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00 28/08/2017 APROVADO

0B 03/04/2017 Atendimento às observações da XRTE


0A 19/01/2017 Emissão Inicial LKG MAR VPP
Nº Data Natureza da Revisão Elaborado Verificado Aprovado

OBJETO:

LT CC 800kV XINGU-TERMINAL RIO – TRECHO 08

ÁREA:
LINHAS DE TRANSMISSÃO
TÍTULO:
PROCEDIMENTO EXECUTIVO:

Trabalho em Altura
N° DOCUMENTO FOLHA REVISÃO

XPTT-LT001-T08-PE-0019-00 1 / 50 00

ÍNDICE
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Procedimento de Execução
Trabalho em Altura XPTT-LT001-T08-PE-0019-00

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PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
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1. OBJETIVO............................................................................................................................................ 3
2. RESPONSABILIDADES...................................................................................................................... 3
3. DEFINIÇÕES........................................................................................................................................ 4
4. REFERÊNCIAS.................................................................................................................................... 8
5. PROCESSO DE EXECUÇÃO..............................................................................................................9
5.1. MEDIDAS DE CONTROLE ADOTADAS PARA TRABALHO EM ALTURA............................................................13
5.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA...............................................................................13
5.3. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS...............................................................................................................16
5.4. RAMPAS E PASSARELAS................................................................................................................................30
5.5. ANDAIMES E PLATAFORMAS........................................................................................................................37
5.6. MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES...........................................................................................38
5.7. DESMONTAGEM DE ANDAIMES...................................................................................................................40
5.8. LIBERAÇÃO DE ANDAIMES...........................................................................................................................40
6. PLATAFORMA ELEVATÓRIA........................................................................................................... 41
6.1. TIPOS DE PLATAFORMAS..............................................................................................................................41
6.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................................................................................41
7. TELHADOS........................................................................................................................................ 43
7.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................................................................................43
7.2. PLANEJAMENTO DO TRABALHO...................................................................................................................45
8. CUIDADOS COM A SEGURANÇA....................................................................................................46
8.1. Informações Gerais......................................................................................................................................46
8.1.1. Autorização.............................................................................................................................................46
8.1.2. Cinto de Segurança.................................................................................................................................47
8.1.3. Isolamento e Sinalização de Área............................................................................................................47
8.1.4. Ordem e Arrumação................................................................................................................................47
8.1.5. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)............................................................................................48
8.2. Trabalho em Altura Utilizando Outros Dispositivos.....................................................................................48
8.3. Disposições Finais........................................................................................................................................49
9. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL..........................................................................................50
10. RECURSOS NECESSÁRIOS........................................................................................................... 50
11. REGISTROS..................................................................................................................................... 50

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1.OBJETIVO

Estabelecer procedimentos de segurança para trabalhos em altura, acima de 2 metros.


Aplicável a XPTT e suas empresas subcontratadas.

2.RESPONSABILIDADES

Gerente de Contrato

Aprovar este programa e disponibilizar os recursos (humanos, materiais e financeiros)


suficientes e adequados, para sua implementação;

Garantir o cumprimento deste programa e demais regulamentos aplicáveis;

Indicar responsável técnico para acompanhar as atividades e cumprir este programa.

Responsável de SMS

Elaboração, atualização, divulgação e implantação deste programa;

Realização de Treinamento dos colaboradores;

Monitorar e fiscalizar o atendimento a este programa;

Realizar os exames médicos específicos e emitir o Atestado de Saúde Ocupacional;

Providenciar os materiais de resgate e primeiros socorros necessários para o


atendimento de ocorrências neste tipo de atividade;

Acompanhar e controlar os autorizados a exercer atividade em altura;

Realizar inspeções diariamente nas áreas de trabalho, com objetivo de reconhecer e


neutralizar as condições de riscos nos ambientes de trabalho;

Avaliar e homologar dispositivos de prevenção contra quedas.

Responsáveis de Produção

Responsabilizar-se tecnicamente pelo cumprimento desta norma;


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Garantir que as atividades em altura sejam realizadas apenas por colaboradores treinados e caso não
estejam, encaminhá-los para Treinamento;

Implementar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e


salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;

Garantir que nenhum colaborador que não esteja capacitado ou habilitado, de acordo com as normas
vigentes, exerça atividade de risco ou para a qual não se encontre apto;

Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de risco grave e iminente;

Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do trabalho em altura;

Garantir que todos os colaboradores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no
local de trabalho;

Seguir todos os procedimentos contidos neste programa e demais normas pertinentes.

3.DEFINIÇÕES

Trabalho em altura - É qualquer tarefa executada acima de 2 metros do nível do primeiro piso
inferior.
E.P.I - Equipamento de Proteção Individual.
Acesso - Movimento mecânico ou físico com a intenção de se chegar a um posto de trabalho elevado.
Impactos Ambientais: Qualquer alteração no meio ambiente, adversa ou benéfica, que
resulte total ou parcialmente das atividades ou serviços prestados
LT: Linha de Transmissão
Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição
com gravidade de lesão ou doença que pode ser causado pelo evento ou exposição.
SST: Saúde e Segurança no Trabalho

Ancoragem - Fixação em um ponto seguro propiciando segurança e estabilidade para trabalho em


altura.
Cinto de segurança abdominal tipo eletricista - Dispositivo de segurança de uso individual fixado
em volta da cintura e utilizado exclusivamente em serviço de eletricidade para trabalhos em poste.

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Devido ao risco de lesões na coluna e risco de queda durante o deslocamento (subida e descida da
escada), o cinto de segurança de eletricista somente será autorizado se conjugado com um cinto de
paraquedista.
Cinto de segurança tipo paraquedista - Dispositivo de segurança de uso individual, dotado de
correias que são instaladas no tronco, cintura e nas coxas, permitindo distribuir as forças de retenção
no impacto da queda.

Distância de queda livre - É a distância vertical entre o ponto de fixação de ancoragem até o
momento em que o dispositivo de proteção começa a atuar.

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Distância de desaceleração - É a distância vertical entre o início de atuação do dispositivo de


proteção, até a parada total da pessoa.

Sistema de proteção contra quedas - Todos os componentes necessários, que foram projetados e
testados, para funcionar em conjunto na prevenção de quedas, ou para minimizar o potencial para
lesão.

Talabarte Duplo - São duas cintas ou cordas de poliéster flexível fixada ao anel "D" /
triangular do cinto de segurança que é empregada para ser fixada em uma estrutura.

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Linha de vida de Segurança - É um cabo de aço ou estrutura metálica ancorado no


mínimo em dois pontos, que é usado para a fixação de trava quedas retráteis, espia ou
talabartes do cinto de segurança. Permite ao usuário do cinto de segurança se deslocar
horizontal ou verticalmente, através de toda a extensão de um determinado local, com o
talabarte a ele fixado.

Trava queda de pressãoTrava queda retrátil - Dispositivo de segurança, cujo cabo de


aço ou fita, se estende completamente quando o trabalhador desce do posto de trabalho e
se enrola novamente quando sobe, travando imediatamente quando há movimento brusco.

Trava queda de pressão - Dispositivo de segurança destinado a garantir a locomoção


vertical do trabalhador preso a um cabo de aço ou corda de poliéster. No caso de quedas
é acionado um mecanismo que trava através de pressão.

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4.REFERÊNCIAS

NR 35 Trabalho em Altura
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
NR 6 Equipamentos de Proteção Individual;
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade;
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segurança na Execução de Obras e
Serviços de Construção;
NBR 7678 Segurança na Execução de Obras em Serviço de Construção;
NBR 6404 Segurança nos Andaimes;
NBR 6327 Cabos de Aço/Uso Gerais da ABNT;
XPTT-LT001-T08-PE1005-0A- Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
XRTE-LT-GER-ET-8009-00-ET Serviços de Construção LT.
Normas Regulamentadoras – NR 18, item 18.13 – Medidas de Proteção contra Quedas de
Altura
Portaria Nº 3214 - Segurança e Medicina do Trabalho.
PAE – Plano de Atendimento a Emergência XTPP Brasil
XPTT-LT001-T08-PE-2012 - Resgate de Vítimas
XPTT-LT001-T08-PE-2013 - Utilização da Ambulância
PAE – Plano de Atendimento a Emergência XTPP Brasil

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5.PROCESSO DE EXECUÇÃO

É considerado trabalho em altura toda atividade realizada acima de 2 metros do nível inferior, onde
houver risco de queda;

As pessoas só poderão trabalhar em altura após estarem treinados em relação a utilização do cinto de
segurança, ponto de fixação dos ganchos das espias, utilização correta de escadas móveis, regras para
trabalhos em torres, carga e descarga de materiais, entre outros;

Na montagem das torres metálicas, acima de 2 metros do solo, é necessário o uso do cinto de segurança
que deverão estar presos a uma estrutura rígida, cabo trava-quedas, linha de vida, etc, de modo a evitar
quedas;

Na montagem das torres,


acima de 2 metros do solo,
é necessário o uso do cinto
de segurança

O cinto de segurança utilizado para trabalhos em altura deve possuir as seguintes características:

 Cinto de segurança tipo paraquedista, com dois talabartes em Y;

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 Absorvedor de Impacto;
 Confeccionado em fibra de poliéster com costura de nylon;
 As espias deverão possuir resistência de 2.400Kg, o anel “D” e a argola das espias
2.120Kg, a fita de poliéster deverá possuir resistência a tração;
 Para serviços onde houver riscos de abrasão e calor nas espias, deverá haver dispositivo de
proteção do equipamento, para os soldadores as espias deverão ter com alma de aço;
 As espias dos cintos deverão trazer ganchos com travas duplas;
 Todas as linhas de vida utilizadas para a colocação da espia do cinto de segurança
deverão ser aprovadas pela área de Segurança do Trabalho, devendo no mínimo:
1) Apresentar 3 clips em cada uma das extremidades;
2) Projeto e dimensionamento para a carga sofrida;
3) Suportarem o peso de todos os colaboradores, imaginando a queda em conjunto, aliado ao
esforço ocasionado pela energia potencial da queda livre;
4) Não apresentarem emendas ao longo da sua extensão;
5) Não apresentarem qualquer defeito (formação de gaiola, fios arrebentados, etc);

Somente pessoas qualificadas deverão ser responsáveis pela montagem de andaimes tubulares móveis
ou andaimes suspensos mecânicos;

Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas
de trabalho a que estarão sujeitos;

Todas as gaiolas, incluindo as suspensas por equipamentos de guindar, andaimes suspensos


mecânicos, ou qualquer plataforma suspensa construída para que os colaboradores executem
trabalhos em altura, deverão ser projetadas e especificadas por Engenheiro qualificado, ficando os
laudos e memoriais descritivos aprovados e assinados por este profissional e arquivado na área de
Segurança do Trabalho, para verificações posteriores. Para uso desse tipo de equipamento deverá ser
seguido o Anexo 12 da NR12;

Trabalhos em telhados só deverão ser liberados após realização de DDQSMS (Diálogo Diário de
Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, e Saúde) e liberação do ASO (Atestado de Saúde
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Ocupacional) dos colaboradores;

Guarda-corpo, escadas, passarelas e todas as demais estruturas que tem relação direta com prevenção
de quedas deverão atender todas as disposições constantes na NR18;

Todas as aberturas de pisos e paredes com risco de quedas devem ser adequadamente protegidas;

Nas periferias da construção deverá existir proteção contra queda de colaboradores e contra projeção
de materiais;

Deverão ser adotadas medidas de proteção coletiva, sinalização e isolamento nas áreas onde
ocorrerem trabalhos sobrepostos;

A Equipe de SMS deverá realizar inspeção por amostragem dos cintos de Segurança. Os cintos
reprovados deverão ser recolhidos para descarte. Essa atividade deverá ser registrada em relatório
fotográfico; Porém é de total responsabilidade que o colaborador usuário do cinto de segurança deve
fazer inspeções diárias no EPI e devolve-lo ao almoxarifado para posterior descarte.

Em serviços com eletricidade realizados em postes ou com necessidades de limitação de


movimentos, deverá utilizar o cinto de segurança tipo paraquedista para deslocamento (descida e
subida do poste) e este cinto deve ter opção de ancoragem abdominal para posicionamento e
execução do trabalho;

Precauções especiais deverão ser tomadas na montagem ou movimentação de andaimes próximos a


redes de energia elétrica;

Todo trabalho em altura, acima de 2m, deverá ser realizado no mínimo por dois colaboradores, sendo
obrigatória a presença de um colaborador no nível térreo para realizar o acompanhamento e prestar
todo suporte quanto ao controle de equipamentos, ferramentas e desempenho adequado da atividade;

Qualquer ferramenta ou equipamento movimentado para o nível superior deverá ser seguramente
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enviado através de corda com amarração;

Havendo risco de queda de objetos pesados, detritos ou líquidos perigosos, em transeuntes ou


colaboradores situados abaixo dos andaimes, é obrigatória a instalação de cobertura de proteção,
além de sinalização indicando o risco quando não houver a possibilidade de isolar a passagem dos
mesmos;

Os acessos aos diferentes níveis de trabalhos existentes deverão ser vencidos através de escadas,
passagens ou rampas (todos com guarda-corpo), não sendo permitido saltar ou usar qualquer outro
dispositivo que ponha em risco a acessibilidade aos diversos níveis;

Para trabalhos em telhados e de pintura, tratamento e limpeza de fachadas, entre outros, somente
poderão ser executados com a obrigatória instalação de cabo guia para fixação do cinto de segurança
tipo paraquedista, permitindo movimentação segura dos colaboradores;

Não é permitido o trabalho em telhado e fachada, entre outros, utilizando andaime, balancim,
plataforma suspensa em condições adversas (chuva, vento forte, relâmpagos, etc);

É proibido fumar e utilizar celular em trabalhos em altura;

Não é permitido brincadeiras, ou jogar ferramentas do local elevado;

O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou colaboradores que estejam trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado –
Homens Trabalhando Acima Desta Área;

Todas as atividades realizadas em altura deverão ter suas etapas planejadas por um Engenheiro e
acompanhadas por um Encarregado.

5.1. MEDIDAS DE CONTROLE ADOTADAS PARA TRABALHO EM ALTURA

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Para a realização de trabalhos que envolvam altura, rotineiro ou não rotineiro, deverão ser adotados
os seguintes procedimentos de segurança:
 Aplicação DDQSMS – Diálogo Diário de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde, que
inclui o treinamento e esclarecimento dos colaboradores envolvidos em todas as atividades que
serão desenvolvidas;
 Liberação da atividade através de uma Permissão para Trabalhos em Altura.
 Aplicação da APR da atividade que envolva o trabalho em altura.

5.2. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA

Onde houver risco de queda de colaboradores ou de projeção de materiais é obrigatória a


instalação de medida de proteção coletiva correspondente.
A proteção coletiva deve priorizar a adoção de medidas que objetivem evitar a ocorrência
de queda.

a) Sistemas de proteção coletiva para evitar quedas, dispositivos protetores de


plano horizontal

Todas as aberturas nos tubulões, sapatas, lajes ou pisos devem ter fechamento provisório
resistente. Ex: Cercado de proteção fixo:

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Caso não seja possível a instalação de fechamento fixo, pode-se utilizar sistemas de
fechamento removível:

Cercado de proteção removível

b) Dispositivos protetores de plano vertical

Sistema de guarda-corpo e rodapé

 Ter altura de 1,20m a contar do nível do pavimento;


 Ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80kgf/m2 (oitenta quilogramas-
força por metro quadrado) aplicado no seu ponto mais desfavorável;

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Os vãos dos elevadores, escadas e demais aberturas também devem estar protegidas
através de barreiras verticais, obrigatórias em todas as aberturas existentes. Ex: Guarda-
corpo com 1,20m de altura, travessão intermediário com 0,70cm e rodapé de 0,20cm.

c) Dispositivos de proteção para limitação de quedas

Não sendo possível utilizar as medidas de proteção coletiva, acima citadas, deve-se
utilizar-se recursos de limitação de queda (elástico).

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Rede ou tela de proteção

5.3. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS

a) Escadas móveis (Escadas de mão)


 As escadas de mão devem ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de
pequeno porte;
 As escadas devem ser inspecionadas pelo seu usuário sempre antes de serem
usadas;
 As escadas de madeira não devem apresentar farpas ou saliências;

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Travessas e Cavilhas

 Nunca devem ser de madeira pintada;


 O comprimento de uma escada móvel simples deve ser limitado a 3 (três) metros;
 As escadas de encosto não devem ter mais de 7 metros (escadas de extensão não
devem ter mais de 12 metros);
 Não utilizar escadas metálicas para trabalhos em eletricidade;
 Ao utilizar escadas portáteis em trabalhos próximos a instalações elétricas,
barramentos, manter distância adequada e segura;
 A escada telescópica não deve ser estendida totalmente, devendo permanecer
uma sobreposição de pelo menos 4 degraus, devendo ser travada e amarrada;
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 Somente um colaborador de cada vez deve utilizar a escada para subir ou


descer;
 Para subir uma escada deve haver um colaborador segurando a base desta até
que o colaborador amarre o terceiro degrau (a contar de cima para baixo) em um
suporte fixo e prenda seu cinto de segurança;
 As escadas portáteis de uso individual, duplas ou extensíveis, com mais de 25kg
devem ser erguidas por no mínimo 2 colaboradores;
 Ao se utilizar escadas próximas a portas, áreas de circulação, aberturas no piso e vãos
desprotegidos deve-se isolar e sinalizar a área informando sobre o risco de acidentes e
se for o caso, bloquear temporariamente a porta, proteger/vedar a abertura no piso e o
vão;

 A inclinação de uma escada móvel deve ser tal que a distância da sua
extremidade inferior ao plano vertical de apoio não seja maior que 1/4 do
comprimento da escada;

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Ângulo ideal

 As escadas devem ser fixadas de modo seguro e possuir sapatas antiderrapantes;


 Amarrar a parte superior da escada, de forma adequada, para evitar
deslocamentos laterais;
 Ao se utilizar escada de mão para acessar um local de trabalho, a extremidade
superior da escada deve ultrapassar pelo menos 1 metro o piso deste local;
 Nunca utilizar escadas curtas ou compridas demais;

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 É obrigatório o uso de cinto de segurança, preso a estrutura mais próxima, em


altura superior a 2 metros do chão. É proibido prender o cinto de segurança na
própria escada;
 Sempre se deve subir e descer uma escada de frente para ela e nunca se
inclinar exageradamente ou deslocar a escada sem descer;

 As escadas devem ser transportadas horizontalmente, evitando-se choque


contra colaboradores ou obstáculos. Quando transportada por um só
colaborador a escada deverá ter a parte da frente mantida a uma altura superior
à cabeça da pessoa;

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 Escadas compridas devem ser carregadas por dois ou mais colaboradores, para
garantir um transporte mais seguro e promover melhor distribuição da carga.

b) Escadas de abrir

 As escadas de abrir não devem ter mais de 6 metros de extensão, devendo ser abertas
até o fim do seu curso, com o tirante limitador bem encaixado, antes de ser usada;
 As escadas de abrir não devem ser usadas como escadas de mão;
 A distância mínima entre os montantes no topo das escadas de abrir deve ser de
0,30cm, aumentando esta distância progressivamente, em direção à base, em 5cm para
cada 30 cm de altura;
 A escada deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores de abertura
com sistema anti beliscão, que evite lesões nas mãos dos colaboradores;
 Os limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (aberto) quando a
escada estiver em uso;
 São proibidas improvisações como uso de arames, cordas, fios, correntes e outros
materiais para substituir os limitadores de abertura;
 Somente usar escadas de comprimento suficiente, sendo proibido adicionar extensões
improvisadas. Não é permitido unir duas ou mais escadas, bem como prolongar seus
montantes, visando prolongar seu comprimento total;

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 Na impossibilidade de nivelar o piso sobre o qual a escada está apoiada, será permitido
o prolongamento do pé por meio de sistemas automáticos ou mecânicos.

Sistema automático de prolongamento

c) Escadas extensíveis

 Utilizadas em trabalhos de pequeno porte, e constituída somente por duas seções;

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 A escada deve dispor de limitador de curso, fixada no quarto vão a contar das catracas,
proporcionando uma sobreposição de pelo menos 1m quando estendida;
 Todos os componentes devem estar em perfeito estado de conservação;
 Escadas extensíveis com mais de 7m deverão possuir obrigatoriamente dispositivo de
travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir que os montantes fiquem
soltos e prejudiquem a estabilidade;
 Ao se utilizar escadas extensíveis não ultrapassar os 3 últimos degraus para garantir
sua estabilidade.

d) Escadas fixas (Escadas tipo marinheiro)

 A Escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizadas


para acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam 6m, com grau de
inclinação em relação ao piso variando de 75º a 90º com gaiola de proteção;

Cabo trava-quedas

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 A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2m do piso, devendo ultrapassar 1 m


a superfície a ser atingida, acompanhando os montantes;
 A gaiola de proteção é composta por anéis e barramentos (no mínimo 3), devendo seus
anteparos suportarem uma carga de 80Kgf;
 A distância entre os anéis deverá ser de 1,20m a 1,50m. A distância entre a gaiola e o
degrau não poderá ser superior a 0,60m;
 A abertura inferior da gaiola deve ter uma dimensão de 0,10m maior que o restante da
estrutura, para a movimentação inicial e final mais segura do colaborador;
 Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3m, podendo os degraus ser fixados
diretamente na parede ou no próprio montante;

Importante:
Adotar sistema
Trava-quedas.

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 As extremidades inferiores dos montantes poderão ser fixadas no piso ou chumbadores


na parede;

 As extremidades superiores do montante deverão ultrapassar 1m a superfície que se


deseja atingir e ser dobrada para baixo. Caso a escada possua os degraus fixados na
parede, na parte mais alta deverá existir um balaústre que permita o apoio ao
colaborador;

 A distância entre os degraus deverá ser constante em toda a escada, podendo ter de
eixo a eixo, 0,25 a 0,30m;
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 A largura dos degraus deve ser de 0,45 a 0,55m, e deverão ficar afastados da parede
0,15 a 0,20m;
 As escadas fixas de marinheiro que possuírem mais de 10m de altura deverão possuir
plataformas intermediárias, subdividindo a escada em vários lances;
 A distância máxima entre as plataformas deverá ser de 9m. Em postos de trabalhos
subterrâneos esta distância deverá ser de 4m;
 Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão mínima
de 0,60x0,60m;
 A plataforma deve ser provida de sistema de guarda-corpo e rodapé com travessão
superior a 1,20m, intermediário de 0,70m e rodapé 0,20m;
 Ao utilizar a escada tipo marinheiro deve-se usar um cabo guia com trava-quedas
individual;
 Não deve ser permitido que dois colaboradores fiquem numa mesma seção
compreendida entre os pontos de fixação dos montantes, para não comprometer a
segurança da escada;

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Adotar Sistema Trava-quedas


em toda a extensão da escada

 Ao utilizar a escada, os colaboradores não deverão transportar cargas, para que as


mãos fiquem livres para apoiar nos degraus. Quando for necessário o transporte de
cargas, ele deverá ser feito por içamento;
 No interior da gaiola não deverão passar nenhum tipo de tubulação ou qualquer outro
material que ofereça risco ao usuário;
 Nunca deve-se subir ou descer a escada de costas e as mãos deverão apoiar-se nos
degraus e nunca nos montantes;
 A escada tipo marinheiro deve ser inspecionado periodicamente pela equipe de
segurança do trabalho do setor.

e) Escadas de uso coletivo

 A escada de uso coletivo deverá ser usada quando mais de 20 colaboradores


estiverem realizando um trabalho que necessite transpor diferenças de nível;
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 A escada deve ser provida de um guarda-corpo de 1,20m de altura, travessão


intermediário de 0,70m de altura e rodapé de 0,20m;
 Os espelhos das escadas coletivas devem ter no mínimo 0,15m e no máximo 0,18m e
largura dos degraus entre 0,25m a 0,30m. Estas medidas devem sempre ser
constantes;
 Toda escada de uso coletivo adotada para transpor diferença de nível deverá ter o
fechamento dos espelhos dos degraus.

 A largura da escada coletiva deverá ser definida de acordo com o número de


colaboradores que a utilizarão, de acordo com a tabela abaixo:

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 A escada de uso coletivo com mais de 1,50m de largura deve possuir reforço inferior
intermediário para evitar flexão do degrau da escada e espessura da madeira de 2,5m;

 A escada de uso coletivo cuja largura seja igual ou superior a 2m deverá possuir um
corrimão intermediário;

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 As escadas coletivas de madeira devem ser construídas com corrimão e patamar de


descanso a cada 2,90 m de altura, com degraus e espelhos dimensionados conforme
as figuras que seguem:

5.4.RAMPAS E PASSARELAS

 As rampas são superfícies de passagem utilizadas para transpor colaboradores e


materiais, constituídas de planos inclinados que formam com a horizontal ângulos que

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variam de 0º até 15º. Os ângulos citados são uma recomendação visando evitar esforço
excessivo dos colaboradores ao transpor a rampa;

 As passarelas são superfícies de passagem utilizadas para transpor colaboradores e


materiais, sobre vãos constituídos por um plano horizontal;

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 Não devem haver ressaltos entre o piso da passarela ou rampa e as superfícies a


serem atingidas;

 Para obter um maior fluxo de colaboradores, sem prejudicar sua segurança, a largura
da rampa ou passarela é dada em função do número de colaboradores que a utilizam;
 A rampa ou passarela com largura superior a 1,50m deve possuir reforço inferior
intermediário para evitar flexão do piso;

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 As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo, travessa


intermediária e rodapé:

 As rampas com inclinação entre 6º e 20º devem ser dotadas de sistema antiderrapante,
tipo friso, réguas ou outros meios que evitem escorregamento do colaborador;
 Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo, de cada
lado, ¼ da largura total do vão e deverão ser fixados de modo a garantir sua
estabilidade;
 A áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deverão ser protegidas por
sistema de guarda-corpo e rodapé, bem como ser sinalizadas e fechadas com cerquite.

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a) Trabalhos em taludes e escavações

 Sempre que aplicável, deverá ser utilizado equipamento de alpinismo para trabalho em
taludes íngremes sendo que somente colaboradores treinados e autorizados poderão
trabalhar em tais condições;
 Antes de iniciar os serviços deverá ser inspecionado todo o equipamento de
segurança, inclusive o equipamento de alpinismo, e também deve ser inspecionado o
talude com relação a deslizamento de material;
 O deslocamento de descida e subida em taludes com altura a partir de 1,25m deve ser
feito sempre em uma trajetória vertical e retilínea através de escadas;

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 Casos especiais de trabalho em taludes deverão ter orientação específica do SESMT


(Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho);
 Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e
passarelas, devendo ser evitada qualquer improvisação;
 Devem ser construídas passarelas com largura mínima de 0,80m para passagem de
pessoas e 4m, no mínimo, em caso de tráfego de veículos;

 Na execução de poços e tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento fica a


critério do responsável técnico pela execução do serviço, considerando os requisitos de
segurança que garantam a inexistência de risco ao colaborador;
 Tubulões, túneis, galerias ou escavações profundas de pequenas dimensões, cuja
frente de trabalho não possibilite contato visual da atividade e em que exista trabalho
individual, o colaborador deve estar preso a um cabo-guia que permita, em caso de
emergência, a solicitação ao colaborador de superfície para o seu rápido socorro;
 A partir de 1m de profundidade, o acesso a saída do poço ou tubulão deverá ser
efetuado por meio de sistemas que garantam a segurança do colaborador, tais como:
sarilho com trava e guincho mecânico.

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5.5.ANDAIMES E PLATAFORMAS

 Os andaimes são estruturas metálicas ou de madeira, montados ao nível do solo,


utilizados para que os colaboradores possam realizar atividades em altura;
 Em trabalhos sobre andaimes acima de 2m é obrigatório o uso do cinto de segurança e
acima de 6m o uso de cabo guia e trava-quedas;
 É proibido o deslocamento da estrutura dos andaimes com os colaboradores sobre os
mesmos;
 Somente um profissional devidamente treinado e habilitado (eletricista) deverá
providenciar iluminação, instalação de máquinas e equipamentos elétricos para serem

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utilizados em andaimes. As fiações não poderão conter emendas e os focos de


iluminação não deverão ofuscar e/ou atrapalhar a visão dos usuários;
 Se um andaime for erguido acima de 1,5m do nível do chão, deverá ser dotado de
corrimão de proteção e rodapé. Este corrimão deverá ter entre 90cm a 1m, medidos a
partir da plataforma;
 Os rodapés instalados no andaime têm o objetivo de evitar ou diminuir a possibilidade
de colaboradores, que estão trabalhando em altura elevada, atingirem ou chutarem
algum item, projetando-o para baixo;
 É proibido a utilização de escadas ou qualquer outro dispositivo sobre a plataforma;
 Boa organização e limpeza da plataforma são fundamentais para a segurança do
trabalho;
 Os andaimes devem ter suas cargas distribuídas de modo uniforme e sem obstruir a
passagem de pessoas;
 Caso seja montado um equipamento para içar cargas sobre o mesmo deve ser
reforçado para suportar essa carga;
 É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação de
andaimes suspensos;
 Nunca trabalhar sob andaimes durante chuvas, tempestades ou ventanias;
 Para trabalhos de solda ou corte sobre plataformas deve-se garantir que a área sobre
a plataforma, assim como a área abaixo dela estejam devidamente isoladas e
protegidas.

