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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

APLICAÇÕES EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Instrutor: Júlio Cesar Braz de Queiroz


jqueiroz@pucminas.br
REDES DE COMUNICAÇÃO
Modelo OSI/ISO
O INÍCIO....
O Modelo OSI/ISO
AS ENTIDADES
O Modelo OSI/ISO
A ESCOLHA DO MODELO
O Modelo OSI/ISO
• Conjunto de especificações que descreve uma
arquitetura de rede para conectar mercanismos
diferentes

Application

Presentation

Session

Transport

Network

Datalink Layer

Physical Medium
O Modelo OSI/ISO
Analogia
Exemplo

Utilização da Rede Assunto a ser


Aplicação (serviços) tratado
Formatação e codificação Linguagem comum
Apresentação de dados

Alocação de recursos Enquanto um fala o outro


Sessão para a aplicação e escuta
sincronização
Transferência de Central telefônica
Transporte informações
Roteamento de informações Sistema de comunicação
Rede
Estruturação, acesso e Conversão da voz em
Ligação checagem de erros sinal modulado

Transmissão de dados binários


Física através do meio de Sinal elétrico e linha telefônica
comunicação
Redes Industriais de Comunicação

–Criado pela FIELDBUS FONDATION visando uma


integração dos níveis de camadas de controle e gestão.
–Pode ser usado em aplicações de componentes com
características digitais ou analógicas.
–É dividido em três classes distintas: H1, H2 e HSE
–Possui blocos de função para controle de dispositivos de
campo.
–Meio físico e enlace baseado na norma IEC 61158-2 com
segurança intrínseca.
Redes Industriais de Comunicação
Redes Industriais de Comunicação
Redes Industriais de Comunicação

TIPO DE REDE : FIELDBUS


VELOCIDADE : H1 - 31,25KB / HSE : 100MB
QTD DE PONTOS : H1 – 32 POR “LAS” / HSE – SÓ PARA LINK DEVICES

DISTÂNCIA MÁXIMA DE CADA LINK : 1900M (ATÉ 10KM COM REPET.)


CONTRL. DISTRIBUÍDO : SIM (PID, CÁLCULOS ARITMÉTICOS, ETC..)
TROCA DE ESCRAVOS “A QUENTE” : SIM
ENDEREÇAMENTO DO ESCRAVO : PELO “LAS” - (PnP) OU MANUAL
ALIMENTAÇÃO DO ESCRAVO : 9 A 32VDC (EXT. OU PELO CABO SINAL)
TOPOLOGIAS : ÁRVORE, ESTRELA OU MISTA
SINCRONISMO : PELO SINAL – COD. MANCHESTER
Redes Industriais de Comunicação

APLICAÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS (SEG. INTRÍNSECA) : SIM (H1)


SCANNER PARA PLC’s (CAMPO) : SIM (poucos)
TEMPO DE ACESSO : 120ms POR LINK

INTEGRAÇÃO DE CAMADAS : SIM – H1 (CAMPO) / HSE – CORP.


GATEWAYS : SIM (PROFIBUS, DEVICENET, MODBUS, ETC..)
REDUNDÂNCIA : SIM – EQUIPAMENTOS “LAS” (H1) (CAMPO)

ACESSO A REDE : TOKEM PASS, REQ. TOKEN, RESP. IMEDIATA


DETERMINÍSMO : SIM – POLLING PROGRAMADO
MULTI MESTRE DA REDE : A REDE NÃO TEM MESTRE APENAS “LAS”
ARQ. CONFIGURAÇÃO : “DEVICE DESCRIPTION” e “CAPABILITY FILE”
Redes Industriais de Comunicação

‰ Profibus = Process Field Bus


‰ Criado por iniciativa da Siemens, Bosch, e
Klockner-Moeller em 1987
‰ Norma EN 50170/50254
‰ Controle de Processos pelo padrão Profibus PA
‰ Segurança Intrínseca IEC 61158-2 no padrão PA
‰ Tendência de integração de camadas (DP, PA e
Profinet).
Redes Industriais de Comunicação
Redes Industriais de Comunicação
Profibus
Token

Mestres

Escravos

• Rede Mestre-Escravo
• Protocolo Padronizado
• Alta velocidade
• Existe em três Variações: DP, FMS e PA
Redes Industriais de Comunicação
Redes Industriais de Comunicação
Redes Industriais de Comunicação

TIPO DE REDE : SERIAL RS485 (DP) – FIELDBUS (PA)


VELOCIDADE : DP - 9,6K A 12MB / PA : 31,25KB
QTD DE PONTOS : DP – 127 ESTAÇÕES / PA – 32 ESTAÇÕES (NON Ex)

DISTÂNCIA MÁXIMA DE CADA LINK : 1900M (ATÉ 10KM COM REPET.)


