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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Trabalho em Espaço Confinado CÓD. REF.: POP-EC-00
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Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................................................. 3
2. ABRANGÊNCIA..................................................................................................... 3
3. CONTROLE DE REVISÕES .................................................................................. 3
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................................... 3
5. RECURSOS NECESSÁRIOS ................................................................................ 4
6. ESPAÇO CONFINADO ......................................................................................... 4
6.1 Definições ....................................................................................................... 4
6.2 Atribuições e Responsabilidades .................................................................... 8
6.2.1 Preposto .................................................................................................. 8
6.2.2 Responsável Técnico .............................................................................. 8
6.2.3 Supervisor de Entrada ............................................................................. 9
6.2.4 Vigia ........................................................................................................ 9
6.2.5 Equipe de SMS...................................................................................... 10
6.2.6 Entrante ................................................................................................. 11
6.3 Capacitação dos trabalhadores .................................................................... 11
6.4 Observações sobre trabalho em espaço confinado ...................................... 13
6.5 Classificação do espaço confinado ............................................................... 13
6.6 Medidas de Controle..................................................................................... 14
6.6.1 Técnicas de Prevenção ......................................................................... 14
6.6.2 Administrativas ...................................................................................... 15
6.6.3 Pessoais ................................................................................................ 16
6.7 Providências operacionais para abertura e liberação de espaço confinado .. 16
6.8 Monitoramento e medição do espaço confinado ........................................... 18
6.9 Alertas e abandono nos serviços em espaço confinado ............................... 20
6.10 Padrões específicos para entrada em espaço confinado .............................. 20
6.11 Serviço médico e de saúde ocupacional ....................................................... 24
6.12 Emergência e salvamento ............................................................................ 25
6.13 Procedimentos Básicos em Caso de Deficiência, Enriquecimento de Oxigênio
e Presença de Contaminantes na Atmosfera .......................................................... 25
6.14 Procedimentos Básicos em Caso de Queda por Diferença de Nível ............. 26
6.15 Sinalização de segurança ............................................................................. 26
6.16 Sinalização de segurança e equipamentos necessários ............................... 26
6.17 Circunstâncias que determinam a reavaliação da permissão para trabalho em
espaços confinados................................................................................................. 28
6.18 Revalidação da Permissão de Entrada ......................................................... 28
6.19 Trabalho em espaço confinado e atividades agravantes............................... 28
7. CONSIDERAÇÕES DE SMS ............................................................................... 29

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APROVAÇÃO:

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:

Data da Elaboração: Data de Revisão: Data de aprovação:


11/07/2023 11/07/2023 11/07/2023

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1. OBJETIVO

Este Procedimento Operacional Padrão estabelece as condições de


segurança que devem ser seguidas na execução de serviços em espaços
confinados.

2. ABRANGÊNCIA

Aplicável em toda a estrutura organizacional do EDIMAN – Edifício Manaus.

3. CONTROLE DE REVISÕES

REVISÃO DATA OBSERVAÇÃO

00 11/07/2023 Emissão Inicial do documento.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes, Procedimentos


NBR – 14787
e Medidas de Proteção.
NBR - 5410 Instalações elétricas de baixa tensão
NR - 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Norma Petrobras N-2637 Segurança nos trabalhos em espaços confinados
PG-2AT-00136-L Segurança nos trabalhos em espaços confinados
PGO.031.354 Plano de Resposta a Emergência.

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5. RECURSOS NECESSÁRIOS

Executantes EPI´s EPC

• 01 Preposto • Capacete com jugular


• 01 Responsável Técnico • Óculos de segurança
• 01 Supervisor de Entrada • Luva Látex
Sinalização do local (placas,
• 01 Vigia • Máscara PFF2
cavaletes, corrente pedestal, tela
• 04 Entrantes (2 por vez) • Macacão de Proteção protetora etc.)
• 01 Socorrista • Bota de Segurança de PVC
• 01 Téc. Seg.do Trabalho • Cinto de segurança tipo
• 01 Eletricista paraquedista

6. ESPAÇO CONFINADO

6.1 Definições

Abertura de linha: Alívio intencional de um tubo, linha ou duto que esteja


transportando ou tenha transportado substâncias tóxicas, corrosivas ou
inflamáveis, gás inerte ou qualquer fluído em volume, pressão ou temperatura
capaz de causar dano as pessoas, instalações e meio ambiente;
Análise de Risco – AR Nível II: Técnica de identificação de perigos, baseada
em Análise Preliminar de Risco - APR, executada por equipe multidisciplinar
(com competência) constituída por representantes envolvidos no planejamento
da liberação do equipamento ou sistema e no planejamento da execução do
trabalho a ser realizado para detalhamento das ações de prevenção de acidentes
que podem ocorrer durante a sua execução;
Aprisionamento: Condição de retenção do colaborador no interior do espaço
confinado, que impeça a saída do local pelos meios normais de escape ou que
possa proporcionar lesões ou a morte do colaborador;
Área classificada: Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente
ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir medidas especiais para
construção, instalação e utilização de equipamento elétrico;
Área Liberada: Área geográfica com limites estabelecidos onde, por tempo
determinado, fica dispensada a sistemática de emissão de PT;
Atmosfera de risco: Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado,
possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores ao perigo de morte,
incapacitação, restrição da habilidade para auto resgate, lesão ou doença aguda
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causada por uma ou mais das seguintes causas:


✓ Gás / vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10 % do
seu limite inferior de explosividade (LIE);
✓ Poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou
exceda o limite inferior de explosividade (LIE);
✓ Nota: Esta concentração pode ser estimada pela observação da condição
na qual a poeira obscureça a visão numa distância de 1,5m ou menos.
✓ Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de 20,9 % ou acima de 23%
em volume;
✓ Concentração atmosférica de qualquer substância cujo limite de
tolerância seja publicado na NR- 15 do Ministério do trabalho e Emprego
ou em recomendação mais restritiva (ACGIH), e que possa resultar na
exposição do trabalhador acima desse Limite de Tolerância;
✓ Qualquer outra condição atmosférica imediatamente perigosa à vida ou à
saúde - IPVS;
Atmosfera pobre em oxigênio: Atmosfera contendo menos de 20,9% de
oxigênio em volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do
percentual seja devidamente monitorada e controlada (Deficiência de Oxigênio).
Atmosfera rica em oxigênio: Atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em
volume (Enriquecimento de Oxigênio).
Auto resgate: Capacidade desenvolvida pelo trabalhador através de
treinamento, que possibilita o resgate com segurança de espaço confinado em
que entrou em condição IPVS.
Avaliação de local: Processo de análise onde os riscos aos quais os
trabalhadores possam estar expostos num espaço confinado são identificados e
quantificados. A avaliação inclui a especificação dos ensaios que devem ser
realizados e os critérios que devem ser utilizados.
✓ Nota: Os ensaios permitem aos responsáveis planejar e implementar
medidas de controle adequadas para proteção dos trabalhadores
autorizados e para garantir que as condições de entrada estão aceitáveis
e poderão ser mantidas durante a execução dos serviços;
Boca de visita (BV): Abertura destinada a permitir o acesso ao interior de
equipamentos;
CA: Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego
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(MTE);
Condição de entrada: Condições ambientais que devem permitir a entrada em
um espaço confinado onde haja critérios técnicos de proteção para riscos
atmosféricos, físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos que garantam a
segurança dos trabalhadores;
Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS): Qualquer
condição que cause uma ameaça imediata à vida ou que possa causar efeitos
adversos irreversíveis à saúde ou que interfira com a habilidade dos indivíduos
para escapar de um espaço confinado sem ajuda;
Condição proibitiva de entrada: Qualquer condição de risco que não permita
a entrada em um espaço confinado;
Controle de acesso em espaço confinado: Planilha de controle de entrada e
saída de trabalhadores autorizados realizado pelo Observador/vigia;
Emitente da PT/Supervisor de Entrada (NR-33): Profissional responsável por
emitir a PT que autoriza a entrada e execução de um trabalho definido
assessorado por um Técnico de Segurança, que determina as condições de
entrada e permanência no espaço confinado liberado, se estas condições são
aceitáveis e se atendem aos parâmetros registrados na Liberação do Trabalho;
Emergência: Qualquer interferência (incluindo qualquer falha nos equipamentos
de controle e monitoração de riscos) ou evento interno ou externo, no espaço
confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores;
Engolfamento/envolvimento: Condição em que uma substância sólida ou
líquida finamente dividida e flutuante na atmosfera, possa envolver uma pessoa
e, no processo de inalação, possa causar inconsciência ou morte por asfixia;
Entrada: Local onde os colaboradores ingressam através de uma abertura para
o interior de um espaço confinado. Ação considerada como tendo ocorrido logo
que alguma parte do corpo do colaborador ultrapasse o plano de uma abertura
do espaço confinado;
Equipamentos intrinsecamente seguros: Situação em que um equipamento
não é capaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica suficiente para, em
condições normais (isto é, abrindo ou fechando o circuito) ou anormais (por
exemplo, curto-circuito ou falta a terra), causar a ignição de uma dada atmosfera
explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento;
Equipe de resgate: Colaboradores treinados e habilitados para retirar os
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executantes dos espaços confinados em situação de emergência e prestar-lhes


os primeiros socorros;
Espaço Confinado: qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada ou saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio;
Observador/Vigia (NR-33): Colaborador treinado que se posiciona fora do
espaço confinado controlando e monitorando os colaboradores autorizados,
promovendo a evacuação e ou solicitando resgate em situação de emergência;
Permissão de entrada em espaço confinado: Autorização, dada por escrito,
em documento próprio, permitindo a entrada dos colaboradores para a
realização de trabalhos em espaços confinados. Sua emissão é feita pelo
responsável pelo equipamento, assessorado por um Técnico de Segurança, que
após inspeção e avaliação das condições do equipamento, fará o registro do
monitoramento e preenchimento da lista de verificação. Este documento deve
ser anexado a PT e disponível para eventuais consultas e registro das avaliações
realizadas pelo Técnico de Segurança, ao longo da jornada de trabalho;
Permissão para Trabalho- PT: Autorização dada por escrito, em documento
próprio para execução de qualquer trabalho de manutenção, montagem,
desmontagem, construção, reparos ou inspeções que envolvam riscos à
integridade dos colaboradores, às instalações, ao meio ambiente, à comunidade
ou à continuidade operacional;
Permissão para Trabalho Temporário – PTT: Autorização dada por escrito, em
formulário próprio, para a execução de trabalho com prazo de validade superior à
prática usada para a permissão para trabalho, em equipamentos áreas ou
sistemas definidos;
Reconhecimento: Processo de identificação dos espaços confinados e seus
respectivos riscos;
Requisitante de PT: Profissional com capacitação que requisita a autorização
formal para entrada e execução de um trabalho, a ser desenvolvido por
colaboradores autorizados em um espaço confinado liberado. Este profissional
é responsável por providenciar recursos, garantir e manter as condições
registradas na liberação do trabalho;
Responsável Técnico: Profissional habilitado e formalmente indicado para o
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cumprimento da NR 33, tendo como função, identificar os espaços confinados


existentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção,
administrativas, pessoais e de emergência e resgate;
Sump: Caixa de drenagem, esgoto, fossa, poço a céu aberto;
Supervisor de Entrada: pessoa capacitada para operar a permissão de entrada
com responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e
Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior
de espaços confinados;
Trabalhador Autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espaço
confinado, ciente de seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e
das medidas de controle existentes;
Vedo (tampa ou tampão): Vedação para qualquer abertura, horizontal, vertical
ou inclinada que da acesso ao interior de espaço confinado.

6.2 Atribuições e Responsabilidades


6.2.1 Preposto

• Assegurar o cumprimento das atividades de acordo com os requisitos deste


plano;
• Prover os recursos e meios necessários para realização dos processos;
• Garantir a capacitação continuada dos trabalhadores autorizados, sobre os
riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços
confinados;
• Nomear formalmente o responsável técnico.
6.2.2 Responsável Técnico

• Identificar as atividades a serem executadas e os respectivos espaços


confinados existentes no estabelecimento;
• Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
• Programar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços
confinados, por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes
com condições adequadas de trabalho;
• Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão,

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por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho;


• Solicitar treinamento para os trabalhadores autorizados, conforme os
preceitos da NR-33;
• Assumir a função de Supervisor de Entrada e nomear o observador/vigia.

