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A LOGÍSTICA DO CONCRETO
Da central dosadora à obra
ANÁPOLIS / GO
2017
EDUARDO DIAS LOPES
A LOGÍSTICA DO CONCRETO
Da central dosadora à obra
ANÁPOLIS / GO
2017
FICHA CATALOGRÁFICA
LOPES, EDUARDO DIAS / ALVES, JEAN PAULO MENDES
TCC - UniEvangélica
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LOPES, Eduardo Dias; ALVES, Jean Paulo Mendes. A logística do concreto – da central
dosadora à obra. TCC, Curso de Engenharia Civil, UniEvangélica, Anápolis, GO, XXp. 2017.
CESSÃO DE DIREITOS
NOME DOS AUTORES: Eduardo Dias Lopes
Jean Paulo Mendes Alves.
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: A logística
do concreto – da central dosadora à obra
GRAU: Bacharel em Engenharia Civil ANO: 2017
É concedida à UniEvangélica a permissão para reproduzir cópias deste TCC e para
emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor
reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte deste TCC pode ser reproduzida sem a
autorização por escrito do autor.
Dedico este trabalho aos meus pais e esposa,
pela força e incentivo que me deram nesta
longa jornada de estudos.
Agradeço à Deus, aos meus pais e à minha esposa por tudo que fizeram por mim.
Á Deus pelo dom da vida e por fazer de mim, homem livre e de bons costumes.
Aos meus pais e à minha esposa, que muito me ajudaram e me incentivaram durante
esses 5 anos dedicados aos estudos.
À orientadora, Profª. Dra. Ana Lúcia Carrijo Adorno, pela instrução, atenção e
paciência durante o desenvolvimento do trabalho.
Aos demais professores do curso, pelo conhecimento transmitido durante os anos de
graduação.
Aos colaboradores diretos e indiretos da UniEvangélica, pela presteza e simpatia
para conosco.
Às Empresas CONCRECON e JOFEGE, que viabilizaram o estudo de caso,
disponibilizando a execução da pesquisa.
Aos colegas e amigos de graduação, pelo apoio e momentos de descontração.
A todas as pessoas que, de alguma forma, colaboraram para a realização deste
trabalho, meus sinceros agradecimentos.
LISTA DE FLUXOGRAMAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 23
1.1 Considerações Iniciais ..................................................................................................... 23
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 24
1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 24
1.2.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 24
2 O CONCRETO ............................................................................................................. 25
2.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................... 25
2.2 COMPOSIÇÃO .............................................................................................................. 26
2.2.1 O cimento Portland ......................................................................................................... 26
2.2.2 Agregados ....................................................................................................................... 30
2.2.3 Água ................................................................................................................................ 31
2.2.4 Aditivos ........................................................................................................................... 31
2.3 CARACTERÍSTICAS .................................................................................................... 31
2.3.1 Propriedades relevantes ................................................................................................... 32
2.3.2 Classes básicas de classificação ...................................................................................... 33
2.4 PRODUÇÃO ................................................................................................................... 34
2.4.1 Mistura ............................................................................................................................ 34
2.4.2 Transporte ....................................................................................................................... 35
2.4.3 Lançamento ..................................................................................................................... 35
2.4.4 Adensamento (vibração) ................................................................................................. 35
2.4.5 Cura ................................................................................................................................. 36
2.4.6 Retirada das fôrmas e do escoramento ............................................................................ 36
3 O CONCRETO DOSADO EM CENTRAL (CDC) ................................................... 37
3.1 ESPECIFICAÇÃO .......................................................................................................... 38
3.2 APLICAÇÃO .................................................................................................................. 38
3.3 QUALIDADE ................................................................................................................. 39
3.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS ............................................................................ 39
3.4.1 Vantagens ........................................................................................................................ 39
3.4.2 Desvantagens................................................................................................................... 40
3.5 A LOGÍSTICA DO CONCRETO USINADO ............................................................... 40
3.5.1 As Centrais Dosadoras (concreteiras) ............................................................................. 42
4 ESTUDO DE CASO...................................................................................................... 44
4.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................... 44
4.1.1 A empresa CONCRECON .............................................................................................. 45
4.2 OBJETIVO...................................................................................................................... 49
4.3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 49
4.4 RESULTADO E ANÁLISE ........................................................................................... 50
4.4.1 Dados Complementares .................................................................................................. 53
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 54
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 56
APÊNDICE A ......................................................................................................................... 61
APÊNDICE B.......................................................................................................................... 63
23
1 INTRODUÇÃO
A escolha destas empresas deu-se por serem as únicas a responderem, positivamente, aos
ofícios encaminhados a várias usinas concreteiras na região de Anápolis – GO.
