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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina: Materiais, Equipamentos e Instalações Elétricas Prediais – 2023.1
Professor: Kleber Lima

Unidade II – Instalações para Iluminação e


Aparelhos Domésticos

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Tópicos a serem abordados

1. Introdução
2. Elementos componentes de uma instalação elétrica
3. Símbolos e Convenções
4. Esquemas Fundamentais de Ligações
5. Estimativa de Carga
6. Potência Instalada e Potência de Demanda
7. Intensidade da Corrente
8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

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1. Introdução

Definição:
è Projetar uma instalação elétrica para qualquer tipo de
residência, edifício ou local consiste essencialmente em
selecionar, dimensionar e localizar, de maneira racional, os
equipamentos e outros componentes necessários a fim de
proporcionar, de modo seguro e efetivo, a transferência de
energia elétrica desde uma fonte até os pontos de utilização.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.1 Definições
Ponto de utilização
è Ponto de uma linha elétrica destinada à conexão de
equipamento de utilização.
- Natureza da carga prevista (Ex: ponto de luz, ponto para
aquecedor, ponto para aparelho de ar condicionado, etc)
- Tipo de conexão previsto (ponto de tomada, ponto de
ligação direta)

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.1 Definições
Ponto de tomada
è Ponto de utilização em que a conexão do equipamento
ou equipamentos a serem alimentados é feita através de
tomada de corrente.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.1 Definições
Ponto de iluminação
è Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto,
pelo menos, um ponto de luz fixo no teto, comandado por
interruptor.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.1 Definições
Potência instalada
è O levantamento das potências é feito mediante uma
previsão das potências (cargas) mínimas de iluminação e
tomadas a serem instaladas, possibilitando, assim,
determinar a potência total prevista para a instalação
elétrica residencial ou predial.

Potência instalada = Iluminação + Tomadas

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.1 Definições
Potência instalada
è O levantamento de cargas é o primeiro passo a
ser dado num projeto de instalação elétrica, servindo
de subsídio para consultas prévias às
concessionárias, para elaboração de anteprojetos,
orçamentos preliminares e definição da
viabilidade econômica da obra.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.2 Carga de iluminação


Critérios de projeto
§ Preferencialmente, a carga de iluminação de um
determinado local de uma edificação deve ser
determinada a partir de um projeto específico,
tomando como base as iluminâncias prescritas na
NBR ISO/CIE 8995-1.
§ A NBR 5410 estabelece um critério alternativo, em
função da área do ambiente.
§ Não há critérios normativos para iluminação de
áreas externas.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.2 Carga de iluminação


Critérios para Levantamento da Carga de Iluminação
§ Quantidade mínima:
è Prever pelo menos 1 ponto de iluminação no teto,
comandado por interruptor de parede.
§ Potência aparente mínima para cada cômodo:
èÁrea até 6m2: 100VA ;
èÁrea acima de 6m2: 100VA para os primeiros 6m2, acrescidos
de 60VA para cada parcela adicional de 4m2 inteiros;
Notas:
q Os valores apurados se referem à potência destinada ao
dimensionamento dos circuitos, não correspondendo necessariamente
à potência das lâmpadas;
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Critérios para Levantamento do número de Pontos de Tomadas

§ Nota: quando usamos o termo “tomada de uso


específico”, não necessariamente queremos dizer
que a ligação do equipamento à instalação elétrica
irá utilizar uma tomada. Em alguns casos, a ligação
poderá ser feita, por exemplo, por ligação direta
(emenda) de fios ou por uso de caixas de
derivação exclusivas (para chuveiro é
obrigatório, não podendo utilizar tomada).
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Critérios para Levantamento do número de Pontos de Tomadas
§ Quanto à disposição das tomadas:
Observar que para lay-out prefixado para móveis e / ou
equipamentos de utilização estacionários, as distâncias
mínimas entre tomadas podem não ser atendidas, devendo-se,
no entanto, observar a quantidade mínima prescrita.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Critérios para Levantamento do número de Pontos de Tomadas

a) Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de


tomada, próximo ao lavatório;
b) Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,
cozinha-área de serviço, lavanderias e locais análogos, deve
ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m,
ou fração de perímetro, sendo que acima da bancada da pia
devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no
mesmo ponto ou em pontos distintos;

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Critérios para Levantamento do número de Pontos de Tomadas

c) Em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de


tomada;
Notas:
q Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na própria
varanda, mas próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões
construtivas, não comportar o ponto de tomada, quando sua área for
inferior a 2m2 ou, ainda, quando sua profundidade for inferior a 0,80 m.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Critérios para Levantamento do número de Pontos de Tomadas

d) Em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um


ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro,
devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente
quanto possível.
Notas:
q Particularmente no caso de salas de estar, deve-se atentar para a
possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser usado para
alimentação de mais de um equipamento, sendo recomendável
equipá-lo, portanto, com a quantidade de tomadas julgada adequada.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Critérios para Levantamento do número de Pontos de Tomadas

e) Em cada um dos demais cômodos e dependências de


habitação devem ser previstos pelo menos:
- um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for ≤
2,25 m2. Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente
(até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso);

- Se 2,25 m2 < A ≤ a 6 m2 um ponto de tomada,

- um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a


área do cômodo ou dependência for > 6 m2, devendo esses pontos ser
espaçados tão uniformemente quanto possível.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Critérios para Levantamento do número de Pontos de Tomadas

f) em halls de serviço, salas de manutenção e salas de


equipamentos, tais como casas de máquinas, salas de bombas,
barriletes e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um
ponto de tomada de uso geral. Aos circuitos terminais
respectivos deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1000
VA;

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Potências atribuíveis aos pontos de tomada:
è A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função
dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser
inferior aos seguintes valores mínimos:
* Instalações residenciais, hotéis, motéis e similares
- Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,
lavanderias e locais análogos:
è no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e
è 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um
desses ambientes separadamente.
- Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for
superior a 6 (seis) pontos, admite-se que o critério de atribuição de
potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois
pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerantos
os ambientes separadamente;
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Potências atribuíveis aos pontos de tomada:
è A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função
dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser
inferior aos seguintes valores mínimos:
* Instalações residenciais, hotéis, motéis e similares
- Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por
ponto.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Potências atribuíveis aos pontos de tomada:
* Instalações residenciais, hotéis, motéis e similares
- Aos circuitos terminais respectivos deve ser atribuída uma potência
de 1000VA, no mínimo;
** No caso de escritórios e lojas, pode-se adotar a seguinte
orientação:
a) Escritórios comerciais e locais análogos:
- A ≤ 40 m2: 1 tomada a cada 4 m2, ou fração, de área com potência
mínima de 200 VA por tomada;
- A > 40 m2: 10 tomadas para os primeiros 40 m2 e 1 tomada para
cada 10 m2, ou fração, de área restante com potência mínima de 200
VA por tomada.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.3 Pontos de tomadas


Potências atribuíveis aos pontos de tomada:
b) Lojas comerciais e locais análogos:
- 1 tomada a cada 30 m2, ou fração, de área com potência mínima de
200 VA por tomada, não computadas as destinadas a vitrinas e
demonstração de aparelhos.

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.4 Fiação
Os condutores de alimentação podem ser divididos em:
a) Condutores de circuitos terminais;
b) Condutores de circuitos de distribuição;
c) Condutores de circuitos de distribuição principal;

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.4 Fiação

Diagrama básico de instalação de um edifício residencial ou comercial (Fonte: Livro Instalações


www.eletrotecnica.ufc.br Elétricas,
slideNiskier/2008)
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.4 Fiação
Os condutores de alimentação que constituem os circuitos
terminais classificam-se em:
a) Fios diretos;
è São os dois condutores que, desde a chave de circuito no quadro
terminal de distribuição, não são interrompidos, embora forneçam
derivações ao longo de sua extensão.
* O fio neutro vai diretamente a todos os pontos ativos dos circuitos
fase- neutro.
* O fio fase vai diretamente apenas às tomadas e pontos de luz que
não dependem de comando, aos interruptores simples e a somente
um dos interruptores paralelos.
b) Fio de retorno;
è É o condutor-fase que depois de passar por um interruptor ou jogo
de interruptores, “retorna”, ou melhor vai ao ponto de luz.
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.4 Fiação

Alguns esquemas de ligação de interruptores e tomadas (Fonte: Pial legrand)

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.4 Fiação
Os condutores de alimentação que constituem os circuitos
terminais classificam-se em:
c) Fios alternativos;
è São os condutores que existem apenas nos comandos compostos
e permitem, alternativamente, a passagem de corrente ou a ligação de
uma interruptor paralelo (three-way) com outro interruptor
intermediário. (four-way)

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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica

2.4 Fiação

Alguns esquemas de ligação de interruptores e tomadas (Fonte: Pial legrand)

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3. Símbolos e Convenções

Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)

Parte das tabelas disponibilizadas na


NBR 5444/89
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3. Símbolos e Convenções

Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)

Parte das tabelas disponibilizadas na


NBR 5444/89
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3. Símbolos e Convenções

Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)

Parte das tabelas disponibilizadas na


NBR 5444/89
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3. Símbolos e Convenções

Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)

Parte das tabelas disponibilizadas


na IEC 60617
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3. Símbolos e Convenções

Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)

Parte das tabelas disponibilizadas


na IEC 60617

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

Distribuição de pontos de luz e interruptores numa instalação

Visualização da distribuição de pontos de luz e interruptores numa instalação


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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.1 Ponto de luz e interruptor simples, isto é, de uma seção

Ponto de luz e interruptor de uma seção (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.2 Ponto de luz, interruptor de uma seção e tomada

Ponto de luz, interruptor de uma seção e tomada de 300VA a 30cm do piso (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.3 Ponto de luz, arandelas e interruptor de duas seções

Ponto de luz, arandela e interruptor de duas seções (Fonte: Livro Instalações Elétricas,
Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.4 Dois pontos de luz comandados por um interruptor simples

Dois pontos de luz comandados por um interruptor simples (Fonte: Livro Instalações
Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.5 Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas


seções

Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções (Fonte: Livro Instalações
Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.6 Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas


seções, além de uma tomada

Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções e uma tomada de 300VA
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.7 Ligação de uma lâmpada com interruptor de uma seção com


alimentação pelo interruptor

Lâmpada acesa por interruptor de uma seção, pelo qual chega a alimentação
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.8 Ligação de duas lâmpadas e um interruptor de duas seções

Duas lâmpadas acesas por interruptor de duas seções, pelo qual chega a alimentação
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.9 Ligação de duas lâmpadas por dois interruptores de uma


seção

Duas lâmpadas comandadas por interruptores independentes, cada uma de uma seção
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.10 Ligação de uma lâmpada com interruptores


Three-way (paralelos), Exemplo 1

Ligação de uma lâmpada com interruptores paralelos (three-way). No esquema a lâmpada se


encontra apagada, pois o circuito não se fecha
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)

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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.11 Ligação de uma lâmpada com interruptores


Three-way (paralelos), Exemplo 2

Ligação de uma lâmpada com interruptores paralelos (three-way). Pelo esquema a lâmpada
está acesa, pois o circuito se completa
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.12 Ligação de uma lâmpada com interruptores


Three-way (paralelos), Exemplo 3

Ligação de uma lâmpada com interruptores paralelos (three-way). A diferença está na


alimentação pelo interruptor
(Fonte: Livro Instalações
www.eletrotecnica.ufc.br Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações

4.13 Ligação de sensores de presença

Exemplo de instalação de sensores de presença


(Fonte: Pial legrand)
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5. Estimativa de Carga

5.1 Consumo por aparelho

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5. Estimativa de Carga

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5. Estimativa de Carga

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6. Potência Instalada e Demanda

6.1 Potência instalada


è É a soma das potências nominais (de entrada) dos
equipamentos de utilização da instalação, do setor da instalação
ou do conjunto de equipamentos. A potência instalada, via de
regra, é dada em termos de potência ativa (W).

Pinst (W ) = Pilum (W ) + PTUG (W ) + PTUE (W )

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6. Potência Instalada e Demanda

6.1 Potência instalada


è É comum indicar, com a curva de carga, a potência instalada
da instalação ou setor considerado.

Figura: Curva de carga e potência instalada (Fonte: Instalações elétricas, Cotrim, 2008)
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6. Potência Instalada e Potência de Demanda

6.2 Potência Demandada


è Nas instalações elétricas nem todas as cargas são
energizadas simultaneamente. Então, para que os elementos
dos circuitos não sejam superdimensionados, é preciso aplicar
à potência instalada um fator de correção que traduza o
maior consumo de potência provável de ocorrer.
è Essa potência é dita potência de demanda (ou Demandada)
e, o fator que a determina, fator de demanda, valendo a
seguinte expressão:
Pd = f × Pinst Palim = f × ( P1 + P2 )
Pd - potência de demanda, em [W] ou [VA];
f - fator de demanda, grandeza adimensional no máximo igual à unidade;
Pinst - potência instalada, em [W] ou [VA].
P2 - soma das potências dos aparelhos fixos da unidade residencial [W] ou [VA].
P1 - soma das potências de iluminação, de tomadas de uso geral e tomadas de
uso específico [W] ou [VA]. slide 52
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6. Potência Instalada e Potência de Demanda

6.2 Potência de alimentação (demanda)


è O fator de demanda de um conjunto de equipamentos de
utilização é definido pela NBR IEC 60050

Figura: Curvas de carga dos conjuntos de cargas A, B e C de uma instalação e curva de


carga total (Fonte: Instalações elétricas,slide
www.eletrotecnica.ufc.br Cotrim,
53 2008)
7. Intensidade da Corrente

7.1 Corrente nominal In


è É a corrente consumida pelo aparelho ou equipamento de
utilização, de modo a operar segundo as condições prescritas
em seu projeto de fabricação.
a) Circuitos monofásicos (fase e neutro)
Pn Pn - potência nominal do equipamento [W];
In = V fn - tensão entre fase e neutro [V];
V fn ×h × cos(q )
h - rendimento;
q - ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente
(fator de potência)

b) Circuitos trifásicos
Pn
In = V ff - tensão entre fases [V];
3 × V ff ×h × cos(q )

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7. Intensidade da Corrente

a) Circuitos monofásicos (fase e neutro)

Considere um motor de indução monofásico à plena carga com potência


na ponta do eixo igual a 2 cv. Considere o rendimento deste motor igual a
83% e o FP igual a 0,87. A tensão fase-neutro no local é 220 V. Determine a
corrente drenada da rede elétrica pelo motor para as condições dadas.

Pn
In =
V fn ×h × cos(q )

2 ⋅746
In =
220 ⋅0,83⋅0,87

I n = 9,39 A

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7. Intensidade da Corrente

a) Circuitos trifásicos

Considere um motor de indução trifásico à plena carga com potência na


ponta do eixo igual a 10 cv. Considere o rendimento deste motor igual a 92%
e o FP igual a 0,93. A tensão de linha no local é 380 V. Determine a corrente
drenada da rede elétrica pelo motor para as condições dadas.

Pn
In =
3 × V ff ×h × cos(q )

10 ⋅746
In =
3 ⋅380 ⋅0,92 ⋅0,93

I n = 13,25A

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Segundo a NBR 5410, a divisão da instalação em circuitos
deve ser de modo a atender, entre outras, às seguintes
exigências:
ØSegurança: por exemplo, evitando que a falha em um circuito
prive de alimentação toda uma área;
ØConservação de energia: por exemplo, possibilitando que
cargas de iluminação e/ou de climatização sejam acionadas na
justa medida das necessidades;
ØFuncionais: por exemplo, viabilizando a criação de diferentes
ambientes, como os necessários em auditórios, salas de
reuniões, espaços de demonstração, recintos de lazer, etc.;
ØDe produção: por exemplo, minimizando as paralisações
resultantes de uma ocorrência;
ØDe manutenção: por exemplo, facilitando ou possibilitando
ações de inspeção e de reparo.
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):
1. Toda instalação deve ser dividida em circuitos (tantos quantos
necessários), de forma que cada um possa ser seccionado sem
risco de realimentação inadvertida através de curto-circuito;

2. Cada circuito terminal será ligado a um dispositivo de


proteção. No caso de instalações residenciais, poderão ser
utilizados disjuntores termomagnéticos e DRs;
3. Considerar as necessidades futuras;
4. Equilíbrio de carga nas fases;
5. Prever circuitos distintos para partes da instalação que
requeiram controle específico;

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):
6. Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função
dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular,
devem ser previstos circuitos terminais distintos para
pontos de iluminação e para pontos de tomada.

!!! OBS !!!: Como exceção à esta regra, em locais de habitação,


admite-se que pontos de tomada (exceto os indicados no item
7) e pontos de iluminação possam ser alimentados por circuito
comum, desde que as seguintes condições sejam
SIMULTANEAMENTE atendidas:
a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação + tomadas)
não deve ser superior a 16 A;
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade,
por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação +
tomadas); e
c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados no item 7, não
sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse
circuito seja comum (iluminação mais tomadas).

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):
*** Analisando o item 6, por partes. Em primeiro lugar (item a), em
locais de habitação, como regra geral, passa a ser permitido juntar
circuitos de iluminação e tomadas, desde que a corrente de projeto (IB)
do circuito comum (iluminação + tomadas) não seja superior a 16 A.

Qualquer dependência, exceto


cozinha, copa, área de serviço,
lavanderia e locais análogos)

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):

!!! OBS !!! Porém, neste caso, a norma não proíbe que o(s) circuito(s)
de iluminação de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos esteja(m) no mesmo
circuito de outras áreas. Por exemplo, é permitido um circuito que
junte a iluminação da cozinha e da lavanderia com a iluminação e
tomadas do quarto.

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):
7. Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos, devem ser atendidos por
circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses
locais. Os demais cômodos podem ter suas tomadas agrupadas em
um mesmo circuito.

!!! OBS !!! Note que a norma não determina que cada área destas
tenha que ter um circuito só para si, ficando a critério do
profissional definir a quantidade de circuitos que atendem estas
áreas. A regra tem por objetivo não misturar circuitos de pontos de
tomadas daquelas áreas com os de outros cômodos, tais como salas,
dormitórios, banheiros. Com esta prescrição, fica evidenciado que uma
instalação qualquer em local de habitação tem que ter, no mínimo, dois
circuitos de tomadas.

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):
8. Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo
ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente superior a 10 A,
deve constituir um circuito independente;
9. Não normativo: como forma de evitar grandes seções nominais de
condutores (o que resultaria em dificuldades de confecção das
ligações nos interruptores e tomadas e de passar o cabo, inclusive,
pelo eletroduto), a potência do circuito deve ser limitada em:
• Iluminação: 1500 VA (127 V) e 2500 VA (220 V)
• TUGs: 2500 VA (127 V) e 4300 VA (220 V)

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Principais critérios (NBR 5410):
A norma explicita que "a conexão do aquecedor elétrico de água ao
ponto de utilização deve ser direta, sem uso de tomada de corrente".
• A forma de fazer a ligação direta não é detalhada na norma,
estando abertas as possibilidades de ligação direta entre
condutores com reparo da isolação por fita isolante, uso de
conectores, etc. Só não vale instalar um plugue no cabo do
aquecedor (chuveiro, torneira, etc) e ligá-lo a uma tomada de
corrente instalada na caixa de ligação na parede.

Conectores sindal

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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras

Divisão da instalação em circuitos


è Exemplo prático:
• Circuito 01 – Máquina de lavar louças
• Circuito 02 – Tomadas da cozinha
• Circuito 03 – Máquina de lavar roupas
• Circuito 04 – Tomadas da sala, varanda,
quarto, quarto de casal, escritório, circulação,
banheiro reversível e banheiro de casal.
• Circuito 05 – Tomada para computador no
quarto de casal, quarto e gabinete.
• Circuito 06 – Ar Condicionado Quarto
• Circuito 07 – Ar Condicionado Quarto casal
• Circuito 08 – Ar Condicionado gabinete
• Circuito 09 – Iluminação de todo o
apartamento
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• Circuitos
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10, 11 – Reserva
9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

9.1 Determinação da Carga Instalada


è Verificar resultado no “projeto exemplo”.
9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier
è Calcula-se a demanda, utilizando a seguinte expressão
geral:
D = (d1 + d 2 + 1,5 × d3 + d 4 + d5 + d 6 ) [kVA]

Onde:

d1 (kW ou kVA) = demanda de iluminação e tomadas, calculada com base nos


fatores de demanda da Tabela 3.30, considerando o fator de
potência igual a 1,0 para iluminação e 0,8 para TUGs;

d2 (kW ou kVA) = demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros,


aquecedores, torneiras, etc.), Calculada conforme a Tabela 11.5,
considerando o fator de potência igual a 1,0;
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

Continuação...
D = (d1 + d 2 + 1,5 × d3 + d 4 + d5 + d 6 ) [kVA]
Onde:

d3 (cv) = demanda dos aparelhos de ar condicionado tipo janela, split


calculada conforme as Tabelas 11.6 e 11.7;

d4 (kW ou kVA) = demanda das unidades centrais de condicionamento de ar,


calculada a partir das respectivas correntes máximas totais –
valores a serem fornecidos pelos fabricantes – considerando o
fator de demanda de 100%;
d5 (kW ou kVA) = demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo
motor gerador, calculada conforme as Tabelas 11.8 e 11.9;

d6 (kW ou kVA) = demanda das máquinas de solda a transformador e aparelhos


de raios X, calculada conforme a Tabela 11.10;

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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier


è Campo de aplicação do método Niskier:
q Entradas de serviço individuais;
è Ex: Isolada (residencial, comercial e industrial).
q Entradas de serviço coletivas;
è Ex: Residencial e não-residencial (Até 3 unidades de consumo
trifásicas.)
q Circuitos de serviço dedicados ao uso de condomínios;
è Ex: Residencial e não-residencial (Até 3 unidades de consumo
trifásicas.)

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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método 1

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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

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Tabela 11.5: Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento. (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

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Tabela 11.6: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

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Tabela 11.7: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização não residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

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9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

Tabela 11.8: Demanda média de motores, valores equivalentes individuais (cv x kVA).
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

Tabela 11.9: Fatores de demanda x nº de motores. (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio
Creder. 16ª edição)

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9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

Tabela 11.9: Fatores de demanda para máquinas de solda e equipamentos odontomédico-


hospitalares (aparelhos de raios X, tomógrafos, mamógrafos e outros). (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

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Exercícios

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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

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Tabela 11.5: Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento. (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

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Tabela 11.6: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)

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Tabela 11.7: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização não residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)

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Tabela 11.8: Demanda média de motores, valores equivalentes individuais (cv x kVA).
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

Tabela 11.9: Fatores de demanda x nº de motores. (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio
Creder. 16ª edição)

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Tabela 11.9: Fatores de demanda para máquinas de solda e equipamentos odontomédico-
hospitalares (aparelhos de raios X, tomógrafos, mamógrafos e outros). (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)

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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

9.2 Exercício - Cálculo da Demanda (Método Niskier)


Calcular a demanda para uma UC residencial com 500 m2 de área útil, sendo a carga
instalada:
• Iluminação 8.000 W
• TUGs 18.000 W
• 3 chuveiros de 4.500 W 13.500 W
• 4 aparelhos de ar condicionado de 1 cv
4 x 736 W 2.984 W
• 3 motores de 5 cv (bombas d’água)
sendo um deles reserva: 5 x 736 W 11.040 W

POTÊNCIA TOTAL INSTALADA 53.524 W

a) Determinar a carga de iluminação e TUGs para esta UC.

PTUG = 18.000W (FP = 0,8) → PTUG = 22.500VA


PIlum+TUG = 26.000W
PIlum = 8.000W (FP = 1,0) → PIlum = 8.000VA

PIlum+TUG = 30.500VA
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

b) Cálculo da demanda.
• Iluminação e tomadas de uso geral (d1)

Realizar o escalonamento de acordo


com a Tabela ao lado.

⎛ 0,80 + 0,75 + 0,65 + 0,60 + 0,50 + 0,45 + ⎞


d1 = 1⋅ ⎜ ⎟ + 20,5⋅0,24
⎝ +0,40 + 0,35 + 0,30 + 0,27 ⎠

d1 = 10,00kVA

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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier

• Aparelhos de aquecimento (d2)

d2 = 3⋅ 4,5kVA⋅0,70 → d2 = 9,45kVA
• Aparelhos de ar condicionado (d3)

d3 = 4 ⋅1⋅1 → d3 = 4cv
• Motores (d5)
Motores de 5cv à Corresponde a 6,02 kVA
Ao todo são 3 motores de 5cv, sendo que um deles é reserva.
Fator de demanda igual a 0,575.

d5 = 2 ⋅6,02 ⋅0,75 → d5 = 9,03kVA


• Demanda Total:

D = d1 + d2 + 1,5⋅ d3 + d5
D = 10,00 + 9,45 + 1,5⋅ 4 + 9,03 → D = 34,48kVA
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier


Avaliação da demanda de entradas de serviço individuais
CPG + Medidor D PG

.
DR .
QD . CTs
kWh .
UC

Ramal de ligação Onde:


D R - Demanda do ramal de entrada
D PG - Demanda da proteção geral de entrada

Figura: Entrada de serviço individual

DR = DPG

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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

9.3 Método de avaliação e aplicação – Método ENEL ET-124/2019

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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda

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Referências Bibliográficas

Básicas
[1] NISKIER, Julio. Instalações elétricas. 5a ed., Editora: LTC, 2008.
[2] ABNT. NBR 5410. Instalações Elétricas de Baixa Tensão, 2004.
[3] COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt. Instalações elétricas.
5a ed., Editora: Prentice-Hall, 2008.
[4] COELCE. NT-001. Fortaleza: Coelce, 2012.
[5] COELCE. NT-003. Fortaleza: Coelce, 2012.

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