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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ – FEPI

Curso de Engenharia Civil

Sara Gonçalves Vilas Bôas

ESTUDO COMPARATIVO ECONÔMICO DE USO DE LAJES NA CONSTRUÇÃO


DE EDIFICAÇÕES PREDIAIS: Laje Maciça moldada “in loco” x Laje Pré-moldada
comum.

ITAJUBÁ – MG
2016
Sara Gonçalves Vilas Bôas

ESTUDO COMPARATIVO ECONÔMICO DE USO DE LAJES NA CONSTRUÇÃO


DE EDIFICAÇÕES PREDIAIS: Laje Maciça moldada “in loco” x Laje Pré-moldada
comum.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário
de Itajubá – FEPI como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Esp. Newton Barbosa.


Coorientador: Prof. Dr. Vander Alkmin dos Santos
Ribeiro.

ITAJUBÁ – MG
2016
BÔAS, Sara Gonçalves Vilas.

Estudo comparativo econômico de uso de lajes na construção de edificações prediais: laje maciça moldada
“in loco” x laje pré-moldada comum. Sara Gonçalves Vilas Bôas. Itajubá, 2016, 87 p.

Orientador: Esp. Newton Barbosa.


Coorientador: Dr. Vander Alkmin dos Santos Ribeiro.
Trabalho de Conclusão de Curso. Engenharia Civil. Centro Universitário de Itajubá – FEPI.

1. Laje maciça. 2. Laje pré-fabricada. 3. Comparativo econômico.


I. BARBOSA, Newton. II. FEPI – Centro Universitário de Itajubá. III. Título. Monografia.
DEDICATÓRIA

A Deus primeiramente autor do meu destino.


A minha família que se manteve presente
nessa minha trajetória.
AGRADECIMENTOS

A Deus por me ter permitido o dom da vida e por iluminar meu caminho nesta
jornada.
Aos meus familiares pelo incentivo e apoio em todas as fases da minha vida, que não
mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa, pela educação e pelo exemplo de vida.
Ao professor e orientador Esp. Newton Barbosa e o professor e coorientador Dr.
Vander Alkmin dos Santos Ribeiro pela orientação objetiva, pelo suporte, correções e
incentivos para conclusão deste trabalho.
A todos os professores do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de
Itajubá – FEPI, que foram importantes na minha trajetória acadêmica, em especial a
professora Ma. Pâmella Duarte que me auxiliou no desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus colegas da Turma 51 da graduação de Engenharia Civil e a todos que de
alguma forma direta ou indiretamente estiveram presentes nestes anos de formação.
RESUMO

O objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa de custos entre dois tipos de
sistemas estruturais de lajes, o convencional em laje maciça moldada “in loco” e o sistema de
laje pré-fabricada comum, a fim de apresentar resultados que possam auxiliar os profissionais
da construção civil a uma possível escolha. As estruturas de lajes das edificações ao longo dos
últimos 50 anos têm sofrido mudanças e com o avanço tecnológico, materiais como o aço e o
concreto ganharam maior resistência, mais eficiência, possibilitando assim a diminuição das
peças e o uso de vãos cada vez maiores. Então, a escolha da laje a ser usada se torna de
fundamental importância, uma vez que influência não só no comportamento estrutural, mas
também nos aspectos econômicos. A metodologia adotada para desenvolvimento deste
trabalho foi a definição dos sistemas construtivos a serem analisados, citando o que os autores
falam sobre este tema, em seguida foi realizado a escolha do edifício residencial. A segunda
metade deste trabalho, foi feito descrevendo no item Roteiro Genérico o procedimento de
cálculo, afim de se obter o levantamento de insumos para realizar o orçamento. Os resultados
esperados com este trabalho foram alcançados uma vez que a laje pré-fabricada se mostrou
mais econômica e eficaz para este edifício. Pode-se concluir que para este trabalho a laje pré-
fabricada é a melhor solução, e que todas as etapas envolvidas para execução de determinada
atividade têm que ser levadas em consideração.

Palavras-chave: Lajes maciças; Lajes pré-moldadas; Comparativo econômico.


ABSTRACT

The aim of this study is to perform a comparative cost analysis between two types of flat slab
structural system massive slabs and the pre-molded slab system, in order to provide results
that can assist professionals in the construction of a possible choice. Slabs structures of
buildings over the last 50 years has undergone changes and technological advances, materials
like steel and concrete have gained greater strength, more efficiently, thus enabling the
reduction of parts and the use of increasingly larger spans. Then the choice of the slab to be
used becomes extremely important, since influence not only on the structural behavior, but
also on economic aspects. The methodology used for the development of this work was the
definition of building systems to be analyzed, mentioning what the authors talk about this
issue, then was held to choose the residential building. The second half of this study was done
describing at the item Roadmap Generic calculation procedure in order to obtain the lifting of
inputs to make the budget. The expected results of this work have been achieved since the
prefab slab was more economical and effective for this building. It can be concluded that for
this study the prefabricated slab is the best solution and that all the steps involved for
performing a certain activity must be taken into consideration.

Keywords: massive slabs; precast slabs; economic comparison.


LISTAS DE FIGURAS

Figura 1 - Representação das dimensões de uma laje...............................................................16


Figura 2 - Corte em um piso de concreto armado constituído por laje maciça apoiada em vigas
...................................................................................................................................................17
Figura 3 - Vigota de concreto armado......................................................................................19
Figura 4 - Esquema de montagem da laje pré-fabricada com vigota do tipo trilho e seção
transversal após o preenchimento de concreto..........................................................................20
Figura 5 - Seção transversal de laje pré-fabricada com vigotas protendidas............................20
Figura 6 - Seção transversal de laje pré-fabricada com vigotas treliçadas...............................21
Figura 7 - Situação de vinculação das placas isoladas constantes nos quadros........................29
Figura 8 - Dimensões da Viga..................................................................................................35
Figura 9 - Dimensões do pilar...................................................................................................36
Figura 10 - Situação de vinculação de cada laje maciça...........................................................39
LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 - Exemplo de Orçamento Analítico...........................................................................23


Tabela 2 - Exemplo de Orçamento Sintético............................................................................23
Tabela 3 - Exemplo de composição..........................................................................................24
Tabela 4 - Cargas totais nas lajes maciças................................................................................39
Tabela 5 - Flechas das lajes maciças.........................................................................................40
Tabela 6 - Momentos nas lajes maciças....................................................................................40
Tabela 7 - Área de ferro de cada laje maciça............................................................................40
Tabela 8 - Ferragem utilizada nas lajes maciças.......................................................................41
Tabela 9 - Cargas totais nas lajes pré-fabricadas......................................................................41
Tabela 10 – Carga da alvenaria sobre a viga............................................................................42
Tabela 11 – Carga total das vigas por pavimento.....................................................................42
Tabela 12 – Carga total dos pilares por pavimento...................................................................42
Tabela 13 - Consumo da mão-de-obra para executar a laje maciça.........................................43
Tabela 14 - Montagem da Laje maciça em dias.......................................................................43
Tabela 15 - Consumo da mão-de-obra para executar a laje pré-fabricada...............................43
Tabela 16 - Montagem da Laje pré-fabricada em dias.............................................................44
Tabela 17 - Valor da mão-de-obra em R$................................................................................44
Tabela 18 - Valores dos materiais para confecção do orçamento.............................................45
Tabela 19 - Quantitativo por processo......................................................................................46
Tabela 20 - Fôrma de madeira maciça para lajes, com tábuas e sarrafos - unidade: m²...........47
Tabela 21 - Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5
cm) para pé-direito de 2,70 m a 3,00 m - unidade: m²..............................................................48
Tabela 22 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg.............49
Tabela 23 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg.............50
Tabela 24 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg.............51
Tabela 25 - Concreto estrutural dosado em central - unidade: m³............................................52
Tabela 26 - Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura -
unidade: m³...............................................................................................................................53
Tabela 27 - Laje Maciça execução total em R$........................................................................53
Tabela 28 - Laje pré-fabricada comum para piso ou cobertura, intereixo 38 cm (capeamento 4
cm) - unidade: m²......................................................................................................................54
Tabela 29 - Concreto estrutural dosado em central - unidade: m³............................................55
Tabela 30 - Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura -
unidade: m³...............................................................................................................................56
Tabela 31 - Laje Pré-fabricada execução total em R$..............................................................56
Tabela 32 - Comparativo entre as cargas dos dois sistemas.....................................................57
Tabela 33 – Carga total nas lajes/ pavimento...........................................................................57
Tabela 34 - Influência da carga da laje no edifício (Laje pré-fabricada mais leve) %.............58
Tabela 35 - Comparativo entre o tempo de execução dos dois sistemas..................................58
Tabela 36 - Comparativo da Mão-de-obra................................................................................59
Tabela 37 - Comparativo do custo total para execução da laje para os dois sistemas..............59
Tabela 38 - Intereixos mínimos padronizados..........................................................................61
Tabela 39 - Peso específico dos materiais de construção.........................................................62
Tabela 40 - Valores mínimos das cargas verticais....................................................................63
Tabela 41 - Coeficientes α para cálculo de flechas elásticas em lajes retangulares submetidas a
carregamento uniformemente distribuído.................................................................................65
Tabela 42 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 1, 2 e 3).........................................................66
Tabela 43 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 4, 5 e 6).........................................................66
Tabela 44 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 7, 8 e 9).........................................................67
Tabela 45 - Flexão simples e flexão composta com grande excentricidade. Seções
retangulares. Tabela universal. Diagrama parábola-retângulo.................................................68
Tabela 46 - Área da seção de armadura por metro de largura (cm²/ m)...................................70
Tabela 47 - Valor nominal para cálculo....................................................................................71
Tabela 48 - Encargos Sociais sobre a mão-de-obra..................................................................72
Tabela 49 - Taxas mínimas e máximas a considerar no cálculo do BDI..................................73
Tabela 50 - Orçamento Empresa A...........................................................................................74
Tabela 51 - Orçamento Empresa B...........................................................................................74
Tabela 52 - Orçamento Empresa C...........................................................................................75
Tabela 53 - Orçamento Empresa D...........................................................................................75
Tabela 54 - Orçamento Empresa E...........................................................................................76
Tabela 55 - Orçamento Empresa F...........................................................................................76
Tabela 56 - Orçamento Empresa G...........................................................................................77
Tabela 57 - Orçamento Empresa H...........................................................................................77
Tabela 58 - Orçamento Empresa I...........................................................................................77
Tabela 59 - Orçamento Empresa J............................................................................................78
Tabela 60 - Orçamento Empresa K...........................................................................................78
Tabela 61 - Orçamento Empresa L...........................................................................................78
Tabela 62 - Orçamento Empresa M..........................................................................................79
Tabela 63 - Orçamento Empresa N...........................................................................................79
Tabela 64 - Orçamento Empresa O...........................................................................................79
Tabela 65 - Orçamento Empresa P...........................................................................................79
Tabela 66 - Orçamento Empresa Q...........................................................................................80
Tabela 67 - Orçamento Empresa R...........................................................................................80
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................14
2 OBJETIVO............................................................................................................................15
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................16
3.1 Lajes Maciças.................................................................................................................17
3.2 Lajes Pré-moldadas........................................................................................................18
3.3 Orçamento......................................................................................................................22
3.3.1 Composição dos custos...........................................................................................24
4 METODOLOGIA..................................................................................................................25
5 APRESENTAÇÃO DO EDIFÍCIO.......................................................................................26
5.1 Memorial descritivo.......................................................................................................26
6 ROTEIRO GENÉRICO.........................................................................................................27
6.1 Laje Maciça....................................................................................................................27
6.2 Laje pré-fabricada..........................................................................................................33
6.3 Vigas e pilares................................................................................................................34
6.4 Tempo de execução........................................................................................................36
6.5 Mão-de-obra...................................................................................................................37
6.6 Roteiro para orçamento..................................................................................................37
7 RESUMO DE CÁLCULO.....................................................................................................39
7.1 Laje Maciça....................................................................................................................39
7.2 Laje Pré-fabricada..........................................................................................................41
7.3 Carga dos demais elementos..........................................................................................42
7.4 Tempo de execução........................................................................................................42
7.5 Mão-de-obra...................................................................................................................44
7.6 Materiais e quantitativo..................................................................................................45
7.7 Orçamento......................................................................................................................46
7.7.1 Laje Maciça............................................................................................................47
7.7.2 Laje Pré-fabricada..................................................................................................54
8 RESULTADO COMPARATIVO ENTRE OS SISTEMAS.................................................57
9 CONCLUSÃO.......................................................................................................................60
ANEXO A.................................................................................................................................61
ANEXO B.................................................................................................................................62
ANEXO C.................................................................................................................................63
ANEXO D.................................................................................................................................65
ANEXO E.................................................................................................................................66
ANEXO F.................................................................................................................................68
ANEXO G.................................................................................................................................70
ANEXO H.................................................................................................................................71
ANEXO I..................................................................................................................................72
ANEXO J..................................................................................................................................73
ANEXO K.................................................................................................................................74
APÊNDICE A...........................................................................................................................81
APÊNDICE B...........................................................................................................................82
APÊNDICE C...........................................................................................................................84
REFERÊNCIAS........................................................................................................................85
14

