CAMPUS DE CURITIBA
E DE MATERIAIS - PPGEM
CURITIBA
JULHO – 2009
KIRKE ANDREW WRUBEL MOREIRA
CURITIBA
JULHO – 2009
TERMO DE APROVAÇÃO
_________________________________
Prof. Giuseppe Pintaúde, DSc
Coordenador de Curso
Banca Examinadora
______________________________
Prof. Márcia Silva de Araújo, Ph.D
UTFPR
______________________________ ______________________________
Prof. José Alberto Cerri, Dr. Prof. Cezar Augusto Romano
UTFPR UTFPR
______________________________ ______________________________
Prof. Carla Cristina Amodio Estorilio, Ph.D Prof. Kleber Franke Portella, Dr.
UTFPR UFPR
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus sobre todas as coisas e pessoas que na minha vida fizeram parte
para o meu crescimento pessoal e profissional. A Universidade Tecnológica Federal do
Paraná pelas aulas e espaço para esse trabalho.
Aos meus pais e amorosos companheiros Sebastião Agenor Moreira e Ivete Lucia
Moreira. Meu pai que nas muitas gotas do suor do seu trabalho diário estavam reservados
para melhorar as minhas condições de educação e a minha mãe que sobre sol ou chuva
forte, sempre estava com suas mãos firmes me levando para o melhor caminho, muito
obrigado! O sim desse documento também deve ser creditado à pessoa que sempre me
incentivou, acreditou, esteve no meu lado e me entendeu mesmo nos momentos ao qual lhe
faltou um pouco mais de atenção. Por isso tenho orgulho de dedicar com muito amor e
carinho esse trabalho a minha esposa amada e companheira Michelle.
A minha orientadora Profª PhD, Márcia Silva de Araújo por utilizar seu conhecimento
para melhorar a minha aprendizagem e por mostrar que é possível sempre melhorar
processos com a pesquisa, seus conhecimentos me fizeram um profissional melhor! E ao
meu co-orientador Profº Drº José Alberto Cerri, pelo conhecimento e pela calma que muitas
vezes se torna necessário para o desenvolvimento de bons trabalhos.
(Ditado alemão)
v
RESUMO
O uso de estruturas pré-fabricadas em concreto tem crescido nos últimos anos por
apresentar algumas vantagens no processo construtivo, tais como: rapidez de
execução da obra, versatilidade geométrica de estruturas e liberação do espaço
físico do canteiro, utilizado para armazenagem de materiais na elaboração de formas
e armaduras. O fornecimento desse material, como todo produto comercializado por
uma indústria, exige qualidade, entretanto, neste tipo de produção existem
dificuldades que são inerentes ao próprio processo de fabricação. Práticas
inadequadas podem resultar em peças produzidas com aspectos técnicos e
estéticos não ideais para estruturas de concreto, ou seja, podem apresentar
manifestações patológicas. Esse trabalho tem como objetivo verificar por meio de
um questionário, os principais problemas de produção e controle de qualidade na
fabricação de estruturas pré-fabricadas de concreto (pilares, vigas e postes) em
Curitiba e região metropolitana. Após a idealização e a aplicação desse questionário
foi desenvolvida uma planilha de pontuação para definir a classificação das
empresas, segundo as informações obtidas sobre: o corpo técnico, as atividades
preliminares, a execução das estruturas e a qualidade dos produtos. O diagnóstico
identificou as prováveis ações inadequadas e correlacionadas às manifestações
patológicas, que aparecem nas peças recém-produzidas. Entre os problemas
observados estão: o uso de desmoldante impróprio, o aparecimento de manchas, a
formação de bolhas devido à má dosagem do concreto, o surgimento de falhas
(“ninhos”) de concretagem, fissuras oriundas de cura e secagem inadequadas.
Contudo, todas as manifestações patológicas observadas apresentam uma origem
comum, qual seja: a falta de capacitação dos trabalhadores.
ABSTRACT
The precast concrete structures application has been growing in the last years due to
several advantages in the constructive process, such as: fastness building
construction, structure geometrical versatility, and liberation of physical space that
might be used for storage wood and steel bars to make moulds and armour steel.
The supply of this material, like any other manufactured product in industry, demands
quality. Meantime, in this type of production there are difficulties that are
characteristics inherent of the manufacture process itself. Unsuitable practices can
turn the pieces produced in structures of concrete with inadequate technical and
aesthetic aspects, in other words, they can present pathological demonstrations. The
aim of this work is, with the help of a questionnaire to check the principal problems of
production and quality control in the manufacture of precast concrete structures
(pillars, beams and poles) in Curitiba and metropolitan region. After the idealization
and application of the questionnaire a spreadsheet of punctuation was developed to
define the classification of the enterprises, according to the information obtained
about: the technical staff, the preliminary activities, the structures execution and the
quality of the products. The diagnosis identified the probable unsuitable actions
correlated to the pathological signs, which appear in the pieces recently produced.
The observed problems were: the use of de-molding unsuitable, the stains
appearance, the formation of bubbles due to deficient concrete composition, the
appearance of failure in concrete filling, cracks originating from unsuitable curing.
However, all the pathological demonstrations observed presents as common origin,
the absence of training to workers.
SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................................... vi
ABSTRACT ............................................................................................................... vii
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................... x
LISTA DE TABELAS .................................................................................................. xi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS..................................................................... xii
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 3
2.1. Pré-fabricados .................................................................................................................... 3
2.1.1. Breve histórico do pré-fabricado...................................................................................... 3
2.1.2. A pré-fabricação no Brasil ............................................................................................... 4
2.2. Processo de Fabricação ..................................................................................................... 5
2.2.1. Etapas de produção ........................................................................................................ 7
2.3. Formas ............................................................................................................................... 8
2.3.1. Geometria das formas..................................................................................................... 8
2.3.2. Material para confecção de formas.................................................................................12
2.4. Insumos .............................................................................................................................13
2.4.1. Cimento .........................................................................................................................14
2.4.2. Agregado .......................................................................................................................15
2.4.3. Aditivo e adições ............................................................................................................16
2.4.4. Água ..............................................................................................................................16
2.5. Propriedade do Concreto no Estado Fresco .......................................................................17
2.5.1. Trabalhabilidade ............................................................................................................17
2.6. Propriedade das Peças Pré-Fabricadas .............................................................................20
2.6.1. Resistência mecânica à compressão .............................................................................21
2.6.2. Resistência mecânica em flexão ....................................................................................22
2.7. Manifestações Patológicas na Produção de Pré-fabricados ...............................................23
2.7.1. Medidas de prevenção e correção das manifestações patológicas .................................24
3 Metodologia ....................................................................................................... 32
3.1. Amostragem da Pesquisa ..................................................................................................32
3.2. Questionário ......................................................................................................................34
3.3. Tratamento Estatístico dos Resultados ..............................................................................35
4 Resultados e discussões ................................................................................. 37
4.1 Tipos de Classificação .......................................................................................................37
4.2 Comportamento Geral das Empresas por Item...................................................................45
4.3 Análise dos Itens por Empresa...........................................................................................46
4.4 Análise do Item Identificação .............................................................................................48
viii
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.4 - Adaptada de HELENE & TERZIAN 1993 - Concreto sem finos, foto à
esquerda: após desforma e, foto à direita: desmanchado após o batimento
lateral, em conseqüência da pouca coesão .......................................................20
Figura 2.5 – Caldeira para a produção de vapor para cura térmica em peças pré-
fabricadas (Adaptado de CAMPOS, 2009).........................................................30
Figura 4.9 – Risco sobre o concreto: nesse caso o risco afundou e não está na cor
branca ................................................................................................................ 59
Figura 4.23 – A quarta peça de baixo para cima apresenta lasca de concreto ......... 77
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Pré-fabricados
2.3. Formas
Quadrado Retangular
Quadrado Retângulo
Cheio Cheio
Quadrado Retangular
Quadrado Retângulo
Vazado Vazado
Quadrado
Octogonal
chanfrado
Retângulo com L
Retângulo
Retangular T Invertida nas duas laterais
Retângulo com
U vazado na L convencional
Calha U L
parte superior
Retângulo com
C vazado nas J invertido
I Calha J
duas laterais
Retângulo com
C vazado nas Retângulo com U
duas laterais e chato vazado na
Calha I Chata U
no lado parte superior
superior
Quadrado vazado
Retângulo com
interiormente
L invertido nas Octogonal
T com chanfro na
Vazada
duas laterais
extremidade
Capítulo 2 Revisão da Literatura 11
As medidas das secções transversais das peças podem variar de 0,20 m até
0,70 m de base e de 0,30 m até 2,20 m de altura, variando também conforme as
necessidades do projeto.
As lajes pré-fabricadas, que têm como principal característica de execução a
protensão (estiramento de cabos de aço) na sua fabricação, também apresentam
menor incidência de fissuras ou quebras das peças durante o processo de
transporte (NÓBREGA, 2004).
As lajes são produzidas por máquinas de extrusão que se deslocam ao longo
da pista de protensão. Como têm comprimento igual ao das pistas, elas serão
cortadas por discos diamantados no tamanho específico do projeto. A largura é de
1,00 m e a altura de 0,10 m; 0,15 m; 0,20 m ou 0,25 m.
As lajes tipo T e T duplo podem variar a largura de 1 m até 2,50 m, as demais
dimensões continuam as mesmas. As geometrias das formas de lajes podem ser
vistas na Tabela 2.3 conforme TEIXEIRA (1986).
Retângulo com
Piso Duplo T prolongamento de dois I
Retângulo com
Piso T prolongamento de um I
2.4. Insumos
2.4.1. Cimento
2.4.2. Agregado
2.4.4. Água
pega ou o seu retardo. Quanto maior o consumo desse material, mais chances das
patologias ocorrerem. Porém, se ao contrário, a quantidade de água for insuficiente,
a trabalhabilidade do concreto fica comprometida, por isso o uso de aditivos
superplastificantes (GIAMMUSSO, 1992).
2.5.1. Trabalhabilidade
mesma consistência é menor para o graúdo. As areias muito finas e o alto teor de
cimento são os fatores que levam ao aumento da demanda de água.
A consistência pode ser medida por diversos métodos, mas o mais usado é o
do “abatimento do tronco de cone”, “slump test”, (NM67, 1998) demonstrado na
Figura 2.2.
Figura 2.4 - Adaptada de HELENE & TERZIAN 1993 - Concreto sem finos, foto à
esquerda: após desforma e, foto à direita: desmanchado após o batimento lateral,
em conseqüência da pouca coesão
Outro fator é o tempo para realizar os reparos que muitas vezes são longos,
pois compreende etapas necessárias para que a peça tenha outra vez as
características mínimas para utilização. Dependendo do tamanho e da organização
da fábrica, esse tempo muitas vezes não é respeitado e é comum verificar que as
peças pouco tratadas e reparadas são deslocadas para o estoque ou até mesmo
para a obra (EL DEBS, 2000).
atribuída uma nota. O acompanhamento das notas pelo setor de qualidade tem
como objetivo identificar as falhas e passá-las para o setor de produção para as
devidas correções.
Os tipos de patologias mais comuns em concretos pré-fabricados e que geram
custos elevados de manutenção e acabamento da peça, além da interferência na
resistência mecânica, são comentadas a seguir:
a) manchas
Rendimento
Base Química Nome Tipo de Forma Fabricante
Aproximado
Desmoldante Madeira
Óleo mineral 50 m²/L Anchortec Fosroc
Pronto Metálica
Madeira
Óleo mineral Ortolan 710 80 m²/L MC-Bauchemie
Metálica
Desmoldante Madeira
Óleo mineral 70 m²/L Rheotec
Pronto Metálica
Madeira
Óleo mineral Reofinish FR 350 10 m²/L Basf
Metálica
Óleo em meio Madeira
Reebol 50m²/L Anchortec Fosroc
aquoso Metálica
Óleo em meio Madeira
Botatop DM 50 m²/L Botament
aquoso Metálica
Óleo em meio Madeira
Desmol 80m²/L Otto Baumgart
aquoso Metálica
Óleo em meio Madeira
Separol Top 100 m²/L Sika S.A
aquoso Metálica
Cera
Hidrocarbonetos Madeira
Desmoldante 15 m²/kg Otto Baumgart
parafínicos Metálica
Otto
Hidrocarbonetos Madeira
Desformit 15 m²/kg Wolf Hacker
parafínicos Metálica
Madeira
Óleo Vegetal Separol Metal 80 m²/L Sika S.A
Metálica
b) bolhas
c) fissuras
d) quebras
f) retração
Figura 2.5 – Caldeira para a produção de vapor para cura térmica em peças pré-
fabricadas (Adaptado de CAMPOS, 2009)
Capítulo 2 Revisão da Literatura 31
3 METODOLOGIA
3.2. Questionário
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
+ + + +: A ou Ótimo
+++-: B ou Bom
++-- : C ou Médio
+--- : D ou Ruim
---- : E ou Estado Crítico
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 38
Por meio desse método foi possível verificar a dificuldade de cada empresa
por item.
Ativ. Exec.
Emp. Ident. Média Média Média Qualid. Média Sinais Conceito
Prel. Estrut.
1 -0,34 5,63 0,17 6,24 0,04 7,71 -0,40 4,97 - ++ - C
2 -0,34 5,63 -0,47 5,05 0,32 8,08 -0,69 4,60 --+- D
3 1,61 10,00 1,70 9,11 1,66 9,81 1,74 7,76 ++++ A
4 -0,34 5,63 -1,35 3,39 -0,58 6,90 0,0014 5,49 ---+ D
5 0,49 7,50 1,09 7,96 0,43 8,22 0,88 6,64 ++++ A
De 8 a 10: A ou Ótimo
De 6 a 8: B ou Bom
De 4 a 6: C ou Médio
De 2 a 4: D ou Ruim
De 0 a 2: E ou Estado Crítico
Classificação
Média Classificação
Empresa Sinais pelo escore
Individual pela média
padrão
1 - ++ - C 6,14 B
2 --+- D 5,84 C
3 ++++ A 9,17 A
4 ---+ D 5,35 C
5 ++++ A 7,58 B
6 ---- E 3,87 D
7 ++++ A 8,94 A
8 ---- E 5,30 C
9 - +++ B 6,50 B
10 +-+- C 6,01 B
11 ---+ D 5,81 C
12 ---- E 5,17 C
13 ++++ A 6,91 B
A amplitude dos conceitos foi calculada com base na diferença entre o pior e
o melhor desempenho das empresas, e não em função de um valor mínimo 0 e o
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 41
valor máximo 10, conforme a classificação anterior. A comparação dos três métodos
de classificação foi apresentada na Tabela 4.3. Com a nova classificação de nível,
que tem como base as médias alcançadas em cada item por cada empresa, houve
uma correção de conceito para algumas empresas. Voltando ao exemplo dado na
discussão sobre o método baseado no escore padrão, as Empresas 3 e 7, que na
primeira classificação obtiveram somente valores positivos, mas distantes de zero,
com a nova classificação mantiveram no mesmo conceito (A). Diferentemente, a
Empresa 5, que igualmente possuía somente resultados positivos, mas próximos de
zero, obteve uma nova classificação (B). Já para a Empresa 13, o resultado foi mais
expressivo, visto que a empresa mudou do conceito A para o C.
Classificação Classificação
Classificação P.E
Empresa pelo escore pela
pela média (%)
padrão excelência
1 C B 38,64 C
2 D C 41,62 D
3 A A 8,30 A
4 D C 46,47 D
5 A B 24,20 B
6 E D 61,30 E
7 A A 10,58 A
8 E C 46,98 D
9 B B 34,97 C
10 C B 38,15 C
11 D C 41,92 D
12 E C 48,32 D
13 A B 30,86 C
que com essa última classificação, a Empresa 9 foi rebaixada do conceito B para o
conceito C (Médio) o que aparentemente comprova que essa nova classificação
parece ser mais justa, já que a Empresa 9 está praticamente numa média entre a
Empresa 3 (menor valor para atingir a excelência) e a Empresa 6 (maior valor para
atingir a excelência)
Outro fator a ser observado é que com a nova classificação somente uma
empresa ficou com o conceito E, diferentemente da primeira classificação, na qual 3
empresas estiveram com esse conceito. Na Tabela 4.1 foi possível observar que as
Empresas 8 e 12 possuem 3 resultados abaixo de zero, por isso foram classificadas
como E segundo as definições vistas do escore padrão. Porém as Empresas 8 e 12
possuem 3 resultados próximos a zero, ou seja, se houver um pouco de melhora de
processo, esses resultados poderão se tornar positivos e assim a empresas poderão
ser enquadradas numa nova classificação. Já a Empresa 6 no mesmo tipo de
classificação (escore padrão) também é E, todavia possui somente um resultado
próximo a zero. Assim, por intermédio das classificações pelas médias individuais e
pela excelência, foi fácil perceber que as Empresas 8 e 12 possuem um
desempenho superior ao da Empresa 6 e por isto não deveriam ter o mesmo
conceito de classificação.
Na Figura 4.1 é apresentando um resumo referente à classificação das
empresas pelo escore padrão. Nessa classificação as empresas predominantes são
de conceito A. Já, na Figura 4.2, está apresentada a classificação das empresas em
porcentagem tendo como base a média individual de cada empresa. Na Figura 4.3 é
apresentado um resumo referente à nova classificação pela porcentagem de pontos
necessária para atingir a excelência e pode-se verificar que as empresas
predominantes são as de conceito D.
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 43
Coef. de
Desvio
Item Média Mediana Variação
Padrão
(%)
Identificação 6,39 5,63 2,24 33,05
Atividades Preliminares 5,92 5,59 1,71 28,80
Execução das Estruturas 7,66 7,86 2,03 26,47
Qualidade 5,49 5,50 1,93 35,11
Ainda, foi verificado que houve em todos os casos uma pequena diferença
entre a média e a mediana, sendo que nos itens identificação e atividades
preliminares a média foi superior à mediana, indicando que as empresas com
desempenho muito melhor estão deslocando a média para valores maiores.
Estatisticamente esse comportamento significou que no caso a inclinação
apresentou assimetria positiva. No item execução das estruturas a média foi
levemente inferior à mediana significando que a assimetria é negativa, ou seja,
empresas com desempenho ruim influenciaram a média. No caso da qualidade a
média e a mediana são similares, significando que houve simetria.
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 46
A Tabela 4.5 apresenta os resultados dos itens por empresa. Para conseguir
fazer um comparativo também foi adicionada à Tabela as médias gerais de cada
item.
Tabela 4.5 – Comparativo para valores individuais das empresas
Execução Coef. de
Atividades Média Desvio
Empresa Identificação das Qualidade Mediana Variação
Preliminares
Estruturas Individual Padrão
(%)
1 5,63 6,24 7,71 4,97 6,14 5,89 1,17 19,08
2 5,63 5,05 8,08 4,60 5,84 6,15 1,55 26,57
3 10,00 9,11 9,81 7,76 9,17 9,50 1,02 11,10
Em relação à média geral das empresas foi possível notar claramente que 5
empresas conseguiram alcançar notas acima da média geral (3, 5, 7, 9 e 13), o que
representou 38,46 % do total de empresas. A mediana geral das empresas está
próxima da média geral, o que significa que nenhuma empresa tem comportamento
muito diverso, apesar do largo coeficiente de variação. A empresa de maior média é
a 3 e a de menor média é a 6.
Pela análise dos dados também foi possível verificar que a Empresa 6 possui
a menor média (3,87), ou seja, 65% inferior em relação à média geral das
empresas. Além de apresentar o maior coeficiente de variação (51,69 %) e estar
classificada como empresa de padrão E. Isso significa que a empresa teve as
maiores distorções das atividades pesquisadas no questionário, ou seja, tem
atividades que ela possuiu um padrão bom e outras um padrão ruim. Na Tabela 4.4
nota-se que a Empresa 6 no item Identificação possuiu um valor de média baixo
(1,25), o que significa que o grau de instrução formal do corpo técnico dessa
empresa era muito baixo. Também foi possível verificar que no item Atividades
Preliminares a média foi baixa se comparada com as médias da Tabela 4.5. Esses
dados justificam o baixo desempenho geral dessa empresa, enquadrada na classe
E, em relação à média geral de todas as empresas. Consultando o seu questionário,
foram observadas algumas distorções como, por exemplo: a empresa possuiu todas
as suas formas expostas ao ambiente, sem se preocupar com a incidência de chuva
ou sol (o que é ruim segundo recomendações de produção da NBR 9062 e selo
ABCIC). Ao mesmo tempo, a empresa se preocupou em ter uma usina de concreto
que produz ótimas misturas (o que é bom também segundo recomendações da NBR
9062 e do selo ABCIC).
