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TOLEDO
2016
1
TOLEDO
2016
2
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Coordenação do Curso de Engenharia Civil
TERMO DE APROVAÇÃO
por
Prof Dr. Sérgio Antônio Brum Junior Prof Dr. Maurício do Espírito Santo Andrade
(UTFPR – SH) (UTFPR – TD)
Visto da Coordenação
Profª Ma. Silvana da Silva
Coordenador da COECI
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 30 - Estimativas de custos para estaca tipo hélice contínua monitorada + bloco
02 .............................................................................................................................. 61
Tabela 31 - Estimativas de custos para estaca metálica + bloco .............................. 62
8
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 10
1.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................... 10
1.2 OBJETIVO GERAL...............................................................................................11
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................ 11
1.4 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA............................................................................ 12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................... 13
2.1 ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO................................................................. 13
2.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS............................................................................... 13
2.3 CAPACIDADE DE CARGA EM FUNDAÇÕES PROFUNDAS............................. 18
2.3.1 Métodos estáticos..............................................................................................18
2.3.1.1 Métodos empíricos......................................................................................... 19
2.3.1.2 Métodos racionais ou teóricos........................................................................ 19
2.3.1.3 Métodos semiempíricos..................................................................................19
2.3.1.3.1 Método Aoki-Velloso (1975)........................................................................ 20
2.3.1.3.2 Método Décourt-Quaresma (1978)..............................................................22
2.3.2 Métodos dinâmicos............................................................................................24
2.3.2.1 Equação da Onda...........................................................................................24
2.3.2.2 Fórmulas dinâmicas....................................................................................... 25
2.3.3 Efeito de grupo.................................................................................................. 26
2.3.4 Carga admissível............................................................................................... 27
2.3.5 Critério de parada das estacas..........................................................................27
2.4 PREVISÃO DE RECALQUE EM FUNDAÇÕES PROFUNDAS........................... 28
2.4.1 Métodos semiempíricos.....................................................................................29
2.4.2 Métodos racionais............................................................................................. 29
2.4.2.1 Encurtamento elástico.................................................................................... 29
2.4.2.2 Recalque do solo............................................................................................ 31
2.4.2.3 Método de Poulos e Davis (1980).................................................................. 34
2.5 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DAS ESTACAS.......................................37
2.6 DIMENSIONAMENTO DE BLOCOS DE COROAMENTO...................................39
2.6.1 Dimensionamento de bloco sobre duas estacas............................................... 39
2.7 STANDARD PENETRATION TEST (SPT)...........................................................44
3 MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................47
3.1 DESCRIÇÃO DA OBRA....................................................................................... 47
3.1.1 Caracterização do solo local............................................................................. 47
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA................................................................... 48
3.3 MÉTODO DE ANÁLISE DOS DADOS................................................................. 48
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................ 50
4.1 NÚMERO DE SONDAGENS................................................................................50
4.2 CAPACIDADE DE CARGA POR MÉTODOS ESTÁTICOS................................. 50
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
dimensionada ou mal executada pode gerar graves danos à construção, que nos
casos mais sérios pode chegar ao colapso.
Em um projeto de fundação, devem ser avaliados diversos parâmetros
geotécnicos e estruturais para então chegar a uma solução que apresente as
melhores características técnicas e econômicas para a obra em questão.
Na prática, nem sempre o fator técnica-economia é levado em conta, muitas
vezes optando-se apenas pelo fator econômico, ou pelas técnicas culturalmente
executadas na região, não se analisando profundamente as diferentes opções
possíveis e chegando a que melhor se enquadra.
Desta forma, este trabalho busca analisar dois pontos principais: comparando-
se estaca tipo hélice contínua monitorada, metálica e pré-moldada de concreto, qual
a melhor opção técnica para o perfil geotécnico e o carregamento em questão; e qual,
entre as opções pré-determinadas no primeiro ponto, se mostra a mais econômica.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
b) Estaca metálica
∑ ∝ ∆ (1)
Onde:
Qult: capacidade de carga última da estaca;
K e ∝: coeficientes que dependem do tipo de solo;
NP: valor de NSPT na camada onde a ponta da estaca está apoiada;
AP: área de ponta da estaca;
U: perímetro da estaca;
NL: valor de NSPT médio na camada de solo de espessura ∆L;
∆L: comprimento da estaca na camada analisada;
F1 e F2: fatores de correlação que dependem do tipo da estaca.
A Tabela 2 apresenta os valores dos coeficientes K e ∝ para diferentes solos:
21
Tipo de estaca F1 F2
Franki 2,50 5,0
Metálica 1,75 3,5
Pré-moldada 1,75 3,5
Escavada 3,00 6,0
Fonte: Velloso e Lopes (2010).
Tipo de estaca F1 F2
Franki 2,50 2 F1
Metálica 1,75 2 F1
Pré-moldada 1+D/0,80 2 F1
Escavada 3,00 2 F1
Raiz, Hélice contínua e Ômega 2,00 2 F1
Fonte: Cintra (2010).
∝ 10 1 (2)
Onde:
Qult: capacidade de carga última da estaca;
∝ e : coeficientes que dependem do tipo de estaca e do tipo de solo;
C: coeficiente que depende do tipo de solo;
NP: média obtida a partir de três valores: NSPT da cota de apoio, NSPT imediatamente
acima da cota de apoio, e NSPT imediatamente abaixo da cota de apoio;
AP: área de ponta da estaca;
NL: valor médio de NSPT ao longo do fuste, desconsiderando os utilizados no cálculo
de NP;
U: perímetro da estaca;
L: comprimento do fuste.
Para os valores de NSPT utilizados no cálculo de NL, o método determina que
valores menores que 3 sejam considerados iguais a 3, e valores maiores que 50 sejam
23
Tipo de estaca
Tipo de estaca
! "$%&'
(3)
"# ()
*
Onde:
R: resistência oferecida pelo solo à cravação da estaca;
+: fator de eficiência do sistema de cravação (0,7 para martelos de queda livre e 0,9
para martelos automáticos);
W: peso do martelo;
h: altura de queda do martelo;
s: deslocamento da estaca por golpe (nega);
L: comprimento da estaca;
A: área da seção transversal da estaca;
Ep: módulo de elasticidade da estaca.
26
De acordo com Alonso (1991), uma das condições mínimas que um projeto de
fundação deve atender é a funcionalidade, ou seja, ele deve garantir deslocamentos
compatíveis com a finalidade e o tipo da edificação. Por este motivo os recalques
devem ser estimados na fase de projeto, para verificar se eles se enquadram na ordem
de grandeza esperada.
Não existem regras específicas que fixem os valores admissíveis para
recalques. Estes valores podem variar de acordo com a função da obra e devem ser
analisados caso a caso. Entretanto, segundo Terzaghi e Peck (apud CAPUTO, 2008),
a regra usual para recalques admissíveis em uma estrutura comum é de 1” para
recalque total e 3/4" para recalque diferencial, o que equivale a 25 mm e 19 mm,
respectivamente. Skempton e MacDonald (1956, apud MILITITSKY et al., 2015)
estabelecem 40 mm como limite para recalque total, e 25 mm para recalque
diferencial.
O recalque de um grupo de estacas, assim como a capacidade de carga,
também pode sofrer o chamado “efeito de grupo”, causado pela interação entre as
29
estacas próximas através do solo que as circunda, que faz com que o comportamento
do grupo seja diferente de uma estaca isolada (VELLOSO e LOPES, 2010).
Os métodos de previsão de recalques podem ser classificados de diversas
formas, Velloso e Lopes (2010) citam que uma das opções consiste em classificá-los
em métodos semiempíricos e métodos racionais.
⋯ (4)
Onde:
Pi: esforço normal na parcela analisada;
P: carga aplicada na cabeça da estaca;
RLi: resistência lateral nas parcelas.
O recalque por encurtamento é calculado pela Equação 5, derivada da lei de
Hooke.
∑ (5)
Onde:
: recalque por encurtamento da estaca;
Li: comprimento da estaca no segmento analisado;
A: área da seção transversal do fuste da estaca;
Ee: módulo de elasticidade do material da estaca.
Quando não há valor específico para o módulo de elasticidade, Cintra (2010)
diz que se pode considerar:
· Ee: 28 a 30 GPa para estaca pré-moldada;
· Ee: 21 GPa para hélice contínua, Franki e estacão;
· Ee: 210 GPa para metálica.
31
De acordo com Cintra (2010), as cargas transmitidas pelo fuste e pela ponta da
estaca ao solo, resultam em deformações da camada compressível entre a base da
estaca e o indeslocável. Essas deformações têm como resultado o recalque do solo,
que pode ter seu valor obtido em duas parcelas: relativas a reação de ponta e relativas
a reação às cargas laterais. Para calcular o recalque, primeiramente é preciso
encontrar o acréscimo de tensões no meio da camada.
Considerando o ângulo de espraiamento do solo igual a 30º, o acréscimo de
tensões geradas pela carga de ponta pode ser obtido pela Equação 6.
