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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA

08/12/2022
PGR

TORNEADORA IRMÃOS PAULINOS

PGR

CNPJ: 34.047.543.0001-86

Elaborador Por:
Álvaro dos Santos Arruda – Engenheiro de Segurança

CREA PE Nº 057897 Reg. Nacional: 181422602-8

Vigência: 08/12/2022 a 08/12/2023

Balsas - MA 08 de dezembro de 2022

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA
08/12/2022
PGR

Índice
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.................................................................................4
2. OBJETIVOS.......................................................................................................................5
2.1. Objetivo geral.......................................................................................................5
2.2. Objetivo específico.................................................................................................5
2.3. Aplicação...............................................................................................................5
2.4. Documento base....................................................................................................6
3. QUADRO DESCRITIVO DOS COLABORADORES...................................................................7
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONFORME A CBO.............................................................7
5. ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR.................................................................................................8
6. O PGR DEVE CONTEMPLAR OS SEGUINTES ASPECTOS.................................................9
7. DESCRIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.......................................................................................9
7.1. Agentes Físicos.............................................................................................................................9
7.2. Agentes Químicos........................................................................................................................9
7.3. Agentes Biológicos.......................................................................................................................9
7.4. Agentes Ergonômicos.................................................................................................................9
8. TABELA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL.....................................................................................10
9. RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS................................11
10. MATRIZ DE RISCOS DO PGR..........................................................................................................12
11. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS.............................................13
11.1. Objetivos e Critérios................................................................................................................13
11.2. Critérios para amostragem dos Agentes Químicos.........................................................13
11.3. Critérios para amostragem do Agente Físico Ruído.......................................................14
11.4. Interpretação dos Resultados NOTAS...............................................................................14
11.5. Medidas de Controle...............................................................................................................15
11.6. Níveis de Ação..........................................................................................................................15
11.7. Priorização das Medidas de Controle................................................................................16
11.8. Treinamentos sobre Medidas de Controle........................................................................16
11.9. Eficácia das Medidas de Controle.......................................................................................17
11.10. Registro de Manutenção e Revisões do desenvolvimento do PGR............................17
11.11. Divulgação...............................................................................................................................18

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12. INVENTÁRIO DE RISCOS DO PGR – ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS................19


13. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...................................................................................22
14. APRESENTAÇÃO...........................................................................................................23
15. METODOLOGIA E METAS DO PGR.........................................................................24
16. NORMAS ASSOCIADAS...............................................................................................25
17. RISCOS AMBIENTAIS..................................................................................................25
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................27
18.1. Recomendações...............................................................................................27
18.2. Sinalização.......................................................................................................28
19. PLANO DE EMERGÊNCIA.............................................................................................................29
20. COMBATE A INCÊNDIO.................................................................................................................29
21. EM CASO DE ACIDENTE GRAVE................................................................................................29
22. EMERGÊNCIA SAMU.......................................................................................................................29
23. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES..........................................................................................30
24. TERMO DE ENCERRAMENTO.....................................................................................................33
25. ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA...........................................34
26. CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO...............................................................................35 a 37
27. FISPQ – FICHA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS......................................38

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1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATANTE
RAZÃO SOCIAL
D P De Lima Júnior Eireli
CEP 65.800-000
ENDEREÇO Avenida Castelo Branco, 05 Letra B Lote 05 São Félix Balsas/MA
CNPJ 41.031.534/0001-62
TELEFONES (99) 9 8819-4379 / 9 9987-9475 Ou 3541- 5939
GRAU DE RISCO 4
ATIVIDADE PRINCIPAL 25.39-0-01 Serviços de Usinagem, tornearia e Solda
Nº DE COLABORADORES 05
TOTAL ÁREA CONSTRUÍDA 10x26 M²
PERÍODO DE AVALIAÇÃO 08/12/2022 a 11/12/2022
E-Mail t.irmaos.paulinos@hotmail.com
EMPREGADOR (a) Davi Paulino de Lima

Horário de Funcionamento Setor Dias da Semana Horário


Administração Segunda a Sábado Todos Até as 12hr

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRATADA
RAZÃO SOCIAL Prev.Seg. SMS-SST Asses. Consult. e Trein. em Seg. do Trabalho
ENDEREÇO Avenida Drº. José Bernardino nº 79 Centro Balsas - MA
CEP 65.800-000
CNPJ 34.047.543/0001-86
ENGº. DE SEGURANÇA Álvaro dos Santos Arruda CREA PE Nº 057897
ART CREA MA Nº MA20220595864
CONTATOS WHATSAPP (99) 9 8446-4208 Claro ou 9 8845-9243 Vivo
E-Mail prevsegsst84@gmail.com

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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Garantir a Insalubridade nos locais de trabalho, preservar a saúde e a integridade física


dos trabalhadores, prevenir os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais,
controlar os riscos ambientais que possam causar danos à saúde e, assegurar aos trabalhadores
padrões adequados de saúde e bem estar no ambiente de trabalho.

2.2. Objetivo específico

Controlar os Riscos Ambientais, com ações e medidas de controle individuais ou


coletivas que preservem à saúde e a integridade física dos trabalhadores em relação aos
agentes e riscos presentes nos locais de trabalho;
Monitorar as possíveis exposições dos trabalhadores aos riscos ambientais existentes no
local de trabalho;
Avaliar de maneira criteriosa a execução do programa;
Preservar o meio ambiente e os recursos naturais.

2.3. Aplicação

As ações do PGR devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento do


empregador, sob a responsabilidade de seu representante legal e participação daqueles
investidos em cargos de chefia e dos trabalhadores em geral, sendo sua abrangência e
profundidade, dependentes das características dos riscos e das respectivas necessidades de
controle.

Condição imprescindível ao êxito dos objetivos do presente programa, todos os


envolvidos no processo de trabalho das atividades desenvolvidas na empregadora deverão
estar aptos e conhecer suas tarefas e os riscos a elas inerentes, de modo a trabalharem com
segurança e conforto.

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Para tanto, deverão receber treinamento adequado e habilitação técnica para o


exercício de suas respectivas funções. Ainda, divulgado e conhecido por todos os que
integram as atividades da empregadora, deverá ser auditado periodicamente para avaliação
dos resultados e adoção de medidas corretivas, quando necessárias.

2.4. Documento Base

 O Documento Base e suas alterações deverão estar disponíveis e de acesso


imediato quando solicitado pelas autoridades fiscalizadoras, devendo, o mesmo
ser apresentado e discutido com os empregados.

 Todos os dados deverão ser mantidos arquivados durante o período de 20 (vinte)


anos, constituindo-se no banco de dados com o histórico administrativo e técnico
do desenvolvimento do PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos.

Este programa contempla as instalações, os processos de trabalho e as respectivas


atividades ou unidades da empregadora em todos os seus setores ou unidades laborais.

Buscando-se executá-lo dentro da melhor técnica, foram conside-rados os riscos de


origem física, química e biológica, procurando-se ainda observar os riscos ergonômicos e os
de acidentes ou riscos mecânicos que, embora a Norma Regulamentadora – NR específica não
o faça, a identificação e o reconhecimento desses riscos são de fundamental importância para
o desenvolvimento de algumas ações preventivas.

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3. QUADRO DESCRITIVO DOS COLABORADORES

CARGO / FUNÇÃO N.º DE EMPREGADOS


Masculino Feminino
AUXILIAR ADMINISTRATIVO 00 02
TORNEIRO MECÂNICO 02 00
AUXILIAR DE SOLDADOR 01 00
Total de Empregados 05

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONFORME A CBO

Executam serviços de apoio a área de recursos humanos,


administração, finanças e logística; atendem fornecedores e
clientes, fornecendo e recebendo informações, sobre produtos e
serviços; tratam de documentos variados, cumprindo todo
CBO 411005 procedimento necessário referente, aos mesmos. Atuam na
Auxiliar concessão de microcrédito a Microempresários, atendendo
Administrativ clientes em campos e nas agências, prospectando clientes, nas
o comunidades. Atuam na área de captação de recursos, planejando
e implementando estratégias de captação e contrato com
doadores/ parceiros.

Preparam, regulam e operam maquinas – ferramentas que usinam


CBO 721215 Torneiro peças de metal e compósitos e controlam os parâmetros realizadas.
Planejam sequencias de operaçõese a qualidade das peças usinadas,
Mecânico aplicando procedimentos de segurança às tarefas de operações,
executam cálculos técnicos; podem implementar ações de
preservação do meio ambiente. Dependendo da divisão do trabalho na
empresa, podem apenas preparar ou operar as máquinas – ferramenta.

Unem e cortam peças de ligas metálicasusando processos de


CBO 724315 Auxiliar de soldagem e corte de tais como eletrodo revestido, tig, mig, mag,
oxigás, arcosubmerso, brasagem, plasma. Preparam equipamentos,
Soldador acessórios consumíveis de soldagem e corte e peças a serem soldadas.
Aplicam estritas normas de Segurança, organização dop local de
trabalho e meio ambiente.

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5. ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR

A primeira etapa é aquela voltada à elaboração e implementação com a antecipação dos riscos
ambientais, o que chamamos de “prevenção” ou mesmo antevisão dos possíveis riscos a serem
detectados durante uma análise preliminar de risco de uma determinada atividade ou processo.

A antecipação deverá então envolver a análise do projeto de novas instalações, métodos ou


processos de trabalho, ou de modificações daqueles já existentes, visando identificar os riscos
potencias e a introduzir medidas de proteção para a sua redução ou eliminação.

A Próxima etapa do programa se refere ao reconhecimento dos riscos existentes nos locais de
trabalho:
Estabelecimento de prioridades, metas e cronogramas; (Ex.: Criar Plano de ação de Controle dos
Riscos. poderá ser utilizado uma planilha para este caso – vide Tabela 2 deste Programa).
Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;
Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
Registro e Manutenção dos dados por, no mínimo 20 anos;
Avaliação periódica do programa. (Anualmente este Programa deve ser revisado).

As alterações e complementações devem ser discutidas junto a representantes da CIPA -


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

O principal objetivo da caracterização básica é tornar o profissional familiarizado com o


processo de trabalho, coleta de informações e identificação dos riscos reais e potenciais, além de
servir de subsidio para as avaliações qualitativas e quantitativas.

As avaliações qualitativas são aquelas empregadas para se obter resultados de como o


processo de trabalho está interagindo com os demais, qual implicação ou efeito está gerando
subentende-se aqui que está interação não é apenas material, mas também humana.
Lembramos que o ser humano deve ser o principal beneficiado com essas mudanças e
alterações.

A avaliação quantitativa é o subsidio primordial, para se obter o grau ou a toxidade a que o


empregado está exposto. Muitas vezes tais avaliações serão necessárias para se determinar qual
medida é a mais adequada a se adotar.

A próxima etapa, das medidas de controle, é aquela que visa eliminar, minimizar ou controlar
os riscos levantados nas etapas anteriores.

Adotar medidas preventivas onde haja probabilidade de ultrapassagem dos limites de


exposição ocupacional e monitoramento periódico.

As medidas de controle propostas devem ser sempre de comum acordo com os responsáveis
pela produção e os profissionais da área de Segurança e Medicina do Trabalho.

O monitoramento da exposição aos riscos, ao qual deverá ser feito pelo menos uma vez ao
ano, juntamente com o balanço anual do Programa de Gerenciamento de Riscos, ou sempre que
necessário, quando houver mudança de processo, de equipamentos, maquinário e atividades.

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6. O PGR DEVE CONTEMPLAR OS SEGUINTES ASPECTOS

Riscos Químicos, Físicos e Biológicos; (Vide Tabela 1 deste Programa)


Investigação e Análise de Acidentes do Trabalho;
Ergonomia e Organização do Trabalho; (Vide Tabela 1 deste Programa)
Equipamento de Proteção Individual de Uso Obrigatório; (Vide Tabela 1 Deste Programa)
Plano de Emergência.

7. DEFINIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se Riscos Ambientais, tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho,
em função da sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.
Dividem-se em Agentes Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidentes.

7.1. Agentes Físicos

São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação,
ruído, calor e frio de acordo com as características dos postos de trabalho, podem causar danos à
saúde. Muitos fatores de ordem física exercem influencias de ordem psicológicas sobre as pessoas,
interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em
que se apresentam.
Portanto ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do
trabalhador.

7.2. Agentes Químicos

Podem ser encontrados na forma gasosa, liquida e/ou pastosa.


Quando absorvidos pelo organismo produzem na grande maioria dos casos, reações diversas,
dependendo da natureza, da quantidade e da forma da exposição a substancia

7.3. Agentes Biológicos

São microrganismos presentes no ambiente de trabalho tais como: Bactérias, fungos, vírus, básicos,
parasitas e outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mal cheiro etc.
Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com diversos processos de
transmissão.

7.4. Ergonômicos

É o conjunto de conhecimento sobre o homem e seu trabalho.


Tais conhecimentos são fundamentais ao planejamento de tarefas, postos, e ambientes de trabalho,
ferramentas, máquinas e sistema de produção a fim de que sejam utilizados com o máximo de
conforto, segurança e eficiência.
Os casos mais comuns de problemas ergonômico são:
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada,
monotonia e repetividade.
LER – Lesões por esforços repetitivos.
DORT – Doenças osteomusculares relacionado ao trabalho.
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8. TABELA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

AGENTE INFLUÊNCIAS
Conforto térmico
Desidratação e perda de sal
Temperaturas
Acidentes
Extremas
Doenças infecciosas
Surdez
Dificuldade de comunicação verbal
Tensão psicológica
Concentração mental prejudicada
Ruído e Vibrações Alteração do metabolismo
Falta de equilíbrio
Falta de concentração e visão turva
Cefaléia
Acidentes
Intoxicações
Doenças - Profissionais e do trabalho
Agentes Químicos
Distúrbios fisiológicos
Cefaleia
Efeitos fisiológicos no mecanismo de visão
E musculatura que comanda os movimentos dos olhos
Qualidade de serviço
Iluminação e Cores
Influencias psicológicas
Cefaleia
Acidentes
Alterações fisiológicas
Radiação Ionizante e Não Ionizante Cegueira
Doenças profissionais e do trabalho
Embolia
Pressões Anormais Distúrbios fisiológicos
Efeitos psicológicos
Doenças Infectocontagiosas
Agentes Biológicos
Dermatoses
Doenças do aparelho respiratório
Poeiras Minerais
Dermatoses

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9. RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS (TABELA 1)

SETOR A: Torneadora Irmãos Paulinos CARGO: Auxiliar Administrativo


RESPONSÁBILIDADES: RH

RISCOS TIPO FONTE GERADORA RESULTADOS


Físico Ruído Próximo à operação 73,1 dB(A) RUÍDO
Físico Calor Ambiente Climatizado 26,5 IBUTG CALOR
ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: Postura inadequada – Falta de descanso para os pés
TRABALHO EM ALTURA OU ESPAÇO CONFINADO: Não se aplica
EPI OBRIGATÓRIOS: Capacete, Óculos, protetor auditivo, calçado de segurança e mascara PFF1

SETOR B: Torneadora Irmãos Paulinos CARGO: Auxiliar de Soldador


RESPONSÁBILIDADES: Soldagens e consertos
Colocar a peça na máquina tal, acompanhar a operação, depois retirar a peça e colocar no cesto.
RISCOS TIPO FONTE GERADORA RESULTADOS
Físico Ruído Máquina de Solda 83,5 dB(A)
Físico Calor Proximidade do motor e falta de ventilação 37.1 IBUTG
Químico Névoas Operação da máquina, Fabricação peças e concertos Qualitativo
ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: Alongamento antes e no final do dia
TRABALHO EM ALTURA OU ESPAÇO CONFINADO: Não se aplica
EPI OBRIGATÓRIOS: Lente pra Mascara de Solda, protetor auditivo, bota de segurança e fardamento

SETOR C: Torneadora Irmãos Paulinos CARGO: Torneiro Mecânico


RESPONSÁBILIDADES: Com as normas de Segurança do Trabalho

RISCOS TIPO FONTE GERADORA RESULTADOS


Físico Ruído Próximo a operação 87,7 dB(A) RUÍDO
Físico Calor Falta de ventilação 37.2 IBUTG CALOR
ERGONOMIA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: Postura inadequada – Falta de descanso para os pés
TRABALHO EM ALTURA OU ESPAÇO CONFINADO: Não se aplica
EPI OBRIGATÓRIOS: Óculos, protetor auditivo, calçado de segurança e mascara PFF1

10. MATRIZ DE RISCO DO PGR


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A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação


a cada agente de risco
E Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do
risco da exposição qual a consequência para a saúde. A classificação de Risco é
obtida relacionando-se as informações anteriormente obtidas pela interação da
Probabilidade x Severidade do Risco, conforme a Matriz de Risco apresentada na
abaixo:

MATRIZ SW RISCO (e) – NR 1.5.7.3 NÍVEL DE RISCO


NÍVEL DE RISCO = Probabilidade x Severidade
SEVERIDADE
P INSI
R GUINIFICANTE MENO MODERAD MAIO CATASTRÓFIC
O R A R A
B 1 2 4 8 16
A
B
I RARO 1 1 2 4 8 16
L
I IMPROVÁVE 2 2 4 8 16 32
D L
A
D POSSÍVEL 3 3 6 12 24 48
E
PROVÁVEL 4 4 8 16 32 64

CERTO 5 5 10 20 40 80
NÍVEL DO RISCO ZONA DE DECISÃO TRATAMENTO NO PLANO DE AÇÃO
NR < 4 TOLERÁVEL MANTER O CONTROLE EXISTENTES
NR < - < 8 SIGUINIFICATIVO AVALIAR NECESSIDADES DE NOVOS CONTROLES
NR > 8 - < 16 SÉRIO IMPLEMENTAR NOVOS CONTROLES
NR > 16 até a 80 INTOLERÁVEL PARALISAR A ATIVIDADE

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11. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS

Em anexo; foram feitas medições de Higiene Ocupacional;Medições Dosimétricas de Ruído


com Audiodosimetro, Medições Térmicas e Medições Lux métricas Led de Luminosidade.

11.1. Objetivos e Critérios

O objetivo das determinações quantitativas é o de dimensionar a exposição dos


trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle. Estas
avaliações devem ser planejadas conforme cronograma e critérios estabelecidos do
PGR, segundo os critérios:
 Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE,
deverão ser consideradas as atividades que apresentem Grau de Exposição ao
risco Alto e Muito Alto. A não existência destes graus implica na determinação
de graus considerados Moderados, Baixo e Muito Baixo, com o objetivo de obter
dados estatísticos e subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
 Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais
agressivos, e que possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração
(STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes que estão presentes em altas
concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.
A avaliação deverá considerar as seguintes atividades:

 Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e
informações coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se
existirem.
 A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos
e instrumentos calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando
técnicas e metodologias validadas e reconhecidas.

11.2. Critérios para amostragem dos Agentes Químicos

Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos,


sempre que possível, devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou
OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico
dos valores.

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Obs: Recomendamos uso de Máscara.

11.3. Critérios para amostragem do Agente Físico (Ruído)

A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de


dosímetro de ruído e medidor de pressão sonora, adotando-se:

 Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE;


 As metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO.

O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao


não desvio de sua rotina de trabalho para que não haja alterações no resultado real da
exposição.
Os valores encontrados deverão estar em conformidade com os limites de tolerância
estabelecidos e o tempo de exposição dos trabalhadores.

Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9,


uma vez que não há limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela
norma ISO 5349, a solução é a utilização dos limites da ACGIH.

11.4. Interpretação dos Resultados NOTAS

 Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1
amostra, caso os resultados obtidos apresentem um desvio padrão elevado,
recomenda-se nova avaliação quantitativa, com maior número de amostragens, e
realização de tratamento estatístico por meio de “Média Ponderada”. O resultado
do tratamento estatístico será considerado como “representativo” do risco de
exposição para o respectivo GSE.
 Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado
obtido na matriz de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a
priorização definida na Planilhas de Avaliação Qualitativa do presente
documento.
 Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do
resultado obtido na matriz de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece

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como válido o resultado obtido nos Monitoramentos Ambientais realizados


(resultado real).
 O resultado das avaliações quantitativas deve ser inserido no inventário de riscos do
PGR.

11.5. Medidas de Controle

As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o


controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das
seguintes situações:

 Identificação, na fase de antecipação, de um risco potencial à saúde;


 Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na norma de referência;
 Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo entre
danos observados na saúde e a situação de trabalho. Neste caso, as medidas de
controle devem ser discutidas pelas áreas de engenharia, segurança e serviço
médico e incorporadas ao Plano Anual de Atividades.

Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as


medidas de controle devem ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.

11.6. Níveis de Ação

 Agentes químicos: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15,


ACGIH, NIOSH, OSHA, ou acordos coletivos).

 Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item
6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e
não depender de instrução, disciplina ou vontade do colaborador.

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11.7. Priorização das Medidas de Controle

Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser


priorizadas obedecendo a seguinte hierarquia:
 Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à
saúde;
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de
trabalho;
 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de
trabalho.

Seguem exemplos de algumas medidas de controle:


 Substituição do agente agressivo;
 Mudança ou alteração do processo ou operação;
 Enclausuramento da fonte;
 Segregação do processo ou operação;
 Modificação de projetos;
 Limitação do tempo de exposição;
 Utilização de equipamento de proteção individual.
Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por
motivos técnicos ou financeiros, uma justificativa deve ser registrada no Plano
Anual de Atividades e medidas de contingenciamento devem ser estudadas. Neste
caso o uso de Equipamento de Proteção Individual, pode ser adotado desde que a
seleção do EPI seja tecnicamente adequada ao risco a que o colaborador está exposta
e a atividade exercida.

11.8. Treinamentos sobre as Medidas de Controle

Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle


adotadas e ações preventivas quanto a riscos potenciais que possam ser

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evidenciados. Os treinamentos devem ser devidamente registrados.

11.9. Eficácia das Medidas de Controle

Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser


estabelecidos podendo contemplar:
 Auditorias nos processos;
 Inspeções da CIPA;
 Inspeções SEGURANÇA;
 Vigilância de monitoramento do agente ambiental;
 Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.
 As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do
PGR representado pela planilha de gerenciamento de ações.

11.10. Registro, Manutenção e Revisões do desenvolvimento do PGR

O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração nas
instalações da Unidade ou dentro da periodicidade máxima de 1 (um) ano, cabendo
ao setor de Setor de Segurança do Trabalho realizar inclusões / atualizações, se
entender pertinente.
O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20
(vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização específica – NR-
1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro
de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados
ou seus representantes e para as autoridades competentes.

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11.11. Divulgação

Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de


disponibilização de cópia, a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e
ser rubricada pelos empregados e interessados, que tomaram conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:

 Treinamentos específicos;
 Reuniões setoriais;
 Reuniões de CIPA;
 Boletins e jornais internos;
 Programa de integração de novos empregados;
 Palestras avulsas.

NOTA 1: Os registros gerados após as divulgações / treinamentos permanecerão


disponíveis para consulta nos arquivos de Segurança do Trabalho.

NOTA 2: Abaixo temos o Inventário de Riscos e o Plano de Ação do PGR:

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA
08/12/2022
PGR

12. INVENTÁRIO DE RISCOS DO PGR (ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS)

INVENTARIO DE RISCOS OCUPACIONAIS – NR 1.5.7.3 PROCEDIMENTO


IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO TORNEADORA IRMÃOS PAULINOS 08/12/2022
RESULTADO DAS
AVALIAÇÕES
PROCESSO DE GHE (c) CARGO (b) Atividade (b) PERIGO (c) RISCO TIPO DE RISCO
NR 9.4.3
RESULTADO DAS
TRABALHO (O que causa o OCUPACIONAL AMBIENTAL (d) AVALIAÇÕES
Perigo?) NR 9 – NR-15 NR 9.4.3 ACGIH NÚMERO DA AÇÃO
Habitual Ruído Risco Físico
RH 1 Auxiliar Adm Permanente Dosimetria Acidentes ou 73,1 Db(A) N/E 1
Administrativo Ocupacional mecânicos
Concerto de Habitual Ruído Risco Físico
Torno 1 Torneiro peças e Permanente Dosimetria Acidentes ou 87,7 Db(A) N/E 1
Mecânico Mecânico fabricação Ocupacional mecânicos
Auxiliar Habitual
RH 1 Administrativo Adm Permanente Calor Térmico Risco Físico 21,1 IBUTG N/E 1
Concerto de Habitual
Torno 1 Torneiro peças e Permanente Calor Térmico Risco Físico 37,1 IBUTG N/E 1
Mecânico Mecânico fabricação
RH 1 Auxiliar Habitual Luminosidade
Administrativo Adm Permanente Luminosidade Risco Físico LED 147,8 N/E 1
Torneadora 1 Auxiliar de Habitual Luminosidade
Soldador Soldas Permanente Luminosidade Risco Físico LED 205 N/E 1
Torneadora 1 Auxiliar de Habitual
Soldador Soldas Permanente Salivas Biológico Qualitativo N/E 1
Torneadora 1 Auxiliar de Habitual
Soldador Soldas Permanente Postura viciosa Ergonômicos Qualitativo N/E 1
Concerto de
Torno 1 Torneiro peças e Habitual Acidentes ou Ergonômicos Qualitativo N/E 1
Mecânico Mecânico fabricação Permanente mecânicos
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA
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INVENTÁRIO DE RISCOS - PGR TIPO DO PGR: COLETIVO EVENTO: S - 2240


Instrumentos de Medição Data da Medição: 08/12/2022 Tipo de Exposição (TE) Quantidade Média de Trabalhadores Horário de Trabalho
Auduidosimetro Dos 1.000 X C – Contínuo
Calibrador Cal 5000 08:00 as 11:30
Medidor de Stres Térmico TGD 400
Local: Torneadora Irmãos Paulinos I – Intermitente 05
13:30 as 18:00
Luxímetro Digital LED E – Eventual Sábado das 08 as 12:00 h
RECONHECIMENTO
Foto do paradigma Caractéristica da Área Ambiente Atividades Desenvolvidas Cargos/ Funções/ CBO Agentes de Riscos
Físicos Acidentes
N/A N/A
Cobertura com pé direito 8 mts com Organização das atividades dos demais Auxiliar Administrativo
tamanho de 6m² possui iluminação trabalhadores. Trabalhos mesclado Químicos Ergonomicos
Torneiro Mecãnico
natural, com ventilação natural e com postura de pé sentado. Auxiliar de Soldador N/A Iluminação
artificial. Biológico Outros
N/A N/A
Identificação do Agente Exposição Duração E-Social Metodológia Índice de Possíveis danos Danos a Saúde detectados atravé
Exp. de Avaliação Prioridade á Saúde dos Exames Médicos
Físico Fonte Geradora Formas e Trajetória Intermitente Duração Cód. e- AIHA
meios de Média social
Propagação
Ar condicionado Em ondas 4 horas NHO 1 da Diminuir a
Ruído Pelo ar pelo ar X por dia S-2240 Funda centro 1 audição N/A
Contínuo Data da Duração Resultado da Medidas de Fator de Medidas de
LT NR 15 LT ACGIH ou Impacto Avaliação da Avaliação Controles Proteção do Controles Observações e/ou Recomendações
Avaliação N.E. dB(a) Existentes EPI (NRRsf) Propostas
85 Db(a) 85 Db(a) Contínuo 08/12/2022 02 Horas 72,8 EPI 10 N/A Elaborar Relatório de inviabilidade Técnica conforme a NR GR
Dosimetria de Ruído: 08/12/2022 Data da Avaliação: 08/12/2022
Horário da Medição Tempo Avaliado Jornada de Trabalho Calibração
Início Intervalo Fim Horas Minutos (Min) Inicial Final
08:00 Horas 12:00 14:00 18:00 Hs 08:00 425 480 min 94 94

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PLANO DE AÇÃO DO PGR (CONTROLE DOS RISCOS OCUPACIONAIS)


AÇÕES DO PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS– NR 1.5.7 REVISÃO DA PLANILHA: 02
NOME DA AÇÃO ANO 2022 2023 RESPONSÁVEL DATA DE PRAZO DE STATUS DA AÇÃO
Nº DA EM RELAÇÃO AO SETOR INÍCIO CUMPRIMENTO
AÇÃO INVENTÁRIO DE
RISCOS DO PGR MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV
01 Térmico Calor X Álvaro 08/12/2022 08/12/2022 Realizado
02 Dosimetria Ruído X Álvaro 08/12/2022 08/12/2022 Realizado
03 Ergonomia NR17 X Leidijane 08/12/2022 08/12/2022 Realizado
04 DDS USO DE EPI
Obrigatório X Davi Paulino 08/12/2022 09/12/2022 Realizado

05 (Procedimento, X Davi Paulino 15/01/2023 30/01/2023 Em Andamento


Treinamento, EPC
e EPI)

LEGENDA
LEGENDA ATRASADO
At – Atrasado DATA DE INÍCIO: X EM ANDAMENTO
An – Em Andamento PRAZO DE CUMPRIMENTO: X PROGRAMAD
Pr – Programado O
R - Realizado REALIZADO
Rp - Reprogramado RÉ
PROGRAMADO
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13. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 Norma Regulamentadora NR 9. PGR


 Norma Regulamentadora NR 6. Controle EPI e EPC

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08/12/2022
PGR

14. APRESENTAÇÃO

Nesta etapa apresentaremos a importância de um PGR, justificada a necessidade de sua


implantação em instalações onde requer um controle de suas operações e detalhadas as
finalidades como os objetivos e metas a serem alcançadas. A estrutura organizacional do PGR
deverá ser montada e devem ser relacionadas todas as equipes e enquadramentos funcionais
responsáveis pela implementação de cada um dos elementos do PGR.
Um fluxograma que apresente a estrutura organizacional do PGR é fundamental para mostrar
o ordenamento das equipes responsáveis pela implantação e execução do PGR. Recomenda-se
nesta etapa a elaboração de um quadro que relacione a equipe, o enquadramento funcional e
os componentes responsáveis nos diferentes turnos de funcionamento da empresa. Além
disso, deverão ser designadas e detalhadas as atribuições para cada um dos enquadramentos
funcionais da estrutura organizacional.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA
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PGR

15. METODOLOGIA E METAS DO PGR

Eliminar ou minimizar os efeitos nocivos à saúde compatibilizando-os a li-mites de


tolerância da NR-15 da Portaria nº 3.214, do Ministério do Trabalho ou com os da ACGIH
(American Conference of Governamental Industrial Hygienists).

Além de atender às exigências legais, visando eliminar ou reduzir os níveis de


concentração de agentes nocivos ou riscos e evitar as exposições ou permanências de
trabalhadores nos ambientes susceptíveis aos mesmos, este programa deverá ser desenvolvido
de forma integrada entre todos os setores e/ou, envolvidos nas atividades, a fim de propiciar
condições para agir preventivamente no sentido de:

 Antecipar: adotar medidas preventivas que permitam pela antecipação, eliminar


ou minimizar a ocorrência de doenças e acidentes;
 Reconhecer: pelas ações e medidas de antecipação, adotando como rotina à
realização de levantamentos, análises e permanente monitoração, reconhecer os
agentes e riscos capazes de causar doenças ou acidentes;
 Avaliar: providenciar avaliações quantitativas e qualitativas dos agentes
detectados e passíveis de provocar danos à saúde ou integridade física do
trabalhador;
 Controlar: fazer controle efetivo dos meios aplicados na prevenção de acidentes
ou doenças, monitorando e verificando as alterações ou situações dos agentes
implicados (físicos, químicos e biológicos) ou novas situações que se apresentem
no ambiente de trabalho e, que de alguma forma, estejam ou possam vir a
provocar danos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, observando
ainda, a proteção e a preservação do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais.

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08/12/2022
PGR

16. NORMAS ASSOCIADAS

A metodologia e a estratégia empregada na elaboração deste programa são concordantes e até,


verdadeira adaptação da proposta das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho,
em especial aos itens 9.3.1 e 9.3.2.
Para poder estabelecer prioridades coerentes, dentro de um conjunto mais amplo das
iniciativas da empresa, no campo da preservação da saúde e integridade dos trabalhadores,
este relatório não se limita ao disposto na NR-9, mas também a outros aspectos relativos à
segurança e saúde no trabalho previsto nas demais Normas Regulamentadoras, porém, que
não representa um estudo exaustivo das condições de segurança e saúde previstas nessas
outras NR`s.
A suscetibilidade individual – probabilidade que alguns indivíduos desenvolvam doenças
mais rapidamente que a maioria – também será considerada, pelo nível de ação a ser
implantado, conforme a exposição dos trabalhadores.

17. RISCOS AMBIENTAIS

Para efeito da Norma Regulamentadora NR 9, são considerados.


RISCOS AMBIENTAIS os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, em função de sua:

 Natureza: origem do agente causador de doença ou acidente de trabalho;


 Concentração: grau de concentração do agente causador de doença ou acidente
de trabalho;
 Intensidade: capacidade de força que o agente causador de doença ou acidente
de trabalho tem ao atingir o trabalhador no seu ambiente de trabalho;
 Tempo de exposição: o tempo que o trabalhador ficou exposto ao agente
causador de doença ou acidente no ambiente de trabalho.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA
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PGR

Consideram-se AGENTES FÍSICOS, as diversas formas de energia que possam


estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, não ionizantes, infrassom e o ultrassom.

