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MANUAL TÉCNICO
PLATAFORMA METROPAD DWDM
Versão 3.1
Capítulo 1: Introdução
1. Introdução
A Plataforma Metropad da Padtec suporta sistemas CWDM (Coarse Wavelength Division Multiplexing), DWDM
(Dense Wavelength Division Multiplexing) e híbridos (CWDM mais DWDM). Este Manual Técnico da Plataforma
Metropad DWDM refere-se às características da Plataforma Metropad – DWDM, ou seja, aplica-se a sistemas
DWDM e híbridos (DWDM mais CWDM).
O sistema DWDM da Padtec aplica-se a topologias de rede ponto-a-ponto, barramento e em anel. O equipamento
DWDM da Padtec suporta as configurações Terminal e Terminal de Anel e pode também incorporar módulos
passivos de derivação e inserção de canais ópticos (OADM – Optical Add and Drop Multiplexer). São
apresentadas também várias arquiteturas de proteção utilizando o Sistema Óptico de Proteção da Plataforma
Metropad.
O sistema DWDM da Padtec pode ser separado em três estruturas complementares: estrutura de transmissão,
estrutura de gerência e estrutura de suporte. Neste capítulo é feita a descrição funcional do sistema DWDM da
Padtec, incluindo tanto os equipamentos Terminal e Terminal de Anel quanto todas as unidades que os compõem.
São apresentadas em detalhes as especificações técnicas de todas as unidades que compõem a Plataforma
Metropad - DWDM.
Este capítulo mostra como os equipamentos da Plataforma Metropad – DWDM são compostos mecanicamente.
Para as duas configurações suportadas, Terminal e Terminal de Anel, é passada uma regra de composição de
bastidor, indicando o correto posicionamento das unidades e sub-bastidores que compõem o equipamento.
São apresentadas todas as informações de falhas e degradação de desempenho que são exteriorizadas através
de indicação visual (LEDs) no frontal dos equipamentos. São também apresentados os eventos causadores
destas indicações. Informações relativas à gerência do equipamento / sistema que são passadas para o Sistema
de Gerência da Plataforma Metropad (Local ou Centralizada) estão contidas em outro documento (Manual do
Sistema de Gerência da Plataforma Metropad).
Neste capítulo são apresentadas às alternativas de expansão da Plataforma Metropad – DWDM através da
conexão em cascata de módulos de multiplexação e demultiplexação. São apresentadas não só as alternativas de
expansão do sistema DWDM, mas também a possibilidade de expansão da Plataforma Metropad de um sistema
puramente CWDM para um sistema híbrido CWDM mais DWDM.
São apresentadas normas de segurança aplicáveis a sistemas ópticos de transporte segundo padronização
internacional.
Contém todas as abreviaturas e acrônimos contidos no Manual bem como todos os documentos referenciados.
Sistemas WDM (Wavelength Division Multiplexing), ou sistemas de multiplexação por divisão de comprimento de
onda, são sistemas de comunicação óptica que dividem uma mesma fibra entre diferentes fontes de luz ou
portadoras ópticas. Esta técnica permite a transmissão de vários comprimentos de onda na mesma fibra, levando
à otimização da capacidade de transmissão da fibra.
Em regime não linear, onde as penalidades ocorrem em situações de elevada potência e se acentuam nas
condições de baixa dispersão, o uso de sistemas WDM pode sofrer penalidades tão severas que eventualmente
inviabilizam a transmissão.
A Plataforma MetroPad é um sistema de comunicação óptica WDM desenvolvido e produzido pela Padtec S.A.
Este sistema é projetado para alto desempenho em regime linear e alta tolerância ao regime não linear, permitindo
elevados níveis de potência mesmo nas condições mais desfavoráveis de baixa dispersão. Desta forma pode
operar em qualquer tipo de fibra óptica de acordo com as recomendações ITU-T G.652, G.653 e G.655. Tais fibras
devem estar de acordo com as recomendações ITU-T G.650.1 e G.650.2.
A Plataforma MetroPad pode ser usada tanto em redes de longa distância quanto em redes metropolitanas. A
separação entre canais ópticos pode ser de 200 GHz ou 100 GHz (ITU-T G.694.1), chamados, nesta condição, de
sistemas DWDM (Dense WDM), ou de 20 nm entre canais (ITU-T G.694.2), quando são chamados de sistemas
CWDM (Coarse WDM).
Integra as tecnologias DWDM e CWDM em um único sistema de transmissão óptico, compartilhando a mesma
gerência de rede e utilizando a mesma estrutura mecânica.
− Integra as Tecnologias CWDM e DWDM, permitindo uma implantação inicial com um número menor de
canais ópticos CWDM em topologias ponto-a-ponto ou anel. Sua capacidade pode ser expandida, sem
interrupção de serviço, para 80 canais ópticos DWDM em sistemas unidirecionais ou para 40 canais
DWDM em sistemas bidirecionais.
− Suporta funcionalidades da OTN (Optical Transport Network), implementando uma estrutura de quadro
conforme especificada nas recomendações ITU-T G.709, G.871, G.872, G.873.1 e G.874 para sinais
STM-16 e STM-64. Tais funcionalidades incorporam várias facilidades de gerenciamento de falha e
desempenho bem como código corretor de erro (FEC – Forward Error Correction).
− Para aplicações metropolitanas e de longa distância, a incorpora amplificadores ópticos EDFA (Erbium
Doped Fiber Amplifier) nas configurações booster e pré. Especificamente para aplicações de longa
distância pode incorporar amplificador EDFA de linha e amplificador Raman. Os amplificadores ópticos a
fibra dopada com Érbio incorporam funcionalidades de Controle Automático de Ganho.
− Seu sistema óptico de proteção atua no evento de falha do sinal (perda do sinal óptico) ou de
degradação do sinal (sinal óptico com potência degradada), com tempo de comutação sempre inferior a
15 ms, suportando três arquiteturas:
o Proteção de fibra óptica: todo o tráfego transportado pela fibra óptica é protegido. Aplicável a
topologia de rede ponto-a-ponto com diversidade de rota entre as fibras principais e de proteção.
o Proteção de canal óptico, ou de OSNC – Optical SubNetwork Connection: cada canal óptico pode
ser protegido individualmente. Aplicável a qualquer topologia de rede (ponto-a-ponto, barramento,
anel), podendo atravessar várias topologias de redes distintas;
o Proteção canal óptico e de transponder: cada canal óptico é gerado por dois transponders
distintos. Nesta arquitetura de proteção são necessários dois conjuntos de multiplexadores e
demultiplexadores ópticos. Aplicável a qualquer topologia de rede (ponto-a-ponto, barramento,
anel), podendo atravessar várias topologias de redes distintas;
− Transparente, compatível com qualquer interface digital óptica em taxas de 2 Mbit/s até 10 Gbit/s e
qualquer protocolo (SDH ITU-T G.803, ATM, Ethernet, ESCON, FICON, etc), introduzindo uma latência
extremamente baixa no sinal óptico transportado.
− O sistema de gerência Metropad permite o gerenciamento de cada um dos canais ópticos transmitidos
através de um canal de supervisão óptico, que pode ser acessado em cada local da rede óptica. Todas as
unidades ativas que compõem o sistema DWDM/CWDM são controladas por um elemento de rede
gateway (GNE) que se comunica internamente com as unidades com um protocolo proprietário e com o
centro da gerência através do SNMP. Os algoritmos usados pelo sistema de gerência são armazenados
em uma unidade de processamento principal, que pode trabalhar redundantemente no modo mestre-
escravo, e está localizada no centro de gerência. O sistema de gerência usa o Linux como sistema
operacional e o TCP/IP como plataforma de transporte. A interação com pessoal de operação é muito
amigável, sendo totalmente gráfica.
O objetivo deste capítulo é abordar aplicações sistêmicas da Plataforma Metropad - DWDM. Não serão
detalhados aspectos de especificação técnica dos equipamentos e módulos envolvidos nas soluções
apresentadas. Este detalhamento será feito em capítulos posteriores. Serão abordados os seguintes aspectos:
Todos os exemplos apresentados considerarão sistemas ópticos unidirecionais, ou seja, que utilizam uma fibra
óptica na direção de transmissão leste-oeste e outra fibra óptica na direção de transmissão oeste-leste. No
entanto, a Plataforma Metropad DWDM suporta tanto operação unidirecional quanto bidirecional.
A Plataforma DWDM da Padtec está de acordo com as recomendações ITU-T G.696.1, G.697 e G.698.1 (além de
outras mencionadas neste manual).
O sistema DWDM da Padtec aplica-se a topologias de redes lineares – ponto-a-ponto e barramento – e redes em
anel.
Uma topologia ponto-a-ponto possui apenas duas estações finais (terminais) que acessam (derivam e inserem)
todos os canais ópticos. Entre as estações finais pode haver estações repetidoras com a função de amplificar
opticamente o sinal óptico multiplexado, sem acessar nenhum canal óptico. Nestas estações repetidoras estão
presentes módulos gerenciados de amplificação óptica de linha. A Plataforma Metropad DWDM suporta a
conexão em série de até 7 amplificadores ópticos de linha sem necessidade de regeneração elétrica, compondo
uma rede de 8 spans. Em termos de máxima distância de enlaces mono e multispan, a Plataforma Metropad
DWDM atende à norma G.692 do ITU-T [10]. A Figura a seguir ilustra uma topologia ponto-a-ponto com duas
estações repetidoras.
Uma topologia em barramento possui duas estações finais em que todos os canais ópticos são terminados e
estações intermediárias que acessam (derivam e inserem) alguns canais ópticos. Eventualmente, entre as
estações intermediárias pode haver estações repetidoras com amplificadores ópticos de linha gerenciados. A
Figura a seguir mostra uma topologia em barramento com duas estações intermediárias e uma estação
repetidora.
Uma topologia em anel possui um conjunto de estações em anel que se comunicam através de duas rotas
alternativas, uma no sentido horário e a outra no sentido anti-horário. Algumas estações em anel podem terminar
todos os canais ópticos – exemplo típico de anéis metropolitanos onde todo o tráfego destina-se a uma estação
concentradora – e outras podem acessar apenas alguns canais ópticos. Em topologias em anel de grandes
perímetros podem ser necessárias estações repetidoras para prover a amplificação óptica do sinal multiplexado. A
Figura abaixo mostra um exemplo de topologia em anel, com 5 estações em anel e uma estação repetidora.
Para atender às estações que acessam canais ópticos, duas configurações são suportadas pelos equipamentos
DWDM da Padtec: Terminal e Terminal de Anel. As estações repetidoras são atendidas através de módulos
gerenciados de amplificação óptica de linha, integrantes da plataforma DWDM da Padtec.
A configuração Terminal é utilizada em estações onde todos os canais ópticos devam ser terminados e o sinal
óptico multiplexado é enviado para apenas um sentido de transmissão – leste ou oeste. Este é tipicamente o caso
de estações finais de topologias ponto-a-ponto e em barramento. A Figura a seguir mostra um exemplo de
configuração Terminal.
Na Figura anterior o equipamento na configuração Terminal possui apenas um par de mux/demux. Dependendo
da arquitetura de proteção utilizada (ver item 3.4) mais de um par de mux/demux pode ser necessário. Também é
possível a conexão em cascata de até dois conjuntos mux/demux para a expansão granular da plataforma DWDM
(ver capítulo 9). Possui também amplificadores ópticos de potência (transmissão) e de pré-amplificação
(recepção). Estes módulos de amplificação óptica são opcionais e podem ser usados dependendo das
características do enlace óptico. Um canal óptico de supervisão, operando no comprimento de onda de 1510 nm,
é inserido logo após o amplificador óptico de potência e retirado imediatamente antes do pré-amplificador. Todas
as informações de gerência coletadas localmente bem como comandos de configuração emitidos pela gerência
centralizada de rede são transmitidos através deste canal óptico de supervisão. Opcionalmente o equipamento
pode se comunicar com a gerência de rede centralizada através de uma DCN (Data Communication Network).
Na Figura anterior nota-se que os módulos Transponders somente são utilizados no lado de transmissão dos
sinais ópticos. No lado de recepção normalmente não são necessários devido ao fato dos receptores ópticos
serem dispositivos de faixa larga, aceitando comprimentos de onda na região de 1290 nm e 1610 nm.
Já a configuração Terminal de Anel aplica-se às estações intermediárias em uma topologia barramento e a todas
as estações de uma topologia em anel. Nesta configuração, os canais ópticos podem ser:
− Passantes ou expressos, ou seja, entram no sinal multiplexado de leste e saem pelo sinal multiplexado de
oeste.
Em um equipamento Terminal de Anel os canais ópticos expressos podem estar bastante atenuados ou com a
relação sinal/ruído degrada devido ao acúmulo de ruído gerado por amplificadores ópticos presentes em suas
rotas. Deste modo, pode ser necessário à regeneração destes canais. Esta regeneração pode ser feita no sinal
óptico multiplexado, através do uso de amplificadores ópticos, ou individualmente para cada um dos canais
através do uso de Transponders 2R (Re-amplificação e Re-formatação) ou 3R (Re-amplificação, Re-formatação e
Re-temporização). A Figura abaixo ilustra um equipamento na configuração Terminal de Anel.
Na Figura acima o equipamento na configuração Terminal de Anel possui apenas um par de mux/demux para
cada direção de transmissão (um par para a direção leste e um par para a direção oeste). Dependendo da
arquitetura de proteção utilizada (ver item 3.4) mais de um par de mux/demux pode ser necessário. Também é
possível a conexão em cascata de conjuntos mux/demux para a expansão granular da plataforma DWDM (ver
capítulo 8). O equipamento possui também amplificadores ópticos de potência (transmissão) e de pré-
amplificação (recepção). Estes módulos de amplificação óptica são opcionais e podem ser usados dependendo
das características do enlace óptico. O canal óptico de supervisão é inserido logo após os amplificadores ópticos
de potência e retirado imediatamente antes dos pré-amplificadores. Toda a informação de gerência envida através
do canal de supervisão do lado leste é enviada também através do canal de supervisão do lado oeste. Esta
configuração em anel para o canal óptico de supervisão aumenta a confiabilidade do sistema de gerência de rede,
que se torna imune a uma falha simples de arco do anel. Todas as informações de gerência coletadas localmente
bem como comandos de configuração emitidos pela gerência centralizada de rede são transmitidos através deste
canal óptico de supervisão. Opcionalmente o equipamento pode se comunicar com a gerência de rede
centralizada através de uma DCN (Data Communication Network).
O equipamento Terminal de Anel é um OADM de alta capacidade, podendo acessar localmente todos os canais
ópticos que chegam dos lados esquerdo e direito. O número de canais ópticos acessados localmente pode ser
reconfigurado, podendo crescer com o aumento de tráfego local.
Além das duas configurações de equipamentos já citadas, a Plataforma DWDM da Padtec suporta equipamento
na configuração OADM fixo para derivação e inserção de qualquer número de comprimentos de onda. Ou seja,
estas unidades podem ser totalmente customizadas para melhor atender aos requisitos técnicos do sistema
DWDM. A matriz de derivação e inserção é fixa, ou seja, tanto os canais passantes quanto os canais acessados
localmente não podem ser alterados.
Os OADMs podem estar na configuração Single Homing (SH) ou Dual Homing (DH).
O OADM SH acessa (retira e insere) os canais ópticos apenas de um lado de transmissão: leste ou oeste. Já o
OADM DH acessa os canais ópticos dos dois lados de transmissão: leste e oeste. A Figura a seguir ilustra as
configurações SH e DH de OADMs para uma rede com topologia em barramento, onde o OADM está na estação
intermediária.
Configurações de OADMs
Os OADMs fixos são uma alternativa de baixo custo bastante interessante para as topologias de rede em
barramento e em anel, quando existem estações com um número pequeno de canais ópticos derivados e
inseridos. Além disso, os OADMs acarretam uma baixa perda de inserção aos sinais ópticos passantes (canais
expressos).
Uma alternativa de OADM oferecida pela Padtec são os OADMs de banda. Estas unidades permitem a derivação
e inserção de sub-conjuntos (bundles) de comprimentos de onda consecutivos, suportando também as
configurações Single Homing e Dual Homing. Os OADMs de banda aplicam-se a sistemas unidirecionais ou
bidirecionais e são produzidos segundo necessidades específicas da rede do cliente. OADMs de banda podem
ser usados como componentes importantes em topologias de rede em estrela, hub e árvore, como ilustram as
Figuras a seguir.
Este item apresenta mecanismos de proteção óptica atualmente disponíveis na plataforma DWDM da Padtec, que
pode integrar a tecnologia CWDM.
Há três alternativas de proteção disponíveis, todas operando na camada óptica e, portanto, transparentes à taxa
de modulação usada:
− Proteção de fibra;
Os três mecanismos trabalham na configuração 1+1 e possuem as mesmas características de operação. Variam
apenas quanto ao nível de atuação: a proteção de fibra atua sobre o sinal óptico multiplexado e as proteções de
canais ópticos atuam sobre cada canal óptico individualmente.
Neste item são apresentadas as características comuns às três alternativas de proteção óptica mencionadas no
item anterior, segundo termos e definições constantes na recomendação G.872 do ITU-T (Architecture of Optical
Transport Networks).
O sistema de proteção opera na configuração 1+1 (um sinal principal e um de proteção). Consiste de um splitter
na transmissão que deriva o mesmo sinal óptico por dois caminhos distintos e de uma chave óptica na recepção
que seleciona o sinal de melhor qualidade. Como a comutação de proteção é decidida localmente pelo
equipamento que recebe os sinais ópticos principal e de proteção, não há necessidade de um protocolo de APS
(Automatic Protection Switching).
A comutação de proteção pode ser reversível ou não-reversível, isto é, quando a falha ou degradação de sinal que
causou uma comutação de proteção é sanada, a chave óptica pode ou não retornar ao seu estado anterior. A
implementação de comutação não-reversível minimiza o número de comutações no sistema óptico. Quando em
comutação reversível, pode ser programado um tempo de “Wait-to-Restore” para temporizar a volta da chave à
sua posição original.
A comutação de proteção é unidirecional, isto é, pode ocorrer apenas no sentido de recepção em que for
detectada falha ou degradação do sinal óptico.
Pedidos de comutação de proteção podem surgir automaticamente, no caso de falha ou degradação de sinal
óptico, ou através de atuação externa, via comando manual ou remoto. Os critérios para início de comutação de
proteção são os seguintes:
− Comutação Forçada: o sistema de gerência da plataforma DWDM da Padtec pode realizar uma
comutação forçada remotamente, independentemente da qualidade dos sinais ópticos. Quando em
comutação forçada, tanto a comutação manual quanto a automática são desabilitadas.
− Comutação Manual: através de botões no painel frontal pode-se forçar a chave óptica de comutação
para qualquer dos sinais ópticos de recepção. Sempre que este botão for pressionado, a chave óptica
troca de posição. Quando em comutação manual, a comutação automática é desabilitada.
O sistema de gerência monitora continuamente a chave óptica de proteção, exteriorizando alarmes indicativos de
comutação e indicando em que rota o tráfego se encontra e se a rota alternativa se encontra em condições de
tráfego.
São apresentadas três alternativas de proteção óptica atualmente disponíveis na plataforma DWDM da Padtec.
O sistema de proteção de fibra protege o sinal multiplexado em comprimento de onda. O splitter é colocado logo
após o multiplexador óptico e a chave óptica fica imediatamente antes do demultiplexador.
A Figura abaixo mostra esta alternativa de proteção, onde dois sinais da camada cliente (λc1 e λcn) são
multiplexados opticamente e sujeitos à proteção de fibra. O sinal óptico principal é mostrado em linha cheia e o
sinal de proteção em linha pontilhada.
Esta alternativa de proteção de canal óptico atende às especificações de proteção do tipo OSNC, ou seja,
proteção de Subnetwork Connection aplicável à camada óptica, conforme descrito na Recomendação G-872 do
ITU-T que trata de arquitetura de redes ópticas de transporte. Nesta alternativa de proteção cada canal óptico é
protegido individualmente, possuindo seu próprio conjunto de splitter e chave óptica. O splitter localiza-se logo
após o transponder de transmissão e a chave óptica logo após o demultiplexador DWDM. Canais ópticos que não
necessitem de proteção dispensam o splitter e a chave óptica.
A Figura a seguir ilustra o funcionamento desta alternativa de proteção, também considerando dois sinais da
camada cliente sujeitos à proteção de canal óptico. Note-se que há a necessidade de dois conjuntos de
mux\demux ópticos para que seja provida diversidade de rota.
Nesta alternativa são protegidos o canal óptico e o seu respectivo transponder. Seguindo as definições da
Recomendação G.872, corresponderia a um tipo de proteção de trail, onde o trail seria o canal óptico. Para cada
canal óptico protegido haverá a necessidade do conjunto de splitter e chave óptica e de um transponder de
proteção. Canais ópticos que não necessitem de proteção dispensam o conjunto splitter mais chave óptica e o
transponder adicional.
A Figura a seguir mostra o funcionamento desta alternativa de proteção, sempre considerando dois sinais da
camada cliente sujeitos à proteção de canal óptico e de transponder. Há também a necessidade de dois conjuntos
de mux\demux ópticos para disponibilizar diversidade de rotas.
Este capítulo apresenta a descrição funcional do sistema DWDM da Padtec. É apresentada a descrição funcional
para exemplos de equipamentos na configuração Terminal e Terminal de Anel, incluindo todas as suas unidades,
de modo que se possa ter uma noção do funcionamento da Plataforma Metropad - DWDM.
− A Estrutura de Supervisão é a que agrupa as partes responsáveis pela supervisão, local ou remota, do
sistema e de suas unidades. Fazem parte desta estrutura os Supervisores, os Canais Ópticos de Supervisão,
os gerenciadores de infra-estrutura (Shelf House Keeping – SHK), bem como equipamentos auxiliares, tais
como Hubs, Switches, Modems, etc.
Estas três estruturas serão descritas separadamente para equipamentos na configuração Terminal e Terminal de
Anel.
A Figura a seguir mostra um exemplo de sistema DWDM em barramento que utiliza equipamentos da Plataforma
Metropad na configuração Terminal e Terminal de Anel. Este sistema, que será utilizado na descrição funcional,
possui as seguintes características:
− Todos os trechos das ligações entre as estações possuem um enlace de proteção além do enlace principal;
− Incorpora pré-amplificação Raman para prover ganho adicional aos enlaces ópticos.
− Opera com sistema óptico de proteção para o sinal óptico multiplexado entre as estações 1 – 2 e 2 – 3.
Para o sistema DWDM em barramento (conforme descreve a figura anterior) o sistema pode ser equipado com
um canal óptico utilizado somente para o tráfego de gerência entre as estações Terminal de Anel e Terminal. Os
equipamentos responsáveis pela geração do tráfego do canal óptico de gerência são denominados de módulos de
Canal de Supervisão Cliente (colocados em uma estação Terminal de Anel) e Canal de Supervisão Terminal
(colocado em uma estação Terminal). O módulo Canal de Supervisão (Terminal ou Cliente) pode ser equipado
com um canal de dados digital a 64 kbit/s G.703 e um canal de voz, além do canal de gerência. Nesta
configuração do módulo Canal de Supervisão, os dados G.703, da voz e gerência, são multiplexados no tempo
(TDM) e transmitidos utilizando apenas um canal óptico, fora da grade do sistema DWDM.
A seguir está descrita a lógica de operação dos módulos de Canal de Supervisão (Terminal e Cliente) com a
configuração completa do módulo (Gerência, voz e G.703).
Trata-se de uma topologia em anel simples, onde as inserções (dados de gerência, voz, e dados G.703) são feitas
no lado do multiplexador (representado pelo quadrado escuro) e retornam pelo lado superior (representado pelo
quadrado claro). Na Figura anterior, Rx_S = Recepção lado Sul, Tx_N = Transmissão lado Norte, Rx_N =
Recepção lado Norte e Tx_S = Transmissão lado Sul.
O Canal de Supervisão mais ao sul do enlace (no exemplo, SITE 1) gera em Tx_N os frames que irão sincronizar
todos os outros Canais da rede, e a partir do momento em que ele começa a receber os frames do lado norte, em
Rx_N, estes serão colocados em fase com os frames gerados através de circuito adaptador.
Os dados de gerência (DG1/DG2) são inseridos em qualquer estação, trafegam no sentido anti-horário da rede e
são copiados em cada estação que passam até que voltem à estação de origem (ORIGEM), onde são
identificados e removidos. Para evitar que dados com o indicador de ORIGEM corrompido fiquem ocupando o
canal indefinidamente, todo pacote é extraído pelo mesmo nó de inserção.
Depois de estabelecida a chamada telefônica as amostras de voz codificada a 64 kbit/s são retirados e inseridos
pelas estações chamadora / chamada. Durante o estabelecimento da chamada, os dados de controle de voz são
inseridos numa estação e retirados no próximo da cadeia, que, por sua vez, deve inseri-lo novamente para a
próxima estação, de modo que todos recebam a mesma informação.
Os dados do canal G.703 tem o mesmo comportamento dos dados de voz, no entanto as estações chamadora /
chamada são pré-configuradas no momento da instalação, e não pode haver dentro da rede mais do que uma
comunicação entre dois equipamentos G.703 presentes em estações previamente configuradas.
A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao recebê-lo, ela
deve discar “100 #”. Após a discagem a pessoa irá receber o “tom de controle de chamada” indicando que as
demais estações estão sendo chamadas. Quando alguém, em alguma estação, atende ao chamado retirando o
fone do gancho, uma comunicação de voz “half-duplex” se estabelece, interrompendo o “ring” nas demais
estações. Esta ligação apresenta a seguinte característica:
− Esta capacidade de “falar e ouvir” pode, no entanto, ser adquirida por qualquer um dos participantes da
chamada desde que ele pressione a tecla (“*”);
− Quando isto ocorre, a posse da capacidade é perdida pelo interlocutor que a detinha, passando, agora ao que
acabou de pressionar (“*”);
− Esta capacidade é única durante a chamada e independe do número de participantes, isto é, ainda que a
chamada se dê apenas entre duas pessoas, apenas uma delas irá possuí-la;
− A indicação dada ao interlocutor que a detém é uma sinalização composta de um tom intermitente e
dimensionada de forma a não causar nenhum incômodo durante a conversação.
Configuração da interface de Hardware: a interface “LINE” do Canal de Supervisão deverá estar ligada a um ramal
do PBX.
PBX
O número utilizado para chamada telefônica via interface LINE é o número da estação mais “100”. Assim, para
proceder à chamada de uma estação para algum terminjal telefônico do PBX, basta digitar o código “100” +
<número da estação>, seguido do dígito de finalização de chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o
usuário chamador receberá o tom de chamada e na estação chamada ocorrerá a conexão com a linha externa. O
usuário chamador receberá novo tom de discar e a partir daí basta discar normalmente, segundo o protocolo
vigente no PBX. Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando o usuário chamador
colocar o fone no gancho. Neste momento o outro lado receberá desconexão da linha.
A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao recebê-lo, deve
discar “103 #”. Após a discagem a conexão com a PBX será feita imediatamente e a pessoa passa a receber o
“tom de discar do PBX”. A partir deste momento tudo se passa como se a chamada estivesse sendo feita
diretamente através de um ramal do PBX.
PBX Î ESTAÇÃO:
Configuração da interface de Hardware: a interface PHONE do Canal de Supervisão deverá estar ligada a um
TRONCO do PBX. Esta interface pode, ainda, ser compartilhada com uma extensão contendo um aparelho
telefônico.
PBX
− O usuário acessa o tronco ao qual está conectado o Canal de Supervisão. Se a linha não estiver ocupada,
todo o procedimento é igual ao da chamada estação a estação;
− O usuário chamador receberá o tom de chamada. Na estação chamada o telefone irá tocar e a ligação é
completada quando alguém atender;
− Caso ninguém atenda em 30 segundos, ocorre a desconexão e o usuário receberá tom de ocupado;
− Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando qualquer um dos lados colocar o
fone no gancho, neste momento o outro lado receberá tom de ocupado.
− A pessoa fora das estações deverá acessar o tronco conectado a uma das estações da rede e aguardar o
“tom de discar”.
− Após a discagem irá receber o “tom de controle de chamada” indicando que a estação 3 está sendo chamada;
− Quando alguém na estação 3 atender ao chamado, retirando o fone do gancho, a comunicação de voz se
estabelece e a conversação pode se iniciar, sem que ninguém mais presente em alguma outra estação possa
ter qualquer tipo de participação na chamada.
Configuração da interface de Hardware: a interface “LINE” do Canal de Supervisão deverá estar ligada a uma
linha telefônica..
PSTN
O número utilizado para chamada telefônica via interface LINE é o número da estação mais “100”. Assim, para
proceder à chamada de uma estação para algum terminjal telefônico da PSTN, basta digitar o código “100” +
<número da estação>, seguido do dígito de finalização de chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o
usuário chamador receberá o tom de chamada e na estação chamada ocorrerá a conexão com a linha externa. O
usuário chamador receberá novo tom de discar e a partir daí basta discar normalmente, segundo o protocolo
vigente na PSTN. Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando o usuário
chamador colocar o fone no gancho. Neste momento o outro lado receberá desconexão da linha.
A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao recebê-lo, deve
discar “103 #”. Após a discagem a conexão com a PSTN será feita imediatamente e a pessoa passa a receber o
“tom de discar da PSTN”. A partir deste momento tudo se passa como se a chamada estivesse sendo feita
diretamente através de um terminal telefônico da PSTN.
4.3.1.1 Interligações
No sentido de transmissão o equipamento é composto por um conjunto de transponders (um transponder por
canal óptico) ligados a um mux que por sua vez se liga a um amplificador booster. A saída do booster vai para
uma das entradas do SCM – Supervisory Channel Multiplexer. Na outra entrada do SCM está o canal óptico de
supervisão gerado pela unidade CST – Canal de Supervisão Terminal – e sua saída conecta-se à entrada da
chave óptica. Apesar de fazer parte da estrutura de gerência do equipamento, a unidade CST é mostrada aqui
para que a noção de conjunto não seja perdida, uma vez que o canal óptico de supervisão é transportado junto
com os demais canais ópticos que transportam tráfego de clientes.
No sentido de recepção os sinais ópticos principal e de proteção recebidos do DGO entram na chave óptica, que
pode realizar a comutação de proteção em caso de falha ou degradação do sinal atualmente selecionado. A saída
da chave óptica segue para a unidade SCD – Supervisory Channel Demultiplexer, que tem a função de separar
o canal óptico de supervisão dos canais multiplexados e enviá-lo à unidade CST. A outra saída da unidade SCD
envia os canais ópticos, ainda multiplexados, para o amplificador Raman. O sinal de saída do amplificador
Raman, já sujeito a um primeiro estágio de amplificação, vai para a entrada do pré-amplificador EDFA. Depois
deste segundo estágio de amplificação, os canais ópticos multiplexados seguem para a unidade demux, que os
separa e entrega aos seus respectivos equipamentos da camada cliente. Normalmente na recepção não são
necessários transponders, devido à característica de faixa larga dos receptores ópticos que aceitam sinais na
faixa de 1300 a 1610 nm.
A seguir há uma breve descrição funcional de cada uma das unidades que constituem a estrutura de transmissão
do equipamento Terminal.
4.3.1.2 Transponder
Descrição Funcional: o Transponder converte um sinal óptico de entrada com comprimento de onda na faixa de
1250 a 1650 nm e modulado em intensidade em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm, operando de
acordo com a grade DWDM do ITU-T, rec. G.694.1. Os sinais ópticos de saída gerados pelos Transponders são
enviados a unidade Multiplexador Óptico.
Exemplo de uso do Transponder e Representação Funcional: A figura mostra uma aplicação do Transponder em
um equipamento Terminal DWDM de 8 canais.
O transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico STM-16 modulado em intensidade, tipo NRZ, em um sinal
OUT-1 que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação ITU-T G.694.1.
O transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico STM-16, STM-64 ou 10GE modulado em intensidade, tipo
NRZ, em um sinal OUT-2 que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação
ITU-T G.694.1.
Unidade que regenera o sinal óptico OTU-2 modulado em intensidade, tipo NRZ, em um novo sinal OTU-2 que
modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação ITU-T G.694.1.
O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional converte um determinado sinal óptico de entrada com
comprimento de onda na faixa de 770 a 860 nm multimodo ou na faixa de 1250 a 1650 nm, dependendo do
modelo, modulado em intensidade e com formato NRZ em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm,
operando na grade DWDM do ITU-T.
Este transponder é responsável pela regeneração, reformatação e retemporização (3R) do sinal de entrada, além
de ler e detectar a taxa de bits do sinal do cliente, reportando isto ao sistema de gerência.
• Transponder 2R
O Transponder 2R regenera e reformata o sinal óptico de entrada. Aceita sinais ópticos de entrada de 2 Mbit/s a
2,5 Gbit/s.
O módulo Combinador tem 8 interfaces clientes cujo tráfego é agregado para a transmissão em uma interface
OTU-2. Cada interface cliente pode transportar sinais com os seguintes protocolos e taxas de bit:
• Gigabit Ethernet (GbE) – 1.25 Gbit/s,
• ESCON – 200 Mbit/s,
• Fibre Channel (FC) / FICON – 1,0625 Gbit/s,
• 2G Fibre Channel (2G-FC) / 2G FICON (2G-FICON) – 2,125 Gbit/s
Os protocolos 2G-FC e 2G-FICON ocupam, cada um, o equivalente a 2 dentre as 8 interfaces clientes disponíveis.
Os protocolos GbE, FC / FICON e ESCON ocupam, cada um, 1 dentre as 8 interfaces clientes disponíveis.
A figura a seguir mostra uma aplicação do Transponder em dois equipamentos Terminais de 8 canais.
Descrição Funcional
O Multiplexador Óptico ou Mux é um dispositivo que agrupa em uma única fibra óptica os sinais ópticos com
diferentes comprimentos de onda que chegam em sua entrada. Estes sinais de entrada são provenientes das
unidades Transponder. O sinal de saída é denominado sinal óptico multiplexado.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Multiplexador Óptico: A Figura abaixo mostra um exemplo de
aplicação de um mux de 8 canais ópticos.
O Demultiplexer (demux) realiza função inversa ao mux. Recebe em sua entrada o sinal óptico multiplexado e
separa os vários canais ópticos que o compõem. Estes sinais ópticos de saída, cada qual com um comprimento
de onda distinto, são encaminhados para suas respectivas fibras ópticas de saída.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Demultiplexador Óptico: A Figura a seguir mostra um exemplo de
aplicação de uma unidade demux. Neste exemplo considera-se que não há necessidade de transponders entre o
demux e os equipamentos da camada cliente. Normalmente isto ocorre quando na transmissão foram utilizados
transponders 2R unidirecionais.
O Pré-amplificador a fibra dopada com Érbio constitui o último elemento ativo de amplificação antes da
demultiplexação dos canais de dados, estando localizado na recepção.
O amplificador booster a fibra dopada com Érbio constitui o primeiro elemento de amplificação de um enlace
óptico. Localiza-se logo após a unidade de multiplexação sendo, portanto, utilizado na transmissão.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Booster: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação de um
amplificador óptico booster em um sistema DWDM de 8 canais.
Erbium doped fiber In Line Amplifier is the intermediary unit of amplification in the optical link. It is located between
the SCMD units.
Example of the In Line Amplifier usage and its Functional Representation: A figura shows the application of In Line
optical amplifier in 8 channel DWDM system of the DWDM equipment.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Raman: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação do
amplificador Raman como primeiro estágio de pré-amplificação de um sistema DWDM.
O Sistema Óptico de Proteção ou Chave Óptica é um dispositivo utilizado para prover proteção de rotas ópticas.
Pode ser utilizado como proteção do sinal óptico multiplexado ou individualmente para cada um dos canais
ópticos. Comuta automaticamente do sinal principal para o sinal de proteção ao detectar queda do nível da
potência óptica recebida.
Representação Funcional e Exemplo de Uso da Chave Óptica: A Figura a seguir mostra um exemplo da aplicação
da Chave Óptica para proteção do sinal óptico multiplexado.
Tem a função de multiplexar o canal óptico de supervisão, gerado pela unidade Canal de Supervisão Terminal
(CST) e transmitido no comprimento de onda de 1510 nm, com o sinal óptico multiplexado.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do SCM: A Figura abaixo mostra em exemplo de aplicação do SCM
em um sistema DWDM com amplificação óptica (booster) e com Chave Óptica de proteção do sinal multiplexado.
Esta unidade possui a função de separar o canal óptico de supervisão dos canais de dados. O canal de
supervisão é enviado à unidade CST e os canais ópticos multiplexados são enviados ao amplificador Raman.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do SCD: A Figura a seguir mostra em exemplo de aplicação do SCD
em um sistema DWDM com pré-amplificação óptica e com Chave Óptica de proteção do sinal multiplexado.
A função desta unidade é compensar o efeito dispersivo inserido nos dados transmitidos pela fibra devido à
dispersão cromática. Aplica-se em sistemas DWDM de longa distância, onde a máxima dispersão tolerada pelas
unidades Transponders é ultrapassada.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Módulo Compensador de Dispersão - DCM: A Figura abaixo
mostra um exemplo de aplicação de um DCM, posicionado entre o pré-amplificador e a unidade demux.
4.3.2.1 Interligações
Bastidor 1:
No sentido de recepção o equipamento é composto de um demux que recebe em sua entrada a saída de um pré-
amplificador. Este, por sua vez, recebe a saída de um amplificador Raman, cuja entrada se liga a uma das saídas
do SCD - Supervisory Channel Demultiplexer. A outra saída do SCD vai para a entrada do CSC. A entrada do
SCD vem da chave óptica.
Bastidor 2:
No sentido de transmissão o equipamento é composto por um conjunto de transponders (um transponder por
canal óptico) ligados a um mux que por sua vez se liga a um amplificador booster. A saída do booster vai para
uma das entradas do SCM – Supervisory Channel Multiplexer. Na outra entrada do SCM está o canal óptico de
supervisão gerado pela unidade CSC – Canal de Supervisão Cliente do bastidor 1 – e sua saída conecta-se à
entrada da chave óptica.
No sentido de recepção o equipamento é composto de um demux que recebe em sua entrada a saída de um pré-
amplificador que, por sua vez, recebe a saída de um amplificador Raman, cuja entrada se liga a uma das saídas
do SCD - Supervisory Channel Demultiplexer. A outra saída do SCD vai para a entrada do CSC do bastidor 1.
A entrada do SCD vem do sistema óptico de proteção.
4.3.2.2 Transponder
Descrição Funcional
As demais unidades que compõem a estrutura de transmissão do equipamento Terminal de Anel são as mesmas
já descritas para o equipamento Terminal.
4.4.1.1. Interligações
O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão Ethernet (10BaseT), com a seguinte parte da estrutura
de gerência:
O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão serial RS-232, com as seguintes partes da estrutura
de gerência:
− Supervisor de Amplificadores;
O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão serial RS-422, com a seguinte parte da estrutura de
gerência:
Interliga-se também, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de transponders (que será
visto no capítulo 5), ao Canal de Supervisão (Terminal ou Cliente) que também faz parte da estrutura de
gerência, e aos Transponders, que são partes da estrutura de transmissão.
O Supervisor de Transponders Filho, não presente no exemplo mostrado na Figura anterior, será visto na
descrição da estrutura de gerência do equipamento Terminal de Anel.
O Supervisor de Amplificadores, embora possua apenas um tipo de implementação física, pode trabalhar em 3
condições: Supervisor de Amplificadores, Supervisor de Amplificadores Pai e Supervisor de Amplificadores Filho.
Em qualquer um destes casos, sempre se liga aos amplificadores via interface serial que corre no cartão traseiro
do sub-bastidor de amplificadores a que pertencem.
A primeira condição de funcionamento só faz sentido se não houver Supervisor de Amplificadores Filho na
configuração do equipamento. Nesta condição o Supervisor de Amplificadores se liga, obrigatoriamente, ao
Supervisor de Transponders Pai, como visto anteriormente, e pode se ligar à Chave Óptica no caso dela fazer
parte da configuração do equipamento, como mostra a Figura anterior. Não havendo Chave Óptica ele poderá se
ligar ao Shelf House Keeping – SHK. No caso de haver Chave Óptica e SHK em um mesmo equipamento, a
ordem de ligação fica: Supervisor de Amplificadores ligado à Chave Óptica e esta ligada ao SHK.
4.4.1.2. Supervisores
Descrição Funcional
Os supervisores constituem os elementos de rede do sistema de gerência, sendo responsáveis por coletar todas
as informações dos equipamentos conectados à rede. Há três modelos de supervisores: Supervisor de
Transponders Pai, Supervisor de Transponders Filho e Supervisor de Amplificadores Ópticos. Para cada
equipamento DWDM há somente um Supervisor de Transponder Pai, responsável por coletar as informações dos
demais supervisores do equipamento e passá-las à gerência central, através da interface Ethernet, ou à gerência
local. Os Supervisores de Transponder Pai de equipamentos diversos se comunicam através do canal óptico de
supervisão.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do Supervisor: As Figuras a seguir mostram exemplos da aplicação
das unidades supervisoras.
A unidade Canal se Supervisão Terminal é responsável pela comunicação de dados de gerência entre estações
remotas. A partir de dados recebidos do Supervisor de Transponders Pai local, gera o canal óptico de supervisão.
Possui as configurações Canal de Supervisão Terminal (CST), quando instalado em um equipamento Terminal, ou
Canal de Supervisão Cliente, quando instalado em equipamento Terminal de Anel.
Representação Funcional e Exemplo de Uso da Unidade Canal de Supervisão Terminal: A Figura a seguir mostra
um exemplo de aplicação da unidade CST.
O Shelf House Keeping – SHK - é um dispositivo que coleta informações de um conjunto de itens / equipamentos
e / ou atua sobre um conjunto de equipamentos. As informações coletadas recebem o nome de telessinais e as
ordens de acionamento recebem o nome de telecomandos.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do SHK: A Figura a seguir mostra um exemplo de aplicação da
unidade Shelf House Keeping.
4.4.2.1. Interligações
Na Figura anterior o Supervisor de Transponders Pai do bastidor 1 comunica-se, via conexão serial RS-232,
com as seguintes partes da estrutura de gerência:
O Supervisor de Transponders Pai comunica-se, via conexão serial RS-422, com a seguinte parte da estrutura
de gerência:
O Supervisor de Transponders Pai comunica-se, via conexão Ethernet (caso haja DCN), com a seguinte parte
da estrutura de gerência:
− Gerência Central.
Conecta-se também, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de Transponders, ao Canal
de Supervisão Cliente e aos Transponders do Bastidor 1.
Do Supervisor de Transponders Pai parte uma cadeia que interliga vários dispositivos, via interface serial
RS232, a partir do Supervisor de Amplificadores Pai (Bastidor 1). Esta cadeia é a seguinte: o Supervisor de
Amplificadores Pai se liga ao Supervisor de Amplificadores Filho do Bastidor 2, e este se liga à Chave Óptica
do Bastidor 1. Esta, por sua vez, se liga à Chave Óptica do Bastidor 2. Finalmente, a Chave Óptica do Bastidor 2
se liga ao SHK – Shelf House Keeping do Bastidor 1.
O Supervisor de Transponders Filho se liga, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de
Transponders, aos Transponders do Bastidor 2.
O Supervisor de Amplificadores Pai se liga, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de
Amplificadores, ao pré-amplificador, ao booster e ao Raman do Bastidor 1.
O Supervisor de Amplificadores Filho se liga, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de
Amplificadores, ao pré-amplificador, ao booster e ao Raman do Bastidor 2.
A unidade Canal se Supervisão Cliente é responsável pela comunicação de dados de gerência entre a estação
local e as duas estações remotas adjacentes. A partir de dados recebidos do Supervisor de Transponders Pai
local, gera o canal óptico de supervisão. Possui as configurações Canal de Supervisão Terminal (CST), quando
instalado em um equipamento Terminal, ou Canal de Supervisão Cliente, quando instalado em equipamento
Terminal de Anel.
