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SÃO PAULO
2023
REGIVALDO SOUSA DOS SANTOS RA 201809063256
Trabalho de Conclusão de Curso “SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Manta Asfáltica”
SÃO PAULO
2023
DEDICATÓRIA
“Dedicam este trabalho aos meus
familiares, amigos, colegas de sala e os professores que me
ajudou nesta trajetória
1. importante e marcante para sempre em
minha vidas.”
BANCADA EXAMINADORA
____________________________________________
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por dar saúde e permitir que tudo isso acontecesse. A
realização deste trabalho de conclusão de curso foi possível graças à colaboração
da minha professora orientadora Engenheira Ana Flávia , que conduziu as
orientações com muita paciência e dedicação. A ela devo muitas gratidão.
Agradeco aos professores do curso de Engenharia Civil, que foram essenciais para
meu conhecimentos e colaboraram para minha graduação durante todo o curso.
Aos amigos de Classe por todo o aprendizado com longas discussões em diversos temas.
A todos meus familiares e amigos que sempre estiveram ao meu lado nessa
trajetória do início ao fim de minha graduação, que de uma forma ou de outra
contribuíram para este trabalho.
EPÍGRAFE
“O sucesso não tem a ver com quanto dinheiro você ganha,
mas com a diferença que você faz na vida de outras pessoas.
Michelle Obama”
RESUMO
ABSTRACT
The objective of this is to present the waterproofing system that refers to the
asphalt blanket, and the aspects of duration and application for the materials in
question. Waterproofing today has become a point of great discussion in the area
of Civil Engineering, since this process has had major changes in its application
and composition. And when talking about waterproofing, it is worth mentioning the
benefits and exaggerated cost reduction, the reduction of reforms in Civil
construction. Regarding the waterproofing system, the type of material and existing
manufacturers, each seeks to evolve and improve its products, thus increasing the
importance of training specialists for the application, guaranteeing the duration and
resistance. Outside the responsibility of each manufacturer who has to follow and
monitor the application of their products, passing on information and precautions
required by ABNT standards, in which they establish minimum parameters.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 22
2. OBJETIVO.............................................................................................................................23
2.1. Objetivo Geral................................................................................................................. 23
2.2. Objetivo Específico..........................................................................................................23
3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................24
4. METODOLOGIA....................................................................................................................25
5. NORMATIZAÇÃO..................................................................................................................26
6. IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL..............................................................27
6.1. Classificação das Impermeabilizações............................................................................28
6.2. Classificação de Conforme a Atuação da Água..............................................................29
6.3. Importância da Impermeabilização..................................................................................30
6.4. Avaliação de Técnica dos Sistemas de Impermeabilização............................................31
6.5. Longevidade dos Sistemas de Impermeabilização.........................................................32
6.6. Alongamento e Deformação dos Materiais......................................................................33
6.7. Percentual de Custos da Impermeabilização..................................................................34
7. PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO........................................................................................35
7.1. Patologias por infiltrações............................................................................................... 36
8. MANTA ASFÁLTICA SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL................................41
8.1. Recomendações............................................................................................................. 43
9. ESTUDO DE CASO.............................................................................................................. 44
9.1. Caso I - Construtora EZTEC........................................................................................... 44
9.1.1. Método Executivo........................................................................................................45
9.1.1.1. Preparação...........................................................................................................45
9.1.1.2. Imprimação.......................................................................................................... 46
9.1.1.3. Aplicação nos pontos críticos...........................................................................46
9.1.1.4. Colagem da manta.............................................................................................. 47
9.1.1.5. Execução da Manta no Rodapé..........................................................................48
9.1.1.6. Teste de Estanqueidade......................................................................................49
9.1.1.7. Proteção mecânica..............................................................................................50
9.2. Caso II – Infiltração......................................................................................................... 51
9.2.1. Método Construtivo...............................................................................................51
9.2.1.1. Etapas do Processo de execução......................................................................52
9.2.1.2. Preparação Inicial................................................................................................52
9.2.1.3. Limpeza e aplicação de proteção......................................................................54
9.2.1.4. Execução da Impermeabilizante Líquido..........................................................54
9.2.1.5. Execução da Impermeabilizante Manta Asfáltica.............................................55
9.2.1.6. Aplicação Final....................................................................................................56
10. PATOLOGIAS..................................................................................................................... 58
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................59
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................60
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1. INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais o mercado brasileiro conta com diversos fabricantes e materiais
impermeabilizantes, desenvolvidos para evitar as ações indesejadas advindas de
condições climáticas, com o auxílio de tais produtos impermeabilizantes, a
impermeabilização deixa de ser um fantasma dentro da construção civil, e passa
representar uma fração pequena dos custos e volume da construção, segundo o
(VEDACIT, 20161).
