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Recife
2015
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Recife
2015
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Catalogação na fonte
Bibliotecária Margareth Malta, CRB-4 / 1198
UFPE
BANCA EXAMINADORA:
Orientador: Sérgio do Rêgo Barros Machado Dias
Examinador 1: Tibério Wanderley Correia de Oliveira Andrade
Examinador 2: João Joaquim Guimarães Recena
LOCAL: CTG/UFPE
Recife,.....de............de 20....
Orientador:...................................................
Examinador 1..................................................
Examinador 2..................................................
Candidato 1...................................................
Candidato 2 ..................................................
4
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
Although it is a new construction method, the use of gypsum block to inner vertical
seal is one of the betting for a lighter construction and production of good quality. It is
increasingly used in the Northeast of Brazil, which responds for about 90% of
Brazilian production. In this context, this study aims to understand the rise of the use
of gypsum block in the internal sealing of houses and buildings of multiple floors, its
advantages and disadvantages compared to masonry ceramic block and to clarify the
methodology used in its execution. for the development of this study, it waS
monitored all stages of services aimed to applying plaster block masonry work.
Based on this study it is clear that following a well thought out design and executed
correctly, the construction system of internal masonry with plaster blocks is a good
alternative to ensure the standard of desired quality and reduce construction costs
Keywords: internal vertical seals. Gypsum block. constructive system
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LISTA DE IMAGENS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 12
2. OBJETIVOS................................................................................................................. 15
gesso .................................................................................................................................... 20
3.4. Tipos e características técnicas dos blocos de gesso e gesso cola ......... 22
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 60
12
1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
2. OBJETIVOS
2.3. Metodologia
para que desta forma se obtenha uma idéia mais ampla das vantagens do bloco de
gesso.
moldagem, apresentam duas faces planas e lisas. Podem ser vazados com dutos
cilíndricos de 50 mm ou compactos. São fabricados com encaixe do tipo macho e
fêmea, facilitando sua posterior montagem (SENAI, 2003).
Os blocos vazados são utilizados quando se deseja diminuir o peso das paredes,
enquanto os blocos compactos permitem construir paredes com maior altura e
melhor isolamento acústico.
O bloco de gesso perfurado é utilizado quando se deseja diminuir o peso das
paredes, reduzindo-se a sobrecarga das estruturas (COSTA; INOJOSA, 2007).
Na tabela 3, Peres, Benachour e Santos (2008) apresentam as exigências físicas
e mecânicas para bloco de gesso vazado e compacto.
Cada bloco de gesso citado acima apresenta uma utilização especifica. Pires
Sobrinho (2007) descreve a utilização de cada um da seguinte forma:
• blocos de gesso S ou standard - devem ser utilizados
preferencialmente na construção de paredes divisórias internas de áreas
secas;
• blocos de gesso HIDRO ou hidrofugado - devem ser utilizados
preferencialmente na construção de paredes divisórias externas e internas
de áreas secas e molháveis;
• blocos de gesso GRG ou reforçado com fibras de vidro - devem ser
utilizados preferencialmente na construção de áreas de paredes internas,
de áreas secas, que necessitem de resistência ao arrancamento e à flexão
maior;
• blocos de gesso GRG-HIDRO ou reforçado com fibras de vidro e
hidrofugado - devem ser utilizados preferencialmente na construção de
áreas de 56 paredes externas ou internas, de áreas molháveis, que
necessitem de resistência ao arrancamento e à flexão maior.
