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LTCAT

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

LEI Nº 6514 DE 22/12/77


PORTARIA Nº 3214 DE 08/06/78
DECRETO No. 3048/99
IN No. 99/2003

ANO BASE
JANEIRO DE 2020

ASSOCIAÇÃO AQUIDAUANENSE DE
ASSISTENCIA HOSPITALAR
SUMÁRIO

Preâmbulo...................................................................................................................................01
Introdução....................................................................................................................................01
Metodologia.................................................................................................................................01
1. Análise do Agente Insalubre/Periculoso.........................................................................02
2. Avaliação Insalubre........................................................................................................15
3. GFIP...............................................................................................................................16
4. Da iluminação.................................................................................................................16
5. Da eliminação da Insalubridade.....................................................................................18
6. Equipamentos de Proteção Individual............................................................................19
6.1. A ficha de entrega de EPI’s............................................................................................19
6.2. Observações importantes em relação aos EPI’S Legislação ........................................20
6.3. Observações importantes em relação aos EPI’s...........................................................20
7. Habilitação......................................................................................................................22
8. Fundamentos Legais...................................................................................................22
Anexo I – Produtos Químicos.....................................................................................................23
Anexo II – Ordem de Serviço de Trabalho.................................................................................95
Habilitação Técnica...................................................................................................................102
PREÂMBULO

Este Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho foi


elaborado a partir de inspeções e determinações técnicas (medições
ambientais) de agentes nocivos físicos, químicos e biológicos. “In loco. Está
fundamentada legalmente na Lei No. 6.514 de 22 de dezembro de 1977, do
M.T.E. e regulamentada pela Portaria No. 3214, de 08 de junho de 1978, do
M.T.E. e pelo Decreto No. 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela Instrução
Normativa No. 99 de 10 de dezembro de 2003 do INSS.

INTRODUÇÃO

A elaboração deste Laudo Técnico das Condições Ambientais de


Trabalho, tem como objetivo um estudo das condições ambientais atuais
existentes nesta empresa, a fim de identificar os agentes de riscos. Esta
pesquisa está direcionada no reconhecimento e avaliação dos fatores
ambientais ou de locais de trabalho que possam causar prejuízos à saúde e ao
bem-estar dos trabalhadores desta empresa, que trabalham sob estas
condições adversas. Todo embasamento legal deste trabalho, está descrito no
preâmbulo deste Laudo.

METODOLOGIA

Toda metodologia aplicada está baseada no estudo dos locais de


trabalho, analisando os setores e funções desenvolvidas e avaliando os
possíveis riscos aos que os funcionários poderão estar expostos, segundo os
conceitos técnicos adotados pela Portaria No. 3.214 de 08 de junho de 1978,
do M.T E. em suas Normas Regulamentadoras NR 15 e NR 16, no Decreto
93.412 de 14 de outubro de 1986, do M.T.E. pelo Decreto No. 3.048?99 de 12
de maio de 1999 e pela Instrução Normativa No. 99 de 10 de dezembro de
2003 do INSS.
1. ANÁLISE DO AGENTE INSALUBRE/PERICULOSO

Com base nas avaliações qualitativas e quantitativas colhidas na


Instituição apresentadas nesse documento, concluímos que as exposições
relacionadas no quadro abaixo seguem as seguintes análises conclusivas:

ÁREAS SETORES FUNÇÕES ANÁLISE


SUBORDINADOS CONCLUSIVA/TIPO
DE EXPOSIÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DIREÇÃO DIRETOR Atividade não
ADMINISTRATIVO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
ADMINISTRAÇÃO DIREÇÃO ASSISTENTE DE Atividade não
DIREÇÃO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
ADMINISTRAÇÃO DIREÇÃO ASSISTENTE Atividade não
ADMINISTRATIVO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
ADMINISTRAÇÃO FATURAMENTO FATURISTA Atividade não
SENIOR prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
ADMINISTRAÇÃO FATURAMENTO AUXILIAR DE Atividade não
FATURAMENTO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRO ENCARREGADO Atividade não
FINANCEIRO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRO ASSISTENTE Atividade não
ADMINISTRATIVO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
MANUTENÇÃO CONSERVAÇÃO SERVIÇOS GERAIS Atividade prejudicial
PREDIAL, à saúde considerada
RETIRADA DE LIXO Insalubre em grau
COMUM E Máximo, ou seja
HOSPITALAR 40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
MANUTENÇÃO PORTARIA VIGIA Atividade
considerada
perigosa devida
periculosidade de
30% sobre o salário
base

LAVANDERIA ÁREA SUJA AUXILIAR DE Atividade prejudicial


LAVANDERIA à saúde considerada
Insalubre em grau
Máximo, ou seja
40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
LAVANDERIA ÁREA LIMPA AUXILIAR DE Atividade prejudicial
LAVANDERIA à saúde considerada
Insalubre em grau
Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
COSTURA CONSERTOS E COSTUREIRA Atividade não
CONFECÇÃO DE prejudicial à saúde,
ROUPAS não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.

PSICOLOGIA ATENDIMENTO PSICOLOGO Atividade prejudicial


PSICOLOGICO à saúde considerada
Insalubre em grau
Máximo, ou seja
40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
SERVIÇO SOCIAL ATENDIMENTO ASSISTENTE Atividade prejudicial
SOCIAL SOCIAL à saúde considerada
Insalubre em grau
Máximo, ou seja
40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
SAÚDE DO ATENDIMENTO AO TÉCNICO EM Atividade prejudicial
TRABALHADOR TRABALHADOR SEGURANÇA DO à saúde considerada
NOS SETORES E TRABALHO Insalubre em grau
GESTÃO DE Máximo, ou seja
RESIDUOS 40%
SÓLIDOS Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
NUTRIÇÃO E COZINHA COZINHEIRA Atividade prejudicial à
saúde considerada
DIETÉTICA
Insalubre em grau
Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da Portaria
No. 3.214/78 do M.T.E

NUTRIÇÃO E COZINHA AUXILIAR DE Atividade prejudicial


DIETÉTICA COZINHA à saúde considerada
Insalubre em grau
Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
NUTRIÇÃO E COPA COPEIRA Atividade prejudicial
DIETÉTICA à saúde considerada
Insalubre em grau
Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
VIGILANCIA VACINAÇÃO TECNICO EM Atividade prejudicial
EPIDEMIOLÓGICA ENFERMAGEM à saúde considerada
Insalubre em grau
Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
FARMÁCIA FRACIONAMENTO FARMACEUTICO Atividade prejudicial
DE MEDICAÇÃO E à saúde considerada
PRODUTOS Insalubre em grau
QUÍMICOS Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14, da
Portaria No.
3.214/78 do M.T.E

FARMÁCIA DISPENSA DE AUXILIAR DE Atividade não


MEDICAMENTOS FARMÁCIA prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
LABORATÓRIO LABORATÓRIO BIOQUIMICO Atividade prejudicial
à saúde considerada
Insalubre em grau
Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14,da
Portaria No.
3.214/78 do
M.T.E
LABORATÓRIO LABORATÓRIO BIOMÉDICO Atividade prejudicial
à saúde considerada
Insalubre em grau
Médio, ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo 14 da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
LABORATÓRIO LABORATÓRIO AUXILIAR DE Atividade prejudicial
LABORATÓRIO à saúde considerada
Insalubre em grau
Médio,ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo14, da Portaria
No. 3.214/78 do MTE

FISIOTERAPIA U.T.I FISIOTERAPEUTA Atividade prejudicial


FISIOTERAPIA
à saúde considerada
Insalubre em grau
Máximo,ou seja 40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo14, da Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA NO FISIOTERAPEUTA Atividade prejudicial
HOSPITAL EM à saúde considerada
GERAL INCLUSIVE Insalubre em grau
DIP Máximo,ou seja 40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo14, da Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
C.M.E. ESTERELIZAÇÃO TECNICO EM Atividade prejudicial
DE MATERAIS ENFERMAGEM à saúde considerada
Insalubre em grau
Máximo,ou seja 40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo14, da Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
ORTOPEDIA AMBULATÓRIO TECNICO EM Atividade prejudicial à

