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DADOS:
kJ kJ kJ kJ
H Slv 2150,0 ; hFl 105,55 ; hPl 217,99 ; hVv 2647,0
kg kg kg kg
1º) Devemos calcular o calor trocado ente os fluidos para determinarmos a área de aquecimento:
Devemos encontrar o valor do termo; 𝑚̇𝑆 ∆𝐻𝑆 vap para calcularmos a área, para tal devemos fazer
o balanço de energia.
Temos que determinar os valores das entalpias. Para isso iremos preenche a tabela a seguir com
valores encontrados:
𝑚̇𝐹 𝑥𝐹 − 𝑚̇𝑃 𝑥𝑃 = 0
𝑘𝑔
𝑚̇𝐹 𝑥10 − 2,778 𝑥 50 = 0
𝑠
𝑘𝑔
𝑚̇𝐹 = 13,89
𝑠
2- Determinar a vazão de V a partir do balanço de massa na solução:
𝑘𝑔
𝑚̇ 𝑉 = 11,112
𝑠
Vazão mássica Conc. 5 em
Corrente Temperatura Entalpia kJ/kg
kg/h – kg/s massa
F 50000 / 13,89 10 27ºC 105,55
P 10000 / 2,778 50 80,85 ºC 217,99
V 40000 / 11,112 0 80,85 ºC 2647,0
Obs.: Em vermelho: calculado, em azul: dado, em verde: tabelado
3- Determinar as temperaturas das correntes.
Do produto:
Do vapor da solução
A temperatura do vapor da solução é a mesma do produto, como no caso há EPE, o vapor gerado é
superaquecido.
𝑘𝑔 𝑘𝐽 𝑘𝑔 𝑘𝐽 𝑘𝑔 𝑘𝐽
𝑚̇𝑆 ∆𝐻𝑆 vap + 13,89 105,55 − 2,778 217,99 − 11,112 2647 =0
𝑠 𝑘𝑔 𝑠 𝑘𝑔 𝑠 𝑘𝑔
𝒌𝑱
𝑚̇𝑆 ∆𝐻𝑆 vap = 𝟐𝟖𝟓𝟓𝟐, 𝟗
𝒔
𝑘𝐽 𝑘𝑊
28552,9 = 2,7 2 𝐴 56𝐾
𝑠 𝑚 𝐾
𝐴 = 188,84 𝑚2
EXEMPLO 2: Um evaporador a duplo efeito é alimentado de forma direta com uma
solução de NaOH a 10% (p/p) a 80 ºC a fim de se obter uma solução com a concentração
de 50% (p/p). O vapor saturado de aquecimento é fornecido a uma temperatura de 503 K.
O primeiro efeito opera a pressão atmosférica e o segundo efeito opera a uma pressão
de 0.1235 Bar. Vapor da solução é produzido na mesma quantidade em cada efeito.
Determine:
a) A EPE no último feito.
b) A concentração do produto do primeiro efeito.
c) A EPE no primeiro efeito.
d) A quantidade de vapor de alimentação necessária para que ocorra o processo.
𝐸𝑃𝐸 = 𝑇𝑒𝑏. 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 − 𝑇𝑒𝑏. 𝑠𝑜𝑙. 𝑝𝑢𝑟𝑜 = 90,3º𝐶 − 50º𝐶 = 𝟒𝟎, 𝟑º𝑪
Componente:
𝐹1 𝑥𝐹1 = 𝑃1 𝑥𝑃1
𝑥𝐹1
𝑃1 = 𝐹1
𝑥𝑃1
Massa (solução):
𝐹1 = 𝑉1 + 𝑃1
𝑥𝐹1
𝐹1 = 𝐹1 + 𝑉1
𝑥𝑃1
𝑥𝐹1
𝑉1 = 𝐹1 (1 − )
𝑥𝑃1
Sabemos que o vapor gerado no primeiro efeito aquece o segundo e sai como condensado neste.
Sabemos também que a mesma quantidade de vapor de solução é gerada nos dois efeitos
𝑉1 = 𝐶2
𝑉1 = 𝑉2
𝐹1 = 𝐶2 + 𝑉2 + 𝑃2 = 𝑉1 + 𝑉1 + 𝑃2 = 2𝑉1 + 𝑃2
𝑥𝐹1
𝐹1 = 2𝐹1 (1 − ) + 𝑃2
𝑥𝑃1
𝐹1 𝑥𝐹1 = 𝑃2 𝑥𝑃2
𝐹1 𝑥𝐹1
𝑃2 =
𝑥𝑃2
Logo;
𝑥𝐹1 𝐹1 𝑥𝐹1
𝐹1 = 2𝐹1 (1 − )+
𝑥𝑃1 𝑥𝑃2
Agora temos todos os parâmetros em função de variáveis conhecidas exceto pelo xP1 que queremos
calcular, então:
𝑥𝐹1 𝐹1 𝑥𝐹1
−2𝐹1 (1 − )= − 𝐹1
𝑥𝑃1 𝑥𝑃2
2𝑥𝐹1 𝑥𝐹1
−2 + = −1
𝑥𝑃1 𝑥𝑃2
2𝑥𝐹1 𝑥𝐹1
= +1
𝑥𝑃1 𝑥𝑃2
0,2 0,1
= +1
𝑥𝑃1 0,5
c) A EPE no 1º Efeito:
Sabemos que o 1º efeito opera a pressão atmosférica (1,01325 bar) e que nessa pressão a temperatura
de ebulição do solvente puro é de 100ºC ou 212ºF, e sabemos também que a concentração do produto
no 1º efeito é de 16,67% então devemos utilizar o diagrama de Durhing para determinar a temperatura
de ebulição da solução no 1º efeito.
