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Instalações Elétricas Prediais

Aula Satélite
Aula 2

Prof.ª Fernanda C. Maia


Objetivo da Aula

Apresentar:
 Previsão de cargas:
 Etapas da previsão de cargas;
 Quantidade mínima de pontos de luz e pontos de
tomadas;
 Como proceder para edifícios (entradas coletivas)

Principal Base teórica da aula para estudo:


Livro – Cruz, Eduardo Cesar Alves, 2012 - Instalações Elétricas:
Fundamentos, prática e projetos em instalações residenciais e
comerciais. Capítulo 13

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Relembrando:
O projeto de instalações elétricas residenciais e prediais deve ser executado em etapas, conforme
segue:
• Consulta preliminar (concessionária);
• Levantamento de dados do imóvel ;
• Previsão de cargas de iluminação ;
• Previsão de cargas de tomadas - TUG e TUE;
• Quadro de cargas e potência instalada ;
• Modalidade e limite de fornecimento ;
• Cálculo da demanda máxima e dimensionamento do ramal de entrada;
• Localização do quadro de distribuição ;
• Divisão da instalação em circuitos ;
• Dimensionamento dos condutores;
• Dimensionamento dos dispositivos de proteção;
• Dimensionamento dos eletrodutos ;
• Dimensionamento do sistema de aterramento;
• Dimensionamento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

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Relembrando:

Ligação Provisória
É possível solicitar à concessionária a ligação provisória da unidade de consumo à rede de
distribuição com ou sem a instalação de equipamento de medição.

Ligação Provisória com Medição


No caso em que o prazo de permanência da ligação provisória tiver de ser superior a 90
dias, ela será realizada com equipamento de medição.

Normalmente, enquadram-se nessa situação as ligações que se destinam a:


• Construções de casas, prédios ou similares;
• Exposições pecuárias, agrícolas, comerciais ou industriais;
• Canteiros de obras públicas ou particulares;
• Parques de diversão, circos etc.

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Previsão de cargas

• Etapa 1
• Consulta Preliminar: A consulta preliminar consiste no
levantamento de informações técnicas do local da edificação,
fornecidas pela concessionária diretamente ou por seu manual.
Nessa consulta, devem ser obtidas as informações seguintes:
• Tensões nominais de fornecimento: 115 / 230 V, 127 / 220 V ou
outras.
• Sistema de fornecimento: estrela ou triângulo, com ou sem
neutro.
• Zona de distribuição: aérea ou subterrânea.

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Previsão de cargas

• Etapa 2 – Levantamento de dados do imóvel


• Tendo em mãos o projeto arquitetônico do imóvel e a(s) sua(s) respectiva(s) planta(s)
baixa(s), têm-se as dimensões de todos os seus ambientes, permitindo ao projetista
determinar os perímetros e áreas, dados importantes para fazer a previsão de cargas,
conforme veremos nos tópicos seguintes.
• Além disso, para que essa previsão possa ser feita corretamente, é necessário colher
informações sobre o que o cliente deseja em relação a algumas cargas específicas,
como:
• ar condicionado; ventilador de teto; portão automático; bomba de piscina;
iluminação de jardim; pontos diferenciados de iluminação; pontos diferenciados de
tomadas; outros equipamentos específicos.
• Quanto mais informações o projetista tiver, mais eficiente será o projeto, tanto do
ponto de vista técnico como em relação à satisfação do cliente.

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Previsão de cargas

• A previsão de cargas é a parte inicial de um projeto de instalação elétrica.


Os seus objetivos são determinar a quantidade e a localização dos diversos
pontos de utilização de energia elétrica de uma planta (iluminação, tomadas
etc.) com as suas respectivas potências.
• Uma previsão de cargas bem feita permite a determinação correta da
potência total do circuito de alimentação, que é fundamental para que no
projeto da instalação elétrica possam ser aplicados os conceitos de eco-
nomia e segurança, considerando limites adequados de elevação de
temperatura e queda de tensão.
• Para a determinação da potência total do circuito de alimentação ou parte
dela, devem-se considerar inicialmente os equipamentos de utilização a
serem alimentados com as suas respectivas potências nominais e, em
seguida, as possibilidades de não simultaneidade de funcionamento desses
equipamentos (demanda), assim como a capacidade de reserva para futuras
ampliações da instalação elétrica.

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Previsão de cargas

• Para qualquer equipamento de utilização, seja ele de iluminação,


chuveiro, ar condicionado etc., a carga a ser considerada é a
potência nominal absorvida ou potência aparente S, em volt-
ampère [VA], que pode ser:
• fornecida diretamente pelo fabricante;
• determinada a partir das especificações do fabricante como potência ativa P
[W], tensão nominal V [V], corrente nominal I [A], fator de potência FP ou cos
φ e rendimento η;
• estimada a partir de tabelas de equipamentos eletrodomésticos,
eletroeletrônicos e motores com estimativa de potência aparente
(normalmente fornecidas pelas concessionárias).

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Lembrando que:

• A potência elétrica é uma grandeza física que mede a quantidade de trabalho


realizado em determinado período de tempo, ou seja, é a taxa de variação da
energia, de forma análoga à potência mecânica.
• No Sistema Internacional, a unidade de medida de potência é Watt. A maioria
dos equipamentos eletrônicos oferecem uma indicação de consumo com a
grandeza watts.
• Mas temos visto cada vez mais equipamentos (especialmente no-break)
utilizando a unidade VA como indicativo. E, erroneamente, muita gente acredita
que eles sejam equivalentes. Vamos entender: VA é a simbologia utilizada para
volt-ampère.
• Watt e volt-ampère são duas unidades de potência elétrica, mas não são mesma coisa.
Em alguns casos, os valores podem até se igualar, mas não é a regra. De forma simples,
a VA (potência aparente) é igual a Watts (potência real) divido pelo fator de potência.

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Previsão de cargas

• Carga de Iluminação
• Os parâmetros estabelecidos para potência destinados a
iluminação são apenas para efeito de dimensionamento dos
circuitos, e não necessariamente à potência nominal das
lâmpadas.
I) Para cada cômodo deverá ser previsto pelo menos um ponto de
100VA;
II) Em cômodos com área igual ou superior a 6m2 deverá ser prevista
uma carga mínima de 100VA p ara os primeiros 6m2, acrescida de
60VA para cada aumento de 4m2.

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Previsão de cargas

• Carga de Iluminação
• Em acomodações de hotéis, motéis ou similares, o ponto de luz no teto pode
ser substituído por tomada de corrente comandada por interruptor de parede.
• Em ambientes como depósito, despensa, lavabo e varanda e em espaços sob a
escada, se forem de pequenas dimensões ou onde a colocação do ponto de luz
no teto seja difícil ou não conveniente, ele pode ser substituído por ponto de
luz na parede.
• Em ambientes em que obstáculos (móveis, divisórias parciais etc.) prejudiquem
a iluminação de toda a área, mesmo que pequena, deve-se prever mais de um
ponto de luz.
• Ao alocar os pontos de comando (interruptores) , tome cuidado para que isso
não seja feito sobre pilares e vigas de concreto, instalações hidráulicas e
sanitárias, instalações telefônicas e etc.

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Previsão de cargas

• Carga de Iluminação
• O uso de arandelas em qualquer cômodo pode ser útil para a
iluminação específica de algum elemento decorativo, mas elas não
devem substituir os pontos de luz no teto, pois estes possibilitam
uma iluminação mais homogênea da área. Ainda, no caso de
previsão de pontos de luz no teto e arandelas em um mesmo
ambiente, o comando das arandelas deve ser independente.
• Esses critérios são uma alternativa à aplicação da NBR 5413 - Iluminação de Interiores e,
tratam de previsão mínima, de modo que tanto o cliente quanto o projetista podem
alterá-la. Em banheiros, por exemplo, é comum prever, além do ponto de luz no teto,
uma ou duas arandelas na parede, sobre o espelho, desde que se respeite a distância
mínima de 0,60 m do boxe ou banheira. As arandelas devem ter comando independente
do ponto de luz no teto e deve-se prever no mínimo uma carga de 60 VA por ponto de
luz na parede.

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Previsão de cargas

• Carga de Iluminação: Exemplo.


Considere o trecho de uma planta baixa representado na Figura. A
cozinha está representada por CZ, a sala por SL e o banheiro por B,
tendo as seguintes dimensões:
Sala: 4,00 x 3,40 m
Cozinha: 2,60 x 3,20 m
Banheiro: 2,80 x 2,00 m
Tomando como base as dimensões dos ambientes e os critérios
estabelecidos pela NBR 5410, determine a quantidade de pontos de
luz e as suas respectivas potências, com as considerações que se
fizerem necessárias acerca do projeto.

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Previsão de cargas

• Carga de Iluminação: Exemplo.

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Previsão de cargas

• Carga de Iluminação: Exemplo.

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Previsão de cargas

• Carga de Iluminação: Exemplo.


• Considerações sobre os circuitos e dispositivos de comando dos pontos de luz: 􏰀
• Banheiro: uma lâmpada (a) com um ponto de comando (a) mais duas arandelas (b) com um ponto de
comando (b).
• Sala: uma luminária de duas lâmpadas fluorescentes compactas (c) com três pontos de comando (c).
• Cozinha: uma lâmpada fluorescente compacta (d) com dois pontos de comando (d) mais uma
campainha (e)

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Previsão de cargas

• Previsão de Cargas de Tomadas: Residência


• Em uma instalação elétrica há dois tipos de tomada a serem
consideradas, sendo a tomada de uso geral (TUG) e a tomada de
uso específico (TUE).
• Tomada de Uso Geral (TUG): A tomada de uso geral (TUG) é usada
para a ligação de mais de um equipamento portátil, não simulta-
neamente, geralmente com consumo de corrente inferior a 10 A.
Incluem-se nesse caso os eletrodomésticos como ferro de passar
roupas, liquidificador, aspirador de pó, gela- deira, batedeira,
ventilador etc. e os equipamentos eletroeletrônicos como
televisão, equipamento de som, DVD, computador etc.

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Previsão de cargas

• Tomadas de Uso Geral (TUG)


• Quantidade Mínima de Pontos de Tomada de Uso Geral (TUG): A
quantidade de pontos de tomada de uso geral (TUG) é definida de
acordo com a finalidade de cada ambiente e do tipo de
equipamento que pode ali ser ligado, com a condição de que, no
mínimo, sejam seguidos os seguintes critérios:
• Banheiro: no mínimo um ponto de tomada próximo ao lavatório,
respeitando a distância mínima de 0,60 m do boxe ou banheira e
com proteção por dispositivo DR de alta sensibilidade.

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Previsão de cargas

• Tomadas de Uso Geral (TUG)


• Cozinha,copa,copa-cozinha, área de serviço, lavanderia e locais análogos: no
mínimo um ponto de tomada a cada 3,5m ou fração de perímetro, considerando
que na cozinha, acima da bancada da pia, devem ser previstas no mínimo mais
duas tomadas no mesmo ponto ou em pontos distintos.
• Observação: Na cozinha há alguns equipamentos estacionários alimentados por
TUGs (correntes inferiores a 10 A) como a geladeira, o freezer, o fogão com
acendedor elétrico e o exaustor, de modo que a posição das tomadas é um item
importante de projeto. Se necessário, aumente o número de TUGs e suas
potências. Forno elétrico, forno de micro-ondas, fogão elétrico e lavadora de
louças não se enquadram nesse critério, pois são alimentados por TUEs.
• Varanda: no mínimo um ponto de tomada na própria varanda ou próximo ao seu
acesso no caso de ela ter área inferior a 2 m2, profundidade inferior a 0,80 m ou
quando a sua estrutura construtiva não o permitir.

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Previsão de cargas

• Tomadas de Uso Geral (TUG)


• Quanto à quantidade;
I) Em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório;
II) Em cozinhas, copas, área de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo
um ponto de tomada para cada 3,5m, ou fração de perímetro, sendo que, a cima
de cada bancada de largura igual ou superior a 0,3m, deve ser previsto pelo menos
um ponto de tomada;
III) Em subsolos, garagens, sótãos, halls de escadaria e em varandas, salas de
manutanção ou localização de equipamentos, tais como, casa de máquinas, salas
de bombas e locais análogos, deve ser previsto um ponto de tomada;
IV) Nos demais cômodos, se a área for inferior a 6m 2, pelo menos um ponto de
tomada, se a área for superior a 6m2, p elo menos um ponto de tomada para cada
5m, ou fração de perímetro.

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Previsão de cargas

• Tomadas de Uso Geral (TUG)


• Quanto à potência;
I) Em banheiros, cozinhas, copas e locais análogos, no mínimo 600VA
por ponto, até três pontos de tomada, e 100VA p or ponto de
tomada, para os excedentes, considerando cada um dos ambientes
separadamente ;
II) Nos demais cômodos, no mínimo 100VA por ponto de tomada;

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Previsão de cargas

• Tomada de Uso Específico (TUE)


• A tomada de uso específico (TUE) é usada para alimentar um
equipamento fixo (ponto exclusivo) ou um equipamento
estacionário (ponto virtualmente dedicado) com corrente
nominal superior a 10 A.
• Incluem-se nesse caso os equipamentos fixos como torneira
elétrica, chuveiro, ar condicionado, motor de portão
automático, bomba de piscina etc. e os eletrodomésticos
estacionários como forno de micro-ondas, lavadora de
louças, lavadora de roupas, secadora de roupa...

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Previsão de cargas

• Tomadas de Uso Específico (TUE)


• A quantidade de tomadas de uso específico (TUE) deve estar de acordo com a
necessidade de aparelhos de utilização cuja corrente nominal seja superior a 10 A,
devendo cada tomada constituir um circuito independente com a devida proteção.
• Atribuir a cada TUE a potência nominal do equipamento a ser alimentado (ar
condicionado, chuveiro, lavadora de roupas etc.) ou a soma das potências nominais dos
equipamentos a serem alimentados (sistema de ar condicionado, hidromassagem etc.).
• Caso as potências nominais dos equipamentos não sejam conhecidas, a potência
atribuída ao ponto de tomada deve considerar um dos seguintes critérios: − Potência ou
soma das potências dos equipamentos mais potentes que o ponto vier alimentar; −
Potência calculada por meio da corrente de projeto e da tensão de alimentação do
circuito.
• Aos pontos de TUE deverão ser atribuídas uma potência igual à potência nominal do
equipamento a ser alimentado, devendo ser instalada no máximo a 1,5m do local
previsto para o equipamento.

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Previsão de cargas

• Aquecimento elétrico de água:


• A conexão do aquecedor elétrico de água ao
ponto de utilização deve ser direta, sem uso de
tomada de corrente.
• Nesses casos, as conexões devem ser realizadas
por conectores ou emendas adequadas ao tipo de
equipamento e à corrente de alimentação.

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Previsão de cargas

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Previsão de cargas

• Divisão da instalação
• Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de
modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento
com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um
circuito independente.
• Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-
cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos
devem ser atendidos por circuitos exclusivamente
destinados à alimentação de tomadas desses locais.
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Previsão de cargas

• Divisão da instalação
• Em locais de habitação, admite-se, que pontos de tomada, exceto
aqueles indicados no slide anterior, e pontos de iluminação
possam ser alimentados por circuito comum, desde que as
seguintes condições sejam simultaneamente atendidas:
a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não
deve ser superior a 16 A;
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só
circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas); e
c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam
alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja
comum (iluminação mais tomadas).

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Previsão de cargas

• Carga Instalada
• A carga instalada é determinada a partir do
somatório das potências nominais dos aparelhos,
dos equipamentos elétricos e das lâmpadas
existentes nas instalações.

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Previsão de cargas

• Cálculo de TUE e TUG: Exemplo.


Considere o trecho de uma planta baixa representado na Figura. A
cozinha está representada por CZ, a sala por SL e o banheiro por B,
tendo as seguintes dimensões:
Sala: 4,00 x 3,40 m
Cozinha: 2,60 x 3,20 m
Banheiro: 2,80 x 2,00 m
Tomando como base essas dimensões e os critérios estabelecidos
pela NBR 5410, determine a quantidade de pontos de TUGs e TUEs,
assim como as suas respectivas potências, acrescentando outras
informações, quando necessário.

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Previsão de cargas

• Cálculo de TUE e TUG: Exemplo.

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Previsão de cargas

Exemplo 2 de determinação de carga instalada:


• Unidade consumidora residencial (220/127 V)

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Previsão de cargas

Exemplo 2 de determinação de carga instalada:


• Unidade consumidora residencial (220/127 V)
• Carga instalada total em “kVA” = CI kVA = 12,28 kVA
• Para efeito de atendimento das condições definidas na Resolução nº 456
• da ANEEL, de mais resoluçõe s e legislação atinente s, a ca rga instala da em kVA
(CI kV A,) deve ser expressa em kW (CI kW ), considerando a expressão (CI kW)
= CI kVA x 0, 92, onde 0,92 é o fator de potência médio que o Consumidor pode
admitir em suas instalações sem estar sujeito a multas, conforme Resolução nº
456 da ANEEL.
• Carga instalada total em “kW” = CI (kW) = 12,28 kVA x 0,92 = 11,3 kW

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Previsão de cargas

Exemplo 3) De acordo com a norma específica de instalações elétricas de baixa


tensão, as tomadas, de uso geral, devem ser:
•A) instaladas em banheiros, pelo menos uma junto ao lavatório, desde que
observadas as restrições previstas.
•B) de potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado.
•C) de potência igual à potência nominal do equipamento mais potente possível
de ser ligado, ou a potência e tensão compatível com a corrente nominal do
respectivo circuito.
•D) instaladas em halls, corredores, subsolos, garagens, sótãos e varandas, em
quantidade entre 3 e 6.
•E) instaladas, necessariamente, à altura de 1,20 m e, no máximo, 1,8 m do local
previsto para o equipamento a ser alimentado.

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Previsão de cargas

3) De acordo com a norma específica de instalações elétricas de baixa tensão, as


tomadas, de uso geral, devem ser:
A) Perfeito extrato de 9.5.2.2.1: em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de
tomada, próximo ao lavatório, atendidas as restrições de 9.1;
B e C) FALSAS Texto Ok, mas trata de TUEs, que não são objeto da questão.
D) FALSO. Segundo norma supracitada, "em halls de serviço, salas de manutenção e salas de
equipamentos, tais como casas de máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos,
deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral (...)" Além do que é só
comparar com quartos: se um quarto pode ter 1 tomada, por que diabos eu colocaria 3
tomadas em um corredor?! Aliás, nem citado em norma "corredor" é.
E) FALSO. Erros:1) existem tomadas baixas, a, creio, 30cm do chão, tornando falsa a
assertiva "à altura de 1,20 m e, no máximo, 1,8 m" ; 2) TUG não tem equipamento
específico a ser utilizado; nada mais razoável, assim, que não haja previsão de local de
instalação do equipamento - visto que o local é uma variável do equipamento, que inexiste.
Assim também é falsa a assertiva "do local previsto para o equipamento a ser alimentado".

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Previsão de cargas

• Avaliação de Demanda em Baixa Tensão


• A avaliação da demanda deve ser obrigatoriamente efetuada a
partir da carga total instalada ou prevista para a instalação,
qualquer que seja o seu valor.
• Esta avaliação será utilizada na definição da categoria de
atendimento e no dimensionamento dos equipamentos e
materiais das instalações de entradas de energia elétrica,
monofásicas e polifásicas, itens fundamentais para elaboração do
projeto de instalações elétricas.

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Previsão de cargas

• Campo de Aplicação – Seção A:


1) Entradas individuais
Avaliação e dimensionamento de entrada individual, isolada,
(residencial e não residencial), com atendimento através de ramal de
ligação independente;
Avaliação e dimensionamento do circuito dedicado a cada unidade
consumidora individual (apartamento, loja, sala etc.) derivada de
ramal de entrada coletiva.

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Previsão de cargas

• Campo de Aplicação – Seção A:


2) Entradas coletivas
• Avaliação e dimensionamento do s circuitos de uso coletivo em
entrada coletiva residencial, com até 4 (quatro) unidades
consumidoras;
• Avaliação e dimensionamento do s circuitos de uso coletivo em
entrada coletiva não residencial;
• Avaliação e dimensionamento do s circuitos de uso coletivo dedicado
às cargas não residenciais, em entrada coletiva mista;
• Avaliação e dimensionamento dos circuitos de uso coletivo em vilas e
condomínios horizontais com até 4 (quatro) unidades consumidoras.

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Previsão de cargas

• Campo de Aplicação – Seção A:


2) Entradas coletivas
• Circuitos de serviço dedicados ao uso de condomínios;
• Avaliação e dimensionamento da carga de circuito de serviço de uso
do condomínio, em entrada coletiva residencial;
• Avaliação e dimensionamento da carga de circuito de serviço de uso
do condomínio, em entrada coletiva não residencial.

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Previsão de cargas

• Campo de Aplicação – Seção A:


2) Entradas coletivas
Expressão Geral: D (KVA) = d1 + d2 + d3 + d4 +d5 +d6
Onde;
• d1: Demanda de iluminação e tomadas, Tabela, FP = 1,0.
• d2: Demanda para aparelhos de aquecimento de água, Tabela, FP = 1,0.
• d3: Demanda para aparelhos de ar condicionado, Tabelas.
• d4: Demanda para centrais de condicionamento de ar, calculada a partir de
correntes máximas fornecidas pelos fabricantes, considerar demanda individual 100%.
• d5: Demanda de motores e máquinas de solda tipo motor-gerador, Tabela.
• d6: Demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raio X, Tabela.

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Previsão de cargas

• Campo de Aplicação – Seção B:


• 1) Entradas Coletivas Residenciais
- Avaliação da demanda e dimensionamento dos circuitos de uso coletivos,
exclusivamente residenciais, compostas de 5 a 3 00 unidades consumidoras.
- Todas os parâmetros podem ser encontrados em tabelas.

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Questionário 02:
1. O que é a previsão de cargas? Por que essa etapa é importante
para o projeto de instalações elétricas?
2. Explique as duas etapas de previsão de cargas.
3. Como se determina a carga de iluminação de uma residência?
4. Como se determina a quantidades de TUGs em uma
residência?
5. Como se determina a quantidade de TUEs em uma residência?
6. Como é calculada a carga instalada de uma residência?
7. Como é feita a previsão de cargas em entradas individuais?
Qual a diferença para as entradas coletivas?

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Referência Bibliográfica

BÁSICA
• ABNT. NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Rio de Janeiro. 2004.
• CAVALIN, Geraldo & CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais - estude
e use. São Paulo: Editora Érica. 2004, 14ª edição.
• LEITE, Duílio Moreira. Proteção contra descargas atmosféricas. São Paulo: MM
Editora, 2001.
COMPLEMENTAR
• ABNT. NBR 5413 - Iluminância de Interiores. Rio de Janeiro. 1992.
• ______. NBR 5419 - Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas. 2005.
• ______. NBR 5444 - Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais. Rio de
Janeiro. 1989.
• ENERGISA. NDU 001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária
Edificações Individuais ou Agrupadas até 3 Unidades Consumidoras.
• ______. NDU 003 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária e
Secundária Fornecimento de Energia Elétrica a Agrupamentos ou Edificações de
Uso Coletivo Acima de 3 Unidades Consumidoras.

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Fim!

Dúvidas:
fmaia@prof.unisa.br
Portal EAD – fórum.

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