1.2 OBJETIVOS
A fim de verificar conformidade com a norma NBR 7212 (ABNT, 2012), seguem
abaixo os objetivos específicos:
Acompanhar e registrar com apontamentos e fotografias a produção do CDC
na usina;
Verificar o meio transportador (caminhão betoneira) utilizado pela usina na
execução da logística do CDC até o canteiro de obras;
Acompanhar o deslocamento do caminhão betoneira até o canteiro de obras,
efetuando a devida cronometragem de tempo, apartir da primeira adição de
água à mistura do CDC;
Acompanhar os procedimentos adotados pelo cliente durante o recebimento
do CDC;
Acompanhar e registrar a realização ou não de ensaio de abatimento no
tronco de cone (slump test) na usina e na entrega no canteiro de obras;
Acompanhar a descarga e verificar a sistemática de lançamento do CDC em
seu destino final no canteiro de obras.
25
2 O CONCRETO
2.1 DEFINIÇÃO
Uma das principais causas do grande emprego do concreto é a sua constituição como
material cerâmico, cuja matéria-prima existe em praticamente todos os lugares do planeta. As
vantagens inerentes a esse material fazem-no o carro-chefe da construção civil, adaptando-se
a todos locais e circunstâncias em vista de suas propriedades, como versatilidade,
durabilidade e desempenho, que proporcionam vida útil adequada às construções a um custo
competitivo com outros materiais estruturais (IBRACON, 2011).
Com simplicidade, afirma-se que, o composto denominado “concreto”, é uma rocha
de origem artificial que modela-se conforme às ideias construtivas da humanidade. Quando,
em estado fresco, possui plasticidade, possibilitando seu molde em dimensões e formas
variadas (IBRACON, 2009).
2.2 COMPOSIÇÃO
2.2.1.1 Definição
Segundo a NBR 5732 (ABNT, 1991): "O cimento Portland comum é um glomerante
hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona, durante a operação, a
quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é
permitido adicionar a esta mistura materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto-forno
e/ou materiais carbonáticos, nos teores especificados em 4.2".
2.2.1.2 Histórico
2.2.1.3 Denominação
2.2.1.5 Tipos
Com o passar dos anos, devido às várias aplicações do CP, lhes foram desenvolvidas
diversas propriedades físico-químicas, adquiridas por meio de adições minerais que estão
classificadas em: material pozolânico, material cimentante e fíler. Em resumo, as adições
minerais são utilizadas em concretos com finalidade estrutural e classificadas por sua forma
28
25 CPB 25
Cimento portland
CPB 32 CPB 32
Cimento portland Branco estrutural
40 CPB 40
Branco
(NBR 12989)
Cimento portland
Branco não CPB - CPB
estrutural
Cimento para poços petrolíferos
CPP G CPP - classe G
(NBR 9831)
(Fonte: ABCP, 2002)
30
2.2.2 Agregados
75 mm - - - - 0-5
63 mm - - - - 5 - 30
50 mm - - - 0-5 75 - 100
37,5 mm - - - 5 - 30 87 - 100
31,5 mm - - 0-5 75 - 100 95 - 100
25 mm - 0-5 5 - 25ᵇ 87 - 100 -
19 mm - 2 - 15ᵇ 65ᵇ - 95 95 - 100 -
12,5 mm 0-5 40ᵇ - 65ᵇ 92 - 100 - -
95, mm 2 - 15ᵇ 80ᵇ - 100 95 - 100 - -
6,3 mm 40ᵇ - 65ᵇ 92 - 100 - - -
4,75 mm 80ᵇ - 100 95 - 100 - - -
2,36 mm 95 - 100 - - - -
ªZona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do agregado graúdo.
ᵇEm cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em apenas
um dos limites marcados com 2). Essa variação pode também estar distribuída em vários desses limites.
(Fonte: NBR 7211, Tabela 6, p. 7, ABNT, 2009)
31
2.2.3 Água
2.2.4 Aditivos
2.3 CARACTERÍSTICAS
Em sua forma mais utilizada, o concreto armado tem como principal qualidade a sua
boa resistência mecânica obtida pela junção do concreto ao aço, ou seja, à compressão e
tração. É bem resistente aos esforços de flexão, vencendo vãos livres maiores devido à
utilização de vigas retas ou curvas. Esses vãos livres podem ser ainda maiores com o emprego
de concreto protendido. Faz-se a seguir, uma descrição das principais características do
concreto (IBRACON, 2011):
Disponibilidade: composto por materiais disponíveis em todo o planeta;
32
De acordo com a NBR 8953 (ABNT, 2015), os concretos com classe de resistência
inferior a C20 não são estruturais e, caso sejam utilizados, devem ter seu desempenho
atendido conforme NBR 6118 (ABNT, 2014) e NBR 12655 (ABNT, 2015).
