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ANÁLISE ERGONOMICA DO TRABALHO – AET –

MACROPROCESSO: Gestão de QSMS DATA: 27/09/2022 REVISÃO 01

ABRANGÊNCIA: Todos os Processos IDENTIFICAÇÃO: PO-GQ-05-14 FOLHA 1 de 17

MODELO ELABORADO E CEDID


Heitor Borba Soluções Corporativas
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Elaborado:

Revisado:

Aprovado:

Item Rev. DATA HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

AO

Blog Segurança do Trabalho


WWW.BLOGSEGURANCADOTRABALHO.COM.BR

ÍNDICE

1. - APRESENTAÇÃO

2. - OBJETIVO

3. - EMPRESA BENEFICIADA

4. - ESCOPO DA ANÁLISE

5. - DESCRIÇÃO DA EMPRESA E DO PROCESSO PRODUTIVO DOS POSTOS DE


TRABALHO ANALISADOS

6. - ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO / MEDIDAS PREVENTIVAS


6.1 ANEXO I: PROGRAMA EDUCATIVO

7. - MONITORAMENTO
7.1 ANEXO II: LISTA DE VERIFICAÇÃO ERGONÔMICA
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8. - CONSIDERAÇÕES FINAIS

9. -CONCLUSÃO

10. -FONTES DE DADOS


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1. APRESENTAÇÃO
Terrapleno Terraplanagem e Construção LTDA, preocupada com as questões relativas à
Segurança, Saúde e Meio Ambiente ao qual encontram-se inseridos os seus colaboradores,
solicita a elaboração desta ANÁLISE ERGONÔMICA.

2. OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo analisar ergonomicamente a realização dos trabalhos prestados
por seus colaboradores, em suas respectivas funções, bem como, apresentar as medidas
corretivas necessárias e suficientes para corrigir ou mitigar os riscos advindos dos agentes
ergonômicos, presentes nos ambientes, atividades, operações e postos de trabalho;
Atender aos dispositivos legais, em especial, a Norma Regulamentadora 17 (NR-17) do
Ministério do Trabalho, integrante do Capítulo V, Título II da consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).

3. EMPRESA BENEFICIADA

EMPRESA

RAZÃO SOCIAL:

NOME FANTASIA: CNPJ: 29.167.442/0001-09

ENDEREÇO: RUA DA ASSEMBLÉIA, N° 35, SL 1201/1202 BAIRRO:

CIDADE: RIO DDE JANEIRO - RJ TELEFONE: (21) 2533-5465 CEP: 20.011-001

ATIVIDADE:

CNAE: 42.11-1-01 Grupo: C 18a GRAU DE RISCO: 04

CONTINGENTE: 54

RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO:


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4. ESCOPO DA ANÁLISE
Considerando a extensão do assunto e a necessidade de focar a análise ergonômica nas
necessidades mais urgentes do setor operacional da unidade e por função requerida,
considerando tempo, dificuldade e custos para implementação das medidas corretivas, houve
a necessidade de priorizar as ações, conforme descrito a seguir:

4.1-Serviço de Varrição e roçada:


Abrangendo as funções de encarregado, varredor de rua e operador de roçadeira.
Serão analisadas as posturas de trabalho, o manuseio de equipamento, os esforços
excessivos e/ou repetitivos e as medidas preventivas necessárias;

A demanda utilizada para priorização das ações acima foi o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), observação da
realização das atividades laborais nas diversas frentes, entrevistas com os trabalhadores,
com registro das queixas freqüentes, considerando a sintomatologia específica para os
agentes ergonômicos existentes.
Após implementação das medidas preventivas nesta primeira etapa, deverá ser elaborado
outra análise, objetivando dar prosseguimento ao programa de prevenção de riscos
ergonômicos, iniciado no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.

5. DESCRIÇÃO DA EMPRESA E DO PROCESSO PRODUTIVO DOS POSTOS DE TRABALHO


ANALISADOS

5.1- Descrição Geral da empresa

A empresa tem sua sede administrativa no município de Rio das Ostras, no bairro Costa
Azul, onde encontra-se o setor adminstrativo, deparamento pessoal e recursos humanos,
departamento médico e setor de QSMS. Além disso, dispõe de pátio para concentração das
equipes operacionais, área de carga e descarga, almoxarife, oficina, vestiários e refeitório.

Esta unidade tem por objetivo a prestação de serviços de infra-estrutura para o municipio de
Rio das Ostras, no que diz respeito à limpeza de vias públicas, escolas e unidades
hospitalares, bem como prestação de serviço de jardinagem e manutenção de paisagismo
urbano.

Este estudo descreve as atividades analisadas pelos profissionais que prestam serviço de
varrição e roçada, que são realizadas fora da sede, seja em vias públicas, passeios, canteiros
e outras localizações de área urbana e rural, onde se fazem necessários, e os impactos
ergonômicos do desempenho destas atividades.
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5.2- Descrição das atividades do setor de Varrição e Roçada:

5.2.1 - Varredor de rua


O varredor de rua é responsável por preservar as vias públicas, varrendo as calçadas,
sarjetas e calçadões, realizando a lavagem de áreas públicas, pintando guias, postes, muretas
e etc, além de acondicionar o lixo apropriadamente, para que seja coletado e encaminhado
para o aterro sanitário.
Seu principal instrumento de trabalho é a vassoura ou o rastelo. Também são utilizados
trincha, pincel e outros instrumentos de pintura, quando da necessidade de realizar tal serviço.
Devido a natureza de suas funções, a jornada de trabalho é realizada majoritáriamente de pé,
salvo quando da realização de serviços que requerem postura agachada, mantendo intervalos
regulares para descanso e não requer levantamento ou transporte de carga.
Cabe ao varredor trabalhar com segurança, utilizando equipamento de proteção individual,
além de zelar pela segurança, sua e de terceiros, sinalizando e isolando corretamente as
áreas de trabalho, sempre que houver necessidade.

5.2.2 – Encarregado de limpeza


O encarregado de limpeza é responsável por acompanhar a execução das programações dos
serviços de limpeza e higienização em geral, analisando e recomendando técnicas,
equipamentos e dispositivos que visam melhor desempenho e qualidade nos serviços
realizados. Também é atribuição do encarregado controlar a distribuição de materiais, tarefas
e escalas de colaboradores, monitorar, orientar e treinar a equipe de trabalho na realização
das atividades, prestando suporte administrativo e auxiliando na coleta de dados de produção.
O encarregado tem papel de liderança sobre os colaboradores, sendo o responsável por
orientar e gerenciar uma equipe operacional, de frente de serviços, fazendo cumprir as
normas e procedimentos internos da empresa. Faz a ligação entre a equipe operacional e o
administrativo, sendo canal direto de comunicação entre estes.
Não possui nenhum tipo de instrumento de trabalho específico e não há uma postura
específica para o desempenho de suas atribuições.
Cabe ao encarregado de limpeza fiscalizar sua equipe, no que diz respeito a utilização dos
equipamentos de proteção individual, além de zelar pela segurança, sua e de terceiros,
orientando a correta sinalização e isolamento das áreas de trabalho, sempre que houver
necessidade.

5.2.3 – Operador de roçadeira


O operador de roçadeira é responsável por fazer a manutenção dos jardins em via pública,
prediais e afins, de acordo com o contrato pré-estabelecido, conservando as áreas
ajardinadas, cuidando do paisagismo. Realiza roçada e capina de matos, gramas e coleta
resíduos gerados, acondicionando em sacos biodegradáveis. É responsável por realizar a
implantação, criação e manutenção de jardins, poda de árvores, cuidado de flores de
ambiente interno e externo e corte de grama, bem como a capina manual e mecanizada em
áreas urbanas e rurais. Transporta os residuos para o caminhão a fim de serem destinados
para seu descarte em aterro sanitário.
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Também é responsável pelo controle de pragas, com a aplicação de defensivos agrícolas


contra insetos e pragas em árvores e plantas, atividade de irrigação, plantio e replantio de
mudas.
Sua função requer a operação de máquina específica da função de jardinagem e máquina
roçadeira. É responsavel por manter a organização das ferramentas de trabalho, bem como
pela manutenção das máquinas, requisitando peças para reposição e montagem conforme
especificações do fabricante.
Seu principal instrumento de trabalho é a roçadeira mecânica FS 220, da marca STIHL, de
dupla empunhadura e cinto de suporte, o equipamento pesa cerca de 7.7 kgs, em repouso,
conforme descrito no manual. Devido a natureza de sua ocupação, sua jornada de trabalho
pode ser realizada tanto de pé, quanto agachado, ou mesmo sentado, de acordo com a
necessidade do serviço a ser realizado.
Cabe ao operador de roçadeira trabalhar com segurança, utilizando equipamento de proteção
individual adequado, além de zelar pela segurança, sua e de terceiros, sinalizando e isolando
adequadamente a área onde estiver realizando suas atividades.

QUADRO I
RELAÇÃO FUNÇÃO x POSTURA
NO FUNÇÃO ATIVIDADE POSTURAS DE ACORDO COM TIPO CARGA
POSTO DESENVOLVIDA A CLASSIFICAÇÃO OWAS1 ATIVIDADE

POSTURA ERETA, ERETA E


TORCIDA, INCLINADA,
1 VARREDOR DE SERVIÇO DE INCLINADA E TORCIDA, LEVE MENOR OU
RUA LIMPEZA AGACHADO COM JOELHOS IGUAL A 10
URBANA FLEXIONADOS, COM OS KGS
BRAÇOS ABAIXO DOS
OMBROS, ANDANDO OU SE
MOVENDO

POSTURA ERETA, INCLINADA,


ENCARREGADO SUPERVISÃO SENTADO, AGACHADO COM MENOR OU
2 DE LIMPEZA DE EQUIPE JOELHOS FLEXIONADOS, COM LEVE IGUAL A 10
OPERACIONAL OS BRAÇOS ABAIXO DOS KGS
OMBROS, ANDANDO OU SE
MOVENDO

POSTURA ERETA, ERETA E


SERVIÇO DE TORCIDA, INCLINADA,
3 OPERADOR DE LIMPEZA INCLINADA E TORCIDA, MODERADA ENTRE 10
ROÇADEIRA URBANA AGACHADO COM JOELHOS E 20 KGS
MANUAL E FLEXIONADOS, COM OS
MECÃNICA BRAÇOS ABAIXO DOS
OMBROS, ANDANDO OU SE
MOVENDO

1 – Ovako Working Posture Analysis System (OWAS) consiste na identificação das posturas de trabalho
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primárias mais comuns de costas, braços, pernas e manipulação de cargas.

5.3 – Descrição da patogênese e sintomatologia relacionadas às principais queixas ergonômicas.

Após período de observação das atividades relacionadas a cada função e realização de


entrevista com o grupo de colaboradores, é possivel relacionar as queixas às suas provaveis
fontes de origem.

QUADRO II
PATOGÊNESE E SINTOMATOLOGIA DOS AGENTES
PATOGÊNESE
TIPO FONTE SINTOMATOLOGIA (PROVÁVEL)
(PROVÁVEL)

DESVIOS DA COLUNA
DORES DE CABEÇA, COLUNA,
CERVICAL,
OMBROS E REGIÃO LOMBAR;
TORACICA E
EDEMA DOS MEMBROS
LOMBAR, HÉRNIAS
POSTURAS TRABALHO ATIVIDADE INFERIORES; SENSAÇÃO DE
DE DISCO,
ESTUFAMENTO DO ESTÔMAGO E
PROBLEMAS
DE FALTA DE AR; GERAÇÃO DE
DIGESTIVOS E
GASES INTESTINAIS;
CIRCULATÓRIOS

DORES DAS ARTICULAÇÕES,


DORT/LER (LESÃO
DORMÊNCIA E DIFICULDADES DE
MOVIMENTOS REPETITIVOS ATIVIDADE DOS TENDÔES E
MOBILIDADE DO MEMBRO
ARTICULAÇÕES)
AFETADO E DE SEGURAR
OBJETOS

HÉRNIAS DE DISCO E HÉRNIAS DE DISCO E INGUINAL,


INGUINAL, LESÕES LESÕES DAS ARTICULAÇÕES E DA
ESFORÇOS EXCESSIVOS DAS ARTICULAÇÕES MUSCULATURA, ENTORSES DA
ATIVIDADE
OU DE MAU JEITO E DA MUSCULATURA, COLUNA
ENTORSES DA DORES NAS ARTICULAÇÕES,
COLUNA TENDÕES, COLUNA E
MUSCULATURA EM GERAL
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6. - ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO / MEDIDAS PREVENTIVAS


