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Instalações Elétricas Prediais

Referências Bibliográficas
• Livros de instalações elétricas prediais
• ABNT NBR 5410
• ND 5.1 e ND 5.2 (Disponível site CEMIG)
• NR 10
• Apostilas referentes a instalações prediais
• Materiais disponíveis na WEB
• Notas de Aula
Capitulo 1
• Conceitos Básicos
Conceitos Básicos
• Geração de Energia Elétrica

Conjunto: Turbina e
Gerador síncrono
Tensão: 12kV à 24kV
50Hz~60Hz

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_de_eletricidade
Conceitos Básicos
• Transmissão (138kV à 765kV) e Subtransmissão
(23kV à 138kV)
“SIN: Sistema Interligado Nacional”
Fonte: http://petcivil.blogspot.com.br/2011/08/copel-

reforcara-transmissao-de-energia.html
Conceitos Básicos
• Distribuição de Energia Elétrica (4.16 à 34.5kV)
(Estatal CEMIG – Maior distribuidora Nacional)
• http://www.amplaengeletrica.com.br/redes_de_distribuicao_de_energia_eletrica.php
• http://acciolytk.blogspot.com.br/2009/12/facam-suas-contas-tarifa-de-energia-5.html
Conceitos Básicos
• Estrutura Básica do Sistema Elétrico
Conceitos Básicos
• A instalação predial refere-se às instalações
situados no fim da estrutura do sistema
elétrico e que estão voltadas para provimento
de luz e força em residências e edificações em
baixa tensão (Até 1000V/400Hz corrente
alternada e até 1500V corrente continua)
Capitulo 2
• Ferramentas para instalações elétricas
Ferramentas para Instalações Elétricas
• Alicates
Ferramentas para Instalações Elétricas
• Chave de Fenda, Philips e Fita Isolante
Ferramentas para Instalações Elétricas
• Arco de Serra, Furadeira e Brocas
Ferramentas para Instalações Elétricas
• Estilete, Lima e Soprador Térmico
Ferramentas para Instalações Elétricas
• Sonda, Trena, Nível e Chave de teste
Capitulo 3
• Símbolos
• Consultar NBR 5444
Capitulo 4
• Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
Dispositivos de comando de iluminação e sinalização

• Lâmpada Elétrica: é o nome dado ao


dispositivo elétrico capaz de produzir luz
artificial. Seus dois tipos principais são:
 Incandescente
 Descarga
Dispositivos de comando de iluminação e sinalização

• Incandescente: São as lâmpadas que produzem luz quando


têm seu filamento (Tungstênio P.Fusão:3400°C) aquecido pela
passagem de corrente elétrica.
• P = RI² (Efeito Joule)

Base E-27
Dispositivos de comando de iluminação e sinalização

• Tipos de lâmpadas incandescentes:


 Uso geral
 Específicas
 Decorativas
 Refletoras/Defletoras ou Espelhadas
 Halógenas (utiliza ciclo halógeno para recuperar o filamento)
 Infravermelhas (ideal para emissão de radiação infravermelha – calor – e
não para produção de luz)
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Descarga: são lâmpadas que produzem luz artificial
pela passagem de corrente elétrica em um gás ou
vapor ionizado, que, ao chocar-se com a pintura
fluorescente ou cristais de fósforo no interior do
tubo, emite luz visível.
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Tipos de lâmpadas de descarga:
 Fluorescente (Crescimento das COMPACTAS – reator
embutido)
 Luz Mista (Não necessita de reator)
 Vapor de Mercúrio
 Lâmpada de néon
 Vapor metálico
 Multivapor metálico
 Vapor de sódio
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• LED (iluminação do futuro): o LED (diodo
emissor de luz) é um dispositivo semicondutor
capaz de emitir luz quando uma corrente
elétrica percorre sua junção PN.
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Acessórios
• Receptáculos Convencionais, Soquetes,
Plafonier e Arandelas
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Interruptores: São os principais dispositivos de
comando utilizados em instalações elétricas
prediais.
• Podem ser do tipo convencionais dupla
posição ou do tipo pulsadores com retorno
por mola.
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Interruptor simples de uma seção

• Interruptor simples de duas seções


Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Interruptor simples de três seções

• Interruptor paralelo (three-way)

Sempre em conjunto de dois


Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Interruptor intermediário (four-way)

• Minuteria e Pulsador
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Interruptor horário (temporizador)

• Relé de Impulso (Telerruptor)


Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Sensor de Presença

• Relé Fotoeletrico
Dispositivos de comando de iluminação e
sinalização
• Cigarras
Diagramas
• Os diagramas de instalações prediais dividem-
se em Unifilar e Multifilar.
Situação 01: Comando simples
Esquema de ligação:
Diagrama multifilar:
Diagrama unifilar:
Situação 02: TREE-WAY
Esquema de ligação:
Esquema de ligação:
Diagrama multifilar:
Diagrama unifilar:
Tomadas
• Tomada de força é o nome dado ao elemento
elétrico responsável por interconectar
aparelhos elétricos a rede.
Tomadas
Esquema de ligação tomadas
Diagrama multifilar
F

T
Diagrama unifilar
Capitulo 5
• Segurança em Instalações Elétricas
Segurança em Instalações Elétricas
• Norma Regulamentadora 10 (NR 10):
estabelece os requisitos mínimos objetivando
a implantação de medidas de controle e
sistemas preventivos, de forma a garantir
segurança e a saúde dos trabalhadores que,
direta ou indiretamente, interajam em
instalações e serviços de eletricidade.
Segurança em Instalações Elétricas
• Cuidados para evitar acidentes:
Nunca utilizar adornos pessoais
 Nunca fazer intervenção em instalações
energizadas
 Não toque em pessoas que estejam sendo
submetidas a choques elétricos, procure
desligar a fonte da eletricidade e em seguida
socorrer a vitima (ou chamar socorro)
Segurança em Instalações Elétricas
Capitulo 6
• Previsão de cargas e divisão das instalações
elétricas
Previsão de cargas
• Cada aparelho de utilização necessita, para
seu funcionamento, de uma determinada
potência, a qual é solicitada da rede de
energia elétrica da concessionária.
• O objetivo da PREVISÃO DE CARGAS é
determinar todos os pontos de utilização de
energia elétrica (pontos de consumo ou
cargas) que terão parte da instalação.
Previsão de cargas
• A norma NBR 5410 estabelece as condições
mínimas que devem ser tomadas com relação
à determinação das potências, bem como as
quantidades aplicáveis às Instalações Elétricas
Prediais.
Critérios para Iluminação
• Em cada cômodo ou dependência deve ser
previsto pelo menos um ponto de luz no teto,
comandado por interruptor;
• De acordo com a NBR 5410:
– Em cômodos ou dependências com área igual ou
inferior a 6 m² deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA;
– Em cômodo ou dependências com área superior a
6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100
VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA
para cada aumento de 4 m² inteiros.
Iluminação: carga mínima
Carga mínima de Iluminação
(W/m²)
Local Incandescente Fluorescente
Salas 25 4
quartos 20 4
Escritórios 25 4
Copa 20 4
Cozinha 20 4
Banheiro 10 3
Dependências 10 3
Padrão de lâmpadas
Incandescente Fluorescente
25W 20W
40W 40W
60W 80W
100W
150W
Exemplo:
• Calcular a potência mínima de iluminação
incandescente a ser instalada em um quarto
de 3X4 (m).
Tomadas
• As tomadas são classificadas como:
– TUG’s – tomadas de uso geral
• São aquelas em que são ligados aparelhos móveis ou
portáteis.
– TUE’s – tomadas de uso específico
• São aquelas em que alimentarão um equipamento
específico (ex: chuveiro)
Tomadas de uso geral
• O número de tomadas de uma instalação deve
ser previsto levando em consideração:
– Em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao
lavatório, desde que observadas as restrições para
Locais contendo banheira ou chuveiro (NBR5410):
• Nehum interruptor ou tomada de corrente deve ser
instalado a menos de 0,60m da porta aberta de uma
cabine de banho pré-fabricada.
Tomadas de uso geral
• O número de tomadas de uma instalação deve
ser previsto levando em consideração:
– Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo
uma tomada para cada 3,5 m, ou fração de
perímetro, sendo que, acima de cada bancada
com largura igual ou superior a 0,30 m, deve ser
prevista pelo menos uma tomada;
Tomadas de uso geral
• O número de tomadas de uma instalação deve
ser previsto levando em consideração:
– Em halls, corredores, subsolos, garagens, sótãos e
varandas, pelo menos uma tomada;
– nos demais cômodos e dependências, se a área
for igual ou inferior a 6 m², pelo menos uma
tomada; se a área for superior a 6 m², pelo menos
uma tomada para cada 5 m, ou fração de
perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto
possível;
Tomadas de uso geral
• Às tomadas de uso geral, devem ser atribuidas
as seguintes potências:
– em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas,
áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no
mínimo 600 VA por tomada, até três tomadas, e
100 VA, por tomada, para as excedentes,
considerando cada um desses ambientes
separadamente;
– nos demais cômodos ou dependências, no mínimo
100 VA por tomada.
Tomadas de uso específico
• Às tomadas de uso específico deve ser atribuída
uma potência igual à potência nominal do
equipamento a ser alimentado;
• Quando não for conhecida a potência nominal do
equipamento a ser alimentado, deve-se atribuir à
tomada de corrente uma potência igual à potência
nominal do equipamento mais potente com
possibilidade de ser ligado, ou a potência
determinada a partir da corrente nominal da
tomada e da tensão do respectivo circuito;
DIVISÃO DE CIRCUITOS
• De acordo com a NBR5410, devem ser
previstos circuitos separados, de forma a não
ultrapassar 10A;
• Os circuitos de tomada e iluminação devem
ter seus circuitos elétricos independentes;
• Os circuitos de chuveiro devem ser separados
dos demais.
Quadro distribuição
• É o local onde se concentra a distribuição de
toda a instalação elétrica, nele são instalados
os dispositivos de proteção, manobra e
comando.
• O quadro de distrituição recebe os condutores
do ramal de alimentação que vêm do medidor.
• E dele partem os circuitos que alimenta as
diversas cargas da instalação.
Localização do quadro de distribuição
• O quadro de distribuição deve ser instalado
em local:
– De fácil acesso;
– Próximo à região de maior concentração de
potência;
– Seguro, evitando acesso de terceiros.
Dispositivos de proteção
• Ao dividir os circuitos, a proteção será
dimensionada levando em consideração a
carga de cada circuito.
Capitulo 7
• Fornecimento de Energia Elétrica
Fornecimento de Energia Elétrica
• As questões relacionadas a fornecimento de energia
elétrica são regidas pelas normas da concessionária local.
Em Minas Gerais, a CEMIG dita o fornecimento pelas
normas:
• 5.1 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária (Rede de Distribuição Aérea – Edificações
Individuais)
• 5.2 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária (Rede de Distribuição Aérea – Edificações
Coletivas)
Fornecimento de Energia Elétrica
• TENSÕES DE FORNECIMENTO: O fornecimento de energia
é efetuado em uma das seguintes tensões secundárias de
baixa tensão:
• 127/220V, sistema trifásico, estrela com neutro multi-
aterrado, frequência 60 Hz;
• 127/254V, sistema bifásico com neutro multi-aterrado,
frequência 60 Hz (Rural Transformador Tomada Central)
• O fornecimento de energia elétrica deve ser sempre
efetuado em tensão secundária de distribuição às
unidades consumidoras que apresentarem carga instalada
igual ou inferior a 75 kW.
Fornecimento de Energia Elétrica
• Tipos de Fornecimento:
Os tipos de fornecimento são definidos em função
da carga instalada, da demanda, do tipo de rede e
local onde estiver situada a unidade consumidora.
• Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase -
Neutro)
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou
rurais atendidas por redes de distribuição
secundárias trifásicas (127V/220V), com carga
instalada até 10kW
Fornecimento de Energia Elétrica
• Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2
Condutores Fases -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras situadas
em áreas urbanas ou rurais atendidas por
redes de distribuição secundárias trifásicas
(127/220V) que não se enquadram no
fornecimento tipo A, com carga instalada
entre 10,1kW e 15kW
Fornecimento de Energia Elétrica
• Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3
Condutores Fases -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou
rurais a serem atendidas por redes de
distribuição secundárias trifásicas (127/220V),
com carga instalada entre 15,1 kW a 75,0kW

OBS: Existem ainda os fornecimento tipo D, E, F,


G, H, I e J mas nenhum ultrapassa os 75kW.
Capitulo 8
• Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Condutores elétricos: Dimensionamento e Instalação

• Referência ABNT NBR 5410:2004


• Condutores elétricos compreende o conjunto
que envolve fios e cabos isolados ou
protegidos.
Condutores elétricos:
Dimensionamento e Instalação
• Condutor isolado: condutor dotado apenas de
isolação.
• Cabo unipolar: cabo constituído por um único
condutor isolado e provido de cobertura sobre
a isolação.
• Cabo multipolar: cabo constituído por vários
condutores isolados e provido de cobertura
sobre o conjunto dos condutores isolados.
Condutores Elétricos
• 6.2.3.1 Todos os condutores devem ser providos, no
mínimo, de isolação, a não ser quando o uso de
condutores nus ou providos apenas de cobertura for
expressamente permitido.
• 6.2.3.2 Os cabos uni e multipolares devem atender às
seguintes normas:
a) os cabos com isolação de EPR, à ABNT NBR 7286;
b) os cabos com isolação de XLPE, à ABNT NBR 7287;
c) os cabos com isolação de PVC, à ABNT NBR 7288 ou à
ABNT NBR 8661
Condutores elétricos: Dimensionamento e Instalação

• Tipos de Isolação:
 EPR
 XLPE
 PVC (Não propagante de chamas)
• Material condutor
 Cobre (Uso geral em instalações)
 Alumínio (Só de uso industrial e comercial
desde que seja maior que 16mm2 e 50mm2,
respectivamente)
Condutores elétricos: Dimensionamento e Instalação

• Escolha do condutor: Em instalações elétricas


prediais os métodos determinantes na escolha
da seção do condutor são os seguintes:
 Capacidade de condução de corrente
 Queda de tensão
Existem outros fatores mas no caso de predial
não são tão expressivos.
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Capacidade de condução de corrente
Objetivo: Garantir uma vida satisfatória a
condutores e isolações submetidos aos efeitos
térmicos produzidos pela circulação de
correntes equivalentes às suas capacidades de
condução de corrente durante períodos
prolongados em serviço normal. (NBR 5410)
Condutores elétricos: Dimensionamento e Instalação

• Tabela 33
• NBR 5410
• Tipos de linhas elétricas
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos
prolongados em funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura
máxima para serviço contínuo dada na tabela 35 não seja ultrapassada.
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Numero de condutores carregados (Importante para
capacidade de condução de corrente)
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Para dimensionar o condutor adequado é necessário
conhecer:
• 1° Método de referência: Tabela 33 (5410)
• 2° Número de condutores carregados
• 3° Tipo de Isolação
• Dispondo destes dados basta consultar as tabelas 36, 37, 38
ou 39 da NBR 5410 e verificar o condutor mais adequado.
• OBS: A norma estabelece como seção mínima dos
condutores de cobre independente dos cálculos, o
seguinte:
 Circuitos de iluminação 1,5mm²
 Circuitos de tomadas 2,5mm²
Condutores Fase e Neutro
Condutor Neutro
• 6.2.6.2 Condutor neutro
• 6.2.6.2.1 O condutor neutro não pode ser comum a mais
de um circuito.
• 6.2.6.2.2 O condutor neutro de um circuito monofásico
deve ter a mesma seção do condutor de fase. (até
25mm2)
• 6.2.6.2.3 Quando, num circuito trifásico com neutro, a
taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior
a 15%, a seção do condutor neutro não deve ser inferior
à dos condutores de fase, podendo ser igual à dos
condutores de fase se essa taxa não for superior a 33%.
Condutor Neutro
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Tabelas úteis

Isolação PVC (Pirelli)


Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• O cálculo da capacidade de condução de
corrente vem acompanhado de fatores de
correção que estão relacionados com a
temperatura ambiente e do solo e com o
agrupamento dos cabos.
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Fator de correção para temperatura: Tabela 40 (ABNT NBR 5410)
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Fator de correção por agrupamento tabelas 42 à 45 (NBR 5410)
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Queda de tensão
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da
instalação:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de
transformador de
propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa
distribuidora de
eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com
fornecimento
em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador
próprio.
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Para o cálculo da queda de tensão num
circuito deve ser utilizada a corrente de
projeto do circuito.
• A corrente de projeto inclui as componentes
harmônicas (fator de correção médio 0,86).
• Em nenhum caso a queda de tensão nos
circuitos terminais pode ser superior a 4%.
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Conexões e Emendas: devem garantir a
continuidade elétrica e a resistência mecânica
do circuito elétrico, podendo ser:
- Os condutores de pequeno diâmetro, usa-se
torcer um condutor sobre o outro;
- Quando se trata de condutores maiores, usa-
se um fio mais fino enrolado sobre a emenda,
a fim de melhorar a resistência mecânica.
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Eletrodutos:
6.2.11.1.1 É vedado o uso, como eletroduto, de
produtos que não sejam expressamente apresentados
e comercializados como tal.
6.2.11.1.2 Nas instalações elétricas abrangidas por esta
Norma só são admitidos eletrodutos não-propagantes
de chama.
6.2.11.1.3 Só são admitidos em instalação embutida os
eletrodutos que suportem os esforços de deformação
característicos da técnica construtiva utilizada.
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• A taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo
quociente entre a soma das áreas das seções
transversais dos condutores previstos,
calculadas com base no diâmetro externo, e a
área útil da seção transversal do eletroduto,
não deve ser superior a:
• 53% no caso de um condutor;
• 31% no caso de dois condutores;
• 40% no caso de três ou mais condutores;
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
• Formula para calculo do diâmetro do
eletroduto.

• D = diâmetro interno do eletroduto em mm;


• N = numero de condutores
• d = diâmetro externo do condutor
• K = taxa máxima de ocupação
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Condutores elétricos: Dimensionamento e
Instalação
Capitulo 9
• Proteção e Aterramento
Proteção e Aterramento
• O princípio que fundamenta as medidas de proteção contra choques
especificadas nesta Norma pode ser
• assim resumido:
• partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e

• massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja


em condições normais,
• seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem
acidentalmente vivas.
• Deste modo, a proteção contra choques elétricos compreende, em
caráter geral, dois tipos de proteção:
• a) proteção básica (ver 3.2.2) e
• b) proteção supletiva (ver 3.2.3).
5.1.2.2.3.1 Todas as massas de uma instalação
devem estar ligadas a condutores de proteção.
Proteção e Aterramento
Proteção e Aterramento
Proteção e Aterramento
• v
Proteção e Aterramento
Proteção e Aterramento
Proteção e Aterramento
Proteção e Aterramento
• Proteção para garantir a segurança:
 Proteção contra choques elétricos
Proteção contra efeitos térmicos
 Proteção contra sobrecorrentes
Proteção contra choques elétricos
• O princípio que fundamenta as medidas de proteção contra
choques especificadas na NBR 5410 pode ser assim
resumido:
partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e
massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer
perigo, seja em condições normais, seja, em particular, em
caso de alguma falha que as tornem acidentalmente vivas.
• Deste modo, a proteção contra choques elétricos
compreende, em caráter geral, dois tipos de proteção:
a) proteção básica (Proteção contra contatos diretos) e
b) proteção supletiva (Proteção contra contatos indiretos).
Proteção contra choques elétricos
• A precondição de proteção básica deve ser
assegurada por isolação das partes vivas e/ou pelo
uso de barreiras ou invólucros.
• A proteção supletiva deve ser assegurada,
conjuntamente, por equipotencialização, e pelo
seccionamento automático da alimentação.
• Equipotencialização: Todas as massas de uma
instalação devem estar ligadas a condutores de
proteção. Todo circuito deve dispor de condutor de
proteção, em toda sua extensão.
Proteção contra choques elétricos
• Seccionamento automático da alimentação:
Um dispositivo de proteção deve seccionar
automaticamente a alimentação do circuito ou
equipamento por ele protegido sempre que
uma falta (entre parte viva e massa ou entre
parte viva e condutor de proteção) no circuito
ou equipamento der origem a uma tensão de
contato superior ao valor pertinente da tensão
de contato limite UL
Proteção contra choques (TN)
• Esquema TN
• Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:
• a) a eqüipotencialização via condutores de proteção, deve ser
única e geral, envolvendo todas as massas da instalação, e deve
ser interligada com o ponto da alimentação aterrado, geralmente
o ponto neutro;
• b) recomenda-se o aterramento dos condutores de proteção em
tantos pontos quanto possível.
• c) o uso de um mesmo e único condutor para as funções de
condutor de proteção e de condutor neutro (condutor PEN) está
sujeito ao disposto em 5.4.3.6, às prescrições de 6.4.6.2 e, além
disso, só é admitido em instalações fixas;
Proteção contra choques (TN)
• d) as características do dispositivo de proteção e a impedância do circuito devem
ser tais que, ocorrendo em qualquer ponto uma falta de impedância desprezível
entre um condutor de fase e o condutor de proteção ou uma massa, o
seccionamento automático se efetue em um tempo no máximo igual ao
especificado na tabela 25. Considera-se a prescrição atendida se a seguinte
condição for satisfeita:
• Zs . Ia < Uo
• onde:
• Zs é a impedância, em ohms, do percurso da corrente de falta, composto da
fonte, do condutor vivo, até o ponto de ocorrência da falta, e do condutor de
proteção, do ponto de ocorrência da falta até a fonte;
• Ia é a corrente, em ampères, que assegura a atuação do dispositivo de proteção
num tempo no máximo igual ao especificado na tabela 25, ou a 5s.
• Uo é a tensão nominal, em volts, entre fase e neutro, valor eficaz em corrente
alternada.
Proteção contra choques (TN)
• e) no esquema TN, no seccionamento automático
visando proteção contra choques elétricos, podem ser
usados os seguintes dispositivos de proteção:
 dispositivos de proteção a sobrecorrente;
 dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual
(dispositivos DR), observado o que estabelece a alínea f);
• f) não se admite, na variante TN-C do esquema TN, que
a função de seccionamento automático visando
proteção contra choques elétricos seja atribuída aos
dispositivos DR.
Proteção contra choques (TN)
Proteção contra choques (TT)
• 5.1.2.2.4.3 Esquema TT
• Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:
• a) no esquema TT, no seccionamento automático visando proteção
contra choques elétricos, devem ser usados dispositivos a corrente
diferencial-residual (dispositivos DR);
• b) a seguinte condição deve ser atendida:
• RA . In < UL
• onde:
• RA é a soma das resistências, em ohms, do eletrodo de aterramento e
dos condutores de proteção das massas;
• In é a corrente diferencial-residual nominal do dispositivo DR, em
ampères;
• UL é a tensão de contato limite, em volts.
Proteção contra choques (IT)
• 5.1.2.2.4.4 Esquema IT
• Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:
• a) no esquema IT, como definido em 4.2.2.2.3, a
alimentação é isolada da terra ou aterrada através de
uma impedância de valor suficientemente elevado.
Neste caso, o ponto aterrado é o ponto neutro da
alimentação ou um ponto neutro artificial. Na hipótese
de ponto neutro artificial, pode-se ligá-lo diretamente à
terra se sua impedância de sequência zero for alta o
suficiente;
Proteção contra choques (IT)
• b) numa instalação IT, a corrente de falta, no caso
de uma única falta à massa ou à terra, é de
pequena intensidade, não sendo imperativo o
seccionamento automático da alimentação, se
satisfeita a condição da alínea c). Entretanto,
devem ser tomadas providências para evitar o
risco de tensões de contato perigosas no caso da
ocorrência de uma segunda falta, envolvendo
outro condutor vivo, conforme prescrito na alínea
e);
Proteção contra choques (IT)
• c) para que não seja imperativo o
seccionamento automático quando de uma
primeira falta à terra ou à massa, a seguinte
condição deve ser satisfeita:
• RA . Id UL
• onde:
• RA é a resistência do eletrodo de aterramento
das massas, em ohms;
Proteção contra choques (IT)
• Id é a corrente de falta, em ampères,
resultante de uma primeira falta direta entre
um condutor de fase e uma massa. O valor de
Id leva em conta as correntes de fuga naturais
e a impedância global de aterramento da
instalação;
• UL é a tensão de contato limite.
Proteção contra choques (IT)
• Uso de dispositivo diferencial-residual de alta
sensibilidade
• O uso de dispositivos de proteção a corrente
diferencial-residual com corrente diferencial-
residual nominal In igual ou inferior a 30 mA é
reconhecido como proteção adicional contra
choques elétricos.
• Casos em que o uso de dispositivo diferencial-residual de alta
sensibilidade como proteção adicional é obrigatório:
• a) os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em
locais contendo banheira ou chuveiro;
• b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em
áreas externas à edificação;
• c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas
internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior;
• d) os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de
utilização situados em cozinhas, copas cozinhas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e demais dependências internas
molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;
Proteção contra efeitos térmicos
• As pessoas, bem como os equipamentos e materiais
fixos adjacentes a componentes da instalação
elétrica,devem ser protegidos contra os efeitos
térmicos prejudiciais que possam ser produzidos
por esses componentes, tais como:
• a) risco de queimaduras;
• b) combustão ou degradação dos materiais
(incêndio);
• c) comprometimento da segurança de
funcionamento dos componentes instalados.
Proteção contra sobrecorrentes
• 6.3.3.1 Dispositivos de proteção a sobrecorrente
• 6.3.3.1.1 Esquema TN
No esquema TN, os dispositivos a sobrecorrente devem ser
selecionados e instalados de acordo com as prescrições de
5.1.2.2.4.2-d, 5.3.2, 5.3.5.2 e 6.3.4.3.
• 6.3.3.1.2 Esquema TT
No esquema TT, não se admite o emprego de dispositivo a
sobrecorrente no seccionamento automático visando proteção contra
choques elétricos (ver 5.1.2.2.4.3-a).
• 6.3.3.1.3 Esquema IT
No esquema IT, os dispositivos a sobrecorrente destinados a prover
proteção no caso de uma segunda falta devem ser selecionados
conforme as prescrições de 5.1.2.2.4.4-e) e 6.3.3.1.1.
• 6.3.3.2.4 Os dispositivos DR devem garantir o
seccionamento de todos os condutores vivos do circuito
protegido. Nos esquema TN-S, o condutor neutro pode
não ser seccionado se as condições de alimentação
permitirem considerá-lo como apresentando,
seguramente, o mesmo potencial da terra.
• 6.3.3.2.5 O circuito magnético dos dispositivos DR deve
envolver todos os condutores vivos do circuito, inclusive
o neutro, mas nenhum condutor de proteção; todo
condutor de proteção deve passar exteriormente ao
circuito magnético.
• 6.3.4.3.2 Disjuntores
• Para aplicação das prescrições de 5.3.5 a curtos-circuitos de duração no
máximo igual a 5 s, os disjuntores devem atender às duas condições a
seguir:

