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Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial.

MANUAL TÉCNICO
PLATAFORMA METROPAD DWDM
Versão 3.1

Padtec S.A. – Informação Confidencial


Maio de 2007 i
Padtec S.A. – Informação Confidencial
Maio de 2007 ii
Índice

Capítulo 1: Introdução

Capítulo 2: Características da Plataforma Metropad

Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades

Capítulo 6: Descrição Física do Sistema DWDM

Capítulo 7: Indicações e Diagnósticos de Falhas e Desempenho

Capítulo 8: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM

Capítulo 9: Normas de Segurança

Capítulo 10: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

Padtec S.A. – Informação Confidencial


Maio de 2007 iii
Capítulo 1: Introdução

1. Introdução

A Plataforma Metropad da Padtec suporta sistemas CWDM (Coarse Wavelength Division Multiplexing), DWDM
(Dense Wavelength Division Multiplexing) e híbridos (CWDM mais DWDM). Este Manual Técnico da Plataforma
Metropad DWDM refere-se às características da Plataforma Metropad – DWDM, ou seja, aplica-se a sistemas
DWDM e híbridos (DWDM mais CWDM).

1.1. Estrutura do Manual

Capítulo 2: Características da Plataforma Metropad

Apresenta resumidamente as principais características da Plataforma Metropad - DWDM, com destaque à


capacidade de integração das tecnologias CWDM e DWDM em uma mesma plataforma de transporte óptico.

Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

O sistema DWDM da Padtec aplica-se a topologias de rede ponto-a-ponto, barramento e em anel. O equipamento
DWDM da Padtec suporta as configurações Terminal e Terminal de Anel e pode também incorporar módulos
passivos de derivação e inserção de canais ópticos (OADM – Optical Add and Drop Multiplexer). São
apresentadas também várias arquiteturas de proteção utilizando o Sistema Óptico de Proteção da Plataforma
Metropad.

Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

O sistema DWDM da Padtec pode ser separado em três estruturas complementares: estrutura de transmissão,
estrutura de gerência e estrutura de suporte. Neste capítulo é feita a descrição funcional do sistema DWDM da
Padtec, incluindo tanto os equipamentos Terminal e Terminal de Anel quanto todas as unidades que os compõem.

Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades

São apresentadas em detalhes as especificações técnicas de todas as unidades que compõem a Plataforma
Metropad - DWDM.

Capítulo 6: Descrição Física dos Equipamentos

Este capítulo mostra como os equipamentos da Plataforma Metropad – DWDM são compostos mecanicamente.
Para as duas configurações suportadas, Terminal e Terminal de Anel, é passada uma regra de composição de
bastidor, indicando o correto posicionamento das unidades e sub-bastidores que compõem o equipamento.

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Capítulo 1: Introdução

Capítulo 7: Indicações e Diagnósticos de Falhas e Desempenho

São apresentadas todas as informações de falhas e degradação de desempenho que são exteriorizadas através
de indicação visual (LEDs) no frontal dos equipamentos. São também apresentados os eventos causadores
destas indicações. Informações relativas à gerência do equipamento / sistema que são passadas para o Sistema
de Gerência da Plataforma Metropad (Local ou Centralizada) estão contidas em outro documento (Manual do
Sistema de Gerência da Plataforma Metropad).

Capítulo 8: Expansão da Capacidade da Plataforma Metropad

Neste capítulo são apresentadas às alternativas de expansão da Plataforma Metropad – DWDM através da
conexão em cascata de módulos de multiplexação e demultiplexação. São apresentadas não só as alternativas de
expansão do sistema DWDM, mas também a possibilidade de expansão da Plataforma Metropad de um sistema
puramente CWDM para um sistema híbrido CWDM mais DWDM.

Capítulo 9: Normas de Segurança

São apresentadas normas de segurança aplicáveis a sistemas ópticos de transporte segundo padronização
internacional.

Capítulo 10: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

Contém todas as abreviaturas e acrônimos contidos no Manual bem como todos os documentos referenciados.

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Capítulo 2: Características da Plataforma Metropad

2. Características da Plataforma Metropad

Sistemas WDM (Wavelength Division Multiplexing), ou sistemas de multiplexação por divisão de comprimento de
onda, são sistemas de comunicação óptica que dividem uma mesma fibra entre diferentes fontes de luz ou
portadoras ópticas. Esta técnica permite a transmissão de vários comprimentos de onda na mesma fibra, levando
à otimização da capacidade de transmissão da fibra.

Normalmente a transmissão de múltiplas portadoras ópticas se dá em regime linear de operação, no qual a


transmissão na fibra óptica é descrita por suas características de atenuação e dispersão.

Em regime não linear, onde as penalidades ocorrem em situações de elevada potência e se acentuam nas
condições de baixa dispersão, o uso de sistemas WDM pode sofrer penalidades tão severas que eventualmente
inviabilizam a transmissão.

A Plataforma MetroPad é um sistema de comunicação óptica WDM desenvolvido e produzido pela Padtec S.A.
Este sistema é projetado para alto desempenho em regime linear e alta tolerância ao regime não linear, permitindo
elevados níveis de potência mesmo nas condições mais desfavoráveis de baixa dispersão. Desta forma pode
operar em qualquer tipo de fibra óptica de acordo com as recomendações ITU-T G.652, G.653 e G.655. Tais fibras
devem estar de acordo com as recomendações ITU-T G.650.1 e G.650.2.

A Plataforma MetroPad pode ser usada tanto em redes de longa distância quanto em redes metropolitanas. A
separação entre canais ópticos pode ser de 200 GHz ou 100 GHz (ITU-T G.694.1), chamados, nesta condição, de
sistemas DWDM (Dense WDM), ou de 20 nm entre canais (ITU-T G.694.2), quando são chamados de sistemas
CWDM (Coarse WDM).

Integra as tecnologias DWDM e CWDM em um único sistema de transmissão óptico, compartilhando a mesma
gerência de rede e utilizando a mesma estrutura mecânica.

Segue um breve descritivo das principais características da Plataforma Metropad.

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Capítulo 2: Características da Plataforma Metropad

2.1. Principais Características

− Integra as Tecnologias CWDM e DWDM, permitindo uma implantação inicial com um número menor de
canais ópticos CWDM em topologias ponto-a-ponto ou anel. Sua capacidade pode ser expandida, sem
interrupção de serviço, para 80 canais ópticos DWDM em sistemas unidirecionais ou para 40 canais
DWDM em sistemas bidirecionais.

− Aplicável em redes de acesso, metropolitana e de longa distância, suportando as configurações


Terminal, Terminal de Anel e OADM. Os OADMs fixos são oferecidos para derivação / inserção de
qualquer número de canais ópticos para sistemas uni e bidirecionais, sendo úteis na composição de redes
de acesso. São disponíveis também OADMs de banda, ou seja, que fazem a derivação e inserção de um
sub-conjunto de comprimentos de onda multiplexados. Incorpora também OADMs re-configuráveis
(ROADM – Reconfigurable Optical Add and Drop Multiplex), os quais derivam até 8 canais ópticos da
banda C configuráveis pelo sistema de Gerência de Rede.

− Suporta funcionalidades da OTN (Optical Transport Network), implementando uma estrutura de quadro
conforme especificada nas recomendações ITU-T G.709, G.871, G.872, G.873.1 e G.874 para sinais
STM-16 e STM-64. Tais funcionalidades incorporam várias facilidades de gerenciamento de falha e
desempenho bem como código corretor de erro (FEC – Forward Error Correction).

− Para aplicações metropolitanas e de longa distância, a incorpora amplificadores ópticos EDFA (Erbium
Doped Fiber Amplifier) nas configurações booster e pré. Especificamente para aplicações de longa
distância pode incorporar amplificador EDFA de linha e amplificador Raman. Os amplificadores ópticos a
fibra dopada com Érbio incorporam funcionalidades de Controle Automático de Ganho.

− Seu sistema óptico de proteção atua no evento de falha do sinal (perda do sinal óptico) ou de
degradação do sinal (sinal óptico com potência degradada), com tempo de comutação sempre inferior a
15 ms, suportando três arquiteturas:
o Proteção de fibra óptica: todo o tráfego transportado pela fibra óptica é protegido. Aplicável a
topologia de rede ponto-a-ponto com diversidade de rota entre as fibras principais e de proteção.
o Proteção de canal óptico, ou de OSNC – Optical SubNetwork Connection: cada canal óptico pode
ser protegido individualmente. Aplicável a qualquer topologia de rede (ponto-a-ponto, barramento,
anel), podendo atravessar várias topologias de redes distintas;
o Proteção canal óptico e de transponder: cada canal óptico é gerado por dois transponders
distintos. Nesta arquitetura de proteção são necessários dois conjuntos de multiplexadores e
demultiplexadores ópticos. Aplicável a qualquer topologia de rede (ponto-a-ponto, barramento,
anel), podendo atravessar várias topologias de redes distintas;

− Transparente, compatível com qualquer interface digital óptica em taxas de 2 Mbit/s até 10 Gbit/s e
qualquer protocolo (SDH ITU-T G.803, ATM, Ethernet, ESCON, FICON, etc), introduzindo uma latência
extremamente baixa no sinal óptico transportado.
− O sistema de gerência Metropad permite o gerenciamento de cada um dos canais ópticos transmitidos
através de um canal de supervisão óptico, que pode ser acessado em cada local da rede óptica. Todas as
unidades ativas que compõem o sistema DWDM/CWDM são controladas por um elemento de rede
gateway (GNE) que se comunica internamente com as unidades com um protocolo proprietário e com o
centro da gerência através do SNMP. Os algoritmos usados pelo sistema de gerência são armazenados
em uma unidade de processamento principal, que pode trabalhar redundantemente no modo mestre-
escravo, e está localizada no centro de gerência. O sistema de gerência usa o Linux como sistema
operacional e o TCP/IP como plataforma de transporte. A interação com pessoal de operação é muito
amigável, sendo totalmente gráfica.

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Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3. Arquiteturas e Aplicações em Rede

O objetivo deste capítulo é abordar aplicações sistêmicas da Plataforma Metropad - DWDM. Não serão
detalhados aspectos de especificação técnica dos equipamentos e módulos envolvidos nas soluções
apresentadas. Este detalhamento será feito em capítulos posteriores. Serão abordados os seguintes aspectos:

− Topologias de redes atendidas pela plataforma;

− Configurações de equipamentos aplicáveis às diversas topologias;

− Arquiteturas de proteção óptica.

Todos os exemplos apresentados considerarão sistemas ópticos unidirecionais, ou seja, que utilizam uma fibra
óptica na direção de transmissão leste-oeste e outra fibra óptica na direção de transmissão oeste-leste. No
entanto, a Plataforma Metropad DWDM suporta tanto operação unidirecional quanto bidirecional.

A Plataforma DWDM da Padtec está de acordo com as recomendações ITU-T G.696.1, G.697 e G.698.1 (além de
outras mencionadas neste manual).

3.1. Topologias de Rede Suportadas

O sistema DWDM da Padtec aplica-se a topologias de redes lineares – ponto-a-ponto e barramento – e redes em
anel.

Uma topologia ponto-a-ponto possui apenas duas estações finais (terminais) que acessam (derivam e inserem)
todos os canais ópticos. Entre as estações finais pode haver estações repetidoras com a função de amplificar
opticamente o sinal óptico multiplexado, sem acessar nenhum canal óptico. Nestas estações repetidoras estão
presentes módulos gerenciados de amplificação óptica de linha. A Plataforma Metropad DWDM suporta a
conexão em série de até 7 amplificadores ópticos de linha sem necessidade de regeneração elétrica, compondo
uma rede de 8 spans. Em termos de máxima distância de enlaces mono e multispan, a Plataforma Metropad
DWDM atende à norma G.692 do ITU-T [10]. A Figura a seguir ilustra uma topologia ponto-a-ponto com duas
estações repetidoras.

Topologia ponto-a-ponto com estações repetidoras.

Uma topologia em barramento possui duas estações finais em que todos os canais ópticos são terminados e
estações intermediárias que acessam (derivam e inserem) alguns canais ópticos. Eventualmente, entre as
estações intermediárias pode haver estações repetidoras com amplificadores ópticos de linha gerenciados. A
Figura a seguir mostra uma topologia em barramento com duas estações intermediárias e uma estação
repetidora.

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Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Topologia em barramento com duas estações intermediárias.

Uma topologia em anel possui um conjunto de estações em anel que se comunicam através de duas rotas
alternativas, uma no sentido horário e a outra no sentido anti-horário. Algumas estações em anel podem terminar
todos os canais ópticos – exemplo típico de anéis metropolitanos onde todo o tráfego destina-se a uma estação
concentradora – e outras podem acessar apenas alguns canais ópticos. Em topologias em anel de grandes
perímetros podem ser necessárias estações repetidoras para prover a amplificação óptica do sinal multiplexado. A
Figura abaixo mostra um exemplo de topologia em anel, com 5 estações em anel e uma estação repetidora.

Topologia em anel com 5 estações.

3.2. Configuração dos Equipamentos DWDM da Padtec

Para atender às estações que acessam canais ópticos, duas configurações são suportadas pelos equipamentos
DWDM da Padtec: Terminal e Terminal de Anel. As estações repetidoras são atendidas através de módulos
gerenciados de amplificação óptica de linha, integrantes da plataforma DWDM da Padtec.

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Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.2.1. Configuração Terminal

A configuração Terminal é utilizada em estações onde todos os canais ópticos devam ser terminados e o sinal
óptico multiplexado é enviado para apenas um sentido de transmissão – leste ou oeste. Este é tipicamente o caso
de estações finais de topologias ponto-a-ponto e em barramento. A Figura a seguir mostra um exemplo de
configuração Terminal.

Equipamento da configuração Terminal

Na Figura anterior o equipamento na configuração Terminal possui apenas um par de mux/demux. Dependendo
da arquitetura de proteção utilizada (ver item 3.4) mais de um par de mux/demux pode ser necessário. Também é
possível a conexão em cascata de até dois conjuntos mux/demux para a expansão granular da plataforma DWDM
(ver capítulo 9). Possui também amplificadores ópticos de potência (transmissão) e de pré-amplificação
(recepção). Estes módulos de amplificação óptica são opcionais e podem ser usados dependendo das
características do enlace óptico. Um canal óptico de supervisão, operando no comprimento de onda de 1510 nm,
é inserido logo após o amplificador óptico de potência e retirado imediatamente antes do pré-amplificador. Todas
as informações de gerência coletadas localmente bem como comandos de configuração emitidos pela gerência
centralizada de rede são transmitidos através deste canal óptico de supervisão. Opcionalmente o equipamento
pode se comunicar com a gerência de rede centralizada através de uma DCN (Data Communication Network).

Na Figura anterior nota-se que os módulos Transponders somente são utilizados no lado de transmissão dos
sinais ópticos. No lado de recepção normalmente não são necessários devido ao fato dos receptores ópticos
serem dispositivos de faixa larga, aceitando comprimentos de onda na região de 1290 nm e 1610 nm.

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Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.2.2. Configuração Terminal de Anel

Já a configuração Terminal de Anel aplica-se às estações intermediárias em uma topologia barramento e a todas
as estações de uma topologia em anel. Nesta configuração, os canais ópticos podem ser:

− Acessados (derivados e inseridos) localmente

− Passantes ou expressos, ou seja, entram no sinal multiplexado de leste e saem pelo sinal multiplexado de
oeste.

Em um equipamento Terminal de Anel os canais ópticos expressos podem estar bastante atenuados ou com a
relação sinal/ruído degrada devido ao acúmulo de ruído gerado por amplificadores ópticos presentes em suas
rotas. Deste modo, pode ser necessário à regeneração destes canais. Esta regeneração pode ser feita no sinal
óptico multiplexado, através do uso de amplificadores ópticos, ou individualmente para cada um dos canais
através do uso de Transponders 2R (Re-amplificação e Re-formatação) ou 3R (Re-amplificação, Re-formatação e
Re-temporização). A Figura abaixo ilustra um equipamento na configuração Terminal de Anel.

Equipamento na configuração Terminal de Anel.

Na Figura acima o equipamento na configuração Terminal de Anel possui apenas um par de mux/demux para
cada direção de transmissão (um par para a direção leste e um par para a direção oeste). Dependendo da
arquitetura de proteção utilizada (ver item 3.4) mais de um par de mux/demux pode ser necessário. Também é
possível a conexão em cascata de conjuntos mux/demux para a expansão granular da plataforma DWDM (ver
capítulo 8). O equipamento possui também amplificadores ópticos de potência (transmissão) e de pré-
amplificação (recepção). Estes módulos de amplificação óptica são opcionais e podem ser usados dependendo
das características do enlace óptico. O canal óptico de supervisão é inserido logo após os amplificadores ópticos
de potência e retirado imediatamente antes dos pré-amplificadores. Toda a informação de gerência envida através
do canal de supervisão do lado leste é enviada também através do canal de supervisão do lado oeste. Esta
configuração em anel para o canal óptico de supervisão aumenta a confiabilidade do sistema de gerência de rede,
que se torna imune a uma falha simples de arco do anel. Todas as informações de gerência coletadas localmente
bem como comandos de configuração emitidos pela gerência centralizada de rede são transmitidos através deste
canal óptico de supervisão. Opcionalmente o equipamento pode se comunicar com a gerência de rede
centralizada através de uma DCN (Data Communication Network).

O equipamento Terminal de Anel é um OADM de alta capacidade, podendo acessar localmente todos os canais
ópticos que chegam dos lados esquerdo e direito. O número de canais ópticos acessados localmente pode ser
reconfigurado, podendo crescer com o aumento de tráfego local.

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Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.3. Configuração OADM Fixo

Além das duas configurações de equipamentos já citadas, a Plataforma DWDM da Padtec suporta equipamento
na configuração OADM fixo para derivação e inserção de qualquer número de comprimentos de onda. Ou seja,
estas unidades podem ser totalmente customizadas para melhor atender aos requisitos técnicos do sistema
DWDM. A matriz de derivação e inserção é fixa, ou seja, tanto os canais passantes quanto os canais acessados
localmente não podem ser alterados.

Os OADMs podem estar na configuração Single Homing (SH) ou Dual Homing (DH).

O OADM SH acessa (retira e insere) os canais ópticos apenas de um lado de transmissão: leste ou oeste. Já o
OADM DH acessa os canais ópticos dos dois lados de transmissão: leste e oeste. A Figura a seguir ilustra as
configurações SH e DH de OADMs para uma rede com topologia em barramento, onde o OADM está na estação
intermediária.

Configurações de OADMs

No exemplo da Figura acima são utilizados OADMs SH e DH de um canal. Há também OADMs SH e DH


disponíveis para sistema ópticos bidirecionais. Além dos canais DWDM, o canal óptico de supervisão também
pode ser acessado pelos OADMs, apesar de não aparecer na referida Figura.

Os OADMs fixos são uma alternativa de baixo custo bastante interessante para as topologias de rede em
barramento e em anel, quando existem estações com um número pequeno de canais ópticos derivados e
inseridos. Além disso, os OADMs acarretam uma baixa perda de inserção aos sinais ópticos passantes (canais
expressos).

Uma alternativa de OADM oferecida pela Padtec são os OADMs de banda. Estas unidades permitem a derivação
e inserção de sub-conjuntos (bundles) de comprimentos de onda consecutivos, suportando também as
configurações Single Homing e Dual Homing. Os OADMs de banda aplicam-se a sistemas unidirecionais ou
bidirecionais e são produzidos segundo necessidades específicas da rede do cliente. OADMs de banda podem
ser usados como componentes importantes em topologias de rede em estrela, hub e árvore, como ilustram as
Figuras a seguir.

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Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Exemplo de topologia em estrela com OADM de banda.

Exemplo de topologia em hub com OADM de banda

Exemplo de topologia em árvore com OADM de banda

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Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.4. Mecanismos de Proteção Óptica na Plataforma Metropad

Este item apresenta mecanismos de proteção óptica atualmente disponíveis na plataforma DWDM da Padtec, que
pode integrar a tecnologia CWDM.

Há três alternativas de proteção disponíveis, todas operando na camada óptica e, portanto, transparentes à taxa
de modulação usada:

− Proteção de fibra;

− Proteção de canal óptico sem proteção de equipamento;

− Proteção de canal óptico com proteção de equipamento.

Os três mecanismos trabalham na configuração 1+1 e possuem as mesmas características de operação. Variam
apenas quanto ao nível de atuação: a proteção de fibra atua sobre o sinal óptico multiplexado e as proteções de
canais ópticos atuam sobre cada canal óptico individualmente.

3.4.1. Características da Proteção Óptica

Neste item são apresentadas as características comuns às três alternativas de proteção óptica mencionadas no
item anterior, segundo termos e definições constantes na recomendação G.872 do ITU-T (Architecture of Optical
Transport Networks).

3.4.1.1. Configuração do Mecanismo de Comutação de Proteção

O sistema de proteção opera na configuração 1+1 (um sinal principal e um de proteção). Consiste de um splitter
na transmissão que deriva o mesmo sinal óptico por dois caminhos distintos e de uma chave óptica na recepção
que seleciona o sinal de melhor qualidade. Como a comutação de proteção é decidida localmente pelo
equipamento que recebe os sinais ópticos principal e de proteção, não há necessidade de um protocolo de APS
(Automatic Protection Switching).

A comutação de proteção pode ser reversível ou não-reversível, isto é, quando a falha ou degradação de sinal que
causou uma comutação de proteção é sanada, a chave óptica pode ou não retornar ao seu estado anterior. A
implementação de comutação não-reversível minimiza o número de comutações no sistema óptico. Quando em
comutação reversível, pode ser programado um tempo de “Wait-to-Restore” para temporizar a volta da chave à
sua posição original.

A comutação de proteção é unidirecional, isto é, pode ocorrer apenas no sentido de recepção em que for
detectada falha ou degradação do sinal óptico.

3.4.1.2. Critérios para o Início da Comutação de Proteção

Pedidos de comutação de proteção podem surgir automaticamente, no caso de falha ou degradação de sinal
óptico, ou através de atuação externa, via comando manual ou remoto. Os critérios para início de comutação de
proteção são os seguintes:

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3-7
Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

− Comutação Forçada: o sistema de gerência da plataforma DWDM da Padtec pode realizar uma
comutação forçada remotamente, independentemente da qualidade dos sinais ópticos. Quando em
comutação forçada, tanto a comutação manual quanto a automática são desabilitadas.

− Comutação Manual: através de botões no painel frontal pode-se forçar a chave óptica de comutação
para qualquer dos sinais ópticos de recepção. Sempre que este botão for pressionado, a chave óptica
troca de posição. Quando em comutação manual, a comutação automática é desabilitada.

− Comutação Automática: os sinais ópticos principal e de proteção são constantemente monitorados no


lado de recepção da plataforma DWDM da Padtec. Em caso de perda de sinal óptico (falha de sinal) ou
diminuição da potência óptica abaixo de um limiar pré-estabelecido (degradação de sinal), a chave óptica
comutará para o sinal de proteção desde que este esteja em melhores condições que o sinal principal. A
chave comuta automaticamente quando o sinal de recepção ao qual está ligada sofrer queda maior que X
dB em relação ao nível ajustado no momento da instalação. A comutação ocorrerá apenas se o outro sinal
óptico apresentar nível de potência superior. No caso de queda maior que X dB nos dois sinais ópticos, a
chave permanecerá na última posição antes da segunda queda. Quando os dois sinais de recepção
estiverem em falha, a chave comutará para o que se recuperar primeiro. O valor de X deve ser ajustado
em fábrica.

3.4.1.3. Tempo de Comutação

O tempo de comutação é de no máximo 15 ms a partir da detecção da falha ou degradação do sinal óptico.

3.4.1.4. Gerenciamento da Comutação de Proteção

O sistema de gerência monitora continuamente a chave óptica de proteção, exteriorizando alarmes indicativos de
comutação e indicando em que rota o tráfego se encontra e se a rota alternativa se encontra em condições de
tráfego.

3.4.2. Alternativas de Proteção na Camada Óptica

São apresentadas três alternativas de proteção óptica atualmente disponíveis na plataforma DWDM da Padtec.

3.4.2.1. Proteção de Fibra

O sistema de proteção de fibra protege o sinal multiplexado em comprimento de onda. O splitter é colocado logo
após o multiplexador óptico e a chave óptica fica imediatamente antes do demultiplexador.

A Figura abaixo mostra esta alternativa de proteção, onde dois sinais da camada cliente (λc1 e λcn) são
multiplexados opticamente e sujeitos à proteção de fibra. O sinal óptico principal é mostrado em linha cheia e o
sinal de proteção em linha pontilhada.

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3-8
Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

Exemplo de Proteção de Fibra

3.4.2.2. Proteção de Canal Óptico Sem Proteção de Equipamento

Esta alternativa de proteção de canal óptico atende às especificações de proteção do tipo OSNC, ou seja,
proteção de Subnetwork Connection aplicável à camada óptica, conforme descrito na Recomendação G-872 do
ITU-T que trata de arquitetura de redes ópticas de transporte. Nesta alternativa de proteção cada canal óptico é
protegido individualmente, possuindo seu próprio conjunto de splitter e chave óptica. O splitter localiza-se logo
após o transponder de transmissão e a chave óptica logo após o demultiplexador DWDM. Canais ópticos que não
necessitem de proteção dispensam o splitter e a chave óptica.

A Figura a seguir ilustra o funcionamento desta alternativa de proteção, também considerando dois sinais da
camada cliente sujeitos à proteção de canal óptico. Note-se que há a necessidade de dois conjuntos de
mux\demux ópticos para que seja provida diversidade de rota.

Exemplo de Proteção de Canal Óptico

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3-9
Capítulo 3: Arquiteturas e Aplicações em Rede

3.4.2.3. Proteção de Canal Óptico Com Proteção de Equipamento

Nesta alternativa são protegidos o canal óptico e o seu respectivo transponder. Seguindo as definições da
Recomendação G.872, corresponderia a um tipo de proteção de trail, onde o trail seria o canal óptico. Para cada
canal óptico protegido haverá a necessidade do conjunto de splitter e chave óptica e de um transponder de
proteção. Canais ópticos que não necessitem de proteção dispensam o conjunto splitter mais chave óptica e o
transponder adicional.

A Figura a seguir mostra o funcionamento desta alternativa de proteção, sempre considerando dois sinais da
camada cliente sujeitos à proteção de canal óptico e de transponder. Há também a necessidade de dois conjuntos
de mux\demux ópticos para disponibilizar diversidade de rotas.

Exemplo de proteção de canal óptico com proteção de Transponder

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3-10
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4. Descrição Funcional do Sistema DWDM da Padtec

4.1. Considerações Iniciais

Este capítulo apresenta a descrição funcional do sistema DWDM da Padtec. É apresentada a descrição funcional
para exemplos de equipamentos na configuração Terminal e Terminal de Anel, incluindo todas as suas unidades,
de modo que se possa ter uma noção do funcionamento da Plataforma Metropad - DWDM.

4.2. Estruturas da Plataforma Metropad - DWDM: Transmissão, Supervisão


e Miscelâneas

O Sistema DWDM da Padtec pode ser divido em três estruturas complementares:

− A Estrutura de Transmissão é a que agrupa as partes do sistema envolvidas diretamente na comunicação


óptica entre estações. Fazem parte desta estrutura os Transponders, os Mux/Demuxs, os Amplificadores
Ópticos, os Compensadores de Dispersão, etc.

− A Estrutura de Supervisão é a que agrupa as partes responsáveis pela supervisão, local ou remota, do
sistema e de suas unidades. Fazem parte desta estrutura os Supervisores, os Canais Ópticos de Supervisão,
os gerenciadores de infra-estrutura (Shelf House Keeping – SHK), bem como equipamentos auxiliares, tais
como Hubs, Switches, Modems, etc.

− A Estrutura de Miscelâneas agrupa as partes da infra-estrutura do sistema como os Bastidores, Fontes de


Alimentação, Ventiladores, Bandejas de acomodação de cordões, etc.

Estas três estruturas serão descritas separadamente para equipamentos na configuração Terminal e Terminal de
Anel.

A Figura a seguir mostra um exemplo de sistema DWDM em barramento que utiliza equipamentos da Plataforma
Metropad na configuração Terminal e Terminal de Anel. Este sistema, que será utilizado na descrição funcional,
possui as seguintes características:

− Todos os trechos das ligações entre as estações possuem um enlace de proteção além do enlace principal;

− As estações 1 e 3 estão ligadas à DCN (Data Communication Network) da empresa operadora de


telecomunicações proprietária do sistema.

− Incorpora pré-amplificação Raman para prover ganho adicional aos enlaces ópticos.

− Opera com sistema óptico de proteção para o sinal óptico multiplexado entre as estações 1 – 2 e 2 – 3.

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4-1
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Exemplo de Sistema DWDM em barramento

Para o sistema DWDM em barramento (conforme descreve a figura anterior) o sistema pode ser equipado com
um canal óptico utilizado somente para o tráfego de gerência entre as estações Terminal de Anel e Terminal. Os
equipamentos responsáveis pela geração do tráfego do canal óptico de gerência são denominados de módulos de
Canal de Supervisão Cliente (colocados em uma estação Terminal de Anel) e Canal de Supervisão Terminal
(colocado em uma estação Terminal). O módulo Canal de Supervisão (Terminal ou Cliente) pode ser equipado
com um canal de dados digital a 64 kbit/s G.703 e um canal de voz, além do canal de gerência. Nesta
configuração do módulo Canal de Supervisão, os dados G.703, da voz e gerência, são multiplexados no tempo
(TDM) e transmitidos utilizando apenas um canal óptico, fora da grade do sistema DWDM.

A seguir está descrita a lógica de operação dos módulos de Canal de Supervisão (Terminal e Cliente) com a
configuração completa do módulo (Gerência, voz e G.703).

4.2.1. Topologia dos Trechos da Rede de Gerência


Cada trecho da rede de gerência, formada em sua camada física por enlaces ópticos e Canais de Supervisão,
possui a seguinte topologia (exemplo para 4 estações):

Topologia dos trechos da Rede de Gerência.

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4-2
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Trata-se de uma topologia em anel simples, onde as inserções (dados de gerência, voz, e dados G.703) são feitas
no lado do multiplexador (representado pelo quadrado escuro) e retornam pelo lado superior (representado pelo
quadrado claro). Na Figura anterior, Rx_S = Recepção lado Sul, Tx_N = Transmissão lado Norte, Rx_N =
Recepção lado Norte e Tx_S = Transmissão lado Sul.

O Canal de Supervisão mais ao sul do enlace (no exemplo, SITE 1) gera em Tx_N os frames que irão sincronizar
todos os outros Canais da rede, e a partir do momento em que ele começa a receber os frames do lado norte, em
Rx_N, estes serão colocados em fase com os frames gerados através de circuito adaptador.

Os dados de gerência (DG1/DG2) são inseridos em qualquer estação, trafegam no sentido anti-horário da rede e
são copiados em cada estação que passam até que voltem à estação de origem (ORIGEM), onde são
identificados e removidos. Para evitar que dados com o indicador de ORIGEM corrompido fiquem ocupando o
canal indefinidamente, todo pacote é extraído pelo mesmo nó de inserção.

Depois de estabelecida a chamada telefônica as amostras de voz codificada a 64 kbit/s são retirados e inseridos
pelas estações chamadora / chamada. Durante o estabelecimento da chamada, os dados de controle de voz são
inseridos numa estação e retirados no próximo da cadeia, que, por sua vez, deve inseri-lo novamente para a
próxima estação, de modo que todos recebam a mesma informação.

Os dados do canal G.703 tem o mesmo comportamento dos dados de voz, no entanto as estações chamadora /
chamada são pré-configuradas no momento da instalação, e não pode haver dentro da rede mais do que uma
comunicação entre dois equipamentos G.703 presentes em estações previamente configuradas.

4.2.2. Número Máximo de Estações que Podem Compor um Trecho


O número máximo de estações que podem ser interligadas para compor um trecho de rede de gerência é 16.
Entretanto um trecho com mais de 6 estações faz com que o desempenho da gerência caia. Para contornar este
problema, existe a possibilidade da criação de diferentes grupos lógicos dentro de um mesmo trecho físico (ver
Figura abaixo). As estações de um dado grupo lógico trocam dados apenas entre si, ainda que compartilhem de
um mesmo meio físico com todas as estações de todos os grupos do trecho para transmitir e receber seus dados.
Pelas considerações acima, o número máximo de estações dentro de um mesmo grupo lógico é 6.

Número máximo de estações interligadas fisicamente.

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4-3
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.2.3 Estabelecimento dos Vários Tipos de Chamada Telefônica


Existe um canal telefônico compartilhado entre todas as estações de um trecho. Ao final da discagem a estação
chamadora tenta tomar a linha e caso esta já esteja sendo utilizada o usuário receberá o tom de ocupado. O
restante do estabelecimento de chamada é específico para cada tipo de ligação.

4.2.3.1 Estabelecimento de chamada estação - estação


O número utilizado para identificação da chamada telefônica é o mesmo número da estação. Assim, para
proceder à chamada de uma estação para outra basta digitar o número da estação seguido do digito de
finalização de chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o usuário chamador receberá o tom de chamada.
Na estação chamada o telefone irá tocar e a ligação é completada quando alguém atender. Caso ninguém atenda
em 30 segundos ocorre a desconexão e o usuário receberá tom de ocupado. Caso ocorra o estabelecimento da
chamada, a desconexão ocorrerá quando qualquer um dos lados colocar o fone no gancho. Neste momento o
outro lado receberá tom de ocupado.

4.2.3.2 Estabelecimento de chamada omnibus (estação - múltiplas estações)


Para chamar múltiplas estações o usuário deve digitar “100” seguido do dígito de finalização de chamada (“#”). Se
a linha não estiver ocupada, o usuário chamador receberá o tom de chamada e o telefone irá tocar em todas as
outras estações até que alguém atenda e a chamada seja completada. Caso ninguém atenda em 30s ocorre a
desconexão e o usuário receberá tom de ocupado. Depois que a chamada é completada, qualquer pessoa que
tirar o fone do gancho entrará automaticamente na conversa, mas na condição de ouvinte. A conversa é em modo
half-duplex, e quem desejar falar deve apertar (“*”) e poderá falar pelo canal até que outra pessoa aperte (“*”). O
reconhecimento da condição de “dono do canal” para fala é feito através de uma sinalização acústica pulsada
enviada continuamente ao interlocutor que acabou de apertar o (“*”) e dura até o momento em que outro
participante da chamada aperte (“*”) e assuma a condição de “dono do canal”. Esta sinalização foi feita de modo a
não causar nenhum incômodo durante a conversação.

Exemplo: ligação da estação 1 para as demais estações.

A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao recebê-lo, ela
deve discar “100 #”. Após a discagem a pessoa irá receber o “tom de controle de chamada” indicando que as
demais estações estão sendo chamadas. Quando alguém, em alguma estação, atende ao chamado retirando o
fone do gancho, uma comunicação de voz “half-duplex” se estabelece, interrompendo o “ring” nas demais
estações. Esta ligação apresenta a seguinte característica:

− O originador da ligação possui, inicialmente, a capacidade de “falar” e “ouvir” e os demais interlocutores


podem apenas ouvir, tanto o que atendeu a chamada em primeiro lugar quanto os que ingressaram nela após
o primeiro atendimento;

− Esta capacidade de “falar e ouvir” pode, no entanto, ser adquirida por qualquer um dos participantes da
chamada desde que ele pressione a tecla (“*”);

− Quando isto ocorre, a posse da capacidade é perdida pelo interlocutor que a detinha, passando, agora ao que
acabou de pressionar (“*”);

− Esta capacidade é única durante a chamada e independe do número de participantes, isto é, ainda que a
chamada se dê apenas entre duas pessoas, apenas uma delas irá possuí-la;

− A indicação dada ao interlocutor que a detém é uma sinalização composta de um tom intermitente e
dimensionada de forma a não causar nenhum incômodo durante a conversação.

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4-4
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.2.3.3 Estabelecimento de chamadas envolvendo PBX e a estação

CHAMADA ESTAÇÃO Î PBX:

Configuração da interface de Hardware: a interface “LINE” do Canal de Supervisão deverá estar ligada a um ramal
do PBX.

PBX

Ligação para prover chamadas estação Î PBX.

O número utilizado para chamada telefônica via interface LINE é o número da estação mais “100”. Assim, para
proceder à chamada de uma estação para algum terminjal telefônico do PBX, basta digitar o código “100” +
<número da estação>, seguido do dígito de finalização de chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o
usuário chamador receberá o tom de chamada e na estação chamada ocorrerá a conexão com a linha externa. O
usuário chamador receberá novo tom de discar e a partir daí basta discar normalmente, segundo o protocolo
vigente no PBX. Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando o usuário chamador
colocar o fone no gancho. Neste momento o outro lado receberá desconexão da linha.

Exemplo: ligação da estação 1 para a PBX da estação 3.

A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao recebê-lo, deve
discar “103 #”. Após a discagem a conexão com a PBX será feita imediatamente e a pessoa passa a receber o
“tom de discar do PBX”. A partir deste momento tudo se passa como se a chamada estivesse sendo feita
diretamente através de um ramal do PBX.

PBX Î ESTAÇÃO:

Configuração da interface de Hardware: a interface PHONE do Canal de Supervisão deverá estar ligada a um
TRONCO do PBX. Esta interface pode, ainda, ser compartilhada com uma extensão contendo um aparelho
telefônico.

PBX

Ligação para prover chamado PBX Î estação

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Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

A chamada acontece da seguinte forma:

− O usuário acessa o tronco ao qual está conectado o Canal de Supervisão. Se a linha não estiver ocupada,
todo o procedimento é igual ao da chamada estação a estação;

− O usuário chamador receberá o tom de chamada. Na estação chamada o telefone irá tocar e a ligação é
completada quando alguém atender;

− Caso ninguém atenda em 30 segundos, ocorre a desconexão e o usuário receberá tom de ocupado;

− Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando qualquer um dos lados colocar o
fone no gancho, neste momento o outro lado receberá tom de ocupado.

Exemplo: ligação externa para a estação 3:

− A pessoa fora das estações deverá acessar o tronco conectado a uma das estações da rede e aguardar o
“tom de discar”.

− Ao recebê-lo, deve discar “3 #”;

− Após a discagem irá receber o “tom de controle de chamada” indicando que a estação 3 está sendo chamada;

− Quando alguém na estação 3 atender ao chamado, retirando o fone do gancho, a comunicação de voz se
estabelece e a conversação pode se iniciar, sem que ninguém mais presente em alguma outra estação possa
ter qualquer tipo de participação na chamada.

4.2.3.4 Estabelecimento de chamadas envolvendo a PSTN

CHAMADA ESTAÇÃO Î PSTN:

Configuração da interface de Hardware: a interface “LINE” do Canal de Supervisão deverá estar ligada a uma
linha telefônica..

PSTN

Ligação para prover chamado estação Î PSTN

O número utilizado para chamada telefônica via interface LINE é o número da estação mais “100”. Assim, para
proceder à chamada de uma estação para algum terminjal telefônico da PSTN, basta digitar o código “100” +
<número da estação>, seguido do dígito de finalização de chamada (“#”). Se a linha não estiver ocupada, o
usuário chamador receberá o tom de chamada e na estação chamada ocorrerá a conexão com a linha externa. O
usuário chamador receberá novo tom de discar e a partir daí basta discar normalmente, segundo o protocolo

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Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

vigente na PSTN. Caso ocorra o estabelecimento da chamada, a desconexão ocorrerá quando o usuário
chamador colocar o fone no gancho. Neste momento o outro lado receberá desconexão da linha.

Exemplo: ligação da estação 1 para a PSTN da estação 3.

A pessoa presente na estação 1 deve retirar o fone do gancho e aguardar o “tom de discar”. Ao recebê-lo, deve
discar “103 #”. Após a discagem a conexão com a PSTN será feita imediatamente e a pessoa passa a receber o
“tom de discar da PSTN”. A partir deste momento tudo se passa como se a chamada estivesse sendo feita
diretamente através de um terminal telefônico da PSTN.

OBS: Não é possível realizar uma chamada PSTN Î ESTAÇÃO.

4.3 Estrutura de Transmissão


4.3.1. Equipamento Terminal
A estrutura de transmissão do equipamento Terminal está mostrada na Figura a seguir. Esta Figura inclui as
unidades que constituem a estrutura de transmissão do equipamento bem como os esquemas de interligações.

Estrutura de transmissão do equipamento Terminal.

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Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.3.1.1 Interligações

No sentido de transmissão o equipamento é composto por um conjunto de transponders (um transponder por
canal óptico) ligados a um mux que por sua vez se liga a um amplificador booster. A saída do booster vai para
uma das entradas do SCM – Supervisory Channel Multiplexer. Na outra entrada do SCM está o canal óptico de
supervisão gerado pela unidade CST – Canal de Supervisão Terminal – e sua saída conecta-se à entrada da
chave óptica. Apesar de fazer parte da estrutura de gerência do equipamento, a unidade CST é mostrada aqui
para que a noção de conjunto não seja perdida, uma vez que o canal óptico de supervisão é transportado junto
com os demais canais ópticos que transportam tráfego de clientes.

No sentido de recepção os sinais ópticos principal e de proteção recebidos do DGO entram na chave óptica, que
pode realizar a comutação de proteção em caso de falha ou degradação do sinal atualmente selecionado. A saída
da chave óptica segue para a unidade SCD – Supervisory Channel Demultiplexer, que tem a função de separar
o canal óptico de supervisão dos canais multiplexados e enviá-lo à unidade CST. A outra saída da unidade SCD
envia os canais ópticos, ainda multiplexados, para o amplificador Raman. O sinal de saída do amplificador
Raman, já sujeito a um primeiro estágio de amplificação, vai para a entrada do pré-amplificador EDFA. Depois
deste segundo estágio de amplificação, os canais ópticos multiplexados seguem para a unidade demux, que os
separa e entrega aos seus respectivos equipamentos da camada cliente. Normalmente na recepção não são
necessários transponders, devido à característica de faixa larga dos receptores ópticos que aceitam sinais na
faixa de 1300 a 1610 nm.

A seguir há uma breve descrição funcional de cada uma das unidades que constituem a estrutura de transmissão
do equipamento Terminal.

4.3.1.2 Transponder
Descrição Funcional: o Transponder converte um sinal óptico de entrada com comprimento de onda na faixa de
1250 a 1650 nm e modulado em intensidade em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm, operando de
acordo com a grade DWDM do ITU-T, rec. G.694.1. Os sinais ópticos de saída gerados pelos Transponders são
enviados a unidade Multiplexador Óptico.

Exemplo de uso do Transponder e Representação Funcional: A figura mostra uma aplicação do Transponder em
um equipamento Terminal DWDM de 8 canais.

Representação funcional do Transponder

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4-8
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.3.1.3 Modelos de Transponders

• Transponder OTN 2,5 Gbps G.709/FEC Bidirecional

O transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico STM-16 modulado em intensidade, tipo NRZ, em um sinal
OUT-1 que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação ITU-T G.694.1.

• Transponder Terminal 10 Gbps G.709/FEC Bidirecional

O transponder envelopa e desenvelopa um sinal óptico STM-16, STM-64 ou 10GE modulado em intensidade, tipo
NRZ, em um sinal OUT-2 que modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação
ITU-T G.694.1.

• Transponder Regenerador 10 Gbps G.709/FEC Bidirecional

Unidade que regenera o sinal óptico OTU-2 modulado em intensidade, tipo NRZ, em um novo sinal OTU-2 que
modula uma portadora óptica na grade DWDM padronizada pela recomendação ITU-T G.694.1.

• Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional

O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional converte um determinado sinal óptico de entrada com
comprimento de onda na faixa de 770 a 860 nm multimodo ou na faixa de 1250 a 1650 nm, dependendo do
modelo, modulado em intensidade e com formato NRZ em um sinal óptico de saída na janela de 1550 nm,
operando na grade DWDM do ITU-T.

Este transponder é responsável pela regeneração, reformatação e retemporização (3R) do sinal de entrada, além
de ler e detectar a taxa de bits do sinal do cliente, reportando isto ao sistema de gerência.

• Transponder 2R

O Transponder 2R regenera e reformata o sinal óptico de entrada. Aceita sinais ópticos de entrada de 2 Mbit/s a
2,5 Gbit/s.

• Muxponder 4 x STM-16 G.709/FEC Bidirecional

A unidade Muxponder permite a multiplexação/demultiplexação de 4 sinais ópticos assíncronos STM-16 (2,5


Gbps), modulados em intensidade, tipo NRZ, em um único sinal OTU-2 (10,7 Gbps) que modula uma portadora
óptica na grade DWDM padronizada pela rec. ITU-T G.694.1.

• Combinador 10Gb/s – 8 x Multiprotocolo G.709/FEC Bidirecional

O módulo Combinador tem 8 interfaces clientes cujo tráfego é agregado para a transmissão em uma interface
OTU-2. Cada interface cliente pode transportar sinais com os seguintes protocolos e taxas de bit:
• Gigabit Ethernet (GbE) – 1.25 Gbit/s,
• ESCON – 200 Mbit/s,
• Fibre Channel (FC) / FICON – 1,0625 Gbit/s,
• 2G Fibre Channel (2G-FC) / 2G FICON (2G-FICON) – 2,125 Gbit/s
Os protocolos 2G-FC e 2G-FICON ocupam, cada um, o equivalente a 2 dentre as 8 interfaces clientes disponíveis.
Os protocolos GbE, FC / FICON e ESCON ocupam, cada um, 1 dentre as 8 interfaces clientes disponíveis.

A figura a seguir mostra uma aplicação do Transponder em dois equipamentos Terminais de 8 canais.

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4-9
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Representação funcional do Transponder

4.3.1.4 Multiplexador Óptico

Descrição Funcional

O Multiplexador Óptico ou Mux é um dispositivo que agrupa em uma única fibra óptica os sinais ópticos com
diferentes comprimentos de onda que chegam em sua entrada. Estes sinais de entrada são provenientes das
unidades Transponder. O sinal de saída é denominado sinal óptico multiplexado.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Multiplexador Óptico: A Figura abaixo mostra um exemplo de
aplicação de um mux de 8 canais ópticos.

Representação funcional do Multiplexador Óptico.

4.3.1.5 Demultiplexador Óptico


Descrição Funcional

O Demultiplexer (demux) realiza função inversa ao mux. Recebe em sua entrada o sinal óptico multiplexado e
separa os vários canais ópticos que o compõem. Estes sinais ópticos de saída, cada qual com um comprimento
de onda distinto, são encaminhados para suas respectivas fibras ópticas de saída.

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4-10
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Demultiplexador Óptico: A Figura a seguir mostra um exemplo de
aplicação de uma unidade demux. Neste exemplo considera-se que não há necessidade de transponders entre o
demux e os equipamentos da camada cliente. Normalmente isto ocorre quando na transmissão foram utilizados
transponders 2R unidirecionais.

Representação funcional do Demultiplexador Óptico.

4.3.1.6 Amplificadores à Fibra Dopada com Érbio


Estes amplificadores utilizam alguns metros de fibra óptica dopada com Érbio como meio gerador de ganho para o
sinal óptico multiplexado. Há três possibilidades de se posicionar um amplificador óptico a fibra dopada com Érbio
em um sistema DWDM. Pode estar localizado logo após a unidade Mux (amplificador de potência ou booster),
imediatamente antes da unidade Demux (pré-amplificador) ou no meio do enlace óptico (amplificador de linha).
Estes três modelos de amplificadores ópticos são descritos a seguir.

Descrição / Função do Pré-Amplificador

O Pré-amplificador a fibra dopada com Érbio constitui o último elemento ativo de amplificação antes da
demultiplexação dos canais de dados, estando localizado na recepção.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Pré-Amplificador

A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação de um pré-amplificador óptico em um sistema DWDM.

Representação funcional do Pré-Amplificador.

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4-11
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Descrição / Função do Amplificador de Potência (Booster)

O amplificador booster a fibra dopada com Érbio constitui o primeiro elemento de amplificação de um enlace
óptico. Localiza-se logo após a unidade de multiplexação sendo, portanto, utilizado na transmissão.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Booster: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação de um
amplificador óptico booster em um sistema DWDM de 8 canais.

Representação funcional do Amplificador Booster.

In Line Amplifier Function and Description

Erbium doped fiber In Line Amplifier is the intermediary unit of amplification in the optical link. It is located between
the SCMD units.

Example of the In Line Amplifier usage and its Functional Representation: A figura shows the application of In Line
optical amplifier in 8 channel DWDM system of the DWDM equipment.

In Line Amplifier functional representation

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4-12
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.3.1.7 Amplificador Raman


Descrição Funcional

O pré-amplificador Raman normalmente se localiza na recepção do sistema, imediatamente antes do pré-


amplificador a fibra dopada. Realiza o primeiro estágio de pré-amplificação do sinal proveniente do enlace óptico e
aplica-se somente a enlaces de muito alta perda. Diferentemente dos amplificadores a fibra dopada com Érbio, o
efeito de amplificação do Raman ocorre sobre a própria fibra do enlace óptico e a amplificação por canal
independe do número de canais.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Raman: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação do
amplificador Raman como primeiro estágio de pré-amplificação de um sistema DWDM.

Representação funcional do Amplificador Raman.

4.3.1.8 Sistema Óptico de Proteção


Descrição Funcional

O Sistema Óptico de Proteção ou Chave Óptica é um dispositivo utilizado para prover proteção de rotas ópticas.
Pode ser utilizado como proteção do sinal óptico multiplexado ou individualmente para cada um dos canais
ópticos. Comuta automaticamente do sinal principal para o sinal de proteção ao detectar queda do nível da
potência óptica recebida.

Representação Funcional e Exemplo de Uso da Chave Óptica: A Figura a seguir mostra um exemplo da aplicação
da Chave Óptica para proteção do sinal óptico multiplexado.

Representação funcional do Sistema Óptico de Proteção.

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Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.3.1.9 Supervisory Channel MUX (SCM)


Descrição Funcional

Tem a função de multiplexar o canal óptico de supervisão, gerado pela unidade Canal de Supervisão Terminal
(CST) e transmitido no comprimento de onda de 1510 nm, com o sinal óptico multiplexado.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do SCM: A Figura abaixo mostra em exemplo de aplicação do SCM
em um sistema DWDM com amplificação óptica (booster) e com Chave Óptica de proteção do sinal multiplexado.

Representação funcional do SCM

4.3.1.10 Supervisory Channel DEMUX – SCD


Descrição Funcional

Esta unidade possui a função de separar o canal óptico de supervisão dos canais de dados. O canal de
supervisão é enviado à unidade CST e os canais ópticos multiplexados são enviados ao amplificador Raman.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do SCD: A Figura a seguir mostra em exemplo de aplicação do SCD
em um sistema DWDM com pré-amplificação óptica e com Chave Óptica de proteção do sinal multiplexado.

Representação funcional do SCD

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4-14
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.3.1.11 Módulo Compensador de Dispersão – DCM


Descrição Funcional

A função desta unidade é compensar o efeito dispersivo inserido nos dados transmitidos pela fibra devido à
dispersão cromática. Aplica-se em sistemas DWDM de longa distância, onde a máxima dispersão tolerada pelas
unidades Transponders é ultrapassada.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Módulo Compensador de Dispersão - DCM: A Figura abaixo
mostra um exemplo de aplicação de um DCM, posicionado entre o pré-amplificador e a unidade demux.

Representação funcional do DCM

4.3.2. Equipamento Terminal de Anel


O equipamento na configuração Terminal de Anel é usado nas estações intermediárias de uma rede em
barramento ou em anel. A Figura a seguir mostra um exemplo de estrutura de transmissão do equipamento
Terminal de Anel. Neste exemplo o equipamento Terminal de Anel constitui-se em dois bastidores, com um deles
apontando para uma direção da rota (bastidor 1: NORTE ou LESTE) e outro apontando para a outra direção
(bastidor 2: SUL ou OESTE). A quantidade de bastidores utilizados em um equipamento Terminal de Anel
depende das características do sistema: número de canais ópticos derivados e inseridos localmente, número de
canais ópticos passantes com necessidade de regeneração 3R, necessidade de amplificadores ópticos, DCMs,
etc.

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4-15
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Estrutura de transmissão do equipamento Terminal de Anel

4.3.2.1 Interligações
Bastidor 1:

No sentido de transmissão o equipamento é composto de um conjunto de transponders (um transponder por


canal óptico) ligados a um mux que por sua vez se liga a um amplificador booster. Os canais ópticos
multiplexados e amplificados pelo booster vão para uma das entradas do SCM – Supervisory Channel
Multiplexer – cuja saída está ligada à entrada de um sistema óptico de proteção. Na outra entrada do SCM
está o canal óptico de supervisão gerado pelo CSC – Canal de Supervisão Cliente.

No sentido de recepção o equipamento é composto de um demux que recebe em sua entrada a saída de um pré-
amplificador. Este, por sua vez, recebe a saída de um amplificador Raman, cuja entrada se liga a uma das saídas
do SCD - Supervisory Channel Demultiplexer. A outra saída do SCD vai para a entrada do CSC. A entrada do
SCD vem da chave óptica.

Bastidor 2:

No sentido de transmissão o equipamento é composto por um conjunto de transponders (um transponder por
canal óptico) ligados a um mux que por sua vez se liga a um amplificador booster. A saída do booster vai para
uma das entradas do SCM – Supervisory Channel Multiplexer. Na outra entrada do SCM está o canal óptico de
supervisão gerado pela unidade CSC – Canal de Supervisão Cliente do bastidor 1 – e sua saída conecta-se à
entrada da chave óptica.

No sentido de recepção o equipamento é composto de um demux que recebe em sua entrada a saída de um pré-
amplificador que, por sua vez, recebe a saída de um amplificador Raman, cuja entrada se liga a uma das saídas
do SCD - Supervisory Channel Demultiplexer. A outra saída do SCD vai para a entrada do CSC do bastidor 1.
A entrada do SCD vem do sistema óptico de proteção.

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4-16
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.3.2.2 Transponder
Descrição Funcional

Normalmente o modelo Transponder Regenerador é utilizado em equipamentos na configuração Terminal de Anel


e tem a função de regenerar individualmente cada um dos canais ópticos passantes (canais expressos). Aceita
sinais STM-64 e 10 Gigabit Ethernet. Para sinais de 2,5 Gbit/s é necessário utilizar 2 transponders na
configuração back-to-back.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Transponder Regeneradores: A Figura a seguir mostra um


exemplo de aplicação de Transponder Regenerador em um equipamento DWDM Terminal de Anel com 8 canais
ópticos passantes. Neste exemplo todos os canais são passantes, não havendo derivação e inserção local de
canais.

Representação funcional do Transponder Regenerador

As demais unidades que compõem a estrutura de transmissão do equipamento Terminal de Anel são as mesmas
já descritas para o equipamento Terminal.

4.4. Estrutura de Supervisão & Gerência

4.4.1. Equipamento Terminal


A estrutura de gerência do equipamento Terminal está mostrada na Figura a seguir. Esta Figura inclui as unidades
que constituem a estrutura de gerência do equipamento bem como os esquemas de interligações com a estrutura
de transmissão. As unidades de transmissão são as mesmas mostradas anteriormente.

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4-17
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Estrutura de transmissão e gerência do equipamento Terminal.

4.4.1.1. Interligações

O Supervisor de Transponders é um dispositivo fundamental dentro da arquitetura do sistema DWDM da Padtec


pelo fato de fazer a interligação entre a estrutura de gerência do equipamento e a rede de dados da operadora (ou
DCN), quando algum dos pontos de acesso a esta rede se faz presente na estação. Existem dois modelos de
Supervisor de Transponders, diferentes física e funcionalmente: Supervisor de Transponders Pai e Supervisor de
Transponders Filho.

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4-18
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

O Supervisor de Transponders Pai recebe e armazena as informações de todas as unidades gerenciáveis do


equipamento DWDM, podendo externá-las via Gerência Local, enviá-las a outras estações via Canal de
Supervisão ou enviá-las para a Gerência Central via DCN. A palavra gerenciável deve ser entendida aqui como
um atributo de toda parte do sistema capaz de externar alguma informação (parâmetros ou alarmes) sobre sua
condição operacional e / ou receber comandos, independentemente da estrutura sistêmica a que pertença
(transmissão, gerência ou suporte).

O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão Ethernet (10BaseT), com a seguinte parte da estrutura
de gerência:

− Gerência Central, via DCN.

O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão serial RS-232, com as seguintes partes da estrutura
de gerência:

− Desktop ou notebook de Gerência Local;

− Supervisor de Amplificadores;

O Supervisor de Transponders Pai se interliga, via conexão serial RS-422, com a seguinte parte da estrutura de
gerência:

− Supervisor de Transponders Filho, quando a configuração do equipamento exigir, ou seja, quando há


mais de 10 transponders em um equipamento.

Interliga-se também, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de transponders (que será
visto no capítulo 5), ao Canal de Supervisão (Terminal ou Cliente) que também faz parte da estrutura de
gerência, e aos Transponders, que são partes da estrutura de transmissão.

O Supervisor de Transponders Filho, não presente no exemplo mostrado na Figura anterior, será visto na
descrição da estrutura de gerência do equipamento Terminal de Anel.

O Supervisor de Amplificadores, embora possua apenas um tipo de implementação física, pode trabalhar em 3
condições: Supervisor de Amplificadores, Supervisor de Amplificadores Pai e Supervisor de Amplificadores Filho.
Em qualquer um destes casos, sempre se liga aos amplificadores via interface serial que corre no cartão traseiro
do sub-bastidor de amplificadores a que pertencem.

A primeira condição de funcionamento só faz sentido se não houver Supervisor de Amplificadores Filho na
configuração do equipamento. Nesta condição o Supervisor de Amplificadores se liga, obrigatoriamente, ao
Supervisor de Transponders Pai, como visto anteriormente, e pode se ligar à Chave Óptica no caso dela fazer
parte da configuração do equipamento, como mostra a Figura anterior. Não havendo Chave Óptica ele poderá se
ligar ao Shelf House Keeping – SHK. No caso de haver Chave Óptica e SHK em um mesmo equipamento, a
ordem de ligação fica: Supervisor de Amplificadores ligado à Chave Óptica e esta ligada ao SHK.

Na condição de Supervisor de Amplificadores Pai, irá se conectar ao Supervisor de Transponders Pai e ao


Supervisor de Amplificadores Filho. E por último, na condição de Supervisor de Amplificadores Filho, irá se
conectar ao Supervisor de Amplificadores Pai e à Chave Óptica ou SHK, da mesma forma como visto na primeira
condição de funcionamento.

4.4.1.2. Supervisores
Descrição Funcional

Os supervisores constituem os elementos de rede do sistema de gerência, sendo responsáveis por coletar todas
as informações dos equipamentos conectados à rede. Há três modelos de supervisores: Supervisor de
Transponders Pai, Supervisor de Transponders Filho e Supervisor de Amplificadores Ópticos. Para cada

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4-19
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

equipamento DWDM há somente um Supervisor de Transponder Pai, responsável por coletar as informações dos
demais supervisores do equipamento e passá-las à gerência central, através da interface Ethernet, ou à gerência
local. Os Supervisores de Transponder Pai de equipamentos diversos se comunicam através do canal óptico de
supervisão.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do Supervisor: As Figuras a seguir mostram exemplos da aplicação
das unidades supervisoras.

Representação funcional dos Supervisores de Transponder

Representação funcional dos Supervisores de Amplificadores

4.4.1.3. Canal de Supervisão Terminal


Descrição Funcional

A unidade Canal se Supervisão Terminal é responsável pela comunicação de dados de gerência entre estações
remotas. A partir de dados recebidos do Supervisor de Transponders Pai local, gera o canal óptico de supervisão.
Possui as configurações Canal de Supervisão Terminal (CST), quando instalado em um equipamento Terminal, ou
Canal de Supervisão Cliente, quando instalado em equipamento Terminal de Anel.

Representação Funcional e Exemplo de Uso da Unidade Canal de Supervisão Terminal: A Figura a seguir mostra
um exemplo de aplicação da unidade CST.

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4-20
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Representação funcional do Canal de Supervisão Terminal

4.4.1.4. Shelf House Keeping - SHK


Descrição Funcional

O Shelf House Keeping – SHK - é um dispositivo que coleta informações de um conjunto de itens / equipamentos
e / ou atua sobre um conjunto de equipamentos. As informações coletadas recebem o nome de telessinais e as
ordens de acionamento recebem o nome de telecomandos.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do SHK: A Figura a seguir mostra um exemplo de aplicação da
unidade Shelf House Keeping.

Representação funcional do Shelf House Keeping

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4-21
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.4.2. Equipamento Terminal de Anel


A Figura a seguir mostra a interligação entre as estruturas de gerência e transmissão para um equipamento na
configuração Terminal de Anel.

Estruturas de transmissão e gerência do equipamento Terminal de Anel.

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4-22
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

4.4.2.1. Interligações

Na Figura anterior o Supervisor de Transponders Pai do bastidor 1 comunica-se, via conexão serial RS-232,
com as seguintes partes da estrutura de gerência:

− Desktop ou notebook de Gerência Local;

− Supervisor de Amplificadores Pai (Bastidor 1);

O Supervisor de Transponders Pai comunica-se, via conexão serial RS-422, com a seguinte parte da estrutura
de gerência:

− Supervisor de Transponders Filho (Bastidor 2).

O Supervisor de Transponders Pai comunica-se, via conexão Ethernet (caso haja DCN), com a seguinte parte
da estrutura de gerência:

− Gerência Central.

Conecta-se também, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de Transponders, ao Canal
de Supervisão Cliente e aos Transponders do Bastidor 1.

Do Supervisor de Transponders Pai parte uma cadeia que interliga vários dispositivos, via interface serial
RS232, a partir do Supervisor de Amplificadores Pai (Bastidor 1). Esta cadeia é a seguinte: o Supervisor de
Amplificadores Pai se liga ao Supervisor de Amplificadores Filho do Bastidor 2, e este se liga à Chave Óptica
do Bastidor 1. Esta, por sua vez, se liga à Chave Óptica do Bastidor 2. Finalmente, a Chave Óptica do Bastidor 2
se liga ao SHK – Shelf House Keeping do Bastidor 1.

O Supervisor de Transponders Filho se liga, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de
Transponders, aos Transponders do Bastidor 2.

O Supervisor de Amplificadores Pai se liga, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de
Amplificadores, ao pré-amplificador, ao booster e ao Raman do Bastidor 1.

O Supervisor de Amplificadores Filho se liga, via interface serial que corre no cartão traseiro do sub-bastidor de
Amplificadores, ao pré-amplificador, ao booster e ao Raman do Bastidor 2.

4.4.2.2. Canal de Supervisão Cliente


Descrição Funcional

A unidade Canal se Supervisão Cliente é responsável pela comunicação de dados de gerência entre a estação
local e as duas estações remotas adjacentes. A partir de dados recebidos do Supervisor de Transponders Pai
local, gera o canal óptico de supervisão. Possui as configurações Canal de Supervisão Terminal (CST), quando
instalado em um equipamento Terminal, ou Canal de Supervisão Cliente, quando instalado em equipamento
Terminal de Anel.

Representação Funcional e Exemplo de Uso da Unidade Canal de Supervisão Cliente: A Figura a seguir mostra
um exemplo de aplicação da unidade CSC.

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4-23
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

Representação funcional do Canal de Supervisão Cliente

4.5. Estrutura de Miscelâneas

A estrutura de miscelâneas da Plataforma Metropad – DWDM é a mesma para equipamentos Terminal e Terminal
de Anel.

4.5.1. Main Power Module – MPM (Distribuidor de Energia)


Descrição Funcional

A função do Main Power Module (MPM) é distribuir energia elétrica DC para todos as unidades que irão compor
um bastidor DWDM. Fornece as tensões de -48 Vcc, 0 Vcc e Terra de bastidor (Earth) para todas as unidades
ativas do bastidor.

Representação Funcional e Exemplo de Uso do MPM: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação da
unidade MPM.

Representação funcional do Main Power Module (MPM)

4.5.2. Ventiladores – Módulos Fan (Fan module e Fan Top)


Descrição Funcional

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4-24
Capítulo 4: Descrição Funcional do Sistema DWDM

O Fan Module, ou unidade de ventilação, tem por objetivo prover ventilação forçada ao sub-bastidor de
Transponders e ao sub-bastidor dos Amplificadores Ópticos. O Fan Top, ou exaustor de teto, remove o ar
aquecido que se encontra na parte superior do bastidor.

Representação Funcional e Exemplo de Uso dos Fans: A Figura abaixo mostra um exemplo de aplicação das
unidades de ventilação em um bastidor com sub-bastidores de transponders e de amplificadores ópticos.

Representação funcional do Fan Module

4.5.3. DGO / DIO


Descrição Funcional

Tem a função de interligar o bastidor Padtec com os equipamentos clientes do sistema DWDM.

Representação Funcional do DGO / DIO: A Figura a seguir mostra a conexão entre um bastidor da Padtec e os
equipamentos clientes através de DGO / DIO.

Representação funcional do DGO / DIO.

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4-25
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5. Especificação Técnica das Unidades do Sistema DWDM da Padtec

Este capítulo apresenta detalhadamente a especificação técnica de todas as unidades que constituem a
Plataforma Metropad - DWDM. Todos os conectores ópticos presentes na plataforma são do tipo SC - APC (SC –
Angled Physical Contact).

A Tabela a seguir apresenta as unidades que compõem a Plataforma Metropad – DWDM separadas em
estruturas de transmissão, supervisdão e miscelâneas.

Estruturas Unidades

Transmissão Transponder Terminal OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional

Transponder Terminal 10Gbps G.709/FEC Bidirecional

Transponder Regenerador 10Gbps G.709/FEC Bidirecional

Muxponder 4 x STM-16 G.709/FEC Bidirecional

Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional

Transponder 2R Bidirecional

Combinador

Sub-bastidor de Transponders

Multiplexadores Ópticos

Demultiplexadores Ópticos

Optical Add and Drop Multiplexer

ROADM

Pré-Amplificador EDFA

Amplificador EDFA Booster 17 ou 21 dBm

Amplificador EDFA Booster 24 dBm

Amplificador EDFA de Linha 17 dBm

Amplificador EDFA de Linha 21 dBm

Amplificador EDFA de Linha 24 dBm

Pré-amplificador Raman

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-1


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Amplificador de Bombeio Remoto

Sub-bastidor de Amplificadores

Chave Óptica de Proteção

Dispersion Compensation Fiber

Supervisor de Transponders Pai

Supervisor de Transponders Filho

Supervisor de Amplificadores
Supervisão
Canal de Supervisão Terminal e Cliente

Supervisory Channel Mux/Demux

Shelf House Keeping

Main Power Module (Distribuidor de Alimentação)

Ventilador

Miscelâneas Ventilador de Topo de Bastidor

Bandeja de Acomodação

Bastidor

Unidades por tipo de estrutura

O sistema DWDM da Padtec está em conformidade com as recomendações G.664, G.691, G.692, G.957 do ITU-
T, GR-1312-CORE, GR-2979-CORE e IEC 60825-1 (outras recomendações são também mencionadas neste
manual).

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.1. Transponder Terminal OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional

5.1.1. Modelo
Característica Interface Customizaçã
T25D Banda Canal 4 GT Alcance
s Cliente o

Banda

C: 1530nm 1550nm

L: 1570nm 1590nm 1610nm

Canal

18 a 99

Características (tipo de modulação do LASER)

E: Modulação externa (LASER MI)

Vazio: Modulação direta (laser MD)

Interface Cliente

1: 850 nm multimodo (para Gigabit Ethernet)

3: 1550 nm

4: 1310 nm

Alcance

S: short haul

L: long haul

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.1.2. Dimensões Físicas


A unidade transponder é compatível com o sistema Metropad, possuindo as seguintes dimensões: 215 x 150 x
31,5 mm.

Dimensões Físicas do Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional

5.1.3. Funcionalidades do Transponder OTN 2.5G


O transponder realiza o mapeamento e demapeamento de um sinal óptico STM-16 modulado em intensidade, do
tipo NRZ, em um sinal OTU-1 que modula uma portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T,
incluindo as seguintes funcionalidades:
• Funcionalidades para gerência de desempenho compatíveis com as recomendações G.709 do ITU-T
permitem a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de assegurar níveis
elevados de QoS por comprimento de onda.
• As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T, Recomendação G.798,
permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo para aumentar a disponibilidade do tráfego.
• A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade física em redes
complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos transponders de forma rápida
e efetiva.
• O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon G.709, aumenta a robustez contra efeitos não-lineares e
degradação do desempenho.
• As interfaces ópticas são de acordo com as recomendações do ITU-T G.692 e G.959.1.
• As interfaces ópticas são gerenciadas individualmente segundo as Recomendações G.707 e G.783 do ITU-T.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

• As informações de gerenciamento de redes SDH são transportadas transparentemente.


• Monitoração de dados de cabeçalho SDH de modo a garantir a validade do sinal STM-16 recebido.
• O transponder OTN 2.5G oferece transparência para as arquiteturas de proteção SDH (MSP, SNCP, MS-
SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da plataforma
Metropad.
• O transponder OTN 2.5G é baseado nas recomendações do ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827, G.874,
G.8251 e G.8201.

5.1.4. Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

OTU-1

Diagrama em Blocos do Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional

Sentido SDH para OTN:


O sinal óptico STM-16 chega ao fotodetector (FD) que realiza a conversão do sinal óptico em um sinal elétrico.
Esse sinal elétrico passa por um Amplificador de Transimpedância (AT) que amplificar o sinal, além de possibilitar
a leitura de sua potência, através da qual é possível gerar um alarme de LOS, que ocorre quando a potência
óptica do sinal está abaixo do limiar de sensibilidade óptica.

Em seguida, o sinal passa por circuito de recuperação de relógio (CDR – Clock Data Recovery) que já possui
embutido um Amplificador Limitador (AL) em sua entrada. O CDR recupera o sinal de sincronismo a partir dos
sinais de entrada e gera um novo sinal de saída a partir do relógio recuperado. Como esse novo sinal é
retemporizado, há uma filtragem do ruído de fase (jitter) presente no sinal de entrada, viabilizando a transmissão
de canais ópticos em sistemas de longa distância. A função de retemporização também é útil na eliminação de
ruído ASE (Amplified Spontaneous Emission) acumulado em sistemas ópticos de longo alcance com
amplificadores ópticos de linha conectados em cascata. Quando o CDR não é capaz de recuperar
adequadamente o relógio é emitido o alarme LOSSync. Tanto os sinais retemporizados quanto os relógios são
enviados ao próximo elemento, o circuito analisador de quadros SDH (2).

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-6


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O analisador de quadros SDH tem por função verificar se o quadro SDH não está com LOF e também extrair
informações de B1 e J0, assegurando assim a validade do sinal STM-16.

Na etapa seguinte (3), o sinal STM-16 é mapeado dentro de um quadro G.709, onde são incluídos os campos de
BIP-8, Trace, Payload Type e outros.

O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC ao sinal, aumentando sua taxa de 2,488Gbit/s para
2.666Gbit/s de forma a inserir redundância de informações no sinal. É possível ligar ou desligar este elemento
através de telecomandos do Sistema de Gerência.

Codificado, o sinal de dados segue para o elemento 5, Laser Driver, que fornece a corrente de polarização, que é
a componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1nm. O laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é
realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do
encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma
amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do laser. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 10dB em relação ao valor nominal. Através de telecomando enviado
pelo Sistema de gerência é possível apagar o laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF.

O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da gerência do transponder.
Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos demais elementos e as envia para uma outra
unidade chamada Supervisor de Transponder. Além disso, é o controlador quem aciona os LEDs no painel frontal
do Transponder para prover indicação visual de alarmes. Outra função do Supervisor de Transponder é repassar
para o Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional e outros Transponders os telecomandos recebidos do
Sistema de Gerência.

A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.

Sentido OTN para SDH:


O elemento 7 provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU-1 em 2,666 Gbit/s. Seu
funcionamento é idêntico ao da entrada STM-16, apresentado anteriormente.

O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É
possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência. Este elemento permite
ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não
corrigidos.

O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e também retira o sinal
STM-16 da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que sejam detectados os alarmes LOF OTN, PT,
ODU-TIM.

Depois, o sinal passa por um processador SDH que transmite um sinal de MS-AIS em caso haja uma falha de
entrada OTU-1.

Por último, o sinal elétrico segue para o Laser Driver e para o Laser. O funcionamento deles é bem semelhante ao
descrito anteriormente, com a exceção que, como o sinal STM-16 não é incluído em um sistema DWDM, não há
necessidade de controlar com precisão seu comprimento de onda e, portanto, não há um circuito de controle de
temperatura desse laser.

A seguir está a lista dos bytes de cabeçalho tratados pelo Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional:

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-7


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BEI - Backward Error Indication

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

RS – SDH Regenerator Section

A1, A2 – Frame Alignment

B1 – Bit Interleaved Parity

J0 – Trail Trace Identificar


Bytes de Overhead Implementados no Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional

5.1.5. Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.1.6. Alimentação Elétrica


As alimentações do Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional são -48V, 0V e Terra de Bastidor.

5.1.7. Interfaces Elétricas


O Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional conecta-se ao cartão traseiro do sub-bastidor de transponders
através do conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de dados, por um barramento TTL,
entre o Transponder e o Supervisor de Transponders.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-8


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.1.8. Interfaces Ópticas


O Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional possui quatro interfaces ópticas com conectores SC-APC.
• IN 1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Deve ser ligado a um cordão
monomodo e este deve ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
• OUT 1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC, com taxa de bit a 2,666
Gbit/s. Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico
no conector que corresponde ao seu comprimento de onda.
• IN 2: Recebe o sinal STM-16 do cliente com taxa de bit de 2,488 Gbit/s.
• OUT 2: Transmite o sinal STM-16 para o cliente.

5.1.9. Características Paramétricas


Características do Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional

Consumo (máx) em -48 VDC [mA] 417

MTBF [horas] 2 x 105

Características das interfaces ópticas:

Interface OTU-1 STM-16

Taxa de bit suportada interface OTU-1 [Gbit/s] 2,666057 2,488320

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm] -21 -18

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm] -5 -5

Potência mínima de saída [dBm] -2 -2

Razão de extinção >9 >9

Comprimento de onda Grade ITU-T Não


[*] +/- 0,10 nm aplicável

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 1600 Não


aplicável

PMD suportada [ps] 30 Não


aplicável

[*] G.694.1

5.1.10. Precauções no Manuseio


O Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional utiliza-se de Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a
mais segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará. Mas
recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída do Transponder.
Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao transponder forem retirados, deve-se tomar o
cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento
se suje. Ao retirar o Transponder do sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e
antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-9


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.1.11. Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional possui os seguintes LEDs no painel frontal:
• POWER: LED verde que se acende quando o transponder é ligado.
• LOS 1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da interface OTU-1 está
abaixo da sensibilidade e pisca quando há perda de sincronismo de quadro (LOS Sync). LOS Sync pode
acontecer quando o sinal de entrada tem uma freqüência não compatível
• LOS 2: LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da interface STM-16 está abaixo da
sensibilidade e pisca quando há perda de sincronismo de quadro (LOS Sync). LOS Sync pode acontecer
quando o sinal de entrada tem uma freqüência não compatível
• LOF 1 (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando o Transponder OTN 2,5G G.709/FEC
Bidirecional detecta perda de alinhamento de quadro na interface OTU-1.
• LOF 2: LED vermelho que se acende quando o Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional detecta perda
de alinhamento de quadro na interface STM-16.
• FAIL: LED vermelho que se acende quando a potência de saída do laser STM-16 ou do laser OTU-1 está
abaixo de -10dBm
• LASEROFF 1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface OTU-1 é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.
• LASEROFF 2: LED vermelho que se acende quando o laser da interface STM-16 é desativado sem que tenha
havido falha do Laser.

5.1.12. Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
• LOS 1 e LOS 2
• LOSSync 1 e LOSSync 2
• LOF 1 e LOF 2
• FAIL
• LASEROFF 1 e LASEROFF 2
• ODU-TIM

Telemedidas:
• PIN – nível de potência de entrada da interface OTU-1
• POUT – nível de potência de saída da interface OTU-1
• Canal da grade ITU-T do laser OTU-1
• Valor de referência de lambda do laser OTU-1
• Valor real de lambda do laser OTU-1
• Payload Type recebido na interface OTU-1
• Valor de ODU-TTI de recebido na interface OTU-1
• Valor de J0 da interface STM-16.
• Valor da taxa de erro de bit do ODU-BIP8, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo
FEC.
• Valor da taxa de erro de bit do B1 para a interface STM-16.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o transponder está instalado.
• Número de série do transponder.
• Código de produto do transponder.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-10


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.1.13. Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


• Desligar Laser das interfaces OTU-1 e STM-16.
• Ligar Laser das interfaces OTU-1 e STM-16.
• Ligar ou desligar o codificador do FEC.
• Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
• Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do ODU-BIP8, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
• Habilitar ou desabilitar desligamento de laser STM-16 em substituição à inserção de MS-AIS.

5.1.14. Etiquetas de Identificação


O Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional possui uma etiqueta em seu painel frontal e em sua parte
traseira indicando seu número de série e código do produto.

5.1.15. Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Transponder do sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
• Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers do Transponder OTN
2,5G G.709/FEC Bidirecional,
• Desconectar os seus cabos ópticos
• Retirá-lo do sub-bastidor
Se não houver comunicação com a gerência:
• Desligar o Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em
seguida retirar os cabos ópticos.

5.1.16. Procedimento de Colocação da Unidade no Sub-bastidor


• Usar pulseira antiestática ao inserir o Transponder no sub-bastidor.
• Inserir parcialmente o Transponder OTN 2,5G G.709/FEC Bidirecional no sub-bastidor,
• Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal,
• Inseri-lo totalmente no sub-bastidor,
• Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-11


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.2 Transponder Terminal 10 Gbps G.709/FEC Bidirecional

5.2.1 Modelo
Característica Interface
T100D Banda Canal 4 GT Alcance
s Cliente

Banda

C: 1530nm 1550nm

L: 1570nm 1590nm 1610nm

Canal

18 a 99

T: sintonizável

Características

S: Single Bit Rate: 9.95GBps (10.7GBPS) transparente

T: Transparent Dual Bit Rate: 9.95GBps (10.7GBps) e 10.3GBps (11.1GBps) transparente

Vazio: com gerência STM-64

Interface Cliente

2: 1310 nm

3: 1550 nm

Alcance

S: short haul

L: long haul

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-13


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.2.2 Dimensões Físicas


A unidade transponder é compatível com o sistema Metropad, possuindo as seguintes dimensões:
215x150x31,5mm.

Dimensões Físicas do Transponder Terminal 10G G.709

5.2.3 Funcionalidades do Transponder Terminal 10G G.709


O transponder mapeia e demapeia sinal óptico STM-16, STM-64 ou 10GE modulado em intensidade, do tipo NRZ,
em um sinal OTU-2 que modula uma portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo
as seguintes funcionalidades:
• As funcionalidades para gerência de desempenho compatíveis com as recomendações G.709 do ITU-T
permitem a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de assegurar níveis
elevados de QoS por comprimento de onda.
• As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T, Recomendação G.798,
permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo para aumentar a disponibilidade do tráfego.
• A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade física em redes
complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos Transponder Terminal 10G
G.709 de forma rápida e efetiva.
• O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon G.709, aumenta a robustez contra efeitos não-lineares e
degradação do desempenho.
• As interfaces ópticas são de acordo com as recomendações ITU-T G.692 e G.959.1.
• As interfaces ópticas são gerenciadas individualmente de acordo com as recomendações ITU-T G.707 e
G.783.
• As informações de gerenciamento de redes SDH e 10GE são transportadas transparentemente na versão
Transparente.
• Análise de LOF, B1 e J0 da camada de regeneração (RS) SDH na versão não-transparente.
• O Transponder Terminal 10G G.709 se adapta automaticamente à taxa de bits do sinal cliente inserido.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-14


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

• O Transponder Terminal 10G G.709 oferece transparência para as arquiteturas de proteção SDH (MSP,
SNCP, MS-SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da
plataforma Metropad.
• O Transponder Terminal 10G G.709 foi projetado com componentes de última geração para possuírem alto
nível de compactação e dissiparem baixa potência.
• O Transponder Terminal 10G G.709 é compatível com Transponders Regeneradores 10G G.709 da Padtec.
• O Transponder Terminal 10G G.709 é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827,
G.874, G.8201 e G.8251.

5.2.4 Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

Diagrama em Blocos do Transponder Terminal 10G G.709

Sentido SDH para OTN:


O elemento 1 provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada cliente. Um fotodetector APD converte
o sinal óptico para sinal elétrico. O amplificador de transimpedância (AT) possibilita uma amplificação elétrica com
baixo ruído. Os elementos Amplificador Limitador (AL) e “Clock and Data Recovery” (CDR) recuperam o sinal de
sincronismo a partir do sinal de entrada e gera novo sinal de saída a partir do relógio recuperado. A função de
retemporização, que ocorre após as funções de regeneração e reformatação, filtra o ruído de fase (jitter) presente
no sinal de entrada, viabilizando a transmissão de canais ópticos em sistemas de longa distância. A função de
retemporização é também útil na eliminação de ruído ASE (Amplified Spontaneous Emission) acumulado em
sistemas ópticos de longo alcance com amplificadores ópticos de linha conectados em cascata. Quando o CDR
não é capaz de recuperar adequadamente o relógio é emitido o alarme LOSSync. Tanto o sinal retemporizado
quanto o relógio são enviados ao próximo elemento, o circuito Mapeador G.709. O elemento 1 ainda permite a
medição da potência óptica do sinal da entrada cliente e que seja detectado o alarme LOS, que ocorre quando a
potência óptica do sinal está abaixo do limiar de sensibilidade óptica.

O elemento 3 é responsável por mapear o sinal cliente em um sinal OTU-2 que tem estrutura de quadro segundo
a recomendação G.709. Além disso, o Mapeador G.709 inclui e processa os seguintes bytes de overhead:

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-15


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

RS – SDH Regenerator Section


(Apenas em Versão Não-Transparente)

A1, A2 – Frame Alignment

B1 – Bit Interleaved Parity

J0 – Trail Trace Identificar

Bytes de Overhead Implementados no Transponder Terminal 10G G.709

Na versão não-transparente, o elemento 3 também possibilita que seja detectado o alarme LOF 2 na interface
cliente.

O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC ao sinal. É possível ligar ou desligar este elemento
através de telecomandos do Sistema de Gerência.

O sinal de dados codificado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de polarização, que é a
componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-16


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do
encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma
amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do laser. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. Através de telecomando enviado
pelo Sistema de Gerência é possível apagar o Laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF.

O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da gerência do


Transponder Terminal 10G G.709. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos elementos 1,
2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9 e as envia para uma outra unidade chamada Supervisor de Transponder. Além disso, o
Controlador controla os LEDs no painel frontal do Transponder Terminal 10G G.709 para prover indicação visual
de alarmes. Outra função do Supervisor de Transponder é repassar para o Transponder Terminal 10G G.709 e
outros Transponders os telecomandos recebidos do Sistema de Gerência.

A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.

Sentido OTN para SDH:


O elemento 7 provê a interface análoga ao elemento 1 para recepção do sinal G.709 OTU-2.

O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É
possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência. Este elemento permite
ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não
corrigidos.

O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e também retira o sinal
cliente da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que sejam detectados os alarmes LOF (O), OTU-
BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme determina a Recomendação G.798 do ITU-
T.
O sinal cliente recuperado segue para o elemento 2. Este elemento tem função análoga ao elemento 5.

5.2.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Terminal 10G G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.2.6 Alimentação Elétrica


As alimentações do Transponder Terminal 10G G.709 são -48V, 0V e Terra de Bastidor.

5.2.7 Interfaces Elétricas


O Transponder Terminal 10G G.709 conecta-se ao cartão traseiro do sub-bastidor de transponders através do
conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de dados, por um barramento TTL, entre o
Transponder e o Supervisor de Transponders.

5.2.8 Interfaces Ópticas


O Transponder Terminal 10G G.709 possui 4 conexões ópticas com conectores LC-APC.
• IN 1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Deve ser ligado a um cordão
monomodo e este deve ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
• OUT 1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Deve ser ligado a um cordão
monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
• IN 2: Recebe o sinal cliente.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-17


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

• OUT 2: Transmite o sinal para o cliente.

5.2.9 Características Paramétricas


Características do Transponder Terminal 10G G.709

Consumo em -48 VDC [mA] 800

MTBF [horas] 2 x 105

Características da interface OTU-2:

Taxa de bit suportada interface OTU-2 [Gbit/s] STM-64: 10,709


10GE: 11,1

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm] -24

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm] -5

Potência mínima de saída [dBm] -1

Razão de extinção >9

Comprimento de onda Grade ITU-T [*] +/- 0,10 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 1600

Sintonia [**] Bandas C e L, 50 GHz de


espaçamento

[*] G.694.1

[**] Válido para os modelos sintonizáveis

Características da interface cliente:

Taxa de bit suportada interface cliente [Gbit/s] STM-64: 9,953


10GE: 10,3

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm] -18

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm] -7

Potência mínima de saída [dBm] -1

Razão de extinção >9

Comprimento de onda Grade ITU-T [*] +/- 0,10 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 1600

[*] G.694.1

5.2.10 Precauções no Manuseio

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-18


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O Transponder Terminal 10G G.709 utiliza-se de Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das
existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará. Mas recomenda-se a
precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída do Transponder. Sempre que os
conectores dos cordões de manobra exteriores ao Transponder Terminal 10G G.709 forem retirados, deve-se
tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar o Transponder do sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem
blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.2.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder Terminal 10G G.709 possui os seguintes LEDs no painel frontal:
• POWER: LED verde que se acende quando o Transponder Terminal 10G G.709 é ligado.
• LOS 1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada está abaixo da
sensibilidade mínima da interface OTU-2. Quando não aceso, pisca em presença de LOSsync (O).
• LOF 1 (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando é detectada perda de alinhamento de quadro na
interface OTU-2.
• FAIL 1: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da interface OTU-2 cai 3 dB
em relação ao valor nominal.
• LASEROFF 1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface OTU-2 é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.
• LOS 2: LED vermelho que se acende quando a potência de entrada está abaixo da sensibilidade mínima da
interface cliente. Quando não aceso, pisca em presença de LOSsync (S)
• LOF 2: LED vermelho que se acende quando é detectada perda de alinhamento de quadro na interface
cliente. Funcional apenas em Versão Não Transparente.
• FAIL 2: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da interface cliente cai 3 dB
em relação ao valor nominal.
• LASEROFF 2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é desativado sem que tenha
havido falha do Laser.

5.2.12 Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
• FAIL 1 e 2
• LOS 1 e 2
• LOSsync 1 e 2
• LOF 1 e 2
• LASEROFF 1 e 2
• OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS.

Telemedidas:
• PIN 1 e PIN 2 – nível de potência de entrada da interface OTU-2 e da interface cliente (valor com tolerância de
+ 1 dB)
• POUT 1 e POUT 2 – nível de potência de saída da interface OTU-2 e da interface cliente (valor com tolerância
de + 1 dB)
• Canal ITU-T do laser DWDM da interface OTU-2
• Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
• Valor do J0 da interface cliente. Disponível apenas em versão não-transparente.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Valor da taxa de erro de bit do B1 para interfaces cliente. Disponível apenas na versão não-transparente
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-19


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

• Número do slot do sub-bastidor em que o Transponder Terminal 10G G.709 está instalado.
• Número de série do Transponder Terminal 10G G.709.
• Código de produto do Transponder Terminal 10G G.709.

5.2.13 Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


• Desligar Laser das interfaces OTU-2 e Cliente (LASER OFF 1 e 2).
• Ligar Laser das interfaces OTU-2 e Cliente (LASER ON 1 e 2).
• Ligar ou desligar o codificador do FEC.
• Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
• Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
• Habilitar ou desabilitar as ações conseqüentes (inserção de MS-AIS em versão Não Transparente, ODU-BDI,
OTU-BDI) à detecção de ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.2.14 Etiquetas de Identificação


O Transponder Terminal 10G G.709 possui uma etiqueta em seu painel frontal e na sua parte traseira indicando
seu número de série e código do produto.

5.2.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Transponder do sub-bastidor.

Se houver comunicação com a gerência:


• Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers do Transponder
Terminal 10G G.709;
• Desconectar os seus cabos ópticos e
• Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.

Se não houver comunicação com a gerência:


• Desligar o Transponder Terminal 10G G.709 retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os
cabos ópticos.

5.2.16 Procedimento de Colocação da Unidade no Sub-bastidor


• Usar pulseira antiestática ao inserir o Transponder no sub-bastidor.
• Inserir parcialmente o Transponder Terminal 10G G.709 no sub-bastidor,
• Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal,
• Inseri-lo totalmente no sub-bastidor e,
• Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-20


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.3 Transponder Regenerador 10Gbps G.709/FEC Bidirecional

5.3.1 Modelo
Característica Interface
T100D Banda Canal 4 GR Alcance
s 2

Banda

C: banda C

L: banda L

Canal

18 a 99

T: sintonizável

Características

S: Single Bit Rate: 9.95GBps (10.7Gbps) transparente

T: Transparent Dual Bit Rate: 9.95GBps (10.7Gbps) e 10.3Gbps (11.1Gbps) transparente

Vazio: com gerência STM-64

Interface 2

18 a 99: Canal DWDM da interface 2 dos transponders 10G OTN regeneradores

Alcance

S: short haul

L: long haul

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-22


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.3.2 Dimensões Físicas


A unidade transponder é compatível com o sistema Metropad, possuindo as seguintes dimensões: 215 x 150 x
31,5 mm.

Dimensões Físicas do Transponder Regenerador 10G G.709

5.3.3 Funcionalidades do Transponder Regenerador 10G G.709


Unidade que regenera sinal óptico OTU-2 modulado em intensidade, do tipo NRZ, em um novo sinal OTU-2 que
modula uma portadora óptica dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo as seguintes
funcionalidades:
• As funcionalidades para gerência de desempenho compatíveis com as Recomendações G.709 do ITU-T
permitem a monitoração on-line do tráfego para verificação de SLA com o objetivo de assegurar níveis
elevados de QoS por comprimento de onda.
• As funcionalidades para gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T, Recomendação G.798,
permitem a rápida localização de eventos de falha contribuindo para aumentar a disponibilidade do tráfego.
• A funcionalidade de Tracing por comprimento de onda permite verificar a conectividade física em redes
complexas. Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos Transponder Regenerador
10G G.709 de forma rápida e efetiva.
• O Código Corretor de Erro, FEC Reed-Solomon G.709, aumenta a robustez contra efeitos não lineares e
degradação do desempenho.
• As interfaces ópticas são implementadas com módulos MSA300 que provêem suporte para enlaces de vários
alcances.
• As interfaces ópticas são de acordo com as recomendações ITU-T G.692 e G.959.1.
• As informações de gerenciamento de redes SDH e 10GE são transportadas transparentemente
• O Transponder Regenerador 10G G.709 foi projetado com componentes de última geração para possuírem
alto nível de compactação e dissiparem baixa potência.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-23


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

• O Transponder Regenerador 10G G.709 é compatível com Transponders Terminais 10G G.709 da Padtec.
• O Transponder Regenerator 10G G.709 é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827,
G.874, G.8201 e G.8251.

5.3.4 Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A Figura a seguir mostra o diagrama em blocos do Transponder Regenerador 10G G.709.

Diagrama em Blocos do Transponder Regenerador 10G G.709

Sentido OTN2 para OTN1:


O elemento 1 provê a interface óptica de recepção para o sinal de OTN2. Um fotodetector APD converte o sinal
óptico para sinal elétrico. O amplificador de transimpedância (AT) possibilita uma amplificação elétrica com baixo
ruído. Os elementos Amplificador Limitador (AL) e “Clock and Data Recovery” (CDR) recupera o sinal de
sincronismo a partir do sinal de entrada e gera novo sinal de saída a partir do relógio recuperado. A função de
retemporização, que ocorre após as funções de regeneração e reformatação, filtra o ruído de fase (jitter) presente
no sinal de entrada, viabilizando a transmissão de canais ópticos em sistemas de longa distância. A função de
retemporização é também útil na eliminação de ruído ASE (Amplified Spontaneous Emission) acumulado em
sistemas ópticos de longo alcance com amplificadores ópticos de linha conectados em cascata. Quando o CDR
não é capaz de recuperar adequadamente o relógio é emitido o alarme LOSsync (O2). Tanto o sinal re-
temporizado quanto o relógio são enviados ao próximo elemento, o circuito Mapeador G.709. O elemento 1 ainda
permite a medição da potência óptica do sinal da entrada OTN2 e que seja detectado o alarme LOS (O2), que
ocorre quando a potência óptica do sinal está abaixo do limiar de sensibilidade óptica.

O circuito Decodificador, elemento 2, remove e analisa o código FEC do sinal OTN da da interface OTN2,
corrigindo eventuais bits errados. É possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema
de Gerência. Este elemento permite ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa
de erros dos blocos de FEC não corrigidos.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-24


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O elemento 3 é responsável por processar e regenerar os bytes da seção OTU do sinal OTN da interface OTN2
segundo a recomendação G.709. O Regenerador G.709 processa e regenera os seguintes bytes de cabeçalho:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

Bytes de Overhead Implementados no Transponder Regenerador 10G G.709

O elemento 3 também possibilita que sejam detectados os alarmes LOF (O2), LOM (O2), OTU-BDI (O2), OTU-
TIM (O2) conforme determina a Recomendação G.798 do ITU-T na interface OTN2.

O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona novo FEC ao sinal. É possível ligar ou desligar este
elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência.

O sinal de dados regenerado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de polarização, que é a
componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é
realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Dentro do
encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente envia uma
amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP). O CAP
controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de polarização do circuito de Laser
Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do laser. O alarme FAIL (O1) ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. Através de telecomando enviado
pelo Sistema de Gerência é possível apagar o Laser, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF (O1).
O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da gerência do
Transponder Regenerador 10G G.709. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos
elementos 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10 e 11 e as envia para uma outra unidade chamada Supervisor de Transponder.
Além disso, o Controlador controla os LEDs no painel frontal do Transponder Regenerador 10G G.709 para prover
indicação visual de alarmes. Outra função do Supervisor de Transponder é repassar para o Transponder
Regenerador 10G G.709 e outros Transponders os telecomandos recebidos do Sistema de Gerência.

A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.

Sentido OTN1 para OTN2:


O elemento 7 provê a interface análoga ao elemento 1 para recepção do sinal G.709 OTU-2.

O circuito Decodificador, elemento 8, provê função análoga ao elemento 2, porém para interface OTN1.

O sinal elétrico segue para o elemento 9 que tem função análoga ao elemento 3, porém para interface OTN1.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-25


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O sinal então segue para o elemento 10, com função análoga ao elemento 4.

O sinal regenerado segue para o elemento 11. Este elemento tem função análoga ao elemento 5.

5.3.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder Regenerador 10G G.709 não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.3.6 Alimentação Elétrica


As alimentações do Transponder Regenerador 10G G.709 são -48V, 0V e Terra de Bastidor.

5.3.7 Interfaces Elétricas


O Transponder Regenerador 10G G.709 conecta-se ao cartão traseiro do sub-bastidor de transponders através do
conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de dados, por um barramento TTL, entre o
Transponder e o Supervisor de Transponders.

5.3.8 Interfaces Ópticas


O Transponder Regenerador 10G G.709 possui 4 conexões ópticas com conectores LC-APC.
• IN O1: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Deve ser ligado a um cordão
monomodo e este deve ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda. Para entrada OTN1.
• OUT O1: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Deve ser ligado a um
cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde
ao seu comprimento de onda. Para saída OTN1.
• IN O2: Análogo a IN O1, porém para entrada OTN2.
• OUT O2: Análogo a OUT O1, porém para saída OTN2.

5.3.9 Características Paramétricas


Características do Transponder Regenerador 10G G.709

Consumo em -48 VDC [mA] 800

MTBF [horas] 2 x 105

Características das interfaces OTU-2:

Taxa de bit suportada interface OTU-2 [Gbit/s] STM-64: 10,709


10GE: 11,1

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm] -24

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm] -5

Potência mínima de saída [dBm] -1

Razão de extinção >9

Comprimento de onda Grade ITU-T [*] +/- 0,10 nm

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 1600

PMD suportada [ps] 30

Sintonia [**] Banda C ou L, 50 GHz de


espaçamento

[*] G.694.1

[**] Válido para modelos sintonizáveis

5.3.10 Precauções no Manuseio


O Transponder Regenerador 10G G.709 utiliza-se de Lasers Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura
das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará. Mas recomenda-se a
precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída do Transponder. Sempre que os
conectores dos cordões de manobra exteriores ao Transponder Regenerador 10G G.709 forem retirados, deve-se
tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar o Transponder do sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem
blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.3.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder Regenerador 10G G.709 possui os seguintes LEDs no painel frontal:
• POWER: LED verde que se acende quando o Transponder Regenerador 10G G.709 é ligado.
• LOS O1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada está abaixo da
sensibilidade mínima da interface OTN1. Quando não aceso, pisca em presença de LOSsync (O1).
• LOF O1 (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando é detectada perda de alinhamento de quadro
na interface OTN1.
• FAIL O1: LED Vermelho que se acende quando a potência óptica do transmissor da interface OTN1 cai 3 dB
em relação ao valor nominal.
• LASEROFF O1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface OTN1 é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.
• LOS O2: Análogo a LOS O1, porém para interface OTN2.
• LOF O2: Análogo a LOF O1, porém para interface OTN2.
• FAIL O2: Análogo a FAIL O1, porém para interface OTN2.
• LASEROFF O2: Análogo a LASEROFF O1, porém para interface OTN2.

5.3.12 Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
• LOS 1 e LOS 2
• LOSsync 1 e LOSsync 2
• LOF 1 e LOF 2
• LOM 1 e LOM 2
• FAIL 1 e FAIL 2
• LASEROFF 1 e LASEROFF 2
• OTU-BDI 1 e OTU-BDI 2
• OTU-TIM 1 e OTU-TIM 2

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-27


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Telemedidas:
• PIN 1 e 2 – nível de potência de entrada das interfaces OTU-2 (valor com tolerância de + 1 dB)
• POUT 1 e 2 – nível de potência de saída das interfaces OTU-2 (valor com tolerância de + 1 dB)
• Canais ITU-T dos lasers DWDM
• Valores de referência de OTU-TTI 1 e 2 de transmissão e de recepção.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8 1 e 2, OTU-BEI 1 e 2, Erros Corrigidos pelo FEC 1 e 2 e Blocos não
Corrigidos pelo FEC 1 e 2.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC 1 e 2: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o Transponder Regenerador 10G G.709 está instalado.
• Número de série do Transponder Regenerador 10G G.709.
• Código de produto do Transponder Regenerador 10G G.709.

5.3.13 Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


• Desligar Laser das interfaces OTU-2 (LASER OFF 1 e 2).
• Ligar Laser das interfaces OTU-2 (LASER ON 1 e 2).
• Ligar ou desligar o codificador do FEC 1 e 2.
• Ligar ou desligar o decodificador do FEC 1 e 2.
• Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, OTU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC de ambas as interfaces
• Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI 1 e 2.
• Habilitar ou desabilitar as ações conseqüentes (inserção de ODU-AIS, OTU-BDI) à detecção de OTU-TIM 1 e
2.

5.3.14 Etiquetas de Identificação


O Transponder Regenerador 10G G.709 possui uma etiqueta em seu painel frontal e na sua parte traseira
indicando seu número de série e código do produto.

5.3.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Transponder do sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
• Executar os comandos de “LASER OFF 1” e “LASER OFF 2” para desligar os Lasers do Transponder
Regenerador 10G G.709;
• Desconectar os seus cabos ópticos e
• Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência:
• Desligar o Transponder Regenerador 10G G.709 retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida
retirar os cabos ópticos.

5.3.16 Procedimento de Colocação da Unidade no Sub-bastidor


• Usar pulseira antiestática ao inserir o Transponder no sub-bastidor.
• Inserir parcialmente o Transponder Regenerador 10G G.709 no sub-bastidor,
• Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal,
• Inseri-lo totalmente no sub-bastidor e,
• Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-28


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-29


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.4 Muxponder 4 x STM-16 G.709/FEC Bidirecional

5.4.1 Modelo:
TM100D banda canal 4 4 25 D

banda

C: Banda C

L: Banda L

Canal

18 a 99

T: sintonizável

5.4.2 Dimensões Físicas


A unidade muxponder é compatível com o sistema Metropad3, possuindo as seguintes dimensões: 215 x 150 x
31,5 mm.

Dimensões Físicas do Muxponder 4 x STM-16 G.709/FEC Bidirecional

5.4.3 Funcionalidades do Muxponder 4 x 2,5Gbps Bidirecional

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-30


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

A unidade Muxponder permite multiplexar/demultiplexar 4 sinais ópticos STM-16 (2,5 Gbps) assíncronos,
modulados em intensidade, do tipo NRZ, em um único sinal OTU-2 (10,7 Gbps) que modula uma portadora óptica
dentro da grade DWDM padronizada pelo ITU-T, incluindo as seguintes funcionalidades:
• Gerência de desempenho compatíveis com as Recomendações G.709 do ITU-T, permitindo a monitoração
on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de assegurar níveis elevados de QoS por
comprimento de onda.
• Gerência de falhas que seguem os padrões do ITU-T, Recomendação G.798, permitindo a rápida localização
de eventos de falha, contribuindo para aumentar a disponibilidade do tráfego.
• Tracing por comprimento de onda, permitindo a verificação da conectividade física em redes complexas. Esta
funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos Muxponders 4 STM-16 de forma rápida e
efetiva.
• O Código Corretor de Erro, Standard FEC (RS-255,239) Reed-Solomon G.709, aumenta a robustez contra
efeitos não lineares e degradação do desempenho da rede.
• As interfaces ópticas são de acordo com as recomendações ITU-T G.692 e G.959.1.
• As interfaces STM-16 são gerenciadas individualmente segundo as Recomendações G.707 e G.783 do ITU-T.
• As informações de gerenciamento de redes SDH são transportadas transparentemente.
• Oferece transparência para as arquiteturas de proteção SDH (MSP, SNCP, MS-SPRing/2 ou MS-SPRing/4) e
compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da plataforma Metropad2.
• Foram projetados com componentes de última geração, possuindo alto nível de compactação e baixa
dissipação de potência.
• São compatíveis com os Transponders Regeneradores 10G OTN.
• O Muxponder é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826, G.827, G.874, G.8201 e G.8251.

5.4.4 Diagrama em Blocos e Descrição Funcional


A a seguir mostra o diagrama em blocos do Muxponder 4 x STM-16 G.709/FEC Bidirecional.

Diagrama em Blocos do Muxponder 4 x STM-16 G.709/FEC Bidirecional

Sentido SDH para OTN


Os elementos 1a, 1b, 1c e 1d são módulos SFP que provêem a conversão opto-elétrica dos quatro sinais STM-16.
Cada um destes módulos possui um fotodetector do tipo PIN, além de um amplificador de transimpedância e um
amplificador limitador. Os módulos implementam as funções de regeneração e reformatação do sinal. Cada um
dos módulos realiza a medida da potência óptica de entrada e saída, detecção do alarme LOS (S1, S2, S3 e S4),
detecção de FAIL e detecção de presença do módulo.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-31


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Os SERDES, elementos 2a, 2b, 2c e 2d, fazem a conversão dos dados da forma serial, correspondente à taxa de
2,5 Gbps, em quatro feixes de 622 Mbps (SFI-4). Realizam ainda a recuperação e inserção dos relógios
individuais de cada tributário STM-16.

O elemento 3 é responsável por mapear os 4 sinais STM-16 em um sinal OTU-2 que tem estrutura de quadro
conforme a recomendação G.709. Além disso, o Mapeador G.707/G.709 inclui e processa os seguintes bytes de
overhead:

OTU - Optical channel Transport Unit

FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit

PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

RS – SDH Regenerator Section

A1, A2 – Frame Alignment

B1 – Bit Interleaved Parity

J0 – Trail Trace Identificar


Bytes de Overhead Implementados no Muxponder 4 x STM-16 G.709/FEC Bidirecional

O elemento 3 também possibilita que seja detectado o alarme LOF (S1, S2, S3 e S4), que pode ocorrer em
qualquer uma das interfaces de entrada STM-16.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-32


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O elemento 4 é um circuito Codificador que adiciona o FEC ao sinal, aumentando sua taxa de 9,95 Gbit/s para
10,71 Gbit/s. É possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência.

O sinal de dados codificado segue para o elemento 5. O Laser Driver fornece a corrente de polarização, que é a
componente de corrente contínua do sinal digital, necessária para excitar o Laser. A seguir, o circuito Modulador
Óptico modula o sinal óptico proveniente de um Laser em emissão contínua (CW). Para poder fazer parte de um
sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser controlado e mantido em um dos
canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado
permite o controle de seu comprimento de onda via controle de temperatura. O controle da temperatura (CT) é
realizado em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier, componente interno ao encapsulamento do
Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou dissipando o calor interno. Se a temperatura do Laser
assumir valores fora da faixa em que o Laser está sintonizado corretamente é emitido um alarme de Temperatura
do Laser. Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este
componente envia uma amostra elétrica do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de
Potência (CAP). O CAP controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de corrente de
polarização do circuito de Laser Driver. O BMPD também permite que seja medida a potência óptica de saída do
laser. O alarme FAIL ocorre quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal.
Através de telecomando enviado pelo Sistema de Gerência é possível apagar o Laser, quando isto ocorre é
emitido o alarme LASEROFF (O).

O elemento 6 do diagrama é o circuito Controlador que é responsável pela realização da gerência do Muxponder
4 x 2,5G. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos elementos 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 8 e as envia
para uma outra unidade chamada Supervisor de Transponder. Além disso, o Controlador controla os LEDs no
painel frontal do Muxponder 4 x 2,5G para prover indicação visual de alarmes. Outra função do Supervisor de
Transponder é repassar para o Muxponder 4 x 2,5G e outros Transponders os telecomandos recebidos do
Sistema de Gerência.

A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de Transponders.

Sentido OTN para SDH:


O elemento 7 provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU-2. Um fotodetector APD converte
o sinal óptico em 10,71 Gbit/s para sinal elétrico. O amplificador de transimpedância (AT) possibilita uma
amplificação elétrica com baixo ruído. Os elementos Amplificador Limitador (AL) e “Clock and Data Recovery”
(CDR) possuem funções similares ao sentido de transmissão de SDH para OTN. Este elemento permite que
sejam detectados os alarmes LOS e LOSsync de forma semelhante ao que ocorre nos módulos SFP que
suportam as interfaces STM-16. O elemento realiza também a medição da potência óptica do sinal OTU-2 de
entrada.

O circuito Decodificador, elemento 8, remove e analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É
possível ligar ou desligar este elemento através de telecomandos do Sistema de Gerência. Este elemento permite
ao operador monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não
corrigidos.

O sinal elétrico segue para o elemento 9 que processa e termina os bytes de overhead e retira os quatro sinais
STM-16 da estrutura de quadro da G.709. Este elemento permite que sejam detectados os alarmes LOF (O),
OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme determina a Recomendação G.798 do
ITU-T.
Cada um dos quatro sinais STM-16 recuperados segue para um dos quatro módulos SFP, elementos 1a, 1b, 1c e
1d. Cada módulo é responsável por realizar a conversão eletro-óptica de um sinal STM-16. É possível apagar
cada um dos quatro lasers dos módulos SFP, quando isto ocorre é emitido o alarme LASEROFF (S1, S2, S3 e
S4). A potência óptica de cada um dos sinais STM-16 transmitidos pode ser medida pelos módulos SFP.

5.4.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional não possui configurações ou ajustes no hardware.
5.4.6 Alimentação Elétrica

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-33


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

As alimentações do Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional são -48V, 0V e Terra de Bastidor.

5.4.7 Interfaces Elétricas


O Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional conecta-se ao cartão traseiro do sub-bastidor de transponders
através do conector EURO96 em sua parte traseira. Este promove a ligação de dados, por um barramento TTL,
entre o Transponder e o Supervisor de Transponders.

5.4.8 Interfaces Ópticas


O Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional possui dez conexões ópticas com conectores LC-APC.
• IN S1, IN S2, IN S3 e IN S4: Recebem os sinais STM-16 da camada cliente que têm taxa de bit de
2.488,32Mbit/s.
• OUT O: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC, com taxa de bit a 10.709
Mbit/s. Deve ser ligado a um cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico
no conector que corresponde ao seu comprimento de onda.
• IN O: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Deve ser ligado a um cordão
monomodo e este deve ser conectado à saída do demultiplexador óptico no conector que corresponde ao seu
comprimento de onda.
• OUT S1, OUT S2, OUT S3 e OUT S4: Transmitem os sinais STM-16 para a camada cliente.

5.4.9 Características Paramétricas


Características do Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional

Consumo em -48 VDC [mA] 800

MTBF [horas] 2 x 105

Características da interface OTU-2:

Taxa de bit suportada interface OTU-2 [Mbit/s] 10.709

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm] -24

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm] -5

Potência mínima de saída [dBm] -1

Razão de extinção >9

Comprimento de onda Grade ITU-T [*] +/- 0,10 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 1600

PMD suportada [ps] 30

Sintonia [**] Banda C ou L, 50 GHz de


espaçamento

[*] G.694.1

[**] Válido para modelos sintonizáveis

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-34


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Características da interface STM-16:


A interface STM-16 é implementada com módulos SFP que são amplamente disponíveis comercialmente. Existem
módulos SFP para vários tipos de aplicação. Estes módulos podem ter, por exemplo, as características abaixo.

Código de aplicação do ITU-T Recomendação G.957 Intra-Office Short Haul

I-16.1 S-16.1

Distância [km] 2 15

Tipo de fibra G.652 G.652

Taxa de bit suportada interface STM-16 [Mbit/s] 2488,32

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm] -18 -18

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm] -3 0

Potência mínima de saída [dBm] -10 -5

Razão de extinção [dB] 8,2 8,2

Comprimento de onda 1310 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 12 Não


Aplicável

Outras interfaces recomendadas pelo ITU-T e que também podem ser encontradas na forma de módulos SFP
com operação em 2,5 Gbit/s, no mercado, são: S-16.2 (15 km, 1550 nm, fibra G.652), L-16.1 (40 km, 1310 nm,
fibra G.652), L-16.2 (80 km, 1550 nm, fibra G.652 ou G.654) e L-16.3 (80 km, 1550 nm, fibra G.653).
Também há no mercado módulos SFP com operação em 2,5 Gbit/s que suportam interfaces CWDM e DWDM.

5.4.10 Precauções no Manuseio


O Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional utiliza-se de Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará. Mas
recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída do Transponder.
Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao Muxponder 4 x 2,5G forem retirados, deve-se
tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do
equipamento se suje. Ao retirar o Transponder do sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem
blindada e antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.4.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional possui os seguintes LEDs no painel frontal:
• POWER: LED verde que se acende quando o Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional é ligado.
• LOS O (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada está abaixo da
sensibilidade mínima da interface OTU-2.
• LOF O (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando o Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional
detecta perda de alinhamento de quadro na interface OTU-2.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-35


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

• LASEROFF O: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface OTU-2 é desativado sem
que tenha havido falha do Laser.
• LOS S1, LOS S2, LOS S3, LOS S4: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada
correspondente está abaixo da sensibilidade mínima da interface STM-16.
• LOF S1, LOF S2, LOF S3, LOF S4: LEDs vermelhos que se acendem quando o Muxponder 4 x 2,5G
G.709/FEC Bidirecional detecta perda de alinhamento de quadro na interface STM-16 correspondente.
• LASEROFF S1, LASEROFF S2, LASEROFF S3, LASEROFF S4: LEDs vermelhos que se acendem quando o
Laser do módulo SFP da interface STM-16 é desativado sem que tenha havido falha do Laser.

5.4.12 Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência


Alarmes:
• FAIL (O, S1, S2, S3 e S4)
• LOS (O, S1, S2, S3 e S4)
• LOSsync (O, S1, S2, S3 e S4)
• LOF (O, S1, S2, S3 e S4)
• LASEROFF (O, S1, S2, S3 e S4)
• OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS.
• Temperatura do Laser da interface OTU-2.

Telemedidas:
• PIN (O, S1, S2, S3 e S4) – nível de potência de entrada da interface OTU-2 e das interfaces STM-16 (valor
com tolerância de + 1 dB)
• POUT (O, S1, S2, S3 e S4) – nível de potência de saída da interface OTU-2 e das interfaces STM-16 (valor
com tolerância de + 1 dB)
• Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
• Valor do J0 das interfaces STM-16.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Valor da taxa de erro de bit do B1 para cada uma das 4 interfaces STM-16.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o Muxponder 4 x 2,5G está instalado.
• Número de série do Muxponder 4 x 2,5G.
• Código de produto do Muxponder 4 x 2,5G.

5.4.13 Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência


• Desligar Laser das interfaces OTU-2 e STM-16 (LASER OFF (O, S1, S2, S3 e S4)).
• Ligar Laser das interfaces OTU-2 e STM-16 (LASER ON (O e S1, S2, S3 e S4)).
• Ligar ou desligar o codificador do FEC.
• Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
• Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros
Corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
• Habilitar ou desabilitar as ações conseqüentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-TIM) à detecção de
ODU-TIM ou OTU-TIM.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-36


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.4.14 Etiquetas de Identificação


O Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o
número de série da placa eletrônica. No painel frontal e na parte traseira do Muxponder existe uma etiqueta com o
número de série do produto.

5.4.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Transponder do sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
• Executar os comandos de “LASER OFF O”, “LASER OFF S1”, “LASER OFF S2”, “LASER OFF S3” e “LASER
OFF S4” para desligar os Lasers do Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional,
• Desconectar os seus cabos ópticos e
• Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.

Se não houver comunicação com a gerência:


• Desligar o Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em
seguida retirar os cabos ópticos.

5.4.16 Procedimento de Colocação da Unidade no Sub-bastidor


• Usar pulseira antiestática ao inserir o Transponder no sub-bastidor.
• Inserir parcialmente o Muxponder 4 x 2,5G G.709/FEC Bidirecional no sub-bastidor,
• Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal,
• Inseri-lo totalmente no sub-bastidor e,
• Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-37


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.5 Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional

5.5.1 Modelos

Interfac
Modulação do
T 25 D Banda Canal 4 BR e Alcance
Laser
Cliente

Banda

C: banda C

L: banda L

Canal

XX: canal grade ITU-T

Modulação do LASER

E: Modulação integrada

Vazio: Modulação direta

Interface Cliente

1: 850 nm multimodo

2: 1310 nm

3: 1550 nm

4: Intra-Office STM-1/4/16, 1310 nm, conforme ITU-T G.957

5: Intra-Office 1310nm com sensibilidade -42 dBm conforme IBM SA23-0394 (ESCON)

atendendo também a ITU-T G.957

Alcance

S: short haul com Pinfet

L: long haul com APD

5.5.2 Descrição Funcional


Unidade que converte um sinal óptico multimodo de entrada na janela de 770 a 860 nm ou na janela de 1250 a
1650 nm, dependendo do modelo, e modulado em intensidade do tipo NRZ em um sinal óptico de saída na janela
de 1550 nm dentro da grade DWDM do ITU-T. Translada o sinal a ser transmitido para adequá-lo à faixa de
amplificação dos amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio e para possibilitar a utilização da tecnologia
DWDM na transmissão. No sentido inverso, converte um sinal na janela de 1250 a 1650 nm em um sinal
multimodo em 850 nm ou monomodo 1310 nm, dependendo do modelo.

Este Transponder é transparente a protocolos de 5 Mbit/s até 2,5 Gbit/s, e utilizando modulação direta ou
integrada do Laser. Esta unidade é bidirecional, ou seja, trabalha nos sentidos de transmissão 850 nm → lambda
DWDM e lambda DWDM → 850 nm ou 1310 nm → lambda DWDM e lambda DWDM → 1310 nm.

Esta versão de transponder realiza a regeneração, reformatação e retemporização do sinal (3R) além da leitura da
taxa de bit utilizado pelo cliente, informando-a ao sistema de gerência. Com esta unidade é possível implementar-
se redes com transponders em cascata ou onde seja necessária a completa regeneração do sinal.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-39


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Mesma as versões que atendem as recomendações ITU-T G.957 e ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 são
transparentes, suportando taxas de 10 Mbit/s até 2,7 Gbit/s.

O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional é baseado nas recomendações ITU-T G.823, G.825, G.826,
G.827, G.874, G.8201e G.8251.

5.5.3 Dimensões Físicas

Dimensões Físicas do Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-40


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.5.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em Blocos do Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional

O diagrama de blocos acima representa o diagrama em blocos do Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional.

Sentido lambda cliente → lambda DWDM:

O elemento 1 corresponde ao lado de recepção do transceiver multimodo 850 nm ou 1310 e 1550 nm multimodo
ou monomodo. Utiliza um foto-detector PIN que converte um sinal óptico recebido na janela de 850 nm ou 1310 e
1550 nm e com taxa de bit máxima que dependo do modelo em um sinal elétrico na mesma taxa de bit. O foto-
detector é integrado com um pré-amplificador de transimpedância em um mesmo encapsulamento, o que
possibilita uma amplificação elétrica com um baixo ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um
amplificador limitador (AL) que possui a função de re-formatar o sinal óptico de entrada. O AL gera um sinal
elétrico de saída com nível de tensão constante a partir de um sinal de entrada com variação no nível de
voltagem.

O elemento 2 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG) e também
realiza a função de recuperação de relógio e dados (CDR – Clock and Data Recovery), retemporização do sinal e
medição de taxa de bit. O circuito de CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante,
contanto que o nível de potência do sinal óptico na entrada do Transponder (IN2) esteja entre seus limiares de
sensibilidade e saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal,
fazendo com que o Transponder gere taxas de erro acima da especificada.

O elemento 3 do diagrama em blocos, o Modulador ou Laser Driver 3R, é responsável por fornecer os ganhos de
corrente de modulação e de corrente de polarização para que estas alcancem os níveis necessários para o
correto funcionamento do Laser, além de funcionar sincronizado com o relógio recuperado pelo circuito CDR
anterior.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-41


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Do Driver o sinal passa para o diodo Laser DWDM (elemento 4 do diagrama em blocos), o qual converte o sinal
de elétrico para óptico. O comprimento de onda do sinal óptico gerado pelo Laser permanece dentro da grade
DWDM especificada pelo ITU-T G.694.1.

Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser
controlado, mantendo-se com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado no
Transponder 3R Bidirecional permite o controle de seu comprimento de onda pelo controle de temperatura,
através do qual é possível manter o comprimento de onda do Transponder num dos canais definidos pelo ITU-T
para transmissão em DWDM. O trabalho do controle da temperatura do Laser é realizado pelo circuito
representado pelo elemento 11 do diagrama, em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier,
componente interno ao encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou
dissipando o calor interno.

Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente
envia uma amostra do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP),
elemento 5 do diagrama em blocos. O CAP controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de
corrente de polarização do circuito de Laser Driver.

Sentido lambda DWDM → lambda cliente:

O elemento 6 do diagrama em blocos é um fotodetector do tipo PIN-FET. Consiste em um conversor óptico /


elétrico e possui um amplificador de transimpedância no mesmo encapsulamento, o que possibilita uma
amplificação elétrica com um baixo ruído. Opcionalmente estão também disponíveis Transponders Bidirecionais
com fotodetectores APD (Avalanche PhotoDiode), resultando em uma maior sensibilidade de recepção DWDM.

O elemento 7 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG) e também
realiza a função de recuperação de relógio e dados (CDR – Clock and Data Recovery), retemporização do sinal e
medição de taxa de bit. O circuito de CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante,
contanto que o nível de potência do sinal óptico na entrada do Transponder (IN1) esteja entre seus limiares de
sensibilidade e saturação. Fora desta faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal,
fazendo com que o Transponder gere taxas de erro acima da especificada.

O elemento 8 corresponde ao lado de transmissão do transceiver multimodo 850 nm ou monomodo 1310 nm.
Consiste de um circuito de Laser Driver, que a partir do sinal elétrico de entrada gera a corrente de modulação do
Laser em níveis de potência adequados ao seu correto funcionamento, e de um Laser em 850 nm multimono ou
1310 nm, dependendo do modelo.

Elementos comuns aos dois sentidos de transmissão:

O elemento 9 do diagrama, o circuito Controlador, é responsável pelo gerenciamento dos elementos que
constituem o Transponder. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos dois fotodetectores
(PIN-FET e BMPD) e pelo controlador de comprimento de onda e envia estes dados a uma outra unidade
chamada Supervisor de Transponders, que envia para o sistema de gerência informações sobre potências de
entrada, saída, comprimento de onda referente à interface óptica DWDM do Transponder e taxa de bit trafegada
pelo Transponder. Além disso, controla os indicadores luminosos no frontal da unidade e, ao receber um
telecomando da gerência, liga ou desliga os Lasers DWDM e Laser Cliente (850 nm ou 1310 nm), conforme o
comando recebido.

O elemento 10 é um conversor DC/DC, que gera as tensões de alimentação adequadas para os elementos
internos do Transponder a partir do sinal de alimentação de -48 VDC.

5.5.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.5.6 Alimentação Elétrica

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-42


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

As alimentações do Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional são: -48V Via A, -48V Via B, 0V e Terra de
Bastidor.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-43


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.5.7 Interfaces Elétricas


Através do conector EURO96 em sua parte traseira, o Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional se liga ao
cartão traseiro do sub-bastidor de transponders. Este promove a ligação de dados, por um barramento TTL, entre
o Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional e o Supervisor de Transponders.

5.5.8 Interfaces Ópticas


O Transponder possui quatro conexões ópticas com conectores SC-APC:
- IN1 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada DWDM do Transponder 3R Medidor de Taxa
Bidirecional e aceita fibras multímodo ou monomodo. Deve ser ligado à unidade de demultiplexação DWDM.

- OUT1 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída DWDM do Transponder. Deve ser ligado a um
cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
comprimento de onda do Transponder.

- IN2 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada multimodo em 850 nm ou em 1310 nm ou 1550 nm.
Deve ser ligado à transmissão do equipamento cliente que gera o sinal cujo comprimento de onda será
convertido.

- OUT2 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída multimodo em 850 nm ou monomodo em 1310 nm.
Deve ser ligado à recepção do equipamento cliente que gera o sinal.

5.5.9 Características Paramétricas

Consumo em -48 VDC [mA] 150

MTBF [horas] 2 x 105

Taxa de bit suportada [Gbit/s] 0,01 a 2,7

Interface Óptica de 850 nm (Nota 1) e (Nota 2) – Modelo T25DCxyz-4BR1bc

- Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -17

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -17

- Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) 0

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) 0

- Potência mínima de transmissão [dBm]

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -9,5

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-44


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -9,5

- Potência máxima de transmissão [dBm]

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -4

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -4

Interface Óptica de 1310 nm – Modelo T25DCxyz-4BR2bc

- Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -14

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -14

2.5 Gbit/s -14

- Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) 0

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -3

2.5 Gbit/s -3

- Potência mínima de transmissão [dBm]

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -11,5

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -9,5

2.5 Gbit/s -10

- Potência máxima de transmissão [dBm]

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -3

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -3

2.5 Gbit/s -3

Interface Óptica de 1310 nm – Modelo T25DCxyz-4BR4bc ITU-T G.957

- Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-45


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

STM-1 -23 (Nota 3)

STM-4 -23 (Nota 4)

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) -19 (Nota 5)

STM-16 -18 (Nota 6)

- Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

STM-1 -8 (Nota 3)

STM-4 -8 (Nota 4)

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) -3 (Nota 5)

STM-16 -3 (Nota 6)

- Potência mínima de transmissão [dBm]

STM-1 -10

STM-4 -10

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) -10

STM-16 -10

- Potência máxima de transmissão [dBm]

STM-1 -3

STM-1 -3

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) -3

STM-16 -3

Interface Óptica de 1310 nm – Modelo T25DCxyz-4BR5bc ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm
Multimodo

- Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

STM-1 -28 (Nota 14)

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-46


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

STM-4 -28 (Nota 15)

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) -19 (Nota 5)

STM-16 -18 (Nota 16)

ESCON -32 (Nota 13)

- Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

STM-1 -8 (Nota 14)

STM-4 -8 (Nota 15)

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) -8

STM-16 -8 (Nota 16, utilizando atenuador fixo de 10 dB)

ESCON

- Potência mínima de transmissão [dBm]

STM-1 -2

STM-4 -2

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) -2

STM-16 -2

ESCON -2

- Potência máxima de transmissão [dBm]

STM-1 +1

STM-1 +1

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) +1

STM-16 +1

ESCON +1

Interface Óptica DWDM Standard Long Haul

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-47


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

STM-1 -28 (Nota 10) -34(Nota 7)

STM-4 -28 (Nota 11) -28 (Nota 8)

Gigabit Ethernet (1,25 Gb/s) -22 -31

STM-16 -18 (Nota 12) -28 (Nota 9)

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

STM-1 -5 (Nota 10) -8 (Nota 7)

STM-4 -5 (Nota 11) -8 (Nota 8)

Gigabit Ethernet (1,25 Gbps) -5 -8

-5 (Nota 12, utilizando


STM-16 -8 (Nota 9)
atenuador fixo de 5 dB)

Potência mínima de transmissão [dBm] -1

Fator Q > 12

Razão de extinção >5

Comprimento de onda grade ITU-T G.694.1 +/- 0,1 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 1.800(Nota 17) ou 10.000(Nota 18)

Nota 1: Valores para fibras multimodo 62,5/125 µm e 50/125 µm

Nota 2: Não existe interface de 2.5 Gbps em 850 nm

Nota 3: de acordo com ITU-T G.957 I-1

Nota 4: de acordo com ITU-T G.957 I-4

Nota 5: de acordo com IEEE 802.3Z LX

Nota 6: de acordo com ITU-T G.957 I-16

Nota 7: de acordo com ITU-T G.957 L-1.2 e L-1.3

Nota 8: de acordo com ITU-T G.957 L-4.2 e L-4.3

Nota 9: de acordo com ITU-T G.957 L-16.2 e L-16.3

Nota 10: de acordo com ITU-T G.957 S-1.2

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-48


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Nota 11: de acordo com ITU-T G.957 S-4.2

Nota 12: de acordo com ITU-T G.957 S-16.2

Nota 13: de acordo com ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo

Nota 14: de acordo com ITU-T G.957 S-1.1

Nota 15: de acordo com ITU-T G.957 S-4.1

Nota 16: de acordo com ITU-T G.957 S16.1

Nota 17: Valor para Modulação Direta

Nota 18: Valor para Modulação Integrada

Segue na tabela abaixo relação de atenuadores fixos a serem utilizados na porta de saída das interfaces clientes
dos transponders, de modo a adaptá-las aos distintos padrões:

Modelo T25DCxyz-4BR4bc ITU-T G.957 Valor do Atenuador

STM-1 I-1 5

STM-4 I-4 5

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) IEEE 8023.Z LX -

STM-16 I-16 -

Modelo T25DCxyz-4BR5bc ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo Valor do Atenuador

STM-1 I-1 10

STM-4 I-4 10

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) IEEE 8023.Z LX 5

STM-16 I-16 5

IBM ESCON 15

Observação quanto ao modelo T25DCxyz-4BR5bc ESCON IBM SAE 23 – 0394, 1995 1310 nm Multimodo:

Este modelo, por trabalhar com níveis muito baixos de potências, tem o seu LED de LOS da interface cliente
sempre apagado, e o laser de saída da interface DWDM sempre aceso, não existindo desta forma o mecanismo
de desligamento automático do laser da interface DWDM na ausência de sinal na entrada cliente. O desligamento
do laser da interface DWDM só pode ser feito então através de um telecomando de LASER OFF.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-49


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.5.10 Precauções no Manuseio


O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional utiliza-se de Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais
segura das existentes, não exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que o manuseará. Mas
recomenda-se a precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída do Transponder.
Sempre que os conectores dos cordões de manobra exteriores ao Transponder forem retirados, deve-se tomar o
cuidado de tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento
se suje. Ao retirar o Transponder do sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e
antiestática para evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

5.5.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional possui os seguintes LEDs no painel frontal:
- POWER: Led verde que se acende quando o Transponder é ligado.
- LOS1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da interface DWDM está
abaixo de -20 dBm (limiar ajustado em fábrica que dependa da taxa de dados trafegada).
- -3 dB1: LED amarelo que se acende quando a potência de saída da interface DWDM cai abaixo de -3 dBm.
- FAIL1: LED vermelho que se acende quando a potência de saída da interface DWDM está abaixo de -10
dBm.
- LASEROFF1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM é desativado sem que tenha havido falha
do Laser. Ocorre quando houver um telecomando para desligar o Laser ou quando o LOS2 é ativado.
- LOS2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando não há sinal óptico na recepção na interface
cliente.
- LASEROFF2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é desativado sem que tenha
havido falha do Laser. Ocorre quando houver um telecomando para desligar o Laser ou quando o LOS1 é ativado.

5.5.12 Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência

Alarmes:

− FAIL1,
− LOS1 (Loss of Signal)
− 3dB1
− LASEROFF1
− LOS2
− LASEROFF2

Telemedidas:
− Comprimento de onda nominal
− Comprimento de onda medido (igual a comprimento de onda nominal + 0,1 ηm)
− PIN - potência de entrada DWDM (valor com erro de + 0,8 dB)
− POUT - potência de saída DWDM (valor com erro de + 0,8 dB)
− Taxa de bit trafegada pelo Transponder

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-50


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.5.13 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência

- LASEROFF: Desligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente.

- LASER ON: Ligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente. Obs.: Para o Laser DWDM ser ligado é
necessário que haja potência de entrada suficiente na interface cliente.

- Configuração de limiar de alarme de taxa de bit trafegada

5.5.14 Etiquetas de Identificação


O Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o
número de série da placa eletrônica. No painel frontal e na parte traseira do Transponder existe uma etiqueta com
o número de série do produto.

5.5.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor

Usar pulseira antiestática ao retirar o Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional do sub-bastidor.

Se houver comunicação com a gerência:


− Executar o comando de “LASER OFF” para desligar o Laser do Transponder;
− Desconectar os seus cabos ópticos e;
− Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.

Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o Laser:
− (alternativa 1) consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Transponder 3R Medidor de Taxa
Bidirecional provocando o desligamento imediato do Laser.
− (alternativa 2) consiste em desligar o Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional retirando-o
parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os cabos ópticos.

5.5.16 Procedimento de Colocação da Unidade no Sub-bastidor

Usar pulseira antiestática ao inserir o Transponder 3R Medidor de Taxa Bidirecional no sub-bastidor.


− Inserir parcialmente o Transponder 3R Meiddor de Taxa Bidirecional no sub-bastidor;
− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor e;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu Laser.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-51


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.6 Transponder 2R Bidirecional

5.6.1 Modelo

Interfac
Modulação do
T Taxa D Banda Canal 4 B e Alcance
Laser
Cliente

Taxa

01: 100 Mb/s (todos modelos 100 Mb/s são 2R apenas)

06: 622 Mb/s

GE: 1 Gb/s - Gigabit Ethernet / Fibre Channel

20: 2,0 Gb/s

25: 2,5 Gb/s

Banda

C: banda C

L: banda L

Canal

XX: canal grade ITU-T

Modulação do LASER

E: Modulação integrada (MI)

Vazio: Modulação direta (MD)

Interface Cliente

1: 850 nm multimodo

2: 1310 nm

3: 1550 nm

Alcance

S: short haul com Pinfet

L: long haul com APD

5.6.2 Descrição Funcional


O Transponder 2R Bidirecional converte um sinal óptico multimodo de entrada na janela de 770 a 860 nm ou na
janela de 1270 a 1355 nm, dependendo do modelo, e modulado em intensidade do tipo NRZ em um sinal óptico
de saída na janela de 1550 nm dentro da grade DWDM G.694.1 do ITU-T. Translada o sinal a ser transmitido para
adequá-lo à faixa de amplificação dos amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio e para possibilitar a
utilização da tecnologia DWDM na transmissão. No sentido inverso, converte um sinal na janela de 1250 a 1650
nm em um sinal multimodo em 850 nm ou monomodo 1310 nm, dependendo do modelo.

O Transponder 2R Bidirecional é transparente a protocolos até a taxa máxima suportada, que depende do
modelo, e utiliza modulação direta do Laser. É otimizado para trabalhar com sinais de tributário Gigabit Ethernet,

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-52


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Fiber Channel, 2G Fiber Channel ou 2.5 Gbit/s, dependendo do modelo. Diferentemente dos demais modelos de
transponders da Plataforma Metropad DWDM, esta unidade é bidirecional, ou seja, trabalha nos sentidos de
transmissão 850 nm → lambda DWDM e lambda DWDM → 850 nm ou 1310 nm → lambda DWDM e lambda
DWDM → 1310 nm.

5.6.3 Dimensões Físicas

Dimensões Físicas do Transponder 2R Bidirecional

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-53


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.6.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em Blocos do Transponder 2R Bidirecional.

O diagrama de blocos acima representa o diagrama em blocos do Tranponder 2R Bidirecional.

Sentido lambda cliente → lambda DWDM:

O elemento 1 corresponde ao lado de recepção do transceiver multimodo 850 nm ou monomodo 1310 nm. Utiliza
um foto-detector PIN que converte um sinal óptico recebido na janela de 850 nm ou 1310 nm e com taxa de bit
máxima que dependo do modelo em um sinal elétrico na mesma taxa de bit. O foto-detector é integrado com um
pré-amplificador de transimpedância em um mesmo encapsulamento, o que possibilita uma amplificação elétrica
com um baixo ruído. O amplificador de transimpedância conecta-se a um amplificador limitador (AL) que possui a
função de re-formatar o sinal óptico de entrada. O AL gera um sinal elétrico de saída com nível de tensão
constante a partir de um sinal de entrada com variação no nível de voltagem.

O elemento 2 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG). O circuito de
CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante, contanto que o nível de potência do
sinal óptico na entrada do Transponder (IN2) esteja entre seus limiares de sensibilidade e saturação. Fora desta
faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal, fazendo com que o Transponder gere
taxas de erro acima da especificada.

O elemento 3 do diagrama em blocos, o Modulador ou Laser Driver, é responsável por fornecer os ganhos de
corrente de modulação e de corrente de polarização para que estas alcancem os níveis necessários para o
correto funcionamento do Laser.

Do Driver o sinal passa para o diodo Laser DWDM (elemento 4 do diagrama em blocos), o qual converte o sinal
de elétrico para óptico. O comprimento de onda do sinal óptico gerado pelo Laser permanece dentro da grade
DWDM especificada pelo ITU-T G.694.1.

Para poder fazer parte de um sistema DWDM é necessário que o comprimento de onda do Laser possa ser
controlado, mantendo-se com variações dentro de margens de tolerância de +/- 0,1 nm. O Laser utilizado no
Transponder 2R Bidirecional permite o controle de seu comprimento de onda pelo controle de temperatura,

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-54


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

através do qual é possível manter o comprimento de onda do Transponder num dos canais definidos pelo ITU-T
para transmissão em DWDM. O trabalho do controle da temperatura do Laser é realizado pelo circuito
representado pelo elemento 11 do diagrama, em conjunto com o TEC (ThermoElectric Cooler) ou Peltier,
componente interno ao encapsulamento do Laser que permite o controle de temperatura absorvendo ou
dissipando o calor interno.

Dentro do encapsulamento do diodo Laser há também o BMPD (Back Monitor PhotoDiode). Este componente
envia uma amostra do sinal de saída do Laser para o circuito de Controle Automático de Potência (CAP),
elemento 5 do diagrama em blocos. O CAP controla o nível da potência de saída do Laser alterando o ganho de
corrente de polarização do circuito de Laser Driver.

Sentido lambda DWDM → lambda cliente:

O elemento 6 do diagrama em blocos é um fotodetector do tipo PIN-FET. Consiste em um conversor óptico /


elétrico e possui um amplificador de transimpedância no mesmo encapsulamento, o que possibilita uma
amplificação elétrica com um baixo ruído. Opcionalmente estão também disponíveis Transponders Bidirecionais
com fotodetectores APD (Avalanche PhotoDiode), resultando em uma maior sensibilidade de recepção DWDM.

O elemento 7 do diagrama em blocos é um Amplificador com controle automático de ganho (CAG). O circuito de
CAG controla o nível de modulação do sinal, mantendo-o sempre constante, contanto que o nível de potência do
sinal óptico na entrada do Transponder (IN1) esteja entre seus limiares de sensibilidade e saturação. Fora desta
faixa de operação, o circuito já não garante uma boa modulação no sinal, fazendo com que o Transponder gere
taxas de erro acima da especificada.

O elemento 8 corresponde ao lado de transmissão do transceiver multimodo 850 nm ou monomodo 1310 nm.
Consiste de um circuito de Laser Driver, que a partir do sinal elétrico de entrada gera a corrente de modulação do
Laser em níveis de potência adequados ao seu correto funcionamento, e de um Laser em 850 nm multimono ou
1310 nm, dependendo do modelo.

Elementos comuns aos dois sentidos de transmissão:

O elemento 9 do diagrama, o circuito Controlador, é responsável pelo gerenciamento dos elementos que
constituem o Transponder Bidirecional. Este analisador de dados interpreta as medidas realizadas pelos dois
fotodetectores (PIN-FET e BMPD) e pelo controlador de comprimento de onda e envia estes dados a uma outra
unidade chamada Supervisor de Transponders, que envia para o sistema de gerência informações sobre
potências de entrada e saída e comprimento de onda referentes à interface óptica DWDM do Transponder. Além
disso, controla os indicadores luminosos no frontal da unidade e, ao receber um telecomando da gerência, liga ou
desliga os Lasers DWDM e Laser Cliente (850 nm ou 1310 nm), conforme o comando recebido.

O elemento 10 é um conversor DC/DC, que gera as tensões de alimentação adequadas para os elementos
internos do Transponder a partir do sinal de alimentação de -48 VDC.

5.6.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O transponder não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.6.6 Alimentação Elétrica


As alimentações do Transponder são: -48 V Via A, -48 V Via B, 0 V.

5.6.7 Interfaces Elétricas


Através do conector EURO96 em sua parte traseira, o Transponder se liga ao cartão traseiro do sub-bastidor de
transponders. Este promove a ligação de dados, por um barramento TTL, entre o Transponder e o Supervisor de
Transponders.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-55


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.6.8 Interfaces Ópticas


O Transponder possui quatro conexões ópticas com conectores SC-APC:
- IN1 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada DWDM do Transponder 2R e aceita fibras multímodo
ou monomodo. Deve ser ligado à unidade de demultiplexação DWDM.

- OUT1 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída DWDM do Transponder. Deve ser ligado a um
cordão monomodo e este deve ser conectado à entrada do multiplexador óptico no conector que corresponde ao
comprimento de onda do Transponder.

- IN2 (Rx da placa): Este conector corresponde à entrada multimodo em 850 nm ou em 1310 nm. Deve ser
ligado à transmissão do equipamento cliente que gera o sinal cujo comprimento de onda será convertido.

- OUT2 (Tx da placa): Este conector corresponde à saída multimodo em 850 nm ou monomodo em 1310 nm.
Deve ser ligado à recepção do equipamento cliente que gera o sinal.

5.6.9 Características Paramétricas

Consumo em -48 VDC [mA] 150

MTBF [horas] 2 x 105

1.25 (Gigabit Ethernet ou Fiber Channel), 2.125


Taxa de bit suportada [Gbit/s]
(Dual Rate Fiber Channel) ou 2.5

Interface Óptica de 850 nm (Nota 1) e (Nota 2)

- Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -17

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -17

- Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) 0

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) 0

- Potência mínima de transmissão [dBm]

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -9,5

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -9,5

- Potência máxima de transmissão [dBm]

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-56


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -4

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -4

Interface Óptica de 1310 nm

- Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -20

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -19

2.5 Gbit/s -18

- Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) 0

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -3

2.5 Gbit/s -3

- Potência mínima de transmissão [dBm]

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -11.5

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -9,5

2.5 Gbit/s -10

- Potência máxima de transmissão [dBm]

Gigabit Ethernet (1.25 Gbit/s) ou Fiber Channel (1.0625 Gbit/s) -3

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -3

2.5 Gbit/s -3

Interface Óptica DWDM Standard Long Haul

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1,25 Gb/s) ou Fiber Channel (1,0625 Gb/s) -22 -32

Dual Rate Fiber Channel (2.125 Gbit/s) -20 -30

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-57


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

2.5 Gbit/s -18 -28

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm]:

Gigabit Ethernet (1,25 Gbps) -5 -8

Fiber Channel (1,0625 Gpbs) -5 -8

2.5 Gbit/s -5 -8

Potência mínima de transmissão [dBm] (Nota 3) -2

Fator Q > 12

Razão de extinção >5

Comprimento de onda grade ITU-T (G.694.1) +/- 0,1 nm

Máxima dispersão tolerada [ps/nm] 1800 (MD); 10000 (MI)

Nota 1: valores para fibras multimodo 62,5/125 µm e 50/125 µm.

Nota 2: Não existe interface de 2.5 Gbps em 850 nm.

Nota 3: Caso necessário, a potência mínima de saída pode ser ajustada para 0 dBm.

5.6.10 Precauções no Manuseio


O Transponder 2R utiliza-se de Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das existentes, não
exige nenhum cuidado especial por parte do usuário que manuseará o Transponder. Mas recomenda-se a
precaução de manter os olhos fora da linha de direção do conector de saída do Transponder. Sempre que os
conectores dos cordões de manobra exteriores ao Transponder forem retirados, deve-se tomar o cuidado de
tampar os adaptadores no frontal do equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao
retirar o Transponder do sub-bastidor, o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para
evitar que os componentes do equipamento possam ser danificados.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-58


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.6.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal


− POWER: Led verde que se acende quando o Transponder é ligado.
− LOS1 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada da interface DWDM está
abaixo de -20 dBm (limiar ajustado em fábrica que dependa da taxa de dados trafegada).
− -3 dB1: LED amarelo que se acende quando a potência de saída da interface DWDM cai abaixo de -3 dBm.
− FAIL1: LED vermelho que se acende quando a potência de saída da interface DWDM está abaixo de -10 dBm.
− LASEROFF1: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM é desativado sem que tenha havido falha
do Laser. Ocorre quando houver um telecomando para desligar o Laser ou quando o LOS2 é ativado.
− LOS2 (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando não há sinal óptico na recepção na interface
cliente.
− LASEROFF2: LED vermelho que se acende quando o Laser da interface cliente é desativado sem que tenha
havido falha do Laser. Ocorre quando houver um telecomando para desligar o Laser ou quando o LOS1 é
ativado.

