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TERESINA
2018
RAIANE KEYLE DE MACEDO SOUSA
TERESINA
2018
FICHA CATALOGRÁFICA
S725a Sousa, Raiane Keyle de Macedo.
CDD 629.234
Catalogação na publicação
Antonio Luis Fonseca Silva– CRB/1035
RAIANE KEYLE DE MACEDO SOUSA
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Profº. Msc. Mark Anderson Moreira e Silva (Orientador)
Centro Universitário UNINOVAFAPI
____________________________________________________________
Centro Universitário UNINOVAFAPI
____________________________________________________________
Centro Universitário UNINOVAFAPI
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado saúde e forças, para nos momentos mais difíceis e nos
momentos de cansaço diário.
A minha família em especial minha Mãe, por me dar todo o suporte necessário e me
encorajar a todo momento durante esses longos 5 anos de curso, e a minha irmã por
toda a ajuda com os seus conhecimentos na composição do trabalho.
A meus colegas de turma e amigos que juntos conseguimos vencer cada batalha,
em especifico aos meus amigos Cássio Arêa e Wellysson Sousa, que juntos fizemos
todos os trabalhos em grupos durante esses 5 anos de curso e ao meu colega
Kássio Carlos por toda ajuda técnica na monografia.
Aos professores, em especial a professora de Concreto I Carol Chaves Mesquita,
pelos ensinamentos em sala, que foram de suma importância para o trabalho de
conclusão de curso, aos funcionários da Instituição e do curso de Engenharia Civil,
por todo o conhecimento técnico adquirido.
Em especial ao meu Orientador Professor Msc. Mark Anderson Moreira e Silva, pelo
suporte dado nesses períodos, pela dedicação e esforços nas correções, e todo os
ensinamentos durante o curso de Engenharia Civil.
E a todos que ajudaram direto ou indiretamente na minha formação, o meu muito
obrigada.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................12
1.1 OBJETIVOS..........................................................................................................13
1.1.1 Geral...................................................................................................................13
1.1.2 Específicos.........................................................................................................13
1.2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................13
2 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................15
2.1 LAJES....................................................................................................................15
2.2 LAJES NERVURADAS DE CONCRETO ARMADO.............................................15
2.2.1 Formas de polipropileno.....................................................................................17
2.2.2 Armaduras necessárias......................................................................................18
2.2.3 Prescrições normativas de lajes nervuradas.....................................................18
2.3 RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO A COMPRESSÃO............18
2.3.1 Controle de qualidade da produção e aceitação do concreto...........................19
2.4 REFORÇO ESTRUTURAL...................................................................................19
2.4.1 Materiais utilizados em reforço de estruturas....................................................20
2.4.1.1 Concreto..........................................................................................................21
2.4.1.2 Aço...................................................................................................................21
2.5 TÉCNICAS DE REFORÇO ESTRUTURAL EM LAJES.......................................22
2.5.1 Reforço com vigas de concreto armado............................................................23
2.5.1.1 Flexão simples................................................................................................23
2.5.1.2 Estado de limite último....................................................................................24
2.5.1.3 Domínios de deformação................................................................................24
2.5.2 Reforços com vigas de perfis metálicos.............................................................25
2.5.2.1 Propriedades mecânicas do aço.....................................................................26
2.5.2.2 Estado de limite...............................................................................................27
2.5.2.3 Esbeltes...........................................................................................................28
2.5.2.4 Perfis...............................................................................................................28
2.5.2.5 Conexões........................................................................................................29
2.5.2.6 Vantagens e desvantagens do aço.................................................................31
3 METODOLOGIA.......................................................................................................32
3.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS E PROJETOS PARA O ESTUDO DE
CASO .......................................................................................................................32
3.1.1 Informações sobre a obra de estudo.................................................................33
3.1.2 Análise dos relatórios de resistência a compressão..........................................33
3.2 DIMENSIONAMENTO DE REFORÇO ESTRUTURAL COM VIGAS DE
CONCRETO NO SOFTWARE EBERICK V8..............................................................35
3.2.1 Lançamento das estruturas exixtentes..............................................................36
3.2.1.1 Lançamento de lajes existente no edifício......................................................38
3.2.1.2 Lançamento de pilares exixtentes no edifício.................................................40
3.2.1.3 Lançamento de vigas existente no edifício.....................................................40
3.2.2 Lançamento de vigas de reforço de concreto....................................................41
3.3 ORÇAMENTO.......................................................................................................44
3.4 ANÁLISE FINAL....................................................................................................45
4 RESULTADOS..........................................................................................................47
4.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS E PROJETOS PARA O ESTUDO DE
CASO ....................................................................................................................... 47
4.1.1 Informações sobre a obra de estudo................................................................. 47
4.1.2 Análise dos relatórios do ensaio de resistência a compressão .........................47
4.2 DIMENSIONAMENTO DE REFORÇO ESTRUTURAL COM VIGAS DE
CONCRETO NO SOFTWARE EBERICK V8..............................................................48
4.2.1 Lançamento das estruturas existentes.............................................................. 48
4.2.2 Lançamento de vigas de reforço de concreto armado ...................................... 48
4.2.2.1 Viga de reforço na laje 2................................................................................. 48
4.2.2.2 Vigas de reforço na laje 4............................................................................... 52
4.2.2.3 Viga de reforço na laje 6................................................................................. 56
4.2.2.4 Vigas de reforço na laje 8............................................................................... 60
4.3 ORÇAMENTO.......................................................................................................63
4.3.1 Orçamento de vigas metálicas...........................................................................63
4.3.2 Orçamento de vigas de concreto armado..........................................................66
4.4 ANÁLISE TÉCNICA DOS PROJETOS E EXECUÇÃO DOS REFORÇOS..........70
5 CONCLUSÃO...........................................................................................................72
REFERÊNCIAS...........................................................................................................73
APÊNDICES................................................................................................................75
APÊNDICE A – Planta de forma com reforço de vigas de concreto e detalhamento
das vigas inseridas......................................................................................................75
APÊNDICE B – Armação de lajes calculados após a inserção das vigas de
reforço....................................................................................................................... 76
APÊNDICE C – Armação de lajes calculados após a inserção das vigas de
reforço....................................................................................................................... 77
APÊNDICE D – Armação de vigas após a inserção das vigas de reforço
estrutural.................................................................................................................... 78
ANEXOS......................................................................................................................79
ANEXO A – Projeto arquitetônico do pavimento tipo................................................ 79
ANEXO B – Projeto de formas da laje, vigas e
pilares........................................................................................................................ 80
ANEXO C – Prancha com o projeto de armaduras das lajes superiores e inferiores
que precisaram de análises para o estudo de
caso.................................................................................................................. ......... 81
ANEXO D – Prancha com o projeto de armaduras das vigas, que precisaram de
análises para o estudo de
caso........................................................................................................................... 82
ANEXO E – Projeto de reforço estrutural com vigas metálicas................................. 83
ANEXO F – Relatório de extração e do ensaio núm.1.............................................. 84
ANEXO G – Relatório de extração e do ensaio núm.2............................................. 85
12
1 INTRODUÇÃO
se procurar outra forma de solucionar tal problema, portanto este trabalho estudará a
viabilidade de duas técnicas de reforço estrutural: a de concreto armado e perfis
metálicos.
Diversas são as formas de reforços estruturais, mas por conta do tipo de laje,
que é a nervurada e o difícil acesso de reforços mais tecnológicos, o trabalho irá
adotar esses dois métodos mais comum na região.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 JUSTIFICATIVA
1 REFERENCIAL TEÓRICO
1.3 LAJES
A NBR 6118 afirma que lajes nervuradas, como mostra a figura 1, são lajes
com nervuras moldadas “in loco”, ou lajes com nervuras pré-moldadas, onde a zona
de tração é constituída por nervuras onde pode ser inserido materiais inertes.
Conforme Libânio (2007), a laje nervurada tem como principal vantagem ser
utilizada em edifícios com grandes vãos, ou que irão receber grandes cargas,
principalmente com as evoluções arquitetônicas. Há dois tipos de lajes nervuradas,
as moldadas in loco e as pré-fabricadas, as moldadas no local devem utilizar
materiais de enchimento, inertes, podem ser de polipropileno, de metal ou de
madeiras, que já estão mais em desuso por terem vida útil menor, devendo utilizar
desmoldastes iguais aos da laje maciça. Eliminando o concreto abaixo da linha
neutra, há uma redução no seu peso próprio e um melhor aproveitamento do aço
com o concreto. É nas nervuras que a resistência a tração e os materiais de
enchimento só tem a função de substituir o concreto.
Segundo Silva (2005) a laje nervurada pode ser em uma (unidirecional) ou
duas direções (bidirecional). Sua construção envolve basicamente o concreto, aço
para o concreto, as formas (que podem ser de madeira, metálicas ou polipropileno),
cimbramento e a mão de obra. A figura 2 abaixo mostra a laje nervurada de estudo
ancorada.
Silva (2005) ainda afirma que vários fatores favorecem para o uso das lajes
nervuradas ao invés das maciças, tendo como exemplo as plantas arquitetônicas
que buscam cada vez mais vãos maiores, baixo custo, na maioria dos casos as lajes
nervuradas se tornam mais baratas, favorecendo o seu uso. Eliminando o concreto
abaixo de sua linha neutra, proporcionará uma redução no peso próprio e um melhor
aproveitamento do concreto e aço. Como sua tração é concentrada nas nervuras, os
materiais inertes têm a função de preencher os espaços vazios, assim diminuindo os
custos com a substituição do concreto.
As formas de polipropileno são utilizadas para que a laje fique com espaços
vazios entre as nervuras, Silva (2005) afirma que tais formas substituíram as
madeiras que eram utilizadas, por causa do seu alto custo tem-se optado pelo
polipropileno. Essas formas são leves e de fácil de se manusear, sua desforma
também é simples, não se necessita de ar comprimido, abaixo a figura 3 mostra a
montagem de formas de polipropileno.
que o corpo de prova deve ser rompido à idade de 28 dias, assim será estimado de
acordo com a quantidade dos números de corpo de provas.
Alguns fatores podem trazer variações na resistência do concreto, segundo
Bauer (2008), o fator água/cimento é um dos que mais alteram a resistência, mas
outras causas também influem, como o adensamento, temperatura, cura,
lançamento, umidade entre outros.
As técnicas utilizadas para reforço estrutural não são muitos estudadas ainda,
“os profissionais ainda contam com técnicas baseadas em experimentações de
20
1.1.1.1 Concreto
1.1.1.1 Aço
“No Brasil o início de sua fabricação foi no ano de 1812, sendo que o grande
avanço na fabricação de perfis em larga escala ocorreu com a implantação das
grandes siderúrgicas. Como exemplo tem-se a Companhia Siderúrgica Nacional”
(PINHEIRO, 2005).
A Definição dada por Pignatta (2012) sendo o aço como uma liga metálica,
composta de ferro com carbono, o que lhe dá algumas características como
resistência e ductilidade, sendo adequadas na construção civil. O processo de
produção do aço surge de uma série de transformações e composições realizadas
nas siderúrgicas, como mostra a figura 5 a seguir. A produção do aço confere no
aproveitamento do ferro, fazendo-se a eliminação das sujeiras que estão contidas no
ferro. Na forma liquida o ferro irá receber as adições de matérias primas, que já
possuem um preparo prévio, como o objetivo de aumentar a eficiência nos altos
22
Souza (1998) diz que, os perfis metálicos, como mostra a figura 7, são
bastantes utilizados quando se busca um reforço para poder aumentar as cargas na
estrutura, por ter alta resistência estrutural e rápida execução. Utilizado também
26
quando há pressa para poder fazer o reforço, ou quando se busca peças menos
robustas para não haver alterações em projetos arquitetônicos.