ORTOPÉDICO IMOBILIZAÇÃO saúde considerada


Insalubre em grau
Médio,ou seja 20%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo14, da Portaria
No. 3.214/78 do MTE

R.X TÉCNICO EM Atividade prejudicial


RADIOLOGIA à saúde
considerada
Insalubre em grau
RADIOLOGIA
Máximo,ou seja
40%
Sobre 2 salários
mínimos, conforme
Súmula 358 TST.
HEMODIALISE HEMODIALISE ALMOXARIFE Atividade não
prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
HEMODIALISE HEMODIALISE ENFERMEIROS Atividade prejudicial
NEFRO à saúde
considerada
Insalubre em grau
Máximo, a saber
40%do salário base,
de Acordo com a
NR 15 Anexo14, da
Portaria No.
3.214/78 do M.T.E
HEMODIALISE HEMODIALISE TECNICO EM Atividade prejudicial à

SALAS DE DIALISE ENFERMAGEM saúde considerada


Insalubre em grau
Máximo,ou seja 40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo14, da Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E

HEMODIALISE HEMODIALISE AUXILIAR DE Atividade


REUSO ENFERMAGEM prejudicial à saúde
considerada
Insalubre em grau
Máximo,ou seja
40%
Do salário base, de
Acordo com a NR
15
Anexo14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
HEMODIALISE HIGIENIZAÇÃO AUXILIAR DE Atividade
LIMPEZA prejudicial à saúde
considerada
Insalubre em grau
Máximo,ou seja
40%
Do salário base, de
Acordo com a NR
15
Anexo14, da
Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
RECEPÇÃO RECEPÇÃO TELEFONISTA Atividade não
INTERNAÇÃO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a
agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e
seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.

RECEPÇÃO RECEPÇÃO RECEPCIONISTA Atividade não


INTERNAÇÃO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a
agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e
seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
RECEPÇÃO RECEPÇÃO ASSISTENTE Atividade não
INTERNAÇÃO ADMINISTRATIVO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a
agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e
seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
RECEPÇÃO RECEPÇÃO RECEPCIONISTA Atividade não
AMBULATÓRIO E prejudicial à saúde,
PRONTO não considerada
SOCORRO insalubre devida
a inexistência de
exposição a
agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e
seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.

TELEFONIA ATENDIMENTO TELEFONISTA Atividade não


TELEFONICO prejudicial à saúde,
não considerada
insalubre devida
a inexistência de
exposição a
agentes
nocivos, de acordo
com a NR 15 e
seus
anexos. Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E.
ENFERMAGEM ENFERMEIROS EM ENFERMEIROS Atividade
GERAL POR SE prejudicial à saúde
DESLOCAREM POR considerada
TODO O HOSPITAL Insalubre em grau
RECEBEM GRAU Máximo ,ou seja
MÁXIMO DE 40% Do salário
INSALUBRIDADE. base, de Acordo
com a NR 15
Anexo14, da
Portaria No.
3.214/78 do M.T.E
ENFERMAGEM ENFERMAGEM - TÉCNICO EM Atividade
U.T.I. ENFERMAGEM prejudicial à saúde
D.I.P considerada
Insalubre em grau
Máximo ,ou seja
40% Do salário
base, de Acordo
com a NR 15
Anexo14, da
Portaria No.
3.214/78 do M.T.E

ENFERMAGEM ENFERMAGEM - AUXILIAR DE Atividade prejudicial à


U.T.I. ENFERMAGEM saúde considerada
D.I.P. Insalubre em grau
Máximo ,ou seja 40%
Do salário base, de
Acordo com a NR 15
Anexo14, da Portaria
No. 3.214/78 do
M.T.E
ENFERMAGEM ENFERMAGEM TÉCNICO Atividade prejudicial á
CLINICA CIRURGICA EMENFERMAGEM Saúde considerada
CLINICA MASCULINA insalubre em grau
CLINICA FEMININA Médio
PEDIATRIA Ou seja 20% sobre
PRONTO SOCORRO salário base, de
MATERNIDADE acordo com a NR 15
AMBULATÓRIO anexo 14, Portaria No.
CENTRO OBSTÉTRICO 3.214/78 do
CENTRO CIRÚRGICO M.T.E.

ENFERMAGEM ENFERMAGEM AUXILIAR DE Atividade prejudicial á


CLINICA CIRURGICA ENFERMAGEM Saúde considerada
CLINICA MASCULINA insalubre em grau
CLINICA FEMININA Médio
PEDIATRIA Ou seja 20% sobre
PRONTO SOCORRO salário base, de
acordo com a NR 15
MATERNIDADE anexo 14, Portaria No.
AMBULATÓRIO 3.214/78 do
CENTRO OBSTÉTRICO M.T.E.
CENTRO CIRÚRGICO
LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO – C.O; AUXILIAR DE Atividade prejudicial à
CONSERVAÇÃO MATERNIDADE; LIMPEZA saúde considerada
CLINICA Insalubre em grau
CIRURGICA; Máximo ,ou seja 40%
MASCULINA; Do salário base, de
FEMININA Acordo com a NR 15
;PEDIATRICA; Anexo14, da Portaria
APARTAMENTOS; No. 3.214/78 do M.T.E
DIP;
UTI;
PRONTO SOCORRO;
AMBULATÓRIO;
ADMINISTRAÇÃO

2. AVALIAÇÃO INSALUBRE

A caracterização da insalubridade será válida enquanto as condições de


trabalho permanecerem como aquelas observadas e informadas durante os
levantamentos de campo.
De acordo com a Portaria 3.214/78 do M.T.E. a atividade será
considerada como especial (GFIP 04), se na conclusão do laudo Técnico
constar que o trabalhador foi exposto a agentes nocivos prejudiciais à saúde e
a integridade física sem o uso adequado de proteção, constante no Anexo IV
do Decreto 3.048/99.
Os técnicos em Radiologia estão sujeitos ao disposto na Lei No. 7.394
de 1985. Art.16:
Art.16 – O salário mínimo dos profissionais que executam as Técnicas
definidas no Art.1º. desta Lei, será equivalente a 2 (dois) salários mínimos
profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% (quarenta por
cento) de risco de vida e insalubridade.
Fonte: www.planalto.gov.br/ccivil-03/Lei?L7394.html.
Com relação ao salário, o Técnico em Radiologia faz jus ao pagamento
mínimo de 2 (dois) salários mínimos, acrescidos do adicional de 40% (quarenta
por cento) por força do Artigo da Lei que regulamenta a profissão. O Técnico
em Radiologia, de acordo com o Artigo 16 da referida Lei faz jus ao adicional
de insalubridade de 40% que incidirá sobre dois salários mínimos, esse
pagamento, por estar previsto em Lei é compulsório ainda que o citado
profissional opere equipamento que não emitam radiação.
A exposição às radiações ionizantes ou substâncias radioativas foi
considerada inicialmente atividades de risco potencial, conforme a Portaria
3.314 de dezembro de 1987.
Em dezembro de 2002, contudo, o MTB baixou nova norma (Portaria No.
496) prevendo o adicional de insalubridade. Uma terceira alteração sobreveio e
restabeleceu a diretriz inicial, assegurando com a Portaria No. 518
(07/04/2003) a percepção de adicional de periculosidade.
A Portaria atual, segundo o Ministro Dalazen, afastou a tese contrária
( decisão da SDI-2) de inexistência de respaldo legal para a concessão do
adicional de Periculosidade ao trabalhador em contato com radiações.
“Plenamente eficaz e sob o princípio da legalidade a portaria ministerial para a
disciplina da matéria porquanto expedida em delegação outorgada, de forma
expressa pela Lei” afirmou.