5.6.MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES

 Fica determinado que o colaborador responsável habilitado pelo acompanhamento da


montagem do andaime é aquele hierarquicamente responsável pela equipe de
trabalho que estiver atuando no andaime;
 Os andaimes devem ser montados por mais de um colaborador e não devem conter
peças de fabricantes diferentes;

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 O acesso aos andaimes em montagem deve ser limitado à equipe responsável pelo
serviço;
 Verificar perigo de contato com rede elétrica ou outros equipamentos energizados;
 O andaime deve suportar duas vezes o peso ao qual será submetido;
 Antes de cada nova jornada de trabalho, devem ser verificadas as condições gerais dos
andaimes (amarrações, estaios, pranchões, prumo, nível, entre outros), recuperando
danos ou alterações causadas por chuvas, ventos, vibração de equipamento, ação
predatória, entre outras;
 Andaimes montados por mais de 3 meses devem ter sua liberação revisada por
completo e para aqueles fora de uso deverá haver uma identificação “Fora de Uso”;
 Andaimes para acesso de colaboradores deverão ter escadas inclinadas internamente,
com corrimão e rodapé;
 Quando necessário, devem ser instalados dispositivos sinalizadores contra impactos de
veículos;
 Não deverão ser montados andaimes em locais de acesso de veículos de emergência;
 Durante a montagem e desmontagem do andaime não será permitida a fixação dos
talabartes do cinto de segurança na estrutura do andaime;
 O andaime deve ser apoiado em base firme, rígida e nivelada (com sapatas). Não
apoiá-lo sobre terreno ou objetos instáveis como tijolos, blocos ou pedaços de madeira;
 Avaliar as condições do solo e providenciar base de apoio com pranchões e/ou chapas
de aço, visando evitar o afundamento e/ou a inclinação do andaime;
 A fixação ou interligação das peças dos andaimes deve ser feita com dispositivos
próprios (braçadeiras, luvas, pinos e contra-pinos) sendo terminantemente proibido
improvisações com arame, cordas ou peças que não fazem parte de sua composição;
 Todos os andaimes de encaixe devem ter um X no 1º módulo e posteriormente uma
diagonal a cada 2 módulos;
 Toda plataforma de trabalho deve ter rodapé (20cm) e corrimão com 70cm e 120cm de
altura;

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 Os andaimes que necessitam de rodízios devem ser providos de travas e somente


devem ser utilizados em locais de piso plano e pavimentado e ter altura limitada a 04
metros;
 Quando não for possível a fixação do andaime em uma estrutura ou ponto de
ancoragem, deve-se estaiar o andaime com cabos de aço devidamente fixados ou por
tubos rígidos nas quatro direções opostas;
 A subida e descida das plataformas dos andaimes somente devem ser efetuadas com a
utilização das escadas do mesmo;
 Ë obrigatória a fixação das extremidades dos pranchões que formam o piso, quando
apoiados em duas travessas. Quando apoiados em três travessas, os pranchões devem
possuir nas extremidades dispositivos que evitem o escorregamento;
 A área ao redor do andaime ou da plataforma deverá ser isolada com fita zebrada e
sinalizada desde o início da montagem do andaime até a sua desmontagem;
 Nas plataformas móveis o cinto de segurança poderá ser fixado nela apenas durante o
trajeto de subida e descida, devendo posteriormente ficar preso a uma estrutura fixa
durante a realização das atividades;
 Não é permitida a existência de espaços vazios entre pranchões da plataforma;
 Os pranchões devem ter espessura mínima de 1 ½” e 25 a 30cm de largura;
 Deve ser evitada a justaposição de pranchões pois neste ponto é criada uma
irregularidade favorecendo a ocorrência e acidentes;
 Na montagem do andaime as tábuas devem ultrapassar o suporte de 20mm a 60mm;
 Todas as plataformas de trabalho devem ter 60cm de largura, no mínimo;
 Caso seja necessária a existência de alguma abertura na plataforma de serviço, esta
deverá ser provida de guarda corpo.

5.7. DESMONTAGEM DE ANDAIMES

A desmontagem é tarefa de maior risco que a montagem, logo, necessita maior cuidado,
portanto:

 Verificar a existência de restos de materiais sobre as tábuas dos andaimes;


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 Verificar a existência de tábuas soltas;


 Realize a desmontagem sempre de cima para baixo;
 Utilizar equipamento auxiliar sempre que possível, tais como: SKYMUNCK,
GUINDASTE, HYSTER, ETC;
 Usar cinto de segurança durante toda desmontagem;
 Nunca ficar no piso que está sendo desmontado e sim no andar de baixo ou fora do
andaime.

5.8.LIBERAÇÃO DE ANDAIMES

a) A liberação para trabalhar nos andaimes, deverá ser realizada pelo Técnico de
Segurança do Trabalho da empresa ou, na falta deste (empresas tercerizadas que não
se enquadrem no Quadro II da NR 4 da Portaria Ministerial 3.214/78) pelo Técnico de
segurança do Trabalho da empresa contratante;
b) A avaliação do andaime deverá ser feita através de L.V – Lista de Verificação específica
e a identificação de liberação ou reprovação do andaime deverá ser através placas de
identificação fixados na própria estrutura do andaime, tais como:

6.

PLATAFORMA ELEVATÓRIA

6.1.TIPOS DE PLATAFORMAS

a) Plataforma aérea tipo tesoura - é uma plataforma de elevação aérea hidráulica com
autopropulsão, equipada com uma plataforma de trabalho na ponta do mecanismo
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“Sizzor“ (Tesoura) de elevação. É utilizada para colocar os técnicos, com suas


ferramentas e suprimentos, em posições de trabalho elevadas;

b) Plataforma aérea tipo lança articulada - é uma elevadora hidráulica que funciona com
auto propulsor e é equipada com uma plataforma de trabalho. É utilizada para
posicionar o pessoal com suas ferramentas em posições acima do nível do solo e pode
ser usada para alcançar áreas de trabalho localizadas acima da maquinaria ou
equipamento.

