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LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO

DE INSALUBRIDADE

Dezembro/2014

Elaboração: Alberto Carvalho Costa – Engenheiro de Segurança do Trabalho


CREA-M 2947/D ; Fone: 3227 7335; Celular 99971 3978
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 2

1- INTRODUÇÃO
A palavra “insalubre” vem do latim e significa tudo aquilo que origina doença, sendo que a
insalubridade é a qualidade de insalubre. Já o conceito legal de insalubridade é dado pelo
Art.189 da CLT, nos seguintes termos:
“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima
dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos”.
Analisando o conceito acima, verifica-se que ele é tecnicamente correto dentro dos princípios da
Higiene Industrial.
No campo da saúde ocupacional, a Higiene do Trabalho é uma ciência que trata do
reconhecimento, avaliação e controle dos agentes agressivos ambientais possíveis de levar o
empregado a adquirir doença profissional.
Segundo a NR 9 riscos ambientais são elementos ou substâncias presentes nos diversos
ambientes de trabalho que quando concentrados acima do limite de tolerância estabelecidos
podem causar danos à saúde. São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração e
tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, conforme
classificação que se segue:
 Agentes físicos: As diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, infrassom e ultrassom.
 Agentes químicos: São substâncias, compostos ou produtos, que possam penetrar no
organismo pela via respiratória em forma de poeira, fumos, neblinas, névoa, gases ou vapores,
que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo ou por ingestão.
 Agentes biológicos: São microorganismos, tais como, bacilos, bactérias, fungos, parasitas,
vírus etc.
Portanto, os riscos mecânicos e ergonômicos, embora de fundamental importância no campo da
saúde ocupacional, não são objeto deste Programa, conforme a conceituação de riscos
ambientais estabelecida na NR 9 transcrita anteriormente.

2- LEGAL

Art. 189 da CLT - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente
e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 190 da CLT – O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações
insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de
tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do
empregado a esses agentes.
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Insalubridade
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3- OBJETIVO
- Efetuar levantamentos qualitativos e quantitativos de agentes ambientais agressivos, nos locais
de trabalho, a fim de que se caracterize ou não, a insalubridade.
- Observar a existência ou não, da adoção por parte da empresa, de equipamentos de proteção
individual e coletiva que possam eliminar ou neutralizar a ação do agente no homem, bem como
indicar a empresa a necessidade de sua implantação.
Os levantamentos foram realizados de acordo com os agentes ambientam reconhecidos em
cada função analisada.

4- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Granorte Grande Norte de Mineração SA


Endereço da Empresa: BR 135, KM 43 Nº S/N Bairro: Perizes de Baixo
Cidade: Bacabeiras Estado: MA CEP: 65.103-000
CNPJ: 06.049.258/0001-69 CNAE: 08-10-0-02 Grau de risco: 04
Atividade principal: Extração de areia, cascalho ou pedregulho e beneficiamento associado.

5 - METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS

As amostragens de agentes químicos foram realizadas conforme metodologia NIOSH 0500;


As amostragens de vibração seguiram o descrito nas Normas ISO 2631 conforme determina a
NR 15 anexo 8 e Anexo 1 da NR 9;
As amostragens de calor seguiram o descrito na NR 15 anexo 3 e a metodologia da NHO 06;
As dosimetrias de ruído, foram executadas conforme os critérios e procedimentos estabelecidos
na NHO 01 e NR 15.
Quanto às análises em laboratórios, foram envidas amostras de poeiras (total e respirável) e
fumos metálicos (ferro, chumbo e manganês), para o laboratório do Centro de Tecnologia
Ambiental – CTS da FIRJAN, na cidade do Rio de Janeiro, utilizando amostrador cassete
Membrana PVC de 5 μm de porosidade e 37 mm de diâmetro para poeira e Membrana éster
celulose 0,8 μm de porosidade e 37 mm de diâmetro para metais.
Os resultados das medições foram analisados com base em critérios estatísticos estabelecidos
em legislação e registrados através de relatório de avaliação e planilha de campo (anexo).
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6- CARACTERIZAÇÃO BÁSICA (RECONHECIMENTO)

Foram realizadas visitas nos posto de trabalho, coletando informações sobre o ambiente e
processo de trabalho, assim como as possíveis interações entre os agentes presentes no local
de trabalho e o organismo humano e os efeitos associados à saúde.
Todos os agentes ambientais foram identificados por Grupo de Exposição Similar (GES), onde
os trabalhadores correspondem a um grupo que experimentam exposição semelhante, de
forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte deste grupo seja
representativo da exposição de todos os trabalhadores que o compõem a um determinado
agente.
Após o diagnostico foram realizadas as avaliações quantitativa para agentes físicos e químicos
através de medições com aparelhos confiáveis, aferidos, calibrados e com uma metodologia
definida.

7- AVALIAÇÃO DE RISCOS

Os estabelecimento da estratégia de amostragem foi definida pelo Engenheiro de Segurança


do Trabalho Alberto Carvalho Costa, responsável técnico por esse trabalho.
A avaliação de ruído foram feitas de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo.
Identificamos os grupos de trabalhadores que apresentem iguais características de
exposição (grupos homogêneos de exposição) não precisarão ser avaliados todos os
trabalhadores. As avaliações foram realizadas cobrindo um ou mais trabalhadores cuja
situação corresponde à exposição (típica) de cada grupo considerado.
O conjunto de medições deve ser representativo das condições reais de exposição
ocupacional do grupo de trabalhadores objeto do estudo. Desta forma, a avaliação deve
cobrir todas as condições, operacionais e ambientais habituais, que envolvem o trabalhador
no exercício de suas funções.
Para que as medições sejam representativas da exposição de toda a jornada de trabalho é
importante que o período de amostragem seja adequadamente escolhido. Se forem
identificados ciclos de exposição repetitivos durante a jornada, a amostragem deverá incluir
um número suficiente de ciclos. A amostragem deverá cobrir um número maior de ciclos,
caso estes não sejam regulares ou apresentem níveis com grandes variações de valores.
No decorrer da jornada diária, quando o trabalhador executar duas ou mais rotinas
independentes de trabalho, a avaliação da exposição ocupacional poderá ser feita
avaliando-se, separadamente, as condições de exposição em cada uma das rotinas e
determinando-se a exposição ocupacional diária pela composição dos dados obtidos.
Havendo dúvidas quanto à representatividade da amostragem, esta deverá envolver
necessariamente toda a jornada de trabalho.
Os procedimentos de avaliação devem interferir o mínimo possível nas condições
ambientais e operacionais características da condição de trabalho em estudo.
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Condições de exposição não rotineiras, decorrentes de operações ou procedimentos de


trabalho previsíveis, mas não habituais, tais como manutenções preventivas, devem ser
avaliadas e interpretadas isoladamente, considerando-se a sua contribuição na dose diária
ou no nível de exposição.

Foram obtidas informações administrativas, corroboradas por observação de campo,


necessárias na caracterização da exposição dos trabalhadores, com base no critério
utilizado.

7.1- OBJETIVOS

 Medir a concentração ou intensidade da exposição ocupacional aos riscos ambientais,


identificados na fase de reconhecimento;
 Comparar as medições realizadas com os limites de exposição da NR 15 ou ACGIH;
 Subsidiar estudos epidemiológicos;
 Comprovar o controle da exposição ou a inexistência de valores acima dos limites de
tolerância ou nível de ação.

7.2- AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO

Foram realizadas utilizando a técnica de medições combinadas utilizando o audiodosímetro. As


amostras de ruído foram tomadas de forma pessoal, sendo o instrumento fixado no empregado
compreendendo no mínimo um ciclo da jornada de trabalho, fixando o microfone dentro da zona
auditiva (posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta) em condições climáticas normais,
realizada em dias aleatórios, cobrindo trabalhadores cuja situação corresponda à exposição
típica.
Foram realizadas dosimetrias individuais acumuladas da jornada de trabalho, utilizando-se o
critério técnico do anexo 1 NR 15 da Portaria 3.214/78 e NHO 01, com fator de duplicação de
dose (q=5) e (q = 3), resultados expressos tanto em dose, como em LEQ.
A tomada de amostras foi planejada de forma que o total de amostras a serem coletadas para
cada GES atribuíram as condições reais de exposição ocupacional do grupo de trabalhadores
objeto do estudo.
Foram realizadas apenas avaliação de ruído contínuo ou intermitente, pois não foram
identificados ruídos de impacto significativo.
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7.2.1- CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO

O instrumento utilizado foi modelo WED 007 da 01dB, onde o mesmo atende as
especificações IEC 651 de acordo com a legislação vigente e padrões NHO 01, com seguinte
programação:
a) circuito de ponderação – “A”;
b) circuito de resposta – lenta (SLOW);
c) critério de referência – 85 dB(A);
d) faixa de medição mínima – 70 a 140 dB(A);
e) incremento de duplicação de dose = 5 (q=5) e 3 (q=3)

7.2.2- CALIBRADOR ACÚSTICO

Foram realizadas calibrações nos dosímetros antes e após as avaliações de ruído. O


equipamento utilizado na calibração dos dosímetros foi modelo CALL 02 da marca 01 dB, onde
o mesmo atende às especificações da Norma ANSI S1.40-984 IEC 942:1988.

7.2.3- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTINUO OU INTERMITENTE


Nível de Ruído dB (A) Máxima exposição quinzenal permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 40 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos

Nota: Para os valores não encontrados na tabela, considerar o nível imediatamente mais elevado.

7.3- AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DE CALOR

Foram realizadas avaliações em locais onde os empregados estão expostos ao calor, cobrindo todas as
condições operacionais e ambientais habituais dos mesmos, considerando 60 minutos corridos, sendo que
foi avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações
que se seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
Os dados foram calculados e analisados com base na determinação do anexo 3 NR 15 do MTE e NHO 06.
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7.3.1- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA CALOR

M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG

175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

7 Medidor de Stress Térmico modelo TGD-400 Digital, também conhecido como, Medidor
de stress, calorimetria, calorimetro, medidor de calor, analisador de calor, analisador de
stress, medidor de conforto termico, IBUTG, termometro de globo, nr15, nho-6, nho06,
bootsball com funcao de Anemometro, avalia globo, bulbo seco, bulbo úmido, IBUTGin,
IBUTGout, índice de aquecimento, fluxo de ar, temperatura do vento, temperatura dada em
Celsius ou Fahrenheit., velocidade do ar dada em m/s ou ft/m, data Logger, gravação da
configuração do intervalo de tempo de 1 segundo até 59 segundos ou 1 minuto até 60
minutos, 128K byte de memória de dados e possui termômetro de globo de 6”.

7.4- AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DE VIBRAÇÃO

As avaliações das vibrações de corpo inteiro foram realizadas considerando-se as diversas


variáveis que possam interferir na exposição do trabalhador, considerando dia típico de trabalho,
ou seja, realizadas nos dias em que a condição de trabalho ocorreu de maneira não ocasional,
dessa forma encontrando-se a aceleração equivalente, que representa o nível a que o trabalhador
está exposto ao longo da jornada de trabalho. Serão realizadas medidas em 1/3 de oitava nas
direções recomendadas pelas Normas NHO 09 e NHO 10.

7.4.1- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO


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Norma Localização Nível de Ação Limite de Exposição

NHO 09 Corpo inteiro 0,5 m/s² 1,15 m/s²

NHO 10 Mãos e Braços 2,5 m/s² 5,0 m/s²

77.4.2- ARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO


Foi utilizado acelerômetro modelo VIB 008 marca 01dB, o qual possui tri-axial e acessórios para
medições do tipo whole body (corpo inteiro) que permite medir simultaneamente os níveis de
vibrações em 3 eixos (X, Y, Z) de pico, calcular a dose vibratória projetada A(8), realizar analise
espectral em 1/3 de oitavas, conforme Norma ISO 8041 e ISO 5349, gravar sinal áudio e de
comparar automaticamente os valores medidos aos limites de tolerância.

7.5- COLETA DE MATERIAL PARTICULADO SÓLIDO SUSPENSO NO AR DE AMBIENTES DE


TRABALHO
As amostragens foram realizadas atendendo o método da NHO 08 compreendendo no mínimo
70% da jornada de trabalho, para cada GHE analisado, realizada em dias aleatórios, cobrindo
trabalhadores cuja situação corresponda à exposição típica.
Foram avaliadas todas as funções exposta.

O tempo de duração da coleta de cada amostra de ar foi necessário para amostrar um volume de ar
adequado e obter uma quantidade suficiente de material particulado para a análise, conforme método
abaixo:

Sendo:
V = volume de ar amostrado em m³
Qm = vazão média em L/min
t = tempo total de coleta em minutos

As amostragens seguiram os métodos NIOSH e OSHA, bem como os dados foram analisados
conforme os limites estabelecidos nos anexos 11 e 12 NR 15 e ACGIH.
7.5.1- CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO

A bomba de amostragem de ar possui faixa de vazão de 5 a 5000, faixa de operação 5000 a


3000 cc/min (0,5 a 3 LPM), controle de fluxo ± 5% do ponto definido por um período de 8 horas
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com não mais de 2 reajustes durante a operação com 2 LPM, tempo de carga da bateria 14/16
horas, duração da bateria (carga completa) 10 horas a 2 LPM com pressão de entrada de até 20
pol. de água a 21ºC.

7.5.2- CALIBRAÇÃO DAS BOMBAS

As bombas foram calibradas antes e após o uso, com o meio de coleta a ser usado em linha
entre a bomba e o dispositivo de calibração. A bomba foi deixada para operar por 5 minutos
antes da calibração, para obter uma estabilização completa do funcionamento da bateria. Para a
obtenção da vazão da avaliação foram realizadas 5 aferições da vazão e realizada a média,
sendo registrado na planilha de campo a vazão média inicial e vazão média final.

7.5.3- LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRA


7.5.3.1- POEIRA TOTAL
Foi adotado o limite de tolerância para poeira total, expresso em mg/m³, dado pela seguinte
fórmula:
24
LT = ———————— mg/m³
% quartzo + 3

7.5.3.2- POEIRA RESPIRÁVEL

Foi adotado o limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m³, é dado pela seguinte
fórmula:

8
LT = ———————— mg/m³
% quartzo + 2

Os limites de tolerância fixados acima são válidos para jornadas de trabalho de até 48
(quarenta e oito) horas semanais, caso exceda, os limites deverão ser deduzidos, sendo
estes valores fixados pela autoridade competente.
Nota: Sempre será entendido que "quartzo" significa sílica livre cristalizada.

8 - CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS


As medidas de controle recomendadas priorizam a proteção coletiva, com base na melhor
alternativa técnica e obedecendo à seguinte hierarquia:

Medidas de Proteção Medidas de caráter Uso do equipamento de


Coletiva - EPC administrativo proteção individual - EPI
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Foi analisado a implementação das medidas de proteção coletiva de caráter administrativo ou de


organização do trabalho, onde a recomendação do EPI foi feita mediante a inviabilidade técnica das
medidas de controle coletivas.
As condições de funcionamento e uso ininterrupto dos EPI’s foram observadas ao longo do tempo,
conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

09 - GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR


Foi adotado o Grupo de Exposição Similar (GES) para avaliação de exposições dos trabalhadores a
agentes ambientais agressivos nos locais de trabalho. O GES corresponde a um grupo de trabalhadores
sujeito a condições em que ocorram idênticas probabilidades de exposição a um determinado agente. A
homogeneidade resulta do fato da distribuição de probabilidade de exposição poder ser considerada a
mesma para todos os membros do grupo. Isso não implica em concluir que todos eles necessitem sofrer
idênticas exposições num mesmo dia. Como decorrência da aplicação dos fundamentos em que se baseia
a estatística, como ciência, um pequeno número de amostras selecionadas randomicamente, ou seja,
aleatoriamente, pode ser utilizado para determinar as distribuições de exposição dentro de um GES.
Para cada GES, foram efetuado o reconhecimento dos agentes ambientais, funções expostas, número de
empregados expostos, fontes geradoras e forma de exposição.
Os grupos serão definidos também considerando as situações de exposição semelhantes de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da
exposição dos demais trabalhadores.
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11- PLANILHAS DE RECONHECIMENTO


GES-01
Funções: Gerente Administrativo da Indústria; Gerente de Recursos Humanos, Assistente
Administrativo (nível 2), Assistente Administrativo (nível 1), Gerente de expedição,
supervisor de vendas, Gerente de Vendas, Assistente Administrativo,
Recepcionista Atendente, Motorista (nível 1); Faxineira; Encarregado Pessoal

Descrição das Atividades: Administrativas: Executa atividades burocráticas e análise


de documentos; Faz atendimentos a funcionários;
Expedição: Executar serviços gerais de expediente de
escritório. Faxineira: Realiza limpeza em todos os setores
administrativos da empresa e na área da oficina.

RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído Ruído de fundo de
Físico (contínuo ou máquinas e Ar Habitual
intermitente) equipamentos
Químico Ausente - - -
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção
Individual, fornecidos pela Granorte:

Protetor Auricular (Concha), CA


15624, Com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


Manutenção preventiva
27971, Com NRRsf 20;
dos equipamentos;

-
Protetor Auricular (Plug), CA
Umectação das vias e
18189, Com NRRsf 14;
pátios.

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
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AVALIAÇÕES - GES 01
Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 18,9 73,0
q=3 32,2 80,1

CONCLUSÃO - GES 01

Ruído

A Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de 85 dB(A), para 8 horas de
exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade, enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que
instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80
dB(A) exige a adoção de medidas preventivas por parte do empregador.

A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição ocupacional ao


ruído é de 80,1 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento de Duplicação de Dose
igual a 3.

O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado de 73,0 dB (A) não caracteriza as atividades dos
trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres por ruído, nem exige a adoção de medidas
adicionais.

._________________________________
Alberto Carvalho Costa
CREA 1105137830
REG. MTE 17.823
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GES-02
Funções: Técnico de Segurança no Trabalho; Superintendente Técnico de Produção;
Supervisor de Manutenção; Supervisor de qualidade; Gerente de Britagem.
Descrição das Técnico de Segurança no Trabalho: Elaborar documentos de segurança,
Atividades: elaborar e realizar DSS, participar e realizar investigação de acidentes e
quase acidentes, acompanhar as atividades, realizar inspeções de segurança,
fiscalizar quanto ao uso correto de EPI’s, participar de auditorias, realizar
treinamentos de segurança, promover campanhas de segurança, realizar
gerenciamento de riscos, etc. As atividades devem ser desenvolvidas em
conformidade com as normas e procedimentos operacionais. Fiscal: Atualizar
inventários de resíduos, receber resíduos. As atividades devem ser
desenvolvidas em conformidade com as normas e procedimentos
operacionais; Superintendente Técnico de Produção: Coordenação geral
das atividades produtivas da empresa. Supervisor de Manutenção:
Supervisiona serviços de manutenção no setor da oficina; Supervisor de
qualidade: Supervisiona extração mineral, paradas ou intervenções em
máquinas, equipamentos e instrumentos industriais. Gerente de Britagem:
Gerencia serviços de montagem dos equipamentos realiza atividades no
setor de Usinas,
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído Ruído de fundo de
Habitual
(contínuo ou máquinas e Ar
intermitente
Físico intermitente) equipamentos
Trabalho a céu aberto Habitual
Calor natural Ar
com exposição ao sol intermitente
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
Químico teor de sílica livre Ar
Terra intermitente
cristalina
Poeira respirável
Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Terra intermitente
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Individual, Manutenção preventiva Barreira de proteção
fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;

Protetor Auricular (Concha), CA 15624, Com Umectação das vias e


NRRsf 21
pátios.
Protetor Auricular (Concha), CA 27971, Com
NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189, Com


NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo peça


Semifacial, contra poeiras névoas e Fumos.
PFF2, CA 28115
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AVALIAÇÕES - GES 02
Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 79,0 83,3
q=3 155,1 86,9

Físico: Calor
LOCAL TG(°C ) TBN(°C ) TBS(°C) IBUTG METABOLISMO Kcal/h
A céu aberto 39,0 39,0 39,8 39,1 170
Escritório 22,7 23,0 - 22,9 115

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/8627 1,5 N.D 1,07 8,0

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/6525 1,5 N.D 1,30 4,0

MEMORIAL DE CÁLCULO
CALOR
Ambientes externos com carga solar Metabolismo média ponderada para uma hora
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs M = Mt x Tt + Md x Td / 60
IBUTG = 0,7 x 39 + 0,2 x 39 + 0,1 x 39,8 M = 170 x 30+ 115 x 30 / 60
IBUTG = 39,1 M = 137,5Kcal/h

Ambientes interno sem carga solar IBUTG médio ponderado para uma hora
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd / 60
IBUTG = 0,7 x 23 + 0,3 x 22,7 IBUTG = 39,1 x 30+ 22,9 x 30
IBUTG = 22,9 IBUTG = 28,3
Legenda: IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Ambientes internos ou externos sem carga tbn= temperatura de bulbo úmido natural
solar tg= temperatura de globo
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg tbs= temperatura de bulbo seco.
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Ambientes externos com carga solar:

CONCLUSÃO - GES 02
Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de
85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas
por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado, de 83,3 dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres, muito embora seja
recomendado o uso de protetores auriculares, por esta acima do nível de ação da NR 9.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 86,9 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido de 302,38 minutos, sem a devida proteção.
Calor
De acordo com a NHO 06 da FUNDACENTRO, para o metabolismo médio ponderado
de 137,5 Kcal/h o máximo IBUTG Médio ponderado é de 31,6, enquanto que o encontrado foi
de 28,3. Portanto a atividade não é considerada insalubre por calor.

Poeira Total

O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,07 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para essa função.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,30 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira respirável para essa função.

__________________________________
Alberto Carvalho Costa
CREA 1105137830
REG. MTE 17.823

GES-03
Funções: Almoxarife (nível 2), Almoxarife (nível 1).
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 16

Descrição das Recepcionar, conferir e armazenar produtos e materiais em


Atividades: almoxarifados.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído Ruído de fundo de
Habitual
Físico (contínuo ou máquinas e Ar
intermitente
intermitente) equipamentos
Químico Ausente - - -
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;

Protetor Auricular (Concha), CA


15624, Com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, Com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

AVALIAÇÕES - GES 03
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 17

Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 33,4 77,1
q=3 52,4 82,2
CONCLUSÃO - GES 03
Ruído

De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de


85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas
por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado, de 77,1 dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 82,2 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido de 761,95 minutos, sem a devida proteção

__________________________________
Alberto Carvalho Costa
CREA 1105137830
REG. MTE 17.823
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 18

GES-04
Funções: Pintor
Descrição das Atividades: Serviços de pintura em geral.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas Habitual
Físico (contínuo ou Ar
e equipamentos intermitente
intermitente)
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
teor de sílica livre Ar
Terra permanente
cristalina
Poeira respirável
Químico Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Terra permanente
livre cristalina
Manuseio com Habitual
Névoas e neblinas Ar e contato
tintas e solventes intermitente
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, Com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, Com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115

AVALIAÇÕES - GES 04
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 19

Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 49,3 79,9
q=3 48,9 81,9

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/10054 1,5 N.D 0,63 8,0

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/5764 1,5 N.D 0,81 4,0
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 20

CONCLUSÃO - GES 05
Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de 85
dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade, enquanto
a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas
por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado, de 79,9 dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 81,9 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido de 960,00 minutos, sem a devida proteção.

Poeira Total

O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,63 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para essa função.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,81 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira respirável para essa função.

Solventes de tintas
Realizamos avaliação qualitativa, onde constatamos a presença de tintas e solventes
contendo hidrocarbonetos aromáticos. De acordo com o anexo 13 da NR 15, o manuseio
desses produtos caracterizam as atividade como insalubre em grau máximo.

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Alberto Carvalho Costa
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Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 21

GES-05
Funções: Técnico em Refrigeração, Eletricista Automotivo, Eletricista de Baixa Tensão.
Descrição das Eletricista Automotivo: Manutenção elétrica de veículos
Atividades: automotores. Eletricista de baixa e alta tensão: Realiza
manutenção preventiva e corretiva elétrica de maquinas e
equipamentos, lançamentos de cabeamento, fabricação de extensão
elétrica. Técnico em Refrigeração: Executa manutenção de
sistemas em refrigeração, calefação e ar – condicionado
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído Habitual
Ruído de máquinas
Físico (contínuo ou Ar intermitente
e equipamentos
intermitente)
Poeira Total com Habitual
Movimentação de
teor de sílica livre Ar intermitente
Terra
cristalina
Químico
Poeira respirável Habitual
Movimentação de
com teor de sílica Ar intermitente
Terra
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, Com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, Com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 22

AVALIAÇÕES - GES 05
Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 37,9 78,0
q=3 93,3 84,7

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/10054 1,5 N.D 0,63 8,0

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe13/10040 1,5 N.D 0,81 4,0
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 23

CONCLUSÃO - GES 05

Ruído

De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de


85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas
por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado, de 78,0dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres.

A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição


ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 84,7 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido de 480,00 minutos, sem a devida proteção.

Poeira Total

O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,63 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para essa função.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,81 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira respirável para essa função.

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Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 24

GES-06
Funções: Mecânico (nível 3), Mecânico (nível 2), Mecânico (nível 1), Operador de Comboio,
Auxiliar de Lubrificação.
Descrição das Borracheiro: Executar serviços na borracharia tais como: Reparo e
Atividades: concertos dos pneus de caminhões. Mecânico (nível 1, 2 e 3):
Executar serviços de manutenção, troca de óleo e manutenção de
todo equipamento de linha de britagem, carros e compressores.
Auxiliar de Lubrificação: Executar serviços de lubrificação nos
caminhões máquinas e equipamentos existentes na mina; Operador
de Comboio: Abastecimento e realizar lubrificação nos veículos
existentes na mina.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas Habitual
Físico (contínuo ou Ar
e equipamentos intermitente
intermitente)
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
teor de sílica livre Ar
Terra permanente
cristalina
Poeira respirável
Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Químico Terra permanente
livre cristalina
Lubrificação de
peças e Habitual
Óleos e Graxas Contato
componentes intermitente
mecânicos
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção
Individual, fornecidos pela Granorte:

Protetor Auricular (Concha), CA


15624, Com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, Com NRRsf 20; Manutenção preventiva
dos equipamentos;
Barreira de proteção
Protetor Auricular (Plug), CA 18189, Umectação da área
Com NRRsf 14; operacional.

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 25

AVALIAÇÕES - GES 06
Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 113,3 85,9
q=3 263,9 89,2

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/10054 1,5 N.D 0,63 8,0

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/5764 1,5 N.D 0,81 4,0
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 26

CONCLUSÃO - GES 06
Ruído

De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de 85 dB(A),
para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade, enquanto a NR 9 da
mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, estabelece que o
ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado, de 83,5 dB (A) não caracteriza as atividades dos
trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres, muito embora seja recomendado o uso de

protetores auriculares, por esta acima do nível de ação da NR 9.

A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição ocupacional ao


ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento de Duplicação de Dose
igual a 3. O LEQ de 87,4 dB(A) estabelece um tempo máximo diário permitido de 240,00 minutos, sem
a devida proteção.

Poeira Total

O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a concentração
encontrada foi de 0,63 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade por poeira para essa
função.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,81 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade por poeira
respirável para essa função.

Óleos e Graxas
De acordo com o anexo 13 da NR 15, o manuseio de óleos minerais caracteriza a atividade como
insalubre em grau máximo, portanto a atividade do Mecânico Industrial fica caracterizada como insalubre
em grau máximo.
A utilização efetiva de luvas de látex cano médio, creme de proteção tipo luvex ou similar, com
CA, que evitem o contato com a pele do trabalhador, neutraliza a ação do agente.

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Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 27

GES-07
Funções: Soldador (nível 2), Soldador (nível 1)
Descrição das Atividades: Soldador (nível 1 e 2): Corte de maçarico e soldagem em
geral.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas Habitual
(contínuo ou Ar
e equipamentos intermitente
intermitente)
Físico
Trabalho a céu
Habitual
Calor Artificial aberto com Ar
intermitente
exposição ao sol
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
teor de sílica livre Ar
Terra permanente
cristalina
Poeira respirável
Químico Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Terra permanente
livre cristalina
Trabalho executado Habitual
Fumos Metálicos Ar
com solda intermitente
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 28

AVALIAÇÕES - GES 07
Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 220,4 90,7
q=3 781,7 93,9
Físico: Calor
LOCAL TG(°C ) TBN(°C ) TBS(°C) IBUTG METABOLISMO Kcal/h
Oficina (Solda) 31,1 29,6 - 30,0 275
Oficina 31,8 27,1 - 28,5 210

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/10054 1,5 N.D 0,63 8,0

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/5764 1,5 N.D 0,81 4,0

Químico: Fumos Metálicos


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra Agente avaliado Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Chumbo N.D 0,1
MetG13/3625 1,5 Ferro 11,20 5,0
Manganês 1,05 1,0
MEMORIAL DE CÁLCULO
CALOR
Ambientes interno sem carga solar Metabolismo média ponderada para uma hora
Oficina (Solda) M = Mt x Tt + Md x Td / 60
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg M = 275 x 20 + 210 x 40 / 60
IBUTG = 0,7 x 29,6 + 0,3 x 31,1 M = 231,7
IBUTG = 30,0
Ambientes interno sem carga solar IBUTG médio ponderado para uma hora
Oficina IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd / 60
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg IBUTG = 30,0 x 20 + 28,5 x 40
IBUTG = 0,7 x 27,1 + 0,3 x 30,8 IBUTG = 29,0
IBUTG = 28,5
Legenda: tbn= temperatura de bulbo úmido natural
Ambientes internos ou externos sem carga solar tg= temperatura de globo
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg tbs= temperatura de bulbo seco.
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
CONCLUSÃO - GES 07
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 29

Ruído

De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de 85 dB(A),
para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade, enquanto a NR 9 da
mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, estabelece que o
ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado de 90,7 dB (A) caracteriza as atividades dos
trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres de grau médio, caso não haja adoção de
medidas coletivas ou utilização efetiva de protetores auriculares capazes de neutralizar a insalubridade
conforme artigo 191, II CLT e subitem 15.4.1 “alínea b”, NR-15.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição ocupacional ao
ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento de Duplicação de Dose
igual a 3. O LEQ de 93,9 dB(A) estabelece um tempo máximo diário permitido de 60 minutos, sem a
devida proteção.
Durante as avaliações constatamos a utilização de protetor auricular, com NRRsf = 21 decibéis,
com C.A de Nº 15624. A utilização efetiva do protetor auricular supracitado é suficiente para trazer o nível
médio de ruído a limites de tolerância, caso seja evidenciado o uso efetivo do referido protetor, através
de comprovação do fornecimento regular, treinamento, conservação e obrigatoriedade de uso,
descaracterizando dessa forma o pagamento do adicional de insalubridade.

Calor
De acordo com a NHO 06 da FUNDACENTRO, para o metabolismo médio ponderado de 231,7
Kcal/h o máximo IBUTG ponderado é de 29,2, enquanto que o encontrado foi de 29,0. Portanto a
atividade não é considerada insalubre por calor, porem acima do nível de ação, exigindo medidas
mitigadoras.

Poeira Total
O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a concentração
encontrada foi de 0,63mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade por poeira para esse
agente.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,81 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade por poeira
para esse agente.

Fumos metálicos
Os limites de tolerância para ferro é de 5,0 mg/m³, o valor encontrado foi de 11,20 mg/m³, o limite
de tolerância manganês é de 1 mg/m³, o valor encontrado foi de 1,05; o limite de tolerância para o
chumbo é de 0,1mg/m³, o valor encontrado foi N.D. Portanto a concentração de ferro e manganês,
ficaram acima dos limites de tolerância, ficando caracterizado condição de insalubridade por manganês.

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Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 30

GES-08
Funções: Operador de Escavadeira (3), Operador de Escavadeira (2), Operador de Pá
carregadeira, Motorista (nível 1), Motorista (nível 2), Operador de Guindaste Móvel.
Descrição das
Atividades: Operador de Escavadeira (2 e 3): Operar uma máquina montada
sobre rodas ou esteiras e provida de caçamba móvel. Operador de
Pá Carregadeira: Operar uma máquina montada sobre rodas ou
esteiras e provida de uma pá de comando hidráulico. Motorista
(nível 1,2): Executar operações de transporte e descarga de
materiais. Operador de Guindaste Móvel: Conduz e opera
caminhão munck.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Motores de Habitual
(contínuo ou Ar
equipamentos permanente
intermitente)
Físico
Vibração de corpo Equipamentos Habitual
Contato
inteiro-VCI móveis permanente
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
teor de sílica livre Ar
Terra permanente
cristalina
Químico
Poeira respirável
Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Terra permanente
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção
Individual, fornecidos pela Granorte:

Protetor Auricular (Concha), CA


15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, com NRRsf 20;
Manutenção preventiva
dos equipamentos;
Protetor Auricular (Plug), CA 18189, Barreira de proteção
Umectação da área
Com NRRsf 14;
operacional.
Respirador purificador de Ar, Tipo
peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 31

AVALIAÇÕES - GES 08
Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 88,3 84,1
q=3 170,1 87,3

Físico: Vibração de Corpo Inteiro - VCI


EIXOS NÍVEL
EQUIPAMENTO
LOCALIZAÇÃO GLOBAL
AVALIADO X Y Z A(8)
Escavadeira VCI 0,51 0,40 0,98 0,98
Guindaste VCI 0,33 0,43 0,55 0,55
Caminhão Basculante VCI 0,32 0,25 0,49 0,49
Pá carregadeira VCI 0,28 0,27 0,38 0,38

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/6514 1,5 6,66 1,07 2,48

Químico: Poeira Respirável

Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/8851 1,5 8,95 0,63 0,73

CONCLUSÃO - GES 08
Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de
85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 32

enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas
preventivas por parte do empregador.
O maior Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado de 84,1 dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres, muito embora seja
recomendado o uso de protetores auriculares, por esta acima do nível de ação da NR 9.
. A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 87,3 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido acima de 240 minutos.

Poeira Total
O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,44 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para esse agente.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,63 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para esse agente.

Vibração de Corpo Inteiro - VCI

A maior aceleração resultante de exposição normalizada (aren) encontrada entre os


equipamentos foi de 0,98 m/s² para a jornada de 8 horas, enquanto que o nível limite é de 1,1
m/s². Portanto a atividade não é considerada insalubre por vibração de corpo inteiro, muito
embora esteja acima do nível de ação, exigindo no mínimo a manutenção da condição
existente.

__________________________________
Alberto Carvalho Costa
CREA 1105137830
REG. MTE 17.823
GES-09
Funçõe Ajudante de Operação.
s:
Descrição das
Atividades: Prestar apoio no setor da rebritagem, operar obritador.
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 33

RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas
(contínuo ou Ar Habitual
e equipamentos
intermitente)
Físico
Trabalho a céu
Calor natural aberto com Ar Habitual
exposição ao sol
Poeira Total com
Movimentação de
teor de sílica livre Ar Habitual
Terra
cristalina
Químico
Poeira respirável
Movimentação de
com teor de sílica Ar Habitual
Terra
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela dos equipamentos;
Granorte: Umectação da área
operacional.
Protetor Auricular (Concha), CA
15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115

AVALIAÇÕES - GES 09
Físico: Ruído
Duplicação da dose DOSE (%) LEQ dB (A)
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 34

(Fator de dobra)
q=5 307,4 93,1
q=3 1299,6 96,1

Físico: Calor
LOCAL TG(°C ) TBN(°C ) TBS(°C) IBUTG METABOLISMO Kcal/h
A céu aberto 39 39 39,8 39,1 335
Descanso 41,8 40,5 41,1 40,8 335

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/2646 1,5 34,43 1,22 0,64

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe13/7485 1,5 12,85 1,15 0,54
MEMORIAL DE CÁLCULO
CALOR
Ambientes externos com carga solar Metabolismo média ponderada para uma
(Britagem manhã) hora
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs M = Mt x Tt + Md x Td / 60
IBUTG = 0,7 x 39 + 0,2 x 39 + 0,1 x 39,8 M = 335 x 30 + 335 x 30 / 60
IBUTG = 39,1 M = 335 Kcal/h

Ambientes externos com carga solar IBUTG médio ponderado para uma hora
(Britagem tarde) IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd / 60
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs IBUTG = 40,8 x 30 + 39,1 x 30 / 60
IBUTG = 0,7 x 40,5 + 0,2 x 41,8 + 0,1 x 41,1 IBUTG = 40,0
IBUTG = 40,8

Legenda:
Ambientes internos ou externos sem carga solar
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
tbn= temperatura de bulbo úmido natural
tg= temperatura de globo
tbs= temperatura de bulbo seco.
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 35

CONCLUSÃO - GES 09
Ruído

De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de 85 dB(A),
para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade, enquanto a NR 9 da
mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, estabelece que o
ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas por parte do empregador.

O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado, de 93,1 dB (A) caracteriza as atividades dos
trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres de grau médio, caso não haja adoção de
medidas coletivas ou utilização efetiva de protetores auriculares capazes de neutralizar a insalubridade
conforme artigo 191, II CLT e subitem 15.4.1 “alínea b”, NR-15.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição ocupacional ao
ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento de Duplicação de Dose
igual a 3. O LEQ de 96,1 dB(A) estabelece um tempo máximo diário permitido de 30 minutos.
Durante as avaliações constatamos a utilização do protetor auricular supracitado, com NRRsf =
21 decibéis, com C.A de Nº 15624. A utilização efetiva do protetor auricular citado é suficiente para
trazer o nível médio de ruído a limites de tolerância, caso seja evidenciado o uso efetivo do referido
protetor, através de comprovação do fornecimento regular, treinamento, conservação e obrigatoriedade
de uso, descaracterizando dessa forma o pagamento do adicional de insalubridade.

Calor
De acordo com a NHO 06 da FUNDACENTRO, para o metabolismo médio ponderado de 335
Kcal/h o máximo IBUTG ponderado é de 26,9, enquanto que o encontrado foi de 40,0. Portanto a
atividade é considerada insalubre por calor.

Poeira Total

O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 0,64 mg/m³, enquanto que a concentração
encontrada foi de 1,22 mg/m³, portanto ficou caracterizada condição de insalubridade por poeira para a
função analisada. A utilização do respirador semifacial PFF2, (CA 28115), neutraliza a ação do agente,
caso seja evidenciado o uso efetivo do referido respirador, através de comprovação do fornecimento
regular, treinamento, conservação e obrigatoriedade de uso, descaracterizando dessa forma o
pagamento do adicional de insalubridade.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 0,54 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,15 mg/m³, portanto há caracterização de insalubridade por poeira
para esse agente. A utilização do respirador semifacial PFF2, (CA 28115), neutraliza a ação do agente,
caso seja evidenciado o uso efetivo do referido respirador, através de comprovação do fornecimento
regular, treinamento, conservação e obrigatoriedade de uso, descaracterizando dessa forma o
pagamento do adicional de insalubridade.

__________________________________
Alberto Carvalho Costa
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Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 36

GES-10
Funções: Operador de Britagem (nível 2); Operador de Britagem (nível 1); Operador de
pedreira
Descrição das Operador de Britagem (nível 1 e 2): Operar o britador, coordenar a
Atividades: equipe de britagem; Operador de pedreira: Operar e supervisionar
as operações na pedreira.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas
Físico (contínuo ou Ar Habitual
e equipamentos
intermitente)
Poeira Total com
Movimentação de
teor de sílica livre Ar Habitual
Terra
cristalina
Químico
Poeira respirável
Movimentação de
com teor de sílica Ar Habitual
Terra
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115

AVALIAÇÕES - GES 10
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 37

Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 79,0 83,3
q=3 155,1 86,9

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe13/7485 1,5 N.D 0,63 8,0

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/8861 1,5 N.D 1,15 4,0

CONCLUSÃO - GES 10
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 38

Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de
85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas
preventivas por parte do empregador.
O maior Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado de 83,3 dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres, muito embora seja
recomendado o uso de protetores auriculares, por esta acima do nível de ação da NR 9.
.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 86,9 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido acima de 302,38 minutos.

Poeira Total
O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 0,63 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para esse agente.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,15 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para esse agente.

__________________________________
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CREA 1105137830
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Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 39

GES-11
Funções: Operador martelete
Descrição das Responsável por operar o martelete.
Atividades:
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas Habitual
(contínuo ou Ar
e equipamentos intermitente
intermitente)
Trabalho a céu
Habitual
Físico Calor natural aberto com Ar
intermitente
exposição ao sol
Vibração de Mãos Operação com o Habitual
Contato
e Braços equipamento intermitente
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
teor de sílica livre Ar
Terra intermitente
cristalina
Químico
Poeira respirável
Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Terra intermitente
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115

VALIAÇÕES - GES 11
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 40

Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 1787,7 105,8
q=3 20318,7 108,0

Físico: Vibração de Mãos e Braço


EQUIPAMENTO EIXOS NÍVEL GLOBAL
LOCALIZAÇÃO
AVALIADO X Y Z A(8)
Martelete VMB 47,46 16,44 16,96 53,01

Físico: Calor
LOCAL TG (°C ) TBN (°C ) TBS (°C) IBUTG METABOLISMO Kcal/h
Mina (Manhã) 44,6 41,9 42,8 42,5 335
Mina (Tarde) 41,8 40,5 41,1 40,8 335

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe13/10041 1,5 34,43 1,07 0,64

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe13/7485 1,5 27,04 1,15 0,28

MEMORIAL DE CÁLCULO
CALOR
Ambientes externos com carga solar Metabolismo média ponderada para uma hora
Mina (Manhã) M = Mt x Tt + Md x Td / 60
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs M = 30 x 335 + 30 x 335 / 60
IBUTG = 0,7 x 41,9 + 0,2 x 44,6 + 0,1 x 42,8 M = 335
IBUTG = 42,5
IBUTG médio ponderado para uma hora
Ambientes externos com carga solar IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd / 60
Mina (Tarde) IBUTG = 42,5 x 30 + 40,8 x 30 / 60
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs IBUTG = 41,7
IBUTG = 0,7 x 40,5 + 0,2 x 41,8 + 0,1 x 41,1
IBUTG = 40,8

Legenda: IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg


Ambientes internos ou externos sem carga solar tbn= temperatura de bulbo úmido natural
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg tg= temperatura de globo
Ambientes externos com carga solar: tbs= temperatura de bulbo seco.
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 41

CONCLUSÃO - GES 11
Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de
85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas
por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado, de 105,8 dB (A) caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres de grau médio, caso
não haja adoção de medidas coletivas ou utilização efetiva de protetores auriculares capazes
de neutralizar a insalubridade conforme artigo 191, II CLT e subitem 15.4.1 “alínea b”, NR-15.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 108,0 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido de 2,36 minutos.
Durante as avaliações constatamos a utilização do protetor auricular supracitado, com
NRRsf = 21 decibéis, com C.A de Nº 15624. A utilização efetiva do protetor auricular citado
não é suficiente para trazer o nível médio de ruído a limites de tolerância. Recomendamos usar
dupla proteção
Calor
De acordo com a NHO 06 da FUNDACENTRO, para o metabolismo médio ponderado
de 335 Kcal/h o máximo IBUTG ponderado é de 26,9, enquanto que o encontrado foi de 41,7.
Portanto a atividade é considerada insalubre por calor.

Poeira Total
O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 0,64 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,07 mg/m³, portanto ficou caracterizada condição de
insalubridade por poeira para a função analisada. Recomendamos a utilização efetiva do
respirador semifacial PFF2, (CA 28115), considerando que a concentração de poeira total está
acima do nível de tolerância.
Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 0,28 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,15 mg/m³, portanto há caracterização de insalubridade por
poeira para esse agente. Recomendamos a utilização efetiva do respirador semifacial PFF2,
(CA 28115), considerando que a concentração de poeira total está acima do nível de tolerância.

Vibração de Mãos e Braço - VMB


A maior aceleração resultante de exposição normalizada (aren) encontrada na operação
da máquina perfuratriz foi de 53,01 m/s² para a jornada de 8 horas, enquanto que o nível limite
é de 5,0 m/s². Portanto a atividade é considerada insalubre por vibração de corpo inteiro caso
o operador trabalhe no equipamento por tempo superior a 4 minutos, tempo limite determinado
conforme avaliação em anexo.

Alberto Carvalho Costa


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REG. MTE 17.823
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 42

GES- 12
Funções: Operador de Maquina Perfuratriz; Ajudante Operação.
Descrição das Operador de Maquina Perfuratriz: Operar a máquina perfuratriz
Atividades: no desmonte de pedras grandes; Ajudante Operação: Realizar
atividades de desmonte e carregamento de pedras e auxiliar nos
serviços de pedreira.

RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas Habitual
(contínuo ou Ar
e equipamentos permanente
intermitente)
Físico
Trabalho a céu
Habitual
Calor natural aberto com Ar
permanente
exposição ao sol
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
teor de sílica livre Ar
Terra permanente
cristalina
Químico
Poeira respirável
Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Terra permanente
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, Com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 43

AVALIAÇÕES - GES 12
Físico: Ruído
Duplicação da dose
(Fator de dobra) DOSE (%) LEQ dB (A)

q=5 542,6 97,2


q=3 4739,5 101,7

Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 307,4 93,1
q=3 1299,6 96,1

Físico: Calor
LOCAL TG(°C ) TBN(°C ) TBS(°C) IBUTG METABOLISMO Kcal/h
Mina (Manhã) 44,6 41,9 42,8 42,5 335
Mina (Tarde) 41,8 40,5 41,1 40,8 335

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe13/10041 1,5 34,43 1,07 0,64

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe13/7485 1,5 27,04 1,15 0,28
MEMORIAL DE CÁLCULO
CALOR
Ambientes externos com carga solar Metabolismo média ponderada para uma
Mina (Manhã) hora
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs M = Mt x Tt + Md x Td / 60
IBUTG = 0,7 x 41,9 + 0,2 x 44,6 + 0,1 x 42,8 M = 30 x 335 + 30 x 335 / 60
IBUTG = 42,5 M = 335

Ambientes externos com carga solar IBUTG médio ponderado para uma hora
Mina (Tarde) IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd / 60
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs IBUTG = 42,5 x 30 + 40,8 x 30 / 60
IBUTG = 0,7 x 40,5 + 0,2 x 41,8 + 0,1 x 41,1 IBUTG = 41,7
IBUTG = 40,8
Legenda: IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Ambientes internos ou externos s/ carga solar tbn= temperatura de bulbo úmido natural
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg tg= temperatura de globo
Ambientes externos com carga solar: tbs= temperatura de bulbo seco.
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 44

CONCLUSÃO - GES 12
. Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de
85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas
preventivas por parte do empregador.
O Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado de 97,28 dB (A) caracteriza as atividades
dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres de grau médio, caso não haja
adoção de medidas coletivas ou utilização efetiva de protetores auriculares capazes de
neutralizar a insalubridade conforme artigo 191, II CLT e subitem 15.4.1 “alínea b”, NR-15.
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 101,7 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido de 9,44 minutos.
Durante as avaliações constatamos a utilização do protetor auricular supracitado, com
NRRsf = 21 decibéis, com C.A de Nº 15624. A utilização efetiva do protetor auricular citado
é suficiente para trazer o nível médio de ruído a limites de tolerância, caso seja evidenciado o
uso efetivo do referido protetor, através de comprovação do fornecimento regular, treinamento,
conservação e obrigatoriedade de uso, descaracterizando dessa forma o pagamento do
adicional de insalubridade.

Calor
De acordo com a NHO 06 da FUNDACENTRO, para o metabolismo médio ponderado
de 335 Kcal/h o máximo IBUTG ponderado é de 26,9, enquanto que o encontrado foi de 41,7.
Portanto a atividade é considerada insalubre por calor.

Poeira Total
O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 0,64 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,07 mg/m³, portanto ficou caracterizada condição de
insalubridade por poeira para a função analisada.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 0,28 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,15 mg/m³, portanto há caracterização de insalubridade por
poeira para esse agente. A utilização do respirador semifacial PFF2, (CA 28115), neutraliza a
ação do agente, caso seja evidenciado o uso efetivo do referido respirador, através de
comprovação do fornecimento regular, treinamento, conservação e obrigatoriedade de uso,
descaracterizando dessa forma o pagamento do adicional de insalubridade.
__________________________________
Alberto Carvalho Costa
CREA 1105137830
REG. MTE 17.823
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 45

GES-13
Funções: Ajudante de Portaria
Descrição das Atividades: Agente de Portaria: Controlar fluxo de pessoas e veículos.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído Habitual
Ruído de máquinas
Físico (contínuo ou Ar permanente
e equipamentos
intermitente)
Poeira Total com Habitual
Movimentação de
teor de sílica livre Ar permanente
Terra
cristalina
Químico
Poeira respirável Habitual
Movimentação de
com teor de sílica Ar permanente
Terra
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, Com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
GRANORTE  PÁGINA: 46

AVALIAÇÕES - GES 13

Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 12,3 69,9
q=3 39,7 81,0

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/8861 1,5 41,92 1,22 0,53

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/2715 1,5 10,15 % 1,41 0,66
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Insalubridade
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CONCLUSÃO - GES 13
Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de
85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas preventivas
por parte do empregador.
O maior Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado de 69,9 dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres. .
A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 81,0 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido acima de 1.209,52 minutos.

Poeira Total
O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 0,53 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,22 mg/m³, portanto fica caracterização de insalubridade por
poeira para essa função. A utilização do respirador semifacial PFF2, (CA 28115), neutraliza a
ação do agente, caso seja evidenciado o uso efetivo do referido respirador, através de
comprovação do fornecimento regular, treinamento, conservação e obrigatoriedade de uso,
descaracterizando dessa forma o pagamento do adicional de insalubridade.
Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 0,66 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,41 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para essa função. A utilização do respirador semifacial PFF2, (CA 28115), neutraliza
a ação do agente, caso seja evidenciado o uso efetivo do referido respirador, através de
comprovação do fornecimento regular, treinamento, conservação e obrigatoriedade de uso,
descaracterizando dessa forma o pagamento do adicional de insalubridade.

__________________________________
Alberto Carvalho Costa
CREA 1105137830
REG. MTE 17.823
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Insalubridade
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GES- 14
Funções: Detonador.
Descrição das Executar atividade de detonação de explosivos; acompanhamento de
Atividades: fogos falhados e definição dos locais para explosão.
RECONHECIMENTO
Risco Agente Fonte Geradora Propagação Exposição
Ruído
Ruído de máquinas Habitual
(contínuo ou Ar
e equipamentos intermitente
intermitente)
Físico
Trabalho a céu
Habitual
Calor natural aberto com Ar
intermitente
exposição ao sol
Poeira Total com
Movimentação de Habitual
teor de sílica livre Ar
Terra permanente
cristalina
Químico
Poeira respirável
Movimentação de Habitual
com teor de sílica Ar
Terra permanente
livre cristalina
Biológico Ausente - - -
MEDIDAS DE CONTROLE
No Homem Na Fonte Na Trajetória
Equipamentos de Proteção Manutenção preventiva Barreira de proteção
Individual, fornecidos pela Granorte: dos equipamentos;
Umectação da área
Protetor Auricular (Concha), CA operacional.
15624, com NRRsf 21

Protetor Auricular (Concha), CA


27971, Com NRRsf 20;

Protetor Auricular (Plug), CA 18189,


Com NRRsf 14;

Respirador purificador de Ar, Tipo


peça Semifacial, contra poeiras
névoas e Fumos PFF2, CA 28115
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AVALIAÇÕES - GES 14

Físico: Ruído
Duplicação da dose
DOSE (%) LEQ dB (A)
(Fator de dobra)
q=5 69,4 82,4
q=3 143,1 86,6

Físico: Calor
LOCAL TG(°C ) TBN(°C ) TBS(°C) IBUTG METABOLISMO Kcal/h
A céu aberto 41,8 40,5 41,1 40,8 215
Descanso 31,8 27,1 - 28,5 115

Químico: Poeira Total


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/8627 1,5 N.D 1,07 8,0

Químico: Poeira Respirável


Limite de
Vazão Média Concentração
Nº da Amostra % de SiO2 Tolerância
(L/min) (mg/m³)
(mg/m³)
Poe14/6525 1,5 N.D 1,30 4,0
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Insalubridade
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MEMORIAL DE CÁLCULO
CALOR
Ambientes externos com carga solar Metabolismo média ponderada para uma
Mina hora
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 x tbs M = Mt x Tt + Md x Td / 60
IBUTG = 0,7 x 40,5 + 0,2 x 41,8 + 0,1 x 41,1 M = 215 x 7,5 + 1115 x 52,5/ 60
IBUTG = 40,8 M = 127,5
Ambientes interno sem carga solar IBUTG médio ponderado para uma hora
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd / 60
IBUTG = 0,7 x 27,1 + 0,3 x 31,8 IBUTG = 40,8 x 7,5 + 28,5 x 52,5 / 60
IBUTG = 28,5 IBUTG = 30,0
Legenda:
Ambientes internos ou externos sem carga solar
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
tbn= temperatura de bulbo úmido natural
tg= temperatura de globo
tbs= temperatura de bulbo seco.
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Insalubridade
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CONCLUSÃO - GES 14
Ruído
De acordo com a Portaria 3.214/78, NR 15, anexo 1, estabelece limite de tolerância de
85 dB(A), para 8 horas de exposição diária, para fins de caracterização de insalubridade,
enquanto a NR 9 da mesma Portaria, que instituiu o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, estabelece que o ruído superior a 80 dB(A) exige a adoção de medidas
preventivas por parte do empregador.
O maior Nível Equivalente de Ruído (LEQ) avaliado de 82,4 dB (A) não caracteriza as
atividades dos trabalhadores desse posto de trabalho como insalubres, muito embora seja
recomendado o uso de protetores auriculares, por esta acima do nível de ação da NR 9.
. A NHO 01 da FUNDACENTRO estabelece que o nível de ação para exposição
ocupacional ao ruído é de 82 dB(A) e o limite de tolerância de 85 dB(A), usando o Incremento
de Duplicação de Dose igual a 3. O LEQ de 86,6 dB(A) estabelece um tempo máximo diário
permitido acima de 302,38 minutos.

Calor

De acordo com a NHO 06 da FUNDACENTRO, para o metabolismo médio ponderado


de 127,5 Kcal/h o máximo IBUTG ponderado é de 31,9, enquanto que o encontrado foi de 30,0.
Portanto a atividade não é considerada insalubre por calor.
.
Poeira Total
O limite de tolerância para poeira total calculado foi de 8,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,07 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para esse agente.

Poeira Respirável
O limite de tolerância para poeira respirável calculado foi de 4,0 mg/m³, enquanto que a
concentração encontrada foi de 1,30 mg/m³, portanto não há caracterização de insalubridade
por poeira para esse agente.

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Alberto Carvalho Costa
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MEDIDAS DE CONTROLE

Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos


trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na
ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles
que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que
mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva


deverá obedecer à seguinte hierarquia:

a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes


prejudiciais à saúde;

b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no


ambiente de trabalho;

a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no


ambiente de trabalho.

A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de


treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que
ofereçam.

Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da


adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes
ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em
caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas,
obedecendo- se à seguinte hierarquia:

a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho, tais como:


redução do tempo de exposição, mudança do produto, construção de local de
descanso (para o caso do calor)

b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

A utilização de EPI deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em


vigor e envolver no mínimo:

a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está


exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o
controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do
trabalhador usuário;
Laudo Técnico de Avaliação de
Insalubridade
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b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e


orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;

c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o


uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do
EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas;

d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva


identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais.

São Luís( MA), 11 de dezembro de 2014.

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Alberto Carvalho Costa
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA 1105137830
REG. MTE 17.823

Responsável da Empresa

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