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DOUGLAS RITTER
Panambi
2014
DOUGLAS RITTER
Panambi
2014
DOUGLAS RITTER
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título
de BACHAREL EM ENGENHARIA MECÂNICA e aprovado em sua forma final pelo
professor orientador e pelos membros da banca examinadora.
BANCA EXAMINADORA
Aos meus pais, Carlos e Marlene por nunca medirem esforços para me manter
estudando e pela educação que me proporcionaram.
Isaac Newton.
RESUMO
Nowadays the challenge for those designing a pneumatic cylinder is the correct
specification of seals and dimensional design of the housings, as there are many sealing
technologies available in the market and knowledge of design of these seals is a domain
of research centers linked the major manufacturers of seals. In order to provide the
designer with a tool to design effective, this work brings the systematization of the steps
involved in the design process for sealing in pneumatic cylinders. The design for sealing
should take into account the working conditions and the environment in which the
pneumatic actuator will work. To ensure that the seal be efficient and durable, it is
necessary to use the right application to sealing. These applications can be static or
dynamic, and for each of them there is a more suitable type of seal. Furthermore, the
work assists in choosing the size, material and design of the housing where the seal is
installed, factors that are directly related to the effectiveness of the seal. Through a
table, the reader has the scope to all the variables that should be considered in the
design to seal. It presents a practical application of the seals of design
recommendations in the case study of a pneumatic equipment for pruning trees, which
received financial support from the Energy Company of Pernambuco (CELPE) under the
Research Program and Technological Development Energy Sector regulated by ANEEL
(ANEEL code PD-0043-0311 / 2011). As future prospects, it is planned to study the
effect of varying the dimensional and geometric tolerances of the housing seals.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 13
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 67
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
A fim de justificar a utilização da tecnologia pneumática nas indústrias como
ferramenta auxiliar na automatização dos processos, serão explanadas em tópicos as
principais características que tornam essa tecnologia vantajosa frente a outras
disponíveis no mercado.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Desenvolvimento Tecnológico do Setor Energético regulado pela ANEEL (código
ANEEL PD-0043-0311/2011).
Tendo-se em vista que um dos objetivos deste trabalho é criar uma sistemática
de projeto para vedação em cilindros pneumáticos, prevê-se o estudo de caso de um
cilindro real utilizando esta metodologia. Inicialmente, serão aplicadas as técnicas de
metodologia de projeto e desenvolvimento de produto, as quais consistem da análise
das necessidades de aplicação (problema), projeto conceitual (dividir o problema em
“problemas menores”, ou seja, as funções que o protótipo deve exercer, a fim de
facilitar o processo criativo para solução das demandas), projeto preliminar (cálculos
estruturais para que as peças atendam às solicitações), projeto detalhado (a partir do
projeto preliminar, confeccionar os desenhos para a manufatura das peças e selecionar
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Atm;
• Bar;
• Kgf/mm²;
• Psi.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Figura 2 - Elasticidade do ar.
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∗ ∗
= (1)
De acordo com esta relação são conhecidas as três variáveis do gás. Por isso,
se qualquer uma delas sofrer alteração, o efeito nas outras poderá ser previsto.
Efeito variável entre as três variáveis físicas:
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Figura 5 - Variação das variáveis físicas.
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A pressão que atua nas paredes pode ser calculada a partir da eq. 2:
= (2)
Onde:
P= Pressão (Pa)
F= Força (N)
A= Área (mm²)
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
2.2 Tipos de Vedações
Vedações estáticas são vedações que são aplicadas entre dois corpos que não
se movem, ou seja, não existe movimento relativo entre a vedação e as superfícies em
que ela está alojada.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Conforme (PARKER, 2005) toda a operação com fluidos caracteriza-se pela
ausência, perda ou transferência do mesmo. A prevenção dessa perda ou transferência
pode ser obtida de diversos modos: ligando, soldando ou confinando-se um material
macio entre as duas superfícies. Este último método, descreve o princípio do projeto em
que se baseia a operação de vedação com O’Rings.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Figura 11 - Aplicação de O`Ring internamente.
diferentes do alojamento normal (conforme ilustrado na figura 13). Embora ofereça uma
vedação eficiente, o O’Ring deve ser trocado sempre que o conjunto seja aberto.
Vedações dinâmicas são vedações que são aplicadas entre dois corpos sendo
que um deles se move, ou seja, existe movimento relativo entre a vedação e uma das
superfícies que estão em contato com ela. Portanto, sabemos que as vedações
dinâmicas devem funcionar entre peças cujas superfícies têm movimento relativo entre
si, como a vedação de pistões e hastes de cilindros pneumáticos.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Figura 14 - Exemplo de vedação dinâmica de movimento recíproco.
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Como podemos perceber boa parte das aplicações que requerem vedação
dinâmica em cilindros pneumáticos pode ser solucionada utilizando o tipo de vedação
mais simples e conhecido de todos, os O`Rings. Porém, para aplicações específicas
(baixas pressões e baixas velocidades) que normalmente são utilizadas na pneumática,
os O`Rings não podem ser utilizados, isso se deve a grande interferência que deve
haver para que este tipo de vedação seja eficiente. Esta grande interferência acaba
causando atrito excessivo entre a vedação e a haste (ou entre a vedação e o êmbolo),
fazendo com que se perca boa parte da força pneumática.
Para estes casos específicos, nos quais velocidade e pressão são baixos, devem
ser utilizadas gaxetas, que possuem baixo coeficiente de atrito e assim proporcionam
funcionamento extremamente suave e estável, exigindo pouca força inicial. A
flexibilidade das gaxetas permite facilidade na montagem e aumento da folga de hastes
e pistões, proporcionando a redução do tempo de montagem e dos custos.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
As gaxetas tipo U (figura 17) são as mais comuns e as que atendem
praticamente a maioria das aplicações na pneumática. A geometria de sua seção
garante que apenas as extremidades dos lábios fiquem em contato com a superfície do
cilindro ou da haste, garantindo desta forma baixo atrito, ou seja, menos perdas.
Nos dois tipos de gaxetas, a vedação é obtida por sobressaliência dos lábios
flexíveis, que fazem contato com a haste ou com as paredes do cilindro. Pode-se notar
que certa folga será mantida na parte paralela da gaxeta para minimizar o atrito
(conforme figura 18). Devido ao seu desenho a Gaxeta é pré-tensionada quando
instalada. A eficiência da vedação é aumentada pela pressão do ar ou do fluido contra a
superfície dos lábios.
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A figura 19 ilustra uma gaxeta instalada num atuador de simples ação, no qual o
avanço da haste é dado pelo aumento da pressão na câmara, e o retorno por força da
gravidade ou mola. Para ser instalada, a gaxeta deve ser distendida para passar pela
ponta do pistão, da mesma forma que se faz com os O’rings. Percebe-se que há um
contato muito pequeno da gaxeta com o pistão e com as paredes do cilindro, que fica
limitado às áreas onde a vedação deve acontecer. Conseqüentemente as gaxetas
funcionam livre e suavemente com o movimento do pistão e geram pouco atrito (tanto
inicial como de trabalho).
Já para atuadores de dupla ação, nos quais tanto o avanço quanto o retorno da
haste se dá pelo aumento de pressão em uma das câmaras, são necessárias duas
gaxetas (conforme figura 20). Isso se dá pela própria característica construtiva da
gaxeta, que é projetada para vedar eficientemente em apenas um sentido.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Figura 20 - Gaxetas instaladas em êmbolo de atuador de dupla ação.
As gaxetas podem ser utilizadas tanto para vedação dos êmbolos quanto das
hastes do cilindro (conforme figura 21), porém, como no local onde são montadas só
precisam vedar de “dentro para fora” do cilindro, apenas uma gaxeta é suficiente para
vedar eficientemente.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
aumentada automaticamente para compensar a alta pressão e então manter uma
vedação positiva e livre de vazamentos.
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Os raspadores (figura 25) não têm a função de vedar grandes pressões, por isso,
a geometria de sua seção é diferente da geometria das gaxetas. Pode-se observar que
os raspadores têm um terceiro lábio, que fica na parte mais próxima ao lado externo do
atuador e é responsável pela retenção dos contaminantes.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
3 METODOLOGIA PROPOSTA PARA PROJETO
3.1 Introdução
O correto projeto para vedação deve levar em consideração vários aspectos para
que o resultado esperado seja alcançado, para auxiliar o projetista neste processo, é
necessário que todos estes aspectos estejam dispostos em um só lugar, de forma
sistematizada e de fácil compreensão. Esta seção traz o detalhamento dos dois fatores
que juntos são responsáveis pela eficácia ou não das vedações.
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TIPO DE PROJETO DO
VEDAÇÃO APLICAÇÃO CUSTO HASTE CILINDRO PRESSÃO ALOJAMENTO TEMPERATURA
O`RING
ESTÁTICA BAIXAS CONFORME CONFORME
BAIXO MÉDIAS SEÇÃO 3.3.1 SEÇÃO 3.4.1
DINÂMICA ALTAS
GAXETA TIPO U
CONFORME CONFORME
DINÂMICA MÉDIO BAIXAS SEÇÃO 3.3.2 SEÇÃO 3.4.2
Até 16 bar
GAXETA
POLYPAK
CONFORME CONFORME
DINÂMICA MÉDIO ALTAS SEÇÃO 3.3.3 SEÇÃO 3.4.3
RASPADOR
A tabela acima pode ser considerada como o caminho para a escolha correta da
vedação e do correto projeto do alojamento. Porém, nas próximas seções veremos que
o projeto do cilindro tem influencia principalmente na seção da vedação.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Para escolher o tamanho e a seção do O`Ring adequadamente é necessário
consultar o anexo 1 (tabela para escolha do tamanho do O`Ring).