∆ (6)
Onde:
∆ : acréscimo de tensões gerado pela reação de ponta;
PP: parcela de carga aplicada sobre a base;
D: diâmetro da base;
h: distância do ponto de aplicação da carga ao topo da camada;
H: espessura da camada.
A Figura 5 ilustra a propagação das tensões devido à reação de ponta.
32
!
∆ ' (
(7)
"#$%&% )
(
Onde:
∆ : acréscimo de tensões gerado pela reação à resistência lateral;
RL: resistência lateral no segmento;
D: diâmetro do fuste.
A Figura 6 ilustra a propagação de tensões devido às cargas laterais.
33
∆ ∆ ∑∆ (8)
∆
∑ (9)
Onde:
∆ : acréscimo total de tensões na camada;
ES: módulo de deformabilidade do solo.
O valor do módulo de deformabilidade do solo pode ser obtido pela Equação
10:
∆
(10)
34
Onde:
E0: módulo de deformabilidade do solo antes da execução da estaca;
: tensão geostática no centro da camada;
n: 0,5 para materiais granulares e 0 para argilas duras e rijas.
O módulo de deformabilidade do solo antes da execução da estaca pode ser
considerado como:
· E0: 6 x K x NSPT, para estacas cravadas
· E0: 4 x K x NSPT, para estaca tipo hélice contínua.
Em que K é o coeficiente empírico utilizado no método Aoki-Velloso para o
cálculo da capacidade de carga (Tabela 02).
(11)
Sendo:
(12)
/
Onde:
EP: módulo de elasticidade da estaca;
E: módulo de elasticidade do solo;
B: diâmetro da estaca;
Ap: área da seção transversal da estaca (RA: 1 para estacas maciças).
35
O recalque para uma estaca compressível, assente em solo finito, com ponta
em solo mais rígido e coeficiente de Poisson variável, pode ser calculado por:
(13)
Sendo:
Figura 9 - Fatores de correção para base ou ponta em solo mais rígido: (a) para L/B=75; (b)
para L/B=50; (c) para L/B=25; (d) para L/B=10; (e) para L/B=5
Fonte: Velloso e Lopes, 2010
tensão for maior que o valor estipulado. Para estacas sujeitas a tensões menores, é
necessária apenas a armadura de ligação com o bloco.
1 0,85 ´ (15)
39
Onde:
Nd: carga de compressão x f;
Os blocos devem ter dimensão tal que possibilite envolver tanto o pilar como
as estacas que compõe o bloco. A Figura 10 apresenta algumas das dimensões que
serão consideradas para o dimensionamento do bloco sobre duas estacas.
40
∅ 2 15
(16)
1,5∅
∅ 2 15 (17)
Onde:
∅: diâmetro da estaca;
L: distância entre os eixos das estacas.
Os blocos podem ser classificados em rígidos ou flexíveis, sendo blocos rígidos
aqueles em que a altura respeita a relação da Equação 18. Entretanto, recomenda-se
que a altura (h) do bloco não seja inferior a 30 cm.
(18)
41
Onde:
h: altura do bloco;
ap: dimensão do pilar no lado (A) do bloco.
Usualmente são utilizados blocos rígidos para blocos sobre estacas. Segundo
Carvalho e Pinheiro (2009), o modelo biela-tirante é o mais utilizado para o
dimensionamento desses elementos. A adoção deste método para o cálculo também
é recomendação da NBR 6118 (ABNT, 2014). Neste modelo, considera-se que no
caminho de transferência até as estacas, a força proveniente do pilar se concentra em
algumas regiões do bloco, formando zonas de concreto comprimidas, denominadas
bielas. Para garantir o equilíbrio, é necessária uma barra horizontal inferior tracionada,
denominada tirante. Desta forma, a execução do método consiste em determinar a
área de aço necessária para suportar a tração do tirante, e verificar a tensão de
compressão nas bielas. A Figura 11 demonstra a atuação da força nas bielas.
(19)
42
Alva (2007) recomenda limitar o ângulo de inclinação das bielas a valores entre
45o e 55o (45o ≤ θ ≤ 55o). Desta forma, a altura útil do bloco (d) deve estar entre os
valores definidos pela Equação 20.
(21)
Onde:
Rt: tração atuante no tirante;
Nd: carga proveniente do pilar x c.
Segundo Blévot (1967, apud OLIVEIRA, 2009) a força Rt deve ser majorada em
15% a favor da segurança. Desta forma, a área de aço necessária para suportar a
tração do tirante é calculada pela Equação 22.
,
(22)
Onde:
As: área de aço necessária;
fyd: resistência característica ao escoamento do aço / s.
∅
0,7 (23)
Sendo:
(24)
43
Onde:
Ascalc: área de aço obtida na Equação 22;
Asef: área de aço efetivamente utilizada no bloco;
: 1,0 para barras lisas; 1,4 para barras entalhadas e 2,25 para barras nervuradas;
: 1,0 para situações de boa aderência e 0,7 para situações de má aderência;
: 1,0 para ∅< 32 mm e (132-∅)/100 para ∅ ≥ 32 mm;
fctd: 0,15fck2/3
(25)
(26)
Onde:
: tensão atuante junto à estaca;
: tensão atuante junto ao pilar;
Ae: área da seção da estaca;
Ap: área da seção do pilar.
O valor limite para as tensões junto ao pilar e à estaca é dado pela Equação
27.
Onde:
: valor limite para as tensões atuantes junto à estaca e ao pilar;
fcd: fck / c.
44
c) Armaduras complementares
0,075 (28)
í ,
O espaçamento (S) para a armadura de pele deve ser menor ou igual aos
valores fornecidos pela Equação 29. Bastos (2013) cita que, na prática, é
recomendado que o valor do espaçamento seja maior ou igual a 8 cm.
/3
(29)
20
15
(30)
0,25∅√
20 (31)
método apresenta quando comparado aos demais. O ensaio SPT foi normatizado
primeiramente pela American Society for Testing and Materials (ASTM), em 1988, mas
o Brasil possui sua própria normatização, conferida pela NBR 6484 (ABNT, 2001).
(SCHNAID, 2012)
O ensaio consiste em cravar no solo um tubo de aço, chamado de amostrador
Terzaghi. Para isso, é utilizado um equipamento composto por um “tripé”, a partir do
qual cai sobre o tubo, de uma altura de 75 cm, um peso (martelo) de 65 kg. Para iniciar
o ensaio é aberto por trado um furo de 1 metro de profundidade. Posicionado o
amostrador na cota inferior do furo, o peso é derrubado sobre o tubo até que este
penetre no solo 45 cm, contando o número de golpes necessários para a penetração
e agrupando-os a cada 15 cm. O valor NSPT é dado pela soma do número de golpes
dos últimos 30 cm de cada metro. (REBELLO, 2008)
A cada metro, quando o amostrador é retirado do furo, também é recolhida a
amostra de solo contida no tubo, que possibilita classificar o tipo de solo atravessado.
Os critérios mínimos de parada do ensaio estão contidos na NBR 6484 (ABNT, 2001),
e dependem do porte da obra e das cargas que serão transmitidas ao solo. Porém,
recomenda-se consultar o profissional responsável pelo projeto de fundações, pois
alguns projetos específicos podem exigir que o ensaio seja feito a profundidades
maiores que as determinadas pela norma. (QUARESMA et al., 1998)
De acordo com a NBR 8036 (ABNT, 1983), o número mínimo de sondagens a
serem realizadas para um edifício com área de projeção em planta de até 1200 m² é
de uma a cada 200 m². Entre 1200 m² e 2400 m², deve ser realizada pelo menos uma
sondagem a cada 400 m². Acima de 2400 m² o número de sondagens deve ser
definido e fixado seguindo o plano de construção. Além disso, em quaisquer
circunstâncias, para edifícios com área de projeção em planta de até 200 m² o número
mínimo de sondagens deve ser igual a dois, e para edifícios com área entre 200 m² e
400 m², o número mínimo é estipulado como três sondagens. A Figura 12 ilustra a
execução do ensaio SPT.