Consideram-se AGENTES QUÍMICOS, as substâncias, compostos ou produtos que


possam penetrar no organismo pelas vias respiratórias, em forma de poeiras, fumus, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou pela natureza da atividade, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Consideram-se AGENTES BIOLÓGICOS, as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,


protozoário, vírus, entre outros, que possam estar expostos os trabalhadores.

Além destes três grupos, citamos também os agentes de riscos ergonômicos e os


agentes de acidentes ou riscos mecânicos, sendo:

AGENTES ERGONÔMICOS: O estudo dos agentes ergonômicos visa estabelecer


parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança
e desempenho ao trabalhador. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e movimentação de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às
condições ambientais do posto de trabalho, bem como a própria organização do trabalho,
conforme NR - 17.

AGENTES MECÂNICOS O ACIDENTES: Caracterizam-se pela presença e/ou


contato do Homem com máquinas, objetos escoriantes, cortantes, abrasivos e perfuro -
cortantes, explosivos, inflamáveis, choques elétricos e outros capazes de causar danos à saúde
do trabalhador. Estão incluídos: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem
proteção, ferramental defeituosas e/ou impróprias, instalações elétricas inadequadas
(aterramento), sinalização (ausências de indicação de risco), edificações (pisos inadequados,
escadas impróprias), probabilidade de incêndio e explosão (riscos com produtos inflamáveis,
sobrecarga elétrica), luminosidade deficiente, ventilação deficiente, etc.

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18. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Face à obrigatoriedade estabelecida pela Norma Regulamentadora n.º 9 da Portaria 3.214 do


Ministério do Trabalho, da elaboração e implementação com reavaliações periódicas do
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) que, visando à preservação da saúde e
integridade física dos trabalhadores, é responsável pelas ações e medidas para o controle e
consequente atendimento das exigências legais, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, se tem clara sua finalidade - preventiva - e,
portanto, uma vez devidamente satisfeitas às ações e medidas estabelecidas, se terá a
prevenção que deverá eliminar ou reduzir os níveis de concentração de agentes nocivos ou
riscos e evitar as exposições ou permanências de trabalhadores nos ambientes susceptíveis aos
mesmos.
Ressalvadas as situações em que as ações e medidas possíveis se demonstrem insuficientes ao
necessário, a concessão de adicionais de insalubridade ou de periculosidade de que trata a
legislação vigente, é objeto de competente análise por profissionais devidamente qualificados,
com consequente elaboração de Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho,
detectando valores quantitativos e/ou, qualitativos dos fatores agressivos existentes nos
referidos setores ou funções, desta forma, definindo os corretos valores percentuais, na forma
da Lei.

18.1. Recomendações

O objetivo deste Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR é minimizar os riscos


ambientais e até eliminá-los, protegendo contra possíveis danos à saúde e a integridade física
do trabalhador.
Sendo assim, são as seguintes recomendações:
Manter o ambiente de trabalho limpo e arejado.
Utilização de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) adequados com as atividades e
Aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Promover treinamento e orientação aos funcionários quanto ao uso correto, guarda e
conservação dos EPI.

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA
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EPI (Equipamentos de Proteção Individual):


- Tornar obrigatório o uso através de OS – Ordens de Serviço;
- Substituí-lo imediatamente quando for danificado ou extraviado;

As recomendações propostas, visam amenizar riscos de acidentes, através de medidas de


proteção, criando um ambiente adequado, contribuindo para melhoria da qualidade e
produtividade no trabalho, despertando o comprometimento de todos com a organização,
prevenção e segurança, bem como, o cumprimento da legislação vigente.

18.2. Sinalização

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19. PLANO DE EMERGÊNCIA

O objetivo do plano de emergência é preservar a vida humana, evitando ou minimizando


danos físicos e psíquicos às pessoas. Visa também proteger a propriedade e evitar a
paralisação da produção causa de graves resultados econômicos e sociais. Portanto, quanto
mais perfeita for a planificação, mais significativos serão os resultados alcançados.

20. COMBATE A INCÊNDIO

Em caso de incêndios avise os brigadistas, que são: os encarregados, eletricistas,


mecânicos, serventes de superfície e técnicos de segurança.
Avise explicando o ocorrido e local. Toda a área deve ser abandonada;
A brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de combate ao fogo,
portanto em caso de dúvida, deve ser chamado imediatamente, o corpo de bombeiros no
número 193;
Antes de se dar combate ao incêndio, deverão ser desligadas as entradas de força;
Quando da chegada do corpo de bombeiros, é preciso explicar-lhes qual tipo de fogo, ou
seja, que tipo de material está queimando e orientar os soldados sobre a área do incêndio;
Em qualquer caso, deve ser mantido a calma, deve-se atuar com serenidade e ninguém
deve tentar o “heroísmo”.

Fornecer os seguintes dados ao corpo de bombeiros:

 Cortar ou desligar a corrente elétrica da área atingida.


 No combate ao fogo utilize os extintores, iniciando o ataque o mais rápido possível.
 Retirar as pessoas que não possam ajudar, a fim de evitar o pânico e as ações desordenadas.

21. EM CASO DE ACIDENTE GRAVE

Avise o setor de Engenharia e aos Técnicos de Segurança, fale com calma e clareza;
Informe o local do acidente;
Descreva o acidente se possível;
Espere a chegada da engenharia ou técnico de segurança no local;
Não retirar a vítima do local;
Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua
liberação pela autoridade competente.