6.2.CONSIDERAÇÕES GERAIS

a) Somente pessoal qualificado e habilitado deve ter permissão para operar a plataforma
elevatória;
b) Deve portar crachá com identificação (nome, chapa, função e foto) em local visível;
c) Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar cintos de
segurança afixados em ponto de ancoragem apropriado;
d) Quando estiver executando serviço em “pipe-rack” o cinto de segurança deve estar
afixado na gaiola da plataforma e não na estrutura do “pipe rack”;
e) Não projete o corpo para fora do guarda-corpo da máquina;
f) Durante o deslocamento da plataforma somente é permitido uma pessoa dentro da
gaiola. Sempre virada de frente para a direção do deslocamento da máquina;
g) Sempre coloque um vigia e use a buzina quando dirigir em área onde a visão seja
obstruída;
h) Mantenha um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da máquina e
uma rede ou dispositivo elétrico submetido a uma tensão de até 50.000 volts;
i) Não opere plataforma na subestação principal, a não ser que as duas linhas de entrada
estejam devidamente desenergizados e aterradas;
j) O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado,
impedindo a passagem de pessoas;
k) Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação de
carga, a exemplo de pórtico, talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas
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que evitem colisões. Assegure-se de que os operadores das outras máquinas


suspensas ou no solo estejam cientes da presença da plataforma elevada;
l) O local e posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências. Nunca
opere a máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode tombar;
m) Não amarre a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarre fios, cabos ou
itens similares à plataforma;
n) Nunca posicione escadas, degraus ou itens semelhantes na unidade para fornecer
alcance adicional;
o) Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras
substâncias escorregadias;
p) As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais;
q) Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante;
r) Não operar a máquina quando a velocidade do vento exceder 50 km/h;
s) Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal, suas
ferramentas e equipamentos;
t) Antes de sair da máquina verifique se a mesma esta parada e com o sistema de freio
travado;
u) Nunca caminhe pela lança para chegar ou sair da plataforma;
v) Faça inspeção periódica de segurança e vistoria diária da plataforma. A inspeção do
equipamento e do local de trabalho devem ser feitos por colaboradores competentes;
w) Não opere plataforma em mau funcionamento;
x) Não abaixe a plataforma antes de recolher inteiramente a extensão da plataforma;
y) Não eleve a plataforma enquanto estiver em movimento;
z) Nas plataformas, o cinto de segurança poderá ficar fixado nesta somente durante o seu
trajeto de subida e descida, devendo ficar fixado em uma estrutura rígida do prédio,
durante a realização dos trabalhos.

7.TELHADOS

7.1.CONSIDERAÇÕES GERAIS

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a) Comunicar ao setor usuário sobre a realização do serviço e fazer o planejamento das


etapas das atividades;
b) Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e
isolamento de forma a evitar que os colaboradores no piso inferior sejam atingidos por
eventual queda de materiais e equipamentos;
c) Não sobrecarregar o beiral do telhado, pois esse não foi projetado para suportar peso;
d) Para içar telhas, deve-se suspendê-las até a altura desejada, uma a uma, devidamente
amarradas, por meio de talhas ou outros meios igualmente seguros;
e) Nunca armazenar telhas sobre o telhado;
f) Não deixar sobras de material sobre o telhado após a execução do serviço;
g) Em dias de chuva ou de muito vento, ou enquanto as telhas estiverem úmidas, não
executar serviços sobre o telhado, mesmo com o uso de passarela de madeira;
h) Não pisar diretamente sobre as telhas, mas sim sempre nas tábuas que devem ser
dispostas como passarelas;
i) O cinto de segurança tipo pára-quedista deverá ser utilizado, providenciando-se
previamente os meios necessários à sua fixação de forma a possibilitar a locomoção do
usuário sobre o telhado:

j) Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a


movimentação segura dos colaboradores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia
de aço, para fixação do cinto de segurança tipo paraquedista;
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k) Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação


por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade
equivalentes com resistência em qualquer ponto a carga de no mínimo 1500kg,
destinadas a dar mobilidade com segurança aos colaboradores que efetuam
movimentação horizontal com risco de queda;

l) Procedimentos de segurança a serem observados na realização de trabalhos em


telhados, para evitar quedas de altura, são importantes basicamente pelos seguintes
motivos:

 Rompimento de telhas por baixa resistência mecânica;


 Tábuas mal posicionadas;
 Escorregamento em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação;
 Mal súbito do funcionário ou intoxicação decorrente de gases, vapores ou poeiras no
telhado;
 Calçados inadequados e ou impregnados de óleo ou graxa; 
 Locomoção sobre coroamento dos prédios;
 Escadas de acesso ao telhado sem a devida proteção;

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 Ofuscamento por reflexo do sol;


 Falta de sinalização e isolamento no piso inferior.
 

7.2.PLANEJAMENTO DO TRABALHO

a) Todo serviço realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento onde devem ser
verificados os seguintes itens: 

 Tipo de telha, seu estado e resistência; 


 Materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos;
 Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede
elétrica ou áreas sujeitas a gases, vapores e poeiras; 
 Necessidade de montagem de passarelas, escadas, guarda-corpos ou estruturas sobre
o telhado;
 Definição dos locais para instalação de cabo-guia de aço para possibilitar uso do
cinturão de segurança conforme exigência do ministério do trabalho; 
 Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de
alta periculosidade;
 Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em telhado, visto que é proibido
com chuva ou vento;
 Programar desligamento de forno ou outro equipamento do qual haja emanação de
gases;
 Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas,
visto que é o motivo principal de graves acidentes.

b) Durante o trabalho:

 Proibir carga concentrada - As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não foram
projetadas para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes advertem para não
pisar ou caminhar diretamente sobre elas. As maiores partes dos acidentes em telhados

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ocorrem por rompimento mecânico de seus componentes, motivadas por concentração


excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto.