2.4 PRODUÇÃO
2.4.1 Mistura
2.4.2 Transporte
2.4.3 Lançamento
2.4.5 Cura
A NBR 14931 (ABNT, 2004) estabelece que o processo de cura do CDC deve ser
contínuo até que se alcance resistência de 15 MPa. Utilizam-se borrifamentos de água,
cobrimentos (areias, serragens, filmes químicos para cura etc), procedimentos hidratantes por
ação térmica ou simplesmente manter o CDC molhado. Seja qual for o processo adotado, este
deve ser executado ininterruptamente para obter-se uma cura satisfatória.
Conforme o item 10.2.1 da NBR 14931 (ABNT, 2004), para efetuar sua remoção das
formas devem ser considerados os seguintes aspectos:
peso próprio da estrutura ou da parte a ser suportada por um determinado
elemento estrutural;
cargas devidas a fôrmas ainda não retiradas de outros elementos estruturais
(pavimentos);
sobrecargas de execução, como movimentação de operários e material sobre
o elemento estrutural;
sequencia de retirada das fôrmas e escoramentos e a possível permanência de
escoramentos localizados (ver 7.2.2.2 da NBR 14931, ABNT, 2004);
operações particulares e localizadas de retirada de fôrmas (como locais de
difícil acesso);
condições ambientais a que será submetido o concreto após a retirada das
fôrmas e as condições de cura;
possíveis exigências relativas a tratamentos superficiais posteriores.
37
3.1 ESPECIFICAÇÃO
A fim de oferecer o CDC produzido dentro dos padrões contidos na NBR 12655
(ABNT, 2015), a concreteira atende aos ítens abaixo descritos (Abesc/FIPH, 2013):
possuir controle laboratorial com responsabilidade técnica;
ter equipamentos adequados ao preparo e logística de entrega;
componentes garantidos por procedência e excelente qualidade;
controle ambiental, visando respeito e preservação do meio ambiente, com a
utilização de elementos filtrantes, processo de reciclagem e disposição dos
rejeitos.
São considerados o trajeto entre a concreteira e o canteiro de obras. Sobre o CDC
deve-se informar (MARTINS, 2015):
o fck (resistência característica do CDC);
o ensaio de abatimento no tronco de cone (slump test) (trabalhabilidade do
CDC);
a máxima dimensão do agregado graúdo (dentre outros: brita 0, 1, 2 etc.);
a classe de agressividade em classes.
Um pedido de CDC pode ser feito de duas formas, segundo a NBR 7212 (ABNT,
2012): baseado no traço especificado ou no volume de CDC requisitado. Nos casos citados,
toda a solicitação de material deve ser acordada entre as partes, cliente e concreteira.
Para que o concreto pedido seja adequado à sua finalidade, o comprador/projetista
pode exigir as seguintes informações (IBRACON, 2011):
fabricante e tipo do cimento e/ou do aditivo;
a relação específica de água/cimento;
o quantidade/teor de incorporação de ar;
a modalidade empregada no lançamento (modo convencional ou utilização
de bombas), dentre outras.
3.2 APLICAÇÃO
concreto e do horário registrado na NF, o produto pode ser rejeitado. Isto ocorre se o horário
estiver próximo do início de pega, inviabilizando o lançamento o produto.
3.3 QUALIDADE
Mayor (Abesc, 2013) observa que a norma mais palicada ao CDC é a NBR 7212
(ABNT, 2012). Também aplicam-se a NBR 6118 (ABNT, 2014), a NBR 12655 (ABNT,
2015) e a NBR 8953 (ABNT, 2015).
3.4.1 Vantagens
3.4.2 Desvantagens
Para que todo o processo de transporte do concreto seja bem sucedido, é necessário
que os responsáveis pela obra tenham realizado um planejamento prévio da operação. Desde a
Central Dosadora (CD), até ao canteiro de obras. Esse planejamento, sendo bem elaborado,
permite que a logística do CDC se desenvolva com eficácia e o material chegue às fôrmas nas
condições requeridas pelo projeto. O CDC ocupa lugar de destaque dentres os materias mais
41
consumidos dentro da obra. A logística do CDC deve ser monitorada e executada com
perfeição. É uma verdade “corrida contra o relógio” (Fig. 5). Embora estejam disponíveis
aditivos que tem por função retardar o “tempo de pega” do CDC (IBRACON, 2011).
