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ITAJUBÁ – MG
2016
Sara Gonçalves Vilas Bôas
ITAJUBÁ – MG
2016
BÔAS, Sara Gonçalves Vilas.
Estudo comparativo econômico de uso de lajes na construção de edificações prediais: laje maciça moldada
“in loco” x laje pré-moldada comum. Sara Gonçalves Vilas Bôas. Itajubá, 2016, 87 p.
A Deus por me ter permitido o dom da vida e por iluminar meu caminho nesta
jornada.
Aos meus familiares pelo incentivo e apoio em todas as fases da minha vida, que não
mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa, pela educação e pelo exemplo de vida.
Ao professor e orientador Esp. Newton Barbosa e o professor e coorientador Dr.
Vander Alkmin dos Santos Ribeiro pela orientação objetiva, pelo suporte, correções e
incentivos para conclusão deste trabalho.
A todos os professores do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de
Itajubá – FEPI, que foram importantes na minha trajetória acadêmica, em especial a
professora Ma. Pâmella Duarte que me auxiliou no desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus colegas da Turma 51 da graduação de Engenharia Civil e a todos que de
alguma forma direta ou indiretamente estiveram presentes nestes anos de formação.
RESUMO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa de custos entre dois tipos de
sistemas estruturais de lajes, o convencional em laje maciça moldada “in loco” e o sistema de
laje pré-fabricada comum, a fim de apresentar resultados que possam auxiliar os profissionais
da construção civil a uma possível escolha. As estruturas de lajes das edificações ao longo dos
últimos 50 anos têm sofrido mudanças e com o avanço tecnológico, materiais como o aço e o
concreto ganharam maior resistência, mais eficiência, possibilitando assim a diminuição das
peças e o uso de vãos cada vez maiores. Então, a escolha da laje a ser usada se torna de
fundamental importância, uma vez que influência não só no comportamento estrutural, mas
também nos aspectos econômicos. A metodologia adotada para desenvolvimento deste
trabalho foi a definição dos sistemas construtivos a serem analisados, citando o que os autores
falam sobre este tema, em seguida foi realizado a escolha do edifício residencial. A segunda
metade deste trabalho, foi feito descrevendo no item Roteiro Genérico o procedimento de
cálculo, afim de se obter o levantamento de insumos para realizar o orçamento. Os resultados
esperados com este trabalho foram alcançados uma vez que a laje pré-fabricada se mostrou
mais econômica e eficaz para este edifício. Pode-se concluir que para este trabalho a laje pré-
fabricada é a melhor solução, e que todas as etapas envolvidas para execução de determinada
atividade têm que ser levadas em consideração.
The aim of this study is to perform a comparative cost analysis between two types of flat slab
structural system massive slabs and the pre-molded slab system, in order to provide results
that can assist professionals in the construction of a possible choice. Slabs structures of
buildings over the last 50 years has undergone changes and technological advances, materials
like steel and concrete have gained greater strength, more efficiently, thus enabling the
reduction of parts and the use of increasingly larger spans. Then the choice of the slab to be
used becomes extremely important, since influence not only on the structural behavior, but
also on economic aspects. The methodology used for the development of this work was the
definition of building systems to be analyzed, mentioning what the authors talk about this
issue, then was held to choose the residential building. The second half of this study was done
describing at the item Roadmap Generic calculation procedure in order to obtain the lifting of
inputs to make the budget. The expected results of this work have been achieved since the
prefab slab was more economical and effective for this building. It can be concluded that for
this study the prefabricated slab is the best solution and that all the steps involved for
performing a certain activity must be taken into consideration.
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................14
2 OBJETIVO............................................................................................................................15
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................16
3.1 Lajes Maciças.................................................................................................................17
3.2 Lajes Pré-moldadas........................................................................................................18
3.3 Orçamento......................................................................................................................22
3.3.1 Composição dos custos...........................................................................................24
4 METODOLOGIA..................................................................................................................25
5 APRESENTAÇÃO DO EDIFÍCIO.......................................................................................26
5.1 Memorial descritivo.......................................................................................................26
6 ROTEIRO GENÉRICO.........................................................................................................27
6.1 Laje Maciça....................................................................................................................27
6.2 Laje pré-fabricada..........................................................................................................33
6.3 Vigas e pilares................................................................................................................34
6.4 Tempo de execução........................................................................................................36
6.5 Mão-de-obra...................................................................................................................37
6.6 Roteiro para orçamento..................................................................................................37
7 RESUMO DE CÁLCULO.....................................................................................................39
7.1 Laje Maciça....................................................................................................................39
7.2 Laje Pré-fabricada..........................................................................................................41
7.3 Carga dos demais elementos..........................................................................................42
7.4 Tempo de execução........................................................................................................42
7.5 Mão-de-obra...................................................................................................................44
7.6 Materiais e quantitativo..................................................................................................45
7.7 Orçamento......................................................................................................................46
7.7.1 Laje Maciça............................................................................................................47
7.7.2 Laje Pré-fabricada..................................................................................................54
8 RESULTADO COMPARATIVO ENTRE OS SISTEMAS.................................................57
9 CONCLUSÃO.......................................................................................................................60
ANEXO A.................................................................................................................................61
ANEXO B.................................................................................................................................62
ANEXO C.................................................................................................................................63
ANEXO D.................................................................................................................................65
ANEXO E.................................................................................................................................66
ANEXO F.................................................................................................................................68
ANEXO G.................................................................................................................................70
ANEXO H.................................................................................................................................71
ANEXO I..................................................................................................................................72
ANEXO J..................................................................................................................................73
ANEXO K.................................................................................................................................74
APÊNDICE A...........................................................................................................................81
APÊNDICE B...........................................................................................................................82
APÊNDICE C...........................................................................................................................84
REFERÊNCIAS........................................................................................................................85
14
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa de custos entre dois tipos
de sistemas estruturais de lajes, o convencional em laje maciça moldada “in loco” e o sistema
de laje pré-fabricada comum.