•
• Figura 4 - Tipo de bloco de gesso
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Espessura do bloco em mm
Características
70 70 100 Tolerância
Tipo Vazado Maciço Maciço -
Dimensões em mm 666x500 666x500 666x500 0,5
Peso médio em Kg de um bloco 19 24 34 5%
Peso médio em Kg/m² 54 72 102 5%
Dureza-Solidez superficial em Shore C >=55 >=55 >=55 -
Módulo de resistência à flexão (MPa) >=2,0 -
Resistência à Compressão (MPa) >=3,0 -
Fonte: SINAT (2012)
Espessura do bloco em mm
Características
70 70 100 Tolerância
Tipo Vazado Maciço Maciço -
Dimensões em mm 666x500 666x500 666x500 0,5
Peso médio em Kg de um bloco 19 24 34 5%
Peso médio em Kg/m² 54 72 102 5%
Dureza-Solidez superficial em Shore C >=55 >=55 >=55 -
Módulo de resistência à flexão (MPa) >=3,0 -
Resistência à Compressão (MPa) >=3,0 -
Fonte: SINAT (2012)
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Espessura do bloco em mm
Características
70 70 100 Tolerância
Tipo Vazado Maciço Maciço -
Dimensões em mm 666x500 666x500 666x500 0,5
Peso médio em Kg de um bloco 19 24 34 5%
Peso médio em Kg/m² 54 72 102 5%
Dureza-Solidez superficial em Shore C >=55 >=55 >=55 -
Absorção de água <5% <5% <5% -
Módulo de resistência à flexão (MPa) >=3,0 -
Resistência à Compressão (MPa) >=3,0 -
Fonte: SINAT (2012)
A primeira fiada das áreas frias deve ser executada com blocos hidro-
repelentes. No assentamento da última fiada, deve ser deixada acima dela uma
folga de 2 cm, a ser preenchida após 24 horas, com material deformável (é
recomendável o uso do poliuretano expansível). Os blocos são facilmente
seccionados com o auxilio de um serrote e deve ser providenciada a amarração dos
cruzamentos e encontros das paredes (COBEGE 2005). Como ilustra a figura 4:
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armazenados nas mesmas condições. De cada lote deve-se retirar seis exemplares
aleatoriamente, destes seis, três serão senviados ao laboratório para a realização de
ensaios.
Segundo SENAI (2003) os blocos são regulamentados pelo Projeto de Norma
02:002-40-010 – Blocos de gesso utilizados na vedação interna de edificações –
especificações.
Ao receber os blocos de gesso deve-se verificar:
As dimensões;
As faces se estão planas e bem acabadas;
Os encaixes macho-fêmea entre os blocos;
O empeno que não deve exceder a 1%;
O Esquadro;
Contaminação de ferrugem;
Peso do bloco;
A resistência mecânica.
O local para estocagem de blocos de gesso deve ser seco e protegido contra
intempéries. O empilhamento dos blocos deve ter no máximo 03 blocos de altura,
sobre os paletes de madeira ou ripas de madeira, na posição vertical com o encaixe
macho para cima. Entre uma camada e outra de blocos deve-se colocar ripas de
madeira para evitar desgaste/ quebra do encaixe macho da camada de baixo.
Segundo SENAI (2003), a tela de poliéster (nylon) deve ser utilizada sempre
que houver o encontro da parede em bloco de gesso com uma parede de alvenaria
convencional ou com estruturas de concreto armado. Para sua fixação deve-se
utilizar a cola de gesso.
Quando o encontro for com estrutura de concreto, está deve estar chapiscada
em toda a área de aplicação da cola, garantindo sua aderência.
No caso do encontro com as paredes de tijolo cerâmico, estas podem estar
rebocadas ou não. Quando não rebocadas, a cola deve ser aplicada diretamente no
tijolo. Em paredes rebocadas, pintadas ou revestidas será preciso picoá-las,
garantindo uma maior ancoragem da cola (COSTA; INOJOSA, [2013]).
Segundo Costa e Inojosa (2013), a tela de poliéster também deve ser
aplicada na ligação do bloco de gesso com o teto em laje de concreto, centralizada
no encunhamento.
O furo para realização do teste foi feito da seguinte forma: utilizou-se uma
broca “serra copo” de 50mm para fazer o furo. Após a realização do furo foi feita a
limpeza do furo com pincel e em seguida foi borrifado água na superfície do furo
para aumentar a aderência do bloco com o gesso cola. Antes de colocar a bucha,
utilizou-se uma mistura de gesso cola com água na proporção de 0,67/0,33 para
preencher o furo. Após inserir a bucha esperou-se 24 horas para ganho de
resistência da cola.
Fardamento completo.
Luvas impermeáveis.
Capacete.
Calçado de segurança.
Para o inicio da execução algumas condições devem ser atendidas para obter o
melhor desempenho do sistema de alvenaria de bloco de gesso.
Deve-se verificar o nivelamento do piso, prumo e esquadro da estrutura, nas
regiões previstas no projeto arquitetônico, para a execução de alvenarias. Admite-se
um desvio máximo de 0,5% em cada uma das verificações efetuadas (SEBRAE,
2008).
O processo construtivo de paredes internas em alvenaria de blocos de gesso
segue os seguintes passos, que serão abordados com detalhes posteriormente:
• Marcação da primeira fiada;
• Assentamento das primeiras fiadas com blocos de gesso
hidrofugantes utilizando cola gesso;
• Elevação e amarração das demais fiadas com conferência do prumo e
da planicidade;
• Aplicação de tela de poliéster em detalhes de encontro de parede ou
em vãos de portas;
• Fixação das parede de bloco de gesso na estrutura.
1
Diretor Comercial da SUPERGESSO, uma das maiores fábricas de bloco de gesso da América Latina,
localizada em Araripina, sertão Pernambucano.
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“Os blocos devem ser cortados a uma profundidade máxima de 35 mm, com
uma largura igual ao diâmetro do tubo mais 15 mm, através do equipamento mais
adequado para o corte. Vale ressaltar que não se devem realizar cortes excessivos
nos blocos.”, Neves (2011).
No caso de instalações com tubulação de maiores dimensões ou caixinhas
plásticas de elétrica, os blocos podem ser cortados de um lado ao outro, realizando
a fixação com cola de gesso.
Os fechamentos dos rasgos devem ser preenchidos com gesso de fundição,
ressaltando que os cortes não devem coincidir com a colagem entre os blocos,
SENAI (2003).
4. ESTUDO DE CASO
CONTROLE DE ENSAIOS
Ensaio Periodicidade Critérios de Aprovação
BLOCO DE GESSO
Arrancamento
COLA DE
Devido à dinâmica da obra alguns desses itens ainda estavam sendo executados
ao mesmo tempo em que a elevação da alvenaria, como a limpeza do ambiente e o
transporte dos materiais para local próxima a execução. O armazenamento dos
materiais na obra era complicado devido ao espaço limitado para acomodar os
blocos, respeitando todas as condições exigidas. Por esse motivo não se tinha em
obra a quantidade total de blocos necessários para a execução do serviço.
A locação das primeiras fiadas do primeiro pavimento tipo foi realizada pelo
mestre de obra, tomando como referência as cotas apresentadas no projeto de
arquitetura. Para os demais pavimentos foi utilizada essa marcação como referência.
Essa metodologia aumenta a probabilidade de erro de locação das paredes dos
pavimentos superiores, pois os erros eram transferidos e acumulados.
A marcação foi realizada com duas linhas paralelas de afastamento igual à
espessura dos blocos, 100 mm em paredes entre apartamentos e de área comum e
70 mm para as demais paredes.
Para toda a primeira fiada foram utilizados blocos hidrofugantes com a parte
fêmea para baixo, assentados com gesso cola hidrofugado. Para interface entre
blocos azuis e brancos foi utilizado cola branca e para interface entre os blocos azuis
com a alvenaria de bloco cerâmico e elementos estruturais foi utilizado cola azul.
Blocos compactos:
O corte no bloco de gesso compacto só iniciou após secagem completa das
juntas conforme o PES da obra. Este corte foi feito por máquinas especiais de maior
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precisão. Mas mesmo assim, alguns rasgos foram executados com profundidades
maiores do que o necessário.
O corte realizado deve ter uma profundidade de 1/3 + 4mm, sendo os 4 mm
do recobrimento e 1/3 da espessura do bloco, que é o valor máximo que se pode
inserir a tubulação. Seguindo sempre o PES da construtora, a largura do corte teve 2
mm a mais que o diâmetro do eletroduto em uso.
O caso do corte das caixinhas de elétricas nos blocos vazados era a situação
mais delicada, que algumas vezes ultrapassavou o limite da profundidade estipulado
pelo PES, de 27 mm.
O PES diz que o plano de corte deve ser traçado com um lápis e que é
proibido realizar cavas oblíquas e cavas acima ou abaixo de aberturas. O que se
observou em campo é que as cavas acima ou abaixo das aberturas realmente não
foram feitas, porém as oblíquas sim. Os gesseiros costumam fazer estes cortes, pois
o caminho se torna mais curto, economizando tempo. Identificamos deste caso falha
no acompanhamento da administração da obra para evitar esse tipo de situação.
Então observou-se que é necessário realização de treinamentos focando na
importância dos cortes serem sempre na horizontal ou vertical.
Como na obra escolhida para o estudo de caso o tipo de laje executada foi
alveolar, mais conhecida como laje cabacinha, a maior parte da vedação foi fixada
através da aplicação da espuma de poliuretano expansiva no encontro da laje e o
topo da vedação. A aplicação foi realizada em pontos afastados 60 cm e pontos
críticos como: encontro de vedações, vedações isoladas e outros.
Nos encontros com a estrutura de concreto, vigas, foi aplicado com gesso cola
uma tira de EPS na interface entre o bloco e a viga. Segundo o PES a tira de isopor
deve passar a espessura do bloco em 2 cm, mas a obra optou for revestir o fundo da
viga por inteiro, como mostra a figura.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRAZIL GYPSUM MAGAZINE. Carvalho, Dácio. A GRANDEZA DO GESSO. Ano
02 - julho 2009.