1 INTRODUÇÃO

As informações a serem passadas neste trabalho serão feitas com cautela,


preocupando-se com a leitura dos futuros acadêmicos que possivelmente o possuirão em
mãos.
As estruturas de lajes das edificações ao longo dos últimos 50 anos têm sofrido
mudanças e com o avanço tecnológico, materiais como o aço e o concreto ganharam maior
resistência, mais eficiência, possibilitando assim a diminuição das peças e o uso de vãos cada
vez maiores.
À medida que esses vãos aumentavam, a utilização das lajes maciças simples foi se
tornando antieconômica, desta forma novos sistemas estruturais foram surgindo, capazes de
vencer grandes vãos, tais como lajes nervuradas, pré-moldadas, protendidas, entre outras.
Já que na construção civil há a preocupação em minimizar custos em todas as etapas
das obras, objetivo que é alcançado quando se faz análise crítica em todas as fases da obra,
uma delas é a escolha da laje que se torna de fundamental importância, já que influência não
só no comportamento estrutural, mas também nos aspectos econômicos.
As lajes pré-fabricadas com vigotas de concreto, especialmente as treliçadas, embora
muito empregadas em construções, foram normalizadas em 2002 (NBR 14859 e NBR 14860),
devendo ser respeitadas pelos engenheiros responsáveis pelas empresas fabricantes e
fornecedoras das mesmas.
Devido ao surgimento destes sistemas cabe ao profissional optar pelo sistema que mais
se adéqua para determinada situação, levando em conta as características do empreendimento.
15

2 OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa de custos entre dois tipos
de sistemas estruturais de lajes, o convencional em laje maciça moldada “in loco” e o sistema
de laje pré-fabricada comum.
Realizar uma breve revisão da literatura para os dois sistemas a serem estudados.
Analisar o consumo dos materiais empregados, tais como aço, fôrmas e escoras, volume de
concreto, bem como a mão-de-obra para a execução. Desta forma apresentar resultados que
possam auxiliar os profissionais da construção civil na escolha correta seguindo uma relação
adequada de custo x benefício, usando este trabalho como referência.
16

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As lajes são elementos estruturais bidimensionais planos, onde duas de suas dimensões
em planta lx e ly (menor e maior vão da laje, respectivamente) são da mesma ordem de
grandeza e são muito maiores que a terceira dimensão h (espessura da laje) – a unidade das
dimensões citadas acima é o metro e essas dimensões podem ser observadas na Figura 1. Essa
estrutura tem por finalidade receber as cargas perpendiculares ao plano da laje aplicadas nos
pisos (normalmente carga de pessoas, móveis, pisos, paredes, e diversas outras cargas
correspondentes a finalidade arquitetônica do edifício) e as transferirem para as vigas. O
termo “laje” é usado para designar as “placas” de concreto, estas têm a espessura uniforme
apoiadas por vigas ou alvenaria ao longo do seu contorno (ARAÚJO, 2003).

Figura 1 - Representação das dimensões de uma laje

Fonte: Adaptado de Araújo (2003).

De acordo com Demertine (2013), com o avanço tecnológico, um mercado amplo de


grandes variedades de lajes para execução em obras surgiu.
Segundo Araújo (2003), a escolha do tipo de laje a ser utilizada irá depender das
condições econômicas e de segurança analisadas no projeto arquitetônico. Uma vez que existe
uma variedade de tipos de lajes que podem ser usados na execução dos pisos nas edificações
(maciças, cogumelo, nervuradas, diversos tipos de lajes pré-moldadas, etc.).
17

3.1 Lajes Maciças

Para Bastos (2015), laje maciça é a superfície onde toda a sua espessura é formada por
concreto, armaduras longitudinais e transversais, e que são apoiadas na borda em vigas ou
paredes em toda sua extensão.
É um dos tipos de lajes mais usado nas edificações, caracterizada por uma placa
maciça de concreto com espessura uniforme ao longo de toda a superfície (SÁNCHEZ, 1999).
Segundo Carvalho e Figueiredo (2010), este tipo de laje distribui as suas reações em
todas as vigas ao longo de seu contorno, fazendo com que haja um melhor aproveitamento das
vigas dos pavimentos que chegam a ter a mesma quantidade de cargas atuantes, dependendo
apenas de seus vãos. Sem falar que permite a introdução de tubulações antes da concretagem.
A Figura 2 representa o sistema de laje e viga em corte em um piso de concreto armado
constituído por laje maciça apoiada em vigas.

Figura 2 - Corte em um piso de concreto armado constituído por laje maciça apoiada em vigas

Fonte: Araújo (2003).

Vasconcellos (2012), diz que geralmente as estruturais usuais de lajes são


retangulares, e contribuem em cerca de 50% do total do consumo de concreto.
De acordo com Albuquerque (1999), esse tipo de laje não vence grandes vãos, devido
ao seu peso, normalmente adota-se um vão de 3,5m a 5,0m.
Para Vilas Boas (2013), as lajes maciças se mostram eficientes quando sua finalidade
não seja vencer grandes vãos e suportar grandes cargas, pois em outro caso a espessura da laje
teria que ser aumentada consideravelmente, o que resultaria no aumento do peso próprio da
laje e da estrutura de apoio.
18

A laje maciça utiliza um grande volume de concreto, aumentando o valor econômico e


o peso próprio da laje, além de gastar um tempo até o concreto atingir a resistência esperada
podendo influenciar no prazo de entrega da obra (SILVA, 2006).
Demertine (2013), diz que a laje maciça é executada totalmente na obra, ou seja,
moldada “in loco”, a partir de formas de madeira dispostas na horizontal, onde a armadura é
colocada atribuindo ao sistema maior resistência, logo em seguida o concreto é despejado.
Cálculos são feitos, de forma a que a laje resista as solicitações de projeto como: direção da
laje, reações de apoio, flechas, flexão, esforço cortante entre outros.
A seguir são apresentadas algumas vantagens e desvantagens deste sistema.

 Vantagens:
a. Por outro lado, muitas vigas formam muitos pórticos, que garantem a rigidez da
estrutura de contraventamento (ALBUQUERQUE, 1999);
b. Facilidade no lançamento e adensamento do concreto (NAPPI, 1993);
c. Maior rigidez da estrutura (NAPPI, 1993);
d. Segurança durante a concretagem (NAPPI, 1993);
e. Permite a interrupção em sua superfície (NAPPI, 1993).

 Desvantagens:
a. Os limites para os vãos fazem com que seja necessária uma grande quantidade de
vigas, que posteriormente irá gerar cortes nas fôrmas, diminuindo assim a
produtividade da construção (ALBUQUERQUE, 1999);
b. Estes recortes nas fôrmas ainda diminuem o reaproveitamento das mesmas
(ALBUQUERQUE, 1999);
c. Este sistema de laje apresenta um consumo grande de concreto, aço, fôrmas e
escoramento (ALBUQUERQUE, 1999);
d. Tempo de execução muito grande (NAPPI, 1993).

3.2 Lajes Pré-moldadas

Para Aragão, et al. (2009), as lajes pré-moldadas são sistemas estruturais usados em
todas as regiões do país, compostas por um elemento pré-moldado (vigotas), um elemento de
enchimento (bloco cerâmico ou poliestireno), é de fácil montagem e serve de fôrma para a
19

capa de concreto moldada “in loco”, reduzindo assim a quantidade de escoras,


consequentemente o custo final da obra.
Bastos (2015) define laje pré-fabricada ou pré-moldada aquela que tem elementos
fabricados fora do local da obra (em industriais). Podem ser executadas nas construções de
pequeno a grande porte.
Segundo a NBR 14859-1 (2002), as lajes pré-fabricadas unidirecionais são lajes
nervuradas constituídas de nervuras longitudinais em uma única direção. Diz também que as
vigotas pré-fabricadas são constituídas por concreto estrutural, executadas fora do local de
utilização da estrutura, ou seja, são feitas industrialmente, integra parcialmente a seção de
concreto com a armadura. As vigotas podem ser de três tipos:

a. De concreto armado (VC): com seção de concreto usualmente formando um "T"


invertido, armadura passiva toda englobada pelo concreto da vigota;
b. De concreto protendido (VP): com seção de concreto usualmente formando um
"T" invertido, com armadura ativa toda englobada pelo concreto da vigota;
c. Treliçadas (VT): com seção de concreto formando uma placa, com armadura
treliçada parcialmente englobada pelo concreto da vigota.

De acordo com Gaspar (1997), as vigotas de concreto armado conforme apresentado


na Figura 3, apresentam limitação quanto ao seu campo de aplicação que não atende grandes
vãos nem grandes cargas acidentais, por conta da falta de estribos nas vigotas e pela falta de
aderência entre a capa de concreto. Essas lajes são unidirecionais, ou seja, permite que as
nervuras sejam feitas em uma única direção, de forma geral essas lajes cobrem vão de 4m a
6m.

Figura 3 - Vigota de concreto armado

Fonte: Gaspar (1997).


20

Segundo Carvalho et al. (2005), as lajes quando dimensionadas devem ser


consideradas a carga do telhado e a economia em madeira neste sistema é grande por não
necessitar de fôrmas. Portanto, em obras de pequeno porte o uso de lajes pré-fabricadas com a
seção típica de vigota tipo trilho, conforme mostrado na Figura 4 se tornou praticamente
obrigatória.

Figura 4 - Esquema de montagem da laje pré-fabricada com vigota do tipo trilho e seção
transversal após o preenchimento de concreto

Fonte: Carvalho, et al (2005).

A vigota de concreto protendido representada na Figura 5 possui as mesmas seções


transversais que as vigotas de concreto armado, porém tem a capacidade de vencer vãos
maiores, tem maior resistência ao cisalhamento e menores deformações. Já a vigota com
armaduras treliçadas conforme a Figura 6, cujas características geométricas dessas vigotas
permitem que este sistema possa ser armado em duas direções, podendo vencer vãos de até
12m (GASPAR, 1997).

Figura 5 - Seção transversal de laje pré-fabricada com vigotas protendidas

Fonte: NBR 14859-1 (2002).

A armadura das nervuras tem forma de treliça espacial, onde o banzo inferior é
constituído por duas barras e o superior por uma barra, e os dois banzos são unidos por barras
21

diagonais, que proporcionam rigidez ao conjunto, facilita o transporte e o manuseio e ainda


aumentam a resistência aos esforços cortantes. (BASTOS, 2015).
É denominada intereixo a distância entre os eixos das nervuras, o qual varia em função
das dimensões do material de enchimento. (GASPAR, 1997). A Tabela 38 situada no Anexo
A apresenta valores mínimo padronizados para intereixos, segundo a NBR 14859-1 (2002).

Figura 6 - Seção transversal de laje pré-fabricada com vigotas treliçadas

Fonte: Cunha (2012).

Gaspar (1997), diz que as lajes pré-fabricadas são constituídas de vigotas pré-
moldadas, dispostas de forma regular, cujos intervalos são preenchidos com materiais leves,
que substituem parte do concreto das lajes, após todo o conjunto formado é aplicado uma capa
de concreto.
Os elementos de enchimento são componentes pré-fabricados com materiais inertes
diversos, intercalados entre as vigotas tem como função de reduzir o volume de concreto, o
peso próprio da laje e servir como fôrma para o concreto complementar (NBR 14859-1,
2002).
Carvalho e Figueiredo (2010), dizem que na fase de montagem e concretagem, os
elementos pré-moldados são resistentes e suportam além do seu próprio peso, o peso das
lajotas, da capa de concreto e carga acidental, isso para um vão de até 1,50m, com isso não é
necessário um número grande de pontaletes para o escoramento, nem o uso de fôrmas para
realizar a capa de concreto, pois os elementos pré-moldados e as lajotas fazem esta função,
sendo esta a principal vantagem deste tipo de sistema de laje, diferente das lajes maciças.
A execução da laje pré-moldada envolve mão-de-obra humana, sem a necessidade do
uso de maquinários, as vigotas são posicionadas e logo em seguida o material de enchimento
é encaixado. Logo após a montagem o escoramento é feito para que a laje possa receber a
22

capa de concreto, quando este atinge a resistência desejável, o escoramento pode ser retirado
(DEMERTINE, 2013).
A seguir são apresentadas algumas vantagens e desvantagens deste sistema, segundo
Nappi (1993) são:

 Vantagens
a. Rapidez e facilidade na execução;
b. Redução no consumo de madeira;
c. Redução de mão-de-obra;
d. Obra mais limpa.

 Desvantagens
a. Menor rigidez na estrutura;
b. Risco de falta de aderência da capa de concreto com a vigota;
c. Possibilidade de surgir fissuras devidas a retração/dilatação provenientes dos
fenômenos térmicos;
d. Riscos de acidentes, na colocação das vigotas como durante a concretagem;
e. Impossibilidade de aberturas grandes em sua superfície;

3.3 Orçamento

Segundo Lunkes (2003), o orçamento é um instrumento de planejamento e controle


valioso para qualquer empresa, proporciona de forma mais precisa possível o andamento dos
negócios, através do orçamento em que metas são estabelecidas.
Para Avila; Librelotto; Lopes (2003), estimar os insumos (despesas e investimentos),
mão-de-obra bem como os equipamentos para se realizar serviços, fazem parte de um
orçamento. O orçamento pode ser analítico, demonstra preço unitário bem como o preço total
da obra ou sintético, mostra o preço dos serviços e o preço total, conforme mostrado na
Tabela 1 e Tabela 2, respectivamente.
23

Tabela 1 - Exemplo de Orçamento Analítico

Preço Preço
Item Un. Quantidade
unitário Total
1. SERVIÇOOS PRELIMINARES 2.913,13
1.1 Abrigo provisório m² 12 130,19 1.562,26
1.2 Ligação provisória de luz e força vb 1 169,78 169,78
1.3 Instalação provisória de água vb 1 447,09 447,09
1.4 Tapume de chapa de madeira m² 29,4 19,69 578,92
1.5 Locação de obra m² 48,4 1,94 94,07
1.6 Raspagem e limpeza do terreno m² 180 0,34 61,01
2. INFRAESTRUTURA 1.137,86
2.1 Forma de tábua de pinho m² 42,72 13,78 588,74
2.2 Armadura CA-50A ou CA-50B kg 225 1,01 226,14
2.3 Preparo de concreto estrutural m³ 4,5 68,6 308,68
2.4 Escavação manual de valas m³ 3,6 3,97 14,3

13. SERVIÇOS COMPLEMENTARES 543,03


13.1 Execução e regularização de base para
m² 26,33 1,54 40,46
revestimento de pisos
Preparo de concreto não estrutural m³ 2,11 61.09 128,67
Execução de lastro de concreto não estrutural m² 26,33 9,92 261,09
13.2 Limpeza geral m² 200 0,56 112,81
TOTAL GERAL xx.xxx,xx
TOTAL COM BDI (x%) yy.yyy,yy

Fonte: Avila; Librelotto; Lopes (2003).