8.CUIDADOS COM A SEGURANÇA.

8.1. Informações Gerais

8.1.1. Autorização

Todo e qualquer trabalho a ser executado acima de 2,00 metros de altura, que ofereça
risco de queda às pessoas, deve receber prévia autorização da chefia do setor
responsável pela execução do trabalho e pelo setor de segurança.
Os colaboradores designados habitual e permanentemente para trabalhados em altura
devem ser submetidos aos exames médico admissional e periódicos conforme NR-7, além
de eletrocardiograma de esforço, teste de labirintite e eletroencefalograma.

Nota: As funções de auxiliares de Montadores e Montadores devem também realizar o


treinamento de NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NR 35 –
Trabalho em Altura e treinamentos de Resgate de vítimas ( Brigadistas) .

8.1.2. Cinto de Segurança

Em todo trabalho a ser executado a mais de 2,00 metros de altura, onde haja risco de
queda do trabalhador, deve ser utilizado cinto de segurança tipo pára-quedista com dois
talabartes de forma que, sempre um dos talabartes estará preso a pontos seguros da
estrutura do edifício, conforme determina a NR-18, nos itens 18.23.1 a 18.13.4.

8.1.3. Isolamento e Sinalização de Área

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Em toda área onde esteja ocorrendo trabalho em altura, deve ser feito o devido isolamento
no piso e a sinalização adequada indicativa de que há a realização de trabalho em altura. -
Isolamento e Sinalização de Áreas.

8.1.4. Ordem e Arrumação

Nenhum tipo de material ou ferramenta deve ser deixado de forma desordenada nos locais
de trabalho em altura de modo a oferecer risco de queda.
Após o término do trabalho deve ser feita, pelo executante, uma vistoria completa no local,
a fim de que sejam retirados todos os materiais, ferramentas, etc., que possam ter ficado
sobre estruturas ou no piso, criando condições inseguras.

8.1.5. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Nos trabalhos em altura devem ser utilizados os EPI's: cinto de segurança tipo pára-
quedista com dois talabartes e capacete com prendedor jugular além dos EPI’s
necessários para a proteção contra os riscos específicos existentes na área.

8.2.Trabalho em Altura Utilizando Outros Dispositivos

São permitidos o uso dos seguintes dispositivos alternativos para trabalho em altura:

 Caminhões com torre telescópica desde que equipados com cesta;


 A utilização de equipamentos de guindar (guindaste) com gaiola acoplada para
içamento de pessoas será permitido desde que observadas as seguintes condições:

a) Do Guindaste:
Deverá ser apresentado Certificado de Capacidade Técnica, fornecido pelo fabricante,
empresa especializada ou profissional legalmente habilitado;

Deverá ser apresentado Plano de Manutenção Preventiva de todos os equipamentos e


elementos do guindaste, inclusive dos dispositivos de segurança - (check-list).

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b) Da gaiola:
A gaiola deverá ser projetada e dimensionada para içamento de pessoas através de
profissional legalmente habilitado e aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

Sua estrutura deverá contemplar: piso antiderrapante totalmente fechado, rodapé, guarda-
corpo no mínimo com 1,20 m e não possuir porta de acesso.

c) Do Pessoal:
O Operador do guindaste deverá estar devidamente treinado e credenciado;

Deverá haver contato áudio / visual entre o usuário da gaiola e o Operador do guindaste,
ficando proibido qualquer trabalho onde não haja condições de visibilidade;

Os usuários deverão apresentar aptidão de saúde física e mental para trabalhos em altura;

Deverá ser utilizado cinto de segurança devidamente acoplado à estrutura da gaiola.

d) Da Operação:
A gaiola deverá estar guiada por cordas (mínimo de duas) em pontos diametralmente
opostos;

Deverá previamente ser elaborada a AST da atividade;

Deverá ser providenciado o isolamento e sinalização adequada à atividade a ser realizada.

Não deverá ser realizada nenhuma atividade próxima à rede elétrica energizada.

e) Do Tempo:
A atividade não poderá ser realizada com influência excessiva de ventos;
Em situação de chuvas/temporal não deverá ser realizada a atividade;
A atividade também não poderá ser realizada em período noturno ou com deficiência de
visibilidade.

8.3.Disposições Finais

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Procedimento de Execução
Trabalho em Altura XPTT-LT001-T08-PE-0019-00

Rev. 00
PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
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O EHS é responsável por inspecionar e liberar todos os andaimes acima de 2 metros


construídos/ montados em sua área;
A utilização dos andaimes fica condicionado ao check-list estar preenchido e assinado por
um profissional de segurança;
Após a liberação do andaime para trabalho o mesmo deverá ser inspecionado diariamente
e as inspeções registradas com as etiquetas (Liberado e Interditado).
Havendo qualquer modificação em andaimes que já tenham sido liberado e que impeça a
renovação da liberação, o profissional de segurança deverá ANULAR a liberação
existente. Depois de anulada a liberação, comunicar o responsável pela atividade a
interdição do andaime e as correções necessárias para que se faça nova inspeção.

9.MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Os profissionais que atuarão nas atividades descritas neste documento deverão estar
conscientes dos impactos ambientais relacionados, bem como dos controles associados
à mitigação dos mesmos. Todas as frentes de trabalho contarão com Kits Ambientais.
Os resíduos que eventualmente forem gerados devem ser tratados conforme documento
XPTT-LT001-T8-PE1005-0A – Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Todos os serviços a serem desenvolvidos na obra referente a atividade de trabalho em
altura deverão atender às exigências dos documentos de Meio Ambiente, bem como as
normas vigentes.

10.RECURSOS NECESSÁRIOS

Antes das equipes se deslocarem para o local das atividades a serem executadas, devem
realizar uma verificação se todos os equipamentos, materiais e ferramentas listadas
abaixo, foram separados e estão sendo levados para o local de execução.

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Procedimento de Execução
Trabalho em Altura XPTT-LT001-T08-PE-0019-00

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PROJETOS COMPLETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
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11.REGISTROS

N/A

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