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 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL
EPI
Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador.

REFERÊNCIA LEGAL

 Portaria 3.214/78 de 8 de junho de 1978 da NR 06 Equipamento de Proteção Individual - EPI.


 Seção IV - Artigo 166 – CLT - “A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,
equipamentos de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes e danos à saúde dos empregados”.
 Art. 167 – CLT - “O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação (C.A.) do Ministério do Trabalho”.
DEFINIÇÃO
conforme NR 06, item 6.1
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não


ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.

conforme NR 06, item 6.3


A função básica do EPI é proteger o organismo de lesões diversas e
exposições a produtos tóxicos.

As 3 (três) principais desculpas do trabalhador para a não utilização


do EPI são:
 Esqueci  É desconfortável  Isso não protege nada

FUNÇÃO
CABE AO EMPREGADOR QUANTO AO EPI :

Orientar e
Fornecer
treinar o Substituir
Adquirir o somente o
trabalhador imediatamente
adequado ao aprovado pelo
Exigir seu USO sobre o uso quando
risco de cada MTE.
adequado, danificado ou
atividade.
guarda e extraviado.
CA_1 E CA_2
conservação.

Registrar o seu
Responsabilizar fornecimento ao
pela Comunicar trabalhador,
podendo ser
higienização e irregularidades adotados livros,
manutenção ao MTE. fichas ou
periódica sistema
eletrônico. AO EMPREGADOR
conforme NR 06, item 6.6.1
CABE AOS EMPREGADOS QUANTO AO EPI :

Comunicar ao
Usar, empregador Cumprir as
utilizando-o Responsabilizar- qualquer determinações
apenas para a se pela guarda e alteração que o do empregador
finalidade a conservação torne sobre o uso
que se destina. impróprio para adequado.
uso.

Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada do uso do equipamento de proteção individual fornecido, como prevê o artigo
158, parágrafo único, alínea “b”, da CLT. O descumprimento de qualquer das obrigações previstas nas alíneas constantes no item 6.7.1
da NR-6 do MT, acarretará para o empregado medidas disciplinares.
AOS EMPREGADOS
conforme NR 06, item 6.7.1
SELEÇÃO DO EPI
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco,
mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e
trabalhadores usuários.

FORNECIMENTO DE EPI
A entrega do EPI ao empregado deve ser registrada na Ficha de Controle e Entrega de Equipamento de
Proteção Individual, onde o empregado deve registrar por assinatura o seu recebimento de cada EPI.
Todos os equipamentos de proteção, especial, descartáveis ou não, e algum que por ventura não
possua Certificado de Aprovação - CA deverão ter a sua entrega registrada na Ficha.
SELEÇÃO E FORNECIMENTO
conforme NR 06, item 5.2, 6.5 e 6.5.1
APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA OS RISCOS AMBIENTAIS

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

•Ruído •Poeira •Vírus •Esforço físico •Arranjo físico


intenso inadequado
•Vibração •Fumos •Bactéria
•Posturas incorretas •Máquinas e
equipamentos
•Radiação •Névoas •Protozoários
ionizante •Treinamento •Ferramentas manuais
•Vapores •Fungos inadequado/ defeituosas ou
•Radiação não inexistente inexistentes
ionizante •Gases •Bacilos
•Trabalho em turnos •Eletricidade
e noturnos •Sinalização inexistente
•Pressões •Produtos químicos •Parasitas
anormais em geral
•Atenção e •Perigo de incêndio
•Outros responsabilidade •ou explosão
•Temperaturas •Neblina
extremas •Insetos, cobras,
•Monotonia aranhas, etc.
•Umidade
•Ritmo excessivo •Armazenamento
inadequado

PPRA – NR 9 AET – NR 17 INSPEÇÕES/OS


RISCOS FÍSICOS E SUAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

RUÍDO RADIAÇÃO IONIZANTE FRIO


Medidas de proteção coletiva/ administrativas: Medidas de proteção coletiva/ administrativas: Medidas de proteção coletiva/ administrativas:
Barreiras e anteparos, enclausuramento da fonte, Paredes baritadas, alternância de atividades, Limitação do tempo de exposição, treinamentos,
alternância de atividades, pé direito alto, manutenção dosimetria individual, monitoramento e controle etc.
preventiva e corretiva em máquinas e equipamentos, conforme PPR, treinamentos, etc.
treinamentos, etc.
EPI: Vestimentas especiais, luvas, capuz, meias,
EPI: Avental e protetor de tireoide plumbíferos. calçados especiais para trabalhar no frio.
EPI: Protetor auricular de inserção ou tipo concha.

RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE CALOR


UMIDADE
Medidas de proteção coletiva/ administrativas: Medidas de proteção coletiva/ administrativas:
Medidas de proteção coletiva/ administrativas:
Cabines com cortinas de PVC com proteção UV, Climatização do ambiente, cobertura de proteção
Colocação de estrados, ralos para escoamento,
biombos de PVC com proteção UV, treinamentos, solar, limitar o tempo de exposição, repor água e
alternância de atividades, treinamentos, etc.
alternância de atividades, etc. sais minerais, protetor solar, roupas com proteção
UVA e UVB, treinamentos, etc.
EPI: Luvas de borracha, botina e avental
EPI: Avental/blusão, luvas, perneiras e mangote de
impermeáveis.
raspa, máscara de solda com escurecimento EPI: Não se aplica
automático, óculos de maçariqueiro, protetor solar,
luvas e vestimentas com proteção térmica.
RISCOS QUÍMICOS E SUAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

POEIRA (Madeira e Mineral)


FUMOS
Medidas de proteção coletiva/ administrativas:
Sistemas de exaustão (despoeiramento), sistema Medidas de proteção coletiva/ administrativas:
de ventilação natural, alternância de atividades, Sistema de ventilação e exaustão, alternância de
sistema de umidificação do processo, atividades, manutenção preventiva e corretiva no NÉVOAS
treinamentos, manutenção preventiva e corretiva sistema de proteção coletiva, treinamentos, etc.
em máquinas e equipamentos, etc. Medidas de proteção coletiva/ administrativas:
EPI: Respirador PFF2. Sistemas de ventilação e exaustão em cabines de
EPI: Respiradores PFF2, PFF3 e óculos de pintura, alternância de atividades, atividade em
proteção. local aberto e ventilado, treinamentos,
manutenção preventiva e corretiva em máquinas e
equipamentos, etc.
GASES E VAPORES EPI: Respiradores com cartucho químico, óculos
PRODUTOS QUÍMICOS
(Contato cutâneo) de proteção, luvas e botinas impermeáveis,
Medidas de proteção coletiva/ administrativas: macacão tipo tyvek.
modificações no processo do trabalho, sistema de
Medidas de proteção coletiva/ administrativas:
exaustão, limitar o tempo de exposição,
Alternância de atividades, treinamentos,
treinamentos, manutenção preventiva e corretiva
substituição por produto menos agressivos, etc.
em máquinas e equipamentos, etc.
EPI: Creme de proteção e luva de segurança.
EPI: Respiradores com cartucho (filtro) químico
RISCOS BIOLÓGICOS E SUAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

VÍRUS, BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS, FUNGOS, BACILOS, PARASITAS

Medidas de proteção coletiva/ administrativas: Lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água
corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual, uso de
jaleco, coletor de material perfuro-cortante, equipamentos de proteção descartável (luvas, máscaras, toucas),
manual de biossegurança, álcool 70% antisséptico e desinfetante disponível, treinamentos, uso de calçado fechado,
proibição do ato de fumar, usar adornos, manusear lentes de contato nos postos de trabalho, do consumo de
alimentos e bebidas nos postos de trabalho, cartão de vacinas em dia etc.

EPI: Óculos de proteção, luva, avental e calçado impermeável.


RISCOS ERGONÔMICOS E DE ACIDENTES E SUAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

ERGONÔMICO

Medidas de proteção coletiva/ administrativas: Pausas produtivas, ajuste dos postos de trabalho e no processo de trabalho conforme a AET,
alongamentos, treinamentos, adequação das condições de ambientais de trabalho (conforto térmico e acústico e níveis de iluminamento), melhoria do
layout (desde a concepção do projeto) e/ou adequação do layout, etc.

EPI: Inexistente.

ACIDENTES/MECÂNICOS

Medidas de proteção coletiva/administrativas: Inspeções de segurança, ordens de serviço, APR, adequação de ambientes de trabalho, treinamentos,
sinalização e isolamento, implementação de procedimentos, políticas e diretrizes de segurança; manutenção preventiva e corretiva de máquinas e
equipamentos, sistema de proteção contra queda, sensores e barreiras de proteção em máquinas, realização de DSS, instalação de piso
antiderrapante, instalação de equipamentos contra incêndio e pânico, etc.