46
3 MATERIAIS E MÉTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 11 - Qadm para estaca tipo hélice contínua monitorada pelo método Aoki-Velloso
Tabela 12 - Qadm para estaca tipo hélice contínua monitorada pelo método Décourt-Quaresma
FS Global FS Método
Sondagem Qadm (tf) Qadm após efeito Qadm (tf) Qadm após efeito
de grupo(tf) de grupo (tf)
SPT 01 116,47 109,48 147,24 138,41
SPT 02 120,54 113,31 150,68 141,64
SPT 03 126,41 118,83 155,96 146,60
SPT 04 130,50 122,67 150,98 141,92
FS Global FS Método
Sondagem Qadm (tf) Qadm após efeito Qadm (tf) Qadm após efeito
de grupo(tf) de grupo (tf)
SPT 01 187,43 176,19 204,56 192,29
SPT 02 196,24 184,46 210,72 198,07
SPT 03 208,54 196,03 219,78 206,60
SPT 04 228,59 214,88 221,06 207,80
FS Global FS Método
Sondagem Qadm (tf) Qadm após efeito Qadm (tf) Qadm após efeito
de grupo(tf) de grupo (tf)
SPT 01 109,30 102,74 109,43 102,87
SPT 02 111,69 104,99 114,87 107,98
SPT 03 120,39 113,17 117,10 110,07
SPT 04 125,71 118,16 119,40 112,24
Metálica
SPT 01 SPT 02 SPT 03 SPT 04
Encurtamento Elástico (mm) 0,14 0,14 0,14 0,14
Recalque do Solo (mm) 14,97 11,76 12,72 3,42
Recalque total (mm) 15,11 11,90 12,86 3,56
Poulos e Davis (mm) 10,07
Recalque Limite (mm) 25,00
Como consta na Tabela 10, é necessário armar a estaca tipo hélice contínua
monitorada caso a mesma esteja submetida a uma tensão maior do que 6 MPa. Como
pode ser observado na Tabela 21, a tensão média atuante na estaca adotada é menor,
portanto, não é necessário armá-la. Foram adotadas, para fins construtivos, 20 barras
de ø 12,5 mm com 4 metros de comprimento, de acordo com a porcentagem de
armadura mínima para estaca tipo hélice contínua (0,5%).
Tabela 21 - Tensão atuante e armadura adotada para a estaca tipo hélice contínua monitorada
A (m) B (m) L (m) d (m) h (m) fck (MPa) σbe (MPa) σbp (MPa) σlim (MPa)
4,00 1,60 2,40 1,35 1,45 25,00 6,90 24,79 21,25
Tabela 23 - Dimensões e tensões do bloco sobre estacas tipo hélice contínua monitorada 01
A (m) B (m) L (m) d (m) h (m) fck (MPa) σbe (MPa) σbp (MPa) σlim (MPa)
4,00 1,60 2,40 1,35 1,45 30,00 6,90 24,79 25,50
Tabela 25 - Dimensões e tensões do bloco sobre estacas tipo hélice contínua monitorada 02
A (m) B (m) L (m) d (m) h (m) fck (MPa) σbe (MPa) σbp (MPa) σlim (MPa)
3,50 1,20 2,40 1,35 1,45 30,00 6,90 24,79 25,50
Para o bloco sobre as duas estacas metálicas adotou-se o L igual a 1,75 vezes
a diagonal da estaca, por ser um elemento retangular. As dimensões, fck do concreto
e tensões atuantes no bloco encontram-se na Tabela 27 e as armaduras principal e
complementares do bloco encontram-se na Tabela 28.
A (m) B (m) L (m) d (m) h (m) fck (MPa) σbe (MPa) σbp (MPa) σlim (MPa)
2,50 1,20 1,57 0,90 1,00 30,00 8,25 23,60 25,50
59
Tabela 29 - Estimativas de custos para estaca tipo hélice contínua monitorada + bloco 01
Mão de Obra
Preço (R$)
Serviço Unidade Quantidade Unitário Total
Perfuração m 26,00 232,24 6.038,24
Estacas
Tabela 30 - Estimativas de custos para estaca tipo hélice contínua monitorada + bloco 02
Mão de Obra
Preço (R$)
Serviço Unidade Quantidade Unitário Total
Perfuração m 26,00 232,24 6.038,24
Estacas
Mão de Obra
Preço (R$)
Serviço Unidade Quantidade Unitário Total
Escavação (servente) h 30,80 11,20 344,96
Armador h 31,98 15,77 504,30
Bloco
R$ 24.000,00
R$ 22.000,00
R$ 20.000,00
R$ 18.000,00
R$ 16.000,00
R$ 14.000,00
R$ 12.000,00
R$ 10.000,00
Estaca tipo Hélice Contínua Estaca tipo Hélice Contínua Estaca Metálica
Monitorada + Bloco 01 Monitorada + Bloco 02
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ANTUNES, William Roberto; TAROZZO, Helvio. Estacas tipo hélice contínua. In:
HACHICH, Waldemar; FALCONI, Frederico F.; SAES, José Luiz; FROTA, Régis G.Q.;
CARVALHO, Celso S.; NIYAMA, Sussumu. FUNDAÇÕES: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: PINI, 1998. 345 – 348.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações, volume 2. 6. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
SOUZA PINTO, Carlos de. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3.
ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
TCPO, Tabela de composição de preços para orçamentos. 14. ed. São Paulo: Pini,
2012.