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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)

Introdução
• PROFIBUS desenvolvido na Alemanha, inicialmente pela Siemens em conjunto com a Bosch e
Klockner-Moeller em 1987.

• Em 1988 tornou-se um "Trial Use Standard" no contexto da norma DIN (DIN V 19245, parte 1),
que define as camadas Física e Enlace.

• Posteriormente, grupo de 13 empresas e 5 centros de pesquisa propuseram alterações nas


camadas Física e Enlace e definiram a camada de Aplicação (norma DIN V 19245, parte 2).

• Esta proposta é atualmente apoiada por mais de 300 empresas européias e internacionais
(www.profibus.com).
• Principal sistema aberto para fieldbus
• Baseado nos padrões:
• EN 50170 e EN 50254
• IEC 61158 e IEC 61784
• Independência de fabricantes (dispositivos devem comunicar-se)

PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)

Introdução
• Utiliza o protocolo de acesso ao barramento token
passing para comunicação entre os mestres (estações
ativas), usando um anel lógico
• E o procedimento mestre-escravo para comunicação
entre o mestre e os escravos (estações passivas)
• Atende vários níveis em sistemas de automação

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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)
Protocolos de acesso

PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)

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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)
• No nível de sensores e atuadores permite interoperabilidade
com:
– RS-485, IEC 61158, fibra ótica e protocolo As-i
• No nível de campo os protocolos Profibus-DP (Decentralized
Periphery) e Profibus-PA (Process Automation) transmitem
dados a partir de módulos de E/S, transdutores, acionamentos,
etc
• No nível de célula estão os CLP`s, PC`s, IHM. Podem
comunicar-se entre si e entre os níveis acima e abaixo
utilizando os protocolos Profibus-FMS (Fieldbus Message
Specification) ou ProfiNet
• O nível de célula troca informações com o nível de fábrica
utilizando o Ethernet/TCP-IP

PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)

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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)

PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)

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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)
Arquitetura - Profibus-DP:
• Automação de chão de fábrica (nível de dispositivo: CLP com drivers, válvulas, I/O, etc)
Tecnologia de transmissão:
» RS-485 ou fibra ótica
» Taxa de transmissão de 9,6 Kbps a 12 Mbps
Acesso ao barramento:
» Procedimento mestre-mestre e mestre-escravo
» Possibilidade de sistemas mono-mestre ou multi-mestre
» Máximo de 126 estações por barramento
Comunicações:
»Ponto-a-ponto ou multicast (comandos de controle)
Modos de operação:
»Operate – transmissão cíclica de dados de E/S
»Clear – as entradas são lidas e as saídas são colocadas num status à prova de falhas
»Stop – somente transmissões mestre-mestre são permitidas
»Modo síncrono – as saídas são sincronizadas
»Freeze mode – as entradas são sincronizadas 9

PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)


Arquitetura - Profibus-PA:
• Conecta sistemas de automação com os dispositivos de
controle (controladores de pressão, controladores de
temperatura e posicionadores de válvulas)
• Pode ser usado como substituto ao padrão (4 a 20 mA)
• O perfil original da aplicação para a automação do processo e
interoperabilidade dos equipamentos de campo dos diferentes
fabricantes
• Adição e remoção de estações de barramentos
• Comunicação transparente através dos acopladores do
segmento entre o barramento de automação do processo
• Alimentação remota e transmissão de dados sobre o mesmo
par de fios baseado na tecnologia IEC 1158-2
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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)
Arquitetura - Profibus-FMS:
• Comunicação entre CLPs de mesmo nível.
• Neste nível um elevado grau de funcionalidades é mais
importante do que o tempo de resposta
• Serviços disponíveis:
• Estabilizar conectores lógicos (context management)
• Leitura e escrita de variáveis (variable access)
• Carrega áreas de memórias lidas (domain management)
• Conexões mestre-mestre
• Conexões mestre-escravo para transmissões cíclicas e acíclicas

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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)


Tecnologias de transmissão
– RS-485 (Profibus-DP/FMS)
• Cabo de par trançado, blindado ou não como barramento
linear
• Taxa de transmissão: 9,6 Kbps até 12 Mbps
• Comunicação half-duplex
• 32 estações por segmento sem repetidores e até 127
estações com repetirodres
• Conectores DB9

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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)
Tecnologias de transmissão
– IEC 1158-2 (Profibus-PA)
• Usado na indústria petroquímica/produtos químicos
• Corrente de modulação de no mínimo 10 mA
• Transmissão digital, com sincronismo bit a bit
• Taxa de transmissão: 31,25 Kbps
• Cabo de par trançado, blindado ou não como barramento
linear
• 32 estações por segmento (pode usar repetidores)

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PROFIBUS (PROcess FIeld BUS)


Tecnologias de transmissão
– Fibra ótica
• Usado em ambientes ruidosos e com interferência
eletromagnética muito elevada, aumentar a distância
máxima e elevadas taxa de transmissão
• Fibra multimodo: 2 a 3 km
• Fibra monomodo: até 15 km
• Existem conversores RS-485/Fibra

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Ethernet industrial
– Rede Ethernet foi desenvolvida pela Xerox nos anos 70.

– Foi grande o desafio de levar a Ethernet para a indústria e


torná-la uma das redes de maior crescimento no setor.

– Ao contrário dos protocolos industriais como MODBUS e


PROFIBUS, que são determinísticos, no padrão Ethernet
ocorrem colisões de dados na rede, tornando o tempo de
resposta não determinístico.

– Padrões não determinísticos não são recomendáveis do


ponto de vista da automação, porque a falta de definição do
tempo de resposta de uma informação pode comprometer o
desempenho do sistema que está sendo controlado.

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Ethernet industrial

Vantagens do Ethernet:
• Enorme popularidade da tecnologia;
• Baixo custo de implementação, treinamento e manutenção;
• Alta velocidade e elevado fluxo de informações;
• Facilidade de interconectividade e acesso remoto;
• Capacidade de alavancar tecnologia comercialmente barata;
• Os principais fabricantes de CLP ou SDCD suportam sistemas
de fieldbus específicos, mas todos suportam Ethernet.
• Elevado número de pessoal técnico qualificado;

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Ethernet industrial
Desvantagens (iniciais) para o padrão de campo
• Falta de determinismo e tempo de resposta insuficiente
para algumas aplicações;
• Dificuldades de sincronismo a nível de ms;
• Falta de solução para segurança intrínseca
– O protocolo Ethernet não foi concebido para aplicações
em automação industrial.
– Não apresenta algumas características desejáveis em
ambientes de controle em tempo real, como determinismo
e segurança na transmissão dos dados.

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Ethernet industrial
Fatores que contribuíram para o desenvolvimento da
rede Ethernet industrial:
• Uso de switches (dispositivos utilizados em redes para
reencaminhar frames entre os diversos nós) para evitar a
arbitragem de barramento;
• Uso de canais dedicados de 10 Mbps a 10000 Mbps;
• Padrão IEEE802.1p/Q – acrescenta campos de prioridade e
de Quality of Service (QoS) ao frame Ethernet tradicional;
• Canal full duplex para eliminar colisões;
• Rede Fast Ethernet no backbone levando a velocidade a até
200 Mbps.
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Ethernet industrial
Número de Nós 211 ou 229 em modos estendidos
Taxa de Transmissão 10 Mbit/s , 100 Mbit/s e 1 Gbit/s
Variável
Tipo Comprimento
10Base5 500m
Comprimento da rede
10Base2 200m
10BaseT, 100BaseTx 100m
Fibra Óptica mono modo com switches Até 50 km
Conectores RJ45 ou coaxiais
Tamanho do Pacote de Dados Até 1500 bytes
Topologia Barramento ou estrela
Tecnologia de Comunicação Ponto-a-Ponto
Alimentação dos dispositivos Alimentação dos dispositivos é externa
Algoritmo de acesso ao meio CSMA/CD

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Ethernet industrial

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Ethernet industrial

Evolução da arquitetura

Para adaptar as redes ethernet ao uso industrial estas


tiveram que obrigatoriamente passar por evoluções
que tratassem de seu pontos fracos.

Uma rede industrial pode efetivamente ser utilizada em


um escritório, o inverso não é verdadeiro!

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Ethernet industrial

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Ethernet industrial

Meio físico:

Redes ethernet industrial estão aptas a utilizar quaisquer


dos meios físicos descritos no padrão ethernet pelo IEEE.
Tem de se tomar especial atenção à agressividade do meio
ambiente em que este meio físico deverá trabalhar. A
escolha deverá ser feita sempre em função da preservação
do meio físico e do sinal transmitido.

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Ethernet industrial
Meio físico:

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Ethernet industrial

Conectores:

• Necessidade de conectores mais robustos, com


resistência a umidade, poeira e proteção mecânica.
• Conectores RJ45 com proteção adicional podem ser
utilizados, bem como conectores M12 IP67.

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Ethernet industrial

Conectores:

RJ 45 M12 DB9

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Ethernet industrial
Características gerais:

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