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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA

E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
Curso Técnico em Segurança do Trabalho

Disciplina: Segurança na Construção Naval e Operações Portuárias


Estudante: Ingrid Luciana, Gabriel Domingos, Kaillany Freitas e Maria Vitória
Período/Turno: 2º/ Manhã
Professora: Rogério Pinto
Data da Visita Técnica: 02/02/2023

NR 29 e NR 34

NR 29:
 Operações portuárias (lançamento, atracação, desatracação)
 Riscos e exigências legais do lançamento/atracação/desatracação

Operações portuárias

Lançamento, atracação e desatracação

Atracação e desatracação

A atracação é o momento em que o navio faz a ligação com o porto, para se prender
ao cais ocasionando em seguida o desembarque.
Por sua vez, a desatracação interrompe a conexão com o porto e se desamarra do
cais, voltando para o alto mar.

Riscos existentes

Ergonômicos: Posições incômodas ou ritmos excessivos, esforço físico pesado,


alternância de turnos e postos de trabalho desfavoráveis ao trabalhador.
Confinamento: Porões de carga, locais de pequeno espaço que precisam de
manutenção
(normalmente esse risco é mais comum para trabalhadores autorizados ou os que
fazem a manutenção do navio em locais mais fechados.)
Esses são alguns dos muitos riscos que podem ser encontrados em operações
portuárias.

Exigências legais

29.8 Operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações.


Este texto não substitui o publicado no DOU

29.8.1 Nas operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações, devem


ser adotadas
medidas de prevenção de acidentes, considerando:
a) prensagem de membros;
b) rompimento de cabos e espias;
c) esforço excessivo do trabalhador;
d) iluminação; e
e) queda no mesmo nível e ao mar.
29.8.1.1 É obrigatório o uso de um sistema de telecomunicação entre a embarcação e
o responsável
em terra pela atracação.
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29.8.2 Todos os trabalhadores envolvidos nessas operações devem fazer uso de


coletes salva-vidas
conforme Normas da Autoridade Marítima - NORMAM.

29.9 Acesso a embarcações atracadas e fundeadas


29.9.1 Deve ser garantido acesso seguro para o embarque e desembarque da
embarcação. 29.9.2 O acesso à embarcação deve ficar fora do alcance do raio da lança
do guindaste ou assemelhado.
29.9.3 Não é permitido o acesso à embarcação atracada utilizando-se escadas tipo
quebra-peito.
29.9.4 É proibido o acesso de trabalhadores a embarcações em equipamentos de
guindar, exceto: a) em operações de resgate e salvamento; ou b) nas operações com
contêineres previstas no subitem 29.16.3.
29.9.5 Nos locais de trabalho próximos à água e nos pontos de embarque e
desembarque de pessoas, devem existir, na razão mínima de uma unidade para cada
berço de atracação, boias salva-vidas e outros equipamentos necessários ao resgate de
vítimas que caiam na água, de acordo com os requisitos contidos nas NORMAM.
29.9.5.1 As boias salva-vidas possuirão dispositivo de iluminação automática ou fita
reflexiva homologados pelas NORMAM.
29.9.5.2 Nos trabalhos noturnos, as boias salva-vidas possuirão dispositivo de
iluminação automática aprovadas pela Diretoria de Portos e Costas, da Marinha do
Brasil.

Fontes :
www.gov.br
http://www.estiva-es.com.br/
www.clubedoarrais.com
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NR 34:
 Atividades navais
 Trabalho em altura trabalho e em ar quente
 Equipamentos de proteção coletiva e individual

NR-34.1.2 Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval


todas aquelas desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou
nas próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas
fixas ou flutuantes, dentre outras.
34.1.3 A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do
cumprimento das disposições contidas nas demais Normas Regulamentadoras,
aprovadas pela Portaria n.º 3.214/78, de 8 de junho de 1978.

Trabalho a quente ou NR 34.5 é a norma regulamentadora que estabelece requisitos


mínimos para as condições de trabalho em ambientes sob o risco de incêndio ou
explosão, na indústria naval.

A NR 34.5 integra a NR 34 e tem como objetivo assegurar que trabalhadores da


indústria naval tenham segurança e saúde.

As duas NRs são disposições complementares ao artigo V da Lei Trabalhista nº 6514.

O que é trabalho a quente?

O trabalho a quente é quando a prestação de serviço é realizada em ambientes que


geram risco de incêndio ou explosão.

Normalmente esses trabalhos estão ligados a esmerilhamento, solda, corte de metais,


entre outras.

Segundo o item 34.5 da Norma Reguladora 34 que diz sobre Trabalho a quente:

“34.5.1 Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de


soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de
ignição tais como aquecimento, centelha ou chama”.

34.5 Trabalho ar quente


34.5.1 Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de
soldagem,
goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais
como
aquecimento, centelha ou chama.

34.6 Trabalhos em Altura (nova redação pela Portaria MTE n.º 592, de 28 de abril de
2014)

O que é trabalho em altura?


35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
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34.6.1 As medidas de proteção contra quedas de altura devem atender à NR-35 e ao


disposto
neste item.
34.6.2 Metodologia de Trabalho
34.6.2.1 Na execução do trabalho em altura devem ser tomadas as seguintes
providências:
a) isolamento e sinalização de toda a área sob o serviço antes do início das atividades;
b) adoção de medidas para evitar a queda de ferramentas e materiais, inclusive no
caso de
paralisação dos trabalhos;
c) desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda instalação elétrica aérea nas
proximidades do
serviço;
d) instalação de proteção ou barreiras que evitem contato acidental com instalações
elétricas
aéreas, conforme procedimento da concessionária local, na inviabilidade técnica de
sua
desenergização;
e) interrupção imediata do trabalho em altura em caso de iluminação insuficiente ou
condições
meteorológicas adversas, como chuva e ventos superiores a quarenta quilômetros por
hora,
dentre outras.
34.6.2.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura em condições com
ventos
superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a cinquenta e cinco
quilômetros por hora,
desde que atendidos os seguintes requisitos:
a) justificada a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento
apensado à APR,
assinado por profissional de segurança no trabalho e pelo responsável pela execução
dos
serviços, consignando as medidas de proteção adicionais aplicáveis; (alterada pela
Portaria
MTb n.º 836, de 09 de outubro de 2018)
Este texto não substitui o publicado no DOU
b) realizada mediante operação assistida por profissional de segurança no trabalho e
pelo
responsável pela execução das atividades. (alterada pela Portaria MTb n.º 836, de 09
de
outubro de 2018)
34.6.3 Escadas, rampas e passarelas.
34.6.3.1 A transposição de pisos com diferença de nível superior a trinta centímetros
deve ser feita
por meio de escadas ou rampas.
34.6.3.2 As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas
e materiais
devem possuir construção sólida, corrimão e rodapé.
34.6.3.3 Para a construção de escadas, rampas e passarelas, deve ser utilizada madeira
seca e de
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boa qualidade, que não apresente nós e rachaduras que possam comprometer sua
resistência,
sendo vedado o uso de pintura para encobrir imperfeições.
Escadas
34.6.3.4 Nos trabalhos a quente, é vedada a utilização de escadas de madeira.
34.6.3.5 As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função
do fluxo de
trabalhadores, com largura mínima de oitenta centímetros, e patamar intermediário
pelo menos a
cada dois metros e noventa centímetros de altura, com largura e comprimento, no
mínimo, iguais
à largura da escada.
34.6.3.6 As escadas de mão devem ser de uso restrito a acessos provisórios e serviços
de pequeno
porte, e:
a) ser dimensionadas com até sete metros de extensão e espaçamento uniforme entre
os
degraus, variando entre vinte e cinco e trinta centímetros;
b) ser instaladas de forma a ultrapassar em um metro o piso superior;
c) ser fixadas nos pisos inferior e superior ou possuir dispositivo que impeça o seu
escorregamento;
d) possuir degraus antiderrapantes; e
e) ser apoiadas em piso resistente.
34.6.3.7 É proibida a utilização de escadas de mão com montante único e junto a redes
e
equipamentos elétricos desprotegidos.
34.6.3.8 É vedada a colocação de escadas de mão nas proximidades de portas ou áreas
de
circulação, de aberturas e vãos e em locais onde haja risco de queda de objetos ou
materiais.
34.6.3.9 As escadas de abrir devem ser rígidas, estáveis e possuir dispositivos que as
mantenham
com abertura constante e comprimento máximo de seis metros quando fechadas.
34.6.3.10 As escadas extensíveis devem possuir dispositivo limitador de curso,
colocado no quarto
vão a contar da catraca ou, caso não haja o limitador de curso, devem permitir uma
sobreposição
de no mínimo um metro quando estendidas.

 Equipamentos de proteção coletiva e individual

1. Ancoragem. O sistema de ancoragem é uma estrutura fixa em que cabos, cordas,


cintos de segurança e conectores ficarão ligados.
2. Cinto de segurança.
3. Conectores.
4. Cordas de segurança.
5. Absorvedor de energia.
6. Trava-quedas.
7. Talabarte.
8. Luvas de segurança.
9 . Polias
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10 Botinas de segurança
11 Capacete com jugular

EPC:

1. Redes de Proteção ( nylon)


2. Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas
zebradas)
3. Extintores de incêndio.
4. Lava-olhos.
5. Chuveiros de segurança.
6. Exaustores.
7. Kit de primeiros socorros.

Para:
 Trabalho em altura:

Talabarte de Segurança.
Cinto de Segurança ou Cinto de Segurança tipo Paraquedista.
Trava-Quedas de corda ou para cabo de aço ou Trava-Quedas Retrátil.
Escadas.
Cordas.
Conectores.
Ancoragem.
Polia.

 Trabalho em ar quente:

Vestimentas térmicas
Luvas térmicas
Máscara de proteção facial
Calçado de segurança
Óculos de proteção

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