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Florianópolis, 2018.
JOSÉ HUMBERTO DIAS DE TOLÊDO JÚNIOR
______________________________________________________
Professor Ms. José Humberto Dias de Tolêdo
Universidade do Sul de Santa Catarina
Dedico este trabalho a minha família
pelo apoio incondicional em todo período do curso.
“Determinação é a perseverança apaixonada em objetivos de longo prazo, mesmo
diante da frustação e do fracasso. Combinada a uma atitude mental de crescimento, é uma
força poderosa para o progresso pessoal” (TERLOCK, 2016).
AGRADECIMENTOS
Agradeço à toda minha família e amigos pelo apoio durante todo percurso e
realização desta pós-graduação.
RESUMO
Essa pesquisa de cunho qualitativo teve como objetivo investigar a percepção aos
riscos relacionados ao trabalho em canteiros de obras, através de entrevistas semiestruturadas.
As entrevistas foram realizadas em um canteiro de obras localizado em Florianópolis-SC no
ano de 2018, teve como público alvo trabalhadores da construção civil. A base teórica de
discussão está alicerçada em uma revisão sobre percepção de riscos, assim como riscos
presentes em canteiros de obras e os riscos citados pela NR 09. Os resultados mostraram que
fatores como escolaridade e experiência profissional influem diretamente na percepção ao
risco dos trabalhadores. Empregados na mesma função percebem o risco de maneira diferente,
apesar de estarem sujeitos a um número de riscos muito maior do que o apontado.
This paper aims to investigate the risk perception related to work in construction sites,
through semi-estructured interviews. Those interviews were carried out at a construction site
located in Florianópolis – SC in the year of 2018 and had as target civil construction workers.
The theoretical discussion is based on a review on risk perception as well as risks present in
construction sites and the risks cited by NR 09. The results showed that factors such as
schooling and professional experience directly influence worker’s risk perception. Employees
in the same function perceive the risk differently, although they are exposed to a much greater
number of risks than perceived.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................12
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO..............................................................................................14
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA..........................................................................................14
1.3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................14
1.4 OBJETIVOS.....................................................................................................................14
1.4.1 Objetivo Geral..............................................................................................................14
1.4.2 Objetivos Específicos...................................................................................................15
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO.....................................................................................15
2 METODOLOGIA.............................................................................................................16
2.1.1 Tipo de Estudo e Procedimentos Técnicos................................................................17
2.1.2 Análise de Dados..........................................................................................................18
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................19
3.1 PERCEPÇAO DE RISCOS..............................................................................................19
3.2 RISCOS ABORDADOS NA NR 09................................................................................20
3.3 RISCOS PRESENTES EM CANTEIROS DE OBRAS..................................................21
4 ESTUDO DE CASO..........................................................................................................22
4.1 CAMPO DE PESQUISA.................................................................................................22
4.2 RESULTADOS................................................................................................................22
4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS.....................................................................................25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................27
REFERÊNCIAS......................................................................................................................28
APÊNDICES...........................................................................................................................30
12
1 INTRODUÇÃO
O cenário da construção civil no Brasil vem sofrendo muitas mudanças ao longo dos
últimos anos, de acordo com os dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, 2016) e analisados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC).
A sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) do país vem em queda desde o
segundo semestre de 2014. O maior registro de queda ocorreu no ano de 2015, que acumulou
declínio de 7,6%. Em 2016, o setor ainda apresenta sintomas de perecimento com os valores
acumulados do primeiro e segundo semestre chegando em 5% de queda. Representa uma
força trabalhista muito grande, acumulando cerca de 7,3% de toda a população empregada no
país. (IBGE, 2016)
De acordo com Ferreira Junior e Zandonadi (2012) fatores que vem contribuindo para
o risco em canteiro de obras, ocorrem devido a adoção de medidas falhas, fazendo com que
profissionais desse setor acabem tomando medidas inadequadas para a sua própria saúde e do
13
meio ambiente em volta. Gore et al (2012), avalia que o planejamento do canteiro de obra é
diretamente relacionado com a eficiência do mesmo, implicando que fatores como riscos e
baixa produtividade podem ser devidos a um ineficaz planejamento do espaço de trabalho.
A percepção dos trabalhadores aos riscos que estão expostos é uma das áreas que
ainda gera controvérsia, segundo Wiedemann (1993) a percepção de riscos pode ser definida
como a “habilidade de interpretar uma situação de potencial dano à saúde ou à vida da pessoa,
ou de terceiros, baseada em experiências anteriores e sua extrapolação para um momento
futuro, habilidade esta que varia de uma vaga opinião a uma firme convicção”.
Renn (1998) afirma que uma das definições do termo risco é a possibilidade das ações
humanas ou eventos levarem a resultados que impactem em algo que prezamos. Peres,
Rozemberg e Lucca (2005) explanam que a percepção de riscos da população em sua maioria,
é muito divergente dos estudiosos da área, pois, suas concepções fundam-se em valores e
experiências do que em fatos e dados comprovados.
Lima Júnior, López-Valcárecel e Dias (2005) apontam que fatores como cronograma,
variedade de riscos, fatores climáticos, falta de treinamento e a falta de programas preventivos
juntamente com um adequado gerenciamento do local do trabalho, são os responsáveis pelos
altos índices de acidente na indústria da construção civil. Os autores afirmam que para haver
uma prevenção de acidentes e adoecimentos nesta indústria, deve-se privilegiar a formação
dos profissionais, o incentivo aos trabalhadores para aprimorar a percepção de riscos e a
erradicação do analfabetismo (LIMA JÚNIOR; LÓPEZ-VALCÁRECEL; DIAS, 2005).
Percepção dos riscos, associados a suas funções, dos trabalhadores da construção civil
na cidade de Florianópolis-SC.
1.3 JUSTIFICATIVA
Dentro deste contexto o trabalho proposto vem por investigar, através de entrevistas
semiestruturadas, como o trabalhador desse setor percebe o seu ambiente de trabalho em
relação aos riscos inerentes a sua atividade.
1.4 OBJETIVOS
A quarta etapa é definida pela análise dos resultados obtidos através da aplicação das
entrevistas semiestruturadas, finalizando com as conclusões e sugestões para trabalhos
futuros.
16
2 METODOLOGIA
Pesquisa Teórica
Análise de Dados
Resultados
Conclusões
Este trabalho de acordo com os objetivos leva uma visão exploratória ao ramo da
percepção de riscos, como definido por Gil (2007), este tipo de abordagem é capaz de
proporcionar um maior conhecimento do problema, tornando-o mais compreensível. Ainda
tem como finalidade o aperfeiçoamento de ideias e “envolvem: (a) levantamento
bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão” (GIL, 2007, apud
SELLTIZ et al., 1967, p.63).
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A pesquisa realizada por Korkmaz e Park (2017) faz uma comparação entre a
percepção de riscos entre trabalhadores locais e estrangeiros atuantes na indústria da
construção, através da aplicação de um questionário, onde questionavam questões de
segurança, nacionalidade, escolaridade, treinamento, entre outros. Os pesquisadores
concluíram, com os resultados obtidos, que o nível de educação e a idade são fatores
diretamente relacionados a efetividade do treinamento de segurança que os trabalhadores
foram fornecidos, tendo os trabalhadores estrangeiros uma dificuldade e maior de entender e
praticar o aprendido nos treinamentos, por possuírem um nível de escolaridade menor e terem
dificuldades com a língua local. Os autores sugerem que os treinamentos em segurança,
quando aplicados, devem se adequar ao nível de escolaridade e idade dos participantes,
fazendo com que tenham um treinamento específico focado em suas dificuldades
(KORKMAZ; PARK, 2017).
Carriço et al. (2015) afirmam que a inabilidade da percepção de riscos por parte dos
trabalhadores tem como consequência eventualidades como acidentes e fatalidades. A
percepção aos riscos é influenciada por fatores como a experiência de trabalho, que afetam a
avalição das situações de risco. Os pesquisadores afirmam que os trabalhadores da indústria
da construção civil ainda tendem a resistir aos padrões de segurança, desta forma muitos
destes não tem ciência do risco que estão submetidos.
4 ESTUDO DE CASO
4.2 RESULTADOS
A análise das respostas dos trabalhadores começa fazendo uma relação entre suas
atividades e o esforço físico necessário para a realização das mesmas. Do total entrevistado,
apenas dois trabalhadores relacionaram a sua função com dores/desconfortos que sentem
enquanto a executam. O Entrevistado 6 descreve suas ferramentas de trabalho como “marreta,
pá, enxada, carrinho de mão” e quando questionado sobre possíveis dores respondeu “uma
dorzinha nas costas, às vezes sente. Quando a gente ‘tá’ cavando um buraco, passando um
negócio pesado”. Trabalhando como servente, o entrevistado, tem como experiência de
trabalho 2 meses e concluiu até o 1º ano do ensino médio. Sobre a sua percepção aos riscos
que está inserido, o entrevistado mostrou incerteza, quando questionado quais seriam os riscos
“a pessoa pode se machucar, ficar mais... não sei, cara”. Este empregado representa muito dos
trabalhadores entrevistados, os quais não conseguem determinar uma relação entre o seu
trabalho e os riscos ergonômicos que estão expostos conforme será mostrado no decorrer das
análises categoriais.
55
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0.42
0.33
0.16
2.5
3
E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E1 0 E1 1 E1 2 E1 3 E1 4 E1 5
Quando questionados se estão cientes dos riscos à saúde que estão expostos durante a
execução das suas atividades, 93,3% dos entrevistados responderam de forma positiva. O
Quadro 3 mostra a resposta de três entrevistados que tem a mesma função (carpinteiro), e suas
respostas quanto a percepção de quais riscos estão expostos.
25
ainda, que a gente não era acostumado há uns anos atrás... De primeiro nós trabalhávamos de
sandália, trabalhava sem capacete. Muitas coisas não eram exigidas, agora são. Agora a gente
está se adaptando, as coisas estão melhorando”. O Entrevistado 2, carpinteiro, destaca a
importância do trabalhador estar atento e tomar os devidos cuidados durante e execução de
seu trabalho “ A única coisa que tem que melhorar é a conversação do pessoal, quem tá
usando ali, no caso, tem que usar com mais cuidado”. Outros entrevistados apenas
explicitaram a importância do uso dos EPI’s, mas optaram por não modificar em nada a forma
com que trabalham.
com a qualidade de seu trabalho, a construção civil no Brasil ainda oferece um ambiente de
trabalho cercado de riscos, que tentam ser combatidos com o uso de EPI’s.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo identificar como os trabalhadores da construção civil
percebem os riscos que os circundam em seu ambiente de trabalho. Entendemos que com a
aplicação das entrevistas semiestruturadas foi possível atingir os objetivos de analisar como
os riscos são percebidos e quais são os fatores pessoais que podem influenciar nesta
percepção.
A indústria da construção civil ainda é um dos setores com mais acidentados no Brasil,
acreditamos que com uma política rígida de fiscalização e treinamento dos trabalhadores os
mesmos podem ter uma melhor qualidade durante a execução de sua função, além de um
ambiente de trabalho mais seguro.
Atualmente ainda se realiza poucas pesquisas nesta área no país, portanto é posto a
necessidade do desenvolvimento de novos métodos e técnicas para a obtenção de um parecer
da percepção de riscos sob o viés do trabalhador da construção civil.
29
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GORE, Satish; SONG, Lingguang; ELDIN, Neil. Photo-modeling for Construction Site
Space Planning. In: CONSTRUCTION RESEARCH CONGRESS, 23., 2012,
Indiana. Proceedings... . Indiana: Asce, 2012. v. 1, p. 1350 - 1359.
30
HALLOWELL, Matthew R.; GAMBATESE, John A.. A Formal Model for Construction
Safety Risk Management. Journal Of Construction Engineering And Management, [s.l.], v.
136, n. 9, p.981-990, set. 2010. American Society of Civil Engineers (ASCE).
KORKMAZ S, PARK DJ, Comparison of Safety Perception between Foreign and Local
Workers in the Construction Industry in Republic of Korea, Safety and Health at Work
(2017), http://dx.doi.org/10.1016/j.shaw.2017.07.002
PERES, Frederico; ROZEMBERG, Brani; LUCCA, Sérgio Roberto de. Percepção de riscos
no trabalho rural em uma região agrícola do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: agrotóxicos,
saúde e ambiente. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 6, p.1836-1844, nov. 2005.
PERLMAN, Amotz; SACKS, Rafael; BARAK, Ronen. Hazard recognition and risk
perception in construction. Safety Science, [s.l.], v. 64, p.22-31, abr. 2014. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.ssci.2013.11.019.
RENN, Ortwin. The role of risk perception for risk management. Reliability Engineering
And System Safety, Northern Ireland, v. 3, n. 59, p.49-62, nov. 1998.
APÊNDICES
33
PERGUNTA 1: Quais são suas ferramentas de trabalho? Elas exigem de você uma má
postura?
E1: Não, a postura é tranquila. Só o tijolo, que às vezes judia um pouco a coluna, né. Eu
trabalho muito com reboco, fazer fachada.
E2: Ah, mais é makita, martelo, serrote.Tem pouco, né!? A parte de carpintaria é menos.
E5: Martelo, esquadro.Não, a única makita, que, aliás, que na minha função quando tô
fazendo tem que se abaixar, é quando vai usar makita.
E6: Ah, marreta, pá, enxada, carrinho de mão.Ah, nenhuma. O carrinho de mão, se você se
abaixa, fazer essas coisas, cavar buraco, um negócio assim.
E11: O que eu uso... meu cintro, torqueza, trena, têm os EPI's também, né!? Não.
E12: A única coisa que eu faço na obra é só subir o material e descer. Pegar ali, botar no
elevador, subir e descer. Não.
E15: É, carrinho de mão, pá, vassoura, às vezes dou uma força pro rapaz do elevador, a
carregar, ajudo o pessoal da ferragem também. É, depende. Às vezes, né!? Da gente pegar o
produto, o cimento, o ferro, né!?
E1: Não.
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E3: Não.
E5: Não.
E6: Uma dorzinha nas costas, às vezes sente. Quando a gente tá cavando um buraco, pegando
algum negócio pesado.
E7: Não.
E8: Nenhum.
E9: É, quando é em excesso, se abaixando muito... se abaixa muito tempo dando ponto, aí a
coluna dói um pouco.
E10 : Não.
E12: Assim, pra mim eu acho bom, eu acho legal, porque, tipo assim, eu não faço muito,
muito... eu não pego peso ali, é só pegar o elevador, né!? É mais operação.
E13: Não. Às vezes a gente se abaixa/ agacha um pouco pra cortar uma madeira, mas aí,
como às vezes dói a coluna do cara, o cara faz um banquinho, tenta colocar num lugar mais
alto.
E14: Não.
E15: Não.
PERGUNTA 3: Você está ciente dos riscos que a atividade pode trazer para a sua saúde? O
que gostaria que mudasse?
E1: Problema, né!? Tem que ter uma postura correta para trabalhar, né!? Se não prejudica
o...Tá tranquilo, até evoluiu bastante, né!? Pra mim tá tranquilo.
E3: Poeira. Vem o cheiro de madeira.Olha, já mudou. Eu acho que já mudou algumas coisas,
que a gente até está se adaptando ainda, que a gente não era acostumado a uns anos atrás.
Cinto, coisa de segurança... De primeiro nós trabalhávamos de sandália, trabalhava sem
capacete. Muitas coisas não eram exigidas, e agora são. Agora a gente está se adaptando, as
coisas estão melhorando.
35
E4: Sim. Teria que usar o protetor, o óculos, cinto de segurança. Se o usar o EPI certinho, eu
acho que tá de bom tamanho.
E5: O ruído é um deles. Sim. Sempre toda vez que vai colocar, eu coloco no ouvido (protetor
auricular).
E6: É... mais ou menos. A pessoa sabe que não...A pessoa pode se machucar, ficar mais... não
sei, cara. Ah, quando a pessoa vai ficando mais velho, a pessoa vai ficando mais acabada.
E7: Sim. Corte; os olhos - cegar os olhos, porque cortando...; poeira também.
E8: Sim. Se machucar, pegar alguma coisa de algum peso e sentir uma dor na coluna, alguma
coisa.
E9: Sim. Se não trabalhar com os EPI's corretos... se cortar nos arames pode pegar alguma
bactéria através do ferro, através do aço. Daí no futuro, se continuar sempre no mesmo
serviço, um dia vai ter que aparecer os sintomas.
E10: Tô ciente.Acidente, de se machucar com algum ferro.Sim, excesso de peso, posso pegar
uma hérnia. Muito peso mesmo, só ferro todo o dia.
E11: Sim. Ah, têm vários riscos, né!? De trabalhar como a gente trabalha com ferragem têm
vários riscos de cair...
E12: Tô ciente. Tipo, o elevador ali tem que usar sempre o protetor de ouvido, que faz muito
barulho. Pra minha parte é mais o protetor, porque eu fico o tempo todo no barulho,
entendeu!? É obrigado a usar o protetor.
E13: É, sobre isso aí a gente tem, né!? E tenta o máximo diminuir, entendeu!? Pra não ter
algum...Tipo essa agora, da makita aí, entendeu!? Tem que usar o protetor auricular, o óculos.
E15: Um monte, né!? Tem que usar máscara, tem que usar os protetores, né!? O cimento, a
poeira do ferro também. Prejudica muito, né!? É... se for pra carregar ferro, eu acho que sim.
Se não usar os EPI's corretos, que o ferro às vezes junta muita poeira do ferro. Solta muita
coisa do ferro e se a gente não tiver usando o EPI correto pode prejudicar a gente mais tarde,
né!? Ah, na real eu uso os EPI's, né!? A máscara não sei se tá aqui debaixo do capacete, tá
aqui debaixo o capacete, tem a luva...
E1: Aí a casa pra ele, pra rebocar, tudo num final de semana, num sábado pra mim ajudar ele.
Daí ele apoiou aqui, a escora aqui e deixou solto ali. Quatro metros de altura, aí eu subi ali e
na hora que fui subir o banquete virou, aí eu pulei para não cair num buraco. Aí deu um
desligamento no pé.
E2: Não
36
E3: Olha, eu já sofri acidente de 3 (três) metros de queda. Três metros de altura. Foi falta de
equilíbrio.
E4: Não
E5: Não
E6: Não
E7: Não
E8: Caí da laje, 3 metros de altura. Foi negligência. Tinha que ficar pegando concreto, de um
lado pro outro, carregando em cima de umas réguas, aí a régua cedeu e eu desci.
E9: Não
E10: Não
E11: Eu fui colocar um bloco dentro da caixaria. Aí o bloco trancou lá e eu desci pra empurrar
o bloco e nisso que eu desci, o bloco desceu de vez, .... e, quando desceu entrou no pé.
E12: Não
E13: Não
E14: Não
E15: Não