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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
ASFALTO BORRACHA:
Pavimentação em Rodovias
ASSIS
2021
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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
ASFALTO BORRACHA:
Pavimentação em Rodovias
ASSIS
2021
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ASFALTO BORRACHA:
Pavimentação em Rodovias
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________/______/______
Orientador: Prof. Danilo Bernardes Lourenço
Universidade Paulista – UNIP – Campus Assis
__________________________________________/______/______
Examinador 1: Prof. Me. André Campos Colares Botelho
Universidade Paulista – UNIP – Campus Assis
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
In view of the problems faced on Brazilian highways, the need was seen to seek new
sustainable techniques that would improve the quality of highways. This work aims to
contribute to a better understanding of the asphalt paving process on highways, using
rubber asphalt; This method uses the modification of asphalt binders by adding ground
rubber to tires. Currently, this process, in addition to providing solutions for waste tires
incorrectly disposed of in the environment, offers excellent physical and rheological
performance to the binder. Thus offering a more resistant floor, with greater adherence
and less maintenance treatment compared to the conventional model. During the work,
it is the steps to be developed for paving. Finally, this work presents the final definitions
regarding the use of the asphalt paving process on roads with rubber asphalt.
LISTA DE FIGURAS
AB Asfalto Borracha
ADP Asfaltos diluídos
AMP Asfalto modificados por polímero
AMB Asfalto Modificado com Borracha
GREG
AR e ARE Agentes rejuvenescedores
GEGE
CA Concreto Asfáltico
CAP Cimento asfáltico de petróleo
CAUQ Concreto asfáltico a quente
GERG
CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente
GEGEGR
CPA Camada Porosa de Atrito
EWWE
DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
EAP Emulsões asfáltica
PMF Pré-misturado a frio
SMA Stone Matrix Asphalt
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 16
4. EXECUÇÃO .......................................................................................................... 40
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42
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1 INTRODUÇÃO
1.3. JUSTIFICATIVA
1.4. METODOLOGIA
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Foi desenvolvida pelo Grupo Greca Asfalto uma linha Ecoflex (Cimento
Asfálticos de Petróleo modificados por Borracha Moída de Pneus), composta
por Ecoflex TS desenvolvido para aplicações de tratamento superficiais (simples
e duplo), devido ao seu alto valor de borracha incorporada e
consequentemente, alta viscosidade, sua aplicação se dá a temperaturas entre
185 a 190°C e deve ser realizada em veiculo-espargidor apropriado. Ecoflex A
com alta viscosidade, composto por cerca de 20% de pó de borracha. Ecoflex B
3G tecnologia composta por 15% de pó de borracha que permite a usinagem e
compactação da mistura asfáltica com as mesma temperaturas observadas nas
misturas confeccionadas com CAP e menor emissão de gases poluentes.
(Greca Asfaltos, 2014).
Experimento este que foi um sucesso, tanto que, seu comportamento em termo
de retardar a reflexão de trincas é bem superior ao dos revestimentos
construidos com ligante tradicional e com ligante modificado por 3% de SBS
localizado no mesmo segmento de teste. Os segmentos executados com
ligante CAP-20 e com ligante com polímero, apresentaram trincas de forma
significativas, já o segmento com asfalto borracha apresentou-se praticamente
sem trincas por fadigas. (Greca Asfaltos, 2014).
assim é possível obter uma mistura estável de asfalto borracha. Ao adicionar a borracha
de pneus ao ligante ocorre à transferência mais efetiva dos polímeros e da química dos
pneus que se traduzem em maior elasticidade e resistência ao envelhecimento.
A aplicação do ligante no tratamento por penetração ou na mistura asfáltica
deve ocorrer em menos de 24 horas e sua produção é realizada diretamente no local.
No entanto, é possível, com tecnologia adequada, dotar o ligante de estabilidade, sem a
separação de fases.
A adição da borracha de pneus as misturas asfálticas, deve ser realizada das
seguintes formas:
• Via Seca – A borracha é introduzida diretamente no misturador da usina de
asfalto. Neste caso a borracha entra como um agregado na mistura. A
transferência de propriedades importantes da borracha ao ligante é
prejudicada, embora seja possível agregar melhorias à mistura asfáltica,
desde que na sua fabricação seja possível obter uma mistura homogênea;
• Via Úmida – A borracha é previamente misturada ao ligante, modificando-o
permanentemente. Nesta modalidade ocorre a transferência mais efetiva das
características de elasticidade e resistência ao envelhecimento para o ligante
asfáltico original.