22. EMERGÊNCIA SAMU COM AMBULÂNCIA MAIS PRÓXIMO

Em caso de emergência ou acidente, deve ser acionado a ambulância através do Telefone do


SAMU (99) 3541-2197 ou SAMU de Balsas - MA Unidade de Atendimento Móvel de Urgência
SAMU 192.

Informe o local do acidente e o tipo de acidente ocorrido.

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23. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

O presente Programa de Gerenciamento de Riscos do trabalho rural, apresenta as medidas


tomadas pela empresa, com relação à prevenção de acidentes do trabalho e melhoria das
condições ambientais.
Além das metas contidas neste PGR, também serão tomadas medidas propostas nas reuniões
da CIPA e medidas decorrente de vistoria aos locais de trabalho realizado pelo SESMT.

Os propósitos de uma avaliação de exposição a agentes de risco ambientais devem cumprir


no mínimo os seguintes objetivos:
 Determinar os agentes de risco potenciais à saúde a que estão sujeitos os empregados,
avaliando e diferenciando entre exposições aceitáveis e inaceitáveis e implementando medidas
de controle quando exposições inaceitáveis são identificadas.
 Estabelecer e documentar os níveis de exposição de todos os empregados, ficando
assim definido um ponto de partida que servirá como guia para cada nova avaliação de
exposição, permitindo verificar sua tendência ao longo do tempo. Estes registros são também
de vital importância para estudos futuros de epidemiologia.
 Assegurar e demonstrar conformidade das exposições com padrões governamentais ou
outros mais restritivos.
No sentido de alcançar estes objetivos, da empresa TORNEADORA IRMÃOS
PAULINOS deve prosseguir com seus programas de controle das exposições,
introduzindo melhorias através das seguintes diretrizes:

Medidas de Controle de Engenharia (Coletivos)


 Efetuar estudos de engenharia para tratamento acústico em equipamentos ruidosos das
áreas Produtivas e de Utilidades.
 Realizar estudo de engenharia quanto proteção contra quedas nos pontos dos Telhados.

Procedimentos de Trabalho e Controles Administrativos

Estas recomendações referem-se ao controle de exposição baseado em ações específicas


do empregador e empregado, relativo à execução dos trabalhos, não incluindo o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Nº 001 DATA
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 Assegurar e incentivar os funcionários a adotarem as seguintes posturas de trabalho,


para reduzir as exposições:
 Observar, informar e corrigir imediatamente vazamentos visíveis de agentes químicos.
 Evitar a permanência de recipientes abertos (baldes de drenagem de pontos de
amostragem, etc.), com produtos nas áreas industriais.
 Quando trabalhando próximo a fontes conhecidas de emissão posicionar-se, sempre que
possível, a montante da fonte, de costas para a origem do vento.
 Minimizar o tempo de execução ou permanência junto de atividades com alto potencial
de risco de exposição (agentes químicos e físicos).

 Maximizar a distância, quando estiver observando atividades com alto potencial de


risco de exposição (agentes químicos e físicos).
 Movimentar-se por ruas ou passagens onde as exposições a agentes químicos ou físicos
sejam de menor concentração ou intensidade.
 Reavaliar anualmente o PGR, conforme exigência legal prevista na NR-15, para
avaliação do seu desenvolvimento, ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e
prioridades.
 Solicitar dos fornecedores as Fichas de Informação de Segurança das Matérias Primas e
outros produtos manipulados dentro das instalações, contendo a composição, propriedades
físico-químicas, efeitos à saúde, limites de tolerância, primeiros socorros, etc. e divulgar estas
informações aos empregados.

Treinamentos

 Prover treinamento sobre os seguintes aspectos:


 Saúde/Higiene Ocupacional: PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos;
Resultados das Avaliações Quantitativas de Exposição aos Agentes de Risco, aspectos
toxicológicos dos agentes, efeitos à saúde, primeiros socorros;
 Segurança Industrial: utilização de EPI, Ficha de Segurança dos Produtos, melhores
práticas de trabalho.

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Monitoramento

Para uma efetiva demonstração e confirmação quanto aos Graus de Risco de Exposição dos
GSEs aos agentes de risco, a empresa TORNEADORA IRMÃOS PAULINOS, deverá continuar
com sua estratégia de avaliação quantitativa para os agentes de risco priorizados, conforme
Programa de Monitoramento e Controle Ambiental de Agentes físicos Calor e nocivos Ruído.

Equipamentos de Proteção Individual

Onde os Procedimentos de Trabalho não forem suficientes para reduzir completamente a


exposição a níveis aceitáveis, TORNEADORA IRMÃOS PAULINOS, deve adotar como
último recurso a utilização de Equipamentos de Proteção Individual.

 Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição aos agentes
químicos reavaliar o Programa de Proteção Respiratória.
 Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição ao ruído
reavaliar Programa de Conservação Auditiva.

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24. TERMO DE ENCERRAMENTO COM ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

O profissional Álvaro dos Santos Arruda, Engenheiro de Segurança do Trabalho


responsável pela elaboração deste PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos e agradecem a
todos aqueles que colaboraram para a execução do deste laudo.

A conclusão deste trabalho consta de 39 (Trinta e nove) páginas impressas no anverso,


sendo todas rubricadas.

Álvaro dos Santos Arruda - Engenheiro de Segurança do Trabalho


CREA PE Nº 057897 Reg. Nacional: 181422602-8 ART CREA PE Nº MA20220595864
Assinatura: Data:

08/12/2022

Davi Paulino de Lima – Empregador


Assinatura: Data:

08/12/2022

Balsas – MA 08/12/2022

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