Realizar uma breve revisão da literatura para os dois sistemas a serem estudados.
Analisar o consumo dos materiais empregados, tais como aço, fôrmas e escoras, volume de
concreto, bem como a mão-de-obra para a execução. Desta forma apresentar resultados que
possam auxiliar os profissionais da construção civil na escolha correta seguindo uma relação
adequada de custo x benefício, usando este trabalho como referência.
16
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As lajes são elementos estruturais bidimensionais planos, onde duas de suas dimensões
em planta lx e ly (menor e maior vão da laje, respectivamente) são da mesma ordem de
grandeza e são muito maiores que a terceira dimensão h (espessura da laje) – a unidade das
dimensões citadas acima é o metro e essas dimensões podem ser observadas na Figura 1. Essa
estrutura tem por finalidade receber as cargas perpendiculares ao plano da laje aplicadas nos
pisos (normalmente carga de pessoas, móveis, pisos, paredes, e diversas outras cargas
correspondentes a finalidade arquitetônica do edifício) e as transferirem para as vigas. O
termo “laje” é usado para designar as “placas” de concreto, estas têm a espessura uniforme
apoiadas por vigas ou alvenaria ao longo do seu contorno (ARAÚJO, 2003).
Para Bastos (2015), laje maciça é a superfície onde toda a sua espessura é formada por
concreto, armaduras longitudinais e transversais, e que são apoiadas na borda em vigas ou
paredes em toda sua extensão.
É um dos tipos de lajes mais usado nas edificações, caracterizada por uma placa
maciça de concreto com espessura uniforme ao longo de toda a superfície (SÁNCHEZ, 1999).
Segundo Carvalho e Figueiredo (2010), este tipo de laje distribui as suas reações em
todas as vigas ao longo de seu contorno, fazendo com que haja um melhor aproveitamento das
vigas dos pavimentos que chegam a ter a mesma quantidade de cargas atuantes, dependendo
apenas de seus vãos. Sem falar que permite a introdução de tubulações antes da concretagem.
A Figura 2 representa o sistema de laje e viga em corte em um piso de concreto armado
constituído por laje maciça apoiada em vigas.
Figura 2 - Corte em um piso de concreto armado constituído por laje maciça apoiada em vigas
Vantagens:
a. Por outro lado, muitas vigas formam muitos pórticos, que garantem a rigidez da
estrutura de contraventamento (ALBUQUERQUE, 1999);
b. Facilidade no lançamento e adensamento do concreto (NAPPI, 1993);
c. Maior rigidez da estrutura (NAPPI, 1993);
d. Segurança durante a concretagem (NAPPI, 1993);
e. Permite a interrupção em sua superfície (NAPPI, 1993).
Desvantagens:
a. Os limites para os vãos fazem com que seja necessária uma grande quantidade de
vigas, que posteriormente irá gerar cortes nas fôrmas, diminuindo assim a
produtividade da construção (ALBUQUERQUE, 1999);
b. Estes recortes nas fôrmas ainda diminuem o reaproveitamento das mesmas
(ALBUQUERQUE, 1999);
c. Este sistema de laje apresenta um consumo grande de concreto, aço, fôrmas e
escoramento (ALBUQUERQUE, 1999);
d. Tempo de execução muito grande (NAPPI, 1993).
Para Aragão, et al. (2009), as lajes pré-moldadas são sistemas estruturais usados em
todas as regiões do país, compostas por um elemento pré-moldado (vigotas), um elemento de
enchimento (bloco cerâmico ou poliestireno), é de fácil montagem e serve de fôrma para a
19
Figura 4 - Esquema de montagem da laje pré-fabricada com vigota do tipo trilho e seção
transversal após o preenchimento de concreto
A armadura das nervuras tem forma de treliça espacial, onde o banzo inferior é
constituído por duas barras e o superior por uma barra, e os dois banzos são unidos por barras
21
Gaspar (1997), diz que as lajes pré-fabricadas são constituídas de vigotas pré-
moldadas, dispostas de forma regular, cujos intervalos são preenchidos com materiais leves,
que substituem parte do concreto das lajes, após todo o conjunto formado é aplicado uma capa
de concreto.