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aquecido dão origem ao produto final, o concreto asfáltico, que é transportado por
caminhões específicos, da usina até o local de sua aplicação.
• Maior viscosidade;
• Maior capacidade de impermeabilização;
• Mais aderência ao trafegar e melhora da frenagem;
• Melhor elasticidade;
• Menor risco de aquaplanagem;
• Menos sensibilidade a variações extremas de temperatura;
• Redução do ruído entre pneus e pavimento;
• Reduz a espessura da pavimentação.
Por sua vez, as desvantagens do asfalto borracha é o custo elevado de
implantação cerca de 30% mais caro se comparado ao asfalto convencional,
considerando apenas a execução do serviço, uma vez que, há a necessidade de
equipamentos especiais, de profissionais qualificados e maior controle tecnológicos,
além de temperaturas elevadas. (SILVA, 2018).
O asfalto borracha tem se tornando uma excelente opção para o setor de
pavimentação e vem atraindo cada vez mais o interesse no Brasil, sendo utilizados por
inúmeras concessionárias e empresas que atuam no segmento de rodovias.
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3. PAVIMENTOS RODOVIARIOS
3.1.2. Agregados
Composto por várias camadas que devem trabalhar em conjunto, onde cada
uma delas absorve parte das solicitações impostas e transmitindo o restante às
camadas localizadas em níveis inferiores. (GÓMEZ-PABLO, 2017).
A definição dos diversos constituintes do pavimento, em seção transversal de
um pavimento flexível é apresentada a seguir (DNIT, 2006):
a) Subleito: é o terreno de fundação do pavimento;
b) Regularização: é a camada posta sobre o leito, destinada a conformá-lo
transversal e longitudinalmente de acordo com as especificações; a
regularização não constitui propriamente uma camada de pavimento, sendo,
a rigor, uma operação que pode ser reduzida com corte do leito implantado
ou em sobreposição a este, de camada com espessura variável;
c) Reforço do subleito: é uma camada de espessura constante, posta por
circunstâncias técnico-econômica, acima da de regularização, com
características geotécnicas inferiores ao material usado na camada que lhe
for superior, porém melhores que o material do subleito;
d) Sub-base: é a camada complementar à base, quando por circunstâncias
técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre
a regularização;
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Fonte: (1) Revestimento asfáltico; (2) Base granular; (3) Sub-base; (4) Reforço do subleito; (5)
Regularização do subleito. (Gómez-Pablo, 2017).
Segundo Silva (2018), existem dois métodos para a execução dos pavimentos
existentes a quais se destacam as misturas asfálticas de concreto usinado betuminoso
quente e pré-misturado a frio (PMF) os ligantes agem na mistura para criação de um
polímero asfáltico através desses processos.
Segundo Gómez-Pablo (2018), conforme o processo construtivo são adotados
ainda as seguintes designações:
• Pré-misturado a Frio: os agregados e os ligantes utilizados permitem que o
espalhamento seja feito à temperatura ambiente;
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Existem dois tipos básicos de usina de asfalto que são: a usina de produção por
batelada ou gravimétrica, que produz quantidades unitárias de misturas asfálticas, e a
usina de produção contínua ou drum-mixer, cuja produção é contínua. Os dois tipos de
usinas possuem condições de produzir as misturas asfálticas, mesmo com
características particulares, sua produção não exige um tipo de usina diferente, exceto
as misturas recicladas, que precisam de certa adaptação para otimizar o uso de
reciclados e produzir misturas mornas, a qual o segundo tipo de usina proporciona uma
melhor condição para sua adaptação.
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3.1.6.1. Materiais
3.1.6.7. Equipamentos
Tabela 3 - Custos de Execução dos Revestimentos de CBUQ com cada tipo de Asfalto
Através dessa pesquisa se conclui que o Asfalto Borracha permite uma redução
no custo da obra de aproximadamente 14%. Reduções de espessura de menor monta,
como 20% ou 25%, também permitirão uma redução importante no custo da obra.
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4. EXECUÇÃO
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS