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Ijuí
2019
MAICON ALAN PASLAUSKI
Ijuí /RS
2019
MAICON ALAN PASLAUSKI
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de
ENGENHEIRO CIVIL e aprovado em sua forma final pelo professor orientador e pelo membro
da banca examinadora.
BANCA EXAMINADORA
A Deus, pelo dom da vida e por todas as bênçãos concedidas para que eu chegasse até
aqui;
Aos meus pais, Valdemar e Nair, pelo exemplo de pessoas que são, pela motivação e
força, e por terem investido na minha educação desde o princípio e até hoje;
À minha futura esposa, Jéssika, pelo seu companheirismo, amor e dedicação de todos
os dias;
À minha irmã, Marciele, pelo interesse no meu crescimento profissional e por estar
sempre ao meu lado agregando conhecimento e disposição para seguir em frente;
Aos demais familiares que estiveram por perto quando necessitei de colaboração e
ajuda;
Agradeço por aguentarem minha ausência e muitas vezes minha falta de paciência;
Ao engenheiro Samir Francisco Casalini Wildner, pelo apoio e ajuda com o projeto em
alvenaria estrutural e também pelo conhecimento prático na área de engenharia;
Ao meu orientador, Me. Rafael Aésio de Oliveira Zaltron, pela disponibilidade e auxílio
nos cálculos que envolvem esta pesquisa.
Deus nunca disse que a jornada seria fácil, mas Ele disse que a
chegada valeria a pena.
Max Lucado
RESUMO
cm Centímetros
m Metros
MPa Megapascal
m³ Metro Cúbico
m² Metro Quadrado
Kg Quilograma
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 13
2.2.1.5 Modulação.................................................................................................... 28
6 CONCLUSÃO ............................................................................................ 54
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 55
1 INTRODUÇÃO
A alvenaria é um sistema construtivo muito tradicional, tendo sido muito utilizado desde
o início da atividade humana de executar estruturas para os mais variados fins. Com a utilização
de blocos de diversos materiais, como argila, pedra e outros, foram produzidas obras que
desafiaram o tempo, atravessando séculos ou mesmo milênios e chegando até nossos dias como
verdadeiros monumentos de grande importância histórica. (RAMALHO; CORREA, 2003, p.
2)
De acordo com Mello (2004), investir em imóveis é uma prática em ascensão, uma vez
que o desejo de possuir a casa própria faz com que as pessoas procurem esta atividade.
Preferencialmente a população procura sistemas construtivos de baixo custo e boa qualidade,
expandindo, neste espaço onde há referência das construções convencionais (como a alvenaria
de vedação), o método da alvenaria estrutural.
uma maior racionalização da mão de obra, redução de custos e desperdícios, maior agilidade,
economia e bom acabamento, explicando assim o motivo deste sistema substituir a estrutura de
concreto armado (FERNANDES e FILHO, 2010).
Esta pesquisa tem como tema a comparação de custos entre uma construção de seis
pavimentos executada em alvenaria estrutural, e uma construção similar utilizando o sistema
de concreto armado com alvenaria de vedação.
1.1 PROBLEMA
Definir o sistema de construção a ser utilizado é determinante para o futuro da obra ser
bem-sucedido e atender as expectativas do projeto. Neste sentido, esta pesquisa visa destacar
as diferenças entre a construção convencional e a construção de alvenaria estrutural armada,
incluindo os benefícios e as desvantagens de cada opção. Conforme Tauil e Nese (2010, p. 61)
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Apesar do baixo custo e menor desperdício, a alvenaria estrutural ainda sofre críticas
devido à falta de conhecimento dos profissionais que executam estas atividades. A construção
convencional, ou seja, a alvenaria de vedação, ainda é a mais aceita, pois se encontra mais
facilmente mão de obra apta para sua realização. Esta pesquisa trará o conhecimento para fazer
a comparação adequada entre os dois métodos, e assim tornar esta escolha mais satisfatória em
relação ao resultado final da obra. “Como o orçamento é preparado antes da efetiva construção
do produto, muito estudo deve ser feito para que não existam lacunas na composição do custo,
nem considerações descabidas”. (MATTOS, 2014, p.22)
Objetivo Geral:
Objetivos específicos:
Levantar dados para analisar os custos dos materiais utilizados na Alvenaria Estrutural
e no Concreto Armado com alvenaria de vedação;
Diferenciar custo-benefício de cada opção de construção analisada.
