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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
CURITIBA
2018
JOSÉ LUIZ COSTA
CURITIBA
2018
JOSÉ LUIZ COSTA
Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista no Curso
de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Tecnológica
Federal do Paraná – UTFPR, pela comissão formada pelos professores:
Banca:
_____________________________________________
Prof. Dr. Cezar Augusto Romano
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.
________________________________________
Prof. Dr. Adalberto Matoski (orientador)
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.
_______________________________________
Prof. M.Eng. Massayuki Mário Hara
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.
Curitiba
2019
The objective of this work is to list the main occupational hazards to which the
workers of the mechanized pylon taipa technique are exposed, through the survey,
observation and simulation of some processes inherent in this technique. Pylon
mudstone is a millenarian constructive technology, used in Brazil in the Colonial era,
basically consisting of erecting buildings using compacted earth. Civil construction,
one of the most aggressive sectors for the environment, invested in clean and
sustainable technologies, one of which was the re-signification of pylon mud - a
technique that has already been used in developed countries and begins its new
diffusion process in Brazil. This technique has several benefits, in addition to respect
for the environment, the constructions in taipa are economic, have good
environmental quality and great durability. However, little is known about the safety of
the workers involved in the machined pylon machining processes. This research
aims to analyze the risks to which these workers are exposed, through an APR
(Preliminary Risk Analysis), as well as to propose methods of accident prevention,
preserving the physical integrity of the workers of this constructive technology that
tends to be disseminated every time more Brazil aside.
What has been concluded in this research is that the predominant risks are similar to
traditional construction techniques. However, some steps present worrying risks,
such as mechanized piling, which exposes the compactor operators to high vibration
and noise levels, and it is necessary to propose mitigating measures.
TABELA 07 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS REFERENTE AOS OPERÁRIOS DE TAIPA DE PILÃO MECANIZADA,
NA ETAPA DE MONTAGEM DAS FÔRMAS. .......................................................................................... 47
TABELA 08 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS REFERENTE AOS OPERÁRIOS DE TAIPA DE PILÃO MECANIZADA,
NA ETAPA DE PREENCHIMENTO DAS FÔRMAS. .................................................................................. 48
TABELA 09 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS REFERENTE AOS OPERÁRIOS DE TAIPA DE PILÃO MECANIZADA,
NA ETAPA DE COMPACTAÇÃO DE TERRA. ......................................................................................... 49
TABELA 10 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS REFERENTE AOS OPERÁRIOS DE TAIPA DE PILÃO MECANIZADA,
NA ETAPA DE VIGAMENTO................................................................................................................ 50
TABELA 11 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS REFERENTE AOS OPERÁRIOS DE TAIPA DE PILÃO MECANIZADA,
NA ETAPA DE ACABAMENTO. ............................................................................................................ 51
LISTA DE SIGLAS
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 16
2.1 CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................ 16
2.1.1 Acidente de Trabalho .................................................................................................. 16
2.1.2 Riscos Ambientais ...................................................................................................... 17
2.1.2.1 Riscos Físicos .......................................................................................................... 18
2.1.2.1.1 Ruído ..................................................................................................................... 18
2.1.2.1.2 Vibrações .............................................................................................................. 20
2.1.2.1.3 Calor ...................................................................................................................... 20
2.1.2.2 Riscos Químicos ...................................................................................................... 21
2.1.2.3 Riscos Biológicos ..................................................................................................... 22
2.1.2.4 Riscos Ergonômicos ................................................................................................ 22
2.1.2.5 Riscos de Acidente .................................................................................................. 23
2.1.3 Segurança do Trabalho na Construção Civil .............................................................. 23
2.1.4 Gerenciamento de Riscos .......................................................................................... 24
2.1.4.1 APR - Análise Preliminar de Riscos ......................................................................... 26
2.1.5 Sustentabilidade ......................................................................................................... 29
2.2 TAIPA DE PILÃO .......................................................................................................... 30
2.2.1 O que é, vantagens e desvantagens .......................................................................... 30
2.2.2 Histórico ...................................................................................................................... 32
2.2.3 Resgate da Taipa ....................................................................................................... 32
2.2.4 Descrição das Etapas da Construção ........................................................................ 34
3 METODOLOGIA 36
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 40
4.1 LEVANTAMENTO DOS RISCOS ................................................................................. 40
4.1.1 Fundação .................................................................................................................... 40
4.1.2 Montagem das Fôrmas ............................................................................................... 41
4.1.3 Preenchimento das Fôrmas ........................................................................................ 42
4.1.4 Compactação da Terra ............................................................................................... 42
4.1.5 Vigamento (Cintamento) ............................................................................................. 45
4.1.6 Acabamento ................................................................................................................ 45
4.2 ANÁLISE PRELIMINAR DOS RISCOS ........................................................................ 46
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 53
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo disposto pela Lei 8213/91, em seu artigo 19, acidente de trabalho é
aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução,
seja ela permanente ou temporária, da capacidade de trabalho.
Já a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, por meio da NBR
14289/99, que trata do Cadastro de Acidentes de Trabalho, entende este termo
como uma ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com
o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo
ou remoto dessa lesão.
Alguns acidentes podem não causar vítimas, podendo ser chamados de
incidentes. Em algumas empresas estes incidentes são chamados de acidentes sem
vítimas, com objetivo de não perder a força do termo e evitar com que esta
ocorrência se repita.
Ainda de acordo com a Lei 8213/91, aqueles acidentes que ocorrem fora da
empresa e fora do horário de trabalho, no percurso da residência para o local de
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive
veículo de propriedade do segurado é considerado acidente de trajeto, sendo tratado
também como acidente de trabalho.
17
De acordo com NR-9 (BRASIL, 1994), os riscos físicos são diversas formas
de energia às quais os trabalhadores podem estar expostos, tais como ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não
ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
2.1.2.1.1 Ruído
2.1.2.1.2 Vibrações
2.1.2.1.3 Calor
O Anexo III da NR-15 (BRASIL, 1978) trata dos limites de tolerância para
exploração do calor, o qual prevê um regime de trabalho de acordo com o tipo de
atividade (leve, moderado ou pesado) e faixas de temperatura as quais os
trabalhadores estão expostos.
21
45 minutos trabalho e
15 minutos de 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
descanso
30 minutos de trabalho
e 30 minutos de 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
descanso
15 minutos de trabalho
e 45 minutos de 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
descanso
Não é permitido o
trabalho, sem medidas acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
de controle
Cada etapa de uma obra pode oferecer riscos das mais diversas naturezas
aos trabalhadores, desde a limpeza dos terrenos, quando o maior risco é o ataque
de animais peçonhentos, até a construção das coberturas, onde o risco
preponderante é a queda em altura.
A NR-18 estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho na indústria da construção.
Em complemento, foi criada em 2012 a NR-35, específica para estabelecer os
requisitos mínimos e as medidas de proteção estabelecidas para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com
esta atividade.
A fase de fechamento e alvenaria, a que mais se distingue entre construções
tradicionais e construções em taipa de pilão, apresenta um alto registro de
dermatoses oriundas da manipulação direta com cimentos e demais substâncias
químicas incorporadas aos insumos. Além disso, outro risco é o desprendimento de
materiais, em especial blocos cerâmicos (ZARPELON et al, 2008).
A falta de organização no canteiro, que além de acarretar no desperdício de
materiais e consequente aumento da geração de resíduos é um dos fatores
principais na geração de acidentes (PORTAL SIENGE, 2017). De acordo com
Vecchione et al (2010) os principais agentes causadores de acidentes na construção
civil são aqueles relacionados ao movimento do corpo, como queda da própria
altura, tropeções e dores musculares oriundas do levantamento de peso.
Frente a este cenário verifica-se a importância de se revisar os processos
construtivos e, principalmente, treinar os funcionários, incentivando-os a utilizar os
equipamentos de proteção individual corretamente e motivando-os a realizar um
trabalho limpo e organizado.
Existe uma série de normas que visam o gerenciamento de riscos. Uma das
mais utilizadas no Brasil é a OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety
Assesment Series). Esta norma de caráter preventivo visa a redução e controle dos
riscos no ambiente de trabalho seguindo a abordagem PDCA1. A OHSAS 18001 foi
elaborada para ser aplicável em organizações de qualquer porte, segmento de
mercado, em qualquer lugar do mundo e seu sucesso está diretamente relacionado
com o envolvimento de todos na empresa.
Para Ruppenthal (2013), o processo de gerenciamento de riscos envolve a
criação de infraestrutura e cultura adequadas, procurando identificar e conhecer os
riscos a fim de permitir que as decisões de controle e eliminação de riscos sejam
tomadas. Ainda de acordo com a autora, outra forma de compreender o
gerenciamento de riscos é por meio dos seus objetivos:
- Gerenciamento do processo de tomadas de decisão;
- Identificação de ameaças e oportunidades no sistema;
- Aproveitar incertezas e variabilidade;
- Implementar uma gestão proativa e não reativa;
- Reduzir perdas e custos com indenizações;
1
De acordo com Vasconcellos (2016), o Ciclo PDCA, ou Ciclo de Deming é um conceito criado na
década de 20 e amplamente difundido pelo estatístico norte-americano William Edwards Deming
aplicado na melhoria contínua de processos de gestão. P (Planejar), D (Do - Executar), C (Controlar)
e A (Agir).
26
2.1.5 Sustentabilidade
2
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (2008), bioconstrução é o termo utilizado para a
construção de ambientes sustentáveis por meio do uso de materiais de baixo impacto ambiental,
adequação da arquitetura ao clima local e tratamento de resíduos.
31
De acordo com Schimdt (1946 apud Pisani, 2004), a tipologia de terra a ser
utilizada deve ser a vermelha, no entanto são bem aceitas também a roxa e a parda
graças a boa trabalhabilidade apresentada, devendo ser isenta de areias,
pedregulhos e material orgânico.
São várias as técnicas que usam a terra como matéria prima. Existe uma
segunda tipologia de taipa, chamada taipa de mão, conhecida como pau-a-pique, no
entanto esta técnica se diferencia substancialmente da taipa de pilão e, portanto,
não será considerada nesta pesquisa.
2.2.2 Histórico
3
De acordo com o MMA (2008), tijolo de adobe é um bloco composto por barro e palha mesclados,
moldado e seco naturalmente.
35
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.1 Fundação
Ao que se diz respeito ao ruído, o índice máximo obtido nas medições foi de
97dB(A), podendo o operário estar exposto por um período de, no máximo, 1 hora e
15 minutos, de acordo com o Anexo I da NR-15.
Além dos altos índices de vibração e ruído, a compactação mecanizada
representa outros riscos. O peso excessivo do próprio equipamento, cerca de 58Kg,
é um fator que gera riscos, em especial de origem ergonômica, tendo em vista que
não existem dispositivos que facilitem seu carregamento.
O próprio ato de apiloar gera riscos. De acordo com o arquiteto especialista
na técnica, já ocorreram casos em que os operários golpearam os próprios pés com
o compactador. Ainda segundo ele, devido ao fato de a atividade ocorrer a céu
aberto já houveram casos de insolação, bem como queixas de dores nas costas
oriundas do carregamento de peso excessivo. Como as fôrmas são geralmente
estreitas (variando entre 30 e 60cm), de acordo com o arquiteto consultado, é
comum que os operários choquem seus membros contra a estrutura das fôrmas,
causando pequenas lesões, especialmente nos joelhos.
Ainda existe o perigo de trabalho em altura, tendo em vista que, geralmente,
as estruturas de taipa de pilão possuem mais de dois metros de altura.
45
4.1.6 Acabamento
Etapa: Fundação
Tabela 06 - Análise Preliminar de Riscos referente aos operários de Taipa de Pilão Mecanizada,
na etapa de Fundação.
Medidas
Nível de
Risco Causa Consequências preventivas e/ou
Risco
corretivas
Cobertura
provisória em dias
de calor extremo;
Queimaduras
Uso de
Temperatura Trabalho à céu solares;
3 equipamentos de
Extrema aberto Problemas
proteção, como
respiratórios.
bloqueadores
solares, botinas e
uniforme.
Manter em dia a
Falta de Picada de insetos limpeza e
organização e e/ou animais; organização do
Animais
limpeza do Proliferação de 2 canteiro;
Peçonhentos
canteiro de doenças Uso de EPIs
obras. transmissíveis. adequados, como
botinas e perneiras.
Falhas de
Cortes, punções
operação;
e esmagamentos
Trabalho de Ferramentas em Manutenção dos
de membros,
Carpintaria e mau estado de equipamentos;
especialmente
Movimentação uso; 2 Treinamentos
superiores;
manual de Transporte de específicos;
Dores
terra peso excessivo; Inspeção periódica.
musculares e
Má postura;
lombalgias.
Desatenção.
Isolamento da área;
Transporte de Falta de
Treinamento;
ferragens de atenção; Perfurações e
3 Uso de EPIs, como
grandes Falta de colisões
luvas, capacetes e
dimensões treinamento.
óculos.
Cortes de Uso de EPIs como
membros; protetores
Contato do Surdez auriculares, luvas,
disco de corte temporária ou óculos e máscaras;
Corte e dobra
com a ferragem; definitiva graças 3 Aterramento
de ferragens
Eventual falta ao ruído; adequado das
de aterramento. Projeção de instalações
fagulhas; elétricas;
Choque elétrico. Treinamentos.
47
Medidas
Nível de
Risco Causa Consequências preventivas e/ou
Risco
corretivas
Ruído no
tambor em Correta
funcionamento, Surdez manutenção dos
projeção de temporária ou equipamentos;
agregados, definitiva; Correto
Uso de liberação de Ferimentos; aterramento;
3
betoneira poeiras e Alergias e Uso dos EPIs
liberação de problemas adequados, como
descarga respiratórios; máscaras, óculos,
elétrica caso Choques. luvas e protetores
não haja correto auriculares.
aterramento.
Deposição e
Dores Treinamentos
Postura espalhamento
musculares e 2 específicos;
inadequada da massa de
lombalgias. Ginástica laboral.
concreto.
Uso de EPIs
Contato direto Composição do Queimaduras e
2 adequados, como
com cimento concreto. dermatites.
luvas e uniforme.
Fonte: Autor (2018).
Medidas
Nível de
Risco Causa Consequências preventivas e/ou
Risco
corretivas
Falhas de
Cortes, punções
operação;
e esmagamentos
Ferramentas em Manutenção dos
de membros,
mau estado de equipamentos;
Trabalho de especialmente
uso; Transporte 2 Treinamentos
Carpintaria superiores;
de peso específicos;
Dores
excessivo; Inspeção periódica.
musculares e
Má postura;
lombalgias.
Desatenção.
Transporte de Falta de Isolamento da área;
ferragens de atenção; Perfurações e Treinamento;
3
grandes Falta de colisões Uso de EPIs, como
dimensões treinamento. luvas e capacetes.
Muitas vezes as
Queda de altura; Uso de andaimes e
Trabalho em fôrmas
Queda de 4 cintos de
altura excedem os 2m
objetos. segurança.
de altura.
Fonte: Autor (2018).
Medidas
Nível de
Risco Causa Consequências preventivas e/ou
Risco
corretivas
Muitas vezes as
Queda de altura; Uso de andaimes e
Trabalho em fôrmas
Queda de 4 cintos de
altura excedem os 2m
objetos. segurança.
de altura.
Fonte: Autor (2018).
Medidas
Nível de
Risco Causa Consequências preventivas e/ou
Risco
corretivas
Treinamento
Compactação dos
Equipamento específico;
pés;
pode sair do Uso de EPIs
Choques mecânicos
Acidentes controle; 4 adequados,
de membros com a
Desatenção; principalmente a
estrutura da forma e
Fôrma estreita. botina de
com o compactador.
segurança.
Muitas vezes as
Uso de andaimes e
Trabalho em fôrmas Queda de altura;
4 cintos de
altura excedem os 2m Queda de objetos.
segurança.
de altura.
Fonte: Autor (2018).
Notas:
* Luvas específicas reduzem cerca de 40% dos efeitos da vibração, se mostrando
eficazes somente na utilização do equipamento por um curto período de tempo.
** Atenuação do ruído de, pelo menos, 12dB(A).
Medidas
Nível de
Risco Causa Consequências preventivas e/ou
Risco
corretivas
Falhas de
Cortes, punções
operação;
e esmagamentos
Ferramentas em Manutenção dos
de membros,
mau estado de equipamentos;
Trabalho de especialmente
uso; 2 Treinamentos
Carpintaria superiores;
Transporte de específicos;
Dores
peso excessivo; Inspeção periódica.
musculares e
Má postura;
lombalgias.
Desatenção.
Transporte de Falta de Isolamento da área;
ferragens de atenção; Perfurações e Treinamento;
3
grandes Falta de colisões Uso de EPIs, como
dimensões treinamento. luvas e capacetes.
Uso de EPIs
Contato direto Composição do Queimaduras e
2 adequados, como
com cimento concreto. dermatites.
luvas e uniforme.
Muitas vezes as
Queda de altura; Uso de andaimes e
Trabalho em fôrmas
Queda de 4 cintos de
altura excedem os 2m
objetos. segurança.
de altura.
Fonte: Autor (2018).
Similar ao que foi observado nas demais etapas, o risco mais severo
considerado no cintamento é a queda de nível, especialmente havendo a
necessidade de alocação e manuseio de peças de grande porte.
Etapa: Acabamento
Tabela 11 - Análise Preliminar de Riscos referente aos operários de Taipa de Pilão Mecanizada,
na etapa de Acabamento.
Cobertura provisória;
Queimaduras
Uso de EPIs adequados,
Temperatura Trabalho à céu solares;
3 como bloqueadores
Extrema aberto Problemas
solares, botinas e
respiratórios.
uniforme.
Produto Treinamentos e
Manuseio de utilizado na inspeções;
Dermatites;
Produto impermeabi- 3 Uso de EPIs adequados,
Irritação ocular.
Químico lização das como máscaras, óculos
paredes. e luvas.
52
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ESTADÃO. País paga R$72 bilhões por ano com acidente de trabalho. São
Paulo, 2012. Disponível em: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,pais-
gasta-r-72-bilhoes-por-ano-com-acidente-de-trabalho-imp-,825342 Acesso em 07
Fev. 2018.
56
APÊNDICES
ANEXOS