5.6.12 Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência

Alarmes:

− FAIL1,
− LOS1 (Loss of Signal)
− PIN1 – nível de potência de entrada DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB)
− POUT1 – nível de potência de saída DWDM (valor com tolerância de + 0,8 dB)
− 3dB1
− LASEROFF1
− LOS2
− LASEROFF2

Telemedidas:
− Comprimento de onda nominal;
− Comprimento de onda medido (igual a comprimento de onda nominal + 0,1 ηm),
− PIN - potência de entrada (valor com erro de + 1,0 dB) e;
− POUT - potência de saída (valor com erro de + 1,0 dB).

5.6.13 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência

- LASEROFF: Desligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente.

- LASER ON: Ligar os Lasers das interfaces DWDM e cliente. Obs.: Para o Laser DWDM ser ligado é
necessário que haja potência de entrada suficiente na interface cliente.

5.6.14 Etiquetas de Identificação


O Transponder possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da placa
eletrônica. No painel frontal e na parte traseira do Transponder existe uma etiqueta com o número de série do
produto.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-59


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.6.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor

Usar pulseira antiestática ao retirar o Transponder do sub-bastidor.

Se houver comunicação com a gerência:


− Executar o comando de “LASER OFF” para desligar os Lasers do Transponder,
− Desconectar os seus cabos ópticos e;
− Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.

Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o Laser:
− (alternativa 1) consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Transponder provocando o desligamento
imediato do Laser.
− (alternativa 2) consiste em desligar o Transponder retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida
retirar os cabos ópticos.

5.6.16 Procedimento de Colocação da Unidade no Sub-bastidor

Usar pulseira antiestática ao inserir o Transponder no sub-bastidor


− Inserir parcialmente o Transponder no sub-bastidor;
− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor e;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus Lasers.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial 5-60


Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.

5.7 Combinador 10G – 8 x Multiprotocolo G.709/FEC Bidirecional


5.7.1 Modelo:

TC100D banda canal 4 2 GT 8

Banda
C: banda C
L: banda L

Canal
18 a 99
T: Sintonizável

5.7.2 Dimensões Físicas

A unidade Combinador é compatível com o sistema Metropad, ocupando 2 slots em um sub-bastidor de 4U de


altura.

Dimensões físicas do Combinador

5.7.3 Introdução
A unidade Combinador possui oito interfaces clientes cujo tráfego é agregado para transmissão em uma interface
OTU-2.
Cada uma das interfaces clientes podem transportar sinais com os seguintes protocolos e taxas de bit:
• Gigabit Ethernet (GbE) – 1,25 Gbit/s,
• ESCON - 200 Mbit/s
• Fibre Channel (FC) / FICON – 1,0625 Gbit/s,
• 2G Fibre Channel (2G-FC) / 2G FICON (2G-FICON) – 2,125 Gbit/s

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-62
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Os protocolos 2G-FC e 2G-FICON ocupam, cada um, o equivalente a duas das 8 interfaces cliente disponíveis.
Os protocolos GbE e FC / FICON ocupam, cada um, uma das 8 interfaces cliente disponíveis.
As interfaces cliente são independentes e podem ser configuradas com até 4 sinais com protocolos 2G-FC ou 2G-
FICON. No lugar de cada interface para sinal 2G-FC ou 2G-FICON não utilizada, é possível configurar 2
interfaces, para protocolo GbE, FC ou FICON.
As possíveis configurações do Combiner estão descritas na Tabela a seguir.

Tabela – Configurações possíveis para as interfaces cliente do Combiner.


Configuração 1 Configuração 2 Configuração 3 Configuração 4 Configuração 5

Cliente 1 1G - - - -

Cliente 2 1G 1G - - -

Cliente 3 1G 1G 1G - -

Cliente 4 1G 1G 1G 1G -

Cliente 5 1G 1G 1G 1G 2G

Cliente 6 1G 1G 1G 2G 2G

Cliente 7 1G 1G 2G 2G 2G

Cliente 8 1G 2G 2G 2G 2G

Além disso, a unidade Combinador inclui as seguintes funcionalidades:

• Gerência de desempenho compatível com as Recomendações G.709 do ITU-T, permitindo a monitoração


on-line do tráfego para verificação de SLA, com o objetivo de assegurar níveis elevados de QoS por
comprimento de onda.
• Gerência de falhas que baseada nos padrões do ITU-T, Recomendação G.798, permitindo a rápida
localização de eventos de falha, contribuindo para aumentar a disponibilidade do tráfego.
• Tracing por comprimento de onda, permitindo a verificação da conectividade física em redes complexas.
Esta funcionalidade permite realizar a instalação e manutenção dos Combinadores de forma rápida e
efetiva.
• Código Corretor de Erro, Standard FEC (RS-255,239) Reed-Solomon G.709, que aumenta a robustez
contra efeitos não lineares e degradação do desempenho da rede.
• Compatibilidade com o sistema de proteção na camada óptica da plataforma Metropad2.
• Compatibilidade com os Transponders Regeneradores 10G OTN.
• Utilização de módulos SFP (Small Form Factor Pluggable) nas interfaces de clientes que permitem
implementar interfaces ópticas de alcances variados.
• Projeto que utiliza componentes de última geração, com alto nível de compactação e baixa dissipação de
potência.

5.7.4 Diagrama em Blocos e Descrição Funcional

A ilustração a seguir mostra o diagrama de blocos do Combinador.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-63
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Diagrama de Blocos do Combinador

Sentido Cliente para OTN

Os 8 módulos SFP provêem a conversão opto-elétrica dos sinais cliente. Cada um destes módulos possui um
fotodetector do tipo PIN, um amplificador de transimpedância e um amplificador limitador. Os módulos
implementam as funções de regeneração e reformatação do sinal. Cada um dos módulos realiza a medida da
potência óptica de entrada e saída, detecção do alarme LOS (S1 a S8), detecção de FAIL e detecção de presença
do módulo.
Os SERDES recuperam e inserem os relógios individuais de cada sinal cliente.
O papel do Processador GFP é codificar os dados recebidos de diferentes protocolos (codificados em 8b/10b)
para 64b/65b de forma transparente. O uso do GFP-T evita latência neste processo, pois o modo transparente
exclui a necessidade de processamento dos pacotes. Uma vez que os dados são codificados em 64b/65b, o
Processador GFP cria superblocos e os incorpora no frame GFP-T de tamanho fixo. Para cada tipo de cliente, é
criado um quadro GFP-T com a quantidade mínima necessária de superblocos para armazenar a quantidade
máxima de dados de cada protocolo. A estrutura do quadro GFP-T incorpora um cabeçalho que contém o
tamanho do pacote, o tipo de protocolo transportado e vários checksums.
Uma vez criados os quadros GFP-T, estes são transportados para o Framer que fará com que os mesmos sejam
incorporados dentro de quadros SDH e, em seguida, transmitidos para o Wrapper.

O Wrapper é responsável por mapear os sinais provenientes do Framer em um sinal OTU-2 cuja estrutura de
quadro segue a recomendação G.709. Além disso, o Wrapper inclui e processa os seguintes bytes de overhead:

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-64
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Tabela - Bytes de Overhead Implementados no Combinador


OTU - Optical channel Transport Unit FAS - Frame Alignment Signal

MFAS - Multi Frame Alignment Signal

TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

FEC - Forward Error Correction

ODU - Optical channel Data Unit TTI - Trail Trace Identifier

BIP-8 - Bit Interleaved Parity

BDI - Backward Defect Indication

BEI - Backward Error Indication

STAT - Status bits for indication of maintenance signal

OPU - Optical channel Payload Unit PSI - Payload Structure Identifier

PT - Payload Type

JC - Justification Control

No Wrapper, um circuito codificado adiciona o FEC ao sinal transmitido, aumentando sua taxa de 9,95 Gbit/s para
10,71 Gbit/s. É possível ligar ou desligar este circuito através de telecomandos do Sistema de Gerência.
O Transc eiver MSA modula uma portadora óptica através de um sinal de dados codificado. Para fazer parte
de um sistema DWDM, é necessário que o comprimento de onda da portadora óptica possa ser controlado e
mantido em um dos canais definidos pelo ITU-T, com variações dentro das margens de tolerância de ± 0,1 nm.
Neste módulo (Transceiver MSA), podem ser detectados, ou medidos, os seguintes alarmes: alarme de
temperatura do laser, FAIL, LASEROFF (Output). O alarme de temperatura do Laser é acionado caso a
temperatura do Laser assuma valores fora da faixa em que o Laser está sintonizado. O alarme FAIL ocorre
quando a potência óptica do transmissor cai 3 dB em relação ao valor nominal. O alarme de LASEROFF (Output)
ocorre quando o Laser é desligado através de telecomando emitido através sistema de Gerência.
O Microcontrolador é responsável por implementar a gerência do Combinador. Ele interpreta as medidas
realizadas pelos elementos do Combinador e as envia para a unidade Supervisora de Transponder. Além disso, o
Microcontrolador aciona os LEDs no painel frontal do Combinador, para prover indicação visual de alarmes, e
interpreta e executa os telecomandos recebidos do Sistema de Gerência.
A unidade Supervisor de Transponder conecta-se com o Sistema de Gerência da Plataforma Metropad, enviando
informações de gerência provenientes de cada um dos transponders conectados ao sub-bastidor de
Transponders.

Sentido OTN para Cliente

O Transceiver MSA provê a interface óptica de recepção para o sinal de entrada OTU-2. Este elemento permite
que sejam detectados os alarmes LOS e LOSsync. O elemento realiza também a medição da potência óptica do
sinal OTU-2 de entrada.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-65
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O Wrapper analisa o código FEC do sinal, corrigindo eventuais bits errados. É possível ligar ou desligar este
elemento através de telecomandos enviados pelo Sistema de Gerência. Este elemento permite ao operador
monitorar a taxa de erros dos bits corrigidos pelo FEC e a taxa de erros dos blocos de FEC não corrigidos, além
de detectar os alarmes LOF (O), OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM e ODU-AIS conforme
determina a Recomendação G.798 do ITU-T.
O Framer, o Processador GFP e os SerDes desfazem o que foi feito no sentido de transmissão Cliente para OTN.
Cada um dos 8 sinais cliente recuperados nos SerDes segue para um dos 8 módulos SFP. Cada módulo é
responsável por realizar a conversão eletro-óptica de cada um dos sinais clientes. É possível apagar cada um dos
Lasers dos módulos SFP e, quando isto ocorre, é emitido o alarme LASEROFF (S1 a S8). A potência óptica de
cada um dos sinais clientes transmitidos pode ser medida pelos módulos SFP.

5.7.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Combinador não possui configurações ou ajustes no hardware.

5.7.6 Alimentação Elétrica


As alimentações do Combinador são -48V, 0V e Terra de Bastidor.

5.7.7 Interfaces Elétricas


O Combinador conecta-se ao cartão traseiro do sub-bastidor de transponders através de um conector EURO de
96 vias. Através deste conector são implementadas as conexões de alimentação, que fornecem energia ao
Combinador, e as conexões de dados, através de um barramento TTL, entre o Combinador e o Supervisor de
Transponders.

5.7.8 Interfaces Ópticas


O Combinador possui 18 conexões ópticas com conectores LC-PC.
• IN S1 a IN S8: Recebem os sinais dos clientes. Somente as interfaces IN S5, IN S6, IN S7 e IN S8
podem receber sinais que utilizem os protocolos 2G-FC e 2G-FICON. Se a interface IN S8 for utilizada
com um destes dois protocolos a interface IN S1 não poderá ser utilizada. Se a interface IN S7 for
utilizada com um destes dois protocolos a interface IN S2 não poderá ser utilizada e assim por diante.
• OUT O: Transmite um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC, com taxa de 10.709
Mbit/s. Pode ser conectado à entrada do multiplexador óptico correspondente ao seu comprimento de
onda através de um cordão monomodo.
• IN O: Recebe um sinal mapeado segundo a recomendação G.709 com FEC. Pode ser conectado à
saída do demultiplexador óptico correspondente ao seu comprimento de onda através de um cordão
monomodo.
• OUT S1 a OUT S8: Transmitem os sinais para os clientes. Somente as interfaces OUT S5, OUT S6,
OUT S7 e OUT S8 podem transmitir utilizando os protocolos 2G-FC e 2G-FICON. Se a interface OUT
S8 for utilizada com um destes dois protocolos a interface OUT S1 não poderá ser utilizada. Se a
interface OUT S7 for utilizada com um destes dois protocolos a interface OUT S2 não poderá ser
utilizada e assim por diante.

A ordem para configuração das portas em 2G-FC deve ser respeitada a seguinte ordem: OUT S8, OUT S7, OUT
S6, OUT S5. Para garantir que não seja necessário realocar o tráfego ao ser configurado algum tráfego em 2G-
FC, é sugerido a utilização das portas (para os demais protocolos) na seguinte ordem: OUT S4, OUT S3, OUT S2
e OUT S1.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-66
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.7.9 Características Paramétricas

Características do Combinador Bidirecional

Consumo em -48 VDC [mA] 1100

MTBF [horas] 2 x 105

Características da interface OTU-2

Taxa de bit suportada interface OTU-2 [Mbit/s] 10.709

Sensibilidade mínima para taxa de erro de 10-12 [dBm] -24

Potência de saturação para taxa de erro de 10-12 [dBm] -5

Potência mínima de saída [dBm] -1

Razão de extinção >9

Comprimento de onda Grade ITU-T G.694.1 [nm] +/- 0,10

Máxima dispersão tolerada [os/nm] 1600

PMD suportada [ps] 30

Sintonia [*] Banda C e L,


50 GHz
[*] Válido para modelos sintonizáveis

Características das interfaces de clientes

As interfaces clientes são implementadas com módulos SFP que são amplamente disponíveis comercialmente.
Existem módulos SFP para vários tipos de aplicação.

5.7.10 Precauções no Manuseio


O Combinador utiliza Laser Classe 1. Por esta classe de Laser ser a mais segura das existentes, não exige
nenhum cuidado especial de manuseio por parte do usuário. No entanto, recomenda-se manter os olhos fora da
linha de direção do conector de saída do Transponder. Sempre que os conectores dos cordões de manobra
exteriores ao Combinador forem retirados, deve-se tomar o cuidado de tampar os adaptadores no frontal do
equipamento para evitar que o conector interno do equipamento se suje. Ao retirar o Combinador do sub-bastidor,
o mesmo deve ser envolto em embalagem blindada e antiestática para evitar que os componentes do
equipamento possam ser danificados.

5.7.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Combinador possui os seguintes LEDs no painel frontal:
• POWER: LED verde que se acende quando o Combinador é ligado.
• LOS O (Loss of Signal): LED vermelho que se acende quando a potência de entrada está abaixo da
sensibilidade mínima da interface OTU-2.
• LOF O (Loss of Frame): LED vermelho que se acende quando é detectado o alarme de perda de
alinhamento de quadro na interface OTU-2.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-67
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

• LASEROFF O: LED vermelho que se acende quando o Laser DWDM da interface OTU-2 é desativado
sem que tenha havido falha do Laser.
• LOS S1 a LOS S8: LEDs vermelhos que se acendem quando a potência de entrada correspondente
está abaixo da sensibilidade mínima da interface cliente. Este LED piscando em uma freqüência fixa
indica perda de sincronismo do quadro naquela porta.
• LASEROFF S1 a LASEROFF S8: LEDs vermelhos que se acendem quando o Laser do módulo SFP da
interface cliente é desativado sem que tenha havido falha do Laser.

5.7.12 Alarmes e Telemedidas Reportados ao Sistema de Gerência

Alarmes:
• FAIL (O, S1 a S8)
• LOS (O, S1 a S8)
• LOSsync (O, S1 a S8)
• LOF (O)
• LASEROFF (O, S1 a S8)
• OTU-BDI, ODU-BDI, LOM, PLM, OTU-TIM, ODU-TIM, ODU-AIS,
• Temperatura do Laser da interface OTU-2.

Telemedidas:
• PIN (O, S1 a S8) – nível de potência de entrada da interface OTU-2 e das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 1 dB)
• POUT (O, S1 a S8) – nível de potência de saída da interface OTU-2 e das interfaces cliente (valor com
tolerância de + 1 dB)
• Valores de referência de OTU-TTI e ODU-TTI de transmissão e de recepção.
• Valor da taxa de erro de bit do OTU-BIP8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, Erros Corrigidos pelo FEC e
Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Estado do codificador e do decodificador do FEC: ligado ou desligado.
• Número do slot do sub-bastidor em que o Combinador está instalado.
• Número de série do Combinador.
• Código de produto do Combinador.
• Presença de módulo SFP na interface cliente.

5.7.13 Telecomandos Aceitos pelo Sistema de Gerência

• Desligar Laser das interfaces OTU-2 e cliente (LASER OFF (O, S1 a S8)).
• Ligar Laser das interfaces OTU-2 e cliente (LASER ON (O e S1 a S8)).
• Ligar ou desligar o codificador do FEC.
• Ligar ou desligar o decodificador do FEC.
• Iniciar ou parar as medidas de taxa de erro de bit do OTU BIP-8, ODU-BIP8, OTU-BEI, ODU-BEI, erros
corrigidos pelo FEC e Blocos não Corrigidos pelo FEC.
• Configurar o valor de referência de transmissão ou de recepção do TTI.
• Habilitar ou desabilitar as ações conseqüentes (inserção de MS-AIS, ODU-TIM e OTU-TIM) à detecção
de ODU-TIM ou OTU-TIM.

5.7.14 Etiquetas de Identificação


O Combinador possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indica o número de série da placa (PCI). No
painel frontal e na parte traseira do Combinador existe uma etiqueta com o número de série e o código do produto.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-68
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.7.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


• Usar pulseira antiestática ao retirar o Combinador do sub-bastidor.
• Desconectar os seus cabos ópticos e
• Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.

5.7.16 Procedimento de Colocação da Unidade no Sub-bastidor


• Usar pulseira antiestática ao inserir o Combinador no sub-bastidor.
• Inserir totalmente o Combinador no sub-bastidor e
• Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-69
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.8 Sub-bastidor de Transponders

5.8.1 Modelo
- SB – TrS 4

5.8.2 Descrição Funcional


O Sub-bastidor de Transponders distribui a alimentação dos Transponders, Mediadores, Supervisores e Canais
de Supervisão do Sistema WDM Padtec. Realiza também a conexão elétrica de dados entre esses equipamentos.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-71
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.8.3 Dimensões Físicas

Dimensões do Sub-bastidor de Transponders.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-72
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.8.4 Alimentação Elétrica


-48 VDC Via A, -48 VDC Via B, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.8.5 Interfaces Elétricas


O cartão traseiro Sub-bastidor de Transponders promove a ligação de dados entre supervisor, Transponders,
Mediador e Canal de Supervisão através de um barramento TTL.

5.8.6 Interfaces Ópticas


O Sub-bastidor de Transponders não possui interfaces ópticas.

5.8.7 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Sub-bastidor de Transponders não possui indicações luminosas no painel.

5.8.8 Etiquetas de Identificação


O Sub-bastidor de Transponders não possui etiquetas de identificação.

5.8.9 Procedimento de Retirada do Sub-bastidor de Transponders do Bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Sub-bastidor de Transponders do bastidor.
− Retirar todas as unidades do Sub-bastidor de Transponders;
− Desparafusá-lo;
− Retirá-lo do bastidor e;
− Desfazer as conexões elétricas de alimentação no seu painel traseiro.

5.8.10 Procedimento de Colocação do Sub-bastidor de Transponders no Bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Sub-bastidor de Transponders no bastidor
Com o Sub-bastidor de Transponders em mãos:
− Fazer as conexões de alimentação elétrica no seu painel traseiro;
− Colocá-lo no bastidor e;
− Parafusá-lo.

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5-73
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.9 Multiplexador Óptico DWDM

5.9.1 Modelos

canal número de espaçament característica


MXD banda mecânica
inicial canais o óptico s

canal inicial
XYY: X = C ou L e YY = Canal Inicial Grade ITU-T
número de canais
XX: Número de canais
espaçamento óptico
1: 100GHz
2: 200GHz
características (de expansão)
E: Expansão possível
S: Sem expansão (Standard)
banda de expansão
1: banda vermelha
2: banda azul
4: DWDM banda C
5: DWDM banda L
T: Sem possibilidade de expansão (caso o código de expansão seja S)
C: Complemento da banda C (C20~C60)
mecânica
1: 1U de altura
2: 2U de altura
3: 3U de altura

5.9.2 Descrição Funcional


Tem a função de combinar (na transmissão) os canais ópticos fornecidos pelos transponders em uma única fibra.
Os espaçamentos entre canais podem ser de 200 GHz ou 100 GHz (ITU-T G.694.1).

5.9.3 Dimensões Físicas

O módulo multiplexador possui uma mecânica horizontal. As unidades de multiplexação óptica de 4 ou 8 portas
possuem altura de 1U em um bastidor de 19”. Para multiplexadores ópticos com 16 ou 20 portas, a altura da
unidade é de 2 Us e para 20 e 32 portas a altura é de 3 Us, sempre em bastidor de 19”. A Figura a seguir mostra
as dimensões de um multiplexador óptico de 8 portas com 1U de altura.

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5-75
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Multiplexador Óptico de 8 portas.

5.9.4 Diagrama em Blocos


A Figura a seguir mostra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade de multiplexação óptica de 8
portas.

Diagrama em Blocos de um Multiplexador de 8 portas.

O elemento multiplexador 8x1 combina 8 canais de entrada em uma fibra óptica. O sinal óptico multiplexado vai
para um splitter, que deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal de monitoramento. O próximo elemento é
um multiplexador de bandas vermelha e azul, o qual faz a combinação do sinal óptico vindo do splitter com um
sinal óptico multiplexado originário de outro multiplexador óptico. Este elemento permite a expansão do sistema
DWDM (ver Capítulo 8) através da combinação de dois sinais ópticos multiplexados: um operando na banda
vermelho e outro na banda azul.

5.9.5 Configurações do e Ajustes no Hardware


O Multiplexador Óptico não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.9.6 Alimentação Elétrica


O Multiplexador Óptico não possui alimentação elétrica (elemento passivo).

5.9.7 Interfaces Elétricas


O Multiplexador Óptico não possui interfaces elétricas.

5.9.8 Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas são de acordo com a recomendação ITU-T G.692.

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5-76
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O Multiplexador Óptico apresenta as seguintes interfaces ópticas com conectores do tipo SC/APC:
− Conectores de INPUT: há um conector para cada canal óptico a ser multiplexado. Podem ser em número
de 4, 8, 16, 20, 32 e 40. Para a expansão de sistemas DWDM pode ser feita conexão em cascata de
unidades de multiplexação, utilizando-se o conector de expansão (ver capítulo 8).
− Conector SUPERVISION: usado nos casos de sistemas ópticos não amplificados, em que o módulo SCM
(Supervisory Channel Multiplexer) é inserido mecanicamente na unidade de multiplexação. Para o caso de
sistemas ópticos amplificados o canal óptico de supervisão deve ser multiplexado com os canais de dados
através de uma unidade SCM.
− Conector EXPANSION: usado para expandir sistemas DWDM. Através deste conector duas unidades de
multiplexadores ópticos podem ser conectadas em cadeia (ver Capítulo 8).
− Conector LINE OUT: conector de saída do sinal óptico multiplexado. Este sinal pode ir para o conector de
expansão de outra unidade de multiplexação óptica.
− Conector MONITORING: emite uma amostra dos canais ópticos multiplexados para propósito de
monitoramento.

5.9.9 Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades de multiplexação óptica. Estes
parâmetros consideram os multiplexadores sem módulo de expansão. A inclusão do módulo de expansão
acrescenta 3,5 dB (utilizando-se um acoplador óptico) de perda de inserção na unidade de multiplexação óptica. A
MTBF das unidades de multiplexação óptica é de 5 x 105 horas.

4 canais 8 canais 16 canais


Mín Tip Máx Mín Tip Máx Mín Tip Máx
Perda por Inserção (dB) 3 3,5 4 4,5 4,5 5
Separação entre Canais (GHz) 100 ou 200 100 ou 200 100 ou 200
PDL (dB) 0,1 0,1 0,1
Isolação canais adjacentes (dB) 20 20 20

20 canais 32 canais 40 canais


Mín Tip Máx Mín Tip Máx Mín Tip Máx
Perda por Inserção (dB) 5,5 6 7 7,5 7 7,5
Separação entre Canais (GHz) 100 ou 200 100 ou 200 100 ou 200
PDL (dB) 0,1 0,2 0,2
Isolação canais adjacentes (dB) 20 20 20
z = 1 ou 2, para espaçamento de canal de 100 ou 200 GHz respectivamente.
xy = indicação do canal óptico inicial

Características paramétricas das unidades de multiplexação óptica

5.9.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Multiplexador Óptico não possui indicações luminosas no painel.

5.9.11 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


O Multiplexador Óptico não reporta alarmes à gerência.

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5-77
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.9.12 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência


O Multiplexador Óptico não aceita telecomandos.

5.9.13 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


− Desligar os Lasers de todos os transponders que se encontram conectados ao Multiplexador Óptico (ver
Procedimento de Retirada do transponder do Sub-bastidor);
− Desconectar todos os seus cabos ópticos;
− Desparafusá-lo e retirá-lo do bastidor.

5.9.14 Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


− Inserir o Multiplexador Óptico no bastidor;
− Parafusá-lo;
− Conectar todos os seus cabos ópticos e;
− Ligar os Lasers de todos os transponders a ele conectados.

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5-78
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.10 Demultiplexador Óptico DWDM

5.10.1 Modelos
canal número de espaçament característica
DXD banda mecânica
inicial canais o óptico s

canal inicial
XYY: X = C ou L e YY = Canal Inicial Grade ITU-T
número de canais
XX: Número de canais
espaçamento óptico
1: 100GHz
2: 200GHz
características (de expansão)
E: Expansão possível
S: Sem expansão (Standard)
banda de expansão
1: banda vermelha
2: banda azul
4: DWDM banda C
5: DWDM banda L
T: Sem possibilidade de expansão (caso o código de expansão seja S)
C: Complemento da banda C (C20~C60)
mecânica
1: 1U de altura
2: 2U de altura
3: 3U de altura

5.10.2 Descrição Funcional


Este módulo tem a função de separar (na recepção) os canais óticos que foram multiplexados na transmissão e
transportados pela fibra óptica. As unidades de demultiplexação podem ser fornecidas com espaçamentos de 200
ou 100 GHz (ITU-T G.694.1).

5.10.3 Dimensões Físicas


O demultiplexador óptico possui uma mecânica horizontal. As unidades de demultiplexação óptica de 4 ou 8
portas possuem altura de 1U em um bastidor de 19”. Para demultiplexadores ópticos com 16 ou 20 portas, a altura
da unidade é de 2 Us e para 20 e 32 portas a altura é de 3 Us, sempre em bastidor de 19”. A Figura a seguir
mostra as dimensões de um demultiplexador óptico de 8 portas com 1U de altura.

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5-79
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Demultiplexador Óptico de 8 portas.

5.10.4 Diagrama em Blocos


A Figura a seguir mostra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade de demultiplexação óptica de 8
portas.

Diagrama em blocos de uma unidade de demultiplexação de 8 portas.

O primeiro elemento é um demultiplexador de bandas vermelha / azul. Este elemento permite a expansão do
sistema DWDM (ver Capítulo 8) separando o sinal óptico de entrada em duas componentes, uma operando na
banda vermelha e outra na banda azul. Uma destas componentes, vermelha ou azul, segue para o splitter, que
deriva 10% da potência óptica para gerar um sinal de monitoramento. O elemento final é um demultiplexador 1x8,
o qual recebe o sinal óptico multiplexado e separa os 8 canais ópticos de saída.

5.10.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Demultiplexador Óptico não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.10.6 Alimentação Elétrica


O Demultiplexador Óptico não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.10.7 Interfaces Elétricas


O Demultiplexador Óptico não possui interfaces elétricas.

5.10.8 Interfaces Ópticas


As interfaces ópticas são de acordo com a recomendação ITU-T G.692.
O Demultiplexador Óptico possui as seguintes interfaces ópticas com conectores do tipo SC/APC:

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5-80
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Conectores de OUTPUT: há um conector de saída para cada um dos canais ópticos demultiplexados.
Podem ser em número de 4, 8, 16, 20, 32 ou 40. Para a expansão de sistemas DWDM pode ser feita
conexão em cascata de unidades de demultiplexação, utilizando-se o conector de expansão (ver capítulo
8).
− Conector SUPERVISION: conector de saída do canal óptico de supervisão, usado nos casos de sistemas
ópticos não amplificados em que o módulo SCD (Supervisory Channel Demultiplexer) é inserido
mecanicamente na unidade de demultiplexação. Para o caso de sistemas ópticos amplificados o canal
óptico de supervisão deve ser demultiplexado dos canais de dados através de uma unidade SOD externa.
− Conector MONITORING: emite uma amostra do sinal óptico multiplexado para propósito de
monitoramento.
− Conector LINE IN: conector de entrada dos canais ópticos a serem demultiplexados. Este sinal pode vir de
um conector de expansão de outra unidade de demultiplexação óptica.
− Conector EXPANSION: usado para expandir o sistema DWDM. Através deste conector duas unidades de
demultiplexação óptica podem ser conectadas em cascata (ver Capítulo 8).

5.10.9 Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades de demultiplexação óptica. Estes
parâmetros consideram os demultiplexadores sem módulo de expansão. A inclusão do módulo de expansão
acrescenta 3,5 dB (utilizando-se um acoplador óptico) de perda de inserção na unidade de demultiplexação
óptica. A MTBF das unidades de demultiplexação óptica é de 5 x 105 horas.

4 canais 8 canais 16 canais


Mín Tip Máx Mín Tip Máx Mín Tip Máx
Perda por Inserção (dB) 3 3,5 4 4,5 4,5 5
Separação entre Canais (GHz) 100 ou 200 100 ou 200 100 ou 200
PDL (dB) 0,1 0,1 0,1
Isolação canais adjacentes (dB) 30 30 30

20 canais 32 canais 40 canais


Mín Tip Máx Mín Tip Máx Mín Tip Máx
Perda por Inserção (dB) 5,5 6 7 7,5 7 7,5
Separação entre Canais (GHz) 100 ou 200 100 ou 200 100 ou 200
PDL (dB) 0,1 0,2 0,2
Isolação canais adjacentes (dB) 30 30 30

z = 1 ou 2, para espaçamento de canal de 100 ou 200 GHz respectivamente.


xy = indicação do canal óptico inicial

Características paramétricas das unidades de multiplexação óptica

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5-81
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.10.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Demultiplexador Óptico não possui indicações luminosas no painel.

5.10.11 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


O Demultiplexador Óptico não reporta nenhum alarme à gerência.

5.10.12 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência


O Demultiplexador Óptico não aceita telecomandos.

5.10.13 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


− Desligar o Laser do pré-amplificador que estiver na entrada do Demultiplexador Óptico, caso exista. Neste
caso, verificar Procedimento de Retirada do Pré-amplificador;
− Desconectar todos os seus cabos ópticos;
− Desparafusá-lo e;
− Retirá-lo do bastidor.

5.10.14 Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


− Inserir o Demultiplexador Óptico no bastidor;
− Parafusá-lo;
− Conectar todos os seus cabos ópticos e;
− Ligar o Laser do pré-amplificador que está em sua entrada, caso exista.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-82
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.11 Optical Add and Drop Multiplexer (OADM)

5.11.1 Modelos
espaçament quantidad sistema
canal
OADMD banda o entre e de de direção alcance mecânica
inicial
canais canais proteção

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Canal Inicial
XX: Número do Canal Inicial
Espaçamento entre Canais
2: 100 GHz
3: 200 GHz
Quantidade de Canais Derivados / Inseridos
YY: Quantidade de Canais
Sistema de Proteção
S: Single Homing
D: Dual Homing
Direção
U: Unidirecional
B: Bidirecional
Alcance
S: Short-Haul
L: Long-Haul
Mecânica
0: Dentro Caixa de Emenda
1: 1U de Altura
2: 2U de Altura

5.11.2 Descrição Funcional


As unidades OADM permitem a derivação de qualquer número de canais ópticos a partir de um sinal óptico
multiplexado, ou seja, são acessados localmente 1 a “n” canais enquanto os canais restantes passam pelo OADM
sem nenhum tipo de processamento local. Estes últimos são chamados de canais passantes.

Estão disponíveis unidades OADM para sistemas DWDM unidirecionais ou bidirecionais.

Os OADMs suportam configuração Single Homing (SH) ou Dual Homing (DH) para sistemas DWDM unidirecionais
ou bidirecionais. Ambas as configurações estão de acordo com a recomendação GR-2979-CORE.

O OADM SH acessa (retira e insere) os canais ópticos apenas de um lado de transmissão: leste ou oeste. Já o
OADM DH acessa os canais ópticos dos dois lados de transmissão: leste e oeste. A Figura a seguir ilustra as
configurações SH e DH de OADMs para um sistema DWDM unidirecional em barramento, onde o módulo OADM
está na estação intermediária e permite o acesso a um canal óptico mais o canal de supervisão.

Padtec S.A. – Informação Confidencial


Maio de 2007 5-84
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Configurações de OADMs.

Uma alternativa de OADM oferecido pela Padtec são os OADMs de banda. Estas unidades permitem a derivação
e inserção de sub-conjuntos (bundles) de comprimentos de onda consecutivos, suportando também as
configurações Single Homing e Dual Homing. Os OADMs de banda aplicam-se a sistemas unidirecionais ou
bidirecionais e são produzidos segundo necessidades específicas da rede do cliente (produtos customizados).
OADMs de banda podem ser usados como componentes importantes em topologias de rede em estrela, hub e
árvore.

5.11.3 Dimensões Físicas


As unidades OADM possuem mecânica horizontal própria para bastidores de 19”. A altura dos módulos varia
segundo o número de canais derivados / inseridos. Para cada conjunto de 8 canais derivados / inseridos é
necessário 1U de altura do módulo OADM. A Figura a seguir mostra um exemplo de dimensão física de um
OADM Dual Homing Unidirecional de 2 canais, que opcionalmente inclui também a derivação e inserção do canal
óptico de supervisão.

OADM DH Unidirecional de 2 canais

5.11.4 Diagrama em Blocos


A Figura a seguir mostra um exemplo de diagrama em blocos de uma unidade OADM DH Unidirecional de 2
canais.

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Maio de 2007 5-85
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Diagrama em blocos do OADM DH Unidirecional de 2 canais

Basicamente um OADM fixo é composto de componentes ópticos passivos para inserção e retirada do canal
óptico de supervisão e dos canais ópticos de dados. Os componentes passivos para derivação e inserção de
canais utilizam a tecnologia de filtros ópticos interferométricos. Opcionalmente a unidade OADM pode incorporar
as funcionalidades de inserção e derivação do canal óptico de supervisão.

5.11.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O OADM não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.11.6 Alimentação Elétrica


O OADM não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.11.7 Interfaces Elétricas


O OADM não possui interfaces elétricas.

5.11.8 Interfaces Ópticas

As unidades OADM Bidirecionais apresentam as seguintes interfaces ópticas, todas utilizando conectores
SC/APC:
− Conectores do sinal de linha Leste: conecta-se ao sinal óptico multiplexado bidirecional da linha Leste.
− Conectores do sinal de linha Oeste: conecta-se ao sinal óptico multiplexado bidirecional da linha Oeste.
− Conectores de derivação de canais ópticos.
− Conectores de inserção de canais ópticos.
− Conectores de derivação do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que derivam o canal
óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.
− Conectores de inserção do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que inserem o canal
óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.

As unidades OADM Unidirecionais apresentam as seguintes interfaces ópticas, todas utilizando conectores
SC/APC:
− Conectores de entrada do sinal de linha Leste: recebe o sinal óptico multiplexado da linha Leste.
− Conectores de saída do sinal de linha Leste: emite o sinal óptico multiplexado na linha Leste.
− Conectores de entrada do sinal de linha Oeste: recebe o sinal óptico multiplexado da linha Oeste.
− Conectores de saída do sinal de linha Oeste: emite o sinal óptico multiplexado na linha Oeste.
− Conectores de derivação de canais ópticos.

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Maio de 2007 5-86
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Conectores de inserção de canais ópticos.


− Conectores de derivação do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que derivam o canal
óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.
− Conectores de inserção do canal óptico de supervisão (opcionais): 2 conectores que inserem o canal
óptico de supervisão dos lados Leste e Oeste.

5.11.9 Características Paramétricas


A Tabela a seguir apresenta as características paramétricas das unidades OADM para a derivação e inserção de
até 4 canais, incluindo filtros ópticos para inserção e derivação do canal óptico de supervisão. A MTBF das
unidades OADM é de 5 x 105 horas.

OADMs Unidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 3,5 2,5 2,5 2,5
OADM 2 Canais 3,5 4,5 4,5 2,5 4,5 4,5
OADM 4 Canais 3,5 5,5 5,5 5,5 5,5 2,5 5,5 5,5 5,5 5,5
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10

OADMs Bidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 3,5 6 2,5 8
OADM 2 Canais 3,5 8 8 2,5 8 8
OADM 4 Canais 3,5 9 9 9 9 2,5 9 9 9 9
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10
Características paramétricas das unidades OADM com canal de supervisão

Caso não haja necessidade de acessar localmente o canal de supervisão, as perdas de inserção são menores,
conforme ilustra a Tabela a seguir.

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Maio de 2007 5-87
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

OADMs Unidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 2 1,5 1 1,5
OADM 2 Canais 2 4 4 1 4 4
OADM 4 Canais 2 5 5 5 5 1 5 5 5 5
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10

OADMs Bidirecionais
Dual Homing Single Homing
Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Cana Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Perda de Inserção Máxima (dB): Expresso A/D A/D A/D A / D Expresso A / D A/D A/D A/D
OADM 1 Canal 2 5 1 5
OADM 2 Canais 2 7,5 7,5 1 7,5 7,5
OADM 4 Canais 2 8,5 8,5 8,5 8,5 1 8,5 8,5 8,5 8,5
Isolamento canais adjacentes (dB) > 30 > 30
Isolamento demais canais (dB) > 35 > 35
Espaçamento entre canais (GHz) 100 / 200 100 / 200
5
MTBF [horas] 5 x 10
Características paramétricas das unidades OADM sem canal de supervisão

5.11.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O OADM não possui indicações luminosas no painel.

5.11.11 Alarmes e Informações Reportados ao Sistema de Gerência


O OADM não reporta alarmes à gerência.

5.11.12 Telecomandos Recebidos do Sistema de Gerência


O OADM não aceita telecomandos.

5.11.13 Etiquetas de Identificação


No painel frontal e na parte traseira existe uma etiqueta com o número de série e data de fabricação da unidade e
código de barras padrão EAN 128.

5.11.14 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


− Desconectar todos os seus cabos ópticos;
− Desparafusá-lo e retirá-lo do bastidor.

5.11.15 Procedimento de Inserção da Unidade do Bastidor


− Inserir o OADM no bastidor;
− Parafusá-lo;
− Conectar todos os seus cabos ópticos.

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Maio de 2007 5-88
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.12 Reconfigurable Optical Add and Drop Multiplexer (ROADM)

5.12.1 Modelo
Número Banda
RAD Proteção Versão
de canais

Número de canais derivados / inseridos


YY: número de canais para plano de comprimento de onda Padtec

Banda:
C: Banda C
L: Banda L

Proteção
P: Proteção

Versão
1: número da versão

5.12.2 Descrição Funcional


Os ROADMs Metropad são capazes de adicionar e derivar 40 canais, remotamente, na banda C. Um ROADM
dual-homing é composto por dois módulos ROADM, para os lados leste e oeste. O sistema é separável
leste/oeste para assegurar a modularidade e a confiabilidade da solução. Em cada nó, o operador de rede pode,
remotamente, selecionar a adição ou derivação de quaisquer dos 40 canais usando operações de apontar e clicar
no sistema de gerência. Além da capacidade de derivar/inserir, os ROADMs Metropad têm também diversas
características de controle para a rede óptico dinâmica, tal como controle de potência independente e monitoração
dos canais adicionados, de passagem e derivados.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


90
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.12.3 Dimensões Físicas

Dimensões Físicas do Modulo ROADM.

5.12.4 Diagrama em Blocos


A figura a seguir mostra o diagrama em blocos de uma configuração ROADM dual-homing. As fibras que vêm do
oeste são conectadas às portas ópticas do módulo ROADM oeste. As fibras que vêm do leste são conectadas às
portas ópticas do módulo ROADM leste. Os cordões (patch cords) devem se conectar às portas expressas dos
dois módulos ROADM para permitir que os canais passem livremente. Seguindo o diagrama de oeste para leste, o
canal óptico de supervisão é o primeiro derivado no demultiplexador óptico do canal de supervisão oeste. O sinal
WDM vai ao módulo ROADM oeste, onde os canais que vêm do oeste podem ser derivados. Os canais são então
direcionados ao módulo ROADM leste, que pode adicionar os novos canais que vão para o sentido leste, ou deixa
os canais passarem livremente. Finalmente, o canal óptico de supervisão é adicionado ao multiplexador óptico do
canal de supervisão leste. No sentido oposto, a transmissão é análoga.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


91
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Diagrama em Blocos do ROADM Dual-Homing.

5.12.5 Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade ROADM não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.12.6 Alimentação Elétrica


Os ROADMs da Padtec trabalham com duas vias redundantes de -48 Vdc.

5.12.7 Interfaces Elétricas


Há quatro interfaces elétricas no painel frontal do módulo ROADM:

ETHERNET: interface para conexão Ethernet com um sistema de gerência baseado em SNMP.
PROTECTION: reservado para a comunicação do sistema de proteção automática (APS) com outro módulo
ROADM.
SUPERVISOR: interface para a comunicação com os elementos de gerência Padtec.
EXTENDED SUPERVISOR: interface para a comunicação com os elementos de gerência Padtec.
CRAFT TERMINAL: interface para craft terminal para configuração local.

5.12.8 Interfaces Ópticas


Os módulos ROADM têm as seguintes interfaces ópticas (conectores LC/UPC):

CYY IN/OUT: deriva/insere do canal YY.


LINE Monitoring: porta para monitoração do sinal de linha de entrada.
LINE IN/OUT: entrada/saída do sinal de linha.
EXPRESS IN/OUT: entrada/saída do sinal expresso (de/para o módulo ROADM no outro lado).

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92
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.12.9 Características Paramétricas


Características do ROADM
Consumo em -48 VDC [mA] 3000
MTBF [horas] 2 x 105

Características Ópticas:
Parametric Characteristics
Channel Spacing
100 GHz
Number of Channels
40
Maximum Insertion Loss (w/o power equalization)
Single-homing [dB] Dual-homing [dB]
Add 5,8 5,8
Drop 12,8 12,8
Express 10,2

5.12.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


LEDs:
− POWER: ligado
− LINE LOS: alarme de perda do sinal (Loss of Signal) do sinal de linha
− EXPRESS LOS: alarme de perda do sinal (Loss of Signal) do sinal expresso
− FAIL: alarme de falha

5.12.11 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


− Desligue os lasers de todos os transponders conectados ao módulo ROADM (vide Procedimento para
Remover o Transponder do Sub-bastidor).
− Desconecte todos os cordões ópticos do módulo ROADM.
− Desparafuse a unidade e a remova do bastidor.

5.12.12 Procedimento de Colocação da Unidade no Bastidor


− Insira o módulo ROADM no bastidor.
− Parafuse-o no bastidor.
− Conecte todos os cordões ópticos no módulo.
− Ligue os lasers de todos os transponders conectados ao módulo ROADM.

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93
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.
5.13 Amplificadores Ópticos
Vários modelos de amplificadores ópticos a fibra dopada com Érbio fazem parte do sistema DWDM da Padtec:
− Pré-amplificador
− Amplificadores de Potência (Booster) de 17, 21 e 24 dBm
− Amplificadores de Linha de 17, 21 e 24 dBm.

Quanto à amplificação Raman, o sistema DWDM da Padtec incorpora um modelo de pré-amplificador. Cada um
destes amplificadores é formado por um Módulo de Controle e Supervisão e um Módulo Óptico, os quais se
comunicam eletricamente.

O Módulo de Controle e Supervisão, ou MCS, é o responsável pelo ajuste, manutenção e supervisão dos
parâmetros elétricos necessários para o funcionamento do Módulo Óptico de um amplificador EDFA ou Raman.
Ele opera em pré-amplificadores, amplificadores de linha e de potência (booster). É necessário, no entanto, alterar
alguns valores de resistores no circuito devido às diferentes faixas dinâmicas de operação e medição de potência
em cada tipo de amplificador.

Os amplificadores ópticos da Padtec são de acordo com as recomendações GR–1312–CORE, GR-2979-CORE,


IEC 60825-1, ITU-T G.661, G.662, G.663, G.664 e G.665 (além de outras mencionadas neste manual).

A seguir serão descritos os parâmetros de controle e supervisão, as características óptico-elétricas envolvidas, os


alarmes gerados pelo módulo, os mecanismos de proteção, as funções especiais e a interface de comunicação,
para controle e leitura dos dados.

5.13.1 Parâmetros de Controle e Supervisão


Os parâmetros de controle e supervisão do Amplificador Óptico são os responsáveis pela manutenção das
funções básicas do hardware, como o controle das correntes de polarização dos lasers, por exemplo, e pela
leitura de dados para supervisão.

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5-95
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.13.1.1 Parâmetros de Leitura


A Tabela seguinte apresenta os parâmetros que são lidos e digitalizados pelo MCS, para fins de controle e
supervisão.
Parâmetro de Leitura Descrição / Observação
Potência óptica no Fotodetector 1 Obtidas através da medição das correntes dos
Potência óptica no Fotodetector 2 Fotodetectores
Potência óptica de bombeio do Laser 1
Potência óptica de bombeio do Laser 2 Obtidas através da medição das correntes dos "PIN Monitors"
Potência óptica de bombeio do Laser 3 dos Lasers
Potência óptica de bombeio do Laser 4
Corrente de polarização do Laser 1
Corrente de polarização do Laser 2 Obtidas através da medição direta das correntes de
Corrente de polarização do Laser 3 polarização dos Lasers
Corrente de polarização do Laser 4
Temperatura do Laser 1
Temperatura do Laser 2 Obtidas através da medição das tensões nos Termistores dos
Temperatura do Laser 3 Lasers
Temperatura do Laser 4
Temperatura interna do MCS Temperatura obtida em formato digital (12 bits)
Tensão positiva do MCS Tensão de alimentação do módulo

5.13.1.2 Parâmetros de Atuação


O amplificador óptico deve ser calibrado e ajustado em fábrica antes de sua implantação na rede. Para este fim há
um Software de Calibração e Ajuste (SCA) que se comunica com o MSC via Supervisor de Amplificadores
Ópticos. Através deste software, que não é incorporado ao sistema de gerência de rede, é possível não apenas
ler, mas também fixar alguns parâmetros do amplificador óptico. As tabelas seguintes apresentam os parâmetros
que são enviados para o Módulo Óptico pelo MCS (sob controle do SCA), para fins de controle e manutenção das
funções básicas do hardware.

Controle de ganho e alarmes do Módulo Óptico:

Parâmetro de Atuação Descrição / Observação


Potência Óptica do Laser 1
Potência Óptica do Laser 2
Determinam a corrente de polarização dos respectivos Lasers
Potência Óptica do Laser 3
Potência Óptica do Laser 4
Limiar do Alarme do Fotodetector 1
Comparados com a leitura de corrente dos Fotodetectores
Limiar do Alarme do Fotodetector 2
Limiar do Alarme de Falha do Laser Comparado com a leitura de corrente do "PIN Monitor" dos Lasers
Limiar do Alarme de Corrente dos Lasers Comparado com a leitura de corrente de polarização dos Lasers

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5-96
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Calibração e identificação do produto:


Parâmetro de Atuação Descrição / Observação
Corrente do Fotodetector do Laser 1
Corrente gerada no PIN Monitor de cada um dos Lasers, fornecida
Corrente do Fotodetector do Laser 2
pelo fabricante do Laser para uma dada potência óptica emitida e
Corrente do Fotodetector do Laser 3
usualmente informada no test report dos Lasers utilizados
Corrente do Fotodetector do Laser 4
Potência de Calibração do Laser 1 Potência óptica emitida por cada um dos Lasers, fornecida pelo
Potência de Calibração do Laser 2 fabricante do Laser para uma dada corrente de polarização e
Potência de Calibração do Laser 3 responsável pela geração de uma dada corrente no PIN Monitor,
usualmente informada no test report dos Lasers utilizados
Potência de Calibração do Laser 4
Corrente de Calibração do Laser 1
Corrente de polarização de cada um dos Lasers, fornecida pelo
Corrente de Calibração do Laser 2
fabricante do Laser para uma dada potência óptica emitida e
Corrente de Calibração do Laser 3
usualmente informada no test report dos Lasers utilizados
Corrente de Calibração do Laser 4
Constante B do Termistor do Laser 1
Constante B do Termistor do Laser 2 Fornecida pelo fabricante e usualmente informada no datasheet
Constante B do Termistor do Laser 3 dos Lasers utilizados

Constante B do Termistor do Laser 4


Responsividade do Fotodetector 1 Fornecida pelo fabricante do Laser e usualmente informada no
Responsividade do Fotodetector 2 test report dos Fotodetectores utilizados

Perda Total (dB) até o Fotodetector 1 Obtida através dos dados provenientes dos test reports de cada
Perda Total (dB) até o Fotodetector 2 componente passivo do Módulo Óptico

Código de Produto do Amplificador Parâmetro do usuário


Número de Série do Amplificador Parâmetro do usuário

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5-97
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.13.1.3 Características Ópticas Envolvidas


A próxima tabela apresenta as potências medidas pelos fotodetectores 1 e 2.
Unidad
Amplificador Parâmetro
Mín Máx e
Potência Óptica de Entrada -10 3 dBm
EDFA-Booster 24
Potência Óptica de Saída 21 24 dBm
Potência Óptica de Entrada -10 3 dBm
EDFA-Booster 21
Potência Óptica de Saída 18 21 dBm
Potência Óptica de Entrada -10 3 dBm
EDFA-Booster 17
Potência Óptica de Saída 14 17 dBm
Potência Óptica de Entrada -35 -10 dBm
EDFA-Linha 17
Potência Óptica de Saída 14 17 dBm
Potência Óptica de Entrada -35 -10 dBm
EDFA-Linha 21
Potência Óptica de Saída 18 21 dBm
Potência Óptica de Entrada -35 -10 dBm
EDFA-Linha 24
Potência Óptica de Saída 21 24 dBm
Potência Óptica de Entrada -35 10 dBm
EDFA-Pre
Potência Óptica de Saída 10 14 dBm
Potência Óptica de Bombeio 0 400 mW
RAMAN-Pre
Potência Óptica de Saída -40 -15 dBm

5.13.1.4 Características Elétricas Envolvidas


A tabela seguinte apresenta a faixa dinâmica das grandezas elétricas envolvidas.

Amplificador Parâmetro Mín Típ Máx Unidade


EDFA-Booster 17 e 24 Tensão de Alimentação do Módulo 4,8 5 5,2 V
EDFA-Linha 17, 21 e 24 Corrente no Termoelectric Cooler dos Lasers de Bombeio 0 - 3000 mA
RAMAN-Pré Corrente de Polarização dos Lasers de Bombeio 0 - 1600 mA
Tensão de Alimentação do Módulo 4,8 5 5,2 V
EDFA-Pre Corrente no Termoelectric Cooler dos Lasers de Bombeio 0 - 1600 mA
Corrente de Polarização dos Lasers de Bombeio 0 - 600 mA

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5-98
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.13.1.5 Alarmes Gerados


A tabela seguinte apresenta os alarmes gerados pelo Módulo de Controle e Supervisão, juntamente com os
respectivos limiares de atuação.

Limiar de
Alarme Descrição / Observação
Atuação
Alarme do Fotodetector 1 Ajustável Função dependente da implementação do Módulo Óptico.
Alarme do Fotodetector 2 Ajustável Normalmente utilizados para LOS Input e LOS Output
Alarme de Falha do Laser 1
Alarme de Falha do Laser 2 Usualmente ativado quando a potência de um Laser cai 3 dB em
Ajustável
Alarme de Falha do Laser 3 relação ao ajuste definido pelo usuário
Alarme de Falha do Laser 4
Alarme de Corrente do Laser 1
Usualmente ativado quando a corrente de polarização de um Laser
Alarme de Corrente do Laser 2
Ajustável se aproxima do valor correspondente ao fim da vida útil do
Alarme de Corrente do Laser 3
componente (aprox. [1,2 x Corrente Inicial @ Pot. Máxima])
Alarme de Corrente do Laser 4
Temperatura do Laser 1
Temperatura do Laser 2
30 °C
Temperatura do Laser 3
Temperatura do Laser 4
Temperatura interna do MCS 60 °C
< 4,75 V
Fonte +5 VDC
> 5,25 V

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5-99
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.13.1.6 Indicação dos Alarmes

Todos os alarmes são disponibilizados através da interface de comunicação.

Adicionalmente o MCS disponibiliza 3 saídas de controle de LEDs, que estão relacionados a alguns alarmes
conforme demonstrado na próxima tabela.

LED Amplificador Alarme Observação


S1 EDFA - Pre Alarme de Fotodetector 1 Indica alarme LOS input
EDFA - Booster 17, 21 e 24
EDFA - Linha 17, 21 e 24
RAMAN --- ---
S2 EDFA – Pré Alarme de Falha do Laser 1 Indica alarme de Falha (FAIL)
EDFA - Booster 17 e 21
EDFA - Booster 24 (sem laser reserva)

EDFA - In Line 17, 21 e 24


EDFA - Booster 24 (com laser reserva) Alarme de Falha do Laser 1 Indica alarme de Falha (FAIL)
(intermitente)
ou
Alarme de Falha do Laser 2
Alarme de Falha do Laser 1 e 2 Indica alarme de Falha (FAIL)

RAMAN Alarme de Falha do Laser 1 Indica alarme de Falha


(intermitente)
ou
Alarme de Falha do Laser 2
Alarme de Falha do Laser 3 Indica Alarme de Falha
ou
Alarme de Falha do Laser 4
S3 Todos --- Indica Pump OFF (Laser(s) de
Bombeio Desligados)

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5-100
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.13.1.7 Mecanismos de Proteção


O Módulo de Controle e Supervisão verifica constantemente o estado de funcionamento do amplificador através
dos diversos parâmetros de leitura que são digitalizados, provenientes do próprio MCS e do Módulo Óptico.
Na ocorrência de falha de algum Laser de bombeio, por exemplo, um mecanismo de proteção atua acionando o(s)
Laser(s) reserva(s) para que o amplificador mantenha o seu desempenho sistêmico até que possa ser substituído
para reparos (caso o amplificador óptico possua Laser reserva).
A tabela seguinte apresenta todas as ações realizadas pelo MCS em função dos alarmes relevantes.

Amplificador Alarme Observação


Alarme do Fotodetector 1 EDFA - Pre Desliga o(s) Laser(s) se o "Eye Protection"
estiver habilitado
EDFA - Booster 17, 21 e 24
EDFA - Linha 17, 21 e 24

Alarme de Falha do Laser 1 RAMAN Desliga os Lasers principais (1 and 2) e


liga os Lasers reservas (3 and 4)
Temperatura do Laser 1 EDFA - Booster 24 (com laser Desliga o Laser 1 e liga o Laser 3 (reserva)
reserva)
Alarme de Falha do Laser 2 RAMAN Desliga os Lasers principais (1 and 2) e
liga os Lasers reservas (3 and 4)
Temperatura do Laser 2 EDFA - Booster 24 (com laser Desliga o Laser 2 e liga o Laser 3 (reserva)
reserva)

Para os casos não especificados, nenhuma ação é executada.

5.13.1.8 Funções Especiais


Além do ajuste, manutenção e supervisão dos parâmetros elétricos necessários para o funcionamento do Módulo
Óptico do amplificador, o MCS realiza algumas funções especiais solicitadas através da interface de
comunicação, conforme descrito a seguir:

− Automatic Laser Shutdown (ALS) / Automatic Power ShutDown (APS) de acordo com a rec. ITU-T G.664.
− Ligar ou Desligar os Lasers de bombeio.
− Habilitar ou Desabilitar o Eye Protection - desligamento automático dos Lasers de bombeio na ocorrência
de alarme do Fotodetector 1, quando este for utilizado na medição da potência óptica de entrada do
amplificador.
− Efetuar Calibração - procedimento de cálculos e ajustes internos para assegurar precisão nas diversas
medições (realizado após inserção de algumas constantes através de software de calibração e ajuste).
− Reset - Utilizado para testes ou em caso de substituição do Módulo Óptico para reparos. Restaura a
operação do MCS para as seguintes condições:
− Desliga Laser(s);
− Restaura Alarmes;
− Indica “Não Calibrado”;
− Habilita Eye Protection (se aplicável).

5.13.1.9 Interface de Comunicação


A comunicação com o MCS é estabelecida a partir de um protocolo baseado em uma interface física serial TTL,
operando a 19200 bauds (1 start bit, 1 stop bit, no parity).

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5-101
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

A seguir serão descritas características específicas de cada amplificador, não abrangidas anteriormente. Serão
também explicitadas características de gerência específicas.

O amplificador Booster 24 e Raman ilustram a presença opcional de laser reserva. Todos os amplificadores
podem fornecidos com laser reserva, caso necessário.

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5-102
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

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5-103
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.14 Pré-amplificador

5.14.1 Modelo do Pré-amplificador

POA banda 14 laser reserva filtro contato seco alimentação

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
F: AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.14.2 Descrição / Função do Pré-amplificador

O Pré-amplificador constitui o último elemento ativo de amplificação antes da demultiplexação dos canais de
dados, sendo capaz de amplificar um sinal bastante atenuado de forma que este possa ser detectado na
recepção. Pode funcionar amplificando o sinal que sai do pré-amplificador Raman ou diretamente, amplificando o
sinal proveniente do enlace, após passagem pelo SCD (Supervisory Channel Demultiplexing) para
demultiplexação do canal de supervisão. Opera utilizando um único laser de bombeio principal (reserva opcional)
e estágio único de amplificação.
A presença do Controle Automático de Ganho (AGC) minimiza os efeitos causados por mudanças aleatórias na
potência de entrada do amplificador, devido à presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM –
Optical Add/Drop Multiplex) ou alteração de caminhos ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos
(OXC – Optical Cross Connects).
Filtros especiais chamados GFF (Gain Flatness Filter) são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar
o espectro de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. Nestas situações observa-se redução de 2
dB na potência de saída de saturação.

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103
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.14.3 Dimensões do Pré-amplificador

Pré-Amplificador.

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104
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.14.4 Diagrama em Blocos do Pré-amplificador

O Pré-amplificador é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e Supervisão, que se
comunicam eletricamente.

Diagrama em blocos do Pré-amplificador.

Onde:
A1: Anodo do Laser 1
K1: Catodo do Laser 1
NTC1: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser 1
POT1: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser
TEC+1: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser 1
TEC-1: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET2: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de A1 e K1, polarizando o Laser 1 e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+ e TEC- para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTC1, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser. Através do valor de NTC1 o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POT1, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

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105
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Detalhes do esquema do módulo óptico do Pré-amplificador com AGC óptico.

O Pré-amplificador constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm e realizando a amplificação do sinal óptico recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2, figura 5.30) que eliminam possíveis reflexões na
entrada do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além disso, para acoplar o
sinal de entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3, figura 5.30).
Na posição 1 existe um outro acoplador (acoplador 1, figura 5.30) para extrair uma amostra do sinal de entrada,
sendo possível realizar a medida de leitura de potência de entrada através de POTDET1 fornecido pelo
fotodetector1, que é lido pelo MCS. O último componente (acoplador 2, figura 5.30) antes da saída do sinal
amplificado se localiza na posição 1, sendo responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída
(OUTPUT, com sinal amplificado) e para o acoplador 3 (posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para
realizar a medida da leitura da potência de saída é utilizado o acoplador 3 (acoplador, que fornece uma amostra
de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. A saída do acoplador 3
(posição 4, figura 5.30), com 1% do sinal, fornece o sinal para o conector de monitoração (MONITORING).
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma região
sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico mantém-se
constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do
amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.

5.14.5 Configurações do Pré-amplificador e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do Pré-amplificador são efetuados
internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
− Potência de bombeio do laser.
− Limiar de alarme de falha do Laser.
− Limiar de alarme de ausência de sinal na entrada (LOS).
− Ganho do AGC (caso de modelo com AGC eletrônico)

5.14.6 Alimentação Elétrica do Pré-amplificador


Alimentado em –48 VCC e 0 VCC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

5.14.7 Interfaces Elétricas do Pré-amplificador


Comunica-se com o Supervisor dos Amplificadores através de interface serial TTL pelo conector EURO-96, via
cartão traseiro do sub-bastidor.

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106
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.14.8 Interfaces Ópticas do Pré-amplificador

− Recepção (IN): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do cabo de fibra óptica vindo
do enlace, após passagem pelo SCD (Supervisory Channel Demultiplexing), ou do pré-amplificador
Raman.
− Transmissão (OUT): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o DEMUX.
− Monitoração (OUT): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal durante o
funcionamento do sistema.

5.14.9 Características Paramétricas

Características do Pré-Amplificador Óptico


Consumo em -48 VDC [mA] 208
MTBF [horas] 3 x 105

Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência Total de saída [dBm] - 14
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 4,0(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30

(1) Para um sinal de -35 dBm

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

5.14.10 Precauções no Manuseio

Sendo uma unidade que utiliza um laser classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar o Pré-
amplificador. Nunca desconectar o cordão óptico na saída do Pré-Amplificador (conector OUT) com o Laser
ligado.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar o laser de bombeio
diretamente em sua potência de operação, mas acioná-lo aumentando gradativamente a potência, com passos de
50mW.
Além disso, é necessário também verificar se o laser está desligado (o LED vermelho “PUMP OFF” do Pré-
Amplificador, deve estar aceso) antes da retirada da unidade do sub-bastidor. Caso o LED de PUMP OFF do Pré-
Amplificador esteja apagado, desligue o Laser através do comando de Desligar Laser, via Software de Calibração
e Ajuste, via Gerência Local ou através da Gerência Central.

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107
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.14.11 Indicações Luminosas no Painel do Pré-amplificador


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
− POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.
− LOS: led vermelho que indica se a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de
sinal na entrada, limiar este selecionado através do software de calibração e ajuste.
− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido
ao sobre-aquecimento do laser.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se laser de bombeio está desligado.

5.14.12 Alarmes e Telemedidas do Pré-amplificador Reportados à Gerência


Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
− LOS: indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada,
limiar este selecionado através do software de calibração e ajuste.
− FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento do
laser.
− PUMP OFF: indica que o laser de bombeio está desligado, devido a um telecomando ou devido a um
alarme de LOS.

As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:


− Leitura da potência do sinal óptico de entrada;
− Leitura da potência do sinal óptico de saída.
Os demais alarmes e telemedidas, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são
visualizados apenas através da utilização do software de calibração e ajuste.

5.14.13 Telecomandos Aceitos pelo Pré-amplificador


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR o laser de bombeio através da gerência. Aceita também
telecomando para alterar potência de bombeio e ganho do amplificador.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.14.14 Etiquetas de Identificação e Advertência do Pré-amplificador

− Código de produto e número de série.


− Classificação do Laser: “CLASS 4 LASER PRODUCT”.
− Alerta: “DANGER”.

5.14.15 Observações
A supervisão do Pré-amplificador, assim como a dos demais amplificadores, é realizada através do Supervisor de
Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor Pai da estação. Através
do Supervisor de Amplificadores é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos
amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.

5.14.16 Procedimento de Retirada do Pré-amplificador do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Pré-amplificador do sub-bastidor.

Caso em que a entrada do Pré-amplificador está ligada à saída de um SCD:

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108
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Se houver comunicação com a gerência:


o Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar o laser do Pré-amplificador;
o Desconectar os seus cabos ópticos e;
o Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.

− Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o laser:
o (alternativa 1): consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Pré-amplificador provocando o
desligamento imediato do laser.
o (alternativa 2): consiste em desligar a alimentação do Pré-amplificador, retirando-o parcialmente
do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos ópticos.

Caso em que a entrada do Pré-amplificador está ligada à saída de um Raman


− Desligar o laser do pré-amplificador Raman (ver Procedimento de Retirada do Pré-amplificador Raman do
Sub-bastidor).
− Se houver comunicação com a gerência;
o Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar o laser do Pré-amplificador;
o Desconectar os seus cabos ópticos e;
o Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.
− Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar o laser.
o (alternativa 1): consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Pré-amplificador provocando o
desligamento imediato do laser.
o (alternativa 2): consiste em desligar a alimentação do Pré-amplificador, retirando-o parcialmente
do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos ópticos.

5.14.17 Procedimento de Colocação do Pré-amplificador no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Pré-amplificador no sub-bastidor.
Caso em que a entrada do Pré-amplificador está ligada à saída de um SCD:
− Inserir parcialmente o Pré-amplificador no sub-bastidor;
− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor e;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu laser.

Caso em que a entrada do Pré-amplificador está ligada à saída de um pré-amplificador Raman:


− Inserir parcialmente o Pré-amplificador no sub-bastidor;
− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu laser,
− Ligar o pré-amplificador Raman (ver Procedimento de Colocação do Pré-amplificador Raman no Sub-
bastidor).

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109
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.15 Amplificador Booster de 17 ou 21 dBm

5.15.1 Modelos do Amplificador Booster

BOA band pot. saída laser reserva filtro contato seco alimentação
a

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Potência de saída
17: 17 dBm
21: 21 dBm
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
F: AGC Eletrônico
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.15.2 Descrição / Função do Amplificador Booster

O Amplificador Booster de 17 ou 21 dBm constitui o primeiro elemento de amplificação de um enlace sendo,


portanto, utilizado na transmissão. Recebe o sinal óptico multiplexado e o amplifica a níveis de potência
adequados para a transmissão óptica no enlace. Opera utilizando 1 laser de bombeio principal (reserva opcional).

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111
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.15.3 Dimensões do Amplificador Booster

Amplificador Booster

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112
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.15.4 Diagrama em Blocos do Amplificador Booster


O Amplificador Booster de 17 ou 21 dBm é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de
Controle e Supervisão, que se comunicam eletricamente.

Diagrama em blocos do Amplificador Booster de 17ou 21 dBm.

Onde:
A1: Anodo do Laser 1
K1: Catodo do Laser 1
NTC1: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser 1
POT1: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser
TEC+1: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser 1
TEC-1: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET2: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de A1 e K1, polarizando o Laser 1 e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+ e TEC- para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTC1, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser. Através do valor de NTC1 o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POT1, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
Abaixo podemos ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

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113
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Detalhes do esquema do Amplificador Booster de 17 ou 21 dBm.

O Amplificador Booster de 17 ou 21 dBm constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier).
Dessa forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com
Érbio, através de um laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados
para um nível energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda
em torno de 1550 nm e realizando a amplificação do sinal óptico recebido.

O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada do
sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além disso, para acoplar o sinal de
entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3). Na posição 1 existe
um outro acoplador (acoplador 1) para extrair uma amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida
de leitura de potência de entrada através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector1, que é lido pelo MCS. O
último componente (acoplador 2) antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1, sendo responsável
pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT, com sinal amplificado) e para o acoplador 3
(posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é utilizado
o acoplador 3 (acoplador, que fornece uma amostra de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir desse sinal é
obtido POTDET2, lido pelo MCS. A saída do acoplador 3 (posição 4), com 1% do sinal, fornece o sinal para o
conector de monitoração (MONITORING).

5.15.5 Configurações do Amplificador Booster e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do Amplificador Booster são
efetuados internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
− Potência de bombeio do laser.
− Limiar de alarme de falha do Laser.
− Limiar de alarme de ausência de sinal na entrada (LOS).
− Ganho do AGC.

5.15.6 Alimentação Elétrica do Amplificador Booster


Alimentado em –48 VCC e 0 VCC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

5.15.7 Interfaces Elétricas do Amplificador Booster


Comunica-se com o Supervisor dos Amplificadores através de interface TTL pelo conector EURO-96, via cartão
traseiro do sub-bastidor.

5.15.8 Interfaces Ópticas do Amplificador Booster


− Recepção (IN): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do cabo de fibra óptica vindo
do MUX.
− Transmissão (OUT): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o SCM, que
multiplexa os dados com o canal óptico de supervisão.

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114
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Monitoração (MONITORING): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema.

5.15.9 Características Paramétricas do Amplificador Booster


Características do Amplificador Óptico Booster
Consumo em -48 VDC [mA] Xxx (@ 17 dBm)
625 (@ 21 dBm)
MTBF [horas]

Características Ópticas
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 17 ou 24
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -10 +5
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] 34 -
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30

(1) Para um sinal de -5 dBm

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

5.15.10 Precauções no Manuseio do Amplificador Booster


Sendo uma unidade que utiliza um laser classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar o
amplificador. Nunca desconectar o cordão óptico na saída do Booster (conector OUT) com o Laser ligado.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar o laser de bombeio
diretamente em sua potência de operação, mas acioná-lo aumentando gradativamente a potência, com passos de
50 mW.
Além disso, é necessário também verificar se o laser está desligado (o LED vermelho “PUMP OFF” do Booster,
deve estar aceso) antes da retirada da unidade do sub-bastidor. Caso o LED de PUMP OFF do Booster esteja
apagado, desligue o Laser através do comando de Desligar Laser, via Software de Calibração e Ajuste, via
Gerência Local ou através da Gerência Central.

5.15.11 Indicações Luminosas no Painel do Amplificador Booster


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
− POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.
− LOS: led vermelho que indica se a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de
sinal na entrada.
− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento do laser.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se o laser de bombeio está desligado.

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115
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.15.12 Alarmes e Telemedidas do Amplificador Booster Reportados à Gerência


Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
− LOS: indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada,
limiar este selecionado através do software de calibração e ajuste.
− FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento do
laser.
− PUMP OFF: indica que laser de bombeio está desligado, devido a um telecomando ou devido a um
alarme de LOS.

As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:


− Leitura da potência do sinal óptico de entrada;
− Leitura da potência do sinal óptico de saída.

Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.

5.15.13 Telecomandos Aceitos pelo Amplificador Booster


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR o laser de bombeio através da gerência. Aceita também
telecomando para alterar potência de bombeio e ganho do amplificador.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.15.14 Etiquetas de Identificação do Amplificador Booster


− Código de produto e número de série;
− Classificação do Laser: “CLASS 4 LASER PRODUCT”;
− Alerta: “DANGER”.

5.15.15 Observações
A supervisão do Amplificador Booster de 17/21 dBm assim como a dos demais amplificadores é realizada através
do Supervisor de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor de
Transponder Pai da estação. Através do Supervisor de Amplificador é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de
calibração e ajuste instalado.

5.15.16 Procedimento de Retirada do Amplificador Booster do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Amplificador Booster de 17dBm do sub-bastidor.

− (alternativa 1): Desligar os transponders ligados ao multiplexador óptico em cuja saída encontra-se ligado
o Amplificador Booster de 17/21 dBm (ver Procedimento de Retirada do Transponder do Sub-bastidor).
Com os lasers dos transponders desligados não haverá mais sinal óptico na entrada do Amplificador
Booster de 17/21 dBm, fazendo com que o seu laser seja automaticamente desligado. Assim sendo, os
seus cabos ópticos poderão ser desconectados e ele poderá ser retirado do sub-bastidor.
− (alternativa 2): Se o desligamento dos transponders não puder ser efetuado por algum motivo, o
procedimento passa a ser o seguinte. Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o
comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar o laser do Amplificador Booster de 17/21 dBm,
desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-bastidor em seguida. Se não houver comunicação
com a gerência existem duas alternativas para desligar o laser. A primeira consiste em retirar o cabo
óptico da entrada do Amplificador Booster de 17/21 dBm, provocando o desligamento imediato do laser. A

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116
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do Amplificador Booster de 17/21 dBm, retirando-
o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos ópticos.

5.15.17 Procedimento de Colocação do Amplificador Booster no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Amplificador Booster de 17dBm do sub-bastidor.

− Inserir parcialmente o Amplificador Booster de 17/21 dBm no sub-bastidor;


− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar o seu laser;
− Ligar os transponders para o caso em que eles tenham sido desligados por ocasião da retirada do
Amplificador Booster de 17/21 dBm (ver Procedimento de Colocação do Transponder no Sub-bastidor).

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117
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.16 Amplificador Booster de 24 dBm

5.16.1 Modelo do Amplificador Booster de 24 dBm

BOA banda 24 laser reserva filtro contato seco alimentação

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
F: AGC Eletrônico
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.16.2 Descrição / Função do Amplificador Booster de 24 dBm

O Amplificador Booster constitui o primeiro elemento de amplificação de um enlace sendo, portanto, utilizado na
transmissão. Recebe o sinal óptico multiplexado e o amplifica a níveis de potência adequados para a transmissão
óptica no enlace. Opera utilizando 2 lasers de bombeio principais (reserva opcional, que se torna ativo quando
um dos 2 lasers principais falha).

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119
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.16.3 Dimensões do Amplificador Booster de 24 dBm

Amplificador Booster de 24 dBm.

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120
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.16.4 Diagrama em Blocos do Amplificador Booster de 24 dBm

O Amplificador Booster de 24 dBm é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e
Supervisão, que se comunicam eletricamente.

Diagrama em blocos do Amplificador Booster de 24 dBm.

Onde, para n = 1 a 3:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 em caso de falha do Laser 1 ou 2.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.
A seguir podem ser vistos detalhes do esquema do Módulo Óptico.

Detalhes do esquema do módulo óptico do Amplificador Booster de 24 dBm.

O amplificador Booster 24 dBm constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa
forma, seu princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio,
através de lasers de bombeio adequados. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um
nível energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno
de 1550nm e realizando a amplificação do sinal recebido.

O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1 e 2 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada do
sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada. Além disso, para acoplar o sinal de
entrada ao sinal de bombeio do Laser de Bombeio 1, existe um acoplador WDM (WDM 1, posição 3). Outro
acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente dos lasers 2 e 3 ao sinal na fibra dopada, sendo
este sinal de bombeio transmitido no sentido de contra propagação ao sinal óptico multiplexado. Um combinador
de polarização (posição 4) é utilizado para combinar os sinais dos lasers de bombeio 2 e 3. Na posição 1 existe
um outro acoplador (acoplador 1) para extrair uma amostra do sinal de entrada (1% do sinal), sendo possível
realizar a medida de leitura de potência de entrada através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector1, que é lido
pelo MCS. O último componente (acoplador 2) antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1, sendo
responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT, com sinal amplificado) e para o
acoplador 3 (posição 4), através de um acoplamento de 1%. Para realizar a medida da leitura da potência de
saída é utilizado o acoplador 3 (acoplador que fornece uma amostra de 99% do sinal ao fotodetector 2). A partir
desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. A saída do acoplador 3 (posição 4), com 1% do sinal, fornece o
sinal para o conector de monitoração (MONITORING).

5.16.5 Configurações do Amplificador Booster de 24 dBm e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do Booster são efetuados
internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
− Potência de bombeio dos lasers.
− Limiar de alarme de falha dos Lasers.
− Limiar de alarme de ausência de sinal na entrada (LOS).
− Ganho do AGC.

5.16.6 Alimentação Elétrica do Amplificador Booster de 24 dBm


Alimentado em –48 VCC e 0 VCC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

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122
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.16.7 Interfaces Elétricas do Amplificador Booster de 24 dBm


Comunica-se com o Supervisor dos Amplificadores através de interface TTL pelo conector EURO-96, via cartão
traseiro do sub-bastidor.

5.16.8 Interfaces Ópticas do Amplificador Booster de 24 dBm


− Recepção (IN): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do cabo de fibra óptica vindo
do MUX.
− Transmissão (OUT): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o SCM, que
multiplexa os dados com o canal óptico de supervisão.
− Monitoração (MONITORING): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema.

5.16.9 Características Paramétricas do Amplificador Booster de 24 dBm

Características do Amplificador Óptico Booster 24 dBm


Consumo em -48 VDC [mA] 729
MTBF [horas] xxx

Características Ópticas
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 24
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -10 +5
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] 34 -
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30

(1) Para um sinal de -5 dBm

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

5.16.10 Precauções no Manuseio do Amplificador Booster de 24 dBm


Sendo uma unidade que utiliza um laser classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar o
amplificador. Nunca desconectar o cordão óptico na saída do Booster (conector OUT) com o Laser ligado.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar o laser de bombeio
diretamente em sua potência de operação, mas acioná-lo aumentando gradativamente a potência, com passos de
50mW.
Além disso, é necessário também verificar se o laser está desligado (o LED vermelho “PUMP OFF” do Booster,
deve estar aceso) antes da retirada da unidade do sub-bastidor. Caso o LED de PUMP OFF do Booster esteja
apagado, desligue o Laser através do comando de Desligar Laser, via Software de Calibração e Ajuste, via
Gerência Local ou atarvés da Gerência Central.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.16.11 Indicações Luminosas no Painel do Amplificador Booster de 24 dBm


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
− POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.
− LOS: led vermelho que indica se a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de
sinal na entrada.
− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento dos lasers. Em caso de falha de
apenas um laser, o led passa a piscar e o laser reserva é acionado. No caso de 2 lasers falharem, o led
fica permanentemente aceso.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se os lasers de bombeio estão desligados.

5.16.12 Alarmes e Telemedidas do Amplificador Booster de 24 dBm Reportados à


Gerência
Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
− LOS: indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada,
limiar este selecionado através do software de calibração e ajuste.
− FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento dos
lasers.
− PUMP OFF: indica se os lasers de bombeio estão desligados, devido a um telecomando ou a um alarme
de LOS.

As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:


− Leitura da potência do sinal óptico de entrada;
− Leitura da potência do sinal óptico de saída.

Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.

5.16.13 Telecomandos Aceitos pelo Amplificador Booster de 24 dBm


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR o laser de bombeio através da gerência. Aceita também
telecomando para alterar potência de bombeio e ganho do amplificador.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.16.14 Etiquetas de Identificação do Amplificador Booster de 24 dBm


− Código de produto e número de série;
− Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”;
− Alerta: “DANGER”.

5.16.15 Observações
A supervisão do Amplificador Booster de 24 dBm assim como a dos demais amplificadores é realizada através do
Supervisor de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor de
Transponder Pai da estação. Através do Supervisor de Amplificador é possível realizar todos os ajustes,
configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de
calibração e ajuste instalado.

5.16.16 Procedimento de Retirada do Amplificador Booster de 24 dBm do Sub-


bastidor
Usar pulseira antiestática ao retirar Amplificador Booster do sub-bastidor.

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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− (alternativa 1): Desligar os transponders ligados ao multiplexador óptico em cuja saída encontra-se ligado
o Amplificador Booster (ver Procedimento de Retirada do Transponder do Sub-bastidor). Com os lasers
dos transponders desligados não haverá mais sinal óptico na entrada do Amplificador Booster fazendo
com que os seus lasers sejam automaticamente desligados. Assim sendo, os seus cabos ópticos poderão
ser desconectados e ele poderá ser retirado do sub-bastidor.
− (alternativa 2): Se o desligamento dos transponders não puder ser efetuado por algum motivo, o
procedimento passa a ser o seguinte. Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o
comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar os lasers do Amplificador Booster, desconectar os
seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência
existem duas alternativas para desligar os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada
do Amplificador Booster provocando o desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste
em desligar a alimentação do Amplificador Booster, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em
seguida retirar os seus cabos ópticos.

5.16.17 Procedimento de Colocação do Amplificador Booster de 24 dBm no Sub-


bastidor
Usar pulseira antiestática ao inserir Amplificador Booster do sub-bastidor.

− Inserir parcialmente o Amplificador Booster no sub-bastidor;


− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers,
− Ligar os transponders para o caso em que eles tenham sido desligados por ocasião da retirada do
Amplificador Booster (ver Procedimento de Colocação do Transponder no Sub-bastidor).

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125
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.17 Amplificador de Linha de 17 dBm

5.17.1 Modelo do Amplificador de Linha de 17 dBm

LOA band 17 laser reserva filtro contato seco alimentação


a

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
E: Acesso Estágio Intermediário
F: AGC Eletrônico
G: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
J: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico + GFF
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.17.2 Descrição / Função do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha constitui um elemento de amplificação intermediário no enlace óptico. Possui
características de recepção similares às de um pré-amplificador e características de transmissão similares às de
um amplificador booster. Opera utilizando 2 lasers de bombeio em configuração de duplo estágio (reserva
opcional).
A presença do Controle Automático de Ganho minimiza os efeitos causados por mudanças aleatórias na potência
de entrada do amplificador, devido à presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM – Optical
Add/Drop Multiplex) ou alteração de caminhos ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos (OXC –
Optical Cross Connects).
Por possuir duplo estágio de amplificação, pode operar utilizando módulo de compensação de dispersão inserido
entre seus dois estágios de amplificação e/ou como OADM, através da utilização de unidades MUX e DEMUX.
Filtros especiais chamados GFF (Gain Flatness Filter) são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar
o espectro de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. Nestas situações observa-se redução de 2
dB na potência de saída de saturação.

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127
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.17.3 Dimensões do Amplificador de Linha

Amplificador de Linha.

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128
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.17.4 Diagrama em Blocos do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e Supervisão,
que se comunicam eletricamente.

Diagrama em blocos do Amplificador de Linha.

Onde, para n = 1 a 2:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTC o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel frontal.

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129
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

Detalhes do esquema da unidade de Amplificação de Linha com AGC óptico.

O amplificador de Linha constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm, que realiza a amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1, 2, 3 e 4 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada
do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada, nos 2 estágios de amplificação. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3).
Outro acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente do laser 2 ao sinal na fibra dopada, sendo
este bombeio em contra propagação ao sentido do sinal. Na posição 1 existe um outro acoplador para extrair uma
amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida de leitura de potência de entrada, através de
POTDET1 fornecido pelo fotodetector 1, lido pelo MCS. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é
utilizado um outro acoplador, que fornece uma amostra do sinal ao fotodetector2. A partir desse sinal é obtido
POTDET2, lido pelo MCS. O último componente antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1
(acoplador 2), sendo responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT) e para o
acoplador 3 (posição 4) através de um acoplamento de 99%. Na saída do primeiro estágio também existe um
acoplador 99% que permite o monitoramento do sinal na saída 1.
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma região
sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico mantem-se
constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do
amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.
Entre a saída 1 e a entrada 2 podem-se utilizar módulos compensadores de dispersão e/ou realizar função de
Add/Drop através da inserção de módulos de multiplexação e de demultiplexação.

5.17.5 Configurações do Amplificador de Linha e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do de Linha são efetuados
internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
− Potência de bombeio dos lasers.
− Limiar de alarme de falha dos Lasers.
− Limiar de alarme de ausência de sinal na entrada (LOS).
− Ganho do AGC (caso de modelo com AGC eletrônico)

5.17.6 Alimentação Elétrica do Amplificador de Linha


Alimentado em –48V e 0V pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

5.17.7 Interfaces Elétricas do Amplificador de Linha


Comunica-se com o Supervisor dos Amplificadores através de interface TTL pelo conector EURO-96, via cartão
traseiro do sub-bastidor.

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130
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.17.8 Interfaces Ópticas do Amplificador de Linha


− Recepção (IN1): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do SCD, que demultiplexa o
canal óptico de supervisão dos canais ópticos de dados.
− Transmissão (OUT1): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado após a passagem
pelo primeiro estágio de amplificação. Esse sinal pode ser utilizado para realizar a compensação de
dispersão do sistema, através do uso de módulos compensadores de dispersão, e/ou para realizar
funções de Add/Drop, através do uso de OADM.
− Monitoração (MONITORING1): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema, na saída do primeiro estágio.
− Recepção (IN2): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do primeiro estágio ou do
módulo compensador de dispersão ou do OADM, dependendo da aplicação.
− Transmissão (OUT2): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o SCM, que
multiplexa os dados com o canal de supervisão.
− Monitoração (MONITORING2): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema, na saída do segundo estágio.

5.17.9 Características Paramétricas do Amplificador de Linha

Características do Amplificador de Linha de 17 dBm


Consumo em -48 VDC [mA] xxx
MTBF [horas] 3 x 105

Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 17
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30

(1) Para um sinal de -5 dBm

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

5.17.10 Precauções no Manuseio do Amplificador de Linha


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar o
amplificador.

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131
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar os lasers de
bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando gradativamente a potência, com
passos de 50 mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da unidade do sub-
bastidor.

5.17.11 Indicações Luminosas no Painel do Amplificador de Linha


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
− POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.
− LOS: led vermelho que indica se potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de
sinal na entrada.
− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento dos lasers.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se os lasers de bombeio estão desligados.

5.17.12 Alarmes e Telemedidas do Amplificador de Linha Reportados à Gerência


Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
− LOS: indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada,
limiar este selecionado através do software de calibração e ajuste.
− FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento dos
lasers.
− PUMP OFF: indica se os lasers de bombeio estão desligados, devido a um telecomando ou a um alarme
de LOS.

As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:


− Leitura da potência do sinal óptico de entrada;
− Leitura da potência do sinal óptico de saída.

Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.

5.17.13 Telecomandos Aceitos pelo Amplificador de Linha


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR o laser de bombeio através da gerência. Aceita também
telecomando para alterar potência de bombeio e ganho do amplificador.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.17.14 Etiquetas de Identificação do Amplificador de Linha


− Código de produto e número de série.
− Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”.
− Alerta: “DANGER”.

5.17.15 Observações
A supervisão do Amplificador de Linha assim como a dos demais amplificadores é realizada através do Supervisor
de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o supervisor da estação. Através
desse supervisor é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores,
conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.

5.17.16 Procedimento de Retirada do Amplificador de Linha do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Amplificador de Linha do sub-bastidor.

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132
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o comando de “LASER OFF” ou “reset”
para desligar os lasers do Amplificador de Linha, desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-
bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar
os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Amplificador de Linha provocando o
desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do
Amplificador de Linha, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos
ópticos.

5.17.17 Procedimento de Colocação do Amplificador de Linha no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Amplificador de Linha do sub-bastidor.

− Inserir parcialmente o Amplificador de Linha no sub-bastidor;


− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers.

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133
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.18 Amplificador de Linha de 21 dBm

5.18.1 Modelo do Amplificador de Linha de 21 dBm

LOA band 21 laser reserva filtro contato seco alimentação


a

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
E: Acesso Estágio Intermediário
F: AGC Eletrônico
G: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
J: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico + GFF
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.18.2 Descrição / Função do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha constitui um elemento de amplificação intermediário no enlace óptico. Possui
características de recepção similares às de um pré-amplificador e características de transmissão similares às de
um amplificador booster. Opera utilizando 2 lasers de bombeio em configuração de duplo estágio (reserva
opcional).
A presença do Controle Automático de Ganho minimiza os efeitos causados por mudanças aleatórias na potência
de entrada do amplificador, devido à presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM – Optical
Add/Drop Multiplex) ou alteração de caminhos ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos (OXC –
Optical Cross Connects).
Por possuir duplo estágio de amplificação, pode operar utilizando módulo de compensação de dispersão inserido
entre seus dois estágios de amplificação e/ou como OADM, através da utilização de unidades MUX e DEMUX.
Filtros especiais chamados GFF (Gain Flatness Filter) são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar
o espectro de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. Nestas situações observa-se redução de 2
dB na potência de saída de saturação.

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135
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.18.3 Dimensões do Amplificador de Linha

Amplificador de Linha.

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136
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.18.4 Diagrama em Blocos do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e Supervisão,
que se comunicam eletricamente.

Diagrama em blocos do Amplificador de Linha.

Onde, para n = 1 a 2:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTC o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel frontal.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


137
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

Detalhes do esquema da unidade de Amplificação de Linha com AGC óptico.

O amplificador de Linha constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm, que realiza a amplificação do sinal recebido.
O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1, 2, 3 e 4 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada
do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada, nos 2 estágios de amplificação. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3).
Outro acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente do laser 2 ao sinal na fibra dopada, sendo
este bombeio em contra propagação ao sentido do sinal. Na posição 1 existe um outro acoplador para extrair uma
amostra do sinal de entrada, sendo possível realizar a medida de leitura de potência de entrada, através de
POTDET1 fornecido pelo fotodetector 1, lido pelo MCS. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é
utilizado um outro acoplador, que fornece uma amostra do sinal ao fotodetector2. A partir desse sinal é obtido
POTDET2, lido pelo MCS. O último componente antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1
(acoplador 2), sendo responsável pela derivação do sinal para os conectores de saída (OUTPUT) e para o
acoplador 3 (posição 4) através de um acoplamento de 99%. Na saída do primeiro estágio também existe um
acoplador 99% que permite o monitoramento do sinal na saída 1.
Na posição 6 utiliza-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma região
sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico mantem-se
constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal na saída do
amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.
Entre a saída 1 e a entrada 2 podem-se utilizar módulos compensadores de dispersão e/ou realizar função de
Add/Drop através da inserção de módulos de multiplexação e de demultiplexação.

5.18.5 Configurações do Amplificador de Linha e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do de Linha são efetuados
internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
− Potência de bombeio dos lasers.
− Limiar de alarme de falha dos Lasers.
− Limiar de alarme de ausência de sinal na entrada (LOS).
− Ganho do AGC (caso de modelo com AGC eletrônico)

5.18.6 Alimentação Elétrica do Amplificador de Linha


Alimentado em –48V e 0V pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

5.18.7 Interfaces Elétricas do Amplificador de Linha


Comunica-se com o Supervisor dos Amplificadores através de interface TTL pelo conector EURO-96, via cartão
traseiro do sub-bastidor.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


138
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.18.8 Interfaces Ópticas do Amplificador de Linha


− Recepção (IN1): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do SCD, que demultiplexa o
canal óptico de supervisão dos canais ópticos de dados.
− Transmissão (OUT1): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado após a passagem
pelo primeiro estágio de amplificação. Esse sinal pode ser utilizado para realizar a compensação de
dispersão do sistema, através do uso de módulos compensadores de dispersão, e/ou para realizar
funções de Add/Drop, através do uso de OADM.
− Monitoração (MONITORING1): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema, na saída do primeiro estágio.
− Recepção (IN2): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do primeiro estágio ou do
módulo compensador de dispersão ou do OADM, dependendo da aplicação.
− Transmissão (OUT2): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o SCM, que
multiplexa os dados com o canal de supervisão.
− Monitoração (MONITORING2): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema, na saída do segundo estágio.

5.18.9 Características Paramétricas do Amplificador de Linha

Características do Amplificador de Linha de 21 dBm


Consumo em -48 VDC [mA] 625
MTBF [horas] 3 x 105

Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 21
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
(1) Para um sinal de -5 dBm

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

5.18.10 Precauções no Manuseio do Amplificador de Linha


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar o
amplificador.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


139
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar os lasers de
bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando gradativamente a potência, com
passos de 50 mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da unidade do sub-
bastidor.

5.18.11 Indicações Luminosas no Painel do Amplificador de Linha


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
− POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.
− LOS: led vermelho que indica se potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de
sinal na entrada.
− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento dos lasers.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se os lasers de bombeio estão desligados.

5.18.12 Alarmes e Telemedidas do Amplificador de Linha Reportados à Gerência


Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
− LOS: indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada,
limiar este selecionado através do software de calibração e ajuste.
− FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento dos
lasers.
− PUMP OFF: indica se os lasers de bombeio estão desligados, devido a um telecomando ou a um alarme
de LOS.

As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:


− Leitura da potência do sinal óptico de entrada;
− Leitura da potência do sinal óptico de saída.

Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.

5.18.13 Telecomandos Aceitos pelo Amplificador de Linha


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR o laser de bombeio através da gerência. Aceita também
telecomando para alterar potência de bombeio e ganho do amplificador.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.18.14 Etiquetas de Identificação do Amplificador de Linha


− Código de produto e número de série.
− Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”.
− Alerta: “DANGER”.

5.18.15 Observações
A supervisão do Amplificador de Linha assim como a dos demais amplificadores é realizada através do Supervisor
de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o supervisor da estação. Através
desse supervisor é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores,
conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.

5.18.16 Procedimento de Retirada do Amplificador de Linha do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Amplificador de Linha do sub-bastidor.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


140
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o comando de “LASER OFF” ou “reset”
para desligar os lasers do Amplificador de Linha, desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-
bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar
os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Amplificador de Linha provocando o
desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do
Amplificador de Linha, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos
ópticos.

5.18.17 Procedimento de Colocação do Amplificador de Linha no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Amplificador de Linha do sub-bastidor.

− Inserir parcialmente o Amplificador de Linha no sub-bastidor;


− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers.

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141
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.19 Amplificador de Linha de 24 dBm

5.19.1 Amplificador de Linha de 24 dBm

LOA banda 24 laser reserva filtro contato seco alimentação

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e Montagens Especiais
A: AGC
B: Filtro monocanal
C: GFF (Gain Flat Filter)
D: GFF + AGC
E: Acesso Estágio Intermediário
F: AGC Eletrônico
G: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico
H: GFF + AGC Eletrônico
J: Acesso Estágio Intermediário + AGC Eletrônico + GFF
S: Standard
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.19.2 Descrição / Função do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha constitui um elemento de amplificação intermediário no enlace óptico. Possui
características de recepção similares às de um pré-amplificador e características de transmissão similares às de
um amplificador booster. Opera utilizando 3 lasers de bombeio principais (reserva opcional) em configuração de
duplo estágio.
A presença do Controle Automático de Ganho minimiza os efeitos causados por mudanças aleatórias na potência
de entrada do amplificador, devido à presença de dispositivos que inserem e retiram canais (OADM – Optical
Add/Drop Multiplex) ou alteração de caminhos ópticos devido à presença de conectores cruzados ópticos (OXC –
Optical Cross Connects).
Por possuir duplo estágio de amplicação, pode operar utilizando módulo de compensação de dispersão inserido
entre seus dois estágios de amplificação e/ou como OADM, através da utilização de unidades MUX e DEMUX.
Filtros especiais chamados GFF (Gain Flatness Filter) são utilizados em aplicações DWDM de maneira a planificar
o espectro de amplificação e equalizar o ganho dos diferentes canais. Nestas situações observa-se redução de 2
dB na potência de saída de saturação.

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143
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.19.3 Dimensões do Amplificador de Linha

Amplificador de Linha.

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144
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.19.4 Diagrama em Blocos do Amplificador de Linha


O Amplificador de Linha é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e Supervisão,
que se comunicam eletricamente.

Diagrama em blocos do Amplificador de Linha.

Onde, para n = 1 a 2:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTC o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.

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145
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX, via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos LEDs localizados no painel frontal.
A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

Detalhes do esquema da unidade de Amplificação de Linha com AGC óptico

O amplificador de Linha constitui um tipo de amplificador EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier). Dessa forma, seu
princípio de funcionamento baseia-se no bombeio de um seguimento de fibra dopada com Érbio, através de um
laser de bombeio adequado. Na presença desse bombeio, os íons de Érbio são excitados para um nível
energético maior, caindo em seguida para o nível inicial, emitindo fótons com comprimento de onda em torno de
1550nm, que realiza a amplificação do sinal recebido.

