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UNIVERSIDADE LICUNGO
Dondo
2023
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Dondo
2023
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Sumário
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1. Introdução
Calcular as correntes;
Dimensionar os condutores;
Sistematizar a proteção para as descargas atmosféricas.
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3. Memorial Descritivo
A potência ativa é uma parcela da potência aparente, sendo assim ela representa uma
porcentagem de toda potência aparente que venha a ser transformada em potência
mecânica, térmica ou luminosa. Portanto para saber o quanto de potência aparente foi
transformado em potência ativa, devemos aplicar o fator de potência correspondente.
Nos pontos de iluminação o fator de potência utilizado é de 1,0. Já para os pontos de
tomadas o fator de potência que deve ser usado é de 0,80.
3.1.1. Iluminação
A NBR- 5410 estabelece que, em cada cômodo ou dependência de unidades
residenciais deve ser previsto um ponto de luz no teto, com potência mínima de 100
VA, comandada por interruptor na parede. Em cômodos ou dependências com área
igual ou inferior a 6m², deve ser prevista pelo menos uma carga de 100VA e com área
superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100VA para os primeiros 6m²,
acrescida de 60VA para cada aumento de 4m² inteiros. A norma NBR não estabelece
critérios para a iluminação de áreas externas da residência, sendo assim fica a caráter
do projetista e do cliente a instalação de pontos adicionais.
3.1.2. TUG’S
Segundo Prysmian (2006), ponto de tomada é o ponto onde a conexão do equipamento
à instalação elétrica é feita através de tomada corrente. Um ponto de tomada pode ter
uma ou mais tomadas de corrente. A NBR-5410 recomenda que para as unidades
residenciais, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o
seguinte critério:
Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m², estabelecer no
mínimo um ponto de tomada;
Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependência com mais
de 6m², estabelecer no mínimo um ponto de tomada para cada 5m ou fração de
perímetro, distribuídas de maneira coerente e uniforme;
Em cozinhas, copas, áreas de serviço e lavanderias, fixar um ponto de tomada
para cada 3,5m ou fração de perímetro, independente da área do local. Acima
da pia da cozinha devem ser previstas, no mínimo, duas tomadas no mesmo
ponto ou em pontos separados;
Em banheiros, cozinhas, áreas de serviços e locais análogos, no mínimo
600VA por tomada, até três tomadas, e 100VA por tomada, para os
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3.1.3. TUE’S
A quantidade de PTUE’S é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de
utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente. As
tomadas de uso específico devem ser atribuídas uma potência igual à potência nominal
do equipamento a ser alimentado. Quando não for conhecida a potência do
equipamento a ser alimentado, deve-se atribuir a tomada uma potência igual à potência
nominal do equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado, ou potência
determinada a partir da corrente nominal da tomada e da tensão do respectivo circuito.
Os equipamentos que mais necessitam de TUE’S são os equipamentos fixos e
estacionários, tais como: chuveiros elétricos, máquinas de lavar roupas, ar
condicionados, torneiras elétricas e demais equipamentos com potência nominal
relativamente alta.
A divisão das instalações deve ser feita em vários circuitos de modo a assegurar o melhor
equilíbrio de cargas entre as fases. Os circuitos independentes são previstos para os aparelhos
de potência igual ou superior a 1500VA, sendo permitida a alimentação de mais de um
aparelho do mesmo tipo através de um só circuito.
Ic
Ib
Factor de agrupamento
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kw ×1000
I=
U × μ× cosφ
Após a aplicação da fórmula acima, entramos com o resultado obtido em Ampères, na tabela a
seguir na coluna B1, escolhendo o valor imediatamente superior ao calculado, que indicará a
bitola do condutor a ser utilizado.
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Após termos definido quais as quedas máximas admissíveis, para aplicarmos o método da
máxima queda de tensão, aplicamos a seguinte equação:
2 ×[ ( P 1× L1 ) + ( P 2× L2 ) + …+ ( Pn× ln ) ]
S= 2
58 × e % × U
L1, L2, ... = Distância de cada ponto de utilização até o quadro de distribuição em metros
O resultado obtido nesta fórmula, indicará diretamente a bitola do condutor a ser utilizado,
bastando apenas adequar com a bitola comercial imediatamente superior à calculada.
A NBR 5410 prescreve a orientação de que a seção mínima do condutor deve ser
conforme o tipo de instalação, o material utilizado e a utilização do circuito. Para os
circuitos de iluminação a seção mínima exigida pela norma é de 1,5 mm² e para os
circuitos considerados de força (pontos de tomada, circuitos independentes e
distribuição), a seção mínima exigida é de 2,5 mm². Cada seção nominal de um
condutor suporta um determinado valor de corrente, como mostra a tabela abaixo:
1,5 15,5
2,5 21,0
4 28,0
6 35,0
10 50,0
Denominamos eletroduto, todo o elemento que por sua característica construtiva, permite a
passagem por seu interior de condutores elétricos.
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Os eletrodutos são caracterizados pelo diâmetro nominal ou diâmetro externo (em mm).
Quando queremos dimensionar um eletrodutos em que serão instalados condutores desiguais,
isto é, condutores com bitolas diferentes, precisam levar em consideração a taxa de ocupação
do eletrodutos, ou seja, para que possamos alocar os condutores neste eletroduto devemos ter
uma folga ou espaço suficiente no mesmo. Esta taxa de ocupação não deve ser maior que
40%, o que significa dizer que a soma das áreas totais dos condutores contidos no eletroduto
não pode ser superior à 40% da área útil do eletroduto. Para calcularmos esta ocupação,
aplicamos a seguinte fórmula:
Na tabela abaixo, temos as áreas de cada bitola de condutores, onde foi considerado que todos
são circulares, e utilizados valores médios de diâmetro externo.
Após calcularmos a área do eletroduto, calculamos seu raio conforme fórmula abaixo:
Raio eletroduto
√ Á reado eletroduto
π
Conhecendo o raio do eletroduto, temos o diâmetro interno do eletroduto, que é dado pela
fórmula: Diametro interno do eletroduto=Raio do eletroduto × 2
Com intuito de obtermos o máximo de economia no projeto, optou-se por seccionar a planta
em trechos e utilizar as bitolas apenas de acordo com o necessário. A baixo a figura ilustrativa
de forma que os quadrados azuis representam cada trecho analisado:
É importante destacar que o dispositivo DR não dispensa o disjuntor. Os dois devem ser
ligados em série, pois cada um tem sua função.
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4. Memorial de Cálculo
4.1. Iluminação
4.3. TUG’S
4. TUE’S
Potencia de Iluminacao=1000 W
Fator de Potencia Utilizada=1,00
Potencia ativa=1000 ×1,00=1000 W
'
Potencia dos TU G S=220 W
Fator de potencia utilizada=0,8
Potencia ativa=220 × 0,8=1760 W
2. Cálculo da potência ativa total. Somou-se os valores de potência ativa dos pontos de
tomada, pontos de iluminação e circuitos independentes.
A corrente do circuito de distribuição é aquela que sai do quadro do medidor e chega até o
quadro de distribuição no interior da residência. Foram estabelecidos os seguintes passos
para o cálculo:
1. Realizou-se a soma das potências ativas de iluminação e dos pontos de tomada. O
resultado é a potência instalada.
Potenciainstalada=2760W
Como o valor da potência instalada é de 2760 W está na faixa entre 2001 W a 3000 W, de
forma que, o fator de demanda utilizado foi de 0,66. Sendo assim a demanda máxima dos
circuitos de iluminação e de tomada é de:
Demanda maxima=14200 ×0 , 76
Demanda maxima=10792 W
4. Logo após foram somados os valores das demandas máximas de iluminação, pontos de
tomada e circuitos independentes.
11604,51
Ic=
220
Ic=52,74 A
N° Circuito Fator de
20
1 1,00
2 0,80
3 0,70
4 0,65
5 0,60
6 0,56
7 0,55
Na base da tabela acima referenciada, temos especificadamente a bitola do fio condutor por
circuito, área total dos condutores dentro dos eletrodutos e o diâmetro nominal dos
eletrodutos. Na base da formula abaixo, e possível obter a corrente do circuito deste projeto
em cada circuito terminal:
Ic
Ib=
Fator de agrupamento
Para estabelecer a bitola do condutor real precisamos calcular a queda de potencial do circuito
seguindo a NBR-5410 que estabelece um máximo de 5%. Foi utilizada a tabela das somas das
potências em watts por distância em metros até o quadro de distribuição.
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11. Conclusão
maior corrente para que seja possível o dimensionamento de seus componentes, desde
condutores até disjuntores. Sempre utilizando a norma NBR-5410 para que houvesse um
bom senso em realizar todas as recomendações mínimas exigidas pela NBR-5410, com
para o projeto. Sendo assim as instalações elétricas projetadas neste trabalho foram
dimensionadas na maioria dos casos para suportar cargas maiores que as instaladas, ou
seja, se o proprietário por determinado motivo resolver alterar ou modificar algum dos
fatores já projetados como, por exemplo, a troca do chuveiro elétrico existente por um
com maior potência nominal, tanto a bitola dos fios condutores como a dos eletrodutos