1.1.3 Delimitação
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
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2 REVISÃO DA LITERATURA
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passar do tempo. A rápida difusão do concreto no século 20, através de programas de pesquisas
financiados pelas indústrias de cimento, tornou este o material mais utilizado no mundo. Porém,
os sistemas pré-fabricados com este material, utilizados como paredes, vem tendo pouca
aceitação pelos moradores devido ao fato de ocasionar grande quantidade de patologias. Por
isso, mesmo em quase todos os prédios em concreto armado, as paredes ainda continuam a ser
fechadas em alvenaria de tijolos cerâmicos. Outro porém é o baixo custo e o conforto térmico
que a alvenaria proporciona comparada ao concreto. Em razão disto, as fábricas estão se
modernizando e apresentando novos materiais cerâmicos, aumentando a resistência e
durabilidade, como os blocos estruturais cerâmicos. Estes materiais, cada vez mais utilizados
pelas construtoras, trazem benefícios à produtividade da mão de obra, redução de custos de
construção e mantêm a qualidade no isolamento acústico e térmico que a cerâmica proporciona
(DUARTE, 1999).
Utilizada há milhares de anos, a alvenaria é um material que está entre as formas mais
antigas de construção utilizadas pelo ser humano. É amplamente empregada nas moradias.
Templos religiosos e monumentos. Na figura 01 podemos ver um exemplo dessa antiguidade,
trata-se da pirâmide de Quéops onde foram utilizados mais de dois milhões de blocos de pedra
(ACETTI, 1998).
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
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Hendry (2002) ressalta que, em meados do século XVII, a alvenaria estrutural passou a
ser vista como uma tecnologia no ramo da construção civil. Ainda nos séculos 19 e 20, apesar
de haverem realizados testes de resistência dos elementos de alvenaria estrutural, em muitos
países haviam diversas limitações obtendo métodos de cálculos empíricos de baixa eficiência.
As paredes dos edifícios eram construídas com excessivas espessuras, como é o caso do Edifício
Monadnock, em Chicago, ilustrado na figura 02.
primeiros edifícios surgiram em 1977, com nove pavimentos. Foram edificações executadas
com blocos sílico-calcáreos, com 24cm de espessura para paredes estruturais. Apesar de ter
chegado relativamente tarde o sistema, que inicialmente desenvolveu-se mais lentamente e nos
últimos anos recebeu grandes avanços, acabou se revelando uma eficiente e econômica
alternativa para execuções de edificações residenciais e industriais, o que o tornou tão bem
aceito (RAMALHO e CORREA, 2003).
Ainda em Moliterno (2001), temos o grupo da alvenaria estrutural ou portantes, que são
estruturas que contribuem para absorver ações secundárias, como por exemplo vento e
variações térmicas, podemos citar os seguintes tipos:
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
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A alvenaria não armada, segundo Tauil e Nese (2010), é o tipo de alvenaria que não
recebe graute, apenas alguns reforços em aço para evitar futuras trincas e fissuras originárias
da acomodação e movimentação da estrutura, e concentração de tenções. Esses reforços são
vistos nas vergas e contravergas das aberturas, como na figura 05.
Alvenaria armada ou parcialmente armada, figura 06, de acordo com Tauil e Nese
(2010), é aquela que, por exigências estruturais recebe reforços em algumas regiões. São
empregadas armaduras passivas de fios, barras, e telas de aço, grauteados dentro dos vazios dos
blocos, e também preenchidas as juntas verticais.
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Para Parsekian e Soares (2010), possuir elementos que sirvam como estrutura e vedação
concomitantemente, essa é a característica dos edifícios em alvenaria estrutural. Quando não há
previsão de alteração no projeto de arquitetura, esse é o sistema construtivo mais indicado, por
tornar-se mais viável, principalmente em edificações residenciais com número de pavimentos
limitado e vãos entre paredes com média de 4 a 5 metros.
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
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Para Tauil e Nese (2010), este sistema construtivo pode ser dividido em duas categorias
básicas, a alvenaria armada e a alvenaria não armada. Pelas exigências estruturais, a alvenaria
armada recebe armaduras. Barras de aço introduzidas nos vazios dos blocos e preenchidos com
graute, este utilizado para unir e criar aderência adequada entre a alvenaria e o aço, garantindo
uma ação conjunta. Assim, a alvenaria se torna semelhante a peças de concreto armado. Já na
alvenaria não armada, o graute não é utilizado. Apenas são inseridas armaduras construtivas em
vergas, contravergas e cintas de amarração. Esta ação evita patologias posteriores, como
fissuras e trincas, geradas pela acomodação da estrutura, dilatação térmica, e pontos de
concentração de tensões.
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A Norma Técnica para os blocos vazados de concreto para alvenaria estrutural menciona
que a resistência à compressão em relação à área bruta deve ter o limite de fbK > 6 MPa para
paredes externas sem revestimento e, fbK > 4,5 MPa para paredes internas ou externas com
revestimento, ou seja, na prática todos os blocos devem ter a resistência mínima de 4,5 MPa. Já
a Norma Técnica para o bloco cerâmico especifica que para blocos portantes a resistência
mínima deve ser de 4 MPa (RAMALHO e CORREA, 2003).
A variação nas dimensões dos blocos é desfavorável à resistência e aos módulos das
paredes, porque interfere na espessura da argamassa de assentamento, diminuindo a resistência
ao cisalhamento e de compressão. Também devem ser observadas as espessuras da parede do
bloco, pois uma mínima variação na espessura pode provocar redução de área liquida do bloco.
De acordo com a ABNT NBR 15270-2 (2017), a tolerância máxima é de 3mm para as
dimensões dos blocos (PARSEKIAN e SOARES, 2010).
2.2.1.2 Argamassa
Composta de areia, cimento, cal e água, a argamassa, segundo Ramalho e Correa (2003),
necessita ter boa resistência, plasticidade, trabalhabilidade e durabilidade para desempenhar
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
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suas funções básicas. Entre essas funções estão a de solidarizar as unidades, absorver pequenas
deformações, prevenir a passagem de água e de vento, transmitir e uniformizar as tensões.
Parsekian e Soares (2010) destacam que a resistência da argamassa não deve ser
superior à resistência do bloco, pois a argamassa sendo muito rígida, acaba não tendo
capacidade de absorver deformações. E, se for muito fraca, terá como consequência uma baixa
aderência entre blocos e pouca resistência, prejudicando a eficiência da parede portante. Sendo
assim, a plasticidade da argamassa é o que definirá se as tensões serão transferidas de maneira
uniforme de um bloco para outro.
Ramalho e Corrêa (2003) relatam que a espessura da junta horizontal de argamassa tem
grande influência na resistência final da parede, por isso não pode ser muito estreita nem muito
espessa. Se estreita os blocos podem se tocar, concentrando tensões e prejudicando a resistência
da alvenaria. Se espessa a resistência da parede diminui, devido ao aumento da espessura da
junta horizontal.
2.2.1.3 Graute
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Conforme Melo (2008), as aberturas são locais onde as tensões se concentram, sendo
que a quantidade de aberturas, a posição e o tamanho do vão influenciam no desempenho da
parede de alvenaria estrutural. Segundo Soares (2011) as contravergas e vergas nos vãos de
janelas e portas podem ser executadas com pré-moldados de concreto, ou com canaletas
preenchidas com graute e armadura, com apoio lateral de 30 cm no mínimo, para cada lado da
abertura, e com o cuidado do correto cobrimento da armadura usada. Para Coêlho (1998) as
vergas são executadas com blocos, do tipo canaleta, escoradas por baixo.
2.2.1.4 Armaduras
As armaduras são compostas por barras de aço envolvidas por graute, que garantem o
trabalho conjunto com o restante dos componentes da alvenaria. Essas barras são as mesmas
tanto nas construções em alvenaria como as utilizadas nas estruturas de concreto armado
(RAMALHO e CORRÊA, 2003). Têm como função receber os esforços de tração e as mesmas
tensões provocadas por estes esforços de tração devem ser compatíveis com a alvenaria
(MANZIONE, 2003).
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2.2.1.5 Modulação
Ramalho e Corrêa (2003) destacam que, para se ter economia e racionalizar na obra,
faz-se necessário o uso correto da modulação de blocos. Se as dimensões de uma edificação
não são moduladas, haverá um custo maior com enchimentos para complementar os espaços.
Portanto, para se ter uma racionalização adequada, uma edificação em alvenaria estrutural
necessita apresentar todas suas dimensões moduladas.
Parsekian e Soares (2010) mencionam que a amarração dos blocos deve ser direta, para
garantir o intertravamento entre os mesmos, seguindo um padrão sequencial, e amarrando todos
os blocos. A modulação da alvenaria é realizada projetando utilizando uma unidade modular,
definida pelas medidas dos blocos. A modulação garante a racionalização da construção e
permite o alto índice de produtividade que este processo é capaz de atingir, além de reduzir o
desperdício com ajustes e cortes de blocos. Para obter as vantagens citadas, deve-se pensar a
modulação de um projeto tanto na direção horizontal quanto na vertical, tendo como ponto de
partida a definição da unidade modular. Para iniciar a modulação em planta baixa, é necessário
definir a família de blocos a ser utilizada e a largura deles. Esta escolha definirá qual unidade
modular será usada para o lançamento em planta baixa.
Os mesmos autores ainda destacam que uma pequena variação de 1mm pode acarretar
na perda de área líquida do bloco, e consequentemente, na quantidade de material resistente,
diminuindo a resistência do bloco. De acordo com a NBR15270-2, a tolerância é de 3mm para
mais ou para menos nas variações de altura, largura e comprimento (ABNT, 2017).
De acordo com Bastos (2006), o concreto armado surgiu por volta de 1850, com a
necessidade de reunir a resistência à compressão e durabilidade da pedra com as resistências
mecânicas do aço para construir grandes edifícios.
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O concreto é uma mistura homogênea que contém cimento, água, agregado miúdo,
agregado graúdo e, ar, podendo ainda conter aditivos químicos com a finalidade de modificar
suas propriedades básicas (BASTOS, 2006).
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O concreto para fins estruturais, de acordo com Barros e Melhado (1998), pode ser
produzido na própria obra ou em usinas. Se a obra for de médio a grande porte recomenda-se a
utilização do concreto usinado, pois tem maior precisão na dosagem, maior capacidade de
produção, não necessita estocagem de materiais e, a responsabilidade passa a ser da empresa
especializada.
Misturado com água, o Cimento Portland compõe uma mistura fluída, variando
conforme a quantidade de água adicionada. Ao acrescentar diferentes tipos de agregados, nas
suas primeiras horas, pode-se moldar esta mistura em diversos tipos de formas. Após algum
tempo, em razão da reação entre água e cimento, a mistura começa a endurecer. Há a
possibilidade de acrescentar fibras, pigmentos ou aditivos, em função de alcançar uma melhor
performance do elemento estrutural. Com a intenção de adquirir propriedades mecânicas,
físicas, durabilidade e trabalhabilidade, através da tecnologia do concreto, é medida a proporção
dos materiais utilizados na mistura (ISAIA, 2007).
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Os elementos estruturais são as partes que compõem o sistema para resistir às diversas
ações e assegurar o equilíbrio da edificação. A estrutura convencional é composta por três
elementos básicos, as lajes, os pilares, e as vigas. As lajes suportam além do seu próprio peso,
as cargas de revestimentos, e as cargas acidentais, como móveis, equipamentos, pessoas. As
vigas recebem as cargas das reações das lajes, paredes que lhe estejam apoiadas, além do seu
próprio peso. Os pilares suportam as cargas das vigas, além do seu próprio peso, e as transmitem
para as fundações (CARVALHO e FIGUEIREDO, 2004).
2.2.2.2 Formas
Formas são as estruturas provisórias, que dão forma e suporte aos elementos de concreto
até o enrijecimento, geralmente são de madeira que pode ser reutilizada. No geral as formas são
classificadas levando em consideração o material, o tipo de obra e a maneira como são
utilizadas. As de madeira são as mais utilizadas pois a mão de obra é relativamente mais fácil.
(UFPR, 2019).
De acordo com a NBR 14931 (ABNT, 2004), o sistema de formas abrange as formas, o
escoramento, o cimbramento e os andaimes com seus apoios. Deve ter a resistência às ações
que será submetido durante a construção. Não pode haver qualquer problema com o sistema de
formas que prejudique o formato, a função, a aparência e a durabilidade de uma estrutura de
concreto permanente.
As três funções básicas desse sistema são moldar o concreto, contê-lo e sustentá-lo até
que atinja sua resistência para se sustentar por si só, proporcionar à superfície do concreto a
textura pretendida (BARROS e MELHADO, 1998). O sistema de formas, do ponto de vista
econômico, é extremamente importante, uma vez que o custo das mesmas nas estruturas de
concreto pode variar entre 30 e 60% (ARAÚJO e FREIRE, 2004).
De acordo com a NBR 15270-1 “os blocos cerâmicos para vedação constituem as
alvenarias externas ou internas que não têm a função de resistir a outras cargas verticais, além
do peso da alvenaria da qual faz parte” (ABNT, 2017).
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Neste item será feita uma pequena abordagem dos prós e contras de cada sistema
construtivo, para posterior comparação final.
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armado com alvenaria de vedação
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Para Ramalho e Corrêa (2003), nos aspectos positivos da alvenaria estrutural podemos
encontrar: a economia de fôrmas, limitando o uso apenas para a concretagem das lajes moldadas
na obra; redução considerável nos revestimentos, uma vez que existe qualidade controlada na
fabricação dos blocos e na execução da alvenaria; redução na perda de material e mão de obra,
já que as paredes não podem sofrer alterações, elimina os desperdícios, além de reduzir o
número de profissionais como carpinteiros e armadores; ajuste no tempo de execução, pois as
lajes sendo pré-fabricadas não necessita tempo de cura. Portanto, a principal vantagem que
podemos perceber é a racionalização do sistema construtivo, reduzindo os desperdícios e
consumo de materiais.
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Com tudo, o sistema de alvenaria estrutural pode apresentar limitações para as fachadas.
Sacadas e marquises devem ser evitadas, principalmente se forem projetadas em balanço fora
da projeção do prédio. Pois, esses elementos podem acrescentar cargas muito pesadas em áreas
relativamente pequenas, aumentando as tensões de compressão e formando fissura. (DUARTE,
1991).
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A perfeita aderência na união do concreto simples com barras de aço resulta no concreto
armado, fazendo com que ambos resistam aos esforços a que forem submetidos de maneira
solidária. O uso destes materiais de forma conjunta só é possível devido à aderência entre o
aço e o concreto, ao coeficiente de dilatação térmica ser praticamente igual em ambos e, à
proteção que o concreto dá à armadura contra a oxidação garantindo a durabilidade (SOUZA
JÚNIOR).
Entre os motivos que levaram o concreto a ter o seu uso tão expandido estão a facilidade
em executar elementos estruturais numa diversidade de formas e tamanhos e, a mão de obra
mais barata e mais acessível no canteiro de obra (MEHTA; MONTEIRO, 1994).
Usado por todo o mundo, em diferentes tipos de construção, o concreto armado, assim
como qualquer tipo de material, possui suas vantagens e desvantagens em relação à sua
utilização. Para Botelho e Marchetti (2010), entre os aspectos positivos temos a boa resistência
à grande parte dos esforços, o fato de ser adaptável a vários tipos de formas, pode-se obter
estruturas monolíticas, possui boa resistência ao fogo e também grande vida útil, possibilita
adquirir pré-moldagem em peças estruturais, além de possuir resistência a choques, vibrações,
efeitos térmicos e desgastes mecânicos.
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2.4 SINAPI
De acordo com Silva Filho, Lima e Maciel (2010), o sistema adotado para o SINAPI
apresenta as composições unitárias de custo, definindo o consumo de material, a produtividade
da mão de obra e, a demanda de equipamentos para a realização de uma unidade de serviço.
Sabendo-se as quantidades necessárias de cada serviço e os custos dos insumos, é possível
calcular o custo total da obra com referência para o mês escolhido. O preço é obtido mediante
acréscimo do BDI – Benefícios e Despesas Indiretas – ao custo direto total.
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armado com alvenaria de vedação
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3 ESTUDO DE CASO
A metodologia a ser utilizada pode ser caracterizada como uma abordagem qualitativa
na forma de estudos diversos, para aprofundar os conhecimentos. Nessa perspectiva, pretende-
se identificar as diferenças de sistemas construtivos, especificamente a alvenaria estrutural
armada com blocos de concreto e o concreto armado com paredes de vedação.
De acordo com as propriedades das tabelas do SINAPI, será feita a comparação dos
custos de materiais e custos de mão de obra para a execução do edifício, conforme os preços na
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área da construção civil no estado do Rio Grande do Sul. O BDI (Benefícios e Despesas
Indiretas) não estará incluso no preço final das composições.
A edificação parâmetro para este estudo foi projetada e analisada com o sistema
construtivo de Alvenaria Estrutural. A comparação se baseará nos projetos básicos e
complementares, assim, não serão considerados alguns itens comuns às duas estruturas, como
projeto elétrico e hidrossanitário, pois estes apresentam pouca influência na comparação do
custo final da obra.
3.2 DELINEAMENTO
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Tendo em vista que os dois sistemas estruturais analisados possuem itens em comum,
estes não serão considerados, pois representariam mesmo custo e não oscilariam no orçamento
final da obra. Fazem parte dessa exclusão: reboco, esquadrias, revestimentos em geral, forros,
coberturas, instalações elétricas e hidrossanitárias.
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de custos, para a análise global, será considerado o peso das estruturas, uma vez que este
influencia no quantitativo de armaduras e concreto das fundações.
O projeto que baseia a realização deste estudo foi executado em alvenaria estrutural,
utilizando blocos de concreto vazados no terceiro ao sexto pavimento. Foram considerados os
quantitativos e custos dos serviços referentes ao pavimento tipo, tendo área total de 202,66 m².
Os blocos canaletas, com diversas dimensões, não constam nas tabelas SINAPI-RS,
então, foram pesquisados os valores na empresa Cisbra Blocos (2019), a qual está localizada
no município de Ijuí – RS, e é a mais próxima para o fornecimento do material, obtendo assim
valores mais exatos. Baseado neste levantamento de quantitativos e custos obtidos nesses
serviços de execução, foi consolidado o custo total para a superestrutura e paredes estruturais.
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
armado com alvenaria de vedação
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Concretagem de Grauteamento
vigas e lajes 5%
9%
Laje pré-
moldada
23%
Armação de Alvenaria de
vigas blocos de
3% concreto
Formas de vigas 54%
6%
O concreto utilizado para as vigas e lajes foi na quantidade de 15,59 m³. Já a quantidade de
grautementos resultou em 5,82 m³, sendo graute com 10,0 Mpa de resistência.
Para a composição dos custos da obra em concreto armado com alvenaria de vedação,
a edificação foi dimensionada utilizando o software Eberick, junto com as orientações da NBR
6118 (ABNT, 2014) com a intenção de obter dados apropriados e precisos.
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
armado com alvenaria de vedação
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montagem e concretagem. Os valores para um pavimento tipo podem ser observados na tabela
2 e no gráfico 2 de forma resumida e, no anexo II de maneira detalhada.
Concretagem de Vergas e
pilares contravergas
1% Alvenaria de
3% vedação
Concretagem de 25%
vigas e lajes
10%
Laje pré-
moldada
22%
Formas de vigas
Armação de 19%
Formas de
vigas e pilares
pilares
13%
7%
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Estudo comparativo de custos entre construção realizada em alvenaria estrutural e construção em concreto
armado com alvenaria de vedação
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R$ 80.000,00
R$ 70.000,00
R$ 60.000,00
R$ 50.000,00
R$ 40.000,00
R$ 30.000,00
R$ 20.000,00
R$ 10.000,00
R$ 0,00
R$ 70.031,60 R$ 75.531,46
As lajes não geram muita variação de um sistema construtivo para o outro. As formas
têm um custo mais elevado no sistema de concreto armado, considerando que neste sistema
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toda a estrutura deve ser moldada para a concretagem. Em relação ao aço obteve-se R$ 2.420,12
para a alvenaria estrutural e, R$ 9.886,11 para o concreto armado, nota-se que o aço representa
um maior valor no segundo sistema.
Para a análise global foi calculada a carga das estruturas em cada sistema construtivo,
considerando que o primeiro e o segundo pavimentos serão executados em concreto armado em
ambos os sistemas, podendo ser analisado nas tabelas 3 e 4.
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armado com alvenaria de vedação
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Estas cargas foram calculadas através da massa específica de cada insumo, considerando
toda a estrutura, desde a fundação até o reservatório de água, na cobertura. Podemos analisar
que na estrutura em Alvenaria Estrutural a carga é muito superior à estrutura em Concreto
Armado. Portanto, será necessário adotar maior número de aço e concreto nas suas fundações.
Nas tabelas 5 e 6 foram calculados os custos totais das edificações, considerando aço,
concreto, armaduras e alvenarias, insumos com maior representatividade nos cálculos. E nos
gráficos 4 e 5 as representações dos insumos em cada sistema.
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Maicon Alan Paslauski (maiconpaslauski@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí
DCEENG/UNIJUÍ, 2019.
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Grauteamento
4% Alvenaria de
Concretagem
de vigas e lajes blocos de
20% concreto
50%
Armação de
vigas
26%
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armado com alvenaria de vedação
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Vergas e Alvenaria
contravergas de vedação
1% 34%
Concretagem
28%
Armação de
vigas e pilares
37%
R$ 350.000,00
R$ 300.000,00
R$ 250.000,00
R$ 200.000,00
R$ 150.000,00
R$ 100.000,00
R$ 50.000,00
R$ 0,00
R$ 337.483,59 R$ 239.496,42
O gráfico 6 traz os custos globais de cada sistema construtivo. Então, neste estudo,
podemos observar na análise global que o sistema de construção mais viável foi a estrutura de
concreto armado. A diferença nos valores ocorre devido as fundações, o primeiro e o segundo
pavimento (em concreto armado em ambos os sistemas) estarem superdimensionados para
suportar às cargas elevadas da alvenaria estrutural. No sistema de concreto armado a carga
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Maicon Alan Paslauski (maiconpaslauski@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí
DCEENG/UNIJUÍ, 2019.
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obtida foi de 339,42 Kg/m². Já no sistema de alvenaria estrutural a carga foi de 555,84 Kg/m².
Isto incide o alto consumo de aço e concreto no primeiro e segundo pavimentos e nas fundações
da alvenaria estrutural.
Em relação aos valores dos insumos que foram obtidos através da tabela SINAPI-RS,
poderá haver uma diferença de custo, considerando que as planilhas estão limitadas em
informações para a realização de orçamentos de blocos de concreto estruturais, pois não
definem diferenças de dimensões e nem especifica se os blocos são maciços ou vazados. Como
foram adotados os preços dos blocos de concreto para alvenaria estrutural da empresa Cisbra
Blocos, de Ijuí, o orçamento obteve valores mais aproximados ao mercado regional, para esse
sistema. Os valores dos materiais interferem diretamente no custo da obra, sendo que o aumento
nos últimos tempos vem crescendo juntamente com a quantidade de obras, itens como a
armadura tem uma grande influência em relação à estrutura da edificação.
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armado com alvenaria de vedação
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6 CONCLUSÃO
Por meio do estudo realizado nesse trabalho, onde buscou-se comparar os dois sistemas
construtivos mais utilizados na engenharia, a pesquisa concretizou as referências já estudas por
diversos autores, buscando avaliar o sistema construtivo de menor custo final. Através do
SINAPI/RS e de empresas que fornecem materiais para a região, pode-se obter os quantitativos
e os preços das composições existentes para a estrutura de cada sistema.
Contudo, é importante indicar que nem sempre a alvenaria estrutural será a melhor
opção a se escolher na hora de construir, o sistema está limitado ao número de pavimentos por
questões econômicas e a arquiteturas mais arrojadas. Deste modo, a estrutura de concreto
armado com alvenaria de vedação além de possuir uma demanda de mão de obra muito maior,
atende a edifícios com maior número de pavimentos.
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Maicon Alan Paslauski (maiconpaslauski@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí
DCEENG/UNIJUÍ, 2019.
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REFERÊNCIAS
______. NBR 15270-2: Componente cerâmico - Blocos cerâmicos para alvenaria – Parte
1: Requisitos. Rio de Janeiro, 2017.
______. NBR 15961: Alvenaria estrutural - Blocos de concreto – Parte 1: Projeto. Rio de
Janeiro, 2011.
______. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto: procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
______. NBR 6136: Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural:
requisitos. Rio de Janeiro, 2016.
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armado com alvenaria de vedação
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______. Concreto armado eu te amo. Volume 2. 2ª edição. São Paulo: Editora Edgar Blucher
Ltda, 2007. 264p.
COÊLHO, Ronaldo Sérgio de Araújo. Alvenaria Estrutural. Editora UEMA. São Paulo, 1998.
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armado com alvenaria de vedação
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SCHNEIDER, S.; SCHIMITT, C. J.. O uso do método comparado nas Ciências Sociais.
Cadernos de Sociologia. Porto Alegre, v.9, p. 48-97, 1998.
SILVA FILHO, L. O.; LIMA, M. C.; MACIEL, R. G. Efeito barganha e cotação: fenômenos
que permitem a ocorrência de superfaturamento com preços inferiores às referências
oficiais. Porto Alegre, 2010. 12p. Disponível em:
<http://5ccr.pgr.mpf.mp.br/publicacoes/eventos/audienciapublica/efeito_barganha_e_cotacao.
pdf>. Acesso em: 22 mar. 2019.
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Alvenaria de bloco de
concreto estrutural 14X19X19
---- cm, Fck = 4,5 MPa, assentado m² 8,26 128,80 1.063,89
com argamassa traço 1:1:6
(cimento, cal, areia).
Alvenaria de bloco de
concreto estrutural 14X19X24
---- cm, Fck = 4,5 MPa, assentado m² 3,13 128,65 402,67
com argamassa traço 1:1:6
(cimento, cal, areia).
Alvenaria de bloco de
concreto estrutural 14X19X34
---- cm, Fck = 4,5 MPa, assentado m² 40,03 110,68 4.430,52
com argamassa traço 1:1:6
(cimento, cal, areia).
Alvenaria de bloco de
concreto estrutural 14X19X54
---- cm, Fck = 4,5 MPa, assentado m² 12,98 99,15 1.286,97
com argamassa traço 1:1:6
(cimento, cal, areia).
Alvenaria de bloco de
concreto estrutural 14X19X4
---- cm, Fck = 4,5 MPa, assentado m² 1,12 293,40 328,61
com argamassa traço 1:1:6
(cimento, cal, areia).
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Maicon Alan Paslauski (maiconpaslauski@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí
DCEENG/UNIJUÍ, 2019.
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Alvenaria de bloco de
concreto estrutural 14X19X9
---- cm, Fck = 4,5 MPa, assentado m² 1,48 183,23 271,18
com argamassa traço 1:1:6
(cimento, cal, areia).
Alvenaria de bloco de
concreto estrutural canaleta
tipo "U" 14X19X19 cm, Fck
---- m² 48,4 128,30 6.209,72
= 4,5 MPa, assentado com
argamassa traço 1:1:6
(cimento, cal, areia).
Formas de vigas, em chapa
resinada espessura 12mm
92456 m² 45,33 97,99 4.441,89
(Fabricação, montagem,
escoramento e desmontagem)
Armação de vigas de aço CA-
92759 60 diâmetro, 5,0 mm (corte Kg 29,35 9,85 289,10
dobra e montagem)
Armação de vigas de aço CA-
92760 50 diâmetro, 6,3 mm (corte Kg 2,58 8,61 22,21
dobra e montagem)
Armação de vigas de aço CA-
92762 50 diâmetro, 10,0 mm (corte Kg 94,01 6,88 646,79
dobra e montagem)
Armação vertical e horizontal
89996 de alvenaria estrutural, aço Kg 197,57 7,40 1.462,02
CA-50 diâmetro, 8,0 mm
Laje pré-moldada (EPS,
---- vigotas, armadura, montagem, m² 185,85 86,94 16.157,80
e escoramento)
Concretagem de vigas e lajes
Fck = 20 MPa, para lajes
92724 premoldadas, com uso de m³ 15,59 387,53 6.041,59
bomba (lançamento,
adensamento e acabamento)
Grauteamento em alvenaria
89994 estrutural (lançamento, m³ 5,82 558,17 3.248,55
adensamento e acabamento)
TOTAL 70.031,60
Fonte: Autoria própria
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