O Módulo Óptico é formado pelos isoladores 1, 2, 3 e 4 (posição 2) que eliminam possíveis reflexões na entrada
do sinal para a fibra dopada com Érbio e também na saída da fibra dopada, nos 2 estágios de amplificação. Além
disso, para acoplar o sinal de entrada ao bombeio do Laser de Bombeio 1 existe um acoplador WDM (posição 3).
Outro acoplador WDM é usado para acoplar o bombeio proveniente do laser 2 ao sinal na fibra dopada, sendo
este bombeio em co-propagação ao sentido do sinal. Um terceiro acoplador WDM é usado para acoplar o
bombeio proveniente do laser 3 ao sinal na fibra dopada, sendo este bombeio em contra propagação ao sentido
do sinal. Na posição 1 existe um outro acoplador para extrair uma amostra do sinal de entrada, sendo possível
realizar a medida de leitura de potência de entrada, através de POTDET1 fornecido pelo fotodetector 1, lido pelo
MCS. Para realizar a medida da leitura da potência de saída é utilizado um outro acoplador, que fornece uma
amostra do sinal ao fotodetector2. A partir desse sinal é obtido POTDET2, lido pelo MCS. O último componente
antes da saída do sinal amplificado se localiza na posição 1 (acoplador 2), sendo responsável pela derivação do
sinal para os conectores de saída (OUTPUT) e para o acoplador 3 (posição 4) através de um acoplamento de
99%. Na saída do primeiro estágio também existe um acoplador 99% que permite o monitoramento do sinal na
saída 1.
Na posição 6 utiliza-se-se um OADM para retirar parte do sinal amplificado da saída do amplificador, em uma
região sem a presença de canais ópticos, inserindo-o na entrada. Com esse procedimento totalmente óptico
mantem-se constante a potência na entrada do amplificador mantendo-se, assim, constante a potência por canal
na saída do amplificador, independente do número de canais ópticos na entrada.
Entre a saída 1 e a entrada 2 podem-se utilizar módulos compensadores de dispersão e/ou realizar função de
Add/Drop através da inserção de módulos de multiplexação e de demultiplexação.

5.19.5 Configurações do Amplificador de Linha e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do de Linha são efetuados
internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
− Potência de bombeio dos lasers.
− Limiar de alarme de falha dos Lasers.
− Limiar de alarme de ausência de sinal na entrada (LOS)
− Ganho do AGC (caso de modelo com AGC eletrônico)

5.19.6 Alimentação Elétrica do Amplificador de Linha


Alimentado em –48V e 0V pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

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146
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.19.7 Interfaces Elétricas do Amplificador de Linha


Comunica-se com o Supervisor dos Amplificadores através de interface TTL pelo conector EURO-96, via cartão
traseiro do sub-bastidor.

5.19.8 Interfaces Ópticas do Amplificador de Linha


− Recepção (IN1): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do SCD, que demultiplexa o
canal óptico de supervisão dos canais ópticos de dados.
− Transmissão (OUT1): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado após a passagem
pelo primeiro estágio de amplificação. Esse sinal pode ser utilizado para realizar a compensação de
dispersão do sistema, através do uso de módulos compensadores de dispersão, e/ou para realizar
funções de Add/Drop, através do uso de OADM.
− Monitoração (MONITORING1): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema, na saída do primeiro estágio.
− Recepção (IN2): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do primeiro estágio ou do
módulo compensador de dispersão ou do OADM, dependendo da aplicação.
− Transmissão (OUT2): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o SCM, que
multiplexa os dados com o canal de supervisão.
− Monitoração (MONITORING2): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema, na saída do segundo estágio.

5.19.9 Características Paramétricas do Amplificador de Linha


Características do Amplificador de Linha de 24 dBm
Consumo em -48 VDC [mA] 833
MTBF [horas] 3 x 105

Características Ópticas:
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] - 24
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 35
Figura de ruído [dB] - 5,5(1)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
(1) Para um sinal de -5 dBm

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

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147
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.19.10 Precauções no Manuseio do Amplificador de Linha


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar o
amplificador.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar os lasers de
bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando gradativamente a potência, com
passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da unidade do sub-
bastidor.

5.19.11 Indicações Luminosas no Painel do Amplificador de Linha


Possui 4 indicações luminosas de painel (LEDs):
− POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.
− LOS: led vermelho que indica se potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de
sinal na entrada.
− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento dos lasers.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se os lasers de bombeio estão desligados.

5.19.12 Alarmes e Telemedidas do Amplificador de Linha Reportados à Gerência


Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
− LOS: indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido para perda de sinal na entrada,
limiar este selecionado através do software de calibração e ajuste.
− FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento dos
lasers.
− PUMP OFF: indica se os lasers de bombeio estão desligados, devido a um telecomando ou a um alarme
de LOS.

As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:


− Leitura da potência do sinal óptico de entrada;
− Leitura da potência do sinal óptico de saída.

Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.

5.19.13 Telecomandos Aceitos pelo Amplificador de Linha


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR o laser de bombeio através da gerência. Aceita também
telecomando para alterar potência de bombeio e ganho do amplificador.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.19.14 Etiquetas de Identificação do Amplificador de Linha


− Código de produto e número de série.
− Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”.
− Alerta: “DANGER”.

5.19.15 Observações
A supervisão do Amplificador de Linha assim como a dos demais amplificadores é realizada através do Supervisor
de Amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o supervisor da estação. Através

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148
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

desse supervisor é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores,
conectando-o a um computador que tenha o software de calibração e ajuste instalado.

5.19.16 Procedimento de Retirada do Amplificador de Linha do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Amplificador de Linha do sub-bastidor.

− Se não houver perda de comunicação com a gerência, executar o comando de “LASER OFF” ou “reset”
para desligar os lasers do Amplificador de Linha, desconectar os seus cabos ópticos e retirá-lo do sub-
bastidor em seguida. Se não houver comunicação com a gerência existem duas alternativas para desligar
os lasers. A primeira consiste em retirar o cabo óptico da entrada do Amplificador de Linha provocando o
desligamento imediato dos lasers. A segunda alternativa consiste em desligar a alimentação do
Amplificador de Linha, retirando-o parcialmente do sub-bastidor, e em seguida retirar os seus cabos
ópticos.

5.19.17 Procedimento de Colocação do Amplificador de Linha no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Amplificador de Linha do sub-bastidor.

− Inserir parcialmente o Amplificador de Linha no sub-bastidor;


− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers.

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149
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.20 Pré-Amplificador Raman

5.20.1 Modelo do Pré-amplificador Raman

ROA banda 28 laser reserva Filtro contato seco alimentação

Banda de Operação
C: Banda C
L: Banda L
Laser Reserva
1: sem laser reserva
2: com laser reserva
Filtros e montagem especial
M: bombeio em 1480 nm (para bombeio remoto)
S: padrão
Contato seco
A: Absent - Não possui
I: Internal - No supervisor
E: External - No amplificador e no supervisor
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.20.2 Descrição / Função do Pré-amplificador Raman


O Pré-amplificador Raman se localiza na recepção do sistema, realizando a amplificação do sinal óptico
proveniente da fibra ao longo do enlace. Opera com 2 lasers principais e opcionalmente com 2 lasers reservas,
sendo que os reservas se tornam ativos quando qualquer um dos 2 lasers principais falhar.

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151
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.20.3 Dimensões do Pré-amplificador Raman

Pré-Amplificador Raman.

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152
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.20.4 Diagrama em Blocos do Pré-amplificador Raman


O Pré-amplificador Raman é formado por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e
Supervisão, que se comunicam eletricamente.

Diagrama em Blocos do Pré-amplificador Raman.

Onde, para n = 1 a 4:
An: Anodo do Laser n
Kn: Catodo do Laser n
NTCn: Coeficiente Negativo de Temperatura do Laser n
POTn: Valor em volts proporcional à potência em Watts bombeada pelo Laser n
TEC+n: Thermoeletric Cooler - positivo do Laser n
TEC-n: Thermoeletric Cooler - negativo do Laser n
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 1
POTDET1: Valor em Volts proporcional à potência em dBm no fotodetector 2
TX: Transmissão de Dados
RX: Recepção de Dados
GND: Ground
VCC: Alimentação
A0, A1, A2, A3: Endereçamento.
S1, S2, S3: Acionamento dos LEDs.

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn, POTDET1 e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 e 4 em caso de falha do Laser 1 ou 2.

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153
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.

A seguir pode-se ver em detalhes o esquema do Módulo Óptico:

Detalhes do módulo óptico do Pré-amplificador Raman.

A amplificação Raman baseia-se nas propriedades intrínsecas da sílica da fibra para dar amplificação ao sinal.
Dessa forma, quantidade suficiente de potência de bombeio é lançada na fibra em um comprimento de onda
menor que o comprimento de onda do sinal, sendo que a própria fibra é utilizada como meio de amplificação do
sinal. Nesse efeito, o sinal de bombeio excita os átomos para um nível energético superior e, devido às
propriedades não lineares da fibra óptica, descem para um nível energético inferior liberando fótons de mesmo
comprimento de onda do sinal, realizando sua amplificação. Este efeito é denominado “Stimulated Raman
Scattering”.

O Raman trabalha com dois Lasers de bombeio principais (1 e 2) com comprimento de onda em 1440 nm e dois
reservas (3 e 4) com comprimento de onda em 1435nm, que são acionados quando o Laser 1 ou 2 falha. O Laser
1 é combinado com o Laser 2 através do combinador de polarização 1, na posição 3. O Laser 3 é combinado com
o Laser 4 através do combinador de polarização 2, também na posição 3. Todos os sinais de bombeio são
combinados através de um acoplador de Laser de bombeio (posição 4). Para a leitura da potência de bombeio é
utilizado um acoplador que envia uma amostra do sinal para o Fotodetector1 que envia o sinal POTDET1 para o
MCS. O bombeio proveniente dos Lasers de bombeio são multiplexados ao sinal provenientes do enlace através
de um multiplexador isolador, na posição 2. A leitura da potência de saída é feita pelo Fotodetector 2, que recebe
o sinal após a passagem por um acoplador, na posição 1. Na última etapa antes da saída do sinal é utilizado um
acoplador de 99%, para se extrair o sinal utilizado na monitoração.

5.20.5 Configurações do Pré-amplificador Raman e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento do amplificador Raman são
efetuados internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
− Potência de bombeio dos lasers.
− Limiar de alarme de falha dos Lasers.

5.20.6 Alimentação Elétrica do Pré-amplificador Raman


Alimentado em –48 VCC e 0 VCC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

5.20.7 Interfaces Elétricas do Pré-amplificador Raman


Comunica-se com o supervisor dos amplificadores através de interface TTL pelo conector EURO-96, via cartão
traseiro do sub-bastidor.

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154
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.20.8 Interfaces Ópticas do Pré-amplificador Raman


− Recepção (IN): conector SC-APC através do qual recebe o sinal proveniente do cabo de fibra óptica, após
passagem pelo SCD para demultiplexação do canal de supervisão.
− Transmissão (OUT): conector SC-APC através do qual transmite o sinal amplificado para o pré-
amplificador EDFA.
− Monitoração (MONITORING): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal
durante o funcionamento do sistema.

5.20.9 Características Paramétricas do Pré-amplificador Raman

Características do Amplificador Raman


Consumo em -48 VDC [mA] 729
MTBF [horas] xxx

Características Ópticas
Mín. Máx.
Potência total de saída [dBm] -45 -19
Comprimento de onda [nm] 1529 a 1565
Potência de entrada [dBm] -50 -24
Planicidade do ganho [dB] - 1
Ganho [dB] 5 10
Figura de ruído [dB] - -
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30

Demais características descritas anteriormente na descrição geral dos amplificadores.

5.20.10 Precauções no Manuseio do Pré-amplificador Raman


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 4, é imprescindível proteger o conector de entrada ao ligar o
amplificador, já que o amplificador Raman realiza o bombeio em contra propagação ao sentido de transmissão do
sinal.
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de entrada óptica, não ligar os lasers de
bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando gradativamente a potência, com
passos de 50mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da unidade do sub-
bastidor.

5.20.11 Indicações Luminosas no Painel do Pré-amplificador Raman


Possui 3 indicações luminosas de painel (LEDs):
− POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


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Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio
abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento dos lasers. Em caso de falha de
apenas um laser, o led passa a piscar e os 2 lasers reservas são acionados. No caso de 1 ou 2 lasers
reservas falharem, o led fica permanentemente aceso.
− PUMP OFF: led vermelho que indica se os lasers de bombeio estão desligados.

5.20.12 Alarmes Reportados pelo Pré-amplificador Raman à Gerência


Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
− FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento dos
lasers.
− PUMP OFF: indica se os lasers de bombeio estão desligados, devido a um telecomando ou devido a um
alarme de LOS.

As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:


− Leitura da potência do sinal óptico de saída.

Os demais alarmes, descritos anteriormente na descrição geral dos amplificadores, são visualizados apenas
através da utilização do software de calibração e ajuste.

5.20.13 Telecomandos Aceitos pelo Pré-amplificador Raman


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR o laser de bombeio através da gerência. Aceita também
telecomando para alterar potência de bombeio.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.20.14 Etiquetas de Identificação do Pré-amplificador Raman


− Código de produto e número de série.
− Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”;
− Alerta: “DANGER”.

5.20.15 Observações
A Supervisão do Raman assim como a dos demais amplificadores é realizada através do supervisor dos
amplificadores, localizado no mesmo sub-bastidor, e que se comunica com o Supervisor de Transponder Pai da
estação. Através do Supervisor de Amplificadores é possível realizar todos os ajustes, configurações e
calibrações dos amplificadores, conectando-o a um computador que tenha o software de ajustes instalado.

5.20.16 Procedimento de Retirada do Pré-amplificador Raman do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Pré-amplificador Raman do sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
− Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar os lasers do Pré-amplificador Raman;
− Desconectar os seus cabos ópticos e;
− Retirá-lo do sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência à única alternativa é:
− Desligar o Pré-amplificador Raman, retirando-o parcialmente do sub-bastidor e;
− Retirar os seus cabos ópticos.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: o caminho óptico de recepção (Rx) formado pelos trechos Linha Î DIO, DIO Î
SCD e SCD Î Raman não deve ser desfeito em hipótese alguma com os lasers do Pré-amplificador Raman
ligado. Se isso acontecer o Pré-amplificador Raman será danificado. Se houver chave óptica no caminho de
recepção até o Raman, a integridade do cabeamento óptico nos trechos que a envolvem devem ser preservados.

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156
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.20.17 Procedimento de Colocação do Pré-amplificador Raman no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Pré-amplificador Raman no sub-bastidor.
− Garantir que o caminho óptico de recepção (Rx) formado pelos trechos: Linha Î DIO, DIO Î SCD e SCD
Î Raman, estejam realizados (todos interligados entre si);
− Inserir parcialmente o Pré-amplificador Raman no sub-bastidor;
− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor e;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers.

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157
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.21 Amplificador Óptico com Bombeio Remoto

5.21.1 Modelo

Alimentaçã
ROA Banda 28 LASER reserva Filtro Contacto seco
o

Banda
C: Banda C
L: Banda L
LASER reserva
1: sem LASER reserva
2: com LASER reserva
Filtros e montagem especial
M: Bombeio em 1488 nm (para bombeio remoto)
S: Standard
Contacto seco
A: Ausente
I: Interno – na unidade supervisor de amplificador óptico
E: Externo – nas unidades amplificador e supervisor de amplificador óptico
Alimentação
H: High - 48 VDC
L: Low - 5 VDC

5.21.2 Descrição Funcional


O sistema de amplificação óptica disponível para trabalhar em enlaces de longa distância onde não é possível
construir uma estação intermediária de regeneração devido, por exemplo, a dificuldade de provisão de energia
elétrica ou de acesso, é o bombeio remoto.
Este sistema é constituído por duas unidades. A primeira é efetivamente o amplificador de bombeio remoto que é
uma unidade completamente passiva, correspondendo basicamente a um pedaço de fibra dopada com Érbio. É
instalado dentro de uma caixa de emenda distante das estações de transmissão e recepção que produz o maior
ganho possível. A segunda é uma fonte de bombeio em 1480 nm situada nas estações terminais. Em uma
aplicação padrão, o amplificador de bombeio remoto recebe, por uma fibra, o sinal ser amplificado em 1550 nm e
por outra o bombeio em 1480 nm.
O amplificador distante é um equipamento passivo composto de um acoplador óptico, um pedaço de fibra dopada
com Érbio (EDF) e de um isolador, como mostrado figura a seguir.

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5-159
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Amplificador Distante

O acoplador óptico combina o sinal com o bombeio e envia o resultado desta combinação a um trecho do EDF. Na
saída deste trecho existe um isolador cuja a função é impedir o retro-espalhamento.
As características físicas deste amplificador distante dependem do tipo da caixa de emenda onde será alojado.
A fonte de bombeio opera com 2 lasers. Localiza-se na transmissão e na recepção do sistema, e vai realizar a
amplificação do sinal óptico no amplificador distante (fibra dopada com Érbio + acoplador óptico).

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5-160
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.21.3 Dimensões Físicas da Fonte de Bombeio

Fonte de Bombeio

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5-161
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.21.4 Diagrama em Blocos da Fonte de Bombeio


A Fonte de Bombeio é formada por dois módulos, um Módulo Óptico e um Módulo de Controle e Supervisão, que
se comunicam eletricamente.

Diagrama em Blocos da Fonte de Bombeio

O MCS atua sobre o Módulo Óptico através de An e Kn, polarizando o Laser n e realizando o controle automático
de potência. Para manter a estabilidade, o MCS atua sobre o TEC+n e TEC-n para controlar a temperatura,
baseando-se na leitura obtida do NTCn, que é uma resistência variável inversamente proporcional à variação da
temperatura do Laser n. Através do valor de NTCn o MCS realiza a leitura da temperatura do Laser n. O Módulo
Óptico ainda fornece ao MCS os valores de POTn e POTDET2, os quais são utilizados pelo MCS para
respectivamente realizar as leituras da potência de bombeio do Laser n, potência de entrada e potência de saída.
O MCS também é o responsável pelo acionamento do Laser 3 e 4 em caso de falha do Laser 1 ou 2.
O MCS se comunica com o Supervisor de Amplificadores através de TX e RX via cartão traseiro e é alimentado
através de GND e VCC (+5V).
O endereçamento do amplificador em um determinado sub-bastidor de uma estação é baseado nos sinais lidos
através de A0, A1, A2 e A3, via cartão traseiro.
Os sinais S1, S2 e S3 são responsáveis pelo acendimento dos leds localizados no painel frontal.

5.21.5 Configurações da Fonte de Bombeio e Ajustes no Hardware


Todos os ajustes e configurações necessárias para o correto funcionamento da Fonte de Bombeio são efetuados
internamente na fábrica durante a etapa interna de caracterização e teste.
Além disso, através do software de calibração e ajuste, é possível configurar:
- Potência de bombeio dos lasers.
- Limiar de alarme de falha dos Lasers.

5.21.6 Alimentação Elétrica da Fonte de Bombeio


Alimentado em –48 VCC e 0 VCC pelo conector EURO-96, através do cartão traseiro do sub-bastidor.

5.21.7 Interfaces Elétricas da Fonte de bombeio


A Fonte de Bombeio comunica-se com o supervisor dos amplificadores através de interface TTL pelo conector
EURO-96, via cartão traseiro do sub-bastidor.

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5-162
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.21.8 Interfaces Ópticas da Fonte de Bombeio


- Transmissão (OUT): conector SC-APC através do qual transmite o laser de bombeio à fibra de érbio
colocada à distância.
- Monitoração (MONITORING): conector SC-APC através do qual é possível monitorar e analisar o sinal de
bombeio durante o funcionamento do sistema.

5.21.9 Características Paramétricas

Características Ópticas
Mín. Máx.
Fonte de Bombeio (Ativo)
Potência total de saída [dBm] 27 ou 30
Comprimento de onda [nm] 1480

Amplificador com Bombeio Remoto (Passivo)

Comprimento de onda [nm] 1529 1560


Potência de entrada [dBm] -40(1) 0
Planicidade do Ganho [dB] - 1
Ganho [dB] - 25
Figura de Ruído [dB] - 5,5(2)
PMD [ps] - 1
PDG [dB] - 1
Estabilidade do ganho [dB] - 0,5
Banda passante óptica [nm] 30 -
Isolação óptica entrada / saída [dB] 35 -
Perda de retorno da porta de entrada ou saída [dB] 35 -
Potência de retorno da ASE [dBm] - -30
Potência remanescente do Bombeio na saída [dBm] - -30
(1) Para uma taxa de 155 Mbit/s
(2) Para um sinal de -5 dBm

Características da Fonte de Bombeio


Alimentação [Vdc] -48
Consumo [W] 28,8 (30 dBm)
MTBF [horas] xxx

5.21.10 Precauções no Manuseio da Fonte de Bombeio


Sendo uma unidade que utiliza lasers de classe 4, é imprescindível proteger o conector de saída ao ligar a Fonte
de Bombeio. Assim, sempre que os lasers estiverem energizados, este conector sempre deverá estar ligado ao
sistema ou a um equipamento de medida
É importante também, para evitar possível deterioração do conector de saída óptica, não ligar os lasers de
bombeio diretamente em sua potência de operação, mas acioná-los aumentando gradativamente a potência, com
passos de 50 mW.
Além disso, é necessário também verificar se os lasers estão desligados antes da retirada da unidade do sub-
bastidor.

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5-163
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.21.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal da Fonte de Bombeio


Possui 3 indicações luminosas de painel (LEDs):
- POWER: led verde que indica se a unidade está alimentada.
- FAIL: led vermelho que indica falha da unidade podendo ser tanto devido à queda da potência de
bombeio abaixo de um limiar pré-definido quanto devido ao sobre-aquecimento dos lasers.
- PUMP OFF: led vermelho que indica se os lasers de bombeio estão desligados.

5.21.12 Alarmes Reportados pela Fonte de Bombeio à Gerência


Os seguintes alarmes são reportados à gerência:
- FAIL: indica falha da unidade, podendo ser tanto devido à queda da potência de bombeio abaixo de um
limiar, selecionado através do software de calibração e ajuste, quanto devido ao sobre-aquecimento dos
lasers.
- PUMP OFF: indica se os lasers de bombeio estão desligados, devido a um telecomando ou devido a um
alarme de LOS.
As seguintes telemedidas são reportadas à gerência:
- Leitura da potência do sinal óptico de saída.

5.21.13 Telecomandos Aceitos pela Fonte de Bombeio


Aceita o telecomando de LIGAR e DESLIGAR os lasers de bombeio através da gerência.
Demais comandos somente são executados através do software de calibração e ajuste, como descrito
anteriormente.

5.21.14 Etiquetas de Identificação da Fonte de Bombeio


- Código de produto e número de série.
- Classificação dos Lasers: “CLASS 4 LASER PRODUCT”.
- Alerta: “DANGER”.

5.21.15 Observações
A Supervisão da Fonte de Bombeio é realizada pelo Supervisor dos Amplificadores, localizado no mesmo sub-
bastidor, e que se comunica com o Supervisor de Transponder Pai da estação. Através do Supervisor de
Amplificadores é possível realizar todos os ajustes, configurações e calibrações dos amplificadores, conectando-o
a um computador que tenha o software de ajustes instalado.

5.21.16 Procedimento de Retirada da Fonte de Bombeio do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar a Fonte de Bombeio do sub-bastidor.
Se houver comunicação com a gerência:
− Executar o comando de “LASER OFF” ou “reset” para desligar os lasers da Fonte de Bombeio;
− Desconectar os seus cabos ópticos e;
− Retirá-la do sub-bastidor em seguida.
Se não houver comunicação com a gerência à única alternativa é:
− Desligar a Fonte de Bombeio, retirando-a parcialmente do sub-bastidor e;
− Retirar os seus cabos ópticos.

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5-164
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.21.17 Procedimento de Colocação da Fonte de Bombeio no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir a Fonte de Bombeio no sub-bastidor.
− Inserir parcialmente a Fonte de Bombeio no sub-bastidor;
− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal;
− Inseri-la totalmente no sub-bastidor e;
− Se for necessário e for possível, executar o comando para ligar os seus lasers.

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5-165
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.22 Sub-bastidor de Amplificadores

5.22.1 Modelo
SB – Amp 5

5.22.2 Descrição Funcional


O Sub-bastidor de Amplificadores constitui o suporte onde os amplificadores ópticos e o Supervisor de
Amplificadores se localizam fisicamente no bastidor de uma estação.

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Maio de 2007 166
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.22.3 Dimensões Físicas

Dimensões do Sub-bastidor de Amplificadores.

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Maio de 2007 167
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.22.4 Alimentação Elétrica


É alimentado em –48 VCC, 0 VCC e Terra de Bastidor através de um conector tipo TB localizado em seu cartão
traseiro.

5.22.5 Interfaces Elétricas


Através de seu cartão traseiro estabelece-se a comunicação entre os amplificadores e o supervisor de
amplificadores com protocolo TTL, sendo que os amplificadores (6 slots) e o supervisor (1 slot) fixam-se ao cartão
traseiro através de conectores tipo EURO-96 180° fêmea.

5.22.6 Interfaces Ópticas


O sub-bastidor de amplificadores não tem nenhuma interface óptica.

5.22.7 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O sub-bastidor de amplificadores não tem nenhuma indicação visual no painel frontal.

5.22.8 Etiquetas de Identificação


O sub-bastidor de amplificadores não tem nenhuma etiqueta de identificação.

5.22.9 Observações
Quando necessário pode-se conectar um sub-bastidor (“pai”) a outro (“filho”) para a comunicação com o
Supervisor de Transponder Pai da estação. Esta comunicação se estabelecerá através da porta “extended
supervisor” do supervisor dos amplificadores localizado no sub-bastidor “pai” e da porta “supervisor” do supervisor
dos amplificadores localizado no sub-bastidor “filho”. Mais detalhes sobre o Supervisor de Transponder Pai e
sobre o Supervisor de Amplificadores pode ser visto mais adiante neste Capítulo.

5.22.10 Procedimento de Retirada do Sub-bastidor de Amplificadores do Bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Sub-bastidor de Amplificadores do bastidor.

− retirar todas as unidades do Sub-bastidor de Amplificadores,


− desparafusá-lo,
− retirá-lo do bastidor e
− desfazer as conexões elétricas de alimentação no seu painel traseiro.

5.22.11 Procedimento de Colocação do Sub-bastidor de Amplificadores no Bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Sub-bastidor de Amplificadores no bastidor
Com o Sub-bastidor de Amplificadores em mãos:
− Fazer as conexões de alimentação elétrica no seu painel traseiro;
− Colocá-lo no bastidor e parafusá-lo.

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Maio de 2007 168
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.23 Chave Óptica de Proteção

5.23.1 Modelo
acoplador de
OPS sensibilidade acionamento alimentação altura
saída

Acoplador de saída
5: 50/50
7: 70/30
9: 90/10
Sensibilidade
A: Sensibilidade -25dBm, saturação -10 dBm
B: Sensibilidade -15dBm, saturação 0 dBm
C: Sensibilidade -5dBm, saturação 10 dBm
D: Sensibilidade +5dBm, saturação 20 dBm
E: Sensibilidade -20dBm, saturação -5 dBm
F: Sensibilidade -20dBm, saturação -5 dBm (acoplador de saída com fibra multimodo)
Y: Sensibilidade -50dBm, saturação +9 dBm
Z: Sensibilidade -20dBm, saturação +39 dBm
Acionamento
1: 1dB
2: 2dB
...
9: 9dB
0: 10dB
A: Ajustável
Alimentação
A: Alimentação 85/265 VAC 50/60 Hz
D: Alimentação em – 48 VDC
Altura
1: 1U

5.23.2 Descrição Funcional


A unidade OPS (Optical Protection Switch) é um sistema para comutação automática entre duas fibras ópticas ou
dois canais ópticos baseado na queda do nível de potência óptica recebido. É utilizado para proteção do sinal
óptico multiplexado ou para proteção de cada canal óptico individualmente.
O sistema de comutação automática está de acordo com as recomendações ITU-T G.664 e GR-2979-CORE.

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170
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.23.3 Dimensões Físicas

Chave Óptica de Proteção

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171
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.23.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos da unidade OPS

O elemento 1 do diagrama em blocos representa o único componente na transmissão do sistema de proteção


óptica e consiste num acoplador óptico. Este acoplador faz a divisão de um sinal de transmissão recebido na fibra
IN (do campo “Equipment”) para duas outras fibras: Out1 e Out2 (campo “DGO” – conectores ópticos).

Os outros dois acopladores ópticos 90/10 – elementos 2 e 5 – recolhem uma pequena parte do sinal óptico de
cada uma das fibras de recepção (IN1 e IN2) para que o circuito de controle, representado pelo elemento 3 do
diagrama, analise seus sinais ópticos, verificando a presença ou ausência de sinal em cada uma. Com estas
informações, o circuito de controle é capaz de atuar na chave óptica – elemento 4 – Comutando-a para a fibra cujo
sinal seja suficiente para o funcionamento do sistema. Este sinal óptico é então passado para a fibra OUT do
equipamento. Na placa de controle, há os fotodiodos de detecção dos sinais de recepção que passarão a
informação elétrica de suas potências ao controlador. Há uma conexão elétrica do controlador à chave óptica.
Esta última é um componente eletro-mecânico que pode fazer com que uma fibra seja conectada a outras duas,
não simultaneamente, dependendo do comando que lhe é enviado. O circuito de controle também recebe os
comandos dos botões do painel frontal. Um dos botões realiza a comutação manual de via óptica e o outro liga ou
desliga da função Auto. Estas operações estão mais detalhadas mais adiante. O circuito de controle também é
responsável por receber os telecomandos e realizar a telesupervisão por contato seco (Dry Contact),
representados pelo elemento 6, e controlar os LEDs do frontal, incluindo o Bargraph que indica a potência óptica
na fibra à qual a chave óptica está conectada. Além disso, o circuito de controle realiza a comunicação com o
supervisor, enviando-lhe os dados do equipamento para que esses possam ser passados à gerência. A seguir o
funcionamento do sistema de proteção óptica está descrito mais detalhadamente.

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172
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Funcionamento da Chave Óptica


A chave óptica pode ser comutada automaticamente, através do telecomando ou pelo comando manual.
A comutação por telecomando é prioritária. Através dele é possível travar a chave óptica em qualquer das fibras
de recepção, colocar a chave em funcionamento automático ou travar o equipamento (Lock) para que o comando
de comutação manual fique desabilitado. O comando manual é prioritário sobre a comutação automática. Através
do comando manual também é possível travar a chave em uma das entradas ou colocar o equipamento para
comutar a mesma automaticamente. Mas como já foi dito, para que possa haver o controle manual, é necessário
que o equipamento não esteja travado pelo telecomando de “Lock”.
Ao se ligar o equipamento, o mesmo deverá iniciar destravado e com a função de comutação automática ligada.

Switching by Telecommand
The telecommand is performed by dry contact through three lines (T1, T2 and T3). The first two contacts (T1 and
T2) indicate which one of the following commands will be executed:
− Lock;
− Auto;
− Switch to In1;
− Switch to In2.

The third contact executes the command.


If the first two contacts (T1 and T2) are open, and the third one (T3) turns from open to closed, the “Lock” function
is turned on or off. If T1 is closed and T2 is open, during the T3 transition from open to closed, the switch is forced
to fiber IN1, despite of signal level on the fiber. In the event of this command, if “Lock” and/or “Auto” functions of the
switch are on, they will be turned off. If T1 is open and T2 is closed, on executing command, given by T3, the
switch is connected to IN2 and “Auto” and “Lock” will be also turned off. If the first two contacts (T1 and T2) are
closed and the executing command is activated, the automatic switching option will be turned on or off.
It is important to point out that for a command to be executed, it is necessary to previously set T1 and T2, followed
by a T3 transition from open to close.
The telecommand can also be sent through digital signals by management.

Telecommand by Dry Contact

Operation

IN1 IN2 Auto Lock

Contact T1 (Pins 1 – 2) Closed Open Closed Open

Contact T2 (Pins 3 – 4) Open Closed Closed Open

Contact T3 (Pins 5 – 6) OÎC OÎC OÎC OÎC

Comutação Manual
A comutação manual é realizada através de um botão no painel frontal do equipamento chamado “IN1/IN2”.
Sempre que o botão for pressionado, a chave óptica troca de posição. Existe também um segundo botão
chamado “Auto” que coloca e tira o equipamento na função de comutação automática. Se a chave estiver na
operação automática e o botão “IN1/IN2” for pressionado, a chave comutará para a outra entrada e sairá da
função automática. É importante lembrar que para que qualquer desses comandos manuais possa funcionar, é
necessário que a chave não tenha sido travada pelo telecomando (Lock).

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173
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Comutação Automática
É possível colocar o equipamento na função de comutação automática através do telecomando, fechando-se os
contatos do relé (Pinos 3 com 4) no conector DB-25, conforme o funcionamento do telecomando visto
anteriormente, ou pressionando-se o botão “Auto” no frontal do equipamento, se este não estiver travado. Quando
o LED “Auto”, situado logo acima do medidor de potência, está aceso, o comutador óptico está na função de
comutação automática.
A comutação automática funciona da seguinte maneira:
− A chave comuta para a outra fibra, automaticamente, quando o sinal de recepção da fibra a qual está
ligada sofrer queda maior que 9 dB em relação ao nível ajustado no momento da instalação. A comutação
ocorrerá apenas se a outra fibra apresentar sinal suficiente;
− No caso de queda maior que 9 dB nas duas fibras, a chave permanecerá na última posição antes da
segunda queda;
− Quando as duas fibras de recepção estiverem sem sinal, a chave comutará para a que primeiro recuperar
o mesmo.

Função “Lock”
A função “Lock” só pode ser habilitada e desabilitada pelo telecomando. Quando o “Lock” está ativado, um LED no
painel frontal situado acima do medidor de potência se acende. Nesta função, os botões do painel frontal ficam
desabilitados, dando prioridade para o controle por telecomando. Não será possível comutar a chave e nem ligar
ou desligar a função automática do equipamento através do painel frontal. Os comandos manuais da unidade
OPS serão reabilitados apenas, quando o lock for desligado pelo telecomando. É possível acionar a função lock
com a chave óptica travada em qualquer das entradas ou até mesmo com o equipamento na função de
comutação automática.

Bargraph - Potência Óptica


O bargraph mostra a potência óptica de entrada da fibra a qual a chave óptica está ligada. Este é um conjunto de
16 LEDs nos quais 2 são verdes e os restantes amarelos. Quando a potência está normal, o potenciômetro de
ajuste deve ser girado até que o segundo LED verde da esquerda para a direita se acenda. Quando há uma
queda maior que 9 dB da potência ajustada, o primeiro LED verde se apaga totalmente, indicando ausência de
potência óptica na fibra à qual a chave óptica está ligada.

Telesupervision
The table below describes the pin list of each contact of the analog supervision:

Telesupervision by Dry Contact

Operation

Open Closed

Contact 1 (Pins 7 - 8) Lock off Lock on

Contact 2 (Pins 9 – 10) Auto off Auto on

Contact 3 (Pins 11 –12) Without signal on fiber IN1 With signal on fiber IN1

Contact 4 (Pins 14 – 15) Without signal on fiber IN2 With signal on fiber IN2

Contact 5 (Pins 16 - 17) Optical Switch connected to IN1 Optical Switch connected to IN2

Contact 6 (Pins 18 - 19) Power Supply Alarm Without Power Supply Alarm

The telesupervision digital signals by DB9 are read by the Metropad Platform Management System.

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174
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.23.5 Configurações e Ajustes no Hardware


Quando o sistema de proteção óptica estiver sendo instalado, é necessário ajustar a potência óptica inicial, a
partir da qual uma atenuação de “X” dB será entendida pelo equipamento como perda de sinal fazendo a chave
óptica comutar para a outra via, se esta outra possuir sinal suficiente. Para ajustar esta potência inicial, o usuário
deve, primeiramente, comutar a chave óptica para a primeira via e logo depois girar o primeiro potenciômetro de
ajuste (AJT IN1) até que o segundo LED verde do bargraph seja ligado. Com este ajuste, uma queda de “X” dB na
potência óptica na entrada IN1 fará com que o equipamento acione a comutação automática, “chaveando” o
sistema para a entrada IN2.

Depois de ajustar a potência para a entrada IN1, o controlador deve pressionar o botão IN1/IN2 para que a chave
se conecte, agora, à segunda fibra de entrada (IN2) e fazer o mesmo ajuste para essa entrada através do
segundo potenciômetro de ajuste (AJT IN2).

Agora o usuário deve novamente comutar a chave para a primeira via e depois pressionar o botão “Auto” para
que a função de comutação automática seja habilitada. O LED “Auto” que está acima do medidor de potência
óptica (Bargraph) deverá se acender. O equipamento já está ajustado para comutar automaticamente quando
houver queda de “X” dB. Se o telecomando enviar um sinal de “Lock”, os botões ficarão desabilitados.

5.23.6 Alimentação Elétrica


A unidade OPS recebe tensões de alimentação de -48 VDC, 0 VDC e Terra de Bastidor.

5.23.7 Interfaces Elétricas


Através do conector DB25 em sua parte traseira, o equipamento pode disponibilizar sinais de telesupervisão por
contato seco para uma unidade de house keeping e receber telecomandos também por contato seco. Há duas
interfaces RS-232 através de dois conectores RJ11 na parte traseira do equipamento. Uma interface,
“Supervisor”, que deve ser ligado à porta RS-232 do Supervisor de Transponder Pai (para o gerenciamento da
unidade OPS) ou ao Supervisor de Amplificador (dependendo da configuração do sistema). A outra interface (com
o conector RJ11), denominada “Extended Supervisor”, deve ser ligado ao Shelf House Keeping (SHK) ou a outra
unidade CO 5050.

5.23.8 Interfaces Ópticas


A unidade OPS possui seis conectores ópticos SC-APC:
− DGO IN1 – Entrada do sinal de recepção da fibra 1: Deve ser ligado ao DGO no conector que possui a
fibra da rota 1 de recepção.
− DGO IN2 – Entrada do sinal de recepção da fibra 2: Deve ser ligado ao DGO no conector que possui a
fibra da rota 2 de recepção.
− EQUIPAMENTO IN – Entrada do sinal de transmissão: Deve ser ligado à transmissão do equipamento
que gerará o sinal a ser acoplado a duas rotas distintas.
− EQUIPAMENTO OUT – Saída do sinal de recepção: Deve ser ligado ao equipamento que receberá o sinal
protegido. O sinal presente neste conector é proveniente da rota 1 ou rota 2 de recepção.
− DGO OUT1 – Saída do sinal de transmissão para a fibra 1: Deve ser ligado ao DGO no conector que
possui a rota 1 de transmissão. A potência do sinal óptico presente neste conector corresponde a um
percentual do sinal inserido no conector EQUIPAMENTO IN.
− DGO OUT2 – Saída do sinal de transmissão para a fibra 2: Deve ser ligado ao DGO no conector que
possui a rota 2 de transmissão. A potência do sinal óptico presente neste conector corresponde a um
percentual do sinal inserido no conector EQUIPAMENTO IN.

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175
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.23.9 Características Paramétricas

Características Elétricas:
− Tensão de alimentação: -48 VDC ± 25%.
− Consumo: ≤ 20 W.

Características Ópticas:
− Perdas de inserção (dB)
o Transmissão (para modelo com acoplador de saída 50/50)
ƒ IN Î 3,5 ≤ OUT 1 ≤ 4,5
ƒ IN Î 3,5 ≤ OUT 2 ≤ 4,5
o Recepção
ƒ IN 1 Î OUT ≤ 2,5
ƒ IN 2 Î OUT ≤ 2,5
− Comprimento de onda de operação
o Transmissão / recepção: 1310/1510 +/- 30 nm
− Potência óptica de entrada (variável dependendo do modelo de unidade OPS)
o No Lower Limit ≤ PIN ≤ 25 dBm
o -20 dBm ≤ PIN 1 ≤ 0 dBm
o -20 dBm ≤ PIN 2 ≤ 0 dBm

Tempo de Comutação: no máximo 15 ms após a detecção da falha / degradação.

MTBF: 2 x 105 horas.

5.23.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade OPS possui os seguintes LEDs no painel frontal:
− IN1: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à fibra 1.
− IN2: LED verde que se acende quando a chave óptica de recepção está conectada à fibra 2.
− AUTO: LED verde que se acende quando a função “Auto” está ativa.
− LOCK: LED verde que se acende quando a função “Lock” está ativa.
− POWER LINE A: LED verde que se acende quando a via A de alimentação está funcionando
corretamente.
− POWER LINE B: LED verde que se acende quando a via B de alimentação está funcionando
corretamente. Esta segunda via de alimentação não é utilizada quando a unidade está integrada ao
Bastidor da Plataforma Metropad.
− POWER LINE ALR: LED vermelho que se acende quando há falha na alimentação em uma das duas vias
(A e B) de alimentação.
Observação: Quando uma das duas vias de alimentação, a via B ou a via A, não é utilizada (o conector da via
B ou A, está desconectado da fonte de alimentação do sistema), o LED de “ALR” ficará acesso. Para evitar
este evento, deve-se fornecer a alimentação para a via B ou para a via A, ou através de um cabo auxiliar de
alimentação, cascatear um dos conectores de via (A e B) entre si.

5.23.11 Alarmes e Informações Reportados ao Sistema de Gerência


− Presença ou ausência (LOS) de sinal óptico nas fibras IN1 ou IN2;

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176
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Função “Auto” ativada / desativada;


− Função “Lock” ativada / desativada;
− Fibra que está ativa (comutada) na unidade OPS.

5.23.12 Telecomandos Recebidos do Sistema de Gerência


− Comutar via óptica: In1 Î In2 ; In2 Î In1;
− Comutar Função Auto;
− Comutar Função Lock.

5.23.13 Etiquetas de Identificação


A unidade possui uma etiqueta na placa de circuito impresso que indique o número de série da placa. No painel
frontal e na parte traseira existe uma etiqueta com o número de série e data de fabricação da unidade e código de
barras padrão EAN 128.

5.23.14 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar a Chave-Óptica do Bastidor.

If the Optical Switch is not a part of any optical reception path including a Raman pre-amplifier, its remove
procedure consists of:
− Desligar a alimentação da Chave-Óptica;
− Desconectar os cordões ópticos;
− Retirar a unidade do bastidor onde está fixada;
− Desfazer as conexões elétricas de alimentação em seu painel traseiro.

5.23.15 Procedimento de Colocação da Unidade no Bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir Chave Óptica no Bastidor.

Para inserir a Chave-Óptica no bastidor é necessário:


− Fazer as conexões elétricas em seu painel traseiro,
− Fixar a unidade no bastidor;
− Parafusá-la;
− Conectar os cordões ópticos;
− Ligar a alimentação da Chave-Óptica.

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177
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.24 Módulo Compensador de Dispersão – DCM

5.24.1 Modelo

Dispersão
DC Tecnologia Mecânica
compensada

Tecnologia
M: fibra com grade de Bragg
Dispersão compensada
XXXX ps/nm
Mecânica
1: 1 U

5.24.2Descrição Funcional
Em sistemas de longas distâncias torna-se necessário o uso destas unidades para compensar a dispersão
cromática acumulada no enlace óptico. A unidade DCM (Dispersion Compensation Module) é baseada na grade
de Bragg. A unidade DCM é de acordo com a rec. G.666 do ITU-T.

5.24.3Dimensões Físicas

Módulo Compensador de Dispersão.

5.24.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Módulo Compensador de Dispersão.

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5-179
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Pelo conector de entrada (IN) é inserido o sinal com os canais ópticos multiplexados, severamente degradados
pelo efeito da dispersão causada no enlace óptico. O sinal óptico multiplexado, passando através da unidade
DCM terá o efeito da dispersão, virtualmente eliminado.

A unidade DCM não deve ser inserida no sistema DWDM diretamente antes do Pré-Amplificador Raman, devido à
pequena área efetiva da fibra compensadora de dispersão. A alta potência de bombeio do Raman pode provocar
diversos efeitos não lineares no sistema quando passar através da unidade DCM.

5.24.5Configurações e Ajustes no Hardware


O Compensador de Dispersão não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.24.6 Alimentação Elétrica


O Compensador de Dispersão não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.24.7 Interfaces Elétricas


O Compensador de Dispersão não possui interfaces elétricas.

5.24.8 Interfaces Ópticas


O Compensador de Dispersão possui as seguintes interfaces ópticas:
− IN: conector de entrada dos canais para serem compensadas as dispersões. O canal de supervisão não
passa por este módulo. A potência óptica na entrada não deve exceder a +14 dBm.
− OUT: conector de saída dos canais ópticos com a dispersão compensada.

5.24.9Características Paramétricas
Dispersão compensada: até 1700 ps/nm.
Perda de Inserção por Canal: < 3,5 dB.
Comprimento de Onda: Disponível para todos os comprimentos de onda padronizados pelo ITU-T, rec. G.694.1.
MTBF: 5 x 105 horas.

5.24.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Compensador de Dispersão não possui indicações luminosas no painel.

5.24.11 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


Compensador de Dispersão não reporta alarmes à gerência.

5.24.12 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência


O Compensador de Dispersão não aceita telecomandos.

5.24.13 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


− Desligar o laser do pré-amplificador que estiver na entrada da unidade (verificar Procedimento de Retirada
do Pré-amplificador);
− Desconectar todos os seus cordões ópticos;
− Desparafusá-la;
− Retirá-la do bastidor.

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5-180
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.24.14 Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


− Inserir a unidade no bastidor;
− Parafusá-la;
− Conectar todos os seus cordões ópticos;
− Ligar o laser do pré-amplificador que está em sua entrada.

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5-181
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.25 Supervisor de Transponder Pai

5.25.1 Modelo
SPVJ-4

5.25.2 Descrição Funcional


O Supervisor de Transponder Pai constitui o elemento principal de gerência dos elementos de rede, sendo
responsável por coletar todas as informações dos equipamentos conectados a ele, repassar e receber dados da
rede óptica de gerência, comunicar-se através de rede IP (interface Ethernet) com a gerência Metropad e permitir
a gerência local dos equipamentos. Existe um em cada estação, que se comunica com os Supervisor de
Transponder Pai das outras estações através da rede óptica, via canal óptico de supervisão.

5.25.3 Dimensões Físicas

Supervisor de Transponder Pai.

5.25.4 Diagrama em Blocos

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183
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

O Supervisor de Transponder Pai é composto por um microprocessador com 1MB de memória de programa não
volátil (Flash EEPROM) e 1MB de memória RAM, onde o programa roda. As interfaces são divididas entre
interfaces de coleta de dados e interfaces de gerência.

Diagrama em blocos do Supervisor de Transponder Pai.

5.25.5 Alimentação Elétrica


O Supervisor de Transponder Pai é alimentado em –48 VCC e 0 VCC através do conector EURO96, ao cartão
traseiro do sub-bastidor. O Supervisor de Transponder Pai fornece alimentação para o módulo canal de
supervisão, 0 VCC, +5 VCC e –5 VCC.

5.25.6 Observações
É importante salientar que diversas ligações em cascata são possíveis pela porta “RS232” do Supervisor de
Transponder Pai envolvendo AMPLIFICADORES, CHAVE-ÓPTICA e SHK, como por exemplo:
- SUPERVISOR DE TRANSPONDER PAI → SUPEVISOR DE AMPLIFICADOR → CHAVE ÓPTICA → SHK
- SUPERVISOR DE TRANSPONDER PAI → CHAVE ÓPTICA → SHK
Sendo que o SHK sempre deve ser o último elemento da cascata. As conexões entre o Supervisor de
Transponder Pai e os demais elementos gerenciáveis da rede (NE’s), são realizadas através de cabos CCI de
quatro pares cruzado.

5.25.7 Características Paramétricas

Consumo típico (sem canal de supervisão) em -48 VDC [mA] 45


Consumo máximo (sem canal de supervisão) em -48 VDC [mA] 55
MTBF [horas] 2 x 105

5.25.8 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Supervisor de Transponder Pai possui três indicações luminosas no painel frontal do módulo:
o POWER: led verde aceso indicando que o módulo está alimentado;
o CPU: led amarelo, pisca indicando que o software está rodando;
o LOCK: quando aceso indica que o acesso à porta “craft terminal” está bloqueado.
Possui ainda uma indicação luminosa no conector ethernet, que quando acesa indica que o link está ativo.

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184
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.25.9 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


O Supervisor de Transponder Pai gera alarmes de “gerência local conectada” quando for conectado à porta “craft
terminal” (conector DB9) o software de gerência local.

5.25.10 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência


O Supervisor de Transponder Pai aceita os seguintes comandos:
− Bloqueio de gerência local: bloqueia a porta “craft terminal” (DB9) para gerência local;
− Desbloqueio de gerência local: desbloqueia a porta “craft terminal” (DB9);
− Reset de placa: reinicializa o módulo (versão 1.10 em diante).

5.25.11 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Supervisor de Transponder Pai.

Retirar o Supervisor de Transponder Pai do sub-bastidor de Transponders não exige nenhum cuidado prévio,
basta:
− Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal e;
− Retirá-lo do sub-bastidor.

5.25.12 Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Supervisor de Transponder Pai.
Inserir o Supervisor de Transponder Pai no sub-bastidor de Transponders não exige nenhum cuidado prévio,
basta:
− Colocá-lo no sub-bastidor e;
− Conectar os cabos elétricos em seu painel frontal.

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185
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.26 Supervisor Filho Gerenciado de Transponder

5.26.1 Modelo
SPVJ-4SM

5.26.2 Descrição Funcional


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder SPVJ-4SM substitui o SPVJ-4S e contém todas as suas
funcionalidades. É gerenciado e fornece ao Supervisor Pai dados de performance serial no backplane e na
comunicação RS422, bem como dados de performance de frames de gerência certos/errados.
O Supervisor Filho é gerenciado e não armazena dados dos NE’s (Network Element) e comunica-se somente com
Transponders de seu sub-bastidor. Sua função é analisar os frames enviados pelo Supervisor Pai e verificar se
compete a ele responder dados de gerência ou encaminhar os frames para os Transponders do sub-bastidor.
Quando recebe um frame válido, as chaves do Dipswitch S1 são lidas e é verificado se o endereço de
Transponder solicitado pelo Supervisor Pai pertence ao seu sub bastidor.
As chaves do Dipswitch S1 definem os endereços presentes no sub-bastidor correspondente. Oito chaves são
utilizadas para fazer o endereçamento e cada endereçamento define 10 endereços de NE’s possíveis. Cada
endereçamento é dado pelo acionamento por uma das chaves.

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187
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.26.3 Dimensões Físicas

Supervisor Filho Gerenciado de Transponder.

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188
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.26.4 Diagrama em Blocos


O módulo Supervisor Filho Gerenciado de Transponder é composto por um microcontrolador, portas de
Comunicação RS-422 e um Conversor DC-DC.

Supervisor Filho Gerenciado de Transponder.

5.26.5 Configuração de Hardware e Procedimentos de Ajustes


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder não tem nenhuma configuração nem ajustes internos.

5.26.6 Alimentação Elétrica


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder é alimentado em -48 VCC e 0 VCC pelo conector EURO96,
através do cartão traseiro do sub-bastidor.

5.26.7 Interfaces Elétricas


As portas seriais no painel frontal do módulo usam o protocolo RS-422. A comunicação entre os NE's é feita via
backplane.

5.26.8 Características Paramétricas


Consumo em -48 VDC [mA] 30
MTBF [horas] xxx

5.26.9 Indicações Luminosas

O Supervisor possui duas indicações luminosas de painel:


- Power: LED verde aceso, indicando que o módulo está alimentado;
- TX/RX: LED amarelo piscando, indicando a transmissão e recepção de dados.

5.26.10 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder reporta alarmes à gerência.

5.26.11 Telecomandos do Sistema de Gerência


O Supervisor Filho Gerenciado de Transponder aceita telecomando para reinicializar os contadores (estatísticas
de erro).

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189
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.26.12 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Supervisor.

Retirar o Supervisor Filho Gerenciado de Transponder do sub-bastidor de Transponder não exige nenhum
cuidado prévio, basta:
- Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal e
- retirá-lo do bastidor.

5.26.13 Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-basitdor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Supervisor.

Inserir o Supervisor Filho Gerenciado de Transponder do sub-bastidor de transponder não exige nenhum cuidado
prévio, basta:
- Colocá-lo no sub-bastidor e
- Conectar os cabos elétricos de seu painel frontal.

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190
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.27 Supervisor de Amplificadores

5.27.1 Modelo
SPV - 5AO

5.27.2 Descrição Funcional


O Supervisor de Amplificadores funciona como um auxiliar do Supervisor de Transponders Pai, realizando a
comunicação com os amplificadores e repassando os dados desses ao Supervisor de Transponder Pai.

5.27.3 Dimensões Físicas

Supervisor de Amplificadores.

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192
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.27.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Supervisor de Amplificadores.

5.27.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Supervisor de Amplificadores não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.27.6 Alimentação Elétrica


O Supervisor de Amplificadores é alimentado em –48 VCC e 0 VCC, mas através do cartão traseiro dos
amplificadores, ao qual está conectado.

5.27.7 Interfaces Elétricas


O Supervisor de Amplificadores se comunica com os amplificadores eletricamente via cartão traseiro (conector
EURO96) através de níveis TTL e com o PAI através de cabo RJ11 – RJ11, com protocolo RS-232, utilizando a
porta SUPERVISOR. Através da porta EXTENDED SUPERVISOR é possível se conectar a mais 6 amplificadores.

5.27.8 Interfaces Ópticas


O Supervisor de Amplificadores não possui interface óptica.

5.27.9 Características Paramétricas

Consumo em -48 VDC [mA] 20


MTBF [horas] 2 x 105

5.27.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


O Supervisor de Amplificadores possui duas indicações luminosas de painel:
− POWER: LED verde aceso indicando que o módulo está alimentado.
− TX/RX LED has no action and remains turned off.

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193
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.27.11 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


O Supervisor de Amplificadores não reporta alarmes à gerência.

5.27.12 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência


O Supervisor de Amplificadores não aceita telecomandos.

5.27.13 Etiquetas de Identificação


O Supervisor de Amplificadores possui uma etiqueta contendo número de série e código de produto.

5.27.14 Observações
É importante ressaltar que diversas ligações em cascata são possíveis pela interface RS-232 envolvendo
AMPLIFICADORES, CHAVE-ÓPTICA E SHK, como por exemplo:

− PAI → SUPEVISOR DE AMPLIFICADOR → CHAVE ÓPTICA → SHK


− PAI → CHAVE ÓPTICA → SHK

Sendo que o SHK sempre deve ser o último elemento da cascata.

5.27.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o Supervisor de Amplificadores do sub-bastidor.

Retirar o Supervisor de Amplificadores do sub-bastidor de amplificadores não exige nenhum cuidado prévio,
bastando:
− Desconectar os cabos elétricos de seu painel frontal e;
− Retirá-lo do sub-bastidor.

5.27.16 Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o Supervisor de Amplificadores no sub-bastidor
Inserir o Supervisor de Amplificadores no sub-bastidor de amplificadores não exige nenhum cuidado prévio,
bastando:
− Colocá-lo no sub-bastidor e;
− Conectar os cabos elétricos em seu painel frontal.

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194
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.28 Unidades de Canal de Supervisão Terminal e Cliente

5.28.1 Modelo

comprimento de
SCM tipo 4 topologia alcance
onda

Tipo
T: Terminal
C: Cliente
Topologia
S: Estrela - ligação ponto-multiponto
B: Barramento - ligação ponto-a-ponto
Comprimento de Onda
5: 1510nm
Alcance
L: Long-haul: Pout = +6.0 dBm ; Sensibilidade = -50 dBm
S: Short-haul: Pout = 0 dBm ; Sensibilidade = -37 dBm

5.28.2 Descrição Funcional


O Canal de Supervisão Terminal e Cliente são responsáveis pela comunicação de dados de gerência entre as
estações remotas através de um canal óptico de supervisão em 1510 +/- 1 nm.

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196
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.28.3 Dimensões Físicas do Canal de Supervisão Cliente

Canal de Supervisão Cliente.

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197
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.28.4 Dimensões Físicas do Canal de Supervisão Terminal

Canal de Supervisão Terminal.

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198
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.28.5 Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos funcional do módulo Canal de Supervisão (Cliente e Terminal)

O módulo Canal de Supervisão Cliente é um módulo de dupla conexão (leste e oeste), via fibra óptica, para os
dados de gerência, entre uma estação cliente e duas outras estações remotas.

Este módulo é realmente um duplo conversor eletro-óptico de longa distância, no qual os dados gerados pelo
Canal de Supervisão Cliente são transmitidos, via fibra óptica, para dois outros canais de supervisão remotos, ou
os sinais do canal de supervisão remoto são repetidos pelo Canal de Supervisão Cliente, conectando-os a rede
óptica.

Na parte da recepção dos dados o fotodetector converte o sinal óptico em sinal elétrico o qual é enviado ao bloco
do amplificador de transimpedância. Na saída deste bloco, há um bloco composto por dois estágios de
amplificação, com ganho de 45 dB e 40 dB, e uma conversão do sinal elétrico em níveis TTL. Este sinal lógico
TTL é enviado ao supervisor, pelo array de diodos, através do cartão traseiro do sub-bastidor, e ao mesmo tempo
este sinal é enviado ao estágio de transmissão composto por um bloco amplificador, driver e laser, onde o sinal
elétrico é convertido em sinal óptico e transmitido no sentido oposto de sua recepção. Na parte da recepção para
o sentido oposto, o tratamento do sinal é feito de uma maneira similar ao descrito anteriormente.

Na transmissão de dados, o sinal lógico TTL é enviado pelo Supervisor Cliente, através do cartão traseiro do sub-
bastidor, ao Canal de Supervisão Cliente. Este sinal é simultaneamente enviado aos circuitos de transmissão,
através do array de diodos, onde é convertido em sinal óptico e transmitido em ambos os sentidos aos canais de
supervisão remotos.

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199
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

A unidade Canal de Supervisão Terminal é um módulo de conexão, através de fibra óptica, para os dados de
gerência entre uma estação e outra estação remota. Sua operação é similar à unidade Canal de Supervisão
Cliente, à exceção da transmissão em sentido único; conseqüentemente, com uma quantidade menor de blocos.

5.28.6 Configuração de Hardware e Procedimentos de Ajustes


A unidade Canal de Supervisão não tem nenhuma configuração nem ajustes internos.

5.28.7 Alimentação Elétrica


O módulo Canal de Supervisão é alimentado em + 5 VCC e 0 VCC, provenientes do Supervisor de Transponder
Pai via backplane do sub-bastidor de Transponders.

5.28.8 Interfaces Elétricas


O módulo de Canal de Supervisão possui as seguintes interfaces elétricas:

− INTERFACE SERIAL com computador utilizando um software “Terminal Emulator” (exemplo: hiperterminal
ou Teraterm) para configuração;
− INTERFACE com aparelho telefônico (conector RJ11 da porta “PHONE”);
− INTERFACE com linha telefônica (conector RJ11 da porta “LINE”);
− INTERFACE com equipamento G.703 (dados codirecionais a 64 Kb/s);
− 2 INTERFACES de programação da FPGA (programação volátil e não volátil);
− INTERFACE de programação do uC motorola;

5.28.9 Interfaces Ópticas


A unidade de Canal se Supervisão Cliente possui as seguintes interfaces ópticas:

− “Tx1” e “Rx1” NORTH: interface com a rede óptica lado NORTE com conectores do tipo SC-APC;
− “Tx2” e “Rx2” SOUTH: interface com a rede óptica lado SUL com conectores do tipo SC-APC;

A unidade de Canal se Supervisão Terminal possui as seguintes interfaces ópticas:

− “Tx” e “Rx” com conectores do tipo SC-APC.

5.28.10 Características Paramétricas

Consumo (típico) tanto Cliente como Terminal [W] 8,6


Consumo (máximo) tanto Cliente como Terminal [W] 9,6
MTBF [horas] 2 x 105
Comprimento de Onda de Transmissão [nm] 1510 +/- 1
Taxa de transmissão óptica [kbit/s] 512
Potência óptica de saída (LH) [dBm] +6
Sensibilidade (LH) [dBm] -50
Saturação [dBm] -1
Faixa de operação (LH) [dB] 49

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200
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.28.11 Indicações Luminosas no Painel Frontal


− POWER: led verde que aceso indica que o módulo está energizado;
− LOS1: led vermelho que aceso indica ausência de sinal em “Rx1”;
− LOS2: led vermelho que aceso indica ausência de sinal em “Rx2”;

Observação: no caso de unidade de Canal de Supervisão Terminal existe apenas um led vermelho de LOS para
indicar ausência de sinal em “Rx” (porta óptica).

5.28.12 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


A unidade de Canal de Supervisão não reporta alarmes ao sistema de gerência.

5.28.13 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência


A unidade de Canal de Supervisão não é telecomandada pelo sistema de gerência.

5.28.14 Procedimento de Retirada da Unidade do Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar a Unidade de Canal de Supervisão do sub-bastidor.
O laser da unidade de Canal de Supervisão não pode ser desligado por comando de gerência. Assim, a única
alternativa para desligá-lo, antes da retirada dos cordões ópticos, é desligar a alimentação da unidade, retirando-a
parcialmente do sub-bastidor de transponders. Com a unidade desligada, os cordões ópticos podem ser retirados.

5.28.15 Procedimento de Inserção da Unidade no Sub-bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir a Unidade de Canal de Supervisão no sub-bastidor.

− Inserir parcialmente a unidade de Canal de Supervisão no sub-bastidor de transponders;


− Fazer a conexão dos cabos ópticos em seu painel frontal e;
− Inseri-lo totalmente no sub-bastidor.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


201
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.29 Supervisory Channel Mux / Demux (SCMD)

5.29.1 Modelo

SCMD comprimento de onda montagem óptica mecânica

Comprimento de onda
1: 1310nm
2: 1470nm
3: 1510nm
4: 1625nm
5: 1450nm
Montagem óptica
S: Standard
F: Filtro ± 2 nm (uso com amplificador Raman)
B: Bidirecional
Mecânica
1: 1U de altura

5.29.2 Descrição Funcional

SCM: Em sistemas com amplificador óptico de potência, este módulo possui a função de multiplexar o canal de
supervisão (que é transmitido em 1510 nm) com os canais de dados logo após serem amplificados. Este módulo é
utilizado em sistemas com amplificação óptica devido ao fato de que o sinal de supervisão deve ser multiplexado
aos canais de dados depois que os mesmos forem amplificados.

SCD: Em sistemas com pré-amplificação óptica, este módulo possui a função de separar o canal de supervisão
dos canais de dados para que os mesmos sejam pré-amplificados antes de serem entregues ao demultiplexador.
O SCM e o SCD são montados em uma mesma unidade física – SCMD.

5.29.3 Dimensões Físicas

Supervisory Channel Mux /Demux – SCMD.

5.29.4 Diagrama em Blocos

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


203
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

Diagrama em blocos do Supervisory Channel Mux – SCM.

Diagrama em Blocos do Supervisory Channel Demux – SCD.

5.29.5 Configurações e Ajustes no Hardware


A unidade SCMD não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.29.6 Alimentação Elétrica


A unidade SCMD não possui alimentação elétrica (unidade passiva).

5.29.7 Interfaces Elétricas


A unidade SCMD não possui interfaces elétricas.

5.29.8 Interfaces Ópticas

O Supervisory Channel Mux – SCM – possui as seguintes interfaces ópticas:


− DATA: conector de entrada dos canais de dados após serem amplificados.
− SUPERVISION: conector de entrada do canal de supervisão. Este conector está fisicamente ligado ao
conector de saída do módulo de supervisão (OUT).
− LINE: conector de saída dos canais de dados e supervisão multiplexados.

O Supervision Channel Demux – SCD – possui as seguintes interfaces ópticas:


− LINE: conector de entrada da fibra com os canais de dados e supervisão multiplexados.
− SUPERVISION: conector de saída do sinal de supervisão. Este conector está fisicamente conectado ao
conector de entrada (IN) do módulo de supervisão.
− DATA: conector de saída dos canais de dados. Este conector está fisicamente ligado ao pré-amplificador.

5.29.9 Características Paramétricas


Perda de Inserção do SCMD: < 2,0 dB.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


204
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

MTBF das unidades SCMD: 5 x 105 horas.

5.29.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade SCMD não possui indicações luminosas no painel.

5.29.11 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


A unidade SCMD não reporta alarmes à gerência.

5.29.12 Telecomandos Aceitos do Sistema de Gerência


A unidade SCMD não aceita telecomandos.

5.29.13 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


SCM:
− Desligar os lasers de todos os transponders que se encontram conectados ao Multiplexador Óptico (ver
Procedimento de Retirada do Transponder do Sub-bastidor), em cuja saída encontra-se ligado o SCM;
− Desligar a alimentação do módulo canal de supervisão (ver Procedimento de Retirada do Módulo Canal
de Supervisão do Sub-bastidor);
− Desconectar todos os seus cabos ópticos.
SCD:
− Se em uma das duas saídas do SCD houver pré-amplificador Raman, o laser deste deverá ser desligado
(ver Procedimento de Retirada do Amplificador Raman do Sub-bastidor);
− Desconectar os cabos ópticos do SCD;
Desparafusar a unidade SCMD e retirá-la do bastidor.

5.29.14 Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Inserir a unidade SCMD e parafusá-la no bastidor.
SCM:
− Conectar todos os seus cordões ópticos;
− Ligar os lasers de todos os transponders ligados ao Multiplexador Óptico em cuja saída o SCM encontra-
se ligado.
SCD:
− Conectar todos os seus cordões ópticos;
− Se for o caso, religar o laser do pré-amplificador Raman que se encontra ligado a uma de suas saídas.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


205
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.30 Shelf House Keeping – SHK

5.30.1 Modelo
SHK

5.30.2 Descrição Funcional


O objetivo da unidade Shelf House Keeping (SHK) é coletar informações de um conjunto de itens / equipamentos
e/ou atuar sobre um conjunto de equipamentos. Estes itens / equipamentos estão presentes na estação onde o
equipamento Padtec se encontra instalado. As informações coletadas recebem o nome de telessinais e as ordens
de acionamento recebem o nome de telecomandos. A unidade SHK, funcionando associada ao Supervisor de
Transponders Pai de algum bastidor do equipamento Padtec, é capaz de:
− monitorar até 40 itens / equipamentos da estação desde que estes possam externar a sua condição
operacional através da abertura ou fechamento de algum tipo de contato: contato seco de rele ou um
contato do tipo “interloc”. Como exemplo de itens monitorados tem-se: porta da sala da estação, porta de
bastidores de equipamentos, estado do ar condicionado etc .
− acionar até 8 equipamentos fechando ou abrindo contatos secos de relê. Como exemplo de acionamento
tem-se: acionamento de campainha, reposição da unidade de corrente contínua, reposição da unidade de
corrente alternada e etc.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-207
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.30.3 Dimensões Físicas

Shelf House Keeping (SHK).

5.30.4 Diagrama em Blocos


O SHK é construído na mecânica 1U em caixa metálica de 19" com toda a eletrônica incluída em uma única placa.
Todas as interfaces de controle estão no painel dianteiro e todas as interfaces de telessinal/telecomando estão no
painel traseiro (não mostrado na figura). O SHK conecta-se com os itens a serem monitorados/ativados, lendo os
telessinais e fechando os relés de contato seco dos telecomandos. Tem dispositivo de proteção anti-burst de
corrente e tensão e dispositivos para prover a isolação galvânica entre os itens a serem monitorados/ativados e
toda a eletrônica que existe dentro do bastidor de Padtec.
O diagrama em blocos da unidade SHK e das partes que a constituem pode ser vistos na Figura a seguir.

Diagrama em blocos do SHK.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-208
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.30.5 Descrição Funcional


O firmware residente µ-controlador da placa SHK lê periodicamente a condição dos telessinais e fica
permanentemente à espera de “comandos” oriundos do Supervisor de Transponders Pai. A placa SHK somente
responde a pedidos, isto é, nunca toma a iniciativa de estabelecer uma comunicação com o supervisor. Os
comandos enviados à unidade SHK podem ser para:
− Ordenar o acionamento de 1 a 8 telecomandos;
− Pedir informação sobre o estado dos 40 telessinais;
− Pedir informação sobre “código de produto” e “número de série” da placa SHK.

5.30.6 Alimentação Elétrica


A unidade SHK é alimentada com –48 VDC, 0 VDC e terra de bastidor.

5.30.7 Interfaces Elétricas


O SHK tem as seguintes interfaces elétricas:
− 2 conectores EURO situados no painel traseiro, onde cada fileira no conector EURO é associada com um
telessinal/telecomando. Para todas as fileiras, o telessinal/telecomando específico é acessado por pares
de pinos que são conectados entre as linhas a e c do conector EURO. A linha b (central) não é conectada.
o Conector A fileira 1-32: telessinais 1-32
o Conector B fileira 1-8: telessinais 33-40
o Conector B fileira 24-32: telecomandos 1-8
o Olhando o duto lateral direito do bastidor, na vista frontal, os pares do cabo são conectados ao
bloco terminal, ou Bloco de Terminações de 50 pares de pinos, e este é colocado no suporte
vertical que sai do topo do bastidor.
− Interface serial RS422 do Supervisor que deixa o SHK, através do conector RJ11, e vai ao supervisor.
− Interface serial RS422 Estendida que replica a conexão RS422 do Supervisor para a interligação com
outros Elementos de Rede da Padtec.

5.30.8 Interfaces Ópticas


O SHK não possui interfaces ópticas.

5.30.9 Características Paramétricas


Tempo de energização do relê durante um comando mono-estável 600
[ms]
Consumo em -48 VDC [mA] 500
MTBF [horas] 2 x 105

5.30.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


A unidade SHK possui dois leds dispostos à direita da unidade. Um verde para indicação de POWER ON e outro
amarelo para indicação Tx/Rx na interface serial.

5.30.11 Alarmes e Informações Reportadas ao Sistema de Gerência


São reportados à gerência os alarmes associados aos 40 telessinais e 8 telecomandos.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


5-209
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.30.12 Telecomandos Recebidos do Sistema de Gerência


São aceitos pela unidade SHK 8 comandos associados a cada um dos 8 relés.

5.30.13 Etiquetas de Identificação


A unidade SHK possui etiqueta de identificação com modelo, número de série e data de fabricação, além de
código de barras padrão EAN 128 colocados no painel frontal.

5.30.14 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar a SHK do Bastidor.
− retirar o cabo elétrico do painel frontal da Unidade SHK,
− desfazer as conexões elétricas em seu painel traseiro,
− sacar os dois euro-conectores do seu painel traseiro,
− desparafusá-la,
− retirá-la do bastidor.

5.30.15 Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir SHK no Bastidor.
− colocá-la no bastidor,
− parafusá-la,
− conectar os dois euro-conectores no seu painel traseiro,
− fazer as conexões elétricas no painel traseiro da Unidade,
− conectar o cabo elétrico do painel frontal da Unidade SHK.

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5-210
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.31 Main Power Module (MPM) – Fonte de Alimentação

5.31.1 Modelo

MPM 48/48 - 3

5.31.2 Descrição Funcional


O MPM – Main Power Module – é a unidade de alimentação do bastidor do sistema CWDM ou DWDM. Destina-
se a fornecer energia elétrica DC para todas as unidades que irão compor o sistema, ou seja, fornece -48 VDC, 0
VDC e Terra de Bastidor para o sistema.

5.31.3 Dimensões Físicas

Dimensão do Main Power Module – MPM.

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5-212
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.31.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Main Power Module – MPM.

5.31.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O MPM não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.31.6 Alimentação Elétrica


Esta unidade possui dupla entrada de alimentação, Via A e Via B, permitindo que o sistema seja alimentado por
duas fontes independentes de alimentação. Em seu interior possui um somador a diodos onde estas alimentações
podem ser comutadas sem cortes de energia para o sistema. Na saída do somador possui um filtro passa baixa,
evitando que a EMI que possa a vir afetar o sistema.

5.31.7 Interfaces Elétricas

O MPM possui os seguintes conectores:


− O conector 1 (CON1), destina-se à entrada de energia da unidade. É composto por 05 pinos, da esquerda
para a direita:
− Pino 01 destina-se à entrada de -48 VDC da via A de alimentação (circuito 01).
− Pino 02 destina-se à entrada de 0 VDC da via A de alimentação.
− Pino 03 destina-se à entrada de -48 VDC da via B (circuito 02).
− Pino 04 destina-se à entrada de 0 V da via B de alimentação.
− Pino 05 destina-se à entrada de terra do sistema (pára-raios).
− O conector 2 (CON 2) destina-se à saída de energia para distribuição às unidades ativas da Plataforma. É
composto por 26 pinos, da esquerda para a direita:
− Pinos 01 a 09 destinam-se às saídas de -48 VDC.
− Pinos de 10 a 18 destinam-se às saídas de 0 VDC.
− Pinos de 19 a 26 destinam-se às saídas de terra para o sistema.

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5-213
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− O conector 3 (CON 3 ALARM) destina-se a fornecer um loop para o SHK, indicando a existência ou não
da alimentação na Via A de alimentação. Na falta ou queda do disjuntor da via A, este loop será aberto, e
o SHK informará ao sistema de gerenciamento central a falta de alimentação da via A.
− O conector 4 (CON 4 ALARM) destina-se a fornecer um loop para o SHK, indicando a existência ou não
da alimentação na via B de alimentação. Na falta ou queda do disjuntor da via B, este loop será aberto, e
o SHK informará ao sistema de gerenciamento central a falta de alimentação da via B.

5.31.8 Interfaces Ópticas


O MPM não possui interfaces ópticas.

5.31.9 Características Paramétricas


− O MPM é capaz de fornecer uma corrente de até 16 A.
− O MPM é tolerante a variações de tensão entre -30 VDC e -70 VDC e suporta tensão de ondulação de até
100 mV eficazes e variações bruscas de tensão de até +/- 4V, na faixa de 50 Hz a 100KHz.
− Todos os elementos ativos são alimentados pelo MPM e suportam variações de tensão entre - 30 VDC e
- 70 VDC e suportam tensão de ondulação de até 100 mV eficazes e variações bruscas de tensão de até
+/- 4V, na faixa de 50 Hz a 100KHz.
− Poderá ser integrada ao Bastidor da Plataforma Metropad uma fonte que permita a utilização de
alimentação AC para tensões de 110/127 VAC e 220 VAC +/- 20% e freqüência 60 HZ+/- 5%. Esta fonte
pode ter função de seleção de tensão de uso automática ou por chaveamento manual.
− MTBF: 2,5 x 105 horas.

5.31.10 Indicações Luminosas no Painel Frontal


No painel frontal existem 03 LED verdes, 02 de 05 milímetros de diâmetro, indicadores de alimentação de via A e
via B, e um de 05 milímetros de diâmetro indicador de energia (POWER). Os LEDs de Via A e Via B, quando
estiverem iluminados, indicarão que existe energia nas vias e que os disjuntores estarão ligados. Já quando
algum deles estiver apagado indicará anomalia na via sinalizada (desde que o disjuntor desta via esteja ligado). O
LED de POWER, quando iluminado, indicará que o conector 2 (CON2) encontra-se ligado. Desta forma o usuário
operador deverá tomar cuidados na remoção ou inserção de unidades no sistema.

5.31.11 Alarmes do MPM Reportados ao Sistema de Gerência


O MPM reporta ao sistema de gerência, via unidade Shelf House Keeping, alarmes de queda das vias A e B de
alimentação desde que elas não caiam simultaneamente.

5.31.12 Telecomandos Recebidos do Sistema de Gerência


O MPM não aceita telecomandos.

5.31.13 Etiquetas de Identificação


O modelo, número de série e data de fabricação da unidade MPM encontram-se afixados no painel frontal ao lado
direito do mesmo.

5.31.14 Observações
Este módulo é protegido contra sobre-tensão e sobre-corrente por dois disjuntores termo-magnéticos de ação
rápida de 16 Ampéres cada e por um conjunto de Varistores. O conjunto de conectores está protegido por um
painel de acrílico, para proteção ao usuário operador, evitando curto circuitos acidentais.

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5-214
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.31.15 Procedimento de Retirada da Unidade do Bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar a MPM do Bastidor.

− Desligar os disjuntores frontais das vias A e B de alimentação;


− Desligar de seu painel frontal todos os cabos elétricos que vão aos equipamentos;
− Desligar os fios dos pinos frontais dos sensores de alarmes de vias;
− Desligar os cabos alimentadores de energia DC das vias A e B;
− Desparafusá-la e;
− Retirá-la do bastidor.

5.31.16 Procedimento de Inserção da Unidade no Bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir MPM no bastidor.

− Inserir a MPM no bastidor;


− Parafusá-la;
− Ligar os cabos alimentadores de energia DC das vias A e B;
− Ligar os fios dos pinos frontais dos sensores de alarmes de vias;
− Ligar no seu painel frontal todos os cabos elétricos que vão aos equipamentos e;
− Ligar os disjuntores frontais das vias A e B.

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5-215
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.32 Ventilador gerenciado – FAN GR

5.32.1 Modelo

FAN-GR

5.32.2 Descrição Funcional


O Fan Module é um módulo de ventilação forçada gerenciado destinado à refrigeração dos sub-bastidores dos
Transponders e Amplificadores Ópticos. Os ventiladores são montados em uma caixa metálica de 19” por 1U de
altura. Na falha ou perda de velocidade, de qualquer um dos ventiladores, que compõe o módulo, existe uma
placa eletrônica de supervisão que informará ao SHK esta anomalia, abrindo o loop dos terminais de supervisão
eletrônica (SE). O alarme enviado ao SHK é uma função AND de todos os alarmes do módulo.

5.32.3 Dimensões

FAN-GR

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5-217
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.32.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Fan Module

O bloco "CONTROLE" no FAN-GR tem as seguintes características:


• alimenta os motores com 12 VDC filtrado
• detecta se cada ventilador está trabalhando corretamente
• mede a temperatura ambiente e ajusta seu limiar de alarme
• comunica-se com o módulo supervisor através da interface RS-422
• controla a velocidade

5.32.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O Fan Module não possui configurações nem ajustes no hardware.
É possível, via gerência, ajustar o limiar de alarme de temperatura e a velocidade do ventilador.

5.32.6 Alimentação Elétrica


Os módulos ventiladores são alimentados por – 48 VCC e 0 V.

5.32.7 Interfaces Elétricas


As ligações do módulo são feitas pelo painel traseiro no conector de 07 pinos identificados da seguinte forma, da
esquerda para a direita: pino 01 (Earth) terra, pino 02 (0V) 0 Vcc, pino 03 (-48VA) – 48 Vcc, pino 04 (-48VB) -48
Vcc backup, pino 05 (NO) lógica normalmente aberto, pino 6 (NC) lógica normalmente fechado e pino 7 (C) pino
comum para a lógica de contacto seco.

5.32.8 Interfaces Ópticas


O Fan module não possui interfaces ópticas.

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5-218
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.32.9 Características Paramétricas

Consumo em -48 VDC [mA] 300


MTBF [horas] 0,8 x 105

5.32.10 Indicações Luminosas no Painel


Existe também um LED verde que quando iluminado indicará que o módulo está ligado.

5.32.11 Alarmes Reportados à Gerência


O Fan Module reporta à gerência, via Shelf House Keeping, temperatura, velocidade, número de série e mal
funcionamento.

5.32.12 Telecomandos
O módulo Fan aceita telecomandos para:
• Gravar número de série
• Configurar temperatura de alarme
• Requisitar status do equipamento
• Controlar a velocidade dos ventiladores
• Gravar o código do produto

5.32.13 Etiquetas de Identificação


O modelo do modulo ventilador, e seu número de série, encontram-se afixados no painel frontal.

5.32.14 Observações
O Fan Module é protegido pela chave liga / desliga (on / off) e fusível, que se encontram no painel frontal. O
fusível é de 1 A. Toda vez que a chave liga / desliga for desligada, ou ocorrer alguma falha, o módulo ventilador
informará ao SHK a sua inoperância. Desta forma irá acionar um alarme de falha de ventilação para a gerência
central.

5.32.15 Manutenção Preventiva


Aconselha-se uma inspeção visual em cada módulo ventilador uma vez a cada seis meses para verificação de
acúmulo de poeira ou detritos, e uma manutenção completa anual para limpeza e lubrificação dos módulos.

Em caso de falha dos módulos ventiladores, indicada na gerência central, pode-se verificar qual módulo está com
problema simplesmente acessando o software de gerência ou os terminais no painel traseiro. Caso haja uma
baixa resistência ôhmica entre eles, este módulo encontra-se em operação sem problemas. Caso haja uma
resistência ôhmica baixa entre os terminais 06 e 07, este módulo está OK. Se há uma alta resistência ôhmica
entre os terminais 06 e 07, o módulo encontra-se com problemas e deverá ser substituído pelo módulo
sobressalente.

5.32.16 Procedimento de Retirada do FAN Module – Ventiladores - do Bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar algum Fan Module do bastidor.

− Desligar o interruptor que se encontra no painel frontal do Fan Module;


− Desparafusá-lo;
− Retirá-lo do bastidor;

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5-219
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

− Desfazer as conexões elétricas de alimentação em seu painel traseiro e;


− Desfazer as conexões nos terminais destinados ao alarme, também, no seu painel traseiro.

5.32.17 Procedimento de Colocação do FAN Module no Bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir algum Fan Module no bastidor.

Com o FAN Module em mãos:


− Fazer em seu painel traseiro as conexões elétricas de alimentação e as conexões nos terminais de
alarme,
− Inseri-lo no bastidor;
− Parafusá-lo e;
− Ligar o interruptor que se encontra em seu painel frontal.

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5-220
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.33 Ventilador de Topo de Bastidor – FAN TOP

5.33.1 Modelo
FAN TOP (parte integrante do bastidor cujo modelo é BT – 44).

5.33.2 Descrição / Função


O FAN TOP ou exaustor de teto trata-se de um módulo de ventilação forçado de exaustão destinado à remoção
de ar aquecido que se encontra na parte superior do bastidor. Sua montagem é feita em uma caixa metálica na
parte superior externa do bastidor.

5.33.3 Dimensões Físicas

FAN TOP.

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5-221
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.33.4 Diagrama em Blocos

Diagrama em blocos do Fan Top

No FAN TOP, o bloco “CONTROLE E SENSOR” liga os motores e faz a detecção de movimento das hélices. Na
ausência de movimento de qualquer uma delas um contato de relê é ABERTO para sinalizar à falha a gerência via
SHK (Alarma quando o Telessinal está ABERTO).

5.33.5 Configurações e Ajustes no Hardware


O FAN TOP não possui configurações nem ajustes.

5.33.6 Alimentação Elétrica


O FAN TOP é alimentado por -48 VCC e 0 VCC, vindos do MPM. O consumo de corrente é de 350 mA.

5.33.7 Interfaces Elétricas


As ligações do módulo são feitas pelo painel traseiro por um conector tipo sindal de 05 pinos (figura 5.91),
conforme as indicações: Earth, (-) – 48 Vcc, (+) 0 Vcc, e dois conectores de loop (SE) para SHK.

5.33.8 Interfaces Ópticas


O Fan Top não possui interfaces ópticas.

5.33.9 Características Paramétricas


O Fan Top consome uma corrente de 250 mA.
MTBF: 0,8 x 105 horas.

5.33.10 Indicações Luminosas no Painel


Existe também um LED verde de 5 milímetros de diâmetro que quando iluminado indicará que o módulo está
ligado.

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5-222
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.33.11 Alarmes do Reportados à Gerência


O FAN TOP reporta à gerência, via Shelf House Keeping, a ausência de movimento de qualquer uma das hélices.

5.33.12 Telecomandos Aceitos


O FAN TOP não aceita telecomandos.

5.33.13 Etiquetas de Identificação


Os módulos exaustores de teto não possuem identificação, o seu número de série é o mesmo número do bastidor.

5.33.14 Observações
Este módulo é protegido pela chave liga / desliga (on / off) e fusível, que se encontram no painel frontal (fusível de
0,5 A). Toda vez que a chave liga / desliga for desligada ou ocorrer alguma falha, o módulo exaustor de teto
informará ao SHK a sua inoperância. Desta forma irá acionar um alarme de falha de ventilação para a gerência
central.

5.33.15 Procedimento de Retirada do Bastidor


Usar pulseira antiestática ao retirar o FAN TOP do bastidor.

− Desligar o interruptor que se encontra no painel frontal do FAN TOP;


− Desfazer as conexões elétricas de alimentação em seu painel traseiro;
− Desfazer as conexões nos terminais destinados ao alarme, também, no seu painel traseiro;
− Desparafusá-lo e;
− Retirá-lo do topo bastidor.

5.33.16 Procedimento de Colocação no Bastidor


Usar pulseira antiestática ao inserir o FAN TOP no bastidor.

Com o FAN TOP em mãos:


− Colocá-lo e parafusá-lo no topo do bastidor;
− Fazer em seu painel traseiro as conexões elétricas de alimentação e as conexões nos terminais de
alarme;
− Ligar o interruptor que se encontra em seu painel frontal.

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5-223
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.33 Bandeja de Acomodação

5.33.1 Modelos
BD – CO
CPCO

5.33.2 Descrição Funcional


É uma gaveta corrediça para acomodar os cabos ópticos no bastidor. Geralmente é fornecida uma unidade BD –
CO para cada sub-bastidor de Transponder, sub-bastidor de Amplificador, Multiplexador DWDM, Demultiplexador
DWDM, Chave-óptica, SCMD e DCM.

5.33.3 Dimensões Físicas

Bandeja de Acomodação com capacidade para 30 m de cordão.

Calha Passa Cabo

5.33.4 Configurações e Ajustes no Hardware


A Bandeja de Acomodação não possui configurações nem ajustes no hardware.

5.33.5 Alimentação Elétrica


A Bandeja de Acomodação não possui alimentação elétrica.

5.33.6 Interfaces Elétricas


A Bandeja de Acomodação não possui interfaces elétricas.

5.33.7 Interfaces Ópticas

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5-225
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

A Bandeja de Acomodação não possui interfaces ópticas.

5.33.8 Indicações Luminosas no Painel Frontal


A Bandeja de Acomodação não possui indicações luminosas no painel.

5.33.9 Alarmes Reportados ao Sistema de Gerência


A Bandeja de Acomodação não reporta alarmes à gerência.

5.33.10 Telecomandos Recebidos do Sistema de Gerência


A Bandeja de Acomodação não aceita telecomandos.

5.33.11 Etiquetas de Identificação da Bandeja de Acomodação


A Bandeja de Acomodação possui etiqueta de código de produto, número de série e data de fabricação.

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5-226
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.34 Bastidor Equipamento DWDM

5.34.1 Modelo
BT-44

5.34.2 Descrição Funcional


Estrutura metálica que abriga as partes do sistema DWDM, permitindo que elas se interliguem de forma coesa e
organizada para compor partes maiores deste sistema que possam ser instaladas em uma estação.

5.34.3 Composição
O bastidor é confeccionado e estruturado em chapa de aço, pintado com tinta eletrostática na cor “bege hall
7032”, com porta em aço e acrílico, medindo 2100 x 600 x 300 mm (altura, largura e profundidade), com
capacidade de acomodação vertical de 44 Us, padrão 19”. Apresenta dois alojamentos laterais para passagem de
cabos verticalmente, dispostos um de cada lado, sendo que o da direita, para quem olha o bastidor de frente, é
destinado aos cabos elétricos e o da esquerda aos cabos ópticos.

A estabilidade mecânica do bastidor é garantida por quatro sapatas, sobre as quais se acomoda. Possui travessas
que permitem fixá-lo ao assoalho da estação através de buchas de fixação. A estrutura também permite a fixação
superior, através de calhas, esteiras ou longarinas e fixação em parede. O chão do bastidor é vazado por furo
retangular permitindo que o acesso ao bastidor dos cabos ópticos, elétricos e de comunicações possam ser
realizados pela parte superior ou inferior.

O bastidor pode ser montado, ainda, com molduras fixas ou móveis de 19”, 23” e ETSI, com várias opções de
perfis para diversas montagens e fixações.

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5-228
Capítulo 5: Especificação Técnica das Unidades do Sistema

5.34.4 Dimensões Físicas

Bastidor da Plataforma Metropad.

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5-229
Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

6. Descrição Física do Sistema

6.1. Considerações Iniciais


O objetivo deste capítulo é mostrar a composição física dos equipamentos da Padtec abrigados dentro dos
bastidores presentes nas estações que compõem a Plataforma Metropad - DWDM.

6.2. Características Gerais


Seguem algumas características gerais da Plataforma Metropad em relação a aspectos mecânicos, de
alimentação e consumo:

− Acessibilidade: a Plataforma Metropad atende às orientações de acessibilidade propostas na ETS 300


119-4.

− Dissipação de calor: a Plataforma Metropad tem seu bastidor e sub-bastidores projetados de modo a
favorecer a dissipação térmica por convecção natural, tal como recomendado pela ETS 300 119-4.
Refrigeração forçada pode ser empregada quando necessário. No entanto, deve-se salientar que a
Plataforma Metropad não necessita de refrigeração forçada para a tecnologia CWDM.

− Peso: o peso do bastidor sub-equipado é inferior a 18 kg, conforme especificação da ETS 300-119-4.

− A Plataforma Metropad pode ser alimentada através de linhas DC de -48 V ou de linhas AC através da
conversão AC-DC. Em ambos os casos o sistema tem redundância de via de alimentação e de proteção
de via. Atende às normas ETS 300 132 (ETS 132-1 e ETS 132-2). Cada elemento ativo da plataforma
possui um conversor DC-DC independente, gerando suas tensões de alimentação apropriadas a partir do
sinal de alimentação de -48 VDC recebido da unidade MPM (Main Power Module).

− Se ocorrer falha de alimentação para os equipamentos, ao restabelecer as condições de funcionamento


os mesmos voltam a atuar com as configurações que tinham antes da falha, sem necessidade de
intervenção de operador. A recuperação do tráfego é instantânea e a situação de estabilidade do Sistema
de Gerência e seus alarmes ocorrem em menos de 30 segundos.

− A Plataforma Metropad é montada em bastidor metálico, condutivo, com planos de aterramento e


barramentos internos de aterramento conforme especificado pela ETS 300 253.

− A Plataforma Metropad excede a especificação de faixa de temperatura de operação proposta pela ETS
300 019, podendo trabalhar entre -10°C e +45°C. A umidade relativa máxima é de 90%. As unidades de
transposição de comprimento de onda permitem a operação sem variação de potência óptica em toda a
faixa de temperatura de operação.

− A Plataforma Metropad, tanto na configuração CWDM quanto na configuração DWDM foi homologada
pela ANATEL no que diz respeito a EMI e EMC segundo as normas ETS 300 386 -1-2. A Plataforma
Metropad está também de acordo com as recomendações EN 300 386-3, EN5022 Classe B e FCC parte
15 Classe A ou B. No que diz respeito às condições acústico-ambientais a Plataforma Metropad atende à
norma ETS 300 753.

− Os equipamentos da Padtec, em particular a Plataforma Metropad, tanto nas versões C quanto DWDM ou
na sua forma integrada C e DWDM, atendem às especificações ambientais de armazenamento definidas
no item 4 da ETS 300 019-1-1, nos seus aspectos de proteção contra água e temperatura do local de
armazenamento. Atendem também às condições estabelecidas na ETS 300 0019-1-2, em referência a
classe 2.2 no que diz respeito aos cuidados no transporte.

Maio de 2007 Padtec S.A. – Informação Confidencial


6-1
Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

− Os sub-bastidores usados pela Padtec em sua Plataforma Metropad seguem os padrões mecânicos
definidos pela norma ETS 300-119-4.

− Dimensões: as dimensões dos sub-bastidores da Plataforma Metropad seguem as condições de


acessibilidade definidas na ETS 300 119-4.

− A vida útil para qualquer configuração de equipamento da Plataforma Metropad CWDM é de 20 anos.

6.3. Montagem do Bastidor


O bastidor que compõe a Plataforma Metropad possui 44 Us de altura e um ventilador no topo (Fan Top). A
equipagem do bastidor começa em sua posição superior e cada nova unidade inserida será montada abaixo do
anterior, segundo a lista a seguir:

1. MPM: É obrigatório o equipamento MPM (Main Power Module) da Padtec. É alimentado por 2 fontes
redundantes de –48V e distribui a energia entre os unidades ativos do bastidor. Ocupa 3U.

2. SHK: O Shelf House Keeping (SHK) é inserido logo abaixo do MPM. Envia seus dados para o sistema de
gerência através de um cabo com conexão frontal, o que exige um espaçamento de 1 parafuso (1/3 de U)
abaixo deste para passar o cabo para a parte traseira do bastidor. Ocupa 2U.

3. Hub/Switch/Modem + Bandeja: Caso haja algum Hub/Switch ou Modem, este será incluído neste ponto.
Uma bandeja para acomodação de cabos será necessária também. Cada unidade ocupa normalmente
1U.

4. Sub-bastidor de Transponders: Para cada sub-bastidor de Transponders (4U) será necessário uma
unidade de ventilação de 2 ventiladores abaixo do sub-bastidor (Fan Module – 2, com 1U de altura) com o
espaçamento de 1 parafuso (1/3 de U) acima para o fluxo de ventilação e uma bandeja de acomodação
de fibras embaixo (1U). Se somente um sub-bastidor não for suficiente, outro conjunto desses
(espaçamento de 1 parafuso + Fan Module-2 + Sub-bastidor de Transponders + Bandeja = 6 + 1/3 de U)
deverá ser incluso até que todos os transponders sejam inseridos. Caso haja gerenciamento, as unidades
Supervisor Pai e Canal de Supervisão Terminal ou Cliente serão inseridos no primeiro sub-bastidor. Nos
demais sub-bastidores serão necessários somente os Supervisores Filhos.

5. Multiplexador + bandeja. A altura dos multiplexadores varia com a capacidade de canais:


− até 8 canais ⇒ 1U;
− 16 ou 20 canais ⇒ 2U;
− 32 ou 40 canais ⇒ 3U;

6. Demultiplexador + bandeja. A altura dos demultiplexadores varia da mesma forma que os multiplexadores.

7. SCM/SCD + bandeja. O SCM e o SCD podem ser mecanicamente independentes ou podem compartilhar
um mesmo empacotamento mecânico. Cada unidade ocupa 1U de altura e necessita bandeja embaixo.

8. Unidade de Sub-bastidor de Amplificadores: Para cada Sub-bastidor de Amplificadores (5U) será


necessária uma unidade de ventilação (1U) acima do sub-bastidor (Fan Module – 3) com o espaçamento
de 1 parafuso (1/3 de U) acima para o fluxo de ventilação e uma bandeja de acomodação de fibras
embaixo (1U). Se somente um sub-bastidor não for suficiente, outro conjunto desses (espaçamento de 1
parafuso + Fan Module-3 + Sub-bastidor de Amplificadores + Bandeja = 7 + 1/3 de U) deverá ser incluso
até que todos os amplificadores sejam inseridos. Casa haja gerenciamento, cada sub-bastidor deverá ter
um Supervisor Filho de Amplificadores.

9. Sistema Óptico de Proteção + bandeja: O Sistema Óptico de Proteção ocupa 1U de altura, para os
modelos 50/50 e 90/10. Portanto, o conjunto SOP mais bandeja ocupa 2 Us.