6.2.3 Supervisor de Entrada

• Conhecer os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, incluindo


informações sobre o modo, sinais ou sintomas e consequências da
exposição;
• Efetuar o planejamento das análises dos riscos (nível II) e da liberação dos
trabalhos. Purgar, inertizar, lavar e/ou ventilar.
• Conferir se os acessos estão adequados, seguros, que todos os testes
especificados na permissão tenham sido executados, bem como,
disponibilizados os equipamentos de resgate e de apoio listados na AR de
nível II e na Permissão de Trabalho;
• Emitir a PT (Formulário Petrobras) antes do início das atividades;
• Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis
e que os meios para os acionar estejam operantes;
• Paralisar as atividades se identificar alguma anormalidade ou se as
condições ambientais modificarem, tornando-a inviável a sua continuidade.
Cancelar a Permissão de Entrada e a PT/PTT se necessário;
• Encerrar a PET (Formulário Petrobrás) após o término dos serviços.

6.2.4 Vigia

• Reconhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser


enfrentados durante a entrada, incluindo informações sobre o modo, sinais
ou sintomas e consequências da exposição;
• Estar ciente dos riscos de exposição dos trabalhadores autorizados;
• Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores
autorizados no espaço confinado através do preenchimento do formulário
Controle de Acesso em Espaço Confinado (Formulário Petrobrás) e
assegurar que os meios usados na identificação dos colaboradores sejam
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exatos:
• Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato
permanente com os trabalhadores autorizados até que seja substituído por
outro observador/vigia;
• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento
quando necessário;
• Apoiar as ações de resgate quando solicitado;
• Manter comunicação tempo integral com os colaboradores e suas atividades,
visualmente ou por outro meio de comunicação, para alertá-los quanto à
necessidade de abandonar o espaço confinado e monitorar o ambiente;
• Não realizar nenhuma outra tarefa que possa comprometer o objetivo principal
que é o de monitorar e proteger os colaboradores;
• Manter o controle de acesso ao espaço confinado por meio da retenção do
credenciamento de treinamento;
• Deverá utilizar identificação destacando à distância sua função. Colete sem
mangas, na cor laranja com duas faixas refletivas.

6.2.5 Equipe de SMS

• Identificar as atividades a serem executadas e os respectivos espaços


confinados existentes no estabelecimento;
• Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
• Programar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços
confinados, por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes
com condições adequadas de trabalho;
• Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos
trabalhadores autorizados;
• Treinar ou disponibilizar treinamento para os trabalhadores autorizados
envolvidos;
• Dar suporte aos supervisores e encarregados no sentido de elaborar as
medidas de prevenção, administrativas e de emergência e resgate.

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6.2.6 Entrante

• Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser necessários


durante a entrada, incluindo informação sobre o modo, sinais ou sintomas e
consequências da exposição;
• Conhecer e operar o mecanismo de comunicação para permitir que o
observador/vigia monitore sua atuação alertando para a necessidade de
abandonar o espaço confinado;
• Usar adequadamente os equipamentos;
• Comunicar ao vigia sempre que reconhecer situações perigosas não
previstas e ou detectar uma condição proibida;
• Sair do espaço confinado imediatamente quando o vigia ordenar o
abandono, reconhecer algum sinal de perigo, risco ou situação perigosa ou
quando um alarme de abandono for acionado.

6.3 Capacitação dos trabalhadores

• Deve ser realizado treinamento aos colaboradores envolvidos conforme


preceitos da NR-33, de tal forma que eles adquiram capacitação,
conhecimento e habilidades necessárias para o desempenho seguro de suas
obrigações designadas;
• No caso de empresas subcontratadas, elas deverão realizar o treinamento
de seus colaboradores, em entidade ou com profissional de proficiência
reconhecida pelo Responsável Técnico ou Responsável do SESMT,
encaminhando formalmente para ciência da Petrobrás, documento que
comprove a participação e aprovação de seus funcionários no referido curso,
para ser inserido no sistema de controle de treinamentos da Petrobrás, caso
seja necessário;
• Todos os trabalhadores autorizados e vigias que executarão atividades em
espaços confinados devem receber treinamento de capacitação para
trabalhos em espaços confinados antes do início das atividades e
periodicamente a cada doze meses;
• A capacitação também deverá ser realizada sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir:
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a) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade por período superior a 06


meses;
b) modificações significativas nos padrões e normas vigentes;
c) quando houver alguma razão para acreditar que existam desvios na
utilização ou nos procedimentos de entrada nos espaços confinados ou que os
conhecimentos não sejam adequados.
• O treinamento de capacitação para Observadores/vigias deve ter carga
horária mínima de 16 horas, tendo validade de (12 meses), conforme
conteúdo programático estabelecido pela NR-33:
a) Liberação e Procedimento para entrada em espaço confinado;
b) Legislação;
c) Definição, riscos, identificação de espaço confinado;
d) Avaliação e controle de riscos;
e) Deveres do pessoal envolvido;
f) Uso correto dos equipamentos;
g) Permissão de Entrada e Trabalho;
h) Procedimento de emergência
i) Uso de proteção respiratória;
j) Salvamento e Resgate/Auto-resgate para trabalhadores (Simulação);
k) Primeiros Socorros;
• O treinamento de capacitação para os Supervisores de Entrada deve ter carga
horária mínima de 40hs. (quarenta horas) conforme conteúdo programático
estabelecido pela NR-33:
a) Espaço confinado
b) Proteção respiratória;
c) Critérios e informações Técnicas;
d) Primeiro Socorros;
e) Operação de Salvamento e Resgate.
• Ao término do treinamento deve ser aplicada avaliação por escrito, contendo
10 (dez) questões para os Observadores/vigias emitindo um certificado
contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, a
especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de
realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do
responsável técnico em duas vias sendo que uma via deve ser entregue ao
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colaborador e outra arquivada na empresa conforme itens 33.3.5.8 e


33.3.5.8.1 da NR 33.

6.4 Observações sobre trabalho em espaço confinado

• Todos os equipamentos a serem utilizados em atividades em espaços


confinados devem ser adequados aos riscos do espaço confinado;
• As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço
confinado, sendo realizadas pelo SMS Petrobras;
• Devem ser adotadas medidas para eliminar ou controlar os riscos de
incêndio, ou explosão em trabalhos a quente, inundação, soterramento,
engolfamento, choques elétricos, eletricidade estática, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos e outros que possam afetar a
segurança e saúde dos trabalhadores autorizados;
• O vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever
principal que é monitorar e proteger os trabalhadores autorizados nem
abandonar o posto de trabalho. Em caso de necessidade de saída do vigia,
este deverá ser previamente substituído por outro vigia devidamente
capacitado, sendo registrado em formulário próprio (Controle de Acesso em
Espaço Confinado);
• Devem ser previamente dispostos todos os equipamentos necessários para
controle de riscos previstos na PT;
• Deve ser realizado diariamente o monitoramento do percentual de oxigênio
presente no ambiente confinado.
• Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa a Vida ou a
Saúde (IPVS), o espaço confinado somente poderá ser adentrado com a
utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou com
respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

6.5 Classificação do espaço confinado

• Os espaços confinados são divididos em dois níveis distintos com base na


severidade dos perigos associados a cada nível:

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• Nível 1 – É o espaço confinado que possui uma condição IPVS, isso inclui,
mas não está limitada a deficiência de oxigênio, atmosfera inflamável ou
explosiva e/ou concentração de substâncias tóxicas ou mortais para o
trabalhador.
• Nível 2 – É o espaço confinado que em função da natureza dos trabalhos,
layout, configuração e atmosfera interna têm potencialidade para provocar
lesão ou qualquer tipo de enfermidade no trabalhador sendo necessária a
adoção de medidas de controle específicas para viabilizar a entrada e
execução de trabalho no seu interior. Não apresenta qualquer condição IPVS.
• Espaços confinados, ao longo do processo de condicionamento, liberação,
manutenção e fechamento podem passar pelos dois níveis de classificação,
cabendo à SMS Petrobrás, após nova avaliação dos riscos, a definição de
cada fase.
• Quando a instalação de ventiladores / exaustores nos espaços confinados,
ao longo do processo de condicionamento, liberação e manutenção tiver por
finalidade a remoção de contaminante, isto quer dizer que reconhecemos a
terceira condição para caracterização do espaço confinado (Cuja ventilação
existente é insuficiente para remover contaminantes).
• Quando a instalação de ventiladores/exaustores for para conforto dos
colaboradores, isto quer dizer que a terceira condição para caracterização do
espaço confinado é inexistente.
• Nota: Para situações de rotinas operacionais devem ser criados padrões de
execução precedida de Análise de Risco. Sendo obrigatória a permanência
de 01 trabalhador externamente (observador/vigia) ao local de execução da
atividade para acionamento de equipe de resgate em caso de necessidade.
Nestes padrões deve constar, obrigatoriamente, item citando circuito de
comunicação via rádio entre os envolvidos e SMS.

6.6 Medidas de Controle

6.6.1 Técnicas de Prevenção

• Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de


pessoas não autorizadas;

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• Antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;


• Proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e de acidentes;
• Prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem;
• Implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos
atmosféricos em espaços confinados;
• Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada dos
trabalhadores autorizados;
• Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e interior durante toda
a realização dos trabalhos; insuflamento e ou exaustão de ar, adequados para
o trabalho de acordo com a atmosfera avaliada;
• Manter equipamento de comunicação adequado para trabalho em áreas
potencialmente explosivas;
• Utilizar equipamentos de proteção individual e movimentadores adequados
ao uso em áreas potencialmente explosivas;
• Utilizar luminárias e projetores de iluminação portáteis (holofotes),
adequados a atmosferas explosivas, zona 1, conforme NBR IEC 60079.
• Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de
alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou
interferências de radiofrequência.

6.6.2 Administrativas

• Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos


desativados, e respectivos riscos;
• Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do
espaço confinado;
• Manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado,
disciplinando a permissão ou proibição para a entrada;
• Implementar procedimento para trabalho em espaço confinado;
• Designar as pessoas que participarão das operações de entrada,
identificando os deveres de cada trabalhador autorizado e providenciando a
capacitação requerida;
• Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior e no
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interior dos espaços confinados em consonância com a NR-33 e PG- 2AT-


00136;
• Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com
acompanhamento e autorização de supervisão capacitada;
• Garantir que todos os trabalhadores autorizados sejam informados dos riscos
e medidas de controle existentes no local de trabalho;
• Implementar Programa de Proteção Respiratória de acordo com a análise de
risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser
desenvolvido.

6.6.3 Pessoais

• Todo o trabalhador autorizado designado para trabalho em espaço confinado


deve ser submetido a exames médicos específicos;
• O número de trabalhadores autorizados envolvidos na execução dos
trabalhos em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise
de riscos;
• O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de vigia, porém o
vigia não pode desempenhar a função de Supervisor de Entrada.
• Não realizar atividades de forma individual ou isolada.

6.7 Providências operacionais para abertura e liberação de espaço


confinado

• A liberação de um espaço confinado deve observar e não se limitar, às


seguintes providências operacionais como segue:
• O vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever
principal que é monitorar os trabalhadores autorizados nem abandonar o
posto de trabalho. Em caso de necessidade de saída do vigia, este deverá ser
previamente substituído por outro vigia devidamente capacitado, sendo
registrado em formulário próprio (Controle de Acesso em Espaço Confinado);
• Após a abertura de BV’s solicitar medições de explosividade do interior do

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equipamento, que devem apresentar uma concentração em relação ao LIE


de no máximo 40% lidos no explosímetro;
• Devem ser adotadas medidas para eliminar ou controlar os riscos de
incêndio, ou explosão em trabalhos a quente, inundação, soterramento,
engolfamento, choques elétricos, eletricidade estática, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que
possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores autorizados;
• Devem ser desenergizados os equipamentos elétricos do espaço
confinado a ser trabalhado, garantindo o não acionamento acidental,
utilizando-se as etiquetas de advertência, cadeados e abertura de circuitos.
Deverá ser realizado teste de tensão do circuito para confirmação (LIBRA);
Nota: Para casos como em MHs e porões de Subestações classificados
como espaços confinados, além das obrigações previstas neste padrão,
devem ser observadas orientações adicionais para trabalhos nestes locais,
conforme padrão específico;
• Providenciar a instalação de barreiras e sinalização para proteção dos
trabalhadores, quando houver interferência dos trabalhos em espaço
confinado com o trânsito de veículos, máquinas e de pessoas;
• Observar para que não haja interferência de trabalhos em diferentes níveis de
altura sem adequadas medidas de controle;
• Não conectar linhas provisórias como mangotes ou outro tipo de acessório
interligando o “equipamento liberado” a qualquer outro sistema operacional.
As válvulas dos drenos e vents do equipamento liberado deverão permanecer
conforme matriz de isolamento do LIBRA;
• Instalar imediatamente após a abertura de qualquer BV ou qualquer tipo de
abertura que dê acesso de pessoas ao interior do espaço confinado
sinalização “ESPAÇO CONFINADO – PROIBIDO A ENTRADA”;
• Ventilar o interior do equipamento e observar o uso de equipamento aprovado
para área classificada e ainda a densidade dos vapores do produto para
orientar o posicionamento dos exaustores e/ou ventiladores. Observar os
níveis de toxicidade produzidos neste padrão e a destinação dos vapores e/ou
gases tóxicos resultantes, de forma a não provocar contaminações
indesejáveis na atmosfera circundante ou mesmo um reciclo entre insuflação

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e exaustão;
Nota 1: os espaços confinados, que armazenam gases ou vapores
inflamáveis devem estar providos de equipamento de ventilação mecânica
para obter as condições de entrada aceitáveis, através de insuflamento e/ou
exaustão e ar. Os ventiladores que forem instalados no interior do espaço
confinado com risco de explosão deverão ser adequados para trabalho
em atmosfera potencialmente explosivo, assim como os ventiladores
posicionados na parte externa dos espaços confinados que possam estar em
áreas potencialmente explosivas.
Nota 2: É proibido a ventilação com oxigênio puro.
• Todas as linhas de entrada e saída de substâncias tóxicas, corrosivas,
inflamáveis e de gases inertes e linhas de água de lavagem e de vapor
ligadas ao equipamento devem ser flangeadas a cego, raqueteadas ou então
desconectado e mantido com flanges cegos, conforme o padrão do LIBRA.
Nota: No caso específico de paradas programadas, onde há liberação de
toda unidade com raqueteamento no LIMITE DE BATERIA, o isolamento dos
equipamentos poderá ser realizado adotando o duplo bloqueio com dreno,
vent ou flange aberto intermediário.
• Nos casos de inexistência de pontos onde possam ser instalados flanges
cegos ou raquetes, deve ser contemplado na matriz de isolamento (LIBRA) o
isolamento do espaço confinado;
• Mesmo nas Áreas Liberadas os Espaços Confinados deverão ser precedidos
de PET (Permissão de Entrada e Trabalho).

6.8 Monitoramento e medição do espaço confinado

• Realizar avaliações dos riscos do local aos quais os trabalhadores possam


estar expostos num espaço confinado, conforme – Permissão de Entrada e
Trabalho (PET). Estas avaliações devem subsidiar planejamentos, análises
de risco e a liberação dos trabalhos;
• Definir após as avaliações dos riscos, a classificação do espaço confinado
em nível 1 ou 2;
• Definir após a classificação, dentro dos parâmetros e sistema normativo as
medidas de proteção exigidas;
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• As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço


confinado;
• Efetuar os testes atmosféricos também após abertura do equipamento e
concluída a aeração (quando possível). Testar inicialmente os níveis de
oxigênio porque os aparelhos detectores podem apresentar uma leitura não
confiável de inflamabilidade em atmosferas enriquecidas ou com
deficiência de oxigênio, efetuando logo após as medições de explosividade e
toxidez. As medições devem ser criteriosas e abranger todo o espaço
confinado a partir de sua BV até o interior, incluindo pontos baixos e cantos
mortos do equipamento, locais que podem preservar atmosferas perigosas
em função de deficiência nos padrões de condicionamento do equipamento;
Nota: os aparelhos de monitoramento deverão ser dotados de mangotes
com comprimentos "compatíveis" aos equipamentos ou regiões dos
equipamentos que estão sendo monitorados. Dependendo do comprimento
do mangote, o tempo de resposta do aparelho (multigás) será diferente.
• Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas
onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas
tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras;
• Estes monitoramentos e a utilização dos aparelhos detectores podem ser
realizados das seguintes formas:
• Por monitoramento pelos observadores com os aparelhos detectores e os
mesmos devidamente treinados na utilização do equipamento;
• Porte de aparelho detector por um trabalhador da frente de trabalho
autorizado e devidamente treinado na utilização do equipamento;
• Os aparelhos detectores, obrigatoriamente, calibrados, aprovados e
certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo
INMETRO e testados diariamente antes do uso do equipamento ou mediante
a ocorrência que coloque sob suspeita a sua condição de confiabilidade de
operação.
• É proibida a entrada de pessoas e execução de trabalhos a quente no interior
de espaços confinados quando as concentrações de gases e vapores
inflamáveis estiverem acima de 0% LIE (Limite inferior de explosividade) e teor
de oxigênio abaixo de 19,5% ou acima de 23% em volume;
• Nos casos dos ambientes com atmosfera deficiente em oxigênio, ou seja,
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nível de oxigênio inferior a 19,5% deve-se fornecer aparelho autônomo de ar


ou equipamento de ar mandado;
• Nos casos dos ambientes com atmosfera rica em oxigênio, ou seja, nível de
oxigênio superior a 23%, o local deve sofrer ventilação artificial ou natural até
que atinja o nível acima definido como atmosfera adequada;
• Todo pessoal deve ser imediatamente removido da área ou espaço
confinado se os testes subseqüentes revelarem um nível de oxigênio
inferior á 19,5% ou superior a 23%.

6.9 Alertas e abandono nos serviços em espaço confinado

O trabalhador deve alertar o vigia sempre que:


• Reconhecer algum sinal de perigo ou sintoma de exposição a uma situação
perigosa não prevista;
• Detectar uma condição proibida.
A saída de um espaço confinado deve ser processada imediatamente se:
• O vigia e/ou o supervisor de entrada ordenar abandono;
• O trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma de
exposição a uma situação perigosa;
• Um alarme de abandono for ativado.
• As atividades de monitoração dentro e fora do espaço determinam se há
segurança para os trabalhadores permanecerem no interior do espaço. Deve-
se ordenar aos trabalhadores o abandono imediato do espaço confinado sob
quaisquer das seguintes condições:
• Se o vigia detectar uma condição de perigo;
• Se o vigia detectar uma situação externa ao espaço que possa causar perigo
aos trabalhadores;
• Se o vigia não puder desempenhar efetivamente e de forma segura todos os
seus deveres.

6.10 Padrões específicos para entrada em espaço confinado

• Para execução de trabalhos no interior de espaços confinados classificado


em nível 1, deve ser priorizada a adoção de equipamentos mecanizados, de
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modo a facilitar a entrada e saída de pessoas;


• Devem ser previamente dispostos todos os equipamentos necessários para
controle de riscos previstos na PET (Permissão de Entrada e Trabalho);
• Liberações para a entrada de pessoas e realização de trabalhos no interior
de espaços confinados devem ser precedidas de uma Análise de Risco (nível
2);
Nota: Tais documentos devem permanecer obrigatoriamente no local do
trabalho e disponibilizados para todos os envolvidos;
• Após autorização de entrada e antes do acesso ao interior do equipamento,
o Observador/ Vigia deve alterar a posição da placa de “ESPAÇO
CONFINADO – ENTRADA PROÍBIDA“, para “ESPAÇO CONFINADO –
LIBERADO – ENTRADA SOMENTE COM PERMISSÃO PARA TRABALHO”;
• Nos intervalos de paralisação dos trabalhos ou fim de jornada o
Observador/Vigia deve providenciar a alteração da sinalização “ESPAÇO
CONFINADO – ENTRADA PROIBIDA”; Restringir o número de pessoas no
interior do espaço confinado classificados em nível 1 ao mínimo necessário;
• Efetivos maiores somente devem ser liberados para trabalhos especiais
devidamente contemplados em Análise de Riscos e atendendo às
recomendações registradas na PET (Permissão de Entrada e Trabalho);
• Os trabalhadores no interior de espaço confinado vertical com altura a partir
de 2,0 metros ou profundidade superior a 1,5 m classificados em nível 1
devem usar cinto de segurança de corpo inteiro (tipo pára-quedista que
permita içamento pelos ombros) com uma linha de vida conectada no centro
das costas próximo aos ombros. A outra extremidade da linha de vida deve
estar conectada a um dispositivo mecânico, sistema de polias (redução de
carga) ou a um ponto fixo externo de tal forma que o resgate possa começar
logo que o observador/vigia perceba o risco. Todo trabalhador no interior do
espaço confinado vertical de nível 1deve permanecer em tempo integral
conectado a uma “linha de vida”. Os equipamentos utilizados nestes sistemas
devem possuir CA e capacidade de carga adequada à necessidade do
serviço devendo ser testados com antecedência;
• A PET (Permissão de Entrada e Trabalho) somente deverá ser liberada após
a disponibilização dosEPI’s especiais, proteção respiratória, equipamentos de
resgate aplicáveis, de prevenção ao fogo e de comunicação, conforme
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contemplado em Análise de Riscos e recomendado na PET(Permissão de


Entrada e Trabalho);
• Emitir a PET (Permissão de Entrada e Trabalho) “autorizando a entrada para
o trabalho” somente quando o espaço confinado estiver em condições de
acesso, fazendo constar na PT ou na Permissão de entrada (no caso da PTT
e Área Liberada) os valores dos testes realizados e todas as recomendações
necessárias;
• No planejamento das atividades, os setores envolvidos devem formar suas
equipes preferencialmente por colaboradores com experiência em trabalhos
no interior de espaço confinado;
• Devido aos recursos disponíveis em maior número no horário administrativo,
os serviços no interior de espaços confinados inertes devem ser executados
preferencialmente durante este período;
• A Método Potencial deve manter equipe de apoio externa ao equipamento
para o devido acompanhamento de entrada em espaço confinado de nível 1,
constituída de um Supervisor e/ou Técnico de Segurança e Observador/vigia.
Esta equipe terá o assessoramento da Petrobrás que deve dispor de recursos
eficientes de comunicação e de recursos humanos e materiais para efetuar o
resgate rápido do trabalhador do interior do equipamento sem a necessidade
de adentrá-lo;
Nota 1: Entrada e trabalhos no interior de espaços confinados de nível 1
devem obrigatoriamente ter o acompanhamento do SMS Petrobrás(técnico
de segurança).
Nota 2: A equipe de Resgate deverá estar ciente da execução desta tarefa
através de disponibilização da Análise de Risco (nível 2) para o pronto
atendimento caso necessário. A permanência da equipe de Resgate em
tempo integral no local da atividade fica condicionada à Análise de Risco
(nível 2).
• Cada executante quando no interior de espaço confinado de nível 1, deve
usar obrigatoriamente proteção respiratória total através de linha de ar (ar
mandado) e conjunto de proteção autônoma para fuga interligada à linha de
ar-mandado;
• Nos espaços confinados em que se tenha dificuldade de visualização do
trabalhador (executante) deve ser disponibilizado rádios transceptores ou
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outro meio de comunicação que garanta o acompanhamento permanente do


trabalho entre o EXECUTANTE e o OBSERVADOR/VIGIA e/ou
RESGATISTA em tempo integral junto à entrada ou BV do equipamento;
• Não será permitida a permanência de pessoas no interior do equipamento
(espaço confinado), durante os processos de carregamento de catalisador,
peneira molecular ou movimentação de carga, exceto nas situações previstas
em análise de riscos específicas;
• As condições de ventilação e/ou exaustão devem ser efetuadas e mantidas,
quando for o caso, e devem atender as recomendações registradas na PT e/ou
PET (Permissão de Entrada e Trabalho);
• Devem ser registrados no (Permissão de Entrada e Trabalho), o resultado do
monitoramento das concentrações de oxigênio, gases e vapores tóxicos,
inflamabilidade e calor no interior (quando aplicável) do espaço confinado.
Especial atenção deve ser dispensada a equipamentos com catalisador,
peneira molecular, demister ou produtos químicos (limpeza), execução de
serviços de corte/solda, impregnação interna e variação de temperatura;
• Conjuntos de oxi-corte, cilindros de gases em geral e bombonas de produtos
químicos não podem ser introduzidos em espaços confinados, pois podem
desprender vapores ou gases perigosos ou tóxicos. Nos intervalos de
paralisação dos trabalhos e finais de jornada as mangueiras de oxigênio,
acetileno e argônio devem ser retiradas do interior do espaço confinado;
• O Vigia/Observador deverá certificar-se junto aos executantes que todas as
mangueiras foram retiradas e que os cilindros foram fechados;
• Para entrada de pessoas e execução de trabalhos no interior de espaços
confinados que impliquem no uso de sistemas proteção respiratória total
através de linha de ar (equipamento de suprimento de ar) devem ser
adotadas as seguintes medidas de segurança:
a) É proibido o uso de ar de instrumento e serviço na alimentação de sistemas
de ar para respiração humana;
• Sistemas de proteção respiratória total e sistemas de resgate para uso em
espaços confinados devem ser obrigatoriamente montados, regulados e
testados por um Técnico de Segurança da Método Potencial e/ou da
Petrobrás
• Nos intervalos de paralisação dos trabalhos ou fim de jornada, as máscaras
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e válvulas bem como conjunto para fuga devem ser recolhidos do local. Esta
ação tem também a finalidade de evitar o acesso ao interior do espaço
confinado por trabalhadores não autorizados e sem o devido
acompanhamento;
• Utilizar em espaços confinados somente ferramentas, equipamentos
elétricos, projetores de iluminação e luminárias portáteis alimentados por
transformador isolador ou por extra-baixa tensão de segurança, conforme
item 9.3 da NBR 5410.
• Os aparelhos de medição portáteis, tais como multímetros devem ser
alimentados por pilha ou bateria, serem de classe II de isolação e categoria
III de proteção quanto à sobretensão. Os equipamentos, ferramentas e
luminárias portáteis devem ser de classe II de isolação e serem providas de
cabos multipolares para a ligação elétrica com extensão adequada para essa
utilização. A interligação de equipamentos elétricos portáteis somente deve
ser feita com tomadas e plugues adequados à classificação de áreas local. Os
cabos elétricos preferencialmente não devem possuir emendas, e caso seja
necessário, esta deve ser executada através de dispositivos adequados tais
como, caixas de emendas com tomadas e plugues industriais e ser submetida
à aprovação da fiscalização. O cabo ligado diretamente à ferramenta não
deve possuir emenda. Os cabos de alimentação elétrica devem entrar por BV
auxiliar ou estarem protegidos contra choques mecânicos e o sistema elétrico
deve possuir desarme por sobrecorrente;
• No interior de espaços confinados sem incidência ou com deficiência de
iluminação natural e em serviços de período noturno deverá existir
obrigatoriamente sistema ou dispositivo de iluminação alternativo para fuga
em caso de falta de energia.

6.11 Serviço médico e de saúde ocupacional

• Em cumprimento ao PCMSO, deverão ser providenciados exames médicos


admissionais, periódicos e demissionais (ASO – Atestado de Saúde
Ocupacional, conforme NR-7 do Ministério do Trabalho), e outros exames
complementares, requisitados pelo médico do trabalho, atestando sua
aptidão para trabalho em espaço confinado.
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• No caso de trabalho em espaços confinado classificado como nível 1, o setor


responsável (Método Potencial) ou fiscal do contrato devem enviar para o
SMS - Saúde relação da equipe e o período previsto do trabalho, para
avaliação diária do trabalhador.

6.12 Emergência e salvamento

Os equipamentos apropriados para resgate e primeiros socorros em espaço


confinado, serão fornecidos pelo cliente Petrobrás. Em caso de situação de
emergência deve ser acionada a equipe de emergência e resgate, quando
aplicável.

6.13 Procedimentos Básicos em Caso de Deficiência, Enriquecimento de


Oxigênio e Presença de Contaminantes na Atmosfera

• Assim que sinta dificuldade para respirar no interior do Espaço Confinado,


deixe imediatamente o local, isolando sua entrada;
• Se reporte ao supervisor de entrada e informe o ocorrido;
• O supervisor de entrada deverá suspender a Permissão de Entrada e
Trabalho e acionar a equipe de emergência para resgate em caso de
acidentes com vitimas;
• O supervisor de entrada deve avaliar a atmosfera por meio de Equipamento
de medição direta da atmosfera (medição de oxigênio, CO, LEL, H2S),
instrumento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme e
protegido contra emissões eletromagnéticas – detector de 4 gases, para
posterior liberação da equipe de resgate a adentrar no interior do espaço;
• O resgate das vítimas deverá ser realizado com maca rígida, na sequencia
deve ser retirado o acidentado pela saída mais próxima e deve ser feito de
forma que não agrave o estado da vítima;
• A comunicação poderá ser feita através de rádio ou via telefone;
• A ocorrência deverá ser repassada imediatamente para o SESMT da
ocorrência.

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6.14 Procedimentos Básicos em Caso de Queda por Diferença de Nível

▪ Em acidentes que envolvam quedas de diferença de nível ou acidente com


suspeita de lesões na coluna, não movimente a vítima;
▪ Logo que ocorra o acidente, o supervisor de entrada deve ser avisado;
▪ O supervisor de entrada deve avaliar a atmosfera por meio de Equipamento
de medição direta da atmosfera (medição de oxigênio, CO, LEL, H2S),
instrumento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme e
protegido contra emissões eletromagnéticas - explosímetro, para posterior
liberação da equipe de resgate a adentrar no interior do espaço;
▪ Esse acionará a equipe de emergência para fazer o resgate da vítima por
meio de maca rígida e os primeiros socorros cabíveis;
▪ Após os Primeiros Socorros o acidentado deverá ser encaminhado para
avaliação médica;
▪ A equipe de apoio sinalizará a área do acidente;
▪ O Técnico de Segurança da Método Potencial deve ser acionado via rádio ou
via telefone;
▪ Se necessário, chame o SMS-SI pelo fone 8800.

6.15 Sinalização de segurança

• Todos os espaços confinados devem ser adequadamente sinalizados,


identificados e isolados, para evitar que pessoas não autorizadas adentrem
a estes locais.
• Todo equipamento aberto deve ter afixado junto ao seu acesso principal,
placas de sinalização quanto à necessidade de permissão para acesso, área
confinada e somente pessoal autorizado.
• A Método Potencial é responsável pela sinalização adequada aos riscos do
ambiente confinado nas áreas sob sua responsabilidade.
• Para evitar que pessoas não autorizadas adentrem nestes locais, deve-se
providenciar e instalar sinalização e barreiras físicas.

6.16 Sinalização de segurança e equipamentos necessários

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Devem ser previamente dispostos todos os equipamentos necessários para


controle de riscos previstos no (Permissão de Entrada e Trabalho). Quando
aplicável, deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, funcionando
adequadamente e assegurando a utilização correta:
• Equipamentos de avaliação inicial e monitoração da atmosfera (detecção de
Hidrocarbonetos, Oxigênio, Monóxido de Carbono e Gás Sulfidrico - H2S),
calibrados e testados antes do uso, adequados para trabalho em áreas
potencialmente explosivas. Os equipamentos que forem utilizados no interior
dos espaços confinados com risco de explosão deverão ser intrinsecamente
seguros e protegidos contra interferência eletromagnética e radiofreqüência,
assim como os equipamentos posicionados na parte externa dos espaços
confinados que possam estar em áreas classificadas;
• Equipamento de ventilação mecânica para obter as condições de entrada
aceitáveis, através de insuflamento e/ou exaustão de ar, deverá ser
adequados para trabalho de acordo com a atmosfera avaliada;
• Equipamento de comunicação, adequado para trabalho em áreas
potencialmente explosivas;
• Equipamentos de proteção individual e movimentadores de pessoas
adequados ao uso em áreas potencialmente explosivas;
• Equipamentos para atendimento pré-hospitalar;
• As luminárias e projetores de iluminação portáteis (holofotes) deverão ser
adequados a atmosferas explosivas, zona 1, de acordo com a norma NBR
IEC 60079, emitido por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC)
pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial;
• Placas de sinalização, disciplinando a permissão ou proibição para entrada;
• Equipamentos de resgate contendo CA;
• Sistema móvel de ar com compressor de baixa e/ou alta pressão com
cilindros em cascata e analisador de linha como sistema principal;
• Sistema redundante de segurança para fuga.

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6.17 Circunstâncias que determinam a reavaliação da permissão para


trabalho em espaços confinados

• Qualquer entrada não autorizada num espaço confinado;


• Detecção de um risco no espaço confinado não coberto pela PT/PTT;
• Detecção de uma condição proibida pela PT/PTT;
• Ocorrência de um dano ou acidente durante a entrada;
• Mudança no uso ou na configuração do espaço confinado;
• Queixa dos trabalhadores sobre a segurança e saúde do trabalho.
• Saída de todos os trabalhadores do espaço confinado.

6.18 Revalidação da Permissão de Entrada

• A Revalidação da Permissão de Entrada será precedida de reavaliação do


espaço confinado e as três vias deverão ser assinadas pelo Técnico de
Segurança, emitente, requisitante e observador.
• A revalidação não é válida para troca de equipe. Neste caso, deverá ser
emitida nova Permissão de Entrada.

6.19 Trabalho em espaço confinado e atividades agravantes

• Os serviços realizados em espaços confinados deverão seguir este


procedimento.
• A entrada em um espaço confinado para execução de qualquer tipo de
serviço a quente deverá seguir o processo de liberação descrito neste
procedimento. Não será liberada a entrada, quando os testes indicarem a
concentração de gases inflamáveis na atmosfera.
• Devem ser adotadas medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio
ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento,
esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.
• Os Serviços de soldas realizados em ambientes confinados trazem consigo
os seguintes problemas:
✓ Grande Consumo de OXIGÊNIO;
✓ Grande formação de FUMOS TÓXICOS.
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7. CONSIDERAÇÕES DE SMS

• Obedecer e respeitar as sinalizações e indicações de segurança da área.


• Os EPI’s mínimos que devem ser utilizados por todos na área industrial: bota
de segurança com biqueira sem partes metálicas, protetor auricular, capacete
com jugular, óculos de segurança e fardamento.
• Todos na área industrial devem portar luvas apropriadas para a função.
• Não transitar pela área industrial sem EPI’s apropriados.
• Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual apenas para a finalidade a
que se destinam, mantendo-os sob sua guarda e conservação.
• Não serão aceitas ferramentas e métodos de trabalho improvisados.
• Observar atentamente o meio ambiente do trabalho ao circular na área
industrial, e solicitar as correções necessárias, junto às pessoas
competentes, das condições inseguras encontradas, imediatamente.
• Não ultrapassar seus limites físicos, ou seja, se não está habilitado para
desempenhar qualquer atividade, não a faça.
• No início da jornada de trabalho efetuar o DDSMS com os colaboradores,
abordando os aspectos e impactos ambientais, perigos e riscos envolvidos e
as recomendações de meio ambiente e segurança aplicáveis.
• Não iniciar serviços sem que estejam liberados por PT ou PTT a menos que
a área tenha sido previamente liberada.
Para atividades específicas do serviço, devem ser observadas, além das regras
básicas citadas acima, as regras contidas em cada etapa das PTs, APRs e os
Procedimentos Específicos citados como referência:
• Organizar as peças por tamanho e tipo;
• O deslocamento horizontal das peças deverá ser utilizado carrinho com 4
rodas;
• Manter a área limpa e desobstruída;
• Manter a área isolada com telas e sinalizada com placas;
• Manter no local somente o pessoal envolvido na atividade;
• As chaves tipo catraca, deverão estar amarradas;
• O terreno deverá ser analisado antes do início das atividades, observando
os desníveis do piso;
• A atividade deverá ser exercida por montadores de andaimes qualificados e

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treinados;
• Deve haver, obrigatoriamente, mais de um trabalhador na execução de
serviços em andaimes.
Adotar, em casos de emergência, o PP.SMS.0005 Prevenção e atendimento a
emergências e seguir as orientações da Brigada de Emergência (brigada de
emergência da PETROBRAS).
Controlar os resíduos gerados conforme exigências legais, descrito nos
procedimentos de Gerenciamento Resíduos Sólidos, Resíduos de Serviços de
Saúde e Resíduos Hídricos e Efluentes, correspondente a Unidade Operacional.

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