onde:
• Ia é a corrente correspondente à interseção das curvas C e D1 da figura 11;
• Ikmin é a corrente de curto-circuito mínima presumida;
• Ib é a corrente correspondente à interseção das curvas C' e D2 da figura
12; e
• Ik é a corrente de curto-circuito máxima presumida no ponto de instalação
do disjuntor.
Capitulo 10
• Noções sobre Padrão de Entrada
Padrão de Entrada
• ND 5.1
Padrão de Entrada
• Fornecimentos A, B, C, D, E, I e J
Padrão de Entrada
Capitulo 11
• SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas)
SPDA
Sistema de Proteção contra descargas atmosféricas
Locais onde devem ser instalados

- Estruturas comuns: Residências,


estabelecimentos agropecuários, bancos,
hospitais, igrejas, escolas, etc.
- Estrutura de risco confinado: Estações de
telecomunicações, usinas hidrelétricas
- Estruturas com risco para os arredores:
Refinarias, postos de combustíveis
- Estrutura com risco para o meio ambiente:
Industrias Químicas, usinas nucleares
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
SPDA
MÉTODO DE FARADAY

- Consiste em envolver a parte superior da


construção com uma malha captora de
condutores elétricos nus, cuja distância entre
eles é função do nível de proteção desejado.
- O método de Faraday ao contrário do método
de Frankyn é indicado para edificações com
altura relativamente baixa e com grande área
horizontal
SPDA
MÉTODO DE FARADAY
O método de Faraday é fundamentado na
teoria pela qual o campo eletromagnético é
nulo no interior de uma estrutura metálica
envolvida por uma superfície metálica ou por
malha metálica, quando são percorridos por
uma por uma corrente elétrica de qualquer
intensidade.
SPDA
MÉTODO DE FARADAY
Capitulo 10
• Leitura e Interpretação de Projetos
Leitura e Interpretação de Projetos
Projeto em CAD

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