Tabela 2 - Exemplo de Orçamento Sintético

Descriminação Preço Percentual (%)


1. Serviços técnicos profissionais 550 2,43
2. Serviços preliminares 2.015,24 8,91
3. Fundações e estruturas 4.201,11 18,58
4. Arquitetura e elementos de urbanismo 6.720,28 29,72
5. Instalações Hidráulicas e Sanitárias 1.483,09 6,56
6. Instalações elétricas 952,03 4,21
7. Serviços complementares 427,07 1,89
8. Serviços auxiliares e administrativos 6.261,89 27,7
Subtotal 22.610,71 100%
BDI 5.652,68 25%
Total 28.263,38 125%
24

Fonte: Avila; Librelotto; Lopes (2003).


3.3.1 Composição dos custos

É o nome dado ao processo onde os preços dos serviços são inclusos, onde os insumos
(itens como materiais, mão-de-obra e equipamentos) são específicos de acordo com os
requisitos pré-estabelecidos. A composição deve listar todos os insumos necessários à
execução de cada serviço, com suas respectivas quantidades, e seus custos unitários e totais
(ALVES e ARAÚJO).
Segundo Cordeiro (2007), é necessário que se conheça os dados dos seguintes
componentes: mão-de-obra, encargos sociais, materiais, BDI – Benefícios e Despesas
Indiretas, bem como o custo dos mesmos.
O TCPO – Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos é a fonte de
composições mais utilizada, mas cabe ao profissional listar as atividades para execução da
obra, quantifica-las e associa-las ao TCPO (TCPO, 2010), a Tabela 3 mostra um exemplo de
composição.
Segundo o TCPO (2010), o BDI é uma taxa adicional ao custo da obra para cobrir as
despesas indiretas, o risco de empreendimento, despesas financeiras, tributos e despesas de
comercialização.
Há taxas e impostos recolhidos aos cofres públicos calculados sobre a mão-de-obra, os
quais chamamos de encargos sociais. Os encargos são referentes a Indústrias da Construção e
do Mobiliário, horas não trabalhadas (repouso semanal, feriados, férias, 13º salario, etc.).,
demissão sem justa causa (AVILA; LIBRELOTTO; LOPES, 2003).

Tabela 3 - Exemplo de composição

04060.8.1.20 ARGAMASSA de cimento branco e pó de mármore traço 1:3 - unidade: m³


Código Componentes Unid. Consumos
01270.0.45.1 Servente h 8,00
02060.3.7.2 Pó de mármore kg 566,00
02065.3.4.1 Cimento branco não estrutural kg 188,70

Fonte: TCPO 13 (2010).


25

4 METODOLOGIA

A metodologia adotada para desenvolvimento deste trabalho é desenvolver uma


análise comparativa de custos entre dois sistemas estruturais de lajes o convencional de laje
maciça moldada “in loco” e laje pré-moldada comum.
Primeiramente foram definidos os sistemas construtivos a serem analisados, citando o
que os autores falam sobre este tema.
Em seguida foi feito a escolha do edifício residencial que está contido no livro
Concreto Armado Eu Te Amo, vol. 1, de Botelho e Marchetti (2015), que servirá como base
para análise de cada sistema estrutural proposto neste trabalho.
Para a realização da segunda metade deste trabalho, foi descrito no item Roteiro
Genérico o procedimento de cálculo estrutural do edifício em estudo para obter o quantitativo
dos serviços e insumos (concreto, aço, madeira, material de enchimento e mão-de-obra) que
serão envolvidos na construção desses dois sistemas de lajes, a fim de se formar índices
definidos para a comparação.
Finalmente para concluir o trabalho, comparamos os custos totais da obra obtidos
através de composições de preços.
26

5 APRESENTAÇÃO DO EDIFÍCIO

O edifício em estudo é composto por três pavimentos mais térreo, têm andares tipo
cada um com cerca de 94,80 m2. As plantas referentes ao projeto arquitetônico encontram-se
no Apêndice A.

5.1 Memorial descritivo

Para fins de cálculo foi levado em consideração os seguintes parâmetros:

 Laje maciça
→ Laje de piso → espessura de 8 cm (respeitando a NBR 6118/2014).

 Laje pré-moldada
→ Vigota → altura de 8 cm;
→ Laje de piso
→ Capa de Concreto → espessura de 4 cm.

 Concreto
→ Concreto utilizado com resistência de 25 MPa.

 Revestimento do piso dos apartamentos


→ Piso cerâmico → espessura de 1 cm;
→ Argamassa de regularização e impermeabilização (cimento: areia) → espessura de
3 cm;
→ Argamassa de assentamento de pisos (cimento: cal: areia) → espessura de 2 cm;
→ Argamassa de revestimento de forros (cimento: cal: areia) → espessura de 2 cm.

 Alvenaria
→ Paredes de blocos cerâmicos com 10 cm;
→ Revestimento de emboço (argamassa cimento: cal: areia) → espessura de 2,5 cm de
cada lado.
27

6 ROTEIRO GENÉRICO

Nesta etapa apresenta-se o procedimento de cálculo estrutural das lajes de pavimento


tipo.

6.1 Laje Maciça

 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – NBR 6120/ 1980

As cargas atuantes nas lajes podem ser classificadas como permanentes (peso próprio
da estrutura e sobrecargas fixas como revestimentos, alvenarias e enchimentos) e acidentais
(peso de pessoas, móveis, materiais diversos, etc.).

 Cargas permanentes (CP)

A Tabela 39 que se encontra no Anexo B traz valores dos pesos específicos dos
materiais usados, através dos quais é possível determinar valores característicos das cargas
permanentes atuantes nas lajes, como será apresentado a seguir:

 Peso próprio da laje (Pl)


2
Pl=γ . h( kN /m ) (01)

 Peso do revestimento (Pr)


Pr =∑ γ .h (kN /m )
2
(02)

 Peso da alvenaria (Pa)


Pa=∑ γ . h( kN / m )
2
(03)

 Carga Permanente Total (CP)


CP=∑ Pr + P p+ Pal (kN /m )
2
(04)

 Peso da alvenaria sobre a laje (Pl)


28

La . P a . P d 2
Pal = (kN / m ) (05)
l x .l y

Onde:
→ Pl – peso Próprio da laje (kN/m2);
→ Pr – peso do revestimento (kN/m2);
→ Pa – peso da alvenaria (kN/m2);
→ Pal – peso da alvenaria sobre a laje (kN/m2);
→ γ – peso específico (kN/m3);
→ h – espessura da laje (m);
→ La – comprimento da alvenaria sobre a laje (m);
→ Pd – pé-direito (m);
→ lx – menor vão da laje (m);
→ ly – maior vão da laje (m).

 Cargas acidentais (CV)

Pela Tabela 40 do Anexo C é possível determinar as cargas atuantes nos pisos, tem-se
para este edifício, as seguintes cargas:

 Carga total nas lajes (CT)

A carga total de cada laje será composta por Σ das Cargas Permanentes que é comum a
todas as lajes exceto nas lajes 4 e 5 (que para o cálculo foi utilizado a Equação 05) por terem
uma carga adicional da alvenaria incidente sobre a laje, e Carga acidental que depende do tipo
do uso da laje.

CT =CP+CV (kN /m2) (06)

CT l =CT . Sl ( kN ) (07)

Onde:
→ CT – carga total nas lajes (kN/m2);
→ CP – carga permanente (kN/m2);
29

→ CV – carga variável (kN/m2);


→ CTl – carga total na laje (kN);
→ Sl – área da laje (m²).

Para o comparar a influência econômica da laje no edifício como um todo é necessário


multiplicar a CT pela área, para se obter uma carga em kN.

 Condições de apoio

O processo de cálculo de placas por séries é bastante adequado para a confecção de


quadros, os quais facilmente possibilitam determinar momentos fletores máximos e
deslocamentos máximos (flechas) a partir da geometria e das condições de vinculação da
placa, conforme a Figura 7, onde cada laje deve ser tratada individualmente. As diversas
condições de vinculação são esquematizadas na figura abaixo.

Figura 7 - Situação de vinculação das placas isoladas constantes nos quadros

Fonte: Carvalho e Figueiredo (2010).


 Determinação das flechas
30

A flecha é o deslocamento transversal máximo de uma placa que tenha o carregamento


uniforme e as condições de apoio determinadas anteriormente.

4
CT .l x α
a= . (cm) (08)
E.h
3
100

Onde:
→ a – deslocamento transversal máximo da placa (cm);
→ CT – carga total distribuída uniformemente sobre a placa (kN/m2);
→ α – coeficiente retirado da Tabela 41 que se encontra no Anexo D;
→ lx – menor vão da laje (m);
→ h – altura ou espessura da placa (m);
→ E – módulo de deformabilidade do concreto, dado por:

E=0,85 .5600 . √ fck (kN /m )


2
(09)

Onde:
→ fck – resistência do concreto (MPa).

Para se encontrar o coeficiente α correto é necessário calcular o parâmetro λ, que


reflete a geometria da laje, expresso por:

ly
λ= (10)
lx

Onde:
→ λ – parâmetro que reflete a geometria da laje;
→ lx – menor vão da laje (m);
→ ly – maior vão da laje (m).

 Determinação dos momentos máximos nas direções x e y


31

Os momentos positivos aqui calculados são representados pela letra m e os negativos


pela letra x, determinados pelas equações a seguir:

→ Momentos máximos positivos


CT .l 2x
mx =μ x . (kNm/m) (11)
100

CT . l 2x
m y =μ y . (kNm /m) (12)
100

→ Momentos máximos negativos


2
CT .l x
x x =μ ' x . (kNm/ m) (13)
100

2
CT . l x
x y =μ ' y . (kNm /m) (14)
100

Onde:
→ μx, μy, μ’x e μ’y – coeficientes fornecidos nas Tabelas 42 a 44 do Anexo E;
→ CT – carga total da laje (kN/m2);
→ lx – menor vão da laje (m);

Observação: é necessário corrigir os momentos acrescentando aos momentos


positivos 20% dos momentos negativos, e tirar dos momentos negativos 20% desse mesmo
momento.

 Áreas de ferro (As)

Conhecidos os momentos positivos e negativos, é possível determinar as armaduras. O


cálculo das armaduras para as lajes é feito da mesma forma que o dimensionamento para as
vigas, admitindo-se a largura na faixa de um metro, onde a armadura encontrada deve ser
distribuída ao longo dessa largura.
A NBR 6118/2014 determina algumas condições relativas às armaduras das lajes:
32

a. As armaduras devem ser detalhadas no projeto de forma que durante a execução


seja garantido o seu posicionamento durante a concretagem;
b. Qualquer barra da armadura de flexão deve ter diâmetro no máximo igual a h/8;
c. As barras da armadura principal de flexão devem apresentar espaçamento no
máximo igual a 2h ou 20 cm.

Para que se chegue a As é necessário calcular μsd pela equação escrita abaixo.

Md
μsd = 2 (15)
b . d . fcd

M d =1,4 . M máx (16)

d=h−1,5 (17)

fck
fcd= (18)
1,4

Onde:
→ Md – momento resistente de cálculo (kN/cm);
→ b – largura na faixa de um metro (cm);
→ d – altura útil da laje (cm);
→ fcd – resistência de cálculo do concreto (kN/cm²);
→ Mmáx – momentos máximos calculados pelas Equações de 11 a 14, corrigidos;
→ h – altura ou espessura da placa (m);
→ fck – resistência característica do concreto (MPa).

Resolvida a Equação 15 pela Tabela 45 que se encontra no Anexo F, obtêm-se valores


para ζ, onde será possível determinar z, pela seguinte equação:

z=d . ζ (19)
33

Observação: quando o valor de μsd não é encontrado diretamente na tabela, é


necessário se fazer a interpolação entre os valores superior e inferior para se obter ζ adequado
para cada laje.

Desta forma a área de ferro (As) é calculada.

Md
A s= (c m2 / m) (20)
σ sd . z

Onde:
→ As – área de ferro (cm²);
→ Md – momento resistente de cálculo (kN/cm);
→ σsd – tensão de cálculo no aço, dado por:

Aço
σ sd = (kN ) (21)
1,15

Encontrada as áreas de ferros, pela Tabela 46 que se encontra no Anexo G, é possível


determinar a ferragem a ser utilizada em cada laje.

6.2 Laje pré-fabricada

Assim como nas lajes maciças, as cargas das lajes pré-moldadas são realizadas
utilizando o memorial descritivo que se encontra no item 5.1 e as Tabelas 39 e 40 da NBR
6120/ 1980, contidas no Anexo B e C, respectivamente.
As dimensões dos elementos bem como a carga para consideração no cálculo da laje
pré-fabricada foram realizadas utilizando os valores do fornecedor, e que seguem abaixo:

 Dimensões da tavela
→ Altura: 8 cm;
→ Largura: 30 cm;
→ Comprimento: 20 cm;
→ Peças/m²: 14.
34

 Dimensões da vigota de concreto


→ Altura: 8 cm
→ Largura da base: 10 cm.

 Peso próprio
→ Vigota de concreto + tavela cerâmica = 0,634 kN/m²;

Para o comparar a influência econômica da laje no edifício como um todo é necessário


multiplicar a CT pela área, para se obter uma carga em kN.

6.3 Vigas e pilares

O cálculo das vigas e pilares é uma estimativa para relacionar o quanto a carga da laje
influencia, quando comparada a estrutura do edifício como um todo. Para este cálculo foi
considerado as seguintes formulas.

 Carga Total da alvenaria


CT a =Pa .h a . l(kN ) (22)

Onde:
→ CTa – carga total da alvenaria (kN);
→ Pa – carga da alvenaria (kN/m²);
→ ha – altura da alvenaria até a viga (m);
→ l – comprimento da alvenaria sobre a viga (m).

 Carga Total das vigas


CT v =γ .d v . l (kN ) (23)

Onde:
→ CTv – carga total da viga (kN);
→ l – comprimento das vigas (m).
→ γ – peso específico (kN/m3);
→ dv – secção transversal da viga (m²), conforme Figura 8, expresso por:
35

3
d v =a . hv (m ) (24)

Onde:
→ a – largura da viga (m);
→ hv – altura da viga (m).

Figura 8 - Dimensões da Viga

Fonte: Próprio autor (2016).

 Carga Total dos pilares


CT p =γ . d p ( kN ) (25)

Onde:
→ CTp – carga total dos pilares (kN);
→ dp – volume dos pilares (m³), conforme Figura 9, expresso por:

3
d p=a p . b p .h p (m ) (26)

Onde:
→ ap – largura da secção do pilar (m);
→ bp – comprimento da secção do pilar (m);
→ hp – altura do pilar (m).
36

Figura 9 - Dimensões do pilar

Fonte: Próprio autor (2016).

 Carga Total do edifício

CT e =CT l+ CT a +CT v +CT p (kN ) (27)

Onde:
→ CTe – carga total do edifício (kN);
→ CTl – carga total nas lajes (kN);
→ CTa – carga total na alvenaria (kN);
→ CTv – carga total das vigas (kN);
→ CTp – carga total dos pilares (kN);

6.4 Tempo de execução

Para cálculo do tempo de execução foi utilizada a seguinte formula:

I
N=Q . (28)
P
37

Onde:
→ N – número de funcionários;
→ Q – quantidade de serviço;
→ I – índice de produtividade;
→ P – prazo em horas.

Observação: Para transformar o prazo em dias basta dividir o prazo em horas pelas
horas trabalhadas em um dia, que para este trabalho será de 8 horas. O número de
funcionários considerados para execução deste edifício é de duas pessoas.

6.5 Mão-de-obra

Para a mão-de-obra foi considerado o tempo de execução e preço da hora dos


funcionários com os encargos sociais. Os custos do valor da hora dos funcionários foram
tirados do SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
(2016).

6.6 Roteiro para orçamento

Para realização do orçamento as seguintes fórmulas foram utilizadas, cujos valores


serão representados diretamente nas tabelas de composição retiradas do TCPO 13.

(29
Leis Sociais ( LS )=125,58 % . ∑ Custo da mão−de−obra )

(30
CustoDireto=∑ LS+Custo do material+ Custo da mão−de−obra )

(31
Custo Direto incidência BDI =0 % .Custo Direto )

Custo Geral=∑ Custo Direto +Custo Diretoinsidência BDI (32


)
38

(33
Custo Total=Custo Geral .Quantitativo )

Onde:
→ A porcentagem das Leis Sociais é retirada da Tabela 48 do Anexo I.
→ Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), calculado por:

BDI=
[{ 1−(
T + S+C + L
100 ) }]
(1+ 100I ) .(1+ 100R ) .(1+ 100F ) −1 . 100 (34)

Onde:
→ I – taxa de administração central;
→ R – taxa de risco do empreendimento;
→ F – taxa de custo financeiro do capital de giro;
→ T – taxa de tributos federais;
→ S – taxa de tributo municipal – ISS;
→ C – taxa de despesas de comercialização;
→ L – lucro ou remuneração líquida da empresa;

Observação: os valores usados para obtenção das porcentagens de encargos sociais e


BDI, foram tirados das Tabelas 48 e 49 que se encontram no Anexo I e J, respectivamente.
39

7 RESUMO DE CÁLCULO

Aqui os cálculos dos dois sistemas são apresentados.

7.1 Laje Maciça


 Cargas
Tabela 4 - Cargas totais nas lajes maciças

Carga Permanente Carga Variável Carga Total Áreas Carga na Laje


Lajes
(kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (m²) (kN)
L1 3,57 1,50 5,07 15,60 79,09
L2 3,57 1,50 5,07 15,41 78,13
L3 3,57 2,00 5,57 4,37 24,32
L4 5,82 2,00 7,82 14,82 115,89
L5 4,76 1,50 6,26 15,60 97,66
L6 3,57 1,50 5,07 15,41 78,13
Carga total na laje/ pavimento (Σ das cargas nas lajes) 473,24

Fonte: Próprio autor (2016).

 Condições de apoio
Figura 10 - Situação de vinculação de cada laje maciça
40

F
onte: Próprio autor (2016).
 Determinação das flechas
Tabela 5 - Flechas das lajes maciças

Lajes λ a
L1 1,00 0,25
L2 1,01 0,24
L3 3,30 0,01
L4 1,03 0,25
L5 1,00 0,40
L6 1,01 0,24

Fonte: Próprio autor (2016).

 Determinação dos momentos máximos nas direções x e y


Tabela 6 - Momentos nas lajes maciças

Momentos positivos Momentos negativos


Lajes
mx my xx xy
L1 3,33 3,33 4,42 4,42
L2 3,3 3,25 4,37 4,34
L3 0,7 0,27 0,74 0,48
L4 4,49 3,63 5,74 4,99
L5 3 5,51 - 6,66
L6 3,3 3,25 4,37 4,34
41

Fonte: Próprio autor (2016).

 Áreas de ferro (As)


Tabela 7 - Área de ferro de cada laje maciça

As
Lajes
mx my xx xy
L1 1,73 1,73 2,33 2,33
L2 1,72 1,69 2,30 2,28
L3 0,36 0,14 0,38 0,24
L4 2,37 1,89 3,07 2,64
L5 1,56 2,94 - 3,64
L6 1,72 1,69 2,30 2,28

Fonte: Próprio autor (2016).

Conforme as áreas de ferro da Tabela 7 é possível determinar a quantidade de ferros


utilizada em cada laje.
Tabela 8 - Ferragem utilizada nas lajes maciças

As
Lajes
mx my xx xy
L1 Φ 5 c. 11 Φ 5 c. 11 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 13
L2 Φ 5 c. 11 Φ 5 c. 11 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 13
L3 Φ 5 c. 16 Φ 5 c. 16 Φ 5 c. 16 Φ 5 c. 16
L4 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 16 Φ 8 c. 16 Φ 6,3 c. 11
L5 Φ 5 c. 12,5 Φ 8 c. 16 - Φ 8 c. 13
L6 Φ 5 c. 11 Φ 5 c. 11 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 13

Fonte: Próprio autor (2016).

Observação: A ferragem negativa que foi utilizada para determinação do quantitativo


foi a da laje que possui área de ferro maior comparada a outra laje em que está vinculada, a
qual pode ser observada na planta de ferragens no Apêndice C.

7.2 Laje Pré-fabricada

 Cargas
Tabela 9 - Cargas totais nas lajes pré-fabricadas

Carga Permanente Carga Variável Carga Total Áreas Carga total na laje
Lajes
(kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (m²) (kN)
42

L1 3,20 1,50 4,70 15,60 73,32


L2 3,20 1,50 4,70 15,41 72,43
L3 3,20 2,00 5,20 4,37 22,72
L4 5,45 2,00 7,45 14,82 110,41
L5 4,39 1,50 5,89 15,60 91,88
L6 3,20 1,50 4,70 15,41 72,43
Carga total na laje/ pavimento (Σ das cargas nas lajes) 443,19

Fonte: Próprio autor (2016).

7.3 Carga dos demais elementos

 Alvenaria sobre a viga


Tabela 10 – Carga da alvenaria sobre a viga

Altura da Área da Carga


Comprimento (m)
alvenaria (m) alvenaria (m²) (kN/ pavimento)
Alvenaria 67,55 2,50 168,88 379,98

Fonte: Próprio autor (2016).

 Vigas
Tabela 11 – Carga total das vigas por pavimento

Comprimento Dimensões Concreto Carga


Vigas
(m) (cm) (m³) (kN/ pavimento)
V1A; V1B; V4A; V4B; V5A;
39,70 12x40 1,91 47,75
V5B; V5C; V7A; V7B; V7C;
V2A; V2B; V3A; V3B; V6A;
27,85 12x45 1,75 43,75
V6B; V6C
Carga total nas vigas 91,50

Fonte: Próprio autor (2016).

 Pilares
Tabela 12 – Carga total dos pilares por pavimento
43

Dimensões Concreto Carga


Pilares Altura (m)
(cm) (m³) (kN/ pavimento)
P1; P2; P3; P4; P5; P6; P7;
2,50 20x20 1,20 30
P8; P9; P10; P11; P12

Fonte: Próprio autor (2016).

7.4 Tempo de execução

Através da Equação 28, da quantidade de serviço e pelo índice de produtividade


(consumo) obtido no TCPO (descrito abaixo) por atividade é possível determinar o tempo de
execução para realizar determinada atividade, no caso deste trabalho laje maciça e laje pré-
fabricada.

 Confecção da Laje Maciça


Tabela 13 - Consumo da mão-de-obra para executar a laje maciça

Insumos
Fôrmas Escoramento Armação Transporte e adensamento
Mão-de-obra
(h/m²) (h/m²) (h/kg) do concreto (h/m³)
Armador - - 0,051 -
Carpinteiro 1,239 0,32 - -
Pedreiro - - - 1,65
Ajudante de armador - - 0,051 -
Ajudante de carpinteiro 0,309 0,08 - -
Servente - - - 4,50

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 14 - Montagem da Laje maciça em dias

Transporte e Execução Total


Fôrma Escoramento Armação
adensamento da Laje
L1 1,21 0,31 0,20 0,35 2,07
L2 1,19 0,31 0,18 0,35 2,02
L3 0,34 0,09 0,07 0,10 0,59
L4 1,15 0,30 0,23 0,33 2,01
L5 1,21 0,31 0,21 0,35 2,08
L6 1,19 0,31 0,19 0,35 2,04
Paviment
6,28 1,62 1,08 1,83 10,81
o
44

Fonte: Próprio autor (2016).

 Confecção da Laje Pré-fabricada


Tabela 15 - Consumo da mão-de-obra para executar a laje pré-fabricada

Insumos
Transporte e adensamento
Mão-de-obra Montagem (h/m²)
do concreto (h/m³)
Armador 0,15 -
Carpinteiro 0,73 -
Pedreiro - 1,65
Servente - 4,50

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 16 - Montagem da Laje pré-fabricada em dias


Montage
Transporte e adensamento Execução Total da Laje
m
L1 0,71 0,18 0,89
L2 0,70 0,17 0,88
L3 0,20 0,05 0,25
L4 0,68 0,17 0,84
L5 0,71 0,18 0,89
L6 0,70 0,17 0,88
Pavimento 3,71 0,91 4,62

Fonte: Próprio autor (2016).

7.5 Mão-de-obra

Com o tempo de execução e preço da hora dos funcionários com os encargos sociais
em mãos foi possível realizar o comparativo entre o valor que são gastos com mão-de-obra
para os dois sistemas, desta forma foi confeccionada a tabela a seguir.
Os valores da hora dos funcionários foram tirados do SINAPI - Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (2016).

Tabela 17 - Valor da mão-de-obra em R$

Código Descrição Valor da hora segundo o Valor da hora corrigidos


45

SINAPI com encargos com encargos de


de 90,80% 125,58%
6114 Ajudante de Armado 9,63 6,34
378 Armador 12,82 8,44
6117 Ajudante de Carpinteiro 9,63 6,34
1213 Carpinteiro 12,82 8,44
6111 Servente 8,37 5,51
4750 Pedreiro 12,82 8,44

Fonte: Próprio autor (2016).

7.6 Materiais e quantitativo

A Tabela 18 mostra os valores dos materiais utilizados para a confecção dos dois
sistemas de lajes para o pavimento tipo, os preços unitários usados são os menores de todas as
empresas em que foram cotados, e que os levantamentos dos mesmos estão representados no
Anexo K.

Tabela 18 - Valores dos materiais para confecção do orçamento

Un. Descrição Preço Unit.


kg Arame recozido 7,11
kg Barra de aço 3/16" 5,49
kg Barra de aço 1/4" 10,71
kg Barra de aço 5/16" 17,01
m³ Concreto usinado 240,00
l Desmoldante de fôrmas 6,55
un Espaçador circular de plástico 0,23
m² Laje pré-fabricada convencional para piso H12 26,00
m Pontalete 3" x 3" 10,60
m Pontalete 3ª construção 15,15
kg Prego 17 x 21 com cabeça 7,84
kg Prego 17 x 27 com cabeça dupla 8,50
kg Prego 18 x 27 com cabeça 5,31
m Sarrafo 1" x 3" 3,08
m Sarrafo 1" x 12" 4,96
46

m Tábua 1" x 8" 9,50


m Tábua 1" x 12" 16,28
h prod Vibrador de imersão 528,78

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 19 - Quantitativo por processo

Quantitativo
Serviço Un Pavimento
L1 L2 L3 L4 L5 L6
Tipo
Fôrma m² 15,6 15,41 4,37 14,82 15,6 15,41 81,21
Escoramento m² 15,6 15,41 4,37 14,82 15,6 15,41 81,21
ø 5mm 38,36 38,13 10,55 0 18,42 38,13 143,59
Laje Maciça

Armação ø 6,3mm kg 25,69 17,13 0,00 60,94 0 8,56 112,33


ø 8mm 0 0 10,51 10,51 47,00 13,70 81,73
Concretagem m³ 1,25 1,23 0,35 1,19 1,25 1,23 6,50
Transporte e
m³ 1,25 1,23 0,35 1,19 1,25 1,23 6,50
adensamento
Pré-fabricada

Montagem m² 15,60 15,41 4,37 14,82 15,60 15,41 81,21


Concretagem m³ 0,62 0,62 0,17 0,59 0,62 0,62 3,25
Laje

Transporte e
m³ 0,62 0,62 0,17 0,59 0,62 0,62 3,25
adensamento

Fonte: Próprio autor (2016).

Observação: A quantidade de aço é obtida pela quantidade e tamanho dos ferros, que
pode ser observado na planta de ferragens, e considerando o peso linear conforme a Tabela 42
do Anexo H.
47

7.7 Orçamento

A partir dos dados coletados e apresentados na Tabela 18 e pelo quantitativo do


processo de execução de cada laje conforme a Tabela 19 é possível realizar o orçamento,
levando em consideração o menor preço.
O BDI usado para o cálculo do orçamento é de 29,73%, cálculo feito utilizando as
taxas mínimas conforme mostra a Tabela 49 no Anexo J.

7.7.1 Laje Maciça

Tabela 20 - Fôrma de madeira maciça para lajes, com tábuas e sarrafos - unidade: m²
Código TCPO – 03110.8.1
Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Ajudante de carpinteiro h 0,309 5,05 - 1,56
Carpinteiro h 1,238 6,72 - 8,32
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00
m 0,666 10,6 7,06 -
mm/ largura: 75,00 mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25
m² 0,483 16,28 7,86 -
mm/ largura: 300 mm)
Desmoldante de fôrmas para
l 0,10 6,55 0,66 -
concreto
Prego 17 x 21 com cabeça
(comprimento: 48,3 mm/ kg 0,10 7,84 0,78 -
diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Σ 16,36 9,88

Leis sociais 1,256 12,41


Custo Direto 38,65
Custo direto incidência BDI 0,2973 11,49
Custo geral 50,14
L1 15,6 R$ 782,29
Custo Total L2 15,41 R$ 772,39
L3 4,37 R$ 219,11
48

L4 14,82 R$ 743,06
L5 15,6 R$ 782,29
L6 15,41 R$ 772,39
Pavimento 81,21 R$ 4071,54

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 21 - Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5
cm) para pé-direito de 2,70 m a 3,00 m - unidade: m²
Código do TCPO – 03140.8.3.3
Consumo Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid.
s unitário material de -obra
Ajudante de carpinteiro h 0,08 5,05 - 0,40
Carpinteiro h 0,32 6,72 - 2,15
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento: 62,1 mm/ kg 0,04 8,5 0,34 -
diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00
m 2,50 10,6 26,50 -
mm/ largura: 75,00 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm/
m 0,36 3,08 1,11 -
espessura: 25 mm)
Tábua 1" x 8" (espessura: 25
m 1,30 9,5 12,35 -
mm/ largura: 200 mm)
Σ 40,30 2,55

Leis sociais 1,256 3,21


Custo Direto 46,06
Custo direto incidência BDI 0,2973 13,69
Custo geral 59,75
L1 15,60 R$ 932,33
L2 15,41 R$ 920,53
Custo Total L3 4,37 R$ 261,13
L4 14,82 R$ 885,57
L5 15,60 R$ 932,33
49

L6 15,41 R$ 920,53
Pavimento 81,21 R$ 4852,40

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 22 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg
Código do TCPO – 03210.8.1.12
Consumo Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid.
s unitário material de -obra
Ajudante de armador h 0,051 5,05 - 0,26
Armador h 0,051 6,72 - 0,34
Espaçador circular de plástico
para pilares, fundo e laterais de
un 11,40 0,23 2,62 -
vigas, lajes, pisos e estacas
(cobrimento: 30 mm)
Barra de aço CA-50 5/16”
(bitola: 8,00 mm/ massa linear: kg 1,10 17,01 18,71 -
0,395 kg/m)
Arame recozido (diâmetro do fio:
kg 0,02 7,11 0,14 -
1,25 mm/ bitola: 18 BWG)
Σ 21,48 0,60

Leis sociais 1,256 0,75


Custo Direto 22,83
Custo direto incidência BDI 0,2973 6,79
Custo geral 29,62
L1 0,00 R$ 0,00
L2 0,00 R$ 0,00
L3 10,51 R$ 311,33
Custo Total
L4 10,51 R$ 311,33
L5 47,00 R$ 1392,03
L6 13,70 R$ 405,80
50

Pavimento 81,73 R$ 2420,49

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 23 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg

Preço Custo do Custo da mão-


Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Ajudante de armador h 0,051 5,05 - 0,26
Armador h 0,051 6,72 - 0,34
Espaçador circular de plástico
para pilares, fundo e laterais de
un 11,40 0,23 2,62 -
vigas, lajes, pisos e estacas
(cobrimento: 30 mm)
Barra de aço CA-50 1/4" (bitola:
6,30 mm/ massa linear: 0,25 kg 1,10 10,71 11,78 -
kg/m)
Arame recozido (diâmetro do fio:
kg 0,02 7,11 0,14 -
1,25 mm/ bitola: 18 BWG)
Σ 14,55 0,60

Leis sociais 1,256 0,75


Custo Direto 15,90
Custo direto incidência BDI 0,2973 4,73
Custo geral 20,63
L1 25,69 R$ 529,91
L2 17,13 R$ 353,27
L3 0,00 R$ 0,00
Custo Total L4 60,94 R$ 1257,01
L5 0,00 R$ 0,00
L6 8,56 R$ 176,64
Pavimento 112,33 R$ 2316,83
51

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 24 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg

Preço Custo do Custo da mão-


Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Ajudante de armador h 0,051 5,05 - 0,26
Armador h 0,051 6,72 - 0,34
Espaçador circular de plástico
para pilares, fundo e laterais de
un 11,40 0,23 2,62 -
vigas, lajes, pisos e estacas
(cobrimento: 30 mm)
Barra de aço CA-50 3/16"
(bitola: 5,00 mm/ massa linear: kg 1,10 5,49 6,04 -
0,16 kg/m)
Arame recozido (diâmetro do fio:
kg 0,02 7,11 0,14 -
1,25 mm/ bitola: 18 BWG)
Σ 8,80 0,60
Leis sociais 1,256 0,75
Custo Direto 10,16
Custo direto incidência BDI 0,2973 3,02
Custo geral 13,18
L1 38,36 R$ 505,49
L2 38,13 R$ 502,46
L3 10,55 R$ 138,98
Custo Total L4 0,00 R$ 0,00
L5 18,42 R$ 242,71
L6 38,13 R$ 502,46
Pavimento 143,59 R$ 1892,10
52

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 25 - Concreto estrutural dosado em central - unidade: m³


Código TCPO – 03310.8.2
Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Concreto dosado em central
m³ 1,05 240,00 252,00 -
convencional brita 1 e 2
Σ 252,00 0

Leis sociais 1,256 0,00


Custo Direto 252,00
Custo direto incidência BDI 0,2973 74,92
Custo geral 326,92
L1 1,25 R$ 408,06
L2 1,23 R$ 402,90
L3 0,35 R$ 114,29
Custo Total L4 1,19 R$ 387,60
L5 1,25 R$ 408,06
L6 1,23 R$ 402,90
Pavimento 6,50 R$ 2123,80

Fonte: Próprio autor (2016).


53

Tabela 26 - Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura -


unidade: m³
Código do TCPO – 03310.8.13.1
Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Servente h 4,5 4,39 - 19,76
Pedreiro h 1,65 6,72 - 11,09
Vibrador de imersão, elétrico,
potência 1 HP (0,75 kW) – vida h prod 0,2 528,78 105,76 -
útil 20.000 h
Σ 105,76 30,84

Leis sociais 1,256 38,73


Custo Direto 175,33
Custo direto incidência BDI 0,2973 52,13
Custo geral 227,46
L1 1,25 R$ 283,91
L2 1,23 R$ 280,32
L3 0,35 R$ 79,52
Custo Total L4 1,19 R$ 269,67
L5 1,25 R$ 283,91
L6 1,23 R$ 280,32
Pavimento 6,50 R$ 1477,66

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 27 - Laje Maciça execução total em R$


54

Execução
Transporte e
Fôrma Escoramento Armação Concretagem Total da
adensamento
Laje
L1 782,29 932,33 1035,40 408,06 286,91 3445,00
L2 772,39 920,53 855,73 402,90 283,28 3234,82
L3 219,11 261,13 450,31 114,29 80,36 1125,20
L4 743,06 885,57 1568,34 387,60 272,52 3857,08
L5 782,29 932,33 1634,74 408,06 286,91 4044,33
L6 772,39 920,53 1084,90 402,90 283,28 3463,99
Pavimento 4071,54 4852,40 6629,42 2123,80 1493,26 19170,42

Fonte: Próprio autor (2016).

7.7.2 Laje Pré-fabricada

Tabela 28 - Laje pré-fabricada comum para piso ou cobertura, intereixo 38 cm (capeamento 4


cm) - unidade: m²
Código do TCPO – 03415.8.1
Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Carpinteiro h 0,73 6,72 - 4,91
Armador h 0,15 6,72 - 1,01
Barra de aço CA-50 1/4" (bitola:
6,30 mm/ massa linear: 0,245 kg 1,89 10,71 20,24 -
kg/m)
Laje pré-fabricada convencional
para piso ou cobertura
(espessura: 80 mm/ vão livre: m² 1,00 26 26,00 -
3,50 m/ peso próprio: 205
kgf/m² / sobrecarga: 150 kgf/m²)
Prego 18 x 27 com cabeça
(diâmetro da cabeça: 3,4 mm/ kg 0,03 5,31 0,16
comprimento: 62,1 mm)
Pontalete 3ª construção (seção
transversal: 3" x 3"/ tipo de m 1,71 15,15 25,91
madeira: cedro)
Sarrafo 1" x 12" (altura: 100 mm/
m 0,97 4,96 4,81
espessura: 25 mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25
m 0,56 16,28 9,12
mm/ largura: 300 mm)
Σ 86,24 5,91

Leis sociais 1,256 7,43


55

Custo Direto 99,58


Custo direto incidência BDI 0,2973 29,60
Custo geral 129,18
L1 15,60 R$ 2015,52
L2 15,41 R$ 1990,01
L3 4,37 R$ 564,51
Custo Total L4 14,82 R$ 1914,44
L5 15,60 R$ 2015,52
L6 15,41 R$ 1990,01
Pavimento 81,21 R$ 10490,02

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 29 - Concreto estrutural dosado em central - unidade: m³


Código TCPO – 03310.8.2
Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Concreto dosado em central
m³ 1,05 240,00 252,00 -
convencional brita 1 e 2
Σ 252,00 0

Leis sociais 1,256 0,00


Custo Direto 252,00
Custo direto incidência BDI 0,2973 74,92
Custo geral 326,92
L1 0,624 R$ 204,03
L2 0,616 R$ 201,45
L3 0,175 R$ 57,15
Custo Total L4 0,593 R$ 193,80
L5 0,624 R$ 204,03
L6 0,616 R$ 201,45
Pavimento 3,25 R$ 1061,90

Fonte: Próprio autor (2016).


56

Tabela 30 - Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura -


unidade: m³
Código do TCPO – 03310.8.13.1
Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Servente h 4,5 4,39 - 19,76
Pedreiro h 1,65 6,72 - 11,09
Vibrador de imersão, elétrico,
potência 1 HP (0,75 kW) – vida h prod 0,2 528,78 105,76 -
útil 20.000 h
Σ 105,76 30,84

Leis sociais 1,256 38,73


Custo Direto 175,33
Custo direto incidência BDI 0,2973 52,13
Custo geral 227,46
L1 0,624 R$ 141,96
L2 0,616 R$ 140,16
L3 0,175 R$ 39,76
Custo Total L4 0,593 R$ 134,84
L5 0,624 R$ 141,96
L6 0,616 R$ 140,16
Pavimento 3,25 R$ 738,83

Fonte: Próprio autor (2016).

