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Resumos Redes – LEE

Capítulo 3_Rede PROFIBUS

REDE DE CAMPO PROFIBUS PERTENCE AO NIVEL 3 – CAMPO E PROCESSO

 Rede de campo aberta, ao abrigo dos protocolos PROFIBUS, independente dos


fabricantes, flexível em aplicações industriais
 Normas EN50170 e EN50524
 Comunicação entre dispositivos de diferentes fabricantes sem interface
 Aplicações em tempo real e tarefas complexas de comunicação
 Define como podem ser ligados os equipamento desde o nível de campo ao controlo
 Sistema com múltiplos mestres (Masters), permitindo a operação comum de vários
sistemas de automação, com periféricos distribuídos numa rede.
 Perfis de Comunicação (desenvolvimento mais a fundo abaixo em resumo 4):
o DP
 Perfil mais utilizado, troca de dados principalmente cíclica
 Velocidade Otimizada, eficiente, custos baixos de ligação
 Comunicações entre sistemas de automatização e periféricos
distribuídos, dispositivos centrais comunicam entre os distribuídos
pelo campo por ligação série
 Substitui a transmissão paralela de sinal de 24V e a transmissão
analógica de 4…20 mA
o FMS (Fieldbus Message Specification)
 Perfil universal para comunicações mais exigentes
 Tem vários tipos de funções d aplicação entre dispositivos inteligentes
 FMS tem papel menos significativo devido ao uso do TCP/IP
 Perfis Fisicos
o Necessário cumprir exigências:
 Sistemas de comunicação: fiabilidade e velocidade de transmissão e
distâncias
 Processos Automatizados: Operação em áreas perigosas e transmissão
de dados e energia em cabo comum
o Impossibilidade de cumprir todas as exigências numa única tecnologia de
transmissão, existindo 3 métodos diferentes:
 RS-485:
 Aplicações universais da indústria, mais frequente
 Áreas com pre requisitos de velocidade de transmissão,
instalação simples e barata
 Fácil instalação da cablagem, conexão rápida, linhas de dados
separadas dos cabos de tensão, proteção ligada a blindagens
de proteção.
 Permite adicionar e remover estações sem efeito nas que já se
encontram em funcionamento
 Velocidades de 9.6kbs a 12Mbs, só pode ser usada 1
velocidade para todos os dispositivos da rede
 Dispositivos podem ser ligados num só segmento até 32
estações (master ou slave), até 126 estação com repetidores
 Conectores 9 pinos tipo D, M12, ou híbridos IP65/67
 Os terminadores de rede devem ser sempre alimentados
 Cabos de entrada e saída podem ser ligados ao mesmo
conector, se o conector de rede for ligado ou desligado não
interrompe a comunicação de dados da rede
 IEC 1158-2
 Processos automatizados com caraterísticas especiais
 Velocidade baixa, melhor segurança, para áreas de potencial
explosão, utilização de tecnologia de 2 condutores, baseia-se
no modelo FISCO para redes de campo em áreas perigosas
 Cada segmento só pode ter 1 fonte de alimentação, e as
terminações são passivas com malha RC em série em ambas as
extremidades da linha
 Nenhuma alimentação é fornecida às linhas de rede quando
uma estação a transmitir dados, todos os dispositivos
consomem corrente passiva de 10mA
 Contém sistema de controlo do processo, dispositivos de
engenharia e ativos que comunicam entre si e um acoplador
e/ou ligador para a transição para o segmento RS-485
 Estrutura em linha, ligadores tipo T, estações ligadas ao cabo
principal, estrutura em árvore, ligação em paralelo
 Máximo de 32 estações ligadas a um segmento, segmento não
pode ultrapassar os 30metros
 Fibras óticas
 Imunidade melhorada a interferências e distâncias elevadas de
rede, isolamento elétrico, aumenta distância de rede e
velocidades de transmissão
 Estruturas em anel ou estrela, com possibilidade de ligações
redundantes em caso de falha com swithovers, e é possível
comutar em determinado instante entre diferentes
tecnologias

o Transição entre os diferentes métodos de transmissão:


 Acopladores, implementam o protocolo tendo em conta as
circunstâncias físicas;
 Ligadores, intrinsecamente inteligentes, várias opções de configuração
de rede, são dispositivos slave (escravos) numa parte da rede por
representarem o todo da outra, possuem inteligência propria
 Perfis de Aplicação
o define opções de protocolo e tecnologia de transmissão e comportamento dos
dispositivos
o PA (Perfil Automatizado, perfil mais utilizado)
 Parâmetros e blocos funcionais de dispositivos (transdutores, válvulas)
 Perfis de comunicação adicionais independentemente dos fabricantes
para Variadores de Velocidade, HMI’s e encoders
 Outros perfis de aplicação (Encoder, PROFIDrive, PROFISafe)