CONTRL. DISTRIBUÍDO : SIM – DPV2 (ESCRAVOS EM BROADCAST)
TROCA DE ESCRAVOS “A QUENTE” : SIM
ENDEREÇAMENTO DO ESCRAVO : MANUAL NO ESCRAVO (DIP / SOFT)
ALIMENTAÇÃO DO ESCRAVO : 24VDC (4W-DP) / 9 A 32VDC NO SINAL (PA)
TOPOLOGIAS : ESTRELA, BARRAMENTO OU PONTO-A-PONTO
SINCRONISMO : PELO SINAL – COD. MANCHESTER
Redes Industriais de Comunicação

APLICAÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS (SEG. INTRÍNSECA) : SIM (PA)


SCANNER PARA PLC’s (CAMPO) : SIM (vários)
TEMPO DE ACESSO : 330ms (32 EQUIP. PA) - 10ms (32 EQUIP. DP-1.5MB)

INTEGRAÇÃO DE CAMADAS : SIM – DP/PA (CAMPO) / PROFINET (CORP)


GATEWAYS : SIM (FIELDBUS, DEVICENET, MODBUS, ETC..)
REDUNDÂNCIA : SIM – APENAS COM PROFILE ESPECÍFICO
ACESSO A REDE : TOKEM - MESTRE-ESCRAVO / BROADCAST (DPV2)
DETERMINÍSMO : SIM – POLLING PROGRAMADO
MULTI MESTRE NA REDE : SIM – CLASSE 1 OU 2
ARQ. CONFIGURAÇÃO : GSD / EDD / FDT
Redes Industriais de Comunicação
modbus

‰ Antes do surgimento dos protocolos FIELD, todas as


comunicações eram feitas exclusivamente através de protocolos
SERIAIS.
‰ O protocolo Modbus foi desenvolvido pela Modicon Industrial
Automation Systems, hoje denominada de Schneider, com o
objetivo de comunicar um dispositivo mestre com outros
dispositivos escravos, independentemente do tipo de rede
utilizada. As últimas modificações no protocolo são de 1996.
‰ No campo das Redes Industriais, este é talvez o protocolo
serial de mais larga utilização por ser nativo das portas de
comuicação.
‰ Atende apenas a IEA/TIA 232 e 485 (padrão físico)
Redes Industriais de Comunicação
modbus
Redes Industriais de Comunicação
modbus
Redes Industriais de Comunicação
modbus

TIPO DE REDE : SERIAL


VELOCIDADE : 19,2KB – RS485 / 100MB – TCP/IP
QTD DE PONTOS : 247 ESCRAVOS

DISTÂNCIA MÁXIMA DE CADA LINK : 1200 m (10 km COM REPETIDOR)


CONTRL. DISTRIBUÍDO : SIM – ESCRAVO PODE SER INTELIGENTE
TROCA DE ESCRAVOS “A QUENTE” : NÃO – GERA ERRO DE SCAN
ENDEREÇAMENTO DO ESCRAVO : MANUAL
ALIMENTAÇÃO DO ESCRAVO : EXTERNO
TOPOLOGIAS : ESTRELA, ÁRVORE OU BARRAMENTO
SINCRONISMO : NÃO
Redes Industriais de Comunicação
modbus

APLICAÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS (SEG. INTRÍNSECA) : NÃO


SCANNER PARA PLC’s (CAMPO) : SIM (nativo das portas seriais)
TEMPO DE ACESSO : 140ms ( 32 escravos – R/W de 200 bytes cada a 19200bps)

INTEGRAÇÃO DE CAMADAS : SIM – MBUS (CAMPO) / ETH – CORP.


GATEWAYS : SIM (PROFIBUS, INTERBUS, AS-I, ETC..)
REDUNDÂNCIA : SIM (MESTRE E ESCRAVO – CONTROLE VIA SOFT)
ACESSO A REDE : MESTRE-ESCRAVO
DETERMINÍSMO : NÃO
MULTI MESTRE NA REDE : NÃO
ARQ. CONFIGURAÇÃO : NÃO – REGISTROS NATIVOS NOS ESCRAVOS
LONWorks
Local Operating Network
• LONWorks é uma rede de controle

Rede Física • Nós de controle com Inteligência
Descentralizada

M • Protocolo Padrão (LONTalk)
• Capacidade Computacional
Nó Nó Localizada
• “Transceivers” para vários meios
Nó Nó físicos
InterBus

InterBus
• Protocolo Padronizado
• Alta Velocidade
• Rede em anel (por
“hardware”)
InterBus

Transmissão dos Dados


Mestre Escravo 1 Escravo 2

Escravo 4 Escravo 3
CAN(Controller Area Network)
• CAN é uma tecnologia aberta
• Fabricantes de chips: Intel, Motorola,
Philips/Signetics, NEC, Hitachi,
Siemens
• Produção em grandes volumes
• Eletrônica embarcada
CAN
Control Area Network

• CAN é uma rede de controle


• Nós de controle com
Inteligência Distribuida
• Capacidade Computacional
Localizada
• Protocolos Padronizados:
CANOpen, DeviceNet, SDS
• Resposta rápida
A Rockwell procurou atender as solicitações dos usuários e passou
redes abertas que utilizam o modelo
a promover as
produtor-consumidor.
Toda a conectividade que o cliente sempre desejou, através de
soluções tecnológicas modernas e que continuam a evoluir.
Information

DH+
DH485
Automation and Control
RIO

Discrete Device Process Device


DeviceNet - Características
Gerais
Taxas de transmissão, alcance e derivações

Tronco Derivação (cabo fino)


Taxa
(cabo grosso) Máximo Acumulado

125K 500m (1640 ft) 6m (20 ft) 156m (512 ft)

250K 250m (820 ft) 6m (20 ft) 78m (256 ft)

500K 100m (328 ft) 6m (20 ft) 39m (128 ft)


ControlNet - Características
• Rede única para E/S, Programação e
Comunicação entre Controladores

• Modelo Produtor/Consumidor

• Repetibilidade e Determinismo (5Mbps)

• Flexibilidade para o meio físico


8 06/11/96 09:48 PM
Integração na ControlNet
ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

• Múltiplos controladores na mesma rede


• Cada controlador possui o seu próprio I/O
• Recurso de Multicast para as entradas digitais
Redes sem Fio -
Wireless
Por que Wireless?
• Wireless NÃO é tecnologia nova

• <1% dos processos industriais


adotaram wireless

• Existem MUITAS preocupações:


– Segurança – para processos industriais
– Energia – energia confiável não está onde ela é
necessária
– Padrões – Compatibilidade entre comunicação e sensor
– Robustez – Confiança para permitir melhores práticas
– Ambiente – conveniência para os ambientes severos
onde obstruções podem alterar diariamente
Requerimentos Industriais
Confiabilidade
Perda de sinal
• O impacto sobre as comunicações está associado à
topologia selecionada
– Fixas
• Zonas mortas
• Infraestrutura
– Materiais de construção. Depende da densidade
– Metais como aço
• Mover o dispositivo alguns milímetros pode ser suficiente

– Móveis
• Forte interferência de outras fontes de RF
• Infraestrutura

– Intermitentes
• Chuva, humidade, neblina
• Outras fontes de RF
Requerimentos Industriais
Confiabilidade
• Interferência móvel Configuração
B : Gateway
Configuração B:A
A : Gateway
A:B B

Configuração
C : Gateway

C
Requerimentos Industriais
Segurança--Encriptação
Segurança
• Encriptação é o processo de transformar
uma mensagem em um texto cifrado.

• Protege a mensagem contra acesso de


terceiros (não autorizados) na rede
– Evita que a informação seja interpretada
– Evita que alguém o manipule externamente
Requerimentos Industriais
Energia

• Velocidade da
transmissão
• Periodicidade • Consumo de
da transmissão energia
• Quantidade de
informação
• Distância da
transmissão
Requerimentos Industriais
Energia
Painel Solar Bateria
• Recarrega uma bateria • Compacta
• Uso bastante difundido • Fácil de substituir

Limitações Limitações
• Interior da planta • Vida útil limitada
• Orientação do sol • Componentes químicos
• Alto custo que limitam seu
descarte/transporte
Rede Digital

ETHERNET

Classic & HART I/O

H1, DP, DeviceNet, etc


Wireless oferece fácil integração

• Wireless Gateway oferece conectividade a


qualquer sistema, de qualquer geração
– Não requer software especial, usa o Web
Browser para toda configuração (OPC,
Serial RS-
RS-485, Ethernet IP e Modbus IP)
Exemplos de dispositivos Wireless

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