Já, nas Empresas 3 e 7, com as médias iguais a 9,17 e a 8,94,
respectivamente, estes valores foram 40% superiores a média geral de todas as
empresas. Observando as demais médias nas Tabela 4.4 e Tabela 4.5, notou-se
também que ambas as empresas alcançaram as maiores médias por item em
relação às outras empresas. No questionário respondido por essas empresas foi
constatado que elas participam de programas de qualidade como o selo ABCIC e a
ISO 9000, assim, possivelmente, o fator responsável pelas grandes diferenças nas
médias tenha sido o respeito aos padrões técnicos de qualidade. Essas empresas
possuem coeficientes de variação próximos (11,10 e 14,28%) e menores do que o
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 48
geral. Isso significa que essas empresas apesar de estarem melhores em padrão de
produção, também têm oportunidades de melhora no processo.
Responsabilidade Empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Responsabilidade
Técnica pela 10 10 10 10 10 1,25 10 10 10 7,5 10 10 10
empresa
Responsabilidade
Técnica pela 1,25 1,25 10 1,25 5 1,25 10 1,25 1,25 7,5 1,25 1,25 5
produção
Média 5,63 5,63 10 5,63 7,50 1,25 10 5,63 5,63 7,50 5,63 5,63 7,50
atribuída 25% da nota. Para o primeiro grau completo a nota foi de 12,5% e o
primeiro grau incompleto a nota atribuída foi zero.
Já, as empresas com média igual a 7,50 são aquelas que têm um
responsável técnico pela fábrica com terceiro grau, porém possuem como
responsável de produção um funcionário com segundo grau completo. Nesse caso,
os produtos produzidos foram gerenciados por uma pessoa sem formação técnica,
não podendo então contribuir tecnicamente com o desenvolvimento do produto. De
modo a poder contribuir mais com a empresa o funcionário deveria se especializar
no ramo. As Empresas 5, 10 e 13 incluem-se nesse caso e foram classificadas
como B, C e C, respectivamente.
E a empresa com média igual a 1,25 é a que possui como responsável pela
empresa uma pessoa com primeiro grau completo e, como responsável pela
produção uma pessoa que também só possui o primeiro grau completo. É o caso da
Empresa 6. Nesse caso o grau de escolaridade influenciou no conhecimento de
produção, já que analisando os itens anteriores e seus subitens, em todos os casos
a empresa em questão obteve nota abaixo da média geral de todas as empresas, o
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 50
Com base na Tabela 4.7 foi possível afirmar que as médias totais dos demais
subitens estiveram acima em relação à média das Atividades Preliminares, porém
não estiveram próximas ao valor máximo 10. Para a dosagem do concreto a
Empresa 3 foi a única que atingiu a nota máxima, sendo também ela a única
empresa que seguiu todos os parâmetros da ABCIC e da NBR 9062/2006 para essa
atividade. Já as empresas com média inferior a 4 encontraram dificuldades na
dosagem do agregado em volume (Figura 4.6 e Figura 4.7). A dosagem da
quantidade de água também foi inadequada, pois não foi feito o desconto da
umidade dos agregados. Também, foi comum às empresas com médias baixas a
obtenção da dosagem do traço de concreto de modo empírico, não havendo controle
estatístico da consistência.
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 54
média e o segundo maior desvio padrão, o que indicou que os procedimentos devem
ser revistos por todas as empresas e principalmente por aquelas que obtiveram as
piores médias.
Figura 4.9 – Risco sobre o concreto: nesse caso o risco afundou e não está na cor
branca
Com relação à média geral individual de cada empresa, foi observou que as
Empresas 3 e 7 foram as únicas que obtiveram nota acima de 9,0, sendo que ambas
conquistaram a nota máxima (10,0) em todos os subitens com exceção do
lançamento e do adensamento do concreto. Assim sendo essas empresas ainda têm
que melhorar a vibração do concreto. Ao consultar o questionário das empresas foi
constatado que ambas se preocuparam em seguir normas técnicas e padrões de
qualidade impostas pelos sistemas de selo de qualidade de cada uma delas.
uma escala tomando os valores das médias das empresas em ordem crescente, a
empresa 6 estará no 10º lugar dos 13 possíveis, o que indicou que esse item
Qualidade também foi ruim, colaborando para a sua má classificação.
O subitem Inspeção das Peças Produzidas possuiu a menor média e o maior
coeficiente de variação dos subitens e por isso todas as empresas devem verificar
essa atividade. A Manutenção das Peças teve a maior média e o menor coeficiente
de variação entre os subitens, o que significa que poucas empresas com menor
média precisam verificar esse subitem.
A Empresa 10 possuiu o maior coeficiente de variação individual, pois possuiu
a única média zero dos subitens, qual seja, na Inspeção da Peça Produzida e por
esse motivo os seus resultados estão discrepantes em relação às outras médias
individuais. A qualificação de uma pessoa para a atividade de inspeção deve
diminuir o coeficiente de variação, visto que, por exemplo, a empresa 6 (Conceito E)
que mesmo com muitos problemas, qualificou uma pessoa específica para
inspecionar as peças produzidas e assim avaliar o produto e qualificar o processo.
para a determinação exata da freqüência das bolhas, portanto foi adotou o seguinte
procedimento:
Quantidade Empresas
de Bolhas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Não encontro - - - - - - - - - - - - -
Raramente - - - - - - - - - - - - -
Proporções
X X X X X X X X
Variadas
Em Excesso X X X X X
Empresas
Manchas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Claras - X - - - - X X X - X X -
Escuras X X - X - X - X X X - - -
4.19). Porém, autores como GIAMUSSO (1992) e HELENE (1993), comentam que
na parte de ensaios de agregados, quando o teor de argila é muito alto em areias,
pode fazer surgir manchas de cor marrom clara e pontual nas superfícies de
concreto. Ao se consultar novamente o questionário das empresas, foi constatado
que todas não possuíam laudo do fornecedor referente aos ensaios dos agregados
e, também, não fizeram ensaio de seus materiais antes da dosagem do concreto.
Empresas
Fissuras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Sim X X - X X X - X X X X X X
Não - - X - - X - - - - - -
Empresas
Quebras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Sem quebras - - X - - - X - - - - - -
Lascas de concreto X X - X X X - X X X X X X
Rompimento de
- X - X - X - X X - - X -
peças
mão de obra não treinada: essas empresas não fizeram treinamento com os
funcionários e provavelmente a atividade de aplicação do desmoldante também
foi deficiência por falta de treinamento, ou seja, independente de sua
composição, está sendo aplicado de forma inadequada. Para TERZIAN (2005) o
excesso de alguns desmoldantes pode provocar manchas e dificuldades de
remoção das peças de concreto. Isso foi verificado nas empresas em questão,
nas quais existia uma aplicação em excesso do desmoldante, sendo que o
recomendado por todos os fabricantes é passar uma camada fina, ou seja, sem
empoçamento. Na prática, percebeu-se que a aplicação do desmoldante é feita
em todos os casos com pulverizador do tipo costal (Figura 4.21), que possui
teoricamente um bico que controla a sua aplicação. Entretanto, também, se
percebeu nas empresas que responderam que tem problemas de lascas de
concreto, que mesmo com um equipamento como o pulverizador costal, existe o
problema de excesso de desmoldante. Foi verificado no local que as dificuldades
foram em informar e treinar os funcionários em relação à distância de aplicação
entre a forma e o bico do pulverizador, a regulagem do bico para controlar a
vazão. A falta de conscientização do funcionário em relação à execução de uma
correção no caso de um possível excesso de desmoldante também foi um
problema, ou seja, caso o desmoldante esteja em grande quantidade o
funcionário poderia removê-lo da forma, inclusive aproveitando para aplicar em
outros locais. A Figura 4.22 apresenta uma forma com excesso de desmoldante.
Capítulo 4 Análise de Resultados e Discussões 76
Figura 4.23 – A quarta peça de baixo para cima apresenta lasca de concreto
Empresa 2 que possuiu betoneira de eixo horizontal. Também, foi percebido que
essas empresas somente fazem a manutenção dos equipamentos quando existe
a quebra, ou seja, fazem somente a manutenção corretiva. O problema visto é
que algumas facas de mistura do concreto que estão no interior dessas
betoneiras, encontram-se desgastadas e, portanto, pouco eficientes para a
mistura do concreto. Foi constatado que a Empresa 8 foi a única que
apresentava as facas novas e que o tempo de mistura do traço de concreto era
de aproximadamente 3 minutos, enquanto nas demais empresas, nas quais as
facas das betoneiras já estavam aparentemente mais gastas, o tempo de mistura
do concreto era de 5 minutos. A falta de uma mistura eficiente do concreto
provoca a perda de homogeneização do traço, podendo tornar o traço mais
segregado, e que se aplicado nessas condições poderão causar a queda de
resistência do concreto.
A Figura 4.26 apresenta uma peça nessa situação. Foi possível notar que a
parte superior apresenta uma falha na concretagem.
Ninhos de Empresas
concretagem
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Sim - - - X X X - X X X X X X
Não X X X - - - X - - - - - -
vedação das formas: segundo TERZIAN (2005) a vedação das formas é uma
das atividades que deve ser verificada antes de se aplicar um concreto, pois caso
exista alguma falha nesta, no momento da vibração, a argamassa do concreto
(cimento, areia e água) pode vazar por essas falhas, deixando aquele ponto com
brita aparente. Na pesquisa do questionário, todas as empresas responderam
que apresentam cuidados na vedação das formas, porém não foi realizada uma
inspeção no local para a verificação dessa possível falha de processo.
que foram verificadas nas empresas pesquisadas. Cada “x” marcado está
relacionado a uma empresa. Já, na Tabela 4.16 é apresentado um resumo sobre as
principais manifestações patológicas encontradas nas estruturas pré-fabricadas
tendo como base, o questionário aplicado em todas as empresas participantes. Na
mesma tabela também está inserida medidas de verificação e recomendações para
evitar as manifestações patológicas estudadas nessa dissertação.
a) Dosagem do
concreto a) Desenvolver estudos experimentais.
b) Vibração do b) Treinamento da equipe e manutenção do
concreto vibrador.
Bolhas na
c) Desmoldante c) Teste com desmoldantes e utilização de
superfície
inadequado hidrocarbonetos parafínicos ou óleo mineral,
d) Geometria de preferencialmente.
formas d) Treinamento de equipe para vibração.
5 CONCLUSÕES
5.1 Conclusões
REFERÊNCIAS
JOUKOSKI, A.; PORTELLA, K. F.; GARCIA, C. M.; SALES, A.; PAULA, J. F..
Estudo do processo de fabricação de postes de concreto armado destinados a
redes de distribuição elétrica: principais falhas, suas seqüências e correções.
In: 44º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, IBRACON, BELO
HORIZONTE, MG. IBRACON, 2002.
LOTURCO, B.; Formas: madeira ou metal? Revista Techne, número 1000, São
Paulo, 2005.
Manual técnico Sika S.A. São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.sika.com.br>
Acesso em: 27 de junho de 2007.
Moreno, R. Manual técnico: Anchortec Fosroc. São Paulo, 2005. Disponível em:
<http://www.anchortec.com.br> Acesso em: 27 de junho de 2007.
ARTEFATOS DE CIMENTO Av. Farrapos, Maripá (44) 3687-1279 Lajotas, blocos, meio-
LINDNER LTDA 2077 fio e palanques
ARTEFATOS DE CONCRETO Rua Raposo Curitiba (41) 3338-2131 Tubos
TUBOLAR LTDA Tavares, 2000
ATF PRÉ MOLDADOS Palmas (46) 3262-4980 Pilares e vigas
B G M INDÚSTRIA DE Rod. Pr 465, s/n Araruna (44) 3562-1479 Lajotas, blocos, meio-
ARTEFATOS DE CIMENTO Km 14 fio e tubos
LTDA
CASSOL PRÉ-FABRICADOS Rod. Pr 421 Km Araucária (41) 3641-5900 Pilares, vigas, lajes e
LTDA 01 estacas
CEQUINEL PRÉ MOLDADOS Campo Largo (41) 3555-1413 Pilares, vigas e
postes
CERTA PRÉ-MOLDADOS Cascavel (45) 3226-6336 Pilares e vigas
DERIVADOS DE CIMENTO Rod. Pr 281, s/n Dois Vizinhos (46) 3536-1477 Lajotas, blocos, meio-
DUOVIZINHENSE LTDA Km 01 fio e palanques
DERIVADOS DE CIMENTO Rua Tupi, 6300 Pato Branco (46) 3223-3577 Lajotas, blocos, meio-
PATO BRANCO LTDA fio e palanques
DESEMPENHO INDÚSTRIA E Rua Arlindo Curitiba (41) 3286-2123 Pilares e vigas
COMÉRCIO DE ARTEFATOS Natal, 290
D.M CONSTRUTORA DE R. Wiegando Curitiba (41) 3313-8200 Pilares, vigas, lajes e
OBRAS Olsen, estacas
DUTZ GOES LTDA Rua Carlos São José dos (41) 3382-0664 Lajotas, blocos, meio-
Setim, 55 Pinhais fio e palanques
EL VIEIRA & CIA LTDA Av. Pres. Getúlio Irati (42) 3422-1412 Lajotas, blocos, meio-
Vargas, 1671 fio e palanques
ENGECON INDÚSTRIA DE Rua B, 3730 Dois Vizinhos (46) 3536-3377 Pilares e vigas
PRÉ-MOLDADO LTDA
ENGEMA ENGENHARIA Rua Pres. Mangueirinha (46) 3243-1366 Pilares e vigas
MANGUEIRINHA LTDA Juscelino
Kubistchek, 65
ENGEPROCONS LAJES DE Rua Exp. João Irati (42) 3422-1410 Lajes
CONCRETO LTDA Protezek, 2900
Apêndice A Empresas de pré-fabricados do Paraná 97
INARTEC INDÚSTRIA DE Av. Marciano de Jacarezinho (43) 3525-0432 Lajotas, blocos, meio-
ARTEFATOS DE CIMENTO Barros, 800 fio e palanques
LTDA
INCOPOSTES Paranavaí (44) 3424-2177 Pilares, vigas e
postes
INDÚSTRIA DE ARTEFATOS Rod. Br 369, s/n Cambé (43) 3253-1708 Lajotas, blocos, meio-
DE CIMENTO MARACANÃ Km 158 fio e palanques
LTDA
INDÚSTRIA DE TUBOS Av. Iraí, 421 Pinhais (41) 3033-2927 Tubos
PINHAIS LTDA
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE Rua Major João Japira (43) 3555-1144 Lajotas, blocos, meio-
BLOCOS E LAJES FONSECA Carneiro Júnior, fio e palanques
181
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE Rod. Pr 170, s/n Rolândia (43) 3256-3399 Pilares e vigas
PRÉ-MOLDADOS Km 01
SERPELLONI
INPREART INDÚSTRIA DE Rua Abel Colombo (41) 3675-7007 Tubos
PRÉ- MOLDADO DE Scuissiato, 2995
CONCRETO
IRMÃOS EYNG LTDA Rua São Paulo, Cascavel (45) 3223-5431 Lajotas, blocos, meio-
1790 fio e palanques
ITAIPÚ INDÚSTRIA E Rua Ladislau Almirante (41) 3657-4245 Lajotas, blocos, meio-
COMÉRCIO ARTEFATOS DE Gubaua, 501 Tamandaré fio e palanques
CONCRETO
Apêndice A Empresas de pré-fabricados do Paraná 98
MIMALE INDÚSTRIA E Rod. do Papel, Telêmaco (42) 3272-2101 Lajotas, blocos, meio-
COMÉRCIO DE ARTEFATOS s/n Borba fio e palanques
DE CIMENTO
Apêndice A Empresas de pré-fabricados do Paraná 99
PRE MOLDADOS CIANORTE Rua 02, 331 Cianorte (44) 3629-6996 Pilares e vigas
Questionário
Bocaiúva do Sul 0 0
Campina Grande do Sul 0 0
Cequinel Pré Moldados
Cimapar Pré Moldados
Compacta Industria de Pré
Moldados
Campo Largo 6
Conpren Industria de Pré
Moldados
Luciano Bubiak
Marco Pré Moldados
Campo Magro 0 0
Cerro Azul 0 0
Colombo Concrecasa Pré Moldados 1
Contenda 0 0
Concreto e Concreto Pré
Moldados
D.M Construtora de Obras
Curitiba 4
Desempenho Pré Moldados
Galpremol Galpões Pré
Moldados
Doutor Ulisses 0 0
Fazenda Rio Grande LC Costa 1
Itaperuçu 0 0
Lapa 0 0
Mandirituba 0 0
Pinhais 0 0
Piraquara 0 0
Quatro Barras 0 0
Quitandinha 0 0
Apêndice B Empresas selecionadas para a aplicação do questionário 102
1. Identificação da empresa:
1.1) Identificação:
Razão Social:
Endereço:
Bairro: Cep: Cidade: UF:
Contato: Fone: E-mail:
1.3) Produção:
2. Atividades preliminares:
2.1) Qualificação da matéria-prima:
2.1.2) Verificação dos itens do relatório de controle de qualidade interno ou externo solicitado pela empresa:
Material Lote ensaiado Resultados numéricos Data do ensaio Responsável
Cimento ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Areia Nat. ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Areia Art. ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Brita ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Água ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Aditivo ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Adição ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Aço ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
2.2.2) O agregado miúdo atende a composição granulométrica segunda a Tabela 2 da NBR 7211 como:
( ) Zona ótima ( ) Zona intermediária inferior ( ) Zona intermediária superior ( ) N. I.
2.2.3) Qual (is) é (são) o(s) módulo(s) de finura da(s) areia(s) utilizada(s)?
R:
Apêndice C Questionário utilizado na pesquisa
2.2.5) O fornecedor ou o laboratório mantém os resultados para os agregados miúdos atualizados a cada 2
meses ?
Areia Natural: ( ) Sim ( ) Às Vezes ( ) Não ( ) Nunca Fez
Areia Artificial: ( ) Sim ( ) Às Vezes ( ) Não ( ) Nunca Fez
2.2.6) Os agregados miúdos são armazenados em:
Areia Natural: ( ) Silos ( ) Células ( ) Com contaminação ( ) Descobertos
Areia Artificial: ( ) Silos ( ) Células ( ) Com contaminação ( ) Descobertos
2.2.7) O agregado graúdo atende os parâmetros de ensaios abaixo:
Brita A Brita B
Ensaio Norma Parâmetros Às Às
Sempre Nunca Sempre Nunca
Vezes Vezes
Comp. Granul. NBR 248 Ver tabela 2 NBR
7211
Torrões de NBR < 1,0%
argila 7218
Apêndice C Questionário utilizado na pesquisa
Brita A Brita B
Ensaio Norma Parâmetros
Sempre Às Vezes Nunca Sempre Às Vezes Nunca
2.2.8) O fornecedor ou o laboratório mantém os resultados para os agregados graúdos atualizados a cada 2
meses?
( ) Sim ( ) Ocasionalmente ( ) Não ( ) Nunca Fez
2.2.9) Os agregados graúdos são armazenados em:
( ) Silos ( ) Células ( ) Com contaminação ( ) Descobertos
2.2.10) As análises granulométricas se mantêm constantes para os agregados:
( ) Areia Natural ( ) Areia Artificial ( ) Brita A ( ) ( ) Brita B ( )
3.1.10) Que tipo de desmoldante é utilizado? ( ) Entre 20-30 min ( ) Maior que 30 min
1. Não é utilizado 2. Óleo mineral refinado 3.4.3) O concreto ao chegar no local de aplicação
3. Óleo mineral queimado 4. Óleo vegetal virgem está:
5. Óleo vegetal usado 6. Hidrocarb. parafínicos
( ) Coeso ( ) Segregado
7. Óleo disperso em água 6. Outros
( ) Ocasionalmente ocorre segregação
Resposta Pilar Viga Postes Lajes 3.4.4) O concreto é lançado em uma altura inferior
4.1.4) Os funcionários envolvidos na produção 4.2.1) São feitas inspeções nas peças após a
recebem treinamento: desmoldagem?
Funcionário 1 2 3 4 5 6 ( ) Sempre ( ) Nunca
Armazenamento de materiais ( ) Ás vezes
Central de concreto 4.2.2) Quem é responsável pela inspeção nas
Preparação de formas peças?
Aplicação de desmoldante ( ) Ninguém ( ) Qualidade
Transporte de concreto ( ) Responsável pela produção
Aplicação de concreto ( ) Inspeção externa ( ) Outros
Preparação de formas
1- Não encontro 2- Raramente
Aplicação de desmoldante 3- Proporções variadas 4- Em excesso
Transporte de concreto 5- Manchas claras 6- Manchas escuras