TIPOS DE DISPOSITIVOS PARA PROFIBUS

 Masters (Mestres)
o Determinam a comunicação de dados na rede
o Estações ativas
o Podem enviar mensagens sem pedido externo (tokens), tendo direito de
acesso à rede
 Slaves (Escravos)
o Dispositivos periféricos (I/O, válvulas, drivers, transdutores)
o Não têm direito de acesso à rede
o Só podem receber mensagens conhecidas, e enviar para o mestre quando
solicitado
o Estações passivas
o Implementação económica, requerem só pequena parte do protocolo de rede

ARQUITETURA DO PROTOCOLO

 Orientada pelo modelo OSI (versão comprimida)


o Camada 1 Física – define carateristicas físicas de transmissão
o Camada 2 Ligação Lógica de Dados – define protocolo de acesso à rede
o Camada 7 Aplicação – define as funções da aplicação
 Perfil de Comunicação DP
o Usa as camadas 1 e 2, e uma interface de utilizador, não usa a 3 e 7
o Assegura a transmissão rápida e eficiente de dados
o Tem o DDLM (Direct Data Link Mapper), interface de acesso fácil à camada 2
o Funções de aplicação, sistema e comportamento dos dispositivos especificado
na interface com o utilizador
 Perfil de Comunicação FMS
o Importância às camadas 1 (Física), 2 (Ligação de Dados), 7 (Aplicação)
o Camada 7 especifica a mensagem de rede de campo (FMS) e uma interface de
camada mais baixa (Lower Layer Interface – LLI) que define a representação da
FMS e o protocolo de transmissão de dados da camada 2
o Define muitos serviços mestre-mestre e mestre-escravo

ACESSO AO MEIO NO PROFIBUS

 Utilizam um protocolo uniforme de acesso ao meio, implementado na camada 2 com o


nome Fieldbus Data Link (FDL)
 Funciona em modo connectionless
 Comunicação ponto a ponto e multiponto:
o Broadcast – mestre envia mensagem não confirmada a todas estações
o Multicast – mestre envia mensagem ñ confirmada a grupo pre definido de
estações
 Tipos de serviços da camada 2 do PROFIBUS usados em perfis de comunicação:
o SDA – Send Data with Acknowledge (FMS)
o SRD – Send and Request Data with reply (DP e FMS)
o SDN – Send Data with No acknowledge (DP e FMS)
o CSRD – Cyclic Send and Request Data with reply (FMS)
 Serviços são chamados pela camada de ordem mais elevada através dos SAPs – Pontos
de acesso a serviços.
o No perfil FMS, pontos de acesso são para endereçar relações lógicas de
comunicação
o No perfil DP é atribuída uma função já definido para cada ponto de acesso
o Podem ser usados simultaneamente prontos de acesso a serviços
 SSAP – Pontos de acesso ao serviço fonte
 DSAP – pontos de acessos ao serviço destino
 Procedimento de acesso ao meio físico de transmissão de dados é o MAC (Medium
Access Control), e assegura que apenas uma estação tem direito de transmitir dados
o MAC descobre a atribuição lógica na fase inicial de arranque da rede
o Estabelece o token ring
o Remove do serviço mestres anómalos
o Adiciona mais mestres ao anel
o Assegura passagem de token de mestre para mestre por ordem crescente de
endereços
o Deteta defeitos no meio de transmissão e erro nas estações recetoras ou no
próprio token
o Assegura a proteção de dados e os formatos da trama devem assegurar a
integridade dos dados
 Exigências primárias de Acesso ao Meio:
o Cada Mestre tem que ter tempo suficiente para executar a comunicação
 Há intervalo bem definido para cada Mestre
 Inclui passagem de Tokens
o Na comunicação entre escravos, há transmissão cíclica de dados em tempo
real, de modo simples.
o Utilização de tokens:
 É um telegrama especial para passar a autorização de acesso ao meio
de um mestre para outro
 Permite ao mestre que possui o token o acesso aos escravos dele
 Direito de acesso à rede atribuído a cada mestre, com tempo de trama
previamente definido
 Passagem deve ser por anel lógico:
 Criado e mantido pelos mestres
 Estações ativas organizadas entre os seus endereços físicos
 Há um tempo configurável de rotação de passagem de token
 Apenas usado entre mestres
 Passa de mestre para mestre de forma previamente definida
 Quando a estação recebe o token:
o Passa a ser o mestre por período de tempo definido
o Comunica com as estações escravo (comunicação
mestre-escravo)
o Comunica com as estações mestre (comunicação
mestre-mestre)
 Permite a implementação das configurações de sistema
 Puro mestre-escravo
 Puro mestre-mestre (passagem de token)
 Combinação dos dois

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