1.1.1.7 Esbeltes
1.1.1.8 Perfis
1.1.1.9 Conexões
Figura 11 – Parafuso
30
1 METODOLOGIA
de suma importância para o lançamento das estruturas no software eberick v8, como
as vigas, lajes e pilares, os projetos de armações de vigas e lajes, apresentados nos
anexos C e D, que foram utilizados para fazer as verificações dos resultados no
dimensionamento de concreto armado, comparando as armaduras das estruturas
existentes com as armaduras calculadas após a inserção das vigas de concreto
armado e os relatórios de ensaios a resistência a compressão do concreto que estão
em anexo F e G, que foi utilizado para definir qual o fck a ser adotado no
dimensionamento da laje, tais foram fornecidos pela construtora responsável da obra
em estudo.
Também foi apresentado pela construtora o projeto de reforço estrutural do
Engenheiro Calculista Jorge André da cidade de Teresina, com perfis metálicos, que
foi contratado pela empresa para fazer o projeto de reforço, mostrado em anexo E,
assim através desse projeto foi possível fazer a comparação das duas técnicas em
estudo, utilizando o projeto já existente de vigas metálicas com o projeto de concreto
armado dimensionado.
Foi feito uma visita na obra no dia 25 de julho de 2018, para fazer um
levantamento de dados da obra de estudo, a figura 14 mostra a foto da laje que teve
o problema na resistência característica do concreto abaixo do esperado.
Através do eberick v8 foi dimensionado todo o reforço estrutural nas lajes com
a inserção de vigas de concreto armado nas lajes que apresentaram problemas na
obra em estudo.
A seguir é mostrado todos os passos feitos no dimensionamento das vigas de
concreto armado para o reforço estrutural. Alguns parâmetros foram adotados no
dimensionamento, pois não haviam dados suficientes da execução de cálculo do
calculista responsável pelo dimensionamento do prédio, sendo que ele também
pode ter utilizado outro programa para fazer o dimensionamento da estrutura já
executada, tais dados são necessários para o lançamento das estruturas já
executadas, como as vigas, lajes e pilares. Ao decorrer do tópico foi exposto os
parâmetros usados no dimensionamento do programa eberick v8.
Teve-se que inserir as cargas das paredes que estavam sobre as lajes, como
cargas lineares, mostrado na figura 21, essas cargas foram lançadas de acordo com
as distâncias das paredes tiradas no projeto arquitetônico, e inseridas sobre o eixo
das paredes, inserindo também as aberturas nelas existentes.
Armadura
Estrutura Espessura(cm) Positiva Negativa
X Y X Y
Laje existente
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
Viga existente
Nova v
calculado
1.1 ORÇAMENTO
Serviços Vigas
V9 V421 V473 V474
Planilha orçamentaria de
Sinapi
vigas metálicas
Piauí - outubro 2018 pci.817.01 -
Base: custo de composições –
sintético
Custo Custo
Código Item Descrição do serviço Qntd. Unid.
Unitário Total
1 RESULTADOS
As tabelas das novas lajes e vigas calculadas estão com as áreas de aço
calculadas e não referentes a área de aço adotado no detalhamento, essas áreas de
aço foram retiradas dos relatórios de cálculos das vigas do programa utilizado para
fazer o dimensionamento do projeto.
Após a inserção da viga, houve alteração nas armaduras das lajes existentes
do edifício, a tabela a seguir mostra a laje 2 existente e as novas lajes 2 e 3
calculadas após a inserção da viga v84 na laje 2.
Armadura
Estrutura Espessura(cm) Positiva Negativa
X Y X Y
As = 1.25 As = 1.25 As = O,315 As =
cm²/N cm²/N cm²/N 0,315
(1ø12.5 c/N - (1ø12.5 (1ø6.3 c/N - cm²/N
Laje 2 existente 22 1.25 cm²/N) c/N - 1.25 0,315 (1ø6.3
cm²/N) cm²/N) c/N -
0,315
cm²/N)
As = O,52 As = 0,43 As = 0,00 As = 0,11
cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
Nova laje 2 calculado 22 (1ø8.0c/N - (1ø8.0 c/N (mínimo) (1ø5.0
0,5 cm²/N) - 0,315 c/N - 0,20
cm²/N) cm²/N)
As = O,56 As = 0,67 As = 0,26 As = 0,11
cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
Nova laje 3 calculado 22 (1ø10.0c/N - (1ø10.0 (1ø5.0 c/N - (1ø5.0
0,8 cm²/N) c/N - 0,8 0,20 cm²/N) c/N - 0,20
cm²/N) cm²/N)
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 12.5
2 ø 12.5 2.5cm²
P10 25.00
2.5 cm² 1 ø 10.
0.8cm²
V482 existente
15.00
2 ø 12.5 2 ø 10.0
1 385.00 x
2.5cm² 1,6cm²
50.00
2 ø 12.5 2 ø 10.0
P6 25.00
2.5 cm² 1.6cm²
3 ø 10.0 2 ø 10.0
P10 25.00
2.4 1.6cm²
15.00
3 ø 10.0 2 ø 10.0
Nova v482 calculado 1 385.00 x
2.4cm² 1.6cm²
50.00
3 ø 10.0 2 ø 10.0
P6 25.00
2.4cm² 1.6cm²
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 16.0 2 ø 10.
V9 25.00
4.0cm² 1.6cm²
2 ø 16.0 2 ø 16.0
P5 25.00
4.0cm² 4.0cm²
2 ø 10.0 3 ø 16.0
V9 25.00
1.12 cm² 5.77 cm²
15.00
2 ø 10.0 3 ø 16.0
Nova v474 calculada 1 385.00 x
1.12 cm² 5.77 cm²
50.00
2 ø 10.0 3 ø 16.0
P5 25.00
1.12 cm² 5.77 cm²
Armadura
Estrutura Espessura(cm) Positiva Negativa
X Y X Y
As = 1.25 As = 1.25 As = As = 0,8
cm²/N cm²/N O,315 cm²/N
(1ø12.5 c/N - (1ø12.5 cm²/N (1ø10.0 c/N
Laje 4 existente 22
1.25 cm²/N) c/N - 1.25(1ø6.3 c/N - 0,8cm²/N)
cm²/N) - 0,315
cm²/N)
As = O,43 As = 0,48 As = 0,26 As = 0,00
cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
(1ø8.0c/N - (1ø8.0 (1ø5.0 c/N (mínimo)
Nova laje 9 calculado 22
0,5 cm²/N) c/N - - 0,20
0,315 cm²/N)
cm²/N)
As = O,58 As = 0,82 As = 0,0 As = 0,0
cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
Nova laje 10 calculado 22 (1ø10.0c/N - (1ø10.0 (mínimo) (mínimo)
0,8 cm²/N) c/N - 0,8
cm²/N)
(continuação)
55
Armadura
Estrutura Espessura(cm) Positiva Negativa
X X X X
As = As = 0,69 As = 0,31 As = 0,0
O,545cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
Nova laje 11 calculado 22 (1ø8.0c/N - 0,5 (1ø10.0 (1ø5.0 (mínimo)
cm²/N) c/N - 0,8 c/N - 0,20
cm²/N) cm²/N)
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
3 ø 12.5 3 ø 16.0
P10 25.00
2.5cm² 6.0cm²
V9 existente 15.00
3 ø 12.5 2 ø 8.0
1 385.00 x
2.5cm² 1,0
50.00
3 ø 12.5 3 ø 12.0
P9 25.00
2.5 cm² 2.5cm²
3 ø 12.5 3 ø 20.0
P10 25.00
2.5cm² 9.45cm²
15.00
Nova v9 3 ø 12.5 2 ø 20.0
1 385.00 x
Calculada 2.5cm² 6.3cm²
50.00
3 ø 12.5 2 ø 20.0
P9 25.00
2.5cm² 6.3cm²
Fonte: Autor (2018)
viga existente, assim obtendo um novo As= 7,3 cm², satisfazendo assim o reforço na
viga 9.
A figura 32 abaixo mostra o detalhamento em corte da viga com o
encamisamento, lembrando que o mesmo satisfaz a NBR 6118:2014, com
cobrimento de 3cm, e distância mínima entre as barras de 2,5cm.
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 20.0 2 ø 20.
P13 25.00
6.3cm² 6.3cm²
15.00
2 ø 20.0 2 ø 20.0
V416 existente 1 385.00 x
6.3cm² 6,3cm²
50.00
2 ø 20.0 2 ø 20.0
P14 25.00
6.3cm² 6.3cm²
(continuação)
57
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 12.5
2 ø 20.
2.5 cm²
V13 25.00
1 ø 8.0
6.3cm²
0.5 cm²
15.00
2 ø 12.5 2 ø 20.
Nova v416 1 385.00 x
2.5 cm² 6.3cm²
calculado 50.00
2 ø 12.5
2.5 cm²
2 ø 20.
P14 25.00 1 ø 8.0
6.3cm²
0.5 cm²
Após a inserção da viga, houve alterações nas armaduras das lajes existentes
no edifício, a tabela 11 a seguir mostra a laje 6 existentes e as novas lajes 15 e 16
calculadas após a inserção das viga na laje 6.
Armadura
Estrutura Espessura(cm) Positiva Negativa
X Y X Y
As = 1.25 As = As = As = 0,8
cm²/N 1.25 O,315 cm²/N
(1ø12.5 c/N cm²/N cm²/N (1ø10.0
Laje 6 existente 22 - 1.25 (1ø12.5 (1ø6.3 c/N - 0,8
cm²/N) c/N - c/N - cm²/N)
1.25 0,315
cm²/N) cm²/N)
As = O,53 As = As = 0,00 As = 0,00
cm²/N 0,43 cm²/N cm²/N
(1ø8.0c/N - cm²/N (mínimo) (mínimo)
Nova laje 15
22 0,5 cm²/N) (1ø8.0
calculado
c/N -
0,315
cm²/N)
As = O,57 As = As = 0,24 As = 0,20
cm²/N 0,68 cm²/N cm²/N
Nova laje 16 (1ø10.0c/N cm²/N (1ø5.0 (1ø5.0
22
calculado - 0,8 cm²/N) (1ø10.0 c/N - c/N -
c/N - 0,8 0,20 0,20
cm²/N) cm²/N) cm²/N)
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 12.5 2 ø 10.0
V21 25.00
2.5 cm² 1,6cm²
15.00
V473 existente 2 ø 12.5 2 ø 10.0
1 385.00 x
2.5cm² 1,6cm²
50.00
2 ø 12.5 2 ø 10.0
P13 25.00
2.5 cm² 1.6cm²
2 ø 12.5 2 ø 5.0
V21 25.00
2.5cm² 0.4cm²
15.00
2 ø 12.5 2 ø 16.0
NOVA V473 calculada 1 385.00 x
2.5cm² 4.0cm²
50.00
2 ø 12.5 2 ø 16.0
P13 25.00
2.5cm² 4.0cm²
Fonte: Autor (2018)
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 12.5 2 ø 12.5.
P14 25.00
2.5cm² 2.5cm²
2 ø 10.0
V480 existente 15.00
2 ø 12.5 1.6 cm²
1 385.00 x
2.5cm² 2 ø 16.0
50.00
4.0 cm²
2 ø 12.5 2 ø 16.0
P18 25.00
2.5cm² 4.0cm²
2 ø 10.0 3 ø 10.0
P14 25.00
1.6cm² 2.4 cm²
15.00
2 ø 10.0 2 ø 10.0
Nova v480 calculada 1 385.00 x
1.6cm² 1.6 cm²
50.00
2 ø 10.0 4 ø 10.0
P18 25.00
1.6cm² 3.2 cm²
Armadura
Estrutura Espessura(cm) POSITIVA NEGATIVA
X Y X Y
As = 1.25 As = 1.25 As = As = 0,8
cm²/N cm²/N O,315 cm²/N
(1ø12.5 c/N (1ø12.5 cm²/N (1ø10.0
Laje 8 existente 22
- 1.25 c/N - (1ø6.3 c/N c/N -
cm²/N) 1.25 - 0,315 0,8cm²/N)
cm²/N) cm²/N)
As = O,43 As = 0,46 As = 0,12 As = 0,00
cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
(1ø8.0c/N - (1ø8.0 (1ø5.0 c/N (mínimo)
Nova laje 20 calculado 22
0,5 cm²/N) c/N - - 0,20
0,315 cm²/N)
cm²/N)
As = O,58 As = 0,69 As = 0,0 As = 0,0
cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
Nova laje 21 calculado 22 (1ø10.0c/N - (1ø10.0 (mínimo) (mínimo)
0,8 cm²/N) c/N - 0,8
cm²/N)
As = O,45 As = 0,66 As = 0,29 As = 0,0
cm²/N cm²/N cm²/N cm²/N
Nova laje 22 calculado 22 (1ø8.0c/N - (1ø10.0 (1ø5.0 c/N (mínimo)
0,5 cm²/N) c/N - 0,8 - 0,20
cm²/N) cm²/N)
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 16.0 2 ø 10.0
P17 25.00
4.0cm² 1.0cm²
15.00
V421 existente 2 ø 16.0 3 ø 6.3
1 385.00 x
4.0cm² 0,945
50.00
2 ø 16.0 2 ø 10.0
18 25.00
4.0cm² 1.6cm²
63
(continuação)
Apoio As
Pilar Seção As Inferior
Viga 1 e 1o Superior
Trecho (cm) (cm²)
