Você está na página 1de 1222

CURSO SUBESTAÇÕES MÉDIA

CONTEUDO PROGRAMÁTICO

1.0 Conceitos e Características de Subestações


1.1 Conceitos Geração ,Transmissão e Distribuição
1.2 Conceitos de Subestação
1.3 Subestação ao Tempo e Abrigada
1.4 Exigibilidades das Distribuidoras
1.5 Não Conformidades Usuais
1.6 Entrada Energia
1.7 Cálculo de Ventilação
2.0 Condições Normais e Anormais de Operação
3.0 Responsabilidade Civil e Criminal
4.0 Exigências para Projeto de Subestação
5.0 Roteiro de Projeto
6.0 Considerações sobre Unifilar
7.0 Riscos Elétricos , Adicionais e Influencias Externas
8.0 Noções Arco Elétrico
9.0 Especificação Vestimenta com ATPV
10.0 Barramentos de Subestações
11.0 Calculo de Curto Circuito
11.1 Método Simplificado
11.2 Método Componentes Simétricos
11.3 Equações de Curto Circuito
12.0 Cálculo do Fator de Assimetria
13.0 Falta Alta Impedância
14.0 Valores por unidade ( pu)
15.0 Especificação de Equipamentos de Subestações
15.1 Para Raios
15.2 Chave Seccionadoras
15.3 Fusíveis tipo Explosão
15.4 Fusíveis Tipo Limitador
15.5 Transformador de Potencial
15.6 Disjuntores
15.7 Religadores
15.8 Transformadores de Força e Distribuição
16.0 Paralelismo de Transformadores
17.0 Considerações sobre Aterramento
17.1 Sistemas Efetivamente Aterrado e Não Efetivamente Aterrado
17.2 Estratificação do solo
17.3 Expressões Tensão Passo e Toque
17.4 Considerações IEEE 80
18.0 Transformadores de Corrente
18.1 Acidentes com TC´s
19.0 Cálculo de Saturação de TC´s
20.0 Relés de Sobrecorrente
21.0 Determinação Ponto Ansi
22.0 Cálculo Corrente Inrush
23.0 Exercícios de Coordenação e Seletividade
24.0 Interpretação de Coordenograma
25.0 Exigibilidades de Distribuidoras
26.0 Estudos de Caso Real
27.0 Reflexão de falta em transformadores
28.0 Degradação do Óleo
29.0 Degradação do Papel
30.0 Mini Consultoria
APLICAÇÕES
PROJETO
OPERAÇÃO
MANUTENÇÃO
INSPEÇÃO
PERÍCIAS TRABALHISTAS
PRONTUÁRIO NR 10
LAUDO NR 10
CONSULTORIA
FALHA, FALTA E DEFEITO

• Defeito : É algo prejudicial, porém não impede o


funcionamento. Exemplo: Transformador com
vazamento de óleo. Não ocorre perda de função.
• Falha : Significa deixar de atuar. Exemplo:Relé
não operou. Ocorre perda de função.
• Falta : É todo evento não desejado, imprevisto.
Ex: Curto-circuito.
1.0 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS
DE SUBESTAÇÕES
1.1 CONCEITOS GERAÇÃO ,
TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
• COM SÃO DEFINIDOS OS SISTEMAS DE
GERAÇÃO ,TRANSMISSÃO ,DISTRIBUIÇÃO
E CONSUMO A PARTIR DE BARRAS E
NÍVEIS DE TENSÃO ?
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊCIA

SISTEMA ELETRICO DE CONSUMO

Aplicam-se a todas as fases de geraçao, transmissão, distribuição e


consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação
e manutenção das instalações elétricas, e quaisquer serviços realizados
nas suas proximidades.
GERAÇÃO ,TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
• GERAÇÃO: É a transformação de qualquer energia em energia
elétrica. Eletricamente vai desde o gerador até a barra de tensão
inferior do transformador elevador.
Tensões normalmente utilizadas: 2.14/4.16/6.6/13.8 kV

• TRANSMISSÃO: É o transporte da energia elétrica.


Eletricamente vai da barra de tensão superior do transformador
elevador à barra de tensão superior do transformador abaixador.
Tensões normalmente utilizadas: 69/138/230/345/500/750 kV

• DISTRIBUIÇÃO: É a entrega da energia ao consumidor


final.Divide-se em distribuição primária (AT): 11,4/13,8 kV/ 23/34,5
kV e distribuição secundária (BT) 380/220 e 220/127 V.

• CONSUMO: É toda instalação elétrica a partir da medição


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL ( SIN)
1.2 CONCEITOS DE SUBESTAÇÃO
NBR 5460/1992

15
 Uma subestação é uma instalação elétrica formada por um
conjunto de equipamentos responsáveis pela geração
transmissão , distribuição e consumo, incluindo dispositivos
e equipamentos de proteção , manobra e controle, e ainda
obras civis.
 Equipamentos de Proteção: TC´s e Relés Sobrecorrente,
Diferencial; Relé Buccholz
 Equipamentos de manobra sob carga: Disjuntores e
Religadores ;
 Equipamentos de manobra a vazio : Chave Seccionadora
 Dispositivo de Controle: Termômetro ,Imagem térmica
OUTROS CONCEITOS
 Conjunto de equipamentos de manobra, transformação
compensação e proteção.
 Conjunto de equipamentos com propósito de chaveamento,
transformação, proteção ou regulação da tensão elétrica, ou
ainda ―instalação elétrica destinada à alteração conveniente
das características de energia elétrica ou manobras de
circuitos elétricos de potência‖
CLASSIFICAÇÕES DE SUBESTAÇÕES
PODEMOS CLASSIFICAR QUANTO A :

 TENSÕES : (UAT ,EAT,AT,MT,BT);


 MEIO ISOLANTE : (Isoladas em óleo , gás , ou híbridas ,
vegetal);
 INFLUÊNCIAS EXTERNAS : (Abrigadas e ao Tempo) ;
 FUNÇÃO: ( Elevadoras ,Manobra ou Interligação,
Abaixadoras, Conversoras AC /DC ) ;
 CLASSE DE CONSUMIDORES : (Grupos A1 a A4)
Alta tensão Baixa tensão

A1 – Tensão de fornecimento
igual ou superior a 230 kV B1 – Residencial e residencial
A2 – Tensão de fornecimento de de baixa renda
88 kV a 138 kV B2 – Rural, cooperativa de
A3 – Tensão de fornecimento de eletrificação rural e serviço
69 kV público de irrigação
A3a – Tensão de fornecimento B3 – Demais classes
de 30 kV a 44 kV B4 – Iluminação pública
A4 – Tensão de fornecimento de
2,3 kV a 25 kV
AS – Tensão de fornecimento
inferior a 2,3 kV
CLASSIFICAÇÃO POR TENSÕES
CLASSIFICAÇÃO 1 CLASSIFICAÇÃO 2
V > 800 kV Ultra Alta Tensão V > 765 kV Ultra Alta Tensão
231 kV ≤ V ≤ 800 kV Extra Alta Tensão 230 kV ≤ V ≤ 765 kV Extra Alta
69 kV ≤ V ≤ 230 kV Alta Tensão 36 kV ≤ V ≤ 230 kV Alta Tensão
1 kV ≤ V ≤ 66 kV Média Tensão 1 kV ≤ V ≤ 36 kV Média Tensão
V < 1 kV Baixa Tensão V < 1 kV Baixa Tensão

CLASSIFICAÇÃO 3
Transmissão (Un  230kV)
Subtransmissão (34,5kV  Un  138kV)
Distribuição (Un  34,5 kV)
CATEGORIAS DE FORNECIMENTO
CATEGORIA USO

CATEGORIA I Residencial
CATEGORIA II Comercial e Industrial

CATEGORIA III Potencia > 75 kW

CATEGORIA IV Demanda ≥ 2.500 kW

Entre 2.500 e 5.000 kW a distribuidora irá definir


SISTEMA PRIMÁRIO OU DE MÉDIA TENSÃO

É aquele cuja tensão varia entre 6,6 kV a 34,5 kV. Esse


sistema é interligado ao sistema de baixa tensão por meio
de transformadores, normalmente instalados em postes
(transformadores de distribuição), ou por meio de
pequenas subestações de distribuição ( ≥ 300 kVA ).
Os sistemas de média tensão são utilizados pelas
empresas concessionárias de distribuição de energia
elétrica, em suas áreas de concessão, atendendo às
cargas de baixa tensão, às cargas comerciais de médio
porte e às cargas industriais de pequeno porte.
SISTEMA SUBTRANSMISSÃO
•É aquele cuja tensão varia entre 45 kV a 138 kV. Esse
sistema é interligado ao sistema de média tensão por meio
de subestações de potência.
•Os sistemas de subtransmissão são utilizados
pelas distribuidoras de energia elétrica em suas áreas de
concessão atendendo, nesses níveis de tensão, às cargas
comerciais de grande porte e às cargas industriais de
médio porte, além das subestações de distribuição da
própria concessionária.
SISTEMA TRANSMISSÃO
É aquele cuja tensão varia entre 230 kV a 500 kV e
pertence à Rede Básica do Sistema Interligado
Nacional (SIN), que é constituído por quatro subsistemas:
Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da
região Norte. Esse sistema é interligado ao sistema de
subtransmissão por meio de subestações de potência.
Os sistemas de transmissão são utilizados pelas
concessionárias de transmissão de energia elétrica,
denominadas de Transmissoras, atendendo, nesses níveis de
tensão, às necessidades das empresas distribuidoras de
energia elétrica, em suas áreas de concessão, que, por sua
vez, atendem aos consumidores de média e baixa tensão, as
cargas comerciais e industriais de grande porte.
SISTEMA CORRENTE CONTÍNUA
Atualmente no Brasil estão em operação somente dois sistemas de
corrente contínua.
O primeiro sistema tem origem na usina hidroelétrica de Itaipu na
tensão de ±600 kV, para permitir ao Brasil comprar toda a energia
excedente do Paraguai, que tem direito à produção de 10 unidades de
700 MW, cada, na frequência de 50 Hz, que é a frequência da rede
elétrica daquele país.
O segundo sistema em corrente contínua foi construído na tensão de
±800 kV para o aproveitamento da energia gerada pela hidroelétrica de
Belo Monte ligada a uma linha de transmissão bipolar com extensão
2.087 km, interceptando os estados do Pará, Tocantins, Goiás e Minas
Gerais.
SISTEMA CORRENTE CONTÍNUA

 As linhas de transmissão em corrente contínua têm


custos inferiores às linhas de transmissão em corrente
alternada. Porém, os custos elevados das estações
conversoras tornam a solução dos sistemas de corrente
contínua desvantajosa, e apenas utilizada em
empreendimentos específicos, como nos casos das usinas
hidroelétrica de Itaipu e de Belo Monte.
 SUBESTAÇÃO MANOBRA : MESMO NÍVEL TENSÃO
 SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA : ALTERA NÍVEL
TENSÃO. ELEVADORA OU ABAIXADORA
 SUBESTAÇÃO ABAIXADORA
1.3 SUBESTAÇÃO AO TEMPO E
ABRIGADA
SUBESTAÇÕES AO TEMPO
 São aquelas que são construídas ao ar livre ,estando sujeito a
condições atmosféricas adversas ( chuva ,vento ,poluição).

SUBESTAÇÕES ABRIGADAS
 São aquelas construídas em locais abrigados das intempéries .
Normalmente são feitas em alvenaria com estrutura de
concreto armado.
 Nesse tipo de subestação todos os equipamentos de alta
tensão são instalados no interior de uma construção que pode ser
totalmente fechada com ventilação ou parcialmente fechada.
 Em subestações sujeitas a altos índices de poluição, seja por
concentração de contaminantes salinos (muito próximas ao
litoral) ou contaminantes industriais, são normalmente instaladas
abrigadas.
SUBESTAÇÃO AO TEMPO
SUBESTAÇÃO ABRIGADA
SUBESTAÇÃO ABRIGADA
SUBESTAÇÃO BLINDADA A GAS
SUBESTAÇÃO ABRIGADA GIS
TC e TP MEDIÇÃO
Falta tag out e lock out na seccionadora
1.4 EXIGIBILIDADES DAS DISTRIBUIDORAS
1.4.1 CEEE ( SUBESTAÇÃO ABRIGADA)
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES
Cobertura deve ser impermeabilizada, possuir desnível mínimo de
2% e avanço mínimo de 10 cm da laje (pingadeira).
Alvenaria
Havendo risco de formação de lâmina d‘água, a subestação deverá
ser construída acima de 10 cm em relação ao piso externo
Se contém equipamento isolado a óleo, a subestação de entrada
de energia deverá possuir drenagem , e caixa de captação
específica.
A subestação deverá possuir porta e janelas metálicas para
ventilação e expansão dos gases. Em nenhuma hipótese, a área
bruta de ventilação pode ser menor que 1 m2 para cada 6 m3 de
Ventilação volume interno da subestação com paredes de tijolos maciços de
25 cm de espessura ou 1 m 2 para cada 10 m3 de volume interno
da subestação com paredes de concreto armado de 15 cm
espessura .Subestação alvenaria parede 25 cm
Área Bruta ( m2) ≥ Volume da subestação ( m3)/ 6
Subestação em concreto armado parede 15cm
Área Bruta ( m2) ≥ Volume da subestação ( m3)/ 10

Chapa metálica A chapa metálica para confecção de portas e janelas deverá ser
no mínimo 14 USG (1,98 mm).
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

As portas e janelas devem possuir venezianas fixas tipo ―V‖ invertido


(chapéu chinês) e situarem-se, no mínimo, 20 cm acima do piso
exterior. As janelas devem ser fixas.
As portas devem abrir para fora, ter dimensões mínimas de 0,80 m x
2,10 m para acesso de pessoal e 1,40 m x 2,10 m quando para acesso
Portas e janelas comum a pessoas e equipamentos, possuir dispositivo para cadeado ou
fechadura padrão da CEEE-D e apresentar facilidade de abertura
pelo lado interno
Todas as portas e janelas devem possuir placas metálicas no lado
externo com a indicação: "Perigo de Morte - Alta Tensão‖.
Tela metálica A tela de proteção deve ser do tipo OTIS, construída com arame 14
BWG e malha de no máximo 15 mm x 15
Dutos Não pode haver dutos de água, esgoto ou outros
Extintor A subestação deve possuir extintor de incêndio junto à porta de
acesso adequado para o uso em eletricidade (CO2, pó químico ou areia
seca), conforme norma específica do Corpo de Bombeiros.

Tapete Na área de circulação da subestação deverá ser colocado, em frente a


cada alavanca de manobra, um tapete com dimensões mínimas de 50
cm x 50 cm e classe de isolação igual ou superior à dos equipamentos
da subestação
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

No mínimo, dois pontos de iluminação LED de 10 W cada, ou


equivalente em termos de fluxo luminoso, comandados por
Iluminação interruptores individuais.

Os condutores devem estar devidamente identificados, nas


Identificação extremidades e nas caixas de inspeção, pelas cores:
condutores a) Amarela (fase A),
b) Branca (fase B)
c) Vermelha (fase C

Dimensões Para subestação de um único transformador de potência


mínimas nominal até 300 kVA,, devem ser observadas as medidas
abaixo:
Largura: 2,50 m; Comprimento: 3,20 m; Pé-direito: 2,80 m;
Porta de acesso: 1,40 x 2,10 m; Ventilação: 3,70 m2
1.4.2 CPFL ( SUBESTAÇÃO ABRIGADA )
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES
Circulação Espaço livre mínimo de circulação de 0,80 m;
Dois pontos de iluminação artificial de 100 W cada, incandescente ou
equivalente, comandados por interruptores individuais
Os pontos de luz devem ser instalados em locais de fácil acesso, a fim
de evitar desligamentos desnecessários do transformador no caso de
Iluminação
eventual manutenção da iluminação
A subestação deve ser provida de iluminação de segurança
(emergência), com autonomia mínima de 2 horas
A laje do piso deve ter uma espessura mínima de 10 cm quando em
Alvenaria contato com o solo e 15 cm quando em pavimento superior e paredes
rebocadas, exceção a concreto e tijolo à vista
Deve possuir porta e janelas metálicas para ventilação e expansão dos
Ventilação gases.
Área bruta de ventilação : 1 m 2 para cada 6 m 3 de volume do
compartimento com paredes de tijolo maciço de 25 cm de espessura
ou 1 m 2 para cada 10 m 3 de volume de compartimento com paredes de
concreto armado de 15 cm espessura.
As portas e janelas devem possuir venezianas fixas e situarem-se, no
mínimo, 20 cm acima do piso exterior e terem fixada placa com a
indicação: "Perigo de Morte - Alta Tensão‖).
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

Dimensões mínimas 0,80 m x 2,10 m pessoal


Dimensões mínimas 1,40 x 2,10 m equipamentos
Portas
Possuir cadeados
Fechadura padrão
Facilidade abertura lado interno
Tijolo maciço com espessura mínima de 25 cm
Teto de concreto armado, com 12 cm de espessura.
Paredes e Piso Paredes internas e o teto pintados de branco
Piso cimento alisado ou cerâmico de alta resistência mecânica e
à abrasão;

Tela Proteção 14 BWG e malha de no máximo 15x15 mm


Tela tipo OTIS até o teto e porta com dispositivo para cadeado
ou fechadura padrão da concessionária e dispositivo para lacre
Acesso TC‘s e TP‘s paredes ser edificadas até o teto, a única abertura permitida é
para a passagem dos cabos;
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES
0,80 m de largura na tensão de 13,8 kV;
1,20 m de largura na tensão de 23 kV.
Todas as partes metálicas do cubículo blindado, bem como
suportes e carcaças dos equipamentos ,devem ser interligadas e
devidamente aterradas
Área de circulação e operação em seu interior, com largura mínima
de 1,20 metros
Porta metálica ou inteiramente revestida de chapa metálica, com
Cubículo compacto duas folhas abrindo para fora e com dimensões mínimas de
blindado de medição 2100mm x 600mm
para uso interno
Duas aberturas para iluminação natural e circulação de ar, sendo
cada uma com área livre (útil) mínima de 1,00m 2 ou 0,002m 2 por
kVA instalado
Tela de arame 18BWG e malha de 13mm. Critérios :
a)As aberturas destinadas à entrada de ar são localizadas, de
preferência, a cerca de 400mm do piso e as de saída (vitraux
fixo aberto) o mais próximo do teto.
b) Ambas, de preferência, com o acesso direto para o ar livre.

Iluminação artificial, alimentada com energia medida, com


interruptor colocado do lado de fora, junto à porta:
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

Iluminação artificial, alimentada com energia medida,


com interruptor colocado do lado de fora, junto à porta:

Cabines até 3,50m x 3,80m com ou sem boxes, basta um


ponto de luz colocado sobre a porta, com lâmpada
Cubículo compacto incandescente de potência mínima de 150 Watts
blindado de
medição para uso Com boxes para os equipamentos, a iluminação deve ser
interno na parede lateral do corredor de acesso das pessoas. Os
pontos de luz devem ser distanciados no máximo 3,00
metros, com lâmpada incandescente de potência mínima
de 150 Watts
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

Taps primário :
Tensão Nominal 11,0kV ou 11,4kV ou 11,9kV: 13,8/13,2/12,0/11,4/10,8kV
Tensão Nominal 13,8kV: 13,8/13,2/12,6kV
Tensão Nominal 23,1kV: 23,1/22,0/20,9kV
Tensão Nominal 34,5kV: 34,5/33,0/31,5kV

NBR ´s : NBR-5356-1, NBR-5356-2, NBR-5356-3, NBR-5356-4 e NBR-


5356-5;
Transformador Potência nominal igual ou inferior a 150 kVA e massa igual ou inferior a
800 kg pode ser instalado em poste simples .
Potência nominal superior a 150 kVA e igual ou inferior a 225 kVA em
220/127 V ou 300 kVA em 380/220 V pode ser instalado em postes
simples, desde que o projetista apresente cálculo dos esforços mecânicos
e comprove a condição segura da instalação
Potência nominal igual ou inferior a 225 kVA em 220/127 V ou 300 kVA
em 380/220_V e massa igual ou inferior a 1500 kg pode ser instalado em
plataforma
Transformador com potência nominal igual ou inferior a 225 kVA em
220/127 V ou 300 kVA em 380/220_V e massa igual ou inferior a 2500 kg
pode ser instalado em estrutura de alvenaria
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

POSTE SIMPLES (MADEIRA OU CONCRETO)


( Peso ≤ 800 kg)
30 ≤ TR ≤ 150 KVA em 220/127
45 ≤ TR ≤ 150 KVA em 380/220
Postes simples
, plataforma e TR ≤ 225 KVA EM 220/127
alvenaria TR ≤ 300 KVA EM 380/220

PODEM SER INSTALADOS EM POSTE SIMPLES DE CONCRETO DESDE QUE


SE OBSERVE O ESFORÇO DO POSTE EM RELAÇÃO AO TRANSFORMADOR.
MEDIÇÃO INDIRETA E ABRIGADA
PESO ≤ 1.500 KG – PLATAFORMA
PESO ≤ 2.500 KG – ALVENARIA
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

Medição direta: É aquela em que a energia consumida passa


integralmente através dos medidores do sistema de medição.
Este tipo de medição é utilizado principalmente nos consumidores
do Grupo B, ou seja, nos consumidores são atendidos em tensão
secundaria de distribuição
Medição
TR ≤ 30 KVA em 220/127
direta TR ≤ 45 KVA em 380/22O V

Para um único transformador com potência nominal igual ou


inferior a 30 kVA em 220/127 V ou 45 kVA em 380/220 V e que
a bitola dos condutores do secundário seja igual ou inferior a 35
mm²
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

É aquela em que apenas parcela da energia consumida passa


através do medidor. Neste caso a energia consumida é obtida
multiplicando-se a energia registrada nos medidores por uma
constante de medição que dependerá dos equipamentos auxiliares
Para um único transformador com potência nominal igual ou
inferior a 225 kVA com tensão secundária de 220/127 V ou 300
Medição
kVA com tensão secundária 380/220
indireta
(TR > 30 KVA em 220/127
TR > 45 KVA em 380/22O V
Medição indireta e abrigada : Utiliza TC e TP
1.5 NÃO CONFORMIDADES USUAIS
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

 Falta de unifilar ou unifilar em local escuro ou com desenhos


pequenos
 Tapete de borracha não armazenado em armário e cheio de
pó;
 Iluminação insuficiente ;
Não
 Falta de iluminação de emergência;
conformidades
 Falta de extintores CO2 lado externo;
 Falta de identificação TR 1 ,TR 2 , etc;
 Falta de Procedimentos de Manobra;
 Placas dos equipamentos não acessíveis ( Disjuntor ,TC
,Transformador ,etc);
 Falta de sistema de bloqueio na chave seccionadora;
 Falta sinalização da seccionadora : Não operar sob carga
 Sala bateria sem identificação : Área Classificada
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

 Poeira sobre equipamentos;


 Falta Placa Aviso;
 Falta de identificação da chave limitadora;
 Falta de identificação do elo de derivação ;
 Falta do estudo de proteção do transformador em relação à
Não
curva de sobrecarga;
conformidades
 Inexistência de chave limitadora;
 Falta de ventilação
 Chave de acesso à subestação não acessível ou danificada
 Cabos sem Identificação
 Disjuntores e TC´s sem identificação ou identificação
inacessível
 Conexões de aterramento em pontos com pintura
 Falta de identificação do elo da derivação
 Falta de identificação da chave limitadora
FALTA IDENTIFICAÇÃO DO ATPV DA VESTIMENTA
PAINEL NÃO A PROVA DE EXPLOSÃO
FALTA IDENTIFICAÇÃO DOS TR´S E DISJUNTOR
TAPETE COM POEIRA ,SEM CERTIFICAÇÃO E FORA DO ARMÁRIO
NECESSIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DO TRANSFORMADOR COM POTENCIA, TENSÕES,
LIGAÇÕES E GRUPO DE DEFASAMENTO ANGULAR.
CABOS SEM IDENTIFICAÇÃO E COM POEIRA
Transformador 112,5 kVA
Necessidade de identificação do transformador com potencia, tensões,
ligações e grupo de defasamento angular.
NECESSIDADE DE LIMPEZA, SUBSTITUIÇÃO DO TAPETE, E PROVIDENCIAR
ARMÁRIO FECHADO PARA TAPETE E LUVA
SUBSTITUIR TAPETE POR TAPETE COM CA E NÍVEL DE ISOLAMENTO ADEQUADO.
FALTA SISTEMA DE LOCK OUT E TAG OUT NA SECCIONADORA.
REVISAR SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO
CONEXÕES DE ATERRAMENTO SOBRE TINTA
Necessidade de limpeza ,substituição dos tapetes , identificação dos transformadores com
número e potencia , e unifilar com melhor facilidade de identificação, necessidade de
pintura do piso com tinta emborrachada, melhoria da iluminação para 500 lux .
1.6 ENTRADA ENERGIA
Solicitar a distribuidora revisão
/substituição da cruzeta da
entrada;
Solicitar a distribuidora a
identificação do elo de
derivação;
A indicação do valor no unifilar
não é confiável e o elo da
derivação tem como objetivo
proteger o cabo da distribuidora
e não necessariamente o
transformador;
Recomenda-se para raios com
tensão plena e não reduzida
ALTURAS RAMAL AÉREO
Os condutores do ramal de ligação devem ser instalados de forma a
permitir distâncias mínimas em relação ao solo, medidas na vertical,
a temperatura de 50 graus centígrados e observadas as exigências dos
poderes públicos, para travessias sobre:
CONDIÇÃO ALTURA (m)

Trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou 12


eletrificáveis
- de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificáveis 12,0 m
Trilhos
- trilhos de estradas
de estradas de ferro
de ferro nãonão eletrificadas
eletrificadas 9,09 m
- rodovias 7,0 m
- ruas, avenidas e entradas para veículos
Rodovias 6,07 m
- ruas e vias exclusivas de pedestres
Ruas, avenidas e entradas para veículos 6

Ruas e vias exclusivas de pedestres 5,5


Características
Os condutores aéreos, quando nus, devem ter um
afastamento mínimo de 0,60 m entre fases. Não assar
sobre terrenos de terceiros.
Passando sobre cercas, grades ou outros objetos
metálicos, estes devem ser seccionadas e aterradas.
Passando sobre muro, observar afastamento mínimo
vertical de 3,00 m para classe 15 kV e 3,20 m para 25 kV.
O ramal de ligação não deve ser acessível a partir de
janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes,
Ramal de ligação etc., devendo seus condutores ou suas projeções manter
distância mínima horizontal de 1,50 m para classe 15 kV e
1,70 m para classe 25 kV, de qualquer desses elementos
2 AWG (33,6 mm²) para o condutor CA (área urbana).
4 AWG (21,1 mm²) para o condutor CAA (área rural).
50 mm² para o condutor protegido de alumínio.
4 AWG (21,1 mm²) para o condutor CC. O uso deste
condutor fica restrito a regiões com acentuado índice de
corrosão (carboníferas ou litorâneas), onde as redes de
distribuição são de cobre
RAMAL LIGAÇÃO - CONDUTORES
Os
1.7 CÁLCULO VENTILAÇÃO
Fonte : Electrical Installation Guide 2013_1
RECOMENDAÇÕES
2.0 CONDIÇÕES ANORMAIS DE
OPERAÇÃO
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

ALTITUDES SUPERIORES A 1000 m

TEMPERATURA SUPERIOR A 40 0 C e MÉDIA SUPERIOR A 30 0 C

UMIDADE EXCESSIVA,ATMOSFERA SALINA ,GASES OU FUMAÇAS


Condições CORROSIVAS, GASES OU PÓS EXPLOSIVOS ,SUJEIRA E PÓS.
anormais de
operação VIBRAÇÕES ANORMAIS

LIMITAÇÃO DE ESPAÇO

EXIGÊNCIAS DE BAIXO RUÍDO OU RÁDIO-INTERFERÊNCIA

PROTEÇÕES CONTRA CONTATOS DE PESSOAS

DIFICULDADE DE MANUTENÇÃO

REGIME DE FUNCIONAMENTO E FREQUÊNCIA NÃO USUAIS

FORMA DE ONDA DISTORCIDA , OU TENSÕES ASSIMÉTRICAS.


EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

Manutenção em dia;
Seguir instruções do fabricante;
Revisar as capacidades dos equipamentos carga e curto;
 Atender NR 10 ,NBR 14039 e demais NR e NBR quanto a
prevenção dos riscos elétricos (choque elétrico e arco elétrico
Condições ) ,adicionais ( riscos não elétricos e contemplar influencias
seguras de externas ( poeira ,fauna e flora );
operação Atender Normas das Distribuidoras;
Vestimentas com ATPV adequadas ao nível de risco;
Procedimentos de trabalho
3.0 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição
e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

CONDIÇÃO SEGURA?
QUEM SERÃO OS RESPONSÁVEIS
EM CASO DE ACIDENTE ?
NORMAS TÉCNICAS

O cumprimento das normas técnicas pode ser o


diferencial jurídico que dá ganho ou perda de causa a
uma empresa ou prestador de serviços, em casos de
processos envolvendo acidentes ou danos materiais ;
 Em caso de inexistência de normas nacionais são
aceitáveis normas internacionais cabíveis
LATIM
 In Eligendo: falta de cautela.-Trabalhador
 In Contraendo: Má contratação.-Gerente
 In Vigilando: falta de fiscalização.-Supervisor
 In Omittendo : por omissão.-
Trabalhador,Supervisor
 In Non Faciendo: Inércia do preposto.Gerente
A Constituição Federal (Art. 7O, incisos 22 e
28), estabelece que é direito do trabalhador:

1. Redução dos riscos inerentes ao


trabalho, por meio de NRs.
2. Seguro contra acidentes do trabalho, a
cargo da empresa,
3. Direito a indenização, quando a
empresa incorrer em Dolo ou Culpa

85
Art. 157 da CLT – deve a empresa:

1. Cumprir e fazer cumprir as normas de


Segurança e Medicina do Trabalho;
2. Instruir empregados através de ordens de
serviço, quanto às precauções;
3. Adotar medidas determinadas pela Delegacia
Regional do Trabalho;
4. Facilitar a fiscalização: DRT, MPF, MPE

86
Lei Federal n. 8.213/91
Trata da Previdência social:

Impõe às empresas a responsabilidade pela


adoção e uso de medidas coletivas e individuais
de proteção ao trabalho

Responsabilidade Administrativa

Notícia do descumprimento de norma de


segurança. Agentes da DRT devem visitar a
empresa, independente de acidente do trabalho.

87
Responsabilidade previdenciária
Cabe ao INSS
O empresário contribui com um percentual da
folha de pagamento, variando de 1%, 2% ou 3%,
conforme o grau de risco em que a empresa se
amolda.
O INSS, após o 15º dia do acidente,
permanecendo o acidentado afastado, passa a
pagar o benefício que este tem direito, além dos
gastos médicos e hospitalares necessários.

88
AÇÃO DE REGRESSÃO
1. Art. 934 do Código Civil. A empresa pode exigir do
autor direto do acidente o ressarcimento do valor a
que foi obrigada a pagar, em Juízo, pela teoria do
risco. Tem o ônus da prova.
2. Art. 120 da Lei n. 8.213/91. O INSS pode exigir
da empresa o valor que pagou ao acidentado afastado.
Cabe-lhe o ônus da prova.

89
SÚMULA Nº 229 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL – STF

“A indenização acidentária, a cargo da

previdência social, não exclui a do direito civil,

em caso de acidente do trabalho ocorrido por

culpa ou dolo.”
SÚMULA Nº 736 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL – STF DE 26/11/2003

“Compete à justiça do trabalho julgar as ações

que tenham como causa de pedir o

descumprimento de normas trabalhistas relativas

à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores”


PRESSUPOSTOS DA AÇÃO
1. Ação ou omissão do agente: é atitude
ativa ou negativa que causa dano a
terceiro.
2.Nexo entre o acidente e o dano. Deve
ser demonstrado

92
Culpa quem causa prejuízo a outrem em virtude de
imprudência, negligência ou imperícia.
Imprudência: falta de atenção; inobservância de
cuidados necessários; não adotar medidas de precaução
e segurança, cujas consequências são previsíveis.
Negligência: omissão do dever de cautela; falta ou
demora para prevenir ou impedir a ocorrência do
acidente.

93
Imperícia: é a falta de aptidão especial, de habilidade
ou experiência para o exercício de determinada
profissão, função, arte ou ofício.

Culpa concorrente: configura-se, quando tanto a empresa


como o autor direto do acidente têm parcela de culpa.

Excluem o dever de indenizar:


1. Culpa exclusiva da vítima e suicídio.
2. Caso fortuito – queda de raio
2. Força maior – ato de autoridade. Roubo

94
A forma de pagamento da indenização, no caso de culpa
concorrente é regulada pelo art. 945 do Código Civil,
que diz:
“Se a vítima tiver concorrido ou seu preposto para o
evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se
em conta a gravidade da sua culpa em confronto com a
do autor do dano”.

O art. 186 do Código Civil trata dos atos ilícitos.

95
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito”.
o artigo 927 complementa afirmando que:
“Aquele que, por ato ilícito, causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo”.

96
Também respondem pela reparação: III.

O empregador ou comitente, por seus


empregados, serviçais e prepostos, no exercício
do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.

97
1. Gerente ou preposto que coloca trabalhador em
reabilitação, sem observar seus limites, causando
agravo de sua moléstia.....é aquele que
O médico que o aprovou e não fiscalizou... é
aquele que... (art. 927, CCivil). Sendo o
preposto da empresa, esta responde pela
responsabilidade civil.
2. Mecânico que faz manutenção precária no
equipamento ou não a faz ou faz “gambiarra”,
é aquele que... Caso ocorra o acidente com o
operador da máquina.

98
3. Diretor, gerente que recebe notícia de que alguma
máquina está com defeito há dias, e não toma
providências para parar a atividade laborativa, vindo a
ocorrer o acidente.
4. Engenheiro, profissional outro que não observa regra
técnica de sua profissão e da arte a que se dedica, vindo
a obra a desabar.
5. Diretor, gerente, supervisor, líder omisso que permite
trabalho sem condições mínimas de segurança.

99
TEORIA DO RISCO
No Brasil, porém, vige a Teoria do Risco.
Isto é, que quem contrata empregado visando
lucro no final do produto, deve suportar eventual
prejuízo que ele causar.
Nesse sentido RT 425/187.
Súmula 341 do STF: É presumida a culpa do
patrão por ato culposo do empregado ou
preposto.

100
Responsabilidade civil do prestador de serviços -
Terceiro

Contratante e contratada são solidárias na


reparação do dano, nos termos do art. 942,
parágrafo único, do Código Civil.

Este artigo dispõe que são solidariamente


responsáveis com os autores os co-autores e as
pessoas designadas no art. 932 (ver tela 39).

101
Efeitos civis da sentença penal
Art. 935 do Código Civil: A responsabilidade civil é
independente da criminal. Quando o autor direto do
acidente, co-autores e partícipes tiverem sido
condenados no Juízo Criminal, por sentença transitada
em julgado, a questão não poderá ser discutida no Juízo
Cível.
Art. 91, inc. I, do Código Penal: é efeito da sentença
criminal o de tornar certa a obrigação de indenizar o
dano causado pelo crime.
Art. 63 do Código de Processo Penal: a sentença penal
condenatória é executável no cível

102
Responsabilidade civil
1. Subjetiva: o autor da ação de reparação do dano tem
o ônus provar o que alega.
2. Objetiva: não se exige o ônus da prova. Exemplos:
INSS, guarda de animais, Código do Ar, dano nuclear,
danos à margem de ferrovias, contrato de adesão,
degradação do meio ambiente.
No acidente do trabalho ou doença, esse ônus é em
relação ao dolo ou à culpa do autor direto do acidente.
Quanto à empresa, presume-se sua culpa pelo teoria do
risco. Resta-lhe a ação regressiva.

103
CODIGO CIVIL
ART 932 :São também responsáveis pela reparação civil: o
empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em
razão dele.
ART 942 : Os bens do responsável pela ofensa ou violação do
direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado;
e, se a ofensa tiver mais de um autor , todos responderão
solidariamente pela reparação.

PARÁGRAFO ÚNICO : São solidariamente responsáveis


com os autores os co-autores e as pessoas designadas
no artigo 932.
CODIGO CIVIL E CRIMINAL
ART.121 : HOMICÍDIO –Caso haja morte durante o
trabalho ou em decorrência dele
ART 129 : LESÃO CORPORAL- Havendo lesão durante
o trabalho, poderá ser caracterizado como crime
ART 132: EXPOR A VIDA OU A SAÚDE DE OUTREM
EM PERIGO -Não há necessidade de haver morte ou
lesão, pois o simples fato de exposição ao risco pode ser
caracterizado pela falta de analise de risco, medidas de
controle, fornecimento de EPI ou EPC ou orientação
CÓDIGO DEFESA DO CONSUMIDOR
ARTIGOS CDC
•ART. 7 - PARÁGRAFO ÚNICO - Tendo mais de um autor a ofensa,
todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos
nas normas de consumo.
• ART. 10 - O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo
produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau
de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
ART. 14 - O fornecedor de serviços responde, independentemente
da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.
4.0 EXIGÊNCIAS PARA PROJETO DE
SUBESTAÇÃO
EXIGÊNCIAS CEEE
5.1.3.1 Uma via original de cada documento de responsabilidade técnica
registrado no conselho profissional habilitador, referentes às atividades de
projeto ou projeto e execução, assinado pelo responsável técnico e pelo
consumidor e acompanhado de comprovante de quitação, referentes aos
projetos das instalações elétricas e da obra civil da subestação de entrada de
energia.
5.1.3.2 Memorial técnico descritivo com os elementos necessários à completa
interpretação do projeto, assinado pelo responsável técnico e pelo consumidor,
contendo no mínimo os dados descritos em 5.1.3.2.1 a 5.1.3.2.9.
5.1.3.2.1 Nome do interessado.
5.1.3.2.2 Endereço da obra.
5.1.3.2.3 Finalidade do projeto.
5.1.3.2.4 Ramo de atividade.
5.1.3.2.5 Previsão de data da ligação.
5.1.3.2.6 Especificação dos componentes da entrada de serviço.
5.1.3.2.7 Especificação da tensão de operação e isolação.
5.1.3.2.8 Especificação do sistema de aterramento.
5.1.3.2.9 Cálculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalação da
proteção geral de BT e de MT, se houver.
.
5.1.3.3 Estudo de proteção, se houver disjuntor de MT.
5.1.3.4 Planta de situação, em escala 1:1000, da edificação e do lote em relação
aos quarteirões, ruas adjacentes e, no mínimo, um ponto de referência na rede
de distribuição, como transformador, chave, número de poste, etc. Deve ser
demonstrada a área de construção e indicado o norte geográfico.
5.1.3.5 Planta baixa de localização e corte com detalhes da entrada de energia
com as cotas, dimensões e detalhes necessários do local da instalação da
subestação e medição de energia elétrica, condições de acesso de equipamento
e pessoal, em escala 1:100 ou 1:50.
5.1.3.6 Planta baixa e corte da subestação e da medição em escala 1:25.
5.1.3.7 Diagrama unifilar sem escala.
5.1.3.8 No caso de reforma ou ampliação, detalhes das instalações existentes
até o(s) medidor(es) – ramal de entrada, subestação, painel de medidor(es), bem
como diagrama unifilar.
5.1.4 Os desenhos devem atender a norma ABNT NBR 10068:1987 e serem
apresentados em três vias, contendo o endereço da obra, nome e assinatura do
responsável técnico, número de registro no Conselho Regional habilitador,
assinatura do consumidor, com a área acima do selo reservada para os carimbos
da CEEE-D
EXIGÊNCIAS RGE
a) Memorial técnico descritivo com os elementos necessários à completa
interpretação do projeto, contendo no mínimo:
− Nome do interessado;
− Endereço da obra;
− Finalidade do projeto;
− Ramo de atividade;
− Previsão de data da ligação;
− Descrição da entrada de serviço de energia elétrica, seção dos condutores
(mm2), caixas de passagem, etc;
− Especificação da tensão de operação e isolação;
− Especificação do sistema de aterramento, conforme item 8;
− Especificação discriminada da carga total instalada;
− Especificação de materiais e equipamentos utilizados na entrada de serviço,
conforme item 12;
− Cálculo de demanda provável nos diferentes segmentos horários (ponta e fora
de ponta) e previsão de futuros aumentos, exceto para prédio de múltiplas
unidades consumidoras;
Cálculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalação da
proteção geral de BT e de MT, se houver (no mínimo método
simplificado);
 Estudo de coordenação e seletividade entre os dispositivos de proteção
de MT e a proteção do sistema elétrico da concessionária, quando a
capacidade de transformação for superior a 300 kVA, com
coordenograma, considerando para o cálculo as correntes de curto-
circuito, as impedâncias equivalentes de sequência positiva e zero no
ponto de derivação,
 Os critérios de seletividade e os ajustes de proteção a montante,
fornecidos pela concessionária.
 Nesse caso, deve ser anexada memória de cálculo, contendo os valores
de curto-circuito utilizados no estudo.
 Nome, número de registro no CREA/RS, assinatura do responsável
técnico elo projeto da instalação elétrica, bem como assinatura do
proprietário, em todas as pranchas que compõem o projeto elétrico e
memorial descritivo;
c) Planta de situação da edificação e do lote, em relação aos quarteirões
e ruas adjacentes, com indicação da área de construção e indicação do
norte geográfico, em escala 1:1000;
d) Localização com planta baixa e corte com detalhes completos da
entrada de energia com todas as cotas, dimensões e os detalhes
necessários do local da instalação da subestação e medição de energia
elétrica, condições de acesso de equipamento e pessoal, em escala 1:100
ou 1:50;
e) Planta baixa e corte da subestação e da medição em escala 1:25;
f) Diagrama unifilar sem escala;
g) Em caso de compartilhamento de de subestações, deve ser
apresentado o detalhamento das medições
EXIGIBILIDADES CEEE DE PROTEÇÃO
EQUIPAMENTO CONSIDERAÇÕES

Toda instalação deve ter proteção geral contra curto-circuito e


sobrecarga
Os equipamentos do ramal de entrada devem ser dimensionados
para suportar a máxima corrente de curto-circuito no local, cujos
Exigibilidades
parâmetros para o cálculo devem ser fornecidos pela
proteção
concessionária
 c) Para o fornecimento de energia elétrica a subestações com
capacidade instalada igual ou inferior a 1.000 kVA em 13,8 kV e
1.500 kVA em 23 kV, a derivação da rede em tensão primária de
distribuição deve ser protegida por chaves e elos fusíveis
dimensionados pela concessionária. Para a capacidade instalada
superior aos limites referidos, deve ser prevista a instalação de
chaves seccionadoras de faca.
 A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve
ser feitas de forma que seu fechamento não ocorra pela ação
da gravidade e, quando abertas, as partes móveis não fiquem
energizadas
No caso de cargas sensíveis, recomenda-se a adoção de proteção
contra a falta de fase (27), inversão de fases (47), sub ou
sobretensão (27/59) adicionalmente aos demais requisitos deste
Regulamento ;
Exigibili
 No lado secundário, o transformador deve ter um disjuntor para
dades
proteção contra sobrecargas e curtos circuitos
proteção
 O dimensionamento da capacidade de interrupção em curto-circuito
do disjuntor de BT deve ser feito a partir do maior valor encontrado
no cálculo das correntes de curto-circuito. Neste caso, pode ser
assumido, para fins de cálculo, que as impedâncias equivalentes de
sequências positivas e zero até a MT do transformador sejam nulas
(barra infinita)
a)Nas instalações ao tempo a proteção contra curto-circuito e
sobrecarga deve ser efetuada através de chaves fusíveis;
b) Em instalações abrigadas chaves seccionadoras tripolares, de uso
interno, com ou sem fusíveis, de operação manual, dotadas de alavanca
de manobra ;
c) As chaves seccionadoras que não possuem características
adequadas para a operação em carga devem ter o seguinte aviso
colocado de modo bem visível e próximo do dispositivo de operação:
"Esta chave não deve ser manobrada em carga “
Toda chave seccionadora deve ter dispositivo que impeça a sua abertura
ou fechamento acidental (travamento mecânico) ;
Todas as chaves seccionadoras devem estar intertravadas eletricamente
com o disjuntor geral de BT ou MT ;
Exigibilidades  Em subestação abrigada não é permitida a utilização de fusíveis tipo
proteção expulsão de gases (cartucho de fenolite). Somente devem ser usados
fusíveis de alta capacidade de ruptura (tipo HH).
Capacidade Instalada < 300 kVA
Proteção : Por intermédio de chave fusível
5.3.1.2 Capacidade Instalada ≥ 300 kVA
A proteção geral da média deve ser realizada exclusivamente por
disjuntor AT acionado por relé 50 , 51 , e 51N
Para capacidade instalada superior a 300 kVA, ou com minigeração
distribuída na unidade consumidora, independentemente da capacidade
instalada, deve ser instalado disjuntor geral de MT na subestação de
entrada de energia.
Exigibilidades 10.4.2 O relé deve ser eletrônico microprocessado, com funções de
proteção proteção mínimas de sobrecorrente de fase e neutro, 50/51 e 50/51N e
com a possibilidade de escolha de curvas inversa, muito inversa e
extremamente inversa, conforme as normas ANSI ou IEC.
10.4.3 Deve possuir dispositivo para lacre e bloqueio de programação
independente de senha.
10.4.4 Deve ser alimentado por fonte auxiliar, com autonomia mínima de
duas horas, garantindo a energia necessária ao acionamento da bobina de
abertura do disjuntor e alimentação ininterrupta do relé de proteção,
sendo dotada de carregador com alarme visual e sonoro, para indicação de
falta de corrente, inclusive em caso de conjuntos integrados de disjuntor,
transformador de corrente, e relés de proteção autoalimentados.
Disjuntor de BT
10.5.1 No lado secundário, o transformador deve ter um disjuntor
para proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos. Quando a
medição for feita nesse lado, o disjuntor deve situar-se após a
Exigibilidades
mesma.
proteção
10.5.2 Se o disjuntor geral de BT possui dispositivo para
regulagem e o ajuste aprovado em projeto é inferior ao limite
máximo de regulagem, este dispositivo deve ser lacrável.
10.5.3 O dimensionamento da capacidade de interrupção em
curto-circuito do disjuntor de BT deve ser feito a partir do maior
valor encontrado no cálculo das correntes de curto-circuito.
10.5.4 A interligação dos secundários de transformadores em
paralelo deve ser feita a jusante dos disjuntores de BT.
Chaves seccionadoras internas
10.6.1 Em subestação abrigada devem ser instaladas chaves seccionadoras
tripolares, de uso interno, de operação manual, dotadas de alavanca de
manobra.
Exigibilidades 10.6.2 As chaves seccionadoras que não possuem características
proteção adequadas para a operação em carga devem ter o seguinte aviso colocado
de modo bem visível e próximo do dispositivo de operação: "NÃO
MANOBRAR ESTA CHAVE SOB CARGA". A chave seccionadora situada
a montante dos equipamentos da medição indireta em MT também deve
possuir o seguinte aviso colocado de modo bem visível e próximo do
dispositivo de operação: "NÃO MANOBRAR ESTA CHAVE SOB
TENSÃO".
10.6.3 A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve ser
realizada de forma que seu fechamento não ocorra pela ação da gravidade
e, quando abertas, as partes móveis não fiquem energizadas .
Toda chave seccionadora deve ter dispositivo que impeça a sua
abertura ou fechamento acidental (travamento mecânico).
10.6.5 Se a subestação de entrada de energia possui
transformador de distribuição, as chaves seccionadoras de uso
Exigibilidades
interno devem estar intertravadas eletricamente com o disjuntor
proteção
geral de BT do respectivo transformador. Havendo disjuntor de
MT instalado na mesma subestação, as chaves seccionadoras
gerais devem estar intertravadas com ele.
10.6.6 O intertravamento entre a chave seccionadora geral e o
disjuntor de MT deve ser alimentado pela mesma fonte do relé
secundário de proteção
10.2 Chaves da derivação
10.2.1 Para subestação com capacidade instalada igual ou inferior a 300 kVA,
sem central de minigeração distribuída e sem chaves-fusíveis na subestação, a
derivação da rede deve ser protegida por chaves e elos fusíveis escolhidos
através do ANEXO H.
TABELA FUSÍVEIS LIMITADORA
FUSÍVEL LIMITADOR
10.6.8 O ANEXO I contém tabela de dimensionamento para
fusíveis HH.
EXIGIBILIDADES RGE DE PROTEÇÃO
Equipamento Características
Deve ser instalado um jogo de chaves fusíveis
padronizadas pela CPFL conforme GED-926 (de 10,6kA
corrente simétrica para classe 15kV e de 8kA para 25kV)
Chave Fusível ou GED-4064 (classe 34,5kV) para cada transformador,
apropriadas para abertura com carga e com os elos
indicados na tabela 8 do documento GED-2856. ( tabela 7
GED-2856).
Disjuntor geral trifásico, Capacidade mínima de interrupção simétrica: 250MVA
com as características (classe 15kV) ou 500MVA (classe 25kV) ou 630MVA
abaixo ou religador (classe 34,5kV)
trifásico NBI: 95kV mínimo (classe 15kV) ou 125kV mínimo (classe
25kV) ou 145kV mínimo (classe 34,5kV)

Relés Sobrecorrente Digitais/microprocessados de sobrecorrente secundários,


com unidades de operação instantânea e temporizada
(função 50/51), que serão ligados ao circuito primário
através de TCs do tipo a seco. Seletividade 300ms
Transformador Corrente Dimensionados para não saturarem para a corrente
assimétrica máxima, no ponto de entrega ou 10kA, o
que for maior
Equipamento Características
Modelo do Anexo IV do documento GED-2858).
Diagrama funcional, mostrando a atuação das
proteções,
Diagrama unifilar, mostrando a localização dos
principais componentes (TC, TP, disjuntor,
chaves,etc.)
Projeto Proteção Gráfico tempo x corrente, contendo a proteção da
CPFL e do consumidor, que deverá ser apresentado
em papel bi-log (vide anexo II – GED-2858).
Valores de curto-circuito no ponto de entrega e)
Potência instalada e demanda prevista
Dimensionamento dos TCs (relação, capacidade
nominal, saturação, etc.)
Cálculo do ajuste da proteção
Catálogo técnico dos relés
Características da proteção
Equipamento Características
Toda instalação deve ter proteção geral contra curto-circuito e
sobrecarga.
Os equipamentos do ramal de entrada devem ser dimensionados para
suportar a máxima corrente de curto-circuito no local, cujos
parâmetros para o cálculo devem ser fornecidos pela concessionária.

Para o fornecimento de energia elétrica a subestações com


capacidade instalada igual ou inferior a 1.000 kVA em 13,8 kV e
Projeto Proteção 1.500 kVA em 23 kV, a derivação da rede em tensão primária de
distribuição deve ser protegida por chaves e elos fusíveis
dimensionados pela concessionária. Para a capacidade instalada
superior aos limites referidos, deve ser prevista a instalação de
chaves seccionadoras de faca.

A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis devem ser


feitas de forma que seu fechamento não ocorra pela ação da
gravidade e, quando abertas, as partes móveis não fiquem
energizadas
A proteção contra curto-circuito e sobrecarga deve ser efetuada
através de chaves fusíveis, com elos dimensionados conforme
ANEXO H, instaladas na estrutura da subestação. No caso de
transformador único, quando as chaves fusíveis da derivação forem
visíveis da subestação e estiverem distantes de no máximo 100 m da
mesma, são dispensadas as chaves fusíveis na estrutura da
subestação..
Equipamento Características
No caso de cargas sensíveis, recomenda-se a adoção de
proteção contra a falta de fase (27), inversão de fases
(47), sub ou sobretensão (27/59) adicionalmente aos
demais requisitos deste Regulamento.
Não é permitido que o disjuntor de MT seja equipado com
bobina de mínima tensão. Recomenda-se a utilização de
proteção de mínima tensão na BT.
Projeto Proteção Não é permitida a utilização dos transformadores de
medição de energia para o acionamento dos dispositivos de
proteção ou para outros fins.

No lado secundário, o transformador deve ter um disjuntor


para proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos.
Quando a medição for feita nesse lado, o disjuntor deve
situar-se após a mesma, exceto para subestações de
prédios de múltiplas unidades consumidoras.
O dimensionamento da capacidade de interrupção em curto-
circuito do disjuntor de BT deve ser feito a partir do maior
valor encontrado no cálculo das correntes de curto-
circuito. Neste caso, pode ser assumido, para fins de
cálculo, que as impedâncias equivalentes de seqüências
positivas e zero até a MT do transformador sejam nulas
(barra infinita)
Equipamento Características

Pessoal técnico especializado, conforme NR-10 das


Portarias 3214/MTbE/78 e 598/Mtb/2006,

Operação e
Luvas isolantes de borracha classe 2 em instalações de
Manobra
15kV e de classe 3 em instalações de 25kV e de classe 4
em instalações de 34,5kV; estrados-isolados e bastões
adequados para trabalhos em 15kV ou 25kV ou 34,5kV

Afixados em local bem visível, as instruções para


operação das chaves e disjuntores de 15kV ou 25kV ou
34,5kV.
Equipamento Características
Hastes de aterramento comprimento mínimo de 2,40 metros, sendo aceitos os
seguintes tipos: cantoneira de aço zincado de 25mm x 25mm x 5mm, Haste de aço
zincado de diâmetro de 5/8" (16mm) , Haste de aço revestido de cobre ou haste
de cobre de diâmetro de 5/8" (16mm)

Conexões haste-cabo devem ser feitas com conexão mecânica (conectores ou


grampos adequados) ou com solda exotérmica. Conexões mecânicas embutidas no
solo devem ser protegidas contra corrosão, através de caixa de inspeção com
diâmetro mínimo de 250mm que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigência
não se aplica a conexões entre peças de cobre ou cobreadas, com solda
exotérmica.
Sistema
Aterramento
A resistência máxima de terra permissível é de 10 Ohms em terreno úmido e de
25 Ohms em terreno seco

Malha de aterramento deve ser composta de no mínimo 3 hastes. A distância


entre hastes deve ser no mínimo igual ao seu comprimento.

As interligações entre as hastes (malha), devem ser efetuadas através de cabo de


cobre nu com seção mínima de 50mm 2, ao no mínimo 60 cm de profundidade.

Em posto de transformação abrigado em alvenaria, no piso junto à parede, deve


ser instalado um anel de aterramento de cabo de cobre nu 35mm 2, onde são
efetuados aterramentos dos equipamentos, ferragens e neutro, sendo este
interligado à malha.
Todas as partes metálicas não energizadas da cabine, devem ser interligadas ao
anel de aterramento indicado no item anterior, através de fio ou cabo de bitola
mínima de 25mm² de cobre nu.
Equipamento Características
Devem ser instaladas chaves seccionadoras tripolares, de uso interno, com ou sem
fusíveis, de operação manual, dotadas de alavanca de manobra, com
características conforme o item 12 deste Regulamento. No caso de utilização de
fusíveis, estes devem ser instalados em base apropriada, não incorporados à parte
móvel da chave.
As chaves seccionadoras que não possuem características adequadas para a
operação em carga devem ter o seguinte aviso colocado de modo bem visível e
próximo do dispositivo de operação: "Esta chave não deve ser manobrada em
carga".
Toda chave seccionadora deve ter dispositivo que impeça a sua abertura ou
Seccionadora fechamento acidental (travamento mecânico).
Todas as chaves seccionadoras devem estar intertravadas eletricamente com o
disjuntor geral de BT ou MT.

Em subestação abrigada não é permitida a utilização de fusíveis tipo expulsão de


gases (cartucho de fenolite). Somente devem ser usados fusíveis de alta
capacidade de ruptura (tipo HH).
No caso de paralelismo de transformadores, as chaves seccionadoras tripolares
com fusíveis devem ser dotadas de dispositivo de abertura simultânea por queima
de fusível de qualquer uma das fases e intertravadas eletricamente com os
disjuntores de BT.
Piso da cabine for assentado diretamente sobre o solo, a malha de terra que
interliga as hastes deve ser construída dentro da própria cabine e antes da
concretagem do piso.
Acesso às hastes da malha de terra, no mínimo em quatro pontos, através de
aberturas no piso, caixas de inspeção com dimensões de 30cm x 30cm ou manilha
de diâmetro mínimo de 250mm e localizadas nos cantos internos da cabine. O anel
citado no item 9.1.6, deve ser interligado à malha através destas aberturas, que
devem permanecer acessíveis à inspeção e protegidas com tampas removíveis

Sistema Todas as interligações entre malha, anel e aterramento dos equipamentos e


ferragens, devem ser efetuadas através de conector (conexão mecânica) ou solda
Aterramento exotérmica, sendo vedado o uso de solda de estanho , zinco ou chumbo. Conexões
mecânicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corrosão, através de
caixa de inspeção, conforme NBR-14039.

Vários postos de transformação na área da unidade consumidora, recomenda-se


fazer a interligação entre as malhas de aterramento dos postos e a malha de
aterramento da cabine de medição, bem como ao neutro da rede da CPFL,
utilizando-se dos mesmos ramais (aéreos ou subterrâneos).
Instalações em áreas rurais, não atendidas com o neutro da concessionária, devem
ser observadas as diretrizes de aterramento do documento GED-120.
O conjunto de medição em posto de transformação deve ser aterrado à malha de
aterramento do posto. Recomenda-se que seja localizado sobre a malha para
evitar choque por tensão de transferência
O condutor de aterramento da porta (quando metálicas) deve ser de cobre isolado
do tipo extra flexível,com seção mínima de 25mm² e conectado por terminais em
ambas as extremidades. Deve possuir comprimento suficiente que permita abrir
livremente a porta, e estando a mesma fechada mantenha uma distância mínima de
40mm das partes energizadas
Até 300kVA inclusive, a medição é na baixa tensão, indireta

Para um único transformador com potência nominal igual ou


inferior a 30kVA com tensão secundária 220/127V ou 45kVA
com tensão secundária 380/220V e que a seção dos condutores
secundários seja igual ou inferior a 25mm² a medição será
MEDIÇÃO direta (sem necessidade de transformadores de corrente).

Para capacidade instalada acima de 300kVA, a medição é na


média tensão, indireta, e instalada antes da proteção geral da
unidade de consumo, para instalação do medidor utiliza-se caixa
de medição
EXIGIBILIDADES DA PROTEÇÃO
DISTRIBUIDORA
EMPRESA : CEEE
ITEM EXIGIBILIDADE
10.5.3 O dimensionamento da capacidade de interrupção em curto-
circuito do disjuntor de BT deve ser feito a partir do maior
valor encontrado no cálculo das correntes de curto-circuito.

10.5.4 A interligação dos secundários de transformadores em paralelo


deve ser feita a jusante dos disjuntores de BT.

EMPRESA AES SUL


 Cálculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalação da proteção
geral de BT e de MT, se houver (no mínimo método simplificado);
 Estudo de coordenação e seletividade entre os dispositivos de proteção de
MT e a proteção do sistema elétrico da concessionária, quando a capacidade
de transformação for superior a 300 kVA, com coordenograma,
considerando para o cálculo as correntes de curto-circuito, as impedâncias
equivalentes de seqüência positiva e zero no ponto de derivação, os critérios
de seletividade e os ajustes de proteção a montante, fornecidos pela
concessionária.
EMPRESA : FECOERGS

ITEM EXIGIBILIDADE

Cálculo das correntes de curto-circuito no ponto de instalação da proteção


geral de BT e de MT, se houver (no mínimo método simplificado);

Estudo de coordenação e seletividade entre os dispositivos de proteção de


MT e a proteção do sistema elétrico da cooperativa, quando a capacidade de
transformação for superior a 300 kVA, com coordenograma, considerando
para o cálculo as correntes de curto-circuito, as impedâncias equivalentes de
seqüência positiva e zero no ponto de derivação, os critérios de seletividade
e os ajustes de proteção a montante, fornecidos pela cooperativa.
EMPRESA : CPFL GED 2912
Os valores das correntes para os curtos-circuitos trifásicos e bifásicos
serão calculados como valores máximos, ou seja, a impedância de contato
será zero.
As correntes de curto-circuito fase-terra deverão ser calculadas com
impedância de contato igual à zero (curto-circuito fase-terra máximo), que
será usada para dimensionamento de equipamentos, e com impedância de
contato igual a 40 ohms (curto-circuito fase-terra mínimo), que será usado
para as verificações de coordenação e seletividade entre os dispositivos.
Deve-se observar que o valor calculado com 40 Ω não será usado para o
ajuste dos pick-ups dos dispositivos de proteção de terra, uma vez que o
valor da corrente do curto-circuito, quando ocorrem faltas de alta
impedância, pode ser muito menor que o calculado.
Deve-se calcular o curto-circuito simétrico e o assimétrico.
Caso seja possível deve-se calcular o curto-circuito assimétrico com a
relação X/R do ponto onde o curto estiver sendo calculado.
 Se o valor de X/R não for conhecido pode-se usar 1,35 como fator de
assimetria, para curtos-circuitos até 2 ou 3 km da S/E; para pontos mais
distantes o valor do fator de assimetria será 1.
EXIGIBILIDADES NBR 14039
Características
As instalações devem ser projetadas e construídas para
suportar com segurança os efeitos térmicos
Classificação das e mecânicos resultantes de correntes de curto-circuito.
influências Quatro tipos de curtos-circuitos devem ser
externas considerados:
a) trifásico; b) bifásico; c) entre fase e neutro; d)
entre duas fases e neutro.
Exemplos de cálculos de curtos-circuitos e seus efeitos
podem ser obtidos nas IEC 60909-0 e IEC 60949.
As instalações devem ser providas de dispositivos
automáticos para seccionar os curtos-circuitos entre
fases, faltas à terra perigosas ou para indicar a condição
de falta, dependendo principalmente do esquema de
aterramento.
OBS : Necessidade de chave limitadora interna
Características
Esta seção estabelece uma classificação e uma
codificação das influências externas que devem ser
consideradas
na concepção e na execução das instalações elétricas.
Cada condição de influência externa é designada por um
Classificação das código que compreende sempre um grupo de duas letras
influências maiúsculas e um número, como descrito a seguir:
externas

a) A primeira letra indica a categoria geral da influência


externa:
A = meio ambiente ;B = utilização; C = construção das
edificações;
b) a segunda letra (A, B, C,...) indica a natureza da
influência externa;
c) o número (1, 2, 3,...) indica a classe de cada influência
externa.
Características
A proteção contra contato direto deve ser assegurada
por meio
a) Proteção das Partes Vivas
b) Proteção por barreiras ou invólucros
c) Proteção por Obstáculos
Proteção contra d) Proteção por Colocação Fora de Alcance
choque elétrico
contato direto e
indireto A proteção contra contato indireto deve ser obtida por
meio de :
a) Aterramento : Tensões Contato Máximo
Ambiente Externo: 25 V
Ambiente Interno : 50 V
Características
As pessoas ,os componentes fixos ,bem como os
materiais adjacentes devem ser protegidos contra
os efeitos prejudiciais do calor da irradiação
térmica produzida pelos equipamentos elétricos
Proteção contra ,particularmente quanto a :
risco de incêndio a ) Riscos de queimaduras;
b)Prejuízo ao funcionamento seguro;
c )Combustão ou deterioração dos materiais
Características
Capacidade Instalada ≤ 300 kVA – Disjuntor acionado por
relés de sobrecorrente nas funções 50 e 51 ( fase e
neutro) ou por meio de chave seccionadora e fusível ,
Exigibilidade de acompanhado por disjuntor na BT;
disjuntor

Capacidade Instalada > 300 kVA – Exclusivamente por


Disjuntor acionado por relés de sobrecorrente nas
funções 50 e 51 ( fase e neutro)
Características
Esses dispositivos de proteção devem poder
Dispositivos que interromper qualquer sobrecorrente menor ou igual
garantem à corrente de curto-circuito presumida no ponto em
simultaneamente que o dispositivo está instalado. Tais dispositivos
a proteção podem ser disjuntores acionados através de relés
contra correntes secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro
de sobrecarga e
(onde é fornecido o neutro).
contra correntes
de curto-circuito
Características
Esses dispositivos de proteção devem poder
Dispositivos que interromper qualquer sobrecorrente menor ou igual
garantem à corrente de curto-circuito presumida no ponto em
simultaneamente que o dispositivo está instalado. Tais dispositivos
a proteção podem ser disjuntores acionados através de relés
contra correntes secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro
de sobrecarga e
(onde é fornecido o neutro).
contra correntes
de curto-circuito
Características
Tais dispositivos podem ser utilizados quando a
Dispositivos que proteção contra sobrecargas for realizada por
garantem apenas outros meios ou quando se admitir a omissão da
a proteção proteção contra sobrecargas. Esses dispositivos
contra correntes devem poder interromper qualquer corrente de
de curto-circuito curto-circuito menor ou igual à corrente de curto-
circuito presumida. Podem ser utilizados:
a) disjuntores acionados através de relés com a
função 50;
b) dispositivos fusíveis limitadores de corrente
conforme a ABNT NBR 8669 e do tipo expulsão
conforme a ABNT NBR 7282, para uso exclusivo
em instalações externas.
Características

As sobre tensões nas instalações elétricas de média


tensão não devem comprometer a segurança das
Proteção contra pessoas, nem a integridade das próprias instalações
sobretensões e dos equipamentos servidos.
NOTA O uso adequado de para-raios de resistência
não linear é considerado uma medida de proteção
contra sobre tensão de origem atmosférica.
Características

Devem ser consideradas medidas de proteção


quando uma queda de tensão significativa (ou sua
falta total) e o posterior restabelecimento desta
Proteção contra forem suscetíveis de criar perigo para pessoas e
mínima e máxima bens ou de perturbar o bom funcionamento da
tensão e falta de instalação.
fase NOTA No caso da proteção contra quedas e faltas
de tensão, normalmente são utilizados relés de
subtensão acoplados a dispositivos de
seccionamento.
Características

Proteção das Pessoas que trabalham nas


instalações MT
Equipamentos de
As instalações elétricas devem ser construídas e
Proteção instaladas de forma que possam ser empregadas
Individual as medidas necessárias para garantir a proteção
das pessoas que trabalham nas instalações
elétricas
Os equipamentos de proteção mínimos são:
Capacetes ,óculos, luvas, detector de tensão
,botas ,tapete isolante.
Cada parte da instalação que possa ser isolada
deve possuir deve possuir dispositivos que
permitam o seu aterramento e curto-circuito
Características
As instalações que contenham 100 L ou mais de
Proteção contra
líquido isolante devem ser providas de tanque de
fuga de líquido
isolante contenção.

Os dispositivos e equipamentos que podem gerar


arcos durante a sua operação devem ser
Proteção contra selecionados e instalados de forma a garantir a
perigos
segurança das pessoas que trabalham nas
resultantes de
instalações.
faltas por arco
A seguir são relacionadas algumas medidas para
garantir a proteção das pessoas contra os perigos
resultantes de faltas por arco:
a) utilização de um ou mais dos seguintes meios:
Dispositivos de abertura sob carga;
Chave de aterramento resistente ao curto-circuito
presumido;
Sistemas de intertravamento;
EXIGIBILIDADES NR 10
Item Exigência
Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser
10.2.1 adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de
outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de
forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho
Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
10.1.2
trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as
normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e,
na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser


previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva
aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem
desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a
10.2.8.2 desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua
impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
Item Exigência
É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem
10.3.1 dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para
impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com
indicação da condição operativa.
O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro,
10.3.3 quanto ao dimensionamento e a localização de seus componentes e as
influências externas, quando da operação e da realização de serviços
de construção e manutenção.

10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a


obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o
de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não
destinadas à condução da eletricidade.
Item Exigência
Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco
10.9.4 acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos
de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir
sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou
outras condições anormais de operação.
Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada
sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à
10.10.1 identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de
Segurança .

As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias


10.13.1 aos contratantes e contratados envolvidos.
5.0 ROTEIRO DE PROJETO
PONTOS A CONSIDERAR
 Especificação do Disjuntor e TC´s em relação ao curto futuro;
 Seletividade mínimo 0,3 ms ,
 Preferencia por Curva Inversa;
 Papel Bilog ou software;
 Curva ANSI ou IEC;
 Cálculo de saturação pelo Curto Simétrico ou Assimétrico;
 Cálculo do Fator de Assimetria ( Método IEC e IEEE );
 Cálculo das Correntes de Inrush;
 Plotar Ponto ANSI;
 Recomendável plotar Curva Carregamento do Trafo ;
 Curva Recozimento do Cabo;
 Adequação do aterramento Icc x R aterramento ≤ Tensão Passo e Toque
IEEE 80 );
 Considerar iluminação em Subestação Abrigada 500 lux;
 Recomendável calcular Arco Elétrico;
 Recomendar revisão do projeto a cada 2 anos
1- MEMORIAL DESCRITIVO
2- CÁLCULO DA DEMANDA ( ATUAL E FUTURA )
3- TIPO DE SUBESTAÇÃO ( ABRIGADA OU NÃO
4- DESCRIÇÃO DA ENTRADA DE ENERGIA
5- ESPECIFICAÇÃO DO ARRANJO DOS BARRAMENTOS
6- CALCULO DOS CURTOS-CIRCUITOS (ATUAL E FUTURO)
PELOS
MÉTODOS PRESUMIDO E COMPONENTES SIMÉTRICOS
7- DETERMINAR FATOR DE ASSIMETRIA X/R;
8- ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA ATERRAMENTO :
TT, TNC,TNS, TNCS,IT,II ;
9 . ESPECIFICAÇÃO DO PÁRA- RAIO : ( kA ) e
Nível de isolamento (Pleno ou reduzido) ( kV);
10. AVALIAR INFLUENCIAS EXTERNAS : Poluição
,maresia, poeiras vegetais ,altitude , ventilação
,temperatura média (Condições normais ou anormais )
11 -ESPECIFICAÇÕES DOS CONDUTORES E
BARRAMENTOS
12- VERFICIAR CONDIÇÕES OPERAÇÃO ( Altitude )
13- ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
 CHAVE SECCIONADORA :Função da carga.
 CHAVE FUSÍVEL AT(Explosão) e BT (Limitadora) : Função da
carga e seletividade
 DISJUNTOR AT e BT : Carga e Curto
 TRANSFORMADOR DE CORRENTE: Carga ,Curto e Burden
 RELÉS SOBRECORRENTE : 50/51/50N/51N –Inverso ,Muito
Inverso ou Extremamente inverso
14- MEMÓRIA DE CÁLCULO DE ESPECIFICAÇÃO DE TC
15- CÁLCULO SATURAÇÃO TC
16- MEMÓRIA DE CÁLCULO DO AJUSTE DAS PROTEÇÕES
17-ELABORAÇÃO DO COORDENOGRAMA
18- CONSIDERAÇÕES SOBRE SEGURANÇA :
 Ventilação ,
 Iluminação (NR 17) (RIC) ,
 Refrigeração ( relés eletrônico) ,
 Extintores,
 Chave HH interna ,
 Placa de Aviso
 Banheiro e chuveiro
 Sistema de bloqueio de acesso
 Sistema de Proteção contra choque elétrico ( direto
e indireto ) ,
 Sistemas Bloqueio da seccionadora) ;
 EPIs Obrigatório ; Distancias de Segurança
19- DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DA SALA DE
BATERIAS : Porta veneziana , iluminação ( CLASSE I
,GRUPO B), Interruptores ( CLASSE I ,GRUPO B ),
Número trocas de ar ( Mínimo 8)
20- SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO : Como serão identificados os
equipamentos (TR , TC ,TP, Disjuntor ,Seccionadora)
e fiação .Cores conforme NR 26 e NBR 14036 ( Item
6.1.5),
21- CONSIDERAÇÕES PPCI
22- VERIFICAR A COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO
 Normas Regulamentadoras ,NBR, Normas de Distribuidoras ,
Código municipal , Instrução de fabricantes
23- CONSIDERAÇÕES SOBRE MEIO AMBIENTE: Declividade ( 2%),
Tanque de contenção caso tenha se 100 litros líquido isolante ( 5.8.1
NBR 14039)
24- CÁLCULO DA ENERGIA INCIDENTE e ATPV DA
VESTIMENTA
25- PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES (10.2.3 , 10.2.4 NR 10) :
 Unifilar
 Especificação do sistema de Aterramento e Proteção
 Avaliação do SPDA
 Procedimentos de Emergência
 Procedimentos e Instrução Técnica
26–CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO :
 Validade (Função de curto circuito futuro ) ;
 Aprovação da montagem;
 Recomendações manutenção ,operação ,
 Recomendações pessoal qualificado;
 Foram adotadas normas nacionais vigentes e em caso
de omissão ,normas internacionais;
 Alterações do projeto deverá ter aval do projetista
 Alterações na montagem deverão ter aval do projetista
 Níveis de curto informados pela distribuidora (dia/mês
/ano) com cópia
 Isenção de responsabilidade quanto à montagem
,operação e manutenção
27. DESCRIÇÃO DAS NORMAS APLICÁVEIS :NBR ,NR ,IEEE ,ANSI
• As principais normas Técnicas e Regulamentadoras estão sendo indicadas a seguir como forma orientativa, não
excluindo a necessidade de considerar demais normas complementares não citadas.
• Lei de Licitações e Contratos Públicos – Lei 8.666/1983.
• Regulamento para Instalação Consumidora em Baixa Tensão – RIC Concessionária local.
• Regulamento para Instalação Consumidora em Média Tensão – RIC Concessionária local.
• NBR5410 – “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”- ABNT.
• NBR5419 – “Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas” - SPDA - ABNT.
• NBR14039 – “Instalações Elétricas de Média Tensão de 1kV a 36kV”- ABNT.
• NBR5444 – “Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas”- ABNT.
• NBR5413 – “Procedimento para Iluminação de Interiores”- ABNT.
• NBR14565–“Procedimento básico para elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para rede
interna estruturada” – ABNT.
• IEEE -1159 – “Recomendações para Qualidade de Energia” – IEEE.
• IEEE -0519 – “Recomendações para Fator de Potência dos Harmônicos” – IEEE.
• NR-04 – “Serviço especializado em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho” – MTE.
• NR-06 – “Equipamentos de Proteção Individual - EPI” – MTE.
• NR-07 – “Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional” – MTE.
• NR-09 – “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA” – MTE.
• NR-10 – “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade” – MTE.
• NR-16 – “Atividades e Operações Perigosas” – MTE.
• NR-26 – “Sinalização de Segurança” – MTE.
• NR-33 – “Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados” – MTE.
• Demais normas pertinentes
27. CHECK- LIST DO PROJETO
1. REAVALIAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO;
2. REAVALIAÇÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO;
3. REAVALIAÇÃO DOS CÁLCULOS DO TC
4. REAVALIAÇÃO DO COORDENOGRAMA
5. REAVALIAÇÃO UNIFILAR ;
6. REAVALIAÇÃO DO LAY-OUT;
7. REAVALIAÇÃO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO;
8. REAVALIAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO;
9. REAVALIAÇÃO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO;
10.REAVALIÇÃO DO SISTEMAS DE BLOQUEIO;
11.REAVALIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ;
12.REAVALIAÇÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS;
13.REAVALIAÇÃO DAS NORMAS DA DISTRIBUIDORA;
14. REAVALIAÇÃO DAS NORMAS ABNT;
15. REAVALIAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA;
16.REAVALIAÇÃO DAS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
CONSIDERAÇÕES SOBRE
MEMORIAL DESCRITIVO
1- INTRODUÇÃO
Este documento tem o objetivo de definir os critérios e diretrizes de
caráter geral que serão seguidos para a elaboração dos projetos executivos da
subestação , além de descrever como será o arranjo físico da referida subestação,
bem como suas principais características funcionais a nível projeto e execução das
obras civis, montagem eletromecânica, montagem elétrica e comissionamento.
 Identificação do cliente /Localização/ Tensões/Impedância
/Ligações/Defasamento angular/ Potência
(30/45/75/112,5/150/225/300/500/750/1000 kVA)

 DESCRIÇÃO DA PARTE CIVIL


Todos os projetos seguirão os preceitos das normas vigentes da ABNT
pertinentes a cada assunto, e quando estas não forem suficientes, serão
utilizadas normas de outras entidades internacionalmente reconhecias, sendo
explicitamente citadas.
6.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE UNIFILAR
DIAGRAMAS : PROTEÇÃO ,FUNCIONAL E
UNIFILAR (10.2.3 NR 10 )
 10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter
esquemas unifilares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e
demais equipamentos e dispositivos de proteção
DIAGRAMA UNIFILAR
 É uma representação sequencial esquemática,
simbólica e resumida, normalmente numa linha, e
atualizada dos equipamentos e dispositivos
elétricos de uma instalação.
É importante para todos estudos de uma instalação,
tais como: manobra , proteção, manutenção,estudo
de carga,etc
UNIFILARES BÁSICOS
UNIFILARES BÁSICOS
EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO JUSTIFICATIVA

SECCIONADORA CORRENTE CARGA NÃO POSSUI DISPOSITIVO


ABERTURA SOB CURTO E
CARGA.SOMENTE A VAZIO
CHAVE FUSÍVEL USO INTERNO : LIMITADORA ABERTURA SOB CARGA
USO EXTERNO :EXPLOSÃO LIMITADO A 112,5 KVA .
ELO FUSÍVEL :1 ,2,3 e 5 H (TRAFO) ACIMA EXIGIR LOAD
ELO K : 6/8/10/12/15/20/25/40 (REDE) BUSTER

DISJUNTOR CAPACIDADE DE CURTO E CARGA ABERTURA SOB CURTO

PARA RAIO ISOLAMENTO PLENO OU REDUZIDO DEPENDE DA EFETIVIDADE


DO ATERRAMENTO
TRANSFORMADOR DEMANDA ATUAL E FUTURA CARGA INSTALADA
SOBREDIMENSIONA
TRANSFORMADOR CURTO E CARGA ATUAL E FUTURA RISCO DE EXPLOSÃO
CORRENTE
DIAGRAMA FUNCIONAL

 Indica fontes de alimentação DC , comando


de abertura do disjuntor, sinalizações de
lâmpadas e alarmes, relés de proteção
DIAGRAMA PROTEÇÃO
DIAGRAMA PROTEÇÕES
Indica TCS ,TP‘S , impedâncias do transformador
, ligações do tr ( delta , estrela, zig- zag), tipos de
relés de proteção ,etc
DIAGRAMA TRIFILAR

 É utilizado em esquemas de proteção, com as


ligações dos relés de sobre corrente e diferencial
DIAGRAMA TRIFILAR – PROTEÇÃO
SOBRECORRENTE
7.0 RISCOS ELÉTRICOS , ADICIONAIS
E INFLUÊNCIAS EXTERNAS
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações
elétricas devem ser adotadas medidas preventivas
de controle do risco elétrico e de outros riscos
adicionais, mediante técnicas de análise de risco,
de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho;
INFLUÊNCIAS EXTERNAS -PRIMEIRA LETRA

Será indicado por duas letras e um algarismo.


A letra inicial será as três primeiras letras do
alfabeto ,indicando três categorias gerais:
A= Meio Ambiente
B= Utilização
C= Construção dos prédios
INFLUÊNCIAS EXTERNAS - SEGUNDA LETRA
• Para o meio ambiente (A) são relacionadas 12 influências
externas:
• AA=temperatura ambiente ;AC= altitude ;AD=presença de
água; AE=presença de corpos sólidos ;AF=presença de
substâncias corrosivas ou poluentes ;AG =choques
mecânicos; AH =vibrações
• AK=presença de flora ou mofo; AL= presença de fauna
• AM=influências eletromagnéticas ,eletrostáticas ou
ionizantes
• NA=radiações solares
• AQ= raios
MEIO AMBIENTE NBR 14039
 AA – Temperatura Ambiente
 AB – Condições climáticas do ambiente
 AC – Altitude
 AD – Presença de água
 AE – Presença de corpos sólidos
 AF – Presença de substâncias corrosivas
 AG – Solicitações mecânicas - Impactos
 AH – Solicitações mecânicas – vibrações
 AK – Presença de flora e mofo
 AL – Presença de fauna
INFLUÊNCIAS EXTERNAS NBR 14039
• AM1 – Harmônicas
• AM2 – Tensões de sinalização
• AM3 – Variações de amplitudes
• AM4 – Desequilíbrio de tensão
• AM5 – Variações de frequência
• AM6 – Tensões induzidas em bf
• AM7 – Componentes contínuas
• AM8 – Campos magnéticos radiados
• AM9 – Campos elétricos
• AM21 – Tensões induzidas oscilantes
• AM22 – Transitórios unidirecionais conduzidos nanoseg
• AM23 – Transitórios unidirecionais conduzidos micro
• AM24 – Transitórios oscilantes conduzidos
• AM25 – Fenômenos radiados em alta freqüência
INFLUÊNCIAS EXTERNAS - ALGARISMO FINAL
Indica o grau de severidade de uma influência
externa.
A norma prevê quatro condições ou classes de
choque mecânico (AG),cuja severidade cresce com
o número.
 AG1=fraco
 AG2= médio
 AG3= significativo
 AG4 = muito significativo
RESUMO INFLUÊNCIAS EXTERNAS
INFLUÊNCIAS EXTERNAS - LETRA B
 Indica o tipo ou a natureza da influência externa. Para
utilização (B) são relacionadas 5 influências externas:
 BA =competência das pessoas
 BB= resistência elétrica do corpo humano
 BC =contato das pessoas com o potencial de terra
 BD =condições de fuga em emergências
 BE =natureza dos materiais processados ou armazenados
COMPETÊNCIA DAS PESSOAS
código classificação características Aplicações e exemplos

BA1 Comuns Pessoas inadvertidas

BA2 crianças Crianças que encontram nos Crianças em creche


locais que lhe são destinados

BA3 Incapacitados Pessoas que não dispõem de Asilos, hospicios, hospitais


completa capacidade física ou
intelectual
BA4 Advertidas Pessoas suficientemente Locais de serviços
informadas ou elétricos
supervisionadas por pessoas Operadores
qualificadas de modo a lhes Mecânicos
permitir evitar os perigos da
eletricidade
BA5 qualificadas Pessoas que tem
conhecimentos técnicos ou Locais de serviços
experiência suficiente para elétricos fechados
evitar os perigos da Engenheiros
eletricidade Tecnicos
INFLUÊNCIAS EXTERNAS - LETRA C
• Para categoria Construção de Prédios (C) são
relacionadas 2 influências externas:
• CA =materiais de construção
• CB =estrutura dos prédios
SELEÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO
1)Em que condições obstáculos ou colocação fora de alcance são
admitidas como medidas de proteção contra contato com partes
vivas ?
 Resposta :Em locais BA4 (pessoas advertidas =informadas, ou
BA5 (qualificadas)
2) Quais materiais são admitidos numa edificação BD3 na qual as
condições de fuga são incômodas devido a alta densidade de
pessoas (teatros, boates etc.) ?
 Resposta: Todos os componentes da instalação elétrica devem
ser de material não -propagante da chama ,e com baixa emissão
de fumaça e gases tóxicos.
SELEÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO
3) Qual é a classificação de uma instalação situada em local
com presença de agentes corrosivos ou poluentes de
origem atmosférica devido á proximidade da orla marítima
ou ainda indústria química ou cimenteira ?
Resposta : Numa condição de influência AF2 somente
poderão ser utilizados condutores isolados com
cobertura EPR ou XLPE que são mais resistentes aos
agentes químicos e atmosféricos.
 10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas
devem ser adotadas medidas preventivas
destinadas ao controle dos riscos adicionais,
especialmente quanto a altura, confinamento,
campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes,
adotando-se a sinalização de segurança.
Empresa publica: passagem da subestação do nível
superior para o nível inferior :10.4.2 altura;
confinamento; campo elétrico; umidade ;10.4.5
iluminação; ergonomia
INFLUÊNCIAS EXTERNAS : ESPAÇO SEGURO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS

 10.3.3 O projeto de instalações elétricas


deve considerar o espaço seguro, quanto ao
dimensionamento e a localização de seus
componentes e as influências externas,
quando da operação e da realização de
serviços de construção e manutenção;
INFLUÊNCIA EXTERNA : DISTANCIAS
DE SEGURANÇA
DISTÂNCIAS SEGURANÇA NR 10 Rc - Raio de delimitação
entre zona controlada e
Faixa de tensão Nominal da Rr - Raio de delimitação entre zona de risco e
livre em metros
instalação elétrica em kV controlada em metros

<1 0,20 0,70= Z risco + 50 cm

=1 e <3 0,22 1,22= Z risco + 1 m


=3 e <6 0,25 1,25= Z risco + 1 m
=6 e <10 0,35 1,35=Z risco + 1 m
=10 e <15 0,38 1,38= Z risco + 1 m
=15 e <20 0,40 1,40=Z risco + 1 m
=20 e <30 0,56 1,56=Z risco + 1 m
=30 e <36 0,58 1,58=Z risco + 1 m
=36 e <45 0,63 1,63=Z risco + 1 m
=45 e <60 0,83 1,83=Z risco + 1 m
=60 e <70 0,90 1,90=Z risco + 1 m
=70 e <110 1,00 2,00=Z risco + 1 m
=110 e <132 1,10 3,10=Z risco + 2 m
=132 e <150 1,20 3,20=Z risco + 2 m
=150 e <220 1,60 3,60= Z risco + 2 m
=220 e <275 1,80 3,80= Z risco + 2 m
=275 e <380 2,50 4,50= Zrisco + 2 m
=380 e <480 3,20 5,20= Zrisco + 2 m
=480 e <700 5,20 7,20= Zrisco + 2 m
INFLUÊNCIA EXTERNA : POEIRAS
INDICE PROTEÇÃO IP
 A classificação IP é constituída das letras IP
seguidas por dois algarismos.
 O primeiro algarismo indica a proteção do
invólucro contra a penetração de corpos ou
objetos sólidos estranhos( ferramentas, pontas
de fios ,poeiras nocivas , etc).
 O segundo algarismo indica a proteção do
invólucro contra o ingresso prejudicial de líquidos
,mais exatamente água.
 A norma prevê o uso da palavra X quando a
proteção não for aplicável.
INFLUÊNCIA EXTERNA : FAUNA
A figura esquerda : Mostra um esquilo causando um curto entre fase e
tanque do transformador aterrado
A figura do meio: Mostra a bucha equipada com uma proteção de animal de
plástico para evitar que o esquilo cause uma falha.
A figura à direita : Mostra a bucha equipada com uma proteção eletrostática
que impede um esquilo que se aproxima com um choque elétrico inofensivo, mas
perceptível.
A figura da esquerda :Pássaro empoleirado em um poste de distribuição
Este comportamento pode ser detido através do uso de dispositivos anti-
roosting como o cone mostrado na figura central.
O contato da asa fase-fase pode ser evitado protegendo a fase central com
uma cobertura isolada como a mostrada à direita.
Raptores são aves de rapina, como águias, falcões, águias, abutres e corujas.
8.0 NOÇÕES ARCO ELÉTRICO

231
OPERAÇÃO COM UM MULTÍMETRO DE CLASSE
INADEQUADA EM UM CCM
PARTE EXTERNA DA
GAVETA DO CCM
PARTE INTERNA DA
GAVETA DO CCM
PARTE INTERNA DA
GAVETA DO CCM
PARTE TRASEIRA DA
GAVETA DO CCM
COMO FICARAM

DANIFICADOS OS ÓCULOS

E A VESTIMENTA DE

SEGURANÇA
COMO FICARAM
DANIFICADOS OS
ÓCULOS E A
VESTIMENTA DE
SEGURANÇA
RISCO ARCO ELÉTRICO

10.3.10 Os projetos devem assegurar


que as instalações proporcionem aos
trabalhadores iluminação adequada e
uma posição de trabalho segura, de
acordo com a NR 17 – Ergonomia.
13,8 KV
Exemplo:

ZR – 0,38 m

ZC – 1,38 m
ARCO ELÉTRICO
É passagem da corrente pelo ar, atingindo temperaturas de
até 30.000 graus ,e velocidade de partículas da ordem 1000
km/h, e ruído da ordem 160 dB e impactos de 15 ton /m2
Efeitos : queimaduras ,radiações ultravioleta e
infravermelho, podendo acarretar cegueira.
Basicamente o arco ocorre devido a abertura por um
equipamento sem o devido dispositivo de neutralização a
óleo,vácuo,SF6.etc.
ARCO ELÉTRICO
 O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente
elétrica através de um meio ―isolante‖, como o ar e
geralmente é produzido quando da conexão e desconexão de
dispositivos elétricos e em caso de curto-circuito.
 O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as
roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de material
ionizado e raios ultravioleta.
 Um arco elétrico produz calor que pode exceder a barreira
de tolerância da pele e causar queimaduras de segundo ou
terceiro grau.
Exposição ao Arco Elétrico

Queimadura curável............................630C
Morte das células..............................960C
Arco elétrico..............................20.0000C
Superfície do Sol...........................5.0000C
Queima de roupas.....................370 a 7600C
Fusão do metal.............................1.0000C
Arco elétrico em Baixa Tensão
Arco elétrico em Alta Tensão
Gravidade Exposição Depende

• Da distância ao ponto de falha;

• Da energia liberada;
• Da vestimenta de proteção
9.0 ESPECIFICAÇÃO VESTIMENTA COM ATPV
Vestimenta Proteção

O que determina o tipo de proteção pessoal é o cálculo da


energia incidente a partir de um arco elétrico.
COMO DEFINIR A EXPOSICAO AO RISCO
DE ARCO ELETRICO

Fazer analise
da exposicao Fatores de
ocupacional do analise:
trabalhador
Individuo
Material
Metodo
Meio
Definir metodologia de Ambiente
calculo Energia Incidente
MÉTODOS DE CÁLCULO PARA
ARCO ELÉTRICO
• Para o cálculo da energia
incidente devido a um
arco elétrico, temos hoje
duas linhas de raciocínio
e de metodologia de
cálculo :
• NFPA 70E
• IEEE 1584
1584
Este metodo foi criado em
2002, para determinar o
fluxo de calor existente
NFPA 70E num arco elétrico.
A NFPA 70E possui A norma possui muitos
equacoes para cálculo exemplos práticos e
da energía de um arco
como tambem do risco cálculos em excel.
de fogo. E importante destacar que os
Os usuarios realizam
estes cálculos,com valores obtidos através da
diferentes niveis de NFPA70E algumas vezes
protecao, baseados
numa matriz. nao coincidem con os
valores dados por la IEEE
1584.
ANÁLISE ARCO ELÉTRICO
• OSHA 1910.132(d) Aonde houver trabalhos
na zona controlada, a análise de risco a arco
deverá ser feita e determinada a exposição a
energia incidente (em cal/cm2) e deverá ser
documentada .

• OSHA 1910.269(I)(6) Roupas resistentes a


chama e Equipamentos de Proteção Pessoal
deverá ser usado por trabalhadores
conforme a exposição da energia incidente
em determinada tarefa.

• Como alternativa aos requisitos dos EPI para


risco a arco, poderá ser utilizado a tabela
NFPA 70E Part II 3-3.9.
110.16 Flash Protection. Painéis de comando, painéis de controle
industriais, e centros de controle de motor em diferentes
ocupações aonde possa requerer inspeção, ajuste, conserto e
manutenção enquanto energizado, deverá haver campo para
advertir as pessoas qualificadas do perigos de arco elétrico.
As etiquetas deverão ser localizados para ser claramente
visível a pessoas qualificadas antes da inspeção, ajuste,
NEC 2002
conserto, ou manutenção do equipamento.

