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SUMÁRIO.................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO ..................................................... 3
Segurança X Relações Sócio – Econômicas ........................................................... 4
BREVE HISTÓRICO .................................................................................................. 5
CIPA/SUL FABRIL ...................................................................................................... 6
AONDE A PREVENÇÃO SEMPRE EXISTIU .............................................................. 6
HISTÓRICO ............................................................................................................. 6
NR-05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA (205.000-
5) ................................................................................................................................. 7
DO OBJETIVO......................................................................................................... 7
DA CONSTITUIÇÃO ................................................................................................ 7
DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................................ 7
DAS ATRIBUIÇÕES ................................................................................................ 8
DO FUNCIONAMENTO ......................................................................................... 10
DO TREINAMENTO .............................................................................................. 11
DO PROCESSO ELEITORAL ............................................................................... 12
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS .......................................................... 13
DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................................... 14
OBJETIVO DO TREINAMENTO .......................................................................... 14
RISCOS AMBIENTAIS .............................................................................................. 14
AGENTES QUÍMICOS........................................................................................... 14
AGENTES FÍSICOS ............................................................................................. 15
AGENTES BIOLÓGICOS ...................................................................................... 15
AGENTES ERGONÔMICOS ................................................................................ 16
RISCOS DE ACIDENTES...................................................................................... 16
NR - 06 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL........................................... 20
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR ..................................................................... 21
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO ........................................................................ 21
OBRIGAÇÕES DO FABRICANTE E DO EMPREGADOR .................................... 21
PROTEÇÃO DA CABEÇA ..................................................................................... 21
PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS SUPERIORES .............................................. 22
PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES ...................................................... 22
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL .......................... 22
PROTEÇÃO AUDITIVA ......................................................................................... 22
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ............................................................................... 22
PROTEÇÃO DO TRONCO .................................................................................... 23
PROTEÇÃO DA PELE........................................................................................... 23
ACIDENTE TRABALHO ............................................................................................ 24
CONCEITO LEGAL ............................................................................................... 24
CONCEITO PREVENCIONISTA ........................................................................... 24
CAUSAS DE ACIDENTES TRABALHO ............................................................. 25
IMPRUDÊNCIA / NEGLIGÊNCIA / IMPERÍCIA (ATOS INSEGUROS) ................ 25
CONDIÇÕES INSEGURAS ................................................................................... 25
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES ................................................... 25
AGENTE DA LESÃO ............................................................................................. 26
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................................ 29
OBJETIVOS DAS INSPEÇÕES ............................................................................ 29
ETAPAS DA INSPEÇÃO ....................................................................................... 29
ESPÉCIES DE INSPEÇÕES ................................................................................. 29
MAPA DE RISCOS ................................................................................................. 32
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ETAPAS DA ELABORAÇÃO ................................................................................. 32
PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................ 36
AÇÕES DO SOCORRISTA ................................................................................... 36
INSOLAÇÃO .......................................................................................................... 36
DESMAIO .............................................................................................................. 36
CRISE CONVULSIVA ............................................................................................ 36
FERIMENTOS - TIPOS ......................................................................................... 37
Contusões e Hematomas. ..................................................................................... 37
Perfuro cortantes e Escoriações. .......................................................................... 37
HEMORRAGIAS .................................................................................................... 37
FRATURAS ........................................................................................................... 38
TRANSPORTES DE PESSOAS ACIDENTADAS ................................................. 38
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA ...................................................................... 38
Parada Cardíaca ................................................................................................... 38
Parada Respiratória .............................................................................................. 38
MORDEDURAS E PICADAS ................................................................................. 38
PICADAS DE COBRAS ......................................................................................... 38
PICADAS DE ARANHAS ....................................................................................... 39
ARANHAS ............................................................................................................. 39
QUEIMADURAS .................................................................................................... 39
Queimadura de 1° grau ......................................................................................... 39
Queimadura 2° Grau ............................................................................................. 40
Queimadura 3° Grau ............................................................................................. 40
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ................. 40
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO ....................................................................... 40
TRIÂNGULO DO FOGO ........................................................................................ 40
COMBUSTÍVEL ..................................................................................................... 40
CALOR .................................................................................................................. 40
COMBURENTE (OXIGÊNIO) ................................................................................ 41
MÉTODOS DE EXTINÇÃO ................................................................................. 41
CLASSES DE INCÊNDIO ................................................................................... 41
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO ...................................................................... 42
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO ................................................... 42
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS CONTRA INCÊNDIO .......................................... 42
EXTINTOR DE ÁGUA – GÁS ................................................................................ 43
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA ............................................................... 43
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO ..................................................................... 43
APARELHO PRESSURIZADO (PÓ QUÍMICO) ..................................................... 44
EXTINTORES DE GÁS CARBÔNICO (CO2) ........................................................ 44
CAMPANHAS DE SEGURANÇA .............................................................................. 44
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS .................................... 46
O Que Ocorre Quando o HIV Entra no Organismo ............................................... 46
Meios de Transmissão .......................................................................................... 46
Formas de Transmissão ....................................................................................... 47
Como Prevenir ...................................................................................................... 47
ESTENDA A MÃO AO SEU AMIGO HIV POSITIVO ......................................... 47
REUNIÃO DA CIPA ............................................................................................... 48
PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 49
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Segurança X Relações Sócio – Econômicas
O homem passou a conhecer “segurança”, a partir do momento que sentiu a
necessidade que seu trabalho precisava ser organizado, de modo que permitisse
chegar a um determinado produto X, permanecendo com sua saúde física e mental
em condições satisfatórias.
Assim, em 15/01/1919, pelo decreto legislativo N.º 3.724 era aprovada a primeira lei
de acidentes do trabalho no Brasil.
Em 10/07/1934, pelo decreto N.º 24.637 promulgava-se a Segunda lei de acidentes
do trabalho.
O decreto lei N.º 7. 036 de 10/11/44, em seu artigo 82, obrigava a todo empregador
com mais de cem empregados a possuir comissões internas, com representantes
dos empregados, para o fim de estimular o interesse pela prevenção de acidentes,
nascendo assim a primeira CIPA.
O Capítulo V da CLT, decreto lei N.º 5.452 de 01/05/43, foi alterado com nova
redação pela lei N.º 6.514 de 22/12/77, que cria as 2* NRs da portaria 3214 de
08/06/78, relativas à segurança e medicina do trabalho.
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BREVE HISTÓRICO
Apesar de a CIPA já existir em muitos países desde 1921, somente em 1944 é que
foi legalmente implantada em nosso país. Nessa época a Organização Internacional
do Trabalho – OIT, recomendava a todos países membros , que organizassem
essas comissões. Alguns países antecederam o Brasil nesse particular, como
simples decorrência de seu maior desenvolvimento econômico e de seu grau de
industrialização, não só mais elevado como também mais antigo.
Durante os anos se seguiam no Brasil, a CIPA foi sofrendo alterações com objetivos
de atender ás necessidades resultantes do nosso desenvolvimento industrial e,
também, á crescente proteção do trabalhador, inserida na legislação trabalhista.
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CIPA/SUL FABRIL
AONDE A PREVENÇÃO SEMPRE EXISTIU
HISTÓRICO
A FUNDAÇÃO – a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – C.I.P.A., foi
instituída no Brasil através do Art. 82, do decreto-lei N.º 7.036 de 10/11/44 e da
Portaria N.º 229, de 19/06/45. Reorganizada pela Portaria N.º 155 de 27/11/53. A
SUL FABRIL foi fundada em janeiro de 1947, e desde aquela data sempre houve
uma grande preocupação com a prevenção de acidentes, conforme testemunhou o
Sr. Eliazibe Zeferino Costa, admitido na empresa em 1947. A nossa CIPA é
portadora do número de registro 007- , junto a Delegacia do Trabalho em
Florianópolis. A portadora do número 001, é a empresa Móveis Cimo, já extinta.
Atualmente existem apenas duas CIPAs mais antigas que a nossa, em atividade: Cia
de Cigarros Souza Cruz de Blumenau – número 002 e Cia Catarinense de Cimento
Portland de itajaí – número 006, respectivamente fundadas em31/03/51 e 15/07/55.
Assim sendo, a nossa CIPA é a mais antiga no Estado no ramo têxtil.
A CIPA da SUL FABRIL foi instalada em 19/09/55 com a presença dos Srs. Paulo
Fritzsche (diretor Superintendente) e Milton Clemente Guerner (Encarregado de
Recursos Humanos). Na oportunidade foi empossada a Sra. Leonidia Fermina da
Silva (falecida), a primeira Presidente da CIPA, sendo empossados também, três
representantes do empregador, três representantes dos empregados e um
secretário, sendo que esta gestão perdurou até setembro de 1956. Na época da
instalação da CIPA, a empresa era constituída por 256 funcionários. Nesse período,
a iniciativa privada enfrentava diversas barreiras para desenvolver suas atividades,
entre elas, uma de grande destaque, a escassez de energia elétrica, que na época,
era distribuída para a população, através da “Força e Luz”. Em algumas horas a
empresa recebia luz, mas não recebia força, acarretando possibilidade de diversos
acidentes de trabalho oriundos destas fontes. O que movimentava a fábrica, era um
gerador e um dínamo. A CIPA, sempre adotou medidas preventivas, no sentido de
evitar acidentes com choques elétricos. Uma das situações que sempre foi
detectada pelos membros da CIPA, era sugerir a instalação de proteção para as
correias dos geradores.
Iluminar pontos escuros da fábrica, foi outra preocupação latente dos primeiros
membros da CIPA. A partir da Gestão 57/58, presidida pelo Sr. Leopoldo Uessler
(falecido), implantou-se o uso de tamanco de madeira e da luva de borracha, para
proteção dos tintureiros. O Sr. Eliazibe Zeferino Costa, citou que durante a sua
Gestão (58/59), destacou-se a atuação na prevenção de acidentes com manuseio e
madeiras (lenha), para utilização da caldeira. Orisco era elevado, em face da serra-
circular.
Em agosto de 1958, foi admitido o Sr. Waldir Estevão, que assumiu o cargo do Sr.
Milton Clemente Guerner, passando a intensificar as atividades de treinamento, que
por sinal é um grande meio de prevenção de acidentes. Conforme declarações do
Sr. Waldir, o Empreendimento que mais contribuiu para a prevenção nas Gestões
de 59/60 (Sr. Walfrid Otte) e 60/61 (Haroldo Uessler), foi a implantação do
treinamento para costureiras; as mesmas durante a administração, participavam de
palestras, abordando temas prevencionistas.
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NR-05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES – CIPA (205.000-5)
DO OBJETIVO
5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção
da saúde do trabalhador.
DA CONSTITUIÇÃO
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista,
órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações
recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores
como empregados. (205.001-3/ I4)
DA ORGANIZAÇÃO
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
(205.004-8/ I2)
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5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa
designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser
adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação
coletiva. (205.007-2/ I2)
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida
uma reeleição. (205.008-0/ I2)
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. (205.009-9/ I4)
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem
suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro
e segundo do artigo 469, da CLT. (205.010-2/ I4)
DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
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c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais
de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de
trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde
dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;
k) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da
análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados;
l) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
m) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
n) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
o) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
Prevenção da AIDS.
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a) executar atribuições que lhe forem delegadas;
b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus
afastamentos temporários;
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido.
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5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião
ordinária, quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar
os encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando
faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa. (205.025-0/ I2)
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição,
devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do
Trabalho e Emprego as alterações e justificar os motivos. (205.026-9/ I2)
DO TREINAMENTO
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito
horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa. (205.038-2/
I2)
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5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade
patronal, entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos
sobre os temas ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à
entidade ou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata,
cabendo à empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o
treinamento.(205.039-0/I2)
DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes
dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término
do mandato em curso. (205.040-4/ I4)
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j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um
período mínimo de cinco anos. (205.052-8/ I3)
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral. (205.055-2/ I4)
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento. (205.057-9/ I4)
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estabelecimento recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes
de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas. (205.060-9/ I4)
DISPOSIÇÕES FINAIS
5.51 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de
portaria específica.
OBJETIVO DO TREINAMENTO
Apresentar conceitos e práticas que possibilitem aos participantes da CIPA:
* Observar e relatar condições de riscos nos ambientes de trabalho.
* Solicitar medidas para reduzir, até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizá-
los.
* Discutir os acidentes ocorridos e solicitar medidas que previnam acidentes
semelhantes.
* Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Ambientais estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais
atividades humanas, comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a
produtividade da empresa.
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando
acidentes com lesões imediatas ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho,
que se equipararam a acidente do trabalho.
AGENTES: QUÍMICO
FÍSICO
BIOLÓGICO
ERGONÔMICO
RISCOS DE ACIDENTES
AGENTES QUÍMICOS
Fazem parte deste grupo: Poeira, Névoa, Vapores, Gases e Produtos Químicos em
geral.
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NÉVOA: São originados quando líquidos são pulverizados ou remexidos. Ex.:
pinturas em Spray.
GASES: Os gases são dispersões de moléculas que se misturam como o ar. Ex.:
GLP- GÁS liqüefeito de petróleo, monóxido de carbono, nitrogênio.
AGENTES FÍSICOS
Fazem parte deste grupo: Ruído, Vibrações, Temperaturas Extremas (calor, frio),
Radiações Ionizante, Radiações não Ionizante e Umidade.
FRIO: Os casos que se mais destacam pela ação do frio predominam em empresas
tais como: Industrialização de pescados, frigoríficos e indústrias de alimentos
congelados.
AGENTES BIOLÓGICOS
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BACILO: Cólera Ex.: água não tratada, esgotos ou qualquer local sem as mínimas
condições de higiene.
FUNGOS: Pé de atleta, micose entre os dedos dos pés. Ex.: Carpetes, ambientes
úmidos sem ventilação.
AGENTES ERGONÔMICOS
A ergonomia é uma ciência é uma ciência que estuda entre o homem e seu
ambiente de trabalho ou melhor a adaptação do homem com a máquina e vice-
versa.
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Risco Químico (Fumos Metálicos) Risco Biológico (Bactérias, Vírus...)
Risco Físico (Radiação Não Ionizante) Risco de Acidente (Queda/Cortes)
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NR - 06 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Para os itens de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se
Equipamento de proteção individual – E.P.I. todo dispositivo de uso individual, de
fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
- Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis
ou não ofereceram completa proteção contra os riscos de acidentes de trabalho e ou
doenças profissionais e do trabalho;
- Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
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- Para atender as situações de emergências.
A recomendação ao empregador, quando ao EPI adequado ao risco existente em
determinada atividade, é de competência:
- Do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho – SESMT.
- Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, nas empresas
desobrigadas de manter o SESMT.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR
Obriga-se o Empregador, quando ao EPI, a:
* Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
* Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Mtb e de empresas
cadastradas no DNSS/Mtb;
* Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
* Tornar obrigatório o seu uso;
* Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
* Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
* Comunicar-se ao Mtb qualquer irregularidade observada no EPI.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO
PROTEÇÃO DA CABEÇA
Protetores faciais destinados à proteção dos olhos e da face contra lesões
ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos e radiações luminosas.
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Óculos de Segurança, contra respingos, para trabalhos que possam causar irritação
nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos e metais em
fusão.
PROTEÇÃO AUDITIVA
Protetores auriculares, para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído
seja superior ao estabelecimento na NR-15, Anexos I e II.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Para exposições aos agentes ambientais em concentrações prejudiciais à saúde do
trabalhador, de acordo com os limites estabelecidos na NR-15.
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PROTEÇÃO DO TRONCO
Aventais, jaquetas, capas e outras vestimentas especiais de proteção para trabalhos
em que haja perigo de lesões provocadas por:
* Riscos de origem térmica;
* Riscos de origem radioativa;
* Riscos de origem mecânica;
* Agentes químico;
PROTEÇÃO DA PELE
Creme protetores da pele para trabalhos que causem algum tipo de dermatite na
pele.
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ACIDENTE TRABALHO
CONCEITO LEGAL
Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou
perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Acidente que, ligado ao trabalho, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente: para morte, ou perda, ou redução da capacidade para o
trabalho.
CONCEITO PREVENCIONISTA
Acidentes do trabalho são todas as ocorrências não programadas, estranhas
ao andamento normal do trabalho, dos quais poderão resultar danos físicos ou
funcionários, ou morte ao trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa.
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CAUSAS DE ACIDENTES TRABALHO
As causas dos acidentes são ações e fatores humanos ou condições
materiais e ambientais que, combinada ou não, procedem ou desencadeiam os
acidentes.
Assim, pode-se afirmar que a quase totalidade dos acidentes são evitáveis ou
previsíveis.
Sendo os acidentes decorrentes de fatores e ações humanos ou influência do meio
onde o homem desenvolve suas atividades, geram falhas que dão origem ao ATO
INSEGURO, CONDIÇÃO INSEGURA.
CONDIÇÕES INSEGURAS
São deficiências, defeitos, irregularidades técnicas que constituem riscos à
integridade física do trabalhador, para que sua saúde e para os bens materiais da
empresa. Exemplos:
* Falta de arrumação e limpeza;
* Piso escorregadio;
* Empilhamento inseguro;
* Ferramentas defeituosas.
* Maquinas e equipamentos sem proteção;
* Falta de Equipamento de Proteção Individual e/ou Coletiva.
Todo e qualquer acidente deve ser investigado, mesmo aquele que não causou
lesão ou afastamento do trabalhador, ou que não originou perda material. Porque
atrás deste sempre pode vir outro acidente.
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Os resultados encontrados devem ser estudados e analisados. Objetivando chegar-
se a conclusão do “porque” ocorreu o acidente e daí, partir para a eliminação das
causas, a fim de evitar a sua repetição.
AGENTE DA LESÃO
Agente da lesão, é aquilo que, em contato com o trabalhador, determina a lesão.
São agentes da Lesão: o equipamento, a ferramenta utilizada, a matéria prima
empregada, etc...
Alguns agentes podem ter características agressivas, tais como: os ácidos, materiais
incandescentes, a corrente elétrica, etc... Basta um leve contato para ocorrer a
lesão.
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FICHA DE ANÁLISE DE ACIDENTES
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
CIPAACIDENTES
Nº
Empresa...................................................................................................................
Endereço.............................................................................................. Nº..............
Complemento.............................................. Data......../........./.......... Hora.............
Nome do Acidentado..............................................................................................
Idade.................. Função.........................................................................................
Setor em que Trabalha.................................................Local..................................
Descrição do Acidente.................................................................................
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Parte do Corpo Atingida .........................................................................................
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Informação da Supervisão............................................................................
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Supervisão
INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE
Como ocorreu..........................................................................................................
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Causa apurada.........................................................................................................
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Membro da Comissão
CONCLUSÕES DA COMISSÃO
Medidas propostas.....................................................................................
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Secretário Supervisão * Presidente
* Fica uma cópia para a Supervisão, onde as medidas adotadas devem ser registradas no verso.
Medidas Adotadas
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Data: ......../......../..........
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Supervisor
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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
A inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes e
condições de trabalho, objetivando descobrir e identificar os riscos de acidentes ou
doenças do trabalho, possibilitando, assim, determinar os cuidados necessários para
eliminação desses riscos.
A importância da inspeção nos programas de segurança é primordial, pois tendo
como finalidade principal prevenir, a descoberta e identificação antecipada dos
riscos em potencial, evitam a ocorrência de acidentes.
ETAPAS DA INSPEÇÃO
Observação: tudo deve ser observado tanto pelo lado humano e pelo lado
material.
Informação: a irregularidade deve ser discutida na hora para que a solução do
problema aconteça antes de qualquer problema desagradável.
Registro: Os itens levantados devem ser registrados em formulários, parra que
fique claro o que é observado, em que local, as recomendações e as sugestões ou
soluções.
Encaminhamento: Os pedidos e as recomendações devem ser enviados aos
responsáveis procurando seguir os procedimentos estipulados ou ao próprio
envolvido.
Acompanhamento: Ao se perder de vista qualquer proposta ou sugestão para
resolver os devidos problemas.
ESPÉCIES DE INSPEÇÕES
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FICHA DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
SEÇÃO: ........................................LOCAL/EQUIPAMENTO................................DATA:......./......./.........
RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES
ETAPAS DA ELABORAÇÃO
Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o Lay out da empresa, indicando através de um único
círculo, tendo sub-divisões caso mais de um risco:
Após discutidos e aprovado pela CIPA, o Mapa de riscos, completo ou setorial, deverá ser
fixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os
trabalhadores.
Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num mesmo ponto. Neste
caso, divide-se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais,
cada parte com a sua respectiva cor, conforme a figura abaixo (este procedimento é
chamado de critério de incidência):
Diverso tipos de riscos num mesmo ponto
Risco Físico
Risco Químico
Risco Biológico
Risco Ergonômico
Risco de Acidentes
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MAPA DE RISCO : PESQUISA COM RELATORIO
LOCAL:............................................................................
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MAPA DE RISCOS
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PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para
evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do
atendimento médico.
AÇÕES DO SOCORRISTA
INSOLAÇÃO
Exposição excessiva ao calor que pode se apresentar subitamente, a vítima cai
desacordada, ou após enjôo, dor de cabeça, pele seca e quente, febre alta.
Como socorrer:
* retirar a vítima do local de exposição, colocando-a na sombra;
* colocar compressas frias sobre a cabeça;
* envolver o corpo com toalhas constantemente molhadas;
* se estiver consciente, dê-lhe água para beber.
DESMAIO
Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é
causado por grandes hemorragias.
Como socorrer:
* se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça entre
as pernas;
* se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e palidez;
* afrouxar as roupas;
* erguer os membros inferiores;
Obs.: Se a vítima não se recuperar de 2 a 3 minutos, procurar assistência médica.
CRISE CONVULSIVA
A vítima de crise convulsiva (ataque epiléptico), fica retraída e começa a se debater
violentamente, podendo apresentar os olhos virados para cima.
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Como socorrer:
* deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa
machucá-la;
* retire objetos como próteses, óculos, colares, etc;
* coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a roupa da
vítima;
* não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes;
* cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir
por minutos ou horas;
* nunca deixa de prestar socorro à vítima de convulsão.
FERIMENTOS - TIPOS
Contusão (beliscão, batidas), hematoma (local fica roxo), perfuro cortante (ferimento
com faca prego, mordedura de animais, armas de fogo) e escoriação (ferimento
superficial, só atinge a pele). Vejamos abaixo como socorrer cada caso:
Contusões e Hematomas.
* repouso da parte contundida;
* aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se estabilize;
* elevar a parte atingida.
HEMORRAGIAS
Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou
artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de
hemorragias, as externas (visíveis) que devem ser estancadas imediatamente e as
internas (não visíveis), mas que podem levar a vítima à morte.
Como socorrer:
* manter a vítima deitada com a cabeça para o lado;
* afrouxar suas roupas;
* manter a vítima agasalhada;
* procurar assistência médica imediatamente.
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FRATURAS
Como socorrer:
* manter a vítima deitada com a cabeça para o lado;
* afrouxar suas roupas;
* manter a vítima agasalhada;
* procurar assistência médica imediatamente.
* imobilização;
* movimentar o menos possível;
* colocar gelo no local de 20 a 30 minutos;
* improvisar talas;
* proteger o ferimento com gase ou pano limpo (para casos de fraturas expostas
ou abertas).
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Parada Cardíaca
É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois esta pode estar
ligada a uma parada respiratória e ambas acontecerem simultaneamente.
Parada Respiratória
É a parada da respiração por: afogamento, sufocação, aspiração excessiva de
gases venenosos, soterramento e choque.
MORDEDURAS E PICADAS
PICADAS DE COBRAS
Existem no Brasil, 4 grupos de serpentes venenosas. As serpentes do grupo
Bothrops (jararacas) são responsáveis por 90% dos acidentes. Seus sinais e
sintomas são: dor, edema, eritema e calor local.
Como socorrer:
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* mantenha a pessoa deitada e calma;
* não use garrotes ou torniquetes, pois estes podem causar gangrena;
* não fazer incisões ou cortes, pois existe risco de hemorragia;
* limpe bem o local da picada com água;
* procure assistência médica.
PICADAS DE ARANHAS
Os acidentes causados por picadas de aranhas e escorpiões, com dor intensa,
podem ser graves em crianças e idosos.
O reconhecimento da aranha ou escorpião, pode ajudar na identificação do
tratamento.
Se possível capture o animal para que possa ser identificado.
Como socorrer:
* manter a vítima em repouso;
* providenciar assistência médica.
ARANHAS
As aranhas não são agressivas, picam apenas quando molestadas.
Armadeiras são venenosas e responsáveis pela maioria dos acidentes graves.
* Viúvas Negras, não são agressivas e, quando alguém é picado, apresenta uma
elevação avermelhada no local.
* Aranhas Marrons, não são agressivas, picam somente quando não há
possibilidade de fuga.
Em caso de acidente, seus sinais e sintomas são: dor intensa, náuseas, vômitos,
salivação, sudorese, agitação, visão turva, febre e anemia.
Como socorrer:
* Aplicar compressa no local da picada;
* Se a dor for intensa, procurar assistência médica para receber soro.
QUEIMADURAS
O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a exposição excessiva à luz
solar e mesmo à temperatura ambiente muito elevada, provocam reações no
organismo, que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais.
As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma delas com suas
próprias características.
Queimadura de 1° grau
Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa.
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Como socorrer:
* resfriar o local com água corrente
Queimadura 2° Grau
Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração variável,
edema, exsudação e dor.
Como socorrer:
* esfriar o local com água corrente;
* nunca romper as bolhas;
* nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc.
Queimadura 3° Grau
Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre
com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas).
Como socorrer:
* não usar água;
* assistência médica é essencial;
* levar imediatamente ao médico.
*
TRIÂNGULO DO FOGO
Para que haja chamas é necessário estar presentes os três elementos básicos:
* Combustível
* Calor
* Comburente (oxigênio)
COMBUSTÍVEL
É o elemento que alimenta e serve de propagação do fogo e compreende todo tipo
de material que se possa imaginar, tais como: madeira, tecidos, óleos, carvão, etc...
CALOR
É o elemento que dá inicio a reação em cadeia, que mantém o incêndio e incentiva
sua propagação.
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COMBURENTE (OXIGÊNIO)
Está presente em todos os lugares, é o ar que respiramos, é o elemento que
alimenta e intensifica a combustão.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Se faltar o combustível não haverá substâncias para queimar. ISOLAMENTO
Se faltar comburente (oxigênio), de nada valerá os outros dois elementos, pois não
haverá fogo. ABAFAMENTO
CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são classificados em quatro tipos:
CLASSE A
Fogo em materiais combustíveis sólidos como: papel,
madeira, tecidos.
CLASSE B
Fogo em líquidos inflamáveis como: gasolina, graxa, óleo,
tinta, tinner.
CLASSE C
Fogo em equipamentos elétricos energizados como:
motores elétricos, liqüidificador, chuveiro.
CLASSE D
Fogo em metais pirofóricos, tais como: magnésio,
potássio, alumínio em pó.
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CLASSE E
Fogos em gases sob pressão GLP.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
CONTRA INCÊNDIO
Essas instalações são constituídas para
trabalhar com água simples ou adição de
espuma e podem ser de dois tipos:
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Automáticas e sob comando. Os pontos de acoplamento das mangueiras de
incêndio são chamados de hidrantes.
O mais importante é que em cada local de trabalho ou empresa haja pessoas
treinadas para manusearem esses equipamentos. Portanto procure informar-se junto
aos seus superiores da empresa onde trabalha para que possa participar dos
treinamentos da brigada de incêndio.
Da mesma forma existe variação do sistema de funcionamento das redes de
incêndio e dependendo o tamanho e do grau de risco da empresa, outros tipos de
proteção são instalados. Ex: Sistema de espuma fixo, Sprinklers (chuveiros
automáticos), etc...
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3º Apontar o difusor ou esguicho para a base do fogo e apertar o gatilho da válvula.
Fazer movimentos de um lado a outro para melhores o rendimento durante o
combate.
CAMPANHAS DE SEGURANÇA
É muito importante o envolvimento e a participação de todos os funcionários da
empresa como fator fundamental para o despertar de uma consciência
prevencionista e o sucesso dos programas de segurança do trabalho na prevenção
de acidentes e doenças profissionais.
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As empresas de sucesso são aquelas que incorporam a segurança do trabalho no
seu objetivo social. Nos países desenvolvidos diversas propostas de trabalho com o
objetivo social. Nos países desenvolvidos a adoção de políticas de segurança do
trabalho fazem parte, há algum tempo, das prioridades da empresa.
Nos últimos anos, no Brasil foram desenvolvidos diversas propostas de trabalho com
o objetivo de auxiliar a empresa a incorporar programas de melhoria e
desenvolvimento no ambiente de trabalho. A meta é produzir sem acidentes olhando
o trabalhador como único agente capaz de criar, agir e transformar os recursos em
resultados, estabelecendo-se uma mudança positiva de relacionamento e
participação em todos os níveis de administração.