3. GFIP

 GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo


de Serviço e Informações Previdência Social :
 CÓDIGO 0 – Não há reagente nocivo;
 CÓDIGO 1 – Não exposição a agente nocivo (aposentadoria
especial aos 15 anos de serviço);
 CÓDIGO 2 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial
aos 20 anos de serviço);
 CÓDIGO 4 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial
aos 25 anos de serviço);
 Adicional de insalubridade (grau mínimo, médio, máximo)
corresponde, respectivamente aos adicionais de 10%,20% e 40%
do salário base;
 Adicional de Periculosidade corresponde a 30% do salário base,
isto é sem os acréscimos resultantes de gratificações ou
participações nos lucros da empresa.

4. DA ILUMINAÇÃO

(Medido em LUX, na altura do Plano de Trabalho): Avaliado somente


para determinação de conforto visual haja visto que, o agente físico
iluminamento desde a revogação do Anexo No. 04 da NR 15 da Portaria
No. 3.214/78 do M.T.E em 23/11/1990, pela Portaria No. 3.751, deixou
de ser considerado um agente insalubre para ser considerado um
agente ergonômico, logo, não é pertinente a avaliação de níveis de
iluminação, já que, não faz parte do objetivo do laudo apresentado.

RECOMENDAÇÕES:
Fatores que devem ser considerados, de modo em geral, para obtenção
de uma iluminação adequada:
 Providenciar a imediata reposição de lâmpadas queimadas e ou
danificadas.
 Realizar limpeza periódica nas luminárias, janelas, vidraças,
telhas translúcidas, evitando acúmulo de poeira, sujeira, folhas,
reduzindo o fluxo luminoso emitido.
 Verificar as luminárias danificadas com algum problema elétrico.
 Mudança de Layout afim de melhorar o posicionamento de
mesas, máquinas ou postos de trabalho para aproveitamento
mais adequado de iluminação mais existente.
 Aumentar a quantidade de luminárias existentes e/ou distribuir as
mesmas de modo a proporcionar uma iluminação homogenia e
uniforme, devendo ser adequada ao arranjo físico do local,
principalmente onde requer maior acuidade visual. A quantidade
correta é determinada através de projeto levando em
consideração todas as variáveis que influem nos níveis de
iluminamento.
 Instalar luminárias de maior potência, substituindo lâmpadas
fluorescentes.
 As luminárias devem ser dispostas no ambiente de forma a
proporcionar uma iluminação homogenia e uniforme devendo ser
adequada ao arranjo físico local, previamente estabelecido
( depende principalmente das características do ambiente a ser
iluminado e das atividades a serem desenvolvidas); as luminárias
devem, ainda ser localizadas de forma a não criar ofuscamento
ou contrastes nos locais onde se objetiva iluminar.
 Evitar que luminárias fiquem posicionadas em cima das
prateleiras, muito comum em almoxarifados, depósitos, arquivo
morto, etc., impossibilitando uma melhor iluminação.
 Estudar a possibilidade de rebaixamento das luminárias.
 Os níveis de iluminamento das áreas de trabalho deverão ser
corrigidos, a fim de proporcionar aos empregados condições
satisfatórias para o exercício de suas atividades.
 Vantagens do bom iluminamento: aumento da produtividade,
melhor acabamento do trabalho, diminuição de desperdício de
material, redução do número de acidentes, diminuição da fadiga
ocular e geral, maior rendimento dos indivíduos idosos e
portadores de defeitos visuais, melhor supervisão do trabalho,
mais ordem, limpeza e melhor aproveitamento do espaço.

5. DA ELIMINAÇÃO DA INSALUBRIDADE

Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se medidas de


proteção coletiva (EPC) ou individual (EPI). As medidas de proteção coletivas
sempre deverão ser preferidas.
Conforme o Art. 191 da CLT a eliminação ou neutralização da
insalubridade ocorrerá:
1. Com a adoção de medidas que conservem o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância;
2. Com a utilização de proteção de equipamento individuais ao
trabalhador que diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância;
3. Com a utilização de proteção de equipamentos individuais ao
trabalhador que diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância;
Artigo 194 CLT, “ O direito do empregado ao adicional de
insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do
risco a saúde ou integridade física, nos termos desta seção e das
Normas expedidas pelo M.T.E.
Item II do Artigo 3º. Da Portaria No. 5.404 de 02/07/99
Quando a utilização dos equipamentos de proteção coletiva ou
individual possibilitar a neutralização ou redução do agente nocivo
aos limites de tolerância, a referida exposição não será considerada
para fins de concessão da aposentadoria especial.
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI’S

6.1. A ficha de entrega de EPI’s.


A implantação deverá ser feita através de Ordem de Serviço, informando
os riscos a que os funcionários estão expostos e suas responsabilidades
no cumprimento das normas de segurança adotadas pela empresa (NR-
1 – Item 1.8)
A empresa deverá:
 Fornecer os EPI’s gratuitamente e notificar a entrega .
 Manter um fichário próprio, onde deverão ser registrados todas
as substituições de EPI’s de cada funcionário.
 Esclarecer quanto a sua necessidade e importância, educar,
motivar e supervisionar.
 Caso seja constatado resistência poderá ser aplicado medidas
disciplinares:
- ADVERTÊNCIAS VERBAL E ESCRITA
- SUSPENSÃO
- DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA

6.1 . Observações importantes em relação aos EPI’s – LEGISLAÇÃO

De acordo com o item 6.6. da Norma Regulamentadora - NR 6 “


Equipamento de Proteção Individual EPI’s da Portaria 3.214 do M.T.E:
Os itens 6.6.1 e 6.7.1 da NR – 06, prescrevem que:
Obriga-se o empregador quanto ao EPI, a:
1. Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
2. Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de
empresas cadastradas no DNSST/MTA;
3. Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
4. Tornar obrigatório o seu uso;
5. Substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;
6. Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
7. Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

Obriga-se o empregado quanto ao EPI, a:


1. Usá-lo apenas para finalidade a que se destina;
2. Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
3. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para o uso;
A utilização de EPI’s de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da
NR-15 da Portaria 3.214/78 e art. 191, seção IX da CLT, neutraliza o
agente insalubridade existente:
15.4 “ A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a
cessação do pagamento do adicional respectivo”.
15.4.1. A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente
de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual;
O EPI de fabricação nacional ou importado, só poderá ser colocado à
venda, comercializado ou utilizado, quando possuir o Certificado de
Aprovação – CA – expedido pelo Ministério do Trabalho e da
Administração – M.T.A, atendido o dispositivo no subitem 6.9.1. (item
6.5. da Norma Regulamentadora NR-06).

OBS: Na compra dos EPI’s a empresa deverá solicitar cópias do CA


( Certificado de Aprovação), CRF ( Certificado de Registro do
Fabricante) e CRI ( Certificado de Registro de Importador) de cada
equipamento adquirido.
Todo EPI deverá apresentar em caracters indeléveis e bem visível o
nome comercial da empresa fabricante ou importador, e o número do
CA (item 6.9.3.da NR-06).

6.3 Observações importantes em relação aos EPI’s

Adequação dos EPI’s conforme as características ambientais dos locais


de trabalho e/ou das atividades a serem executadas:
Calçados de Proteção: Contra riscos de origem mecânica, calçados de
proteção contra riscos de origem elétrica;
Botas de borracha, avental impermeável: para proteção contra
umidade no processo de lavação.
Óculos de segurança: para trabalhos que possam causar ferimentos ou
contaminação no olhos, provenientes de impacto de partículas, de
exposição a sangue contaminado, para trabalhos que possam causar
irritação nos olhos, provenientes de óleos e graxas e produtos de
limpeza.
Creme de proteção para mãos ou luvas: para o contato com óleos e
graxas e produtos de limpeza;
Proteção respiratória: para trabalhos executados em ambientes
contendo aerodispersóides sólido e outros agentes capazes de provocar
danos à saúde do funcionário.
Uniforme: Segundo a NR 32 o empregador deverá fornecer vestimentas
sem ônus aos empregados.
OBS:- Somente pessoas com as qualificações exigidas pela NR-10
( item 10.4.1.2) poderão instalar, operar, inspecionar ou reparar
instalações elétricas. Observar informações/detalhamento e demais itens
na legislação vigente NR- 06. “Equipamentos de Proteção Individual –
EPI” da Portaria 3.214 do M.T.E.

A Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar em conjunto


com o Técnico em Segurança do Trabalho , Renato Martinez Acosta,
registro DRT No.0009700/MS e a Dra. Ranaia Ferreira Gouveia , inscrita
no CRM sob No. 8422/MS Médica do Trabalho são responsáveis pelo
levantamento e avaliações dos riscos ambientais determinados pela NR
09 e NR 15 da Portaria 3.214 do M.T.E.
A minimização e/ou eliminação dos riscos, bem como demais
recomendações registradas no Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais– PPRA – são de responsabilidade da empresa, através de
sua administração, cabendo a empresa recursos, tanto humanos como
materiais para a regularização da situação, nos conformes da Cartilha de
orientação ao tomador de serviços do M.T.E.

7. HABILITAÇÃO

O presente Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho,


tem a responsabilidade técnica da Dra. Ranaia Ferreira Gouveia , inscrita no
CRM sob No. 8422/MS Médica do Trabalho. Sua habilitação para executar
referida tarefa está explicita na Constituição Federal, no Título II – dos Direitos
e Garantias Fundamentais, Capitulo I – dos Direitos e Deveres Individuais e
Artigo 5º. Item XII; no Artigo 195 da CLT; na Lei 6.514/77 da Portaria 3.214/78
do M.T.E., em sua Norma Regulamentadora NR-15, item 15.4.1.1.

8. FUNDAMENTOS LEGAIS
 Capítulo V Seção XIII artigos 189 a 197 da CLT;
 Normas Regulamentadoras NR-15 e seus anexos, publicada pela
Portaria 3.214/78 e suas alterações;
 Norma Brasileira 5.413 – (NBR), da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT);
 Segurança e Medicina do Trabalho, Lei 6.514 de 22/12/1977.
 Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria 3.214 de
08/06/1978.

ANEXO I
PRODUTOS QUÍMICOS

Produto : Kalylav Power


Central Clean Com.Produtos Ficha de Emergência
Higienização Profissional Ltda
Kalylav Power
Av. Salgado Filho, No. 986 –
Bairro Amambai
Campo Grande – MS Detergente para lavagem de
79.005-300
roupas a base de Hidróxido de
Sódio

1- Propriedades Físico-Químicas
Aspecto : Líquido claro sem cheiro ligeiramente turvo
Composição: Hidróxido de sódio, Sequestrante, Coadjuvante,
Tensoativos não iônico, Hidrotopo, Branqueador óptico, Quelante,
Corante e Veículo.
Reação em água: Solubiliza completamente
Compatibilidade: Não misturar nada além de água
Reações Químicas Perigosas: EVITAR CONTATO: Reage com ácidos
com exotermia.
2- Riscos
Fogo: Não é inflamável
Saúde: O produto pode provocar irritação e queimaduras químicas em
contato com a pele, olhos, boca, estomago e esôfago.
Meio Ambiente: pode poluir a água e o solo com riscos para a fauna e
flora (Substância Corrosiva Alcalina)
Precauções: Conserve em lugar seguro fora do alcance de crianças.
3- Em caso de acidentes
Vazamento: Isole a área e afaste possíveis curiosos; use EPI; luvas;
botas; máscara facial com filtro; óculos de segurança. Lavar a área
atingida pelo vazamento com água apenas se houver possibilidade de
coletar esta água em recipientes apropriados. Descartar os resíduos
conforme recomendações dos órgãos ambientais.
Fogo: Não é inflamável, em caso de incêndio utilize meios de extinção
adequados aos materiais em combustão, use extintores do tipo espuma,
gás carbônico, pó químico, spray ou neblina de água, podem ser
usados.
Poluição: Evite que o produto atinja mananciais de água e esgoto
devida a contaminação. Nesse caso avise o órgão ambiental local.
Envolvimento de Pessoa: Chame um médico, enquanto isso seguir as
instruções:
Olhos: lavar os olhos continuamente com fluxo direto de água pelo
menos 20 minutos, mantenha as pálpebras abertas.
Pele: Remover as roupas e sapatos contaminados, lavar a parte
contaminada com água fria pelo menos 20 minutos.
Inalação: Remover a vítima para ambiente com ar fresco e mantê-la
aquecida. Caso haja dificuldade de respiração, administrar oxigênio ou
respiração artificial se for o caso.
Ingestão: Não induzir o vômito, para fazer a diluição fornecer a vítima
grande quantidade de água.
NUNCA FORNECER NADA PELA BOCA SE A VÍTIMA ESTIVER
INCONCIENTE.
Informações ao médico: Irritante aos olhos, sistema respiratório, pele e
sistema gástrico, pode causar danos a mucosas digestivas por ser um
produto alcalino e corrosivo.

Produto : Kalylav White


Central Clean Com.Produtos Ficha de Emergência
Higienização Profissional Ltda
Kalylav White
Av. Salgado Filho, No. 986 –
Bairro Amambai
Campo Grande – MS Alvejante Clorado á base de
79.005-300
cloro

4- Propriedades Físico-Químicas
Aspecto: Líquido fumegante ligeiramente amarelado com odor
característico.
Composição: Mistura de cloro inorgânico e água
Reação em água: Solubiliza completamente
Compatibilidade: Não misturar nada além de água
Reações Químicas Perigosas: EVITAR CONTATO: Ácidos, Amônia,
Éter, Metais, Calor e Agentes Redutores.
5- Riscos
Fogo: Não é inflamável
Saúde: Os gases liberados podem provocar irritação nos olhos, nariz, e
garganta. O líquido pode provocar irritação e queimaduras químicas em
contato com a pele, olhos, boca, estomago e esôfago.
Meio Ambiente: os vapores podem causar poluição momentânea no ar
com o desprendimento do cloro, o líquido pode poluir a água e o solo
com riscos para a fauna e a flora.
Precauções: Conserve em lugar seguro fora do alcance de crianças.
6- Em caso de acidentes
Vazamento: Isole a área e afaste possíveis curiosos; use EPI; luvas;
botas; máscara facial com filtro; óculos de segurança. Lavar a área
atingida pelo vazamento com água apenas se houver possibilidade de
coletar esta água em recipientes apropriados. Descartar os resíduos
conforme recomendações dos órgãos ambientais.
Fogo: Não é inflamável, em caso de incêndio utilize meios de extinção
adequados aos materiais em combustão, use extintores do tipo espuma,
gás carbônico, pó químico, spray ou neblina de água, podem ser
usados.
Poluição: Evite que o produto atinja mananciais de água e esgoto
devida a contaminação. Nesse caso avise o órgão ambiental local.
Envolvimento de Pessoa: Chame um médico, enquanto isso seguir as
instruções:
Olhos: lavar os olhos continuamente com fluxo direto de água pelo
menos 20 minutos, mantenha as pálpebras abertas.
Pele: Remover as roupas e sapatos contaminados, lavar a parte
contaminada com água fria pelo menos 20 minutos.
Inalação: Remover a vítima para ambiente com ar fresco e mantê-la
aquecida. Caso haja dificuldade de respiração, administrar oxigênio ou
respiração artificial se for o caso.
Ingestão: Não induzir o vômito, não fazer lavagem, não usar antídotos
ácidos. Fornecer antiácidos específico tais como: leite de magnésia,
hidróxido de alumínio (gel) ou trissilicato de magnésio (gel).
NUNCA FORNECER NADA PELA BOCA SE A VÍTIMA ESTIVER
INCONCIENTE.
Informações ao médico: Irritante aos olhos, sistema respiratório, pele e
sistema gástrico, pode causar danos a mucosas digestivas por ser um
produto alcalino e corrosivo.