FPN No. 1: NFPA 70E-2000, Exigências de Segurança


Elétricas para Lugares de trabalho com risco
elétrico,deverá provê determinando –se a severidade
de exposição potencial, planejando práticas de
trabalho seguras, e selecionando equipamento
proteção pessoal adequado.

FPN No. 2: ANSI Z535.4-1998, ANSI Z535.4-1998, Sinalização


de Segurança do Produto,deverá prover diretrizes
para o desígnio de sinais de segurança e rótulos para
aplicação referente a riscos e EPI.
NFPA 70E SIMPLIFICADO
• Simplificado baseado nas
tabelas conforme certas
condições de contorno
• A uma distância de 4 ft (1,20
m) para uma falta com uma
duração e intensidade de até
5.000 A.s poderá ser usado
à classificação de análise de
risco conforme tabela:
•O cálculo baseado
na NFPA 70E estima
a energia máxima •Para tensões inferiores a
incidente baseado 0,60 kV com correntes entre
16 – 50 kA aberto :
no valor teórico
máxima da potência Ei  527.D1,9593.t.[0,0016.I 2bf  0,0076.Ibf  0,8938]
dissipada por uma •Para tensões inferiores a
falta a arco, baseada 0,60 kV com correntes entre
nas equações de 16 – 50 kA fechado
Ralph Lee.
•Ei Energia máxima Ei  1038,7.D1, 4738.t.[0,0093.I 2bf  0,3453.Ibf  5,9675]
Incidente [cal/cm2] •Para valores acima dos
•D  Distância do arco limites estabelecidos (>0,60
elétrico[in]
•t  Tempo de duração [s] kV e >50kA)
•Ibf  Corrente de Curto –
Circuito [kA] dentro dos 793.I bf .V .t
limites de 16 – 50 kA
Ei 
D2
Cálculo da Energia Incidente conforme IEEE
• O cálculo da energia incidente na IEEE é baseado em
1584
equações empíricas através de análise estatística das
medições obtidas em diversos testes de laboratório.

• O método do IEEE tende a ser mais realista do que o


método conservativo (Ralph Lee) não levando a uma
proteção excessiva do trabalhador.
•Condições
de contorno
que devem
ser
respeitadas :
•Condições
de contorno
que devem
ser
respeitadas :
Cálculo da Energia Incidente conforme IEEE 1584
• Para tensões até 1 kV :
( K  0, 662. log(I bf )  0, 0966.V  0.000526..G  0,5588.V . log(I bf )  0, 00304. log(I bf )
I a  10

Ibf  Corrente de curto – circuito franca


•Cálculo da Energiat   610 
x

[kA] E  4,184.1,5 .E N  :.


Incidente 
V  Tensão [kV]
G  Distância entre condutores[mm]
 0,2   D 
Ia  Corrente de arco [kA]

Cálculo da Energia Normalizada :

E N  10[ K1  K2 1,081. log(I a )0,0011.G ]


EN Energia normalizada [J/cm2]
G  Distância entre condutores[mm]
Ia  Corrente de arco [kA]
• Para tensões acima de 1
kV atéda
Cálculo 15Energia
kV : Incidente conforme IEEE
Cálculo da 1584
Energia
Incidente ( > 1 kV )
( 0, 0042 0,983. log(I bf ))
I a  10
x
Cálculo da Energia  t   610 
E  4,184 x1.0 E N  . 
Normalizada :  0,2   D 

E N  10[ K1  K2 1,081. log(I a )0,0011.G ] Cálculo da Energia


Incidente ( < 1 kV )

x
 t   610 
E  4,184 x1,5 E N  . 
 0,2   D 
IMPORTÂNCIA DO TEMPO ATUAÇÃO DA PROTEÇÃO

 Atuação correta, veloz e seletiva de proteção


diferencial Siemens 7UT. Tempo de atuação, pelo
que às tenho ensaiado, próximo a 30 milissegundos.
 Este tempo se assemelha para outros fabricantes
de relés digitais.
Observe que o painel chamuscou, mas o ratinho
mesmo assim saiu bem na foto.
PAINEL A PROVA DE EXPLOSÃO

Circuit breaker monitoring


Real-time monitoring of circuit breaker
performance provides up-to-the-minute
insight into its health, supported by alarms
and warnings in case of events. Performance
data can be used to create better long-term
maintenance plans.

Arc flash detection


Ultra-fast and flexible arc flash detection protects single units
as well as multi-zone systems. Schneider Electric’s VAMP range
is an arc flash detection and protection pioneer comprising fast
and reliable devices that improve safety. In addition to internal
arc performance up to 20 kA, factory-installed integration of arc
flash detection enhances the safety of personnel and equipment
by eliminating arcs quickly and reducing the risk of damage.
SIMULAÇÕES DE CÁLCULO DE VESTIMENTAS
Curto- Tempo da Distância da Distância entre os NFPA IEEE
Tensão Circuito Proteção Fonte barramentos Ei
I (kV) OBS (kA) t em seg em cm ( cm ) , G Fórmula cal/cm 2 E i Fórmula cal/cm 2
t D Obs 2
e Obs 2
m
0 13,8 Barramento
1 Exposto 30 0,1 60 13,0 58,85 2 3,46 11,12,14
0 13,8 Barramento 381,0
2 Exposto 15 0,9 50 40,0 OBS 1 2 140 11,12,14
0 33 Barramento
3 Exposto 37 0,05 79 60 50,0 2 397 11,12,14
Obs 3
0 13,8 Barramento 0,05 98,8
4 Exposto 70 50 50 2 16,4 11,12,14
Obs 3
0 0,46 Painel
5 Barramento 46,7 0,03 45 4,0 4,6 5 0,8 7,12,14
Exposto Obs 3
0 0,38 Painel 50 0,03 45 4,0 ,Obs 3 5,4 5 1,5 7,12,14
6 Barramento
Exposto
0 0,22 Painel 30 0,03 50 2,0, Obs 3 2,1 6 2,7 7,12,14
7 Barramento
Exposto
0 0,44 Painel 40 0,2 50 4,0 9,7 6 28,0 Obs 5 7,12,14
8 Barramento
Exposto
0 0,44 Painel 40 0,2 60 4,0 13,74 5 6,1 7,12,14
9 Barramento
Exposto
1 0,44 CCM 40 0,2 80 4,0 9,0 5 3,8 7,12,14
0
1 138,0 Barramento 25 0,1 110,0 430,0 146 2 146 11,12,14
2 Exposto
1 13,8 Barramento 15 0,9 50 4,0 381 2 140 11,12,14
3 Exposto
0,22 Painel 30 0,07 50 2,0 3,54 5 28,0 7,12,14
Barramento
Exposto
OBS 1 – Impraticável ,devido o tempo da proteção ser elevado : 0,9 seg
OBS 2– Passar distância D e G para mm nas fórmulas ;
OBS 3-Distâncias estimadas
OBS 4-Como En e Ei são dadas em J/cm2 deverão ser transformadas em cal/cm 2
,sendo
1 cal = 4,18 J;
OBS 5 – O valor de Ei torna-se elevado , pois o tempo da proteção aumenta de 0,03 ,
caso 7 para 0,2 neste caso ;
OBS 6- Na expressão 2 , usar D em cm;
OBS 7- Na expressão 5 ,usar d em polegada;
OBS 8- Na expressão 6 ,usar d em polegada
RESUMO DAS FÓRMULAS

NÚMERO EXPRESSÃO ORIGEM


2 E = 5.117 x kV x kA x t / d2 A.M. STOLL E M.A.
CHIANTA
5 E= 1038,7 x d –1,4758 x t x  0,0093 x I 2 – 0,3453 x I + HYDRO QUEBEC
5,9675  ONTARIO, CANADÁ
6 E = 5271x d –1,9593 x t 0,0016 x I - 0,0076 x I + 0, 8938  HYDRO QUEBEC
2

ONTARIO, CANADÁ
SUGESTÕES DE SEGURANÇA
De acordo com a NR 6 devemos dar preferência às
medidas de Proteção Coletiva
a) Eliminador de Arco;
b) Painel a prova de explosão;
c) Redução do tempo das proteções;
d) Substituição por Disjuntores mais rápidos;
e) Redução do nível de curto;
f) Alteração das distâncias entre barramentos;
g) Aumentar a distância de trabalho
10.0 BARRAMENTOS DE
SUBESTAÇÕES
Denomina-se arranjo a configuração dos
equipamentos eletromecânicos pertencentes a um
mesmo nível de tensão, de tal forma que sua operação
permita dar à subestação diferentes graus de
confiabilidade, segurança ou flexibilidade de manobra,
transformação e distribuição de energia.
BARRAMENTO SIMPLES
 É caracterizado por um único barramento e
um disjuntor por vão os elementos estão
ligados ao barramento por intermédio de
disjuntores.
Aterramento

Disjuntor

Chave Seccionadora
Disjuntor
CARACTERÍSTICAS BARRAMENTO SIMPLES
 Apresenta barramento único;
 Ocupa pouco espaço;
 Baixa confiabilidade;
 Custo reduzido;
 Faltas ou manutenção no barramento implicam
em perda total;
 A ampliação do barramento implica desligamento
 Indicada para cargas que possam ser
interrompidas.
FORMAS DE BARRAMENTO SIMPLES

Sem proteção Proteção com chave fusível

TRANSFORMADOR < 300 kVA

276
BARRAMENTO SIMPLES COM BY PASS

 Seccionadora deverá ser manobrada sempre a vazio.


 Parte da subestação poderá ser religada, enquanto se
repara a parte danificada.
 Maior complexidade quando da retirada de algum
disjuntor.
 Quais são as etapas de manobra caso o
transformador B apresente defeito ,devendo
ser retirado para manutenção ?
BARRAMENTO SIMPLES SECCIONADO
BARRAMENTO SIMPLES SECCIONADO
 Apresenta maior confiabiliadade
 Possibilidade de operar uma das barras em caso
de falta ou em manutenção.
 Permite operar com duas fontes de suprimento;
 Permite trabalhar com níveis de curto distintos
em cada barra

280
BARRAMENTO SIMPLES SECCIONADO

Barramento simples com apenas


uma só barra de AT e/ou BT

Barramento simples com apenas uma só barra de AT e/ou BT


BARRAMENTO SIMPLES COM DUPLA ALIMENTAÇÃO

Chaves de linha intertravadas ,


Esse arranjo pode ser para não permitir uma Esse arranjo pode ser
usado em duas linhas transferência automática entre usado em duas linhas
paralelas ou fazem parte linhas . paralelas sem anel.
de um anel.
BARRAMENTO SIMPLES SECCIONADO
DUPLA ALIMENTAÇÃO

Disjuntor
Barra Seccionada

Chave
Seccionadora

Aterramento
Alimentadores
CARACTERÍSTICAS BARRAMENTO SECCIONADO COM
DUPLA ALIMENTAÇÃO
 Maior continuidade no fornecimento de energia;
 O barramento seccionado permite operar uma das barras
em caso de falta ou em manutenção;
 Em caso de falta numa barra todos os disjuntores
conectados à esta barra ficarão fora de serviço;
 Permite trabalhar com níveis de curto distintos em cada
barra;
 Menor risco de erro de manobra
Julgue os itens seguintes, relativos às subestações, os
seus arranjos, os tipos e os equipamentos utilizados em sua
construção. O arranjo de subestação com duas entradas
radiais ilustrado na figura abaixo só permite a alimentação
da subestação por uma entrada de cada vez, o que causa o
desligamento da carga em caso de necessidade de
transferência de fonte. V. ou F ?

285
Se for necessário efetuar manutenção no disjuntor 2 ,
então os dois primeiros procedimentos são: desligar o
respectivo disjuntor e, em seguida, abrir as seccionadoras
que os conecta ao barramento e à linha 2. V. ou F ?
BARRAMENTO PRINCIPAL E TRANSFERÊNCIA

287
 As linhas são normalmente ligadas à barra de operação
(principal) e, em caso de manutenção no disjuntor, à barra
de transferência;
 Requer um disjuntor extra para a conexão com a outra a
barra
 Possibilidade de manutenção de um dos barramentos
mantendo-se as cargas no outro barramento, ainda que com
limitações de proteção
 A ampliação da subestação é realizada sem afetar a
alimentação dos circuitos;
 Equipamentos podem ser retirados ou adicionados a
subestação sem maiores dificuldades;
 A operação normal ocorre sobre a barra principal.
 A barra principal é a única que recebe alimentação direta.
BARRAMENTO PRINCIPAL E TRANSFERENCIA

Disjuntor
Disjuntor
Transferência.

Alimentadores
BARRAMENTO DUPLO COM
DISJUNTOR SIMPLES

290
Barra I

Disjuntor
Barra II

Chave
Seccionadora

Disjuntor

Alimentador
BARRAMENTO DUPLO COM
DISJUNTOR DUPLO
BARRAMENTO DUPLO COM DISJUNTOR DUPLO
Barra I

Alimentador
Disjuntor Alimentador

Chave
Seccionadora

Disjuntor

Barra II
DISJUNTOR E MEIO

295
DISJUNTOR E MEIO Barra I
Chave
Seccionadora
Alimentador
Disjuntor Disjuntor

Barra II
 Para cada saída, existe entre as duas barras, três
disjuntores, caracterizando assim, a razão de ser do nome
desse arranjo, ou seja 3 disjuntores para 2 barras = 3/2 = 1
½ disjuntor por saída.
 Neste caso, como existem duas barras, a ocorrência de
uma falha em uma delas não provocará o desligamento de
equipamento, mas apenas retirará de operação a barra
defeituosa;
 Aplicável no mínimo para 04 saídas
Todos os disjuntores e chaves seccionadoras têm que ser
capazes de operar com a corrente de carga de dois
circuitos.
O sistema exige disjuntores com TCs em ambos lados ,pois
do contrário poderá ocorrer desligamento em cascata

297
BARRAMENTO EM ANEL

298
Cada equipamento (linha, alimentador,
transformador) é alimentado por dois disjuntores
separados.
Em caso de falha, somente o segmento em que a
falha ocorre ficara isolado.
A desvantagem é que se um disjuntor estiver
desligado para fins de manutenção, o anel estará
aberto, e o restante do barramento e os
disjuntores alternativos deverão ser projetados
para transportar toda a carga.
Cada circuito de saída tem dois caminhos de
alimentação, o tornado mais flexível.

299
Vantagens:
− Flexibilidade na manutenção dos disjuntores, podendo
qualquer disjuntor ser removido para manutenção sem
interrupção da carga;
− Necessita apenas um disjuntor por circuito;
− Não utiliza conceito de barra principal;
− Grande confiabilidade.
Desvantagens:
− Se uma falta ocorre durante a manutenção de um
disjuntor o anel pode ser separado em duas seções;
− Religamento automático e circuitos de proteção são
relativamente complexos.

300
Flexibilidade na manutenção dos disjuntores, podendo
qualquer disjuntor ser removido para manutenção sem
interrupção da carga;
 Religamento automático e circuitos de proteção são
relativamente complexos.
 Dispositivo de manobra e proteção que permite a abertura
ou fechamento de circuitos de potência em quaisquer
condições de operação, normal e anormal, manual ou
automática.
Os equipamentos de manobra são dimensionados para
suportar correntes de carga e de curto circuito .
ESPECIFICAÇÃO DE BARRAMENTOS

302
ESPECIFICAÇÃO DE BARRAMENTOS COBRE
DIÂMETRO ESPESSURA SEÇÃO CORRENTE- CORRENTE-
( mm) (mm) ( mm2 ) BARRAMENTO BARRAMENTO
PINTADO NÃO PINTADO

2 113 360 400


20
3 160 430 500
2 189 610 670
32
3 273 740 800
2 239 750 780
40
3 349 910 950
4 452 1.030 1.080
50 3 443 1.130 1.140
4 578 1.290 1.310
63 3 566 1.410 1.400
4 741 1.610 1.610
EXIGIBILIDADES RGE BARRAMENTO
12.1 Os barramentos devem ser de cobre nu, tubo, vergalhão, barra ou
cabo de cobre isolado.
No dimensionamento dos barramentos, devem ser considerados a tensão
do sistema, a capacidade de corrente e a potência de curto-circuito, com
a finalidade de se determinar as seções condutoras, o afastamento e a
distância entre suportes (isoladores).
As tabelas dos ANEXOS J e K indicam dimensionamento dos
barramentos nas tensões primária e secundária.
Quando se elevar a capacidade de transformação (aumento de carga), os
barramentos devem ser redimensionados.
12.2. CONEXÕES
Devem ser usados conectores apropriados ou solda do tipo exotérmica.
Não é permitido o uso de solda estanho
AMPACIDADE BARRAS RETANGULARES DE COBRE

Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura


Largura
1/8” = 3,17 m/m3/16” = 4,76 m/m 1/4” = 6,35 m/m 5/16” = 7,93 m/m 3/8” = 9,52 m/m ½” = 12,70 m/m 5,8” = 15,87 m/m
Área Área
Pole (m/ Área/ Ampe Amper Amper Área/ Amper Área/ Amper Área/ Ampe Área/ Amp
Peso Peso / Peso / Peso Peso Peso Peso
gada m) mm² re e e mm² e mm² e mm² re mm² ere
mm² mm²
¼” 6,35 0,179 19,53 48 0,269 - - - - - - - - - - - - - - - - -
0,53
3/8” 9,52 0,269 29,27 73 0,403 43,96 105 58,64 134 0,673 - - - - - - - - - - -
8
0,71
½” 12,70 0,358 39,05 97 0,538 58,64 140 78,23 179 0,897 - - 1,080 - - - - - - - -
8
0,89
5/8” 15,87 0,448 48,80 122 0,673 73,27 175 97,75 224 1,120 122,07 274 1,350 - - 1,790 - - - - -
7
1,08 117,3 2,69
¾” 19,05 0,537 58,58 146 0,807 87,96 211 269 1,350 146,53 329 1,610 175,92 387 2,150 234,68 492 - -
0 4 0
102,5 1,26 136,8 3,14
7/8” 22,22 0,627 68,32 170 0,941 246 314 1,570 170,92 384 1,880 205,19 451 2,510 273,73 574 - -
9 0 6 0
Densidade 2,50 A/mm² 2,40 A/mm² 2,30 A/mm² 2,25 A/mm² 2,20 A/mm² 2,10 A/mm² 2,00 A/mm²
AMPACIDADE BARRAS RETANGULARES DE COBRE

Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura


Largura
1/8” = 3,17 m/m 3/16” = 4,76 m/m 1/4” = 6,35 m/m 5/16” = 7,93 m/m 3/8” = 9,52 m/m ½” = 12,70 m/m 5,8” = 15,87 m/m
117,2 1,44 156,4 3,59
1” 25,40 0,717 78,10 195 1,080 281 359 1,790 195,38 439 2,150 234,55 516 2,870 312,90 657 - -
8 0 5 0
1.1/4 146,6 1,71 195,5 4,49
31,75 0,869 97,63 244 1,350 351 449 2,240 244,22 549 2,690 293,19 645 3,590 391,13 821 - -
” 0 9 6 0
1.1/2 117,1 175,9 2,15 234,6 5,38
38,10 1,070 292 1,610 422 539 2,690 293,07 659 3,230 351,83 774 4,310 469,35 985 586,51 1173
” 5 2 0 8 0
1.3/4 136,6 205,2 2,51 273,7 6,28
44,45 1,250 341 1,880 492 629 3,140 341,91 769 3,770 410,47 903 5,020 547,58 1149 684,26 1368
” 8 3 0 9 0
156,2 234,5 2,87 312,9 7,18
2” 50,80 1,430 390 2,150 562 719 3,590 390,76 879 4,300 469,11 1032 5,740 625,81 1314 782,01 1564
0 5 0 0 0
2.1/4 175,7 263,8 3,23 352,0 8,08
57,15 1,610 439 2,420 633 809 4,040 439,60 989 4,840 527,75 1161 6,460 704,03 1478 879,76 1759
” 3 7 0 2 0
2.1/2 195,2 293,1 3,59 391,1 8,97
63,50 1,790 488 2,690 703 899 4,490 488,45 1099 5,380 586,38 1290 7,180 782,26 1642 977,51 1955
” 6 9 0 3 0
2.3/4 214,7 322,5 3,95 430,2 9,87 1075,2
69,85 1,970 536 2,960 774 989 4,940 537,29 1208 5,920 645,02 1419 7,900 860,48 1807 2150
” 8 1 0 4 0 6

Densidade 2,50 A/mm² 2,40 A/mm² 2,30 A/mm² 2,25 A/mm² 2,20 A/mm² 2,10 A/mm² 2,00 A/mm²
AMPACIDADE BARRAS RETANGULARES DE COBRE

Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura Espessura


Largura
1/8” = 3,17 m/m 3/16” = 4,76 m/m 1/4” = 6,35 m/m 5/16” = 7,93 m/m 3/8” = 9,52 m/m ½” = 12,70 m/m 5,8” = 15,87 m/m
Poleg (m/m Área/ Amper Área/ Amper Área/ Área/ Área/ Área/ Amper Área/ Amp
Peso Peso Peso Ampere Peso Ampere Peso Ampere Peso Peso
ada ) mm² e mm² e mm² mm² mm² mm² e mm² ere
351,8 469,3 10,80 1173,0
3” 76,20 2,150 234,31 585 3,230 844 4,310 1079 5,380 586,14 1318 6,460 703,66 1548 8,610 938,71 1971 2346
3 5 0 2
3.1/4 381,1 508,4 11,70 1270,7
82,55 2,330 253,83 634 3,500 914 4,670 1169 5,830 634,98 1428 6,990 462,30 1677 9,350 1016,93 2135 2541
” 5 7 0 7
3.1/2 410,4 547,5 10,00 12,60 1368,5
88,90 2,510 273,36 683 3,770 985 5,020 1259 6,280 683,83 1538 7,530 820,94 1806 1095,16 2299 2737
” 7 8 0 0 2
3.3/4 439,7 586,6 10,80 13,50 1466,2
95,25 2,690 292,88 732 4,040 1055 5,380 1349 6,730 732,67 1648 8,070 879,58 1935 1173,38 2464 2932
” 9 9 0 0 7
101,6 469,1 625,8 11,50 14,40 1564,0
4” 2,870 312,41 781 4,300 1125 5,740 1439 7,180 781,52 1758 8,610 938,22 2064 1251,61 2628 3128
0 1 1 0 0 2
4.1/2 114,3 527,7 704,0 12,90 16,20 1759,5
3,220 351,46 878 4,740 1266 6,460 1619 8,080 879,21 1978 9,860 1055,49 2322 1408,06 2956 3519
” 0 5 3 0 0 2
127,0 586,3 782,2 10,80 14,40 17,90 1955,0
5” 3,580 390,51 976 5,380 1407 7,180 1799 8,970 976,90 2198 1172,77 2580 1546,51 3285 3910
0 8 6 0 0 0 3
5.1/2 139,7 645,0 860,4 11,80 15,80 19,70 2150,5
3,940 429,56 1073 5,920 1548 7,900 1979 9,870 1074,59 2417 1290,05 2838 1720,96 3614 4301
” 0 2 8 0 0 0 3
152,4 703,6 938,7 10,80 12,90 17,20 21,50 2346,0
6” 4,300 468,61 1171 6,460 16,88 8,610 2159 1172,28 2637 1407,32 3096 1877,42 3942 4692
0 6 1 0 0 0 0 3
Densidade 2,50 A/mm² 2,40 A/mm² 2,30 A/mm² 2,25 A/mm² 2,20 A/mm² 2,10 A/mm² 2,00 A/mm²
11.0 CÁLCULO
DE CURTO CIRCUITO
CONSIDERAÇÕES SOBRE CURTO-CIRCUITO
 Curto-Circuito é uma falta normalmente definida como uma ligação de
baixa impedância entre dois pontos ;
 Falta = evento não desejado ; Falha : Deixar de atuar ; Defeito : Algo
prejudicial
 Entretanto em caso se tenha um curto circuito fase –terra em solos
com alta resistividade (asfalto ,solos arenosos secos ) ,teremos uma
Falta de Alta Impedância;
 Neste caso a corrente de curto circuito será extremamente baixa ,
muitas vezes incapaz de sensibilizar as proteções por sobrecorrente;
 O conceito equipotencializar em trabalhos em rede de distribuição não
significa curto circuito , mas uma ligação de baixa impedância entre
dois pontos com potencial zero;
 Essa equipotencialização em caso de religamento intempestivo da rede
irá gerar um curto circuito trifásico equilibrado , que não exigirá por
essa razão o aterramento;
 O aterramento será necessário por descargas atmosféricas ou
sobretensão de manobra
NECESSIDADE CALCULAR CURTO-CIRCUITO
 Especificação de Transformadores de corrente,
Disjuntores AT e BT;
 Estudos de Coordenação e Seletividade;
 Proteção de Transformadores Potência e Distribuição;
 Ajustes da proteção em razão falta de alta impedância;
 Dimensionamento de condutores;
 Especificação de vestimenta com ATPV;
 Cálculo das Tensões passo e toque para especificação da
malha;
 Cálculo da seção dos condutores da malha;
 Cálculo da capacidade dinâmica I2t dos TC´s;
 Cálculo resistor de aterramento
COMPOSIÇÃO DAS FALTAS
Falta Duração Percentual

Permanente Transitória

Trifásico 95% 5% 2%

Bifásico 70% 30% 11%

Fase/Terra 20% 80% 79%

Outros 8%
CORRENTES SIMÉTRICAS E ASSIMÉTRICAS
Para cada um dos três períodos identificados, é decisiva a
contribuição dos alternadores (geradores síncronos) e
motores, em resultado das variações das respectivas
reatâncias:
 Período sub-transitório: reatância sub-transitória Xk‘‘
 Período transitório: reatância transitória Xk‘
 Período permanente: reatância síncrona Xsk
PERÍODO TEMPO (CICLOS) TEMPO
(SEGUNDOS)

SUBTRANSITÓRIO 1,2 a 3 0,02 a 0,05

TRANSITÓRIO 3 a 180 0,05 a 3


PERMANENTE - -
CONSIDERAÇÕES SOBRE CURTO NO
GERADOR
Protection OF eletricity Distribution Network
Juan Gers
Edward Holmes
 Durante o curto circuito a componente contínua será dissipada através das
resistências do circuito (I2R);
A presença de uma componente DC na corrente de curto-circuito faz com que
esta apresente características de assimetria nos instantes que se seguem ao
aparecimento do CC;
 Em função disso a velocidade com que a corrente assimétrica se tornará
simétrica dependerá da relação X/R do sistema;
 Depende do valor instantâneo da tensão no instante da falta e do fator de
potencia do circuito;( Fonte : Limitação de Curto Circuito em Sistemas Elétricos
Industriais – Humberto Alves Junior)
 É responsável pela assimetria
 A componente contínua, decrescente, aparece devido à importante propriedade
do fluxo magnético não poder variar instantaneamente, obrigando as correntes
de curto das três fases iniciar do zero.
Estando as ondas de corrente de curto-circuito contidas na envoltória, pode-se
dispensar o estudo de suas formas de onda, bastando analisar o comportamento
da envoltória, que representa todas as correntes de curto-circuito . Fonte :Curtos-
Circuitos Trifásicos no Sistema Elétrico - ENG 3517 Sistemas Elétricos
CORRENTES ASSIMÉTRICAS
Fonte : Análise de Curto-Circuitos Simétricos : Carlos Moreira
11.1 MÉTODO CALCULO PRESUMIDO
MÉTODO SIMPLIFICADO (PRESUMIDO)

I n  100
I CC 
z%
Este método considera barra infinita
CÁLCULO CURTO-CIRCUITO PRESUMIDO
 Calcule a corrente de curto-circuito
transformador com as seguintes características :
 Potência =20 MVA,
 Tensão= 10 kV ,
 Impedância Z% = 10%,
RESPOSTA
CALCULE O CURTO-CIRCUITO PRESUMIDO
Transformador:
300 kVA - 23,1 kV – 380/220V
Z = 5,0%
Condutores: cabos singelos
4 x 2 x 150 mm² - 0,6/1,0 kV, comprimento = 6,0 m
RESPOSTA
IN = 300 x 1.000 / 1,732 x 380 = 455,80 A
 Considerando-se barra infinita e desprezando-se
as impedâncias dos cabos, teremos:
Icc = In x (100 / Z %) = 455,80 x (100/5%)
= 9,12 kA
CORRENTES DE CURTO
PADRONIZADAS
CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO PADRONIZADAS
Corrente Curto Circuito em kA
Potência ( kVA)
220/127 V 380/220 V

15 0,8 0,4
16 0,8 0,5
25 1,2 0,7
30 1,6 0,8
45 2,4 1,2
50 2,5 1,5
63 3,1 1,8
75 3,8 2,2
80 4 2,3
100 5 3
112,5 5,6 3,2
150 7,6 4,4
160 8 4,7
200 10 6
225 11 6,5
250 12 7
300 15 9
315 16 9
400 20 12
500 25 14
630 31 18
750 37 22
800 40 23
1000 50 28
IMPEDÂNCIAS PADRONIZADAS
IMPEDANCIA CABOS
IMPEDANCIA BARRAMENTOS
RESUMO DO CALCULO

SCC – Potência trifásica de curto-circuito, em MVA;


ICC – Corrente trifásica de curto-circuito, em kA;
U– Tensão de linha, em kV;
IMPEDANCIA CURTO-CIRCUITO

ZCC –Impedância de curto-circuito entre a fonte e o


ponto de falta;
R–Resistência equivalente entre a fonte e o ponto de
falta;
X–Reatância equivalente entre a fonte e o ponto de
falta.
IMPEDANCIA THEVENIN

Z– Impedância equivalente de Thevenin da rede à montante, em ;


U– Tensão nominal do sistema, em kV;
SCC – Potência trifásica de curto-circuito no ponto de acoplamento, em MVA;
VERDADEIRO OU FALSO
 O cálculo do curto circuito presumido
estabelece que as impedâncias equivalentes de
sequências positivas e zero até o transformador
sejam nulas (barra infinita ).
 O cálculo de curto circuito não presumido
,baseado em componentes simétricas, deverá
calcular o curto –circuito futuro e os valores
podem ser diferentes em relação ao curto
presumido.
11.2 MÉTODO COMPONENTES
SIMÉTRICOS
COMPONENTES SIMÉTRICOS
 Qualquer sistema desequilibrado pode ser
decomposto em 3 sistemas equilibrados ,chamados
Sequencia Positiva ,Negativa e Zero.
REPRESENTAÇÃO DAS SEQUENCIAS
SISTEMA EQUILIBRADO
 É um sistema no qual os fasores (tensão, corrente,etc)
possuem mesmo MÓDULO E ÂNGULO.
 Podem ter direções diferentes ( sequencia positiva e
negativa ) ou mesma direção (sequencia zero )
FASOR É UM VETOR GIRANTE
 Num sistema elétrico,as correntes pelo neutro no lado
estrela são nulas.
 EX: Carga de mesmo módulo e ângulo nas 3 fases ou curto
trifásico
SEQUENCIAS
SEQUENCIA POSITIVA
SEQUENCIA NEGATIVA
SEQUENCIA ZERO
SISTEMA DESEQUILIBRADO RESULTANTE DE 3 SISTEMAS
EQUILIBRADOS
SISTEMA DESEQUILIBRADO RESULTANTE DE 3
SISTEMAS EQUILIBRADOS
SISTEMA DESEQUILIRADO RESULTANTE DE 3 SISTEMAS
EQUILIBRADOS
SISTEMA DESEQUILIBRADO RESULTANTE DE 3
SISTEMAS EQUILIBRADOS
SISTEMA DESEQUILIBRADO RESULTANTE DE 3
SISTEMAS EQUILIBRADOS
REDE SEQUENCIA ZERO
CORRENTES EM FUNÇÃO DO FATOR a
• Ia = Ia0+ Ia 1 + Ia 2
• Ib = Ib0 + Ib1 + Ib2
• Ic = Ic0 + Ic 1+ Ic2

• Em função de Ia V ou I

• Ib1= a 2Ia1
• Ic1= aIa1
• Ib2= aIa2
• Ic2= a2Ia2
• Ib0= Ia0 Ia = Ia1+ Ia 2 + Ia 0
• Ib0= Ia0 Ib = a2 Ia1+ a Ia2 + Ia0
Ic = a Ia1+ a 2Ia2 + Ia0
TENSÕES EM FUNÇÃO DO FATOR a

• Va = Va1+ Va2 + Va0


• V = Vb1 + Vb2 + Vb0
• Vc = Vc1+ Vc2 + Vc0

• Va = Va1+ Va2 + Va0


• Vb = a2 Va1+ aVa2 + Va0
• Vc = a Va1+ a 2Va2 + Va0 Vc0 = 1/3 ( Vc + Va + Vb )
Vb1 = 1/3 ( Vc + aVa + a 2Vb )
Vc2 = 1/3 ( Vc + a 2Va + aVb
Logo 3 V0 = (Va + Vb +Vc
MÉTODO COMPONENTES
SIMÉTRICOS GED 2912
GED 2912- CALCULO CURTO TRIFASICO
GED 2912 CALCULO CURTO BIFASICO
GED 2912 CALCULO CURTO FASE TERRA
GED 2912 CALCULO- CURTO FASE TERRA
CÁLCULO CURTO TRIFÁSICO SIMPLIFICADO BT
11.3 EQUAÇÕES DE CURTO CIRCUITO
CURTO CIRCUITO : TRIFÁSICO EXPRESSÃO

CURTO CURTOCURTO

Fonte : Protection Guide


Schneider Electric
CURTO CIRCUITO : FASE TERRA EXPRESSÃO

Fonte : Protection Guide


Schneider Electric
CURTO CIRCUITO : BIFÁSICO EXPRESSÃO

Fonte : Protection Guide


Schneider Electric
CURTO CIRCUITO : BIFÁSICO - EXPRESSÃO
TERRA

Fonte : Protection Guide


Schneider Electric
Falta Expressão a Positiva Negativa Relé 51N
Relé 51 Relé 46
Equilibrado Icc3Ф=1/z1 Sim Não Não
Trifásico Icc3Ф=1/z1 Sim Não Não
Trifásico- Icc3Ф=1/z1 Sim Não Não
Terra
Bifásico Icc2Ф=0,866Icc3Ф Sim Sim Não

Bifásico- Icc2Ф-t = 3z2 / Sim Sim Sim


Terra z1z2 + z2z0 + z1z0

Fase-Terra IccФt=3/(z1+z2+z0) Sim Sim Sim

Cabo Sim Sim Não


rompido

OBS Ocorre Ocorre nos Ocorre fase-


sempre desequilíbrios terra.
Exceção:
FALTA FASE-TERRA
FALTA BIFÁSICA
FALTA TRIFÁSICA
12.0 CÁLCULO FATOR DE ASSIMETRIA
DETERMINAÇÃO DO FATOR DE
ASSIMETRIA IEC 60909 e IEEE 3002
GED 2912 CPFL
 Deve-se calcular o curto-circuito simétrico e o
assimétrico.
Caso seja possível deve-se calcular o curto-circuito
assimétrico com a relação X/R do ponto onde o
curto estiver sendo calculado.
Se o valor de X/R não for conhecido pode-se usar
1,35 como fator de assimetria, para curtos-
circuitos até 2 ou 3 km da S/E; para pontos mais
distantes o valor do fator de assimetria será 1.
Considerando que um relé de proteção rápido opera em cerca de meio (0,5)
ciclo, a separação de contatos completa ocorrerá entre 1,5 a 3,5 ciclos.
Neste tempo, considerando os valores de X/R normais dos sistemas de
potência, a corrente de curto é ainda assimétrica, pois a componente
contínua ainda não desapareceu. Naturalmente, o maior percentual da
componente contínua aparecerá nas condições de máxima assimetria, e para
valores de X/R elevados.
CORRENTES SIMÉTRICAS E ASSIMÉTRICAS
Para cada um dos três períodos identificados, é decisiva a
contribuição dos alternadores (geradores síncronos) e
motores, em resultado das variações das respectivas
reatâncias:
 Período sub-transitório: reatância sub-transitória Xk‘‘
 Período transitório: reatância transitória Xk‘
 Período permanente: reatância síncrona Xsk
PERÍODO TEMPO (CICLOS) TEMPO
(SEGUNDOS)

SUBTRANSITÓRIO 1 a 2 0,016 a 0,03

TRANSITÓRIO 3 a 4 0,018 a 0,066


PERMANENTE > 4 > 0,066
 A partir do momento que a bobina de abertura de um
disjuntor é energizada com sua tensão nominal, através da
operação de um relé de proteção por exemplo, é despendido
um certo tempo para que os seus contatos se separem
inteiramente, e então a corrente de curto-circuito seja
extinta na sua passagem subsequente por zero;
 O tempo de separação de contatos é indicado pelo
fabricante em ciclos, podendo variar em geral de 1.0 a 3,0
ciclos conforme a tecnologia do disjuntor.
 Considerando que um relé de proteção rápido opera em
cerca de meio (0,5) ciclo, a separação de contatos completa
ocorrerá entre 1,5 a 3,5 ciclos.
FATOR DE ASSIMETRIA NAS CORRENTES SUB E TRANSITÓRIAS
O impacto da saturação ocasionado pelas correntes
assimétricas em TC´s pode ser especialmente severo para
proteções diferenciais de qualquer espécie: de barras, de
transformador, de linha de transmissão, resultando em
atuação indevida do elemento diferencial.
 Em outros casos, as saturações poderão causar desde um
simples atraso da proteção de sobrecorrente, até erros na
localização de faltas

Saturação TC no segundo ciclo


Saturação TC provocando atuação
indevida do diferencial
 Define-se o “Fator de Assimetria”, pela razão do
valor máximo do primeiro pico da corrente
assimétrica, e o valor eficaz da corrente simétrica
posterior.
A aplicação do Fator de Assimetria é usual para
dimensionamentos de esforços mecânicos em equipamentos
do setor elétrico.
 O valor deste fator é 2,6, aplicado para a razão X/R = 17
típica, e considerado o fechamento no pior instante de
tensão.
 Uma vez que esforços mecânicos são proporcionais ao
quadrado da corrente, tem-se que os esforços mecânicos
são da ordem de quase 7 vezes mais (2,6²) na ocorrência de
faltas assimétricas do que para aquelas simétricas.
CONSIDERAÇÕES DO FATOR ASSIMETRIA

 Quando ocorre um curto circuito , surgirá um pico inicial e


a seguir começa a decair rapidamente ,uma vez o gerador
não tem inércia suficiente para sustentar o valor inicial;
O valor inicial da corrente de curto dependerá do
carregamento do disjuntor no instante da falta,
O valor do decremento vai estar dentro de uma família de
curvas a vazio e plena carga.
A falta assimétrica permanece por alguns ciclos, após os
quais se torna uma falta simétrica;
 O declínio da assimetria é função do fator X/R
CONSIDERAÇÕES DO FATOR ASSIMETRIA
 Quanto maior for o valor de R ,mais rápido será o declínio
da parte assimétrica;
 A assimetria será máxima quando a tensão for zero;
 Durante o curto circuito a componente contínua será
dissipada através das resistências do circuito;
 Em função disso a velocidade com que a
corrente assimétrica se tornará simétrica dependerá da
relação X/R do sistema.
 Caso a resistência seja teoricamente zero, teremos uma
corrente assimétrica permanente
A IEC 60909-0 fornece indicações
para calcular a corrente de pico.

i p = k × √2 × I ” k

k = 1,02 + 0,98 × e -3R / X


ou através dos seguintes gráficos que
mostram o valor de “k” em função
do parâmetro “R / X” ou “X / R”

Portanto I assimétrico = k x I simétrico


GED 2912 CPFL
 O ANEXO IV traz o método para o cálculo das correntes
de curto-circuito assimétricas.
Deve-se observar que relés digitais, inclusive os de
religadores, filtram a componente de corrente contínua,
assim, a assimetria não influencia na operação desses relés,
entretanto, fusíveis e relés eletromecânicos podem ser
influenciados por ela.
ANEXO IV GED 2912 CPFL
 O primeiro meio ciclo que interessa nos cálculos de
dimensionamento para a capacidade de condução das correntes de
curto-circuito nos equipamentos, por exemplo, a capacidade de
interrupção dos portas-fusíveis das chaves fusíveis.
 Para o cálculo da capacidade de interrupção, se costuma usar, na
distribuição, o valor de 1,35 para disjuntores e religadores, uma
vez que a operação de abertura ocorre 3 a 8 ciclos após a
ocorrência de falta.
 No ponto de instalação de um dispositivo de proteção de um
circuito qualquer, o valor eficaz da corrente de curto-circuito
simétrica pode ser conhecido através das equações do ANEXO
III , e o valor da relação X/R pode ser conhecido através da
impedância total do sistema utilizado no cálculo
ANEXO IV GED 2912 CPFL FATOR ASSSIMETRIA
IEC 60909
METODO IEEE 3002

METODO IEC 90909

Ip = k √2 Icc simétrico
k = 1,02+ 0,98 e –3R/X
RESUMO DOS MÉTODOS

METODO IEEE 3002 METODO IEC 90909

Ip = k √2 Icc simétrico
k = 1,02+ 0,98 e –3R/X
VERIFIQUE SE OS DISJUNTORES ESTÃO ADEQUADOS PARA CURTO
SIMÉTRICO E ASSIMÉTRICO

CONDIÇÃO CURTO SIMETRICO X/R

Sistema 19 kA 15
Disjuntor 20 kA 6,6

O DISJUNTOR ESTARÁ ADEQUADO PARA O ASSIMÉTRICO ? ADOTAR IEEE 3002

ou
VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE ASSIMÉTRICA DO DISJUNTOR METODO IEEE 3002

Lembrando :
e = 2,718
π= 3,1416

Determinação do fator k ou MF pico para disjuntor com as seguintes


características X/R= 6,6 e capacidade simétrica 20 kA

τ = 0,49- 0,1 x 𝑒 −6,6/3 = 0,49 – 0,1 x ( 1/ 2,718)2,2 = 0,488

MF pico= 1,4142 x ( 1 + 𝑒 −2πτ/6,6 ) = 1 + 1/ 2,718 (2X 3,1416x0,488/6,6 = 1 + 0,63


MF pico= 1,4142 x ( 1 + 0,63) = 2,31
k = Fator multiplicativo da corrente simétrica seja do disjuntor ou linha
k ou MF pico = 2,31
Capacidade assimétrica do disjuntor = MF pico x Capacidade
simétrica =2,31 x 20= 46,2 kA , porém devemos comparar com a
a corrente assimétrica da linha
VERIFICAÇÃO DA CORRENTE ASSIMÉTRICA DA LINHA PELO METODO IEEE 3002
Lembrando :
e = 2,718
π= 3,1416

Determinação do fator k ou MF pico da linha , para cálculo de sua


corrente assimétrica , sendo no ponto X/R= 15 e o curto assimétrico
no ponto 19kA
τ = 0,49- 0,1 x 𝑒 −15/3= 0,49 – 0,1 x ( 1/ 2,718)5
MF pico= 1,4142 x ( 1 + 𝑒 −2πτ/15)
k ou MF pico = 2,57
k = Fator multiplicativo da corrente simétrica seja do disjuntor ou linha

Cálculo da corrente de curto assimétrica no ponto do curto


I assimétrico da linha 2,57 x 19 = 48,83 kA > 46,2 kA → Inadequado
Devemos comparar com a capacidade assimétrica do disjuntor
Observar que usamos o curto simétrico da linha é 19 kA e não 20 kA que
é a capacidade simétrica do disjuntor.
VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE ASSIMÉTRICA DO DISJUNTOR METODO IEC 60909
Lembrando : X/R= 6,6
k = 1,02 + 0,98 × e -3R/X e = 2,718 R/X = 0,15
π= 3,1416
k = 1,02 + 0,98 × e -3 x0,15

Determinação do fator k ou MF pico para disjuntor com as seguintes


características X/R= 6,6 e capacidade simétrica 20 kA

k ou MF pico = 2,56
Ip = k √2 Icc simétrico

Capacidade assimétrica do disjuntor = MF pico x Capacidade simétrica


=2,56 x 𝟐 𝒙 20= 72,4 kA , porém devemos comparar com a
a corrente assimétrica da linha
VERIFICAÇÃO DO CURTO ASSIMÉTRICA DA LINHA METODO IEC 60909

Lembrando :
k = 1,02 + 0,98 × e -3R/X X/R= 15
e = 2,718
π= 3,1416 R/X= 0,066
k = 1,02 + 0,98 × e -3X 0,0,66

Determinação do fator k ou MF pico da linha , para cálculo de sua


corrente assimétrica , sendo no ponto X/R= 15 e o curto assimétrico
no ponto 19kA

k ou MF pico = 1,86
k = Fator multiplicativo da corrente simétrica seja do disjuntor ou linha
Ip = k √2 Icc simétrico

Cálculo da corrente de curto assimétrica no ponto do curto


I assimétrico da linha 1,86 x 𝟐𝒙 19 = 26,87 kA < 72,4 kA OK
Devemos comparar com a capacidade assimétrica do disjuntor
Observar que usamos o curto simétrico da linha 19 kA e não 20 kA que
é a capacidade simétrica do disjuntor.
QUADRO COMPARATIVO
IEEE 3002
Capacidade Capacidade Curto Simétrico da Curto Assimétrico da
simétrica disjuntor assimétrica linha linha
20 kA disjuntor 19 kA
X/R = 6,6 46,2 kA X /R= 15 48,83 kA

Conclusão : pelo IEEE 3002 48,83 kA > 46,2 kA (Inadequado) →


MÉTODO MAIS CONSERVADOR
IEE 600909
Capacidade Capacidade Curto Simétrico da Curto Assimétrico da
simétrica disjuntor assimétrica disjuntor linha linha
20 kA 72,4 kA , 19 kA
X/R = 6,6 X /R= 15 26,87 kA