Tabela 31 - Laje Pré-fabricada execução total em R$

Montagem Concretagem Transporte e adensamento Execução Total da Laje


57

L1 2015,52 204,03 141,96 2361,51


L2 1990,01 201,45 140,16 2331,62
L3 564,51 57,15 39,76 661,42
L4 1914,44 193,80 134,84 2243,08
L5 2015,52 204,03 141,96 2361,51
L6 1990,01 201,45 140,16 2331,62
Paviment
10490,02 1061,90 738,83 12290,75
o

Fonte: Próprio autor (2016).

8 RESULTADO COMPARATIVO ENTRE OS SISTEMAS

O comparativo foi realizado entre a carga, o tempo de execução, mão-de-obra e o


custo final para execução.

 Cargas
Tabela 32 - Comparativo entre as cargas dos dois sistemas

Cargas na Laje Maciça Cargas na Laje Pré- Laje pré-fabricada mais


(kN/m²) fabricada (kN/m²) leve (%)
L1 5,07 4,70 7,30
L2 5,07 4,70 7,30
L3 5,54 5,20 6,14
L4 7,82 7,45 4,73
L5 6,26 5,89 5,91
L6 5,07 4,70 7,30

Fonte: Próprio autor (2016).

Comparando a carga (kN/m²) dos dois sistemas é possível obter a % por laje, onde a
laje pré-fabricada é mais leve em relação a laje maciça, já na Tabela 33 temos a porcentagem
do somatório das cargas das lajes em kN/ pavimento.

Tabela 33 – Carga total nas lajes/ pavimento

Carga total na laje maciça Carga total na laje pré- % laje pré-fabricada mais
(kN/pavimento) fabricada (kN/pavimento) leve
58

473,24 443,19 6,35

Fonte: Próprio autor (2016).

Analisando as cargas calculadas para os elementos alvenaria, vigas e pilares do


edifício e considerando que as cargas dos mesmos serão as mesmas para os dois sistemas, é
possível obter a Tabela 34, que compara a influência da carga da laje no edifício.

Tabela 34 - Influência da carga da laje no edifício (Laje pré-fabricada mais leve) %

Laje Maciça Laje Pré-fabricada


(kN) (kN)
Alvenaria sobre a viga 379,98 379,98
Vigas 91,5 91,5
Pilares 30 30
Lajes 473,24 443,19
Carga Total 974,72 944,67
Influência da carga das lajes no edifício (laje pré-
3,08
fabricada mais leve) %

Fonte: Próprio autor (2016).

Portanto, quando comparada a estrutura como um todo, é possível chegar a uma


redução de 3,08% da carga total do edifício para a execução com laje pré-fabricada, o que não
significa uma influência significante na escolha e no custo da fundação.

 Tempo de execução
Tabela 35 - Comparativo entre o tempo de execução dos dois sistemas

Execução Total da Execução Total da Laje Execução laje Pré-


Laje Maciça (dias) Pré-fabricada (dias) fabricada mais rápida (%)
L1 2,07 0,89 57,00
L2 2,02 0,88 56,44
L3 0,59 0,25 57,63
L4 2,01 0,84 58,21
59

L5 2,08 0,89 57,21


L6 2,04 0,88 56,86
Pavimento 10,81 4,62 57,26

Fonte: Próprio autor (2016).

Através da Tabela 35 observa-se que a laje pré-fabricada é 57,26% de execução mais


rápida em relação a laje maciça.

 Mão-de-obra
Tabela 36 - Comparativo da Mão-de-obra

Valor da mão-de-obra
Valor da mão-de-obra Valor da mão-de-obra
executar laje pré-
executar laje maciça executar laje pré-
fabricada mais barata
(R$) fabricada (R$)
(%)
L1 242,37 115,94 52,16
L2 237,64 113,47 52,25
L3 70,26 32,58 53,63
L4 235,41 70,31 70,13
L5 243,55 115,94 52,40
L6 238,82 113,47 52,49
Pavimento 1265,69 602,40 52,41

Fonte: Próprio autor (2016).

Pelos dados obtidos na Tabela 36 é possível chegar à conclusão que a mão-de-obra


para se executar a laje no sistema pré-fabricado é 52,41% mais econômica por pavimento tipo
quando relacionada a laje maciça.

 Custo da obra
Tabela 37 - Comparativo do custo total para execução da laje para os dois sistemas

Laje Maciça Laje Pré-moldada Laje Pré-moldada mais


60

Executada (R$) Executada (R$) econômica (%)


L1 3445,00 2361,51 31,45
L2 3234,82 2331,62 27,92
L3 1125,20 661,42 41,22
L4 3857,08 2243,08 41,85
L5 4044,33 2361,51 41,61
L6 3463,99 2331,62 32,69
Pavimento 19170,42 12290,75 35,89

Fonte: Próprio autor (2016).

Pela Tabela 37 é possível concluir que a laje pré-moldada quando comparada a laje
maciça traz uma economia de 35,89% por pavimento.

9 CONCLUSÃO

O estudo comparativo se mostra importante, não só entre sistemas de lajes, mas


também nos demais elementos estruturais, desta forma podemos definir qual a melhor opção
para o empreendimento, ressaltando que cada empreendimento tem sua particularidade, como
número de funcionários, o cronograma, as tecnologias a serem empregadas, o capital
financeiro, etc., que devem ser levados em consideração no estudo.
Para o edifício em estudo, a análise para a laje se mostrou mais viável a laje pré-
fabricada, uma vez que 35% de economia dessas lajes em uma estrutura é significante,
mostrando o porquê da popularização do sistema em laje pré-fabricada. Consumindo menos
concreto e ferragem, execução mais rápida, mão-de-obra e consumo menor de madeira.
Podemos desta forma dizer que os resultados esperados com o início deste trabalho
foram alcançados, já que a laje pré-fabricada se mostrou mais econômica comparada a laje
maciça, por ser pouco mais leve (3,08%), sua influência na carga total das fundações, não
altera significantemente as mesmas.
61

ANEXO A

Tabela 38 - Intereixos mínimos padronizados

Tipo de vigota Intereixos mínimos padronizados (cm)


VC 33,0
VP 40,0
VT 42,0

Fonte: NBR 14859-1 (2002).

Observação: na utilização de vigotas treliçadas e h 13,0 cm, a NBR 14859-1 permite


adotar intereixo mínimo de 40,0 cm.
62

ANEXO B

Tabela 39 - Peso específico dos materiais de construção

Peso específico
Materiais
aparente (kN/m³)
Arenito 26
Basalto 30
1 Rochas Gneiss 30
Granito 28
Mármore e calcáreo 28
Blocos de argamassa 22
Cimento amianto 20
2 Blocos Lajotas cerâmicas 18
artificiais Tijolos furados 13
Tijolos maciços 18
Tijolos sílico-calcáreos 20
Argamassa de cal, cimento e areia 19
Argamassa de cimento e areia 21
3 Revestimentos
Argamassa de gesso 12,5
e concretos
Concreto simples 24
Concreto armado 25
Pinho, cedro 5
Louro, imbuia, pau óleo 6,5
4 Madeiras
Guajuvirá, guatambu, grápia 8
Angico, cabriuva, ipê róseo 10
5 Metais Aço 78,5
Alumínio e ligas 28
Bronze 85
Chumbo 114
Cobre 89
Ferro fundido 72,5
Estanho 74
Latão 85
63

Zinco 72
Alcatrão 12
Asfalto 13
6 Materiais Borracha 17
diversos Papel 15
Plástico em folhas 21
Vidro plano 26

Fonte: NBR 6120 (1980).

ANEXO C

Tabela 40 - Valores mínimos das cargas verticais

Local Carga
1
4
Arquibancadas
Mesma carga da peça com a qual se comunicam e as previstas
2 Balcões -
em 2.2.1.5
Escritórios e banheiros 2
3 Bancos
Salas de direitos e de gerência 1,5
Sala de leitura 2,5
Sala para depósito de livros 4
4 Bibliotecas Sala com estantes de livros a ser determinada em cada caso ou
2,5 kN/m² por metro de altura observado, porém o valor mínimo 6
de
5 Casa de (incluindo o peso das máquinas) a ser determinada em cada caso,
7,5
máquinas porém com o valor mínimo de
Platéia com assentos fixos 3
6 Cinemas Estúdio e platéia com assentos móveis 4
Banheiro 2
Sala de refeições e de assembléia com assentos fixos 3
Sala de assembléia com assentos móveis 4
7 Clubes
Salão de danças e salão de esportes 5
Sala de brilhar e banheiro 2
Com acesso ao público 3
8 Corredores
Sem acesso ao público 2
9 Cozinhas não
A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo de 3
residenciais
A ser determinada em cada caso e na falta de valores
10 Depósitos -
experimentais conforme o indicado em 2.2.1.3
11 Edifícios Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,5
residenciais Despensa, área de serviço e lavanderia 2
64

Com acesso ao público 3


12 Escadas (ver 2.2.1.7)
Sem acesso ao público 2,5
Anfiteatro com assentos fixos
13 Escolas
Corredor e sala de aula 3
Outras salas 2
14 Escritórios Salas de uso geral e banheiro 2
15 Forros Sem acesso as pessoas 0,5
16 Galerias de
A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3
arte
17 Galerias de
A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3
lojas
18 Garagens e Para veículos de passageiros ou semelhantes com carga máxima
3
estacionamentos de 25 kN por veículo. Valores de φ indicados em 2.2.1.6
19 Ginásios de
5
esportes
Tabela 40 Continuação...
Dormitórios, enfermarias, sala de recuperação, sala de cirurgia,
2
20 Hospitais sala de raio X e banheiro
Corredor 3
Incluindo equipamentos, a ser determinado em cada caso, porém
21 Laboratórios 3
com o mínimo
22 Lavanderias Incluindo equipamentos 3
23 Lojas 4
24 Restaurantes 3
Palco 5
25 Teatros
Demais dependências: cargas iguais às especificadas para cinemas -
Sem acesso ao público 2
Com acesso ao público 3
26 Terraços Inacessível a pessoas 0,5
Destinados a heliportos elevados: as cargas deverão ser fornecidas
-
pelo órgão competente do Ministério de Aeronáutica
Sem acesso ao público 1,5
27 Vestíbulo
Com acesso ao público 3

Fonte: NBR 6120 (1980).


65

ANEXO D

Tabela 41 - Coeficientes α para cálculo de flechas elásticas em lajes retangulares submetidas a


carregamento uniformemente distribuído

λ Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4 Caso 5 Caso 6 Caso 7 Caso 8 Caso 9


1 4,67 3,2 3,2 2,42 2,21 2,21 1,81 1,81 1,46
1,05 5,17 3,61 3,42 2,67 2,55 2,31 2,04 1,92 1,6
1,1 5,64 4,04 3,63 2,91 2,92 2,41 2,27 2,04 1,74
1,15 6,09 4,47 3,82 3,12 3,29 2,48 2,49 2,14 1,87
1,2 6,52 4,91 4,02 3,34 3,67 2,56 2,72 2,24 1,98
1,25 6,95 5,34 4,18 3,55 4,07 2,63 2,95 2,33 2,1
1,3 7,36 5,77 4,35 3,73 4,48 2,69 3,16 2,42 2,2
1,35 7,76 6,21 4,5 3,92 4,92 2,72 3,36 2,48 2,3
1,4 8,14 6,62 4,65 4,08 5,31 2,75 3,56 2,56 2,37
1,45 8,51 7,02 4,78 4,23 5,73 2,8 3,73 2,62 2,45
1,5 8,87 7,41 4,92 4,38 6,14 2,84 3,91 2,68 2,51
1,55 9,22 7,81 5 4,53 6,54 2,86 4,07 2,53 2,57
1,6 9,54 8,17 5,09 4,65 6,93 2,87 4,22 2,87 2,63
1,65 9,86 8,52 5,13 4,77 7,33 2,87 4,37 2,78 2,68
1,7 10,15 8,87 5,17 4,88 7,7 2,88 4,51 2,79 2,72
1,75 10,43 9,19 5,26 4,97 8,06 2,88 4,63 2,81 2,76
1,8 10,71 9,52 5,36 5,07 8,43 2,89 4,75 2,83 2,8
1,85 10,96 9,82 5,43 5,16 8,77 2,89 4,87 2,85 2,83
1,9 11,21 10,11 5,5 5,23 9,08 2,9 4,98 2,87 2,85
1,95 11,44 10,39 5,58 5,31 9,41 2,9 5,08 2,89 2,88
2 11,68 10,68 5,66 5,39 9,72 2,91 5,19 2,91 2,91
∞ 15,35 15,35 6,38 6,38 15,35 3,07 6,38 3,07 3,07

Fonte: Carvalho e Figueiredo (2010).


66

ANEXO E

Tabela 42 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 1, 2 e 3)

Caso 1 Caso 2 Caso 3


λ
μx μy μx μy μ'y μx μ'x μy
1 4,41 4,41 3,07 3,94 8,52 3,94 8,52 3,07
1,05 4,8 4,45 3,42 3,78 8,79 4,19 8,91 2,84
1,1 5,18 4,49 3,77 3,9 9,18 4,43 9,3 2,76
1,15 5,56 4,49 4,14 3,97 9,53 4,64 9,63 2,68
1,2 5,9 4,48 4,51 4,05 9,88 4,85 9,95 2,59
1,25 6,27 4,45 4,88 4,1 10,16 5,03 10,22 2,51
1,3 6,6 4,42 5,25 4,15 10,41 5,2 10,48 2,42
1,35 6,93 4,37 5,6 4,18 10,64 5,36 10,71 2,34
1,4 7,25 4,33 5,95 4,21 10,86 5,51 10,92 2,25
1,45 7,55 4,3 6,27 4,19 11,05 5,64 11,1 2,19
1,5 7,86 4,25 6,6 4,18 11,23 5,77 11,27 2,12
1,55 8,12 4,2 6,9 4,17 11,39 5,87 11,42 2,04
1,6 8,34 3,14 7,21 4,14 11,55 5,98 11,55 1,95
1,65 9,62 4,07 7,42 4,12 11,67 6,07 11,67 1,87
1,7 8,86 4 7,62 4,09 11,79 6,16 11,8 1,79
1,75 9,06 3,96 7,66 4,05 11,88 6,24 11,92 1,74
1,8 9,27 3,91 7,69 3,99 11,96 6,31 12,04 1,68
1,85 9,45 3,83 8,22 3,97 12,03 6,38 12,14 1,64
1,9 9,63 3,75 8,74 3,94 12,14 6,43 12,24 1,59
1,95 9,77 3,71 8,97 3,88 12,17 6,47 12,29 1,54
2 10 3,64 9,18 3,8 12,2 6,51 12,34 1,48
∞ 12,57 3,77 9,18 3,8 12,2 7,61 12,76 1,48

Fonte: Carvalho e Figueiredo (2010).

Tabela 43 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 4, 5 e 6)
67

Caso 4 Caso 5 Caso 6


λ
μx μ'x μy μ'y μx μy μ'y μx μ'x μy
1 2,81 6,99 2,81 6,99 2,15 3,17 6,99 3,17 6,99 2,15
1,05 3,05 7,43 2,81 7,18 2,47 3,32 7,43 3,29 7,2 2,07
1,1 3,3 7,87 2,81 7,36 2,78 3,47 7,87 3,42 7,41 1,99
1,15 3,53 8,28 2,8 7,5 3,08 3,58 8,26 3,52 7,56 1,89
1,2 3,76 8,69 2,79 7,63 3,38 3,7 8,65 3,63 7,7 1,8
1,25 3,96 9,03 2,74 7,72 3,79 3,8 9,03 3,71 7,82 1,74
1,3 4,16 9,37 2,69 7,81 4,15 3,9 9,33 3,79 7,93 1,67
1,35 4,33 9,65 2,65 7,88 4,5 3,96 9,69 3,84 8,02 1,59
1,4 4,51 9,93 2,6 7,94 4,85 4,03 10 3,9 8,11 1,52

Tabela 43 Continuação...
1,45 4,66 10,41 2,54 8 5,19 4,09 10,25 3,94 8,13 1,45
1,5 4,81 10,62 2,47 8,06 5,53 4,14 10,49 3,99 8,15 1,38
1,55 4,93 10,82 2,39 8,09 5,86 4,16 10,7 4,03 8,2 1,34
1,6 5,06 10,99 2,31 8,12 6,18 4,17 10,91 4,06 8,25 1,28
1,65 5,16 11,16 2,24 8,14 6,48 4,14 11,08 4,09 8,28 1,23
1,7 5,27 11,3 2,16 8,15 6,81 4,12 11,24 4,12 8,3 1,18
1,75 5,36 11,43 2,11 8,16 7,11 4,12 11,39 4,14 8,31 1,15
1,8 5,45 11,55 2,04 8,17 7,41 4,1 11,43 4,15 8,32 1,11
1,85 5,53 11,57 1,99 8,17 7,68 4,08 11,65 4,16 8,33 1,08
1,9 5,6 11,67 1,93 8,18 7,95 4,04 11,77 4,17 8,33 1,04
1,95 5,67 11,78 1,91 8,19 8,21 3,99 11,83 4,17 8,33 1,01
2 5,74 11,89 1,88 8,2 8,47 3,92 11,88 4,18 8,33 0,97
∞ 7,06 12,5 1,95 8,2 12,58 4,13 11,88 4,18 8,33 0,97

Fonte: Carvalho e Figueiredo (2010).

Tabela 44 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 7, 8 e 9)

Caso 7 Caso 8 Caso 9


λ
μx μ'x μy μ'y μx μ'x μy μ'y μx μ'x μy μ'y
1 2,13 5,46 2,6 6,17 2,6 6,17 2,13 5,46 2,11 5,15 2,11 5,15
1,05 2,38 5,98 2,66 6,46 2,78 6,47 2,09 5,56 2,31 5,5 2,1 5,29
1,1 2,63 6,5 2,71 6,75 2,95 6,76 2,04 5,65 2,5 5,85 2,09 5,43
1,15 2,87 7,11 2,75 6,97 3,09 6,99 1,98 5,7 2,73 6,14 2,06 5,51
1,2 3,11 7,72 2,78 7,19 3,23 7,22 1,92 5,75 2,94 6,43 2,02 5,59
1,25 3,43 8,81 2,79 7,36 3,34 7,4 1,85 5,75 3,04 6,67 1,97 5,64
1,3 3,56 8,59 2,77 7,51 3,46 7,57 1,78 5,76 3,13 6,9 1,91 5,68
1,35 3,76 8,74 2,74 7,63 3,55 7,7 1,72 5,75 3,25 7,09 1,86 5,69
1,4 3,96 8,88 2,71 7,74 3,64 7,82 1,64 5,74 3,38 7,28 1,81 5,7
1,45 4,15 9,16 2,67 7,83 3,71 7,91 1,59 5,73 3,48 7,43 1,73 5,71
1,5 4,32 9,44 2,63 7,91 3,78 8 1,53 5,72 3,58 7,57 1,66 5,72
1,55 4,48 9,68 2,6 7,98 3,84 8,07 1,47 5,69 3,66 7,68 1,6 5,72
1,6 4,63 9,91 2,55 8,02 3,89 8,14 1,42 5,66 3,73 7,79 1,54 5,72
68

1,65 4,78 10,13 2,5 8,03 3,94 8,2 1,37 5,62 3,8 7,88 1,47 5,72
1,7 4,92 1034 2,45 8,1 3,98 8,25 1,32 5,58 3,86 7,97 1,4 5,72
1,75 5,04 10,53 2,39 8,13 4,01 8,3 1,27 5,56 3,91 8,05 1,36 5,72
1,8 5,17 10,71 2,32 8,17 4,04 8,34 1,2 5,54 3,95 8,12 1,32 5,72
1,85 5,26 10,88 2,27 8,16 4,07 8,38 1,17 5,55 3,98 8,18 1,26 5,72
1,9 5,36 11,04 2,22 8,14 4,1 8,42 1,14 5,56 4,01 8,24 1,21 5,72
1,95 5,45 11,2 2,14 8,13 4,11 8,45 1,11 5 4,04 8,29 1,19 5,72
2 5,55 11,35 2,07 8,12 4,13 8,47 1,08 5,64 4,07 8,33 1,16 5,72
∞ 7,07 12,5 2,05 8,12 4,18 8,33 1,09 5,64 4,19 8,33 1,17 5,72

Fonte: Carvalho e Figueiredo (2010).

ANEXO F

Tabela 45 - Flexão simples e flexão composta com grande excentricidade. Seções


retangulares. Tabela universal. Diagrama parábola-retângulo
x z
ξ= μsd ζ= Ꜫc1d (%˳) Ꜫsd (%˳)
d d
0,08 0,025 0,972 -0,87 10,00
0,10 0,037 0,965 -1,11 10,00

DOMÍNIO 2a
0,12 0,051 0,957 -1,36 10,00
0,14 0,067 0,949 -1,63 10,00
0,16 0,083 0,940 -1,90 10,00
0,1667 0,089 0,937 -2,00 10,00

0,18 0,099 0,931 -2,20 10,00


0,20 0,115 0,922 -2,50 10,00 DOMÍNIO 2b

0,22 0,130 0,912 -2,82 10,00


0,24 0,145 0,902 -3,16 10,00
0,2593 0,159 0,892 -3,50 10,00

0,26 0,160 0,892 -3,50 9,96


0,28 0,170 0,884 -3,50 9,00
0,30 0,181 0,875 -3,50 8,17
DOMÍNIO 3

0,32 0,191 0,867 -3,50 7,44


0,34 0,201 0,859 -3,50 6,79
0,36 0,211 0,850 -3,50 6,22
0,38 0,220 0,842 -3,50 5,71
0,40 0,229 0,834 -3,50 5,25

0,42 0,239 0,825 -3,50 4,83


CA-60B 0,4384 0,247 0,818 -3,50 4,48
69

0,44 0,247 0,817 -3,50 4,45


0,46 0,256 0,809 -3,50 4,11
CA-50B 0,4623 0,257 0,808 -3,50 4,07
0,48 0,264 0,800 -3,50 3,79
CA-40B 0,4891 0,268 0,797 -3,50 3,66
0,50 0,272 0,792 -3,50 3,50

0,52 0,280 0,784 -3,50 3,23


0,54 0,288 0,775 -3,50 2,98
0,56 0,296 0,767 -3,50 2,75
0,58 0,303 0,759 -3,50 2,53
0,60 0,310 0,750 -3,50 2,33

Tabela 45 Continuação...

0,62 0,317 0,742 -3,50 2,15


CA-50A 0,6283 0,319 0,739 -3,50 2,07
0,64 0,323 0,734 -3,50 1,97
0,66 0,329 0,725 -3,50 1,80
CA-40A 0,6788 0,335 0,718 -3,50 1,66
0,68 0,336 0,717 -3,50 1,65
0,70 0,341 0,709 -3,50 1,50

0,72 0,347 0,700 -3,50 1,36


CA-32 0,7254 0,349 0,698 -3,50 1,33
0,74 0,352 0,692 -3,50 1,23
0,76 0,358 0,684 -3,50 1,11
CA-25 0,7717 0,361 0,679 -3,50 1,04

0,78 0,363 0,676 -3,50 0,99


0,80 0,367 0,667 -3,50 0,85
DOMÍNIO 4

0,82 0,372 0,659 -3,50 0,77


0,84 0,376 0,651 -3,50 0,67
0,86 0,380 0,642 -3,50 0,57
0,88 0,384 0,634 -3,50 0,48
0,90 0,387 0,626 -3,50 0,39

0,92 0,391 0,617 -3,50 0,30


70

0,94 0,394 0,609 -3,50 0,22


0,96 0,397 0,601 -3,50 0,15
0,98 0,399 0,592 -3,50 0,07
1,00 0,402 0,584 -3,50 0,00

Fonte: Fusco (1981).

ANEXO G

Tabela 46 - Área da seção de armadura por metro de largura (cm²/ m)

Bitolas padronizadas (NBR 7480)


Espaçamento Bitola φ
(cm) 4 5 6,3 8 10 12,5 16
7,0 1,79 2,86 4,50 7,14 11,43 17,86 28,57
7,5 1,67 2,67 4,20 6,67 10,67 16,67 26,67
8,0 1,56 2,50 3,94 6,25 10,00 15,63 25,00
8,5 1,47 2,35 3,71 5,88 9,41 14,71 23,53
9,0 1,39 2,22 3,50 5,56 8,89 13,89 22,22
9,5 1,32 2,11 3,32 5,26 8,42 13,16 21,05
10,0 1,25 2,00 3,15 5,00 8,00 12,50 20,00
11,0 1,14 1,82 2,86 4,55 7,27 11,36 18,18
12,0 1,04 1,67 2,63 4,17 6,67 10,42 16,66
12,5 1,00 1,60 2,52 4,00 6,40 10,00 16,00
13,0 0,96 1,54 2,42 3,85 6,15 9,62 15,38
14,0 0,89 1,43 2,25 3,57 5,71 8,93 14,28
15,0 0,83 1,33 2,10 3,33 5,33 8,33 13,33
16,0 0,78 1,25 1,97 3,13 5,00 7,81 12,5
17,0 0,74 1,18 1,85 2,94 4,71 7,35 11,76
17,5 0,71 1,14 1,80 2,86 4,57 7,14 11,43
71

18,0 0,69 1,11 1,75 2,78 4,44 6,95 11,11


19,0 0,66 1,05 1,66 2,63 4,21 6,58 10,52
20,0 0,63 1,00 1,58 2,50 4,00 6,25 10,00
21,0 0,60 0,95 1,50 2,38 3,81 5,95 9,52
22,0 0,57 0,91 1,43 2,27 3,64 5,68 9,09
23,0 0,54 0,87 1,37 2,17 3,48 5,44 8,70
24,0 0,54 0,83 1,31 2,08 3,33 5,21 8,33
25,0 0,50 0,80 1,26 2,00 3,20 5,00 8,00
26,0 0,48 0,77 1,21 1,92 3,08 4,81 7,69
27,0 0,46 0,74 1,17 1,85 2,96 4,63 7,40
28,0 0,45 0,71 1,13 1,79 2,86 4,46 7,14
29,0 0,43 0,69 1,09 1,72 2,76 4,31 6,89
30,0 0,42 0,67 1,05 1,67 2,67 4,17 6,66
33,0 0,38 0,61 0,95 1,52 2,42 3,79 6,06

Fonte: Fusco (1995).

ANEXO H

Tabela 47 - Valor nominal para cálculo

Bitola Massa linear (kg/m)


5 0,16
6,3 0,25
8 0,40
10 0,63
12,5 1,00
16 1,60
20 2,50
25 4,00
32 6,30
40 10,00

Fonte: Fusco (1995).


72

ANEXO I

Tabela 48 - Encargos Sociais sobre a mão-de-obra

Encargos Básicos e Obrigatórios


Descrição Horista Mensal
A1 Previdência Social 20 20
A2 FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) 8 8
A3 Salário-Educação 2,5 2,5
A4 Sesi (Serviço Social da Indústria) 1,5 1,5
A5 Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) 1 1
A6 Sebrae (Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa) 0,6 0,6
A7 Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) 0,2 0,2
A8 INSS - Segura Contra Acidentes de Trabalho 3 3
Seconci (Serviço Social da Indústria da Construção e
A9 1 1
Mobiliário)
A Total dos Encargos Sociais Básicos 37,8 37,8

Encargos Sociais Incidentes e Reincidentes


B1 Repouso Semanal e Feriados 22,9
B2 Auxílio-enfermidade (*) 0,79
B3 Licença-paternidade (*) 0,34
B4 13° Salário 10,57 8,22
B5 Dias de chuva/ falta justificada/ acidente de trabalho (*) 4,57
B Total de Encargos Sociais que recebem incidências de A 39,17 8,22

C1 Depósito por despedida injusta 50% sobre [A2 + (A2 + B)] 5,57 4,33
73

C2 Férias (indenizadas) 14,06 10,93


C3 Aviso prévio (indenizado) (*) 13,12 (*) 10,20
Total de Encargos Sociais que não recebem incidências
C 32,75 25,46
globais de A

D1 Reincidência de A sobre B 14,81 3,11


D2 Reincidência de A2 sobre C3 1,05 0,82
D Total das taxas das reincidências 15,86 3,93

Total de Leis Sociais 125,58 75,41

Fonte: TCPO 13 (2010).

ANEXO J

Tabela 49 - Taxas mínimas e máximas a considerar no cálculo do BDI

Taxas a considerar
Descriminação
Mínimo Máximo
Administração central 10 20
Rateio da administração central 9 15
Despesas específicas 1 5

Taxa de risco 1 5

Despesa financeira 2 5

Tributos 7,93 21,93


PIS 0,65 1,65
Cofins 3 7,6
IRPJ 1,2 4,8
CSLL 1,08 2,88
ISS 2 5

Taxa de comercialização 5 5

Lucro 12 15

Fonte: TCPO 13 (2010).


74
75

ANEXO K

Tabela 50 - Orçamento Empresa A

Preço Unit.
Quantidade Un. Código Descrição
(R$)
1 Kg 746800 Arame recozido BWG 18 (1,25mm) torcido 1Kg Gerdau - Gerdau 9,99
1 Br 660 Vergalhão CA-60 4,2mm (3/16) R12m - Gerdau - Gerdau 5,49
1 Br 6446 Vergalhão CA-50 6,3mm (1/4) R12m - Gerdau - Gerdau 11,63
1 Br 6470 Vergalhão CA-50 8,0mm (5/16) R12m - Gerdau - Gerdau 18,3
1 Bd 111155 Desmol 18l - Otto 8,24
1 Un EG/20 Espaçador garra 30mm Astra - Astra 0,29
1 Kg 18930 Prego 17 x 21 - 02" x 11 c/ cabeça Gerdau - Gerdau 7,84
1 Kg 18998 Prego 18 x 27 - 21/2 x 10 c/ cabeça Gerdau - Gerdau 7,12

Fonte: Empresa A (2016).

Tabela 51 - Orçamento Empresa B

Preço Unit.
Quantidade Un. Código Descrição
(R$)
1 Kg 47379 Arame Recozido Gerdau 1,25mm, Rolo 1Kg 9,81
1 Bd 79853 Desmoldante Otto Baumgart Desmol CD, 18 Kg 9,00
1 Kg 40874 Prego Gerdau Cabeça Dupla 17 x 27 12,51
1 Kg 40891 Prego Gerdau 18 x 27 10,71
1 un 112381 Vibrador de Concreto Imersão CSM, 2,4 m – VCAF39 769,91

Fonte: Empresa B (2016).


76

Tabela 52 - Orçamento Empresa C

Quantidade Un. Código Descrição Preço Unit. (R$)


1 Kg 331317 Arame Recozido BWG 18 1Kg Gerdau 7,11
1 Br 331899 Vergalhão CA-60 5mm 12 metros dobrável Gerdau 6,21
1 Br 331376 Vergalhão CA-50 6,3mm 12 metros dobrável Gerdau 10,71
1 Br 331449 Vergalhão CA-50 8mm 12 metros dobrável Gerdau 17,01
1 Kg 243108 Prego com cabeça de aço galvanizado 18x27mm cinza Fixtil 5,31

Fonte: Empresa C (2016).

Tabela 53 - Orçamento Empresa D

Preço Unit.
Quantidade Un. Código Descrição
(R$)
1 Kg 87809190 Arame Recozido Bwg 18 1Kg NBR 5589/82 Gerdau 10,59
1 Br 87602165 Vergalhão CA-60 5mm d12m Votoraço 7,89
1 Br 87602172 Vergalhão CA-50 6,3mm (1/4") Votoraço 13,69
1 Br 86736293 Vergalhão CA-50 8mm (5,16") Gerdau 20,9
1 Bd 88594863 Desmoldante 18l Denver Imper 6,55
1 Un 89308660 Espaçador para Aço Circular C25 com 24 unidades Mão na Obra 0,23
1 Pç 88078074 Pontalete Pinus Bruta 300x7,5cm Schneider 44,9
1 Pç 87165862 Quadrado Pinus Aplainada Madipe 20,60
1 Kg 86607542 Saco 1Kg Prego 17x21mm 10,99
1 Kg 85873172 Saco 1Kg Prego 18x27mm Cabeça Dupla 14,99
1 Kg 85871863 Saco 1Kg Prego 18x27mm 10,99
77

1 Pç 88078130 Tábua Pinus Bruta 300x25cm Schneider 45,9

Fonte: Empresa D (2016).


Tabela 54 - Orçamento Empresa E

Quantidad Un Preço Unit.


Código Descrição
e . (R$)
1 Pç 001142 Pinus Pontalete 7,5 x 7,5 3,0 mts 10,6
1 Ca 001817 Peroba do Norte 7,5 x 7,5 3,0 mts 15,15
1 Kg 000172 Prego 17 x 21 c/ c 8,6
1 Kg 000175 Prego 17 x 27 c/ c 8,5
1 Kg 000342 Prego 18 x 27 c/ c 2 cabeças 13
1 Pç 000148 Pinus 7,5 cm 3,0 mts 3,4
1 Pç 000149 Pinus 10 cm 3,0 mts 4,96
1 Pç 000151 Pinus 20 cm 3,0 mts 9,9
1 Pç 000153 Pinus 30 cm 3,0 mts 17,6

Fonte: Empresa E (2016).

Tabela 55 - Orçamento Empresa F

Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 Pç - Sarrafo Pinus de 3 mts 3,80
1 Pç - Tábua 20cm Pinus de 3 mts 9,50
1 Pç - Tábua 30cm Pinus de 3 mts 17,50

Fonte: Empresa F (2016).


78

Tabela 56 - Orçamento Empresa G

Quantidad Un Preço Unit.


Código Descrição
e . (R$)
Q3MA2YKG
1 Pç Tábua 2,5x20 Cedrinho Seco 10,00
9

Fonte: Empresa G (2016).

Tabela 57 - Orçamento Empresa H

Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 Pç - Sarrafo de Pinus 3 mts 5,55

Fonte: Empresa H (2016).

Tabela 58 - Orçamento Empresa I

Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 Pç - Pontalete Pinus 3 mts 12,07
1 Pç - Sarrafo Bruto 2,5cm 3 mts 8,63
1 Pç - Tábua Bruto 2,5cm x 20cm 3 mts 34,50
1 Pç - Tábua Bruto 2,5cm x 30cm 3 mts 51,75
79

Fonte: Empresa I (2016).

Tabela 59 - Orçamento Empresa J

Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 un - Espaçador Circular reforçado 30mm 0,24
1 Pç - Pontalete Pinus Bruto 3 mts 18,46

Fonte: Empresa J (2016).

Tabela 60 - Orçamento Empresa K

Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 m² - Laje pré-fabricada convencional para piso H12 27,60

Fonte: Empresa K (2016).

Tabela 61 - Orçamento Empresa L

Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
80

1 m² - Laje pré-fabricada convencional para piso H12 26,00

Fonte: Empresa L (2016).

Tabela 62 - Orçamento Empresa M

Quantidad Un Códig Preço Unit.


Descrição
e . o (R$)
1 m² - Laje pré-moldada com vigota até 4metros 43,58
1 Pç - Cedrinho Sarrafo 5 ou 7 cm (largura) CEDRO 3,08
1 Pç - Pinus Tábua 25 cm x 1 x 3,00 m 16,28

Fonte: Empresa M (2016).

Tabela 63 - Orçamento Empresa N

Quantidad Un Códig Preço Unit.


Descrição
e . o (R$)
1 m³ - Concreto Usinado 25 MPa 250,00

Fonte: Empresa N (2016).

Tabela 64 - Orçamento Empresa O


81

Quantidad Un Códig Preço Unit.


Descrição
e . o (R$)
1 m³ - Concreto Usinado 25 MPa 240,00

Fonte: Empresa O (2016).

Tabela 65 - Orçamento Empresa P

Quantidad Un Códig Preço Unit.


Descrição
e . o (R$)
1 m³ - Concreto Usinado 25 MPa 250,00

Fonte: Empresa P (2016).


Tabela 66 - Orçamento Empresa Q

Quantidad Un Preço Unit.


Código Descrição
e . (R$)
001117
1 un Vibrador de Imersão (mangote) 45mm x 5m VC45 735,80
9

Fonte: Empresa Q (2016).

Tabela 67 - Orçamento Empresa R

Quantidad Un Códig Preço Unit.


Descrição
e . o (R$)
1 un 12844 Vibrador de Imersão de concreto 1500 W com mangote Lmp-1500 Lynus – 127 V 528,78

Fonte: Empresa R (2016).


82

APÊNDICE A

(PROJETO ARQUITETÔNICO EM ANEXO)


83

APÊNDICE B

(PROJETO ESTRUTURAL PLANTA DE FÔRMAS LAJE MACIÇA EM ANEXO)


84

(PROJETO ESTRUTURAL PLANTA DE FÔRMAS LAJE PRÉ-FABRICADA EM


ANEXO)
85

APÊNDICE C

(PROJETO ESTRUTURAL DETALHAMENTO DAS FERRAGENS EM ANEXO)


86

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, A. T. Análise de alternativas estruturais para edifícios em concreto


armado. 1999. 106 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas) – Universidade de
São Carlos, São Carlos, 1999. Disponível em:
<http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/1999ME_AugustoTeixeiradeAlbuquerque.pdf
>. Acesso em: 18 mai. 2016.

ALVES, G. S.; ARAÚJO, N. M. C. Composições de custos unitários: TCPO x apropriação


in loco. 8 p. João Pessoa. Disponível em:
<http://connepi.ifal.edu.br/ocs/index.php/connepi/CONNEPI2010/paper/viewFile/1548/756>.
Acesso em: 19 out. 2016.

ARAGÃO, H. G. et al. Produção e execução de lajes pré-moldadas em Lagarto/SE. 2009.


Disponível em: <http://followscience.com/content/529371/producao-e-execucao-de-lajes-pre-
moldadas-iv-connepi-2009/>. Acesso em: 27 mai. 2016.

ARAÚJO, J. M. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: DUNAS, 2003. v. 2. 325 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cargas para o cálculo de


estruturas de edificações. NBR 6120, 1980. 6 p. Disponível em:
<https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2014/02/nbr6120.pdf>. Acesso em: 25 out.
2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Lajes pré-fabricadas de


concreto: parte 1 – vigotas, minipainéis e painéis – requisitos. NBR 14859-1, 2002. 15 p.
Disponível em: <http://s3.amazonaws.com/ppt-download/nbr14859-1-140514093458-
phpapp01.pdf?response-content-disposition=attachment&Signature=yzlgjLwUHqOoWh0lJ
%2FPY6n4M8Ig
%3D&Expires=1463751252&AWSAccessKeyId=AKIAJ6D6SEMXSASXHDAQ>. Acesso
em: 20 mai. 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de


concreto. NBR 6118, 2014. 14859-1, 2002. 256 p. Disponível em:
<https://docs.google.com/viewer?
a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxjb25jcmV0b2FybWFkb3VuaWNhcHxne
Do2YjRmNmM5MTA5NGE1OTE1>. Acesso em: 25 out. 2016.

AVILA, A.V.; LIBRELOTTO, L. I.; LOPES, O. C. Orçamento de obras. 2003. 67 p.


Apostila – Universidade do Sul de Santa Catarina, 2003. Disponível em:
<http://pet.ecv.ufsc.br/arquivos/apoio-didatico/ECV5307-%20Or%C3%A7amento.pdf>.
Acesso em: 18 out. 2016.
87

BASTOS, P. S. S. Lajes de concreto. 2015. 119p. Notas de Aula – Universidade Estadual


Paulista, São Paulo, 2015. Disponível em:
<http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/Lajes.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2016.

BOTELHO, M. H. C.; MARCHETTI, O. Concreto Armado Eu Te Amo. 8. ed. São Paulo:


Blucher, 2015. v. 1. 553 p.

CAIXA. SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.


2016. 140 p. Disponível em:
<http://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downloads.aspx#categoria_648>. Acesso em: 26 out.
2016.

CARVALHO, R. C. et al. Estado da Arte do Cálculo das Lajes Pré-fabricadas com


Vigotas de Concreto. 2005. 13 p. Disponível em:
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