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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SANTO AMARO Graduação de Engenharia Civil

REGIVALDO SOUSA DOS SANTOS


RA 201809063256

Trabalho de Conclusão de Curso “SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA


CONSTRUÇÃO CIVIL Manta Asfáltica”

SÃO PAULO
2023
REGIVALDO SOUSA DOS SANTOS RA 201809063256
Trabalho de Conclusão de Curso “SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Manta Asfáltica”

Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao centro

Universitária Estácio de santo Amaro


, como exigência para obtenção do curso de
Bacharelado
em Engenharia Civil, Área Acadêmica:
Ciências Exatas
Orientação da professora Ana Flávia
Como exigência para a conclusão curso de graduação

SÃO PAULO
2023
DEDICATÓRIA
“Dedicam este trabalho aos meus
familiares, amigos, colegas de sala e os professores que me
ajudou nesta trajetória
1. importante e marcante para sempre em
minha vidas.”

REGIVALDO SOUSA DOS SANTOS


REGIVALDO SOUSA DOS SANTOS

“SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Manta Asfáltica”

Aprovado ___/ ___/ ___.

BANCADA EXAMINADORA

____________________________________________

Professora Ana Flávia

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por dar saúde e permitir que tudo isso acontecesse. A
realização deste trabalho de conclusão de curso foi possível graças à colaboração
da minha professora orientadora Engenheira Ana Flávia , que conduziu as
orientações com muita paciência e dedicação. A ela devo muitas gratidão.
Agradeco aos professores do curso de Engenharia Civil, que foram essenciais para
meu conhecimentos e colaboraram para minha graduação durante todo o curso.
Aos amigos de Classe por todo o aprendizado com longas discussões em diversos temas.
A todos meus familiares e amigos que sempre estiveram ao meu lado nessa
trajetória do início ao fim de minha graduação, que de uma forma ou de outra
contribuíram para este trabalho.

EPÍGRAFE
“O sucesso não tem a ver com quanto dinheiro você ganha,
mas com a diferença que você faz na vida de outras pessoas.
Michelle Obama”

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL - Manta Asfáltica.


54 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Engenharia Civil –
Universidade ESTÁCIO de Santo Amaro, 2023

RESUMO

O objetivo deste é apresentar o sistema de impermeabilização que refere a manta


asfáltica, e os aspectos de duração e aplicação para os materiais em questão. A
impermeabilização atualmente tem se tornado um ponto de grande discursão na
área da Engenharia Civil, uma vez que esse processo tem tido grandes evoluções
em sua aplicação e composição. E ao falar em impermeabilização cabe ressaltar os
benefícios e redução de custos exagerados a diminuição de reformas na Construção
Civil. Em relação ao sistema impermeabilizante, o tipo de material e fabricantes
existentes, cada um busca evoluir e melhorar seus produtos elevando assim a
importância de formação de especialistas para a aplicação, garantindo a duração e
resistência. Fora a responsabilidade de cada fabricante que tem que seguir e
acompanhar a aplicação dos seus produtos repassando informações e prevenções
exigidas pelas normas ABNT, nas quais estabelecem parâmetros mínimos.

Palavras-chave: Manta Asfáltica, Impermeabilização, Construção Civil, benefícios,


fabricante.

WATERPROOFING SYSTEM IN CIVIL CONSTRUCTION - Manta Aspáltica. 54


pages. Conclusion of the Graduation Course in Civil Engineering – Estácio
University, Santo Amaro, 2023

ABSTRACT

The objective of this is to present the waterproofing system that refers to the
asphalt blanket, and the aspects of duration and application for the materials in
question. Waterproofing today has become a point of great discussion in the area
of Civil Engineering, since this process has had major changes in its application
and composition. And when talking about waterproofing, it is worth mentioning the
benefits and exaggerated cost reduction, the reduction of reforms in Civil
construction. Regarding the waterproofing system, the type of material and existing
manufacturers, each seeks to evolve and improve its products, thus increasing the
importance of training specialists for the application, guaranteeing the duration and
resistance. Outside the responsibility of each manufacturer who has to follow and
monitor the application of their products, passing on information and precautions
required by ABNT standards, in which they establish minimum parameters.

Keywords: Asphalt Blanket, Waterproofing, Construction Benefits, Manufacturer.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Percentual de Investimentos da Construção ............................................. 34


Figura 2 - Gráfico com as principais origens de patologias no Brasil ....................... 35
Figura 3 - Infiltração oriunda de capilaridade............................................................ 36
Figura 4 - Infiltrações oriundas das chuvas. ............................................................. 37
Figura 5 - Infiltrações oriundas do solo/contra piso. ................................................. 37
Figura 6 - Infiltração oriunda de rede hidráulica ....................................................... 38
Figura 7- Infiltração oriunda de condensação........................................................... 38
Figura 8 - Infiltração desagregação .......................................................................... 39
Figura 9: Fissuras e Trincas ..................................................................................... 40
Figura 10 - Detalhe de Projeto .................................................................................. 44
Figura 11 - Preparação da superfície para aplicação do Primer............................... 45
Figura 12 - Laje com imprimação já executada ........................................................ 46
Figura 13- Detalhe de Projeto para Aplicação de pontos crítico ............................... 47
Figura 14 - Colagem da manta ................................................................................. 48
Figura 15 - Detalhe de Projeto para Aplicação em Rodapé...................................... 49
Figura 16 - Teste de estanqueidade ......................................................................... 49
Figura 17 - Proteção Mecânica ................................................................................. 50
Figura 18 - Escavação da área do terreno ............................................................... 52
Figura 19 - Tubulação de drenagem ........................................................................ 53
Figura 20 - Tubulação de água fluviais ..................................................................... 53
Figura 21 - Chapisco do murro de divisa .................................................................. 54
Figura 22 - Impermeabilizante líquido ...................................................................... 54
Figura 23 - Impermeabilizante com manta asfáltica ................................................. 55
Figura 24 - Aplicação aderência ............................................................................... 56
Figura 25 - Aterro e piso de concreto ....................................................................... 56
Figura 26 - Contra piso de toda área ........................................................................ 57
Figura 27: Impermeabilizante líquido na área total ................................................... 57

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Longevidade dos Sistemas de Impermeabilização ................................. 32


Tabela 2 – Alongamento e Deformação dos Materiais ............................................. 33
Tabela 3 - Classificação de Manta Asfáltica ............................................................. 42

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR – Norma Brasileira aprovada pela ABNT
PVC - "Polyvinyl chloride", Policloreto de polivinila ou policloreto de
vinil Ppcm - Perímetro Portal monitoramento contínuo cm –
Centímetro mm – Milímetro
EPDM – “ethylene propylene diene methylene rubber” - Borracha etileno propileno dieno
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 22
2. OBJETIVO.............................................................................................................................23
2.1. Objetivo Geral................................................................................................................. 23
2.2. Objetivo Específico..........................................................................................................23
3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................24
4. METODOLOGIA....................................................................................................................25
5. NORMATIZAÇÃO..................................................................................................................26
6. IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL..............................................................27
6.1. Classificação das Impermeabilizações............................................................................28
6.2. Classificação de Conforme a Atuação da Água..............................................................29
6.3. Importância da Impermeabilização..................................................................................30
6.4. Avaliação de Técnica dos Sistemas de Impermeabilização............................................31
6.5. Longevidade dos Sistemas de Impermeabilização.........................................................32
6.6. Alongamento e Deformação dos Materiais......................................................................33
6.7. Percentual de Custos da Impermeabilização..................................................................34
7. PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO........................................................................................35
7.1. Patologias por infiltrações............................................................................................... 36
8. MANTA ASFÁLTICA SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL................................41
8.1. Recomendações............................................................................................................. 43
9. ESTUDO DE CASO.............................................................................................................. 44
9.1. Caso I - Construtora EZTEC........................................................................................... 44
9.1.1. Método Executivo........................................................................................................45
9.1.1.1. Preparação...........................................................................................................45
9.1.1.2. Imprimação.......................................................................................................... 46
9.1.1.3. Aplicação nos pontos críticos...........................................................................46
9.1.1.4. Colagem da manta.............................................................................................. 47
9.1.1.5. Execução da Manta no Rodapé..........................................................................48
9.1.1.6. Teste de Estanqueidade......................................................................................49
9.1.1.7. Proteção mecânica..............................................................................................50
9.2. Caso II – Infiltração......................................................................................................... 51
9.2.1. Método Construtivo...............................................................................................51
9.2.1.1. Etapas do Processo de execução......................................................................52
9.2.1.2. Preparação Inicial................................................................................................52
9.2.1.3. Limpeza e aplicação de proteção......................................................................54
9.2.1.4. Execução da Impermeabilizante Líquido..........................................................54
9.2.1.5. Execução da Impermeabilizante Manta Asfáltica.............................................55
9.2.1.6. Aplicação Final....................................................................................................56
10. PATOLOGIAS..................................................................................................................... 58
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................59
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................60
22

1. INTRODUÇÃO

Nos tempos atuais o mercado brasileiro conta com diversos fabricantes e materiais
impermeabilizantes, desenvolvidos para evitar as ações indesejadas advindas de
condições climáticas, com o auxílio de tais produtos impermeabilizantes, a
impermeabilização deixa de ser um fantasma dentro da construção civil, e passa
representar uma fração pequena dos custos e volume da construção, segundo o
(VEDACIT, 20161).
Para a obtenção e garantia de uma boa impermeabilização é necessário atender as
normas pertinentes a este método, na qual pode-se trabalhar conforme os
parâmetros estabelecidos pela NBR 9575/20102, estabelece as exigências e
recomendações para projetos em impermeabilização, garantindo requisitos de
salubridade, conforto e segurança, de forma a garantir a estanqueidade das
estruturas construtivas.
As construções podem sofrer diversas mutações climáticas e estão sujeitas a
umidade relativas, temperatura, vento, chuva, calor ou incidência do sol,
impermeabilizações executadas durante a obra, torna-se mais fácil e econômica. Já
que repara ou conserta uma estrutura, posteriormente torna os ambientes ou áreas
com aspectos desagradáveis.
Um projeto em impermeabilização deve ser desenvolvido juntamente com o projeto
geral e de igual maneira os projetos setoriais, prevendo-se as correspondentes
especificações também em termos de dimensões, cargas, cargas de testes e de
igual maneira os detalhes, e ainda conter memorial descritivo, desenhos
construtivos, detalhes e especificações dos materiais a serem empregados.
Visando a proteção da construção civil contra a infiltração, a impermeabilização é
parte integrante do projeto, e que executa e planejada na fase de projeto se ganha
em lucratividade, e possíveis transtorno no decorrer ou no final da obra.
Uma real avaliação do projeto em questão, para definir a melhor solução a ser
empregada, a sua aplicação adequada, conforme os diversos produtos existentes no
mercado.

1 VEDACIT - Manual Técnico Impermeabilização em estrutura -Otto Baumgart,2010.


2
ABNT - NBR 9575/2010: Impermeabilização: Seleção e Projeto, 2010.
23

2. OBJETIVO
2.1. Objetivo Geral

A realização deste projeto visa demostrar o sistema de impermeabilização, uma


etapa importante para uma construção buscando a proteção de futuros agentes
climáticos, evitando comprometimento e preservação da vida útil da construção.
Desta forma, um bom conhecimento em como executar e qual material utilizar, são
itens que devem ser observados e analisados durante a concepção dos projetos de
impermeabilização.

2.2. Objetivo Específico

Realizar um estudo através do estudo de casos maneiras de execução da


impermeabilização empregada nas construções civis, identificando formas de
infiltração e patologias geradas por elas, propondo soluções e a melhor maneira de
mitigar o problema gerado.
Baseado nos estudos realizados, é preciso prevenir uma construção de futuros
problemas de infiltrações. Um procedimento que tem por objetivo isolar e proteger a
obra contra a passagem de líquidos e vapores. Sua ausência no sistema construtivo
ou erros de sua execução, pode comprometer a durabilidade da edificação,
causando prejuízos financeiros ou assim como o comprometimento da estrutura, e
em outros casos, até mesmo danos à saúde de quem a utiliza. O uso de uma boa
impermeabilização, evitará reformas, quebradeiras indesejadas e problemas sérios
para os proprietários e para todos ao redor.
Como princípio para o bom conhecimento na área de impermeabilização, foi
abordado tipos e métodos executados se referindo a argamassa polimérica e manta
asfáltica, garantindo um bom entendimento aos profissionais interessados nessa
área.
24

3. JUSTIFICATIVA

A impermeabilização dentro das construções civis se baseia em três principais


pontos: atendimento as necessidades dos clientes, custos e prazos. Por esse
motivo, é constante o estudo e tentativas de aperfeiçoamentos dos novos métodos e
materiais.
As práticas corretas, na realidade não é o que de fato é realizado na construção
civil, devido diversos motivos, tais como: a falta de qualificação e treinamentos de
profissionais da área em mão de obra, que além de garantir funcionalidade ao
sistema, trabalham de maneira a diminuir os custos gastos com a
impermeabilização. VENTURINI (20092) afirma que “quanto maior o atraso para o
planejamento e execução do projeto de impermeabilização mais oneroso ele ficará
chegando a custar até 15 vezes mais executado após o surgimento e o usuário final
estiver habitando o imóvel”.
ANTONELLI (20023), conclui em sua pesquisa que a falta de projeto específico de
impermeabilização é responsável por 42% dos problemas, sendo significativa sua
influência na execução e fiscalização dos serviços de impermeabilização.
Conforme, Cunha e Neumann, (19794): Não é admissível que a impermeabilização
seja considerada como adicionais, de função somente secundária em relação as
outras etapas dentro da construção, e de custo adicional quase desnecessário.
O trabalho tem com justificativa a maneira de informar os procedimentos corretos
de execução, a importância dos estudos a serem empregadas e a valorização dos
projetos de sistema de impermeabilização para evitar determinadas patologias
futuras após a conclusão da obra.

2 VENTURINI, G. Estudo dos sistemas de impermeabilização: patologias, prevenções e correções –


análise de casos, 2009.
3 ANTONELLI, G.R.; CARASEK,H.; CASCUDO O. Levantamento das manifestação patológicas de lajes
impermeabilizadas em edifícios,2002.
4 CUNHA, A. G. NEUMANN, W. Manual Técnico de Impermeabilização e Isolamento Térmico.1979.
25

4. METODOLOGIA

A metodologia do trabalho se deu por pesquisas em livros, normas sites e


manuais técnicos de empresas da área de impermeabilização, que puderam auxiliar
na compreensão inicial do tema deste trabalho. Foi realizado dois estudos de caso
em construções que foram executados projetos de impermeabilização, para resolver
patologias apresentadas pelo aparecimento de infiltrações.
Com base nas normas e pesquisa nos manuais técnicos dos principais
fornecedores, e revisões bibliográficas, sendo possível definir diversos tipos de
sistemas de impermeabilização e métodos executivos, identificando sintomas,
causas, mecanismo e sua origem das manifestações patológicas.
Segundo Cervo e Bervian (20055), o estudo de caso “é a pesquisa sobre um
determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo do seu
universo, para examinar aspectos variados de sua vida”.

5. NORMATIZAÇÃO

As normas técnicas principais referentes à impermeabilização são:


• ABNT- NBR 9574/2008: Execução de impermeabilização Procedimento;
• ABNT- NBR 9575/2010: Impermeabilização: Seleção e Projeto;

5 CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo, 2005.


26

• ABNT- NBR 11905/2015: Argamassa Polimérica Industrializada para


Impermeabilização;
• ABNT - NBR 15575:2013: Guia de Aplicação da Norma de Desempenho para
Impermeabilização: Especificação, aplicação, e contratação com foco no
atendimento à ABNT;
• ABNT - NBR 9952:2014: Manta Asfáltica para Impermeabilização.

6. IMPERMEABILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

É um método responsável por selar os materiais porosos e suas falhas. Esta é


uma fase importantíssima dentro do campo da Construção Civil, pois protege um
local da deterioração causada pela água e por agentes agressivos que em contato
com a umidade causam problemas sérios ao concreto da Construção.
(VENTURINI,20096) Os impermeabilizantes se dividem-se em rígidos (aqueles
que utilizam materiais como argamassa impermeável e argamassas polimérica) e
flexíveis (utilizam membranas acrílicas, termoplástica, asfáltica, de poliuretano, com

6 VENTURINI, G. Sistemas de impermeabilização: patologias, prevenções e correções – análise de


casos, 2009.
27

poliuretano com asfalto, bem como mantas pré-fabricadas, podendo ser asfálticas,
de PVC ou EPDM).( OLIVEIRA,20067)
A impermeabilização rígida não suporta movimentação das estruturas, por isso é
utilizada em estruturas não sujeitas a fissuração ou grande deformações, isso se dá,
pois, a impermeabilização rígida não acompanha as movimentações térmicas. Por
sua vez, a impermeabilização flexível possui a capacidade de se alongar em função
da exigência estrutural e de absorver a fissuração, sendo indicada a aplicação em
áreas expostas. (FIBERSALS, 20208)
Segundo a ABNT (201010) na NBR 9575, impermeabilização é “o conjunto de
operações e técnicas construtivas (serviços), composto por uma ou mais camadas,
que tem por finalidade proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de
vapores e da umidade”.

6.1. Classificação das Impermeabilizações

Os elementos e recursos de impermeabilizações devem ser indicados


conforme as situações em que serão executados. Em relação a essas
circunstâncias CUNHA e NEUMANN (19799), cita duas formas principais que
as impermeabilizações podem ser classificadas:
• Conforme a atuação da água sobre o elemento da construção;
• Com a reação física do elemento da construção;

7 OLIVEIRA, Paulo Sérgio F. Impermeabilização com mantas de PVC. 2006.


8 FIBERSALS - Impermeabilização: conheça todas as opções existentes no mercado, 2020
10
ABNT - NBR 9575/2010:Impermeabilização: Seleção e Projeto, 2010.
9 CUNHA, A. G. NEUMANN, W. Manual Técnico de Impermeabilização e Isolamento Térmico, 1979.
28

6.2. Classificação de Conforme a Atuação da Água

Conforme apontado por CUNHA e NEUMANN (197910) sob este aspecto, temos
as impermeabilizações:
• Água de percolação
• Água de pressão
• Umidade por capilaridade

Água de percolação: Água que agi em terraços e coberturas, onde


apresenta livre escoamento, sem exercer qualquer pressão hidrostática em
acordo aos elementos da construção.

Água com pressão: Água que atua em subsolos, como: caixas d’águas,
piscinas, exercendo uma pressão hidrostática sobre a impermeabilização
aplicada.

Umidade por capilaridade: Á através da ação da água sobre os


elementos da construtivo, que estão em junção com a base alagada e até
mesmo o solo úmido. Sendo absorvida e levada, pelo processo de
capilaridade dos materiais porosos até o nível acima.

10 CUNHA, A. G. NEUMANN, W. Manual Técnico de Impermeabilização e Isolamento Térmico,1979.


29

6.3. Importância da Impermeabilização

É um processo que aumentou com o decorrer do tempo, devido a sua importância


na obra e também pelos problemas que são gerados na sua ausência. A técnica de
impermeabilizante também evoluiu muito ao longo do tempo, com novas tecnologias
sempre atendendo as necessidades de determinado local.
(ARANTES,200711).
As funções principais do processo de impermeabilização:
• aumentar da estabilidade dos edifícios;
• impedir a desgaste das armaduras do concreto;
• proteção das superfícies de umidade, manchas, fungos etc;
• garantir ambientes sadios;
• a estrutura a ser impermeabilizada: O propósito da estrutura,
posicionamento das juntas e deformações esperadas;
• as posições externas das estruturas: solicitações impostas às estruturas
pela água, solicitações impostas às impermeabilizações, projetos
interferentes com a impermeabilização, detalhes construtivos, análise de
custos durabilidade;
• o projeto de impermeabilização deve ser desenvolvido junto com o projeto
arquitetônico da construção (IBI, 202014).

A impermeabilização preventiva deve ser examinada do início até o fim da


construção, passando por as seguintes áreas:
• Estruturas e áreas externas,
• lajes de cobertura,
• caixas d’águas, piscinas e áreas frias.

14
11 ARANTES, Y.K. Uma visão geral sobre impermeabilização na construção civil.2007.
IBI Brasil - Instituto Brasileiro de Impermeabilização, 2020.
30

Existem áreas internas da casa mais sensíveis a sofrer as infiltrações,


como as áreas frias (cozinha, banheiro, box e área de serviço), áreas que
atua em contato com água com frequência. (IBI,2020).

6.4. Avaliação de Técnica dos Sistemas de Impermeabilização

A definição no processo mais pertinente para uma devida construção em


função de vários aspectos, tais como: perfil da estrutura, movimentação
aceitáveis no cálculo da estrutura, temperatura e umidade relativa local,
efeitos arquitetônicos que se deseja obter e custo entre outros (PIRONDI,
197912).
Segundo PIRONDI (1979), para fins deste estudo, considerou a vida útil
de uma impermeabilização, como sendo o espaço de tempo decorrido, desde
o término dos serviços de impermeabilização propostos, até o dia em que os
componentes do sistema atinjam uma ponta de fadiga, que comprometa seu
pleno desempenho requerido, necessitando manutenção ou reparos.
Segundo PIRONDI (1979) Considerou o tempo de 25 anos, como sendo
a vida útil ideal de uma edificação, assim ao sistema de impermeabilização,
como durabilidade mínima de 25 anos, atribuirá o maior conceito.
Os materiais e o sistema de devem ser avaliados e testados, para a
avaliação da sua resistência aos raios ultravioletas e infravermelhos, porém o
teste de laboratório mais indicativo da durabilidade dos materiais é o de
envelhecimento acelerado por Ozônio, que deve ser realizados com
concentrações de Ozônio próximo a 100 ppcm, que corresponde às maiores
concentrações encontradas na atmosfera do Brasil (CICHINELLI, 200716).

12 PIRONDI, Zeno. Manual Prático de Impermeabilização.1979.


16
CICHINELLI, Gisele. Impermeabilização. 2007.
31

6.5. Longevidade dos Sistemas de Impermeabilização

Para a vida útil da impermeabilização, menores que 25 anos, e atribuído números


de conceitos proporcionalmente menores (PIRONDI, 1979 13).
Não é levado em conta eventuais beneficência executivas, por serem possíveis de
ocorrer em todos os sistemas, mas a longevidade e ligada a cada sistema de
impermeabilização, em função do tipo de obra e da existência ou não da proteção
mecânica e térmica. (CUNHA e NEUMANN, 197914).
Aplicando as impermeabilizações asfáltica modificada, enriquecido com
elastômeros sintético compatíveis as altas temperaturas da adição, a durabilidade e
o conceito serão aumentados em até 25% conforme PIRONDI, 1979.
Os valores da tabela abaixo e considerados para os sistemas de
impermeabilização normalizados pela ABNT com os determinados valores.

Tabela 1 – Longevidade dos Sistemas de Impermeabilização

Fonte: Manual Prático de Impermeabilização, Zeno Pirondi

13 PIRONDI, Zeno. Manual Prático de Impermeabilização.1979.


14 CUNHA, A.G.; NEUMANN, W. Manual impermeabilização e isolamento térmico,1979.
32

6.6. Alongamento e Deformação dos Materiais

É Chamado de resiliência de um material, a capacidade que o mesmo tem de


voltar às suas formas iniciais, uma vez cessada a causa que provocou a
deformação, seja ela de origem térmica ou mecânica, e após vários ciclos de
repetição do fenômeno em questão (PIRONDI, 197915).
Para os efeitos de comparação dos diversos sistemas de impermeabilização os
valores de alongamento à tração, que estão especificados nas Normas Brasileiras,
para os materiais ou sistema em avaliação.

Tabela 2 – Alongamento e Deformação dos Materiais

Fonte: Manual Prático de Impermeabilização, Zeno Pirondi

15 PIRONDI, Zeno. Manual Prático de Impermeabilização.1979.


33

6.7. Percentual de Custos da Impermeabilização

As despesas de uma impermeabilização na construção são estimadas em 1%


a 3% do custo total da obra. No entanto, a não funcionalidade poderá gerar custos
grande em casos de um rei permeabilização de 5% até 10% do custo da obra
envolvendo quebra de pisos e paredes, sem considerar custos de consequência
patológica mais importantes e transtornos ocasionados, depreciando o valor do
edifício. (VEDACIT,200916)
Executar a impermeabilização durante a obra é mais fácil e econômico do que
depois da obra concluída, pois evita inevitáveis problemas com a umidade, os quais
tornam os ambientes insalubres e com aspecto desagradáveis. (VEDACIT,2009)

Figura 1: Percentual de Investimentos da Construção

Fonte: Manual Técnico de Impermeabilização – VEDACIT

7. PATOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO

As patologias são gradativamente mais comuns nas estruturas, e há muitos


anos caminham ao lado da engenharia como um todo. Segundo Souza e Ripper
16 VEDACIT - Manual Técnico Impermeabilização em estrutura - Otto Baumgart,2010.
34

(200917). Patologia das estruturas é o “Campo da Engenharia das Construções que


se ocupa do estudo das origens, formas de manifestação, consequências e
mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de degradação das
estruturas”. A NBR 15575 (2013 22), resume a vida útil de uma obra sendo no
mínimo de 50 anos, contudo, as edificações apresentam problemas muito antes do
prazo devido a inúmeros fatores como se pode observar na figura que ilustra as
principais origens de incidências de patologia no Brasil.

Figura 2 - Gráfico com as principais origens de patologias no Brasil

FONTE:
Silva e Jonov (2011)

Sendo assim, estudar as patologias torna- se de extrema importância na busca de


maior assertividade na obra, e para que esses problemas venham a ser evitados, é
necessário fazer um estudo detalhado das origens, para eliminar as manifestações a
curto e longo prazo, evitando assim a degradação da estrutura. Atualmente, existem
inúmeros tipos de patologias divididas em segmentos da construção civil conforme
visualizado no gráfico acima. (SILVA e JONOV, 201123).

7.1. Patologias por infiltrações

As infiltrações são as causadoras de patologias mais comuns nas construções e


podem ser encontradas nas mais variadas edificações. Os problemas gerados pela

17 SOUZA, V. C. M; RIPPER, T. Patologia, Recuperação e Reforços de Estruturas de Concreto, 2009.


22
ABNT-Guia de Aplicação da Norma de Desempenho para Impermeabilização: ABNT15575:2013 23
SILVA A. P., JONOV C.M.P. Curso de especialização em construção civil, 2011.
35

umidade quando surgem, sempre trazem um grande desconforto e degradam a


construção rapidamente. (ARANTES,200718).
O aumento do número e intensidade de patologias e o aparecimento frequente
destes problemas, são decorrentes de características construtivas adotadas pela
arquitetura moderna assim como os novos materiais e sistemas construtivos
empregados nas últimas décadas. As causas das infiltrações de umidade variam nas
diversas situações, mas existem algumas principais que são fáceis de identificar, e
suas causas. (ARANTES,2007).
Por capilaridade: Trata-se da umidade que que vem verticalmente do solo úmido
(conhecida como umidade ascensional). Ocorre devido aos materiais, alguns
exemplos destes materiais são os blocos cerâmicos, concreto, argamassas,
madeiras etc., absorverem a água/umidade contida no solo. Em alguns casos, leva-
se anos para o surgimento deste problema. (ARANTES,2007).

Figura 3 - Infiltração oriunda de capilaridade

Fonte: Fórum da Construção

Oriundas das chuvas: Este cenário é mais comum para gerar umidade, tendo
como fatores importantes a direção e a velocidade do vento, a intensidade da
precipitação das chuvas, a umidade do ar e fatores da própria construção.

Figura 4 - Infiltrações oriundas das chuvas.

18 ARANTES, Y.K. Uma visão geral sobre impermeabilização na construção civil.2007.


36

Fonte: Prismatic

Infiltração do solo/contra piso: Esta é devido ao processo onde a água atravessa à


superfície, podendo ser interceptada pela vegetação ou cair diretamente sobre o
solo. Para que ocasione uma patologia derivada deste cenário, não se faz
necessário grande volume de água oriunda da precipitação, mas sim seu acúmulo
em determinado locai da obra.

Figura 5 - Infiltrações oriundas do solo/contra piso.

Fonte: Construsulpedreiro

Vazamentos em redes hidráulicas: De difícil identificação do local e de sua


correção, isso se deve ao fato destes vazamentos estarem na maioria das vezes
encobertos pela alvenaria, onerando dolorosos danos para edificação como um
todo.
37

Figura 6 - Infiltração oriunda de rede hidráulica

Fonte: Reicacavazamentos

Condensação: Tipo de umidade de que possui uma forma bastante diferente das
já mencionadas, pois a água já se encontra no ambiente e se deposita na superfície
da estrutura em forma de vapor, e não mais está infiltrada.

Figura 7- Infiltração oriunda de condensação

Fonte: Reicacavazamento

Desagregação do concreto: é uma perda de aderência, é um efeito que pode


ocasionar na ruinosas da estrutura. Essa manifestação patológica pode ocorrer pela
diferença de idade do concreto, junta de duas concretagens, ou entre as barras de
aço das armaduras e o concreto. (HELENE, 1992 19). O comprometimento da
aderência entre dois concretos de idades diferentes deve-se a superfície suja entre o
concreto antigo e o novo, comum em caso de espaço de tempo muito grande entre

19 HELENE, P. R. L. Manual Prático para Reparo e Reforço de Estruturas de Concreto, 1992.


38

duas concretagens consecutivas e se a superfície de contato não tiver sido bem


preparada, e ocorrer trincas importantes no elemento estrutural. (HELENE, 1992)

Figura 8 - Infiltração desagregação

Fonte: AECWEB

Fissura ou trincas: devem ser mapeadas e acompanhada conforme a sua


evolução é possível identificar e corrigir com a renovação do revestimento. Deve ser
identificada para cada tipo e adequada com tratamento a partir de técnicas e
métodos escolhidos de acordo com o que a desencadeou a fissura, porém, nem
sempre em se tratando de fissuração as técnicas e métodos utilizados até o
momento poderá saná-las da mesma forma, tudo irá depender do tipo de fissura,
isso ocorre de forma análoga a qualquer manifestação patológica que incide por
motivos diferentes. (BORGES, 200820)
Para ser considerado como deficiência estrutural, a fissura dependerá sempre da
sua origem, intensidade e magnitude do quadro da fissura apresentada, sendo que o
concreto apresenta fissuras por natureza devido a possuir baixa resistência à tração.
(BORGES,2008)
Segundo a NBR 6118 (ABNT, 200421), as fissuras são toleráveis conforme as
seguintes dimensões:
• Concreto não protegido em meios agressivos – abertura < 0,10 mm;
• Concreto não protegido em meio não agressivo – abertura < 0,20 mm; •
Concreto protegido – abertura < 0,30 mm.

20 BORGES, B. M; Manifestações patológicas incidentes em reservatórios de água elevados


executados em concreto armado.2008
21 ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento, 2004.
39

Conforme citado pelo classificam as fissuras com abertura inferior a 0,05 mm são
consideradas como microfissuras, devido a não serem perceptíveis a olho nu e não
serem significativas. As fissuras de amplitude entre 0,12 e 0,20 mm também não
apresentam tanto perigo, porém depende a que meio esse concreto será exposto.
Toda análise das fissuras devem ser levados em consideração o ambiente em que o
reservatório está projetado. (SOUZA e RIPPER, 199822)

Figura 9: Fissuras e Trincas

Fonte: AECWEB

8. MANTA ASFÁLTICA SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL

As mantas asfálticas, por serem pré-fabricadas, são componentes de um sistema


considerado industrializado. Sendo essas mantas compostas à base de asfaltos
modificados com polímeros e armados com estruturantes especiais, com o

22 SOUZA, V. C. M; RIPPER, T. Patologia, Recuperação e Reforços de Estruturas de Concreto.1998.


40

desempenho dependente da composição desses dois componentes.


(BARROSO,201523).
São os produtos impermeabilizantes mais comumente utilizados no Brasil,
compondo o método de impermeabilização mais difundido no país devido ao
conhecimento da aplicação pela mão de obra e a disponibilidade encontrada do
material. Este tipo de material é indicado para espaços maiores que 50 m², como
lajes, e estruturas submetidas a movimentação. (BARROSO, 2015).
As mantas asfálticas que necessitam de proteção mecânica são utilizadas em
áreas de trânsito, onde pode haver danos ao sistema devido ações físicas, como de
puncionamento dinâmico, estático e abrasão. Já os danos causados pelo
intemperismo também devem ser considerados, tendo em vista que em áreas
desabrigadas, os sistemas são agredidos pela ação dos raios ultravioleta, o que
promove o envelhecimento. Além das agressões proporcionadas por água e vento,
assim como a queda de matérias, como folhas, galhos e frutos. (BARROSO, 2015).
Já as áreas de trânsito podem ser classificadas pelo tipo de fluxo, sendo este de
veículos ou de pessoas, e subdivididas pelo volume deste fluxo. Essa definição deve
ser feita ainda em projeto, e é importante para a caracterização da proteção
mecânica, quanto o seu traço e espessura. Também pode haver o incremento
quanto ao uso de isolamento térmico. (BARROSO, 2015).
As gradações de trânsito e intemperismo fizeram com que a norma - ABNT NBR
9952/201424 - Manta asfáltica para impermeabilização, classifica as mantas de
acordo com suas resistências a essas questões e sua durabilidade. Sendo essa a
principal mudança ocorrida na norma, que antes se baseava no tipo de massa
asfáltica (Oxidado/Policondensado, Plastomérica ou Elastomérica), e hoje tem como
principal foco o desempenho.

Há também as diferentes espessuras, sendo elas de 3mm, 4mm e 5mm. As de


5mm são as mais raras e de menor utilização. A espessura está relacionada ao tipo
de área e às condições às quais essa área estará sujeita. A NBR 9952/2014,

23 BARROSO, G.F.; MENESES, F.M.C.; CAMPOS JR, D.J. MAGALHÃES S.R. Sistemas de
Impermeabilizações (Ênfase em Manta Asfáltica) 2015.
24 ABNT - NBR 9952:2014: Manta Asfáltica para Impermeabilização, 2014.
41

conforme já abordado anteriormente, estabelece parâmetros para realização do


ensaio deste tipo de impermeabilizante, no qual podemos verificar na tabela abaixo.

Tabela 3 - Classificação de Manta Asfáltica

Fonte: NBR 9952/201425

8.1. Recomendações

Conforme relato PEZZOLO (200726), algumas recomendações são necessárias


para as mantas asfálticas:

25 ABNT NBR 9952:2014 :Manta Asfáltica para Impermeabilização, 2014.


26 PEZZOLO, Virginia. Como executar a impermeabilização de lajes. 2007.
42

• as emendas devem ser executadas com muito cuidado. É o


ponto mais crítico do sistema de impermeabilização. A
sobreposição deve ter 10 cm no mínimo.
• quando utilizadas duas mantas sobrepostas, a emenda superior
não deve coincidir exatamente com a inferior. As mantas
complementares devem ser colocadas em 90º ou no mesmo
sentido, com sobreposição entre 50 e 60 cm.
• além das emendas, outro local que merece atenção é o ralo.
• o construtor deve se certificar da boa aderência entre a manta e
o substrato, evitando, assim, bolhas ou outros problemas que
possam comprometer o desempenho do sistema.
• para evitar atrito entre o cobrimento e a impermeabilização,
coloque uma camada de separação entre manta e proteção
mecânica.
• para locais que receberão revestimentos, a manta deve ser
coberta com argamassa de areia e cimento com traço 1:5 ou 1:6
e 2 cm de espessura. Caso a proteção seja o piso acabado, o
traço pode variar para 1:4, a espessura aumenta para 4 cm e a
execução deve respeitar juntas de dilatação. Em locais sobre os
quais transitarão veículos, é necessário reforço com telas
galvanizadas ou soldadas. Espessura, especificação da
armação e o traço dependem da carga prevista. Em áreas
verticais ou inclinadas, deve ser utilizada tela plástica ou
galvanizada.
Um problema comum pós-ocupação é a perfuração de mantas, por isso, o
construtor deve informar ao usuário sobre os riscos e, eventualmente, já projetar
pontos que permitam perfuração.

9. ESTUDO DE CASO

Os estudos de casos foram de problemas de infiltrações, analisados através de


visitas aos locais e a aplicação de um questionário, que por sua vez, analisa os
43

métodos dos proprietários de repararem essas deficiências. Após essa análise, será
apresentada uma proposta corretiva para solucionar essas patologias.
Foram feitos 2 estudos, sendo dois deles problemas relacionados a utilização de
impermeabilizantes, seja pelo seu mau uso ou falta do mesmo, e um caso de
infiltração por condensação, que é a falta de ventilação no ambiente.
Para todos os casos de infiltrações foi notado principalmente a falta de um
responsável técnico para analisar esses problemas, e solucionar de maneira correta,
evitando apenas o auxílio do construtor prático.
Para um melhor aproveitamento deste estudo, foi evitado repetir casos e assim
fazer um diagnóstico mais elaborado.

9.1. Caso I - Construtora EZTEC

O estudo realizado desenvolvido pelo acompanhamento da execução do sistema


de impermeabilização da manta asfáltica, em um edifício residencial no bairro
Jabaquara, São Paulo.

Figura 10 - Detalhe de Projeto

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC


44

9.1.1. Método Executivo

9.1.1.1. Preparação

A primeira medida a ser tomada, é executar a camada regularizadora onde será


aplicada a manta, para que, conforme já descrito, sejam garantidos os caimentos de
1% e a não existência de partes soltas no revestimento. Garantindo assim, a
integridade da base de assentamento da manta, para perfeita aderência da camada
impermeabilizante e correto fluxo de água. (PIRONDI,197927).
Após a verificação, fazem-se os preparos para a posterior execução dos detalhes
construídos, sendo eles:
Abertura de canaletas de, no mínimo, 2 cm x 2 cm em todo o período da área a
ser impermeabilizada, a, pelo menos, 20 cm acima do piso acabado;
Executar os rebaixos ao redor dos ralos com 1 cm em uma área de
aproximadamente 40 cm x 40 cm para a posterior colocação do reforço de manta.
Ao término desses serviços, deve ser iniciada a limpeza da área a ser
impermeabilizada, atentando-se para a retirada dos restos de argamassa.
Concomitantemente a isso, verificam-se tubulações, tanto elétricas quanto
hidráulicas, pois, por serem frágeis podem-se danificar na presença do maçarico.
Abaixo, podemos observar a preparação da superfície para aplicação do Primer.

Figura 11 - Preparação da superfície para aplicação do Primer

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC

27 PIRONDI, Zeno. Manual Prático de Impermeabilização, 1979.


45

9.1.1.2. Imprimação

Segundo SOUZA (201028), “a imprimação consiste na aplicação de uma camada


de material betuminoso sobre a superfície a ser impermeabilizada, tendo como
objetivo impermear e permitir condições de aderência entre o revestimento a ser
adequado”. Ou seja, é a etapa fundamental para o sucesso da interface entre a
manta e a superfície a ser impermeabilizada.
Desta maneira, a imprimação deve ser feita sobre toda a superfície a qual será
aplicada a manta, inclusive os ralos e paredes laterais, por duas demãos de primer
asfáltico, respeitando o consumo mínimo projetado. Após a aplicação deve-se
esperar pela secagem, que pode variar dependendo das condições de temperatura
e ventilação do local, levando, de maneira geral, no mínimo 6 horas, conforme
podemos observar na figura abaixo.

Figura 12 - Laje com imprimação já executada

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC

9.1.1.3. Aplicação nos pontos críticos

Terminado o processo de imprimação, inicia-se a aplicação da manta pelos pontos


críticos, sendo eles:
• Ralos: conforme detalhamento feito anteriormente na figura;

28 SOUZA, C. F. Avaliação da execução de sistemas de impermeabilização flexível com manta asfáltica.


2010.
46

• Tubos acima do nível piso: A impermeabilização deve subir pelo tubo,


assim corta-se um pedaço de manta com tamanho suficiente para
circundar toda a tubulação e, em seguida, aplica-se outro pedaço de
manta, com um furo central para passar pela tubulação. Sendo um ponto
importante para a aplicação da manta, o lixamento das tubulações
emergentes para que haja melhor aderência. (PEZZOLO, 200729).
Abaixo na figura, está sendo indicado esta aplicação nos pontos críticos.

Figura 13- Detalhe de Projeto para Aplicação de pontos crítico

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC

9.1.1.4. Colagem da manta

Feita a impermeabilização dos pontos críticos começa-se a colagem da manta,


iniciando a colagem nos ralos e coletores de água, vindo ao sentido das
extremidades, de maneira a obedecer ao escoamento da água. Deve ser iniciada na
área vertical até acima da meia cana.
Para a aplicação, aquece-o a superfície da manta e o substrato, e assim que o
plástico de polietileno encolher e o asfalto brilhar deve-se colar a manta. Atentando-

29 PEZZOLO, Virginia. Como executar a impermeabilização de lajes. 2007.


47

se para que não ocorra um superaquecimento do material e certificando-se que não


ocorra bolhas de ar embaixo da manta.
Já a segunda bobina deve sobrepor a primeira por no mínimo 10 cm e assim
subsequentemente. Sendo que, após cada aplicação, para evitar qualquer
infiltração, deve ser feito o reaquecimento das emendas dando o acabamento,
serviço chamado de biselamento e executado aquecendo-se a colher de pedreiro.
(MELLO, 200530) Abaixo na figura, podemos observar o método de colagem de
manta asfáltica.

Figura 14 - Colagem da manta

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC

9.1.1.5. Execução da Manta no Rodapé

O rodapé é a última área a ter a manta colada, já que, é colada em primeiro lugar
a manta da área vertical. Faz-se, então, o rodapé com o transpasse mínimo indicado
anteriormente de 10 cm, com isso a região do rodapé fica com manta dupla.
Na figura abaixo, temos uma apresentação de como é um rodapé com manta
asfáltica.

30 MELLO, L.S.L. Impermeabilização – Materiais, procedimentos e desempenho.2005.


48

Figura 15 - Detalhe de Projeto para Aplicação em Rodapé

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC

9.1.1.6. Teste de Estanqueidade

Após a colagem de toda a manta, deve-se fazer o teste para que seja garantida a
perfeita aplicação da manta. Conforme a NBR referente este tipo de material,
devese estabelecer uma lâmina d´água por, no mínimo, 72 horas, para posterior
comparação de nível. (OLIVEIRA,200631).
Na figura abaixo, há uma laje de cobertura onde o teste de estanqueidade está
sendo executado.

Figura 16 - Teste de estanqueidade

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC

31 OLIVEIRA, Paulo Sérgio F. Impermeabilização com mantas de PVC. 2006.


49

9.1.1.7. Proteção mecânica

Não sendo detectado falhas na impermeabilização, é liberado para que seja


colocada a camada separadora, de modo a evitar que as tensões atuantes na
proteção mecânica sejam transmitas para a impermeabilização.
Por último, faz-se a execução da proteção mecânica de acordo com o
especificado em projeto, que deve considerar a intensidade de tráfego e demais
solicitações da estrutura. Na figura abaixo, temos a apresentação deste tipo de
proteção mecânica.

Figura 17 - Proteção Mecânica

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Construtora EZTEC

9.2. Caso II – Infiltração

O Segundo caso estudado, é uma obra de 70 m², local da infiltração nos fundos do
terreno, residência localizada na cidade Aclimação SP, construída mais de 50 anos.
50

De acordo com relatos do proprietário, piso e contrapiso apresenta rachaduras


causando infiltração no terreno da vizinha e muro de divisa apresentando umidade,
com tentativas de reparo, porém sem sucesso.
A primeira patologia encontrada foi rachaduras maiores que 5cm, umidade pela
infiltração, não apresenta escoamento da água de chuva, tubulações com obstrução,
na área do terreno.
O proprietário relata que havia adquirido a residência a 5 meses, e apresentava um
processo com vizinho a respeito da infiltração, após a escavação foi observado
tubulações rompidas, e um muro de divisa com tijolinho vermelho sem sinais de
impermeabilizantes em contato com o aterro, provocando assim a infiltração na
residência vizinha, realizado

9.2.1. Método Construtivo

Após inspecionado pessoalmente foi detectado umidade no solo ao redor do muro


nos fundos do imóvel, piso e contrapiso com rachaduras, já escavado a área
apresenta tijolinho vermelho de barro aparente em contato direto com o solo úmido,
na profundidade de 1,20m, observado reboco de concreto com uma camada de 2
cm, sem sinais de impermeabilizantes ao redor do muro, na escavação as tubulação
de drenagem se encontra rompida em uma profundidade de 1m, e observado uma
tubulação de maninha com trinca em uma profundidade de 1,30m apresentando um
solo úmido e fofo, identificado o problema causador da infiltração do solo, sendo
orientado o método mais eficiente para sanar o problema e assim resolver a
infiltração no solo.

9.2.1.1. Etapas do Processo de execução

• Escavação do local com um perímetro de 1 metro de largura com margem de


segurança;
• Limpeza da área afetada, raspagem de todo o reboco e limpeza dos tijolos;
• Preparação do muro em contato com o solo;
51

• Realizar chapisco com produto impermeabilizante;


• Realizar reboco com pasta de cimento;
• Aplicar impermeabilizante líquido;
• Colocação da manta asfáltica até 1 metro acima do piso e no solo do terreno
afetado pela infiltração, conforme as técnicas de aplicação;
• Colocação de lona;
• Recuperar tubulações de drenagem afetadas;
• Recuperar tubulação de águas fluviais de maninha;
• Compactar o solo em contato com a área impermeabilizada;
• Colocação de mais ralos para drenagem da área;
• Realizar uma inclinação de 1% evitando que a água emposse ao redor do
muro vizinho, direcionando o escoamento aos ralos para a área interna do
terreno.

9.2.1.2. Preparação Inicial

Toda área afetada já estava realizada pelo proprietário uma escavação conforme a
figura demostra o local, que apresenta tijolo de barro aparente e reboco com
degradação por intemperes e ação do tempo, sem sinais de impermeabilizantes.
Figura 18 - Escavação da área do terreno

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP


A figura do local da escavação foi ampliado o local da escavação com 1 metro de
distância do muro de divisa para visualizar toda a área e assim detectar as
patologias existente, apresenta tubulação de drenagem rompida e tijolo aparente,
sem sinais de impermeabilizantes, com terra úmida com presença de agua no solo.
52

Figura 19 - Tubulação de drenagem

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

Durante a escavação foi detectada uma tubulação de águas fluviais da região de


manilha (Tubulação de barro) com presença de desgaste natural e rompido abaixo
do solo com uma profundidade de aproximadamente a 1,30m, sendo necessário a
remoção e substituição da peça, evitando problemas com infiltração futuras,
demostrado na figura 20.

Figura 20 - Tubulação de água fluviais

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

9.2.1.3. Limpeza e aplicação de proteção

Após a identificação da causa e patologias causadas pela infiltração a figura 21


demostra o processo de chapisco de todo o muro da área dos fundos do terreno,
local que apresentava infiltração.
53

Figura 21 - Chapisco do murro de divisa

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

9.2.1.4. Execução da Impermeabilizante Líquido

A figura após o reboco, emboço e chapisco, foi aplicado em toda área o


impermeabilizante líquido antes de aplicar a manta asfáltica, aplicado na parede
afetada a 1,50m abaixo do piso e com uma altura de 1m acima do piso.

Figura 22 - Impermeabilizante líquido

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

9.2.1.5. Execução da Impermeabilizante Manta Asfáltica

Por cima do impermeabilizante líquido, aplicado em toda a área uma manta asfáltica
com uma profundidade de 1,50m e no solo, com uma altura de 1m acima do piso,
executado conforme as normas vigentes Veja a seguir o passo a passo:
• Verificar se a superfície está limpa, seca e bem regularizada, com caimento
para os ralos e meia-cana nas quinas, que eliminam os cantos vivos.
54

• Aplicar um primer, que é uma tinta de ligação, entre a manta e o local onde
ela será aplicada.
• Aguardar o tempo indicado pelo fabricante.
• Quando o primer estiver seco, desenrolar a manta, que tem 1 m x 10 m, do
ponto mais baixo para o mais alto.
• Com o maçarico, colar a manta na base.
• A chama do maçarico derrete a manta e a fixa à superfície.
• Para fazer o arremate, a intensidade da chama do maçarico deve ser
diminuída.
• Quando um rolo de manta chegar ao fim, desenrolar outra manta e soldá-la
sobre a outra.
• Nas emendas, é preciso sobrepor uma sobre a outra em 10 cm.
• Fazer o teste da lâmina d’água durante 72 horas para verificação da
estanqueidade.

Figura 23 - Impermeabilizante com manta asfáltica

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

Após a manta asfáltica foi finalizado com um chapisco e reboco para depois
compactar o solo contra o muro protegido para infiltrações futuras, demostrado na
figura a seguir:
55

Figura 24 - Aplicação aderência

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

9.2.1.6. Aplicação Final

Após a manta asfáltica a aproximadamente 1metro acima do solo, foi finalizado com
um chapisco e reboco para depois compactar o solo com o aterro da área escavada
contra o muro protegido para infiltrações futuras.

Figura 25 - Aterro e piso de concreto

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

Toda a área dos fundos da residência foi trocada os pisos, realizando o contrapiso
com trocas e implantação de nonos ralos de drenagem, conforme figura a seguir:
56

Figura 26 - Contra piso de toda área

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

Sendo aplicado para a finalização aplicação de impermeabilizante líquido


antecedendo a aplicação do piso e revestimento.

Figura 27: Impermeabilizante líquido na área total

Fonte: Arquivo Pessoal - Acompanhamento de obra Aclimação-SP

10. PATOLOGIAS

É difícil demonstrar a importância da impermeabilização. Ela deve ser


realizada na hora certa e deve constar nos projetos de construção e/ou reformas.
Além de convencer o proprietário a executá-la, muito mais difícil é
convencêlo a contratar uma mão de obra especializada, tornado as coisas mais
complicadas do que já são. Quando se trata de uma obra residencial, de certa
57

forma acabam sempre por ceder e executar o processo de impermeabilização.


Porém, quando os trabalhos se iniciam, os proprietários querendo explicar como
se faz impermeabilização, como se soubessem mais que os especialistas da área.
Na verdade, o intuito sempre é cortar gastos, fazer tudo pela metade, do jeito que
eles julgam correto.
Quando se trata do empreiteiro, as coisas ficam mais complicadas ainda,
devido à falta de conhecimento suficiente do assunto. Faz-se tudo como o
proprietário exige, e em tão pouco tempo de existência, uma moradia nova já
começa apresentar sérios problemas de impermeabilização, sendo que o correto
segundo as normas é durar em média até 25 anos.
No entanto, elas duram em média de 2 ou 3 anos, após este prazo já
começam a apresentar sérios e indesejáveis problemas como: aparência de bolor,
a pintura começa a se estourar, dependendo da umidade até a altura de 1 m.
Quando se trata de dormitório de crianças ou de pessoas idosas, a situação
fica ainda pior. Ocasiona em sérios problemas de saúde respiratória, pois o
ambiente vai se tornando insalubre, devido à falta de manutenção, que na maioria
das vezes fica difícil de ser iniciada, e com isto passa-se por alguns anos, para ser
recuperado. Sem contar que o custo da recuperação de uma obra chega à casa
dos 12 % do valor construção.
Vale salientar que, a impermeabilização deve constar em projeto antes
mesmo de iniciar a construção e/ou reforma.
A impermeabilização é de vital importância, evitando assim indesejáveis
desgastes do tipo quebra-quebra e sérios custos financeiros.
Atualmente, existem empresas especializadas em desenvolvimento de projetos de
impermeabilização, confirmando assim a importância desta etapa da construção
civil.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada para este trabalho, aborda impermeabilização especificamente


manta asfáltica, relatando os métodos de execução e aplicação
58

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ABNT -ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas ABNT –


Regras para TCC e Monografias (ATUALIZADAS). Disponível em:<
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ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 15575:2013.


Guia de Aplicação da Norma de Desempenho para Impermeabilização:
Especificação, aplicação, e contratação com foco no atendimento à ABNT

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9574/2008:


Execução de impermeabilização - Procedimento, 2008.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9575/2010:


Impermeabilização: Seleção e Projeto, 2010.

ABNT -ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 11905:2015


Argamassa Polimérica Industrializada para Impermeabilização, 2015.

ABNT -ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9952:2014


Manta Asfáltica para Impermeabilização, 2014.

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6118, Projeto de estruturas


de concreto – Procedimento, 2004.

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Gerais, Belo Horizonte, 2007. 67f.

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59

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