Conclusão : pelo IEC 600909 72,4 kA > 26,87 kA ( Adequado)


VERIFICAÇÃO DA SUPORTABILIDADE DO DISJUNTOR
PARA O CURTO ASSIMÉTRICO (IEEE 3002)
Aplicando as equações função de I simétrico e X/R , teremos:
Fator assimetria Disjuntor = 2,31 , para X /R = 6,6
Fator assimetria Linha ( ponto do da falta ) = 2,57 , para X /R = 15
Logo
Suportabilidade Assimétrica Disjuntor 2,31 x 20= 46,2 kA
Curto assimétrico no ponto = 2,57 x 19 = 48,83 kA
Como 48,83 kA > 46,2 kA ,significa que o curto assimétrico no ponto
da falta é superior a capacidade assimétrica do disjuntor

PORTANTO O DISJUNTOR ESTARÁ INADEQUADO PELO


MÉTODO IEEE 3002 , QUE É MAIS CONSERVATIVO QUE O IEC
60909.
ASSIMETRICO IEC 60909
 Ip = k √2 Icc simétrico
 k = 1,02+ 0,98 e –3R/X
 STEVENSON
 Icc assimétrico= k x Icc simétrico

TEMPO ABERTURA FATOR k


DISJUNTOR CICLOS

8 1,0
5 1,1
3 1,2
2 1,4
DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE ASSIMETRIA

Seja um sistema com as seguintes impedâncias


Z1 = 8,5048 + j7,658 pu
Zo = 11,582 + j34,634 pu
Determine os fatores de assimetria para as
seguintes condições de falta

a) Curto circuito trifásico


b) Curto circuito bifásico
c) Curto circuito fase -terra
CÁLCULO DE Icc TRIFÁSICO SIMETRICO
DETERMINAÇÃO DO FATOR DE ASSIMETRIA PARA Icc 3ø

1,022
1,03

k= 1,02 + 0,98𝒆−𝟑,𝟎𝟗𝒙𝑹/𝑿 = 1,02 + 0,978x ( 1/2,718) 3,09X 8,5048/7,658 = 1,02 + 0.978 ( 1/2,718) 3,41 = 1,03
DETERMINAÇÃO GRAFICA
ASSIMETRICA TRIFASICA
p = k × √2 × I ‖ k
k = 1,02 + 0,98 × e -3R/X
Pode ser obtido
graficamente
Z1 = 8,5048 + j7,658 pu
Para X/R = 0,90 → fi=
1,03 de acordo com
cálculo anterior
DETERMINAÇÃO DO FATOR ASSIMETRIA PARA CURTO BIFÁSICO

Z2 = 8,5048 + j7,658 pu
Z2 2ø = 2Z1/ 3 = ( 9,82 + j 8,84)
→ Icc 2ø ass Pode ser lido no gráfico ( Ver slide seguinte
X1/R1= 1,11 , fi = 1,03 ) ou calculado
p = k × √2 × I ” k

k = 1,02 + 0,98 x 𝑒 −3.09𝑅/𝑋 = 1,02 + 0,98 x 𝑒 −3.09(9,82/8,84

k= 1,02 + 0,98𝑒 −3,3 = 1,02 + 0,98 x ( 1/2,718) 3,43 = 1,03


DETERMINAÇÃO GRAFICA
ASSIMETRIA BIFASICA
p = k × √2 × I ‖ k
k = 1,02 + 0,98 × e -3R/X
ou graficamente
Z1 = 9,82 + j 8,84 pu
Para X/R = 0,9 → fi=
1,03 , de acordo com
cálculo anterior
DETERMINAÇÃODO FATOR ASSIMETRIA PARA CURTO FASE TERRA

Z1 = 8,5048 + j7,658 pu 3Rf = 0


Zo = 11,582 + j34,634 pu
Z =( 2 (8,5048 + j7,658 ) + 11,582 + j34,634 )/ 3
Z = ( 28,5916 + j 49,95) /3=9.53 + j 16,65
X / R = 1,757
k = 1,02 + 0,978 × 𝑒 −3,09𝑥9,53/16,65 = 1,02 + 0.978x 𝑒 −1,768
k = 1,02 + 0,978x ( 1 / 2,718) 1,768 = 1,166

Icc ø-t ass Pode ser lido no gráfico ( Ver slide


seguinte X/R= 1,757 , fi = 1,166 )
DETERMINAÇÃO GRAFICA
ASSIMETRIA FASE TERRA

p = k × √2 × I ” k
k = 1,02 + 0,978 × 𝑒 −3,09𝑅/𝑋
k Também pode ser obtido
graficamente
Z1 = 3=9.53 + j 16,65 pu
Para X/R = 0,57 → fi= 1,01
METODOLOGIA CPFL
3- Exemplo de valores de curto-circuito fornecidos pela CPFL
As correntes de curto-circuito e as impedâncias informadas são
referentes ao ponto de entrega do cliente e poderão sofrer
alterações em função de eventuais alterações na configuração do
sistema elétrico de distribuição. O máximo valor de curto circuito
previsto nas barras de média tensão das subestações é de 10kA
simétrico, valor este que deve ser utilizado para os cálculos de
saturação do TCs, pois assim o sistema de proteção do cliente estará
resguardado de qualquer alteração no sistema elétrico de
distribuição.
Os valores de correntes de curto circuito no ponto de entrega do
cliente são os seguintes:
ρ cobre =1/57 (Ω.mm2 /m)= 0,02 ρ alumínio = 1/35 Ωmm2 / m = 0,03
Caro Anderson,
Segue os dados solicitados da UC 9000335-7 MMX CORUMBA
MINERACAO LTDA:
Z1 = 2,5343 + j2,2824;
Zo = 1,5545 + j4,3772.
Os dados estão na base de 100 MVA e 34,5 kV.
Atenciosamente,
Fernando A. C. Guimarães
Gestor de Atendimento - Enersul - Grupo Rede Av. Gury Marques, 8000 -
CEP: 79072 900 - Campo Grande-MS
Tel.: +55 67 3398-4771 - Cel.: +55 67 9961-3617
fernando.guimaraes@enersul.com.br - http://www.enersul.com.br
CURTO CIRCUITO SIMÉTRICO
Determine os curto-circuito trifásicos e fase-
terra máximo e mínimo ,considerando 3 Zn = 40
ohms, de um sistema que está na base de 100 MVA
e 34,5 kV , sendo que as impedâncias fornecidas
pela distribuidora foram:

• Z1 = 2,5343 + j2,2824 pu
• Zo = 1,5545 + j4,3772 pu
CURTO CIRCUITO TRIFÁSICO- LADO 34,5 kV
Icc 3ø pu = 1/ Z 1 = 1 / ( 2,5343 + j2,2824)
Icc pu = I real / I base , logo:
Ireal = Icc pu x I base
= 1/ ( 2,53432 + 2,28242) ½ x 100.000/ 1,732x 34,5 = 491 A

CURTO CIRCUITO BIFÁSICO - LADO 34,5 kV

Icc 2ø pu = 0,866 X Icc 3ø pu = 425 A

CURTO CIRCUITO FASE MAX –TERRA-LADO 34,5 kV

• Icc 3ø pu = 3/ 2Z 1 + Z 0 = 3/ 2(2,5343 + j2,2824) + 1,5545 +


j4,3772= 3/ 6,6 + j8,9=3/( 6,6 2 + 8,9 2) ½ = 0,27 pu
• Ireal = Icc pu x I base = 0,27 x 100.000/ 1,732x 34,5 = 452 A
CURTO CIRCUITO FASE–TERRA mínimo -LADO 34,5 kV
CPFL = 3Zn = 40 ohms
Z pu = Z ohms / Zbase = 3Zn / Z base= 40/ (kV 2 / 100)
= 3,36
ICC fase –terra= 3 / ( 2 Z1 + Z0 + 3Zn) pu
• Icc ø-t pu = 3/ 2Z 1 + Z 0 + 3Zn = 3/ 2(2,5343+2,2824) + (1,5545
+ j4,3772)+3,36)= 0,22 pu
• Ireal = Icc pu x I base = 0,22 x 100.000/ 1,732x 34,5 = 370 A
BASEADO EM TESTES 3Zn = 6000 ohms. Determine novo curto
Z pu = Z ohms / Zbase = 3Zn / Z base= 6000/ (kV 2 / 100) = 504
Icc ø-t pu = 3/ 2Z 1 + Z 0 + 3Zn = 3/ 2(2,5343+2,2824) + (1,5545 +
j4,3772)+ 504)= 0,005 pu
Ireal = Icc pu x I base = 0,005 x 100.000/ 1,732x 34,5 = 8,37 A
VERDADEIRO OU FALSO
Suponha que uma equipe de engenheiros eletricistas tenha sido
encarregada de realizar o estudo de revisão da coordenação e
seletividade dos dispositivos de proteção utilizados nas instalações
elétricas de uma indústria têxtil.
Para tanto, foi necessário fazer o levantamento dos níveis de
curtos-circuitos dentro da instalação, de modo que foi solicitado da
concessionária de distribuição de energia a informação da potência
de curto-circuito na barra de 69 kV da subestação de energia de
entrada da indústria.
Os valores informados das potências de curto-circuito trifásico e
monofásico foram, respectivamente, iguais a 346 MVA e 173 MVA.
Considerando que a base de potência adotada tenha sido 100 MVA,
julgue os seguintes itens.
O módulo da corrente de curto-circuito trifásica na barra de 69
kV da subestação é inferior a 3,0 kA.
EXERCÍCIO PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES
1)Especifique a corrente e o nível de curto do
disjuntor de BT e o elo de AT
Sistema : Gerador – Transformador
Tensões : 13.8 kV e BT 220/127 V
Potencia Gerador= 5MVA
Potencia TR1 =45 kVA
Z1 gerador = 3 + 4 j PU
Ztr1= 5% ou j 0,05 pu
CALCULO CURTO TRIFÁSICO NA BT
1) Determinação do curto pelo método componentes
simétricas
• Icc trifásico BT = 1/ Z 1 total = (3 + 4j) + 0,05 j= 3
+4,05 j= 1/ 5,04 = 0,1984 pu
• Ia = Ipu x Ibase = 0,1984 x 100.000/1,732x
0,22 = 52,2 kA
• Ibt = 45/1,732x0,22= 118,42 A
• Condutor = 50 mm2 ( capabilidade 134 A )
• Portanto a disjuntor deverá ter capacidade de
curto 70 kA , corrente 125 A
MÉTODO SIMPLIFICADO
• I cc = In x 100 / z %
• No caso
• In ( lado 220 V) = 118,42 A
• Icc = 118,42 x 100 / 5 = 2368 A ou 2,4 kA
< 52,2 kA ( componentes simétricas )
• Curto visto pelo lado gerador ( baseado no
exemplo abaixo )

I n  100 Sn 100 15000 100


I CC       4,35kA
X CC % 3  U X CC % 3  10 20

IN = 5.000/1,72x 13,8 = 209 A


• Z1 gerador = 3 + 4 j = 5 pu ou 500%
• Icc = 209 x 100 / 500 =42 A
A potencia de curto circuito é a mesma em ambos lados do
TR. Vamos calcular no lado AT

Pcc = 1,732 x V x Icc = 1,732x 13,8 x 42 = 1004 kVA ou 1,0


MVA

Refletindo para BT ,teremos :

Icc = Pcc / 1,732 x 0,22 = 1004 /1,732 x 0,22 =2,6 kA <


52,2 kA

CONCLUSÃO: O método de componentes simétricos é


mais confiável

Outro método = 42 x 13.800/220= 2,6 kA


13.0 FALTA ALTA IMPEDÂNCIA
FALTA DE ALTA IMPEDÂNCIA
 Condição em que a falta não gera corrente
suficiente para atuação da proteção por
sobrecorrente;.
 Estas faltas faltas são decorrentes de cabos sobre
asfalto ou mesmo terrenos arenosos secos, onde a
resistência de contato é elevada.
 As correntes devido à falta de alta impedância podem
ser da ordem de 10 amperes ou até menos
 Estudos nos EUA indicaram que cerca de 30% das
faltas não são detectadas.
Dados de teste nos EUA . A falta inicial 54,2 mA ,
evoluindo para valores de 8 A depois de 170 minutos.
TESTES EM BASE DE CONCRETO - USA
Tempo ( minuto) Corrente de Falta
0 0
45 54,2 mA
60 67,8 mA
70 76,9 mA
90 90,4 mA
115 0,131 A
135 0,226 A
150 0,434 A
160 3,35 A
165 6,87 A
170 7,96 A
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR TENSÃO RESIDUAL
SISTEMA DE TENSÃO RESIDUAL
ACIDENTE TÍPICO- CABO AO SOLO
FALTA DE ALTA IMPEDÂNCIA PERMITE A CIRCULAÇÃO
DE CORRENTE RESIDUAL
SIMULAÇÃO FEITA EM RORAIMA
Icc fase-terra =3,3 A
Icc pu= Ireal / I base
Ibase=100.000/1.732x13,8=4.184 A
Ipu= 3,3/4.184=0,0008 pu ( Icc fase-terra pu )
Z1= Z2=10 pu
Zo= 2 pu(sistema )
SIMULAÇÃO FEITA EM RORAIMA
Z0 = Z0 sistema + Z0 contato
Z0 contato desejamos calcular
Icc fase-terra pu = 3/ (Z1 +Z2 +Z0)
(Z1 +Z2 +Z0)=Ztotal
Icc fase-terra pu = 3/ Ztotal pu
Ztotal = 3/0,0008= 3750 pu
SIMULAÇÃO FEITA EM RORAIMA
Ztotal = Z1 + Z2 + Z0
3750= 10 + 10 + (2 + Zcontato)
Z contato= 3728 pu
Z pu = Z ohms /Z base
Z ohms = Z pu x Z base
Z base= kV2/ P base= 13.82/ 100 = 1,9 ohms
Z ohms = Z pu x Z base= 3728 x 1,9= 7083
ohms
14.0 VALORES POR UNIDADE (pu)
 O que é pu unidade de medida?
Sistema por unidade, mais conhecido pela sua abreviatura pu, é
uma forma de expressar as grandezas elétricas em um circuito de
forma normalizada, com base em valores pré-determinados. , que
será a tensão nominal em cada barramento.
 Por que utilizar valores em pu??
- As impedâncias dos equipamentos em pu variam dentro de faixas
estreitas e em ohms em faixas amplas. - As especificações dos
equipamentos são em pu.
 Como o sistema por unidade de medidas elimina o problema de
diferentes níveis de tensão em um sistema de potência?
Os valores das impedâncias das máquinas e dos transformadores
caem dentro das faixas bem estreitas para cada tipo de construção
do dispositivo.
• Zpu = Z ohm/ Z base

• Z base= kv 2 / Potencia base

• Ppu= P kva / Potencia base

• V pu = V real / V nominal
MUDANÇA BASE TENSÃO
 Uma vez conhecida o valor em pu de uma grandeza em determinada
base, necessitaremos conhecer seu valor em outra base. Neste caso,
deveremos realizar uma mudança de base, procedendo da seguinte
forma:

a) Tensão
v pu= V / Vb , sendo : V= v pu.Vb
v‘ pu = V / V‘b= v pu .Vb /V‘b = v pu
v pu = valor em pu conhecido
Vb = tensão de base
V= tensão qualquer
v‘ pu = valor em pu da nova base
V‘b = tensão de base nova
v nova pu= v dada x tensão de base dada / tensão de
base nova
Uma LT 69 kV ao final da linha uma tensão de 68 kV.
• Qual seria a nova tensão ao final da linha se
adotássemos tensão de base 100 kV ?

• V pu velha = 68 /69= 0,985 pu

V nova pu= v pu velha x tensão de base dada /


tensão de base nova

0,985 x 69 / 100 = 0,68 pu


MUDANÇA BASE CORRENTE

a)Corrente
I / Ib= I / Sb/ Vb = IVb / Sb = ipu ,
Sendo : Sb= VbI b
I = ipu x Sb / Vb
i ‗ pu = I / I‗b = i pu x (S b / Vb ) / S‘b / V‘b = i pu
x ( S b / S ‗b ) x ( V‘b / V b )
i nova em pu = i dada pu x potência base x
tensão de base nova / potência de base nova x
tensão de base
• Um gerador de 1,5 MVA em 12 kV esta trabalhando com
1 MVA
•Qual seria a nova corrente em pu se adotássemos tensão de
base 13.8 kV e base 100 MVA ?

I real = 1000 / 1.732 x 12 = 48,11


I base = 1500 / 1.732 x 12 = 72,12
I pu = I real / I base = 0,67 pu

• i nova em pu = i dada pu x potência base x tensão de


base nova / potência de base nova x tensão de base
velha
• 0,67 x 1500 x 13,8 / 100 x 12 = 11,6 pu
MUDANÇA BASE POTENCIA
a)Potência
s pu = S /S b Sendo : S= s pu x S b
s‘ pu = S /S ‗b = s pu x S b / S‘ b

potência nova em pu = potência dada pu x


potência de base dada / potência de base nova
• Um gerador de 1,5 MVA em 12 kV esta trabalhando com
• 1 MVA
•Qual seria a nova potencia em pu se adotássemos base 100
MVA ?
• potência nova em pu = potência dada pu x potência de
base dada / potência de base nova
• potencia em pu velha = 1 /1.5 =0,67 pu
• potencia em pu nova = 0,67 x 1.5 / 100= 0,01 pu
MUDANÇA BASE IMPEDANCIA
a)Impedância
Z pu = Z / Z b Sendo : Z = z pu x Z b
z‘ pu = Z / Z‘b = z. Z b / Z‘b = z ( Vb2 / S b) x ( S‘b/
V‘b 2 )= z pu (S‘b / S b) x ( Vb 2 / V‘b 2 )

Impedância nova em pu = impedância dada pu x


impedância base / impedância de base nova
MUDANÇA BASE IMPEDÂNCIA
• Um transformador 500 kVA , 13,8 kV possui um
impedância de base de 5% ou 0,05 pu.
Qual a impedância na base 100 MVA e 12 kV ?

Z pu novo = 0,05 x ( 13.8 / 12) 2 x 100 / 0,5 = 13,2 pu


PASSOS CONVERSÃO pu para real

1)Calcular os curto circuito em pu (adimensional);


2)Calcular as correntes de base (base 100 MVA)
3) I base = 100.000/1,732x kV base
4)Ipu= Ireal /I base , logo Ireal= Ipu x I base
CALCULO DAS TENSÕES POR TRECHO – BASE 12 kV GERADOR

TRECHO TRECHO LT TRECHO MOTORES


GERADOR
V (kV)
12 kV 12 x 8,712/1 = 104,54 104,54 x 1/8,712 = 12 kV

1: 8,712 ( 13,2 /115 kV)= Relação TR – Elevador TR1 e 8,712:1 ( 115/13,2 kV


Relação TR – Abaixador TR2

CALCULO DAS CORRENTES DE BASE POR TRECHO

GERADOR TRECHO LT TRECHO MOTORES


100.000 100.000 /1,732 x 104,54 = 100.000 /1,732 x12 = 4811 A
I (A)
/1,732 x 12 = 552,3 A
4811 A
CALCULO DAS IMPEDANCIAS BASES POR TRECHOS
Z base TRECHO GERADOR TRECHO LT TRECHO MOTOR
(ohms)
122 /100 = 1,44 Ώ 104,54 2 /100 = 109,29 Ώ 12 2 /100 = 1,44 Ώ

IMPEDÂNCIA pu – NA BASE DO FABRICANTE


GERADOR TR1 E TR 2 MOTOR 1 MOTOR 2
Z pu
x” d = 15% = x” d = 10% = x” d = 20% = x” d = 10%=
0,15 p.u 0,1 pu 0,2 p.u 0,1 p.u
BASES GERADOR TR 1 e 2 MOTOR 1 MOTOR 2

IMPEDÂNCIA x” d = 15% = x” d = 10% = x” d = 20% = x” d = 10%=


( pu ) 0,15 p.u 0,1 pu 0,2 p.u 0,1 p.u

TENSÃO 13,8 kV 13,2 / 115 kV – TR1 12,5 kV 12,5 kV


115/13,2 kV – TR2
POTENCIA BASE 30 MVA 35 MVA 20 MVA 10 MVA
EQUIPAMENTO
Z pu= ZΏ / Z base
Z base= kV2 / P base 0,15x 13,82 / 30= 0,10 X 13,22 /35= 0,2x 12,5 2 / 20= 0,1x 12,5 2 / 10=
Z Ώ= Z pu x Z base 0,9522 Ώ 0,497 Ώ 1,5625 Ώ 1,5625 Ώ

IMPEDANCIAS Ώ 0,9522 Ώ 0,497 Ώ 1,5625 Ώ 1,5625 Ώ


BASE EQUIPAMENTO
CALCULO MUDANÇA BASE

BASES GERADOR TR 1 e 2 MOTOR 1 MOTOR 2

TENSÕES BASE 13,8 kV 13,2 / 115 kV – TR1 12,5 kV 12,5 kV


EQUIPAMENTO 115/13,2 kV – TR2
POTENCIA BASE 30 MVA 35 MVA 20 MVA 10 MVA
EQUIPAMENTO
Z pu= ZΏ / Z
base 0,15x 13,82 / 0,10 X 13,22 /35= 0,2x 12,5 2 / 20= 0,2x 12,5 2 / 10=
Z base= kV2 / P base 30= 0,497 Ώ 1,5625 Ώ 1,5625 Ώ
Z Ώ= Z pu x Z base 0,9522 Ώ

Impedância trecho 1,44 1,44- LADO 13,2 kV 1,44 1,44

Z pu = ZΏ /Z base 0,9522 / 1,44= 0,497/1,44=0.346 1,5625/1,44 1,5625/1,44


0,66 =1,085 =1,085
CALCULO MUDANÇA BASE OUTRO MÉTODO

Znova= Z velha ( kv velha2 / kv nova 2 ) x 100/ Potencia base


Z novo GERADOR = 0,15 X ( 13,8 2 /122 X 100 / 30= 0,66125
Znovo TR 1 ,2 = 0,10 X ( 13,2 2 /122 X 100 / 35= 0,346
Z NOVO MOTOR 1 = 0,2 X ( 12,52 / 122 ) X 100/20 = 1,085
Z NOVO MOTOR 2 = 0,1 X ( 12,52 / 122 ) X 100/10 = 1,085
LT = 80 / 109,29 2 /100 = 0,669
BASES Gerador TR1 e TR 2 Motor 1 Motor 2
(equipamento)
Impedância 0,15 pu 0,10 pu 0,2 pu 0,1 pu
Tensão 13,8 kV 13,2 kV –Delta 12,5 kV 12,5 kV
115 kV -Estrela
Potência 30 MVA 35 MVA 20 MVA 10 MVA

DETERMINAÇÃO DA IMPEDÂNCIA EM OHMS

(BASE DO EQUIPAMENTO E LT)

Equipamento /LT Impedância (pu) Impedância (Ώ)


Gerador x g = 0,15 0,15x 13,82/ 30 Ώ
Tr1 e Tr 2 x tr 1,2 = 0,1 0,1x 13,2 2 / 35 Ώ
Lado delta
Tr1 e T2 2 x tr 1,2 = 0,1 0,1x 115 2 / 35 Ώ
Lado estrela
Motor 1 x m1 = 0,2 0,2 x 12,52/20 Ώ
Motor 2 x m1 = 0,1 0,2 x 12,52/10 Ώ
LT - 80 Ώ
Base Gerador Tr 1 e 2 LT Motor 1 Motor 2
Adotada por
trecho
12 kV 12 kV Lado BT 12 x 8,712 104,54 /8,712= 12 kV
= 104,54
kV
Impedância
base sistema 12 2/100 = 1,44 Ώ 104,54 2/100 12 2/100 = 1,44 Ώ
100 MVA (Ώ) (Vide obs 1) = 109,29 Ώ
Impedância
base equipam
2
0,15x 13,8 / 30
2
0,1x 13,2 / 35 80 Ώ 0,2 x 12,52/20 0,1 x 12,52/10
( Ώ) = 0,9522 Ώ = 0,498 Ώ = 1,562 Ώ = 1,562 Ώ

zpu = Z Ώ equip / 0,9522/1,44 0,498/1,44 80 /109,29 1,562/1,44 1,562/1,44


= 0,661 pu = 0,346 pu = 0,732 = 1,085 = 1,085
Z base 100 MVA ( Ώ)

Obs 1 : Caso tivessemos escolhido o lado AT ,teríamos


2
Z base lado AT = 104,54 /100 = 109,286 Ώ
2
Z base equipam = 0,1 x 115 /35 = 37,7857 Ώ

zpu = Z Ώ equip / Z base 100 MVA ( Ώ) = 37,786/109,286 = 0,346 pu

Ou seja indiferente o lado que se escolhe


• P pu = p real / p base
• Z pu = ZΏ / Z base
• Z base = k V2 / P base
• Z pu = ZΏ /k V2 / P base
• Z pu = ZΏ /k V2 X P base
ESTUDO CASO REAL
15.0 ESPECIFICAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
 TRANSFORMADORES CORRENTE
 TRANSFORMADORES ( Força ou Distribuição)
 BARRAMENTOS
 DISJUNTORES( ÓLEO ,VÁCUO,AR COMPRIMIDO,SF6)
 RELIGADOR
 SECCIONADORAS
 PARA-RAIOS
 TRANSFORMADORES POTENCIAL
 RELÉS DE SOBRECORRENTE
 CHAVES FUSÍVEIS
 SERVIÇOS AUXILIARES
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

1. Rede primária 7. Transformador de Corrente


2. Cabo de aterramento 8. Transformador de Tensão
3. Linhas/Barramentos 9. Transformador de Potência
4. Para-raios 10. Cubículo de Controle
5. Chave seccionadora 11. Grande/Cerca de Segurança
6. Disjuntor 12. Rede Secundária
COMPONENTES DE SUBESTAÇÃO
• TF PARA-RAIO TC DISJUNTOR SECIONADORA CHAVE ATERRAMENTO
15.1 PARA RAIOS
PRINCÍPIO PARA RAIOS
 O princípio de funcionamento do para-raios é, baseado na
sua tensão nominal.
 Em condições normais, o para-raios comporta-se como um
circuito aberto, pois possui um resistor não linear com uma
resistência muito alta.
 Quando da ocorrência de uma a tensão que venha superar
sua tensão nominal, o resistor não linear tem sua resistência
drasticamente reduzida, fechando o circuito para a malha de
terra, transitória danosa.
Após a eliminação da falta, o para-raios só voltará para sua
condição normal quando a tensão nos seus contatos retornar
abaixo de sua tensão nominal.
FOTOS DE PARA RAIOS

Válvula
Oxido de Zinco

Polimérico

PARA RAIO LT
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES

GRUPO FAIXA DE REPRESENTAÇÃO


FREQUENCIA FREQUENTEMENTE
REPRESENTADA USADA PARA :
I 0,1 A 0,3 kHz Sobretensões
Temporárias
II 50/60 a 20 kHz Sobretensões devido à
operação de chaveamento

III 10 kHz a 3 MHz Sobretensões devido à


descargas atmosféricas

IV 100 kHz a 50MHz Sobretensões de


restabelecimento
OS RAIOS APRESENTAM 04 CARACTERÍSTICAS:
Índice Isoceraunico:É o número de raios por ano
numa determinada região.
Ex : POA :20 /ano; Amazônia 140/ano
Minas Gerais:Certas regiões:3.000/mês
Intensidade: Varia de 2 à 200 kA
Forma de Onda : Crista ( 2 à 5 µs) e cauda ( 4
à 200 ms)
Energia;Joules
KV A tensão suportável nominal de impulso
atmosférico é um parâmetro específico para
Va
que o equipamento possa suportar:
0,9 Va
1 - Sobretensões de origem atmosférica,
como queda de raios nas linhas de
0,5 Va transmissão e distribuição;

0,3 Va 2 – Tensão suportável de manobra que são


sobretensões decorrentes de manobras,
inclusive aquelas originadas pela interrupção
0 s
1,2 da falta pelo disjuntor.
50
3 – Sobretensões decorrentes durante
O impulso denominado chaveamentos como abertura de linhas,
1,2 / 50 de onda plena fechamento com rejeição de carga ou
normalizado, devem ter
tempo virtual de frente de
abertura do disjuntor por motivos de falta de
1,2 μs e tempo virtual até sincronismo entre circuitos.
o meio valor de 50 μs.
PARA-RAIO CARBONETO SILICIO

O carboneto de silício (SiC) como resistor


não linear e possui um centelhador
formado por vários espaços vazios em
série com o resistor.
PARA RAIO ÓXIDO ZINCO

Para raio a óxido de zinco (ZnO) como resistor


não linear, não possui centelhadores em série,
ao contrário do carboneto de silício
COMPARATIVO ENTRE CARBONETO DE SILÍCIO
E ÓXIDO ZINCO
 O para raio carboneto de silício foi desenvolvido em
1930 para ― sistemas solidamente‖ aterrado.
Verificou-se que a maioria das unidades apresentava
sinais de umidade e ferrugem nos componentes
internos e outras apresentavam perfuração nos
resistores não lineares ,devido ao surto e seguida de
corrente de curto circuito a frequência industrial.
O diagnóstico foi falta de capacidade térmica devida
ao elevado número de atuações , bem como alta
corrente subsequente e pelas descargas múltiplas.
COMPARATIVO ENTRE CARBONETO DE SILÍCIO
E ÓXIDO ZINCO

 Para raio óxido de zinco apresenta maior não-


linearidade na característica "tensão x corrente"
dos elementos não-lineares de ZnO, que reduz a
amplitude da corrente subsequente a valores
muito baixos; e menores valores de tensão
residual.
CARACTERÍSTICAS “V X I” TRANSITÓRIAS DOS
PÁRA-RAIOS
PARA RAIO POLIMERICO
Uma evolução tecnológica
bastante significativa surgiu em
meados da década de
80, com a utilização de invólucros
poliméricos. Até então, todos os
para-raios produzidos utilizavam o
invólucro de porcelana.

Diversos estudos indicaram a penetração de umidade como sendo a principal causa de falha
verificada nos para-raios ao longo do tempo. A perda de estanqueidade pode se
dar por vários motivos: danificação das gaxetas de vedação durante o processo de
fechamento dos para-raios; envelhecimento das gaxetas ao longo do tempo com
perda de suas propriedades, facilitando a penetração de umidade; trincas ou
fissuras que se formam ao longo do tempo na porcelana ou na cimentação entre a
porcelana e as flanges terminais, no caso de para-raios classe estação; por
variações bruscas de temperatura; descolamento da cimentação, entre outras
causas.
VERDADEIRO OU FALSO
 Para dimensionamento correto de para-
raios deverá ser levado em consideração :
 Indice isocerâunico;
 Energia do raio ;
 Intensidade do raio;
 Forma de onda do raio;
 Aterramento ;
 Tensão nominal
15.2 SECIONADORA
CONCEITO SECCIONADORA
 As chaves seccionadoras são dispositivos destinados a
isolar equipamentos ou zonas de barramento , ou ainda
trechos de LT.
Dispositivo mecânico de manobra capaz de abrir e
fechar o circuito quando uma corrente de intensidade
desprezível é interrompida ou restabelecida ou quando
não ocorre variação de tensão significativa através dos
terminais de cada pólo do seccionador capaz de
conduzir corrente de curto durante certo período de
tempo.
CONCEITO SECIONADORA DE TERRA
 Normalmente essas chaves são monopolares
externas
 Dispositivo mecânico de manobra destinado a
aterrar partes do circuito;capaz de suportar, por
tempo especificado, correntes sob condições
anormais, tais como curto-circuito.
 A chave de aterramento rápido, de operação
automática, possui capacidade de estabelecimento
nominal de curto-circuito.
FOTOS DE SECCIONADORA
SECCIONADORA
SECCIONADORA EXTERNA
ESPECIFICAÇÃO DE SECCIONADORA
As chaves seccionadoras devem atender:
 As características do sistema no qual elas irão operar;
 A função que deverão desempenhar.
 As características de natureza térmica, elétrica e
mecânica que devem ser atendidas pelas chaves são:
Capacidade de condução de corrente nominal e de curto-
circuito, suportabilidade às solicitações dielétricas;
 Esforços devido as correntes de curto-circuito, ventos,
etc.;
 Tipo de instalação onde a chave irá operar (para uso
interno ou externo).
VERDADEIRO OU FALSO
 Quando ocorre um curto-circuito na linha de
transmissão à jusante da subestação, é desejável
que a chave secionadora interrompa o circuito
antes da atuação do disjuntor, visto ser mais
rápido rearmar uma chave secionadora, projetada
para operação sem carga, que um disjuntor.
VERDADEIRO OU FALSO
A principal diferença entre uma chave
seccionadora para abertura sem carga e um
disjuntor, ambos instalados em uma subestação,
consiste no fato de, no disjuntor, poder-se
configurar a intensidade da sobrecorrente que o
acionará, enquanto a chave seccionadora somente
será acionada automaticamente quando um curto-
circuito for detectado.
15.3 FUSÍVEIS TIPO EXPLOSÃO
CHAVE FUSÍVEL EXPLOSÃO
CHAVE FUSÍVEL EXPLOSÃO
CHAVE FUSÍVEL BASE POLIMÉRICA E PORCELANA
ESPECIFICAÇÃO CHAVE FUSÍVEL
 CHAVE FUSÍVEL DIST 15kV 100A 10kA
 Chave Fusível Distribuição. Base: C. Tensão Nominal: 15
kV.
 Corrente Nominal da Base: 300 A. Corrente Nominal do
Porta-Fusível: 100 A.
 Cor do Porta-Fusível: Cinza Munsell 7N.
 Capacidade Interrupção Simétrica: 7,1 kA.
 Capacidade de Interrupção Assimétrica: 10,0 kA.
 Tensão Impulso Atmosférico: 95 kV.
 Características Adicionais: Gancho para Operação
 Com Ferramenta de Abertura em Carga. Acessório:
Suporte para Fixação em Cruzeta.
CHAVE FUSÍVEL REPETIDORA
ELOS FUSÍVEIS TIPO H E K
PRINCÍPIO EXTINÇÃO
O princípio de funcionamento se baseia na extinção do arco
devido a geração de gases desionizantes (CO2 , nitrogênio)
dentro do cartucho.
Além disso, a expansão destes gases no interior do
cartucho, dá origem a uma intensa diferença de pressão
interna, que irá expulsar os mesmos pela parte inferior.
Isto origina um empuxo para cima (princípio da ação e
reação) , que desconecta o contato superior do cartucho do
contato da chave, fazendo-o girar através de uma junta
articulada.
 Após a operação da chave, o cartucho fica "pendurado",
indicando a operação ("canela arriada").
H – São elos fusíveis de alto surto, com alta temporização
para correntes elevadas .
Correntes nominais padronizadas: 1A, 2A, 3A e 5A;
K - São elos fusíveis denominados rápidos
Grupo A : 6A, 10A, 15A, 25A, 40A, 65A, 100A, 140A e
200A.
Grupo B : 8A, 12A, 20A, 30A, 50A e 80A;
T - São elos fusíveis denominados lentos por
apresentarem relação de rapidez superior ao elo K . É uma
referencia relativa.
Grupos A e B : correntes nominais idênticas as dos tipos K,
porem com valores de rapidez maiores do que esses.
EF- São elos para serem utilizados em até 69 kV
RELAÇÃO DE RAPIDEZ
A relação de rapidez de um elo fusível e a relação entre os valores de
corrente de mínima fusão a 0,1 segundo e a 300 segundos para valores
nominais ate 100 A, e 0,1 segundo e a 600 segundos para valores acima de
100 A.As relações de rapidez dos elos são as seguintes:

Elo Fusível Relação de Rapidez


H 13 a 23
K- Preferencial 6,4 a 7,5
K- Não preferencial 7,4 a 7,22
T- Preferencial 17 a 23
T- Não preferencial 11 a 12
EF – Preferencial 7,3 a 8,7
EF – Não preferencial 7,3 a 7,5
ELOS H
 Correntes nominais: 1 A , 2 A , 3 A e 5 A.
 Não tem característica de sobrecarga.
 São chamados elos lentos, de alto surto, e são projetados
para proteção primaria dos transformadores de
distribuição.
 Os elos tipo H não devem fundir para surtos transitórios,
como por exemplo, energização de transformadores.
 Chegam a suportar, por exemplo, de 80 a 100 amperes
durante 0,1 segundo.
 A relação de rapidez dos elos H varia entre 13 a 23,
enquanto que o elo K varia entre 6,4 a 7,5.
 Mais lentos significa maior relação de rapidez.
 Analisando as curvas dos elos H , verifica-se que a
seletividade entre eles e extremamente restrita
ELO FUSÍVEL H

Tipo H: São fusíveis de altos surtos, os


quais tem um tempo de atuação longo, e
somente são utilizados na proteção de
transformadores de distribuição,
devido a sua atuação lenta não irá
operar na energização do
transformador, devido a corrente de
Inrush.
Sendo fabricados com as seguintes
correntes nominais: 0,5-1-2-3-5A.
SELETIVIDADE H,K e T
ELOS K e T
 Os elos K são denominados rápidos (RR 6 a 8,1) e os T
denominados lentos (RR 10 a 13).
 Apresentam capacidade de sobrecarga de 1,5 vezes o
valor nominal e fusão 2,5 vezes a corrente nominal em 300
segundos, que é o inicio das curvas.
 São divididos em dois grupos , A e B ,também chamados
preferenciais e não preferenciais.
 Apresentam as seguintes correntes nominais:
 Preferenciais: 6,10,15,25,40,65,100,140 e 200 A
 Não preferenciais: 8,12,20,30,50 e 80 amperes.
 Verifica-se que não existe seletividade entre os elos
adjacentes preferenciais e não preferenciais.
 Segundo a NBR 5359 os termos rápido e lento são
utilizados apenas para indicar a rapidez relativa entre os
elos K e T
FUSÃO E SOBRECARGA DOS ELOS

ELO K e T
Sobrecarga = 1,5 x In
Fusão = 2,5 x In para 300 seg ( até 100 K)
e 600 seg acima de 100 K
ELO H :Sem regra definida por norma
ELOS FUSÍVEIS K
ELOS FUSÍVEIS T
CONCEITOS PROTEÇÃO
Proteção Seletiva : É uma proteção projetada e ajustada
de forma que , para qualquer tipo de falta , o dispositivo
protetor atue antes do dispositivo protegido , isolando o
trecho sob falta;
 Proteção Coordenada : É uma proteção projetada e
ajustada de forma a permitir o restabelecimento
automático para faltas momentâneas e a seletividade para
as faltas sustentadas;
 Proteção Primária é aquela mais próxima da fonte ;
 Proteção Retaguarda é aquela mais próxima da carga;
 Elo protetor é aquele que está mais próximo da carga;
 Elo protegido é aquele que está mais próximo da fonte
ELO PROTETOR E PROTEGIDO

O elo fusível protetor é considerado aquele que se encontra mais próximo à


carga.
O elo fusível protegido é considerado aquele que se encontra a o mais
próximo à fonte.
SELETIVIDADE ELOS FUSÍVEIS

Condição da seletividade t1 ≤ 0,75 t 2

t max interrupção Protetor ≤ t mínima fusão Protegido


ESTUDO SELETIVIDADE 10 K e 6K

50 A 6K/máxima interrupção = 0,35 (t1) t1/ t2 = 0,51 ou % 51% < 75%


10K/mínima fusão = 0,68 (t2)

100 A 6K/máxima interrupção = 0,095 (t1) t1/ t2 = 0,53 ou % 53% < 75


10K/mínima fusão = 0,18 (t2)

150 A 6K/máxima interrupção = 0,053 (t1) t1/ t2 = 0,64 ou % 64% < 75


10K/mínima fusão = 0,18 (t2)

190 A 6K/máxima interrupção = 0,035 (t1) t1/ t2 = 0,7 Limite


10K/mínima fusão = 0,05 (t2)

300 A 6K/máxima interrupção = 0,018 (t1) t1/ t2 = 0,90 ou % 90% > 75


10K/mínima fusão = 0,02 (t2)
(Descoordenação)
SELETIVIDADE ELOS K
SELETIVIDADE ELOS T
CURVAS DOS ELOS FUSÍVEIS NBR 5359

 Item 4.2.2 -Mediante acordo entre fabricante e


comprador ,outros tipos de elos fusíveis com
características de fusão x tempo ,diferentes dos elos H,K e
T podem ser considerados;
Item 5.5.3 Os elos fusíveis quando instalados nas chaves
fusíveis devem suportar 20 operações sucessivas de
abertura e fechamento, sem apresentar danos visíveis, tais
como ruptura ou alongamento dos componentes,etc
DIMENSIONAMENTO ELOS
 Determine o elo de um transformador trifásico de 112,5
kVA, nas tensões 23000 V e 30 kVA em 13,8 kV

Elo = 112,5 / 1.732x 23 =2,82 Ampères .


Elo escolhido 3H( Padrão)

Elo= 30 / 1.732x 13,8 = 1,26 Ampères .


Elo escolhido 2H( Padrão)

ERRO : Não verificar curva suportabilidade do


transformador
( tempo x multiplo)
DIMENSIONAMENTO ELOS H e K
kVA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
13,8 kV 23,1 kV
Potencia Corrente Fusível Corrente Fusível
15 0,63 1H 0,38 0,5 H
30 1,26 2H 0,75 1H
45 1,88 2H 1,13 2H
75 3,14 5H 1,88 2H
112,5 4,71 6K 2,82 3H
150 6,28 8K 3,76 5H
225 9,42 10K 5,65 6K
300 12,55 15K 7,53 10K
500 20,92 25K 12,55 15K
750 34,10 35K 20,46 25K
1.000 45,47 40K 27,28 30K
1.500 - - 37,4 40K
CURVA SOBRECARGA DE TRANSFORMADOR
ESTUDO PROTEÇÃO TR 75 kVA
1) 112,5 kVA em 23 kV VERIFICAÇÃO ELO 3 H( PELOS MULTIPLOS CURVA
SOBRECARGA e PELA CURVA FABRICANTE)

I N = 112,5 /1,732 x 23 = 2,82 A

ELO PADRONIZADO = 3 H

MÚLTIP m x IN TEMPO TEMPO TEMPO CONCLUSÃO


LO CURVA MÍNIMO MÁXIMO
( m) SOBRECARGA ELO 3 H ELO 3 H

PROTEGIDO
2 2X 2,82= 5,64 A 1600 seg 67,69 300 300< 1600

4 4X 2,82= 11,28 A 90 seg 10 13 PROTEGIDO


13< 90
6 6X2,82= 16,92 A 36 seg 7 10 PROTEGIDO
10 < 36
8 8X 2,82= 22,56 A 20 seg 2 4 PROTEGIDO
4 < 20
10 10X2,82=28,2 A 15seg 1 1,83 PROTEGIDO
1,83 < 15
ELO 3 H
TABELA TEMPOS ELO 3H
ESTUDO PROTEÇÃO TR 30 kVA
1) 30 kVA em 13,8 kV VERIFICAÇÃO ELO 2 H( PELOS MULTIPLOS CURVA
SOBRECARGA e PELA CURVA FABRICANTE)

I N = 30 /1,732 x 13,8 = 1,26 A

ELO PADRONIZADO = 2 H

MÚLTIPLO m x IN TEMPO CURVA TEMPO TEMPO CONCLUSÃO


( m) SOBRECARGA MÍNIMO MÁXIMO
ELO 2 H ELO 2 H

INFINITO INFINITO NÃO


2 2X 1,26=2,52 A 1600 seg PROTEGE
>1600
Como o elo inicia com 3,58 A , TEREMOS 3,58/1,26 = 2,8 vezes sem proteção ou 188%
4 4X 1,26=5,04 A 90 seg 30 50 PROTEGE
< 90
6 6X1,26=7,56 A 36 seg 15 21 PROTEGIDO
21 < 36
8 8X 1,26= 10,08 A 20 seg 8 12 PROTEGIDO
12 < 20
10 10x1,26= 12,6 15 seg 6 8 PROTEGIDO
8 < 15
ELO 2 H
TEMPOS ELO 2H
REQUISITOS PARA ELOS FUSÍVEIS
a)Manter inalteradas em serviço, as suas características tempo x
corrente;
b)Trabalhar em temperaturas baixas - Como os elos fusíveis são
utilizados em conjunto com religadores , e de fundamental
importância o cumprimento dessas exigibilidades , pois uma
parcela do calor gerado no fusível durante a circulação da falta,
será dissipado durante o tempo no qual o religador permanece
aberto.
A soma do arrefecimento que terá lugar no fusível durante o
tempo de abertura do religador ,dependera dos seguintes fatores :
a) Temperatura do elo no instante em que o circuito e aberto;
b) Temperatura do meio ambiente;
c) Condutividade térmica do elo e de todos os materiais em
contato com o elo ou ao seu redor.
d) Espaço de tempo em que o circuito permanece aberto.
REQUISITOS PARA ELOS FUSÍVEIS

Outras variáveis que também influenciam nas coordenações e


seletividade , e que não podem ser desprezadas são :
a) Temperatura do elo antes da circulação da corrente de falta;
b) Ordem da grandeza da corrente de falta;
c) Espaço de tempo em que a corrente de falta percorre o elo;
d) Variações na fabricação dos fusíveis;
e) Processo de fixação dos cartuchos nos corta-circuitos;
f) Bitola do cabo usado para conectar o fusível ao cartucho;
g) Variações no tempo de abertura do dispositivo de religamento
REQUISITOS PARA OS ELOS E RELIGADOR
 A soma do arrefecimento que terá lugar no fusível durante o tempo
de abertura do religador ,dependera dos seguintes fatores :
 Temperatura do elo no instante em que o circuito e aberto;
 Temperatura do meio ambiente;
 Condutividade térmica do elo e de todos os materiais em contato com
o elo ou ao seu redor.
 Espaço de tempo em que o circuito permanece aberto.
 Temperatura do elo antes da circulação da corrente de falta;
 Ordem da grandeza da corrente de falta;
 Espaço de tempo em que a corrente de falta percorre o elo;
 Variações na fabricação dos fusíveis;
 Processo de fixação dos cartuchos nos corta-circuitos;
 Bitola do cabo usado para conectar o fusível ao cartucho;
 Variações no tempo de abertura do dispositivo de religamento
EXIGIBILIDADES RGE CHAVE FUSÍVEL
12.4. Chaves fusíveis
Devem ter as seguintes características indicadas na
placa de identificação:
a) identificação do fabricante;
b) tensão nominal;
c) corrente nominal da base da chave e do porta-fusível;
d) capacidade de interrupção;
e) tipo de fusível e corrente nominal;
f) nível de isolamento
15.4 FUSÍVEIS TIPO LIMITADOR
AÇÃO LIMITADORA
 É na região de sobre correntes elevadas onde um fusível
limitador de corrente mostra as suas qualidades.
 Curtos-circuitos de alta intensidade podem fazer enormes
estragos e até mesmo a destruição total num tempo
surpreendentemente curto.
As forças mecânicas em cima de barramentos cabos e
enrolamentos são proporcionais a corrente ao quadrado (I2 ).
Os fusíveis limitadores de corrente interrompem correntes
altas bem antes que o valor da corrente alcance seu ponto
máximo.
 Esta ação depende de uma tensão de arco produzido pelo
fusível, que força a corrente de circuito para 0 (zero),
dentro de poucos milésimos de segundos, atuando dessa
forma como limitador de corrente.
FUSÍVEL LIMITADOR
FUSÍVEIS LIMITADORES
DIMENSIONAMENTO HH
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
Potência(kVA)
13,8 kV 23,1 kV
30 2,5 2,5
45 4 2,5
75 6 a 10 4a6
112,5 8 a 16 6 a 10
150 10 a 25 8 a 16
225 16 a 32 10 a 25
300 20 a 40 16 a 32
500 32 a 63 25 a 50
750 50 a 75 32 a 63
1000 63 a 100 50 a 75
VERDADEIRO OU FALSO

 Em instalações abrigadas a escolha de fusíveis


tipo explosão ou limitador é função do curto-
circuito e das limitações operacionais ,entre
outras
15.5 TRANSFORMADOR DE
POTENCIAL
SUBESTAÇÃO HIBRIDA
TRANSFORMADOR POTENCIAL
TRANSFORMADOR POTENCIAL
 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL É COMUMENTE CONHECIDO COMO
TP.
 É CONSTITUÍDO , BASICAMENTE , DE ENROLAMENTO PRIMÁRIO ,
ENROLAMENTO SECUNDÁRIO E UM NÚCLEO FERRO MAGNÉTICO.
 O ENROLAMENTO PRIMÁRIO DO TP É CONECTADO EM PARALELO COM O
CIRCUITO PRIMÁRIO, E REPRODUZ NO SEU ENROLAMENTO
SECUNDÁRIO UMA TENSÃO PROPORCIONAL À TENSÃO DO CIRCUITO
ELÉTRICO.
 A TENSÃO PRIMÁRIA É A TENSÃO DO SISTEMA DE POTÊNCIA 230 kV
,138 KV .69 kV ,44 kV ,22 kV ,ETC.
 A TENSÃO SECUNDÁRIA É A TENSÃO DO CIRCUITO SECUNDÁRIO E
GUARDA UMA PROPORÇÃO EM RELAÇÃO À TENSÃO PRIMÁRIA.
 O VALOR DA TENSÃO NOMINAL SECUNDÁRIA É NORMALMENTE 100 V
, 110 V OU 115 V.
TP INDUTIVO E CAPACITIVO

TP INDUTIVO TP CAPACITIVO
NBR6855/2009
 Na sua forma mais simples, o transformador de potencial
indutivo possui um enrolamento primário e um enrolamento
secundário, de tal forma que a sua relação de
transformação permite obter no secundário um valor padrão
de tensão. Por norma os valores padrões são:

115 115
115𝑉 𝑜𝑢 𝑉 𝑜𝑢 𝑉 (𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 )
3 3

~U1 Z ~U1 Z
Relação de transformação
(Kp)

𝑁1 𝑈1
N1 𝐾𝑝 = =
N1
𝑁2 𝑈2
N2
N2

U2
115\/3V
V
115V

Fonte:google
POLARIDADE EM TPS
 A princípio, por norma, os TPs são construídos com polaridade
subtrativa, podendo, à pedido do cliente, ser construído com
polaridade aditiva.
A questão de polaridade é importante quando o TP alimentar
instrumentos tais como wattímetros, fasímetros, varímetros, onde a
polaridade é fundamental para o correto funcionamento do
equipamento.
I2
I1 H1
I2
X1 I1 H1
e1 e2 X1
X2 e1 e2
X2
H2
H2
I1 X1 I1 X1
Polarização Subtrativa I2
H1 H1

Polarização Aditiva
H2 H2

X2
I2
X2
ESPECIFICAÇÃO DE TP INDUTIVO
Tomando como base o item 7.5 da NBR6855/15 os requisitos
mínimos a serem considerados em uma especificação de TPs,
seriam:
 Tensão nominal primária e secundária;
 Relação nominal do TP;
 Grupo de ligação, Tipo de aterramento e fatores de
sobretensão nominal;
 Tensão máxima, frequência e classe de isolação;
 Carga Nominal;
 Classe de exatidão;
 Potência térmica nominal;
 Uso: interior ou exterior.
 Altitude
TENSÃO NOMINAL E RELAÇÃO NOMINAL
Notação adotada pela NBR6855:
• Dois pontos(:) é usado para representar relações nominais como por
exemplo 120:1 (13800V para 115 V);
• Hífen (-) é usado para separar relações nominais de enrolamentos
diferentes, como por exemplo 13.800V-115 V;

• Sinal x é usado para separar tensões


primárias nominais e relações nominais de enrolamentos destinados a serem
ligados em série ou paralelo, como por exemplo 69000x13800-115 ;
• A barra (/) é usada para separar tensões primárias nominais e relações
nominais obtidas por meio de derivações, seja no enrolamento primário ou no
secundário, por
exemplo:
GRUPOS DE LIGAÇÃO
Existem 3 grupos de ligação, o que afeta a forma construtiva
dos TPs:
 Grupo 1: TP projetado para ligação entre fases;

 Grupo 2: TP projetado para ligação fase e terra


em sistemas eficazmente aterrados;

 Grupo 3: TP projetado para ligação fase e terra


em sistema em que não se garante a eficácia do
aterramento.

Fonte:google
CARGA NOMINAL
Para fins de determinar a classe de exatidão dos TPs, os mesmos são ensaiados com
valores normalizados de carga no secundário. As tabelas 6 e 7, da norma, especificam as
características das cargas padrões, observando-se um Fator de Potência diferente de 1.
Para FP=1, consultar as Tabelas 4 e 5, da norma.
CLASSE DE EXATIDÃO
Os TPs podem ter duas aplicações: para medição ou para proteção.
Para medição as classe de exatidão (%) são:
0,3 Medição de energia para efeitos de faturamento
0,6 ou 1,2 Medição de energia sem fins de faturamento e medições de controle

Para proteção as classe de exatidão (%) são: 3,0 - 6,0


Em termos de especificação do TP, há um padrão, indicando-se a Precisão, seguida
da letra “P”, e do valor da potência da maior Carga Nominal a ser ligada no
secundário, conforme exemplos:
0,3P25 1,2P400 0,6P75 3,0P200

Potência Térmica Nominal - Pterm


A NBR6855 estabelece que a Potência Térmica Nominal é o maior valor de potência
aparente que um TP pode fornecer sem compromisso com os limites de erro, sob
tensão e frequência nominais, sem exceder os limites de temperatura especificados.
A Fórmula para determinar a Pterm é: 𝑃𝑡𝑒𝑟𝑚 = 𝐹𝑆𝑇𝑐𝑜𝑛𝑡 2 𝑥𝑃
𝐹𝑆𝑇𝑐𝑜𝑛𝑡 → 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑜 (𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 8 𝑑𝑎 𝑁𝐵𝑅6855)
𝑃 → 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑜𝑢 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑠𝑖𝑚𝑢𝑙𝑡â𝑛𝑒𝑎𝑠
Para o caso de carga simultânea, com dois ou mais secundário, a Pterm deve ser distribuída aos
diversos secundários proporcionalmente à maior carga nominal de cada um deles.
Para finalizar uma especificação de TP, deve ser considerado ainda:

 USO: especificar se o TP será instalado INTERNO ou EXTERNO

 ALTITUDE: a princípio, a norma considera que as especificações são


válidas para instalações em altitudes até 1.000m. Para altitudes
superiores, há que se consultar a NBR6855 para observar os fatores de
correções a serem aplicados;

 OUTROS FATORES: para condições de temperatura, pressão, umidade,


poluição especiais, há que se consultar a NBR6855 para ver as
prescrições especiais a serem aplicadas.

Importante: se o TP for utilizado na medição de energia para fins de


faturamento, então, o TP deve ser exclusivo para alimentar o medidor de
energia, não sendo recomendado a ligação de quaisquer outro
dispositivo/instrumentos (voltímetros, relés...)
EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO DE TP
 Especificar um TP para medição de energia com finalidade de
faturamento em um consumidor alimentado em 13,8kV e subestação
abrigada.

Instrumentos P(W) Q(VAR)


Dados:
Medidor de kWh (bobina e Potencial) 1,4 7,6
Motor do conjunto de demanda máxima 2,1 2,4
Medidor de kVAR (bobina de potencial) 2,4 7,5
TOTAL 5,9 17,5

A Potência Aparente (S) será: 𝑆= 5,92 + 17,52 = 18,47𝑉𝐴

Portanto, considerando 120V no secundário, a Carga Nominal do TP deve


ser 25VA, que é o valor padronizado imediatamente superior aos
18,47VA, calculado.
EXEMPLO ESPECIFICAÇÃO
 Tensão nominal primária e secundária: 8,05kV/115V;
 Relação nominal do TP: 70:1 ;
 Grupo de ligação: 2 (fase/terra);
 Tipo de aterramento: eficazmente aterrado;
 Fatores de sobretensão nominal: 1,2 (contínuo) e 1,5
(30s);
 Tensão máxima: 34kV;
 Frequência: 60Hz;
 Classe de isolação: 110kV ;
 Carga Nominal: P25;
 Classe de exatidão: 0,3 (medição para faturamento);
 Potência térmica nominal: 𝑃𝑡𝑒𝑟𝑚 = 1,2 2 𝑥25 = 36𝑉𝐴 ;
 Uso: interior (subestação abrigada).
 Altitude: 1.000m
a)Tensão primária e relação de transformação nominal:
Estabelecida de acordo com a tensão do circuito no qual o
TP será instalado
• Há várias classes de isolamento (de 0,6 a 440 KV), com
tensões primárias nominais de 0,115 a 460 KV e
secundárias de 115 V
b)Classe de tensão de isolamento nominal:
• Depende da máxima tensão de linha do circuito
c ) Tensão Secundária Nominal : É padronizada em 115 V ou
115/1,732
d)Frequência nominal: 50/60 Hz.
e) Carga nominal: Carga na qual se baseiam os requisitos
de exatidão do TP . É a potência aparente (indicada na
placa) na qual o TP não ultrapassa os limites de precisão de
sua classe . A tabela abaixo apresenta a designação
segundo a ABNT e a ANSI

DESIGNAÇÃO ABNT DESIGNAÇÃO ANSI


P 12,5 W
P 25 X
P 75 Y
P 200 Z
P 400 ZZ
f) Classe de exatidão nominal: É o valor máximo do erro (expresso
em percentagem ) que poderá ser causado pelo transformador aos
instrumentos a ele conectados.
g) Potência térmica nominal: máxima potência que o TP fornece,
em U e f1 nominais, sem exceder os limites de temperatura
especificados. Deve ser, pelo menos, 1,33 vezes a maior carga do TP
(com precisão).

TP ALIMENTANDO CLASSE DE EXATIDÃO


INSTRUMENTOS RECOMENDADA ACEITÁVEL
MEDIDORES 0,3 0,6
INDICADORES 0,6 1,2
h) Designação Normativa dos TP´s
É feita indicando-se a classe de exatidão separada por um
hífen do valor da maior carga nominal com a qual esta se
verifica
Exemplos ;
0,6- P400 (ABNT) , 0,6- ZZ (ANSI )
1,2-P25 (ABNT ) , 1,2-X (ANSI)
i) GRUPOS DE LIGAÇÃO
15.6 DISJUNTORES
CONCEITO DE DISJUNTOR

Um disjuntor é um dispositivo de manobra e proteção capaz


de estabelecer, conduzir e interromper correntes sob
condições normais de circuito, assim como estabelecer,
conduzir por tempo especificado , e interromper correntes
sob condições anormais especificadas do circuito, tais com
as de curto-circuito.
 Esta definição pode ser encontrada, entre outras, nas
normas VDE 670 parte 1, na publicação 56 da IEC e na
norma NBR 7118 da ABNT, baseada na IEC
DISJUNTORES A ÓLEO

 São divididos em grande volume de óleo (GVO) e


pequeno volume de óleo (PVO).No caso de GVO,de
pequena capacidade,as fases ficam imersas em um
único recipiente contendo óleo,que é usado tanto
para interrupção quanto ao isolamento.
PRINCIPIO DA EXTINÇÃO DO ARCO EM
DISJUNTORES A ÓLEO
 O princípio da extinção do arco é baseado na decomposição
das moléculas do óleo pela altíssima temperatura do arco.
Essa decomposição resulta na produção de gases
(principalmente hidrogênio),sendo que a quantidade liberada
depende da intensidade da corrente e da duração do arco.
O gás liberado desempenha duas funções: efeito
refrigerante e aumento da pressão em torno do arco,
determinando uma elevação do gradiente de tensão
necessário à sua manutenção.
DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO
A extinção do arco é obtida a partir da admissão nas câmaras
de ar comprimido (armazenado num reservatório pressurizado)
que,soprando sobre a região entre os contatos,determina o
resfriamento do arco e sua compressão.
 A reignição do arco em seguida à ocorrência de um zero de
corrente é prevenida pela exaustão dos produtos ionizados do
arco da região entre os contatos pelo sopro de ar comprimido .
 A intensidade e a rapidez do sopro de ar garantem o sucesso
dos disjuntores nas ― corridas ― energética (liberação x absorção
) e dielétrica ( tensão de restabelecimento x suportabilidade
dielétrica )
DISJUNTOR A SF6
 O SF6 é cinco vezes mais pesado que o ar , e tem uma
rigidez dielétrica 2,5 vezes superior à do ar , e que aumenta
rapidamente com a pressão .A contaminação do SF6 pelo ar
não altera substancialmente as propriedades dielétricas do
gás :um teor de 20% de ar resulta numa redução de apenas
5% da rigidez dielétrica.
 Sendo eletronegativo, possui uma afinidade de captura de
elétrons livres, o que determina uma rápida remoção dos
elétrons presentes no plasma de um arco, aumentando a taxa
de decremento da condutância do arco quando a corrente
aproxima-se de zero.
DISJUNTORES A VÁCUO
 Nos disjuntores a vácuo o arco que se forma entre os
contatos é bastante diferente dos arcos em outros tipos
de disjuntor,sendo basicamente mantido por íons de
material metálico vaporizado proveniente dos contatos
(cátodo).
 A intensidade da formação desses vapores metálicos é
diretamente proporcional à intensidade da corrente ,e
conseqüentemente, o plasma diminui quando esta decresce e
se aproxima de zero,atingindo o zero de corrente, o
intervalo entre os contatos é rapidamente deionizado pela
condensação dos vapores metálicos sobre os eletrodos .
A ausência de íons após a interrupção dá aos disjuntores a
vácuo características quase ideais de suportabilidade
dielétrica.
HEXAFLUORETO DE ENXOFRE
Resistência dielétrica de SF6 é aproximadamente 3 vezes maior que a

do ar ;

 Corresponde praticamente à capacidade isoladora do óleo ;

Possui duas vantagens importantes em relação ao óleo: Não é

combustível. Sendo um gás, se deixa comprimir. O aumento de pressão

dá como resultado, um acréscimo das propriedades isolantes um gás

eletronegativo, de tal maneira que o arco elétrico no disjuntor se

deioniza rapidamente. Tem maiores propriedades de extinção, na

ordem de 10 vezes mais do que as do ar à mesma pressão


OUTRAS PROPRIEDADES DO SF6

 É quimicamente inativo, inodoro, não venenoso.


 Principais vantagens em comparação com as subestações
do tipo convencional: Volume e peso reduzido. Proteção
contra contaminação dos equipamentos, Despesas de
conservação mínimas . Sem influências perturbadoras nas
telecomunicações, Pouco ruído . Curto tempo de montagem .
Sistema modular que funciona em qualquer posição
DISJUNTOR GVO
DISJUNTOR PVO
DISJUNTOR AR COMPPRIMIDO
DISJUNTOR A SF6
DISJUNTOR A VÁCUO
COMPARATIVO ENTRE DISJUNTORES
TIPO DISJUNTOR/ ÓLEO AR SF6 /VÁCUO
CARACTERÍSTICA

Risco de fogo e explosão


Segurança Falhas podem ocorrer em Emissão de gás quente Sem risco de incêndio e
múltiplas operações durante a emissão explosão

Tamanho Volumoso Exige grandes espaços Pequeno

Exige lubrificação mínima dos


Manutenção Necessita troca de óleo Exige manutenção constante mecanismos de controle
Ruído elevado

Sensibilidade ao meio Umidade, poeira, etc Umidade, poeira, etc Lacrado por toda vida
isolante

Ciclo rápido de abertura - A lenta evacuação do ar exige Tanto SF6 como vácuo se
um sobre dimensionamento restabelecem rapidamente

Suportabilidade Baixa Média Excelente


VERDADEIRO OU FALSO

I. Um disjuntor é um dispositivo de manobra e proteção capaz


de estabelecer, conduzir e interromper correntes sob
condições normais de circuito, assim como estabelecer,
conduzir por tempo indeterminado, e interromper correntes
sob condições anormais especificadas do circuito, tais com as
de curto-circuito.
II. Os disjuntores podem ser classificados de acordo com o
meio em que operam os seus contatos principais.
III. Para a segurança das instalações elétricas e a garantia
da proteção, é necessário especificar os disjuntores de forma
adequada, usando as normas NBR e IEEE existentes.
IV. Atualmente são fabricados disjuntores que podem operar
em baixa, média, alta e extra alta tensão.
DISJUNTOR DE AT
Deve ser instalado disjuntor geral de MT dotado
de relé secundário para subestações com
capacidade de transformação superior a 300 kVA.
Em prédios de múltiplas unidades consumidoras,
não é permitido a utilização de disjuntor MT com
líquido isolante.
MEIOS DE EXTINÇÃO DO ARCO ELÉTRICO
 Aumento Rápido do Comprimento do Arco;
 Resfriamento do Arco;
 Deionização ;
 Restabelecimento Rápido da Rigidez Dielétrica do Meio;
 Para almejar estes objetivos, o disjuntor utiliza-se de
diversas técnicas de interrupção. Dentre as quais, pode-
se citar:
 Jato de ar comprimido (disjuntores pneumáticos);
 Câmara de óleo (disjuntores a óleo);
 Câmara de vácuo (disjuntores a vácuo);
 Jato de SF6 (disjuntores a gás)
CICLO OPERAÇÕES
É o número de operações, dentro de um tempo pré-
determinado, que o disjuntor deverá suportar em caso de
curto circuito.
a) Para disjuntores que não devem operar em religamento
rápido:
CO – 15s – CO ou O – 3 minutos – CO – 3 min – CO.
b) Para disjuntores que devem operar em religamento
automático rápido:
O – 0,3s – CO – 15s – CO ou O – 0,3s – CO – 3 min – CO (p/
tensão nom 72,5 kV)
CICLO OPERAÇÕES (PADRÃO IEC)
 O-t-CO (Abre, espera um intervalo de tempo t, fecha-abre
sem nenhum intervalo de tempo). O intervalo t foi padronizado
pela IEC como 3 min.
 O-t-CO-t-CO (Abre, espera 3 min, fecha-abre, espera 3
min, fecha-abre)
 Para outros tipos de disjuntores existem outros ciclos
como : O-t‘ - CO-t-CO (Abre, espera fração de segundo ou
poucos segundos (15s; 0,3s) fecha-abre, espera 3 min.
fecha-abre).
 O-t‘-CO-t‘-CO
 Esse intervalo é o necessário para que as peças do
disjuntor se resfriam
VERDADEIRO OU FALSO
A NBR 14039 estabelece que as instalações devem
ser projetadas e construídas para suportar com
segurança os efeitos térmicos e mecânicos
resultantes das correntes de curto-circuito.
 Quatro tipo de curtos-circuitos devem ser
considerados :
 a) Trifásico; b) Bifásico ; c) Fase-Neutro ; d)
Duas fases e neutro
EXIGIBILIDADES RGE DISJUNTOR
7.8. Disjuntor de MT
Deve ser instalado disjuntor geral de MT dotado de relé secundário
para subestações com capacidade de transformação superior a 300 kVA.
Em prédios de múltiplas unidades consumidoras, não é permitido a
utilização de disjuntor MT com líquido isolante.
7.8.1. Características do relé secundário
 Relé eletrônico microprocessado, com funções de sobrecorrente de
fase e neutro, 50/51 e 50/51N, com possibilidade de escolha de curvas
inversa, muito inversa e extremamente inversa, conforme as normas
ANSI ou IEC.
 Recomenda-se que este relé seja alimentado por fonte auxiliar cuja
tomada de energia provenha de TP dedicado para este fim, instalado
antes do disjuntor de MT. O secundário do TP deve ser protegido por
fusível de baixa tensão adequado.
15.7 RELIGADORES
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
 O religador é um dispositivo de religamento automatico
que evita queima de elos durante as faltas transitórias e
sustenta a queima de elos nas faltas permanentes ;
 Devem ser aplicados em áreas rurais , onde o acesso
muitas vezes é difícil e demorado;
 Permite maior continuidade dos serviços;
 O intervalo de religamento normalmente é de 120 ciclos
( 2 segundos );
 O número de operações pode ser ajustado até 4;
 Deve estar coordenado com os elos a jusante;

595
COORDENAÇÃO RELIGADOR X ELO
CURVAS DOS RELIGADORES

Curva (1) : Rápida do religador (bobina série ou


ground trip)
Curva (2) : Rápida do religador multiplicada pelo
fator K
Curva(3) : Lenta do religador ( bobina série ou
ground trip conforme for analisado).
Curva (4) : Mínima fusão do elo fusível.
Curva (5) : Máxima interrupção do elo fusível.
COORDENAÇÃO RELIGADOR X ELO
RELIGADORES A ÓLEO
RELIGADORES A VÁCUO
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
 Caso seja escolhido sequência típica de quatro
disparos e três religamentos:
– Uma rápida ou instantânea e três retardadas
ou temporizadas
– Duas rápidas e duas retardadas;
– Três rápidas e uma retardada
– Todas rápidas;
– Todas retardadas ;

602
INTERVALO DE RELIGAMENTO

603
ESQUEMA DE INSTALAÇÃO RELIGADORES
FATOR K PARA COORDENAÇÃO RELIGADOR ELO FUSÍVEL
TEMPO DE UMA OPERAÇÃO RÁPIDA DUAS OPERAÇÕES RÁPIDAS
RELIGAMENT MÉDIA MÁXIMA
O UMA MÉDIA MÁXIMA
OPERAÇÃO
RÁPIDA DUAS
OPERAÇÕES
RÁPIDAS
EM CICLOS

25-30 1,3 1,2 2,0 1,8


60 1,3 1,2 1,5 1,35
90 1,3 1,2 1,5 1,35
120 1,2 1,2 1,5 1,35
FATOR K PARA RELIGADORES MACGRAW EDISON
15.8 TRANSFORMADOR DE FORÇA E
DISTRIBUIÇÃO
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
O transformador é uma máquina estática que
transfere potência,de um enrolamento ao outro
alterando níveis de tensão ou corrente.
 Apresenta circuito elétrico independente e fluxos
interligados(concatenados) .
Tipos : Elevador; Abaixador ;Interligação ;
Aterramento
CIRCUITO ELÉTRICO COMPLETO

I1 R1 X1 I I2 R2 X 2 I2


Ic Im
V1 Rc Xm E1 E 2 V2

 R1  resistência do enrolamento do primário.


 R2  resistência do enrolamento do secundário.
 X1  reatância de dispersão do primário.
 X2  reatância de dispersão do secundário.
 Rc  representa as perdas no núcleo.
 Xm  reatância de magnetização (produz o fluxo).
 I  corrente de excitação
NATUREZA DA CIRCULAÇÃO

NATUREZA SÍMBOLO

NATURAL N

FORÇADA (FLUXO NÃO DIRIGIDO) F


FORÇADA (FLUXO DIRIGIDO) D
CÓDIGOS DE REFRIGERAÇÃO

 REFRIGERAÇÃO POR RADIADORES:


 ABNT – ONAN ANSI- OA

 REFRIGERAÇÃO POR RADIADORES E


VENTILADORES
 ABNT-ONAN/ONAF ANSI- 0A/FA

 REFRIGERAÇÃO POR RADIADORES,BOMBAS E


VENTILADORES
 ABNT-ONAN/ONAF/OFAF ANSI-OA/FA/FOA

 REFRIFERAÇÃO POR TROCADORES ÓLEO-ÁGUA


 ABNT-OFWF ANSI- FOW
TIPO DE RESFRIAMENTO
NATUREZA DO MEIO DE SIMBOLO
RESFRIAMENTO

Óleo O
Líquido isolante sintético não L
inflamável
Gás G
ÁGUA W
Ar A
NATUREZA DA CIRCULAÇÃO SIMBOLO
Natural N
Forçada ( no caso de óleo fluxo F
não dirigido)
Forçada(óleo com fluxo dirigido) D
TIPO DE REFRIGERAÇÃO

TIPO DE REFRIGERAÇÃO ABNT ANSI

REFRIGERAÇÃO POR
RADIADORES ONAN OA

REFRIGERAÇÃO POR
RADIADORES E ONAN/ONAF 0A/FA
VENTILADORES
REFRIGERAÇÃO POR
RADIADORES,BOMBAS E ONAN/ONAF/ OA/FA/FOA
VENTILADORES OFAF

REFRIFERAÇÃO POR
TROCADORES ÓLEO- OFWF FOW
ÁGUA
EXEMPLO
 Exemplo : Transformador
10/12,5/15/18 MVA
Potência 10 MVA – ONAN
Potência 12,5 MVA – ONAF
Potência 15 MVA- OFAF
Potência 18 MVA - LDAF
TIPOS CONSTRUTIVOS

 MATERIAL NÚCLEO: FERROMAGNÉTICO OU AR


 FORMA DO NÚCLEO: ENVOLVIDO OU ENVOLVENTE
 NÚMERO FASES: MONOFÁSICO OU TRIFÁSICO
 DISPOSIÇÃO ENROLAMENTOS: CONCÊNTRICOS
OU ALTERNADOS
 DISSIPAÇÃO DE CALOR: ÓLEO MINERAL , VEGETAL
OU SECO
COMPARAÇÃO ENTRE NUCLEOS
 Nos transformadores de núcleo envolvente as
reatâncias de seqüência positiva são iguais às
seqüência zero ,e suportam melhor os efeitos de um
curto-circuito fase-terra porque nos existe o
fechamento pelo óleo,tanque e ar.
Nos transformador núcleo envolvido no caso de um
curto-circuito fase-terra haverá um aquecimento
maior do que no núcleo envolvente porque o
fechamento do fluxo se dará pelo óleo, tanque e ar.
NUCLEO ENVOLVENTE

Possui circuito magnético independente,


defasados entre si de 1200.
 São utilizados para diminuir o fluxo disperso e
deixar as reatâncias dentro de limites aceitáveis.
 As reatâncias de seqüência positiva e zero são
iguais.
NUCLEO ENVOLVIDO
 Apenas na seqüência positiva temos caminho de baixa
relutância para o fluxo (se cancelam).
 Baixa relutância significa alta indutância, isto é alta
reatância de magnetização.Com uma alta reatância de
magnetização a corrente de magnetização será baixa
R= l/µA (a relutância é o inverso da permeabilidade)
L= N2/R( indutância é o inverso da relutância)
XL=2пfL
 Na seqüência zero os fluxos não se cancelam nas partes
superiores e inferiores e fazem o fechamento pelo
óleo,carcaça e ar.Teremos um caminho de alta relutância ,e
portanto a reatância de magnetização para seqüência zero
será baixa.
NUCLEO ENVOLVIDO
NÚCLEO ENVOLVIDO

621
NUCLEO ENVOLVENTE
NÚCLEO ENVOVENTE

623
COMPARATIVOS ENTRE NÚCLEOS

624
COMPARAÇÃO ENTRE NUCLEOS
 Núcleo envolvente as reatâncias de seqüência
positiva = às seqüência zero
 Suporta melhor os efeitos de um curto-circuito
fase-terra porque não existe o fechamento pelo
óleo,tanque e ar.
 Núcleo envolvido no caso de um curto-circuito
fase-terra haverá um aquecimento maior do que no
núcleo envolvente porque o fechamento do fluxo
se dará pelo óleo, tanque e ar.
NUCLEO ENVOLVIDO
 Apenas na seqüência positiva temos caminho de baixa
relutância para o fluxo (se cancelam).
 Baixa relutância significa alta indutância, isto é alta
reatância de magnetização.Com uma alta reatância de
magnetização a corrente de magnetização será baixa
R= l/µA (a relutância é o inverso da permeabilidade)
L= N2/R( indutância é o inverso da relutância)
XL=2пfL
 Na seqüência zero os fluxos não se cancelam nas partes
superiores e inferiores e fazem o fechamento pelo
óleo,carcaça e ar.Teremos um caminho de alta relutância ,e
portanto a reatância de magnetização para seqüência zero
será baixa.
COMPARAÇÃO ENTRE NUCLEOS
TIPO DE NÚCLEO CARACTERÍSTICA OBSERVAÇÕES
Tanto na seqüência positiva
Possuem circuito magnético como zero temos caminho
independente, defasados entre de baixa relutância para o
fluxo (não de cancelam).
si de 1200. São utilizados para
Baixa relutância significa
ENVOLVENTE diminuir o fluxo disperso e alta indutância, isto é alta
deixar as reatâncias dentro de reatância de magnetização.
limites aceitáveis. As Com uma alta reatância de
reatâncias de seqüência magnetização a corrente
positiva e zero são iguais. de magnetização será
baixa
R= l/µA (a relutância é o
inverso da permeabilidade)
L= N2/R( indutância é o
inverso da relutância)
XL=2пfL
Apenas na seqüência positiva temos
caminho de baixa relutância para o fluxo
(se cancelam).
Baixa relutância significa alta
indutância, isto é alta reatância de
É menor, mais leve, mais magnetização.Com uma alta reatância
barato e tem melhor de magnetização a corrente de
ENVOLVIDO rendimento que um magnetização será baixa
banco monofásico. Tem R= l/µA (a relutância é o inverso da
permeabilidade)
menor confiabilidade e a
L= N2/R( indutância é o inverso da
reatância de seqüência relutância)
zero é menor que a XL=2пfL
positiva. Na seqüência zero os fluxos não se
cancelam nas partes superiores e
inferiores e fazem o fechamento pelo
óleo,carcaça e ar.Teremos um caminho
de alta relutância ,e portanto a
reatância de magnetização para
seqüência zero será baixa.
AQUECIMENTO DO TANQUE EM NÚCLEO
ENVOLVIDO

629
Os transformadores conectados em estrela que são
construídos em núcleos de quatro ou cinco pernas
provavelmente saturam as pernas de retorno quando a tensão
de seqüência zero exceder cerca de 33% da tensão normal
de linha para neutro .
 Isso pode acontecer, por exemplo, se duas fases de uma
linha aérea se enrolam e são energizadas por uma única fase
elétrica .
 Quando as pernas de retorno estão saturadas, o fluxo
magnético é forçado a sair do núcleo e encontra um caminho
de retorno através das paredes do tanque.

630
 As correntes de Foucault produzidas pelo fluxo magnético
no aço do tanque ferromagnético produzirão um tremendo
aquecimento localizado, queimando ocasionalmente a tinta
do tanque e fervendo o óleo no interior;
Se os fluxos não se anulam teremos fechamento pelo óleo
,carcaça e ar.
 Para a maioria das empresas de serviços públicos, a
probabilidade de isso acontecer é tão baixa que não é
economicamente viável tomar medidas para evitá-lo, além
de manter as árvores cortadas.

631
MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DO TANQUE

Temperatura calculada 102 0 C e medida 103 0 C 632


CONCEITO DE POTÊNCIA DE TRANSFORMADOR
A potência nominal de placa é o valor de potência
aparente que um transformador é projetado para
transferir continuamente, sem que a elevação de
temperatura do enrolamento exceda os valores de
550 C (meio ambiente com temperatura média 300
C ) e 65 0 (meio ambiente com temperatura
máxima 400 C ).
CARREGAMENTO
ELEVAÇÃO DE
TEMPERATURA
DOS ENROLAMENTOS TEMPERATURA TEMPERATURA PONTO MAIS
(0C) MÉDIA(0C) MÁXIMA(0C) QUENTE
(0C)

55 0C 300C - 950C

-
65 0C 40 0C 110 0C

Obs
-
1= 30 + 55 +10( margem segurança)= 95 0 C
Obs 2= 40 + 65 +15( margem segurança)= 115 0 C
CLASSES MATERIAIS ISOLANTES
Classe O- 90 0 C
Classe A- 105 0 C
Classe E – 120 0 C
Classe B- 130 0 C
Classe F- 155 0 C
Classe H- 180 0 C
Classe C-Acima de 180 0 C
GRUPO DE LIGAÇÕES

LIGAÇÃO AT MT,BT e TERCIÁRIO

Estrela Y y
Triangulo D d
Ziguezague Z z
Autotransformador A a

OBS: Toma-se como referência o número 12 do ponteiro das horas.


Se a BT estiver adiantada 300 em relação a AT ,designa-se a letra minúscula
(MT,BT ou terciário) seguida pelo número 11.
Se BT estiver atrasada utiliza-se o número 1.
Na AT a letra que representa as ligações é maiúscula.
Na BT a letra que representa as ligações é minúscula
Se mesmo defasamento angular representa-se por zero 0.
Se neutro acessível indica-se N no lado tensão superior e n inferior
EXERCÍCIOS DE LIGAÇÕES
1) Represente o deslocamento angular normalizado para
defasamento de 00 para um transformador com dois
enrolamentos ( triangulo/triangulo , estrela/estrela ,
triangulo/ziguezague
2) Represente o deslocamento angular normalizado para
defasamento de 300 ,BT atrasada em relação a AT, para um
transformador de dois enrolamentos ( Triangulo /estrela ,
Estrela/Triangulo , Estrela/Ziguezague:
3) Represente o deslocamento angular de um transformador
com dois enrolamentos, sendo: AT-delta, 138 kV /BT-estrela
com neutro acessível,13,8 kV/ BT está adiantada 300 em
relação a AT
EXERCÍCIOS DE LIGAÇÕES
4) Represente o deslocamento angular de um transformador com
três enrolamentos, sendo: AT-estrela com neutro acessível, 138
kV/MT-estrela com neutro acessível, 34,5 kV/BT-delta,13,8
kV/AT e MT em fase e BT adiantada 30o
5) Represente o deslocamento angular de um transformador
com três enrolamentos, sendo: AT-estrela com neutro não
acessível, 6 kV/MT-estrela com neutro acessível, 0,38 kV/BT-
ziguezague com neutro acessível ,0,22 kV/AT e MT em fase e BT
atrasada 30o
6) Represente o deslocamento angular de um
autotransformador com enrolamento terciário, sendo AT-
estrela com neutro acessível, 525 kV/BT- estrela com
neutro acessível, 430 kV/Terciário em delta 13,8 kV,
atrasado 300
RESPOSTAS

1) Triangulo-triangulo :Ddo / Estrela-Estrela :Yy0


/Triangulo-Ziguezague:Dzo
2) Triangulo-estrela :Dy1 / Estrela-Triangulo :Yd1 /
Estrela-Ziguezague: Yz1
3) D,yn 11
4) YN,yn0,d11
5) Y,yn0,zn1
6) YN,a0,d1
DADOS DE PLACA TRANSFORMADOR
COMPONENTES DO TRANSFORMADOR
• Comutador
• Tanque expansão
• Tanque explosão
• Relé Bucholz
• Imagem Térmica
• Secador Sílica-Gel
• Indicador magnético nível óleo
• Radiadores
COMUTADOR
 Os comutadores de derivação tem por finalidade
ajustar a relação de transformação , de modo que ,
quando houver variação na tensão primária , a
tensão secundária permaneça mais próxima possível
da nominal. Isto é necessário porque as cargas do
secundário tais como motores , máquinas
operatrizes , computadores admitem variações de
tensão numa faixa restrita.
a) Uma rede de distribuição de tensão nominal 13,8
kV, apresenta no final do alimentador uma tensão
12,6 kV, medido através da baixa de um
transformador, feita através da relação de
transformação. Este transformador de 150 kVA
possui os seguintes taps: 14,4/13,2/12,4.
Qual será o tap indicado para esta condição e
qual será a tensão na BT? Sabe-se que a tensão
nominal na BT é de 440 V.
14,4 – 440 13,2- 440 12,4- 440
12,6- x1 12,6- x2 12,6- x3
x1= 385 V x2= 420 V x3 = 447

Logo o tap indicado é o tap de 12,4 kV, resultando


numa tensão de 447 V
b) Uma rede de 4,16 kV apresenta no final da rede
3,9 kV. A BT é de 440 V.
Os taps do transformador são: 3,8/4,0/4,2 kV.
Determine o tap a ser escolhido

3,8 – 440 4,0 – 440 4,2- 440


3,9- x1 3,9- x2 3,9- x3
GABARITO

x1= 451V x2= 429 V x3= 408 V

• Sobretensão=451/440=1,025 ou 2,5 % acima


• Subtensão= 429/ 440= 0,975 ou 2,5% abaixo
• Subtensão = 408/440= 0,927 ou 7,3 % abaixo
Logo o tap indicado é o tap de 3,8 kV, resultando numa
tensão de 451 V.
DISPOSITIVOS DE
SUPERVISÃO E CONTROLE
Os dispositivos de supervisão ,controle e
proteção são equipamentos auxiliares do
transformador que monitoram as condições de
operação , permitindo o seu desligamento em caso
de uma anormalidade .
São eles :
 Indicador de nível de óleo
 Termômetro de óleo
 Imagem térmica
 Relé de gás tipo Bucholz
 Dispositivo de alívio de pressão interna
INDICADOR MAGNÉTICO
DE NÍVEL DE ÓLEO
 O indicador magnético tem por finalidade
fornecer a indicação do nível de óleo do tanque de
expansão , do comutador e do tanque principal.
O nível do líquido é indicado pela boia , que
transmite a informação ao ponteiro indicador .
O compartimento do ponteiro é separado do óleo
por uma parede estanque para evitar misturas de
óleo.
TERMÔMETRO DE ÓLEO
 Indica a temperatura do líquido isolante , medida na zona
próxima à tampa do transformador .
 É constituído por bulbo , tubo capilar contendo mercúrio e
indicador propriamente dito . O bulbo é colocado em
compartimento próprio . Quando a temperatura aumenta o
mercúrio expande e pressiona a parte terminal do capilar que
produz a rotação do eixo em que está montado o ponteiro
indicador de temperatura.
 No eixo são montados : ponteiro de indicação de
temperatura ,de alarme , de desligamento e de máxima.
 No seu curso , o ponteiro indicador de temperatura arrasta
o de máxima , fechando os contatos de alarme e
desligamento.
IMAGEM TÉRMICA
 Indica a temperatura do enrolamento do transformador , que é a
parte mais quente e a que mais rapidamente se aquece como aumento
da carga .
Na inconveniência do uso do elemento sensor , a medição de
temperatura é feita de forma indireta . Nesta forma , um
transformador de corrente com várias derivações é alimentado pelo
secundário do TC de bucha . A corrente circulará em uma bobina de
aquecimento , situada em um compartimento na tampa ( à semelhança
do indicador de temperatura do óleo ).
 Assim , é estabelecido um acréscimo de temperatura à temperatura
do óleo , que é suposta a do enrolamento do transformador .
O acréscimo de temperatura deve ser do ponto mais quente do
enrolamento , sendo igual à temperatura do cobre médio , medida no
ensaio de aquecimento , mais 10 0 C .
RELÉ DE GÁS TIPO BUCHHOLZ
Montado entre o tanque principal e o tanque de expansão ,
tem por objetivo detectar descargas internas , isolação
defeituosa dos enrolamentos , do ferro , conexões contra a
terra , e ainda perda de óleo Internamente possui duas
boias , montadas em níveis diferentes , para alarme e
desligamento.
O relé Buchholz atua pela expansão dos gases desenvolvidos
no interior do tanque . Se a formação de gás for lenta, a
acumulação na câmara também será e a boia superior
descerá , acionando alarme .
 Se a formação de gás for súbita e intensa , o movimento do
óleo e do gás deslocará a boia inferior , provocando o
desligamento do transformador.
DISPOSITIVOS DE ALÍVIO DE PRESSÃO

São dispositivos que permitem o alívio de


sobrepressões oriundas do interior do tanque
principal , decorrentes de curto –circuito ou
descargas .
 Tem –se dois tipos de alívio de pressão : tubo de
explosão e válvula de segurança.
TUBO EXPLOSÃO
 O tubo de explosão é formado por um tubo dotado
de um diafragma ajustado para romper com uma
pressão definida. Em caso de sobrepressão interna
, o diafragma se rompe , dando vazão aos gases e
óleo .
O tubo é colocado de tal forma que ,ao operar ,
não espirre óleo sobre o transformador
VALVULA SEGURANÇA
A válvula de segurança é constituída de um corpo de
alumínio fundido , dentro do qual está colocado um disco ,
também de alumínio, fixado uma haste deslizante .
 Devido à tensão da mola , o disco pressiona a guarnição
contra o corpo , de modo a manter a válvula fechada . A
válvula de segurança atua quando a pressão sobre o disco
superar a pressão da mola ; quando isto acorre , o disco se
desloca dando passagem aos gases e óleo decorrentes da
sobrepressão interna .
Após o alívio da pressão , a mola fecha a válvula novamente.
O sistema de alavanca transmite o deslocamento do disco ao
microrruptor que aciona os sistemas de alarme e/ou
desligamento.
 Com o fechamento da válvula , o sistema de alavanca volta à
posição de repouso e o microrruptor desliga o
transformador .
CAUSAS DE QUEIMA DOS
TRANSFORMADORES
CAUSAS DAS QUEIMAS EM
TRANSFORMADORES
 Sobretensões atmosféricas ou de
manobras
 Sobreaquecimento dos enrolamentos
 Envelhecimento dos enrolamentos e/ou,
 dos isolantes (devido a sobrecargas
repetitivas,deficiência na refrigeração )
MEDIDAS PARA EVITAR QUEIMA DE TR’S
1) Reavaliar o dimensionamento dos elos de AT;
2) Proteção na BT;
3) Aumentar Nível de isolamento NBI de 95 para
125 kV;
4) Usar núcleo envolvente e não envolvido;
5) Tanque expansão;
6) Comutador externo rotativo;
7) Maior volume de óleo;
8) Espiralar o primário;
9) Melhoria do aterramento;
MEDIDAS PARA EVITAR QUEIMA DE TR’S
1) Para-raios de qualidade;
2) Centelhador de Chifre;
3) Maior eficiência na refrigeração ;
4) Padronizar uma potencia de aquisição;
5) Sinalizador sonoro e luminoso de sobrecarga;
6) Ensaio de elevação de temperatura;
7) Chapa de maior teor de silício
8) Aumentar classe isolamento para B ou F
9) Adequar a relação de taps
PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR
CODIFICAÇÃO DOS RELÉS E EQUIPAMENTOS
29- SECCIONADORA / 27- RELÉ SUBTENSÃO
49- IMAGEM TÉRMICA / 50 – RELÉ INSTANTANEO DE FASE
50 N - RELÉ INSTANTANEO DE NEUTRO
51 – RELÉ DE SOBRECORRENTE DE FASE, TEMPORIZADO
51 N - RELÉ DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO, TEMPORIZADO;
52 – DISJUNTOR / 59 –RELÉ SUBTENSÃO
63 T – RELÉ BUCHHOLZ
63 VS – VÁLVULA DE SEGURANÇA
63 C – RELÉ DE PRESSÃO DO COMUTADOR SOB CARGA.
86 – RELÉ DE BLOQUEIO
87 – RELÉ DIFERENCIAL
94 – RELÉ DE DESLIGAMENTO
 Elos Fusíveis : ( Explosão e Limitador)
 Relé de Sobrecorrente : (Curva inversa ,muito
inversa ,extremamente inversa ou definida )
 Relé Bucholz ( Acima de 1 MVA )
 Relé Diferencial (Acima de 10 MVA )
 Relé de Sobretensão (Em função da ANEEL )
 Relé de Subtensão (Em função da ANEEL )
 Para- Raios (Adotar tensão plena )
PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR FORÇA

• Relé de temperatura de enrolamento


• 51 Relé de sobrecorrente de fase, temporizado
• 51N Relé de sobrecorrente de neutro temporizado
• 63 Relé de Gás – BUCHOLZ
• 86 Relé auxiliar, multiplicador de contatos
• 87 Relé diferencial percentual BO: bobina de operação
• BR: Bobina de restrição
PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR FORÇA
INTRINSECAS
63 T – relé Buchholz do autotransformador;
49- Imagem térmica ;
63 VS – válvula de segurança;
63 C – relé de pressão do comutador sob carga.
EXTERNAS
86 – relé de bloqueio;
94 – relé de desligamento;
87 – relé diferencial;
51 – relé de sobrecorrente de fase , temporizado;
51 N - relé de sobrecorrente de neutro, temporizado;
50 - relé de sobrecorrente de fase , instantâneo;
50 N - relé de sobrecorrente de neutro , instantâneo
PROTEÇÃO DIFERENCIAL

 A proteção diferencial compara as correntes do primário


e secundário nos secundários de transformadores de
corrente. Caso estas correntes apresentarem diferenças
significativas, o relé diferencial acionará o disjuntor que
desligará o transformador. O relé diferencial detecta
faltas internas no transformador e tem a vantagem de ser
extremamente rápido.
 Além dos desequilíbrios de corrente entre os
enrolamentos primários e secundários, a proteção
diferencial também detecta fuga de correntes, tais como
um curto fase-terra.
16.0 PARALELISMO DE
TRANSFORMADORES
CONDIÇÕES DE PARALELISMO
 Devem pertencer à mesma classe de tensão e
tap;
Devem ter a mesma impedância percentual ou
próxima;
Devem ter o mesmo grupo vetorial (exemplo: Dyn1
– Transformador primário delta, secundário estrela
com condutor neutro, em que o enrolamento do
primário está adiantado 30° do enrolamento do
secundário);
Devem ter mesma potência ou potência de valor
nominal o mais próximo possível.
CONDIÇÕES DE PARALELISMO
a) Mesma relação de transformação, ou valores muito próximos
b) Mesmo grupo de defasamento (F) ;
c) Mesmas tensões
d) Mesmo Tap
e) Mesma impedância percentual (Z%) ou valores próximos

d) Mesma relação entre reatância e resistência equivalente

OBS : NÃO É MAIS CONDIÇÃO A MESMA POTÊNCIA OU MESMA


IMPEDÂNCIA
JUSTIFICATIVA PARALELISMO
DEMONSTRAÇÃO

LOGICA : Maior impedância ,menor assunção da carga e vice-versa

S1 pu x Z 1 pu = S2 pu x Z2 pu

S1 pu / S2 pu = Z 2 pu /Z 1 PU

S pu = S /S N , S 1pu = S1 / S 1N , S 2pu = S 2 / S 2N

( S1 / S 1N ) / ( S 2 / S 2N ) = Z 2 pu/ Z 1 pu

( S1 / S 1N ) x ( S 2N / S 2 ) = Z 2 pu/ Z 1 pu

S 1 = ( S 2 / S 2N )X S 1N X ( Z 2 pu/ Z 1 pu )

S 1+ S2 = S total ( potencia ativa )


EXERCICIO 1 PARALELISMO

É possível o paralelismos de 02 transformadores


de 500 e 300 kVA , mesma impedância 4,5 % ,
alimentando uma carga de 720 kVA ?
Qual a contribuição de cada um deles ?

T1: SN= 500 kVA ,UN= 13,8 kV/380 V , Z%= 4,5 %


T2: SN= 300 kVA ,UN= 13,8 kV/380 V , Z%= 4,5 %
RESPOSTA EXERCÍCIO 1 PARALELISMO
T1: SN= 500 kVA ,UN= 13,8 kV/380 V , Z%= 4,5 %
T2: SN= 300 kVA ,UN= 13,8 kV/380 V , Z%= 4,5 %
S 1 = ( S 2 / S 2N )X S 1N X ( Z 2 pu/ Z 1 pu )= (S 2 / 300)X 500 X 0,045/0.045=1,6 S 2
S 1+ S2 = S total ( potencia ativa ) , logo : 1,6 S 2 + S 2 = 720 ( carga )

S 2= 270 kVA e S 1 = 450 kVA ( 90% da potencia de cada TR)

1,667.S2  S2  720  2,667.S2  720 

S1  450[kVA]
S2  270[kVA]

s2/S2N=270/300 =0,9 s1/s1n=450/500=0,9

O que está perfeitamente de acordo com a teoria, pois como a carga – 720 kVA – solicita 90% da
potência disponível – 800 kVA -, e como as impedâncias são iguais, os transformadores estão igualmente
carregados: 270 [kVA] = 90%. 300 [kVA] e 450 [kVA] = 90%. 500 [kVA].
EXERCICIO 2 PARALELISMO

É possível o paralelismos de 02 transformadores de 02


transformadores de 7500 e 5000 kVA , de impedâncias
distintas , alimentando carga de 11250 kVA e de 12.500 kVA ?
Qual a contribuição de cada um deles ?

T1: SN = 7500 kVA , UN= 13,8 kV/380 V ,Z% = 5,84%


T2: SN = 5000 kVA, UN= 13,8 kV/380 V, Z% = 5,62%
EXERCÍCIO 2 PARALELISMO
T1: SN = 7500 [kVA] ,Z% = 5,84%
T2: SN = 5000 [kVA], Z% = 5,62%
S 1 = ( S 2 / S 2N )X S 1N X ( Z 2 pu/ Z 1 pu )= (S 2 / 5000)X 7500 X 0,0562/0.0584=1,44 S 2

S 1+ S2 = S total ( potencia ativa ) , logo : 1,44 S 2 + S 2 = 11250 ( carga )

S 1= 6646 kVA ( 88,6 %) e S 2 = 4604 kVA ( 92% )


S 1+ S2 = S total ( potencia ativa ) , logo : 1,44 S 2 + S 2 = 12500 ( carga

S 1= 7384 kVA ( 98 %) e S 2 = 5116 kVA ( 102% )

S2  4604[kVA]
1,4435.S2  S2  11250 

6646 4604
S1 %  .100  S1 %  88,6% S2 %  .100  S2 %  92,1%
7500 5000
S1  S2  12500 1,4435.S2  S2  12500  S2  5116[kVA] S1  7384[kVA]

5116
S1 % 
7384
.100  S1 %  98,45% S2 %  .100  S 2 %  102,32%
7500 5000

QUANTO MENOR A IMPEDÂNCIA ,MAIOR A CARGA ASSUMIDA


EXIGIBILIDADES PARALELISMO - CPFL
7.11- Paralelismo de Transformadores
7.11.1- É admitido o paralelismo de transformadores de potência
individual a partir de 300kVA, desde que observadas as seguintes
condições:
a) os transformadores devem ter a mesma relação de transformação;
b) os transformadores devem possuir o mesmo grupo de defasamento.
Recomenda-se ainda que:
a) os transformadores possuam a impedância percentual, a mais próxima
possível, sendo que a relação entre o maior e o menor valor não exceda a
1,075;
b) os transformadores possuam a relação entre resistência ôhmica e
reatância série, a mais próxima possível.
7.11- Paralelismo de Transformadores

7.11.2- Se um sistema opera em uma determinada condição de carga e


posteriormente é estudada a possibilidade de uma ampliação, com o
acréscimo de transformadores em paralelo, deve ser verificado
se os equipamentos, cabos, barramentos, etc., estão dimensionados para este
aumento de potência e para suportar as novas condições de curto-circuito.
7.11.3- Para proteção contra sobrecorrente, em transformadores em
paralelo, exige-se que se faça proteção geral única através de disjuntor, isto
é, que se instale um único equipamento para proteção geral em média tensão.
17.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE
ATERRAMENTO
17.1 SISTEMA EFETIVAMENTE
ATERRADO E NÃO EFETIVAMENTE
ATERRADO
As relações X0 / X1 e R0 /X1 determinam a condição de aterramento de
um determinado sistema.
X0 e X1 são as reatâncias de seqüência positiva e nula ,
respectivamente e R0 é a resistência de seqüência zero
Segundo a NEMA um sistema elétrico pode ser dividido, no aspecto
de aterramento em efetivamente aterrado e não efetivamente
aterrado.
a) Um sistema é considerado efetivamente aterrado, quando se
estabelecem as seguintes relações X0 / X1  3 e R0 /X1  1 ,que é o caso
de um sistema solidamente aterrado.
b) Um sistema é considerado não efetivamente aterrado, quando
X0 /X1  3 e R0 /X1 1, que é o caso de um sistema isolado ou aterrado
por impedância.

PARA RAIO 15 kV – SISTEMA EFETIVAMENTE ATERRADO= 12


PARA RAIO 15 kV – SISTEMA NÃO EFETIVAMENTE ATERRADO= 15 kV
SISTEMA ISOLADO SISTEMA ATERRADO
POR RESISTENCIA SISTEMA ATERRADO
POR IMPEDÂNCIA
SISTEMAS DE ATERRAMENTO NA EUROPA
CONCEITO VALOR
•O professor Laborde da Escola Superior de Eletricidade
de Paris classifica as resistências de aterramento, em
quatro categorias:

Excelente 5

Bom 5  R  15 

Razoável 15  R  30 

Condenável R  30 
TIPOS DE SOLO
Dependendo da composição do material da rocha de origem e da
ação exercida pelo clima e pelos organismos, o solo pode ter várias
formações, veja alguns exemplos:

Humoso
Arenoso

Argiloso

Rochoso
SEQUENCIA CÁLCULO MALHA
 Calculo da corrente de curto máxima;
 Tempo de atuação da proteção;
 Verificar a tensão máxima suportável em função do
tempo de atuação da proteção;
 Calculo das tensões de toque e de passo;
 Cálculo das Correntes de curto-circuito;
 Realizar estratificação do solo e determinar a
resistividade aparente;
 Cálculo da seção do cabo;
 Projetar a malha em função da: corrente de falta,
máxima tensão de contato e passo aceitável e
resistividade do solo
ATERRAMENTO COM 01 HASTE

Transformador

Poste

Solo
HASTES ALINHADAS EM PARALELO
• É utilizada quando se tem equipamentos
isolados
ATERRAMENTO EM ANEL
HASTES EM TRIÂNGULO
• É utilizada quando o terreno é pequeno ou
quando 01 ou 02 hastes não alcançam o valor
desejado

Req  K R1haste
HASTES EM QUADRADO VAZIO

• A resistência equivalente do sistema é dada pela expressão :

Req  K R1haste
HASTES EM QUADRADO CHEIO

e
ATERRAMENTO QUÍMICO BENTONITA
 Principais características :
 Absorve facilmente a água
 Retém a unidade
 Boa condutora de eletricidade
 Baixa resistividade
 Não é corrosiva ( pH alcalino )
 Protege o material contra a corrosão do
solo
ATERRAMENTO QUÍMICO EARTHRON
 Principais características :
 Não é solúvel em água
 Não é corrosiva, gel evita a ação do
ácido da madeira
 Retém a unidade
 Fácil aplicação
 Quimicamente estável
 Efeito de longa duração
TRATAMENTO QUÍMICO GEL
 Principais características :
 Quimicamente estável
 Não é solúvel em água
 Não é corrosiva
 Efeito de longa duração
 Higroscópico
 Não é atacado pelos ácidos naturais do
solo
17.2 ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO
SOLO REAL E ESTRATIFICADO

Os solos, em grande parte, são formados por diversas camadas de


resistividade diferentes. Essas camadas, devido à formação geológica,
são, ou podem com boa aproximação, serem consideradas
horizontais e paralelas à superfície do solo.
Existem casos em que as camadas se apresentam inclinadas e até
verticais, porém para efeitos de estratificação para fins de projeto
elétrico consideram-se aproximadamente horizontais principalmente em
função das pequenas dimensões do sistema de aterramento.
MÉTODO DE WENNER

• Feitas todas as medidas de resistência, calcula-se os respectivos valores para ρ


(resistividade ) relativo a cada ponto, segundo eixos "x" e "y" com a condição :
• a >> p , a equação pode ser simplificada para:

a = espaçamento entre as hastes , b= profundidade das hastes R = valor obtido nas


medições ,ρ =resistividade em ohm-m
A profundidade deverá ser no máximo 20 cm ,tal que a >> p
CONSIDERAÇÕES MÉTODO WENNER
 Solo homogêneo;
 Os eletrodos deverão ser cravados aproximadamente 20 cm, até
apresentar resistência mecânica de cravação.
 Os eletrodos deverão estar alinhados
 A distância entre eletrodos deverá ser sempre iguais.
 O eletrodo deverá estar sem gorduras ou oxidado
O galvanômetro deverá indicar valor zero. Se o galvanômetro oscilar
,significa que existe correntes parasitas interferindo.
 O valor de resistividade para um determinado espaçamento entre
eletrodos é igual a profundidade;
 As curvas ρxa deverão ser corrigidas para corrigir a não
homogeneidade do solo
 A resistividade é válida em sistemas de 60 Hz.
 Recomenda-se adotar pelo menos 6 pontos de medição, sendo 4
pontos nas partes laterais e 2 nas centrais.
 Em caso de linhas de transmissão ou cercas o alinhamento das hastes
devera ser transversal ,com objetivo de diminuir as influências sobre
as medições.
PASSOS PARA ESTRATIFICAÇÃO SOLO
1. Medição da resistividade do solo em várias profundidades;
2. Fazer a estratificação do Solo em camadas;
3. Escolha do tipo de aterramento;
4. Cálculo da resistência do aterramento;
5. Construção de Sistema de Aterramento;
MEDIÇÃO RESISTIVIDADE (MÉTODO WENNER)
MEDIÇÃO PELO MÉTODO DE WENNER
O método utiliza um Megger, instrumento de medida de resistência que
possui quatro terminais, dois de corrente e dois de potencial.
O aparelho, através de sua fonte interna, faz circular uma corrente
elétrica I entre as duas hastes externas que estão conectadas aos
terminais de corrente C1 e C2.
EXIGIBILIDADES ATERRAMENTO
CEEE E RGE
EXIGIBILIDADES RGE ATERRAMENT0
8.1. As características e a eficácia dos aterramentos devem satisfazer
as prescrições de segurança das pessoas e funcionais da instalação.
8.2. O valor da resistência de aterramento não pode ultrapassar a 10
ohms em qualquer época do ano.
8.3. O dispositivo de aterramento das subestações em poste deve ficar
afastado, horizontalmente, da base do poste, no mínimo 1 metro.
8.4. A distância mínima entre hastes, quando necessário utilizar mais de
uma, é de 3 metros. As mesmas devem ser interligadas por meio de
condutores de cobre nu com secção mínima igual ao condutor de
aterramento de maior bitola.
8.5. Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não
devem ter em série nenhuma parte metálica da instalação.
EXIGIBILIDADES RGE ATERRAMENT0
8.6. Os condutores de aterramento devem ser protegidos, em sua
descida ao longo das paredes ou postes de concreto, somente por
eletrodutos de PVC rígido rosqueável. Em postes de madeira, devem ser
protegidos através de canaleta de madeira.
8.7. Conexões mecânicas embutidas no solo devem ser protegidas contra
corrosão, através de caixa de inspeção com diâmetro mínimo de 250 mm
que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigência não se aplica a
conexões entre peças de cobre ou cobreadas, com solda exotérmica.
8.8. O neutro do transformador deve ser aterrado, solidamente, o mais
próximo possível. A ligação do mesmo ao sistema de aterramento deve ser
através de condutor de cobre, dimensionado de acordo com o ANEXO F.
Quando forem utilizados condutores de bitolas diferentes para
aterramento, a interligação deve ser feita com o condutor de maior
bitola.
EXIGIBILIDADES RGE ATERRAMENT0
8.9. As partes metálicas dos transformadores, disjuntores, chaves e
quaisquer outras partes metálicas
sujeitas a energização, que não são destinadas à condução de corrente,
devem ser aterradas. A ligação entre cada uma delas e o sistema de
aterramento deve ser através de um único condutor de cobre nu e
bitola mínima de 25 mm².
8.10. A ligação entre os para-raios e o sistema de aterramento deve ser
através de condutor de cobre nu independente e bitola mínima de 25
mm². Este condutor deve ser tão curto quanto possível e sem emendas.
8.11. Recomenda-se interligar as malhas de terra de diferentes
subestações de uma mesma edificação, visando a obter a
eqüipotencialidade de toda a instalação, conforme normas NBR5410 e
NBR5419.
8.12. Os eletrodos de aterramento devem estar de acordo com o
ANEXO G.
EXIGIBILIDADES NBR 14039- ATERRAMENTO
6.4.2.1 Aterramento
A seleção e instalação de componentes devem ser tais que:
a) O valor da resistência não se modifique consideravelmente ao longo
dos anos;
b) Resista às solicitações térmicas ,termomecânicas e eletromecânicas;
c) Sejam robustos ou possuam proteção mecânica contra influencias
externas.
6.4.2.2.1 O eletrodo de aterramento deve constituir uma malha sob o
piso , no mínimo um anel circundando o perímetro da edificação. A
eficiência de qualquer eletrodo depende da sua distribuição espacial e
das condições locais do solo. Deve ser selecionado um eletrodo
adequado às condições do solo ,ao valor da resistência exigida pelo
esquema de aterramento adotado e tensão de contato máxima de
acordo com o item 5.1.2.12- A tensão de contato não poderá ser
superior a 25 V ambiente externo e 50 V ambiente interno(Tabela 22)
EXIGIBILIDADES NBR 14039-ATERRAMENTO
6.4.2.2.3 Podem ser utilizadas como eletrodo de aterramento as
fundações da edificação
6.4.2.2.4 Não devem ser utilizadas como eletrodo de aterramento
canalizações metálicas de fornecimento de água e outros serviços ,o que
não exclui a ligação equipotencial.
6.4.1.1 As características e eficácia de aterramento deve satisfazer as
prescrições de segurança das pessoas e funcionais da instalação;
6.4.1.2 O valor da resistência deve satisfazer as condições de proteção e
de funcionamento da instalação elétrica de acordo com o esquema de
aterramento utilizado.
Nota :Recomenda-se uma resistência da ordem de grandeza de 10 ohms,
mas como forma de reduzir os gradientes de potencial do solo.
EXIGIBILIDADES CEEE ATERRAMENTO
9.1 Considerações gerais sobre aterramento
9.1.1 As características, a eficácia e a segurança do sistema de
aterramento devem satisfazer as prescrições de segurança da NR 10 .
9.1.2 A resistência de aterramento deve ser igual ou inferior a 10 Ω em
qualquer época do ano.
9.1.3 Para vistoria e verificação do valor da resistência de aterramento,
deve haver um ponto de inspeção com fácil acesso e que possibilite a
desconexão da malha de aterramento em relação ao neutro e condutores
de proteção.
9.1.4 O dispositivo de aterramento das subestações em poste deve ficar
afastado, horizontalmente, da base do poste, no mínimo 1 metro.
9.1.5 A distância mínima entre hastes, quando necessário utilizar mais de
uma, é de 3 metros. As mesmas devem ser interligadas por meio de
condutores de cobre nu com secção mínima igual ao condutor de
aterramento de maior seção.
9.1.6 Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não
devem ter em série nenhuma estrutura metálica da instalação.
9.1.7 Os condutores de aterramento devem ser protegidos, em sua
descida ao longo das paredes ou postes de concreto, somente por
eletrodutos de PVC rígido rosqueável. Em postes de madeira, devem ser
protegidos através de canaleta de madeira.
9.1.8 Conexões mecânicas embutidas no solo devem ser protegidas
contra corrosão, através de caixa de inspeção com diâmetro mínimo de
250 mm que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigência não se
aplica a conexões entre peças de cobre ou cobreadas, com solda
exotérmica.
9.1.9 O neutro deve ser aterrado, solidamente, o mais próximo possível
do transformador. A ligação do mesmo ao sistema de aterramento deve
ser através de condutor de cobre, dimensionado de acordo com o
ANEXO F.
9.1.11 As partes metálicas dos transformadores, disjuntores, chaves e
quaisquer outras sujeitas a energização que não têm função de condução
de corrente devem ser aterradas. A ligação entre cada uma delas e o
sistema de aterramento deve ser através de um único condutor de cobre
nu e seção mínima de 25 mm².
9.1.12 A ligação entre os para-raios e o sistema de aterramento deve ser
através de condutor de cobre nu independente e seção mínima de 25
mm². Este condutor deve ser tão curto quanto possível e sem emendas.
17.3 EXPRESSÕES PARA TENSÕES DE
PASSO E TOQUE DE
CURTA E LONGA DURAÇÃO
CORRENTE DE CHOQUE DE CURTA DURAÇÃO
CORRENTE DE CHOQUE DE LONGA DURAÇÃO
• A corrente de choque provocada por uma tensão de toque é devida a corrente de
longa duração.
•Entende-se como a máxima corrente de longa duração admissível pelo corpo
humano como a corrente que circula sem provocar uma contração muscular
involuntária (tetanização) que impeça a pessoa se soltar do objeto energizado.
Este tempo é igual ou superior a 3 segundos. A frequência de 60 Hz, os valores
máximos de corrente de choque de
longa duração (que permitem I (mA)
X% da população sob choque X% da
população Homens Mulheres
tenham capacidade de se desprender
de um objeto energizado,
99,5 9 mA - (tetanização) 6
são dados por : 30 mA - (fibrilação) em 5 seg

50 16 10,6
CORRENTE DE CHOQUE DE CURTA DURAÇÃO
• Foram estabelecidas por Dalziel para pessoas com 50 e
70 kg.
• A expressão que representa a suportabilidade para um
corpo de 70 kg é:
i × t = 0.157 com t ≤ 3s
• A expressão que representa a suportabilidade para um
corpo de 50 kg é:
i× t = 0.116 com t ≤ 3s
EXPRESSÕES PARA TENSÃO TOQUE E PASSO- CURTA DURAÇÃO
EXPRESSÃO PESO (kg) TEMPOS LIMITES DA PROTEÇÃO(s

0,157 70 0,03 ≤t ≤ 3
IB  A
t

0,116
IB  A
t 50 0,03 ≤t ≤ 3

Vpasso = [ R corpo + 2 R contato do pé) ]I corpo

Substituindo os valores de R corpo e R contato ,teremos :

Vpasso = [ 1.000 + 2x (3 ρ)s] I corpo = [ 1.000 + 6 ρs] I corpo

Substituindo em V toque a expressão para peso superior a 50 kg ( maior sensibilidade) ,


teremos:

Vtoque = [ 1.000 + 3 ρs/2 ] I corpo = [ 1.000 + 1,5 ρs ] I corpo

Vtoque = [ Rcorpo + R contato do pé) /2 ]I corpo


LIMITES PARA TENSÕES DE PASSO E TOQUE
 As tensões aceitáveis são decorrentes das correntes máximas
suportadas pelo homem (9 mA ) e pela mulher 6 mA.
 Critério de Segurança do IEEE : limiar de corrente de fibrilação
ventricular dado pela expressão de Dalziel e estudada no capítulo
relativo a choque elétrico:

PESO (kg) TEMPOS LIMITES DA


EXPRESSÃO
PROTEÇÃO(seg )

0,157
IB  A
t 70 0,03 ≤t ≤ 3

0,116
IB  A 50 0,03 ≤t ≤ 3
t
EXPRESSÕES TENSÕES DE TOQUE E DE PASSO

• V toque = (R corpo + R contato/2) x I toque

• V passo = (R corpo + 2xR contato) x I toque

• Segundo a IEEE 80 , R contato = 3ρs ( resistividade superficial


do solo , ou seja resistividade da primeira camada
• R corpo humano seco = 1000 Ω
17.4 ASPECTOS DA IEEE 80 TENSÕES
PASSO E TOQUE
IEEE 80
As shown by Dalziel and others (Dalziel, Lagen, and Thurston [B35]; Dalziel and Massogilia
[B34]), the nonfibrillating current of magnitude IB at durations ranging from 0.03–3.0 s is
related to the energy absorbed by the body as described by the following equation:
IEEE 80
IEEE 80
COMPARATIVO IEEE Std 80 e IEC 60479-1
• A norma britânica BS 50522: 2010 e a norma europeia EN 50522:
2010 são derivadas da IEC 60479-2010.
• A norma IEEE 80 segue estudos de Dalziel

onde tf é o tempo de eliminação da falta


• Impedância corporal varia entre (0,03 a 3 s).

É considerada uma impedância constante do corpo de 1000 Ω. Isso está


excluindo a resistência do pé. O pé humano é representado como um disco
metálico condutor com um raio de 0,08 m e a resistência de contato de sapatos,
meias etc. é negligenciada
COMPARATIVO IEEE Std 80 e IEC 60479-1
• A norma EEE 80 segue estudos de Dalziel
LIMITES DE CORRENTE CORPORAL TOLERÁVEIS IEC 60479-1:
•A corrente de fibrilação usada neste padrão é uma função da duração do fluxo de
corrente. O limiar de corrente para fibrilação ventricular para uma trajetória atual
da mão aos pés é apresentado na Fig

Curva admissível de corrente versus duração do corpo (Figura 20 da IEC 60479-1: 2010)
LIMITES DE CORRENTE CORPORAL TOLERÁVEIS IEC 60479-1:
• As zonas de interesse são AC-4 para os limites c1, c2 e c3. Há uma redução drástica
mostrada nas correntes toleráveis ​(ponto de viragem no gráfico) em torno de 400
ms.
• Isso ocorre devido à provável interferência da corrente de falta na fase T (ocorre
em torno de 400 ms) do pulso cardíaco, o que tem maior probabilidade de causar
fibrilação no coração.
•As impedâncias corpo a corpo são indicadas para os percentis 5, 50 e 95 da
população, tanto em condições úmidas quanto secas.
•Os valores de impedância do corpo correspondentes ao percentil 5 (representando
mais de 95% da população) são mais baixos e os mais conservadores do ponto de
vista da segurança, pois resultariam em maior corrente no corpo.
• A impedância corpo a corpo é 10 a 30% menor que a impedância corpo a
corpo. Isso é diferente do IEEE Std. 80, que usa um valor fixo de 1000 Ω
LIMITES DE CORRENTE CORPORAL TOLERÁVEIS IEC 60479-1:
•A IEC 60479 define outros
caminhos de corrente do corpo
que podem ser considerados
•.Quando outros caminhos de
corrente do corpo são
considerados,
a impedância mão-pé é
convertida na impedância do
caminho de corrente
correspondente,
usando o fator do corpo,
como mostrado.

Fator corporal percentual para os caminhos de


corrente do corpo selecionados (Figura 2 da
IEC 60479-1: 2010)
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
18.0 TRANSFORMADOR DE
CORRENTE
TRANSFORMADORES DE CORRENTE

 São transformadores destinados a refletir em seu circuito


secundário a corrente de seu circuito primário com sua posição
fasorial mantida em suas proporções definidas, e adequada para
uso em instrumentos de medição, controle e proteção.

Destinam-se à :
a) Isolar os instrumentos e relés do circuito de AT
b) Fornecer no secundário uma corrente proporcional a do
primário.
WIKIPÉDIA
 Um transformador de corrente (abreviadamente
TC) é um equipamento que reproduz, no seu
circuito secundário, a corrente que circula em um
enrolamento primário, com sua posição vetorial
substancialmente mantida, em uma proporção
definida, conhecida e adequada.
TIPOS DE TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TIPO BARRA
 É um TC cujo primário é constituído de uma
barra,montada permanentemente através do núcleo do
transformador. . Este tipo de TC é o mais adequado
para os serviços de proteção devido a suportabilidade
aos esforços decorrentes das grandes sobrecorrentes
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
TIPO JANELA
É um TC que não possui primário próprio e é constituído
de uma abertura através do núcleo onde passa o condutor
do circuito primário
REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
REQUISITOS DE ESPECIFICAÇÃO TCS PROTEÇÃO
 Fator térmico
 Fator Sobrecorrente
 Limite térmico
 Potência VA
 Erro ( Medição ou Proteção)
 Burden
 Tensão Saturação (ANSI)
ESPECIFICAÇÃO TC
 Corrente nominal e relação nominal;
 Nível de isolamento;
 Frequência nominal;
 Carga nominal;
 Classe de exatidão;
 Fator de sobrecorrente nominal (somente
para TC de proteção);
 Fator térmico nominal.
 Corrente térmica nominal
 Corrente dinâmica nominal
CARGA NOMINAL
CARGA ABNT
DESIGNAÇÃO POTÊNCIA FATOR DE
APARENTE (VA) POTÊNCIA
C 2,5 2,5 0,90
C 5,0 5,0 0,90
C 12,5 12,5 0,90
C 25 25 0,50
C 50 50 0,50
C 100 100 0,50
C 200 200 0,50
CARGA ANSI
Designação Impedância Volt- Fator de
Ampere Potência
B-0,1 0,1 2,5 0,9
B-0,2 0,2 5,0 0,9
B-0,5 0,5 12,5 0,9
B-1 1,0 25 0,5
B-2 2,0 50 0,5
B-4 4,0 100 0,5
B-8 8,0 200 0,5
ERROS DE TC´s
ERROS DE TC
Em um TC as causas dos erros se apresentam de
uma forma completamente diferente: as
impedâncias impedâncias primárias não exercem
qualquer qualquer influência sobre a precisão do
TC, somente introduzindo uma impedância em
série com a linha, a qual pode ser desprezada.
 Assim, o erro será unicamente devido à corrente
de magnetização
 έ = Io /I1 . 100
ERROS TC MEDIÇÃO
CLASSE DE APLICAÇÃO
PRECISÃO
0,3 ou 0,6 Medidas em laboratório
,Medidas de potencia e energia
para fins de faturamento

Alimentação usual de
1,2 :amperímetros
,wattímetros,voltímetros,medid
as de kWh ,fasímetro
CLASSE EXATIDÃO
 Classe de exatidão nominal:
 Corresponde ao erro máximo de transformação
esperado(respeitada a carga permitida):
 TC de medição: 0,3 e 0,6% (medidas de laboratório e
faturamento) e 1,2% (demais medidores).
 TC de proteção: 10%. Dentro deste limite o mesmo não
deve sofrer os efeitos de saturação
TC PROTEÇÃO E MEDIÇÃO
• TC proteção : A10F20C100 , normalmente tem
potência e erro maior que TC de medição
• Não deve saturar .
• TC de medição : (0,6- C 2,5 : 1,2 – C 12,5)
• Deve saturar
REPRESENTAÇÃO DOS TCS
 O hífen (–) deve ser usado para separar
correntes nominais de enrolamentos diferentes.
 Por exemplo: 100 – 5 A
 100 – 100 – 5 A ( caso de um transformador com
vários enrolamento primários empregados
individualmente).
 O sinal de dois pontos ( : ) deve ser usado para
exprimir relações nominais.
 Por exemplo: 120 : 1
REPRESENTAÇÃO DOS TCS

O sinal ( x ) deve ser usado para separar correntes


primárias ou relações obtidas de um enrolamento cujas
bobinas devem ser ligadas em série ou em paralelo. Por
exemplo:
 100 X 200 - 5 A
 20 x 40 : 1
A barra ( / ) deve ser usada para separar correntes
primárias ou relações obtidas por meio de derivações,
sejam estas no enrolamento primário ou secundário. Por
exemplo:
 150 / 200 – 5 A
 30 / 40 : 1

RELAÇÕES DE TRANSFORMADOR CORRENTE

 Corrente nominal e relação nominal :


 Para Inominal secundária de 5A:
  Inominal primárias são 5, 10, 15, 20, 25, 30,
40, 50, 60, 75, 100, 125, 150, 200, 250,
300, 400, 500, 600, 800, 1000, 1200, 1500,
2000, 2500, 3000, 4000, 5000, 6000, 8000.
 Os valores de RTC em negrito são aqueles
disponíveis pela norma ANSI.
BURDEN DE UM TRANSFORMADOR CORRENTE
 A carga de um TC (burden) é um fator muito
importante para a exatidão dos TC‘s.
 A carga de um TC inclui tudo que se insere no
secundário do mesmo. Ou seja, as cargas Zc
(cargas que relés e medidores representam para
os TC) bem como a carga relativa à fiação que
interconecta o TC ao relé e demais medidores
PASSAGEM ABNT PARA ANSI

 A10F20C100 (ABNT)
 P = I2 Z , logo Z = 4 ohms
 Tensão saturação =
20xZxI=20x4x5=400 V
 10H400 (ANSI)
FATOR DE SOBRECORRENTE
 É a relação entre a máxima corrente de
curto-circuito que pode passar pelo TC e
sua corrente nominal para que seja
mantida sua classe de exatidão.
FS = I MAXIMO cc / I N do TC
Valores padronizados :
Pela norma ASA , FS =20
Pela ABNT, FS=5,10,15 e 20
Especifique o TC que alimenta uma carga
de 30 MVA , rede de 69 kV
A corrente de curto-circuito máxima que
passa pelo TC é de 8 kA.
 Para 30 MVA , a corrente será de 251 A.
 Em princípio um TC 250/5, FT 1,2 estaria
adequado por carga.
 Devemos avaliar o FS
 Considerando que a corrente de curto máxima
é 8000 A, o TC mínimo por curto deverá ser :
8.000 / 20 = 400
Logo, o RTC deverá ser de 400/5 que
atende as condições de curto e carga
FATOR TÉRMICO
FATOR TÉRMICO DE UM TC
 É a relação entre a máxima corrente primaria
admissível em regime permanente e a corrente
primaria nominal.
FT = I p máxima / Ip nominal
 Os valores usuais são : 1,0 /1,2/ 1,3 / 1,5 / e 2,0
 Denomina-se ―fator térmico‖ o múltiplo da
corrente nominal que pode ser aplicado ao
transformador por tempo indeterminado sem
danificá-lo.
EXERCÍCIO FATOR TÉRMICO

Um transformador de 2 MVA ,13,8 kV será


solicitado para uma carga futura de 4 MVA e o TC
existente é 150/5 , FT = 1,0
1) Verificar se o TC está adequado para a carga
atual e futura.
2) Determinar o Fator Térmico para atender
carga futura
GABARITO FATOR TÉRMICO

Carga Atual 2,0 MVA , In= 84 A < 150 , 0K


Carga futura 4,0 MVA , In= 168 A > 150
Depende FT
Determinar o Fator Térmico para atender
carga futura
Se o TC fosse FT = 1,2, teríamos 150x1,2=
180 > A 168 A OK
CORRENTES DE CURTA DURAÇÃO
SUPORTABILIDADE CURTA DURAÇÃO
Segundo a NBR6856/15, o objetivo da
especificação destas correntes é para garantir
que o TC suporte curtos-circuitos na rede, sem
que apresentem danos térmicos e/ou mecânicos.
LIMITE TÉRMICO OU
CORRENTE TÉRMICA NOMINAL
Corrente térmica nominal de curta duração (It):
valor eficaz máximo da corrente primária que o TC
deverá ser capaz de suportar por determinado
tempo (em geral 1s, mas, pode chegar até 5s) sem
apresentar efeitos danosos.
No ensaio, o secundário deverá estar curto-
circuitado.
Em consulta a catálogos de fabricantes (Balteau,
Isolet e Actiwatts), observa-se a utilização de uma
relação com a corrente nominal (In) do TC, dada
por:
𝑰𝒕 = 𝟖𝟎𝒙𝑰𝒏
 É a máxima corrente de curto-circuito
simétrica que o TC pode suportar durante 1
segundo, com o secundário em curto.
 Para outra condição utilizar a expressão :
I2t = K valido para t = 1 segundo
 Esta limitação e causada pela temperatura
limite da classe de isolação.
 Um TC tem o limite térmico de 40 kA.,
pergunta-se :
Qual a corrente máxima permissível que pode
passar pelo TC , sabendo-se que o disjuntor
leva 0,7 segundos para a eliminação da falta ?.
Solução :
I 21 t 1= K
I2 t = K
I 2 1 t 1 = I2 t
I12 x 0,7 = ( 40 kA ) 2 x 1 → I 1 = 48 kA
CORRENTE DINÂMICA
Corrente dinâmica nominal (Id): valor de
pico da corrente primária que o TC deve
suportar sem ser elétrica ou
mecanicamente danificado em virtude das
forças eletromagnéticas resultantes.
 No ensaio, o secundário deverá estar
curto-circuitado.
 Em geral, Id = 2,5xIt.
 Especificar TC pela normas ANSI e pela
ABNT.
Transformador 9 MVA , 34,5 kV
Curto-circuito máximo 8.0 kA .
Tempo da proteção 0,8 segundos
Limite térmico do TC 20 kA
O TC alimenta uma carga de 1,234 Ohms.
Adequar ao TC : Curto , limite térmico e
carga.
a) Determinação da corrente
P = 1,73x Vx I
I= 9.000 /1,73 x 34,5 = 151 A
Obs : Para medição TC : 150 /5 ,
FT1,2- 0,3C 25 ABNT ou 0,3B1
b) Determinação do Primário ( FS) = 20
I primário = 8.000 /20 = 400
c) Determinação RTC
Icarga < 400/5 e 400/ 5 ≥ Icurto atual
Como o TC ficará inadequado ao curto futuro ,
será adotado TC 500/5
d) Determinação da Potência
P = I2Z= 52X 1,234= 31 W
• Adotaremos 50 VA ( fp= 0,5)
• 50x 0,5 < 31 W Inadequado
• Vamos adotar P= 100 VA
• Logo TC = A10F20C100 ( Especificação ABNT)
e) Especificação ANSI

V saturação = 20x ZI = 20x1,234x (5) = 123,4 V


A tensão normalizada mais acima deste valor é 200 V

ESPECIFICAÇÃO ANSI : 10H200.


10 é o erro do TC de proteção.
H: High impedancia
f) Verificação do Limite térmico
 Limite térmico do TC 20 kA para 1 seg
 Tempo da proteção 0,8 segundos
I2t = K → I2x 1= 20 kA
I 2 1 t 1 = I2 t
I12 x 0,8 = ( 20 kA ) 2 x 1 → I 1 = 25 kA
I12 = 500 → I 1 = 22,4 kA > 8 kA -
Adequado
1) Especifique um TC ( FT e FS) norma ABNT e
ANSI para uma SE 13,8 kV ,50 MVA, burden 1,5 Ω
e nível de curto 15 kA .
2) Determine a distância máxima tolerável, sendo
que a fiação representa 80 % do burden total
A potência reativa dos aparelhos de medição é de
5 VAr.
Será utilizado condutor de cobre 4 mm2
ρ cobre =1/57 (Ω.mm2 /m)
Para 50 MVA , 13,8 kV I = 2094 A , Icc = 15 kA
TC mínimo = 2000/5 ,FT =1,2 e FS =20 . Poderia ser FS
=10
a) NORMA ANSI
V saturação = 20xZxI= 20x 1,5 x 5=150 V = 10 H 200 OU
V saturação = 10xZxI= 10x 1,5 x 5= 75 V = 10 H 100

b) NORMA ABNT
P = I 2 Z = 25 x 1,5= 37,5 W
Preativa = 5 VAR , P aparente = 37,8 VA
, Se escolhermos 50 VA, inadequado ,pois fp= 0,5=25 W < 37,5 W.
Se escolhermos 100 VA , fp = 0,5 50 W > 37,5 W e 86 Var
> 5 OK
A 10 F20C100
c) CALCULO DA DISTÂNCIA MÁXIMA ,sendo
CONDUTOR 4 mm 2
representa 80% Burden (Burden = 1,5 Ω) ,
ρ cobre =1/57 (Ω.mm2 /m)
R = 0,80 (1,5) = ρ L/S , logo L = RS / ρ = 1,2
x 4 x 57 = 273 m
d) Se fosse 2,5 mm2 , L= 1,2 x 2,5 x 57 = 171 m
Para FS =10 ,teremos
TC escolhido = 2000/5 ,FT =1,2 e FS =10 , A10 F10 C
100
V saturação = 10xZxI= 10x 1,5 x 5=75 V , 10 H 100
(ANSI)
CARGA ABNT
DESIGNAÇÃO POTÊNCIA FATOR DE
APARENTE (VA) POTÊNCIA

C 2,5 2,5 0,90


C 5,0 5,0 0,90
C 12,5 12,5 0,90
C 25 25 0,50
C 50 50 0,50
C 100 100 0,50
C 200 200 0,50
EXERCÍCIO TC E CARGA
 Especifique um TC de (proteção ou medição ) que atende
as seguintes cargas :
Amperímetro ( 1,5 W e 1,5 Var ), Watímetro
( 0,5 W e 1,0 VAR),Medidor potencia reativa ( 0,5 W e
1,0 VAR) , Medidor Energia ( 1,0 W e 1,0 Var) ,
Voltímetro ( 1,0 W e 0,5 VAR).
 Calcule utilizando cabos de cobre e alumínio de 4 mm2 ,
2,5 mm2 e 6 mm2 ,comprimento 100 m.
ρ cobre=1/57 Ωmm2 / m
ρ alumínio = 1/35 Ωmm2 / m
CARGAS
INSTRUMENTO W VAR
Amperímetro 1,5 1,5
Watímetro 0,5 1,0
VAR 0,5 1,0
Wh 1,0 1,0
Voltímetro 1,0 0,5
TOTAL 4,5 5,0
CABO COBRE ALUMÍNIO

2,5 (1/57 x 100/2,5) x 52 (1/35 x 100/2,5) x 52


= 17,54 W = 28,6 W

4,0 (1/57 x 100/4,0) x 52 (1/35 x 100/4,0) x 52


=11,0 W =17,8 W

6,0 (1/57 x 100/6,0) x 52 (1/35 x 100/6,0) x 52


= 7,3 W =11,9 W

R= (ρL/ S ) e P=RI2

R cobre = (ρ cobre L/ S)

R alum = (ρ alumínio L/ S)
GABARITO EXERCÍCIO OBS : Do calculado Cabo somar Perda W
instrumento e VAR instrumento : (Cabo 2,5 )17,54 + 4,5= 22,04 W + 5
VAR = 22,6 VA
CABO COBRE Cabo COBRE TC W TC VAR OBS
+instrumento
VA TC

2,5 17,54 W 22,04 + j5 22,6 25 12,5<


fp =0,5 22,04 21,65 Inadequado
>5
4,0 11,0 W 15,5 +j 5 16,3 25 Inadequado
fp =0,5 12,5< 21,65
15,5 >5
6,0 7,3 W 11,8 + j5 12,8 25
fp =0,5 12,5 > 21,65 0,3C25 ou
11,8 >5 B-1
CABO ALUMÍNIO TOTAL AL
AL VA
2,5 28,6 W 33 +j 5 33,4 50 25 < 33 43,3 Inadequado
0,5 >5
4,0 17,8 W 22,3 +j5 23,0 50 25 >22,3 43,3 0,3C50
0,5 >5
6,0 11,9 W 16,4 +j5 17,2 50 25 >16,4 43,3 OK
0,5 >5
ESPECIFICAÇÃO DE TC MEDIÇÃO
EXEMPLO 1: Especificar TC para medição para fins de faturamento, em média
tensão(13,8k/380V), para uma subestação de 750KVA com demanda de 580KVA/0,92at.
Posto de medição à 12m do TC, interligado por cabo de 2,5mm2. O medidor utilizado:
Medidor Eletrônico ELO2123
750
Corrente do trafo: 𝐼𝑡𝑟 = = 31,4A
3𝑥13,8

580
Corrente de demanda: 𝐼𝑁 = = 24,3A
3𝑥13,8

 Corrente Nominal Primária (ITCp) e Secundária (ITCs): Para IN =24,3A  ITCp =25A e ITCs =5A
 Relação Nominal do TC: 5:1
 Tensão Máxima e Nível de Isolamento: P/ tensão nominal de 13,8kV

FREQUÊNCIA: 60Hz
 Cálculo da Carga Nominal:

Medidor Eletrônico ELO2123


Características Elétricas 𝑄𝑀𝑑 = 𝑆𝑀𝑑 2 − 𝑃𝑀𝑑 2
• Frequência nominal: 60Hz
• Corrente de partida (ou mínima): 0,4% In
• Consumo máximo: 𝑄𝑀𝑑 = 152 − 32 = 14,7𝑉𝐴𝑟
120 VCA: 3 W, 15 Va por elemento
240 VCA: 3 W, 15 VA por elemento

Cabo de 2,5mm2 apresenta uma


resistência de 7,41Ω/km (Temperatura
𝑃𝑐𝑏 = 𝑅𝑥𝑖 2 = 2𝑥0,012𝑥7,41𝑥52 = 4,4𝑊
de 20°C), para uma distância de 2x12m,
para uma corrente ITCs = 5A, tem-se:

A Potência Ativa Total será: 𝑃𝑇 = 𝑃𝑀𝑑 + 𝑃𝑐𝑏 = 3 + 4,4 = 7,4𝑊

A Potência Reativa Total será: 𝑄𝑇 = 𝑄𝑀𝑑 + 𝑄𝑐𝑏 = 14,7 + 0,0 = 14,7VAr

A Potência Aparente Total será: 𝑆𝑇 = 𝑃𝑇 2 + 𝑄𝑇 2 = 4,42 + 14,72 = 15,3𝑉𝐴

A Carga Nominal do TC, será:


 Classe de Exatidão:
Como se está especificando um TC para medição para fins de faturamento, há que
se definir um dentre os valores disponíveis:
0,3 ------ 0,6 ------ 1,2
 Número de Núcleos: 1 para medição

 Fator Térmico:
Há que se escolher dentre os valores disponíveis: 1,0 1,2 1,3 1,5 2,0

 Corrente Térmica Nominal (It) e Corrente Dinâmica Nominal (Id):

𝐼𝑡 = 80𝑥𝐼𝑛 ⇒ 𝐼𝑛 = 25𝐴 ⇒ 𝐼𝑡 = 2,0𝑘𝐴 𝐼𝑑 = 2,5𝑥𝐼𝑡 ⇒ 𝐼𝑡 = 5,0𝑘𝐴

 Temperatura:
Considerando o TC com isolação sólida, então se faz a opção por: Classe A (105°C)

 Aterramento:
Instalação com sistema TN, portanto, com NEUTRO SOLIDAMENTE ATERRADO
 Uso: INTERIOR (instalado no interior da subestação abrigada)
 Altitude: Menor que 1.000m (instalado na cidade de Joinville/SC)
ESPECIFICAÇÃO DE TC PROTEÇÃO
EXEMPLO 2: Especificar TC para fins de proteção, em média tensão(13,8k/380V), para
uma subestação de 750KVA com demanda de 580KVA/0,92at. Icc3øsimét=565A
Sistema Relé/disjuntor integrado. O relé utilizado: SEPAM 10
Com o sistema integrado relé/disjuntor, não há considerações sobre a impedância do
cabo de interligação do secundário do TC para o relé. Portanto, neste caso, se
considera apenas as características do relé, conforme tabela abaixo:

Relé de Proteção Sepam 10

http://www.sieletric.com.br/

Para efeitos de cálculo, se irá assumir que, no limite, o consumo seria 0,1VA para 5A.

Ainda, em termos de especificação de TC, para aplicação em proteção, os itens que se


diferem para a aplicação de medição, são: EXATIDÃO E FATOR LIMITE DE EXATIDÃO

Em virtude do baixo consumo, se dará uma atenção à CARGA NOMINAL, também.


Para o trafo de 750kVA, se tem:
750
Corrente do trafo: 𝐼𝑡𝑟 = = 31,4A
3𝑥13,8

 Corrente Nominal Primária (ITCp) e Secundária (ITCs): Para IN =31,4A  ITCp =40A e ITCs =5A

 Relação Nominal do TC: 8:1


 Tensão Máxima e Nível de Isolamento: P/ tensão nominal de 13,8kV

FREQUÊNCIA: 60Hz

 Carga Nominal

Considerando o consumo das cargas ligadas ao secundário do TC, pode-se definir a


Carga Nominal a ser especificada, dentre as cargas nominais padronizadas.
Para o caso em questão, se considerará o consumo do relé ligado ao secundário
como sendo 0,1VA e 5A. Portanto, a especificação será: 2,5VA
 Exatidão
Para TC para proteção, há que se escolher o tipo de TC e a classes de exatidão.

Portanto, considerando o que especifica a norma e que usualmente se observa


na prática, se terá a seguinte classe de exatidão, para TC tipo P: 10P
 Fator-Limite de Exatidão
Há alguns fatores padrão permitidos pela norma.

Para este exemplo, se especificará um valor usual: 20 Limite imposto pela CELESC
𝐼
Assim, 𝐼𝑁𝑇𝐶 ≥ 𝑐𝑠 𝐹𝑆 ⇒ 𝐼𝑁𝑇𝐶 ≥ 565 20 ≥ 28,3𝐴 Se utilizou a corrente de curto fornecida
pela concessionária, posto que o valor
Se está especificando um TC com corrente primária de é no ponto de conexão, o que não deve
40A diferir, substancialmente, da corrente
no ponto de instalação do TC, pois, se
Em termos de valores de placas, se teria: 2,5VA 10P 20 teria apenas a impedância do cabo do
ramal de ligação, o que levaria a um
 Número de Núcleos: 1 para medição valor pouco inferior ao fornecido pela
concessionária.
 Fator Térmico:
Há que se escolher dentre os valores disponíveis: 1,0 1,2 1,3 1,5 2,0

 Corrente Térmica Nominal (It) e Corrente Dinâmica Nominal (Id):

𝐼𝑡 = 80𝑥𝐼𝑛 ⇒ 𝐼𝑛 = 40𝐴 ⇒ 𝐼𝑡 = 3,2𝑘𝐴 𝐼𝑑 = 2,5𝑥𝐼𝑡 ⇒ 𝐼𝑡 = 8,0𝑘𝐴


 Temperatura:
Considerando o TC com isolação sólida, então se faz a opção por: Classe A (105°C)

 Aterramento:
Instalação com sistema TN, portanto, com NEUTRO SOLIDAMENTE ATERRADO
 Uso: INTERIOR (instalado no interior da subestação abrigada)
 Altitude: Menor que 1.000m (instalado na cidade de Joinville/SC)
PLACA DO TC DE PROTEÇÃO
TC TIPO P
A NORMA NBR6856 PREVÊ 4 TIPOS CONSTRUTIVOS DE TC

Sistemas que preveem religamento automático, onde o fluxo remanescente


pode levar a operações indesejadas.

As classes de exatidão(%) para TC tipo P são: 5P e 10P

Fator-limite de Exatidão padronizado: 5, 10, 15, 20 e 30

RETORNO
18.1 ACIDENTES COM TC´S
EXPLOSÃO DE TRANSFORMADOR
DE CORRENTE
19.0 CÁLCULO DE SATURAÇÃO DO TC
CIRCUITO ELÉTRICO COMPLETO

I1 R1 X1 I I2 R2 X 2 I2


Ic Im
V1 Rc Xm E1 E 2 V2

 R1  resistência do enrolamento do primário.


 R2  resistência do enrolamento do secundário.
 X1  reatância de dispersão do primário.
 X2  reatância de dispersão do secundário.
 Rc  representa as perdas no núcleo.
 Xm  reatância de magnetização (produz o fluxo).
 I  corrente de excitação
EFEITOS DA SATURAÇÃO DO TC
 Forma de onda secundária não é mais
senoidal;
 Os relés temporizados ficam mais lentos ou
podem não operar
Podem ocorrer desligamentos indevidos das
proteções diferenciais;
SIMULAÇÕES DE SATURAÇÃO DE TC

Os exemplos seguintes simulam um TC de 200-5A


e exatidão 10B100, num sistema com X/R=8,
,corrente de curto de 12 kA.
Cabo secundário do TC 2.5 mm 2, 5 m e impedância
de fase = terra = 8 mΩ para o relé.
Curva de resposta de um TC de 200-5A, 10B100 e
corrente de falta de 12 kA

Curva de resposta de um TC de 200-5A, 10B100 e


corrente de falta de 3 kA
MEDIDAS PARA REDUZIR OU EVITAR SATURAÇÃO

 Redução do “burden” imposto ao secundário;


 Aumento da relação do TC;
 Aumento da seção do núcleo;
 Limitar o valor da corrente de curto-circuito;
 Aumento da tensão secundária nominal do TC;
 Utilização de TCs auxiliares;
 Utilização de bobinas de Rogowski;
MEDIDAS PARA REDUZIR OU EVITAR SATURAÇÃO
Utilização de relés que tenham um firmware que
lineariza a curva de saturação, corrigindo a
corrente vista pelo relé;
Utilização de TCs especialmente projetados para
os efeitos transitórios, tais como aqueles que
diminuam o fluxo de dispersão e os efeitos do
magnetismo remanescente;
Utilizar relés digitais que possuem técnicas para
identificar que o TC saturou e atuam para
melhorar o valor da corrente.
DIFERENÇAS ENTRE TC PROTEÇÃO E MEDIÇÃO
 TC proteção : A10F20C100 , normalmente tem
potência e erro maior que TC de medição
 Não deve saturar .
 TC de medição : (0,6- C 2,5 : 1,2 – C 12,5)
 Deve saturar
CURVA DE SATURAÇÃO
TENSÃO NO JOELHO
EXEMPLO
TEMPO PARA SATURAR
O TC consegue manter a corrente primária com fidelidade por até dois
ciclos, antes de iniciar a saturação. A publicação IEEE 76 CH1130-4
PWR CT Transients apresenta a equação seguinte para calcular este
tempo.Este tempo depende do grau de assimetria da corrente de falta,
do valor da corrente de falta, do fluxo remanescente no núcleo do TC,
da impedância do circuito secundário, da tensão de saturação do TC e da
relação do TC.
Em que:
Ts = Tempo para saturar;
T1 = Constante de tempo do sistema
primário;
Ks = Fator de saturação = Vx / Vs;
X = Reatância do sistema no ponto de
falta;
R = Resistência do sistema no ponto de
falta.
PASSO A PASSO PARA CÁLCULO DA TENSÃO
DE SATURAÇÃO POR CORRENTE SIMÉTRICAS
a) Referir a corrente de curto RMS máxima no
primário (ICCP) para o secundário pela RTC (ICCS).
b) Levantar o burden total do secundário
caracterizando-se pela soma das resistências :
 Própria do TC na relação de trabalho.
 Do cabo que liga o TC ao relé
 A impedância do relé.
 O somatório será Z burden total do secundário.
• Tensão saturação:
• VAC= Z total secundário x ( ICCS)
CÁLCULO DO BURDEN
• Z total = Z fiação + Z relé + ZTC
• Fiação (Cobre , bitola 4,0 mm2 , comprimento 2
m)
• Z fiação = R = ρ L /S, sendo Ρ cobre = 1/57
• Z fiação = R = 1/57 x 2 /4,0 = 0,008 Ω
• Z relé Pextron URP 6000 = 0,007Ω
• Z relé ABB REF615= 0,007Ω
DETERMINAÇÃO IMPEDÂNCIA DO TC
• MÉTODO 1: ZTC = 0.00234 X RTC + 0.0262
• Para um TC 400/5
• ZTC = 0.00234 x 80 + 0.0262= 0,2134 Ώ
• MÉTODO 2 : STANLEY ZOCHOLL
• TCs de elevada relação (tais como 3000-5A)
utilizar ZTC =0.0025 Ω/espira
• TCs de relações baixas (tais como 300-5A)
utilizar ZTC = 0.005 Ω/espira
• No caso,TC = 400 /5
• ZTC = RTC x 0,005 Ω/espira = 80 X 0,005= 0,4 Ώ
MÉTODO 3 : APOSTILA FRITZ STEMMER

Para ZTC 400 / 5= 0,211 Ώ


• MÉTODO 4 : CPFL GED 2858 item 6.1
“ A impedância do TC deve ser obtida com o
fabricante. Na falta de maiores informações, é
considerando-se um TC com baixa reatância de
dispersão, apenas a resistência é importante e
pode ser considerada com 20 % da carga do TC.
(Tabelas 8 a 11 da NBR 6856/2015):
NBR 6856 2015 ITEM 5.4
Admitem-se para os valores de resistência e
indutância das cargas nominais, as seguintes
tolerâncias: a) para as cargas de 1,0 VA a 25 VA: ± 0,01
Ω na resistência e ± 0,03 mH na indutância;
b) para as cargas de 45,0 VA a 100 VA: ± 1 % na
resistência e ± 1 % na indutância.
NOTA O fator de potência 0,5 é indicado para
aplicações nas quais o enrolamento secundário
alimenta relés eletromecânicos. Recomenda-se não
utilizar fator de potência 0,5 para especificação de
núcleos de medição
NBR 6856 2015 ITEM 5.4
PARECER CPFL

• Conforme solicitação do Parecer de Proteção:


detalhar o cálculo da impedância atendida no
secundário do TC, seguindo o modelo descrito
no item 6.1 do GED 2858.
CRITÉRIO SELEÇÃO DE TCS PARA
OTIMIZAÇÃO DO DESEMPENHO DOS
RELÉS
Gabriel Benmouyal, IREQ
Jeff Roberts e Stanley E. Zocholl,
Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
CRITÉRIO PARA EVITAR SATURAÇÃO
A tensão na carga v está relacionada às espiras N do núcleo e à taxa
de variação do fluxo no núcleo f através da equação de indução:
v = N dØ /d t (1)

Podemos integrar (1) para mostrar que a densidade do fluxo no


núcleo é representada pela área sob a forma de onda da tensão.
Portanto, os enlaces do fluxo no núcleo são obtidos a partir da
integral (2), onde o fluxo é expresso como a densidade do fluxo B
vezes a área transversal do núcleo A.
CRITÉRIO PARA EVITAR SATURAÇÃO
 A área sob a onda senoidal, de tal magnitude, representa a
densidade do fluxo saturado BS. Esta área sob a curva de tensão
representa o limite de saturação e estabelece a fronteira da
operação livre de saturação.
• A Fig. 2 mostra a área sob a curva de tensão (“volt-time area”)
sombreada que é produzida pela corrente de falta assimétrica.
Neste caso, IF é a magnitude da corrente de falta no secundário, ZB
é a impedância da carga e L/R é a constante de tempo do circuito
primário sob defeito.
CRITÉRIO PARA EVITAR SATURAÇÃO

A tensão lida na curva, para 10


amperes, é 496 volts.
CRITÉRIO PARA EVITAR SATURAÇÃO
A Fig. 2 mostra a área sob a curva de tensão (“volt-time area”) sombreada que é produzida
pela corrente de falta assimétrica. Neste caso, IF é a magnitude da corrente de falta no
secundário, ZB é a impedância da carga e L/R é a constante de tempo do circuito primário
sob defeito. As componentes senoidal e exponencial da forma de onda estão
representadas tracejadas para comparação. O gráfico enfatiza o fato de que,embora
consideremos a classificação nominal C como uma onda senoidal, temos de considerar a
área sob a curva de tensão aumentada, para uma falta assimétrica, quando estivermos
selecionando um TC.
CRITÉRIO PARA EVITAR SATURAÇÃO

Em (3), o limite da integral do termo exponencial é a limite do termo cosseno é


unitária, podemos escrever a equação: relação X/R do circuito primário. Uma vez que a
integral limite do termo cosseno é unitária, podemos escrever a equação:

A Equação (4) expressa a tensão da classificação nominal C em termos dos parâmetros


físicos do TC, isto é, da densidade do fluxo saturado BS, da relação de espiras N, da
área transversal do núcleo A e da frequência do sistema ω.
Além disso, ela determina a faixa de operação sem saturação do TC em termos da
relação X/R do sistema, da máxima corrente de falta IF e da carga ZB do TC.
CRITÉRIO PARA EVITAR SATURAÇÃO

Podemos derivar uma forma mais versátil de (4), reconhecendo que a tensão nominal
é 20 vezes a tensão na carga padrão para a corrente nominal. Em seguida, se
expressarmos a corrente de falta IF em p.u. da corrente nominal, e a carga ZB em p.u.
da carga padrão, (4) passa a ser um critério simples para evitar a saturação:

If é a corrente máxima de falta em p.u. da corrente nominal do TC.


Zb é a carga do TC em p.u. da carga padrão.
X/R é a relação X/R do circuito primário sob defeito.
Uma linha de transmissão tem um ângulo de impedância de 85,24° (isto é, a
relação X/R é 12). A máxima corrente de falta é quatro vezes a corrente nominal
de um TC C800. A Equação (5) é atendida quando Zb for igual ou menor do que
0,38 p.u. da carga padrão de 8 ohms. Portanto, a saturação é evitada mantendo-
se a carga do TC em 3,02 ohms ou menos.
A falta máxima é de 4.625 MVA, ou 19.349 amperes, e o ângulo de impedância da
linha e da fonte é de 74 graus. Para um TC 1500 /5
CRITÉRIO PARA EVITAR SATURAÇÃO

A Tabela I relaciona as máximas correntes de falta versus relação X/R, para as


quais a saturação é evitada usando os TCs de 3000:5, 2000:5 ou 1500:5.
PROCEDIMENTO PARA SELEÇÃO DO TC
1. Determinar a máxima corrente de falta IF em amperes
primários.
2. Determinar a relação X/R do circuito primário
correspondente.
3. Selecionar a tensão nominal do TC. Em seguida,determinar a
carga total em p.u. da carga padrão do TC.
4. Usando (5), calcular If, que é a corrente de falta em
p.u. do valor nominal do TC.
5. Dividir a máxima corrente de falta primária IF pela corrente em
p.u. para determinar a corrente nominal do TC. Selecionar o valor
nominal padrão mais próximo e maior do que o valor calculado.
IMPEDÂNCIA DE TC´S
 Os TCs com relações mais altas (3000:5)
contribuem com uma resistência de 0,0025 ohm-
por-espira para a carga;
 Relações mais baixas (300:5) contribuem com
0,005 ohm-por espira.
 Consequentemente, aplicando um TC de 600
espiras (3000:5), a contribuição é de uma
resistência interna de 1,5 ohm.
PASSO A PASSO PARA CÁLCULO DA
TENSÃO SATURAÇÃO CORRENTE
ASSIMÉTRICAS
Sobre esse valor simétrico coloca-se um fator que
leva em consideração o transitório da corrente
continua X/R do primário;
 Como exemplo, industrial varia de 2 a 5
 Distribuição até 10
 Transmissão de 10 a 20
 Geração de 20 a 40.
 (Vs para não saturar)= (1+X/R)x VAC
COMPARATIVO COM MÉTODO AES
 Icc bifásico –terra= 2.369 A
 RTC 200/5 , Ri = 0,22 ohm, R Fase = 0,08 ohms
 R neutro= 0,1 ohm ,Rfiação = 0,012 ohms
 (Vs para não saturar)= (1+X/R)x VAC
 Vs para não saturar ≥ ( 1+20)x Z total secundário x ( ICCS)
 Vs ≥ (21) ( 0,22+0,08 + 0,012+ 0,1) X 2369/200
 Vs= 102,5
 Não pode 10L50
 Deverá ser 10L200
MÉTODO DE CÁLCULO AES SUL
MÉTODO AES SUL
20.0 RELÉS SOBRECORRENTE
TABELA ANSI
RELÉS SOBRECORRENTE
Sua grandeza de atuação é uma corrente
fornecida ao relé (diretamente, ou por TC).
Tem como função fornecer sinal ao disjuntor
para abertura do circuito.
Quando a corrente do circuito atingir um valor
pré-determinado (valor de ajuste), o relé irá
operar.
Evolução : Eletromecânico ,estáticos,
microprocessados, numéricos(digitais).
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
 Os relés podem ser dos seguintes tipos de
funcionamento:
 Relés de Atração Eletromagnética
 Relés de Indução Eletromagnética
 Relés Térmicos
 Relés Eletrônicos (estáticos, microprocessados,
numéricos(digitais).
RELÉS DE ATRAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
 Existem dois tipos de relés eletromagnéticos
tipo atração: Armadura Axial e Armadura em
Charneira. Esses relés são do tipo instantâneo

Atração em
Atração axial charneira
RELÉ DE INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
ESQUEMA RELÉ -DISJUNTOR
EXIGIBILIDADES CEEE
10.4.1 Para capacidade instalada superior a 300 kVA, ou com
minigeração distribuída na unidade consumidora,
independentemente da capacidade instalada, deve ser
instalado disjuntor geral de MT na subestação de entrada de
energia.
10.4.2 O relé deve ser eletrônico microprocessado, com
funções de proteção mínimas de sobrecorrente de fase e
neutro, 50/51 e 50/51N e com a possibilidade de escolha de
curvas inversa, muito inversa e extremamente inversa,
conforme as normas ANSI ou IEC.
10.4.3 Deve possuir dispositivo para lacre e bloqueio de
programação independente de senha.
10.4.4 Deve ser alimentado por fonte auxiliar, com
autonomia mínima de duas horas, garantindo a energia
necessária ao acionamento da bobina de abertura do
disjuntor e alimentação ininterrupta do relé de proteção,
sendo dotada de carregador com alarme visual e sonoro,
para indicação de falta de corrente, inclusive em caso de
conjuntos integrados de disjuntor, transformador de
corrente, e relés de proteção autoalimentados.
10.4.5 A fonte auxiliar citada em 10.4.4 deve ser instalada
de forma que sua manutenção ou substituição possam ser
feitas sem desligamento da subestação.
10.4.9 Antes do disjuntor de MT deve ser instalada uma
chave seccionadora tripolar de operação manual, exceto
quando o disjuntor for extraível ou no caso de utilização de
cubículo compacto blindado.
10.4.10 Não é permitida a utilização dos transformadores
de medição de energia para o acionamento dos dispositivos
de proteção ou para outros fins.
 A detecção de faltas à terra de alta impedância, que não
podem ser detectadas pela função 51N, deverá ser
realizada pela proteção de sobrecorrente de terra sensível
(função 51GS), a ser ajustada com uma corrente de ―pick-
up‖ tão baixa quanto possível; porém, observando-se os
desequilíbrios naturais de corrente produzidos pelas cargas.
 Portanto, a função 51GS deverá ser instalada na saída de
todos os alimentadores de média tensão de classe 15 kV e
24,2 kV.
 Os relés são ligados aos alimentadores através de TCs de
capacidades adequadas, sendo que os relés para a proteção
de terra são ligados no esquema residual.
BURDEN RELÉS SOBRECORRENTE
ELETROMECÂNICO

 Consumo próprio (carregamento):


Refere-se ao consumo, em potência, do relé (e
TP‘s e TC‘s).
Exemplo: No catálogo do relé de sobrecorrente da
GE, IAC – 51 (com tapes no primário de 4 a 16 A e
no secundário 5A): Potência  0,1 , no tap
menor (4A). a potência correspondente será: N
=I2 Z= 1,6 VA
PICK-UP E DROP-OUT
PICK-UP
 É o valor da grandeza característica para que o
relé opere, fechando seus contatos .
 Para que o relé eletromecânico feche seus
contatos com força é necessário que a corrente
mínima para provocar a rotação do disco seja pelo
menos 1,5 vezes a corrente de ajuste do relé.
I operação  1,5 I ajuste do relé

DROP-OUT
 É o valor máximo da grandeza característica que
o relé retorna à condição inicial
PICK UP
CONFIGURAÇÕES DOS RELES
FALTA FASE-TERRA
FALTA BIFÁSICA
FALTA TRIFÁSICA
DECLIVIDADES DAS CURVAS
CURVAS IEC
CURVAS IEC PADRONIZADAS
t: tempo de atuação
K: constante que caracteriza o relé
dt: dial de tempo
M: múltiplo da corrente de atuação
(*) [corrente de entrada/corrente
ajustada para o relé iniciar a
contagem de tempo]
α: constante que caracteriza a curva

(*): também conhecida por ― Corrente


de pick-up‖ ou ― Corrente de partida‖
.
CURVAS IEC PADRONIZADAS

NORMALMENTE MUITO EXTREMA TEMPO


CURVAS INVERSA INVERSA MENTE LONGO
IEC (NI) (MI) INVERSA
(EI)
K 0,14 13,5 80 80

α 0,02 1 2 1

dt Ajuste de tempo de atuação

M Múltiplo da corrente de atuação


DETERMINAÇÃO DAS CURVAS IEC
 Múltiplo de corrente de fase: ICC trifásico / RTC x
TAPE
 Múltiplo de corrente de neutro : ICC fase-terra mínimo /
RTC x TAPE
 O tempo de atuação ( fase ou neutro ) do relé será :
t = ( k / M α - 1) x dt
 Para relés eletromecânicos o tempo de atuação é
verificado diretamente na curva através da determinação
do múltiplo.
CURVAS IEC
CURVA ANSI
CURVA ANSI C.37.90
CURVA IEEE
 Uma corrente de falta de valor 11.200 [A] é
detectado pelo relé de sobrecorrente com
relação (RTC) 1000:5.
 Qual será o tempo de atuação do relé de
sobrecorrente para condição de falta dada
,sendo que o relé está ajustado no tap 8 e curva
DT= 3 ?
DETERMINAÇÃO TEMPO RELÉ
DETERMINAÇÃO DO MULTIPLO E TEMPO

 Icc = 11.200 A
 RTC = 1000/5 =200
 RELÉ : Tap =8 ,Curva =3
 Icc /RTC = 11.200/200 = 56 A no secundário
 Para TAP = 8 , o múltiplo será 56/8 = 7 (
múltiplo )
 Com múltiplo 7 e Curva 3, o relé atuará em
aproximadamente 0,3 seg .
SELETIVIDADE PARA FASE
SELETIVIDADE TERRA
SELETIVIDADE ENTRE RELÉS
 Dois relés em série estão seletivos se seus ajustes são
tais que, ao segundo dispositivo (o mais próximo da fonte), é
permitido eliminar a falta caso o primeiro (mais próximo do
defeito), falhe na atuação.
 Denomina-se tempo ou degrau de coordenação o intervalo
de tempo que separa as duas hipóteses anteriores, e que
deve cobrir, pelo menos, o tempo próprio do disjuntor
(tipicamente 0, 13s) , mais o tempo próprio do relé (por
exemplo, 0,10 s)e uma certa margem de tolerância (por
exemplo, 0,17 s).
AJUSTES DAS UNIDADES
INSTANTÂNEA E TEMPORIZADA
AJUSTE 50- INSTANTÂNEO FASE
 Não deverá atuar pelas correntes de
inrush dos transformadores

I PICK UP  8.I NOM (ladoH) / RTC

 Detecta curtos bi e trifásicos


 Zona de alcance até primeira proteção a
jusante;
 Permite religamento
AJUSTE 51- TEMPORIZADO FASE

Não deverá atuar por carga


Não deverá atuar por inrush
Detecta: Sobrecarga ,Curto bi e trifásico

1,5.I NOM (ladoH) I ccTRIF [ Minimo( ptoF( ouG))]


 TAPE 
RTC RTC
21.0 DETERMINAÇÃO DO
PONTO ANSI
SUPORTABILIDADE PARA CURTOS-CIRCUITOS

TEMPO MÚTIPLOS DA CORRENTE NOMINAL

2 segundos 25,0
10 segundos 13,7
30 segundos 6,7
60 segundos 4,75
5 minutos 3,0
30 minutos 2,0
TABELA CARREGAMENTO CURTA DURAÇÃO

FATOR DE DURAÇÃO EM
SOBRECORRENTE MINUTOS
1,30 120

1,60 45

1,75 20

2,00 10
O ponto ANSI é definido como o máximo valor de corrente que
um transformador pode suportar durante um período de tempo
definido sem se danificar, e pode ser determinado pela seguinte
expressão:
PONTO ANSI
 O PONTO ANSI é semelhante a corrente ANSI que é um valor
elevado de corrente que o transformador deverá suportar durante
um tempo determinado ,sem que seja danificado.
 Pode ser determinado pela equação:
 Na pratica o termo 100/Z% pode ser
 substituído pelo ponto ANSI em função da
 impedância percentual do transformador e do tempo
 máximo que suporta.
PONTO ANSI
Impedância % Icc max simétrico, Tempo admissível,
do em múltiplo de In(A) em segundos
transformador

4% 25 In 2

5% 20 In 3

6% 16,6 In 4

7% 14,3 In 5
22.0 CÁLCULO CORRENTES
DE INRUSH
CORRENTES INRUSH OCORREM
 Na energização do transformador;
 Na ocorrência de falta externa;
 Na tensão de restabelecimento após a eliminação
de uma falta externa;
 Na mudança no tipo de falta durante uma
contingência, como de falta fase-terra, para
falta fase-fase-terra;
 No paralelo de transformadores
CORRENTES INRUSH OCORREM
Valor instantâneo da tensão quando o
transformador é energizado: Na energização, o
transformador é quase que ―puramente indutivo‖.
Num circuito ―puramente‖ indutivo, a corrente
está atrasada de 90º da tensão.
Isso significa que, quando a tensão está passando
por zero, a corrente está no seu valor máximo.
Assim, chavear o transformador com a tensão
passando por zero é a condição mais adversa em
termos de valor da corrente inrush.
CORRENTES INRUSH OCORREM
Forma como o transformador é energizado: o valor da
corrente ―inrush‖ depende da área de seção entre o
núcleo e o enrolamento que está sendo energizado, de
forma que valores maiores são obtidos quando o
enrolamento interno (de menor diâmetro) é energizado
primeiro.
Por questões de isolação, os enrolamentos de menor
tensão são normalmente projetados para serem internos e
os de maior tensão para serem externos.
Transformadores abaixadores, a ordem de grandeza das
correntes de magnetização é entre cinco a dez vezes a
corrente nominal.
Transformadores elevadores, a ordem de grandeza das
correntes de magnetização varia entre dez a 25 vezes a
corrente nominal
VALORES INRUSH
ABAIXADOR

Primário conectado em Delta 19-25 x In

Primário conectado em Y 30-35 x In


aterrada
ELEVADOR

Primário conectado em Delta 30-45 x In

Primário conectado em Y 50-60 x In


aterrada
CORRENTES INRUSH OCORREM
 A corrente de magnetização circula apenas no
enrolamento primário.
 Assim, deve-se tomar certas precauções com as
proteções diferenciais e proteção de terra do
primário, pois poderá haver desligamento indevido
na energização.
CORRENTES INRUSH

 Revista O setor elétrico Set 2010

 Transformadores a óleo < 1.0 MVA Inrush = 10xIn


 Transformadores a óleo > 1.0 MVA Inrush = 8xIn
 Transformadores a seco - Todos Inrush = 14xIn
CORRENTES MAGNETIZAÇÃO OU INRUSH
 A corrente de magnetização para transformadores até 2
MVA pode ser considerado 8 a 12x In , com tempo de
0,1 seg.
 Para potências superiores deve ser adotado o valor
fornecido pelo fabricante.
 Caso existir mais de um transformador , considerar a
corrente do maior ,acrescida das correntes nominais dos
demais.
CORRENTES MAGNETIZAÇÃO OU INRUSH
A corrente de magnetização, ou corrente de rush, se refere ao valor que a
corrente assume na partida de um transformador,.

I M  I NRUSH  8xI NTR , para um tempo de duração de 100ms(0,1s)

Quando houver mais de um transformador na subestação, então, deve se


calcular a corrente através da seguinte fórmula:
HARMÔNICOS DA CORRENTE INRUSH
A corrente de magnetização atinge de 8 a 10 vezes a
corrente nominal.
 Essa corrente, rica em harmônicos, é vista pelo relé
como uma falta interna ao trafo.
Componente Harmônica % da Fundamental

2o 63,0
3o 26,8
4o 5,2
5o 4,1
6o 3,7
7o 2,4
DETERMINAÇÃO INRUSH PARA n TRANSFORMADORES (0,1 seg)
NUMERO TRAFOS CORRENTE MAGNETIZAÇÃO X In

1 12
2 8,4
3 7,5
4 7,1
5 6,8
6 6,5
7 6,4
8 6,3
9 6,2
10 6,1
> 10 6,0
O QUE INFLUENCIA INRUSH
A forma de onda, a duração e o valor da corrente inrush
dependem de vários fatores:
 Tamanho do transformador: Quanto menor o
transformador, maior a corrente inrush em múltiplos da
corrente nominal.
 Quanto à duração : Quanto maior o transformador, mais
tempo irá durar a corrente inrush.
 Impedância do sistema atrás do transformador: Quanto
maior a potência de curto-circuito do sistema a montante
do transformador maior poderá ser a corrente inrush.
 A duração poderá aumentar se a potência de curto-circuito
for baixa.
O QUE INFLUENCIA INRUSH
 Propriedades magnéticas do material do núcleo: Quanto
pior a qualidade da chapa utilizada para a confecção do
núcleo, mais severa será a corrente de magnetização do
transformador.
 Do fluxo remanescente no núcleo: ao desenergizar
 o transformador, um fluxo remanescente permanece
 no núcleo.
 Ao reenergizar o transformador, se houver a
combinação mais desfavorável da fase da tensão com
o fluxo remanescente, as densidades de fluxo podem
atingir valores elevados.
22.1 MÉTODO 1 DE CÁLCULO –
MULTIPLOS TRANSFORMADORES
EXIGÊNCIAS RGE -CPFL

OBS : É O GED 16628 Proteção de transformadores de distribuição item 5.3


GED 16628 item 5.3
• 5.3. Corrente de inrush
A corrente de inrush é uma corrente transitória que aparece sempre
que um transformador é energizado. O seu valor depende da
magnetização residual do núcleo do transformador e valor da tensão
no instante da energização.
O artigo “Proteção dos Transformadores – Parte I”, publicado na
revista O Setor Elétrico, edição de setembro de 2010 mostra como
calcular essa corrente para circuitos industriais e que pode ser usado
para o cálculo da corrente de inrush de transformadores de
distribuição quando da energização de cada um deles.
GED 16628 item 5.3
Tabela 3 mostra a corrente de inrush esperada para o tempo de 0,1 s
para vários transformadores, quando energizado com uma fonte
ideal.
O SETOR ELÉTRICO, SETEMBRO DE 2010
• Valor da corrente para transformadores abaixadores (Delta no
primário )

• →Se o transformador é abaixador e a conexão do primário é estrela aterrada, deve- se


multiplicar os valores das equações 11, 12 e 13 pelo fator 1.4.
• →Se o transformador é elevador e a conexão do primário é delta, multiplicar os
valores das equações 11, 12 e 13 pelo fator 1.7.
• →Se o transformador é elevador e a conexão do primário é estrela aterrada,
multiplicar os valores das equações 11, 12 e 13 pelo fator 2.5.
• Os valores apresentados na tabela anterior ou os fornecidos pelos fabricantes de
transformadores são valores de projeto considerando-se barramento infinito.
CÁLCULO 1- MULTIPLOS TRANSFORMADORES
Potência (MVA) 1000
Tensões Primária ( kV) 24.2/23.1/22.0/20.9/19.8
Tensões Secundárias (V) 380/220
Ligações Delta / Estrela
Impedância (%) 6
TR 1 – item 4.1
Refrigeração AN (Ar natural)
Classe Isolamento (0C) 120º
Deslocamento Angular - Dyn1 30 0
Potência (MVA) 1000
Tensões Primária ( kV) 24.2/23.1/22.0/20.9/19.8
Tensões Secundárias (V) 380/220
Ligações Delta / Estrela TR 2- item 4.2
Impedância (%) 6
Refrigeração AN (Ar natural)
Classe Isolamento (0C) 120º
Deslocamento Angular - Dyn1 30 0
Potência (MVA) 225
Tensões Primária ( kV) 24.2/23.1/22.0/20.9/19.8
Tensões Secundárias (V) 380/220
Ligações Delta / Estrela
TR 3- item 4.3
Impedância (%) 6
Refrigeração AN (Ar natural)
Classe Isolamento (0C) 120º
Deslocamento Angular - Dyn1 30 0
TRANSFORMADORES EXISTENTES
Potência Abaixador Elevador Elevador
(kVA) Óleo Seco primário primário primário Fator
estrela delta estrela multiplicação
aterrada aterrada

Tr 1 =1.000 Sim - - - - 8

Tr 2 =1.000 Sim - - - - 8

Tr 3 = 225 Sim - - - - 10
TR
Potência Corrente Tensão Fator multiplicação In x fm
(kVA) nominal (kV) (fm)
(A)
TR 1
1.000 25,1 23,1 8 201 A
TR 2
23,1
1.000 25,1 8 201 A
TR 3 23,1
225 5,6 10 56 A
Z inrush - - -
total 458 A

A corrente de curto circuito trifásico é de 4127 A.


Conforme o artigo A corrente inrush não pode ser maior que a
corrente de curto-circuito, haja vista que a fonte (concessionária)
irá limitar a corrente.
A impedância da fonte será dada por :

Zs = ( 23.100 /1,732 ) / 4127 = 3,23 Ώ

Z inrush = ( 23.100 / 1,732 ) / 458 = 29,12 Ώ


Z total = Zs + Z inrush = 3,23 + 29,12 = 32,35 Ώ

A corrente de inrush real , segundo a metodologia será

INRUSH REAL = ( 23.100 / 1,732 ) / 32,35 Ώ = 412 ,3 A


OBS: Reavaliar instantâneo de fase
22.2 MÉTODO 2 DE CÁLCULO –
CORRENTES ASSIMÉTRICAS
CÁLCULO FATOR ASSIMETRIA
FASE TERRA MÁXIMO
CÁLCULO FATOR ASSIMETRIA
CURTO TRIFÁSICO
CÁLCULO FATOR ASSIMETRIA
MÉTODO 1
MÉTODO 2
MÉTODO 2
21.3 CÁLCULO DAS CORRENTES DE
INRUSH
CPFL GED-2912
CPFL GED-2912
CPFL GED-2912
CPFL GED-2912
CPFL GED-2912
RESUMO EXIGÊNCIAS INRUSH CPFL
1) Cálculo segundo GED 16628 item 5.3
2) Cálculo pela Corrente de curto trifásico assimétrico
3) Adotar fator de segurança no cálculo de inrush de 1,2 devido
aos erros dos TC´s
4) Transformador óleo < 1 MVA , I inrush = 10 x In
5) Transformador óleo > 1 MVA , I inrush = 8 x In
6) Transformador seco < 1 MVA , I inrush = 14 x In
RESUMO EXIGÊNCIAS INRUSH CPFL
1) Corrente I inrush fonte ideal
RESUMO EXIGÊNCIAS INRUSH CPFL
1) Zs = Impedância da fonte ( adotar Icc 3Ø assimétrico )

2) Inrush real

3) Ztotal = Z total = Zs + Z inrush ( Calculado conforme tabela 3) e


fator segurança 1,2 ( devido erro TC )
23.0 EXERCÍCIOS DE COORDENAÇÃO
E SELETIVIDADE
EXERCÍCIO 1
PARÂMETROS DA SE
1)Transformador : 15 MVA , 69/23,1 kV
2) Impedância percentual = 8 %
z1 = 0,1901+ J0,4960 pu
z0 = 0,2512+J0,9423 pu
Os dados estão na base de 100 MVA e 69 kV.
Considere 3Zn = 40 ohms
3) Fiação cobre ,80 metros ,2,5 mm2
4) Impedância relé eletromecânico : 1,1 ohms
5) Relé Fase : IACE 11B
Tap : 4/5/6/8/10/12/15
6) Relé Neutro: IACE 13B
Tap : 0,5/0,6/0,8/1,0/1,5/2/2,5
DETERMINE
1) Curto circuito máximo pelo método Simplificado ,AT e BT
2) Curto circuito trifásico ,bifásico e fase –terra máximo e
mínimo ,pelo método Fortescue;
3) Corrente curto trifásico na BT
4)Determine a assimetria da corrente X/R
5) Determine se o sistema é efetivamente aterrado
6) Especifique TC pela corrente assimétrica
7) Especifique Disjuntor pela corrente assimétrica
8) Ajustes do relé sobrecorrente
GABARITO
CALCULO -CURTO-CIRCUITO PRESUMIDO

I n  100
I CC 
z%
1) Curto AT e BT – Método Simplificado

P= 1,732 x V x I
I nominal 69 kV = 126 A

ICC AT= 1,6 kA- Desacordo


com realidade > 10 kA
I nominal 23,1 = 375 A
ICC BT= 4,69 kA
Curto Trifásico - LADO AT – 69 kV
z1 = 0,1901+ J0,4960 pu
z0 = 0,2512+J0,9423 pu
ICC trifasico pu = 1/|Z1| = 1,88 pu
ICC pu = Ireal / Ibase

ICC trifasico ka = 100.000/1,732 x kV X ICC trifasico pu


= ICC trifasico ka = 100.000/1,732 x 69 X 1,88 = 4,7 kA >
1,6kA ( Simplificado )
Curto Bifásico - LADO AT

z1 = 0,1901+ J0,4960 pu
z0 = 0,2512+J0,9423 pu

ICC bifásico real = 0,866 = ICC trifasico ka = 4.0 kA


OBS : A unidade 51 deverá ser ajustada pelo curto bifásico
Curto Fase – Terra máximo – LADO AT

z1 = 0,1901+ J0,4960 pu
z0 = 0,2512+J0,9423 pu

ICC fase –terra pu = 3/|2Z1 + Z0| = 1,47 pu


ICC fase terra ka = ( 100.000/1,732 x kV) X ICC fase-terra pu
= 1,2 kA
OBS : O maior valor entre curto circuito trifásico ou
Fase-terra máximo determinará a capacidade de
TCs , Disjuntores ,barramentos
No caso Icc trifásico > Icc fase terra máximo
Curto Fase – Terra mínimo – LADO AT
z1 = 0,1901+ J0,4960 pu
z0 = 0,2512+J0,9423 pu

ICC fase –terra pu = 3/|2Z1 + Z0 + 3Zn| = 1,23 pu


3Zn= 40 ohms → Z pu= Z ohms/ Zbase = 40/ kV2 /100 MVA → 0,84 pu(real)
OBS : kV2 /100 o resultado é ohms

ICC fase- terra ka = (100.000/1,732 x kV) x ICC fase-terra pu = 1,0 kA

OBS : A unidade 51N deverá ser ajustada pelo curto fase-


terra mínimo
CURTO CIRCUITO TRIFÁSICO BT- 23,1 kV

Z % = 8 % base 15 MVA
Z % = 8 x 100 /15 = 53,3 base 100 MVA
Z pu = 0,053

ICC trifásico pu = Z sistema + Z trafo= 0,1901+ 0,053 + j 0,4960


ICC trifásico pu = 1/ Z1 = 1,35

ICC 3Ø kA = (100.000/1,732 x 23,1 ) x 1,35 = 3,4 kA


8) Ajustes do relé sobrecorrente (51)
RTC x tap > Inominal AT
50x tap > 125 , tap mínimo 2,5
RTC x tap < ICC bifásico OK
Ajustes do relé sobrecorrente (51N)
RTC x tap > Idesequilíbrio (0,20 x Inominal)
50 x tap > 25 , tap mínimo 0,5
RTC x tap < I fase terra mínimo OK
OBS : As curvas 51 ,51 N deverão estar abaixo no mínimo
0,2 das curvas da distribuidora
EXERCÍCIO 2
CONSUMIDOR
TR 5 MVA 23 kV /380 V
RTC= 200/5 , FT = 1,0
Relé IAC
Taps Fase : 4 a 16 ( 4/5/6/8/10/12/14/16)
OBS : Definir se curva Inversa ou muito inversa
DISTRIBUIDORA
RELÉ IACE 11- Inverso
RTC 300/5
Curva 2
Tap = 3
Cabo : 4 AWG ,CA
ELABORE COORDENOGRAMA APRESENTANDO:

 Ponto Ansi
 Ponto Inrush
 Curva Sobrecarga Transformador
 Curva Recozimento do cabo
 Seletividade Distribuidora e Consumidor
SOLUÇÃO
1) Cálculo da corrente nominal

I= 5.000/1,732x 23 = 126 A

2) Escolha do tap (4 A 15): 4/5/6/8/10/12/15

RTC x Tap ≥ 126 A

Tap ≥ 126/40 = 3,15

Será escolhido Tap = 4

RTC x Tap = 40x4= 160 A > 126 A ok

Sobrecarga = 160/126 = 1,26

OBS : 160 A < RTC 200/5 , FT 1,0


CURVA SOBRECARGA DO TRAFO

Múltiplo X In Tempo (seg)


3xIn 126= 378 300
5xIn 126= 630 50

20xIn 126= 2520 3


25x In (PONTO ANSI)=3150 2
Ponto Inrush = 8 xIn = 1008 0,1 seg
TR > 1 MVA valor 8 x
CONSUMIDOR
RELE IAC 51 – INVERSO – CURVA 0,5

Multiplo In Tempo RTC x TAP x multiplo


(seg)
1,5 0,5 160x1,5= 240
4 0,28 160x4= 640

10 0,18 160x10= 1600

40 0.14 160x40= 6.400


CONSUMIDOR
RELE IAC 53 – MUITO INVERSO – CURVA 0,5

Múltiplo x In Tempo (seg) RTC x TAP x


múltiplo

1,5 1,1 160x1,5= 240


4 0,18 160x4= 640

10 0,09 160x10= 1600

40 0.075 160x40= 6.400


DISTRIBUIDORA
CURVA RELE IACE 11 – INVERSO – CURVA 2 , TAP 3

Multiplo In Tempo (seg) RTC x TAP x


multiplo
1,5 2,5 180x1,5= 270
4 0,95 180x4= 720

180x10= 1800
10 0,62

180x40= 7200
40 ------
CURVA RECOZIMENTO CABO

CABO 4 AWG , CA

Corrente Tempo (seg)


700 20
3000 1
4000 0,5
EXERCÍCIO 3
EXERCÍCIO RELÉ SOBRECORRENTE
 Seja transformador potência de 15 MVA ,
69/23 kV .
 Determine os ajustes do relé de sobrecorrente
de fase, a ser instalado no lado de 69 e 23 kV,
com os seguintes taps 1,2,3 ,4 e 5 disponíveis
 Os Transformadores de Corrente são
respectivamente 150 /5 (69 kV) e 400/5( 23 kV)
ESPECIFICAÇÃO DOS TAPS

LADO 69 kV
Corrente = 15.000 / 1.732 x 69 = 126 A
RTCx TAP  126
30x 5 = 150 A , logo Tap escolhido =5

LADO 23 kV

Corrente =15.000/1.732x23 = 376 A


RTC x TAP  376
80X5 =400 , logo tap escolhido = 5.
EXERCICIO 2 RELÉS SOBRECORRENTE
TR 20 MVA,69/13.8 kV .
Nível de Curto Icc = 10 kA na barra de 13.8 kV .
Nível de Curto Icc =5 kA na barra 69 kV .
Faixa de Taps : 4 a 16
a) Especifique TC; ( 69 kV e 13,8 kV)
b) Especifique Tap ( 69 kV e 13,8 kV)
c) Verifique sobrecarga permitida ( 69 kV e 13,8 kV)
d) Determine a curva limite do relé , de modo a limitar
atuação da proteção em 0,5 segundos ( 69 kV e 13,8 kV)
e) Determine os pontos ANSI, INRUSH e a curva
adequada.
GABARITO EXERCÍCIO 2 - LADO 69 kV
In 69 kV= 168 A , Icc = 5.000 A ,
a) TC mínimo = 5.000/20= 250 ≥ 168 OK
RTC Escolhido :250/5
b) Ajuste Tap: RTC x Tap ≥ Carga ,
Tap minimo = 168 / 250/5 = 3,4 , Escolheremos tap= 4
c) O relé liberará 250/5 x 4 = 200 A ≥ 168 .
d) Sobrecarga Permitida 200/168 = 1,19 ou 20 %
e) Verificação múltiplo 69
Icc/RTC/Tap = 5000/250/5/4 =25 .
É solicitado limitar o tempo em 0,5 seg .
Para múltiplo 25 , até Curva 10 o tempo será ≤ 0,5 seg OK
GABARITO EXERCÍCIO 2 – LADO 13,8 kV
In 13,8 kV= 837 A , Icc = 10.000 A ,
a) TC mínimo = 10.000/20= 500 < 837 Inadequado
Adotaremos TC 800/5
b) Ajuste Tap: RTC x Tap ≥ Carga ,
Tap = 837 / 800/5 = 5,2 ,escolheremos tap= 6
c) O relé liberará 800/5 x 6 = 960 A ≥ 837 .
d) Sobrecarga Permitida 960/837 = 1,15 ou 15 %
e) Verificação múltiplo 13,8 kV
Icc/RTC/Tap = 10.000/800/5/6 = 11 .
É solicitado limitar o tempo em 0,5 seg .
Para múltiplo 11 , até Curva 6 o tempo será ≤ 0,5 seg
EXERCÍCIO 2 – VERIFICAÇÃO ANSI E INRUSH- 69 kV
• PONTO ANSI = 20x In em 3 seg = 20 X 168 =3360 A
• Múltiplo = 3360 /RTC/TAP=3360/250/5/4=16,8
• Vamos escolher a Curva com múltiplo 16,8 cujo tempo de atuação seja 3 seg
.No caso poderemos escolher qualquer curva.
• Exemplo : Curva 10 , t= 0,45 ≤ 3 seg
• A Curva 10 está abaixo do Ponto ANSI , PROTEGENDO O TRANSFORMADOR
• PONTO INRUSH = 8xIn em 0,1 seg = 8 x 168 = 1344
• Multiplo = 1344/RTC/TAP=1344/250/5/4= 6,72
• ESCOLHER CURVA QUE ATUE MAIS QUE 0,1 seg PARA EVITAR ATUAÇÃO POR
INRUSH
• NO CASO QUALQUER CURVA ACIMA DE 0,5
• NÃO USAR CURVA 0,5 pois o tempo de atuação é inferior a 0,1 seg.
• SE ESCOLHER CURVA QUE ATUE MENOS QUE 0,1 seg O RELÉ ATUARÁ POR
INRUSH
EXERCÍCIO 2 – VERIFICAÇÃO ANSI E INRUSH- 13,8 kV
• VERIFIQUE OS PONTOS ANSI e INRUSH – 13,8 kV
• PONTO ANSI = 20x In em 3 seg = 20 X 837 = 16740 A
• Múltiplo = 16740 /RTC/TAP= 16740/800/5/6=17,44
• PARA MULTIPLO 17,44 PODEREMOS ESCOLHER QUALQUER CURVA
ENTRE 0,5 E 4 ,CUJOS TEMPOS DE ATUAÇÃO SÃO INFERIORES a ≤ 3
seg , PROTEGENDO O TRANSFORMADOR
• PONTO INRUSH = 8 x 837 =6696 A
• Multiplo=6696/RTC/TAP= 6696/800/5/6= 6,98
• VAMOS ESCOLHER UMA CURVA QUE ATUE PARA MULTIPLO 6,98 ≥
0,1 seg , POIS DO CONTRÁRIO ATUARIA POR INRUSH.
• QUALQUER CURVA ACIMA DE 0,5 , POIS NA CURVA 0,5 O TEMPO
DE ATUAÇÃO É INFERIOR A 0,1 SEG.
24.0 INTERPRETAÇÃO DE
COORDENOGRAMA
ANEXO 2
GED 2858
VERDADEIRO OU FALSO
 Em uma subestação industrial, a proteção de Média Tensão – MT é
realizada por um disjuntor que deve atender a diversas restrições a
fim de proceder ao seu ajuste. Com relação a esse tema, afirma-se que
:
a= curva de atuação do relé deverá ficar abaixo do ponto ANSI do
transformador de maior potencia
b= proteção não deve atuar durante o tempo de magnetização dos
transformadores
c= proteção deve atuar necessariamente todas as vezes em que
ocorrer uma sobrecarga no transformador
d= proteção na entrada da subestação deve atuar sempre que ocorra
uma falta no ramal de entrada
e= coordenação da proteção da subestação deve considerar somente
as proteções internas da instalação
24.0 CRITÉRIOS DE AJUSTES
CRITÉRIOS AJUSTE CPFL
9.3. Disjuntores e relés GED 2913
Um dos equipamentos de proteção usados nas saídas dos
alimentadores é o disjuntor comandado por relés de
sobrecorrente de fase (50/51) e neutro (50N/51N e 51GS)
com religamento automático.
Os relés de sobrecorrente usados para as proteções de
fase e terra podem ser eletromecânicos, estáticos e,
atualmente, digitais numéricos, com unidades instantâneas e
temporizadas.
A unidade temporizada possui curva de tempo inverso,
podendo ser extremamente inverso, muito inverso ou normal
inverso.
Os relés digitais possuem curvas conforme definidas pelas
normas IEC 60.255-151 ou ANSI C37.112, enquanto que
relés eletromecânicos e estáticos possuem curvas definidas
por seus fabricantes.
Quando curvas ANSI forem usadas, é necessário
verificar quais são os parâmetros usados pelo equipamento,
pois a ANSI especifica o tipo de equação usada, mas não os
parâmetros da equação.
A norma da ANSI também especifica as equações de
rearme dos equipamentos, mas aqui também os parâmetros
não são iguais para todos os fabricantes.
Alguns equipamentos permitem que se escolha usar ou não
o rearme de acordo com a curva ANSI, enquanto que
outros sempre mantêm o rearme ativo.
Os relés digitais, bem como os estáticos, permitem que se ajuste um
valor baixo para a corrente de pick-up de terra, a fim de desligar o
alimentador nas ocorrências de faltas à terra de alta impedância, o que
não pode ser obtido com os relés eletromecânicos.
A mínima corrente de atuação da proteção de sobrecorrente sensível
de terra (51GS) deve ser ajustada em torno de 12 A ou com um valor tão
baixo quanto possível, se o relé não possuir tap que permita os 12 A,
observando-se as correntes produzidas pelos transformadores cujos
lados de alta tensão são ligados entre fase e terra e os bancos de
capacitores e reguladores de tensão na configuração estrela aterrada,
como será visto mais à frente.
 Independentemente do valor da corrente mínima de atuação que se
consiga ajustar no relé 51GS, a sua instalação deve ser prevista em
todos os alimentadores de média tensão de classe 15 kV e 24,2 kV.
• 7.2.3 Ajustes dos Relés GED 2912
O esquema de proteção com o uso de relés pode ser visualizado na
figura 4. As unidades temporizadas e instantâneas terão as suas
próprias faixas de atuação, sendo que a quantidade de operações para
bloqueio do disjuntor será a mesma, independente de que unidade do
relé operar.
RESUMO EXIGÊNCIAS CPFL
GED 2858- Item
exemplo Curto
Circuito

GED 2858- Item 6


Dimensionamento
TC´s
GED 2858- Item
6.1
Dimensionamento
TC´s

ρ cobre = 1/57 Ώ mm 2 / m
GED 2858- Item
6.1
Dimensionamento
TC´s

Vide tabela 8 NBR 6866/ 2015


TC´s
GED 2858- Item 9
Diagrama
Funcional
GED 2858- Item 10
Diagrama Unifilar
GED 2912- item
8.2.2
GED 2912- item
8.2.2
CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH

O instantâneo de FASE do consumidor será ajustado em 450 A pelo método


acima ,sem perda de seletividade.
VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DISTRIBUIDORA / CLIENTE

DISTRIBUIDORA

CLIENTE
26.0 ESTUDOS DE CASO REAL
ESTUDO 1
QUESTIONAMENTOS
1) Projetar adotando-se carga total instalada ou demandada ?
2) O cálculo de saturação do TC deve ser realizado pelo Curto
Simétrico ou Assimétrico ?
3) Qual o tempo a ser adotado em seletividade ?
4) Qual a metodologia a ser adotada em cálculo de inrush ?
5) Qual a metodologia a ser adotada no cálculo da assimetria ?
6) Qual deverá ser o ajuste do instantâneo em relação ao inrush ?
7) Qual fator a ser adotado para sobrecarga para ajuste 51 ?
8) Qual fator a ser adotado para desequilíbrio para ajuste 51N ?
9) Adotar o curto atual fornecido ou curto máximo para nível de
tensão . Caso RGE 10 kA ou 8 kA
1.0 OBJETIVO
2.0 INFORMAÇÕES DO CLIENTE
2.1 IDENTIFICAÇÃO
2.2 INFORMAÇÕES DO PONTO DE SUPRIMENTO
3.0 DIAGRAMA UNIFILAR OPERAÇÃO E PROTEÇÃO
3.1 LIGAÇÕES DO TC ( GED 2858)
3.2 LIGAÇÕES DE TP
4.0 DADOS DOS EQUIPAMENTOS
4.1 TRANSFORMADOR
4.2 DISJUNTOR
4.3 NO BREAK
5.0 IMPEDÂNCIAS DE CURTO INFORMADOS PELA DISTRIBUIDORA- RGE
6.0 DETERMINAÇÃO DOS CURTOS SIMÉTRICOS E ASSIMÉTRICOS
7.0 ESPECIFICAÇÃO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE
8.0 CÁLCULO DO BURDEN
9.0 DETERMINAÇÃO DA IMPEDÂNCIA DO TC
10.0 CÁLCULO DE Z TOTAL
11.0 CÁLCULO DA TENSÃO DE SATURAÇÃO
12.0 ESPECIFICAÇÃO DO TC
13.0 RELÉ SELECIONADO
14.0 AJUSTES DO AL DISTRIBUIDORA
14.1 DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE FASE
14.2 DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE NEUTRO
15.0 AJUSTE UNIDADE PARTIDA CORSAN
16.0 VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DE FASE RGE E CORSAN
17.0 VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DE NEUTRO RGE E CORSAN
18.0 AJUSTE DAS UNIDADES INSTANTANEAS DA CORSAN
19.0 VERIFICAÇÃO DO INRUSH
19.0 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO COORDENOGRAMA
20.0 RESUMOS DOS AJUSTES
21.0 ANÁLISE DA CURVA DE SOBRECARGA DOS TRANSFORMADORES
22.0 DETERMINAÇÃO PONTO ANSI
23.0 COORDENOGRAM FASE
24.0 COORDENOGRAMA NEUTRO
1.0 OBJETIVO
O presente estudo de visa realizar Estudo de Coordenação e
Seletividade de uma Subestação de 2.225 kVA.
Tensão de suprimento 23,1 kV
A subestação é constituída de:
02 – Transformadores de 1000 kVA (sendo um para operação e outro
reserva)
01 – Transformador de 225 kVA para serviços auxiliares e
administrativo.
A demanda é de 850 kVA na ponta e fora ponta.
IMPEDÂNCIAS DE CURTO INFORMADAS PELA DISTRIBUIDORA
• Impedâncias no ponto de conexão
• Vbase (kV): 23,1
• Sbase (MVA): 100
• R1 (pu): 0,2124
• X1 (pu): 0,5671
• R0 (pu): 0,4687
• X0 (pu): 1,0076
• Dados de curto circuito no ponto de conexão
• Trifásico (kA): 4,127
• Trifásico Assimétrico (kA): 4,602
• Dupla Fase Terra (kA): 3,887
• Fase Terra (kA): 3,231
• Fase Terra min (kA): 0,319
• Dupla Fase (kA): 3,574
ESPECIFICAÇÃO DOS TCS
•Será considerada a potencia total ( 1.000 + 1.000 + 225 kVA )
perfazendo 2.225 kVA . Será adotado o maior curto assimétrico
(Conforme GED 2858 item 6) ,sendo no caso o curto-circuito trifásico
4,602 kA.
• In = 2.225 /1.732x 23,1 = 55,6 A
• I primário = Icc trifásico assimétrico /20 = 4.602/ 20 = 230 ( Válido
para o curto fornecido nesta data 09/07/2022)

55,6 ≤ PRIMÁRIO TC CURTO 2022 ≤ 230


ESPECIFICAÇÃO DOS TCS

•Conforme o Parecer da Proteção , na tensão 23,1 kV, a


corrente de curto-circuito admissível para o cálculo de
saturação do TC é 8 kA
• Será adotado o curto de 8 kA , pois representa a
condição de máxima segurança considerando margem de
erros de impedâncias e o crescimento futuro do curto.
• TC escolhido = TC 400/5
CALCULO DO BURDEN
• CÁLCULO DO BURDEN
• Z total = Z fiação + Z relé + ZTC
• Fiação (Cobre, 4,0 mm 2 , 2 m )
• Z fiação = R = ρ L /S, sendo Ρ cobre = 1/57 Ώ mm 2 / m
• Z fiação = R = 1/57 x 2 /4,0 = 0,008 Ω
• Z relé ABB REF615= 0,007Ω
CÁLCULO DA IMPEDÂNCIA DO TC
• Conforme GED 2858 item 6.1:
•― A impedância do TC deve ser obtida com o fabricante. Na
falta de maiores informações, e considerando-se um TC com
baixa reatância de dispersão, apenas a resistência é
importante e pode ser considerada com 20 % da carga do
TC. Tabelas 8 a 11 da NBR 6856/2015):
• Conforme solicitação do Parecer de Proteção: detalhar o
cálculo da impedância atendida no secundário do TC,
seguindo o modelo descrito no item 6.1 do GED 2858.
CÁLCULO DA IMPEDÂNCIA DO TC
• Conforme a NBR 6856 2015 ITEM 5.4
• Admitem-se para os valores de resistência e indutância
das cargas nominais, as seguintes tolerâncias: a) para as
cargas de 1,0 VA a 25 VA: ± 0,01 Ω na resistência e ±
0,03 Mh na indutância; b) para as cargas de 45,0 VA a 100
VA: ± 1 % na resistência e ± 1 % na indutância.
• NOTA O fator de potência 0,5 é indicado para aplicações
nas quais o enrolamento secundário alimenta relés
eletromecânicos. Recomenda-se não utilizar fator de
potência 0,5 para especificação de núcleos de medição.
• Portanto utilizaremos a Tabela 8 da NBR 6856/2015
• Potencia de 22,5 VA , ZTC = 0,9 Ώ
TABELA 8 e 9 NBR 6856 /2015
CÁLCULO DE Z TOTAL
• Z total = Z fiação + Z relé + ZTC = 0,008 + 0,007 + 0,9 = 0,915 Ω
• CÁLCULO DA TENSÃO DE SATURAÇÃO
• Icc = Icc 3Φ assimétrico) / RTC = 4602 / 80= 57,5 A secundário
• V saturação = I cc secundário x Z total = 57,5 x 0,915 = 52,6 V
• SERÁ ADOTADO V SATURAÇÃO = 100 V > 52,6 V
• Vsat = 100 V
ESPECIFICAÇÃO DO TC
• RTC = 400/5 ; B 10 F20 C 22,5;V saturação= 100 V, 10 B 100
AJUSTES FASE DO ALIMENTADOR
• Religador: 760380
• Fabricante: TAVRIDA
• Modelo: RC05
• Função 51
• Pickup (A primário): 200
• Dial: 0,01
• Curva: IEC EI
• Função 50
• Pickup (A primário): 1500
AJUSTES NEUTRO DO ALIMENTADOR
• Função 51N
• Pickup (A primário): 50
• Dial: 1,4
• Curva: ANSI EI
• Função 50N
• Pickup (A primário): 2000
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE FASE
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE FASE
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE NEUTRO
Função 51N
Pickup (A primário): 50
Dial: 1,4
Curva: ANSI EI
Função 50N
Pickup (A primário): 2000
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE NEUTRO
Função 51N
Pickup (A primário): 50
Dial: 1,4
Curva: ANSI EI
Função 50N
Pickup (A primário): 2000
AJUSTES DA UNIDADE DE PARTIDA PRIMÁRIO

• PARTIDA DA UNIDADE 51
• I carga / RTC≤ I partida 51≤ Icc2Ø/ RTC
• In = 1.000 / 1.732 x 23,1 = 25 A
• I ajuste = 1,1 a 1,36 da corrente de transformação.
• Adotaremos I ajuste 1,36
• In x 1,36 = 34 A
AJUSTES DA UNIDADE DE PARTIDA SECUNDÁRIO

• RTC= 400/5
• In x 1,1 ≤ IPARTIDA 51≤ Icc 2Ø
• Icc 2Ø = 3,574 kA
• 34 ≤ I partida 51 primário ≤ 3.574
• I partida 51 secundário = I partida 51 primário / RTC
• I partida 51 secundário = 34 / 80 = 0,425 A
PARTIDA DA UNIDADE 51N
• Idesequilíbrio / RTC ≤ I partida 51N ≤ Icc Ø-T mínimo/
RTC
• Adotaremos desequilíbrio 30 % para ajuste partida 51 N
• Desequilíbrio primário = 0,30 x 34= 10,2 A
• I desequilíbrio ≤ IPARTIDA 51N ≤ Icc Ø – T mínimo
• 10,2 ≤ IPARTIDA 51N ≤ 319 A
• I partida 51N primário = 10,2 A
• I partida secundário = I partida primário / RTC
• I partida secundários = 10,2 / 80 = 0,1275
VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DE FASE
 Será adotada curva NI (Normalmente Inversa), pois é
aquela que apresenta menores tempos de atuação;
 Será adotado tempo mínimo de seletividade mínimo
entre Consumidor e a Distribuidora de 0,3 seg ou 300
ms;
 As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo da Curva de Sobrecarga do Transformador de
1000 kVA;
 As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo do Ponto de ANSI definido como 25x In
durante 2 segundos
 As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
acima do ponto de Inrush.
VERIFICAÇÃO TEMPOS FASE CLIENTE
VERIFICAÇÃO TEMPOS FASE CLIENTE/ DISTRIBUIDORA

CLIENTE

DISTRIBUIDORA
VERIFICAÇÃO TEMPOS NEUTRO CLIENTE/ DISTRIBUIDORA

DISTRIBUIDORA

CLIENTE
AJUSTE UNIDADE 50 /50N CLIENTE

• AJUSTE 50 CLIENTE : 450 A < 1.500 A ( AJUSTE


DISTRIBUIDORA)

• AJUSTE 50N CLIENTE : 800 A < 2.000 ( A AJUSTE


DISTRIBUIDORA )
CÁLCULO DO INRUSH
 Conforme Parecer da Proteção da Distribuidora e
exigências da item 5.3 do GED 16628 - Proteção de
Transformadores de Distribuição
A corrente de inrush é uma corrente transitória que
aparece sempre que um transformador é energizado. O
seu valor depende da magnetização residual do núcleo
do transformador e valor da tensão no instante da
energização. O artigo ―Proteção dos Transformadores
– Parte I‖,publicado na revista O Setor Elétrico, edição
de setembro de 2010
A Tabela 3 mostra a corrente de inrush esperada para
o tempo de 0,1 s para vários transformadores, quando
energizado com uma fonte ideal.
CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH


CÁLCULO DO INRUSH

O instantâneo de FASE do consumidor será ajustado em 450 A pelo método


acima ,sem perda de seletividade.
VERIFICAÇÃO DA SELETIVIDADE DISTRIBUIDORA / CLIENTE

DISTRIBUIDORA

CLIENTE
RESUMO AJUSTES
VERIFICAÇÃO CURVA SOBRECARGA TRAFO
VERIFICAÇÃO CURVA SOBRECARGA TRAFO
DETERMINAÇÃO PONTO ANSI
CURVAFASE
CURVA NEUTRO
PARECER DISTRIBUIDORA
PARECER DISTRIBUIDORA
CÁLCULO I PARTIDA PRIMÁRIO ( 51 )
I carga ≤ I partida 51 ≤ Icc2Ø/ RTC
Conforme Parecer RGE: Ajustar a unidade 51 F deste relé dentro da faixa de 1,1 a 1,3 vezes
a máxima corrente de transformação.
In = 2.225 / 1.732 x 23,1 = 56 A
I ajuste = 1,1 a 1,3 da corrente de transformação . Adotaremos I ajuste 1,3
In x 1,3 = 72,8 A
CÁLCULO I PARTIDA SECUNDÁRIO ( 51)
I partida 51 secundário = I partida 51 primário / RTC
I partida 51 secundário = 72 / 80 = 0,91 A
CÁLCULO I PARTIDA PRIMÁRIO ( 51N )
I desequilíbrio ≤ I partida 51N ≤ Icc Ø-T mínimo
Conforme Parecer RGE: Ajuste 51 N deverá ser ajustado entre 0,1 a 0,3 vezes a
máxima corrente de transformação. Adotaremos 0,3 .
Desequilíbrio primário = 0,30 x 72,8= 21,84
I partida 51 N = 21,84
CÁLCULO I PARTIDA SECUNDÁRIO ( 51N )
I partida secundário = I partida primário / RTC
I partida secundários = 21,84 / 80 = 0,273
CRITÉRIO SELETIVIDADE FASE
Será adotada curva NI (Normalmente Inversa), pois é
aquela que apresenta menores tempos de atuação .
 Será adotado tempo mínimo de seletividade mínimo
entre Consumidor e a Distribuidora de 0,3 seg ou 300
ms;
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo do Ponto de ANSI definido como 25x In durante
2 segundos
 As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
acima do ponto de Inrush
VERIFICAÇÃO TEMPOS FASE

I ( A) I partida M= I / I M 0,02 M 0,02 - 1 ( 0,14 / M 0,02 - Tempo (seg) Tempo


partida 1) x dt CLIENTE DISTRIBUIDORA
150 72,8 2,06 1,0145 0,0145 9,6 0,96 -
200 72,8 2,75 1,0204 0,0204 6,8 0,68 4,0
400 72,8 5,49 1,035 0,035 4,0 0,4 2,5
500 72,8 6,87 1,039 0,039 3,5 0,35 1,5
800 72,8 10,99 1,049 0,049 2,85 0,28 0,05 (1)

dT DE FASE CLIENTE CURVA NORMALMENTE INVERSA = 0,1

PARA EVITAR A DESCOORDENAÇÃO EM 800 A O INSTANTÂNEO SERÁ AJUSTADO EM


600 A.(Vide abaixo )
SELETIVIDADE FASE CLIENTE X DISTRIBUIDORA ≥ 0,3 seg ou 300 ms;
CURVA FASE CONSUMIDOR

X = Ponto Inrush
A = Ponto ANSI
CRITÉRIO SELETIVIDADE NEUTRO
Será adotada curva NI (Normalmente Inversa), pois é
aquela que apresenta menores tempos de atuação .
 Será adotado tempo mínimo de seletividade mínimo
entre Consumidor e a Distribuidora de 0,3 seg ou 300
ms;
As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
abaixo do Ponto de ANSI definido como 25x In durante
2 segundos
 As curvas de fase e neutro do Consumidor estarão
acima do ponto de Inrush
VERIFICAÇÃO TEMPOS NEUTRO

I ( A) I M= I / I M 0,02 M 0,02 - 1 ( 0,14 / M 0,02 - Tempo (seg) Tempo (seg)


partida partida 1) x dt CORSAN RGE
40 21,84 1,832 1,0121 0,0121 11,50 0,115 -
50 21,84 2,29 1,017 0,017 8,38 0,838 20
100 21,84 4,58 1,031 0,031 4,53 0,45 2,8
200 21,84 9,16 1,045 0,045 3,09 0,31 0,6
400 21,84 18,32 1,059 0,059 2,34 0,23 0,15 (1)
dT DE NEUTRO CURVA NORMALMENTE INVERSA = 0,1

PARA EVITAR A DESCOORDENAÇÃO EM 600 A O INSTANTÂNEO DE NEUTRO SERÁ


AJUSTADO EM 450A (ACIMA DO INRUSH CALCULADO 412A )
SELETIVIDADE FASE CONSUMIDOR X DISTRIBUIDORA ≥ 0,3 seg ou 300 ms;
A

X = Ponto Inrush
A = Ponto ANSI
RESUMO DOS AJUSTES
Curva NI

dt Fase dt (NI ) = 0,1

dt Neutro dt (NI ) = 0,1

I partida fase - 51 I partida 51 primário = 72,8 A


I partida 51 secundário = 0,91 A

Ipartida neutro -51 N I partida 51N primário = 21,84 A


I partida 51 N secundário = 0,273 A

Instantâneo Neutro Primário = 450 A


Secundário = 5,6

Instantâneo Fase Primário = 600 A


Secundário = 7,5
ESTUDO 2
CONTEÚDO
1.0 OBJETIVO
2.0 INFORMAÇÕES DO CLIENTE
2.1 IDENTIFICAÇÃO
2.2 INFORMAÇÕES DO PONTO DE SUPRIMENTO
3.0 DIAGRAMA UNIFILAR OPERAÇÃO E PROTEÇÃO
3.1 LIGAÇÕES DO TC ( GED 2858)
3.2 LIGAÇÕES DE TP
4.0 DADOS DOS EQUIPAMENTOS
4.1 TRANSFORMADOR
4.2 DISJUNTOR
4.3 NO BREAK
5.0 IMPEDÂNCIAS DE CURTO INFORMADOS PELA DISTRIBUIDORA- RGE
6.0 DETERMINAÇÃO DOS CURTOS SIMÉTRICOS E ASSIMÉTRICOS
7.0 ESPECIFICAÇÃO DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE
8.0 CALCULO DO BURDEN
9.0 DETERMINAÇÃO DA IMPEDÂNCIA DO TC
10.0 CÁLCULO DE Z TOTAL
11.0 CÁLCULO DE SATURAÇÃO
12.0 ESPECIFICAÇÃO DO TC
CONTEÚDO
13.0 RELÉ SELECIONADO
14.0 AJUSTES DO AL RGE
15.0 AJUSTE UNIDADE PARTIDA ALSCO
16.0 VERIFICAÇÃO dT
17.0 AJUSTE DAS UNIDADES INSTANTANEAS
18.0 RESUMO DOS AJUSTES
19.0 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO COORDENOGRAMA
20.0 CURVA DE SOBRECARGA DOS TRANSFORMADORES
21.0 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE INRUSH
22.0 DETERMINAÇÃO PONTO ANSI
23.0 COORDENOGRAM FASE
24.0 COORDENOGRAMA NEUTRO
OBJETIVO
O presente estudo de Coordenação e Seletividade
visa adequar a Subestação de 500 kVA , em
relação ao atuais níveis de curto circuito e
substituição de equipamentos obsoletos , Tensão
de Suprimento: 23,1 kV ,Alimentador: KCD22
,Município: Canoas / RS
DIAGRAMA UNIFILAR OPERAÇÃO E PROTEÇÃO
LIGAÇÕES DO TC
LIGAÇÕES DO TP
DADOS DOS EQUIPAMENTOS
DADOS DOS EQUIPAMENTOS
DADOS CURTO CIRCUITO
DADOS CURTO CIRCUITO
ESPECIFICAÇÃO DOS TC´s
CÁLCULO DO BURDEN
CÁLCULO DA IMPEDÂNCIA PRÓPRIA DO TC
CÁLCULO DA IMPEDÂNCIA PRÓPRIA DO TC
CÁLCULO DA IMPEDÂNCIA PRÓPRIA DO TC
CÁLCULO DA IMPEDÂNCIA PRÓPRIA DO TC
CÁLCULO DA IMPEDÂNCIA PRÓPRIA DO TC
ESPECIFICAÇÃO DO TC
ESPECIFICAÇÃO DO TC
RELÉ SELECIONADO
AJUSTES DO ALIMENTADOR FASE E NEUTRO
DETERMINAÇÃO DOS TEMPO DO
ALIMENTADOR FASE E NEUTRO
PARTIDA 51
PARTIDA 51N
DETERMINAÇÃO DO dt
DETERMINAÇÃO DO dt de FASE DO CONSUMIDOR
DETERMINAÇÃO DO dt de NEUTRO DO CONSUMIDOR
AJUSTE UNIDADE INSTANTANEA CONSUMIDOR
• FASE :

NEUTRO :
RESUMO DOS AJUSTES
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CORDENOGRAMA
CURVA SOBRECARGA TRANSFORMADOR
CURVA SOBRECARGA TRANSFORMADOR
DETERMINAÇÃO INRUSH

DETERMINAÇÃO PONTO ANSI


COORDENOGRAMA FASE
COORDENOGRAMA NEUTRO
27.0 REFLEXÃO DE FALTAS EM
TRANSFORMADORES
MÉTODO SIMPLIFICADO GED 16628
5.4. Corrente curto-circuito
As correntes dos curtos-circuitos no lado de baixa tensão
dos transformadores se refletem no lado de alta tensão em
valores diferentes, dependo do tipo de curto-circuito e da
ligação dos transformadores.
Para os transformadores trifásicos e os enrolamentos
ligados em delta-estrela com atraso de 30°, polaridade
subtrativa, a corrente do lado da rede primária em caso de
curto-circuito na rede secundária só obedece à relação de
transformação quando este curto-circuito for trifásico.
5.4. Corrente curto-circuito
Para curto-circuito (bifásico) fase-fase a corrente
referida ao lado de alta tensão, em uma das fases, será
115% (2/√3) do valor calculado através da relação de
transformação, equivalendo ao mesmo valor do curto-
circuito trifásico. Observar que a corrente nos
enrolamentos será de 87% do valor do curto-circuito
trifásico, assim, se o equipamento estiver protegido para o
defeito trifásico, ele também estará protegido para o
curto-circuito bifásico.
 Para o curto-circuito fase-terra o valor no lado da
rede primária será 57,7% (1/√3) do valor calculado no
lado da rede secundária considerando a relação de
transformação.
Neste caso, para referir as correntes (e também as curvas dos elos
fusíveis, por exemplo) do primário para o secundário basta multiplicar os
pontos das curvas (ou correntes) pela relação de transformação,
independente do tipo de falta .Proteção Sistema .Distribuição (Sergio
Giguer -1988)

A relação de transformação N é definida como:


N = V linha primário / V linha secundário
Exemplo: Um transformador 69/13,8 kV tem uma relação de transformação
N = 69/13,8 = 5,0
Assim, para referenciar as curvas do primário para o secundário bastará
multiplicar por 5,0, o que equivale a um deslocamento horizontal para direita de
um fator igual a 5,0.
Caso fôssemos referenciar do secundário para o primário, corresponde ria a
um deslocamento horizontal para a esquerda de um fator igual a 5,0.
TRANSFORMADORES COM
CONEXÕES ASSIMÉTRICAS

Dependendo do tipo de falta, a corrente vista pelos


dispositivos de proteção primária são diferentes
da corrente vista pelos dispositivos de proteção
secundária. Assim, no caso de transformadores com
conexão Д / У teremos mutiplicadores.
Exemplo: Um transformador 69/13,8 kV tem uma relação
de transformação de N = 69/13,8 = 5,0.
Assim, para referenciar as curvas do primário para o
secundário bastará multiplicar cada falta pelo respectivo
fator multiplicativo.
FALTA TRIFÁSICA:
— As curvas estarão deslocadas para direita pelo fator N
=5
FALTA BIFÁSICA:
— As curvas estarão deslocadas para a direita pelo fator
0,87 x N= 0,87 x 5= 4,35
FALTA FASE-TERRA:
— As curvas estarão deslocadas para a direita pelo fator
1,732 x N = 1,732 x 5= 8,66
10 ) Determina-se a relação de transformação, que no caso
é N= 69/ 13.8 = 5

20 ) Para cada tipo de falta, a corrente vista pelo elo


fusível é diferente.
Para falta fase-terra Nx 1,732 = 5 x 1,732 = 8,66.
Para falta bifásica = 0,87 x N = 0,87 x 5 = 4,35.
Para falta trifásica = N= 5.
Curva 3 — curva do elo fusível x multiplicador 5,0 para faltas
trifásicas.
Curva 4- curva do elo fusível x multiplicador 8,66 para faltas fase-
terra.
Curva 5 — curva retardada do religador.
Curva 6 — curva retardada do religador x fator K.
K = 1,7 devido intervalo de religamento 2 segundos.
O religador irá coordenar com o elo fusível nos seguintes limites:
I CC1 = para o curto-circuito bifásico.
I CC2 = para o curto-circuito trifásico;
I CC 3 = para o curto-circuito fase-terra.
Como o multiplicador 1,732 x N é elevado poderá ocorrer que os
valores de curto-circuito fase-terra sejam superiores à capacidade de
ruptura simétrica do religador, danificando-o.
Assim, uma das soluções seria o deslocamento do religador para um
ponto mais apropriado.
GED 16628
QUADRO RESUMO CURTO TRIFÁSICO BT
CÁLCULO CURTO BIFÁSICO BT-SIMPLIFICADO
GED 16628 CURTO BIFÁSICO BT-SIMPLIFICADO
GED 16628 CURTO FASE-TERRA BT-SIMPLIFICADO
GED 16628 CURTO FASE-TERRA BT-SIMPLIFICADO
GED 16628 CURTO FASE-TERRA BT-SIMPLIFICADO
GED 16628 CURTO FASE-TERRA BT-SIMPLIFICADO
GED 3667 IMPEDÂNCIAS CURTO CIRCUITO
ESTUDO CASO REAL
CURTO LADO 23 kV CURTO LADO 13.8 kV N
119 / 1,67 = 71 A Trifásico : 119 A 23,1 /13.8 = 1.67
103 X 1,15 = 118,45 Bifásico: 103 A 115% (2/√3)
393 X 0,58 = 228 A Fase Terra : 393 A 57,7% (1/√3
28.0 DEGRADAÇÃO DO
OLEO ISOLANTE
FUNÇÕES DO ÓLEO ISOLANTE

Transformador: O óleo tem funções de


isolamento e dissipação de calor.
Disjuntor: O óleo tem a função de isolação e
extinção do arco.
Conclusão:O óleo deverá ser inspecionado e
analisado em função da sua aplicação.
EXIGIBILIDADES DO LÍQUIDO ISOLANTE
 Boa Condutibilidade Térmica;
 Bom Isolamento Elétrico;
 Baixa Viscosidade;
 Boa Estabilidade Térmica;
 Baixa Reatividade Química;
 Resistência ao fogo;
 Resistência à oxidação
COR
• Um rápido aumento da cor indica deterioração
ou contaminação do óleo.
• NÚMERO COR PADRÃO
• 1 LÍRIO
• 1 1/2 CREME CLARO
• 2 AMARELO PÁLIDO
• 2½ CIDRA PÁLIDO EXTRA
• 3 CIDRA PÁLIDO
• 3½ LARANJA PÁLIDO EXTRA
• 4 LARANJA PÁLIDO
• 4½ VERMELHO DESCORADO
• 5 VERMELHO CLARO
• 6 VERMELHO ESCURO
• 7 VINHO
• 8 MARROM
PONTO DE FULGOR
É a menor temperatura sob a qual um líquido
libera vapor em concentração suficiente para formar
uma mistura inflamável com o ar,próximo à superfície
do líquido ou no interior do recipiente.
Geralmente o ponto de fulgor de uma substância
situa-se alguns graus abaixo do respectivo ponto de
fogo.
Na temperatura do ponto de fulgor ,o vapor não
é suficiente para sustentar a combustão , após
removida a fonte de ignição e pode produzir apenas
um clarão instantâneo ( mínimo 140 0C)
A análise físico-química determina a capacidade de
isolação e o estado de envelhecimento do óleo
mineral.
Os resultados são comparados aos valores pré-
estabelecidos em normas.
 Valores fora dos limites especificados indicam
necessidade de tratamento termo-vácuo,
substituição ou regeneração do óleo mineral.
Os óleos têm a função de isolação e
resfriamento.
 Como o papel é também um agente isolante, cabe
ao óleo fazer o isolamento dos enrolamentos
entre eles e em relação ao circuito magnético e a
carcaça.
OLEO ISOLANTE
O óleo isolante está sujeito à deterioração devido a
reações de oxidação, aceleradas pela temperatura e
presença de metais e/ou compostos organometálicos, que
agem como catalisadores.
Pode ocorrer mudanças de cor, formação de compostos
ácidos e, num estágio avançado de oxidação, precipitação
de borra que pode prejudicar as propriedades elétricas.
Outros contaminantes como água, partículas sólidas e
compostos polares solúveis podem se acumular, durante o
serviço e alterar suas propriedades e consequentemente
diminuir a vida útil do equipamento elétrico e dos materiais
isolantes sólidos ou líquidos
OLEO ISOLANTE
 Funções básicas: Isolação e Refrigeração
 Para isolar deve estar livre de umidade e de
contaminantes;
Para resfriar deve possuir baixa viscosidade e baixo
ponto de fluidez para facilitar sua circulação.
 Condições Ideais:
* Baixa viscosidade;
* Alto poder dielétrico; e
* Alto ponto de fulgor;
* Estar livre de ácidos, álcalis e enxofre corrosivo;
* Resiste à oxidação e à formação de borras;
* Ter baixo ponto de fluidez e não atacar os materiais
usados na construção de transformadores;
* Ter baixa perda dielétrica e não conter produtos que
possam agredir o homem ou o meio ambiente.
REFRIGERAÇÃO
DEGRADAÇÃO ÓLEO ISOLANTE
A água e o calor são os dois maiores inimigos da isolação
dos transformadores;
 A deterioração das isolações sólida e líquida se realiza
em presença de catalisadores (ferro, cobre, água, etc.).
 Os produtos da deterioração da isolação podem também
agir como catalisadores e aceleradores do processo;
 A deterioração da isolação da origem a água e outros
produtos prejudicando seu poder dielétrico
 As condições podem tornar-se propicias à formação
descargas parciais que levam a ionização e à condução;
DEGRADAÇÃO ÓLEO ISOLANTE
Havendo continuidade do processo poderá ocorrer a
formação de corona, e finalmente a falha de isolação;
 O processo de deterioração ou envelhecimento da
isolação do transformador inicia-se quando o mesmo é
cheio com o óleo na fábrica;
 A aeração do óleo, contato do óleo com o ar, deve ser
evitada;
 Os primeiros produtos derivados da deterioração do
óleo são os hidroperóxidos. Em seguida, formam-se os
ácidos em conjunto com outros compostos. Os derivados
finais formam a borra;
 Óleo contaminado é diferente de óleo deteriorado ou
envelhecido.
TENSÃO INTERFACIAL
Indica a presença de contaminantes polares que são
substância quimicamente ativas e, portanto vão acelerar o
envelhecimento do óleo.
A concentração de substâncias polares no óleo que são
responsáveis pela formação da borra.
A diminuição de Tensão Interfacial indica a deterioração
do óleo. Na superfície de separação entre o óleo e a água,
forma-se uma força de atração entre moléculas dos dois
líquidos que é chamada de tensão interfacial.
RIGIDEZ DIELÉTRICA
 Serve para medir a capacidade de um óleo suportar tensões
elétricas e indicar a presença de contaminantes como água e
partículas condutoras.
A diminuição da rigidez dielétrica indica a contaminação do óleo.
Evidencia a presença de agentes contaminantes como: água,
sujeira, fibras celulósicas úmidas ou partículas condutoras. é a
capacidade do óleo de resistir à passagem da corrente elétrica.
Quanto mais puro estiver o óleo, maior a rigidez dielétrica.
A capacidade isolante do óleo é afetada por umidade, partículas
sólidas e gases dissolvidos
A rigidez dielétrica é fortemente afetada quando o óleo possui
íons e partículas sólidas higroscópicas.
 Neste caso é preciso tratar o óleo com aquecimento e filtragem.
TEOR DE ÁGUA
Um elevado teor de água acelera a deterioração
química do papel isolante e é indicativo de
condições de operações indesejáveis, que
requerem correções. Embora seja formada como
subproduto da oxidação, a maior parte de água
existente no óleo é absorvida do ar.
INDICE NEUTRALIZAÇÃO
O teste de acidez mede o teor de ácidos
formados por oxidação, os quais são diretamente
responsáveis pela formação da borra e pode
também promover a degradação do papel.
O aumento do índice de neutralização indica o
envelhecimento do óleo.
 Indica que o óleo pode conter material ácido que
além de aumentar a oxidação e formar borras,
pode também promover a degradação do papel
PRINCÍPIO FATOR POTENCIA
•Um isolante quando submetido a uma tensão se
comporta como um capacitor ,aparecendo uma
corrente de carga Ic , e como não existe
isolamento perfeito aparece uma corrente Ir
conhecida como corrente de fuga.
• A corrente Ic é proporcional a tensão
,frequência, e capacitância, estando sempre
adiantada de 90 0 , enquanto que a corrente Ir
está em fase com a tensão.
• A corrente total It é a soma de Ic+ Ir
PERDAS DIELÉTRICAS OU FATOR DE POTENCIA
FATOR POTÊNCIA OLEO ISOLANTE
 O fator de potência do óleo mineral isolante é
igual ao cosseno do ângulo de fase ou o seno do
ângulo de perdas do mesmo.
Este aumenta de valor na medida em que a
deterioração do óleo progride.
O fator de potência indica a quantidade de
corrente que flui pelo óleo, sendo uma medida de
sua contaminação ou deterioração, por água,
oxidações, partículas em suspensão, outros;
FATOR POTÊNCIA OLEO ISOLANTE
Fator de dissipação (ou Fator de Potência) - é a
medida das perdas dielétricas em um
líquido isolante , quando este é submetido a um
campo elétrico.
 Fator de perdas dielétricas (fator de
dissipação o fator de potência):
 Um alto fator de perdas indica a presença de
contaminantes ou de produtos de deterioração,
como umidade, carbono ou matérias condutoras,
sabões metálicos e produtos de oxidação.
FATOR POTÊNCIA OLEO ISOLANTE
 A determinação do fator potência é uma indicação
segura do grau de deterioração e contaminação do
óleo.
 O aumento do fator de potência está ligado à
presença de sustâncias que causam condutividade.
O fator de potência aumenta com a temperatura e
com a quantidade de substâncias polares
provenientes da deterioração do óleo.
ANÁLISE FATOR POTENCIA ÓLEO
EQUIPAMENTO MEDIÇÃO FATOR POTENCIA ÓLEO
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
COR : MÁXIMO 1
VISCOSIDADE: 25 cSt a 200 C
INDICE DE NEUTRALIZAÇÃO:0,03 mg de KOH
ENXOFRE CORROSIVO:ISENTO
CONTEÚDO DE ÁGUA‖:30 ppm máximo
PONTO DE FLUIDEZ :-40 0 C max
RIGIDEZ DIELÉTRICA :40 kV/2,54
PONTO DE ANILINA: 670 C (mínimo)
78 250 C ( máximo)
INDICE DE BORRA: 0,1 % máx
INIBIDOR DBPC :isento
TENSÃO INTERFACIAL: 40 dinas /cm a 250 C
FATOR DE POTÊNCIA:0,5% a 1000 C max
DENSIDADE: (mínimo )0,86 g/cm3
(máximo) 0,90 g/cm3
PONTO DE FULGOR :140 0 C
ANÁLISE CROMATOGRÁFICA
Gás Chave Acetileno: indicativo da ocorrência de descargas elétricas
provocadas por arcos em diferentes níveis de energia;
Gás Chave Etileno: indicativo de óleo superaquecido;
Hidrocarbonetos Saturados (metano, etano):indicativo que ocorreu a
decomposição do óleo a partir de 150 a 180 0C .Um lento acúmulo de
metano e etano indica envelhecimento normal dos isolantes;
Hidrogênio: quando na presença de metano e pequenas concentrações
de etano e etileno é indicativo de descargas parciais.Se o hidrogênio
for encontrado em grandes quantidades ,com concentrações pequenas
de outros gases é indicativo da existência de água e eletrólise,que é
decomposição eletroquímica;
Monóxido de Carbono e Dióxido de Carbono :Estão sempre
presentes,visto que são produzidos pelo envelhecimento do óleo ou da
celulose.Altas concentrações de monóxido de carbono é indicativo da
decomposição do papel à temperaturas elevadas (situação de
ocorrência de arcos).
VALORES REFERÊNCIA
HIDROGÊNIO 200
OXIGÊNIO 20000
NITROGÊNIO 80000
METANO 100
MONÓXIDO CARBONO 500
DIÓXIDO CARBONO 5000
ETILENO 60
ETANO 100
ACETILENO 0
DIAGNÓSTICO
GAS CHAVE FALHA TÍPICA DIELÉTRICO

Acetileno Arco
Óleo
Hidrogênio Descargas Parciais
Metano

Etileno Superaquecimento

Hidrogênio
Superaquecimento Papel
Monoxido de
Carbono
Dióxido de Carbono

Hidrogênio Eletrólise Óleo com umidade


30.0 DEGRADAÇÃO DO PAPEL
DEGRADAÇÃO PAPEL
ANÁLISE DO PAPEL - FURFURALDEIDO
 O papel, usado como isolante nos transformadores, é
proveniente da madeira e produzido usualmente pelo
processo Kraft.
 O principal constituinte deste papel e a celulose (cerca de
90%), a qual se encontra associada a hemicelulose e cerca
de 3% a 7% de lenhina (álcool)
 A celulose é um polímero formado por longas cadeias de
anéis de glicose que são quebradas durante a degradação
,gerando compostos furanicos, dos quais se destaca
furfuraldeido (2FAL)
ANÁLISE DO PAPEL - FURFURALDEIDO
 Por ser estável e solúvel no óleo o furfuraldeido (2FAL) é
usado como indicador do estado do envelhecimento do
papel isolante e não da idade cronológia
 A glicose não pode ser usada como marcador por ser
instável e apresenta muita baixa solubilidade no óleo).
DEGRADAÇÃO PAPEL
A degradação química do papel isolante esta
associada a :
 Redução do grau de polimerização da celulose
(principal constituinte do papel) ;
 Destruição das ligações inter-fibras
,provocando uma redução da resistência
mecânica do papel, sem alterar
significativamente a sua rigidez dielétrica.
O processo envolve cisões da cadeia de
polímero,(despolimerizacao), da celulose, com
produção de :
DEGRADAÇÃO PAPEL
 Gases ( hidrogênio, o metano, o etileno e
principalmente o monóxido e o dióxido de carbono)
 Produtos líquidos como a agua;
 Compostos furanicos, dos quais o 2-furfuraldeido
(2FAL) que é o
 composto mais usado como indicador da
degradação do papel.
 No estagio mais avançado da degradação haverá
produção de produtos sólidos, que irão constituir
as lamas.
SERGIO GIGUER
EMAIL : giguer@cpovo.net
(051) 998359683

Você também pode gostar