Figura 5 - Deslocamento entre a primeira adição de água à mistura(T₀) e início de “tempo de pega” (T₂)
4 ESTUDO DE CASO
A CONCRECON situada à BR-153 (Fig. 10), nº 4000 – Bairro São João, dispõe de
unidades de armazenamento de insumos como, silos (Fig. 11);
4.2 OBJETIVO
A fim de verificar conformidade com a norma NBR 7212 (ABNT, 2012), seguem abaixo os
objetivos específicos:
Acompanhar e registrar com apontamentos e fotografias a produção do CDC
na usina;
Verificar o meio transportador (caminhão betoneira) utilizado pela usina na
execução da logística do CDC até o canteiro de obras;
Acompanhar o deslocamento do caminhão betoneira até o canteiro de obras,
efetuando a devida cronometragem de tempo, apartir da primeira adição de
água à mistura do CDC;
Acompanhar os procedimentos adotados pelo cliente durante o recebimento
do CDC;
Acompanhar e registrar a realização ou não de ensaio de abatimento no
tronco do cone (slump test) na usina e na entrega no canteiro de obras;
Acompanhar a descarga e verificar a sistemática de lançamento do CDC em
seu destino final no canteiro de obras.
4.3 DESENVOLVIMENTO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland. O que é CPP – Cimento para poços
petrolíferos. 2009. Disponível em: <http://www.abcp.org.br/cms/perguntas-frequentes/o-que-
e-cpp-cimento-para-pocos-petroliferos/>. Acesso em: 27 abr. 2017.
DASKIM, M. S. Logistics: An overview of the state of the art and perspectives on future
research. New York: Transportation research (part A), set-nov, 1985. In: Vieira, Hélio
Flávio. Logística aplicada à construção civil: como melhorar o fluxo de produção nas
obras. 1ª Ed São Paulo: Editora Pini, 2006, p. 19.
ELLO, Sustentável. Tecnologia Sustentável - Concreto permeável pode ser a solução para
enchentes. 2017. Disponível em: < http://www.ellosustentavel.com.br/artigos/tecnologia-
sustentavel-1>. Acesso em: 11 maio 2017.
FAJERSZTAJN, H. Fôrmas para concreto armado: aplicação para o caso do edifício. 1987.
247p. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1987.
NEVILLE, A.M. Propriedades do concreto. 2ª Ed. rev. atual. São Paulo: Pini, 1997.
<http://www.obra24horas.com.br/artigos/concreto/concreto--as-origens-e-a-evolucao-do-
material-construtivo-mais-usado-pelo-homem>. Acesso em: 17 mar. 2017.
SERVIÇOS LTDA, NBC – Norte Brasil Concretos &. A propósito, qual é a definição de
concreto? Quais são seus elementos constituintes?. 2011. Disponível em:
<http://www.nortebrasilconcretos.com/noticias2.php/>. Acesso em: 17 mar. 2017.
SOUZA JÚNIOR, Tarley Ferreira de. Estruturas de Concreto Armado. 2015. Universidade
Federal de Lavras. Lavras, 2015. Disponível em:
<http://www.tooluizrego.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/27/2790/30/arquivos/File/Discipli
nas%20Conteudos/Quimica%20Subsequente/Quimica%20Inorganica/Carlos_3Sem_Concreto
.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2017.
UFJF, PET Engenharia Civil. Tipos de Cimento Portland. 2015. Disponível em:
<https://blogdopetcivil.com/2015/10/26/tipos-de-cimento-portland/>. Acesso em: 30 fev.
2017.
APÊNDICE A
Data: 28/04/2017:
- Empresa: CONCRECON Concreto e Construções LTDA - Anápolis – GO.
1°) Às 7h10min acessou-se às dependências da concreteira;
2º) Às 7h15min iniciou-se o processo de mistura/carregamento dos insumos (Fig. 14,
p. 48) para a produção do CDC;
3º) Às 7h25min acionou-se o cronômetro na 1ª adicão de água à mistura (início do
ciclo do CDC);
4º) Às 7h27min, acompanhamento da emissão e questionamento à respeito dos
dados referentes ao CDC constantes na Nota de Entrega (ANEXO A) em
comparação com o pedido realizado pelo cliente;
5º) Às 7h40min acompanhamento do carregamento do caminhão betoneira;
6º) Às 7h50min, o caminhão betoneira deixa a usina e inicia o trajeto (ANEXO B)
até o canteiro de obras;
7°) Às 7h52min iniciou-se o acompanhamento do deslocamento (etinerário) do
caminhão betoneira até ao canteiro de obras;
8°) Às 8h15min da-se a chegada do caminhão betoneira ao canteiro de obras;
62
9°) Às 8h20min inicia-se a descarga do CDC (Fig. 16) com lançamento direto sobre
a peça a ser concretada (calçada);
APÊNDICE B
5.1.3 Pedido pela composição do traço: SIM, foi solicitado pelo cliente, a
adição de aditivo retardador de pega ao traço do CDC;
5.1.4 Requisitos complementares: SIM. Foram requisitados pelo cliente os itens
abaixo:
b) tipo e teor de aditivo: retardador de pega Hormitec RX 325 R (dosagem 0,4%,
tempo de ação = 60min) adicionado antes da descarga;
g) tipo de lançamento: convencional, podendo ser bombeado.
5.1.5 Especificação da trabalhabilidade do concreto: SIM. Em comparação dos
valores obtidos pelo “slump test” realizados na usina e na chegada ao canteiro de
obras, com a Tabela 2 – Classes de consistência, tem-se:
- “slump test” de saída da usina Abatimento (A) = 100 mm, portanto pertence à
Classe S100, pois 100 </= 100 < 160;
- “slump test” de chegada na obra Abatimento (A) = 100 mm, portanto pertence
à Classe S100, pois 100 </= 100 < 160.
5.2 Entrega do concreto: SIM, deu-se a conferência dos dados constantes na
Nota de Entrega (ANEXO A) com o pedido feito pelo cliente;
5.2.1 Local e programação de entrega: NÃO. Minutos antes da saída da usina,
houve mudança de destino solicitada pelo cliente. Não houve cancelamento da
Nota de Entrega (ANEXO A), pois segundo os responsáveis por este
departamento na concreteira a aplicação do CDC seria a mesma do pedido
anterior;
5.2.2 Unidade de volume de entrega: SIM, foi entregue em m³, foi medido após
adensamento;
5.2.3 Verificação física do volume: SIM, pois adotou-se apenas o item:
d) Verificação do volume recebido somente após o adensamento
concluído. Fez-se a medição de área da calçada onde, foram executados 51 m
de calçada de 1,20 m (largura) x 0,05 m (espessura), o equivalente ao volume
de 3,06 m³ de CDC. Quantidade superior aos 3 m³ de CDC pedidos;
5.2.4 Volume mínimo de entrega por viagem: SIM. O caminhão betoneira foi
carregado com 3 m³ de CDC, conforme o mínimo (3 m³) estabelecido pela
Norma;
67
5.2.5 Volume máximo de entrega por viagem: SIM. Foram entregues 3 m³ que
é um volume menor que o máximo (8 m³) estabelecido pela Norma para o
carregamento do caminhão betoneira;
5.2.6 Fração de volume de entrega por viagem: SIM. Pois o caminhão
betoneira foi carregado com 3 m³ de CDC. Este volume é múltiplo de 0,5 m³
estabelecido pela Norma;
5.2.7 Verificação da consistência do concreto fresco: SIM. Foi realizado por
abatimento do tronco do cone (slump test), conforme a NBR NM 67 (ABNT,
1998). Não houve solicitação de comprovação da dimensão máxima
característica do agregado graúdo;
5.2.8 Operações subsequentes: SIM. Deu-se o lançamento do CDC por
gravidade, do caminhão betoneira à peça concretada, calçada;
5.3 Documentos de entrega: SIM. Conforme os dados nos itens abaixo:
a) Volume de concreto: 3 m³;
b) Hora de início da mistura (primeira adição de água): 7h25min;
c) Classe de consistência ou classe de espalhamento no início da descarga:
“slump test” de chegada na obra – Abatimento (A) = 100 mm, portanto
pertence à Classe S100, pois 100 </= 100 < 160. Foram decorridos apenas
5min entre a chegada do CDC e o início da descarga/lançamento;
d) Dimensão máxima característica do agregado graúdo: NÃO informado;
e) Resistência característica do concreto à compressão, quando especificada:
20 MPa;
f) Quantidade máxima de água complementar a ser adicionada na obra, retida
pela central dosadora:
- retida na dosagem: 50;
- adicionada na obra: 0.
g) Código de identificação do traço utilizado na dosagem do concreto: NÃO
informado;
5.4 Carta de traço: NÃO informado;
6.1 Amostragem: NÃO foi executada a coleta de amostras (corpos de prova),
pois este estudo de caso, limita-se à logística aplicada ao CDC;
6.2 Análise estatística: NÃO solicitado;
6.2.1 Formação da amostra: NÃO solicitado;
68