Os postos de trabalho foram analisados e registradas as medidas preventivas de maior
viabilidade e eficiência para os postos de trabalho, conforme Quadro III:

QUADRO III
ANÁLISE ERGONÔMICA E MEDIDAS PREVENTIVAS
ITEM ANALISADO SITUAÇÃO ATUAL MEDIDAS PREVENTIVAS CONCEPÇÃO
SETOR: VARRIÇÃO E ROÇADA

POSTURA ERETA, ERETA REALIZAR INTERVALOS PERDA DE HORA


E TORCIDA, INCLINADA, REAGULARES, A FIM DE TRABALHADA X
INCLINADA E TORCIDA SENTAR-SE E ALIVIAR A PRODUTIVIDADE
CARGA DOS MEMBROS
INFERIORES

AGACHADO COM REALIZAR INTERVALOS PERDA DE HORA


JOELHOS FLEXIONADOS REAGULARES, A FIM DE TRABALHADA X
LEVANTAR-SE E PRODUTIVIDADE
POSTURAS DE ALONGAR A
TRABALHO MUSCULATURA

ANDANDO OU SE REALIZAR INTERVALOS PERDA DE HORA


MOVENDO REAGULARES, A FIM DE TRABALHADA X
SENTAR-SE E ALIVIAR A PRODUTIVIDADE
CARGA DOS MEMBROS
INFERIORES

SENSAÇÃO DE UTILIZAR UNIFORME UNIFORMES DIFERENTES


DESCONFORTO TÉRMICO, ADEQUADO A PARA SEREM UTILIZADOS DE
OCASIONADA PELA EXPOSIÇÃO CLIMÁTICA ACORDO COM A VARIAÇÃO
CONFORTO REALIZAÇÃO DA (QUENTE OU FRIO) CLIMÁTICA, SENDO UMA
TÉRMICO ATIVIDADE A CÉU ABERTO CAMISA DE MALHA LEVE PARA
OU EXPOSTO A EVENTOS OS DIAS MAIS QUENTES E
CLIMÁTICOS. MAIS EXPOSTOS AO SOL E O
UNIFORME TRADICIONAL, DE
BRIM PARA OS DIAS MAIS
FRIOS, OU MENOS EXPOSTOS
AO SOL.

SOBRECARGA SOBRE CONSCIENTIZAR PROGRAMA EDUCATIVO


ARTICULAÇÕES E COLABORADORES E
MOVIMENTOS TENDÕES DOS MEMBROS GESTÃO SOBRE A
REPETITI VOS SUPERIORES NECESSIDADE DE
REALIZAR PAUSAS DE 10
MIN. A CADA 60 MIN. DE
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TRABALHO OU
ALTERNÂNCIA DE
ATIVIDADES

CONSCIENTIZAR OS PROGRAMA EDUCATIVO


MANUSEIO DE CARGAS COLABORADORES
SEM OBSERVÂNCIA DOS SOBRE A NECESSIDADE
CUIDADOS DE SEGUIR AS
ERGONÔMICOS PARA ORIENTAÇÕES
ERGUER E TRANSPORTAR ERGONOMICAS E
PESOS MANUALMENTE PRESERVAR A
INTEGRIDADE FÍSICA

ESFORÇOS
EXCESSIVOS OU
MANUSEIO DE CONSCIENTIZAR OS PROGRAMA EDUCATIVO
DE MAU JEITO
FERRAMENTAS COM COLABORADORES
DEMANDA DE ESFORÇOS SOBRE A NECESSIDADE
DE SEGUIR AS
ORIENTAÇÕES
ERGONOMICAS E
PRESERVAR A
INTEGRIDADE FÍSICA

OBS.: DEVIDO A COMPLEXIDADE E INDEFINIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO DOS


