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CONTEUDO PROGRAMÁTICO
15
Uma subestação é uma instalação elétrica formada por um
conjunto de equipamentos responsáveis pela geração
transmissão , distribuição e consumo, incluindo dispositivos
e equipamentos de proteção , manobra e controle, e ainda
obras civis.
Equipamentos de Proteção: TC´s e Relés Sobrecorrente,
Diferencial; Relé Buccholz
Equipamentos de manobra sob carga: Disjuntores e
Religadores ;
Equipamentos de manobra a vazio : Chave Seccionadora
Dispositivo de Controle: Termômetro ,Imagem térmica
OUTROS CONCEITOS
Conjunto de equipamentos de manobra, transformação
compensação e proteção.
Conjunto de equipamentos com propósito de chaveamento,
transformação, proteção ou regulação da tensão elétrica, ou
ainda ―instalação elétrica destinada à alteração conveniente
das características de energia elétrica ou manobras de
circuitos elétricos de potência‖
CLASSIFICAÇÕES DE SUBESTAÇÕES
PODEMOS CLASSIFICAR QUANTO A :
A1 – Tensão de fornecimento
igual ou superior a 230 kV B1 – Residencial e residencial
A2 – Tensão de fornecimento de de baixa renda
88 kV a 138 kV B2 – Rural, cooperativa de
A3 – Tensão de fornecimento de eletrificação rural e serviço
69 kV público de irrigação
A3a – Tensão de fornecimento B3 – Demais classes
de 30 kV a 44 kV B4 – Iluminação pública
A4 – Tensão de fornecimento de
2,3 kV a 25 kV
AS – Tensão de fornecimento
inferior a 2,3 kV
CLASSIFICAÇÃO POR TENSÕES
CLASSIFICAÇÃO 1 CLASSIFICAÇÃO 2
V > 800 kV Ultra Alta Tensão V > 765 kV Ultra Alta Tensão
231 kV ≤ V ≤ 800 kV Extra Alta Tensão 230 kV ≤ V ≤ 765 kV Extra Alta
69 kV ≤ V ≤ 230 kV Alta Tensão 36 kV ≤ V ≤ 230 kV Alta Tensão
1 kV ≤ V ≤ 66 kV Média Tensão 1 kV ≤ V ≤ 36 kV Média Tensão
V < 1 kV Baixa Tensão V < 1 kV Baixa Tensão
CLASSIFICAÇÃO 3
Transmissão (Un 230kV)
Subtransmissão (34,5kV Un 138kV)
Distribuição (Un 34,5 kV)
CATEGORIAS DE FORNECIMENTO
CATEGORIA USO
CATEGORIA I Residencial
CATEGORIA II Comercial e Industrial
SUBESTAÇÕES ABRIGADAS
São aquelas construídas em locais abrigados das intempéries .
Normalmente são feitas em alvenaria com estrutura de
concreto armado.
Nesse tipo de subestação todos os equipamentos de alta
tensão são instalados no interior de uma construção que pode ser
totalmente fechada com ventilação ou parcialmente fechada.
Em subestações sujeitas a altos índices de poluição, seja por
concentração de contaminantes salinos (muito próximas ao
litoral) ou contaminantes industriais, são normalmente instaladas
abrigadas.
SUBESTAÇÃO AO TEMPO
SUBESTAÇÃO ABRIGADA
SUBESTAÇÃO ABRIGADA
SUBESTAÇÃO BLINDADA A GAS
SUBESTAÇÃO ABRIGADA GIS
TC e TP MEDIÇÃO
Falta tag out e lock out na seccionadora
1.4 EXIGIBILIDADES DAS DISTRIBUIDORAS
1.4.1 CEEE ( SUBESTAÇÃO ABRIGADA)
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES
Cobertura deve ser impermeabilizada, possuir desnível mínimo de
2% e avanço mínimo de 10 cm da laje (pingadeira).
Alvenaria
Havendo risco de formação de lâmina d‘água, a subestação deverá
ser construída acima de 10 cm em relação ao piso externo
Se contém equipamento isolado a óleo, a subestação de entrada
de energia deverá possuir drenagem , e caixa de captação
específica.
A subestação deverá possuir porta e janelas metálicas para
ventilação e expansão dos gases. Em nenhuma hipótese, a área
bruta de ventilação pode ser menor que 1 m2 para cada 6 m3 de
Ventilação volume interno da subestação com paredes de tijolos maciços de
25 cm de espessura ou 1 m 2 para cada 10 m3 de volume interno
da subestação com paredes de concreto armado de 15 cm
espessura .Subestação alvenaria parede 25 cm
Área Bruta ( m2) ≥ Volume da subestação ( m3)/ 6
Subestação em concreto armado parede 15cm
Área Bruta ( m2) ≥ Volume da subestação ( m3)/ 10
Chapa metálica A chapa metálica para confecção de portas e janelas deverá ser
no mínimo 14 USG (1,98 mm).
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES
Taps primário :
Tensão Nominal 11,0kV ou 11,4kV ou 11,9kV: 13,8/13,2/12,0/11,4/10,8kV
Tensão Nominal 13,8kV: 13,8/13,2/12,6kV
Tensão Nominal 23,1kV: 23,1/22,0/20,9kV
Tensão Nominal 34,5kV: 34,5/33,0/31,5kV
LIMITAÇÃO DE ESPAÇO
DIFICULDADE DE MANUTENÇÃO
Manutenção em dia;
Seguir instruções do fabricante;
Revisar as capacidades dos equipamentos carga e curto;
Atender NR 10 ,NBR 14039 e demais NR e NBR quanto a
prevenção dos riscos elétricos (choque elétrico e arco elétrico
Condições ) ,adicionais ( riscos não elétricos e contemplar influencias
seguras de externas ( poeira ,fauna e flora );
operação Atender Normas das Distribuidoras;
Vestimentas com ATPV adequadas ao nível de risco;
Procedimentos de trabalho
3.0 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição
e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
CONDIÇÃO SEGURA?
QUEM SERÃO OS RESPONSÁVEIS
EM CASO DE ACIDENTE ?
NORMAS TÉCNICAS
85
Art. 157 da CLT – deve a empresa:
86
Lei Federal n. 8.213/91
Trata da Previdência social:
Responsabilidade Administrativa
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Responsabilidade previdenciária
Cabe ao INSS
O empresário contribui com um percentual da
folha de pagamento, variando de 1%, 2% ou 3%,
conforme o grau de risco em que a empresa se
amolda.
O INSS, após o 15º dia do acidente,
permanecendo o acidentado afastado, passa a
pagar o benefício que este tem direito, além dos
gastos médicos e hospitalares necessários.
88
AÇÃO DE REGRESSÃO
1. Art. 934 do Código Civil. A empresa pode exigir do
autor direto do acidente o ressarcimento do valor a
que foi obrigada a pagar, em Juízo, pela teoria do
risco. Tem o ônus da prova.
2. Art. 120 da Lei n. 8.213/91. O INSS pode exigir
da empresa o valor que pagou ao acidentado afastado.
Cabe-lhe o ônus da prova.
89
SÚMULA Nº 229 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL – STF
culpa ou dolo.”
SÚMULA Nº 736 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL – STF DE 26/11/2003
92
Culpa quem causa prejuízo a outrem em virtude de
imprudência, negligência ou imperícia.
Imprudência: falta de atenção; inobservância de
cuidados necessários; não adotar medidas de precaução
e segurança, cujas consequências são previsíveis.
Negligência: omissão do dever de cautela; falta ou
demora para prevenir ou impedir a ocorrência do
acidente.
93
Imperícia: é a falta de aptidão especial, de habilidade
ou experiência para o exercício de determinada
profissão, função, arte ou ofício.
94
A forma de pagamento da indenização, no caso de culpa
concorrente é regulada pelo art. 945 do Código Civil,
que diz:
“Se a vítima tiver concorrido ou seu preposto para o
evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se
em conta a gravidade da sua culpa em confronto com a
do autor do dano”.
95
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito”.
o artigo 927 complementa afirmando que:
“Aquele que, por ato ilícito, causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo”.
96
Também respondem pela reparação: III.
97
1. Gerente ou preposto que coloca trabalhador em
reabilitação, sem observar seus limites, causando
agravo de sua moléstia.....é aquele que
O médico que o aprovou e não fiscalizou... é
aquele que... (art. 927, CCivil). Sendo o
preposto da empresa, esta responde pela
responsabilidade civil.
2. Mecânico que faz manutenção precária no
equipamento ou não a faz ou faz “gambiarra”,
é aquele que... Caso ocorra o acidente com o
operador da máquina.
98
3. Diretor, gerente que recebe notícia de que alguma
máquina está com defeito há dias, e não toma
providências para parar a atividade laborativa, vindo a
ocorrer o acidente.
4. Engenheiro, profissional outro que não observa regra
técnica de sua profissão e da arte a que se dedica, vindo
a obra a desabar.
5. Diretor, gerente, supervisor, líder omisso que permite
trabalho sem condições mínimas de segurança.
99
TEORIA DO RISCO
No Brasil, porém, vige a Teoria do Risco.
Isto é, que quem contrata empregado visando
lucro no final do produto, deve suportar eventual
prejuízo que ele causar.
Nesse sentido RT 425/187.
Súmula 341 do STF: É presumida a culpa do
patrão por ato culposo do empregado ou
preposto.
100
Responsabilidade civil do prestador de serviços -
Terceiro
101
Efeitos civis da sentença penal
Art. 935 do Código Civil: A responsabilidade civil é
independente da criminal. Quando o autor direto do
acidente, co-autores e partícipes tiverem sido
condenados no Juízo Criminal, por sentença transitada
em julgado, a questão não poderá ser discutida no Juízo
Cível.
Art. 91, inc. I, do Código Penal: é efeito da sentença
criminal o de tornar certa a obrigação de indenizar o
dano causado pelo crime.
Art. 63 do Código de Processo Penal: a sentença penal
condenatória é executável no cível
102
Responsabilidade civil
1. Subjetiva: o autor da ação de reparação do dano tem
o ônus provar o que alega.
2. Objetiva: não se exige o ônus da prova. Exemplos:
INSS, guarda de animais, Código do Ar, dano nuclear,
danos à margem de ferrovias, contrato de adesão,
degradação do meio ambiente.
No acidente do trabalho ou doença, esse ônus é em
relação ao dolo ou à culpa do autor direto do acidente.
Quanto à empresa, presume-se sua culpa pelo teoria do
risco. Resta-lhe a ação regressiva.
103
CODIGO CIVIL
ART 932 :São também responsáveis pela reparação civil: o
empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em
razão dele.
ART 942 : Os bens do responsável pela ofensa ou violação do
direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado;
e, se a ofensa tiver mais de um autor , todos responderão
solidariamente pela reparação.
Operação e
Luvas isolantes de borracha classe 2 em instalações de
Manobra
15kV e de classe 3 em instalações de 25kV e de classe 4
em instalações de 34,5kV; estrados-isolados e bastões
adequados para trabalhos em 15kV ou 25kV ou 34,5kV
ITEM EXIGIBILIDADE
231
OPERAÇÃO COM UM MULTÍMETRO DE CLASSE
INADEQUADA EM UM CCM
PARTE EXTERNA DA
GAVETA DO CCM
PARTE INTERNA DA
GAVETA DO CCM
PARTE INTERNA DA
GAVETA DO CCM
PARTE TRASEIRA DA
GAVETA DO CCM
COMO FICARAM
DANIFICADOS OS ÓCULOS
E A VESTIMENTA DE
SEGURANÇA
COMO FICARAM
DANIFICADOS OS
ÓCULOS E A
VESTIMENTA DE
SEGURANÇA
RISCO ARCO ELÉTRICO
ZR – 0,38 m
ZC – 1,38 m
ARCO ELÉTRICO
É passagem da corrente pelo ar, atingindo temperaturas de
até 30.000 graus ,e velocidade de partículas da ordem 1000
km/h, e ruído da ordem 160 dB e impactos de 15 ton /m2
Efeitos : queimaduras ,radiações ultravioleta e
infravermelho, podendo acarretar cegueira.
Basicamente o arco ocorre devido a abertura por um
equipamento sem o devido dispositivo de neutralização a
óleo,vácuo,SF6.etc.
ARCO ELÉTRICO
O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente
elétrica através de um meio ―isolante‖, como o ar e
geralmente é produzido quando da conexão e desconexão de
dispositivos elétricos e em caso de curto-circuito.
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as
roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de material
ionizado e raios ultravioleta.
Um arco elétrico produz calor que pode exceder a barreira
de tolerância da pele e causar queimaduras de segundo ou
terceiro grau.
Exposição ao Arco Elétrico
Queimadura curável............................630C
Morte das células..............................960C
Arco elétrico..............................20.0000C
Superfície do Sol...........................5.0000C
Queima de roupas.....................370 a 7600C
Fusão do metal.............................1.0000C
Arco elétrico em Baixa Tensão
Arco elétrico em Alta Tensão
Gravidade Exposição Depende
• Da energia liberada;
• Da vestimenta de proteção
9.0 ESPECIFICAÇÃO VESTIMENTA COM ATPV
Vestimenta Proteção
Fazer analise
da exposicao Fatores de
ocupacional do analise:
trabalhador
Individuo
Material
Metodo
Meio
Definir metodologia de Ambiente
calculo Energia Incidente
MÉTODOS DE CÁLCULO PARA
ARCO ELÉTRICO
• Para o cálculo da energia
incidente devido a um
arco elétrico, temos hoje
duas linhas de raciocínio
e de metodologia de
cálculo :
• NFPA 70E
• IEEE 1584
1584
Este metodo foi criado em
2002, para determinar o
fluxo de calor existente
NFPA 70E num arco elétrico.
A NFPA 70E possui A norma possui muitos
equacoes para cálculo exemplos práticos e
da energía de um arco
como tambem do risco cálculos em excel.
de fogo. E importante destacar que os
Os usuarios realizam
estes cálculos,com valores obtidos através da
diferentes niveis de NFPA70E algumas vezes
protecao, baseados
numa matriz. nao coincidem con os
valores dados por la IEEE
1584.
ANÁLISE ARCO ELÉTRICO
• OSHA 1910.132(d) Aonde houver trabalhos
na zona controlada, a análise de risco a arco
deverá ser feita e determinada a exposição a
energia incidente (em cal/cm2) e deverá ser
documentada .
x
t 610
E 4,184 x1,5 E N .
0,2 D
IMPORTÂNCIA DO TEMPO ATUAÇÃO DA PROTEÇÃO
ONTARIO, CANADÁ
SUGESTÕES DE SEGURANÇA
De acordo com a NR 6 devemos dar preferência às
medidas de Proteção Coletiva
a) Eliminador de Arco;
b) Painel a prova de explosão;
c) Redução do tempo das proteções;
d) Substituição por Disjuntores mais rápidos;
e) Redução do nível de curto;
f) Alteração das distâncias entre barramentos;
g) Aumentar a distância de trabalho
10.0 BARRAMENTOS DE
SUBESTAÇÕES
Denomina-se arranjo a configuração dos
equipamentos eletromecânicos pertencentes a um
mesmo nível de tensão, de tal forma que sua operação
permita dar à subestação diferentes graus de
confiabilidade, segurança ou flexibilidade de manobra,
transformação e distribuição de energia.
BARRAMENTO SIMPLES
É caracterizado por um único barramento e
um disjuntor por vão os elementos estão
ligados ao barramento por intermédio de
disjuntores.
Aterramento
Disjuntor
Chave Seccionadora
Disjuntor
CARACTERÍSTICAS BARRAMENTO SIMPLES
Apresenta barramento único;
Ocupa pouco espaço;
Baixa confiabilidade;
Custo reduzido;
Faltas ou manutenção no barramento implicam
em perda total;
A ampliação do barramento implica desligamento
Indicada para cargas que possam ser
interrompidas.
FORMAS DE BARRAMENTO SIMPLES
276
BARRAMENTO SIMPLES COM BY PASS
280
BARRAMENTO SIMPLES SECCIONADO
Disjuntor
Barra Seccionada
Chave
Seccionadora
Aterramento
Alimentadores
CARACTERÍSTICAS BARRAMENTO SECCIONADO COM
DUPLA ALIMENTAÇÃO
Maior continuidade no fornecimento de energia;
O barramento seccionado permite operar uma das barras
em caso de falta ou em manutenção;
Em caso de falta numa barra todos os disjuntores
conectados à esta barra ficarão fora de serviço;
Permite trabalhar com níveis de curto distintos em cada
barra;
Menor risco de erro de manobra
Julgue os itens seguintes, relativos às subestações, os
seus arranjos, os tipos e os equipamentos utilizados em sua
construção. O arranjo de subestação com duas entradas
radiais ilustrado na figura abaixo só permite a alimentação
da subestação por uma entrada de cada vez, o que causa o
desligamento da carga em caso de necessidade de
transferência de fonte. V. ou F ?
285
Se for necessário efetuar manutenção no disjuntor 2 ,
então os dois primeiros procedimentos são: desligar o
respectivo disjuntor e, em seguida, abrir as seccionadoras
que os conecta ao barramento e à linha 2. V. ou F ?
BARRAMENTO PRINCIPAL E TRANSFERÊNCIA
287
As linhas são normalmente ligadas à barra de operação
(principal) e, em caso de manutenção no disjuntor, à barra
de transferência;
Requer um disjuntor extra para a conexão com a outra a
barra
Possibilidade de manutenção de um dos barramentos
mantendo-se as cargas no outro barramento, ainda que com
limitações de proteção
A ampliação da subestação é realizada sem afetar a
alimentação dos circuitos;
Equipamentos podem ser retirados ou adicionados a
subestação sem maiores dificuldades;
A operação normal ocorre sobre a barra principal.
A barra principal é a única que recebe alimentação direta.
BARRAMENTO PRINCIPAL E TRANSFERENCIA
Disjuntor
Disjuntor
Transferência.
Alimentadores
BARRAMENTO DUPLO COM
DISJUNTOR SIMPLES
290
Barra I
Disjuntor
Barra II
Chave
Seccionadora
Disjuntor
Alimentador
BARRAMENTO DUPLO COM
DISJUNTOR DUPLO
BARRAMENTO DUPLO COM DISJUNTOR DUPLO
Barra I
Alimentador
Disjuntor Alimentador
Chave
Seccionadora
Disjuntor
Barra II
DISJUNTOR E MEIO
295
DISJUNTOR E MEIO Barra I
Chave
Seccionadora
Alimentador
Disjuntor Disjuntor
Barra II
Para cada saída, existe entre as duas barras, três
disjuntores, caracterizando assim, a razão de ser do nome
desse arranjo, ou seja 3 disjuntores para 2 barras = 3/2 = 1
½ disjuntor por saída.
Neste caso, como existem duas barras, a ocorrência de
uma falha em uma delas não provocará o desligamento de
equipamento, mas apenas retirará de operação a barra
defeituosa;
Aplicável no mínimo para 04 saídas
Todos os disjuntores e chaves seccionadoras têm que ser
capazes de operar com a corrente de carga de dois
circuitos.
O sistema exige disjuntores com TCs em ambos lados ,pois
do contrário poderá ocorrer desligamento em cascata
297
BARRAMENTO EM ANEL
298
Cada equipamento (linha, alimentador,
transformador) é alimentado por dois disjuntores
separados.
Em caso de falha, somente o segmento em que a
falha ocorre ficara isolado.
A desvantagem é que se um disjuntor estiver
desligado para fins de manutenção, o anel estará
aberto, e o restante do barramento e os
disjuntores alternativos deverão ser projetados
para transportar toda a carga.
Cada circuito de saída tem dois caminhos de
alimentação, o tornado mais flexível.
299
Vantagens:
− Flexibilidade na manutenção dos disjuntores, podendo
qualquer disjuntor ser removido para manutenção sem
interrupção da carga;
− Necessita apenas um disjuntor por circuito;
− Não utiliza conceito de barra principal;
− Grande confiabilidade.
Desvantagens:
− Se uma falta ocorre durante a manutenção de um
disjuntor o anel pode ser separado em duas seções;
− Religamento automático e circuitos de proteção são
relativamente complexos.
300
Flexibilidade na manutenção dos disjuntores, podendo
qualquer disjuntor ser removido para manutenção sem
interrupção da carga;
Religamento automático e circuitos de proteção são
relativamente complexos.
Dispositivo de manobra e proteção que permite a abertura
ou fechamento de circuitos de potência em quaisquer
condições de operação, normal e anormal, manual ou
automática.
Os equipamentos de manobra são dimensionados para
suportar correntes de carga e de curto circuito .
ESPECIFICAÇÃO DE BARRAMENTOS
302
ESPECIFICAÇÃO DE BARRAMENTOS COBRE
DIÂMETRO ESPESSURA SEÇÃO CORRENTE- CORRENTE-
( mm) (mm) ( mm2 ) BARRAMENTO BARRAMENTO
PINTADO NÃO PINTADO
Densidade 2,50 A/mm² 2,40 A/mm² 2,30 A/mm² 2,25 A/mm² 2,20 A/mm² 2,10 A/mm² 2,00 A/mm²
AMPACIDADE BARRAS RETANGULARES DE COBRE
Permanente Transitória
Trifásico 95% 5% 2%
Outros 8%
CORRENTES SIMÉTRICAS E ASSIMÉTRICAS
Para cada um dos três períodos identificados, é decisiva a
contribuição dos alternadores (geradores síncronos) e
motores, em resultado das variações das respectivas
reatâncias:
Período sub-transitório: reatância sub-transitória Xk‘‘
Período transitório: reatância transitória Xk‘
Período permanente: reatância síncrona Xsk
PERÍODO TEMPO (CICLOS) TEMPO
(SEGUNDOS)
I n 100
I CC
z%
Este método considera barra infinita
CÁLCULO CURTO-CIRCUITO PRESUMIDO
Calcule a corrente de curto-circuito
transformador com as seguintes características :
Potência =20 MVA,
Tensão= 10 kV ,
Impedância Z% = 10%,
RESPOSTA
CALCULE O CURTO-CIRCUITO PRESUMIDO
Transformador:
300 kVA - 23,1 kV – 380/220V
Z = 5,0%
Condutores: cabos singelos
4 x 2 x 150 mm² - 0,6/1,0 kV, comprimento = 6,0 m
RESPOSTA
IN = 300 x 1.000 / 1,732 x 380 = 455,80 A
Considerando-se barra infinita e desprezando-se
as impedâncias dos cabos, teremos:
Icc = In x (100 / Z %) = 455,80 x (100/5%)
= 9,12 kA
CORRENTES DE CURTO
PADRONIZADAS
CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO PADRONIZADAS
Corrente Curto Circuito em kA
Potência ( kVA)
220/127 V 380/220 V
15 0,8 0,4
16 0,8 0,5
25 1,2 0,7
30 1,6 0,8
45 2,4 1,2
50 2,5 1,5
63 3,1 1,8
75 3,8 2,2
80 4 2,3
100 5 3
112,5 5,6 3,2
150 7,6 4,4
160 8 4,7
200 10 6
225 11 6,5
250 12 7
300 15 9
315 16 9
400 20 12
500 25 14
630 31 18
750 37 22
800 40 23
1000 50 28
IMPEDÂNCIAS PADRONIZADAS
IMPEDANCIA CABOS
IMPEDANCIA BARRAMENTOS
RESUMO DO CALCULO
• Em função de Ia V ou I
• Ib1= a 2Ia1
• Ic1= aIa1
• Ib2= aIa2
• Ic2= a2Ia2
• Ib0= Ia0 Ia = Ia1+ Ia 2 + Ia 0
• Ib0= Ia0 Ib = a2 Ia1+ a Ia2 + Ia0
Ic = a Ia1+ a 2Ia2 + Ia0
TENSÕES EM FUNÇÃO DO FATOR a
CURTO CURTOCURTO
i p = k × √2 × I ” k
Ip = k √2 Icc simétrico
k = 1,02+ 0,98 e –3R/X
RESUMO DOS MÉTODOS
Ip = k √2 Icc simétrico
k = 1,02+ 0,98 e –3R/X
VERIFIQUE SE OS DISJUNTORES ESTÃO ADEQUADOS PARA CURTO
SIMÉTRICO E ASSIMÉTRICO
Sistema 19 kA 15
Disjuntor 20 kA 6,6
ou
VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE ASSIMÉTRICA DO DISJUNTOR METODO IEEE 3002
Lembrando :
e = 2,718
π= 3,1416
k ou MF pico = 2,56
Ip = k √2 Icc simétrico
Lembrando :
k = 1,02 + 0,98 × e -3R/X X/R= 15
e = 2,718
π= 3,1416 R/X= 0,066
k = 1,02 + 0,98 × e -3X 0,0,66
k ou MF pico = 1,86
k = Fator multiplicativo da corrente simétrica seja do disjuntor ou linha
Ip = k √2 Icc simétrico
8 1,0
5 1,1
3 1,2
2 1,4
DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE ASSIMETRIA
1,022
1,03
k= 1,02 + 0,98𝒆−𝟑,𝟎𝟗𝒙𝑹/𝑿 = 1,02 + 0,978x ( 1/2,718) 3,09X 8,5048/7,658 = 1,02 + 0.978 ( 1/2,718) 3,41 = 1,03
DETERMINAÇÃO GRAFICA
ASSIMETRICA TRIFASICA
p = k × √2 × I ‖ k
k = 1,02 + 0,98 × e -3R/X
Pode ser obtido
graficamente
Z1 = 8,5048 + j7,658 pu
Para X/R = 0,90 → fi=
1,03 de acordo com
cálculo anterior
DETERMINAÇÃO DO FATOR ASSIMETRIA PARA CURTO BIFÁSICO
Z2 = 8,5048 + j7,658 pu
Z2 2ø = 2Z1/ 3 = ( 9,82 + j 8,84)
→ Icc 2ø ass Pode ser lido no gráfico ( Ver slide seguinte
X1/R1= 1,11 , fi = 1,03 ) ou calculado
p = k × √2 × I ” k
p = k × √2 × I ” k
k = 1,02 + 0,978 × 𝑒 −3,09𝑅/𝑋
k Também pode ser obtido
graficamente
Z1 = 3=9.53 + j 16,65 pu
Para X/R = 0,57 → fi= 1,01
METODOLOGIA CPFL
3- Exemplo de valores de curto-circuito fornecidos pela CPFL
As correntes de curto-circuito e as impedâncias informadas são
referentes ao ponto de entrega do cliente e poderão sofrer
alterações em função de eventuais alterações na configuração do
sistema elétrico de distribuição. O máximo valor de curto circuito
previsto nas barras de média tensão das subestações é de 10kA
simétrico, valor este que deve ser utilizado para os cálculos de
saturação do TCs, pois assim o sistema de proteção do cliente estará
resguardado de qualquer alteração no sistema elétrico de
distribuição.
Os valores de correntes de curto circuito no ponto de entrega do
cliente são os seguintes:
ρ cobre =1/57 (Ω.mm2 /m)= 0,02 ρ alumínio = 1/35 Ωmm2 / m = 0,03
Caro Anderson,
Segue os dados solicitados da UC 9000335-7 MMX CORUMBA
MINERACAO LTDA:
Z1 = 2,5343 + j2,2824;
Zo = 1,5545 + j4,3772.
Os dados estão na base de 100 MVA e 34,5 kV.
Atenciosamente,
Fernando A. C. Guimarães
Gestor de Atendimento - Enersul - Grupo Rede Av. Gury Marques, 8000 -
CEP: 79072 900 - Campo Grande-MS
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CURTO CIRCUITO SIMÉTRICO
Determine os curto-circuito trifásicos e fase-
terra máximo e mínimo ,considerando 3 Zn = 40
ohms, de um sistema que está na base de 100 MVA
e 34,5 kV , sendo que as impedâncias fornecidas
pela distribuidora foram:
• Z1 = 2,5343 + j2,2824 pu
• Zo = 1,5545 + j4,3772 pu
CURTO CIRCUITO TRIFÁSICO- LADO 34,5 kV
Icc 3ø pu = 1/ Z 1 = 1 / ( 2,5343 + j2,2824)
Icc pu = I real / I base , logo:
Ireal = Icc pu x I base
= 1/ ( 2,53432 + 2,28242) ½ x 100.000/ 1,732x 34,5 = 491 A
• V pu = V real / V nominal
MUDANÇA BASE TENSÃO
Uma vez conhecida o valor em pu de uma grandeza em determinada
base, necessitaremos conhecer seu valor em outra base. Neste caso,
deveremos realizar uma mudança de base, procedendo da seguinte
forma:
a) Tensão
v pu= V / Vb , sendo : V= v pu.Vb
v‘ pu = V / V‘b= v pu .Vb /V‘b = v pu
v pu = valor em pu conhecido
Vb = tensão de base
V= tensão qualquer
v‘ pu = valor em pu da nova base
V‘b = tensão de base nova
v nova pu= v dada x tensão de base dada / tensão de
base nova
Uma LT 69 kV ao final da linha uma tensão de 68 kV.
• Qual seria a nova tensão ao final da linha se
adotássemos tensão de base 100 kV ?
a)Corrente
I / Ib= I / Sb/ Vb = IVb / Sb = ipu ,
Sendo : Sb= VbI b
I = ipu x Sb / Vb
i ‗ pu = I / I‗b = i pu x (S b / Vb ) / S‘b / V‘b = i pu
x ( S b / S ‗b ) x ( V‘b / V b )
i nova em pu = i dada pu x potência base x
tensão de base nova / potência de base nova x
tensão de base
• Um gerador de 1,5 MVA em 12 kV esta trabalhando com
1 MVA
•Qual seria a nova corrente em pu se adotássemos tensão de
base 13.8 kV e base 100 MVA ?
Válvula
Oxido de Zinco
Polimérico
PARA RAIO LT
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES
Diversos estudos indicaram a penetração de umidade como sendo a principal causa de falha
verificada nos para-raios ao longo do tempo. A perda de estanqueidade pode se
dar por vários motivos: danificação das gaxetas de vedação durante o processo de
fechamento dos para-raios; envelhecimento das gaxetas ao longo do tempo com
perda de suas propriedades, facilitando a penetração de umidade; trincas ou
fissuras que se formam ao longo do tempo na porcelana ou na cimentação entre a
porcelana e as flanges terminais, no caso de para-raios classe estação; por
variações bruscas de temperatura; descolamento da cimentação, entre outras
causas.
VERDADEIRO OU FALSO
Para dimensionamento correto de para-
raios deverá ser levado em consideração :
Indice isocerâunico;
Energia do raio ;
Intensidade do raio;
Forma de onda do raio;
Aterramento ;
Tensão nominal
15.2 SECIONADORA
CONCEITO SECCIONADORA
As chaves seccionadoras são dispositivos destinados a
isolar equipamentos ou zonas de barramento , ou ainda
trechos de LT.
Dispositivo mecânico de manobra capaz de abrir e
fechar o circuito quando uma corrente de intensidade
desprezível é interrompida ou restabelecida ou quando
não ocorre variação de tensão significativa através dos
terminais de cada pólo do seccionador capaz de
conduzir corrente de curto durante certo período de
tempo.
CONCEITO SECIONADORA DE TERRA
Normalmente essas chaves são monopolares
externas
Dispositivo mecânico de manobra destinado a
aterrar partes do circuito;capaz de suportar, por
tempo especificado, correntes sob condições
anormais, tais como curto-circuito.
A chave de aterramento rápido, de operação
automática, possui capacidade de estabelecimento
nominal de curto-circuito.
FOTOS DE SECCIONADORA
SECCIONADORA
SECCIONADORA EXTERNA
ESPECIFICAÇÃO DE SECCIONADORA
As chaves seccionadoras devem atender:
As características do sistema no qual elas irão operar;
A função que deverão desempenhar.
As características de natureza térmica, elétrica e
mecânica que devem ser atendidas pelas chaves são:
Capacidade de condução de corrente nominal e de curto-
circuito, suportabilidade às solicitações dielétricas;
Esforços devido as correntes de curto-circuito, ventos,
etc.;
Tipo de instalação onde a chave irá operar (para uso
interno ou externo).
VERDADEIRO OU FALSO
Quando ocorre um curto-circuito na linha de
transmissão à jusante da subestação, é desejável
que a chave secionadora interrompa o circuito
antes da atuação do disjuntor, visto ser mais
rápido rearmar uma chave secionadora, projetada
para operação sem carga, que um disjuntor.
VERDADEIRO OU FALSO
A principal diferença entre uma chave
seccionadora para abertura sem carga e um
disjuntor, ambos instalados em uma subestação,
consiste no fato de, no disjuntor, poder-se
configurar a intensidade da sobrecorrente que o
acionará, enquanto a chave seccionadora somente
será acionada automaticamente quando um curto-
circuito for detectado.
15.3 FUSÍVEIS TIPO EXPLOSÃO
CHAVE FUSÍVEL EXPLOSÃO
CHAVE FUSÍVEL EXPLOSÃO
CHAVE FUSÍVEL BASE POLIMÉRICA E PORCELANA
ESPECIFICAÇÃO CHAVE FUSÍVEL
CHAVE FUSÍVEL DIST 15kV 100A 10kA
Chave Fusível Distribuição. Base: C. Tensão Nominal: 15
kV.
Corrente Nominal da Base: 300 A. Corrente Nominal do
Porta-Fusível: 100 A.
Cor do Porta-Fusível: Cinza Munsell 7N.
Capacidade Interrupção Simétrica: 7,1 kA.
Capacidade de Interrupção Assimétrica: 10,0 kA.
Tensão Impulso Atmosférico: 95 kV.
Características Adicionais: Gancho para Operação
Com Ferramenta de Abertura em Carga. Acessório:
Suporte para Fixação em Cruzeta.
CHAVE FUSÍVEL REPETIDORA
ELOS FUSÍVEIS TIPO H E K
PRINCÍPIO EXTINÇÃO
O princípio de funcionamento se baseia na extinção do arco
devido a geração de gases desionizantes (CO2 , nitrogênio)
dentro do cartucho.
Além disso, a expansão destes gases no interior do
cartucho, dá origem a uma intensa diferença de pressão
interna, que irá expulsar os mesmos pela parte inferior.
Isto origina um empuxo para cima (princípio da ação e
reação) , que desconecta o contato superior do cartucho do
contato da chave, fazendo-o girar através de uma junta
articulada.
Após a operação da chave, o cartucho fica "pendurado",
indicando a operação ("canela arriada").
H – São elos fusíveis de alto surto, com alta temporização
para correntes elevadas .
Correntes nominais padronizadas: 1A, 2A, 3A e 5A;
K - São elos fusíveis denominados rápidos
Grupo A : 6A, 10A, 15A, 25A, 40A, 65A, 100A, 140A e
200A.
Grupo B : 8A, 12A, 20A, 30A, 50A e 80A;
T - São elos fusíveis denominados lentos por
apresentarem relação de rapidez superior ao elo K . É uma
referencia relativa.
Grupos A e B : correntes nominais idênticas as dos tipos K,
porem com valores de rapidez maiores do que esses.
EF- São elos para serem utilizados em até 69 kV
RELAÇÃO DE RAPIDEZ
A relação de rapidez de um elo fusível e a relação entre os valores de
corrente de mínima fusão a 0,1 segundo e a 300 segundos para valores
nominais ate 100 A, e 0,1 segundo e a 600 segundos para valores acima de
100 A.As relações de rapidez dos elos são as seguintes:
ELO K e T
Sobrecarga = 1,5 x In
Fusão = 2,5 x In para 300 seg ( até 100 K)
e 600 seg acima de 100 K
ELO H :Sem regra definida por norma
ELOS FUSÍVEIS K
ELOS FUSÍVEIS T
CONCEITOS PROTEÇÃO
Proteção Seletiva : É uma proteção projetada e ajustada
de forma que , para qualquer tipo de falta , o dispositivo
protetor atue antes do dispositivo protegido , isolando o
trecho sob falta;
Proteção Coordenada : É uma proteção projetada e
ajustada de forma a permitir o restabelecimento
automático para faltas momentâneas e a seletividade para
as faltas sustentadas;
Proteção Primária é aquela mais próxima da fonte ;
Proteção Retaguarda é aquela mais próxima da carga;
Elo protetor é aquele que está mais próximo da carga;
Elo protegido é aquele que está mais próximo da fonte
ELO PROTETOR E PROTEGIDO
ELO PADRONIZADO = 3 H
PROTEGIDO
2 2X 2,82= 5,64 A 1600 seg 67,69 300 300< 1600
ELO PADRONIZADO = 2 H
TP INDUTIVO TP CAPACITIVO
NBR6855/2009
Na sua forma mais simples, o transformador de potencial
indutivo possui um enrolamento primário e um enrolamento
secundário, de tal forma que a sua relação de
transformação permite obter no secundário um valor padrão
de tensão. Por norma os valores padrões são:
115 115
115𝑉 𝑜𝑢 𝑉 𝑜𝑢 𝑉 (𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 )
3 3
~U1 Z ~U1 Z
Relação de transformação
(Kp)
𝑁1 𝑈1
N1 𝐾𝑝 = =
N1
𝑁2 𝑈2
N2
N2
U2
115\/3V
V
115V
Fonte:google
POLARIDADE EM TPS
A princípio, por norma, os TPs são construídos com polaridade
subtrativa, podendo, à pedido do cliente, ser construído com
polaridade aditiva.
A questão de polaridade é importante quando o TP alimentar
instrumentos tais como wattímetros, fasímetros, varímetros, onde a
polaridade é fundamental para o correto funcionamento do
equipamento.
I2
I1 H1
I2
X1 I1 H1
e1 e2 X1
X2 e1 e2
X2
H2
H2
I1 X1 I1 X1
Polarização Subtrativa I2
H1 H1
Polarização Aditiva
H2 H2
X2
I2
X2
ESPECIFICAÇÃO DE TP INDUTIVO
Tomando como base o item 7.5 da NBR6855/15 os requisitos
mínimos a serem considerados em uma especificação de TPs,
seriam:
Tensão nominal primária e secundária;
Relação nominal do TP;
Grupo de ligação, Tipo de aterramento e fatores de
sobretensão nominal;
Tensão máxima, frequência e classe de isolação;
Carga Nominal;
Classe de exatidão;
Potência térmica nominal;
Uso: interior ou exterior.
Altitude
TENSÃO NOMINAL E RELAÇÃO NOMINAL
Notação adotada pela NBR6855:
• Dois pontos(:) é usado para representar relações nominais como por
exemplo 120:1 (13800V para 115 V);
• Hífen (-) é usado para separar relações nominais de enrolamentos
diferentes, como por exemplo 13.800V-115 V;
Fonte:google
CARGA NOMINAL
Para fins de determinar a classe de exatidão dos TPs, os mesmos são ensaiados com
valores normalizados de carga no secundário. As tabelas 6 e 7, da norma, especificam as
características das cargas padrões, observando-se um Fator de Potência diferente de 1.
Para FP=1, consultar as Tabelas 4 e 5, da norma.
CLASSE DE EXATIDÃO
Os TPs podem ter duas aplicações: para medição ou para proteção.
Para medição as classe de exatidão (%) são:
0,3 Medição de energia para efeitos de faturamento
0,6 ou 1,2 Medição de energia sem fins de faturamento e medições de controle
do ar ;
Sensibilidade ao meio Umidade, poeira, etc Umidade, poeira, etc Lacrado por toda vida
isolante
Ciclo rápido de abertura - A lenta evacuação do ar exige Tanto SF6 como vácuo se
um sobre dimensionamento restabelecem rapidamente
595
COORDENAÇÃO RELIGADOR X ELO
CURVAS DOS RELIGADORES
602
INTERVALO DE RELIGAMENTO
603
ESQUEMA DE INSTALAÇÃO RELIGADORES
FATOR K PARA COORDENAÇÃO RELIGADOR ELO FUSÍVEL
TEMPO DE UMA OPERAÇÃO RÁPIDA DUAS OPERAÇÕES RÁPIDAS
RELIGAMENT MÉDIA MÁXIMA
O UMA MÉDIA MÁXIMA
OPERAÇÃO
RÁPIDA DUAS
OPERAÇÕES
RÁPIDAS
EM CICLOS
NATUREZA SÍMBOLO
NATURAL N
Óleo O
Líquido isolante sintético não L
inflamável
Gás G
ÁGUA W
Ar A
NATUREZA DA CIRCULAÇÃO SIMBOLO
Natural N
Forçada ( no caso de óleo fluxo F
não dirigido)
Forçada(óleo com fluxo dirigido) D
TIPO DE REFRIGERAÇÃO
REFRIGERAÇÃO POR
RADIADORES ONAN OA
REFRIGERAÇÃO POR
RADIADORES E ONAN/ONAF 0A/FA
VENTILADORES
REFRIGERAÇÃO POR
RADIADORES,BOMBAS E ONAN/ONAF/ OA/FA/FOA
VENTILADORES OFAF
REFRIFERAÇÃO POR
TROCADORES ÓLEO- OFWF FOW
ÁGUA
EXEMPLO
Exemplo : Transformador
10/12,5/15/18 MVA
Potência 10 MVA – ONAN
Potência 12,5 MVA – ONAF
Potência 15 MVA- OFAF
Potência 18 MVA - LDAF
TIPOS CONSTRUTIVOS
621
NUCLEO ENVOLVENTE
NÚCLEO ENVOVENTE
623
COMPARATIVOS ENTRE NÚCLEOS
624
COMPARAÇÃO ENTRE NUCLEOS
Núcleo envolvente as reatâncias de seqüência
positiva = às seqüência zero
Suporta melhor os efeitos de um curto-circuito
fase-terra porque não existe o fechamento pelo
óleo,tanque e ar.