Para a obtenção e garantia de uma boa impermeabilização é necessário atender as
normas pertinentes a este método, na qual pode-se trabalhar conforme os
parâmetros estabelecidos pela NBR 9575/20102, estabelece as exigências e
recomendações para projetos em impermeabilização, garantindo requisitos de
salubridade, conforto e segurança, de forma a garantir a estanqueidade das
estruturas construtivas.
As construções podem sofrer diversas mutações climáticas e estão sujeitas a
umidade relativas, temperatura, vento, chuva, calor ou incidência do sol,
impermeabilizações executadas durante a obra, torna-se mais fácil e econômica. Já
que repara ou conserta uma estrutura, posteriormente torna os ambientes ou áreas
com aspectos desagradáveis.
Um projeto em impermeabilização deve ser desenvolvido juntamente com o projeto
geral e de igual maneira os projetos setoriais, prevendo-se as correspondentes
especificações também em termos de dimensões, cargas, cargas de testes e de
igual maneira os detalhes, e ainda conter memorial descritivo, desenhos
construtivos, detalhes e especificações dos materiais a serem empregados.
Visando a proteção da construção civil contra a infiltração, a impermeabilização é
parte integrante do projeto, e que executa e planejada na fase de projeto se ganha
em lucratividade, e possíveis transtorno no decorrer ou no final da obra.
Uma real avaliação do projeto em questão, para definir a melhor solução a ser
empregada, a sua aplicação adequada, conforme os diversos produtos existentes no
mercado.
2. OBJETIVO
2.1. Objetivo Geral
3. JUSTIFICATIVA
4. METODOLOGIA
5. NORMATIZAÇÃO
poliuretano com asfalto, bem como mantas pré-fabricadas, podendo ser asfálticas,
de PVC ou EPDM).( OLIVEIRA,20067)
A impermeabilização rígida não suporta movimentação das estruturas, por isso é
utilizada em estruturas não sujeitas a fissuração ou grande deformações, isso se dá,
pois, a impermeabilização rígida não acompanha as movimentações térmicas. Por
sua vez, a impermeabilização flexível possui a capacidade de se alongar em função
da exigência estrutural e de absorver a fissuração, sendo indicada a aplicação em
áreas expostas. (FIBERSALS, 20208)
Segundo a ABNT (201010) na NBR 9575, impermeabilização é “o conjunto de
operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas,
que tem por finalidade proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de
vapores e da umidade”.
Conforme apontado por CUNHA e NEUMANN (197910) sob este aspecto, temos
as impermeabilizações:
• Água de percolação
• Água de pressão
• Umidade por capilaridade
Água com pressão: Água que atua em subsolos, como: caixas d’águas,
piscinas, exercendo uma pressão hidrostática sobre a impermeabilização
aplicada.
14
11 ARANTES, Y.K. Uma visão geral sobre impermeabilização na construção civil.2007.
IBI Brasil - Instituto Brasileiro de Impermeabilização, 2020.
30
7. PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
FONTE:
Silva e Jonov (2011)
Oriundas das chuvas: Este cenário é mais comum para gerar umidade, tendo
como fatores importantes a direção e a velocidade do vento, a intensidade da
precipitação das chuvas, a umidade do ar e fatores da própria construção.
Fonte: Prismatic
Fonte: Construsulpedreiro
Fonte: Reicacavazamentos
Condensação: Tipo de umidade de que possui uma forma bastante diferente das
já mencionadas, pois a água já se encontra no ambiente e se deposita na superfície
da estrutura em forma de vapor, e não mais está infiltrada.
Fonte: Reicacavazamento
Fonte: AECWEB
Conforme citado pelo classificam as fissuras com abertura inferior a 0,05 mm são
consideradas como microfissuras, devido a não serem perceptíveis a olho nu e não
serem significativas. As fissuras de amplitude entre 0,12 e 0,20 mm também não
apresentam tanto perigo, porém depende a que meio esse concreto será exposto.
Toda análise das fissuras devem ser levados em consideração o ambiente em que o
reservatório está projetado. (SOUZA e RIPPER, 199822)
Fonte: AECWEB
23 BARROSO, G.F.; MENESES, F.M.C.; CAMPOS JR, D.J. MAGALHÃES S.R. Sistemas de
Impermeabilizações (Ênfase em Manta Asfáltica) 2015.
24 ABNT - NBR 9952:2014: Manta Asfáltica para Impermeabilização, 2014.
41
8.1. Recomendações
9. ESTUDO DE CASO
métodos dos proprietários de repararem essas deficiências. Após essa análise, será
apresentada uma proposta corretiva para solucionar essas patologias.
Foram feitos 2 estudos, sendo dois deles problemas relacionados a utilização de
impermeabilizantes, seja pelo seu mau uso ou falta do mesmo, e um caso de
infiltração por condensação, que é a falta de ventilação no ambiente.
Para todos os casos de infiltrações foi notado principalmente a falta de um
responsável técnico para analisar esses problemas, e solucionar de maneira correta,
evitando apenas o auxílio do construtor prático.
Para um melhor aproveitamento deste estudo, foi evitado repetir casos e assim
fazer um diagnóstico mais elaborado.
9.1.1.1. Preparação
9.1.1.2. Imprimação
O rodapé é a última área a ter a manta colada, já que, é colada em primeiro lugar
a manta da área vertical. Faz-se, então, o rodapé com o transpasse mínimo indicado
anteriormente de 10 cm, com isso a região do rodapé fica com manta dupla.
Na figura abaixo, temos uma apresentação de como é um rodapé com manta
asfáltica.
Após a colagem de toda a manta, deve-se fazer o teste para que seja garantida a
perfeita aplicação da manta. Conforme a NBR referente este tipo de material,
devese estabelecer uma lâmina d´água por, no mínimo, 72 horas, para posterior
comparação de nível. (OLIVEIRA,200631).
Na figura abaixo, há uma laje de cobertura onde o teste de estanqueidade está
sendo executado.
O Segundo caso estudado, é uma obra de 70 m², local da infiltração nos fundos do
terreno, residência localizada na cidade Aclimação SP, construída mais de 50 anos.
50
Toda área afetada já estava realizada pelo proprietário uma escavação conforme a
figura demostra o local, que apresenta tijolo de barro aparente e reboco com
degradação por intemperes e ação do tempo, sem sinais de impermeabilizantes.
Figura 18 - Escavação da área do terreno
Por cima do impermeabilizante líquido, aplicado em toda a área uma manta asfáltica
com uma profundidade de 1,50m e no solo, com uma altura de 1m acima do piso,
executado conforme as normas vigentes Veja a seguir o passo a passo:
• Verificar se a superfície está limpa, seca e bem regularizada, com caimento
para os ralos e meia-cana nas quinas, que eliminam os cantos vivos.
54
• Aplicar um primer, que é uma tinta de ligação, entre a manta e o local onde
ela será aplicada.
• Aguardar o tempo indicado pelo fabricante.
• Quando o primer estiver seco, desenrolar a manta, que tem 1 m x 10 m, do
ponto mais baixo para o mais alto.
• Com o maçarico, colar a manta na base.
• A chama do maçarico derrete a manta e a fixa à superfície.
• Para fazer o arremate, a intensidade da chama do maçarico deve ser
diminuída.
• Quando um rolo de manta chegar ao fim, desenrolar outra manta e soldá-la
sobre a outra.
• Nas emendas, é preciso sobrepor uma sobre a outra em 10 cm.
• Fazer o teste da lâmina d’água durante 72 horas para verificação da
estanqueidade.
Após a manta asfáltica foi finalizado com um chapisco e reboco para depois
compactar o solo contra o muro protegido para infiltrações futuras, demostrado na
figura a seguir:
55
Após a manta asfáltica a aproximadamente 1metro acima do solo, foi finalizado com
um chapisco e reboco para depois compactar o solo com o aterro da área escavada
contra o muro protegido para infiltrações futuras.
Toda a área dos fundos da residência foi trocada os pisos, realizando o contrapiso
com trocas e implantação de nonos ralos de drenagem, conforme figura a seguir:
56
10. PATOLOGIAS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CICHINELLI, Gisele. Impermeabilização. 87. ed. Revista Téchne, São Paulo: Pini, p.
35-38, out. 2007.
OLIVEIRA, Paulo Sérgio F. Impermeabilização com mantas de PVC. 111. ed. Revista
Téchne, São Paulo: Pini, p. 76-80, jun. 2006.
RISSI, Daniele. Impermeabilização de laje de cobertura. 12. ed. Revista Téchne, São
Paulo: Pini, p. 18-19, ago. 2007.