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Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina: Materiais, Equipamentos e Instalações Elétricas Prediais – 2023.1
Professor: Kleber Lima
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Tópicos a serem abordados
1. Introdução
2. Elementos componentes de uma instalação elétrica
3. Símbolos e Convenções
4. Esquemas Fundamentais de Ligações
5. Estimativa de Carga
6. Potência Instalada e Potência de Demanda
7. Intensidade da Corrente
8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
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1. Introdução
Definição:
è Projetar uma instalação elétrica para qualquer tipo de
residência, edifício ou local consiste essencialmente em
selecionar, dimensionar e localizar, de maneira racional, os
equipamentos e outros componentes necessários a fim de
proporcionar, de modo seguro e efetivo, a transferência de
energia elétrica desde uma fonte até os pontos de utilização.
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.1 Definições
Ponto de utilização
è Ponto de uma linha elétrica destinada à conexão de
equipamento de utilização.
- Natureza da carga prevista (Ex: ponto de luz, ponto para
aquecedor, ponto para aparelho de ar condicionado, etc)
- Tipo de conexão previsto (ponto de tomada, ponto de
ligação direta)
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.1 Definições
Ponto de tomada
è Ponto de utilização em que a conexão do equipamento
ou equipamentos a serem alimentados é feita através de
tomada de corrente.
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.1 Definições
Ponto de iluminação
è Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto,
pelo menos, um ponto de luz fixo no teto, comandado por
interruptor.
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.1 Definições
Potência instalada
è O levantamento das potências é feito mediante uma
previsão das potências (cargas) mínimas de iluminação e
tomadas a serem instaladas, possibilitando, assim,
determinar a potência total prevista para a instalação
elétrica residencial ou predial.
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.1 Definições
Potência instalada
è O levantamento de cargas é o primeiro passo a
ser dado num projeto de instalação elétrica, servindo
de subsídio para consultas prévias às
concessionárias, para elaboração de anteprojetos,
orçamentos preliminares e definição da
viabilidade econômica da obra.
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.4 Fiação
Os condutores de alimentação podem ser divididos em:
a) Condutores de circuitos terminais;
b) Condutores de circuitos de distribuição;
c) Condutores de circuitos de distribuição principal;
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.4 Fiação
2.4 Fiação
Os condutores de alimentação que constituem os circuitos
terminais classificam-se em:
a) Fios diretos;
è São os dois condutores que, desde a chave de circuito no quadro
terminal de distribuição, não são interrompidos, embora forneçam
derivações ao longo de sua extensão.
* O fio neutro vai diretamente a todos os pontos ativos dos circuitos
fase- neutro.
* O fio fase vai diretamente apenas às tomadas e pontos de luz que
não dependem de comando, aos interruptores simples e a somente
um dos interruptores paralelos.
b) Fio de retorno;
è É o condutor-fase que depois de passar por um interruptor ou jogo
de interruptores, “retorna”, ou melhor vai ao ponto de luz.
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.4 Fiação
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.4 Fiação
Os condutores de alimentação que constituem os circuitos
terminais classificam-se em:
c) Fios alternativos;
è São os condutores que existem apenas nos comandos compostos
e permitem, alternativamente, a passagem de corrente ou a ligação de
uma interruptor paralelo (three-way) com outro interruptor
intermediário. (four-way)
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2. Elementos Componentes de uma Instalação Elétrica
2.4 Fiação
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3. Símbolos e Convenções
Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)
Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)
Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)
Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)
Simbologia
è Baseada na
publicação IEC
60617(Graphical
Symbols for
Diagram),
complementada por
símbolos de uso
consagrado no Brasil
(NBR 5444/89)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Ponto de luz e interruptor de uma seção (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Ponto de luz, interruptor de uma seção e tomada de 300VA a 30cm do piso (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Ponto de luz, arandela e interruptor de duas seções (Fonte: Livro Instalações Elétricas,
Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Dois pontos de luz comandados por um interruptor simples (Fonte: Livro Instalações
Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções (Fonte: Livro Instalações
Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Dois pontos de luz comandados por um interruptor de duas seções e uma tomada de 300VA
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Lâmpada acesa por interruptor de uma seção, pelo qual chega a alimentação
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Duas lâmpadas acesas por interruptor de duas seções, pelo qual chega a alimentação
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Duas lâmpadas comandadas por interruptores independentes, cada uma de uma seção
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
Ligação de uma lâmpada com interruptores paralelos (three-way). Pelo esquema a lâmpada
está acesa, pois o circuito se completa
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Niskier/2008)
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4. Esquemas Fundamentais de Ligações
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5. Estimativa de Carga
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5. Estimativa de Carga
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6. Potência Instalada e Demanda
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6. Potência Instalada e Demanda
Figura: Curva de carga e potência instalada (Fonte: Instalações elétricas, Cotrim, 2008)
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6. Potência Instalada e Potência de Demanda
b) Circuitos trifásicos
Pn
In = V ff - tensão entre fases [V];
3 × V ff ×h × cos(q )
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7. Intensidade da Corrente
Pn
In =
V fn ×h × cos(q )
2 ⋅746
In =
220 ⋅0,83⋅0,87
I n = 9,39 A
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7. Intensidade da Corrente
a) Circuitos trifásicos
Pn
In =
3 × V ff ×h × cos(q )
10 ⋅746
In =
3 ⋅380 ⋅0,92 ⋅0,93
I n = 13,25A
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
!!! OBS !!! Porém, neste caso, a norma não proíbe que o(s) circuito(s)
de iluminação de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de
serviço, lavanderias e locais análogos esteja(m) no mesmo
circuito de outras áreas. Por exemplo, é permitido um circuito que
junte a iluminação da cozinha e da lavanderia com a iluminação e
tomadas do quarto.
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
!!! OBS !!! Note que a norma não determina que cada área destas
tenha que ter um circuito só para si, ficando a critério do
profissional definir a quantidade de circuitos que atendem estas
áreas. A regra tem por objetivo não misturar circuitos de pontos de
tomadas daquelas áreas com os de outros cômodos, tais como salas,
dormitórios, banheiros. Com esta prescrição, fica evidenciado que uma
instalação qualquer em local de habitação tem que ter, no mínimo, dois
circuitos de tomadas.
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
Conectores sindal
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8. Fornecimento às Unidades Consumidoras
Onde:
Continuação...
D = (d1 + d 2 + 1,5 × d3 + d 4 + d5 + d 6 ) [kVA]
Onde:
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
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Tabela 11.5: Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento. (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
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Tabela 11.6: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)
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Tabela 11.7: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização não residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)
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9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier
Tabela 11.8: Demanda média de motores, valores equivalentes individuais (cv x kVA).
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
Tabela 11.9: Fatores de demanda x nº de motores. (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio
Creder. 16ª edição)
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9.2 Expressão Geral para o Cálculo da Demanda – Método Niskier
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Exercícios
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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
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Tabela 3.30: Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e
tomadas de uso geral (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
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Tabela 11.5: Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento. (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
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Tabela 11.6: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)
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Tabela 11.7: Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela, Split e
fan-coil (utilização não residencial). (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª
edição)
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Tabela 11.8: Demanda média de motores, valores equivalentes individuais (cv x kVA).
(Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
Tabela 11.9: Fatores de demanda x nº de motores. (Fonte: Livro Instalações Elétricas, Hélio
Creder. 16ª edição)
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Tabela 11.9: Fatores de demanda para máquinas de solda e equipamentos odontomédico-
hospitalares (aparelhos de raios X, tomógrafos, mamógrafos e outros). (Fonte: Livro
Instalações Elétricas, Hélio Creder. 16ª edição)
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
PIlum+TUG = 30.500VA
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
b) Cálculo da demanda.
• Iluminação e tomadas de uso geral (d1)
d1 = 10,00kVA
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
d2 = 3⋅ 4,5kVA⋅0,70 → d2 = 9,45kVA
• Aparelhos de ar condicionado (d3)
d3 = 4 ⋅1⋅1 → d3 = 4cv
• Motores (d5)
Motores de 5cv à Corresponde a 6,02 kVA
Ao todo são 3 motores de 5cv, sendo que um deles é reserva.
Fator de demanda igual a 0,575.
D = d1 + d2 + 1,5⋅ d3 + d5
D = 10,00 + 9,45 + 1,5⋅ 4 + 9,03 → D = 34,48kVA
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
.
DR .
QD . CTs
kWh .
UC
DR = DPG
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
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9. Cálculo da Carga Instalada e da Demanda
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Referências Bibliográficas
Básicas
[1] NISKIER, Julio. Instalações elétricas. 5a ed., Editora: LTC, 2008.
[2] ABNT. NBR 5410. Instalações Elétricas de Baixa Tensão, 2004.
[3] COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt. Instalações elétricas.
5a ed., Editora: Prentice-Hall, 2008.
[4] COELCE. NT-001. Fortaleza: Coelce, 2012.
[5] COELCE. NT-003. Fortaleza: Coelce, 2012.
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