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MACEIÓ-AL
2016.2
CARLA MARIA DE LIMA MELRO
MACEIÓ-AL
2016.2
CARLA MARIA DE LIMA MELRO
EM: __/__/____
BANCA EXAMINADORA
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
With the acquisition of more modern materials and bigger investments in concrete
plants, the rigid pavement began to be more widespread in Brazil from the decade of
90. Thanks to its high competitiveness against other solutions, the technology has
been used in highways and in urban road traffic and infrastructure. Hoping to have a
pavement with high performance and durability, the rigid pavement was chosen to
implement the BR-101 doubling the country. It was found, however, that some
surfaces have developed pathologies and defects, and required repairs with little time
of use, or even before the traffic is released. In this work we were raised existing
pathological manifestations in four parts of the BR-101 duplication in Alagoas and
were presented their possible causes and origins from a bibliographic study. Fissures
and cracks were the most pathologies observed in all the sections. The parts also
showed flaws in the sealing of joints, cutting delays and lack of sealing. Before the
results, this work highlights the extensive rework and high cost of repairs of these
pathologies, emphasizing the maintenance and conservation as better alternatives to
ensure the quality of the pavement, as well as technological control in its
implementation so that it meets its functions basic safety, comfort and economy.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 10
CAPÍTULO 1 .................................................................................................. 11
1.1 Histórico .................................................................................................. 11
1.2 Pavimento Rígido ................................................................................... 12
1.3 Execução do Pavimento rígido ............................................................. 15
1.4 Obras de destaque no país .................................................................... 18
1.5 BR-101 NE ............................................................................................... 22
1.6 DADOS DA OBRA ................................................................................... 23
1.7 Das Patologias ........................................................................................ 24
2 CAPÍTULO 2 .............................................................................................. 34
2.1 Metodologia ............................................................................................ 34
2.2 Estudo e Análise de Material Bibliográfico .......................................... 34
2.3 Levantamento de Dados ........................................................................ 35
2.4 Local de estudo ...................................................................................... 35
2.5 Tratamento de Dados ............................................................................. 35
2.5.1 Análise dos Relatórios e levantamento dos dados ................................ 35
2.5.2 Estudos das causas prováveis, a partir do referencial teórico. .............. 35
2.5.3 Proposta de solução para causas e repetitividades levantadas. ........... 35
3 CAPÍTULO 3 .............................................................................................. 36
3.1 Resultados e Discussões ...................................................................... 36
4 CONCLUSÃO ............................................................................................ 57
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 58
ANEXO A – FICHAS DE NÃO CONFORMIDADES ...................................... 62
ANEXO B– RELATÓRIO DE VISTORIA TÉCNICA 01 .................................. 70
ANEXO C– RELATÓRIO DE VISTORIA TÉCNICA 04 .................................. 72
ANEXO D– RELATÓRIO DE VISTORIA TÉCNICA 13 .................................. 75
ANEXO E - RELATÓRIO SEMANAL I – BR 101 AL LOTE 07-PÁG.3......... 78
ANEXO F – RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE OBRAS - OUTUBRO
..80
10
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
1.1 Histórico
1.5 BR-101 NE
Tendo em vista que alguns trechos desta rodovia, desde os que foram
liberados para tráfego até os que ainda não foram, já estão apresentando algumas
patologias e defeitos, o que vem gerando retrabalho para as construtoras e sendo
motivo de discussões no órgão responsável, se fez necessário a realização de um
estudo para acompanhamento, análise e discussão do que se pode ser feito para
que tais problemas sejam sanados e evitados, proporcionando rodovias eficazes e
eficientes tanto para a construtora quanto para os usuários.
3) Rugosidade – Pode ser causada por saliências, as quais são devidas a problemas
durante a execução (vassouramento, sobra de concreto, etc.).
Figura 27:Buracos.
Fonte: DNIT (2004)
2 CAPÍTULO 2
2.1 Metodologia
Será feita uma análise nos relatórios elaborados pelo consultor, com intuito de
quantificar e qualificar as patologias registradas. Estes dados foram cadastrados, e
assim deu-se início ao estudo de cada patologia e a investigação de sua provável
causa.
Á partir dos dados obtidos será dado proposta para o reparo da patologia de
acordo com sua origem e frequência de ocorrência.
36
3 CAPÍTULO 3
Observações:
Fissuras capilares curtas, que não atinjam toda a espessura da placa, são
classificadas como fissuras de retração plástica ou fissuras de cura;
Fissuras com médio e alto grau de severidade são geralmente consideradas
como defeitos estruturais;
É considerada fissura com tratamento (selagem) quando o reparo executado
obedecer á norma DNER 53 - Prática de Conservação de pavimentos rígidos;
Medir a fissura na parte superior, levando em consideração o esborcinamento,
quando houver; a abertura será determinada pela média aritmética de 6 medidas
efetuadas nas áreas esborcinadas e não esborcinadas.
BAIXO (B): reparo com bom desempenho, com pouca ou nenhuma deterioração;
MÉDIO (M): reparo parcialmente deteriorado podendo, com esforço, ser
removido;
ALTO (A): reparo deteriorado necessitando de imediata substituição.
Contagem: se uma placa contiver mais de um reparo, será anotado apenas o de
maior grau de severidade; se os graus de severidade dos reparos forem iguais,
considera-se apenas um reparo.
Observação: Se a causa do reparo for identificável, apenas o defeito original deverá
ser registrado.
Contagem: se uma placa tiver mais de uma dessas ocorrências, será contada como
apresentando apenas a de maior grau de severidade.
41
Contagem: caso ocorra uma ou mais quebras de canto com diferentes níveis de
severidade, considera-se apenas o mais elevado.
Observação: quebras cujos lados tenham menos do que 13 cm ou que possuam
área inferior a 65 cm² são desprezadas.
Largura do Comprimento do
esborcinamento esborcinamento
Partes esborcinadas (mm) < 0,6 m > 0,6 m
Firme - não podem ser
removidas facilmente
(podem ter alguns pedaços Qualquer B B
faltando)
Soltas - podem ser
≤ 100 B M
removidas e faltam alguns
pedaços; a maior parte ou
todos os pedaços estão
faltando e o esborcinamento
é raso (< 25 mm) > 100 B M
Ausentes - grande parte ou ≤ 100 B M
todos os pedaços foram
removidos > 100 M A
ausência destas, o que levou a aparição das primeiras fissuras e possível evolução
ás trincas. Os lotes que apresentam maior incidência de trincas e fissuras são
aqueles que tiveram trechos liberados para tráfego, Lotes 06 e 07. Estes Lotes não
foram oficialmente entregues ao DNIT, e haverá necessidade de testes de
capacidade e suporte de carga em alguns trechos antes desta entrega.
O Lote 07, que e vai do Km 212,32 ao 248,5, com 36,2 km de extensão, é o
que atualmente apresenta o maior número de patologias,em destaque fissuras e
trincas com alto grau de severidade.
Evidenciado então, que as patologias mais decorrentes são as trincas e
fissuras, sejam elas de quaisquer naturezas, neste trabalho será dado um breve
estudo e uma análise geral das origens destas, seja ela atraso de corte, retração
hidráulica e etc., para que se dê a possível correção desta.
De acordo Com o DNIT (2010), podemos classificar as origens dos defeitos
como deficiências de projeto, executivas e deficiência na operação do pavimento,
como mostra a tabela a seguir:
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Dimensionamento deficiente do pavimento Projeto inadequado das juntas Projeto de drenagem inadequado
Deficiências executivas
Emprego de agregado com excesso Atraso na serragem das Corte deficiente Má colocação dos dispositivos de
Existência de juntas frias
de pó juntas de juntas transferência de carga
Má colocação do lençol de
Cura Vedação deficiente
Falta de proteção durante a plástico entre a placa e a Emprego de material selante de baixa
Deficiente das juntas
concretagem de uma placa sub-base qualidade
1. Fissuras transversais:
2. Fissuras longitudinais:
Dão-se pelas seguintes causas: Largura excessiva da placa (maior que 3,80
m); empenamento da placa no sentido transversal, com o levantamento das bordas
longitudinais, devido a um elevado gradiente de temperatura e umidade entre a
superfície superior e a inferior da placa, aliado à passagem de tráfego pesado sobre
as bordas do pavimento; profundidade insuficiente do corte da junta longitudinal, no
caso de pavimento com várias faixas de tráfego.
3. Fissuras diagonais:
4. Fissuras De canto:
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1. Fissuras transversais:
Fazer abertura perpendicular da patologia, tanto que possa ser posta uma
barra de transferência com as mesmas características do projeto original. O corte
deverá ser executado com serra, na vertical, e com profundidade igual a metade da
espessura da placa. Remover a placa com martelete de 7 ou 13kg, para que seja
evitado a micro fissuração do substrato. Limpar a abertura com jato de ar e secá-la.
Na sequência, aplicar uma fina camada de Epóxi, para que haja aderência. Inserir as
barras de transferências e lançar pausadamente o concreto. Com um dia após a
concretagem, o tráfego já pode ser liberado.
3. Fissuras longitudinais
4. Fissuras diagonais:
5. Fissuras de canto
Trincas
Pode se dizer que as trincas são aberturas, assim como as fissuras, mais
profundas e acentuadas, que causam a separação de dois elementos, afetando
diretamente na segurança. Ainda assim, de acordo com Helene(1992), trincas e
rachaduras se enquadram no termo técnico fissura.
1. Trincas longitudinais
Discussões e Sugestões
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS