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AULA 00

Instalações
ELÉTRICAS
GENERALIDADES DO SISTEMA ELÉTRICO
IANCA ROCHA FERREIRA - ENGENHEIRA ELETRICISTA
Sistema elétrico brasileiro

Os componentes que o formam;


Suas características;
Funções e
Objetivo principal.
Sistema elétrico brasileiro
Divide-se em 4 etapas:

1. Geração;
2. Transmissão;
3. Distribuição e
4. Entrega ao consumidor final.
Geração

"Energia não pode ser criada nem destruída: a energia pode


apenas transformar-se de um tipo a outro(s)"
Geração
No Brasil, o segmento de geração é formado majoritariamente
por usinas hidrelétricas, ocupando em torno de 65% da
potência instalada.
Geração
Quanto a capacidade instalada, destacam-se:

1. Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - 10.615.131 kW de potência


instalada;
2. Furnas Centrais Elétricas - 9.416.240 kW de potência instalada;
3. Centrais Elétricas do Norte do Brasil - 9.199.004 kW de potência instalada;
4. Tractebel Energia - 7.323.818 kW de potência instalada e
5. Itaipu Binacional - 7.000.000 kW de potência instalada.
Matriz Energética
São as fontes disponíveis em determinada localização, para suprir a demanda por energia.
Matriz Elétrica
São conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração de energia elétrica. Quanto mais diversificada, melhor.
Matriz Elétrica
A energia pode ser obtida a partir da transformação de variados
recursos;
não renováveis;
renováveis.
Transmissão

É o transporte da energia elétrica gerada até os centros consumidores.;

Para que seja economicamente viável, a tensão gerada deve ser elevada;
existência de subestações elevadoras junto as usinas;
Transformador.
Distribuição

Responsável por conduzir a energia aos consumidores finais;


Necessário reduzir o nível de tensão das linhas de transmissão;
Distribuição
As 10 maiores distribuidoras:

1. Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo (AES Eletropaulo);


2. Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG);
3. Light Serviços de Eletricidade;
4. Companhia Paranaense de Energia (COPEL);
5. Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL);
6. Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA);
7. Elektro Eletricidade e Serviços;
8. Companhia Energética de Goiás (CELG);
9. Ampla Energia e Serviços.
Distribuição
As redes de distribuição dentro dos centros urbanos podem ser aéreas ou
subterrâneas.

Nas redes aéreas, os transformadores podem ser montados em postes ou em


subestações abrigadas;
Nas redes subterrâneas, os transformadores deverão ser montados em câmaras
subterrâneas.
Distribuição
As distribuidoras devem elaborar programas especiais compulsórios com foco no consumidor.

Programas de inclusão energética, promovendo o acesso à energia elétrica de forma legal às classes
pobres da população brasileira;
Programa Baixa Renda – que conta com tarifas diferenciadas para consumidores que atendem às
especificidades de consumo e renda;
Programa Luz para Todos – que tem por objetivo acabar com a exclusão elétrica no Brasil e promover o
acesso à eletricidade, de forma gratuita;
Programa de Eletrificação de Interesse Social – que objetiva regularizar o fornecimento de eletricidade
nas áreas conhecidas como favelas.;
P&D.
Consumidor final
São classificados de acordo com a classe em que se inserem
Baixa ou alta tensão;
Baixa tensão atende as unidades consumidoras com fornecimento em
tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia;
O grupo de alta tensão atende as unidades consumidoras com
fornecimento de tensão igual ou superior a 2,3 kV ou atendidas pelo
sistema subterrâneo.
Consumidor final - Baixa tensão
B1 – residencial e residencial de baixa renda;
B2 – rural, cooperativa de eletrificação rural e serviço público de irrigação;
B3 – demais classes;
B4 – iluminação pública.
Consumidor final - Alta tensão
A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
A3 – tensão de fornecimento de 69 kV;
A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
A4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;
AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV atendida a partir do sistema
subterrâneo de distribuição e faturada no Grupo A excepcionalmente.
Consumidor final
Dados de consumo no Brasil:
AULA 01

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ELÉTRICAS
NORMAS - INTRODUÇÃO A NBR 5410 E NBR 5444
IANCA ROCHA FERREIRA - ENGENHEIRA ELETRICISTA
NBR 5410

Estabelece os principais cálculos que devem ser efetuados


para projetos elétricos.
NBR 5410
Levantamento da demanda de iluminação;
Levantamento das demandas de tomadas de uso geral
(TUGs) e específico (TUEs);
Divisão das cargas em circuitos conforme funcionalidade;
Dimensionamento de condutores elétricos e proteções.
Levantamento da demanda de iluminação

A NBR 5410 estabelece os critérios de levantamento de demanda de iluminação para baixa


tensão.

Alguns aspectos que devem ser levados em conta:


Instalação de pelo menos um ponto de luz fixo no teto em cada área (cômodo ou
dependência);
Previsão de carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescido de 60 VA para cada
aumento de 4 m² inteiros, regra válida para áreas maiores que 6m2.
Levantamento das demandas de tomadas de uso geral (TUGs) e
tomadas de uso específico (TUEs)

Em banheiros, é preciso prever pelo menos um ponto de tomada de 600 VA de potência


(valor de potência mínimo);
Para cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais similares, é necessário prever
uma tomada a cada 3,5 m, ou fração, de perímetro.
Em áreas com bancada contendo pia devem ser instaladas duas tomadas, podendo ser no
mesmo ponto ou em pontos distintos, sendo 600 VA de potência (valor mínimo) para os
primeiros três pontos de tomada e para os demais 100 VA. Essa regra é válida para até seis
pontos de tomada;
Levantamento das demandas de tomadas de uso geral (TUGs) e
tomadas de uso específico (TUEs)

Para varandas é previsto pelo menos um ponto de tomada, de 100 VA de potência (valor
mínimo);
Para salas e dormitórios, é preciso prever pelo menos um ponto de tomada a cada 5 m ou
fração, de 100 VA por ponto (valor mínimo).
Levantamento das demandas de tomadas de uso geral (TUGs) e
tomadas de uso específico (TUEs)
Divisão de cargas

Deve-se estabelecer um circuito independente para equipamentos que possuam corrente


nominal superior a 10 A;

Deve-se estabelecer circuitos exclusivos para a área de serviço, cozinha, copa, lavandeira e
locais similares;

Para circuitos de iluminação e tomadas, não é recomendado uso de apenas um circuito,


mesmo que este esteja abaixo da corrente nominal de 16 A.
Dimensionamento de condutores elétricos e proteções

3 métodos são usados:

Capacidade de condução de corrente: calcula a corrente máxima que percorre o condutor e


identifica a seção nominal que atende os critérios estabelecidos;
Queda de tensão: para instalações alimentadas através de subestações próprias são
admitidos no máximo 7% de queda de tensão da tensão nominal, tomando como referência a
tensão dos terminais do secundário do transformador.
Seção mínima: este método prevê que os circuitos de tomadas de força devem possuir seção
mínima de 2,5 mm² e circuitos de iluminação devem possuir a seção mínima de 1,5 mm².
Simbologia e diagramas utilizados nos sistemas elétricos

Os símbolos e diagramas facilitam a execução dos projetos elétricos;

A norma referente aos símbolos que devem ser utilizados nos projetos
elétricos é a NBR 5444.
Diagramas unifilares
São desenhados sobre
a planta baixa do
projeto;

Os condutores são
apresentados sobre um
único traço.
Diagramas unifilares
Diagramas unifilares

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