Núcleo envolvido no caso de um curto-circuito
fase-terra haverá um aquecimento maior do que no
núcleo envolvente porque o fechamento do fluxo
se dará pelo óleo, tanque e ar.
NUCLEO ENVOLVIDO
Apenas na seqüência positiva temos caminho de baixa
relutância para o fluxo (se cancelam).
Baixa relutância significa alta indutância, isto é alta
reatância de magnetização.Com uma alta reatância de
magnetização a corrente de magnetização será baixa
R= l/µA (a relutância é o inverso da permeabilidade)
L= N2/R( indutância é o inverso da relutância)
XL=2пfL
Na seqüência zero os fluxos não se cancelam nas partes
superiores e inferiores e fazem o fechamento pelo
óleo,carcaça e ar.Teremos um caminho de alta relutância ,e
portanto a reatância de magnetização para seqüência zero
será baixa.
COMPARAÇÃO ENTRE NUCLEOS
TIPO DE NÚCLEO CARACTERÍSTICA OBSERVAÇÕES
Tanto na seqüência positiva
Possuem circuito magnético como zero temos caminho
independente, defasados entre de baixa relutância para o
fluxo (não de cancelam).
si de 1200. São utilizados para
Baixa relutância significa
ENVOLVENTE diminuir o fluxo disperso e alta indutância, isto é alta
deixar as reatâncias dentro de reatância de magnetização.
limites aceitáveis. As Com uma alta reatância de
reatâncias de seqüência magnetização a corrente
positiva e zero são iguais. de magnetização será
baixa
R= l/µA (a relutância é o
inverso da permeabilidade)
L= N2/R( indutância é o
inverso da relutância)
XL=2пfL
Apenas na seqüência positiva temos
caminho de baixa relutância para o fluxo
(se cancelam).
Baixa relutância significa alta
indutância, isto é alta reatância de
É menor, mais leve, mais magnetização.Com uma alta reatância
barato e tem melhor de magnetização a corrente de
ENVOLVIDO rendimento que um magnetização será baixa
banco monofásico. Tem R= l/µA (a relutância é o inverso da
permeabilidade)
menor confiabilidade e a
L= N2/R( indutância é o inverso da
reatância de seqüência relutância)
zero é menor que a XL=2пfL
positiva. Na seqüência zero os fluxos não se
cancelam nas partes superiores e
inferiores e fazem o fechamento pelo
óleo,carcaça e ar.Teremos um caminho
de alta relutância ,e portanto a
reatância de magnetização para
seqüência zero será baixa.
AQUECIMENTO DO TANQUE EM NÚCLEO
ENVOLVIDO
629
Os transformadores conectados em estrela que são
construídos em núcleos de quatro ou cinco pernas
provavelmente saturam as pernas de retorno quando a tensão
de seqüência zero exceder cerca de 33% da tensão normal
de linha para neutro .
Isso pode acontecer, por exemplo, se duas fases de uma
linha aérea se enrolam e são energizadas por uma única fase
elétrica .
Quando as pernas de retorno estão saturadas, o fluxo
magnético é forçado a sair do núcleo e encontra um caminho
de retorno através das paredes do tanque.
630
As correntes de Foucault produzidas pelo fluxo magnético
no aço do tanque ferromagnético produzirão um tremendo
aquecimento localizado, queimando ocasionalmente a tinta
do tanque e fervendo o óleo no interior;
Se os fluxos não se anulam teremos fechamento pelo óleo
,carcaça e ar.
Para a maioria das empresas de serviços públicos, a
probabilidade de isso acontecer é tão baixa que não é
economicamente viável tomar medidas para evitá-lo, além
de manter as árvores cortadas.
631
MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO TANQUE
55 0C 300C - 950C
-
65 0C 40 0C 110 0C
Obs
-
1= 30 + 55 +10( margem segurança)= 95 0 C
Obs 2= 40 + 65 +15( margem segurança)= 115 0 C
CLASSES MATERIAIS ISOLANTES
Classe O- 90 0 C
Classe A- 105 0 C
Classe E – 120 0 C
Classe B- 130 0 C
Classe F- 155 0 C
Classe H- 180 0 C
Classe C-Acima de 180 0 C
GRUPO DE LIGAÇÕES
Estrela Y y
Triangulo D d
Ziguezague Z z
Autotransformador A a
S1 pu x Z 1 pu = S2 pu x Z2 pu
S1 pu / S2 pu = Z 2 pu /Z 1 PU
S pu = S /S N , S 1pu = S1 / S 1N , S 2pu = S 2 / S 2N
( S1 / S 1N ) / ( S 2 / S 2N ) = Z 2 pu/ Z 1 pu
( S1 / S 1N ) x ( S 2N / S 2 ) = Z 2 pu/ Z 1 pu
S 1 = ( S 2 / S 2N )X S 1N X ( Z 2 pu/ Z 1 pu )
S1 450[kVA]
S2 270[kVA]
O que está perfeitamente de acordo com a teoria, pois como a carga – 720 kVA – solicita 90% da
potência disponível – 800 kVA -, e como as impedâncias são iguais, os transformadores estão igualmente
carregados: 270 [kVA] = 90%. 300 [kVA] e 450 [kVA] = 90%. 500 [kVA].
EXERCICIO 2 PARALELISMO
S2 4604[kVA]
1,4435.S2 S2 11250
6646 4604
S1 % .100 S1 % 88,6% S2 % .100 S2 % 92,1%
7500 5000
S1 S2 12500 1,4435.S2 S2 12500 S2 5116[kVA] S1 7384[kVA]
5116
S1 %
7384
.100 S1 % 98,45% S2 % .100 S 2 % 102,32%
7500 5000
Excelente 5
Bom 5 R 15
Razoável 15 R 30
Condenável R 30
TIPOS DE SOLO
Dependendo da composição do material da rocha de origem e da
ação exercida pelo clima e pelos organismos, o solo pode ter várias
formações, veja alguns exemplos:
Humoso
Arenoso
Argiloso
Rochoso
SEQUENCIA CÁLCULO MALHA
Calculo da corrente de curto máxima;
Tempo de atuação da proteção;
Verificar a tensão máxima suportável em função do
tempo de atuação da proteção;
Calculo das tensões de toque e de passo;
Cálculo das Correntes de curto-circuito;
Realizar estratificação do solo e determinar a
resistividade aparente;
Cálculo da seção do cabo;
Projetar a malha em função da: corrente de falta,
máxima tensão de contato e passo aceitável e
resistividade do solo
ATERRAMENTO COM 01 HASTE
Transformador
Poste
Solo
HASTES ALINHADAS EM PARALELO
• É utilizada quando se tem equipamentos
isolados
ATERRAMENTO EM ANEL
HASTES EM TRIÂNGULO
• É utilizada quando o terreno é pequeno ou
quando 01 ou 02 hastes não alcançam o valor
desejado
Req K R1haste
HASTES EM QUADRADO VAZIO
Req K R1haste
HASTES EM QUADRADO CHEIO
e
ATERRAMENTO QUÍMICO BENTONITA
Principais características :
Absorve facilmente a água
Retém a unidade
Boa condutora de eletricidade
Baixa resistividade
Não é corrosiva ( pH alcalino )
Protege o material contra a corrosão do
solo
ATERRAMENTO QUÍMICO EARTHRON
Principais características :
Não é solúvel em água
Não é corrosiva, gel evita a ação do
ácido da madeira
Retém a unidade
Fácil aplicação
Quimicamente estável
Efeito de longa duração
TRATAMENTO QUÍMICO GEL
Principais características :
Quimicamente estável
Não é solúvel em água
Não é corrosiva
Efeito de longa duração
Higroscópico
Não é atacado pelos ácidos naturais do
solo
17.2 ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO
SOLO REAL E ESTRATIFICADO
50 16 10,6
CORRENTE DE CHOQUE DE CURTA DURAÇÃO
• Foram estabelecidas por Dalziel para pessoas com 50 e
70 kg.
• A expressão que representa a suportabilidade para um
corpo de 70 kg é:
i × t = 0.157 com t ≤ 3s
• A expressão que representa a suportabilidade para um
corpo de 50 kg é:
i× t = 0.116 com t ≤ 3s
EXPRESSÕES PARA TENSÃO TOQUE E PASSO- CURTA DURAÇÃO
EXPRESSÃO PESO (kg) TEMPOS LIMITES DA PROTEÇÃO(s
0,157 70 0,03 ≤t ≤ 3
IB A
t
0,116
IB A
t 50 0,03 ≤t ≤ 3
0,157
IB A
t 70 0,03 ≤t ≤ 3
0,116
IB A 50 0,03 ≤t ≤ 3
t
EXPRESSÕES TENSÕES DE TOQUE E DE PASSO
Curva admissível de corrente versus duração do corpo (Figura 20 da IEC 60479-1: 2010)
LIMITES DE CORRENTE CORPORAL TOLERÁVEIS IEC 60479-1:
• As zonas de interesse são AC-4 para os limites c1, c2 e c3. Há uma redução drástica
mostrada nas correntes toleráveis (ponto de viragem no gráfico) em torno de 400
ms.
• Isso ocorre devido à provável interferência da corrente de falta na fase T (ocorre
em torno de 400 ms) do pulso cardíaco, o que tem maior probabilidade de causar
fibrilação no coração.
•As impedâncias corpo a corpo são indicadas para os percentis 5, 50 e 95 da
população, tanto em condições úmidas quanto secas.
•Os valores de impedância do corpo correspondentes ao percentil 5 (representando
mais de 95% da população) são mais baixos e os mais conservadores do ponto de
vista da segurança, pois resultariam em maior corrente no corpo.
• A impedância corpo a corpo é 10 a 30% menor que a impedância corpo a
corpo. Isso é diferente do IEEE Std. 80, que usa um valor fixo de 1000 Ω
LIMITES DE CORRENTE CORPORAL TOLERÁVEIS IEC 60479-1:
•A IEC 60479 define outros
caminhos de corrente do corpo
que podem ser considerados
•.Quando outros caminhos de
corrente do corpo são
considerados,
a impedância mão-pé é
convertida na impedância do
caminho de corrente
correspondente,
usando o fator do corpo,
como mostrado.
Destinam-se à :
a) Isolar os instrumentos e relés do circuito de AT
b) Fornecer no secundário uma corrente proporcional a do
primário.
WIKIPÉDIA
Um transformador de corrente (abreviadamente
TC) é um equipamento que reproduz, no seu
circuito secundário, a corrente que circula em um
enrolamento primário, com sua posição vetorial
substancialmente mantida, em uma proporção
definida, conhecida e adequada.
TIPOS DE TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TIPO BARRA
É um TC cujo primário é constituído de uma
barra,montada permanentemente através do núcleo do
transformador. . Este tipo de TC é o mais adequado
para os serviços de proteção devido a suportabilidade
aos esforços decorrentes das grandes sobrecorrentes
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TIPO JANELA
É um TC que não possui primário próprio e é constituído
de uma abertura através do núcleo onde passa o condutor
do circuito primário
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
REQUISITOS DE ESPECIFICAÇÃO TCS PROTEÇÃO
Fator térmico
Fator Sobrecorrente
Limite térmico
Potência VA
Erro ( Medição ou Proteção)
Burden
Tensão Saturação (ANSI)
ESPECIFICAÇÃO TC
Corrente nominal e relação nominal;
Nível de isolamento;
Frequência nominal;
Carga nominal;
Classe de exatidão;
Fator de sobrecorrente nominal (somente
para TC de proteção);
Fator térmico nominal.
Corrente térmica nominal
Corrente dinâmica nominal
CARGA NOMINAL
CARGA ABNT
DESIGNAÇÃO POTÊNCIA FATOR DE
APARENTE (VA) POTÊNCIA
C 2,5 2,5 0,90
C 5,0 5,0 0,90
C 12,5 12,5 0,90
C 25 25 0,50
C 50 50 0,50
C 100 100 0,50
C 200 200 0,50
CARGA ANSI
Designação Impedância Volt- Fator de
Ampere Potência
B-0,1 0,1 2,5 0,9
B-0,2 0,2 5,0 0,9
B-0,5 0,5 12,5 0,9
B-1 1,0 25 0,5
B-2 2,0 50 0,5
B-4 4,0 100 0,5
B-8 8,0 200 0,5
ERROS DE TC´s
ERROS DE TC
Em um TC as causas dos erros se apresentam de
uma forma completamente diferente: as
impedâncias impedâncias primárias não exercem
qualquer qualquer influência sobre a precisão do
TC, somente introduzindo uma impedância em
série com a linha, a qual pode ser desprezada.
Assim, o erro será unicamente devido à corrente
de magnetização
έ = Io /I1 . 100
ERROS TC MEDIÇÃO
CLASSE DE APLICAÇÃO
PRECISÃO
0,3 ou 0,6 Medidas em laboratório
,Medidas de potencia e energia
para fins de faturamento
Alimentação usual de
1,2 :amperímetros
,wattímetros,voltímetros,medid
as de kWh ,fasímetro
CLASSE EXATIDÃO
Classe de exatidão nominal:
Corresponde ao erro máximo de transformação
esperado(respeitada a carga permitida):
TC de medição: 0,3 e 0,6% (medidas de laboratório e
faturamento) e 1,2% (demais medidores).
TC de proteção: 10%. Dentro deste limite o mesmo não
deve sofrer os efeitos de saturação
TC PROTEÇÃO E MEDIÇÃO
• TC proteção : A10F20C100 , normalmente tem
potência e erro maior que TC de medição
• Não deve saturar .
• TC de medição : (0,6- C 2,5 : 1,2 – C 12,5)
• Deve saturar
REPRESENTAÇÃO DOS TCS
O hífen (–) deve ser usado para separar
correntes nominais de enrolamentos diferentes.
Por exemplo: 100 – 5 A
100 – 100 – 5 A ( caso de um transformador com
vários enrolamento primários empregados
individualmente).
O sinal de dois pontos ( : ) deve ser usado para
exprimir relações nominais.
Por exemplo: 120 : 1
REPRESENTAÇÃO DOS TCS
A10F20C100 (ABNT)
P = I2 Z , logo Z = 4 ohms
Tensão saturação =
20xZxI=20x4x5=400 V
10H400 (ANSI)
FATOR DE SOBRECORRENTE
É a relação entre a máxima corrente de
curto-circuito que pode passar pelo TC e
sua corrente nominal para que seja
mantida sua classe de exatidão.
FS = I MAXIMO cc / I N do TC
Valores padronizados :
Pela norma ASA , FS =20
Pela ABNT, FS=5,10,15 e 20
Especifique o TC que alimenta uma carga
de 30 MVA , rede de 69 kV
A corrente de curto-circuito máxima que
passa pelo TC é de 8 kA.
Para 30 MVA , a corrente será de 251 A.
Em princípio um TC 250/5, FT 1,2 estaria
adequado por carga.
Devemos avaliar o FS
Considerando que a corrente de curto máxima
é 8000 A, o TC mínimo por curto deverá ser :
8.000 / 20 = 400
Logo, o RTC deverá ser de 400/5 que
atende as condições de curto e carga
FATOR TÉRMICO
FATOR TÉRMICO DE UM TC
É a relação entre a máxima corrente primaria
admissível em regime permanente e a corrente
primaria nominal.
FT = I p máxima / Ip nominal
Os valores usuais são : 1,0 /1,2/ 1,3 / 1,5 / e 2,0
Denomina-se ―fator térmico‖ o múltiplo da
corrente nominal que pode ser aplicado ao
transformador por tempo indeterminado sem
danificá-lo.
EXERCÍCIO FATOR TÉRMICO
b) NORMA ABNT
P = I 2 Z = 25 x 1,5= 37,5 W
Preativa = 5 VAR , P aparente = 37,8 VA
, Se escolhermos 50 VA, inadequado ,pois fp= 0,5=25 W < 37,5 W.
Se escolhermos 100 VA , fp = 0,5 50 W > 37,5 W e 86 Var
> 5 OK
A 10 F20C100
c) CALCULO DA DISTÂNCIA MÁXIMA ,sendo
CONDUTOR 4 mm 2
representa 80% Burden (Burden = 1,5 Ω) ,
ρ cobre =1/57 (Ω.mm2 /m)
R = 0,80 (1,5) = ρ L/S , logo L = RS / ρ = 1,2
x 4 x 57 = 273 m
d) Se fosse 2,5 mm2 , L= 1,2 x 2,5 x 57 = 171 m
Para FS =10 ,teremos
TC escolhido = 2000/5 ,FT =1,2 e FS =10 , A10 F10 C
100
V saturação = 10xZxI= 10x 1,5 x 5=75 V , 10 H 100
(ANSI)
CARGA ABNT
DESIGNAÇÃO POTÊNCIA FATOR DE
APARENTE (VA) POTÊNCIA
R= (ρL/ S ) e P=RI2
R cobre = (ρ cobre L/ S)
R alum = (ρ alumínio L/ S)
GABARITO EXERCÍCIO OBS : Do calculado Cabo somar Perda W
instrumento e VAR instrumento : (Cabo 2,5 )17,54 + 4,5= 22,04 W + 5
VAR = 22,6 VA
CABO COBRE Cabo COBRE TC W TC VAR OBS
+instrumento
VA TC
580
Corrente de demanda: 𝐼𝑁 = = 24,3A
3𝑥13,8
Corrente Nominal Primária (ITCp) e Secundária (ITCs): Para IN =24,3A ITCp =25A e ITCs =5A
Relação Nominal do TC: 5:1
Tensão Máxima e Nível de Isolamento: P/ tensão nominal de 13,8kV
FREQUÊNCIA: 60Hz
Cálculo da Carga Nominal:
Fator Térmico:
Há que se escolher dentre os valores disponíveis: 1,0 1,2 1,3 1,5 2,0
Temperatura:
Considerando o TC com isolação sólida, então se faz a opção por: Classe A (105°C)
Aterramento:
Instalação com sistema TN, portanto, com NEUTRO SOLIDAMENTE ATERRADO
Uso: INTERIOR (instalado no interior da subestação abrigada)
Altitude: Menor que 1.000m (instalado na cidade de Joinville/SC)
ESPECIFICAÇÃO DE TC PROTEÇÃO
EXEMPLO 2: Especificar TC para fins de proteção, em média tensão(13,8k/380V), para
uma subestação de 750KVA com demanda de 580KVA/0,92at. Icc3øsimét=565A
Sistema Relé/disjuntor integrado. O relé utilizado: SEPAM 10
Com o sistema integrado relé/disjuntor, não há considerações sobre a impedância do
cabo de interligação do secundário do TC para o relé. Portanto, neste caso, se
considera apenas as características do relé, conforme tabela abaixo:
http://www.sieletric.com.br/
Para efeitos de cálculo, se irá assumir que, no limite, o consumo seria 0,1VA para 5A.
Corrente Nominal Primária (ITCp) e Secundária (ITCs): Para IN =31,4A ITCp =40A e ITCs =5A
FREQUÊNCIA: 60Hz
Carga Nominal
Para este exemplo, se especificará um valor usual: 20 Limite imposto pela CELESC
𝐼
Assim, 𝐼𝑁𝑇𝐶 ≥ 𝑐𝑠 𝐹𝑆 ⇒ 𝐼𝑁𝑇𝐶 ≥ 565 20 ≥ 28,3𝐴 Se utilizou a corrente de curto fornecida
pela concessionária, posto que o valor
Se está especificando um TC com corrente primária de é no ponto de conexão, o que não deve
40A diferir, substancialmente, da corrente
no ponto de instalação do TC, pois, se
Em termos de valores de placas, se teria: 2,5VA 10P 20 teria apenas a impedância do cabo do
ramal de ligação, o que levaria a um
Número de Núcleos: 1 para medição valor pouco inferior ao fornecido pela
concessionária.
Fator Térmico:
Há que se escolher dentre os valores disponíveis: 1,0 1,2 1,3 1,5 2,0
Aterramento:
Instalação com sistema TN, portanto, com NEUTRO SOLIDAMENTE ATERRADO
Uso: INTERIOR (instalado no interior da subestação abrigada)
Altitude: Menor que 1.000m (instalado na cidade de Joinville/SC)
PLACA DO TC DE PROTEÇÃO
TC TIPO P
A NORMA NBR6856 PREVÊ 4 TIPOS CONSTRUTIVOS DE TC
RETORNO
18.1 ACIDENTES COM TC´S
EXPLOSÃO DE TRANSFORMADOR
DE CORRENTE
19.0 CÁLCULO DE SATURAÇÃO DO TC
CIRCUITO ELÉTRICO COMPLETO
Podemos derivar uma forma mais versátil de (4), reconhecendo que a tensão nominal
é 20 vezes a tensão na carga padrão para a corrente nominal. Em seguida, se
expressarmos a corrente de falta IF em p.u. da corrente nominal, e a carga ZB em p.u.
da carga padrão, (4) passa a ser um critério simples para evitar a saturação:
Atração em
Atração axial charneira
RELÉ DE INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
ESQUEMA RELÉ -DISJUNTOR
EXIGIBILIDADES CEEE
10.4.1 Para capacidade instalada superior a 300 kVA, ou com
minigeração distribuída na unidade consumidora,
independentemente da capacidade instalada, deve ser
instalado disjuntor geral de MT na subestação de entrada de
energia.
10.4.2 O relé deve ser eletrônico microprocessado, com
funções de proteção mínimas de sobrecorrente de fase e
neutro, 50/51 e 50/51N e com a possibilidade de escolha de
curvas inversa, muito inversa e extremamente inversa,
conforme as normas ANSI ou IEC.
10.4.3 Deve possuir dispositivo para lacre e bloqueio de
programação independente de senha.
10.4.4 Deve ser alimentado por fonte auxiliar, com
autonomia mínima de duas horas, garantindo a energia
necessária ao acionamento da bobina de abertura do
disjuntor e alimentação ininterrupta do relé de proteção,
sendo dotada de carregador com alarme visual e sonoro,
para indicação de falta de corrente, inclusive em caso de
conjuntos integrados de disjuntor, transformador de
corrente, e relés de proteção autoalimentados.
10.4.5 A fonte auxiliar citada em 10.4.4 deve ser instalada
de forma que sua manutenção ou substituição possam ser
feitas sem desligamento da subestação.
10.4.9 Antes do disjuntor de MT deve ser instalada uma
chave seccionadora tripolar de operação manual, exceto
quando o disjuntor for extraível ou no caso de utilização de
cubículo compacto blindado.
10.4.10 Não é permitida a utilização dos transformadores
de medição de energia para o acionamento dos dispositivos
de proteção ou para outros fins.
A detecção de faltas à terra de alta impedância, que não
podem ser detectadas pela função 51N, deverá ser
realizada pela proteção de sobrecorrente de terra sensível
(função 51GS), a ser ajustada com uma corrente de ―pick-
up‖ tão baixa quanto possível; porém, observando-se os
desequilíbrios naturais de corrente produzidos pelas cargas.
Portanto, a função 51GS deverá ser instalada na saída de
todos os alimentadores de média tensão de classe 15 kV e
24,2 kV.
Os relés são ligados aos alimentadores através de TCs de
capacidades adequadas, sendo que os relés para a proteção
de terra são ligados no esquema residual.
BURDEN RELÉS SOBRECORRENTE
ELETROMECÂNICO
DROP-OUT
É o valor máximo da grandeza característica que
o relé retorna à condição inicial
PICK UP
CONFIGURAÇÕES DOS RELES
FALTA FASE-TERRA
FALTA BIFÁSICA
FALTA TRIFÁSICA
DECLIVIDADES DAS CURVAS
CURVAS IEC
CURVAS IEC PADRONIZADAS
t: tempo de atuação
K: constante que caracteriza o relé
dt: dial de tempo
M: múltiplo da corrente de atuação
(*) [corrente de entrada/corrente
ajustada para o relé iniciar a
contagem de tempo]
α: constante que caracteriza a curva
α 0,02 1 2 1
Icc = 11.200 A
RTC = 1000/5 =200
RELÉ : Tap =8 ,Curva =3
Icc /RTC = 11.200/200 = 56 A no secundário
Para TAP = 8 , o múltiplo será 56/8 = 7 (
múltiplo )
Com múltiplo 7 e Curva 3, o relé atuará em
aproximadamente 0,3 seg .
SELETIVIDADE PARA FASE
SELETIVIDADE TERRA
SELETIVIDADE ENTRE RELÉS
Dois relés em série estão seletivos se seus ajustes são
tais que, ao segundo dispositivo (o mais próximo da fonte), é
permitido eliminar a falta caso o primeiro (mais próximo do
defeito), falhe na atuação.
Denomina-se tempo ou degrau de coordenação o intervalo
de tempo que separa as duas hipóteses anteriores, e que
deve cobrir, pelo menos, o tempo próprio do disjuntor
(tipicamente 0, 13s) , mais o tempo próprio do relé (por
exemplo, 0,10 s)e uma certa margem de tolerância (por
exemplo, 0,17 s).
AJUSTES DAS UNIDADES
INSTANTÂNEA E TEMPORIZADA
AJUSTE 50- INSTANTÂNEO FASE
Não deverá atuar pelas correntes de
inrush dos transformadores
2 segundos 25,0
10 segundos 13,7
30 segundos 6,7
60 segundos 4,75
5 minutos 3,0
30 minutos 2,0
TABELA CARREGAMENTO CURTA DURAÇÃO
FATOR DE DURAÇÃO EM
SOBRECORRENTE MINUTOS
1,30 120
1,60 45
1,75 20
2,00 10
O ponto ANSI é definido como o máximo valor de corrente que
um transformador pode suportar durante um período de tempo
definido sem se danificar, e pode ser determinado pela seguinte
expressão:
PONTO ANSI
O PONTO ANSI é semelhante a corrente ANSI que é um valor
elevado de corrente que o transformador deverá suportar durante
um tempo determinado ,sem que seja danificado.
Pode ser determinado pela equação:
Na pratica o termo 100/Z% pode ser
substituído pelo ponto ANSI em função da
impedância percentual do transformador e do tempo
máximo que suporta.
PONTO ANSI
Impedância % Icc max simétrico, Tempo admissível,
do em múltiplo de In(A) em segundos
transformador
4% 25 In 2
5% 20 In 3
6% 16,6 In 4
7% 14,3 In 5
22.0 CÁLCULO CORRENTES
DE INRUSH
CORRENTES INRUSH OCORREM
Na energização do transformador;
Na ocorrência de falta externa;
Na tensão de restabelecimento após a eliminação
de uma falta externa;
Na mudança no tipo de falta durante uma
contingência, como de falta fase-terra, para
falta fase-fase-terra;
No paralelo de transformadores
CORRENTES INRUSH OCORREM
Valor instantâneo da tensão quando o
transformador é energizado: Na energização, o
transformador é quase que ―puramente indutivo‖.
Num circuito ―puramente‖ indutivo, a corrente
está atrasada de 90º da tensão.
Isso significa que, quando a tensão está passando
por zero, a corrente está no seu valor máximo.
Assim, chavear o transformador com a tensão
passando por zero é a condição mais adversa em
termos de valor da corrente inrush.
CORRENTES INRUSH OCORREM
Forma como o transformador é energizado: o valor da
corrente ―inrush‖ depende da área de seção entre o
núcleo e o enrolamento que está sendo energizado, de
forma que valores maiores são obtidos quando o
enrolamento interno (de menor diâmetro) é energizado
primeiro.
Por questões de isolação, os enrolamentos de menor
tensão são normalmente projetados para serem internos e
os de maior tensão para serem externos.
Transformadores abaixadores, a ordem de grandeza das
correntes de magnetização é entre cinco a dez vezes a
corrente nominal.
Transformadores elevadores, a ordem de grandeza das
correntes de magnetização varia entre dez a 25 vezes a
corrente nominal
VALORES INRUSH
ABAIXADOR
2o 63,0
3o 26,8
4o 5,2
5o 4,1
6o 3,7
7o 2,4
DETERMINAÇÃO INRUSH PARA n TRANSFORMADORES (0,1 seg)
NUMERO TRAFOS CORRENTE MAGNETIZAÇÃO X In
1 12
2 8,4
3 7,5
4 7,1
5 6,8
6 6,5
7 6,4
8 6,3
9 6,2
10 6,1
> 10 6,0
O QUE INFLUENCIA INRUSH
A forma de onda, a duração e o valor da corrente inrush
dependem de vários fatores:
Tamanho do transformador: Quanto menor o
transformador, maior a corrente inrush em múltiplos da
corrente nominal.
Quanto à duração : Quanto maior o transformador, mais
tempo irá durar a corrente inrush.
Impedância do sistema atrás do transformador: Quanto
maior a potência de curto-circuito do sistema a montante
do transformador maior poderá ser a corrente inrush.
A duração poderá aumentar se a potência de curto-circuito
for baixa.
O QUE INFLUENCIA INRUSH
Propriedades magnéticas do material do núcleo: Quanto
pior a qualidade da chapa utilizada para a confecção do
núcleo, mais severa será a corrente de magnetização do
transformador.
Do fluxo remanescente no núcleo: ao desenergizar
o transformador, um fluxo remanescente permanece
no núcleo.
Ao reenergizar o transformador, se houver a
combinação mais desfavorável da fase da tensão com
o fluxo remanescente, as densidades de fluxo podem
atingir valores elevados.
22.1 MÉTODO 1 DE CÁLCULO –
MULTIPLOS TRANSFORMADORES
EXIGÊNCIAS RGE -CPFL
Tr 1 =1.000 Sim - - - - 8
Tr 2 =1.000 Sim - - - - 8
Tr 3 = 225 Sim - - - - 10
TR
Potência Corrente Tensão Fator multiplicação In x fm
(kVA) nominal (kV) (fm)
(A)
TR 1
1.000 25,1 23,1 8 201 A
TR 2
23,1
1.000 25,1 8 201 A
TR 3 23,1
225 5,6 10 56 A
Z inrush - - -
total 458 A
2) Inrush real
I n 100
I CC
z%
1) Curto AT e BT – Método Simplificado
P= 1,732 x V x I
I nominal 69 kV = 126 A
z1 = 0,1901+ J0,4960 pu
z0 = 0,2512+J0,9423 pu
z1 = 0,1901+ J0,4960 pu
z0 = 0,2512+J0,9423 pu
Z % = 8 % base 15 MVA
Z % = 8 x 100 /15 = 53,3 base 100 MVA
Z pu = 0,053
Ponto Ansi
Ponto Inrush
Curva Sobrecarga Transformador
Curva Recozimento do cabo
Seletividade Distribuidora e Consumidor
SOLUÇÃO
1) Cálculo da corrente nominal
I= 5.000/1,732x 23 = 126 A
180x10= 1800
10 0,62
180x40= 7200
40 ------
CURVA RECOZIMENTO CABO
CABO 4 AWG , CA
LADO 69 kV
Corrente = 15.000 / 1.732 x 69 = 126 A
RTCx TAP 126
30x 5 = 150 A , logo Tap escolhido =5
LADO 23 kV
ρ cobre = 1/57 Ώ mm 2 / m
GED 2858- Item
6.1
Dimensionamento
TC´s
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
DISTRIBUIDORA
CLIENTE
26.0 ESTUDOS DE CASO REAL
ESTUDO 1
QUESTIONAMENTOS
1) Projetar adotando-se carga total instalada ou demandada ?
2) O cálculo de saturação do TC deve ser realizado pelo Curto
Simétrico ou Assimétrico ?
3) Qual o tempo a ser adotado em seletividade ?
4) Qual a metodologia a ser adotada em cálculo de inrush ?
5) Qual a metodologia a ser adotada no cálculo da assimetria ?
6) Qual deverá ser o ajuste do instantâneo em relação ao inrush ?
7) Qual fator a ser adotado para sobrecarga para ajuste 51 ?
8) Qual fator a ser adotado para desequilíbrio para ajuste 51N ?
9) Adotar o curto atual fornecido ou curto máximo para nível de
tensão . Caso RGE 10 kA ou 8 kA
1.0 OBJETIVO
2.0 INFORMAÇÕES DO CLIENTE
2.1 IDENTIFICAÇÃO
2.2 INFORMAÇÕES DO PONTO DE SUPRIMENTO
3.0 DIAGRAMA UNIFILAR OPERAÇÃO E PROTEÇÃO
3.1 LIGAÇÕES DO TC ( GED 2858)
3.2 LIGAÇÕES DE TP
4.0 DADOS DOS EQUIPAMENTOS
4.1 TRANSFORMADOR
4.2 DISJUNTOR
4.3 NO BREAK
5.0 IMPEDÂNCIAS DE CURTO INFORMADOS PELA DISTRIBUIDORA- RGE
6.0 DETERMINAÇÃO DOS CURTOS SIMÉTRICOS E ASSIMÉTRICOS
7.0 ESPECIFICAÇÃO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE
8.0 CÁLCULO DO BURDEN
9.0 DETERMINAÇÃO DA IMPEDÂNCIA DO TC
10.0 CÁLCULO DE Z TOTAL
11.0 CÁLCULO DA TENSÃO DE SATURAÇÃO
12.0 ESPECIFICAÇÃO DO TC
13.0 RELÉ SELECIONADO
14.0 AJUSTES DO AL DISTRIBUIDORA
14.1 DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE FASE
14.2 DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE NEUTRO
15.0 AJUSTE UNIDADE PARTIDA CORSAN
16.0 VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DE FASE RGE E CORSAN
17.0 VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DE NEUTRO RGE E CORSAN
18.0 AJUSTE DAS UNIDADES INSTANTANEAS DA CORSAN
19.0 VERIFICAÇÃO DO INRUSH
19.0 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO COORDENOGRAMA
20.0 RESUMOS DOS AJUSTES
21.0 ANÁLISE DA CURVA DE SOBRECARGA DOS TRANSFORMADORES
22.0 DETERMINAÇÃO PONTO ANSI
23.0 COORDENOGRAM FASE
24.0 COORDENOGRAMA NEUTRO
1.0 OBJETIVO
O presente estudo de visa realizar Estudo de Coordenação e
Seletividade de uma Subestação de 2.225 kVA.
Tensão de suprimento 23,1 kV
A subestação é constituída de:
02 – Transformadores de 1000 kVA (sendo um para operação e outro
reserva)
01 – Transformador de 225 kVA para serviços auxiliares e
administrativo.
A demanda é de 850 kVA na ponta e fora ponta.
IMPEDÂNCIAS DE CURTO INFORMADAS PELA DISTRIBUIDORA
• Impedâncias no ponto de conexão
• Vbase (kV): 23,1
• Sbase (MVA): 100
• R1 (pu): 0,2124
• X1 (pu): 0,5671
• R0 (pu): 0,4687
• X0 (pu): 1,0076
• Dados de curto circuito no ponto de conexão
• Trifásico (kA): 4,127
• Trifásico Assimétrico (kA): 4,602
• Dupla Fase Terra (kA): 3,887
• Fase Terra (kA): 3,231
• Fase Terra min (kA): 0,319
• Dupla Fase (kA): 3,574
ESPECIFICAÇÃO DOS TCS
•Será considerada a potencia total ( 1.000 + 1.000 + 225 kVA )
perfazendo 2.225 kVA . Será adotado o maior curto assimétrico
(Conforme GED 2858 item 6) ,sendo no caso o curto-circuito trifásico
4,602 kA.
• In = 2.225 /1.732x 23,1 = 55,6 A
• I primário = Icc trifásico assimétrico /20 = 4.602/ 20 = 230 ( Válido
para o curto fornecido nesta data 09/07/2022)
• PARTIDA DA UNIDADE 51
• I carga / RTC≤ I partida 51≤ Icc2Ø/ RTC
• In = 1.000 / 1.732 x 23,1 = 25 A
• I ajuste = 1,1 a 1,36 da corrente de transformação.
• Adotaremos I ajuste 1,36
• In x 1,36 = 34 A
AJUSTES DA UNIDADE DE PARTIDA SECUNDÁRIO
• RTC= 400/5
• In x 1,1 ≤ IPARTIDA 51≤ Icc 2Ø
• Icc 2Ø = 3,574 kA
• 34 ≤ I partida 51 primário ≤ 3.574
• I partida 51 secundário = I partida 51 primário / RTC
• I partida 51 secundário = 34 / 80 = 0,425 A
PARTIDA DA UNIDADE 51N
• Idesequilíbrio / RTC ≤ I partida 51N ≤ Icc Ø-T mínimo/
RTC
• Adotaremos desequilíbrio 30 % para ajuste partida 51 N
• Desequilíbrio primário = 0,30 x 34= 10,2 A
• I desequilíbrio ≤ IPARTIDA 51N ≤ Icc Ø – T mínimo
• 10,2 ≤ IPARTIDA 51N ≤ 319 A
• I partida 51N primário = 10,2 A
• I partida secundário = I partida primário / RTC
• I partida secundários = 10,2 / 80 = 0,1275
VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DE FASE
Será adotada curva NI (Normalmente Inversa), pois é
aquela que apresenta menores tempos de atuação;
Será adotado tempo mínimo de seletividade mínimo
entre Consumidor e a Distribuidora de 0,3 seg ou 300
ms;
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo da Curva de Sobrecarga do Transformador de
1000 kVA;
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo do Ponto de ANSI definido como 25x In
durante 2 segundos
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
acima do ponto de Inrush.
VERIFICAÇÃO TEMPOS FASE CLIENTE
VERIFICAÇÃO TEMPOS FASE CLIENTE/ DISTRIBUIDORA
CLIENTE
DISTRIBUIDORA
VERIFICAÇÃO TEMPOS NEUTRO CLIENTE/ DISTRIBUIDORA
DISTRIBUIDORA
CLIENTE
AJUSTE UNIDADE 50 /50N CLIENTE
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
CÁLCULO DO INRUSH
DISTRIBUIDORA
CLIENTE
RESUMO AJUSTES
VERIFICAÇÃO CURVA SOBRECARGA TRAFO
VERIFICAÇÃO CURVA SOBRECARGA TRAFO
DETERMINAÇÃO PONTO ANSI
CURVAFASE
CURVA NEUTRO
PARECER DISTRIBUIDORA
PARECER DISTRIBUIDORA
CÁLCULO I PARTIDA PRIMÁRIO ( 51 )
I carga ≤ I partida 51 ≤ Icc2Ø/ RTC
Conforme Parecer RGE: Ajustar a unidade 51 F deste relé dentro da faixa de 1,1 a 1,3 vezes
a máxima corrente de transformação.
In = 2.225 / 1.732 x 23,1 = 56 A
I ajuste = 1,1 a 1,3 da corrente de transformação . Adotaremos I ajuste 1,3
In x 1,3 = 72,8 A
CÁLCULO I PARTIDA SECUNDÁRIO ( 51)
I partida 51 secundário = I partida 51 primário / RTC
I partida 51 secundário = 72 / 80 = 0,91 A
CÁLCULO I PARTIDA PRIMÁRIO ( 51N )
I desequilíbrio ≤ I partida 51N ≤ Icc Ø-T mínimo
Conforme Parecer RGE: Ajuste 51 N deverá ser ajustado entre 0,1 a 0,3 vezes a
máxima corrente de transformação. Adotaremos 0,3 .
Desequilíbrio primário = 0,30 x 72,8= 21,84
I partida 51 N = 21,84
CÁLCULO I PARTIDA SECUNDÁRIO ( 51N )
I partida secundário = I partida primário / RTC
I partida secundários = 21,84 / 80 = 0,273
CRITÉRIO SELETIVIDADE FASE
Será adotada curva NI (Normalmente Inversa), pois é
aquela que apresenta menores tempos de atuação .
Será adotado tempo mínimo de seletividade mínimo
entre Consumidor e a Distribuidora de 0,3 seg ou 300
ms;
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo do Ponto de ANSI definido como 25x In durante
2 segundos
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
acima do ponto de Inrush
VERIFICAÇÃO TEMPOS FASE
X = Ponto Inrush
A = Ponto ANSI
CRITÉRIO SELETIVIDADE NEUTRO
Será adotada curva NI (Normalmente Inversa), pois é
aquela que apresenta menores tempos de atuação .
Será adotado tempo mínimo de seletividade mínimo
entre Consumidor e a Distribuidora de 0,3 seg ou 300
ms;
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo do Ponto de ANSI definido como 25x In durante
2 segundos
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
acima do ponto de Inrush
VERIFICAÇÃO TEMPOS NEUTRO
X = Ponto Inrush
A = Ponto ANSI
RESUMO DOS AJUSTES
Curva NI
NEUTRO :
RESUMO DOS AJUSTES
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CORDENOGRAMA
CURVA SOBRECARGA TRANSFORMADOR
CURVA SOBRECARGA TRANSFORMADOR
DETERMINAÇÃO INRUSH
Acetileno Arco
Óleo
Hidrogênio Descargas Parciais
Metano
Etileno Superaquecimento
Hidrogênio
Superaquecimento Papel
Monoxido de
Carbono
Dióxido de Carbono