COLABORADORES DO SETOR DE VARRIÇÃO E ROÇADA, QUE REALIZAM SUAS
ATIVIDADES CONFORME ESCALA DE TRABALHO EM ROTA, NÃO É POSSIVEL
ESTABELECER PARAMETROS QUE ATENDAM AO REFERIDO NA NR 17, NO QUE DIZ
RESPEITO A CONFORTO TERMICO E CONFORTO ACÚSTICO NESTA PRIMEIRA ANÁLISE.
AS RELAÇÕES DE REFERÊNCIA ATENDEM AO EXPOSTO NA NR 21.
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6 . 1 ANEXO I: PROGRAMA EDUCATIVO


Deverá ser ministrado treinamento sobre ergonomia para os colaboradores, preferencialmente
por função, contemplando os agentes ergonômicos a qual estarão expostos. O treinamento
deverá ser ministrado por profissionais da área de segurança e medicina do trabalho, com
conhecimento sobre os temas abordados e deverá ser renovado anualmente.

QUADRO IV
PROGRAMA EDUCATIVO
ITEM ASSUNTO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CARGA HORÁRIA

(horas/aula)
INTRODUÇÃO HISTÓRICO DA ERGONOMIA; 00:15
NORMAS ESTUDO DA NR-17; 00:15
ESTUDO DOS RISCOS OCUPACONAIS (POSTURAS DE
TRABALHO, MOVIMENTOS REPETITIVOS, ESFORÇOS
EXCESSIVOS OU DE MAU JEITO, MONOTONIA,
DESCONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO, JORNADAS
DE TRABALHO PROLONGADAS, RITMOS DE
1 TRABALHO, TRABALHO NOTURNO/EM TURNO E
00:30
OUTRAS SITUAÇÕES ESTRESSANTES NO
AGENTES TRABALHO);
ERGONOMICOS
PATOGÊNESE E SINTOMATOLOGIA INERENTES A
CADA UM DOS RISCOS ERGONÔMICOS ESTUDADOS;
ASPECTOS DE BEM-ESTAR E SAÚDE FÍSICA E
MENTAL;
ANÁLISE DA ATIVIDADE A SER REALIZADA; 00:30
DEFINIÇÃO DO PROCEDIMENTO A SER SEGUIDO;
ANÁLISE RECURSOS DISPONÍVEIS PARA CONTROLE OU
2 ERGONÔMICA MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS (AMBIENTAIS, FÍSICOS E
HUMANOS);
TIPOS DE CARGA E PROCEDIMENTOS PARA 00:15
LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL
PROCEDIMENTOS PARA POSTURA 00:15
SENTADA/AGACHADA
PROCEDIMENTOS PARA POSTURA DE PÉ; 00:15
3
PRÁTICA PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTOS REPETITIVOS; 00:15
PROCEDIMENTOS PARA AJUSTE DOS FATORES 00:15
AMBIENTAIS;
GINÁSTICA LABORAL APLICADA AS POSTURAS DE 00:15
4 GINÁSTICA LABORAL TRABALHO E AOS MOVIMENTOS REPETITIVOS
REALIZADOS NA EMPRESA;
CARGA HORÁRIA TOTAL (HORAS/AULA): 03:00
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7. MONITORAMENTO
Após implementação das medidas corretivas apresentadas neste projeto, deverá ser realizado
monitoramento dos riscos, a fim de medir sua eficácia. O monitoramento deverá considerar:
a) Avaliação médica periódica (ASO);
b) Coeficientes de freqüência de erros, incidentes e acidentes;
c) Níveis de conforto postural e de conscientização dos trabalhadores;
d) Informações prestadas pelos trabalhadores;
e) Lista de Verificação Ergonômica constante do Anexo IV.
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7.1 ANEXO II: LISTA DE VERIFICAÇÃO ERGONÔMICA

1. Em tarefas repetitivas, empregar ferramentas específicas para seu uso.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

2. Fornecer ferramentas mecânicas seguras e assegurar-se de que sejam tomados os


devidos cuidados.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

3. Escolher ferramentas que possam ser manuseadas com um mínimo de esforço.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

4. Providenciar ferramentas manuais com pontos de preensão que tenham a fricção


adequada ou com dispositivos de segurança ou retenção que evitem que deslizem ou
escapem.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

5. Inspecionar e fazer a manutenção regular das ferramentas manuais.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

6. Inspecionar e fazer a manutenção regular das ferramentas manuais.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

7. Providenciar espaço suficiente e apoio estável dos pés para o manejo das ferramentas
mecânicas.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

8. Permitir que os trabalhadores alternem de posição entre estar sentado e estar de pé


durante o trabalho, na medida do possível.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
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Observações

9. Providenciar cadeiras ou banquetas para que ocasionalmente se sentem os


trabalhadores que executam suas tarefas de pé.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

10. Proteger o trabalhador do calor excessivo.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

11. Dar manutenção periódica às ferramentas e máquinas a fim de reduzir o ruído.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

12. Assegurar-se de que o ruído não interfira com a comunicação, a segurança ou a


eficiência do trabalho.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

13. Proteger dos riscos químicos os trabalhadores, a fim de que possam realizar seu
trabalho de forma segura e eficiente.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

14. Fornecer e manter em bom estado ambientes para troca de roupa, para banho e
sanitários, a fim de assegurar a boa higiene e o asseio.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

15. Verificar áreas para comer, locais de descanso e bebedouros, a fim de assegurar o
bem-estar e uma boa realização do trabalho.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

16. Providenciar equipamentos de proteção pessoal adequados.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações
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17. Quando os riscos não podem ser eliminados por outros meios, escolher um
equipamento de proteção pessoal adequado para o trabalhador e que seja de fácil
manutenção.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

18. Assegurar o uso habitual do equipamento de proteção pessoal mediante as


instruções e o treinamento adequados e períodos de experiência para a adaptação.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

19. Assegurar-se de que todos utilizem os equipamentos de proteção pessoal quando


eles forem necessários.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

20. Providenciar recursos para a limpeza e a manutenção regular dos equipamentos de


proteção pessoal.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

21. Proporcionar uma armazenagem adequada para os equipamentos de proteção pessoal.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

22. Sinalizar claramente as áreas onde for obrigatório o uso de equipamentos de proteção pessoal.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

23. Levar em consideração as habilidades dos trabalhadores e suas preferências na hora de


designar os postos de trabalho.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

24. Prestar a devida atenção a segurança e saúde de mulheres grávidas.


Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações
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25. Tomar medidas para que os trabalhadores de mais idade possam realizar seu
trabalho com segurança e eficiência.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

26. Estabelecer planos de emergência para assegurar operações de emergência corretas,


acessos fáceis às instalações e rápida evacuação.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações

27. Aprender de que maneira melhorar seu local de trabalho a partir de bons exemplos
em sua própria empresa ou em outras empresas.
Propõe alguma ação?
( ) Não ( ) Sim ( ) Prioritário
Observações
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8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo não finaliza o assunto sobre prevenção dos riscos ergonômicos existentes nos postos
de trabalho, apenas representa um esforço inicial, ou a primeira fase do programa,
contemplando os assuntos de maior demanda.
Após implementação das ações constantes desta análise, essas ações deverão ser monitoradas,
objetivando avaliar a efetividade das mesmas.

9 - CONCLUSÃO
A implementação das medidas de controle constantes deste projeto são necessárias e suficientes
para prevenção dos riscos ergonômicos inerentes a execução das funções descritas neste
estudo.
As ações a serem implementadas encontram-se definidas no Quadro III - Análise Ergonômica e
Medidas Preventivas.
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10 - FONTES DE DADOS
 Norma Regulamentadora no 17 (NR – 17) do MTE;
 Norma Regulamentadora no 21 (NR – 21) do MTE;
 Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora no 17 do MTE;
 Apostila Aplicação Prática da Norma Regulamentadora NR-17 – Ergonomia para Auditores
Fiscais do Trabalho;
 Apostilas do Projeto Saúde e Trabalho;
 Tese de mestrado da Ana Paula de Aguiar Teixeira Rezende/2002 sobre Avaliação
Ergonômica de Postos de Trabalho/Custos Humanos e Posturais (UFPE);
 Tese de mestrado da Vanessa de Oliveira Luiz/2018 sobre Avaliação Ergonômica das
Condições de Trabalho na Coleta de Resíduos Urbanos de Florianópolis (UFSC).

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