EPI: Botinas com biqueira, solado antiderrapante e palmilha antiperfurante, óculos de proteção, toucas, capacete de segurança, capuz, luvas, protetor
facial, avental de raspa, cinto tipo paraquedista, etc.
PRINCIPAIS EPIS USADO NA EMPRESA

ANEXO 01
conforme NR 06
PROTEÇÃO OLHOS E FACE
Os óculos de proteção são equipamentos de proteção individual que têm a função de garantir
que, em um caso de acidente, os olhos não estejam expostos diretamente a possíveis agentes
que venham a causar danos a visão da pessoa acidentada. Os óculos de proteção previnem o
contato direto com:
 Líquidos, principalmente ácidos ou água;
 Poeiras;
 Fumos;
 Partículas sólidas ou materiais que possam ser atirados em direção aos olhos.
No caso de funcionários que possuem algum tipo de problema ou limitação na visão, como
miopia ou hipermetropia, é possível optar pela confecção de óculos especiais e personalizados
com a graduação do usuário. As lentes desses óculos de segurança com grau, entretanto,
precisam ser receitadas por um oftalmologista. Há também a possibilidade de uso dos óculos de
segurança do sobrepor.

São eles:
 óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
 óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
 óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
 óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
 óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes. ÓCULOS
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO OLHOS E FACE

Seu principal objetivo é proteger o rosto do trabalhador em ambientes que ofereçam diversos
tipos de riscos de projeção de materiais/partículas, etc. Podem ser: Impactos, respingos
químicos, luminosidade intensa, radiação e poeira, altas temperaturas, esmerilhamentos, etc.

São eles:

 Protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;


 protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;
 protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
 protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica;
 protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.

PROTETOR FACIAL
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO OLHOS E FACE

 máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes,
radiação ultra-violeta, radiação infra-vermelha e luminosidade intensa;

MASCARA DE SOLDA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO AUDITIVA

A principal função do protetor auricular é reduzir ruídos externos que possam causar danos ao
canal auditivo e, consequentemente, a perda auditiva ao longo do tempo.

Existem diferentes tipos de protetores auriculares no mercado, que se adequam a diferentes


demandas e situações. Seus formatos variam, nos modelos por inserção ou concha (também
chamado de abafador).

São eles:

 protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de


pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
 protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
 protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2
PROTETOR AUDITIVO
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO DA CABEÇA

Sua principal função é proteger a cabeça e outras partes do corpo como rosto, pescoço e
ombros, de quedas, perfurações, queimaduras e choques elétricos , etc.

São eles:

 capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;


 capacete para proteção contra choques elétricos;
 capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos;

CAPACETE SEGURANÇA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO DA CABEÇA

Sua função principal é proteger o crânio, face e pescoço contra agentes térmicos, escoriantes,
químicos, abrasivos, etc.

 São eles:

 capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;


 capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;
 capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes;
 capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com
uso de água;

CAPUZ OU BALACLAVA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sua principal é função evitar a contaminação respiratória tanto por agentes patológicos quanto
por outras partículas (poeiras, fumos, nevoas, etc), que podem ser tóxicas.

São eles:

 peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
 peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e
fumos;
 peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo
P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção
contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
 peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados
para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado;
RESPIRADOR AR NÃO MOTORIZADO
conforme NR 06, anexo I
TIPOS DE RESPIRADORES
SEM MANUTENÇÃO
É um tipo de respirador em que não deve ser realizado nenhum tipo de manutenção ou
reparo; a própria peça facial é filtrante. Deve ser trocado sempre que se encontrar
saturado (entupido), perfurado, rasgado ou com elástico solto ou rompido, ou quando o
usuário perceber o cheiro ou gosto do contaminante.

COM MANUTENÇÃO
É um tipo de respirador em que é possível e devem ser realizadas manutenções,
higienizações e limpeza na peça facial. Os filtros e cartuchos são acoplados à peça
facial e devem ser trocados conforme planos pré-estabelecidos ou conforme
indicações do fabricante.
CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS
Filtros para partículas
Os filtros para partículas capturam e retêm as partículas sólidas ou líquidas (por exemplo, poeiras,
névoas e fumos metálicos) transportadas pelo ar que escoa através das camadas de fibras que os
constituem. Os filtros P1, P2 ou P3 são utilizados em respiradores com manutenção, e os PFF1,
PFF2 e PFF3 são os respiradores sem manutenção.

Filtros químicos
Os filtros químicos removem gases/vapores do ar contaminado que passa através de uma camada
de grãos contidos em seu interior.

Filtros combinados
Os filtros combinados removem simultaneamente partículas e gases/vapores. O filtro para
partículas pode estar incorporado ou separado do filtro químico.
DICAS DE MANUTENÇÃO E GUARDA

• Não deixe o respirador em lugares sujos e, se tiver que


manuseá-lo com as mãos sujas, pegue-o pela parte
externa;

• Quando não estiver utilizando o respirador, guarde-o em


um saco plástico e coloque-o em um lugar apropriado;

• No geral, a vida útil dos filtros é de acordo com o tempo


de uso, contínuo ou não, grau de saturação do ar
ambiente, conservação, higiene ou dano.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção
das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e
vapores;;

 com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias
contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.;

RESPIRADOR AR MOTORIZADO
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 em vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;

 sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias
respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio
maior que 12,5%;

 com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das
vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%

 de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar
para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou
igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);

RESPIRADOR LINHA AR COMPRIMIDO


conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%,
ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);

 de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%,
ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);

RESPIRADOR MASCARA AUTÔNOMA


conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e
vapores e ou material particulado em condições de escape de atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);

RESPIRADOR DO TRONCO
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO DO TRONCO

Sua principal função é evitar que o trabalhador seja atingido por qualquer tipo de material
ou substância nociva ao corpo, evitando acidentes diversos.
São eles:
 vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;
 vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;
 vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos;
 vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;
 vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de precipitação
pluviométrica;
 vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com
uso de água;
 colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma
de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
VESTIMENTA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO MEMBROS SUPERIORES

Sua função principal é proteger as mãos, pulsos e braços do trabalhador contra agentes
químicos, abrasivos, escoriantes, perfurantes, cortantes, biológicos, etc.

São eles:

 luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;


 luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
 luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
 luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
 luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
 luvas para proteção das mãos contra vibrações;
 luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;
 luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes;
LUVAS
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO MEMBROS SUPERIORES

 creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos;

CREME PROTETOR
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO SOLAR

O protetor solar ainda não é definido como EPI, por não ter CA e não constar no Anexo I da NR 06 que
trata dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

• Os filtros solares devem ser liberalmente aplicado pelo menos


20 minutos antes da exposição ao sol (com atenção especial às
orelhas, couro cabeludo, lábios, pescoço, topos de pés e dorso
das mãos).
• Os filtros solares devem ser reaplicados pelo menos a cada
duas horas e cada vez que uma pessoa fica fora da água ou
transpirar muito.
PROTEÇÃO MEMBROS INFERIORES

Sua principal função é manter os pés do trabalhador protegidos de qualquer perigo externo,
como objetos cortantes, perfurantes, piso escorregadio, choque elétrico, umidade, queda
objetos, batida contra, entre outros.

São eles:

 calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;


 calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
 calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
 calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
 calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
 calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com
uso de água;
 calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos;
CALÇADO SEGURANÇA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO MEMBROS INFERIORES

 meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas;

MEIA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO MEMBROS INFERIORES

Sua principal função é proteção da perna do trabalhador contra agentes cortantes, térmicos,
químicos, animais peçonhentos, etc.

São eles:

 perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;

 perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;

 perneira para proteção da perna contra agentes químicos;

 perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;

 perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
PERNEIRA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO MEMBROS INFERIORES
Sua principal função é proteger os membros inferiores do trabalhador contra chamas, choques
elétricos e escoriações, além de evitar que ocorram pequenos cortes e lesões associados ao
manuseio de mercadorias e objetos cortantes.

São eles:

 calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;

 calça para proteção das pernas contra agentes químicos;

 calça para proteção das pernas contra agentes térmico;

 calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água;

 calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação


pluviométrica;
CALÇA
conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

Sua principal função é proteger o trabalhador contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal;

São eles:

 cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra


quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal;

CINTURÃO DE SEGURANÇA COM TRAVA QUEDAS


conforme NR 06, anexo I
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

 cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda
em trabalhos em altura;

 cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda
no posicionamento em trabalhos em altura;

CINTURÃO DE SEGURANÇA COM TALABARTE


conforme NR 06, anexo I
CUIDADOS COM O EPI
 Não manuseie o protetor com as mãos sujas; Utilize-o durante todo o período de trabalho evitando
retirá-lo o máximo possível. Após o uso, guarde o protetor na embalagem para conservá-lo em bom
estado de uso;
 Os protetores tipos concha ou abafadores devem ser limpos com pano úmido e sabão neutro,
freqüentemente;
 Caso o EPI seja lavável, prefira sempre realizar a lavagem com sabão neutro;
 Seque os EPIs na sombra, pois eles podem ser danificados quando expostos ao sol; Nunca guarde o
EPI molhado ou úmido, pois ele pode criar mofo ou outras bactérias;
 Tome cuidado para não derrubar o EPI durante a higienização, pois isso pode comprometer sua
integridade;
 Assim que utilizar o EPI, guarde-o corretamente em local seguro e livre de fatores potencialmente
prejudiciais ao material do equipamento — como calor ou umidade;
 Nunca misture os EPIs com o seu vestuário;
CUIDADOS
 Jamais utilize os calçados de segurança sem meias; conforme NR 06
CUIDADOS COM O EPI

Não mergulhe-o em
água.
Limpe-o com água e
sabão neutro com
um pano macio.

Deixe-o secar em local ventilado e


distante de qualquer fogo direto ou de
qualquer outra fonte de calor. Arrume-
o em local abrigado da umidade e dos
raios ultravioletas (sombra).
Esta é a condição ideal de uso.
Nunca utilize
solventes ácidos ou
básicos.
Evite qualquer atmosfera
corrosiva, com excesso de
aquecimento ou resfriamento.
Temperatura de uso Entre -32ºC
a +50ºC
OBJETOS DE ADORNO
BONITOS MAIS PERIGOSOS

Brincos, colares, pulseiras, relógios, amuletos e outras jóias não são permitidos
durante o trabalho, pois além do risco de acidente, podem conter impurezas que
comprometem a qualidade do material em processo .

- Retire, principalmente, anéis e alianças por representarem elevado risco de lesão


para mãos e dedos.

ADORNO
DEMAIS RECOMENDAÇÕES

• Cabelos devem ser presos em coques “fechados” ou com touca;


• Não use roupas largas ou soltas no corpo.
EPC
Equipamento de Proteção Coletiva

São equipamentos que devem ser fornecidos pela empresa com o objetivo de proteger os
trabalhadores dos riscos identificados no ambiente de trabalho, de maneira coletiva.
Os equipamentos são instalados nos postos de trabalho, podendo ser fixos ou móveis e,
diferentemente dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), fornecem proteção à mais de
um trabalhador ao mesmo tempo.
TIPOS DE EPC
A lista de riscos que existem em um ambiente de trabalho é longa e cada ambiente de trabalho
ou diferentes atividades industriais tem suas exigência quanto ao tipo de EPC’s que é necessário
ou indicado para reduzir os impactos nos trabalhadores.

IMPORTANTE: Os EPC’S devem ser mantidos em boas condições de uso, sinalizados, etc. Caso esteja
sendo usado como proteção em máquinas e equipamentos, jamais deve ser removido. EPC
Equipamento de proteção coletiva
CINTA ERGONÔMICA OU CINTA LOMBAR
 acessório que tem por objetivo ajudar na estabilização da coluna lombar durante o esforço ao
levantar/carregar um peso manualmente no trabalho.

 o cinto lombar não é um Equipamento de Proteção Individual ou Coletivo (EPI / EPC), e sim um
acessório que em alguns casos, pode ser indicado para o trabalho, mas não para qualquer
trabalhador.

 pesquisas científicas ainda não concluíram eficácia significativa do uso do cinto lombar,
principalmente na redução de lombalgias, ciatalgias e hérnias de discos. Pode causar tbm um
efeito placebo.

 Além de sobrepor a região lombar, o cinto lombar precisa ser tensionado, ajustado e travado de
modo a transpassar a região da cintura, o que por sua vez, exercerá uma compressão à região
abdominal, de modo a implicar em um aumento da pressão intra-abdominal, limitando o fluxo
sanguíneo e o funcionamento dos órgãos desta região, além de aumentar o risco para
problemas cardiocirculatórios, como hipertensão arterial e infarto do miocárdio.
NÃO USAR O EPI PODE GERAR DISPENSA POR JUSTA CAUSA?

SIM NÃO
AGRADECIMENTOS!

ELILSON DE SOUZA OLIVEIRA


segurança no Trabalho

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