Produto : Kalylav SOFT-G


Central Clean Com.Produtos Ficha de Emergência
Higienização Profissional Ltda Kalylav SOFT-G
Av. Salgado Filho, No. 986 –
Bairro Amambai
Amaciante para Roupas
Campo Grande – MS
79.005-300

7- Propriedades Físico-Químicas
Aspecto: Líquido viscoso, opaco, de cor azul.
Composição: Cloreto de dialquil amônico
Reação em água: Dispersa completamente
Compatibilidade: Não misturar nada além de água
8- Riscos
Fogo: Não é inflamável
Saúde: O produto pode provocar irritação em contato com a pele, olhos,
boca, estomago e esôfago.
Meio Ambiente: pode poluir a água e o solo com riscos para a fauna e
flora (Substância Corrosiva Alcalina)
Precauções: Conserve em lugar seguro fora do alcance de crianças.
9- Em caso de acidentes
Vazamento: Isole a área e afaste possíveis curiosos; use EPI; luvas;
botas; máscara facial com filtro; óculos de segurança. Lavar a área
atingida pelo vazamento com água apenas se houver possibilidade de
coletar esta água em recipientes apropriados. Descartar os resíduos
conforme recomendações dos órgãos ambientais.
Fogo: Não é inflamável, em caso de incêndio utilize meios de extinção
adequados aos materiais em combustão, use extintores do tipo espuma,
gás carbônico, pó químico, spray ou neblina de água, podem ser
usados.
Poluição: Evite que o produto atinja mananciais de água e esgoto
devida a contaminação. Nesse caso avise o órgão ambiental local.
Envolvimento de Pessoa: Chame um médico, enquanto isso seguir as
instruções:
Olhos: lavar os olhos continuamente com fluxo direto de água pelo
menos 20 minutos, mantenha as pálpebras abertas.
Pele: Evite contato prolongado com a pele. Enxague as mãos após o
uso. Lavar imediatamente as partes atingidas pelo produto com água
corrente em abundância.
Inalação: Não exala odores irritantes.
Ingestão: Lavar imediatamente a boca com muita água corrente. A
seguir beba vagarosamente, água ou suco de limão em abundância.
Não Provocar vômito.
NUNCA FORNECER NADA PELA BOCA SE A VÍTIMA ESTIVER
INCONCIENTE.
Informações ao médico: Irritante aos olhos, pele e sistema gástrico.

Produto : ALLKALY LG
Central Clean Com.Produtos Ficha de Emergência
Higienização Profissional Ltda
Av. Salgado Filho, No. 986 –
Allkaly LG
Bairro Amambai
Detergente neutro utilizados
Campo Grande – MS
79.005-300
para limpeza de louças,
pisos,paredes.
2,5% diluição –
Produto fracionado

10-Propriedades Físico-Químicas
Aspecto : Líquido claro sem cheiro ligeiramente turvo
Composição: Ácido Linear Alquilbenzeno, Sulfônico, Sequestrante,
Tensoativo não iônico, Espessante, Neutralizante,Agente Anti-
Redepositante, Conservante, Corantes, Veículo
Reação em água: Solubiliza completamente
Compatibilidade: Não misturar nada além de água
Riscos
Fogo: Não é inflamável
Saúde: O produto pode provocar irritação e queimaduras químicas em
contato com a pele, olhos, boca, estomago e esôfago.
Meio Ambiente: pode poluir a água e o solo com riscos para a fauna e
flora (Substância Corrosiva Alcalina)
Precauções: Conserve em lugar seguro fora do alcance de crianças.
11-Em caso de acidentes
Vazamento: Isole a área e afaste possíveis curiosos; use EPI; luvas;
botas; máscara facial com filtro; óculos de segurança. Lavar a área
atingida pelo vazamento com água apenas se houver possibilidade de
coletar esta água em recipientes apropriados. Descartar os resíduos
conforme recomendações dos órgãos ambientais.
Fogo: Não é inflamável, em caso de incêndio utilize meios de extinção
adequados aos materiais em combustão, use extintores do tipo espuma,
gás carbônico, pó químico, spray ou neblina de água, podem ser
usados.
Poluição: Evite que o produto atinja mananciais de água e esgoto
devida a contaminação. Nesse caso avise o órgão ambiental local.
Envolvimento de Pessoa: Chame um médico, enquanto isso seguir as
instruções:
Olhos: lavar os olhos continuamente com fluxo direto de água pelo
menos 20 minutos, mantenha as pálpebras abertas.
Pele: Remover as roupas e sapatos contaminados, lavar a parte
contaminada com água fria pelo menos 20 minutos.
Inalação: Remover a vítima para ambiente com ar fresco e mantê-la
aquecida. Caso haja dificuldade de respiração , administrar oxigênio ou
respiração artificial se for o caso.
Ingestão: Não induzir o vômito, para fazer a diluição fornecer a vítima
grande quantidade de água.
NUNCA FORNECER NADA PELA BOCA SE A VÍTIMA ESTIVER
INCONCIENTE.
Informações ao médico: Irritante aos olhos, sistema respiratório, pele e
sistema gástrico, pode causar danos a mucosas digestivas por ser um
produto alcalino e corrosivo.
Produto : KALYCLEAN S 383
Central Clean Com.Produtos Ficha de Emergência
Higienização Profissional Ltda
KALYCLEAN S 383
Av. Salgado Filho, No. 986 –
Detergente Desinfetante ultra
Bairro Amambai
Campo Grande – MS
concentrado
79.005-300 2,5% diluição –
Produto fracionado

12-Propriedades Físico-Químicas
Aspecto : Produto líquido, desodorizante perfumado.
Composição: Quatenário de Amônia; Tensoativo Não-Iônico;
Sequestrante, Corante , Essência.
Reação em água: Solubiliza completamente
Compatibilidade: Não misturar nada além de água
Riscos
Fogo: Não é inflamável
Saúde: O produto pode provocar irritação e queimaduras químicas em
contato com a pele, olhos, boca, estomago e esôfago.
Meio Ambiente: pode poluir a água e o solo com riscos para a fauna e
flora (Substância Corrosiva Alcalina)
Precauções: Conserve em lugar seguro fora do alcance de crianças.
13-Em caso de acidentes
Vazamento: Isole a área e afaste possíveis curiosos; use EPI; luvas;
botas; máscara facial com filtro; óculos de segurança. Lavar a área
atingida pelo vazamento com água apenas se houver possibilidade de
coletar esta água em recipientes apropriados. Descartar os resíduos
conforme recomendações dos órgãos ambientais.
Fogo: Não é inflamável, em caso de incêndio utilize meios de extinção
adequados aos materiais em combustão, use extintores do tipo espuma,
gás carbônico, pó químico, spray ou neblina de água, podem ser
usados.
Poluição: Evite que o produto atinja mananciais de água e esgoto
devida a contaminação. Nesse caso avise o órgão ambiental local.
Envolvimento de Pessoa: Chame um médico, enquanto isso seguir as
instruções:
Olhos: lavar os olhos continuamente com fluxo direto de água pelo
menos 20 minutos, mantenha as pálpebras abertas.
Pele: Remover as roupas e sapatos contaminados, lavar a parte
contaminada com água fria pelo menos 20 minutos.
Inalação: Remover a vítima para ambiente com ar fresco e mantê-la
aquecida. Caso haja dificuldade de respiração , administrar oxigênio ou
respiração artificial se for o caso.
Ingestão: Não induzir o vômito, para fazer a diluição fornecer a vítima
grande quantidade de água.
NUNCA FORNECER NADA PELA BOCA SE A VÍTIMA ESTIVER
INCONCIENTE.
Informações ao médico: Irritante aos olhos, sistema respiratório, pele e
sistema gástrico, pode causar danos a mucosas digestivas por ser um
produto alcalino e corrosivo.
Produto : HIPOCLORITO
Central Clean Com.Produtos Ficha de Emergência
Higienização Profissional Ltda
Hipoclorito de sódio
Av. Salgado Filho, No. 986 –
Bairro Amambai
Produto fracionado.
Campo Grande – MS
79.005-300

14-Propriedades Físico-Químicas
Aspecto: Líquido de coloração amarelada.
Composição: Hipoclorito de sódio 12% de cloro ativo; 10% diluição.
Reação em água: Solubiliza completamente
Compatibilidade: É incompatível com ácidos, reagindo com violência e
formando gás cloro.
Reações Químicas Perigosas: Reage com produtos orgânicos,
resultando em fogo.
Perigos mais importantes: É um forte oxidante. Pode causar danos
permanentes nos olhos. Causa queimaduras no trato respiratório e na
pele.
Efeitos do produto: Se em contato direto com os olhos, poderá causar
cegueira. Exposição nas vias respiratórias provoca queimaduras, tosse e
edema pulmonar.
Efeitos adversos à saúde humana: Os vapores do produto são
irritantes às mucosas do nariz, garganta e trato respiratório. Nos olhos,
causa conjuntivite, e em concentrações elevadas, edema nos olhos
(aspecto leitoso na córnea até cegar). Na pele, provoca irritação,
seguido de vermelhidão. Já se ingerido, causa irritação nas mucosas da
boca e garganta, dores de estômago, e possível ulceração.
Efeitos ambientais : Afeta rios e cursos d´água por alteração do pH e
ação do cloro ativo. Se houver lançamento ou derramamento acidental,
diluir para não afetar as vias aquáticas. Pode alterar a qualidade do solo.
Perigos físicos e químicos: É incompatível com ácidos reagindo
violentamente, formando o gás cloro. Se reagir com compostos
orgânicos, pode resultar em fogo. Não deve ser misturado com amônia,
com produtos que a contém ou que podem dar origem à amônia (ex.:
aminas, etc). O hipoclorito é incombustível.
Perigos específicos: Reação violenta no contato com ácidos e amônia,
liberando gás cloro e cloraminas.
Principais sintomas : A inalação do vapor resulta em tosse, queimação
e edema pulmonar. Na pele causa dermatite e queimadura. Nos olhos
causa danos sérios podendo chegar até a cegueira. A ingestão leva
igualmente a queimaduras, porém os efeitos toxicológicos não são
conhecidos
Medidas de primeiros socorros: Remover a pessoa da área
contaminada. Se estiver inconsciente, não dar nada para beber. Retirar
as roupas e calçados contaminados. Encaminhar a pessoa para
atendimento médico.
Inalação: Remover a pessoa para um ambiente ventilado e mantê-la
aquecida. Se houver dificuldade na respiração, administrar oxigênio. Se
a pessoa sofrer parada respiratória, provocar respiração artificial.
Contato com a pele: Remover as roupas e calçados contaminados e
colocar a pessoa sob o chuveiro de emergência ou outra fonte de água
limpa abundante, descontaminar as partes atingidas. Providenciar
socorro médico imediato.
Contato com os olhos: Lavar imediata e continuamente os olhos com
água corrente durante 15 minutos no mínimo. Durante a lavagem,
manter as pálpebras abertas para garantir a irrigação dos olhos e dos
tecidos oculares. Providenciar socorro médico imediatamente.
Ingestão :O hipoclorito é um produto corrosivo. Se ingerido, não
provocar vômito. Fazer a diluição imediatamente, fornecendo à pessoa
grandes quantidades de água. Se ocorrer vômito espontâneo, fornecer
água adicional e manter a vítima em local com ar fresco. Providenciar
socorro médico imediato.
Ações que a evitar: Fornecer leite ou outro produto a fim de neutralizar
a ação do hipoclorito, aplicar pomadas ou colírios sem orientação
médica. Principais sintomas e efeitos: A maioria das pessoas que
ingerem o hipoclorito é por acidente, causando lesões no trato
gastrointestinal ou devido à inalação do cloro gerado por contato com os
sucos gástricos. Proteção para o prestador de socorros: Usar os EPIs
indicados .
Notas para o médico: Tratar o choque sofrido. Tratar a inalação com
oxigênio medicinal. O tratamento é sintomático, o alívio imediato e
efetivo dos sintomas é o objetivo principal.
Combate ao fogo:
Meios de extinção apropriados: De pequenas proporções, usar
extintores. De grandes proporções, água em forma de neblina ou
espuma. Meios de extinção não recomendados: Direcionar jato de
água direto para o produto.
Perigos Específicos referentes às medidas: O contato com agentes
redutores leva a reações violentas, podendo haver incêndio.
Métodos especiais de combate a incêndio: Esfriar os recipientes com
neblina d´água a fim de evitar a decomposição do produto. Usar pó
químico seco para apagar focos de fogo. Afastar as pessoas não
autorizadas e não envolvidas na ocorrência para uma distância segura.
Em caso de vazamento:
Precauções Pessoais: Usar óculos de proteção contra respingos, luvas,
roupas de proteção e protetor facial. Evitar respirar os vapores do ácido.
Lavar-se sempre após o manuseio do produto. Remoção das fontes de
ignição Não aplicável (o hipoclorito não é combustível).
Prevenção da inalação e do contato com pele, mucosa e olhos Usar
os EPIs específicos e indicados.
Precauções ao meio ambiente: O hipoclorito para não afetar as vias
aquáticas, precisa estar bem diluído. Soluções concentradas de
hipoclorito devem ser mantidas longe de mananciais, rios, cursos d’água
e esgotos, montando contenções com terra, areia ou outro material
absorvente inerte.
Procedimentos de emergência e sistemas de alarme: Em situações
de emergência, dotar as pessoas com proteção para o corpo, face,
olhos, braços e mãos. Dificilmente haverá emanação de vapores, exceto
no caso do fogo nas proximidades tenha atingido recipiente com
hipoclorito, o qual após aquecido, desprenderá vapores tóxicos. Métodos
para limpeza: Se possível pare o vazamento fazendo uso da proteção
pessoal. Absorver o produto em material inerte e transferir os resíduos a
seco para recipientes específicos. Se necessário, evacuar a área
(grandes vazamentos). Informe o ocorrido ao órgão ambiental local.
Lavar o local após a remoção dos resíduos, com grande quantidade de
água.
Neutralização: Não adicione ácido para a neutralização, devido à
emanação de gás cloro. A medida mais eficaz é conter o líquido com
areia e dispor em recipientes em material que não sofra ataque do
produto por corrosão. Disposição atender a legislação ambiental da
localidade. Prevenção de perigos Secundários: Afastar-se dos fumos
gerados em caso de contato do produto com fogo, pois além da
emanação de vapores tóxicos, há risco de explosão em caso de contato
com agentes redutores, resultando em reações violentas. Diferenças na
ação de grandes e pequenos vazamentos: Não há diferenciação.
Manuseio e Armazenamento:
Manuseio: Usar os EPIs apropriados para o manuseio do produto,
inclusive no tocante aos resíduos gerados de contenções.
Medidas técnicas: Identificar os recipientes que contém o hipoclorito em
conformidade com o Decreto nº 96.044/88 e suas respectivas Portarias.
Dotar o local de manuseio do produto com conjunto de chuveiro de
emergência e lava olhos. O manuseio só deve ser feito com os EPIs
indicados e sob condições de segurança. Prevenção da exposição do
trabalhador usar os EPIs específicos - óculos contra respingos, protetor
facial, luvas em PVC e roupas de proteção. Evitar inalar os vapores
alcalinos. Lavar-se após o manuseio e descontaminar os EPIs após o
uso. Os EPIs devem ser aprovados para uso somente com os
respectivos CAs – Certificado de Aprovação.
Prevenção de incêndio e explosão O hipoclorito por si só não pega
fogo. Precauções e orientações para manuseio seguro: Manusear os
recipientes e embalagens fazendo uso dos EPIs adequados. Certificar-
se que as embalagens estão identificadas e isentas de contaminantes.
Evite respirar o vapor produzido pelo produto.
Medidas de higiene apropriadas: Sempre higienizar as mãos antes de
manipular algum alimento, pois há risco de contaminação do alimento.
Roupas contaminadas com hipoclorito devem ser lavadas e higienizadas
antes do uso. Manter as luvas sempre isentas de umidade e
descontaminadas. Inapropriadas Contato direto com o produto e/ou seus
resíduos.
Armazenamento: Evitar o armazenamento do hipoclorito com produtos
incompatíveis. Armazenar em local fresco e seco. Os recipientes devem
ser resistentes à corrosão (exemplo: titânio e material plásticos, tipo
polietileno, polipropileno, PVC, reforçado com fibra de vidro, aço
revestido com plástico reforçado com fibra de vidro). Evitar exposição
direta do sol no produto.
Condições de armazenamento adequadas: Armazenar em local
ventilado, fresco e isolado. Não fechar a tampa hermeticamente, porém
ao movimentar o recipiente, fechar corretamente a tampa
A evitar: Armazenamento em recipientes metálicos sem revestimento e
sob a da luz. Evitar a exposição ao sol e fonte de calor.
Medidas técnicas Condições adequadas: Materiais à base de plástico
ou liga metálica revestida com borracha, devido à ação corrosiva do
produto. Dotar a área de estocagem com contenção capaz de suportar a
capacidade armazenada. Evitar a percolação do produto pelo solo, a fim
de atingir as camadas subterrâneas do solo. Os tanques devem possuir
dique de contenção de capacidade acima da capacidade do tanque de
armazenamento. Sugere-se 1,5 vezes. Condições que devem ser
evitadas Contato direto com concreto e ligas metálicas sem
revestimento. Materiais para embalagens Recomendadas PVC, PEAD,
PP, PTFE, resinas epóxi-éster vinílicas, resinas fenólicas.
Precauções e orientações para manuseio seguro: Manusear os
recipientes e embalagens fazendo uso dos EPIs adequados. Certificar-
se que as embalagens estão identificadas e isentas de contaminantes.
Evite respirar o vapor produzido pelo produto.
Medidas de higiene Apropriadas: Sempre higienizar as mãos antes de
manipular algum alimento, pois há risco de contaminação do alimento.
Roupas contaminadas com hipoclorito devem ser lavadas e higienizadas
antes do uso. Manter as luvas sempre isentas de umidade e
descontaminadas. Inapropriadas Contato direto com o produto e/ou seus
resíduos.
Armazenamento: Evitar o armazenamento do Hipoclorito com produtos
incompatíveis. Armazenar em local fresco e seco. Os recipientes devem
ser resistentes à corrosão (exemplo: titânio e material plásticos, tipo
polietileno, polipropileno, PVC, reforçado com fibra de vidro, aço
revestido com plástico reforçado com fibra de vidro). Evitar exposição
direta do sol no produto. Condições de armazenamento adequadas.
Armazenar em local ventilado, fresco e isolado. Não fechar a tampa
hermeticamente, porém ao movimentar o recipiente, fechar corretamente
a tampa.
A evitar: Armazenamento em recipientes metálicos sem revestimento e
sob a da luz. Evitar a exposição ao sol e fonte de calor.
Medidas técnicas e condições adequadas: Materiais à base de
plástico ou liga metálica revestida com borracha, devido à ação corrosiva
do produto. Dotar a área de estocagem com contenção capaz de
suportar a capacidade armazenada. Evitar a percolação do produto pelo
solo, a fim de atingir as camadas subterrâneas do solo. Os tanques
devem possuir dique de contenção de capacidade acima da capacidade
do tanque de armazenamento. Sugere-se 1,5 vezes. Condições que
devem ser evitadas Contato direto com concreto e ligas metálicas sem
revestimento. Materiais para embalagens recomendadas PVC, PEAD,
PP, PTFE, resinas epóxi-éster vinílicas, resinas fenólicas, poliéster,
borracha natural, neoprene e viton. Inadequados Aço carbono, alumínio,
bronze, cádmio, chumbo, cobre, níquel, ferro galvanizado, latão, níquel,
prata, zinco policarbonato, epóxi e concreto.
Produto : KALYCLEAN N 790
Central Clean Com.Produtos Ficha de Emergência
Higienização Profissional Ltda
Kalyclean N 790
Av. Salgado Filho, No. 986 –
Detergente neutro concentrado
Bairro Amambai
Campo Grande – MS
enzimático ( instrumental)
79.005-300 2,0% diluição –
Produto não fracionado

15-Propriedades Físico-Químicas
Aspecto: Líquido claro sem cheiro ligeiramente turvo
Composição: Ácido Linear Alquilbenzeno, Sulfônico, Coadjuvantes,
Neutralizantes, Emoliente, Corante, Conservante, Veículo.
Reação em água: Solubiliza completamente
Compatibilidade: Não misturar nada além de água
Riscos
Fogo: Não é inflamável
Saúde: O produto pode provocar irritação e queimaduras químicas em
contato com a pele, olhos, boca, estomago e esôfago.
Meio Ambiente: pode poluir a água e o solo com riscos para a fauna e
flora (Substância Corrosiva Alcalina)
Precauções: Conserve em lugar seguro fora do alcance de crianças.
16-Em caso de acidentes
Vazamento: Isole a área e afaste possíveis curiosos; use EPI; luvas;
botas; máscara facial com filtro; óculos de segurança. Lavar a área
atingida pelo vazamento com água apenas se houver possibilidade de
coletar esta água em recipientes apropriados. Descartar os resíduos
conforme recomendações dos órgãos ambientais.
Fogo: Não é inflamável, em caso de incêndio utilize meios de extinção
adequados aos materiais em combustão, use extintores do tipo espuma,
gás carbônico, pó químico, spray ou neblina de água, podem ser
usados.
Poluição: Evite que o produto atinja mananciais de água e esgoto
devida a contaminação. Nesse caso avise o órgão ambiental local.
Envolvimento de Pessoa: Chame um médico, enquanto isso seguir as
instruções:
Olhos: lavar os olhos continuamente com fluxo direto de água pelo
menos 20 minutos, mantenha as pálpebras abertas.
Pele: Remover as roupas e sapatos contaminados, lavar a parte
contaminada com água fria pelo menos 20 minutos.
Inalação: Remover a vítima para ambiente com ar fresco e mantê-la
aquecida. Caso haja dificuldade de respiração, administrar oxigênio ou
respiração artificial se for o caso.
Ingestão: Não induzir o vômito, para fazer a diluição fornecer a vítima
grande quantidade de água.
NUNCA FORNECER NADA PELA BOCA SE A VÍTIMA ESTIVER
INCONCIENTE.
Informações ao médico: Irritante aos olhos, sistema respiratório, pele e
sistema gástrico, pode causar danos a mucosas digestivas por ser um
produto alcalino e corrosivo.
ANEXO II
ORDEM DE SERVIÇO DE TRABALHO

O não cumprimento ao disposto nesta Ordem de Serviço sujeita o


trabalhador às penas da lei, que vão desde advertência, suspensão até
demissão por justa causa.

1.1 – Prevenção de atos inseguros no desempenho do trabalho


Definição de Ato Inseguro: São todos os procedimentos do empregado
que contrariem normas de prevenção de acidentes. As atitudes
contrárias aos e/ou normas de segurança que o empregado assume
podem, ou não, ser deliberadas, como:
 Deixar de tomar as precauções para a realização de suas
atividades, não observando as rotinas de trabalho;
 Trabalhar em ritmo perigoso, muito lento ou muito depressa. Cada
setor tem um ritmo certo de trabalho;
 Trabalhar com equipamento ou ferramenta defeituosa;
 Não usar equipamento de proteção individual (EPI) fornecido pela
empresa;
 Distrair-se, brincar no local de trabalho;
 Realizar movimentos que acarretem fadiga desnecessárias
(levantamento de peso excessivo);
 Fumar em local proibido;
 Utilizar ar comprimido na limpeza do corpo, etc;
 A não observância das normas, procedimentos e rotinas
estabelecidas constitui um ato faltoso do empregado.
1.2 – Prevenção de condições inseguras de trabalho
Condição insegura – São as falhas ou irregularidades do meio ambiente
ou dos meios de trabalho que comprometem as normas de segurança e
prevenção de acidentes, como:
 Máquinas com dispositivos de segurança defeituosos ou
desprovidos deles;
 Máquinas ou ferramentas defeituosas;
 Falta de limpeza no ambiente de trabalho;
 Armazenamento descuidado;
 Piso defeituoso ou impróprio;
 É dever dos empregados comunicarem aos responsáveis pelos
setores quais as condições que considerem inseguras, a fim de
que providenciem as correções.

