Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 2 de 66
ÍNDICE
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................4
2. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................4
3. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................5
4. REFERÊNCIAS .....................................................................................................................................8
5. PROCESSO DE EXECUÇÃO ...............................................................................................................8
5.1. MEDIDAS DE CONTROLE ADOTADAS PARA TRABALHO EM ALTURA ......................................... 12
5.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA............................................................. 13
5.3. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS. ..............................................................................................15
5.4. RAMPAS E PASSARELAS..................................................................................................................27
5.5. ANDAIMES E PLATAFORMAS ...........................................................................................................31
5.6. MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES ..............................................................................32
5.7. DESMONTAGEM DE ANDAIMES .......................................................................................................34
5.8. LIBERAÇÃO DE ANDAIMES...............................................................................................................35
5.9. PLATAFORMA ELEVATÓRIA .............................................................................................................35
5.9.1. TIPOS DE PLATAFORMAS .........................................................................................................35
5.9.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS........................................................................................................36
5.10. TELHADOS ..................................................................................................................................37
5.10.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................................37
5.10.2. PLANEJAMENTO DO TRABALHO ...........................................................................................40
6. CUIDADOS COM A SEGURANÇA .....................................................................................................41
6.1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO .....................................................................................................43
6.2. CORDAS (UTILIZACAO E PROCEDIMENTOS) .................................................................................44
Ensaios técnicos em cordas ................................................................................................................................... 45
Fator de queda ......................................................................................................................................................... 46
Nós para atividades em trabalho em altura ......................................................................................................... 47
Percentual de perda de resistência no nó............................................................................................................ 48
Mosquetões ............................................................................................................................................................... 48
Tipos de travas do gatilho ....................................................................................................................................... 51
Malhas Rápidas ........................................................................................................................................................ 52
Polias .......................................................................................................................................................................... 52
6.3. MOVIMENTACAO E ACESSO AS TORRES E CABOS ...................................................................... 53
Utilizando talabartes de segurança tipo “Y” e trava quedas para cordas ....................................................... 53
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 3 de 66
Utilizando trava quedas para cordas ou retrátil com bastão telescópico ........................................................ 54
Via de escalada com fitas planas de ancoragem ............................................................................................... 55
Movimentação sobre cadeias de isoladores tipo “Suspensão” ........................................................................ 55
Movimentação sobre cadeias de isoladores tipo “Ancoragem” ........................................................................ 56
Movimentação sobre cabos condutores ............................................................................................................... 57
7. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................57
8. RECURSOS NECESSÁRIOS..............................................................................................................57
8.1. EQUIPAMENTOS / MÁQUINAS ..........................................................................................................58
8.2. FERRAMENTAS .................................................................................................................................58
8.3. MATERIAIS .........................................................................................................................................58
8.4. EQUIPE OPERACIONAL ENVOLVIDA NAS ATIVIDADES ................................................................. 59
9. REGISTROS .......................................................................................................................................59
10. CONSIDERACOES DE SAUDE ..........................................................................................................59
11. RESGATE EM ALTURA ......................................................................................................................62
12. ATERRAMENTO TEMPORARIO ........................................................................................................65
13. ADVERTENCIAS DISCIPLINARES E PUNICOES (FALTAS GRAVES) ............................................. 66
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 4 de 66
1. OBJETIVO
2. RESPONSABILIDADES
Da Segurança do Trabalho
Realizar verificação dos equipamentos utilizados na execução das atividades.
Elaborar e disponibilizar as APRs em sua última revisão.
Realizar junto com o Encarregado a leitura da APR junto aos trabalhadores envolvidos na
atividade, e reforçar as ações de prevenção para evitar acidentes.
Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das ações preventivas estabelecidas
neste procedimento onde aplicável.
Do Meio Ambiente
Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das prescrições deste procedimento.
Da Supervisão / Encarregados
Deve estabelecer e aplicar na Obra, junto às equipes que são responsáveis pela execução
das atividades, a correta execução dos trabalhos, de acordo com os formulários e registros
específicos.
Realizar junto com o Técnico de Segurança a leitura da APR junto aos trabalhadores
envolvidos na atividade e coletar a assinatura dos mesmos.
O Encarregado deve orientar e acompanhar a equipe operacional para executar as
atividades conforme descrito nesta instrução.
Reportar a Seção Técnica da Obra qualquer divergência ou interferência com relação ao
especificado no projeto. São diretamente responsáveis pela implantação e controle das
medidas preventivas adotadas pelas equipes sob sua supervisão, devendo participar de
forma ativa, para que os trabalhos sejam desenvolvidos sem acidentes.
Cuidar para que os materiais sejam preservados em perfeito estado até o momento da sua
aplicação.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 5 de 66
3. DEFINIÇÕES
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 6 de 66
Distância de queda livre - É a distância vertical entre o ponto de fixação de ancoragem até
o momento em que o dispositivo de proteção começa a atuar.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 7 de 66
Talabarte Duplo - São duas cintas ou cordas de poliéster flexível fixada ao anel "D" /
triangular do cinto de segurança que é empregada para ser fixada em uma estrutura.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 8 de 66
4. REFERÊNCIAS
NR 35 - Trabalho em Altura
NR12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual;
NBR 7678 Segurança na Execução de Obras em Serviço de Construção;
NBR 6404 Segurança nos Andaimes;
NBR 6327 Cabos de Aço/Uso Gerais da ABNT;
NBR-14626 - Equipamento de Proteção Individual Contra Queda de Altura — Trava-Queda
Deslizante Guiado em Linha Flexível
NBR-15836 - Equipamento de Proteção Individual Contra Queda de Altura — Cinturão de
Segurança Tipo Paraquedista.
RTP-01 - Recomendação Técnica de Procedimentos - Medidas de Proteção Contra Quedas
de Altura
RTP-04 - Recomendação Técnica de Procedimentos – Escadas, Rampas e Passarelas
5. PROCESSO DE EXECUÇÃO
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 9 de 66
escadas móveis, regras para trabalhos em torres, carga e descarga de materiais, entre
outros.
Na montagem das torres metálicas, assim como todos os trabalhos realizados nas torres e
em cabos, que estejam acima de 2 metros do solo, é necessário o uso do cinto de
segurança que deverão estar presos a uma estrutura rígida, cabo trava-quedas, linha de
vida, etc, de modo a evitar quedas.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 10 de 66
Guarda-corpo, escadas, passarelas e todas as demais estruturas que tem relação direta
com prevenção de quedas deverão atender todas as disposições constantes na NR18.
Todas as aberturas de pisos e paredes com risco de quedas devem ser adequadamente
protegidas.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 11 de 66
A Equipe de SMS deverá realizar inspeção por amostragem dos cintos de Segurança. Os
cintos reprovados deverão ser recolhidos para descarte. Essa atividade deverá ser
registrada em relatório fotográfico; porém é de total responsabilidade que o colaborador
usuário do cinto de segurança deve fazer inspeções diárias no EPI e devolvê-lo ao
almoxarifado para posterior descarte.
Todo trabalho em altura, acima de 2m, deverá ser realizado no mínimo por dois
colaboradores, sendo obrigatória a presença de um colaborador no nível térreo para realizar
o acompanhamento e prestar todo suporte quanto ao controle de equipamentos,
ferramentas e desempenho adequado da atividade.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 12 de 66
escadas, passagens ou rampas (todos com guarda-corpo), não sendo permitido saltar ou
usar qualquer outro dispositivo que ponha em risco a acessibilidade aos diversos níveis.
O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para
prevenir acidentes com transeuntes ou colaboradores que estejam trabalhando embaixo.
Ex.: Cuidado – Homens Trabalhando Acima Desta Área.
Todas as atividades realizadas em altura deverão ter suas etapas planejadas por um
Engenheiro e acompanhadas por um Encarregado.