Representação Funcional e Exemplo de Uso da Unidade Canal de Supervisão Cliente: A Figura a seguir mostra
um exemplo de aplicação da unidade CSC.
A estrutura de miscelâneas da Plataforma Metropad – DWDM é a mesma para equipamentos Terminal e Terminal
de Anel.
A função do Main Power Module (MPM) é distribuir energia elétrica DC para todos as unidades que irão compor
um bastidor DWDM. Fornece as tensões de -48 Vcc, 0 Vcc e Terra de bastidor (Earth) para todas as unidades
ativas do bastidor.
Representação Funcional e Exemplo de Uso do MPM: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação da
unidade MPM.
O Fan Module, ou unidade de ventilação, tem por objetivo prover ventilação forçada ao sub-bastidor de
Transponders e ao sub-bastidor dos Amplificadores Ópticos. O Fan Top, ou exaustor de teto, remove o ar
aquecido que se encontra na parte superior do bastidor.
Representação Funcional e Exemplo de Uso dos Fans: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação das
unidades de ventilação em um bastidor com sub-bastidores de transponders e de amplificadores ópticos.
Tem a função de interligar o bastidor Padtec com os equipamentos clientes do sistema DWDM.
Representação Funcional do DGO / DIO: A Figura a seguir mostra a conexão entre um bastidor da Padtec e os
equipamentos clientes através de DGO / DIO.
Este capítulo apresenta detalhadamente a especificação técnica de todas as unidades que constituem a
Plataforma Metropad - DWDM. Todos os conectores ópticos presentes na plataforma são do tipo SC - APC (SC –
Angled Physical Contact).
A Tabela a seguir apresenta as unidades que compõem a Plataforma Metropad – DWDM separadas em
estruturas de transmissão, supervisdão e miscelâneas.
Estruturas Unidades
Transponder 2R Bidirecional
Combinador
Sub-bastidor de Transponders
Multiplexadores Ópticos
Demultiplexadores Ópticos
ROADM
Pré-Amplificador EDFA
Pré-amplificador Raman
Sub-bastidor de Amplificadores
Supervisor de Amplificadores
Supervisão
Canal de Supervisão Terminal e Cliente
Ventilador
Bandeja de Acomodação
Bastidor
O sistema DWDM da Padtec está em conformidade com as recomendações G.664, G.691, G.692, G.957 do ITU-
T, GR-1312-CORE, GR-2979-CORE e IEC 60825-1 (outras recomendações são também mencionadas neste
manual).
5.1.1. Modelo
Característica Interface Customizaçã
T25D Banda Canal 4 GT Alcance
s Cliente o
Banda
C: 1530nm 1550nm
Canal
18 a 99
Interface Cliente
3: 1550 nm
4: 1310 nm
Alcance
S: short haul
L: long haul
OTU-1
Em seguida, o sinal passa por circuito de recuperação de relógio (CDR – Clock Data Recovery) que já possui
embutido um Amplificador Limitador (AL) em sua entrada. O CDR recupera o sinal de sincronismo a partir dos
sinais de entrada e gera um novo sinal de saída a partir do relógio recuperado. Como esse novo sinal é
retemporizado, há uma filtragem do ruído de fase (jitter) presente no sinal de entrada, viabilizando a transmissão
de canais ópticos em sistemas de longa distância. A função de retemporização também é útil na eliminação de
ruído ASE (Amplified Spontaneous Emission) acumulado em sistemas ópticos de longo alcance com
amplificadores ópticos de linha conectados em cascata. Quando o CDR não é capaz de recuperar
adequadamente o relógio é emitido o alarme LOSSync. Tanto os sinais retemporizados quanto os relógios são
enviados ao próximo elemento, o circuito analisador de quadros SDH (2).
O analisador de quadros SDH tem por função verificar se o quadro SDH não está com LOF e também extrair
informações de B1 e J0, assegurando assim a validade do sinal STM-16.
Na etapa seguinte (3), o sinal STM-16 é mapeado dentro de um quadro G.709, onde são incluídos os campos de
BIP-8, Trace, Payload Type e outros.
O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC ao sinal, aumentando sua taxa de 2,488Gbit/s para
2.666Gbit/s de forma a inserir redundância de informações no sinal. É possível ligar ou desligar este elemento
através de telecomandos do Sistema de Gerência.
Codificado, o sinal de dados segue para o elemento 5, Laser Driver, que fornece a corrente de polarização, que é
a componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1nm. O laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é
realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do
encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma
amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do laser. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 10dB em relação ao valor nominal. Através de telecomando enviado
pelo Sistema de gerência é possível apagar o laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF.
O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da gerência do transponder.
Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos demais elementos e as envia para uma outra
unidade chamada Supervisor de Transponder. Além disso, é o controlador quem aciona os LEDs no painel frontal
do Transponder para prover indicação visual de alarmes. Outra função do Supervisor de Transponder é repassar
para o Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional e outros Transponders os telecomandos recebidos do
Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.
O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É
possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência. Este elemento permite
ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não
corrigidos.
O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e também retira o sinal
STM-16 da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que sejam detectados os alarmes LOF OTN, PT,
ODU-TIM.
Depois, o sinal passa por um processador SDH que transmite um sinal de MS-AIS em caso haja uma falha de
entrada OTU-1.
Por último, o sinal elétrico segue para o Laser Driver e para o Laser. O funcionamento deles é bem semelhante ao
descrito anteriormente, com a exceção que, como o sinal STM-16 não é incluído em um sistema DWDM, não há
necessidade de controlar com precisão seu comprimento de onda e, portanto, não há um circuito de controle de
temperatura desse laser.
A seguir está a lista dos bytes de cabeçalho tratados pelo Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional:
PT - Payload Type
JC - Justification Control
[*] G.694.1
Telemedidas:
• PIN – nível de potência de entrada da interface OTU-1
• POUT – nível de potência de saída da interface OTU-1
• Canal da grade ITU-T do laser OTU-1
• Valor de referência de lambda do laser OTU-1
• Valor real de lambda do laser OTU-1
• Payload Type recebido na interface OTU-1
• Valor de ODU-TTI de recebido na interface OTU-1
• Valor de J0 da interface STM-16.
• Valor da taxa de erro de bit do ODU-BIP8, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo
FEC.
• Valor da taxa de erro de bit do B1 para a interface STM-16.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o transponder está instalado.
• Número de série do transponder.
• Código de produto do transponder.
5.2.1 Modelo
Característica Interface
T100D Banda Canal 4 GT Alcance
s Cliente
Banda
C: 1530nm 1550nm
Canal
18 a 99
T: sintonizável
Características
Interface Cliente
2: 1310 nm
3: 1550 nm
Alcance
S: short haul
L: long haul
• O Transponder Terminal 10G G.709 oferece transparência para as arquiteturas de proteção SDH (MSP,
SNCP, MS-SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da
plataforma Metropad.
• O Transponder Terminal 10G G.709 foi projetado com componentes de última geração para possuírem alto
nível de compactação e dissiparem baixa potência.
• O Transponder Terminal 10G G.709 é compatível com Transponders Regeneradores 10G G.709 da Padtec.
• O Transponder Terminal 10G G.709 é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827,
G.874, G.8201 e G.8251.
O elemento 3 é responsável por mapear o sinal cliente em um sinal OTU-2 que tem estrutura de quadro segundo
a recomendação G.709. Além disso, o Mapeador G.709 inclui e processa os seguintes bytes de overhead:
PT - Payload Type
Na versão não-transparente, o elemento 3 também possibilita que seja detectado o alarme LOF 2 na interface
cliente.
O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC ao sinal. É possível ligar ou desligar este elemento
através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O sinal de dados codificado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de polarização, que é a
componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é
realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do
encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma
amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do laser. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. Através de telecomando enviado
pelo Sistema de Gerência é possível apagar o Laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.
O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É
possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência. Este elemento permite
ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não
corrigidos.
O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e também retira o sinal
cliente da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que sejam detectados os alarmes LOF (O), OTU-
BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme determina a Recomendação G.798 do ITU-
T.
O sinal cliente recuperado segue para o elemento 2. Este elemento tem função análoga ao elemento 5.
[*] G.694.1
[*] G.694.1
O Transponder Terminal 10G G.709 utiliza-se de Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das
existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará. Mas recomenda-se a
precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída do Transponder. Sempre que os
conectores dos cordões de manobra exteriores ao Transponder Terminal 10G G.709 forem retirados, deve-se
tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar o Transponder do sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem
blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.
Telemedidas:
• PIN 1 e PIN 2 – nível de potência de entrada da interface OTU-2 e da interface cliente (valor com tolerância de
+ 1 dB)
• POUT 1 e POUT 2 – nível de potência de saída da interface OTU-2 e da interface cliente (valor com tolerância
de + 1 dB)
• Canal ITU-T do laser DWDM da interface OTU-2
• Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
• Valor do J0 da interface cliente. Disponível apenas em versão não-transparente.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Valor da taxa de erro de bit do B1 para interfaces cliente. Disponível apenas na versão não-transparente
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o Transponder Terminal 10G G.709 está instalado.
• Número de série do Transponder Terminal 10G G.709.
• Código de produto do Transponder Terminal 10G G.709.
5.3.1 Modelo
Característica Interface
T100D Banda Canal 4 GR Alcance
s 2
Banda
C: banda C
L: banda L
Canal
18 a 99
T: sintonizável
Características
Interface 2
Alcance
S: short haul
L: long haul
• O Transponder Regenerador 10G G.709 é compatível com Transponders Terminais 10G G.709 da Padtec.
• O Transponder Regenerator 10G G.709 é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827,
G.874, G.8201 e G.8251.
O circuito Decodificador, elemento 2, remove e analisa o código FEC do sinal OTN da da interface OTN2,
corrigindo eventuais bits errados. É possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema
de Gerência. Este elemento permite ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa
de erros dos blocos de FEC não corrigidos.
O elemento 3 é responsável por processar e regenerar os bytes da seção OTU do sinal OTN da interface OTN2
segundo a recomendação G.709. O Regenerador G.709 processa e regenera os seguintes bytes de cabeçalho:
O elemento 3 também possibilita que sejam detectados os alarmes LOF (O2), LOM (O2), OTU-BDI (O2), OTU-
TIM (O2) conforme determina a Recomendação G.798 do ITU-T na interface OTN2.
O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona novo FEC ao sinal. É possível ligar ou desligar este
elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O sinal de dados regenerado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de polarização, que é a
componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é
realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do
encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma
amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do laser. O alarme FAIL (O1) ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. Através de telecomando enviado
pelo Sistema de Gerência é possível apagar o Laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF (O1).
O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da gerência do
Transponder Regenerador 10G G.709. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos
elementos 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10 e 11 e as envia para uma outra unidade chamada Supervisor de Transponder.
Além disso, o Controlador controla os LEDs no painel frontal do Transponder Regenerador 10G G.709 para prover
indicação visual de alarmes. Outra função do Supervisor de Transponder é repassar para o Transponder
Regenerador 10G G.709 e outros Transponders os telecomandos recebidos do Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.
O circuito Decodificador, elemento 8, provê função análoga ao elemento 2, porém para interface OTN1.
O sinal elétrico segue para o elemento 9 que tem função análoga ao elemento 3, porém para interface OTN1.
O sinal então segue para o elemento 10, com função análoga ao elemento 4.
O sinal regenerado segue para o elemento 11. Este elemento tem função análoga ao elemento 5.
[*] G.694.1
Telemedidas:
• PIN 1 e 2 – nível de potência de entrada das interfaces OTU-2 (valor com tolerância de + 1 dB)
• POUT 1 e 2 – nível de potência de saída das interfaces OTU-2 (valor com tolerância de + 1 dB)
• Canais ITU-T dos lasers DWDM
• Valores de referência de OTU-TTI 1 e 2 de transmissão e de recepção.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8 1 e 2, OTU-BEI 1 e 2, Erros Corrigidos pelo FEC 1 e 2 e Blocos não
Corrigidos pelo FEC 1 e 2.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC 1 e 2: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o Transponder Regenerador 10G G.709 está instalado.
• Número de série do Transponder Regenerador 10G G.709.
• Código de produto do Transponder Regenerador 10G G.709.
5.4.1 Modelo:
TM100D banda canal 4 4 25 D
banda
C: Banda C
L: Banda L
Canal
18 a 99
T: sintonizável
A unidade Muxponder permite multiplexar/demultiplexar 4 sinais ópticos STM-16 (2,5 Gbps) assíncronos,
modulados em intensidade, do tipo NRZ, em um único sinal OTU-2 (10,7 Gbps) que modula uma portadora óptica
dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo as seguintes funcionalidades:
• Gerência de desempenho compatíveis com as Recomendações G.709 do ITU-T, permitindo a monitoração
on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de assegurar níveis elevados de QoS por
comprimento de onda.
• Gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T, Recomendação G.798, permitindo a rápida localização
de eventos de falha, contribuindo para aumentar a disponibilidade do tráfego.
• Tracing por comprimento de onda, permitindo a verificação da conectividade física em redes complexas. Esta
funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos Muxponders 4 STM-16 de forma rápida e
efetiva.
• O Código Corretor de Erro, Standard FEC (RS-255,239) Reed-Solomon G.709, aumenta a robustez contra
efeitos não lineares e degradação do desempenho da rede.
• As interfaces ópticas são de acordo com as recomendações ITU-T G.692 e G.959.1.
• As interfaces STM-16 são gerenciadas individualmente segundo as Recomendações G.707 e G.783 do ITU-T.
• As informações de gerenciamento de redes SDH são transportadas transparentemente.
• Oferece transparência para as arquiteturas de proteção SDH (MSP, SNCP, MS-SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e
compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da plataforma Metropad2.
• Foram projetados com componentes de última geração, possuindo alto nível de compactação e baixa
dissipação de potência.
• São compatíveis com os Transponders Regeneradores 10G OTN.
• O Muxponder é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827, G.874, G.8201 e G.8251.
Os SERDES, elementos 2a, 2b, 2c e 2d, fazem a conversão dos dados da forma serial, correspondente à taxa de
2,5 Gbps, em quatro feixes de 622 Mbps (SFI-4). Realizam ainda a recuperação e inserção dos relógios
individuais de cada tributário STM-16.
O elemento 3 é responsável por mapear os 4 sinais STM-16 em um sinal OTU-2 que tem estrutura de quadro
conforme a recomendação G.709. Além disso, o Mapeador G.707/G.709 inclui e processa os seguintes bytes de
overhead:
PT - Payload Type
JC - Justification Control
O elemento 3 também possibilita que seja detectado o alarme LOF (S1, S2, S3 e S4), que pode ocorrer em
qualquer uma das interfaces de entrada STM-16.
O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC ao sinal, aumentando sua taxa de 9,95 Gbit/s para
10,71 Gbit/s. É possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O sinal de dados codificado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de polarização, que é a
componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é
realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Se a temperatura do Laser
assumir valores fora da faixa em que o Laser está sintonizado corretamente é emitido um alarme de Temperatura
do Laser. Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este
componente envia uma amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de
Potência (CAP). O CAP controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de
polarização do circuito de Laser Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do
laser. O alarme FAIL ocorre quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal.
Através de telecomando enviado pelo Sistema de Gerência é possível apagar o Laser, quando isto ocorre é
emitido o alarme LASEROFF (O).
O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da gerência do Muxponder
4 x 2,5G. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos elementos 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 8 e as envia
para uma outra unidade chamada Supervisor de Transponder. Além disso, o Controlador controla os LEDs no
painel frontal do Muxponder 4 x 2,5G para prover indicação visual de alarmes. Outra função do Supervisor de
Transponder é repassar para o Muxponder 4 x 2,5G e outros Transponders os telecomandos recebidos do
Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.
O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É
possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência. Este elemento permite
ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não
corrigidos.
O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e retira os quatro sinais
STM-16 da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que sejam detectados os alarmes LOF (O),
OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme determina a Recomendação G.798 do
ITU-T.
Cada um dos quatro sinais STM-16 recuperados segue para um dos quatro módulos SFP, elementos 1a, 1b, 1c e
1d. Cada módulo é responsável por realizar a conversão eletro-óptica de um sinal STM-16. É possível apagar
cada um dos quatro lasers dos módulos SFP, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF (S1, S2, S3 e
S4). A potência óptica de cada um dos sinais STM-16 transmitidos pode ser medida pelos módulos SFP.
[*] G.694.1
I-16.1 S-16.1
Distância [km] 2 15
Outras interfaces recomendadas pelo ITU-T e que também podem ser encontradas na forma de módulos SFP
com operação em 2,5 Gbit/s, no mercado, são: S-16.2 (15 km, 1550 nm, fibra G.652), L-16.1 (40 km, 1310 nm,
fibra G.652), L-16.2 (80 km, 1550 nm, fibra G.652 ou G.654) e L-16.3 (80 km, 1550 nm, fibra G.653).
Também há no mercado módulos SFP com operação em 2,5 Gbit/s que suportam interfaces CWDM e DWDM.
• LASEROFF O: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface OTU-2 é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.
• LOS S1, LOS S2, LOS S3, LOS S4: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada
correspondente está abaixo da sensibilidade mínima da interface STM-16.
• LOF S1, LOF S2, LOF S3, LOF S4: LEDs vermelhos que se acendem quando o Muxponder 4 x 2,5G
G.709/FEC Bidirecional detecta perda de alinhamento de quadro na interface STM-16 correspondente.
• LASEROFF S1, LASEROFF S2, LASEROFF S3, LASEROFF S4: LEDs vermelhos que se acendem quando o
Laser do módulo SFP da interface STM-16 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
Telemedidas:
• PIN (O, S1, S2, S3 e S4) – nível de potência de entrada da interface OTU-2 e das interfaces STM-16 (valor
com tolerância de + 1 dB)
• POUT (O, S1, S2, S3 e S4) – nível de potência de saída da interface OTU-2 e das interfaces STM-16 (valor
com tolerância de + 1 dB)
• Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
• Valor do J0 das interfaces STM-16.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Valor da taxa de erro de bit do B1 para cada uma das 4 interfaces STM-16.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o Muxponder 4 x 2,5G está instalado.
• Número de série do Muxponder 4 x 2,5G.
• Código de produto do Muxponder 4 x 2,5G.
5.5.1 Modelos
Interfac
Modulação do
T 25 D Banda Canal 4 BR e Alcance
Laser
Cliente
Banda
C: banda C
L: banda L
Canal
Modulação do LASER
E: Modulação integrada
Interface Cliente
1: 850 nm multimodo
2: 1310 nm
3: 1550 nm
5: Intra-Office 1310nm com sensibilidade -42 dBm conforme IBM SA23-0394 (ESCON)
Alcance
Este Transponder é transparente a protocolos de 5 Mbit/s até 2,5 Gbit/s, e utilizando modulação direta ou
integrada do Laser. Esta unidade é bidirecional, ou seja, trabalha nos sentidos de transmissão 850 nm → lambda
DWDM e lambda DWDM → 850 nm ou 1310 nm → lambda DWDM e lambda DWDM → 1310 nm.
Esta versão de transponder realiza a regeneração, reformatação e retemporização do sinal (3R) além da leitura da
taxa de bit utilizado pelo cliente, informando-a ao sistema de gerência. Com esta unidade é possível implementar-
se redes com transponders em cascata ou onde seja necessária a completa regeneração do sinal.
Mesma as versões que atendem as recomendações ITU-T G.957 e ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 são
transparentes, suportando taxas de 10 Mbit/s até 2,7 Gbit/s.
O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826,
G.827, G.874, G.8201e G.8251.
O diagrama de blocos acima representa o diagrama em blocos do Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional.
O elemento 1 corresponde ao lado de recepção do transceiver multimodo 850 nm ou 1310 e 1550 nm multimodo
ou monomodo. Utiliza um foto-detector PIN que converte um sinal óptico recebido na janela de 850 nm ou 1310 e
1550 nm e com taxa de bit máxima que dependo do modelo em um sinal elétrico na mesma taxa de bit. O foto-
detector é integrado com um pré-amplificador de transimpedância em um mesmo encapsulamento, o que
possibilita uma amplificação elétrica com um baixo ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um
amplificador limitador (AL) que possui a função de re-formatar o sinal óptico de entrada. O AL gera um sinal
elétrico de saída com nível de tensão constante a partir de um sinal de entrada com variação no nível de
voltagem.
O elemento 2 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG) e também
realiza a função de recuperação de relógio e dados (CDR – Clock and Data Recovery), retemporização do sinal e
medição de taxa de bit. O circuito de CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante,
contanto que o nível de potência do sinal óptico na entrada do Transponder (IN2) esteja entre seus limiares de
sensibilidade e saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal,
fazendo com que o Transponder gere taxas de erro acima da especificada.
O elemento 3 do diagrama em blocos, o Modulador ou Laser Driver 3R, é responsável por fornecer os ganhos de
corrente de modulação e de corrente de polarização para que estas alcancem os níveis necessários para o
correto funcionamento do Laser, além de funcionar sincronizado com o relógio recuperado pelo circuito CDR
anterior.
Do Driver o sinal passa para o diodo Laser DWDM (elemento 4 do diagrama em blocos), o qual converte o sinal
de elétrico para óptico. O comprimento de onda do sinal óptico gerado pelo Laser permanece dentro da grade
DWDM especificada pelo ITU-T G.694.1.
Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser
controlado, mantendo-se com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado no
Transponder 3R Bidirecional permite o controle de seu comprimento de onda pelo controle de temperatura,
através do qual é possível manter o comprimento de onda do Transponder num dos canais definidos pelo ITU-T
para transmissão em DWDM. O trabalho do controle da temperatura do Laser é realizado pelo circuito
representado pelo elemento 11 do diagrama, em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier,
componente interno ao encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou
dissipando o calor interno.
Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente
envia uma amostra do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP),
elemento 5 do diagrama em blocos. O CAP controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de
corrente de polarização do circuito de Laser Driver.
O elemento 7 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG) e também
realiza a função de recuperação de relógio e dados (CDR – Clock and Data Recovery), retemporização do sinal e
medição de taxa de bit. O circuito de CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante,
contanto que o nível de potência do sinal óptico na entrada do Transponder (IN1) esteja entre seus limiares de
sensibilidade e saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal,
fazendo com que o Transponder gere taxas de erro acima da especificada.
O elemento 8 corresponde ao lado de transmissão do transceiver multimodo 850 nm ou monomodo 1310 nm.
Consiste de um circuito de Laser Driver, que a partir do sinal elétrico de entrada gera a corrente de modulação do
Laser em níveis de potência adequados ao seu correto funcionamento, e de um Laser em 850 nm multimono ou
1310 nm, dependendo do modelo.
O elemento 9 do diagrama, o circuito Controlador, é responsável pelo gerenciamento dos elementos que
constituem o Transponder. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos dois fotodetectores
(PIN-FET e BMPD) e pelo controlador de comprimento de onda e envia estes dados a uma outra unidade
chamada Supervisor de Transponders, que envia para o sistema de gerência informações sobre potências de
entrada, saída, comprimento de onda referente à interface óptica DWDM do Transponder e taxa de bit trafegada
pelo Transponder. Além disso, controla os indicadores luminosos no frontal da unidade e, ao receber um
telecomando da gerência, liga ou desliga os Lasers DWDM e Laser Cliente (850 nm ou 1310 nm), conforme o
comando recebido.
O elemento 10 é um conversor DC/DC, que gera as tensões de alimentação adequadas para os elementos
internos do Transponder a partir do sinal de alimentação de -48 VDC.
As alimentações do Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional são: -48V Via A, -48V Via B, 0V e Terra de
Bastidor.
- OUT1 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída DWDM do Transponder. Deve ser ligado a um
cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
comprimento de onda do Transponder.
- IN2 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada multimodo em 850 nm ou em 1310 nm ou 1550 nm.
Deve ser ligado à transmissão do equipamento cliente que gera o sinal cujo comprimento de onda será
convertido.
- OUT2 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída multimodo em 850 nm ou monomodo em 1310 nm.
Deve ser ligado à recepção do equipamento cliente que gera o sinal.
2.5 Gbit/s -3
2.5 Gbit/s -3
STM-1 -8 (Nota 3)
STM-4 -8 (Nota 4)
STM-16 -3 (Nota 6)
STM-1 -10
STM-4 -10
STM-16 -10
STM-1 -3
STM-1 -3
STM-16 -3
Interface Óptica de 1310 nm – Modelo T25DCxyz-4BR5bc ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm
Multimodo
ESCON
STM-1 -2
STM-4 -2
STM-16 -2
ESCON -2
STM-1 +1
STM-1 +1
STM-16 +1
ESCON +1
Fator Q > 12
Nota 13: de acordo com ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo
Segue na tabela abaixo relação de atenuadores fixos a serem utilizados na porta de saída das interfaces clientes
dos transponders, de modo a adaptá-las aos distintos padrões:
STM-1 I-1 5
STM-4 I-4 5
STM-16 I-16 -
Modelo T25DCxyz-4BR5bc ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo Valor do Atenuador
STM-1 I-1 10
STM-4 I-4 10
STM-16 I-16 5
IBM ESCON 15
Observação quanto ao modelo T25DCxyz-4BR5bc ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo:
Este modelo, por trabalhar com níveis muito baixos de potências, tem o seu LED de LOS da interface cliente
sempre apagado, e o laser de saída da interface DWDM sempre aceso, não existindo desta forma o mecanismo
de desligamento automático do laser da interface DWDM na ausência de sinal na entrada cliente. O desligamento
do laser da interface DWDM só pode ser feito então através de um telecomando de LASER OFF.
Alarmes:
− FAIL1,
− LOS1 (Loss of Signal)
− 3dB1
− LASEROFF1
− LOS2
− LASEROFF2
Telemedidas:
− Comprimento de onda nominal
− Comprimento de onda medido (igual a comprimento de onda nominal + 0,1 ηm)
− PIN - potência de entrada DWDM (valor com erro de + 0,8 dB)
− POUT - potência de saída DWDM (valor com erro de + 0,8 dB)
− Taxa de bit trafegada pelo Transponder
- LASER ON: Ligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente. Obs.: Para o Laser DWDM ser ligado é
necessário que haja potência de entrada suficiente na interface cliente.
Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o Laser:
− (alternativa 1) consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Transponder 3R Medidor de Taxa
Bidirecional provocando o desligamento imediato do Laser.
− (alternativa 2) consiste em desligar o Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional retirando-o
parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os cabos ópticos.
5.6.1 Modelo
Interfac
Modulação do
T Taxa D Banda Canal 4 B e Alcance
Laser
Cliente
Taxa
Banda
C: banda C
L: banda L
Canal
Modulação do LASER
Interface Cliente
1: 850 nm multimodo
2: 1310 nm
3: 1550 nm
Alcance
O Transponder 2R Bidirecional é transparente a protocolos até a taxa máxima suportada, que depende do
modelo, e utiliza modulação direta do Laser. É otimizado para trabalhar com sinais de tributário Gigabit Ethernet,
Fiber Channel, 2G Fiber Channel ou 2.5 Gbit/s, dependendo do modelo. Diferentemente dos demais modelos de
transponders da Plataforma Metropad DWDM, esta unidade é bidirecional, ou seja, trabalha nos sentidos de
transmissão 850 nm → lambda DWDM e lambda DWDM → 850 nm ou 1310 nm → lambda DWDM e lambda
DWDM → 1310 nm.
O elemento 1 corresponde ao lado de recepção do transceiver multimodo 850 nm ou monomodo 1310 nm. Utiliza
um foto-detector PIN que converte um sinal óptico recebido na janela de 850 nm ou 1310 nm e com taxa de bit
máxima que dependo do modelo em um sinal elétrico na mesma taxa de bit. O foto-detector é integrado com um
pré-amplificador de transimpedância em um mesmo encapsulamento, o que possibilita uma amplificação elétrica
com um baixo ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um amplificador limitador (AL) que possui a
função de re-formatar o sinal óptico de entrada. O AL gera um sinal elétrico de saída com nível de tensão
constante a partir de um sinal de entrada com variação no nível de voltagem.
O elemento 2 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG). O circuito de
CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante, contanto que o nível de potência do
sinal óptico na entrada do Transponder (IN2) esteja entre seus limiares de sensibilidade e saturação. Fora desta
faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal, fazendo com que o Transponder gere
taxas de erro acima da especificada.
O elemento 3 do diagrama em blocos, o Modulador ou Laser Driver, é responsável por fornecer os ganhos de
corrente de modulação e de corrente de polarização para que estas alcancem os níveis necessários para o
correto funcionamento do Laser.
Do Driver o sinal passa para o diodo Laser DWDM (elemento 4 do diagrama em blocos), o qual converte o sinal
de elétrico para óptico. O comprimento de onda do sinal óptico gerado pelo Laser permanece dentro da grade
DWDM especificada pelo ITU-T G.694.1.
Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser
controlado, mantendo-se com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado no
Transponder 2R Bidirecional permite o controle de seu comprimento de onda pelo controle de temperatura,
através do qual é possível manter o comprimento de onda do Transponder num dos canais definidos pelo ITU-T
para transmissão em DWDM. O trabalho do controle da temperatura do Laser é realizado pelo circuito
representado pelo elemento 11 do diagrama, em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier,
componente interno ao encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou
dissipando o calor interno.
Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente
envia uma amostra do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP),
elemento 5 do diagrama em blocos. O CAP controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de
corrente de polarização do circuito de Laser Driver.
O elemento 7 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG). O circuito de
CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante, contanto que o nível de potência do
sinal óptico na entrada do Transponder (IN1) esteja entre seus limiares de sensibilidade e saturação. Fora desta
faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal, fazendo com que o Transponder gere
taxas de erro acima da especificada.
O elemento 8 corresponde ao lado de transmissão do transceiver multimodo 850 nm ou monomodo 1310 nm.
Consiste de um circuito de Laser Driver, que a partir do sinal elétrico de entrada gera a corrente de modulação do
Laser em níveis de potência adequados ao seu correto funcionamento, e de um Laser em 850 nm multimono ou
1310 nm, dependendo do modelo.
O elemento 9 do diagrama, o circuito Controlador, é responsável pelo gerenciamento dos elementos que
constituem o Transponder Bidirecional. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos dois
fotodetectores (PIN-FET e BMPD) e pelo controlador de comprimento de onda e envia estes dados a uma outra
unidade chamada Supervisor de Transponders, que envia para o sistema de gerência informações sobre
potências de entrada e saída e comprimento de onda referentes à interface óptica DWDM do Transponder. Além
disso, controla os indicadores luminosos no frontal da unidade e, ao receber um telecomando da gerência, liga ou
desliga os Lasers DWDM e Laser Cliente (850 nm ou 1310 nm), conforme o comando recebido.
O elemento 10 é um conversor DC/DC, que gera as tensões de alimentação adequadas para os elementos
internos do Transponder a partir do sinal de alimentação de -48 VDC.
- OUT1 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída DWDM do Transponder. Deve ser ligado a um
cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
comprimento de onda do Transponder.
- IN2 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada multimodo em 850 nm ou em 1310 nm. Deve ser
ligado à transmissão do equipamento cliente que gera o sinal cujo comprimento de onda será convertido.
- OUT2 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída multimodo em 850 nm ou monomodo em 1310 nm.
Deve ser ligado à recepção do equipamento cliente que gera o sinal.
2.5 Gbit/s -3
2.5 Gbit/s -3
Gigabit Ethernet (1,25 Gb/s) ou Fiber Channel (1,0625 Gb/s) -22 -32
2.5 Gbit/s -5 -8
Fator Q > 12
Nota 3: Caso necessário, a potência mínima de saída pode ser ajustada para 0 dBm.
Alarmes:
− FAIL1,
− LOS1 (Loss of Signal)
− PIN1 – nível de potência de entrada DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB)
− POUT1 – nível de potência de saída DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB)
− 3dB1
− LASEROFF1
− LOS2
− LASEROFF2
Telemedidas:
− Comprimento de onda nominal;
− Comprimento de onda medido (igual a comprimento de onda nominal + 0,1 ηm),
− PIN - potência de entrada (valor com erro de + 1,0 dB) e;
− POUT - potência de saída (valor com erro de + 1,0 dB).
- LASER ON: Ligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente. Obs.: Para o Laser DWDM ser ligado é
necessário que haja potência de entrada suficiente na interface cliente.
Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o Laser:
− (alternativa 1) consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Transponder provocando o desligamento
imediato do Laser.
− (alternativa 2) consiste em desligar o Transponder retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida
retirar os cabos ópticos.
5.
Banda
C: banda C
L: banda L
Canal
18 a 99
T: Sintonizável
5.7.3 Introdução
A unidade Combinador possui oito interfaces clientes cujo tráfego é agregado para transmissão em uma interface
OTU-2.
Cada uma das interfaces clientes podem transportar sinais com os seguintes protocolos e taxas de bit:
• Gigabit Ethernet (GbE) – 1,25 Gbit/s,
• ESCON - 200 Mbit/s
• Fibre Channel (FC) / FICON – 1,0625 Gbit/s,
• 2G Fibre Channel (2G-FC) / 2G FICON (2G-FICON) – 2,125 Gbit/s
Os protocolos 2G-FC e 2G-FICON ocupam, cada um, o equivalente a duas das 8 interfaces cliente disponíveis.
Os protocolos GbE e FC / FICON ocupam, cada um, uma das 8 interfaces cliente disponíveis.
As interfaces cliente são independentes e podem ser configuradas com até 4 sinais com protocolos 2G-FC ou 2G-
FICON. No lugar de cada interface para sinal 2G-FC ou 2G-FICON não utilizada, é possível configurar 2
interfaces, para protocolo GbE, FC ou FICON.
As possíveis configurações do Combiner estão descritas na Tabela a seguir.
Cliente 1 1G - - - -
Cliente 2 1G 1G - - -
Cliente 3 1G 1G 1G - -
Cliente 4 1G 1G 1G 1G -
Cliente 5 1G 1G 1G 1G 2G
Cliente 6 1G 1G 1G 2G 2G
Cliente 7 1G 1G 2G 2G 2G
Cliente 8 1G 2G 2G 2G 2G
Os 8 módulos SFP provêem a conversão opto-elétrica dos sinais cliente. Cada um destes módulos possui um
fotodetector do tipo PIN, um amplificador de transimpedância e um amplificador limitador. Os módulos
implementam as funções de regeneração e reformatação do sinal. Cada um dos módulos realiza a medida da
potência óptica de entrada e saída, detecção do alarme LOS (S1 a S8), detecção de FAIL e detecção de presença
do módulo.
Os SERDES recuperam e inserem os relógios individuais de cada sinal cliente.
O papel do Processador GFP é codificar os dados recebidos de diferentes protocolos (codificados em 8b/10b)
para 64b/65b de forma transparente. O uso do GFP-T evita latência neste processo, pois o modo transparente
exclui a necessidade de processamento dos pacotes. Uma vez que os dados são codificados em 64b/65b, o
Processador GFP cria superblocos e os incorpora no frame GFP-T de tamanho fixo. Para cada tipo de cliente, é
criado um quadro GFP-T com a quantidade mínima necessária de superblocos para armazenar a quantidade
máxima de dados de cada protocolo. A estrutura do quadro GFP-T incorpora um cabeçalho que contém o
tamanho do pacote, o tipo de protocolo transportado e vários checksums.
Uma vez criados os quadros GFP-T, estes são transportados para o Framer que fará com que os mesmos sejam
incorporados dentro de quadros SDH e, em seguida, transmitidos para o Wrapper.
O Wrapper é responsável por mapear os sinais provenientes do Framer em um sinal OTU-2 cuja estrutura de
quadro segue a recomendação G.709. Além disso, o Wrapper inclui e processa os seguintes bytes de overhead:
PT - Payload Type
JC - Justification Control
No Wrapper, um circuito codificado adiciona o FEC ao sinal transmitido, aumentando sua taxa de 9,95 Gbit/s para
10,71 Gbit/s. É possível ligar ou desligar este circuito através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O Transc eiver MSA modula uma portadora óptica através de um sinal de dados codificado. Para fazer parte
de um sistema DWDM, é necessário que o comprimento de onda da portadora óptica possa ser controlado e
mantido em um dos canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro das margens de tolerância de ± 0,1 nm.
Neste módulo (Transceiver MSA), podem ser detectados, ou medidos, os seguintes alarmes: alarme de
temperatura do laser, FAIL, LASEROFF (Output). O alarme de temperatura do Laser é acionado caso a
temperatura do Laser assuma valores fora da faixa em que o Laser está sintonizado. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. O alarme de LASEROFF (Output)
ocorre quando o Laser é desligado através de telecomando emitido através sistema de Gerência.
O Microcontrolador é responsável por implementar a gerência do Combinador. Ele interpreta as medidas
realizadas pelos elementos do Combinador e as envia para a unidade Supervisora de Transponder. Além disso, o
Microcontrolador aciona os LEDs no painel frontal do Combinador, para prover indicação visual de alarmes, e
interpreta e executa os telecomandos recebidos do Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de gerência provenientes de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de
Transponders.
O Transceiver MSA provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU-2. Este elemento permite
que sejam detectados os alarmes LOS e LOSsync. O elemento realiza também a medição da potência óptica do
sinal OTU-2 de entrada.
O Wrapper analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É possível ligar ou desligar este
elemento através de telecomandos enviados pelo Sistema de Gerência. Este elemento permite ao operador
monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não corrigidos, além
de detectar os alarmes LOF (O), OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme
determina a Recomendação G.798 do ITU-T.
O Framer, o Processador GFP e os SerDes desfazem o que foi feito no sentido de transmissão Cliente para OTN.
Cada um dos 8 sinais cliente recuperados nos SerDes segue para um dos 8 módulos SFP. Cada módulo é
responsável por realizar a conversão eletro-óptica de cada um dos sinais clientes. É possível apagar cada um dos
Lasers dos módulos SFP e, quando isto ocorre, é emitido o alarme LASEROFF (S1 a S8). A potência óptica de
cada um dos sinais clientes transmitidos pode ser medida pelos módulos SFP.
A ordem para configuração das portas em 2G-FC deve ser respeitada a seguinte ordem: OUT S8, OUT S7, OUT
S6, OUT S5. Para garantir que não seja necessário realocar o tráfego ao ser configurado algum tráfego em 2G-
FC, é sugerido a utilização das portas (para os demais protocolos) na seguinte ordem: OUT S4, OUT S3, OUT S2
e OUT S1.
As interfaces clientes são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis comercialmente.
Existem módulos SFP para vários tipos de aplicação.
• LASEROFF O: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface OTU-2 é desativado
sem que tenha havido falha do Laser.
• LOS S1 a LOS S8: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada correspondente
está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente. Este LED piscando em uma freqüência fixa
indica perda de sincronismo do quadro naquela porta.
• LASEROFF S1 a LASEROFF S8: LEDs vermelhos que se acendem quando o Laser do módulo SFP da
interface cliente é desativado sem que tenha havido falha do Laser.
Alarmes:
• FAIL (O, S1 a S8)
• LOS (O, S1 a S8)
• LOSsync (O, S1 a S8)
• LOF (O)
• LASEROFF (O, S1 a S8)
• OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS,
• Temperatura do Laser da interface OTU-2.
Telemedidas:
• PIN (O, S1 a S8) – nível de potência de entrada da interface OTU-2 e das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 1 dB)
• POUT (O, S1 a S8) – nível de potência de saída da interface OTU-2 e das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 1 dB)
• Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o Combinador está instalado.
• Número de série do Combinador.
• Código de produto do Combinador.
• Presença de módulo SFP na interface cliente.
•
• Desligar Laser das interfaces OTU-2 e cliente (LASER OFF (O, S1 a S8)).
• Ligar Laser das interfaces OTU-2 e cliente (LASER ON (O e S1 a S8)).
• Ligar ou desligar o codificador do FEC.
• Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
• Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, erros
corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
• Habilitar ou desabilitar as ações conseqüentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-TIM) à detecção
de ODU-TIM ou OTU-TIM.
5.8.1 Modelo
- SB – TrS 4
5.9.1 Modelos
canal inicial
XYY: X = C ou L e YY = Canal Inicial Grade ITU-T
número de canais
XX: Número de canais
espaçamento óptico
1: 100GHz
2: 200GHz
características (de expansão)
E: Expansão possível
S: Sem expansão (Standard)
banda de expansão
1: banda vermelha
2: banda azul
4: DWDM banda C
5: DWDM banda L
T: Sem possibilidade de expansão (caso o código de expansão seja S)
C: Complemento da banda C (C20~C60)
mecânica
1: 1U de altura
2: 2U de altura
3: 3U de altura
O módulo multiplexador possui uma mecânica horizontal. As unidades de multiplexação óptica de 4 ou 8 portas
possuem altura de 1U em um bastidor de 19”. Para multiplexadores ópticos com 16 ou 20 portas, a altura da
unidade é de 2 Us e para 20 e 32 portas a altura é de 3 Us, sempre em bastidor de 19”. A Figura a seguir mostra
as dimensões de um multiplexador óptico de 8 portas com 1U de altura.
O elemento multiplexador 8x1 combina 8 canais de entrada em uma fibra óptica. O sinal óptico multiplexado vai
para um splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal de monitoramento. O próximo elemento é
um multiplexador de bandas vermelha e azul, o qual faz a combinação do sinal óptico vindo do splitter com um
sinal óptico multiplexado originário de outro multiplexador óptico. Este elemento permite a expansão do sistema
DWDM (ver Capítulo 8) através da combinação de dois sinais ópticos multiplexados: um operando na banda
vermelho e outro na banda azul.
O Multiplexador Óptico apresenta as seguintes interfaces ópticas com conectores do tipo SC/APC:
− Conectores de INPUT: há um conector para cada canal óptico a ser multiplexado. Podem ser em número
de 4, 8, 16, 20, 32 e 40. Para a expansão de sistemas DWDM pode ser feita conexão em cascata de
unidades de multiplexação, utilizando-se o conector de expansão (ver capítulo 8).
− Conector SUPERVISION: usado nos casos de sistemas ópticos não amplificados, em que o módulo SCM
(Supervisory Channel Multiplexer) é inserido mecanicamente na unidade de multiplexação. Para o caso de
sistemas ópticos amplificados o canal óptico de supervisão deve ser multiplexado com os canais de dados
através de uma unidade SCM.
− Conector EXPANSION: usado para expandir sistemas DWDM. Através deste conector duas unidades de
multiplexadores ópticos podem ser conectadas em cadeia (ver Capítulo 8).
− Conector LINE OUT: conector de saída do sinal óptico multiplexado. Este sinal pode ir para o conector de
expansão de outra unidade de multiplexação óptica.
− Conector MONITORING: emite uma amostra dos canais ópticos multiplexados para propósito de
monitoramento.
5.10.1 Modelos
canal número de espaçament característica
DXD banda mecânica
inicial canais o óptico s
canal inicial
XYY: X = C ou L e YY = Canal Inicial Grade ITU-T
número de canais
XX: Número de canais
espaçamento óptico
1: 100GHz
2: 200GHz
características (de expansão)
E: Expansão possível
S: Sem expansão (Standard)
banda de expansão
1: banda vermelha
2: banda azul
4: DWDM banda C
5: DWDM banda L
T: Sem possibilidade de expansão (caso o código de expansão seja S)
C: Complemento da banda C (C20~C60)
mecânica
1: 1U de altura
2: 2U de altura
3: 3U de altura
O primeiro elemento é um demultiplexador de bandas vermelha / azul. Este elemento permite a expansão do
sistema DWDM (ver Capítulo 8) separando o sinal óptico de entrada em duas componentes, uma operando na
banda vermelha e outra na banda azul. Uma destas componentes, vermelha ou azul, segue para o splitter, que
deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal de monitoramento. O elemento final é um demultiplexador 1x8,
o qual recebe o sinal óptico multiplexado e separa os 8 canais ópticos de saída.
− Conectores de OUTPUT: há um conector de saída para cada um dos canais ópticos demultiplexados.
Podem ser em número de 4, 8, 16, 20, 32 ou 40. Para a expansão de sistemas DWDM pode ser feita
conexão em cascata de unidades de demultiplexação, utilizando-se o conector de expansão (ver capítulo
8).
− Conector SUPERVISION: conector de saída do canal óptico de supervisão, usado nos casos de sistemas
ópticos não amplificados em que o módulo SCD (Supervisory Channel Demultiplexer) é inserido
mecanicamente na unidade de demultiplexação. Para o caso de sistemas ópticos amplificados o canal
óptico de supervisão deve ser demultiplexado dos canais de dados através de uma unidade SOD externa.
− Conector MONITORING: emite uma amostra do sinal óptico multiplexado para propósito de
monitoramento.
− Conector LINE IN: conector de entrada dos canais ópticos a serem demultiplexados. Este sinal pode vir de
um conector de expansão de outra unidade de demultiplexação óptica.
− Conector EXPANSION: usado para expandir o sistema DWDM. Através deste conector duas unidades de
demultiplexação óptica podem ser conectadas em cascata (ver Capítulo 8).
5.11.1 Modelos
espaçament quantidad sistema
canal
OADMD banda o entre e de de direção alcance mecânica
inicial
canais canais proteção
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Canal Inicial
XX: Número do Canal Inicial
Espaçamento entre Canais
2: 100 GHz
3: 200 GHz
Quantidade de Canais Derivados / Inseridos
YY: Quantidade de Canais
Sistema de Proteção
S: Single Homing
D: Dual Homing
Direção
U: Unidirecional
B: Bidirecional
Alcance
S: Short-Haul
L: Long-Haul
Mecânica
0: Dentro Caixa de Emenda
1: 1U de Altura
2: 2U de Altura
Os OADMs suportam configuração Single Homing (SH) ou Dual Homing (DH) para sistemas DWDM unidirecionais
ou bidirecionais. Ambas as configurações estão de acordo com a recomendação GR-2979-CORE.
O OADM SH acessa (retira e insere) os canais ópticos apenas de um lado de transmissão: leste ou oeste. Já o
OADM DH acessa os canais ópticos dos dois lados de transmissão: leste e oeste. A Figura a seguir ilustra as
configurações SH e DH de OADMs para um sistema DWDM unidirecional em barramento, onde o módulo OADM
está na estação intermediária e permite o acesso a um canal óptico mais o canal de supervisão.
Configurações de OADMs.
Uma alternativa de OADM oferecido pela Padtec são os OADMs de banda. Estas unidades permitem a derivação
e inserção de sub-conjuntos (bundles) de comprimentos de onda consecutivos, suportando também as
configurações Single Homing e Dual Homing. Os OADMs de banda aplicam-se a sistemas unidirecionais ou
bidirecionais e são produzidos segundo necessidades específicas da rede do cliente (produtos customizados).
OADMs de banda podem ser usados como componentes importantes em topologias de rede em estrela, hub e
árvore.
Basicamente um OADM fixo é composto de componentes ópticos passivos para inserção e retirada do canal
óptico de supervisão e dos canais ópticos de dados. Os componentes passivos para derivação e inserção de
canais utilizam a tecnologia de filtros ópticos interferométricos. Opcionalmente a unidade OADM pode incorporar
as funcionalidades de inserção e derivação do canal óptico de supervisão.
As unidades OADM Bidirecionais apresentam as seguintes interfaces ópticas, todas utilizando conectores
SC/APC:
− Conectores do sinal de linha Leste: conecta-se ao sinal óptico multiplexado bidirecional da linha Leste.
− Conectores do sinal de linha Oeste: conecta-se ao sinal óptico multiplexado bidirecional da linha Oeste.
− Conectores de derivação de canais ópticos.
− Conectores de inserção de canais ópticos.
− Conectores de derivação do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que derivam o canal
óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.
− Conectores de inserção do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que inserem o canal
óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.
As unidades OADM Unidirecionais apresentam as seguintes interfaces ópticas, todas utilizando conectores
SC/APC:
− Conectores de entrada do sinal de linha Leste: recebe o sinal óptico multiplexado da linha Leste.
− Conectores de saída do sinal de linha Leste: emite o sinal óptico multiplexado na linha Leste.
− Conectores de entrada do sinal de linha Oeste: recebe o sinal óptico multiplexado da linha Oeste.
− Conectores de saída do sinal de linha Oeste: emite o sinal óptico multiplexado na linha Oeste.
− Conectores de derivação de canais ópticos.
OADMs Unidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 3,5 2,5 2,5 2,5
OADM 2 Canais 3,5 4,5 4,5 2,5 4,5 4,5
OADM 4 Canais 3,5 5,5 5,5 5,5 5,5 2,5 5,5 5,5 5,5 5,5
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10
OADMs Bidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 3,5 6 2,5 8
OADM 2 Canais 3,5 8 8 2,5 8 8
OADM 4 Canais 3,5 9 9 9 9 2,5 9 9 9 9
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10
Características paramétricas das unidades OADM com canal de supervisão
Caso não haja necessidade de acessar localmente o canal de supervisão, as perdas de inserção são menores,
conforme ilustra a Tabela a seguir.
OADMs Unidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 2 1,5 1 1,5
OADM 2 Canais 2 4 4 1 4 4
OADM 4 Canais 2 5 5 5 5 1 5 5 5 5
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10
OADMs Bidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 2 5 1 5
OADM 2 Canais 2 7,5 7,5 1 7,5 7,5
OADM 4 Canais 2 8,5 8,5 8,5 8,5 1 8,5 8,5 8,5 8,5
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10
Características paramétricas das unidades OADM sem canal de supervisão
5.12.1 Modelo
Número Banda
RAD Proteção Versão
de canais
Banda:
C: Banda C
L: Banda L
Proteção
P: Proteção
Versão
1: número da versão
ETHERNET: interface para conexão Ethernet com um sistema de gerência baseado em SNMP.
PROTECTION: reservado para a comunicação do sistema de proteção automática (APS) com outro módulo
ROADM.
SUPERVISOR: interface para a comunicação com os elementos de gerência Padtec.
EXTENDED SUPERVISOR: interface para a comunicação com os elementos de gerência Padtec.
CRAFT TERMINAL: interface para craft terminal para configuração local.
Características Ópticas:
Parametric Characteristics
Channel Spacing
100 GHz
Number of Channels
40
Maximum Insertion Loss (w/o power equalization)
Single-homing [dB] Dual-homing [dB]
Add 5,8 5,8
Drop 12,8 12,8
Express 10,2
5.
5.13 Amplificadores Ópticos
Vários modelos de amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio fazem parte do sistema DWDM da Padtec:
− Pré-amplificador
− Amplificadores de Potência (Booster) de 17, 21 e 24 dBm
− Amplificadores de Linha de 17, 21 e 24 dBm.
Quanto à amplificação Raman, o sistema DWDM da Padtec incorpora um modelo de pré-amplificador. Cada um
destes amplificadores é formado por um Módulo de Controle e Supervisão e um Módulo Óptico, os quais se
comunicam eletricamente.
O Módulo de Controle e Supervisão, ou MCS, é o responsável pelo ajuste, manutenção e supervisão dos
parâmetros elétricos necessários para o funcionamento do Módulo Óptico de um amplificador EDFA ou Raman.
Ele opera em pré-amplificadores, amplificadores de linha e de potência (booster). É necessário, no entanto, alterar
alguns valores de resistores no circuito devido às diferentes faixas dinâmicas de operação e medição de potência
em cada tipo de amplificador.
Perda Total (dB) até o Fotodetector 1 Obtida através dos dados provenientes dos test reports de cada
Perda Total (dB) até o Fotodetector 2 componente passivo do Módulo Óptico
Limiar de
Alarme Descrição / Observação
Atuação
Alarme do Fotodetector 1 Ajustável Função dependente da implementação do Módulo Óptico.
Alarme do Fotodetector 2 Ajustável Normalmente utilizados para LOS Input e LOS Output
Alarme de Falha do Laser 1
Alarme de Falha do Laser 2 Usualmente ativado quando a potência de um Laser cai 3 dB em
Ajustável
Alarme de Falha do Laser 3 relação ao ajuste definido pelo usuário
Alarme de Falha do Laser 4
Alarme de Corrente do Laser 1
Usualmente ativado quando a corrente de polarização de um Laser
Alarme de Corrente do Laser 2
Ajustável se aproxima do valor correspondente ao fim da vida útil do
Alarme de Corrente do Laser 3
componente (aprox. [1,2 x Corrente Inicial @ Pot. Máxima])
Alarme de Corrente do Laser 4
Temperatura do Laser 1
Temperatura do Laser 2
30 °C
Temperatura do Laser 3
Temperatura do Laser 4
Temperatura interna do MCS 60 °C
< 4,75 V
Fonte +5 VDC
> 5,25 V
Adicionalmente o MCS disponibiliza 3 saídas de controle de LEDs, que estão relacionados a alguns alarmes
conforme demonstrado na próxima tabela.
− Automatic Laser Shutdown (ALS) / Automatic Power ShutDown (APS) de acordo com a rec. ITU-T G.664.
− Ligar ou Desligar os Lasers de bombeio.
− Habilitar ou Desabilitar o Eye Protection - desligamento automático dos Lasers de bombeio na ocorrência
de alarme do Fotodetector 1, quando este for utilizado na medição da potência óptica de entrada do
amplificador.
− Efetuar Calibração - procedimento de cálculos e ajustes internos para assegurar precisão nas diversas
medições (realizado após inserção de algumas constantes através de software de calibração e ajuste).
− Reset - Utilizado para testes ou em caso de substituição do Módulo Óptico para reparos. Restaura a
operação do MCS para as seguintes condições:
− Desliga Laser(s);
− Restaura Alarmes;
− Indica “Não Calibrado”;
− Habilita Eye Protection (se aplicável).
A seguir serão descritas características específicas de cada amplificador, não abrangidas anteriormente. Serão
também explicitadas características de gerência específicas.
O amplificador Booster 24 e Raman ilustram a presença opcional de laser reserva. Todos os amplificadores
podem fornecidos com laser reserva, caso necessário.
5.14 Pré-amplificador
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
F: AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
O Pré-amplificador constitui o último elemento ativo de amplificação antes da demultiplexação dos canais de
dados, sendo capaz de amplificar um sinal bastante atenuado de forma que este possa ser detectado na
recepção. Pode funcionar amplificando o sinal que sai do pré-amplificador Raman ou diretamente, amplificando o
sinal proveniente do enlace, após passagem pelo SCD (Supervisory Channel Demultiplexing) para
demultiplexação do canal de supervisão. Opera utilizando um único laser de bombeio principal (reserva opcional)
e estágio único de amplificação.
A presença do Controle Automático de Ganho (AGC) minimiza os efeitos causados por mudanças aleatórias na
potência de entrada do amplificador, devido à presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM –
Optical Add/Drop Multiplex) ou alteração de caminhos ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos
(OXC – Optical Cross Connects).
Filtros especiais chamados GFF (Gain Flatness Filter) são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar
o espectro de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. Nestas situações observa-se redução de 2
dB na potência de saída de saturação.
Pré-Amplificador.
O Pré-amplificador é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e Supervisão, que se
comunicam eletricamente.
Onde:
A1: Anodo do Laser 1
K1: Catodo do Laser 1
NTC1: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser 1
POT1: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser
TEC+1: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser 1
TEC-1: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET2: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de A1 e K1, polarizando o Laser 1 e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+ e TEC- para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTC1, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser. Através do valor de NTC1 o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POT1, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:
O Pré-amplificador constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm e realizando a amplificação do sinal óptico recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2, figura 5.30) que eliminam possíveis reflexões na
entrada do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além disso, para acoplar o
sinal de entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3, figura 5.30).
Na posição 1 existe um outro acoplador (acoplador 1, figura 5.30) para extrair uma amostra do sinal de entrada,
sendo possível realizar a medida de leitura de potência de entrada através de POTDET1 fornecido pelo
fotodetector1, que é lido pelo MCS. O último componente (acoplador 2, figura 5.30) antes da saída do sinal
amplificado se localiza na posição 1, sendo responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída
(OUTPUT, com sinal amplificado) e para o acoplador 3 (posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para
realizar a medida da leitura da potência de saída é utilizado o acoplador 3 (acoplador, que fornece uma amostra
de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. A saída do acoplador 3
(posição 4, figura 5.30), com 1% do sinal, fornece o sinal para o conector de monitoração (MONITORING).
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma região
sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico mantém-se
constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do
amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.
− Recepção (IN): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do cabo de fibra óptica vindo
do enlace, após passagem pelo SCD (Supervisory Channel Demultiplexing), ou do pré-amplificador
Raman.
− Transmissão (OUT): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o DEMUX.
− Monitoração (OUT): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal durante o
funcionamento do sistema.
Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência Total de saída [dBm] - 14
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 4,0(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
Sendo uma unidade que utiliza um laser classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar o Pré-
amplificador. Nunca desconectar o cordão óptico na saída do Pré-Amplificador (conector OUT) com o Laser
ligado.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar o laser de bombeio
diretamente em sua potência de operação, mas acioná-lo aumentando gradativamente a potência, com passos de
50mW.
Além disso, é necessário também verificar se o laser está desligado (o LED vermelho “PUMP OFF” do Pré-
Amplificador, deve estar aceso) antes da retirada da unidade do sub-bastidor. Caso o LED de PUMP OFF do Pré-
Amplificador esteja apagado, desligue o Laser através do comando de Desligar Laser, via Software de Calibração
e Ajuste, via Gerência Local ou através da Gerência Central.
5.14.15 Observações
A supervisão do Pré-amplificador, assim como a dos demais amplificadores, é realizada através do Supervisor de
Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor Pai da estação. Através
do Supervisor de Amplificadores é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos
amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.
− Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o laser:
o (alternativa 1): consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Pré-amplificador provocando o
desligamento imediato do laser.
o (alternativa 2): consiste em desligar a alimentação do Pré-amplificador, retirando-o parcialmente
do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos ópticos.
BOA band pot. saída laser reserva filtro contato seco alimentação
a
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Potência de saída
17: 17 dBm
21: 21 dBm
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
F: AGC Eletrônico
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
Amplificador Booster
Onde:
A1: Anodo do Laser 1
K1: Catodo do Laser 1
NTC1: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser 1
POT1: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser
TEC+1: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser 1
TEC-1: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET2: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de A1 e K1, polarizando o Laser 1 e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+ e TEC- para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTC1, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser. Através do valor de NTC1 o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POT1, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
Abaixo podemos ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:
O Amplificador Booster de 17 ou 21 dBm constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier).
Dessa forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com
Érbio, através de um laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados
para um nível energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda
em torno de 1550 nm e realizando a amplificação do sinal óptico recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada do
sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além disso, para acoplar o sinal de
entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3). Na posição 1 existe
um outro acoplador (acoplador 1) para extrair uma amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida
de leitura de potência de entrada através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector1, que é lido pelo MCS. O
último componente (acoplador 2) antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1, sendo responsável
pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT, com sinal amplificado) e para o acoplador 3
(posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é utilizado
o acoplador 3 (acoplador, que fornece uma amostra de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir desse sinal é
obtido POTDET2, lido pelo MCS. A saída do acoplador 3 (posição 4), com 1% do sinal, fornece o sinal para o
conector de monitoração (MONITORING).
− Monitoração (MONITORING): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema.
Características Ópticas
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 17 ou 24
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -10 +5
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] 34 -
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.
5.15.15 Observações
A supervisão do Amplificador Booster de 17/21 dBm assim como a dos demais amplificadores é realizada através
do Supervisor de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor de
Transponder Pai da estação. Através do Supervisor de Amplificador é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de
calibração e ajuste instalado.
− (alternativa 1): Desligar os transponders ligados ao multiplexador óptico em cuja saída encontra-se ligado
o Amplificador Booster de 17/21 dBm (ver Procedimento de Retirada do Transponder do Sub-bastidor).
Com os lasers dos transponders desligados não haverá mais sinal óptico na entrada do Amplificador
Booster de 17/21 dBm, fazendo com que o seu laser seja automaticamente desligado. Assim sendo, os
seus cabos ópticos poderão ser desconectados e ele poderá ser retirado do sub-bastidor.
− (alternativa 2): Se o desligamento dos transponders não puder ser efetuado por algum motivo, o
procedimento passa a ser o seguinte. Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o
comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar o laser do Amplificador Booster de 17/21 dBm,
desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-bastidor em seguida. Se não houver comunicação
com a gerência existem duas alternativas para desligar o laser. A primeira consiste em retirar o cabo
óptico da entrada do Amplificador Booster de 17/21 dBm, provocando o desligamento imediato do laser. A
segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do Amplificador Booster de 17/21 dBm, retirando-
o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos ópticos.
−
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
F: AGC Eletrônico
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
O Amplificador Booster constitui o primeiro elemento de amplificação de um enlace sendo, portanto, utilizado na
transmissão. Recebe o sinal óptico multiplexado e o amplifica a níveis de potência adequados para a transmissão
óptica no enlace. Opera utilizando 2 lasers de bombeio principais (reserva opcional, que se torna ativo quando
um dos 2 lasers principais falha).
O Amplificador Booster de 24 dBm é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e
Supervisão, que se comunicam eletricamente.
Onde, para n = 1 a 3:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 em caso de falha do Laser 1 ou 2.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
A seguir podem ser vistos detalhes do esquema do Módulo Óptico.
O amplificador Booster 24 dBm constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa
forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio,
através de lasers de bombeio adequados. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um
nível energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno
de 1550nm e realizando a amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada do
sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além disso, para acoplar o sinal de
entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1, existe um acoplador WDM (WDM 1, posição 3). Outro
acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente dos lasers 2 e 3 ao sinal na fibra dopada, sendo
este sinal de bombeio transmitido no sentido de contra propagação ao sinal óptico multiplexado. Um combinador
de polarização (posição 4) é utilizado para combinar os sinais dos lasers de bombeio 2 e 3. Na posição 1 existe
um outro acoplador (acoplador 1) para extrair uma amostra do sinal de entrada (1% do sinal), sendo possível
realizar a medida de leitura de potência de entrada através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector1, que é lido
pelo MCS. O último componente (acoplador 2) antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1, sendo
responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT, com sinal amplificado) e para o
acoplador 3 (posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para realizar a medida da leitura da potência de
saída é utilizado o acoplador 3 (acoplador que fornece uma amostra de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir
desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. A saída do acoplador 3 (posição 4), com 1% do sinal, fornece o
sinal para o conector de monitoração (MONITORING).
Características Ópticas
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 24
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -10 +5
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] 34 -
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.
5.16.15 Observações
A supervisão do Amplificador Booster de 24 dBm assim como a dos demais amplificadores é realizada através do
Supervisor de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor de
Transponder Pai da estação. Através do Supervisor de Amplificador é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de
calibração e ajuste instalado.
− (alternativa 1): Desligar os transponders ligados ao multiplexador óptico em cuja saída encontra-se ligado
o Amplificador Booster (ver Procedimento de Retirada do Transponder do Sub-bastidor). Com os lasers
dos transponders desligados não haverá mais sinal óptico na entrada do Amplificador Booster fazendo
com que os seus lasers sejam automaticamente desligados. Assim sendo, os seus cabos ópticos poderão
ser desconectados e ele poderá ser retirado do sub-bastidor.
− (alternativa 2): Se o desligamento dos transponders não puder ser efetuado por algum motivo, o
procedimento passa a ser o seguinte. Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o
comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar os lasers do Amplificador Booster, desconectar os
seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência
existem duas alternativas para desligar os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada
do Amplificador Booster provocando o desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste
em desligar a alimentação do Amplificador Booster, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em
seguida retirar os seus cabos ópticos.
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
E: Acesso Estágio Intermediário
F: AGC Eletrônico
G: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
J: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico + GFF
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
Amplificador de Linha.
Onde, para n = 1 a 2:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTC o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel frontal.
O amplificador de Linha constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm, que realiza a amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1, 2, 3 e 4 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada
do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada, nos 2 estágios de amplificação. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3).
Outro acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente do laser 2 ao sinal na fibra dopada, sendo
este bombeio em contra propagação ao sentido do sinal. Na posição 1 existe um outro acoplador para extrair uma
amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida de leitura de potência de entrada, através de
POTDET1 fornecido pelo fotodetector 1, lido pelo MCS. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é
utilizado um outro acoplador, que fornece uma amostra do sinal ao fotodetector2. A partir desse sinal é obtido
POTDET2, lido pelo MCS. O último componente antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1
(acoplador 2), sendo responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT) e para o
acoplador 3 (posição 4) através de um acoplamento de 99%. Na saída do primeiro estágio também existe um
acoplador 99% que permite o monitoramento do sinal na saída 1.
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma região
sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico mantem-se
constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do
amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.
Entre a saída 1 e a entrada 2 podem-se utilizar módulos compensadores de dispersão e/ou realizar função de
Add/Drop através da inserção de módulos de multiplexação e de demultiplexação.
Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 17
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar os lasers de
bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando gradativamente a potência, com
passos de 50 mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da unidade do sub-
bastidor.
Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.
5.17.15 Observações
A supervisão do Amplificador de Linha assim como a dos demais amplificadores é realizada através do Supervisor
de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o supervisor da estação. Através
desse supervisor é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores,
conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.
− Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o comando de “LASER OFF” ou “reset”
para desligar os lasers do Amplificador de Linha, desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-
bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar
os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Amplificador de Linha provocando o
desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do
Amplificador de Linha, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos
ópticos.
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
E: Acesso Estágio Intermediário
F: AGC Eletrônico
G: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
J: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico + GFF
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
Amplificador de Linha.
Onde, para n = 1 a 2:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTC o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel frontal.
O amplificador de Linha constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm, que realiza a amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1, 2, 3 e 4 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada
do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada, nos 2 estágios de amplificação. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3).
Outro acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente do laser 2 ao sinal na fibra dopada, sendo
este bombeio em contra propagação ao sentido do sinal. Na posição 1 existe um outro acoplador para extrair uma
amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida de leitura de potência de entrada, através de
POTDET1 fornecido pelo fotodetector 1, lido pelo MCS. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é
utilizado um outro acoplador, que fornece uma amostra do sinal ao fotodetector2. A partir desse sinal é obtido
POTDET2, lido pelo MCS. O último componente antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1
(acoplador 2), sendo responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT) e para o
acoplador 3 (posição 4) através de um acoplamento de 99%. Na saída do primeiro estágio também existe um
acoplador 99% que permite o monitoramento do sinal na saída 1.
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma região
sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico mantem-se
constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do
amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.
Entre a saída 1 e a entrada 2 podem-se utilizar módulos compensadores de dispersão e/ou realizar função de
Add/Drop através da inserção de módulos de multiplexação e de demultiplexação.
Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 21
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
(1) Para um sinal de -5 dBm
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar os lasers de
bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando gradativamente a potência, com
passos de 50 mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da unidade do sub-
bastidor.
Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.
5.18.15 Observações
A supervisão do Amplificador de Linha assim como a dos demais amplificadores é realizada através do Supervisor
de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o supervisor da estação. Através
desse supervisor é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores,
conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.
− Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o comando de “LASER OFF” ou “reset”
para desligar os lasers do Amplificador de Linha, desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-
bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar
os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Amplificador de Linha provocando o
desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do
Amplificador de Linha, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos
ópticos.
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
E: Acesso Estágio Intermediário
F: AGC Eletrônico
G: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
J: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico + GFF
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
Amplificador de Linha.
Onde, para n = 1 a 2:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTC o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:
O amplificador de Linha constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm, que realiza a amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1, 2, 3 e 4 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada
do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada, nos 2 estágios de amplificação. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3).
Outro acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente do laser 2 ao sinal na fibra dopada, sendo
este bombeio em co-propagação ao sentido do sinal. Um terceiro acoplador WDM é usado para acoplar o
bombeio proveniente do laser 3 ao sinal na fibra dopada, sendo este bombeio em contra propagação ao sentido
do sinal. Na posição 1 existe um outro acoplador para extrair uma amostra do sinal de entrada, sendo possível
realizar a medida de leitura de potência de entrada, através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector 1, lido pelo
MCS. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é utilizado um outro acoplador, que fornece uma
amostra do sinal ao fotodetector2. A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. O último componente
antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1 (acoplador 2), sendo responsável pela derivação do
sinal para os conectores de saída (OUTPUT) e para o acoplador 3 (posição 4) através de um acoplamento de
99%. Na saída do primeiro estágio também existe um acoplador 99% que permite o monitoramento do sinal na
saída 1.
Na posição 6 utiliza-se-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma
região sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico
mantem-se constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal
na saída do amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.
Entre a saída 1 e a entrada 2 podem-se utilizar módulos compensadores de dispersão e/ou realizar função de
Add/Drop através da inserção de módulos de multiplexação e de demultiplexação.
Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 24
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
(1) Para um sinal de -5 dBm
Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.
5.19.15 Observações
A supervisão do Amplificador de Linha assim como a dos demais amplificadores é realizada através do Supervisor
de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o supervisor da estação. Através
desse supervisor é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores,
conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.
− Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o comando de “LASER OFF” ou “reset”
para desligar os lasers do Amplificador de Linha, desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-
bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar
os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Amplificador de Linha provocando o
desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do
Amplificador de Linha, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos
ópticos.
Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e montagem especial
M: bombeio em 1480 nm (para bombeio remoto)
S: padrão
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
Pré-Amplificador Raman.
Onde, para n = 1 a 4:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 e 4 em caso de falha do Laser 1 ou 2.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
A amplificação Raman baseia-se nas propriedades intrínsecas da sílica da fibra para dar amplificação ao sinal.
Dessa forma, quantidade suficiente de potência de bombeio é lançada na fibra em um comprimento de onda
menor que o comprimento de onda do sinal, sendo que a própria fibra é utilizada como meio de amplificação do
sinal. Nesse efeito, o sinal de bombeio excita os átomos para um nível energético superior e, devido às
propriedades não lineares da fibra óptica, descem para um nível energético inferior liberando fótons de mesmo
comprimento de onda do sinal, realizando sua amplificação. Este efeito é denominado “Stimulated Raman
Scattering”.
O Raman trabalha com dois Lasers de bombeio principais (1 e 2) com comprimento de onda em 1440 nm e dois
reservas (3 e 4) com comprimento de onda em 1435nm, que são acionados quando o Laser 1 ou 2 falha. O Laser
1 é combinado com o Laser 2 através do combinador de polarização 1, na posição 3. O Laser 3 é combinado com
o Laser 4 através do combinador de polarização 2, também na posição 3. Todos os sinais de bombeio são
combinados através de um acoplador de Laser de bombeio (posição 4). Para a leitura da potência de bombeio é
utilizado um acoplador que envia uma amostra do sinal para o Fotodetector1 que envia o sinal POTDET1 para o
MCS. O bombeio proveniente dos Lasers de bombeio são multiplexados ao sinal provenientes do enlace através
de um multiplexador isolador, na posição 2. A leitura da potência de saída é feita pelo Fotodetector 2, que recebe
o sinal após a passagem por um acoplador, na posição 1. Na última etapa antes da saída do sinal é utilizado um
acoplador de 99%, para se extrair o sinal utilizado na monitoração.
Características Ópticas
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] -45 -19
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] 5 10
Figura de ruído [dB] - -
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento dos lasers. Em caso de falha de
apenas um laser, o led passa a piscar e os 2 lasers reservas são acionados. No caso de 1 ou 2 lasers
reservas falharem, o led fica permanentemente aceso.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se os lasers de bombeio estão desligados.
Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.
5.20.15 Observações
A Supervisão do Raman assim como a dos demais amplificadores é realizada através do supervisor dos
amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor de Transponder Pai da
estação. Através do Supervisor de Amplificadores é possível realizar todos os ajustes, configurações e
calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de ajustes instalado.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: o caminho óptico de recepção (Rx) formado pelos trechos Linha Î DIO, DIO Î
SCD e SCD Î Raman não deve ser desfeito em hipótese alguma com os lasers do Pré-amplificador Raman
ligado. Se isso acontecer o Pré-amplificador Raman será danificado. Se houver chave óptica no caminho de
recepção até o Raman, a integridade do cabeamento óptico nos trechos que a envolvem devem ser preservados.
5.21.1 Modelo
Alimentaçã
ROA Banda 28 LASER reserva Filtro Contacto seco
o
Banda
C: Banda C
L: Banda L
LASER reserva
1: sem LASER reserva
2: com LASER reserva
Filtros e montagem especial
M: Bombeio em 1488 nm (para bombeio remoto)
S: Standard
Contacto seco
A: Ausente
I: Interno – na unidade supervisor de amplificador óptico
E: Externo – nas unidades amplificador e supervisor de amplificador óptico
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC
Amplificador Distante
O acoplador óptico combina o sinal com o bombeio e envia o resultado desta combinação a um trecho do EDF. Na
saída deste trecho existe um isolador cuja a função é impedir o retro-espalhamento.
As características físicas deste amplificador distante dependem do tipo da caixa de emenda onde será alojado.
A fonte de bombeio opera com 2 lasers. Localiza-se na transmissão e na recepção do sistema, e vai realizar a
amplificação do sinal óptico no amplificador distante (fibra dopada com Érbio + acoplador óptico).
Fonte de Bombeio
O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 e 4 em caso de falha do Laser 1 ou 2.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
Características Ópticas
Mín. Máx.
Fonte de Bombeio (Ativo)
Potência total de saída [dBm] 27 ou 30
Comprimento de onda [nm] 1480
5.21.15 Observações
A Supervisão da Fonte de Bombeio é realizada pelo Supervisor dos Amplificadores, localizado no mesmo sub-
bastidor, e que se comunica com o Supervisor de Transponder Pai da estação. Através do Supervisor de
Amplificadores é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o
a um computador que tenha o software de ajustes instalado.
5.22.1 Modelo
SB – Amp 5
5.22.9 Observações
Quando necessário pode-se conectar um sub-bastidor (“pai”) a outro (“filho”) para a comunicação com o
Supervisor de Transponder Pai da estação. Esta comunicação se estabelecerá através da porta “extended
supervisor” do supervisor dos amplificadores localizado no sub-bastidor “pai” e da porta “supervisor” do supervisor
dos amplificadores localizado no sub-bastidor “filho”. Mais detalhes sobre o Supervisor de Transponder Pai e
sobre o Supervisor de Amplificadores pode ser visto mais adiante neste Capítulo.
5.23.1 Modelo
acoplador de
OPS sensibilidade acionamento alimentação altura
saída
Acoplador de saída
5: 50/50
7: 70/30
9: 90/10
Sensibilidade
A: Sensibilidade -25dBm, saturação -10 dBm
B: Sensibilidade -15dBm, saturação 0 dBm
C: Sensibilidade -5dBm, saturação 10 dBm
D: Sensibilidade +5dBm, saturação 20 dBm
E: Sensibilidade -20dBm, saturação -5 dBm
F: Sensibilidade -20dBm, saturação -5 dBm (acoplador de saída com fibra multimodo)
Y: Sensibilidade -50dBm, saturação +9 dBm
Z: Sensibilidade -20dBm, saturação +39 dBm
Acionamento
1: 1dB
2: 2dB
...
9: 9dB
0: 10dB
A: Ajustável
Alimentação
A: Alimentação 85/265 VAC 50/60 Hz
D: Alimentação em – 48 VDC
Altura
1: 1U
Os outros dois acopladores ópticos 90/10 – elementos 2 e 5 – recolhem uma pequena parte do sinal óptico de
cada uma das fibras de recepção (IN1 e IN2) para que o circuito de controle, representado pelo elemento 3 do
diagrama, analise seus sinais ópticos, verificando a presença ou ausência de sinal em cada uma. Com estas
informações, o circuito de controle é capaz de atuar na chave óptica – elemento 4 – Comutando-a para a fibra cujo
sinal seja suficiente para o funcionamento do sistema. Este sinal óptico é então passado para a fibra OUT do
equipamento. Na placa de controle, há os fotodiodos de detecção dos sinais de recepção que passarão a
informação elétrica de suas potências ao controlador. Há uma conexão elétrica do controlador à chave óptica.
Esta última é um componente eletro-mecânico que pode fazer com que uma fibra seja conectada a outras duas,
não simultaneamente, dependendo do comando que lhe é enviado. O circuito de controle também recebe os
comandos dos botões do painel frontal. Um dos botões realiza a comutação manual de via óptica e o outro liga ou
desliga da função Auto. Estas operações estão mais detalhadas mais adiante. O circuito de controle também é
responsável por receber os telecomandos e realizar a telesupervisão por contato seco (Dry Contact),
representados pelo elemento 6, e controlar os LEDs do frontal, incluindo o Bargraph que indica a potência óptica
na fibra à qual a chave óptica está conectada. Além disso, o circuito de controle realiza a comunicação com o
supervisor, enviando-lhe os dados do equipamento para que esses possam ser passados à gerência. A seguir o
funcionamento do sistema de proteção óptica está descrito mais detalhadamente.
Switching by Telecommand
The telecommand is performed by dry contact through three lines (T1, T2 and T3). The first two contacts (T1 and
T2) indicate which one of the following commands will be executed:
− Lock;
− Auto;
− Switch to In1;
− Switch to In2.
Operation
Comutação Manual
A comutação manual é realizada através de um botão no painel frontal do equipamento chamado “IN1/IN2”.
Sempre que o botão for pressionado, a chave óptica troca de posição. Existe também um segundo botão
chamado “Auto” que coloca e tira o equipamento na função de comutação automática. Se a chave estiver na
operação automática e o botão “IN1/IN2” for pressionado, a chave comutará para a outra entrada e sairá da
função automática. É importante lembrar que para que qualquer desses comandos manuais possa funcionar, é
necessário que a chave não tenha sido travada pelo telecomando (Lock).
Comutação Automática
É possível colocar o equipamento na função de comutação automática através do telecomando, fechando-se os
contatos do relé (Pinos 3 com 4) no conector DB-25, conforme o funcionamento do telecomando visto
anteriormente, ou pressionando-se o botão “Auto” no frontal do equipamento, se este não estiver travado. Quando
o LED “Auto”, situado logo acima do medidor de potência, está aceso, o comutador óptico está na função de
comutação automática.
A comutação automática funciona da seguinte maneira:
− A chave comuta para a outra fibra, automaticamente, quando o sinal de recepção da fibra a qual está
ligada sofrer queda maior que 9 dB em relação ao nível ajustado no momento da instalação. A comutação
ocorrerá apenas se a outra fibra apresentar sinal suficiente;
− No caso de queda maior que 9 dB nas duas fibras, a chave permanecerá na última posição antes da
segunda queda;
− Quando as duas fibras de recepção estiverem sem sinal, a chave comutará para a que primeiro recuperar
o mesmo.
Função “Lock”
A função “Lock” só pode ser habilitada e desabilitada pelo telecomando. Quando o “Lock” está ativado, um LED no
painel frontal situado acima do medidor de potência se acende. Nesta função, os botões do painel frontal ficam
desabilitados, dando prioridade para o controle por telecomando. Não será possível comutar a chave e nem ligar
ou desligar a função automática do equipamento através do painel frontal. Os comandos manuais da unidade
OPS serão reabilitados apenas, quando o lock for desligado pelo telecomando. É possível acionar a função lock
com a chave óptica travada em qualquer das entradas ou até mesmo com o equipamento na função de
comutação automática.
Telesupervision
The table below describes the pin list of each contact of the analog supervision:
Operation
Open Closed
Contact 3 (Pins 11 –12) Without signal on fiber IN1 With signal on fiber IN1
Contact 4 (Pins 14 – 15) Without signal on fiber IN2 With signal on fiber IN2
Contact 5 (Pins 16 - 17) Optical Switch connected to IN1 Optical Switch connected to IN2
Contact 6 (Pins 18 - 19) Power Supply Alarm Without Power Supply Alarm
The telesupervision digital signals by DB9 are read by the Metropad Platform Management System.
Depois de ajustar a potência para a entrada IN1, o controlador deve pressionar o botão IN1/IN2 para que a chave
se conecte, agora, à segunda fibra de entrada (IN2) e fazer o mesmo ajuste para essa entrada através do
segundo potenciômetro de ajuste (AJT IN2).
Agora o usuário deve novamente comutar a chave para a primeira via e depois pressionar o botão “Auto” para
que a função de comutação automática seja habilitada. O LED “Auto” que está acima do medidor de potência
óptica (Bargraph) deverá se acender. O equipamento já está ajustado para comutar automaticamente quando
houver queda de “X” dB. Se o telecomando enviar um sinal de “Lock”, os botões ficarão desabilitados.
Características Elétricas:
− Tensão de alimentação: -48 VDC ± 25%.
− Consumo: ≤ 20 W.
Características Ópticas:
− Perdas de inserção (dB)
o Transmissão (para modelo com acoplador de saída 50/50)
IN Î 3,5 ≤ OUT 1 ≤ 4,5
IN Î 3,5 ≤ OUT 2 ≤ 4,5
o Recepção
IN 1 Î OUT ≤ 2,5
IN 2 Î OUT ≤ 2,5
− Comprimento de onda de operação
o Transmissão / recepção: 1310/1510 +/- 30 nm
− Potência óptica de entrada (variável dependendo do modelo de unidade OPS)
o No Lower Limit ≤ PIN ≤ 25 dBm
o -20 dBm ≤ PIN 1 ≤ 0 dBm
o -20 dBm ≤ PIN 2 ≤ 0 dBm
If the Optical Switch is not a part of any optical reception path including a Raman pre-amplifier, its remove
procedure consists of:
− Desligar a alimentação da Chave-Óptica;
− Desconectar os cordões ópticos;
− Retirar a unidade do bastidor onde está fixada;
− Desfazer as conexões elétricas de alimentação em seu painel traseiro.
5.24.1 Modelo
Dispersão
DC Tecnologia Mecânica
compensada
Tecnologia
M: fibra com grade de Bragg
Dispersão compensada
XXXX ps/nm
Mecânica
1: 1 U
5.24.2Descrição Funcional
Em sistemas de longas distâncias torna-se necessário o uso destas unidades para compensar a dispersão
cromática acumulada no enlace óptico. A unidade DCM (Dispersion Compensation Module) é baseada na grade
de Bragg. A unidade DCM é de acordo com a rec. G.666 do ITU-T.
5.24.3Dimensões Físicas
Pelo conector de entrada (IN) é inserido o sinal com os canais ópticos multiplexados, severamente degradados
pelo efeito da dispersão causada no enlace óptico. O sinal óptico multiplexado, passando através da unidade
DCM terá o efeito da dispersão, virtualmente eliminado.
A unidade DCM não deve ser inserida no sistema DWDM diretamente antes do Pré-Amplificador Raman, devido à
pequena área efetiva da fibra compensadora de dispersão. A alta potência de bombeio do Raman pode provocar
diversos efeitos não lineares no sistema quando passar através da unidade DCM.
5.24.9Características Paramétricas
Dispersão compensada: até 1700 ps/nm.
Perda de Inserção por Canal: < 3,5 dB.
Comprimento de Onda: Disponível para todos os comprimentos de onda padronizados pelo ITU-T, rec. G.694.1.
MTBF: 5 x 105 horas.
5.25.1 Modelo
SPVJ-4
O Supervisor de Transponder Pai é composto por um microprocessador com 1MB de memória de programa não
volátil (Flash EEPROM) e 1MB de memória RAM, onde o programa roda. As interfaces são divididas entre
interfaces de coleta de dados e interfaces de gerência.
5.25.6 Observações
É importante salientar que diversas ligações em cascata são possíveis pela porta “RS232” do Supervisor de
Transponder Pai envolvendo AMPLIFICADORES, CHAVE-ÓPTICA e SHK, como por exemplo:
- SUPERVISOR DE TRANSPONDER PAI → SUPEVISOR DE AMPLIFICADOR → CHAVE ÓPTICA → SHK
- SUPERVISOR DE TRANSPONDER PAI → CHAVE ÓPTICA → SHK
Sendo que o SHK sempre deve ser o último elemento da cascata. As conexões entre o Supervisor de
Transponder Pai e os demais elementos gerenciáveis da rede (NE’s), são realizadas através de cabos CCI de
quatro pares cruzado.
Retirar o Supervisor de Transponder Pai do sub-bastidor de Transponders não exige nenhum cuidado prévio,
basta:
− Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal e;
− Retirá-lo do sub-bastidor.
5.26.1 Modelo
SPVJ-4SM
Retirar o Supervisor Filho Gerenciado de Transponder do sub-bastidor de Transponder não exige nenhum
cuidado prévio, basta:
- Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal e
- retirá-lo do bastidor.
Inserir o Supervisor Filho Gerenciado de Transponder do sub-bastidor de transponder não exige nenhum cuidado
prévio, basta:
- Colocá-lo no sub-bastidor e
- Conectar os cabos elétricos de seu painel frontal.
5.27.1 Modelo
SPV - 5AO
Supervisor de Amplificadores.
5.27.14 Observações
É importante ressaltar que diversas ligações em cascata são possíveis pela interface RS-232 envolvendo
AMPLIFICADORES, CHAVE-ÓPTICA E SHK, como por exemplo:
Retirar o Supervisor de Amplificadores do sub-bastidor de amplificadores não exige nenhum cuidado prévio,
bastando:
− Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal e;
− Retirá-lo do sub-bastidor.
5.28.1 Modelo
comprimento de
SCM tipo 4 topologia alcance
onda
Tipo
T: Terminal
C: Cliente
Topologia
S: Estrela - ligação ponto-multiponto
B: Barramento - ligação ponto-a-ponto
Comprimento de Onda
5: 1510nm
Alcance
L: Long-haul: Pout = +6.0 dBm ; Sensibilidade = -50 dBm
S: Short-haul: Pout = 0 dBm ; Sensibilidade = -37 dBm
O módulo Canal de Supervisão Cliente é um módulo de dupla conexão (leste e oeste), via fibra óptica, para os
dados de gerência, entre uma estação cliente e duas outras estações remotas.
Este módulo é realmente um duplo conversor eletro-óptico de longa distância, no qual os dados gerados pelo
Canal de Supervisão Cliente são transmitidos, via fibra óptica, para dois outros canais de supervisão remotos, ou
os sinais do canal de supervisão remoto são repetidos pelo Canal de Supervisão Cliente, conectando-os a rede
óptica.
Na parte da recepção dos dados o fotodetector converte o sinal óptico em sinal elétrico o qual é enviado ao bloco
do amplificador de transimpedância. Na saída deste bloco, há um bloco composto por dois estágios de
amplificação, com ganho de 45 dB e 40 dB, e uma conversão do sinal elétrico em níveis TTL. Este sinal lógico
TTL é enviado ao supervisor, pelo array de diodos, através do cartão traseiro do sub-bastidor, e ao mesmo tempo
este sinal é enviado ao estágio de transmissão composto por um bloco amplificador, driver e laser, onde o sinal
elétrico é convertido em sinal óptico e transmitido no sentido oposto de sua recepção. Na parte da recepção para
o sentido oposto, o tratamento do sinal é feito de uma maneira similar ao descrito anteriormente.
Na transmissão de dados, o sinal lógico TTL é enviado pelo Supervisor Cliente, através do cartão traseiro do sub-
bastidor, ao Canal de Supervisão Cliente. Este sinal é simultaneamente enviado aos circuitos de transmissão,
através do array de diodos, onde é convertido em sinal óptico e transmitido em ambos os sentidos aos canais de
supervisão remotos.
A unidade Canal de Supervisão Terminal é um módulo de conexão, através de fibra óptica, para os dados de
gerência entre uma estação e outra estação remota. Sua operação é similar à unidade Canal de Supervisão
Cliente, à exceção da transmissão em sentido único; conseqüentemente, com uma quantidade menor de blocos.
− INTERFACE SERIAL com computador utilizando um software “Terminal Emulator” (exemplo: hiperterminal
ou Teraterm) para configuração;
− INTERFACE com aparelho telefônico (conector RJ11 da porta “PHONE”);
− INTERFACE com linha telefônica (conector RJ11 da porta “LINE”);
− INTERFACE com equipamento G.703 (dados codirecionais a 64 Kb/s);
− 2 INTERFACES de programação da FPGA (programação volátil e não volátil);
− INTERFACE de programação do uC motorola;
− “Tx1” e “Rx1” NORTH: interface com a rede óptica lado NORTE com conectores do tipo SC-APC;
− “Tx2” e “Rx2” SOUTH: interface com a rede óptica lado SUL com conectores do tipo SC-APC;
Observação: no caso de unidade de Canal de Supervisão Terminal existe apenas um led vermelho de LOS para
indicar ausência de sinal em “Rx” (porta óptica).
5.29.1 Modelo
Comprimento de onda
1: 1310nm
2: 1470nm
3: 1510nm
4: 1625nm
5: 1450nm
Montagem óptica
S: Standard
F: Filtro ± 2 nm (uso com amplificador Raman)
B: Bidirecional
Mecânica
1: 1U de altura
SCM: Em sistemas com amplificador óptico de potência, este módulo possui a função de multiplexar o canal de
supervisão (que é transmitido em 1510 nm) com os canais de dados logo após serem amplificados. Este módulo é
utilizado em sistemas com amplificação óptica devido ao fato de que o sinal de supervisão deve ser multiplexado
aos canais de dados depois que os mesmos forem amplificados.
SCD: Em sistemas com pré-amplificação óptica, este módulo possui a função de separar o canal de supervisão
dos canais de dados para que os mesmos sejam pré-amplificados antes de serem entregues ao demultiplexador.
O SCM e o SCD são montados em uma mesma unidade física – SCMD.
5.30.1 Modelo
SHK
5.31.1 Modelo
MPM 48/48 - 3
− O conector 3 (CON 3 ALARM) destina-se a fornecer um loop para o SHK, indicando a existência ou não
da alimentação na Via A de alimentação. Na falta ou queda do disjuntor da via A, este loop será aberto, e
o SHK informará ao sistema de gerenciamento central a falta de alimentação da via A.
− O conector 4 (CON 4 ALARM) destina-se a fornecer um loop para o SHK, indicando a existência ou não
da alimentação na via B de alimentação. Na falta ou queda do disjuntor da via B, este loop será aberto, e
o SHK informará ao sistema de gerenciamento central a falta de alimentação da via B.
5.31.14 Observações
Este módulo é protegido contra sobre-tensão e sobre-corrente por dois disjuntores termo-magnéticos de ação
rápida de 16 Ampéres cada e por um conjunto de Varistores. O conjunto de conectores está protegido por um
painel de acrílico, para proteção ao usuário operador, evitando curto circuitos acidentais.
5.32.1 Modelo
FAN-GR
5.32.3 Dimensões
FAN-GR
5.32.12 Telecomandos
O módulo Fan aceita telecomandos para:
• Gravar número de série
• Configurar temperatura de alarme
• Requisitar status do equipamento
• Controlar a velocidade dos ventiladores
• Gravar o código do produto
5.32.14 Observações
O Fan Module é protegido pela chave liga / desliga (on / off) e fusível, que se encontram no painel frontal. O
fusível é de 1 A. Toda vez que a chave liga / desliga for desligada, ou ocorrer alguma falha, o módulo ventilador
informará ao SHK a sua inoperância. Desta forma irá acionar um alarme de falha de ventilação para a gerência
central.
Em caso de falha dos módulos ventiladores, indicada na gerência central, pode-se verificar qual módulo está com
problema simplesmente acessando o software de gerência ou os terminais no painel traseiro. Caso haja uma
baixa resistência ôhmica entre eles, este módulo encontra-se em operação sem problemas. Caso haja uma
resistência ôhmica baixa entre os terminais 06 e 07, este módulo está OK. Se há uma alta resistência ôhmica
entre os terminais 06 e 07, o módulo encontra-se com problemas e deverá ser substituído pelo módulo
sobressalente.
5.33.1 Modelo
FAN TOP (parte integrante do bastidor cujo modelo é BT – 44).
FAN TOP.
No FAN TOP, o bloco “CONTROLE E SENSOR” liga os motores e faz a detecção de movimento das hélices. Na
ausência de movimento de qualquer uma delas um contato de relê é ABERTO para sinalizar à falha a gerência via
SHK (Alarma quando o Telessinal está ABERTO).
5.33.14 Observações
Este módulo é protegido pela chave liga / desliga (on / off) e fusível, que se encontram no painel frontal (fusível de
0,5 A). Toda vez que a chave liga / desliga for desligada ou ocorrer alguma falha, o módulo exaustor de teto
informará ao SHK a sua inoperância. Desta forma irá acionar um alarme de falha de ventilação para a gerência
central.
5.33.1 Modelos
BD – CO
CPCO
5.34.1 Modelo
BT-44
5.34.3 Composição
O bastidor é confeccionado e estruturado em chapa de aço, pintado com tinta eletrostática na cor “bege hall
7032”, com porta em aço e acrílico, medindo 2100 x 600 x 300 mm (altura, largura e profundidade), com
capacidade de acomodação vertical de 44 Us, padrão 19”. Apresenta dois alojamentos laterais para passagem de
cabos verticalmente, dispostos um de cada lado, sendo que o da direita, para quem olha o bastidor de frente, é
destinado aos cabos elétricos e o da esquerda aos cabos ópticos.
A estabilidade mecânica do bastidor é garantida por quatro sapatas, sobre as quais se acomoda. Possui travessas
que permitem fixá-lo ao assoalho da estação através de buchas de fixação. A estrutura também permite a fixação
superior, através de calhas, esteiras ou longarinas e fixação em parede. O chão do bastidor é vazado por furo
retangular permitindo que o acesso ao bastidor dos cabos ópticos, elétricos e de comunicações possam ser
realizados pela parte superior ou inferior.
O bastidor pode ser montado, ainda, com molduras fixas ou móveis de 19”, 23” e ETSI, com várias opções de
perfis para diversas montagens e fixações.
− Dissipação de calor: a Plataforma Metropad tem seu bastidor e sub-bastidores projetados de modo a
favorecer a dissipação térmica por convecção natural, tal como recomendado pela ETS 300 119-4.
Refrigeração forçada pode ser empregada quando necessário. No entanto, deve-se salientar que a
Plataforma Metropad não necessita de refrigeração forçada para a tecnologia CWDM.
− Peso: o peso do bastidor sub-equipado é inferior a 18 kg, conforme especificação da ETS 300-119-4.
− A Plataforma Metropad pode ser alimentada através de linhas DC de -48 V ou de linhas AC através da
conversão AC-DC. Em ambos os casos o sistema tem redundância de via de alimentação e de proteção
de via. Atende às normas ETS 300 132 (ETS 132-1 e ETS 132-2). Cada elemento ativo da plataforma
possui um conversor DC-DC independente, gerando suas tensões de alimentação apropriadas a partir do
sinal de alimentação de -48 VDC recebido da unidade MPM (Main Power Module).
− A Plataforma Metropad excede a especificação de faixa de temperatura de operação proposta pela ETS
300 019, podendo trabalhar entre -10°C e +45°C. A umidade relativa máxima é de 90%. As unidades de
transposição de comprimento de onda permitem a operação sem variação de potência óptica em toda a
faixa de temperatura de operação.
− A Plataforma Metropad, tanto na configuração CWDM quanto na configuração DWDM foi homologada
pela ANATEL no que diz respeito a EMI e EMC segundo as normas ETS 300 386 -1-2. A Plataforma
Metropad está também de acordo com as recomendações EN 300 386-3, EN5022 Classe B e FCC parte
15 Classe A ou B. No que diz respeito às condições acústico-ambientais a Plataforma Metropad atende à
norma ETS 300 753.
− Os equipamentos da Padtec, em particular a Plataforma Metropad, tanto nas versões C quanto DWDM ou
na sua forma integrada C e DWDM, atendem às especificações ambientais de armazenamento definidas
no item 4 da ETS 300 019-1-1, nos seus aspectos de proteção contra água e temperatura do local de
armazenamento. Atendem também às condições estabelecidas na ETS 300 0019-1-2, em referência a
classe 2.2 no que diz respeito aos cuidados no transporte.
− Os sub-bastidores usados pela Padtec em sua Plataforma Metropad seguem os padrões mecânicos
definidos pela norma ETS 300-119-4.
− A vida útil para qualquer configuração de equipamento da Plataforma Metropad CWDM é de 20 anos.
1. MPM: É obrigatório o equipamento MPM (Main Power Module) da Padtec. É alimentado por 2 fontes
redundantes de –48V e distribui a energia entre os unidades ativos do bastidor. Ocupa 3U.
2. SHK: O Shelf House Keeping (SHK) é inserido logo abaixo do MPM. Envia seus dados para o sistema de
gerência através de um cabo com conexão frontal, o que exige um espaçamento de 1 parafuso (1/3 de U)
abaixo deste para passar o cabo para a parte traseira do bastidor. Ocupa 2U.
3. Hub/Switch/Modem + Bandeja: Caso haja algum Hub/Switch ou Modem, este será incluído neste ponto.
Uma bandeja para acomodação de cabos será necessária também. Cada unidade ocupa normalmente
1U.
4. Sub-bastidor de Transponders: Para cada sub-bastidor de Transponders (4U) será necessário uma
unidade de ventilação de 2 ventiladores abaixo do sub-bastidor (Fan Module – 2, com 1U de altura) com o
espaçamento de 1 parafuso (1/3 de U) acima para o fluxo de ventilação e uma bandeja de acomodação
de fibras embaixo (1U). Se somente um sub-bastidor não for suficiente, outro conjunto desses
(espaçamento de 1 parafuso + Fan Module-2 + Sub-bastidor de Transponders + Bandeja = 6 + 1/3 de U)
deverá ser incluso até que todos os transponders sejam inseridos. Caso haja gerenciamento, as unidades
Supervisor Pai e Canal de Supervisão Terminal ou Cliente serão inseridos no primeiro sub-bastidor. Nos
demais sub-bastidores serão necessários somente os Supervisores Filhos.
6. Demultiplexador + bandeja. A altura dos demultiplexadores varia da mesma forma que os multiplexadores.
7. SCM/SCD + bandeja. O SCM e o SCD podem ser mecanicamente independentes ou podem compartilhar
um mesmo empacotamento mecânico. Cada unidade ocupa 1U de altura e necessita bandeja embaixo.
9. Sistema Óptico de Proteção + bandeja: O Sistema Óptico de Proteção ocupa 1U de altura, para os
modelos 50/50 e 90/10. Portanto, o conjunto SOP mais bandeja ocupa 2 Us.
10. DCF + Bandeja: A unidade Dispersion Compensation Fiber ocupa 2U de altura e a bandeja 1.
Unidades OADMs podem ser incorporadas ao sistema CWDM. Também necessitam da bandeja de acomodação
de fibra abaixo e ocupam 1U ou 2 U de altura, dependendo do modelo.
Caso um bastidor seja usado tanto para recepção quanto para transmissão, faz-se uma seqüência a partir dos
transponders para a transmissão e depois se repete a seqüência para o unidade de recepção.
Caso um bastidor não seja suficiente para abrigar todos os equipamentos, será(ão) necessário(s) outro(s)
bastidor(es) sendo que cada um deverá ter o seu próprio unidade MPM de distribuição de energia. Os bastidores
deverão estar um ao lado do outro na estação para facilitar as conexões ópticas entre eles.
− 1 Fan Top
− 1 MPM
− 1 SHK – Shelf House Keeping
− 1 HUB
− 8 Transponders (até 10 por sub-bastidor)
− 1 Supervisor de Transponder Pai
− 1 Canal de Supervisão Terminal
− 2 Fan Modules
− 5 Bandejas de Acomodação de Cabos
− 1 Mux
− 1 Demux
− 1 SCMD
− 1 Chave Óptica
− 1 Amplificador Raman
− 1 Amplificador Pré
− 1 Amplificador Booster
− 1 Supervisor de Amplificadores
− 2 Fan Top
− 2 MPM
− 1 SHK – Shelf House Keeping
− 16 Transponder
− 2 Supervisor Transponder Pai
− 2 Canal de Supervisão Cliente
− 4 Fan Module
− 10 Bandeja de Acomodação de Cabos
− 2 Multiplexer
− 2 Demultiplexer
− 2 SCMD
− 2 Chave Óptica
− 2 Amplificador Raman
− 2 Amplificador Pré
− 2 Amplificador Booster
− 2 Supervisor de Amplificadores
A abordagem para identificação de falhas e diagnósticos apresentada neste capítulo parte do princípio que o
equipamento DWDM foi instalado e entrou normalmente em operação.
As falhas apresentadas pelo equipamento podem ser classificadas, em relação à maneira como elas são
identificadas, em dois grandes tipos. O primeiro tipo são as falhas identificáveis por inspeção visual direta dos
LEDs de sinalização, presentes nos painéis frontais das partes que necessitam de energia elétrica para funcionar.
O segundo tipo são as falhas identificáveis apenas pelas gerências local e geral.
Este capítulo descreve apenas as falhas do primeiro tipo, mostrando como são sinalizadas e identificando quais
medidas o operador da estação toma no momento em que as percebe. As falhas do segundo tipo deverão ser
procuradas no Manual do Sistema de Gerência da Plataforma Metropad.
7.1.1. Transponder (3R Medidor de Taxa): indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o transponder não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações -48V da Via A e Via B
que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra. Se estas alimentações
estiverem chegando na posição então a falha poderá ser na fonte de alimentação interna do transponder.
E neste caso a atitude a ser tomada é substituir a unidade.
− LED vermelho de LOS: ACESO indica que a potência de entrada está abaixo do valor da sensibilidade
do Transponder. Neste caso o LED vermelho de LASER OFF também irá acender. A medida a ser
tomada neste caso é avaliar o cabo óptico de entrada e a potência do sinal óptico no equipamento
conectado à entrada do transponder. Se esta potência estiver dentro dos limites aceitáveis (qualquer valor
de potência óptica acima da sensibilidade e abaixo da saturação do Transponder) então o circuito de
recepção apresenta falha e neste caso a unidade deve ser substituída.
− LED amarelo de – 3dB: ACESO indica que a potência de saída está abaixo de – 3 dBm decorrente de
uma degradação do laser. A medida a ser tomada neste caso é substituir a unidade.
− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência de saída (transmissão do Transponder) está
abaixo de – 10 dBm decorrente de uma falha no laser ou no circuito de transmissão. A medida a ser
tomada neste caso, e em caráter de urgência, é substituir a unidade.
− LED vermelho de LASER OFF: ACESO indica que o laser de saída foi desativado. A desativação pode
se originar de um telecomando ou da ativação do LED vermelho de LOS. A medida a ser tomada no caso
de não ter havido um telecomando de desligamento do laser é verificar o porque da ausência de potência
na entrada do Transponder.
Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.
Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A
e Via B que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra.
− LED vermelho de LOS: ACESO indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido. A
medida a ser tomada neste caso é avaliar o cabo óptico de entrada e a potência do sinal óptico no
equipamento conectado à entrada do pré-amplificador (SOD ou Raman).
− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência do laser de bombeio está abaixo de um limiar pré-
definido ou que ele está sobre-aquecido. A medida a ser tomada neste caso é substituir a unidade.
Quando o pré-amplificador possuir laser de bombeio reserva, o LED vermelho de FAIL pode ficar
piscando. Neste caso, esta condição informa que houve falha do laser de bombeio principal e o pré-
amplificador está operando com o laser de bombeio reserva (houve a comutação do laser de bombeio). A
medida a ser tomada neste caso é acessar o módulo pré-amplificador com a falha, utilizando o SCA
(Software de Configuração e Ajuste de amplificadores) e verificar qual a condição dos alarmes de falha de
laser de bombeio (campo “Laser 1”). É aconselhável substituir o módulo pré-amplificador que apresenta
esta falha.
− LED vermelho de PUMP OFF: ACESO indica que o laser de bombeio foi desativado por telecomando. A
medida a ser tomada neste caso é verificar a lista de comandos da gerência.
7.1.5. Booster (qualquer modelo): indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48V da Via A e Via B
que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra.
− LED vermelho de LOS: ACESO indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido. A
medida a ser tomada neste caso é avaliar o cabo óptico de entrada e a potência do sinal óptico no
equipamento conectado à entrada do pré-amplificador (SOD ou Raman).
− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência do laser de bombeio está abaixo de um limiar pré-
definido ou que ele está sobre-aquecido. Em caso de falha de apenas um laser, o LED passa a piscar e o
laser reserva é acionado. No caso dos dois lasers falharem, o LED fica permanentemente aceso. A
medida a ser tomada neste caso é ligar o Fan Module no caso dele estar presente e desligado e
observar se o LED apaga. Caso contrário, a unidade deve ser substituída. Quando o amplificador possuir
laser de bombeio reserva, o LED vermelho de FAIL pode ficar piscando. Neste caso, esta condição
informa que houve falha do laser de bombeio principal e o amplificador está operando com o laser de
bombeio reserva (houve a comutação do laser de bombeio). A medida a ser tomada neste caso é
acessar o módulo amplificador com a falha, utilizando o SCA (Software de Configuração e Ajuste de
amplificadores) e verificar qual a condição dos alarmes de falha dos lasers de bombeio (campo “Laser x”,
x= 1 ou 2). É aconselhável substituir o módulo amplificador que apresenta esta falha.
− LED vermelho de PUMP OFF: ACESO indica que os lasers de bombeio foram desativados por
telecomando. A medida a ser tomada neste caso é verificar a lista de comandos da gerência.
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48V da Via A e Via B
que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra.
− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência do laser de bombeio está abaixo de um limiar pré-
definido ou que ele está sobre-aquecido. Em caso de falha do laser principal apenas um laser, o LED
passa a piscar e os dois lasers de reserva são acionados. No de um ou dos dois lasers reserva falharem,
o LED fica permanentemente aceso. A medida a ser tomada neste caso é ligar o Fan Module no caso
dele estar presente e desligado e observar se o LED apaga. Caso contrário, a unidade deve ser
substituída. Quando o amplificador Raman possuir lasers de bombeio reservas, o LED vermelho de FAIL
pode ficar piscando. Neste caso, esta condição informa que houve falha do conjunto de laser de bombeio
principal e o amplificador de Raman está operando com o conjunto de lasers de bombeio reservas (houve
a comutação do conjunto de lasers de bombeio). A medida a ser tomada neste caso é acessar o módulo
amplificador com a falha, utilizando o SCA (Software de Configuração e Ajuste de amplificadores) e
verificar qual a condição dos alarmes de falha dos lasers de bombeio (campo “Laser x”, x= 1 e 2). É
aconselhável substituir o módulo amplificador Raman que apresenta esta falha.
− LED vermelho de PUMP OFF: ACESO indica que os lasers de bombeio foram desativados por
telecomando. A medida a ser tomada neste caso é verificar a lista de comandos da gerência.
7.1.7. Sistema Óptico de Proteção (Chave Óptica): indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.
− LED verde POWER LINE A: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que a chave óptica não
está sendo alimentada pela Via A. A medida a ser tomada neste caso é verificar a via de alimentação de
–48 Volts DC da Via A.
− LED verde POWER LINE B: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que a chave óptica não
está sendo alimentada pela Via B. A medida a ser tomada neste caso é verificar a via de alimentação de
–48 Volts DC da Via B.
− LED vermelho POWER LINE ALR: ACESO indica falha na alimentação das Vias A ou B. A medida a ser
tomada neste caso é verificar as tensões de – 48 Volts DC das Vias A eu B. Se uma das vias (A ou B) de
alimentação do módulo OPS não estiver ligada, o LED ficará aceso indefinidamente. Para evitar esta
condição, é suficiente realizar um “jumper” entre os conectores de – 48 Volts DC das vias A e B,
localizados na parte traseira do módulo OPS. Para mais detalhes, ver o capítulo 5, item 5.10 deste
Manual.
− IN1: ACESO indica que a Chave Óptica está ligada à fibra conectada na entrada IN1.
− IN2: ACESO indica que a Chave Óptica está ligada à fibra conectada na entrada IN2.
7.1.8. SCM
Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.
7.1.9. SCD
Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.
Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.
Supervisor de Amplificador:
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o supervisor não está sendo
alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A e Via
B que chegam no sub-bastidor de transponders onde se encontra o supervisor.
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o supervisor não está sendo
alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A e Via
B que chegam no sub-bastidor de transponders onde se encontra o supervisor.
− LED amarelo Tx/Rx: COMPLETAMENTE APAGADO, isto é, sem piscar de vez em quando, indica falha
na comunicação serial dos NEs com o SUPERVISOR PAI. A medida a ser tomada neste caso é
consultar tela de gerência e verificar o cabo de gerência (cabo CCI de quatro fios, cruzado).
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o supervisor não está sendo
alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A e Via
B que chegam no sub-bastidor de transponders onde se encontra o supervisor.
− LED amarelo de CPU: Aceso ininterruptamente. Indica que o software dedicado do Supervisor de
Transponder Pai (“firmware”) está apresentando falha. Retire o módulo Supervisor do sub-bastidor de
Transponder e verifique se o “strap” do “jumper” (localizado na parte lateral do módulo supervisor) está
“aberto” (conectado a apenas um pino). Retorne o módulo a sua posição no sub-bastidor. Caso persista o
problema, será necessária a substituição do módulo Supervisor. Considera-se que o módulo Supervisor
de Transponder Pai foi devidamente instalado e configurado.
Figura 7.6. Supervisor de Transponder Pai (SPVJ-4) e Supervisor de Transponder Filho (SPVJ-4S).
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o Módulo de Canal de
Supervisão não está sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as vias de
alimentações de –48 Volts DC da Via A e Via B que chegam no sub-bastidor de Transponders e as
tensões na posição de + 5 Volts DC onde se encontra o Módulo de Canal de Supervisão. Atenção: o
módulo Canal de Supervisão Cliente ou Terminal é alimentado através do Supervisor de
Transponder Pai.
− LED vermelho de LOS (“LOS 1” caso seja um módulo “Cliente”): PERMANENTEMENTE APAGADO
indica Falha na Transmissão do lado NORTE ou que o nível de sinal óptico está abaixo da sensibilidade
do módulo.
− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as vias de alimentação -48 Volts DC da
gaveta. Se houver alimentação, verificar o LED amarelo Tx/Rx. Se ele piscar de vez em quando, então a
comunicação com o Supervisor está ativa, indicando que a gaveta está alimentada e o que o LED verde
está danificado.
− LED amarelo Tx/Rx: COMPLETAMENTE APAGADO, isto é, sem piscar de vez em quando, indica falha
na comunicação serial da gaveta SHK. A medida a ser tomada neste caso é verificar o LED verde de
POWER, todos os trechos da ligação física, via interface serial, SHK ÍÎ Supervisor e o próprio
Supervisor. Se o LED estiver aceso, com todos os trechos da ligação serial sem problemas e com o
supervisor funcionando normalmente, então o problema é da gaveta SHK, que neste caso deve ser
substituída pela sobressalente.
Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.
7.1.17. Main Power Module – Fonte de Alimentação: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.
− LED verde de POWER: APAGADO no caso de algum dos LEDs VIA A e VIA B estarem acesos, ou no
caso de ambos estarem acesos, indica ou que o LED danificou-se ou que os conectores TEB estão sem
alimentação. A medida a ser tomada neste caso é verificar a presença de tensão –48 Volts DC nos
conectores TEB. No caso de não haver energia o módulo MPM deve ser substituído.
− LED verde VIA A: APAGADO com o disjuntor correspondente ligado, indica falha no alimentador –48
Volts DC da VIA A. A medida a ser tomada neste caso é verificar o alimentador de energia da VIA A.
− LED verde VIA B: APAGADO com o disjuntor correspondente ligado, indica falha no alimentador – 48
Volts DC da VIA B. A medida a ser tomada neste caso é verificar o alimentador de energia da VIA B.
7.1.18. Ventilador Intermediário – Fan Module: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.
− LED verde ON: APAGADO com a chave na posição ON indica ou que o LED danificou-se, no caso do
ventilador estar funcionando, ou que o módulo está desligado, no caso do ventilador não estar
funcionando. O LED aceso não é necessariamente uma indicação de que o ventilador não esteja em
falha. A medida a ser tomada no caso da chave estar na posição ON e tanto o ventilador quanto o LED
estarem OFF é verificar a alimentação de –48 Volts DC que chega no módulo. Se a alimentação estiver
funcionando corretamente, o Fan Module deve ser substituído.
7.1.19. Ventilador de Topo de Bastidor – Fan Top: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.
− LED verde: APAGADO com a chave na posição ON indica ou que o LED danificou-se, no caso do
ventilador estar funcionando, ou que o módulo está desligado, no caso do ventilador não estar
funcionando. O LED aceso não é necessariamente uma indicação de que o ventilador não esteja em
falha. A medida a ser tomada no caso da chave estar na posição ON e tanto o ventilador quanto o LED
estarem OFF é verificar a alimentação de –48 Volts DC que chega no módulo. Se a alimentação estiver
funcionando corretamente, o Fan Top deve ser substituído.
Neste capítulo são apresentadas alternativas para a expansão modular da plataforma DWDM da Padtec. O modo
mais simples de expansão de um sistema DWDM é a adição de novos transponders até que a capacidade final
dos módulos de multiplexação e demultiplexação já instalados seja atingida. No entanto, o objetivo deste capítulo
é apresentar alternativas de expansão modular através da conexão em cascata de módulos de multiplexação e
demultiplexação. As alternativas apresentadas a seguir correspondem as modularidades dos mux/demux
normalmente ofertadas pela Padtec. Entretanto, outras modularidades podem ser oferecidas de acordo com a
necessidade do cliente.
Neste capítulo os sistemas DWDM são unidirecionais, ou seja, há uma fibra para a transmissão na direção leste-
oeste e outra fibra para a direção oeste-leste. Para sistemas bidirecionais, também suportados pela plataforma
DWDM da Padtec, todos os números de canais mencionados neste capítulo deveriam ser considerados pela
metade. Isto porque em sistemas bidirecionais um mux de N canais suporta a N/2 canais ópticos bidirecionais.
A plataforma DWDM da Padtec, uma vez instalada e operacional com um conjunto de mux/demux, permite a
expansão na capacidade total de canais ópticos suportados através da adição de mais UM conjunto de
mux/demux. Esta expansão pode ser realizada em serviço, ou seja, sem afetar os canais ópticos já operacionais.
O acoplamento entre o conjunto mux/demux original e o conjunto mux/demux de expansão é obtido através de um
mux/demux de banda que deve ser incorporado mecanicamente ao conjunto mux/demux original.
Os módulos de multiplexação e demultiplexação suportados pela plataforma DWDM da Padtec estão resumidos
na tabela a seguir:
A expansão modular da plataforma DWDM da Padtec ocorre através da ligação em cascata de até dois conjuntos
mux/demux. Os módulos conectados em cascatas deverão operar em bandas (C ou L) ou sub-bandas (azul e
vermelha) distintas. Estes módulos podem apresentar capacidades distintas, por exemplo, um módulo mux/demux
de 4 canais pode ser conectado em cascata a um módulo mux/demux de 20 canais. Deve-se ressaltar que para
efeito de dimensionamento do enlace óptico, através do cálculo do orçamento de potência disponível por canal
óptico, deve ser sempre considerada a capacidade final do enlace, ou seja, o enlace já com a expansão. Outro
ponto importante é que, caso seja prevista necessidade de expansão do sistema DWDM, os módulos mux/demux
inicialmente instalados devem incorporar mutiplexadores e demultiplexadores de banda ou sub-banda para
permitir a expansão do sistema em serviço, sem afetar os canais ópticos já operacionais. A Tabela a seguir
mostra as alternativas de combinações de módulos mux/demux suportadas pela plataforma DWDM da Padtec.
Banda C
Banda L
Azul Vermelho
4 X X X
8 X X X
# de Canais
16 X X X
20 X X X
32 X X
40 X X
Possibilidades de combinações de módulos Mux/Demux.
Pela Tabela nota-se que os módulos mux/demux de 4 a 20 canais ópticos são disponíveis para as sub-bandas
azul e vermelha e para a banda L. Já módulos mux/demux de 32 e 40 canais são disponíveis para as bandas C
(sem separação de sub-banda) e L.
A banda óptica C, que compreende os comprimentos de onda na região de 1525 a 1562 nm, pode ser dividida em
duas sub-bandas:
Nesta alternativa de expansão, o sistema DWDM em uma fase inicial de instalação possui um conjunto
mux/demux operando da sub-banda azul (ou vermelha). Este conjunto mux/demux possui incorporado à sua
mecânica um mux/demux de sub-banda (azul mais vermelha), de modo a permitir a expansão do sistema DWDM
em serviço, sem afetar os canais ópticos já operacionais.
A Figura a seguir mostra como o sistema DWDM pode ser expandido a partir da multiplexação das sub-bandas
azul e vermelha:
Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema DWDM foi inicialmente instalado com
um conjunto mux/demux operando na sub-banda azul. Este conjunto mux/demux poderia corresponder a módulos
de 4, 8, 16 ou 20 canais ópticos. Em uma fase posterior de implantação, o sistema DWDM sofre uma expansão na
capacidade através da adição de um novo conjunto mux/demux que opere na sub-banda vermelha. Este novo
conjunto de expansão pode suportar até 20 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta alternativa suporta até
40 canais ópticos DWDM quando na configuração final. Como os módulos iniciais de multiplexação e
demultiplexação já incorporam os mux/demux de sub-banda, a expansão na capacidade do sistema DWDM pode
ocorrer sem afetar os canais ópticos já operacionais.
Outra alternativa de expansão da plataforma DWDM da Padtec, é a utilização das bandas ópticas C e L:
Nesta alternativa de expansão, o sistema DWDM em uma fase inicial de instalação possui um conjunto
mux/demux operando na banda C. Este conjunto mux/demux incorpora na mesma mecânica um mux/demux de
banda (bandas C mais L), de modo a permitir a expansão do sistema DWDM em serviço, sem afetar os canais
ópticos já operacionais.
A Figura a seguir mostra como o sistema DWDM pode ser expandido a partir da multiplexação das bandas C e L:
Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema DWDM foi inicialmente instalado com
um conjunto mux/demux operando na banda C. Este conjunto mux/demux poderia corresponder a módulos de 4,
8, 16, 20, 32 ou 40 canais ópticos. Em uma fase posterior de implantação, o sistema DWDM sofre uma expansão
na capacidade através da adição de um novo conjunto mux/demux que opera na banda L. Este novo conjunto de
expansão pode suportar até 40 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta alternativa suporta até 80 canais
ópticos DWDM quando na configuração final.
O sistema de transporte óptico desenvolvido pela Padtec suporta em uma mesma plataforma as tecnologias
CWDM (Coarse WDM) e DWDM. A tecnologia CWDM opera na janela óptica de 1310 a 1610 nm, suportando até
16 canais ópticos com espaçamento de 20 nm entre eles. Esta tecnologia caracteriza-se pelo baixo custo de seus
módulos, uma vez que o alto espaçamento entre canais permite o uso de filtros ópticos de menor resolução e
transmissores ópticos sem nenhum tipo de controle de temperatura. É uma tecnologia muito adequada a redes
ópticas metropolitanas e de acesso, que não necessitem de um alto número de canais ópticos e nem de
amplificação óptica. Neste item são descritas alternativas de expansão de capacidade de transporte
proporcionadas pelo sistema da Padtec, que é a evolução de uma plataforma puramente CWDM para uma
plataforma integrada CWDM mais DWDM. Deste modo, em uma fase inicial a rede óptica contempla apenas a
tecnologia CWDM, o que diminui o custo de implantação da rede. Com o aumento do tráfego, e
conseqüentemente com o aumento da receita da operadora de rede, esta plataforma originalmente CWDM pode
ser expandida para suportar canais DWDM. Esta expansão pode ocorrer de dois modos, os quais serão descritos
nos itens a seguir.
Como já mencionado, o espaçamento entre canais CWDM é de 20 nm. A largura de banda de cada um dos
canais CWDM é de 13 nm. Dentro destes 13 nm podem ser inseridos até oito canais DWDM com espaçamento de
200 GHz (1,6 nm) ou até 16 canais DWDM com espaçamento de 100 GHz (0,8 nm), desde que sejam
selecionados canais nas bandas C ou L (bandas de operação DWDM). Deste modo, uma possibilidade de
integração de CWDM com DWDM seria utilizar-se alguns comprimentos de onda CWDM localizados nas bandas
C e L para o transporte de canais DWDM. Ou seja, alguns canais CWDM são “sacrificados” para possibilitar o
transporte de canais DWDM adicionais. Cada canal CWDM “sacrificado” permite a adição de até 16 canais
DWDM. A Figura a seguir exemplifica esta possibilidade de integração.
Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. Neste exemplo, os canais referentes aos comprimentos de onda de
1530 nm e 1550 nm suportam a saída de um mux DWDM, o qual pode conter 8 ou 16 canais ópticos DWDM.
Deste modo, o sistema CWDM de até 14 canais ópticos é expandido para um sistema híbrido CWDM mais DWDM
que pode suportar até 46 canais ópticos.
Uma segunda alternativa de integração CWDM mais DWDM ocorre através de uso de módulos mux/demux de
banda. Estes módulos, incorporados aos mux/demux CWDM, combinam e separam canais ópticos CWDM de
canais ópticos DWDM operando na banda C ou L. Para que a banda C ou L seja destinada aos canais DWDM,
três canais CWDM devem ser não utilizados. Caso a banda C seja reservada ao sistema DWDM, os canais
correspondentes aos comprimentos de onda de 1530, 1550 e 1570 nm não devem ser utilizados para CWDM.
Caso a banda L seja reservada ao sistema DWDM, os canais correspondentes aos comprimentos de onda de
1570, 1590 e 1610 nm não devem ser utilizados para CWDM. A Figura a seguir ilustra esta alternativa de
expansão do sistema óptico.
Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema óptico foi inicialmente instalado com um
conjunto mux/demux CWDM, onde a banda C ou L não é utilizada. Este conjunto mux/demux poderia suportar até
13 canais ópticos CWDM. Em uma fase posterior de implantação, o sistema óptico sofre uma expansão na
capacidade através da adição de um novo conjunto mux/demux DWDM que opera na banda C ou L. Este novo
conjunto de expansão pode suportar até 40 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta alternativa suporta até
53 canais ópticos DWDM quando na configuração final. Como os módulos iniciais de multiplexação e
demultiplexação CWDM já incorporam os mux/demux de banda, a expansão na capacidade do sistema óptico
pode ocorrer sem afetar os canais CWDM já operacionais.
− Não toque no paciente com mãos descobertas até o circuito ter sido aberto.
− Abra o circuito desligando as chaves. Se isto não for possível, proteja-se com material, seco, isolante e
livre o paciente do condutor.
− É importante começar uma respiração boca a boca imediatamente e procurar socorro médico
imediatamente.
ADVERTÊNCIA
− Não tente remover as roupas que estiverem em contato com as partes queimadas.
− Ajoelhe-se no nível da cabeça do paciente. Coloque uma mão sob a cabeça do paciente e a outra sob
seu pescoço. Levante a cabeça do paciente e deixe-a reclinar-se para trás tanto quanto possível.
− Desloque a mão do pescoço até seu queixo: coloque seu polegar entre o queixo e a boca do paciente, o
indicador ao longo de sua mandíbula, e mantenha os outros dedos juntos como na Figura. E aspire
profundamente o ar.
− Com o polegar entre o queixo do paciente e sua boca mantenha seus lábios juntos e sopre nas cavidades
nasais.
− Enquanto estiver realizando estas operações observe se a caixa torácica do paciente enche-se. Se isto
não for possível significa que o nariz do paciente está bloqueado: neste caso abra a boca do paciente
tanto quanto possível pressionando seu queixo com sua mão (Figura abaixo), coloque seu lábios em volta
de sua boca e sopre. Observe se o peito do paciente infla-se. Este segundo método pode ser usado pode
ser usado ao invés do primeiro mantendo as narinas do paciente fechadas usando as mãos que estavam
suportando a cabeça do paciente. A cabeça do paciente deve permanecer inclinada para trás tanto quanto
possível. Comece com dez rápidas expirações, então continue em ciclos de doze a quinze expirações por
minuto. Continue até o paciente tiver recuperado a consciência.
− Antes de realizar qualquer instalação, ligação testes e operações de manutenção, leia o Manual Técnico,
em particular os itens relacionados a:
o Instalação.
o Manutenção.
− Quando o equipamento estiver operando não é permitido a ninguém o acesso a partes do equipamento
que estejam etiquetadas com rótulos de advertência.
o Pessoal que tenha o conhecimento técnico adequado e experiência necessária para se precaver
contra perigos que possam ocorrer durante uma operação ou medição, de modo a reduzir ao
mínimo as situações de riscos para si e para terceiros.
o O pessoal de serviço pode apenas substituir as unidades com falhas, por outras unidades
reservas.
o Para a limpeza eventual das partes externas do equipamento, não use de forma alguma
substâncias inflamáveis ou substâncias que de alguma forma possam alterar os rótulos,
inscrições, etc.
− As regras de segurança estabelecidas neste manual descrevem as operações e/ou precauções a serem
observadas para salvaguardas do pessoal de serviço durante as fases de trabalho e para garantia da
segurança do equipamento, i.e., não expondo pessoas a situações de risco a saúde.
− Sempre que as proteções de segurança forem violadas REMOVA A TENSÃO. Para remover a tensão,
desligue a chave da fonte de alimentação e da linha de alimentação.
− As regras de segurança no início deste manual são descritas pelo seguinte símbolo de declaração:
Símbolo de advertência.
Padtec S.A. – Informação Confidencial
Maio de 2007
9-4
Capítulo 9: Normas de Segurança
As etiquetas são afixadas para indicar condições perigosas. Elas podem conter qualquer símbolo conhecido ou
algum aviso necessário à salvaguarda do usuário e pessoal de serviço contra situações de risco, especificamente:
− Riscos de explosão
Os símbolos apresentados a seguir são todos símbolos possíveis de serem encontrados em um equipamento
Padtec, mas não são necessariamente no equipamento que este manual se refere.
Este símbolo de advertência deve ser afixado próximo a altas tensões, e indica o risco de choques elétricos.
Caixas marcadas com este símbolo devem ser abertas por pessoal autorizado pela Padtec.
Se o equipamento for de Classe um e conectado à linha de alimentação, então o símbolo associado a ele
estabelece que o equipamento deve ser aterrado antes de ser conectado à fonte de alimentação, e.g:
Toda a saída de sinal óptico, proveniente de LASER, deve conter etiquetas de acordo com as Normas
Internacionais IEC 60825-1.
Indicação da presença de um raio LASER. O nível de perigo deve estar registrado em uma etiqueta retangular:
− Classe do LASER
− Potência emitida
− Comprimento de onda
− Norma de referência
Como estabelecido pela norma IEC 60950-1, as partes mecânicas tocáveis são aquelas para as quais a
temperatura T excede os limites estabelecidos pela seguinte fórmula (temperaturas em °C):
onde
− DTmáx = Valor definido pela Norma IEC 950, e especificada na tabela abaixo.
− Tmra = A temperatura ambiente máxima permitida pela especificação do equipamento ou 25°C, sempre a
maior.
As normas de compatibilidade eletromagnética dependem do tipo de instalação que está sendo realizada
(terminação dos cabos, aterramento) e das condições de operação (equipamentos, presença de coberturas
blindadas etc.)
Antes de iniciar qualquer instalação, ligar, testar, operar e realizar qualquer manutenção consulte o Manual
Técnico do Equipamento DWDM especialmente os itens relacionados a:
− Instalação.
− Manutenção.
− Todas as conexões (instalados na parte externa dos painéis dos equipamentos) são feitas com cabos
blindados usando somente conectores referidos neste Manual Técnico ou em Normas de Instalação da
Estação Operadora.
− As blindagens (se utilizadas) instaladas durante o processo de instalação devem ser limpas e
desengraxadas.
− Antes de instalar unidades de blindagem deve-se proceder à limpeza e retirar a graxa de todas as
superfícies periféricas (molas de contato, pontos de conexão, etc).
− As placas das gavetas devem estar adequadamente aparafusadas às gavetas, e estas ao gabinete.
− Para instalar corretamente equipamentos compatíveis com as normas de CEM siga as instruções dadas.
− Comprove que o equipamento está operando com todas as blindagens propriamente posicionadas
(coberturas blindadas das placas, conectores, proteções etc).
− Para usar apropriadamente equipamentos compatíveis com normas CEM observe as informações.
− A maioria dos dispositivos eletrônicos são sensíveis a descargas eletrostáticas, a etiqueta de advertência
correspondente é a seguinte:
10.2. Referências
25 ITU-T G.654: Characteristics of a cut-off shifted single-mode optical fibre and cable
26 ITU-T G.655: Characteristics of a non-zero dispersion-shifted single-mode optical fibre and cable
27 ITU-T G.661: Definition and test methods for relevant generic parameters of optical amplifier
devices and subsystems
28 ITU-T G.662: Generic characteristics of optical amplifiers devices and subsystems
29 ITU-T G.663: Application related aspects of optical amplifier devices and subsystems
30 ITU-T G.664: Optical safety procedures and requirements for optical transport systems
31
ITU-T G.665: Generic characteristics of Raman amplifiers and Raman amplified subsystems
32
ITU-T G.666: Characteristics of PMD compensators and PMD compensating receivers
33
ITU-T G.671: Transmission characteristics of optical components and subsystems
34 ITU-T G.691: Optical interfaces for single channel STM-64 and other SDH systems with optical
amplifiers
35 ITU-T G.692: Optical interfaces for multichannel systems with optical amplifiers
36 ITU-T G.694.1: Spectral Grids for WDM Applications: DWDM Frequency Grid
37 ITU-T G.694.2: Spectral Grids for WDM Applications: CWDM Frequency Grid
38 ITU-T G.696.1: Intra-domain DWDM applications
39 ITU-T G.697: Optical monitoring for DWDM systems
40 ITU-T G.698.1: Multichannel DWDM applications with single channel optical interfaces
41 ITU-T G.703: Physical/Electrical Characteristics of Hierarchical Digital Interfaces
42 ITU-T G.709: Interfaces for the Optical Transport Network
43 ITU-T G.783 - Characteristics of Synchronous Digital Hierarchy (SDH) Equipment Functional
Blocks
44 ITU-T G.798: Characteristics of Optical Transport Network Hierarchy Equipament Funcional
Blocks
45 ITU-T G.803: Architecture of transport networks based on the synchronous digital hierarchy
(SDH)
46 ITU-T G.8201: Error performance parameters and objectives for multi-operator international paths
within the Optical Transport Network (OTN)
47 ITU-T G.823: The control of jitter and wander within digital networks which are based on the 2048
kbit/s hierarchy
48 ITU-T G.825: The control of jitter and wander within digital networks which are based on the
synchronous digital hierarchy (SDH)
49 ITU-T G.8251: The control of jitter and wander within the optical transport network (OTN)
50 ITU-T G.826: End-to-end error performance parameters and objectives for international constant
bit rate digital paths and connections
51 ITU-T G.827: Availability performance parameters and objectives for end-to-end international
constant bit rate digital paths
52 ITU-T G.871: Framework for Optical Transport Network Recommendations
53 ITU-T G.872: Architecture of Optical Transport Networks
54 ITU-T G.873.1: Optical Transport Network (OTN): linear protection
55 ITU-T G.874: Management Aspects of the Optical Transport Network
56 ITU-T G.957: Optical interfaces for equipments and systems relating to the synchronous digital
hierarchy
57 ITU-T G.959.1: Optical Networking Physical Layer Interfaces