Os elementos de enchimento são componentes pré-fabricados com materiais inertes
diversos, intercalados entre as vigotas tem como função de reduzir o volume de concreto, o
peso próprio da laje e servir como fôrma para o concreto complementar (NBR 14859-1,
2002).
Carvalho e Figueiredo (2010), dizem que na fase de montagem e concretagem, os
elementos pré-moldados são resistentes e suportam além do seu próprio peso, o peso das
lajotas, da capa de concreto e carga acidental, isso para um vão de até 1,50m, com isso não é
necessário um número grande de pontaletes para o escoramento, nem o uso de fôrmas para
realizar a capa de concreto, pois os elementos pré-moldados e as lajotas fazem esta função,
sendo esta a principal vantagem deste tipo de sistema de laje, diferente das lajes maciças.
A execução da laje pré-moldada envolve mão-de-obra humana, sem a necessidade do
uso de maquinários, as vigotas são posicionadas e logo em seguida o material de enchimento
é encaixado. Logo após a montagem o escoramento é feito para que a laje possa receber a
22
capa de concreto, quando este atinge a resistência desejável, o escoramento pode ser retirado
(DEMERTINE, 2013).
A seguir são apresentadas algumas vantagens e desvantagens deste sistema, segundo
Nappi (1993) são:
Vantagens
a. Rapidez e facilidade na execução;
b. Redução no consumo de madeira;
c. Redução de mão-de-obra;
d. Obra mais limpa.
Desvantagens
a. Menor rigidez na estrutura;
b. Risco de falta de aderência da capa de concreto com a vigota;
c. Possibilidade de surgir fissuras devidas a retração/dilatação provenientes dos
fenômenos térmicos;
d. Riscos de acidentes, na colocação das vigotas como durante a concretagem;
e. Impossibilidade de aberturas grandes em sua superfície;
3.3 Orçamento
Preço Preço
Item Un. Quantidade
unitário Total
1. SERVIÇOOS PRELIMINARES 2.913,13
1.1 Abrigo provisório m² 12 130,19 1.562,26
1.2 Ligação provisória de luz e força vb 1 169,78 169,78
1.3 Instalação provisória de água vb 1 447,09 447,09
1.4 Tapume de chapa de madeira m² 29,4 19,69 578,92
1.5 Locação de obra m² 48,4 1,94 94,07
1.6 Raspagem e limpeza do terreno m² 180 0,34 61,01
2. INFRAESTRUTURA 1.137,86
2.1 Forma de tábua de pinho m² 42,72 13,78 588,74
2.2 Armadura CA-50A ou CA-50B kg 225 1,01 226,14
2.3 Preparo de concreto estrutural m³ 4,5 68,6 308,68
2.4 Escavação manual de valas m³ 3,6 3,97 14,3
É o nome dado ao processo onde os preços dos serviços são inclusos, onde os insumos
(itens como materiais, mão-de-obra e equipamentos) são específicos de acordo com os
requisitos pré-estabelecidos. A composição deve listar todos os insumos necessários à
execução de cada serviço, com suas respectivas quantidades, e seus custos unitários e totais
(ALVES e ARAÚJO).
Segundo Cordeiro (2007), é necessário que se conheça os dados dos seguintes
componentes: mão-de-obra, encargos sociais, materiais, BDI – Benefícios e Despesas
Indiretas, bem como o custo dos mesmos.
O TCPO – Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos é a fonte de
composições mais utilizada, mas cabe ao profissional listar as atividades para execução da
obra, quantifica-las e associa-las ao TCPO (TCPO, 2010), a Tabela 3 mostra um exemplo de
composição.
Segundo o TCPO (2010), o BDI é uma taxa adicional ao custo da obra para cobrir as
despesas indiretas, o risco de empreendimento, despesas financeiras, tributos e despesas de
comercialização.
Há taxas e impostos recolhidos aos cofres públicos calculados sobre a mão-de-obra, os
quais chamamos de encargos sociais. Os encargos são referentes a Indústrias da Construção e
do Mobiliário, horas não trabalhadas (repouso semanal, feriados, férias, 13º salario, etc.).,
demissão sem justa causa (AVILA; LIBRELOTTO; LOPES, 2003).
4 METODOLOGIA
5 APRESENTAÇÃO DO EDIFÍCIO
O edifício em estudo é composto por três pavimentos mais térreo, têm andares tipo
cada um com cerca de 94,80 m2. As plantas referentes ao projeto arquitetônico encontram-se
no Apêndice A.
Laje maciça
→ Laje de piso → espessura de 8 cm (respeitando a NBR 6118/2014).
Laje pré-moldada
→ Vigota → altura de 8 cm;
→ Laje de piso
→ Capa de Concreto → espessura de 4 cm.
Concreto
→ Concreto utilizado com resistência de 25 MPa.
Alvenaria
→ Paredes de blocos cerâmicos com 10 cm;
→ Revestimento de emboço (argamassa cimento: cal: areia) → espessura de 2,5 cm de
cada lado.