Para a realização de trabalhos que envolvam altura, rotineiro ou não rotineiro, deverão
ser adotados os seguintes procedimentos de segurança:
• Aplicação do Controle Preventivo – Pré Tarefa (Charla Pretarea) de Trabalho em
Altura e DDSMS – Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, que
inclui o treinamento e esclarecimento dos colaboradores envolvidos em todas as
atividades que serão desenvolvidas;
• Aplicação da APR da atividade que envolva o trabalho em altura.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 13 de 66
Todas as aberturas nos tubulões, sapatas, lajes ou pisos devem ter fechamento
provisório resistente. Ex: Cercado de proteção fixo:
Caso não seja possível a instalação de fechamento fixo, pode-se utilizar sistemas de
fechamento removível:
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 14 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 15 de 66
Não sendo possível utilizar as medidas de proteção coletiva, acima citadas, deve-
se utilizar-se recursos de limitação de queda (elástico).
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 16 de 66
b. Travessas e Cavilhas
• Nunca devem ser de madeira pintada;
• O comprimento de uma escada móvel simples deve ser limitado a 3 (três) metros;
• As escadas de encosto não devem ter mais de 7 metros (escadas de extensão
não devem ter mais de 12 metros);
• Não utilizar escadas metálicas para trabalhos em eletricidade;
• Ao utilizar escadas portáteis em trabalhos próximos a instalações elétricas,
barramentos, manter distância adequada e segura;
• A escada telescópica não deve ser estendida totalmente, devendo permanecer
uma sobreposição de pelo menos 4 degraus, devendo ser travada e amarrada;
• Somente um colaborador de cada vez deve utilizar a escada para subir ou
descer;
• Para subir uma escada deve haver um colaborador segurando a base desta até
que o colaborador amarre o terceiro degrau (a contar de cima para baixo) em um
suporte fixo e prenda seu cinto de segurança;
• As escadas portáteis de uso individual, duplas ou extensíveis, com mais de 25kg
devem ser erguidas por no mínimo 2 colaboradores;
• Ao se utilizar escadas próximas a portas, áreas de circulação, aberturas no piso e
vãos desprotegidos deve-se isolar e sinalizar a área informando sobre o risco de
acidentes e se for o caso, bloquear temporariamente a porta, proteger/vedar a
abertura no piso e o vão;
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 17 de 66
• A inclinação de uma escada móvel deve ser tal que a distância da sua
extremidade inferior ao plano vertical de apoio não seja maior que 1/4 do
comprimento da escada;
Ângulo ideal
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 18 de 66
• Sempre se deve subir e descer uma escada de frente para ela e nunca inclinar-se
exageradamente ou deslocar a escada sem descer;
• Escadas compridas devem ser carregadas por dois ou mais colaboradores, para
garantir um transporte mais seguro e promover melhor distribuição da carga.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 19 de 66
c. Escadas de abrir
• As escadas de abrir não devem ter mais de 6 metros de extensão, devendo ser
abertas até o fim do seu curso, com o tirante limitador bem encaixado, antes de
ser usada;
• As escadas de abrir não devem ser usadas como escadas de mão;
• A distância mínima entre os montantes no topo das escadas de abrir deve ser de
0,30cm, aumentando esta distância progressivamente, em direção à base, em
5cm para cada 30 cm de altura;
• A escada deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores de
abertura com sistema anti beliscão, que evite lesões nas mãos dos
colaboradores;
• Os limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (aberto) quando
a escada estiver em uso;
• São proibidas improvisações como uso de arames, cordas, fios, correntes e
outros materiais para substituir os limitadores de abertura;
• Somente usar escadas de comprimento suficiente, sendo proibido adicionar
extensões improvisadas. Não é permitido unir duas ou mais escadas, bem como
prolongar seus montantes, visando prolongar seu comprimento total;
• Na impossibilidade de nivelar o piso sobre o qual a escada está apoiada, será
permitido o prolongamento do pé por meio de sistemas automáticos ou
mecânicos.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 20 de 66
d. Escadas extensíveis
• Utilizadas em trabalhos de pequeno porte, e constituída somente por duas
seções;
• A escada deve dispor de limitador de curso, fixada no quarto vão a contar das
catracas, proporcionando uma sobreposição de pelo menos 1m quando
estendida;
• Todos os componentes devem estar em perfeito estado de conservação;
• Escadas extensíveis com mais de 7m deverão possuir obrigatoriamente
dispositivo de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir que os
montantes fiquem soltos e prejudiquem a estabilidade;
• Ao se utilizar escadas extensíveis não ultrapassar os 3 últimos degraus para
garantir sua estabilidade.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 21 de 66
Cabo trava-quedas
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 22 de 66
• Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3m, podendo os degraus ser
fixados diretamente na parede ou no próprio montante;
Importante:
Adotar sistema
Trava-quedas.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 23 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 24 de 66
• Não deve ser permitido que dois colaboradores fiquem numa mesma seção
compreendida entre os pontos de fixação dos montantes, para não comprometer
a segurança da escada;
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 25 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 26 de 66
• A escada de uso coletivo com mais de 1,50m de largura deve possuir reforço
inferior intermediário para evitar flexão do degrau da escada e espessura da
madeira de 2,5m;
• A escada de uso coletivo cuja largura seja igual ou superior a 2m deverá possuir
um corrimão intermediário;
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 27 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 28 de 66
• A rampa ou passarela com largura superior a 1,50m deve possuir reforço inferior
intermediário para evitar flexão do piso;
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 29 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 30 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 31 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 32 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 33 de 66
• Andaimes montados por mais de 3 meses devem ter sua liberação revisada por
completo e para aqueles fora de uso deverá haver uma identificação “Fora de
Uso”;
• Andaimes para acesso de colaboradores deverão ter escadas inclinadas
internamente, com corrimão e rodapé;
• Quando necessário, devem ser instalados dispositivos sinalizadores contra
impactos de veículos;
• Não deverão ser montados andaimes em locais de acesso de veículos de
emergência;
• Durante a montagem e desmontagem do andaime não será permitida a fixação
dos talabartes do cinto de segurança na estrutura do andaime;
• O andaime deve ser apoiado em base firme, rígida e nivelado (com sapatas). Não
o apoiar sobre terreno ou objetos instáveis como tijolos, blocos ou pedaços de
madeira;
• Avaliar as condições do solo e providenciar base de apoio com pranchões e/ou
chapas de aço, visando evitar o afundamento e/ou a inclinação do andaime;
• A fixação ou interligação das peças dos andaimes deve ser feita com dispositivos
próprios (braçadeiras, luvas, pinos e contra-pinos) sendo terminantemente proibido
improvisações com arame, cordas ou peças que não fazem parte de sua
composição;
• Todos os andaimes de encaixe devem ter um X no 1º módulo e posteriormente
uma diagonal a cada 2 módulos;
• Toda plataforma de trabalho deve ter rodapé (20cm) e corrimão com 70cm e
120cm de altura;
• Os andaimes que necessitam de rodízios devem ser providos de travas e somente
devem ser utilizados em locais de piso plano e pavimentado e ter altura limitada a
04 metros;
• Quando não for possível a fixação do andaime em uma estrutura ou ponto de
ancoragem, deve-se estaiar o andaime com cabos de aço devidamente fixados ou
por tubos rígidos nas quatro direções opostas;
• A subida e descida das plataformas dos andaimes somente devem ser efetuadas
com a utilização das escadas do mesmo;
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 34 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 35 de 66
a) A liberação para trabalhar nos andaimes, deverá ser realizada pelo Técnico de
Segurança do Trabalho da empresa ou, na falta deste (empresas terceirizadas que
não se enquadrem no Quadro II da NR 4 da Portaria Ministerial 3.214/78) pelo
Técnico de segurança do Trabalho da empresa contratante;
b) A avaliação do andaime deverá ser feita através de L.V – Lista de Verificação
específica e a identificação de liberação ou reprovação do andaime deverão ser
através placas de identificação fixados na própria estrutura do andaime, tais como:
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 36 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 37 de 66
5.10. TELHADOS
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 38 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 39 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 40 de 66
b) Durante o trabalho:
• Proibir carga concentrada - As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro
não foram projetadas para suportar cargas concentradas. Seus
fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre
elas. As maiores partes dos acidentes em telhados ocorrem por
rompimento mecânico de seus componentes, motivadas por
concentração excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 41 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 42 de 66
Os componentes da equipe devem usar seus EPIs apenas para a finalidade a que se
destina, responsabilizando-se pela guarda e conservação do mesmo, comunicando ao
supervisor imediato qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
A fiscalização do uso dos EPI’s de forma adequada e correta por todos os elementos da
equipe é de responsabilidade do superior imediato.
Proceder à limpeza constante da plataforma dos andaimes suspensos, evitando sobrecarga
do mesmo.
A utilização de corda de poliamida deverá ser protegida por uma mangueira cristalina para a
proteção do atrito contra a estrutura da edificação.
Para trabalhos em torres de LT jamais fixar os dois talabartes Y em uma mesma peça da
torre.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 43 de 66
Com relação aos capacetes, deverá ser utilizado o código de cores, conforme tabela abaixo:
Cor Função
Branco Engenheiros, Equipe de Administração, Equipe de SMSQ, Encarregados
Azul Escuro Montadores, Oficiais, Esporeiro, nivelador
Vermelho Pedreiros, Carpinteiros, Armador, Mecânico, Pintor, Soldador
Cinza Motoristas e Operadores de Máquinas
Amarelo Ajudantes e Auxiliares
Laranja Operadores de Motosserra e Marteleteiro
Marrom Eletricista
EPI:
• Calça e Camisa de manga longa (uniforme padrão operacional e administrativo);
• Capacete de segurança com jugular;
• Óculos de segurança;
• Luva de segurança (Vaqueta, Mista e PVC);
• Perneira;
• Botina de segurança;
• Cinto de segurança tipo paraquedista;
• Talabarte duplo Y 110 mm;
• Talabarte de posicionamento;
• Trava quedas;
• Mosquetão;
• Protetor Solar / Repelente de Insetos.
EPC:
• Kit de primeiros socorros;
• Prancha rígida / Talas / Colar Cervical;
• Veículo com motorista à disposição nas frentes de Serviço;
• Barraca de área de vivência (mesa e cadeira);
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 44 de 66
• Barraca sanitária;
• Rádio de comunicação;
• Kit de emergência ambiental;
• Cones de sinalização/fita zebrada;
• Cerquites;
• Kits de Linhas de Vida;
• Placas de Sinalizacao de Advertencia e Segurança;
Tipos de Cordas:
• Capa e Alma (Kernmantle, kern = alma e mantle = capa):
As cordas com estrutura de capa e alma são as mais aconselhadas e seguras. A alma
(parte interior da corda) possui fibras de nylon (poliamida) torcidas juntas, formando
cordões que se encarregam da resistência à tração. Já a capa, é quem proporciona
proteção de desgaste a alma contra abrasão e mantém sua estrutura homogênea,
promovendo uniformidade ao diâmetro da corda; assim, a capa é um tubo de fios
trançados que resguardam seu interior.
• Trançada:
Essas são as que menos devem ser usadas, pois não resiste à abrasão e são de difícil
manuseio pelos usuários como também não tem boa capacidade de deslize dos
equipamentos normalmente usados
• Torcida:
As cordas torcidas também não são aconselhadas para o uso em técnicas verticais, pois
quando tracionadas giram pela distorção dos seus fios, que estão expostos causando
fragilidade por exposição.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 45 de 66
• Semi-Estáticas:
Muito utilizadas para a prática de técnica vertical, são composta em sua alma, de diversos
cordéis trançados com recheio de fibras esticadas. A principal característica é que ao subir
ou descer, o usuário não gira em torno da corda, porque esta não tende a desenrolar a
alma.
• Dinâmicas:
Cordas dinâmicas são as que possuem maior elasticidade. Sua alma é composta por
vários cordéis torcidos, que facilitam o alongamento em caso de um esforço muito grande.
Mais utilizado para a prática de alpinismo pelo fato de aliviarem o impacto em caso de
queda. Sua elasticidade pode chegar a até 30% do comprimento antes de romper.
Resistência à abrasão:
Dependendo da maneira como a capa é trançada, obtém-se maior ou menor resistência
abrasiva. As capas mais resistentes apresentam maior número de pontos e mais
apertados, desta forma, consegue-se que as fibras dificultem o desfiar provocado por
superfícies ásperas.
