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Monografia apresentada
ao curso de Especialização
em Engenharia de Segurança
do Trabalho, como um dos
requisitos para obtenção do
titulo de Especialista em
Engenharia de Segurança do
Trabalho.
iii
RESUMO
iv
ABSTRACT
The present study looked for analyze the Ergonomic Risks of the work places
of an armed concrete pipe factory and identify the symptoms muscles
scrawny in the workers who participate in armed concrete pipes factoring
with movimentation of load, from Municipal Secretary of Roads and Works of
Cuiabá City – MT. The population was composed by pipe factory workers
who participate of the factoring and handle of load process during the
process as main function. The information was collected through the
application of a questionnaire with the workers, and the registration of images
of the process with photograph machine, to value the risks in the activities
related to the pipe factoring process and direct observation at the place, to
detect problems which can influence in the symptoms muscles scrawny. It
was used the descriptive analyses to organization and treatment of the
collected information. The taxes of prevailing of symptoms as pain, fatigue,
numbing, cramp, were of 100%, it means that the anatomic regions more
affected were back / spinal column, fists / hands, neck, shoulder, ankle / feet,
hips / thigh. The results confirm previous studies, establishing strong signs
between the physical load of work and symptoms muscles scrawny, in
consequence of the daily handle of load in the factoring process, combined
with simultaneous movements of the superior, inferior members and push-up
/ tilting of the spinal column. Therefore, it is necessary the use of corrective
measurements to minimize the risks of symptoms muscles scrawny in the
workers.
v
SUMÁRIO
LISTAS DE FIGURAS..................................................................................viii
LISTAS DE QUADROS...................................................................................x
LISTAS DE TABELAS...................................................................................xi
LISTAS DE GRAFICOS................................................................................xii
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................01
2 OBJETIVOS...............................................................................................04
2.1 Objetivo Geral......................................................................................04
2.2 Objetivos Específicos...........................................................................04
3 REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................05
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA INDÚSTRIA DE FABRICAÇÃO DE
TUBOS DE CONCRETO........................................................................05
3.1.1Caracterização...................................................................................05
3.1.2 Produção de Tubos de Concreto......................................................08
3.1.2.1 Sistemas de Produção..............................................................08
3.1.2.2 Sistema Automatizado..............................................................09
3.1.2.2.1 Por Vibro-Prensagem............................................................09
3.1.2.2.2 Por Compressão Radial........................................................10
3.1.2.3 Sistema Semi-Automatizado....................................................14
3.2 AUTOMAÇÃO E O TRABALHADOR....................................................15
3.3 ERGONOMIA...................................................................................17
3.3.1 Introdução à Ergonomia..........................................................17
3.3.2 Abordagens em Ergonomia.....................................................22
3.3.2.1 Fases da Análise Ergonômica do Trabalho.........................23
3.3.2.2 Postura.................................................................................26
3.3.2.3 Ergonomia no Setor da Construção Civil no Brasil...............32
4 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO......................................................34
4.1 Tipo de Estudo.....................................................................................34
4.2 Local do Estudo..................................................................................34
4.3 Sujeito da Pesquisa............................................................................34
4.4 Coleta de Dados.................................................................................35
4.5 Aspectos éticos..................................................................................36
vi
4.6 Limitações do Trabalho.....................................................................36
5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.......................37
5.1 POSTO DE TRABALHO DE UMA FÁBRICA DE TUBOS DE
CONCRETO ARMADO...........................................................................37
5.2 ANÁLISE DA DEMANDA.......................................................................37
5.2.1 Objetivo da Demanda......................................................................38
5.2.2 Hipóteses Formuladas a Partir da Demanda...................................38
5.3 ANÁLISE DA TAREFA...........................................................................39
5.3.1 Descrição das Componentes do Sistema Homens-Tarefa...............39
5.4 AMBIENTE ORGANIZACIONAL...........................................................40
5.4.1 Ambiente Físico.............................................................................40
5.5 DADOS REFERENTES AOS TRABALHADORES DA
FÁBRICA DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO...............................41
5.6 DESCRIÇÃO DA TAREFA DOS TRABALHADORES DA
FÁBRICA DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO..............................45
5.6.1 Análise das Atividades......................................................................48
5.6.2 Descrição das Atividades de Trabalho.............................................48
5.7 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADO
PROVENIENTES DOS QUESTIONÁRIOS ENTREVISTAS.................69
6 CONCLUSÕES......................................................................................79
7 RECOMENDAÇÕES..............................................................................80
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................82
ANEXO.........................................................................................................85
vii
LISTAS DE FIGURAS
viii
Figura 31: Final da concretagem da fôrma....................................................61
Figura 32: Fôrma concretada........................................................................61
Figura 33: Desmontagem da fôrma concretada............................................62
Figura 34: Desmontagem da fôrma concretada............................................62
Figura 35: Montagem da fôrma.....................................................................63
Figura 36: Tela sendo colocada no anel da base da fôrma...........................63
Figura 37: Desmontagem da fôrma...............................................................64
Figura 38: Montagem da fôrma.....................................................................64
Figura 39: Fôrma pronta para concretagem..................................................65
Figura 40: Tubos desenformados na área de cura........................................66
Figura 41: Transporte dos tubos para área de estocagem............................67
Figura 42: Transporte dos tubos para área de estocagem............................67
Figura 43: Tubos na área de estocagem.......................................................68
ix
LISTAS DE QUADROS
x
LISTAS DE TABELAS
xi
LISTAS DE GRÁFICOS
xii
1
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1.1 Caracterização
3.3 ERGONOMIA
3.3.2.2 Postura
Introdução
coluna apresenta algum desvio na postura maior força será utilizada para
realizar este equilíbrio do corpo, pois um número de fibras musculares é exigido
em intervalos mais freqüentes e a fadiga é gerada mais rapidamente (KISNER
apud MOSER, 2000).
Figura 9 Figura 10
disco pode acontecer entre qualquer uma das vértebras, porém a maior
incidência se dá na região lombar (ORQUIZA, 2004).
Este setor possui diferenças, tanto no que diz respeito aos serviços
desenvolvidos por ela, como também em função do porte das empresas que
atuam neste importante setor econômico.
A construção civil é dividida em áreas de atuação: construção pesada,
construção predial e prestadora de serviços nos diversos segmentos de obras.
As empresas que atuam neste setor também são divididas em:
empresas de grande porte, médio porte e microempresas.
O subsetor edificações caracteriza-se por ser um dos segmentos que
envolvem um maior número de empresas atuante no setor da indústria da
construção.
O setor da construção civil constitui um vasto campo de atuação para a
economia e para o desenvolvimento do país. Com aplicação da ergonomia na
construção civil podemos verificar os vários fatores que causam danos à saúde
dos operários; os fatores que interferem no melhor desenvolvimento da
atividade produtiva dos trabalhadores, elevando sua produção, sem prejuízo à
sua capacidade de trabalho.
34
4 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Identifica-
ção T1 T2 T3 T4 T5 T6 Média
Peso/Kg 58 Kg 65 Kg 61 Kg 58 Kg 72 Kg 58 Kg 60 kg
Salário 1,8 Sal. 1,9 Sal. 2,0 Sal. 2,4 Sal. 1,7 Sal. 1,9 Sal. 2 Sal.
Min. Min. Min. Min. Min. Min. Min.
43
Faixa Etária
Escolaridade
Procedência
Os trabalhadores entrevistados são todos do município de Cuiabá/MT.
Jornada de Trabalho
Estabilidade
Remuneração
Alimentação
Fábrica de Tubos
de Concreto
armado
Concretagem da
Concreto Pronto Fôrma com Telas
Sistema de Vibro- Amadas
prensagem
Retirada da Forma
e do Vibrador
Tubo Concretado
na Área de Cura
Figura 11 Tubo
Estocado
48
Figura 22: Cimento sendo preparado para ser levado para betoneira
56
Figura 23: Cimento sendo preparado para ser levado para betoneira
intervalo de duas horas para o almoço das 11:00 horas as 13:00 horas Todavia,
relatam que esta pausa é insuficiente para o descanso. De acordo com a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as pausas são concedidas para
períodos de descanso para os trabalhos contínuos de mais de seis horas e
devem ser utilizados para as refeições e descanso. A duração das pausas não
está adequada, pois segundo a NR-17 nas atividades que exigem sobrecarga
muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros
superiores devem ser incluídas pausas extras para o descanso, o que não foi
constatado através dos questionários nem tampouco mediante as observações.
Couto (1995), afirma que as pausas têm a função de equilibrar a
biomecânica do organismo, permitindo aos tendões adequada lubrificação pelo
líquido sinovial. Estas são necessárias quando não houver possibilidades de se
fazer rodízios de tarefas. Quando houver rodízios de tarefas, mas as outras
tarefas apresentarem o mesmo padrão biomecânico, neste caso não haverá
vantagem biomecânica do rodízio.
No item relativo ao cansaço físico no final da jornada de trabalho, os
dados obtidos através dos questionários evidenciam que 100% sentem-se
cansados. O cansaço relatado pela maioria destes trabalhadores está atrelado
a grande sobrecarga física durante o desenvolvimento de suas atividades.
Para Rio & Pires, (2001), o cansaço é um mecanismo de proteção contra
cargas de atividade acima de certos limites. Tem uma função biológica de
preservação, assim como a fome e a sede, além disso, a sensação subjetiva de
cansaço é o principal sintoma da fadiga que pode inibir as atividades ou até
mesmo paralisá-las.
71
120,00%
sim,direita
100,00%
sim, esquerda
80,00% sim, ambos
60,00% sem dor
40,00%
20,00%
0,00%
ho
o
al
lo
a
ba
br
ox
rs
ve
el
m
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do
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lu
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qu
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co
120%
100%
80%
60% sim
40%
20%
0%
rto
ga
r
do
fo
di
fa
on
sc
de
Condições ambientais
120%
100% não
80% sim
60%
40%
20%
0%
6 CONCLUSÕES
dos trabalhadores que manuseiam cargas, deve estar entre 30 e 40 anos, não
condizendo com os dados encontrados nesta pesquisa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IIDA, Itiro. Ergonomia – Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgard Blücher,
1990.
KNOPLICH, J. Viva bem com a coluna que tem: dores nas costas tratamento
e prevenção. 25 ed. São Paulo: Ibrasa, 1996.
ANEXO
86
QUESTIONÁRIO
Senhor trabalhador:
Grato!
A - Dados demográficos
Idade: _____anos
Altura: _____m______cm
Peso: _____Kg
B - Variáveis ocupacionais/organizacionais
Sim Não
Sim Não
atividade?______________
Sim Não
Sim Não
Sim Não
88
Sim, esquerdo.
Sim Não
Sim Não
Sim, esquerda.
Sim, esquerdo.
Sim, esquerdo.
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
__________________
________dias/mês/ano
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
04 – A iluminação é suficiente?
Sim Não
Sim Não
Sim Não
07 - Fazem uso de Equipamento de Proteção Individual?
Sim Não
Sim Não
10 - Que tipo de acidentes?