Um fator que é muito importante e pode ser considerado um dos fatores que
mais influenciam nas vedações é o acabamento superficial das superfícies em contato
com elas, portanto, o acabamento das superfícies de trabalho tanto das hastes como de
cilindros deverá ser no máximo de 0.4 Ra para obter-se vedação eficiente e longa vida
útil das vedações.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Conforme já citado, a dimensão do alojamento é definida pela dimensão da
vedação, neste caso, o O`Ring. A primeira dimensão que precisamos ter em mãos é o
diâmetro do eixo ou furo no qual o O`Ring será montado. Para fins de projeto, iremos
definir eixo como sendo a peça na qual o O`Ring será instalado quando a vedação for
externa (conforme figura 10), e furo como sendo a peça na qual o O`Ring será instalado
quando a vedação for interna (conforme figura 11).
O projeto do alojamento tem três dimensões básicas, que são a folga diametral
(F) entre eixo e furo, a profundidade do alojamento (P) e a largura do alojamento (L)
(conforme figura 26). Outro detalhe que é de extrema importância são os raios de canto
dos alojamentos, os raios devem variar de 0,5 mm até 1 mm, dependendo do diâmetro
e profundidade do rasgo, para isso, são necessárias ferramentas especiais de
usinagem.
= 0,03 (3)
Onde:
= 0,73 (4)
Onde:
P= Profundidade do alojamento.
= 0,81 (5)
Onde:
P= Profundidade do alojamento.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
S= Diâmetro da seção do O`Ring.
= 0,83 (6)
Onde:
P= Profundidade do alojamento.
= 1,4 (7)
Onde:
L= Largura do alojamento.
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Por fim, é necessário definir em que local ao longo do eixo ou furo será usinado
o alojamento, quanto a isto vale ressaltar que a distância mínima entre a extremidade
do eixo ou furo é de 5 mm, conforme ilustrado na figura 27.
Como já foi citado, os O`Rings são suficientes para resolver a grande maioria
dos problemas de vedação dinâmica, a limitação é que devido a alta interferência não
podem ser utilizados em atuadores que trabalham a baixa pressão e velocidade pois a
grande interferência que o O`Ring proporciona acaba gerando um grande atrito, o que
ocasiona perdas.
Da mesma forma dos alojamentos para vedação estática, o primeiro fator com o
qual devemos ter muita atenção é o acabamento superficial dos alojamentos. Os
valores de rugosidade não devem ultrapassar 0,4 micra. O material do qual será feito o
atuador também influencia no desempenho, indica-se o uso de materiais duros, como
aço e ferro fundido, evitando o uso de materiais com menor dureza, como o alumínio,
cobre e aço inoxidável. Igualmente importante é o método utilizado no processo de
produção do canal. Se o canal for obtido através de torneamento, ou outro processo
que produza riscos e cristas que corram no sentido do canal, uma rugosidade maior
poderá não prejudicar a estanqueidade. Entretanto, alguns métodos como o
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
frezamento, produzem riscos que correrão através da seção do O’Ring. Estes se
tiverem perfil arredondado que permitam que a borracha se conforme e penetre, não
causarão grandes problemas. Porém, normalmente essas marcas de ferramenta
apresentam cantos agudos e riscos em ângulo que não permitem que o material do
O’Ring os preencha completamente se eles forem profundos, causando vazamento de
ar comprimido. Assim, os valores de rugosidade não devem, na medida do possível, ser
excedidos.
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O projeto do alojamento tem três dimensões básicas, que são a folga diametral
(F) entre eixo e furo, a profundidade do alojamento (P) e a largura do alojamento (L)
(conforme figura 29).
= 0,04 (8)
Onde:
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
0.03= Constante de multiplicação.
= 0,8 (9)
Onde:
P= Profundidade do alojamento.
= 0.87 (10)
Onde:
P= Profundidade do alojamento.
= 1.4 (11)
Onde:
L= Largura do alojamento.
Por fim, é necessário definir em que local ao longo do êmbolo ou da guia será
usinado o alojamento, quanto a isto vale ressaltar que a distância mínima entre a
extremidade do êmbolo ou guia é de 5 mm, conforme ilustrado na figura 30.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
3.3.2 Projeto do alojamento para Gaxetas tipo U
4 - A folga diametral entre a haste e a guia deve ser a diferença entre o valor de
P e N encontrados na tabela.
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4 - A folga diametral entre a haste e a guia deve ser a diferença entre o valor de
J e G encontrados na tabela.
1 - Selecionar uma gaxeta Polypak tipo B que tenha o diâmetro interno nominal
semelhante ao diâmetro da haste, para isto, utilizar as tabelas do anexo 6 (tabela para
escolha do tamanho da gaxeta polypak).
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Para vedação de êmbolos:
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4 - A folga diametral entre a haste e a guia deve ser a diferença entre o valor de
P e N encontrados na tabela.
Abaixo serão citados os principais tipos de materiais para cada tipo de vedação
que está sendo estudada, bem como as características de resistência a temperatura e
fluidos específicos de cada material.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Para a escolha do material da gaxeta tipo U, é necessário escolher entre os
vários perfis a disposição no mercado. Cada perfil tem uma especificação de material
diferente para atender a aplicação.
Perfil E4:
Para aplicações com temperatura elevada utilizar o composto V3664 (85 shore
A).
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
4 ESTUDO DE CASO
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Os dados que são necessários para iniciar-se são o diâmetro interno do cilindro e
o diâmetro da haste. O diâmetro interno do cilindro é de 72,9 mm, e o diâmetro da haste
é de 25,4 mm.
Como o foco aqui são as vedações, se dará ênfase na parte do cilindro na qual
as mesmas atuam. A figura 32 indica os locais nos quais são necessárias vedações. As
vedações indicadas em (1) e (2) estarão em contato com o cilindro de diâmetro 72,9
mm. Já as vedações indicadas em (3) e (4) estarão em contato com a haste de
diâmetro 25,4 mm.
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Especificação e projeto de alojamento de vedações para cilindros pneumáticos.
Figura 32 - Vedações existentes no atuador.
A primeira vedação que iremos projetar é a indicada em (1). Esta aplicação pode
ser definida com estática, pois as superfícies a serem vedadas não têm movimento
relativo uma com a outra.
Como na tabela os O`Rings são listados pelo diâmetro interno, deve-se atentar
que o diâmetro externo do O`Ring deve ser o mais próximo possível do diâmetro interno
do cilindro, ou seja, deve-se procurar por um O`Ring em que a soma do diâmetro
interno e o dobro do diâmetro da seção do mesmo deve ser o mais próximo de 72,9
mm.
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Como pode-se observar na figura 33, o O`Ring com o tamanho mais adequado
para esta aplicação tem seu diâmetro interno de 67,71 mm, e diâmetro da seção de
2,55 mm, pois seu diâmetro externo é de 72,81 mm. Tendo estas duas informações,
pode-se agora partir para o projeto do alojamento nos quais os O`Rings serão
instalados.
= 2,55 . 0,03
= 0,08
= 2,55 . 0,81
= 2,06
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= 2,55 . 1,4
= 3,57
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O cilindro tem diâmetro interno de 72,9 mm, porém as dimensões da tabela estão
em polegadas, logo precisa-se realizar a transformação de unidades. Sabe-se que uma
polegada equivale a 25,4 mm, então 72,9 mm equivalem a aproximadamente 2,87
polegadas.
A gaxeta que tem o diâmetro externo mais próximo de 2,87 polegadas é a que
está indicada na figura abaixo:
4 - A folga diametral entre o embolo e o cilindro deve ser a diferença entre o valor
de J e G encontrados na tabela.
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R: Conforme dado na figura acima, a dimensão (E) deve ser de 0,218 polegadas,
ou então 5.54 mm.
4 - A folga diametral entre a haste e a guia deve ser a diferença entre o valor de
P e N encontrados na tabela.
Para a escolha do material, da mesma forma que foi feito para a vedação
indicada em (2) na figura 32, iremos escolher o composto N8613 (75 shore A).
Por fim, precisa-se projetar a vedação indicada em (4) na figura 32. Como o
atuador estará exposto a sujeira e resíduos dos galhos que serão cortados, é
necessário instalar um raspador para que o mesmo não deixe que estas impurezas
entrem em contato com o interior do cilindro e afetem as vedações internas.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
PARKER. Manual de O`Ring. Catálogo 5700 BR. Maio de 1997. Disponível em:
<www.parker.com>. Acesso em: 21 out. 2014.
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ANEXO 1 – TABELA PARA ESCOLHA DO TAMANHO DO O`RING.
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ANEXO 3 – PROJETO DO ALOJAMENTO DE GAXETAS POLYPAK.
VER CD.
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ANEXO 5 – ESCOLHA DO MATERIAL DO ORING.
VER CD.
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73
VER CD.
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ANEXO 7 – ESCOLHA DO MATERIAL DA GAXETA POLYPAK.
VER CD.
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