Maleabilidade:
A maleabilidade de uma corda é importante para realização de nós, ou ainda para
instalação de equipamentos tais como: descensores, ascensores e blocantes.
Alongamento:
Consiste em submeter uma seção de uma corda a uma tração estática aplicada através de
uma massa de ensaio para avaliação do alongamento obtido. As cordas dinâmicas
possuem um alongamento maior que as cordas semi-estáticas.
Resistência à tração:
Este ensaio tem como objetivo identificar e estabelecer os valores para a carga nominal de
trabalho e a resistência de ruptura por tração estática. Este processo consiste no
tensionamento estático de uma seção de um corpo de prova por um tempo determinado,
onde são classificadas conforme a analise final em função das alterações ou deformações
físicas apresentadas pela corda.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 46 de 66
Fator de queda
Fator de queda é uma expressão e uma técnica muito utilizada na área esportiva,
proveniente de ensaios em laboratórios específicos, esta técnica permite ao usuário dos
equipamentos e cordas um conhecimento prático e eficaz no que se refere à vida útil dos
equipamentos em relação ao número e tipo de queda.
Este teste consiste basicamente na conexão de um peso de 80 kg em uma corda de 2,80
m, quando é deixado cair a uma altura de 2,50 m acima do seu ponto de ancoragem,
totalizando 5 metros de queda. Um fator de queda igual a 2, ou seja, o mais crítico.
O fator de queda (F) é a razão da altura da queda (h) pelo comprimento da corda liberada
(l). F = h / l. Quando caímos de 4 metros com 2 metros de corda temos um fator de queda
igual a 2, caindo de 2 metros com 2 metros de corda temos um fator de queda igual a 1.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 47 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 48 de 66
• Nó “Pescador”
Utilizado para unir cordas de mesmo diâmetro. Após a aplicação de carga, é difícil ser
desarmado.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 49 de 66
tencionando suas extremidades, a metade desta força é aplicada na parte mais sensível
do mosquetão, o gatilho, peça que promove a abertura e o fechamento.
• D:
O mosquetão tipo D foi projetado para receber a maior intensidade de força ao longo da
base do equipamento, parte oposta ao gatilho, minimizando os efeitos negativos referentes
à concentração de carga no gatilho.
• D Assimétrico:
O mosquetão tipo D assimétrico foi desenvolvido para promover um melhor desempenho
ergonômico aos usuários.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 50 de 66
• Pera:
Os mosquetões tipo pera, também chamados de HMS (Halbmastwurfsicherung, ou mezzo-
barcaiolo) possui entre suas principais características o grande e arredondado perfil interno
oferecendo resistência mecânica e reduzindo o desgaste de materiais sintéticos tais como
cordas ou fitas. Este mosquetão também minimiza a possibilidade da aplicação de carga
atravessada, ou seja, a ação de uma força atuando no sentido transversal à base do
mosquetão.
Travas do gatilho
A trava deve ser de fácil abertura, devendo possibilitar a abertura de forma suave, mesmo
quando submetido à carga, para possibilitar a instalação de outras cordas ou fitas. Em
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 51 de 66
28 kN 7 kN 8 kN
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 52 de 66
Malhas Rápidas
São equipamentos confeccionados em aço carbono, geralmente utilizados nas uniões
entre as fitas do talabarte e os ganchos de ancoragem, entretanto, podem ser aplicados a
outras atividades.
Estes conectores, diferentemente dos mosquetões, não possuem a peça articulada
denominada “gatilho” e sua abertura ou fechamento se da através de uma capa móvel tipo
porca rosqueado a uma rosca fixa tipo parafuso.
Polias
• Polias ou Roldanas
Atualmente é possível encontrar uma grande variedade de polias para a realização de
diversas atividades. Entretanto o desempenho do trabalho a ser realizado dependerá a
escolha do equipamento apropriado.
• Polia com placas fixas
Sua configuração, geralmente exige que seja utilizada com mosquetões ovais ou similares.
• Polia com placas móveis
As placas móveis têm objetivo de facilitar e agilizar a instalação em qualquer ponto da
corda.
• Polia com Eixo Auxiliar
O eixo auxiliar possui uma função preventiva em caso de ruptura no eixo da roldana,
acolhendo a corda e sustentando a carga.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 53 de 66
• Polia Dupla
Preferida para montagens de sistema de redução de força, também chamado de Sistema
de Vantagem Mecânica, para socorro de vítimas em suspensão ou movimentação de
cargas. Os canais das polias dispostos uma ao lado da outra possibilita a compactação e
operacionalidade do sistema durante a montagem.
Para retenção de carga ou bloqueio de um dos sentidos de movimentação da corda,
poderá ser utilizada com nós “Prusique”.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 54 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 55 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 56 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 57 de 66
8. RECURSOS NECESSÁRIOS
Antes das equipes se deslocarem para o local das atividades a serem executadas, devem
realizar uma verificação se todos os equipamentos, materiais e ferramentas listadas abaixo,
foram separados e estão sendo levados para o local de execução.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 58 de 66
8.2. FERRAMENTAS
• Mastro de montagem “Facão”;
• Andaimes e seus acessórios;
• Talhas;
• Roldanas pastesca;
• Tirfor;
• Catracas;
• Chave soquete;
• Chave combinada;
• Chave espina;
• Morcete;
• Camelão;
• Torquimetro.
• Escada de Descida em Mísula / Saída em Isoladores;
• “Bicicleta” para instalação de Espaçadores e Acessórios;
• Esporas de Bico (Para Trabalhos em Postes de Madeira – “Cavaletes de Proteção”;
8.3. MATERIAIS
• Cordas polietileno;
• Cordas para linha de vida, padrão NR 18;
• Cordas de Aramida;
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 59 de 66
9. REGISTROS
N/A
Conforme a NR 35, os itens relativos às ações de Saúde Ocupacional nos casos de trabalho
em altura nas empresas são:
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades em altura, garantindo que:
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 60 de 66
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
Atendendo à recomendação do Ministério do Trabalho, o médico examinador deve focar seu
exame sobre patologias que possam originar mal súbito, tais como epilepsia e patologias
crônicas descompensadas, como diabetes e hipertensão descompensadas, etc.
Fica reiterado que a indicação da necessidade de exames complementares é de
responsabilidade do médico coordenador do PCMSO e/ou médico examinador.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada no atestado de saúde
ocupacional do trabalhador.
No exame médico admissional serão realizados, entre outros exames, eletrocardiograma,
eletroencefalograma, glicemia e hemograma para todos os empregados e qualquer
alteração da normalidade, conforme a avaliação do médico examinador, será considerada
como fator impeditivo para liberação de trabalho em altura.
Os exames supracitados deverão ser realizados com a seguinte periodicidade:
• Eletrocardiograma, glicemia e hemograma: renovação anual.
• Eletroencefalograma: renovação quinquenal.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 61 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 62 de 66
(*) fica sugerido que a aferição da pressão arterial seja feita pelos profissionais de saúde,
com a utilização de medidores de pressão arterial (esfigmomanômetros) digitais e registrada
no documento.
Tem por objetivo estabelecer a sistemática para o resgate de colaboradores que executam
trabalhos em altura, visando à Segurança dos envolvidos e atender as Normas
Regulamentadoras vigentes. São apresentadas formas sugeridas de resgate ao qual são
ministradas em treinamentos para as equipes em conformidade com a NR-35 e com o PAE.
Comunicação
Altura;
Natureza da ocorrência;
Número de vítimas e grau de lesão;
Idade das vítimas;
Hora do acidente;
Lugar exato, ou o mais aproximado possível.
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 63 de 66
O socorrista deve sempre levar consigo todos os materiais necessários para a execução do
salvamento, devendo fazer inicialmente uma análise criteriosa da situação, avaliação de os
riscos possíveis e dos já existentes. Esta prática exige Treinamento e Capacitação voltado
para resgate em altura, vigor físico, bem como, poder de controle emocional, já que em
muitas situações o praticante depende destes requisitos para superar os obstáculos, não
desistindo do objetivo.
Deve-se:
Manter KIT de primeiros Socorros e materiais de resgate e salvamento sempre no local das
atividades.