27
6 ROTEIRO GENÉRICO
As cargas atuantes nas lajes podem ser classificadas como permanentes (peso próprio
da estrutura e sobrecargas fixas como revestimentos, alvenarias e enchimentos) e acidentais
(peso de pessoas, móveis, materiais diversos, etc.).
A Tabela 39 que se encontra no Anexo B traz valores dos pesos específicos dos
materiais usados, através dos quais é possível determinar valores característicos das cargas
permanentes atuantes nas lajes, como será apresentado a seguir:
La . P a . P d 2
Pal = (kN / m ) (05)
l x .l y
Onde:
→ Pl – peso Próprio da laje (kN/m2);
→ Pr – peso do revestimento (kN/m2);
→ Pa – peso da alvenaria (kN/m2);
→ Pal – peso da alvenaria sobre a laje (kN/m2);
→ γ – peso específico (kN/m3);
→ h – espessura da laje (m);
→ La – comprimento da alvenaria sobre a laje (m);
→ Pd – pé-direito (m);
→ lx – menor vão da laje (m);
→ ly – maior vão da laje (m).
Pela Tabela 40 do Anexo C é possível determinar as cargas atuantes nos pisos, tem-se
para este edifício, as seguintes cargas:
A carga total de cada laje será composta por Σ das Cargas Permanentes que é comum a
todas as lajes exceto nas lajes 4 e 5 (que para o cálculo foi utilizado a Equação 05) por terem
uma carga adicional da alvenaria incidente sobre a laje, e Carga acidental que depende do tipo
do uso da laje.
CT l =CT . Sl ( kN ) (07)
Onde:
→ CT – carga total nas lajes (kN/m2);
→ CP – carga permanente (kN/m2);
29
Condições de apoio
4
CT .l x α
a= . (cm) (08)
E.h
3
100
Onde:
→ a – deslocamento transversal máximo da placa (cm);
→ CT – carga total distribuída uniformemente sobre a placa (kN/m2);
→ α – coeficiente retirado da Tabela 41 que se encontra no Anexo D;
→ lx – menor vão da laje (m);
→ h – altura ou espessura da placa (m);
→ E – módulo de deformabilidade do concreto, dado por:
Onde:
→ fck – resistência do concreto (MPa).
ly
λ= (10)
lx
Onde:
→ λ – parâmetro que reflete a geometria da laje;
→ lx – menor vão da laje (m);
→ ly – maior vão da laje (m).
CT . l 2x
m y =μ y . (kNm /m) (12)
100
2
CT . l x
x y =μ ' y . (kNm /m) (14)
100
Onde:
→ μx, μy, μ’x e μ’y – coeficientes fornecidos nas Tabelas 42 a 44 do Anexo E;
→ CT – carga total da laje (kN/m2);
→ lx – menor vão da laje (m);
Para que se chegue a As é necessário calcular μsd pela equação escrita abaixo.
Md
μsd = 2 (15)
b . d . fcd
d=h−1,5 (17)
fck
fcd= (18)
1,4
Onde:
→ Md – momento resistente de cálculo (kN/cm);
→ b – largura na faixa de um metro (cm);
→ d – altura útil da laje (cm);
→ fcd – resistência de cálculo do concreto (kN/cm²);
→ Mmáx – momentos máximos calculados pelas Equações de 11 a 14, corrigidos;
→ h – altura ou espessura da placa (m);
→ fck – resistência característica do concreto (MPa).
z=d . ζ (19)
33
Md
A s= (c m2 / m) (20)
σ sd . z
Onde:
→ As – área de ferro (cm²);
→ Md – momento resistente de cálculo (kN/cm);
→ σsd – tensão de cálculo no aço, dado por:
Aço
σ sd = (kN ) (21)
1,15
Assim como nas lajes maciças, as cargas das lajes pré-moldadas são realizadas
utilizando o memorial descritivo que se encontra no item 5.1 e as Tabelas 39 e 40 da NBR
6120/ 1980, contidas no Anexo B e C, respectivamente.
As dimensões dos elementos bem como a carga para consideração no cálculo da laje
pré-fabricada foram realizadas utilizando os valores do fornecedor, e que seguem abaixo:
Dimensões da tavela
→ Altura: 8 cm;
→ Largura: 30 cm;
→ Comprimento: 20 cm;
→ Peças/m²: 14.
34
Peso próprio
→ Vigota de concreto + tavela cerâmica = 0,634 kN/m²;
O cálculo das vigas e pilares é uma estimativa para relacionar o quanto a carga da laje
influencia, quando comparada a estrutura do edifício como um todo. Para este cálculo foi
considerado as seguintes formulas.
Onde:
→ CTa – carga total da alvenaria (kN);
→ Pa – carga da alvenaria (kN/m²);
→ ha – altura da alvenaria até a viga (m);
→ l – comprimento da alvenaria sobre a viga (m).
Onde:
→ CTv – carga total da viga (kN);
→ l – comprimento das vigas (m).
→ γ – peso específico (kN/m3);
→ dv – secção transversal da viga (m²), conforme Figura 8, expresso por:
35
3
d v =a . hv (m ) (24)
Onde:
→ a – largura da viga (m);
→ hv – altura da viga (m).