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6-2
Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

10. DCF + Bandeja: A unidade Dispersion Compensation Fiber ocupa 2U de altura e a bandeja 1.

Unidades OADMs podem ser incorporadas ao sistema CWDM. Também necessitam da bandeja de acomodação
de fibra abaixo e ocupam 1U ou 2 U de altura, dependendo do modelo.

Caso um bastidor seja usado tanto para recepção quanto para transmissão, faz-se uma seqüência a partir dos
transponders para a transmissão e depois se repete a seqüência para o unidade de recepção.

Caso um bastidor não seja suficiente para abrigar todos os equipamentos, será(ão) necessário(s) outro(s)
bastidor(es) sendo que cada um deverá ter o seu próprio unidade MPM de distribuição de energia. Os bastidores
deverão estar um ao lado do outro na estação para facilitar as conexões ópticas entre eles.

6.4. Exemplo de Configuração do Sistema


A partir do exemplo de sistema DWDM apresentado no capítulo 4, reproduzido na figura abaixo, serão mostradas
as composições dos equipamentos nas configurações Terminal (estações 1 e 3) e Terminal de Anel (estação 2).

Exemplo de sistema DWDM interligando 3 estações

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6-3
Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

6.4.1. Composição do Equipamento Terminal das Estações 1 e 3


As unidades que compõem os equipamentos Terminais das estações 1 e 3 são as seguintes:

− 1 Fan Top
− 1 MPM
− 1 SHK – Shelf House Keeping
− 1 HUB
− 8 Transponders (até 10 por sub-bastidor)
− 1 Supervisor de Transponder Pai
− 1 Canal de Supervisão Terminal
− 2 Fan Modules
− 5 Bandejas de Acomodação de Cabos
− 1 Mux
− 1 Demux
− 1 SCMD
− 1 Chave Óptica
− 1 Amplificador Raman
− 1 Amplificador Pré
− 1 Amplificador Booster
− 1 Supervisor de Amplificadores

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6-4
Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

Bay face (ou plano de face) do Equipamento Terminal das estações 1 e 3:

Exemplo de composição do equipamento Terminal

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6-5
Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

6.4.2. Composição do Equipamento Terminal de Anel da Estação 2


As unidades que compõem o equipamento Terminal de Anel da estação 2 são as seguintes:

− 2 Fan Top
− 2 MPM
− 1 SHK – Shelf House Keeping
− 16 Transponder
− 2 Supervisor Transponder Pai
− 2 Canal de Supervisão Cliente
− 4 Fan Module
− 10 Bandeja de Acomodação de Cabos
− 2 Multiplexer
− 2 Demultiplexer
− 2 SCMD
− 2 Chave Óptica
− 2 Amplificador Raman
− 2 Amplificador Pré
− 2 Amplificador Booster
− 2 Supervisor de Amplificadores

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6-6
Capítulo 6: Descrição Física do Sistema

Bay face (ou plano de face) do Equipamento Terminal de Anel da estação 2:

Exemplo de composição do equipamento Terminal de Anel

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6-7
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

7. Indicações de Falhas e Diagnósticos

A abordagem para identificação de falhas e diagnósticos apresentada neste capítulo parte do princípio que o
equipamento DWDM foi instalado e entrou normalmente em operação.

As falhas apresentadas pelo equipamento podem ser classificadas, em relação à maneira como elas são
identificadas, em dois grandes tipos. O primeiro tipo são as falhas identificáveis por inspeção visual direta dos
LEDs de sinalização, presentes nos painéis frontais das partes que necessitam de energia elétrica para funcionar.
O segundo tipo são as falhas identificáveis apenas pelas gerências local e geral.

Este capítulo descreve apenas as falhas do primeiro tipo, mostrando como são sinalizadas e identificando quais
medidas o operador da estação toma no momento em que as percebe. As falhas do segundo tipo deverão ser
procuradas no Manual do Sistema de Gerência da Plataforma Metropad.

7.1. Falhas Identificáveis por Inspeção Visual

7.1.1. Transponder (3R Medidor de Taxa): indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o transponder não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações -48V da Via A e Via B
que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra. Se estas alimentações
estiverem chegando na posição então a falha poderá ser na fonte de alimentação interna do transponder.
E neste caso a atitude a ser tomada é substituir a unidade.

− LED vermelho de LOS: ACESO indica que a potência de entrada está abaixo do valor da sensibilidade
do Transponder. Neste caso o LED vermelho de LASER OFF também irá acender. A medida a ser
tomada neste caso é avaliar o cabo óptico de entrada e a potência do sinal óptico no equipamento
conectado à entrada do transponder. Se esta potência estiver dentro dos limites aceitáveis (qualquer valor
de potência óptica acima da sensibilidade e abaixo da saturação do Transponder) então o circuito de
recepção apresenta falha e neste caso a unidade deve ser substituída.

− LED amarelo de – 3dB: ACESO indica que a potência de saída está abaixo de – 3 dBm decorrente de
uma degradação do laser. A medida a ser tomada neste caso é substituir a unidade.

− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência de saída (transmissão do Transponder) está
abaixo de – 10 dBm decorrente de uma falha no laser ou no circuito de transmissão. A medida a ser
tomada neste caso, e em caráter de urgência, é substituir a unidade.

− LED vermelho de LASER OFF: ACESO indica que o laser de saída foi desativado. A desativação pode
se originar de um telecomando ou da ativação do LED vermelho de LOS. A medida a ser tomada no caso
de não ter havido um telecomando de desligamento do laser é verificar o porque da ausência de potência
na entrada do Transponder.

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Maio de 2007 7-1
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

Figura 7.1: Indicações de falha no Transponder.

7.1.2. Multiplexador Óptico

Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.

7.1.3. Demultiplexador Óptico

Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.

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Maio de 2007 7-2
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

7.1.4. Pré-amplificador Óptico: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A
e Via B que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra.

− LED vermelho de LOS: ACESO indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido. A
medida a ser tomada neste caso é avaliar o cabo óptico de entrada e a potência do sinal óptico no
equipamento conectado à entrada do pré-amplificador (SOD ou Raman).

− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência do laser de bombeio está abaixo de um limiar pré-
definido ou que ele está sobre-aquecido. A medida a ser tomada neste caso é substituir a unidade.
Quando o pré-amplificador possuir laser de bombeio reserva, o LED vermelho de FAIL pode ficar
piscando. Neste caso, esta condição informa que houve falha do laser de bombeio principal e o pré-
amplificador está operando com o laser de bombeio reserva (houve a comutação do laser de bombeio). A
medida a ser tomada neste caso é acessar o módulo pré-amplificador com a falha, utilizando o SCA
(Software de Configuração e Ajuste de amplificadores) e verificar qual a condição dos alarmes de falha de
laser de bombeio (campo “Laser 1”). É aconselhável substituir o módulo pré-amplificador que apresenta
esta falha.

− LED vermelho de PUMP OFF: ACESO indica que o laser de bombeio foi desativado por telecomando. A
medida a ser tomada neste caso é verificar a lista de comandos da gerência.

Figura 7.2: Indicações de falha no Pré-amplificador.

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Maio de 2007 7-3
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

7.1.5. Booster (qualquer modelo): indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48V da Via A e Via B
que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra.

− LED vermelho de LOS: ACESO indica que a potência de entrada está abaixo do limiar pré-definido. A
medida a ser tomada neste caso é avaliar o cabo óptico de entrada e a potência do sinal óptico no
equipamento conectado à entrada do pré-amplificador (SOD ou Raman).

− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência do laser de bombeio está abaixo de um limiar pré-
definido ou que ele está sobre-aquecido. Em caso de falha de apenas um laser, o LED passa a piscar e o
laser reserva é acionado. No caso dos dois lasers falharem, o LED fica permanentemente aceso. A
medida a ser tomada neste caso é ligar o Fan Module no caso dele estar presente e desligado e
observar se o LED apaga. Caso contrário, a unidade deve ser substituída. Quando o amplificador possuir
laser de bombeio reserva, o LED vermelho de FAIL pode ficar piscando. Neste caso, esta condição
informa que houve falha do laser de bombeio principal e o amplificador está operando com o laser de
bombeio reserva (houve a comutação do laser de bombeio). A medida a ser tomada neste caso é
acessar o módulo amplificador com a falha, utilizando o SCA (Software de Configuração e Ajuste de
amplificadores) e verificar qual a condição dos alarmes de falha dos lasers de bombeio (campo “Laser x”,
x= 1 ou 2). É aconselhável substituir o módulo amplificador que apresenta esta falha.

− LED vermelho de PUMP OFF: ACESO indica que os lasers de bombeio foram desativados por
telecomando. A medida a ser tomada neste caso é verificar a lista de comandos da gerência.

Figura 7.3: Indicações de falha no amplificador Booster.

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Maio de 2007 7-4
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

7.1.6. Raman: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48V da Via A e Via B
que chegam na posição do sub-bastidor onde o transponder se encontra.

− LED vermelho de FAIL: ACESO indica que a potência do laser de bombeio está abaixo de um limiar pré-
definido ou que ele está sobre-aquecido. Em caso de falha do laser principal apenas um laser, o LED
passa a piscar e os dois lasers de reserva são acionados. No de um ou dos dois lasers reserva falharem,
o LED fica permanentemente aceso. A medida a ser tomada neste caso é ligar o Fan Module no caso
dele estar presente e desligado e observar se o LED apaga. Caso contrário, a unidade deve ser
substituída. Quando o amplificador Raman possuir lasers de bombeio reservas, o LED vermelho de FAIL
pode ficar piscando. Neste caso, esta condição informa que houve falha do conjunto de laser de bombeio
principal e o amplificador de Raman está operando com o conjunto de lasers de bombeio reservas (houve
a comutação do conjunto de lasers de bombeio). A medida a ser tomada neste caso é acessar o módulo
amplificador com a falha, utilizando o SCA (Software de Configuração e Ajuste de amplificadores) e
verificar qual a condição dos alarmes de falha dos lasers de bombeio (campo “Laser x”, x= 1 e 2). É
aconselhável substituir o módulo amplificador Raman que apresenta esta falha.

− LED vermelho de PUMP OFF: ACESO indica que os lasers de bombeio foram desativados por
telecomando. A medida a ser tomada neste caso é verificar a lista de comandos da gerência.

Figura 7.4: Indicações de falha no pré-amplificador Raman.

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Maio de 2007 7-5
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

7.1.7. Sistema Óptico de Proteção (Chave Óptica): indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde POWER LINE A: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que a chave óptica não
está sendo alimentada pela Via A. A medida a ser tomada neste caso é verificar a via de alimentação de
–48 Volts DC da Via A.

− LED verde POWER LINE B: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que a chave óptica não
está sendo alimentada pela Via B. A medida a ser tomada neste caso é verificar a via de alimentação de
–48 Volts DC da Via B.

− LED vermelho POWER LINE ALR: ACESO indica falha na alimentação das Vias A ou B. A medida a ser
tomada neste caso é verificar as tensões de – 48 Volts DC das Vias A eu B. Se uma das vias (A ou B) de
alimentação do módulo OPS não estiver ligada, o LED ficará aceso indefinidamente. Para evitar esta
condição, é suficiente realizar um “jumper” entre os conectores de – 48 Volts DC das vias A e B,
localizados na parte traseira do módulo OPS. Para mais detalhes, ver o capítulo 5, item 5.10 deste
Manual.

− LOCK: ACESO indica “função LOCK” ativa.

− AUTO: ACESO indica “função AUTO” ativa.

− IN1: ACESO indica que a Chave Óptica está ligada à fibra conectada na entrada IN1.

− IN2: ACESO indica que a Chave Óptica está ligada à fibra conectada na entrada IN2.

Figura 7.5. Indicações de falha na Chave-Óptica.

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Maio de 2007 7-6
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

7.1.8. SCM

Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.

7.1.9. SCD

Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.

7.1.10. Compensador de Dispersão

Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.

7.1.11. Supervisor (PAI, FILHO e SUPERVISOR DE AMPLIFICADOR):

Supervisor de Amplificador:

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o supervisor não está sendo
alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A e Via
B que chegam no sub-bastidor de transponders onde se encontra o supervisor.

Supervisor de Transponder Filho:

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o supervisor não está sendo
alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A e Via
B que chegam no sub-bastidor de transponders onde se encontra o supervisor.

− LED amarelo Tx/Rx: COMPLETAMENTE APAGADO, isto é, sem piscar de vez em quando, indica falha
na comunicação serial dos NEs com o SUPERVISOR PAI. A medida a ser tomada neste caso é
consultar tela de gerência e verificar o cabo de gerência (cabo CCI de quatro fios, cruzado).

Supervisor de Transponder Pai:

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o supervisor não está sendo
alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as alimentações –48 Volts DC da Via A e Via
B que chegam no sub-bastidor de transponders onde se encontra o supervisor.

− LED amarelo de CPU: Aceso ininterruptamente. Indica que o software dedicado do Supervisor de
Transponder Pai (“firmware”) está apresentando falha. Retire o módulo Supervisor do sub-bastidor de
Transponder e verifique se o “strap” do “jumper” (localizado na parte lateral do módulo supervisor) está
“aberto” (conectado a apenas um pino). Retorne o módulo a sua posição no sub-bastidor. Caso persista o
problema, será necessária a substituição do módulo Supervisor. Considera-se que o módulo Supervisor
de Transponder Pai foi devidamente instalado e configurado.

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Maio de 2007 7-7
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

Figura 7.6. Supervisor de Transponder Pai (SPVJ-4) e Supervisor de Transponder Filho (SPVJ-4S).

7.1.12. Módulo de Canal de Supervisão (Terminal e Cliente):

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o Módulo de Canal de
Supervisão não está sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as vias de
alimentações de –48 Volts DC da Via A e Via B que chegam no sub-bastidor de Transponders e as
tensões na posição de + 5 Volts DC onde se encontra o Módulo de Canal de Supervisão. Atenção: o
módulo Canal de Supervisão Cliente ou Terminal é alimentado através do Supervisor de
Transponder Pai.

− LED vermelho de LOS (“LOS 1” caso seja um módulo “Cliente”): PERMANENTEMENTE APAGADO
indica Falha na Transmissão do lado NORTE ou que o nível de sinal óptico está abaixo da sensibilidade
do módulo.

− LED vermelho LOS 2 (presente apenas no módulo “Cliente”): PERMANENTEMENTE APAGADO


indica Falha na Transmissão do lado SUL ou que o nível de sinal óptico está abaixo da sensibilidade do
módulo.

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Maio de 2007 7-8
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

Figura 7.7. Indicações de falha no Módulo de Canal de Supervisão Terminal e Cliente.

7.1.13. Switch: (equipamento auxiliar)

Consultar Manual do Equipamento.

7.1.14. Modem: (equipamento auxiliar)

Consultar Manual do Equipamento.

7.1.15. Shelf House Keeping

− LED verde de POWER: APAGADO indica ou que o LED danificou-se ou que o pré-amplificador não está
sendo alimentado. A medida a ser tomada neste caso é verificar as vias de alimentação -48 Volts DC da
gaveta. Se houver alimentação, verificar o LED amarelo Tx/Rx. Se ele piscar de vez em quando, então a
comunicação com o Supervisor está ativa, indicando que a gaveta está alimentada e o que o LED verde
está danificado.

− LED amarelo Tx/Rx: COMPLETAMENTE APAGADO, isto é, sem piscar de vez em quando, indica falha
na comunicação serial da gaveta SHK. A medida a ser tomada neste caso é verificar o LED verde de
POWER, todos os trechos da ligação física, via interface serial, SHK ÍÎ Supervisor e o próprio
Supervisor. Se o LED estiver aceso, com todos os trechos da ligação serial sem problemas e com o
supervisor funcionando normalmente, então o problema é da gaveta SHK, que neste caso deve ser
substituída pela sobressalente.

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Maio de 2007 7-9
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

Figura 7.8: Indicações de falha no SHK.

7.1.16. Bloco BTS

Não apresenta falhas identificáveis por inspeção visual em seu painel frontal.

7.1.17. Main Power Module – Fonte de Alimentação: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde de POWER: APAGADO no caso de algum dos LEDs VIA A e VIA B estarem acesos, ou no
caso de ambos estarem acesos, indica ou que o LED danificou-se ou que os conectores TEB estão sem
alimentação. A medida a ser tomada neste caso é verificar a presença de tensão –48 Volts DC nos
conectores TEB. No caso de não haver energia o módulo MPM deve ser substituído.

− LED verde VIA A: APAGADO com o disjuntor correspondente ligado, indica falha no alimentador –48
Volts DC da VIA A. A medida a ser tomada neste caso é verificar o alimentador de energia da VIA A.

− LED verde VIA B: APAGADO com o disjuntor correspondente ligado, indica falha no alimentador – 48
Volts DC da VIA B. A medida a ser tomada neste caso é verificar o alimentador de energia da VIA B.

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Maio de 2007 7-10
Capítulo 7: Indicações de Falhas e Diagnósticos

Figura 7.9. Indicações de falhas no módulo MPM 48/48 – 3.

7.1.18. Ventilador Intermediário – Fan Module: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde ON: APAGADO com a chave na posição ON indica ou que o LED danificou-se, no caso do
ventilador estar funcionando, ou que o módulo está desligado, no caso do ventilador não estar
funcionando. O LED aceso não é necessariamente uma indicação de que o ventilador não esteja em
falha. A medida a ser tomada no caso da chave estar na posição ON e tanto o ventilador quanto o LED
estarem OFF é verificar a alimentação de –48 Volts DC que chega no módulo. Se a alimentação estiver
funcionando corretamente, o Fan Module deve ser substituído.

Figura 7.10: Indicações de falha no FAN MODULE.

7.1.19. Ventilador de Topo de Bastidor – Fan Top: indicações dadas pelos LEDs do painel frontal.

− LED verde: APAGADO com a chave na posição ON indica ou que o LED danificou-se, no caso do
ventilador estar funcionando, ou que o módulo está desligado, no caso do ventilador não estar
funcionando. O LED aceso não é necessariamente uma indicação de que o ventilador não esteja em
falha. A medida a ser tomada no caso da chave estar na posição ON e tanto o ventilador quanto o LED
estarem OFF é verificar a alimentação de –48 Volts DC que chega no módulo. Se a alimentação estiver
funcionando corretamente, o Fan Top deve ser substituído.

Figura 7.11: Indicações de falha no FAN TOP.

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Maio de 2007 7-11
Capítulo 8: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM

8. Expansão da Capacidade do Sistema DWDM da Padtec

8.1. Considerações Iniciais

Neste capítulo são apresentadas alternativas para a expansão modular da plataforma DWDM da Padtec. O modo
mais simples de expansão de um sistema DWDM é a adição de novos transponders até que a capacidade final
dos módulos de multiplexação e demultiplexação já instalados seja atingida. No entanto, o objetivo deste capítulo
é apresentar alternativas de expansão modular através da conexão em cascata de módulos de multiplexação e
demultiplexação. As alternativas apresentadas a seguir correspondem as modularidades dos mux/demux
normalmente ofertadas pela Padtec. Entretanto, outras modularidades podem ser oferecidas de acordo com a
necessidade do cliente.

Neste capítulo os sistemas DWDM são unidirecionais, ou seja, há uma fibra para a transmissão na direção leste-
oeste e outra fibra para a direção oeste-leste. Para sistemas bidirecionais, também suportados pela plataforma
DWDM da Padtec, todos os números de canais mencionados neste capítulo deveriam ser considerados pela
metade. Isto porque em sistemas bidirecionais um mux de N canais suporta a N/2 canais ópticos bidirecionais.

8.2. Alternativas para Expansão Modular

A plataforma DWDM da Padtec, uma vez instalada e operacional com um conjunto de mux/demux, permite a
expansão na capacidade total de canais ópticos suportados através da adição de mais UM conjunto de
mux/demux. Esta expansão pode ser realizada em serviço, ou seja, sem afetar os canais ópticos já operacionais.
O acoplamento entre o conjunto mux/demux original e o conjunto mux/demux de expansão é obtido através de um
mux/demux de banda que deve ser incorporado mecanicamente ao conjunto mux/demux original.

Os módulos de multiplexação e demultiplexação suportados pela plataforma DWDM da Padtec estão resumidos
na tabela a seguir:

Espaçamento entre Canais Mux/Demux de


# de Canais 200 GHz 100 GHz Banda acoplado
4 X X X
8 X X X
16 X X X
20 X X X
32 X X
40 X X
Módulos de Multiplexação e Demultiplexação.

A expansão modular da plataforma DWDM da Padtec ocorre através da ligação em cascata de até dois conjuntos
mux/demux. Os módulos conectados em cascatas deverão operar em bandas (C ou L) ou sub-bandas (azul e
vermelha) distintas. Estes módulos podem apresentar capacidades distintas, por exemplo, um módulo mux/demux
de 4 canais pode ser conectado em cascata a um módulo mux/demux de 20 canais. Deve-se ressaltar que para
efeito de dimensionamento do enlace óptico, através do cálculo do orçamento de potência disponível por canal
óptico, deve ser sempre considerada a capacidade final do enlace, ou seja, o enlace já com a expansão. Outro
ponto importante é que, caso seja prevista necessidade de expansão do sistema DWDM, os módulos mux/demux
inicialmente instalados devem incorporar mutiplexadores e demultiplexadores de banda ou sub-banda para
permitir a expansão do sistema em serviço, sem afetar os canais ópticos já operacionais. A Tabela a seguir
mostra as alternativas de combinações de módulos mux/demux suportadas pela plataforma DWDM da Padtec.

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8-1
Capítulo 8: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM

Banda C
Banda L
Azul Vermelho
4 X X X
8 X X X

# de Canais
16 X X X
20 X X X
32 X X
40 X X
Possibilidades de combinações de módulos Mux/Demux.

Pela Tabela nota-se que os módulos mux/demux de 4 a 20 canais ópticos são disponíveis para as sub-bandas
azul e vermelha e para a banda L. Já módulos mux/demux de 32 e 40 canais são disponíveis para as bandas C
(sem separação de sub-banda) e L.

A seguir serão apresentadas alternativas de expansão da plataforma DWDM da Padtec.

8.2.1. Alternativa de Expansão DWDM: Sub-banda Azul mais Sub-banda Vermelha

A banda óptica C, que compreende os comprimentos de onda na região de 1525 a 1562 nm, pode ser dividida em
duas sub-bandas:

− Sub-banda azul: de 1525 a 1544 nm.


− Sub-banda vermelha: de 1547 a 1565 nm.

Nesta alternativa de expansão, o sistema DWDM em uma fase inicial de instalação possui um conjunto
mux/demux operando da sub-banda azul (ou vermelha). Este conjunto mux/demux possui incorporado à sua
mecânica um mux/demux de sub-banda (azul mais vermelha), de modo a permitir a expansão do sistema DWDM
em serviço, sem afetar os canais ópticos já operacionais.

A Figura a seguir mostra como o sistema DWDM pode ser expandido a partir da multiplexação das sub-bandas
azul e vermelha:

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8-2
Capítulo 8: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM

Expansão do Sistema DWDM via adição de sub-banda.

Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema DWDM foi inicialmente instalado com
um conjunto mux/demux operando na sub-banda azul. Este conjunto mux/demux poderia corresponder a módulos
de 4, 8, 16 ou 20 canais ópticos. Em uma fase posterior de implantação, o sistema DWDM sofre uma expansão na
capacidade através da adição de um novo conjunto mux/demux que opere na sub-banda vermelha. Este novo
conjunto de expansão pode suportar até 20 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta alternativa suporta até
40 canais ópticos DWDM quando na configuração final. Como os módulos iniciais de multiplexação e
demultiplexação já incorporam os mux/demux de sub-banda, a expansão na capacidade do sistema DWDM pode
ocorrer sem afetar os canais ópticos já operacionais.

8.2.2. Alternativa de Expansão DWDM: Banda C mais Banda L

Outra alternativa de expansão da plataforma DWDM da Padtec, é a utilização das bandas ópticas C e L:

− Banda C: de 1525 a 1565 nm.


− Banda L: de 1570 a 1620 nm.

Nesta alternativa de expansão, o sistema DWDM em uma fase inicial de instalação possui um conjunto
mux/demux operando na banda C. Este conjunto mux/demux incorpora na mesma mecânica um mux/demux de
banda (bandas C mais L), de modo a permitir a expansão do sistema DWDM em serviço, sem afetar os canais
ópticos já operacionais.
A Figura a seguir mostra como o sistema DWDM pode ser expandido a partir da multiplexação das bandas C e L:

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8-3
Capítulo 8: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM

Expansão do Sistema DWDM via adição de banda.

Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema DWDM foi inicialmente instalado com
um conjunto mux/demux operando na banda C. Este conjunto mux/demux poderia corresponder a módulos de 4,
8, 16, 20, 32 ou 40 canais ópticos. Em uma fase posterior de implantação, o sistema DWDM sofre uma expansão
na capacidade através da adição de um novo conjunto mux/demux que opera na banda L. Este novo conjunto de
expansão pode suportar até 40 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta alternativa suporta até 80 canais
ópticos DWDM quando na configuração final.

8.2.3. Alternativa de Expansão DWDM: A Partir da Plataforma Metropad - CWDM

O sistema de transporte óptico desenvolvido pela Padtec suporta em uma mesma plataforma as tecnologias
CWDM (Coarse WDM) e DWDM. A tecnologia CWDM opera na janela óptica de 1310 a 1610 nm, suportando até
16 canais ópticos com espaçamento de 20 nm entre eles. Esta tecnologia caracteriza-se pelo baixo custo de seus
módulos, uma vez que o alto espaçamento entre canais permite o uso de filtros ópticos de menor resolução e
transmissores ópticos sem nenhum tipo de controle de temperatura. É uma tecnologia muito adequada a redes
ópticas metropolitanas e de acesso, que não necessitem de um alto número de canais ópticos e nem de
amplificação óptica. Neste item são descritas alternativas de expansão de capacidade de transporte
proporcionadas pelo sistema da Padtec, que é a evolução de uma plataforma puramente CWDM para uma
plataforma integrada CWDM mais DWDM. Deste modo, em uma fase inicial a rede óptica contempla apenas a
tecnologia CWDM, o que diminui o custo de implantação da rede. Com o aumento do tráfego, e
conseqüentemente com o aumento da receita da operadora de rede, esta plataforma originalmente CWDM pode
ser expandida para suportar canais DWDM. Esta expansão pode ocorrer de dois modos, os quais serão descritos
nos itens a seguir.

8.2.3.1. Integração Através do Mux/Demux CWDM

Como já mencionado, o espaçamento entre canais CWDM é de 20 nm. A largura de banda de cada um dos
canais CWDM é de 13 nm. Dentro destes 13 nm podem ser inseridos até oito canais DWDM com espaçamento de
200 GHz (1,6 nm) ou até 16 canais DWDM com espaçamento de 100 GHz (0,8 nm), desde que sejam
selecionados canais nas bandas C ou L (bandas de operação DWDM). Deste modo, uma possibilidade de
integração de CWDM com DWDM seria utilizar-se alguns comprimentos de onda CWDM localizados nas bandas
C e L para o transporte de canais DWDM. Ou seja, alguns canais CWDM são “sacrificados” para possibilitar o

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8-4
Capítulo 8: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM

transporte de canais DWDM adicionais. Cada canal CWDM “sacrificado” permite a adição de até 16 canais
DWDM. A Figura a seguir exemplifica esta possibilidade de integração.

Integração CWDM mais DWDM diretamente no mux/demux CWDM.

Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. Neste exemplo, os canais referentes aos comprimentos de onda de
1530 nm e 1550 nm suportam a saída de um mux DWDM, o qual pode conter 8 ou 16 canais ópticos DWDM.
Deste modo, o sistema CWDM de até 14 canais ópticos é expandido para um sistema híbrido CWDM mais DWDM
que pode suportar até 46 canais ópticos.

8.2.3.2. Integração Através de um Mux/Demux de Banda

Uma segunda alternativa de integração CWDM mais DWDM ocorre através de uso de módulos mux/demux de
banda. Estes módulos, incorporados aos mux/demux CWDM, combinam e separam canais ópticos CWDM de
canais ópticos DWDM operando na banda C ou L. Para que a banda C ou L seja destinada aos canais DWDM,
três canais CWDM devem ser não utilizados. Caso a banda C seja reservada ao sistema DWDM, os canais
correspondentes aos comprimentos de onda de 1530, 1550 e 1570 nm não devem ser utilizados para CWDM.
Caso a banda L seja reservada ao sistema DWDM, os canais correspondentes aos comprimentos de onda de
1570, 1590 e 1610 nm não devem ser utilizados para CWDM. A Figura a seguir ilustra esta alternativa de
expansão do sistema óptico.

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8-5
Capítulo 8: Expansão da Capacidade do Sistema DWDM

Integração CWDM mais DWDM via mux/demux de banda

Na Figura somente o lado de transmissão é apresentado, mas no lado de recepção deve haver um esquema
similar para os módulos de demultiplexação. No exemplo acima o sistema óptico foi inicialmente instalado com um
conjunto mux/demux CWDM, onde a banda C ou L não é utilizada. Este conjunto mux/demux poderia suportar até
13 canais ópticos CWDM. Em uma fase posterior de implantação, o sistema óptico sofre uma expansão na
capacidade através da adição de um novo conjunto mux/demux DWDM que opera na banda C ou L. Este novo
conjunto de expansão pode suportar até 40 novos canais ópticos DWDM. Deste modo, esta alternativa suporta até
53 canais ópticos DWDM quando na configuração final. Como os módulos iniciais de multiplexação e
demultiplexação CWDM já incorporam os mux/demux de banda, a expansão na capacidade do sistema óptico
pode ocorrer sem afetar os canais CWDM já operacionais.

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8-6
Capítulo 9: Normas de Segurança

9. Normas de Segurança e Etiquetas

9.1. Primeiros Socorros para Choques Elétricos

− Não toque no paciente com mãos descobertas até o circuito ter sido aberto.

− Abra o circuito desligando as chaves. Se isto não for possível, proteja-se com material, seco, isolante e
livre o paciente do condutor.

9.2. Respiração Artificial

− É importante começar uma respiração boca a boca imediatamente e procurar socorro médico
imediatamente.

9.3. Tratamento de Queimaduras


Este tratamento deve ser usado após o paciente ter recuperado a consciência. Ele pode também ser empregado
enquanto a respiração artificial estiver sendo aplicada (neste caso deve haver pelo menos duas pessoas
presentes).

ADVERTÊNCIA

− Não tente remover as roupas que estiverem em contato com as partes queimadas.

− Aplique gaze seca nas partes queimadas.

− Não aplique pomadas e ungüentos ou outras substâncias oleosas.

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9-1
Capítulo 9: Normas de Segurança

9.4. Método de Respiração Boca a Boca

− Ajoelhe-se no nível da cabeça do paciente. Coloque uma mão sob a cabeça do paciente e a outra sob
seu pescoço. Levante a cabeça do paciente e deixe-a reclinar-se para trás tanto quanto possível.

Paciente com a cabeça reclinada o tanto quanto possível.

− Desloque a mão do pescoço até seu queixo: coloque seu polegar entre o queixo e a boca do paciente, o
indicador ao longo de sua mandíbula, e mantenha os outros dedos juntos como na Figura. E aspire
profundamente o ar.

Preparo para a respiração boca a boca

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Capítulo 9: Normas de Segurança

− Com o polegar entre o queixo do paciente e sua boca mantenha seus lábios juntos e sopre nas cavidades
nasais.

Sopro nas cavidades nasais.

− Enquanto estiver realizando estas operações observe se a caixa torácica do paciente enche-se. Se isto
não for possível significa que o nariz do paciente está bloqueado: neste caso abra a boca do paciente
tanto quanto possível pressionando seu queixo com sua mão (Figura abaixo), coloque seu lábios em volta
de sua boca e sopre. Observe se o peito do paciente infla-se. Este segundo método pode ser usado pode
ser usado ao invés do primeiro mantendo as narinas do paciente fechadas usando as mãos que estavam
suportando a cabeça do paciente. A cabeça do paciente deve permanecer inclinada para trás tanto quanto
possível. Comece com dez rápidas expirações, então continue em ciclos de doze a quinze expirações por
minuto. Continue até o paciente tiver recuperado a consciência.

Abertura da boca do paciente para iniciar a respiração


boca-a-boca no caso de obstrução das narinas.

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9-3
Capítulo 9: Normas de Segurança

9.5. Normas de Segurança – Regras gerais

− Antes de realizar qualquer instalação, ligação testes e operações de manutenção, leia o Manual Técnico,
em particular os itens relacionados a:

o Instalação.

o Ligar, testes e operação.

o Manutenção.

o Observe as regras de segurança.

− Quando o equipamento estiver operando não é permitido a ninguém o acesso a partes do equipamento
que estejam etiquetadas com rótulos de advertência.

− No caso de absoluta necessidade é permitido o acesso ao interior do equipamento, ou partes do


equipamento ao pessoal técnico ou de manutenção aqui definidos como:

o Pessoal que tenha o conhecimento técnico adequado e experiência necessária para se precaver
contra perigos que possam ocorrer durante uma operação ou medição, de modo a reduzir ao
mínimo as situações de riscos para si e para terceiros.

− Nos casos gerais vale o seguinte:

o O pessoal de serviço pode apenas substituir as unidades com falhas, por outras unidades
reservas.

o Não é permitido ao pessoal de serviço reparar partes não especificadas.

o Para a limpeza eventual das partes externas do equipamento, não use de forma alguma
substâncias inflamáveis ou substâncias que de alguma forma possam alterar os rótulos,
inscrições, etc.

o É recomendável o uso de pano úmido para remoção de poeira do painel do equipamento.

− As regras de segurança estabelecidas neste manual descrevem as operações e/ou precauções a serem
observadas para salvaguardas do pessoal de serviço durante as fases de trabalho e para garantia da
segurança do equipamento, i.e., não expondo pessoas a situações de risco a saúde.

− Sempre que as proteções de segurança forem violadas REMOVA A TENSÃO. Para remover a tensão,
desligue a chave da fonte de alimentação e da linha de alimentação.

− As regras de segurança no início deste manual são descritas pelo seguinte símbolo de declaração:

Símbolo de advertência.
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Capítulo 9: Normas de Segurança

9.6. Etiquetas Indicadoras de Perigo, Proibição e Comando


As etiquetas estão de acordo com as normas internacionais ISO 3846. Os símbolos ou declarações (aviso) são
envolvidos em figuras geométricas: ISO 3864.

Símbolo de aviso indicando uma proibição (fundo branco com borda


vermelha e símbolo ou aviso em cor preta)

Símbolo indicando advertência ou perigo (FUNDO AMARELO-SÍMBOLO


E BORDA EM COR NEGRA).

Aviso com informação ou instrução


(FUNDO AMARELO – AVISO E BORDA PRETOS).

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Capítulo 9: Normas de Segurança

As etiquetas são afixadas para indicar condições perigosas. Elas podem conter qualquer símbolo conhecido ou
algum aviso necessário à salvaguarda do usuário e pessoal de serviço contra situações de risco, especificamente:

− Tensões elétricas perigosas

− Sinais ópticos nocivos

− Riscos de explosão

− Partes mecânicas móveis

Os símbolos apresentados a seguir são todos símbolos possíveis de serem encontrados em um equipamento
Padtec, mas não são necessariamente no equipamento que este manual se refere.

9.6.1. Tensões Elétricas Perigosas

Este símbolo de advertência deve ser afixado próximo a altas tensões, e indica o risco de choques elétricos.
Caixas marcadas com este símbolo devem ser abertas por pessoal autorizado pela Padtec.

Símbolo de advertência para o perigo de descargas elétricas.

Se o equipamento for de Classe um e conectado à linha de alimentação, então o símbolo associado a ele
estabelece que o equipamento deve ser aterrado antes de ser conectado à fonte de alimentação, e.g:

Instruções sobre aterramento.

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Capítulo 9: Normas de Segurança

9.6.2. Sinais Ópticos Perigosos

Toda a saída de sinal óptico, proveniente de LASER, deve conter etiquetas de acordo com as Normas
Internacionais IEC 60825-1.

Indicação da presença de um raio LASER. O nível de perigo deve estar registrado em uma etiqueta retangular:

Se o LASER for um produto classe 1, a etiqueta.

− Classe do LASER

− Potência emitida

− Comprimento de onda

− Norma de referência

− Medidas de precaução feitas dependendo da classe do LASER

− Indicações dadas em aberturas, painéis e intertravamento de segurança.

Instruções para manuseio seguro do laser.

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Capítulo 9: Normas de Segurança

9.6.3. Partes Mecânicas Irradiadoras de Calor


As presenças de partes mecânicas irradiadoras de calor são indicadas pela seguinte etiqueta de advertência, de
acordo com a norma IEC 60417.

Símbolo de advertência para o perigo de contato com superfície irradiante de calor.

Como estabelecido pela norma IEC 60950-1, as partes mecânicas tocáveis são aquelas para as quais a
temperatura T excede os limites estabelecidos pela seguinte fórmula (temperaturas em °C):

(T-Tamb) = < (DTmáx + 25° – Tmra)

onde

− T = Temperatura da parte mecânica medida na temperatura ambiente Tamb.

− Tamb = Temperatura ambiente durante o teste.

− DTmáx = Valor definido pela Norma IEC 950, e especificada na tabela abaixo.

− Tmra = A temperatura ambiente máxima permitida pela especificação do equipamento ou 25°C, sempre a
maior.

Partes acessíveis ao operador Temperatura (°C)


Metal Vidro, Plástico,
porcelana borracha
Botões manuais, seguros ou tocados 35 45 60
por curtos períodos
Botões manuais, Tc, seguros 30 40 50
regularmente
Outras superfícies de equipamentos 45 55 70
que podem ser tocados
Superfícies internas do equipamento 45 55 70
que podem ser tocadas

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9-8
Capítulo 9: Normas de Segurança

9.6.4. Compatibilidade Eletromagnética

As normas de compatibilidade eletromagnética dependem do tipo de instalação que está sendo realizada
(terminação dos cabos, aterramento) e das condições de operação (equipamentos, presença de coberturas
blindadas etc.)

Antes de iniciar qualquer instalação, ligar, testar, operar e realizar qualquer manutenção consulte o Manual
Técnico do Equipamento DWDM especialmente os itens relacionados a:

− Instalação.

− Ligar, testar e operar.

− Manutenção.

9.6.5. Regras Gerais – Instalação

− Todas as conexões (instalados na parte externa dos painéis dos equipamentos) são feitas com cabos
blindados usando somente conectores referidos neste Manual Técnico ou em Normas de Instalação da
Estação Operadora.

− Cabos blindados devem ser adequadamente terminados

− O aterramento do equipamento é feito utilizando-se condutores com diâmetro e impedância apropriados.

− As blindagens (se utilizadas) instaladas durante o processo de instalação devem ser limpas e
desengraxadas.

− Antes de instalar unidades de blindagem deve-se proceder à limpeza e retirar a graxa de todas as
superfícies periféricas (molas de contato, pontos de conexão, etc).

− As placas das gavetas devem estar adequadamente aparafusadas às gavetas, e estas ao gabinete.

− Para instalar corretamente equipamentos compatíveis com as normas de CEM siga as instruções dadas.

9.6.6. Regras Gerais – Ligar, Testes e Operação


− Instale as unidades elétricas como requerido de forma a garantir a CEM.

− Comprove que o equipamento está operando com todas as blindagens propriamente posicionadas
(coberturas blindadas das placas, conectores, proteções etc).

− Para usar apropriadamente equipamentos compatíveis com normas CEM observe as informações.

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Maio de 2007
9-9
Capítulo 9: Normas de Segurança

9.6.7. Regras Gerais – Manutenção


− Descargas eletrostáticas: Antes de remover proteções DEE dos monitores, conectores, etc., observe as
medidas de proteção estabelecidas. Assegure-se que as proteções DEE foram recolocadas após as
operações de manutenção e monitoramento.

− A maioria dos dispositivos eletrônicos são sensíveis a descargas eletrostáticas, a etiqueta de advertência
correspondente é a seguinte:

Instrui sobre precauções contra descargas eletrostáticas.

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Maio de 2007
9-10
Capítulo 10: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

10. Abreviaturas, Acrônimos e Referências

10.1. Abreviaturas de Acrônimos

A/D Add and Drop


AGV Amplificador de Ganho Variável
APC Angled Physical Contact
APS Automatic Protection Switching
AT Amplificador de Transimpedância
ATM Asynchronous Transfer Mode
BMPD Back Monitor Photodiode
CAG Controle Automático de Ganho
CAP Controle Automático de Potência
COS Canal Óptico de Supervisão
CSC Canal de Supervisão Cliente
CST Canal de Supervisão Terminal
CWDM Coarse Wavelength Division Multiplexing
DC Direct Current
DCN Data Communication Network
Demux Demultiplexador
DGO Distribuidor Geral Óptico
DH Dual Homing
DIO Distribuidor Intermediário Óptico
DWDM Dense Wavelength Division Multiplexing
EMC Electromagnetic Compatibility
EMI Eletromagnetic Interference
ESCON Enterprise Systems Connection
FD Fotodiodo
FEC Forward Error Correcting
FICON Fiber Connectivity
GND Ground
GNE Gateway Network Element
IP Internet Protocol
ISO International Organization for Standardization
International Telecommunication Union - Telecom
ITU-T
Standardization
LASER Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation
LED Ligth Emission Diode
LOS Loss of Signal

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10-1
Capítulo 10: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

LSB Least Significant Bit


MOD Modulador
MPM Main Power Module
Mux Multiplexador
NRZ Non Return to Zero
OADM Optical Add and Drop Multiplexer
OSNC Optical SubNetwork Connection
OTN Optical Transport Network
OTU Optical Transport Unit
PIN Potência de Entrada
PIN-FET Fotodiodo PIN-Field Effect Transistor
POUT Potência de Saída
RX Recepção
SCA Software de Calibração e Ajuste
SCD Supervisory Channel Demultiplexer
Supervision Control Module; Supervisory Channel
SCM
Multiplexer
SDH Synchronous Digital Hierarchy
SH Single Homing
SHK Shelf House Keeping
SNMP Simple Network Management Protocol
STM-N Synchronous Transmission Mode-level N
STM-N Synchronous Transmission Mode-level N
TCP Transmission Control Protocol
TTL Transistor-Transistor Logic
TX Transmissão
VGA Variable Gain Amplifier
WDM Wavelength Division Multiplexing

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10-2
Capítulo 10: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

10.2. Referências

1 EN 300 386: Electromagnetic compatibility and radio spectrum matters (ERM);


Telecommunication network equipment; Electromagnetic compatibility (EMC) requirements

2 EN 50081 Class B: Electromagnetic compatibility - Generic emission standard


3 EN 50082 Class B: Electromagnetic compatibility - Generic immunity standard

4 EN 5022 Class B: Limits and methods of measurement of radio disturbance characteristics of


information technology equipment
5 EN 55022 Class B: Information technology equipment - Radio disturbance characteristics - Limits
and methods of measurement
6 ETSI ETS 300 019: Environmental conditions and environmental tests for telecommunications
equipment
7 ETSI ETS 300 119: European telecommunication standard for equipment practice
8 ETSI ETS 300 132: Power supply interface at the input to telecommunications equipment
9 ETSI ETS 300 253: Earthing and bonding of telecommunication equipment in telecommunication
centres
10 ETSI ETS 300 385: Radio equipment and systems (RES); Electromagnetic compatibility (EMC)
standard for digital fixed radio links and ancillary equipment with data rates at around 2 Mbit/sec
and above

11 ETSI ETS 300 386-1: Electro-Magnetic Compatibility (EMC) requirements


12 ETSI ETS 300 386-2: Electro-Magnetic Compatibility (EMC) requirements
13 ETSI ETS 300 417-1-1: Transmission and Multiplexing (TM); Generic requirements of transport
functionality of equipment; Part 1-1: Generic processes and performance
14 ETSI ETS 300 753: Acoustic noise emitted by telecommunications equipment
15 FCC part 15 Class A or Class B
16 GR–1312–CORE Generic Requirements for OFAs and Proprietary DWDM Systems
17 GR-2979-CORE Generic Requirements for Optical Add-Drop Multiplexers (OADMs) and Optical
Terminal Multiplexers (OTMs)
18 IEC 60417: Graphical symbols for use on equipment
19 IEC 60825-1: Safety of Laser Products - Part 1: Equipment classification, requirements and
user's guide
20 IEC 60950-1: Information technology equipment - Safety
21 ISO 3864: Graphical symbols - Safety colors and safety signs
22 ITU-T G.650: Definition and test methods for the relevant parameters of single-mode fibers
23 ITU-T G.652: Characteristics of a single-mode optical fibre and cable
24 ITU-T G.653: Characteristics of a dispersion-shifted single-mode optical fibre cable

25 ITU-T G.654: Characteristics of a cut-off shifted single-mode optical fibre and cable
26 ITU-T G.655: Characteristics of a non-zero dispersion-shifted single-mode optical fibre and cable

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10-3
Capítulo 10: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

27 ITU-T G.661: Definition and test methods for relevant generic parameters of optical amplifier
devices and subsystems
28 ITU-T G.662: Generic characteristics of optical amplifiers devices and subsystems
29 ITU-T G.663: Application related aspects of optical amplifier devices and subsystems
30 ITU-T G.664: Optical safety procedures and requirements for optical transport systems
31
ITU-T G.665: Generic characteristics of Raman amplifiers and Raman amplified subsystems
32
ITU-T G.666: Characteristics of PMD compensators and PMD compensating receivers
33
ITU-T G.671: Transmission characteristics of optical components and subsystems
34 ITU-T G.691: Optical interfaces for single channel STM-64 and other SDH systems with optical
amplifiers
35 ITU-T G.692: Optical interfaces for multichannel systems with optical amplifiers
36 ITU-T G.694.1: Spectral Grids for WDM Applications: DWDM Frequency Grid
37 ITU-T G.694.2: Spectral Grids for WDM Applications: CWDM Frequency Grid
38 ITU-T G.696.1: Intra-domain DWDM applications
39 ITU-T G.697: Optical monitoring for DWDM systems
40 ITU-T G.698.1: Multichannel DWDM applications with single channel optical interfaces
41 ITU-T G.703: Physical/Electrical Characteristics of Hierarchical Digital Interfaces
42 ITU-T G.709: Interfaces for the Optical Transport Network
43 ITU-T G.783 - Characteristics of Synchronous Digital Hierarchy (SDH) Equipment Functional
Blocks
44 ITU-T G.798: Characteristics of Optical Transport Network Hierarchy Equipament Funcional
Blocks
45 ITU-T G.803: Architecture of transport networks based on the synchronous digital hierarchy
(SDH)
46 ITU-T G.8201: Error performance parameters and objectives for multi-operator international paths
within the Optical Transport Network (OTN)
47 ITU-T G.823: The control of jitter and wander within digital networks which are based on the 2048
kbit/s hierarchy
48 ITU-T G.825: The control of jitter and wander within digital networks which are based on the
synchronous digital hierarchy (SDH)
49 ITU-T G.8251: The control of jitter and wander within the optical transport network (OTN)
50 ITU-T G.826: End-to-end error performance parameters and objectives for international constant
bit rate digital paths and connections
51 ITU-T G.827: Availability performance parameters and objectives for end-to-end international
constant bit rate digital paths
52 ITU-T G.871: Framework for Optical Transport Network Recommendations
53 ITU-T G.872: Architecture of Optical Transport Networks
54 ITU-T G.873.1: Optical Transport Network (OTN): linear protection
55 ITU-T G.874: Management Aspects of the Optical Transport Network
56 ITU-T G.957: Optical interfaces for equipments and systems relating to the synchronous digital
hierarchy
57 ITU-T G.959.1: Optical Networking Physical Layer Interfaces

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10-4
Capítulo 10: Abreviaturas, Acrônimos e Referências

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10-5

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