Realizar Check list e teste diário dos materiais e equipamentos e Comunicação como rádios,
etc;
A Especificação da corda linha de vida para resgate em altura. A corda deve ter diâmetro
nominal 12 mm, para cargas, resgate e linha de vida, alma central torcida em multifilamento
de poliamida, carga de ruptura mínima de 2000 daN, carga de ruptura mínima sem trançado
externo de 1500 daN, conforme portaria nº 13, de 09/07/2002, do MTE, código de material
372524.
O comprimento da corda de linha de vida da carretilha dupla ação deverá ser definido pela
equipe de acordo com a mais alta estrutura a ser atendida.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 64 de 66
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 65 de 66
• Sempre que houver risco de indução pela proximidade de linhas energizadas, deverá ser
executado aterramento temporário na linha em serviço.
• Todo material utilizado nos aterramentos temporários deve resistir às solicitações elétricas
e mecânicas provenientes da passagem da corrente máxima de curto-circuito do sistema,
durante o tempo de atuação da proteção.
• O cabo de aterramento temporário deve ter comprimento estritamente necessário para
ligação a terra, evitando-se catenárias (flechas) excessivas nos mesmos.
• Manter limpos, secos e em bom estado de conservação, os materiais utilizados nos
aterramentos.
• As conexões (presilhas e grampos) devem ser rígidas, limpas e não apresentar defeitos.
• Os aterramentos não devem apresentar cabos com fios partidos ou sinais de terem sido
anteriormente recozidos, devido à passagem de correntes elevadas.
• Recomenda-se que o comprimento das hastes não seja inferior a 1,5 m, e a parte cravada
no solo deve atingir, no mínimo, 1,0m de profundidade.
• Todas as hastes utilizadas em aterramento temporário devem ser conectadas entre si.
• O aterramento deve ser tal, que garanta uma resistência de aterramento a mais próxima
possível de 0 (zero) ohm.
• Utilizar o bastão isolante com isolamento adequado ao nível de tensão possível de ocorrer,
acidentalmente, para conectar os grampos do conjunto de aterramento às partes
condutoras.
• A colocação e retirada dos aterramentos temporários devem seguir a ordem ao qual as
partes que vão a terra sejam as primeiras a serem conectadas e as últimas a serem
retiradas:
• A colocação dos aterramentos deve ser feita com o operador situado em um nível mais
baixo que o material condutor a ser aterrado.
• Ao colocar e retirar o grampo que liga o material condutor ao aterramento, o operador
deve manter-se pelo menos, a 1,5 m de distância de qualquer parte metálica não aterrada.
• O grampo de conexão ao “ponto de terra”, deve ser conectado sempre abaixo do local
onde vai ser executado o serviço e abaixo do trabalhador.
Nº
Procedimento de Execução PE-5009-LT-048
Trabalho em Altura
Rev. 2
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Página 66 de 66
• Na fixação dos grampos de conexão aos cabos ou peças a ser aterrado, exercer um
pouco de pressão e movimento no grampo, através do bastão, para melhorar a resistência
de contato.
• O movimento e pressão para ajustar o grampo de aterramento aos condutores devem ser
exercidos de leve, de maneira a não danificar aos cabos.
• O conector terra que vai a estrutura ou outra parte aterrada, após conectar o grampo aos
condutores, não deve ser reajustado.
• O pessoal deve manter-se afastado dos cabos de aterramento e do ponto de terra e,
sempre que o serviço permitir, afastado das estruturas, devido a potencias de “passo” e de
“toque”.
• O “ponto de terra” deve ser sinalizado, de forma a tornar clara sua visualização.
• Para o aterramento em LT, deve-se aterrar as torres adjacentes, vante e ré, de modo que
o trabalhador esteja sempre entre dois pontos aterrados.
De regra geral estão passíveis de advertência disciplinar e demissão por até justa causa as
seguintes condições irregulares (Faltas Graves):
1. Descida das torres por deslizamento pelos estaios ou treliças das estruturas
autoportantes.
5. Não realizar o aterramento dos mastros de montagens nas estruturas das torres;