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Além dessas campanhas deverá haver um programa de treinamento intensivo para
esclarecer os trabalhadores dos riscos profissionais que correm, os meios para
prevenir e limitar tais riscos, as medidas adotadas pela empresa, os resultados dos
exames médicos e complementares e os resultados das avaliações ambientais
realizadas no local de trabalho, conforme preceitua a Portaria 3.214 – NR 01 item
1.7 alínea C.
A AIDS é transmitida pela relação sexual sem camisinha, pelo sangue contaminado,
e da mãe para o filho durante a gravidez ou no parto.
Você tem de saber que a AIDS não ataca apenas homossexuais, usuários de drogas
injetáveis e pessoas que receberam transfusão de sangue, como se acreditava até
alguns anos atrás. Quem tem doença sexualmente transmissível – DST (gonorréia,
sífilis, cancro, crista-de-galo e herpes) esta mais sujeito a pegar AIDS. Estas
doenças provocam feridas nos órgãos genitais, que são uma porta aberta para a
entrada do vírus HIV. Lembre-se:
Meios de Transmissão
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Os únicos meios de transmissão do HIV são o Sangue, o Esperma, a Secreção
Vaginal e o Leite Materno.
O vírus da Aids também foi encontrado em secreções corpóreas como o suor, a
lágrima e a saliva, mas nenhuma dessas secreções contém quantidade de vírus
(carga vital) suficiente para que ocorra a infecção de outra pessoa.
Formas de Transmissão
Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o sangue, o esperma, a
secreção vaginal e o leite materno, as formas de transmissão são:
* Sexual - Durante a relação sexual com penetração anal, vaginal ou oral sem
camisinha, com pessoas infectadas.
* Sanguínea - Receber sangue contaminado, por meio de transfusões, usando
seringas e agulhas ou materiais perfurocortantes, inseminação artificial ou
transplante de órgãos.
* Vertical ou Perinatal - Durante a gestação, parto ou aleitamento, caso a mãe
esteja infectada.
Como Prevenir
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Se você descobrir um amigo ou colega de trabalho com o vírus HIV e não estiver
seguro sobre a doença, procure informar-se mais sobre o assunto. Não finja que o
caso não existe e que você não tem nada a ver com isso. A AIDS é um problema de
todos nós;
Não abandone seu amigo com AIDS. Ele precisa, mais do que nunca, da sua
amizade e da sua força. Um ombro amigo é um dos melhores tratamentos para a
AIDS.
Perder a convivência com os amigos é muito pior que perder a saúde.
Se um amigo seu pegar o vírus, não mude o jeito de tratá-lo. O Fato de ele ter
AIDS não quer dizer que ele esteja doente, nem que deixou de ser competente no
trabalho. A AIDs não o fez deixar de ser o mesmo cara legal, companheiro e gente
boa que sempre foi. Ele continua sendo seu amigo.
REUNIÃO DA CIPA
* Abertura (presidente);
* Presenças (secretário) Nº igual de representantes do empregador e dos
empregados;
* Convidados (nome, função, setor e objetivo);
* Leitura da ata da reunião anterior;
* Aprovação + Emendas + Assinatura do Presidente, Vice – Presidente e
Secretário;
* Andamento das recomendações:
Atendidas
Pendentes (prazo – responsabilidade e acompanhamentos)
Novas ( dos membros da CIPA)
Resumo – Análise dos acidentes com afastamentos.
* Análise de Acidentes:
Representantes dos empregados
Representantes do empregador
Representante do SESMT
* Inspeções realizadas, recomendações, outros trabalhos de cada membro
(diálogo de segurança)
* Assuntos em geral – Palavra Livre
* Mensagem Prevencionista – Micro Palestra (15 min)
* Agradecimentos e convocação para a próxima reunião
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PLANO DE AÇÃO
Este plano tem como objetivo, fazer com que os cipeiros elaborem as atividades que
iram desenvolver durante sua gestão.
Cada cipeiro relata, alguns objetivos e coloca no relatório, que está em anexo.
Exemplo: Realizar uma palestra sobre Prevenção de Acidentes:
COMO: Como esta palestra irá ser realizada, com algum profissional da
empresa ou algum profissional contratado.
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