Onde:
→ CTp – carga total dos pilares (kN);
→ dp – volume dos pilares (m³), conforme Figura 9, expresso por:
3
d p=a p . b p .h p (m ) (26)
Onde:
→ ap – largura da secção do pilar (m);
→ bp – comprimento da secção do pilar (m);
→ hp – altura do pilar (m).
36
Onde:
→ CTe – carga total do edifício (kN);
→ CTl – carga total nas lajes (kN);
→ CTa – carga total na alvenaria (kN);
→ CTv – carga total das vigas (kN);
→ CTp – carga total dos pilares (kN);
I
N=Q . (28)
P
37
Onde:
→ N – número de funcionários;
→ Q – quantidade de serviço;
→ I – índice de produtividade;
→ P – prazo em horas.
Observação: Para transformar o prazo em dias basta dividir o prazo em horas pelas
horas trabalhadas em um dia, que para este trabalho será de 8 horas. O número de
funcionários considerados para execução deste edifício é de duas pessoas.
6.5 Mão-de-obra
(29
Leis Sociais ( LS )=125,58 % . ∑ Custo da mão−de−obra )
(30
CustoDireto=∑ LS+Custo do material+ Custo da mão−de−obra )
(31
Custo Direto incidência BDI =0 % .Custo Direto )
(33
Custo Total=Custo Geral .Quantitativo )
Onde:
→ A porcentagem das Leis Sociais é retirada da Tabela 48 do Anexo I.
→ Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), calculado por:
BDI=
[{ 1−(
T + S+C + L
100 ) }]
(1+ 100I ) .(1+ 100R ) .(1+ 100F ) −1 . 100 (34)
Onde:
→ I – taxa de administração central;
→ R – taxa de risco do empreendimento;
→ F – taxa de custo financeiro do capital de giro;
→ T – taxa de tributos federais;
→ S – taxa de tributo municipal – ISS;
→ C – taxa de despesas de comercialização;
→ L – lucro ou remuneração líquida da empresa;
7 RESUMO DE CÁLCULO
Condições de apoio
Figura 10 - Situação de vinculação de cada laje maciça
40
F
onte: Próprio autor (2016).
Determinação das flechas
Tabela 5 - Flechas das lajes maciças
Lajes λ a
L1 1,00 0,25
L2 1,01 0,24
L3 3,30 0,01
L4 1,03 0,25
L5 1,00 0,40
L6 1,01 0,24
As
Lajes
mx my xx xy
L1 1,73 1,73 2,33 2,33
L2 1,72 1,69 2,30 2,28
L3 0,36 0,14 0,38 0,24
L4 2,37 1,89 3,07 2,64
L5 1,56 2,94 - 3,64
L6 1,72 1,69 2,30 2,28
As
Lajes
mx my xx xy
L1 Φ 5 c. 11 Φ 5 c. 11 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 13
L2 Φ 5 c. 11 Φ 5 c. 11 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 13
L3 Φ 5 c. 16 Φ 5 c. 16 Φ 5 c. 16 Φ 5 c. 16
L4 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 16 Φ 8 c. 16 Φ 6,3 c. 11
L5 Φ 5 c. 12,5 Φ 8 c. 16 - Φ 8 c. 13
L6 Φ 5 c. 11 Φ 5 c. 11 Φ 6,3 c. 13 Φ 6,3 c. 13
Cargas
Tabela 9 - Cargas totais nas lajes pré-fabricadas
Carga Permanente Carga Variável Carga Total Áreas Carga total na laje
Lajes
(kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (m²) (kN)
42
Vigas
Tabela 11 – Carga total das vigas por pavimento
Pilares
Tabela 12 – Carga total dos pilares por pavimento
43
Insumos
Fôrmas Escoramento Armação Transporte e adensamento
Mão-de-obra
(h/m²) (h/m²) (h/kg) do concreto (h/m³)
Armador - - 0,051 -
Carpinteiro 1,239 0,32 - -
Pedreiro - - - 1,65
Ajudante de armador - - 0,051 -
Ajudante de carpinteiro 0,309 0,08 - -
Servente - - - 4,50
Insumos
Transporte e adensamento
Mão-de-obra Montagem (h/m²)
do concreto (h/m³)
Armador 0,15 -
Carpinteiro 0,73 -
Pedreiro - 1,65
Servente - 4,50
7.5 Mão-de-obra
Com o tempo de execução e preço da hora dos funcionários com os encargos sociais
em mãos foi possível realizar o comparativo entre o valor que são gastos com mão-de-obra
para os dois sistemas, desta forma foi confeccionada a tabela a seguir.
Os valores da hora dos funcionários foram tirados do SINAPI - Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (2016).
A Tabela 18 mostra os valores dos materiais utilizados para a confecção dos dois
sistemas de lajes para o pavimento tipo, os preços unitários usados são os menores de todas as
empresas em que foram cotados, e que os levantamentos dos mesmos estão representados no
Anexo K.
Quantitativo
Serviço Un Pavimento
L1 L2 L3 L4 L5 L6
Tipo
Fôrma m² 15,6 15,41 4,37 14,82 15,6 15,41 81,21
Escoramento m² 15,6 15,41 4,37 14,82 15,6 15,41 81,21
ø 5mm 38,36 38,13 10,55 0 18,42 38,13 143,59
Laje Maciça
Transporte e
m³ 0,62 0,62 0,17 0,59 0,62 0,62 3,25
adensamento
Observação: A quantidade de aço é obtida pela quantidade e tamanho dos ferros, que
pode ser observado na planta de ferragens, e considerando o peso linear conforme a Tabela 42
do Anexo H.
47
7.7 Orçamento
Tabela 20 - Fôrma de madeira maciça para lajes, com tábuas e sarrafos - unidade: m²
Código TCPO – 03110.8.1
Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid. Consumo
unitário material de -obra
Ajudante de carpinteiro h 0,309 5,05 - 1,56
Carpinteiro h 1,238 6,72 - 8,32
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00
m 0,666 10,6 7,06 -
mm/ largura: 75,00 mm)
Tábua 1" x 12" (espessura: 25
m² 0,483 16,28 7,86 -
mm/ largura: 300 mm)
Desmoldante de fôrmas para
l 0,10 6,55 0,66 -
concreto
Prego 17 x 21 com cabeça
(comprimento: 48,3 mm/ kg 0,10 7,84 0,78 -
diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Σ 16,36 9,88
L4 14,82 R$ 743,06
L5 15,6 R$ 782,29
L6 15,41 R$ 772,39
Pavimento 81,21 R$ 4071,54
Tabela 21 - Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5
cm) para pé-direito de 2,70 m a 3,00 m - unidade: m²
Código do TCPO – 03140.8.3.3
Consumo Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid.
s unitário material de -obra
Ajudante de carpinteiro h 0,08 5,05 - 0,40
Carpinteiro h 0,32 6,72 - 2,15
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento: 62,1 mm/ kg 0,04 8,5 0,34 -
diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00
m 2,50 10,6 26,50 -
mm/ largura: 75,00 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm/
m 0,36 3,08 1,11 -
espessura: 25 mm)
Tábua 1" x 8" (espessura: 25
m 1,30 9,5 12,35 -
mm/ largura: 200 mm)
Σ 40,30 2,55
L6 15,41 R$ 920,53
Pavimento 81,21 R$ 4852,40
Tabela 22 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg
Código do TCPO – 03210.8.1.12
Consumo Preço Custo do Custo da mão-
Componentes Unid.
s unitário material de -obra
Ajudante de armador h 0,051 5,05 - 0,26
Armador h 0,051 6,72 - 0,34
Espaçador circular de plástico
para pilares, fundo e laterais de
un 11,40 0,23 2,62 -
vigas, lajes, pisos e estacas
(cobrimento: 30 mm)
Barra de aço CA-50 5/16”
(bitola: 8,00 mm/ massa linear: kg 1,10 17,01 18,71 -
0,395 kg/m)
Arame recozido (diâmetro do fio:
kg 0,02 7,11 0,14 -
1,25 mm/ bitola: 18 BWG)
Σ 21,48 0,60
Tabela 23 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg
Tabela 24 - Armadura de aço para lajes, CA-50, corte e dobra na obra - unidade: kg
Execução
Transporte e
Fôrma Escoramento Armação Concretagem Total da
adensamento
Laje
L1 782,29 932,33 1035,40 408,06 286,91 3445,00
L2 772,39 920,53 855,73 402,90 283,28 3234,82
L3 219,11 261,13 450,31 114,29 80,36 1125,20
L4 743,06 885,57 1568,34 387,60 272,52 3857,08
L5 782,29 932,33 1634,74 408,06 286,91 4044,33
L6 772,39 920,53 1084,90 402,90 283,28 3463,99
Pavimento 4071,54 4852,40 6629,42 2123,80 1493,26 19170,42
Cargas
Tabela 32 - Comparativo entre as cargas dos dois sistemas
Comparando a carga (kN/m²) dos dois sistemas é possível obter a % por laje, onde a
laje pré-fabricada é mais leve em relação a laje maciça, já na Tabela 33 temos a porcentagem
do somatório das cargas das lajes em kN/ pavimento.
Carga total na laje maciça Carga total na laje pré- % laje pré-fabricada mais
(kN/pavimento) fabricada (kN/pavimento) leve
58
Tempo de execução
Tabela 35 - Comparativo entre o tempo de execução dos dois sistemas
Mão-de-obra
Tabela 36 - Comparativo da Mão-de-obra
Valor da mão-de-obra
Valor da mão-de-obra Valor da mão-de-obra
executar laje pré-
executar laje maciça executar laje pré-
fabricada mais barata
(R$) fabricada (R$)
(%)
L1 242,37 115,94 52,16
L2 237,64 113,47 52,25
L3 70,26 32,58 53,63
L4 235,41 70,31 70,13
L5 243,55 115,94 52,40
L6 238,82 113,47 52,49
Pavimento 1265,69 602,40 52,41
Custo da obra
Tabela 37 - Comparativo do custo total para execução da laje para os dois sistemas
Pela Tabela 37 é possível concluir que a laje pré-moldada quando comparada a laje
maciça traz uma economia de 35,89% por pavimento.
9 CONCLUSÃO
ANEXO A
ANEXO B
Peso específico
Materiais
aparente (kN/m³)
Arenito 26
Basalto 30
1 Rochas Gneiss 30
Granito 28
Mármore e calcáreo 28
Blocos de argamassa 22
Cimento amianto 20
2 Blocos Lajotas cerâmicas 18
artificiais Tijolos furados 13
Tijolos maciços 18
Tijolos sílico-calcáreos 20
Argamassa de cal, cimento e areia 19
Argamassa de cimento e areia 21
3 Revestimentos
Argamassa de gesso 12,5
e concretos
Concreto simples 24
Concreto armado 25
Pinho, cedro 5
Louro, imbuia, pau óleo 6,5
4 Madeiras
Guajuvirá, guatambu, grápia 8
Angico, cabriuva, ipê róseo 10
5 Metais Aço 78,5
Alumínio e ligas 28
Bronze 85
Chumbo 114
Cobre 89
Ferro fundido 72,5
Estanho 74
Latão 85
63
Zinco 72
Alcatrão 12
Asfalto 13
6 Materiais Borracha 17
diversos Papel 15
Plástico em folhas 21
Vidro plano 26
ANEXO C
Local Carga
1
4
Arquibancadas
Mesma carga da peça com a qual se comunicam e as previstas
2 Balcões -
em 2.2.1.5
Escritórios e banheiros 2
3 Bancos
Salas de direitos e de gerência 1,5
Sala de leitura 2,5
Sala para depósito de livros 4
4 Bibliotecas Sala com estantes de livros a ser determinada em cada caso ou
2,5 kN/m² por metro de altura observado, porém o valor mínimo 6
de
5 Casa de (incluindo o peso das máquinas) a ser determinada em cada caso,
7,5
máquinas porém com o valor mínimo de
Platéia com assentos fixos 3
6 Cinemas Estúdio e platéia com assentos móveis 4
Banheiro 2
Sala de refeições e de assembléia com assentos fixos 3
Sala de assembléia com assentos móveis 4
7 Clubes
Salão de danças e salão de esportes 5
Sala de brilhar e banheiro 2
Com acesso ao público 3
8 Corredores
Sem acesso ao público 2
9 Cozinhas não
A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo de 3
residenciais
A ser determinada em cada caso e na falta de valores
10 Depósitos -
experimentais conforme o indicado em 2.2.1.3
11 Edifícios Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,5
residenciais Despensa, área de serviço e lavanderia 2
64
ANEXO D
ANEXO E
Tabela 42 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 1, 2 e 3)
Tabela 43 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 4, 5 e 6)
67
Tabela 43 Continuação...
1,45 4,66 10,41 2,54 8 5,19 4,09 10,25 3,94 8,13 1,45
1,5 4,81 10,62 2,47 8,06 5,53 4,14 10,49 3,99 8,15 1,38
1,55 4,93 10,82 2,39 8,09 5,86 4,16 10,7 4,03 8,2 1,34
1,6 5,06 10,99 2,31 8,12 6,18 4,17 10,91 4,06 8,25 1,28
1,65 5,16 11,16 2,24 8,14 6,48 4,14 11,08 4,09 8,28 1,23
1,7 5,27 11,3 2,16 8,15 6,81 4,12 11,24 4,12 8,3 1,18
1,75 5,36 11,43 2,11 8,16 7,11 4,12 11,39 4,14 8,31 1,15
1,8 5,45 11,55 2,04 8,17 7,41 4,1 11,43 4,15 8,32 1,11
1,85 5,53 11,57 1,99 8,17 7,68 4,08 11,65 4,16 8,33 1,08
1,9 5,6 11,67 1,93 8,18 7,95 4,04 11,77 4,17 8,33 1,04
1,95 5,67 11,78 1,91 8,19 8,21 3,99 11,83 4,17 8,33 1,01
2 5,74 11,89 1,88 8,2 8,47 3,92 11,88 4,18 8,33 0,97
∞ 7,06 12,5 1,95 8,2 12,58 4,13 11,88 4,18 8,33 0,97
Tabela 44 - Coeficientes μx, μy, μ’x e μ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes
retangulares uniformemente carregadas (Casos 7, 8 e 9)
1,65 4,78 10,13 2,5 8,03 3,94 8,2 1,37 5,62 3,8 7,88 1,47 5,72
1,7 4,92 1034 2,45 8,1 3,98 8,25 1,32 5,58 3,86 7,97 1,4 5,72
1,75 5,04 10,53 2,39 8,13 4,01 8,3 1,27 5,56 3,91 8,05 1,36 5,72
1,8 5,17 10,71 2,32 8,17 4,04 8,34 1,2 5,54 3,95 8,12 1,32 5,72
1,85 5,26 10,88 2,27 8,16 4,07 8,38 1,17 5,55 3,98 8,18 1,26 5,72
1,9 5,36 11,04 2,22 8,14 4,1 8,42 1,14 5,56 4,01 8,24 1,21 5,72
1,95 5,45 11,2 2,14 8,13 4,11 8,45 1,11 5 4,04 8,29 1,19 5,72
2 5,55 11,35 2,07 8,12 4,13 8,47 1,08 5,64 4,07 8,33 1,16 5,72
∞ 7,07 12,5 2,05 8,12 4,18 8,33 1,09 5,64 4,19 8,33 1,17 5,72
ANEXO F
DOMÍNIO 2a
0,12 0,051 0,957 -1,36 10,00
0,14 0,067 0,949 -1,63 10,00
0,16 0,083 0,940 -1,90 10,00
0,1667 0,089 0,937 -2,00 10,00
Tabela 45 Continuação...
ANEXO G
ANEXO H
ANEXO I
C1 Depósito por despedida injusta 50% sobre [A2 + (A2 + B)] 5,57 4,33
73
ANEXO J
Taxas a considerar
Descriminação
Mínimo Máximo
Administração central 10 20
Rateio da administração central 9 15
Despesas específicas 1 5
Taxa de risco 1 5
Despesa financeira 2 5
Taxa de comercialização 5 5
Lucro 12 15
ANEXO K
Preço Unit.
Quantidade Un. Código Descrição
(R$)
1 Kg 746800 Arame recozido BWG 18 (1,25mm) torcido 1Kg Gerdau - Gerdau 9,99
1 Br 660 Vergalhão CA-60 4,2mm (3/16) R12m - Gerdau - Gerdau 5,49
1 Br 6446 Vergalhão CA-50 6,3mm (1/4) R12m - Gerdau - Gerdau 11,63
1 Br 6470 Vergalhão CA-50 8,0mm (5/16) R12m - Gerdau - Gerdau 18,3
1 Bd 111155 Desmol 18l - Otto 8,24
1 Un EG/20 Espaçador garra 30mm Astra - Astra 0,29
1 Kg 18930 Prego 17 x 21 - 02" x 11 c/ cabeça Gerdau - Gerdau 7,84
1 Kg 18998 Prego 18 x 27 - 21/2 x 10 c/ cabeça Gerdau - Gerdau 7,12
Preço Unit.
Quantidade Un. Código Descrição
(R$)
1 Kg 47379 Arame Recozido Gerdau 1,25mm, Rolo 1Kg 9,81
1 Bd 79853 Desmoldante Otto Baumgart Desmol CD, 18 Kg 9,00
1 Kg 40874 Prego Gerdau Cabeça Dupla 17 x 27 12,51
1 Kg 40891 Prego Gerdau 18 x 27 10,71
1 un 112381 Vibrador de Concreto Imersão CSM, 2,4 m – VCAF39 769,91
Preço Unit.
Quantidade Un. Código Descrição
(R$)
1 Kg 87809190 Arame Recozido Bwg 18 1Kg NBR 5589/82 Gerdau 10,59
1 Br 87602165 Vergalhão CA-60 5mm d12m Votoraço 7,89
1 Br 87602172 Vergalhão CA-50 6,3mm (1/4") Votoraço 13,69
1 Br 86736293 Vergalhão CA-50 8mm (5,16") Gerdau 20,9
1 Bd 88594863 Desmoldante 18l Denver Imper 6,55
1 Un 89308660 Espaçador para Aço Circular C25 com 24 unidades Mão na Obra 0,23
1 Pç 88078074 Pontalete Pinus Bruta 300x7,5cm Schneider 44,9
1 Pç 87165862 Quadrado Pinus Aplainada Madipe 20,60
1 Kg 86607542 Saco 1Kg Prego 17x21mm 10,99
1 Kg 85873172 Saco 1Kg Prego 18x27mm Cabeça Dupla 14,99
1 Kg 85871863 Saco 1Kg Prego 18x27mm 10,99
77
Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 Pç - Sarrafo Pinus de 3 mts 3,80
1 Pç - Tábua 20cm Pinus de 3 mts 9,50
1 Pç - Tábua 30cm Pinus de 3 mts 17,50
Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 Pç - Sarrafo de Pinus 3 mts 5,55
Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 Pç - Pontalete Pinus 3 mts 12,07
1 Pç - Sarrafo Bruto 2,5cm 3 mts 8,63
1 Pç - Tábua Bruto 2,5cm x 20cm 3 mts 34,50
1 Pç - Tábua Bruto 2,5cm x 30cm 3 mts 51,75
79
Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 un - Espaçador Circular reforçado 30mm 0,24
1 Pç - Pontalete Pinus Bruto 3 mts 18,46
Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
1 m² - Laje pré-fabricada convencional para piso H12 27,60
Un Preço Unit.
Quantidade Código Descrição
. (R$)
80
APÊNDICE A
APÊNDICE B
APÊNDICE C
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, J. M. Curso de concreto armado. 2. ed. Rio Grande: DUNAS, 2003. v. 2. 325 p.
FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. 1.ed. São Paulo: Pini, 1995.
382 p.
TCPO: tabelas de composição de preço para orçamento. 13. ed. São Paulo: Pini, 2010.
630 p.