1.3 Deveres dos Membros da CIPA


 Os funcionários que participarem da composição da Comissão
Interna de Prevenção de acidentes – CIPA- , tem a obrigação de
comparecer as reuniões ordinárias e extraordinárias ,
desempenhando as atribuições que lhes são atribuídas;
 Devem fazer parte da Análise dos acidentes do Trabalho
porventura ocorridos, para que possam ser evitados;
 Participar dos treinamentos específicos para os membros da
CIPA;
 Colaborar na programação da Semana Interna de Prevenção de
Acidentes através da CIPA;
 Apresentar sugestões ou recomendações à CIPA, no sentido de
que medidas possam ou sejam adotadas pela Administração para
evitar ocorrência de acidentes ou condições de trabalho que
ponham em risco a saúde ou a vida do trabalhador.

1.4 Equipamento de proteção Individual


 Equipamento de Proteção Individual – É todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
 Os EPI’s distribuídos aos empregados mediante recibo, devem
ser usados durante as operações que exijam proteção individual,
com finalidade de evitar que sua saúde ou sua vida não seja
atingida.

1.5 Exames Médicos


Os funcionários são obrigados a se submeterem aos exames médicos
que se fizerem necessários, conforme determinado no PCMSO –
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da empresa.

1.6 Acidente do Trabalho


 Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos
segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause morte, a perda ou redução da capacidade
para o trabalho permanente ou temporária.
 Consideram-se acidentes de trabalho as seguintes entidades
mórbidas:
 Doença profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da relação das Doenças Profissionais ou do
Trabalho.
 Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente, desde
que constante da relação mencionada no Inciso I da Lei 8.213 de
24/07/91, que dispõe sobre o Plano de Benefícios da Previdência
Social.
Equiparam-se também ao acidente de trabalho:
 O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido causa
única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado,
para a perda ou redução da sua capacidade para o trabalho, ou
produzido lesão que exija atenção médica para sua recuperação;
 O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em consequência de:
1- Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por
terceiros ou companheiro de trabalho.
2- Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de
disputa relacionada com o trabalho.
3- Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de
terceiro, ou de companheiro de trabalho;
4- Ato de pessoa privada do uso da razão;
5- Desabamento, inundação, incêndio e outras casos fortuitos
decorrentes de força maior;

 A doença proveniente de contaminação acidental do empregado


no exercício de sua atividade;
 O acidente sofrido que ainda que fora do local e horário de
trabalho
a. Na execução de ordem ou na realização de serviços sob a
autoridade da empresa;
b. Na prestação espontânea de qualquer serviço a empresa para lhe
evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c. Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando
financiado por esta, dentro de seus planos para melhor
capacitação da mão de obra, independente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
segurado;
d. No percurso da residência para o local ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de
propriedade do segurado.
Ocorrendo ou ocorrido acidente de trabalho, o empregado que dele
tomar conhecimento em primeiro lugar, deverá socorre-lo e encaminhá-
lo a enfermaria onde possa receber os primeiros socorros.

1.1 Doenças Profissionais o do Trabalho


Todo empregado é obrigado a comunicar a existência de doenças
profissionais em qualquer pessoa do estabelecimento, para que as
medidas administrativas e sanitárias sejam adotadas. NÃO SÃO
CONSIDERADAS COMO DOENÇA DO TRABALHO:
 A doença degenerativa;
 A inerente a grupo etário;
 A que não produz incapacidade laborativa;
 A doença endêmica adquirida por segurado habitantes de região
em que ela desenvolva, salvo comprovação de que se resultou de
exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
 Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída
na relação nos incisos I e II resultou de condições especiais em
que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a
Previdência Social deve considera-la acidente do trabalho.

1.2 Máquinas e Equipamentos

Caso algumas das máquinas e equipamentos apresentem algum


defeito que dificulte o funcionamento, deverá ser comunicado
imediatamente a chefia da Manutenção.

1.3 Ergonomia
Os empregados que fazem transporte e descarga de volumes só
estão obrigados a fazê-lo com o peso máximo de 60 Kg, para fins
de levantamento individual de materiais e peso máximo permitido
é de 40 kg, mulheres e menores só podem transportar volume com
o máximo de 20 kg.

2.0 Proteção contra Incêndio


Os empregados que trabalham na manutenção ficarão
responsáveis em:
 Inspecionar mensalmente os extintores;
 Verificar as datas das cargas de cada extintor para fins de
controle de recarga, através de etiqueta e selo no próprio
extintor;
 Verificar os lacres de segurança;
 Verificar a altura e sinalização superior e inferior (área livre de
m2)

3.1 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho


Os empregados deverão zelar pela conservação e limpeza nas
instalações sanitárias.

3.2 Vestiários
Os empregados que pelas atividades desenvolvidas, necessitam
trocar de roupa e que tem armários individuais, não podem deixar
roupas, uniformes e calçados fora dos armários.

3.2 Proibições
Quanto a equipamento de proteção individual:
 É proibido aos empregados o uso de EPI defeituoso ou
danificado (deverá ser substituído)
 É proibido aos empregados empregar de modo incorreto o EPI,
danificando-o sob pena da responsabilidade
Quanto a proteção contra incêndio:
 É proibido danificar os selos de segurança e etiqueta de cargas
dos extintores;
 É proibido utilizar os extintores de incêndios indevidamente;
 É proibido ocupar com materiais, máquinas e equipamentos, a
área livre de 1 m2 abaixo dos extintores;
 Deixar de cumprir as normas de combate a incêndios;
Quanto as máquinas e equipamentos:
 Danificar qualquer máquina e equipamento;
 Somente pessoa autorizada poderá realizar as seguintes tarefas
nas máquinas e equipamentos:
1- Limpeza;
2- Lubrificação;
3- Manutenção;
4- Reparos;
5- Conserto
Quanto a ordem de serviço individual:
 Não cumprir a ordem de serviço

3.3 Punição
O descumprimento ou a inobservância das Normas sobre Segurança
e Medicina do Trabalho baixada nesta Ordem de Serviço, sujeitará os
empregados as seguintes punições:
1- Advertência
2- Suspensão
3- Dispensa por justa causa.

OBS: Constitui indisciplina


Descumprir as normas, rotinas e procedimentos de serviço de ordem
geral.
Constitui insubordinação:
Descumprir regras e normas de serviços baixadas pelo empregador.

Declaro ter tomado conhecimento das informações contidas nesta


ordem de Serviço, e foram por mim rubricadas, e que durante a
execução do meu trabalho atenderei as mesmas. Declaro ainda saber
que atividade e procedimentos não previstos nesta Ordem de Serviço
somente poderão ser exercidas mediante Ordem de Serviço
suplementar expedida por escrito pela chefia do setor ou de superior,
com a devida ciência do mesmo.

Data da ciência e início da vigência Data de baixa e termino de vigência


____/____/______ ____/____/_____

HABILITAÇÃO

O presente LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇOES AMBIENTAIS DE


TRABALHO foi elaborado a partir de inspeções e determinações
técnicas (medições ambientais) de agentes nocivos físicos, químicos e
biológicos, tem a responsabilidade técnica do Técnico em Segurança do
Trabalho , Renato Martinez Acosta, registro MTE No.0009700/MS e da
Dra. Ranaia Ferreira Gouveia , inscrita no CRM sob No. 8422/MS
Médica do Trabalho. Fundamentada na Lei No. 6514 de 22/12/77 M.T.E.
Regulamentada pela Portaria 3214 de 08/06/78 do M.T.E. e do Decreto
No. 3048/99 de 12/05/99 e pela IN No. 99 de 10/12/2003 do INSS.

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