(cm) (cm²)
2 ø 16.0 3 ø 16.0
P17 25.00
4.0cm² 4.0cm²
15.00
V421 2 ø 16.0 2 ø 60.0
1 385.00 x
Calculado 4.0cm² 4.0cm²
50.00
2 ø 16.0 4 ø 16.0
P18 25.00
4.0cm² 8.0cm²
Fonte: Autor (2018)
Apoio
Pilar Seção As Inferior As Superior
Viga 1 e 1o
Trecho (cm) (cm²) (cm²)
(cm)
2 ø 20.0 2 ø 20.
P21 25.00
6.3cm² 6.3cm²
15.00
2 ø 10.0 2 ø 12.5
V425=v25 calculado 1 385.00 x
1.6 cm² 2.5cm²
50.00
2 ø 10.0
1.6 cm²
4 ø 12.5
P22 25.00 1 ø 8.0
5.0cm²
0.5 cm²
1.4 ORÇAMENTO
(continuação)
Corte e dobra de aço ca-50, diâmetro de 20,0 mm,
Composição 92797 utilizado em estruturas diversas, exceto lajes. kg 1,00000
Af_12/2015
Perfil "u" chapa aço dobrada, e = 3,04 mm , h = 20 cm,
Insumo 13340 m 0,04000
abas = 5 cm (4,47 kg/m)
89,5 95,1 - -
CA50-12mm
CA60-5mm
228,4 38,6 - -
Concreto Fck30
- - 2,4 -
Formas - - - 37,16
Serviços Vigas
V9 V421 V473 V474
Demolição (m³) 0,04 0,05 0,033 0,03
Cola estrutural (m²) 1,51 1,96 1,25 1,12
Forma (m²) 0,81 0,98 0,59 0,56
Armação (kg) 29,56 32,26 22,17 19,73
Concreto (m³) 0,061 0,074 0,04 0,042
Lançamento (m³) 0,061 0,074 0,04 0042
(continuação)
Concreto fck = 30mpa, traço 1:2,1:2,5 (cimento/
Fues 94966 areia média/ brita 1) - preparo mecânico com m3
betoneira 400 l. Af_07/2016
Areia media - posto jazida/fornecedor (retirado na
Insumo 370 m3 0,7350000
jazida, sem transporte)
Insumo 1379 Cimento portland composto cp ii-32 kg 388,8800000
Pedra britada n. 1 (9,5 a 19 mm) posto
Insumo 4721 m3 0,5890000
pedreira/fornecedor, sem frete
Composiçã
88316 Servente com encargos complementares h 2,3000000
o
Composiçã Operador de betoneira estacionária/misturador com
88377 h 1,4500000
o encargos complementares
Betoneira capacidade nominal de 400 l, capacidade de
Composiçã
88830 mistura 280 l, motor elétrico trifásica potência de 2 cv, chp 0,7500000
o
sem carregador - chp diurno. Af_10/2014
Betoneira capacidade nominal de 400 l, capacidade de
Composiçã
88831 mistura 280 l, motor elétrico trifásica potência de 2 cv, chi 0,7000000
o
sem carregador - chi diurno. Af_10/2014
Armação de pilar ou viga de uma estrutura convencional
Composiçã de concreto armado em um edifício de múltiplos
92759 kg 7,1300000
o pavimentos utilizando aço ca-60 de 5,0 mm -
montagem. Af_12/2015
Armação de pilar ou viga de uma estrutura convencional
Composiçã de concreto armado em um edifício de múltiplos
92763 kg 10,5300000
o pavimentos utilizando aço ca-50 de 12,5 mm -
montagem. Af_12/2015
Composiçã
74022/30 Ensaio de resistência a compressão simples – concreto un 0,0024000
o
Lançamento com uso de baldes, adensamento e
Fues 92873 m3
acabamento de concreto em estruturas. Af_12/2015
Composiçã
88262 Carpinteiro de formas com encargos complementares h 1,8460000
o
Composiçã
88309 Pedreiro com encargos complementares h 1,8460000
o
Composiçã
88316 Servente com encargos complementares h 5,5380000
o
Vibrador de imersão, diâmetro de ponteira 45mm, motor
Composiçã
90586 elétrico trifásica potência de 2 cv - chp diurno. chp 0,6720000
o
Af_06/2015
Vibrador de imersão, diâmetro de ponteira 45mm, motor
Composiçã
90587 elétrico trifásica potência de 2 cv - chi diurno. chi 1,1740000
o
Af_06/2015
Reparo/colagem de estruturas de
175,3
83736 2.2 concreto com adesivo estrutural a base 5,84 m² 1023,81
1
de epóxi, e=2 mm
(contimuação)
Custo
Qnt uni Custo
Código Item Descrição do serviço Unitár
d. d. Total
io
Montagem e desmontagem de fôrma
de viga, escoramento metálico, pé-
92452 2.3 2,95 m² 86,03 253,8
direito simples, em chapa de madeira
resinada, 2 utilizações.
Concreto fck = 30mpa, traço 1:2,1:2,5
(cimento/ areia média/ brita 1) - 1,0 m³ 411,7
94966 2.4 411,77
preparo mecânico com betoneira 400 l. 7
Após a demolição no local que será inserido a viga com a devida limpeza
feita, será aplicado uma cola estrutural a base de epóxi, com espessura de 2mm,
esse adesivo estrutural é para melhorar a união do concreto antigo com o novo que
será utilizado para concretagem da nova viga inserida de reforço estrutural na laje.
Algumas vigas que apoiaram as vigas de reforço, como a V9, V421, V473 e
V474, necessitaram de um reforço estrutural, pois após a inserção das vigas de
reforço, as novas vigas calculadas obtiveram armaduras superiores as armaduras
existentes. Assim o método adotado foi o de encamisamento de vigas, que já foi
detalhado os cortes com a inserção dos ferros no item anterior nas vigas que a
necessitaram.
Para se fazer o encamisamento, é necessário escarear toda a viga até o
descobrimento do ferro superior, após a demolição, será inserido as novas barras de
aço, obedecendo a NBR 6120 com os espaçamentos entre barras de 2,5cm e novo
cobrimento após a inserção das barras de 3cm.
Após inserção das barras de reforço dessas vigas, será preciso a aplicação
da cola estrutural, tanto na barra superior existente, como no concreto antigo da
viga, para melhor aderência do novo concreto de encamisamento. O concreto
utilizado possui a mesma resistência característica do concreto antigo de 30 Mpa.
Para melhor detalhamento de método de reforço estrutural em vigas com o
encamisamento, é necessário um estudo mais especifico sobre o assunto, que não é
a base deste trabalho. O método indicado é apenas uma das diversas opções
disponíveis no mercado, que foi utilizada por ser um método que não possui altos
custos de execução.
A execução de reforço com vigas metálicas é um pouco mais simples,
necessitando apenas de mão de obra qualificada para o serviço. Assim deve-se
primeiramente chumbar os conectores e solda-los em uma chapa para fazer a
ligação com os perfis, por meio de parafusos. Nos anexos E, há uma melhor
demonstração da ligação da viga de concreto com o perfil metálico.
73
2 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS