA Pá gina: 2 / 33

Elaborado Por: Luzinete Santana Caires de Souza - MTE. 24768 /SP

Empresa: HR TELECOM ENGENHARIA CNPJ: 14.827.465/0001-25

Vigência: 23/10/2019 a 23/10/2020

1. HISTÓRICO DE REVISÕES

Revisão Oficialização Descrição da Revisão

00 23/10/2019 Documento original.

HR TELECOM ENGENHARIA
Avenida Atlâ ntica, 1.507 - Sala 05 - Socorro -SP CEP: 04.768-200
SUMÁRIO

1. Introduçã o Pg. 04
2. Objetivo Pg. 04
3. Identificaçã o da Empresa Pg. 05
4. Desenvolvimento do Programa Pg. 06
5. Definiçã o das responsabilidades Pg. 06
6. Estratégia e Metodologia de açã o. Pg. 07
Antecipação dos Riscos Pg. 08
Reconhecimento dos Riscos Pg. 08
Avaliaçã o e controle dos Riscos Pg. 11
7. Implantaçã o de Medidas de Controle Pg. 17
8. Recomendaçõ es de Segurança Pg. 17
Organizaçã o e Limpeza Pg. 17
Riscos com Eletricidade Pg. 18
Má quinas e Equipamentos Pg. 18
Trabalho em altura - NR 35 Pg. 18
Sinalizaçã o de Segurança - NR 26 Pg. 19
Exames Ocupacionais Pg. 20
Comunicaçã o de Acidente Pg. 20
Equipamento de Proteçã o Individual – EPI Pg. 21
Equipamento de Proteçã o Coletiva - EPC Pg. 22
Ergonomia- NR 17 Pg. 23
Treinamento e Conscientizaçã o Pg. 23
Integraçã o com a CIPA Pg. 24
9. REGISTRO E DIVULGAÇÃ O DOS DADOS Pg. 24
Periodicidade e Forma de Avaliaçã o do PPRA Pg. 25
Monitoramento, manutençã o e avaliaçã o de eficá cia Pg. 25
Das Disposiçõ es Finais Pg. 25
Dos Aspectos Legais Pg. 25
Metas e Prioridades Pg. 26
10. Encerramento Pg. 28
11. Anexos Pg. 29
PPRA - Programa de Prevençã o de Riscos Ambientais
Data: 23/10/2019 HR TELECOM ENGENHARIA Pá gina: 4 / 33

1. INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, a portaria nº 25, aprovou o texto da Norma
Regulamentadora, NR.9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por
parte de todos os empregados e instituições que admitam trabalhadores como empregados,
do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
Este Programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a Saúde e
Segurança dos trabalhadores, proporcionando identificar as medidas de proteção a serem
implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional – PCMSO. Foi elaborado de acordo com as atividades desenvolvidas pela
empresa, sendo passível de alterações, conforme o andamento das atividades. O PPRA
contém um plano de Segurança do Trabalho para os serviços, onde são observados aspectos
legais conforme exigência da portaria nº. 3214 de 08 de junho de 1978, aprovada pelo M.T.E.
Toda e qualquer mudança que vier a ocorrer nos serviços, deverá ser feito um novo
levantamento dos riscos ambientais e suas respectivas mudanças deverão fazer parte deste
PPRA, as quais deverão ser seguidas integralmente pela empresa.

2. OBJETIVO

O PPRA tem por objetivo promover a preservação da saúde e da integridade dos


trabalhadores, fornecer parâmetros legais e técnicos e estimular uma cultura prevencionista
no âmbito da empresa, além de atender às exigências legais, visando eliminar ou reduzir os
níveis de concentração de agentes nocivos ou riscos e evitar as exposições ou permanências
de trabalhadores nos ambientes susceptíveis aos mesmos, este programa deverá ser
desenvolvido de forma integrada entre todos os setores e/ou, envolvidos nas atividades, a fim
de propiciar condições para agir preventivamente no sentido de antecipar, reconhecer,
avaliar, controlar e monitorar os riscos ocupacionais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho.

2.1 Objetivos específicos

 Controlar os Riscos Ambientais, com ações e medidas de controle individuais ou


coletivas que preservem à saúde e a integridade física dos trabalhadores em relação aos
agentes e riscos presentes nos locais de trabalho;
 Monitorar as possíveis exposições dos trabalhadores aos riscos ambientais existentes no
local de trabalho;
 Avaliar de maneira criteriosa a execução do programa;
 Preservar o meio ambiente e os recursos naturais.

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3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: HR TELECOM ENGENHARIA - EIRELI - ME

CNPJ: 14.827.465/0001-25

CNAE - Principal: 61.10-8-02 - Serviços de redes de transp. de telecomunicaçõ es - SRTT

61.10-8-99 - Serviços de telecomunicaçõ es por fios nã o especificados anteriormente.


43.21-5-00 - Instalaçã o e manutençã o elétrica
CNAE - Secundário: 47.51-2-01 - Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de
informá tica
62.09-1-00 - Suporte técnico, manutençã o e outros serviços em tecnologia da informaçã o.

Grau de Risco: 03

Endereço: Avenida Atlâ ntica, 1.507 - Sala 05 - Socorro - SP

CEP: 04.768-200

11) 5523-9954 /96801-3623 email:


Tel.
ehenrique@hrtelecomengenharia.com.br

N° Funcionários no local: 09 - Masculino

Elaboração do PPRA: Téc. de Seg. do Trabalho: Luzinete S. Caires de Souza- MTE 24768 /SP

Responsável pela
implementação do PPRA:
Edmundo Demostenys Abreu Henrique - RG: 26.698.646-8

Serviços de Infraestrutura, cabeamento estruturado, cabeamento ó ptico,


Tipo de Serviço:
instalaçã o e manutençã o de rede e elaboraçã o de projetos.

Jornada de trabalho: 44 h semanais


Das 08:00 h as 18:00 h (2ª a 5ª feira)
Das 08:00 h as 17:00 h (sexta-feira)
Horário de Trabalho:
Pausa para refeiçã o: 01 hora

3.1. Quadro de Trabalhadores:

GHE FUNÇÃO QTDE ATIVIDADES


Coordena a equipe e monitora os resultados, elabora projetos e acompanha
as instalaçõ es, atua com estratégia de rede de dados e voz, design e
ENGENHEIRO
01
TELECOM
01 engenharia, planejamento de implementaçã o e migraçã o, design de serviços
e comprovaçã o de conceito, implementaçã o, testes, serviços de otimizaçã o,
treinamento e suporte aos clientes.
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Data: 23/10/2019 HR TELECOM ENGENHARIA Pá gina: 6 / 33

Realiza infraestrutura, cabeamento, instalaçã o, configuraçã o, manutençã o


CABISTA DE REDE
02
ESTRUTURADA
06 preventiva e corretiva de equipamentos de telecomunicaçã o e a
certificaçã o dos pontos e montagem.
Auxilia os Cabistas nas atividades de infraestrutura, cabeamento, instalaçã o,
AJUDANTE DE
03
CABISTA
02 configuraçã o, manutençã o preventiva e corretiva de equipamentos de
telecomunicaçã o e transporte do material de trabalho.

Total de funcioná rios: 09 - Masculino


Legenda: GHE- Grupo homogêneo de exposiçã o.

4. DESENVOLVIMENTODO PROGRAMA

As prioridades, Metas de Avaliação e Controle serão definidas seguindo os seguintes


princípios:
 Todas as etapas do PPRA serão desenvolvidas segundo um cronograma das ações
a serem tomadas quanto ao reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
ambientais;
 No cronograma estarão definidas as prioridades para controle, levando-se em
consideração o potencial dos riscos reconhecidos;
 Pelo menos uma vez por ano, serão estabelecidas as metas e prioridades a serem
realizadas, bem como uma análise global do PPRA, para avaliação do seu
desempenho e realização de ajustes necessários;
 Após a avaliação, os riscos ambientais serão classificados em 04 (quatro) categorias,
segundo o potencial de agressividade, como segue:

5. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES

Do Empregador - Compete ao empregador estabelecer, implementar e assegurar o


cumprimento do conteúdo deste documento, como atividade permanente da empresa,
providenciando todo o suporte necessário para a implementação das ações corretivas e/ou
preventivas que venham auxiliar a empresa a preservar a saúde e a integridade física de seus
trabalhadores.
Dos Empregados - Compete aos empregados colaborar com a empresa na implementação do
conteúdo deste PPRA, bem como cumprir com as orientações e ordens de serviço expedidas
pelo empregador, e informar ao seu superior imediato a existência ou ocorrência de qualquer
condição que possa implicar em riscos para a sua saúde ou para a sua integridade física.
Supervisor ou Encarregado - Ao Supervisor e Encarregado responsáveis pelas atividades, cabe
à observância quanto: auxiliar a empresa na implementação das medidas de controle
definidas neste PPRA, solicitando aos departamentos executores a implementá-las, bem
como exigir de seus subordinados hierárquicos a observância das normas regulamentares de

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segurança e medicina do trabalho e procedimentos internos estabelecidos pela empresa e
contratante.
Contratante - Compete ao Contratante, alertar ao contratado e seus colaboradores sobre as
condições existentes no local de trabalho que possam expor a saúde e a integridade física
dos trabalhadores a riscos ocupacionais, apresentando soluções para o controle de tais
riscos, interditando máquina, equipamento ou setor de trabalho, quando necessário.
Realizar o treinamento de Integração in loco para todos os funcionários, clientes, prestadores
de serviços e subcontratadas;
Propiciar um local de trabalho e um planejamento de funções que não contribuam para a
ocorrência de acidentes e incidentes;
Estabelecer responsabilidades claras de segurança para todos os funcionários, clientes,
prestadores de serviços e subcontratadas;
Conscientizar todos colaboradores sobre suas responsabilidades no cumprimento dos
princípios que norteiam a presente política. Adotar a filosofia de que cada acidente ou
incidente tem uma causa que pode ser prevenida, dentro e fora do trabalho.

6. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

Além de atender às exigências legais, visando eliminar ou reduzir os níveis de concentração


de agentes nocivos ou riscos e evitar as exposições ou permanências de trabalhadores nos
ambientes susceptíveis aos mesmos, este programa deverá ser desenvolvido de forma
integrada entre todos os setores e/ou, envolvidos nas atividades, a fim de propiciar
condições para agir preventivamente no sentido de:
 Antecipação: adotar medidas preventivas que permitam pela antecipação, eliminar ou
minimizar a ocorrência de doenças e acidentes;
 Reconhecimento: pelas ações e medidas de antecipação, adotando como rotina à
realização de levantamentos, análises e permanente monitoração, reconhecer os agentes
e riscos capazes de causar doenças ou acidentes;
 Avaliação: providenciar avaliações quantitativas e qualitativas dos agentes detectados e
passíveis de provocar danos à saúde ou integridade física do trabalhador;
 Controle: fazer controle efetivo dos meios aplicados na prevenção de acidentes ou
doenças, monitorando e verificando as alterações ou situações dos agentes implicados
(físicos, químicos e biológicos) ou novas situações que se apresentem no ambiente de
trabalho e, que de alguma forma, estejam ou possam vir a provocar danos à saúde e a
integridade física dos trabalhadores, observando ainda, a proteção e a preservação do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais.
 Monitoramento: Avaliação repetida e sistemática da exposição a cada risco, visando
introduzir ou modificar as medidas de controle, sempre que necessário.
ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS
A antecipação dos riscos ambientais será concretizada pela adoção das seguintes
medidas:
a) Participação na análise e parecer de projetos adequando as instalações, métodos
ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar
os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou
eliminação para o cumprimento da legislação vigente;
b) Cabe aos setores de desenvolvimento de novos produtos e demais setores, ou
qualquer mudança de layout de trabalho, antes de encaminhá-lo à execução,
consultar o responsável pela segurança, para que o mesmo possa assessorá-lo
convenientemente quanto aos aspectos de segurança e higiene do trabalho.
c) Na elaboração dos novos processos ou na modificação dos já existentes, deverão
ser atendidas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde Ocupacional.
d) Os fornecedores devem assegurar que toda máquina ou equipamento fornecido
para o uso na empresa também atenda as exigências das Normas
Regulamentadoras.

RECONHECIMENTOS DOS RISCOS


Os reconhecimentos dos riscos ambientais estão contidos nas tabelas de riscos por função
nas páginas 14 a 16 deste PPRA e contem os seguintes itens:
a. Agente de risco que o trabalhador esta exposto.
b. Tipo da exposição que o trabalhador esta exposto.
c. Fonte geradora que exponha o trabalhador a riscos.
d. Possíveis danos à saúde que o trabalhador estar exposto.
e. Numero de funcionário exposto.
f. Medidas Preventivas para prevenção da saúde e integridade física e mental do
trabalhador.

Risco por Agente Físico: Ruído


Os níveis de ruído contínuo ou intermitente foram medidos em decibéis (dB), com
instrumentos de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito
de resposta lenta (Slow). As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
Os limites de tolerância relacionam os níveis de pressão sonora com os tempos máximos
de exposição e representam as condições sob as quais a maioria dos trabalhadores pode ficar
continuamente exposta, durante toda a sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos à sua
capacidade de ouvir e compreender uma conversação normal.
Em se tratando de um programa de controle da exposição ao ruído, os valores constantes
da Tabela 1 não devem ser entendidos como linhas divisórias definitivas entre níveis seguros
e insalubres, devido à variação da susceptibilidade individual, dentre outros fatores.
Os níveis de ruído deverão ser mantidos sempre o mais baixo possível dentro dos
parâmetros que a tecnologia permitir. Recomenda-se que sejam monitorados periodicamente
os locais que apresentam níveis de ruído acima de 80 dB (A).
O tempo máximo fixado na tabela refere-se à exposição a um mesmo nível de pressão
sonora durante a jornada de trabalho. As atividades que exponham os trabalhadores a níveis
de ruído superiores a 115 dB(A), sem a proteção adequada, implicam em risco grave e
iminente a saúde do trabalhador, sendo a empresa passível de embargo ou interdição pelo
Delegado Regional do Trabalho, conforme dispõe a NR 3 da Portaria 3214 de 8/6/78, com
nova redação dada pela Portaria nº. 6 de 9/3/83, da SSMT / MTb.
Ruído Contínuo ou Intermitente: Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins
de aplicação de Limites de Tolerância o ruído que não seja ruído de impacto. A Legislação
Brasileira considera como prejudicial à saúde as atividades ou operações que impliquem em
exposição a níveis de ruído contínuo ou intermitente, por tempos superiores aos limites de
tolerância apresentados a seguir, definidos na Tabela 1, constante da NR 15, anexo nº. 1, da
Portaria 3214, de 8/6/78 da SSMT / MTB.
Ruído de conforto: A Norma Regulamentadora nº. 17, que trata das condições ergonômicas de
trabalho, recomendam que, nos locais de trabalho onde são executadas atividades que
exijam atenção constante, os níveis de ruído para efeito de conforto devem ser os
estabelecidos na Norma Brasileira de ABNT NBR 10152. A NR 17 define ainda que para as
atividades que não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR
10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto é de 65 dB (A).

Tabela 1 - NR 15 - Anexo I
Limites de Tolerâ ncia para Ruído Contínuo ou Intermitente
Nível de ruído em dB (A) x Máxima Exposição Diária Permissível
PORTARIA 3214/78 – NR. 15 – ANEXO I
NÍVEL em dB (A) TEMPO MÁXIMO
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 min.
90 4 horas
91 3 horas e 30 min.
92 3 horas
93 2 horas e 40 min.
94 2 horas e 15 min.
95 2 horas
96 1 hora e 45 min
98 1 hora e 15 min.
100 01 hora
102 45 min.
104 35 min.
105 30 min.
106 25 min.
108 20 min.
110 15 min.
112 10 min.
114 8 min.
115 7 min.

Metodologia utilizada na avaliação quantitativa


Foram adotados os critérios e recomendações da Lei 6.514/77 - Portaria 3.214/78 e suas
Normas Regulamentadoras. Os índices usados para as avaliações quantitativas dos agentes
foram os da NR-15 da Portaria 3.214/78. Medição pontual nos locais onde os colaboradores
estão realizando as atividades laborais. Foi utilizado um medidor de nível de pressão sonora
Decibelímetro marca ICEL DL - 4020. Certificado de calibração nº 1003741/19 .

A tabela a seguir demonstra os resultados avaliados:

TABELA DE MONITORAMENTO DE RUÍDO


Ruído máximo Máxima
Local Avaliado
medido dB (A) exposição diária
“SLOW” permitida
MEDIÇÃO PONTUAL
Furadeira 94.1 dB(A) 02 horas e 15 min.

Parafusadeira 87.3 dB(A) 06 horas


OBS:
Obs: Os colaboradores estã o expostos a diferentes níveis de pressã o sonora ao longo da jornada
de trabalho, porém sã o atenuados com o Protetor Auditivo citado abaixo:
MEDIDAS DE PROTEÇÃO EXISTENTES

Protetor Auditivo Tipo Plug - CA: 13027 – Atenuaçã o: 16 dB (NRRsf).


MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS

Receber treinamento de NR 06 – EPI;


Manter o uso do Protetor Auditivo durante permanência no local de trabalho.

Nível de Iluminamento
As condições de iluminamento devem ser avaliadas nos campos de trabalho onde se realizam
as tarefas visuais, com fotocélula corrigida para sensibilidade do olho humano e em função
do ângulo de incidência. Quando não houver definição do campo de trabalho, utilizar-se de
plano horizontal a 0,75 cm do solo. A iluminação, desde que possível, deve ser natural.
Quando artificial, deve atender aos níveis fixados pelas Normas Técnicas Brasileiras, mais
especificamente NBR-5413. No caso de ser necessário elevar a iluminâncias em limitado
campo de trabalho, pode ser usada iluminação suplementar. Recomenda-se que a mesma
em qualquer ponto de trabalho, não seja inferior a 70% da média determinada segundo a
NBR-5382. Como já foi descrito o nível mínimo de iluminamento para as diversas atividades
laborais são estabelecidos pela NBR-5413 da ABNT, devidamente registrada no INMETRO, e
autorizada pela NB-57 “iluminâncias de Interiores” (051991), que substituiu o Anexo IV da
NR15 (revogada pela Portaria 3335 de 19 de junho de 1990 do Ministério do Trabalho e
previdência Social) inseridos na NR17 – item 17.5.3.3 (ERGONOMIA).
Quando necessário, a melhoria nos níveis de iluminamento nos diversos ambientes de
trabalho pode ocorrer com as seguintes ações:
a) Instalar iluminação complementar ou pontual nas máquinas ou nos pontos de operação;
b) Trocar as lâmpadas queimadas;
c) Repor as lâmpadas cuja vida útil esteja esgotada;
d) Proceder à limpeza geral nas lâmpadas e luminárias.

AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS


Para efeito da NR – 9 do MTE, que trata do PPRA, em seu item 9.1.5, são considerados
riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano a saúde
do trabalhador.
Agentes Físicos: São as diversas formas de energia que possam estar expostos os
trabalhadores. Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se
apresentam nas seguintes formas de energia: Ruído; Vibração; Pressões Anormais;
Temperaturas Extremas; Radiações Ionizantes; Radiação Não Ionizantes; Infra-som e Ultra-
som.
Agentes Químicos: São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, ou pela natureza da atividade de exposição possam ter
contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão, conforme abaixo:
Poeiras; Fumos; Névoas; Neblina; Gases e Vapores.
Agentes Biológicos: São os seguintes os agentes biológicos, que se apresentam nas formas
de microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias;
Fungos; Bacilos; Parasitas; Protozoários e Vírus, entre outros.

Observação: Não é de constância obrigatória no PPRA, a análise de Risco Ergonômico e de


Acidente, porém, a permanência destes, ajuda em dar direção para cumprimento dos
interesses de promoção da saúde e integridade física do trabalhador.
Agentes Ergonômicos: São definidos como agentes ergonômicos, qualquer fator que possa
interferir nas características psicofisiólogicas do trabalhador, causando desconforto ou
afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento inadequado de
peso, a imposição de ritmos excessivos de trabalho, a monotonia e repetitividade, as
posturas inadequadas de trabalho, entre outros. Para atendimento a esse item a empresa
deverá elaborar o Programa de Ergonomia (PROERGO) e realizar as Analises Ergonômica do
Trabalho (A.E.T) dos postos de trabalhos existentes.
Agentes Mecânicos / Acidentes: São definidos como agentes mecânicos ou de acidentes,
qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável que possa afetar sua
integridade e seu bem estar, físico e psíquico. São exemplos de risco de acidentes: as
maquinas e equipamentos sem proteção, a realização de trabalhos sem a utilização de EPI
´s adequados, o choque e o arco elétrico, as probabilidades de incêndio e explosão, o arranjo
físico inadequado, entre outros.

CATEGORIAS DE RISCO

I – Irrelevante (Controle de Rotina)


Para as situações não avaliadas
 Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições
usuais industriais, descritas em literatura ou pode representar apenas um aspecto de
desconforto e não de risco.
Para situações avaliadas
 Quando o agente é quantitativamente desprezível frente aos critérios técnicos ou
quando se encontra sob controle técnico e abaixo do nível de ação.

II - De Atenção (Controle Preferencial)


Para situações não avaliadas
 Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais,
descritas na literatura, não causando efeitos agudos.
 Quando o agente não possui (*) LT valor-teto, e o valor de LT média ponderada é
consideravelmente alto (centenas de ppm).
 Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.

Para situações avaliadas


 A exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém baixo do
nível de tolerância.

III – Crítica (Controle Prioritá rio)


Para situações não avaliadas
 Quando o agente pode causar efeitos agudos. Possui LT valor-teto, ou valores de LT
muito baixo (alguns ppm).
 Quando as práticas operacionais/ condições ambientais indicam aparente descontrole
de exposição.
 Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio.
 Quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com
problemas para a pele.
 Quando há queixas específicas e indicadores biológicos de exposição excedidos.
Para situações avaliadas
 A exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do LT – média
ponderada.

IV – Emergencial (Controle de urgência)

Para situações não avaliadas


 Quando envolve exposição a carcinogênicos.
 Nas situações aparentes de risco grave e iminente.
 Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio.
 Quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e IDLH (Concentração
Imediatamente Perigosa a Vida ou a Saúde) e as práticas operacionais/situações
ambientais indicam aparente descontrole de exposição.
 Quando as queixas são específicas e frequentes, com indicadores biológicos de
exposição excedidos.
 Quando há exposição cutânea severa à substância com problemas para a pele.

TIPOS DE EXPOSIÇÃO

A determinação dos tipos de exposição ao agente ambiental leva em consideração as


definições a seguir:
Eventual
 Quando os funcionários estão expostos ao agente de risco com tempo inferior a
30(trinta) minutos do total da jornada de trabalho;
Habitual intermitente
 Quando os funcionários estão expostos ao agente de risco com tempo entre 30(trinta)
minutos e 06(seis) horas do total da jornada de trabalho;
Habitual permanente
 Quando os funcionários estão expostos ao agente de risco com tempo superior a
06(seis) horas da jornada.
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Data: 23/10/2019 HR TELECOM ENGENHARIA Pá gina: 14 /
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Coordena a equipe e monitora os resultados, elabora projetos e acompanha as instalaçõ es, atua com
Nº de
DESCRIÇÃO DAS estratégia de rede de dados e voz, design e engenharia, planejamento de implementaçã o e migraçã o,
FUNÇÃO * Engenheiro Telecom Funcioná rio ATIVIDADES design de serviços e comprovaçã o de conceito, implementaçã o, testes, serviços de otimizaçã o,
exposto: 01 treinamento e suporte aos clientes.
Agente de Riscos Trajetórias/Meios Tipo de Medidas de Categoria de Medidas de Controle
Fontes Geradoras Possíveis Danos
Ambientais de Propagação Exposição Controles Existentes Risco Propostas

Protetor auditivo Manter a utilizaçã o do Protetor auditivo.


Irritabilidade,
Ruído gerado dos equipamentos Habitual Realizar treinamento de NR 6- EPI.
Físico: utilizados.
Ar/ambiente
intermitente
problemas CA: 13027 - Atenuaçã o: Atençã o
Realizar o exame de Audiometria conforme solicitaçã o do
auditivos, etc. 16 dB (NRRsf). Mé dico coordenador.

Poeira esporá dica e moderada, Problemas Manter a utilizaçã o da má scara respirató ria PFF1
Químico Ar/ambiente Eventual Respirador PFF1 Atençã o
gerada da obra. respirató rios Receber instruçã o sobre proteçã o respirató ria.

Cansaço físico Receber treinamento e orientaçã o sobre ergonomia.


Ambiente de Habitual
Ergonômico Postura inadequada.
trabalho intermitente
postural, dores - Atençã o Manter a postura correta durante as atividades para evitar
musculares, etc. futuras doenças ou lesõ es.

Utilizar corretamente os EPI’s


Queda de altura e de diferentes Receber treinamento de:
níveis, lesõ es, escoriaçõ es, -NR 18 condiçõ es e meio ambiente de trabalho
Uso dos EPI’s, -NR 35 Segurança em má quinas e equipamentos.
arranjo físico inadequado no
Ambiente de Habitual Danos à saú de e Treinamentos, Manter o local de trabalho limpo, organizado e sinalizado.
Acidente local de trabalho e outras
trabalho intermitente lesõ es diversas Sinalizaçã o no local de
Atençã o
situaçõ es de riscos que poderã o Receber instruçã o sobre sinalizaçã o de segurança
trabalho.
contribuir para a ocorrê ncia de Realizar os exames conforme solicitaçã o Mé dica.
Acidentes. Em caso de acidente procurar atendimento Mé dico
imediatamente.

Capacete com jugular; Calçado de segurança com biqueira composite; Ó culos de segurança; Luva de malha pigmentada; Má scara respirató ria PFF1, Protetor auditivo.
EPI
*Obs: Se houver a necessidade de realizar atividades em altura a partir de 02 mt, utilizar Cinto de segurança, extensor, talabarte e trava-quedas.
PPRA - Programa de Prevençã o de Riscos Ambientais
Data: 23/10/2019 HR TELECOM ENGENHARIA Pá gina: 15 /
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Nº de
* Cabista de Rede DESCRIÇÃO DAS Realiza Infraestrutura, cabeamento, instalaçã o, configuraçã o, manutençõ es preventivas e
FUNÇÃO Funcioná rio ATIVIDADES
Estruturada corretivas de equipamentos de telecomunicaçã o e a certificaçã o dos pontos e montagem.
exposto: 06
Agente de Riscos Trajetórias/Meios Tipo de Medidas de Categoria de Medidas de Controle
Fontes Geradoras Possíveis Danos
Ambientais de Propagação Exposição Controles Existentes Risco Propostas

Protetor auditivo Manter a utilizaçã o do Protetor auditivo.


Irritabilidade,
Ruído gerado dos equipamentos Habitual CA: 13027 - Realizar treinamento de NR 6- EPI.
Físico: utilizados.
Ar/ambiente
intermitente
problemas Atençã o
Atenuaçã o: Realizar o exame de Audiometria conforme solicitaçã o do
auditivos, etc.
16 dB (NRRsf). Mé dico coordenador.

Poeira esporá dica e moderada, gerada Problemas Manter a utilizaçã o da má scara respirató ria PFF1
Químico Ar/ambiente Eventual Respirador PFF1 Atençã o
da obra. respirató rios Receber instruçã o sobre proteçã o respirató ria.

Cansaço físico Receber treinamento e orientaçã o sobre ergonomia.


Ambiente de Habitual
Ergonômico Postura inadequada.
trabalho intermitente
postural, dores - Atençã o Manter a postura correta durante as atividades para evitar
musculares, etc. futuras doenças ou lesõ es.

Utilizar corretamente os EPI’s


Receber treinamento de:
Queda de altura e de diferentes -NR 18 condiçõ es e meio ambiente de trabalho
níveis, lesõ es, escoriaçõ es, arranjo Uso dos EPI’s, -NR 35 Segurança em máquinas e equipamentos.
físico inadequado no local de trabalho Ambiente de Habitual Danos à saú de e Treinamentos, Manter o local de trabalho limpo, organizado e sinalizado.
Acidente e outras situaçõ es de riscos que trabalho intermitente lesõ es diversas Sinalizaçã o no local
Atençã o
Receber instruçã o sobre sinalizaçã o de segurança
poderã o contribuir para a ocorrê ncia de trabalho.
Realizar os exames conforme solicitaçã o Mé dica.
de Acidentes.
Em caso de acidente procurar atendimento Mé dico
imediatamente.

Capacete com jugular; Calçado de segurança com biqueira composite; Ó culos de segurança; Luva de malha pigmentada; Má scara respirató ria PFF1, Protetor auditivo.
EPI
*Obs: Se houver a necessidade de realizar atividades em altura a partir de 02 mt, utilizar Cinto de segurança, extensor, talabarte e trava-quedas.
Nº de
DESCRIÇÃO DAS Realiza Infraestrutura, cabeamento, instalaçã o, configuraçã o, manutençõ es preventivas e
FUNÇÃO * Ajudante de Cabista Funcioná rio ATIVIDADES corretivas de equipamentos de telecomunicaçã o e a certificaçã o dos pontos e montagem.
exposto: 02
Agente de Riscos Trajetórias/Meios Tipo de Medidas de Categoria de Medidas de Controle
Fontes Geradoras Possíveis Danos
Ambientais de Propagação Exposição Controles Existentes Risco Propostas

Protetor auditivo Manter a utilizaçã o do Protetor auditivo.


Irritabilidade,
Ruído gerado dos equipamentos Habitual CA: 13027 - Realizar treinamento de NR 6- EPI.
Físico: utilizados.
Ar/ambiente
intermitente
problemas Atençã o
Realizar o exame de Audiometria conforme solicitaçã o do
auditivos, etc. Atenuaçã o:
16 dB (NRRsf). Mé dico coordenador.

Poeira esporá dica e moderada, gerada Problemas Manter a utilizaçã o da má scara respirató ria PFF1
Químico Ar/ambiente Eventual Respirador PFF1 Atençã o
da obra. respirató rios Receber instruçã o sobre proteçã o respirató ria.

Cansaço físico Receber treinamento e orientaçã o sobre ergonomia.


Ambiente de Habitual
Ergonômico Postura inadequada.
trabalho intermitente
postural, dores - Atençã o Manter a postura correta durante as atividades para evitar
musculares, etc. futuras doenças ou lesõ es.

Utilizar corretamente os EPI’s


Receber treinamento de:
Queda de altura e de diferentes -NR 18 condiçõ es e meio ambiente de trabalho
níveis, lesõ es, escoriaçõ es, arranjo Uso dos EPI’s, -NR 35 Segurança em máquinas e equipamentos.
físico inadequado no local de trabalho Ambiente de Habitual Danos à saú de e Treinamentos, Manter o local de trabalho limpo, organizado e sinalizado.
Acidente e outras situaçõ es de riscos que trabalho intermitente lesõ es diversas Sinalizaçã o no local
Atençã o
Receber instruçã o sobre sinalizaçã o de segurança
poderã o contribuir para a ocorrê ncia de trabalho.
Realizar os exames conforme solicitaçã o Mé dica.
de Acidentes.
Em caso de acidente procurar atendimento Mé dico
imediatamente.

Capacete com jugular; Calçado de segurança com biqueira composite; Ó culos de segurança; Luva de malha pigmentada; Má scara respirató ria PFF1, Protetor auditivo.
EPI
*Obs: Se houver a necessidade de realizar atividades em altura a partir de 02 mt, utilizar Cinto de segurança, extensor, talabarte e trava-quedas.
PPRA - Programa de Prevençã o de Riscos Ambientais
Data: 23/10/2019 HR TELECOM ENGENHARIA Pá gina: 17 /
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7. IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE


A implantação de medidas de controle deverá ser executada sempre que forem identificados
riscos à saúde do trabalhador ou quando os agentes avaliados se apresentarem em valores
superiores aos estabelecidos na Norma Regulamentadora NR-15 ou, na ausência destes, os
valores de limite de exposição Ocupacional adotado pela American Conference of
Governmental Industrial Higyenists – ACGIH, ou ainda os limites de exposição estabelecidos
em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos
legais estabelecidos.
Sempre que for identificado, agentes que de alguma forma possam prejudicar a saúde ou o
bem estar do empregado, serão tomadas medidas necessárias para a sua neutralização,
através de programas específicos, descritos a seguir. Quando não for possível a sua
neutralização, serão utilizados Equipamentos de Proteção Individual – EPI para minimizar a
ação desses agentes. A eficácia dessas medidas será avaliada tecnicamente com a utilização
de equipamentos específicos e acompanhada pelo Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO.
A investigação deverá responder as seguintes perguntas:
 O que aconteceu?
 Pôr que o incidente aconteceu (identificar as causas)?
 O que deve ser feito para se evitar ocorrências semelhantes no futuro?
 Que medidas corretivas serão tomadas?
Após a investigação deverá ser elaborado um relatório sintético o qual será comunicada a
Gerência da empresa, para as providências necessárias. O Cronograma anual documenta o
compromisso do empregador em implementar as medidas de controle propostas, cujo
cumprimento é objeto de fiscalização pelo Ministério do Trabalho. Eventuais quebras de
prazos estabelecidos deverão estar devidamente justificadas.

8. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

ORGANIZACÃO, LIMPEZA E HIGIENE NO TRABALHO

A organização e limpeza dos postos de trabalho são de responsabilidade de todos, pois assim
os serviços serão realizados de forma mais segura e com maior agilidade, dentro de um
ambiente limpo e saudável. Esta prática tem demonstrado que uma área limpa e organizada
dá uma maior comodidade ao empregado, além de prevenir acidentes.
A alimentação deverá ser feita em local apropriado e este deverá estar adequado às condições
básicas de higiene e segurança. A empresa deverá manter limpa e organizada todos os
setores (vestiários, copa, sanitários, posto de trabalho, etc.), criando condições seguras de
higiene e proteção aos usuários.

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RISCOS COM ELETRICIDADES
Serviços ou manutenções em equipamentos que envolvam eletricidade só poderão ser feitos
por eletricistas devidamente treinados e credenciados para tal atividade. Se você não for
eletricista não tente ser curioso corrigindo defeitos em equipamentos com a intenção de
ajudar. Os acidentes envolvendo eletricidades quase sempre são fatais. Refaça a fiação com
excessos de emendas ou mau isolamento, não permitindo que fiações inoperantes
permaneçam nos locais de trabalho. As mesmas devem ser retiradas de imediato.
Medidas Preventivas:
 É terminantemente proibido o trabalho de pessoas não habilitadas em eletricidade.
 Ter em mente que a energia elétrica é potencialmente perigosa.
 Não usar equipamento elétrico, quando estiver com as mãos molhadas.
 Não utilizar tomada múltipla (benjamins)
 Desligar os aparelhos elétricos após a sua utilização.
 Usar somente tomadas e cabos de extensão em bom estado.
 Ao desligar um fio da tomada, puxe-o pelo conector e não pelo fio.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
As Máquinas e Equipamentos são importantes instrumentos, porém estas se tornam
perigosas podendo causar acidentes graves. O funcionamento correto das máquinas e
equipamentos é um requisito importante na prevenção de acidentes do trabalho. A sua
limpeza e manutenção contribuem de modo significativo neste sentido. Em relação à
manutenção, é preciso salientar que ela deve ser feita periodicamente, independente de a
máquina apresentar defeito ou não. Obs: Realizar treinamento de NR12, para os
colaboradores que operam máquinas e equipamentos.
Medidas Preventivas:
 Proteger as partes móveis e pontos de agarramento das máquinas e equipamentos;
 Fazer aterramento elétrico localizá-los em locais seguro, iluminados e de fácil acesso;
 Fazer a manutenção dos equipamentos quebrados ou com defeitos;
 Não operar o equipamento se o mesmo não estiver em condições de segurança;
 Seguir todas as prevenções de segurança dos equipamentos elétricos;
 Não operar máquinas e equipamentos sem o EPI adequado e sem treinamento específico.
 Evitar o uso de adereços como aliança, anel, brinco, pulseira, colar, etc.

TRABALHO EM ALTURA
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda. A execução de trabalhos em altura expõe os
trabalhadores a riscos elevados, particularmente quedas, frequentemente com
consequências graves e que representam uma porcentagem elevada de acidentes de trabalho.
É um serviço de alto risco, por expor o empregado a possíveis acidentes. Deve ser realizada
avaliação Médica para todos os trabalhadores que realizarem trabalho em altura com
consignação em ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL a observação “APTO PARA
TRABALHO EM ALTURA”, assim como os procedimentos operacionais AR- Análise de Risco,
PT- Permissão de Trabalho; Treinamento de NR 35 – Trabalho em altura; Relatório das
inspeções efetuadas nos EPI’s e acessórios destinados a proteção de queda de altura na
aquisição e quando apresentarem defeitos, conforme ítem 35.5.2 da NR 35. O cinto de
segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de
ancoragem. O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco.
A AR - ANÁLISE DE RISCO - Deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
- O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
- O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
- O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
- As condições meteorológicas adversas;
- A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva
e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos -
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
- O risco de queda de materiais e ferramentas;
- Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
- O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
- Os riscos adicionais;
- As condições impeditivas;
- As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
- A necessidade de sistema de comunicação;
- A forma de supervisão.
- Obs: Realizar treinamento de NR 35, para os colaboradores que realizarem atividades em altura á partir
de 2 metros.

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - NR 26
Adotar sinalização de segurança com objetivo de prevenir acidentes, sinalizar quadro de luz,
saídas de emergência, extintores, produtos químicos e todos os locais de riscos delimitando
áreas e advertindo contra possíveis acidentes. EX:
PPRA - Programa de Prevençã o de Riscos Ambientais
Data: 23/10/2019 HR TELECOM ENGENHARIA Pá gina: 20 /
33

EXAMES OCUPACIONAIS
É obrigatória a realização de exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao
trabalho, de mudança de função e demissional. Esses exames compreendem a avaliação
clínica, abrangendo a anamnese ocupacional e exame físico e mental e ainda exames
complementares realizados de acordo com a NR 7 (PCMSO) da Portaria 3214 de 8/6/78 com
redação dada pela Portaria nº. 24 de 29/12/94, alterada pela Portaria nº. 8 de 08/05/96.
 O exame médico admissional deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma
suas atividades.
 Os exames periódicos deverão ocorrer com intervalos mínimos de tempos, variando de
acordo com a exposição dos trabalhadores aos riscos ou situações de trabalho.
 O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado, obrigatoriamente, no
primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador, ausente por período igual ou superior
a 30 dias por motivo de doença ou acidente de natureza ocupacional ou não, ou parto.
 O exame médico de mudança de função (alteração de atividade, posto de trabalho ou de
setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava
exposto antes da mudança) será realizado, obrigatoriamente, antes da data da
ocorrência.
 O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado até a data da
homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há
mais de 90 dias. As empresas poderão ser obrigadas a realizar o exame médico
demissional independentemente da época de realização de qualquer outro exame,
quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.

COMUNICAÇAO DE ACIDENTES
Sempre que ocorrer um acidente de trabalho a empresa deverá elaborar a CAT –
Comunicação de Acidente de Trabalho no prazo de 24 hs, assim será regularizada a
documentação com o INSS e o MTb. Em todas as situações, o departamento de pessoal,
emitirá a CAT conforme ordem de serviço do INSS nº 329, de 26.10.93.
Em caso de acidentes graves, as pessoas próximas deverão encaminhar o acidente de forma
mais segura se for o caso providenciar os primeiros socorros por pessoa habilitada, até a
chegada do resgate e informar imediatamente o responsável sobre os fatos. Conhecido os
fatos, é necessário que coloque em execução as medidas imediatas e as de prazos maiores,
destinadas a corrigir a situação que causou o acidente que atingiu o funcionário e poderão
atingir outros se as causas não forem removidas ou eliminadas.
Obs: Como Proceder em Caso de Acidente.

PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

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Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precise ser removida para centro de
atendimento médico, serão tomadas as seguintes providências:

* Encaminhar para o Hospital mais próximo a cada obra:

ACIDENTES LEVES
 Encaminhar a vítima para o local, onde se encontra o material de primeiros socorros, e o
funcionário treinado em primeiros socorros para o atendimento.
 Caso precise de atendimento Médico, encaminhar para o hospital mais próximo.
 Comunicar a administração da empresa.

ACIDENTES DE GRAVIDADE MÉDIA E ALTA


Se esta for à situação, tomar as seguintes providências:

 Acionar o SAMU pelo telefone 192, ou RESGATE pelo telefone: 193.


 Comunicar à Administração da empresa e/ou ao departamento de R.H.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI


Os EPI’s devem ser considerados como uma segunda linha de defesa. Seu uso deve ocorrer
durante o período em que se dotam às áreas de melhores condições de trabalhos e que
atinjam a níveis aceitáveis de proteção à segurança e saúde dos trabalhadores ou em
situações nas quais as medidas de controle ambientais são inaplicáveis, totais ou
parcialmente.
É importante treinar o trabalhador quanto à correta utilização, conscientizar quanto a sua
finalidade e vantagens que oferece em relação a sua saúde e segurança e inclusive as
penalidades que constam nas normas vigentes (Parágrafo único, Item II, Artigo 158 da CLT)
Obs: É conveniente fornecer sempre o EPI, mediante protocolo com devida ciência do
funcionário, que recebeu e que está ciente da obrigatoriedade quanto ao uso, guarda e
conservação do mesmo.
Obs: Vide anexo, modelo de ficha de entrega de EPI.

Cabe ao empregador quanto ao EPI:


a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

EX. DE EPI
Calçado de Segurança
Utilizado para proteçã o dos pé s Proteção Respiratória
contra torçã o, escoriaçõ es e Contra fumos, né voas e poeiras.
derrapagens.
Protetor Auditivo
Luvas Quando o ruído, no ambiente de trabalho,
Utilizadas para proteçã o das mã os contra for prejudicial ao homem e nã o se conseguir
agentes abrasivos cortantes ou a sua diminuiçã o ou reduçã o por meio de
escoriantes. medidas de controle coletivo deve-se
recorrer à utilizaçã o de protetores
Óculos de segurança
auriculares. Os protetores podem ser de
Destina-se à proteçã o dos olhos
vá rios tipos, sendo os mais utilizados os do
contra impactos de partículas.
tipo “plug” e do tipo “concha”.

Cinto de Segurança e Trava-quedas


Nos trabalhos em altura a partir de 2m, é
Capacete de segurança
obrigató rio o uso de cinto de segurança tipo
Destina-se a proteger a cabeça contra
pá ra-quedista, ligado ao trava-quedas de
impactos e queda de objetos sobre o
segurança este, ligado a cabo–guia fixado
crâ nio.
em estrutura independente da estrutura de
fixaçã o e sustentaçã o do andaime suspenso.

Cinto de segurança, extensor, talabarte e trava-quedas.


Calçado de Segurança Com biqueira composite

Luva de vaqueta

Botas de Borracha
Protetor Auricular

Luva de Raspa

Mascara respiratória PFF1


Capacete com jugular

Óculos de Proteção

Luva de malha pigmentada

FUNÇÃO X EPI

ENGENHEIRO TELECOM X X X X X X X

CABISTA DE REDE ESTRUTURADA X X X X X X X

AJUDANTE X X X X X X X

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC


As proteções coletivas são de fundamental importância, no sentido de neutralização dos
riscos de acidentes. A empresa deve manter: Extintores; Caixa de primeiros socorros
conforme PCMSO; Sinalização nos quadros de luz, saídas de emergências, corrimão nas
escadas, etc.
Na prestação de serviços, a empresa deverá seguir as determinações e projetos definidos pelo
Contratante. Exemplos de EPC:
Proteçã o de aberturas no piso; Barreiras de proteçã o;
Proteçõ es de partes mó veis de má quinas e equipamentos; Extintores; Placas de Sinalizaçã o;
Aterramento elétrico; Caixa de primeiros socorros, etc.

ERGONOMIA - NR 17
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar Análise Ergonômica do Posto de Trabalho,
devendo a abordar no mínimo as condições de conforto conforme Norma Regulamentadora
NR-17.
Recomendação – Para evitar qualquer tipo de doença ou lesão relacionada ao trabalho, é
preciso manter uma postura correta e ideal para a função exercida. Exercícios posturais,
orientação postural e ginástica ajudam principalmente quem fica o tempo todo sentado e/ou
de Pé.
Outra recomendação é ter momentos de pausa para o descanso da musculatura.
Não permitir que posturas desfavoráveis, movimentação repetitiva de um mesmo grupo
muscular seja praticada durante toda a jornada e, caso não seja possível, que tenha
momentos de pausas, mesmo que furtivas, para que haja um descanso da musculatura
utilizada inadequadamente.
Trabalho em pé - A Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda evitar que o
trabalhador permaneça trabalhando em pé durante longos períodos de tempo. No caso de
não poder ser evitado o trabalho em pé, o posto de trabalho pode ser projetado para que as
tarefas sejam exercidas com períodos na posição sentada e em pé.
 No levantamento e transporte de materiais o trabalhador não deverá exceder a sua
capacidade individual de esforço físico, devendo pedir auxílio a um colega, a fim de dividir o
peso a ser transportado.
 Ao levantar cargas o colaborador deverá flexionar os joelhos, mantendo a coluna reta e
exercendo o mínimo de esforço sobre a mesma.

TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO
As ações de conscientização e treinamento devem ter lugar sempre, independentemente da
utilização de outras medidas de controle. Deve-se realizar sistematicamente treinamento a
todos os empregados abordando assuntos pertinentes aos riscos inerentes às atividades em
desenvolvimento, orientando e acompanhando a implantação e implementação dos
programas de prevenção de acidentes.
Integração de novos funcionários, Admissional /e ou Periódico.
Todos os funcionários deverão ser orientados a respeito dos riscos existentes em suas
atividades laborais, e também o que fazer para evitar estes riscos, este treinamento deverá
ser feito antes do funcionário iniciar seus trabalhos.
Tema Livre
 Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho
 EPI (Equipamento de Proteção Individual).
 EPC (Equipamento de proteção coletiva).
 Riscos Inerentes à função.
 Organização e limpeza.
 Ergonomia.
 Doenças ocupacionais.
Diálogo Diário de Segurança - DDS
São reuniões rápidas de aproximadamente 5 a 10 minutos realizados diariamente no local de
trabalho para discutir assuntos relativos aos riscos e prevenção dos mesmos, bem como
discutir acidentes e incidentes ocorridos. A responsabilidade pela execução da DDS é do
Líder e Supervisor, registrando diariamente o tema do DDS, com as assinaturas da equipe
no impresso padrão.

INTEGRAÇÃO COM A CIPA


O documento base, suas alterações e complementações deverão ser apresentados e
discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR – 5, sendo uma cópia
anexada ao livro de ata dessa comissão. Obs: Quando o estabelecimento não se enquadrar no
Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR,
podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação
coletiva.

9. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

A empresa informará aos trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos


ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho, como também, os meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos. A divulgação do conteúdo do PPRA será feita
aos trabalhadores, através de treinamentos, DDS e reuniões semanais com os encarregados.
Todos os trabalhadores terão o direito de apresentar propostas, receber informações e
orientação, a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do
PPRA.
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PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA


O PPRA e suas alterações deverão estar disponíveis aos trabalhadores, seu representante e
para as autoridades competentes quando solicitado pelas autoridades fiscalizadoras,
devendo, contudo, ser apresentado e discutido com os empregados.
 Todos os dados deverão ser mantidos arquivados durante o período de 20 (vinte) anos,
constituindo-se no banco de dados com o histórico administrativo e técnico do
desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
 Deverá ser efetuada uma vez por ano uma análise global do PPRA.
 Sempre que for necessário deverá ser feito os ajustes para avaliação do seu
desenvolvimento e estabelecimento de novas metas e prioridades de acordo com as
atividades realizadas.

MONITORAMENTO, MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA


O monitoramento da exposição dos riscos ambientais e das medidas de controle,
estabelecidos neste programa, deve ser permanente, acompanhando as atividades do
cronograma e visando a introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que
necessário. A manutenção deste programa deve ser realizada uma vez ao ano ou sempre que
houver alterações nas rotinas de trabalhos, produtos e materiais utilizados e/ou funções
envolvidas ou ainda quando as medidas de controle estabelecidas não apresentarem devida
eficácia. A avaliação da eficácia do programa consistirá no cumprimento do cronograma
estabelecido e também no controle Médico.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


 Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local
de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas
previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos
ambientais gerados.
 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de
trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais
trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

DOS ASPECTOS LEGAIS


Dos aspectos legais que justificam a necessidade de avaliação técnica do ambiente de
trabalho e das responsabilidades do empregador:
 Normas Regulamentadoras (NR’s) aprovadas pela Portaria nº 3214 de 8/06/78,

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relativas à Segurança e Medicina do Trabalho são de observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e
indireta, bem como, pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário que possuem
empregados regidos pela C.L.T.

METAS E PRIORIDADES
A meta deste Programa é a ocorrência de 0 (zero) doenças ocupacionais ou lesões decorrente
da exposição a agentes ambientais dentro do âmbito estabelecido pela NR-9 da Portaria
3214/78 do MTb. O Cronograma sugere prioridades, metas e ação para os riscos levantados.
As medidas recomendadas deverão ser executadas para manter o ambiente de trabalho em
condições adequadas à realização das atividades laborais dos trabalhadores.

 Realizar treinamento de NR 18 e NR 35 para os colaboradores.


 Instrução sobre Proteção auditiva, respiratória e sinalização de segurança.
 Fornecer os EPI inicialmente indicados no PPRA, conforme cada risco/função e etapas das
atividades e de acordo com as exigências da NR 6 do MTE.
 Realizar curso para designado de CIPA conforme exigências da NR 05.
 Realizar treinamento sob forma correta de uso e conservação dos EPI periodicamente,
conforme exigências da NR 6 do MTE.
 Orientação sobre aspectos ergonômicos no trabalho conforme exigências da NR 17 do MTE.
 Renovação / avaliação anual global obrigatória do PPRA conforme exigências da NR 09 do
MTE.

Obs: É importante que as medidas e recomendações de segurança


estabelecidas neste documento sejam levadas em consideração e
executadas, possibilitando melhores condições de trabalho aos
colaboradores.
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10. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

 Manuais de Legislaçã o Atlas - Segurança e Medicina do Trabalho. 63a Ediçã o;


 NBR 5413 – Iluminâ ncia de interiores;
 NBR 10.152 - Níveis de ruído para conforto acú stico;
 Riscos Físicos – Fundacentro;
 Riscos Químicos – Fundacentro.
 BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego, Norma Regulamentadora 15 – Atividades e Operaçõ es Insalubres,
Anexo 1.
 BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego, Norma Regulamentadora 9 – Programa de Prevençã o de Riscos
Ambientais.
 BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego, Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia .

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ENCERRAMENTO

Este programa foi desenvolvido para a empresa “HR TELECOM ENGENHARIA”, situada

na Avenida Atlântica, 1.507 - Sala 05 - Socorro - SP, no entanto no decorrer do

desenvolvimento das atividades, poderão ocorrer mudanças em seu escopo, tendo

em vista que esse programa é dinâmico e visa acompanhar as atividades da

empresa. As medidas estipuladas bem como as providências a serem tomadas são

de responsabilidade exclusiva da empresa citada, a qual deverá fazer com que seja

garantida a implantação e a manutenção desse documento, com o compromisso de

tornar o ambiente de trabalho mais saudável e seguro para os trabalhadores.

São Paulo, 23/10/2019 - Revisão: 23/10/2020

Luzinete Santana Caires de Souza Técnica de Segurança do Trabalho Reg. MTE 24768/SP

HR TELECOM ENGENHARIA
ASSINATURA DO RESPONSÁ VEL PELA EMPRESA

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ANEXOS
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CRONOGRAMA DE AÇÃO, METAS E PRIORIDADES

AÇÃO
2019 2020

Janeiro

Setembro
Agosto

Outubro
Dezembro
Novembro

Maio

Junho
Abril
Outubro

Fevereiro

Março

Julho
ITEM META
PRIORIDADES

Elaboraçã o e Divulgaçã o do PPRA ao


01 efetivo, conforme as exigências da x A
NR 9 do MTE.

02
Realizar treinamento de NR 18 e NR
35 para os colaboradores.
x A

Instruçã o sobre Proteçã o auditiva,


03 respirató ria e sinalizaçã o de x A
segurança.

Fornecer os EPI inicialmente


indicados no PPRA, conforme cada
04 risco/funçã o e etapas das atividades e x A
de acordo com as exigências da NR 6
do MTE

05
Realizar curso para designado de
CIPA conforme exigências da NR 05.
x B

Realizar treinamento sob forma


06
correta de uso e conservaçã o dos EPI
periodicamente, conforme exigê ncias
x A
da NR 6 do MTE.

Orientaçã o sobre aspectos


07 ergonô micos no trabalho conforme x B
exigê ncias da NR 17 do MTE.

Renovaçã o / avaliaçã o anual global


08 obrigató ria do PPRA conforme x C
exigê ncias da NR 09 do MTE.

PRIORIDADES:

A Medidas executadas em prazo inferior a 02 meses

B Medidas executadas em prazo ente 02 e 06 meses

C Medidas executadas no período de 01 ano

HR TELECOM ENGENHARIA
Avenida Atlâ ntica, 1.507 - Sala 05 - Socorro - SP CEP: 04.768-200
MODELO DE FICHA DE EPI

FICHA DE CONTROLE E DISTRIBUIÇÃO DE EPI


Equipamento de Proteção Individual – EPI
Norma Regulamentadora de nº 06 (NR 06) - Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

Empresa: CNPJ:

NOME: FUNÇÃO:
ASSINATURA RESPONSÁVEL
QDTE DESCRIÇÃO DO EPI C.A DATA DA ENTREGA
DO PELA ENTREGA
TRABALHADOR DO EPI

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro para os devidos fins, que recebi os EPI's acima descritos e me comprometo a:
*usá -los apenas para a finalidade a que se destinam;
*responsabilizar-me por sua guarda e conservação;
*comunicar ao empregador qualquer alteraçã o que os tornem impró prios para o uso;
*responsabilizar-me pela danificaçã o do EPI devido ao seu uso inadequado ou fora das atividades a que se destina, bem
como seu extravio.
Declaro também estar ciente que o uso é obrigató rio, sob pena de ser punido conforme Lei nº 6.514, de 22/12/77, artigo
158, da CLT :
"Cabe aos empregados: I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruçõ es de que trata o
item II do artigo anterior; II - colaborar com a empresa na aplicaçã o dos dispositivos deste Capitulo. Pará grafo ú nico:
Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observâ ncia das instruçõ es expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteçã o individual fornecidos pela empresa.
Declaro, ainda, que recebi o treinamento referente ao uso correto dos EPI's e sobre as Normas e Procedimentos de
Segurança do Trabalho a serem observados e cumpridos.

Assinatura do Funcioná rio:

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