𝒎𝑺𝟏 ℎ𝑆1 + 𝑚𝐹1 ℎ𝐹1 = 𝑚𝐶1 ℎ𝐶1 + 𝑚𝑉1 ℎ𝑉1 + 𝑚𝑃1 ℎ𝑃1
𝑙𝑣
𝒎𝑺𝟏 𝐻𝑆1 + 𝑚𝐹1 ℎ𝐹1 = 𝑚𝑉1 ℎ𝑉1 + 𝑚𝑃1 ℎ𝑃1
𝑙𝑣
Onde 𝐻𝑆1 é o calor latente de condensação do vapor.
Conc. 5 em
Corrente Temperatura Entalpia kJ/kg
massa
S 0 503 K / 230ºC 1813,8 Tab. de vapor saturado
F 10 80ºC 128,2 btu/lb / 298,2 Diagrama H vs Concentração
P 16,67 107,8 ºC 170,6 btu/lb / 396,8 Diagrama H vs Concentração
V 0 107,8 ºC 2691,95 Tab. vap. super. a 1,01325 bar
Como não foi determinada nenhuma massa, podemos calcular em função da massa de alimentação
da solução (mF1) ou do produto (mP1):
𝑥𝐹1
𝑚𝑃1 = 𝑚𝐹1
𝑥𝑃1
𝑥𝐹1
𝑚𝑉1 = 𝑚𝐹1 − 𝑚𝑃1 = 𝑚𝐹1 (1 − )
𝑥𝑃1
𝑙𝑣
𝑥𝐹1 𝑥𝐹1
𝒎𝑺𝟏 𝐻𝑆1 + 𝑚𝐹1 ℎ𝐹1 = 𝑚𝐹1 (1 − ) ℎ + 𝑚𝐹1 ℎ
𝑥𝑃1 𝑉1 𝑥𝑃1 𝑃1
𝑙𝑣
𝑥𝐹1 𝑥𝐹1
𝒎𝑺𝟏 𝐻𝑆1 = 𝑚𝐹1 (1 − ) ℎ𝑉1 + 𝑚𝐹1 ℎ − 𝑚𝐹1 ℎ𝐹1
𝑥𝑃1 𝑥𝑃1 𝑃1
𝑥𝐹1 𝑥𝐹1
[(1 − ]
𝑥𝑃1 ) ℎ𝑉1 + 𝑥𝑃1 ℎ𝑃1 − ℎ𝐹1
𝒎𝑺𝟏 = 𝑚𝐹1 𝑙𝑣 = 𝟎, 𝟓𝟔𝟎𝟔 𝒎𝑭𝟏
𝐻𝑆1
EXEMPLO 3: Uma indústria refina cloreto de cálcio oriundo do processo Solvay em sua
planta. O sal passa por vários processos de purificação até a obtenção de uma solução
diluída (10% em massa). A solução diluída a 82,22 ºC é concentrada em evaporadores.
Esta passa por um evaporador duplo efeito com alimentação em paralelo onde é
concentrada até 50% em massa para posterior processamento. A Figura 1 apresenta o
esquema do processo.
Legenda da Figura 1
Fi – Alimentação solução efeito i Pi – Produto do efeito i
Ci – Condensado do vapor de aquecimento do
Si – Vapor de aquecimento do efeito i
efeito i
Vi – Vapor da solução do efeito i
1º) Quais válvulas devem ser fechadas e quais devem ficar abertas para que a
configuração alimentação em paralelo seja obtida no evaporador de duplo efeito
apresentado no diagrama da figura 1 (marque com um “X” na tabela abaixo).
Aberta Fechada
Válvula 1 X
Válvula 2 X
Válvula 3 X
Válvula 4 X
Válvula 5 X
DADOS:
=> Determinar as entalpias das correntes de alimentação (F1), Produto (P1), Vapor da solução
(V1), Vapor de aquecimento (S1) e Condensado de vapor de aquecimento (C1):
F1=> Do gráfico h x []
TF1= 82,22 ºC = 180 ºF
xF1= 0,10=10%
𝑇𝑒𝑏.𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝟏𝟒𝟎 º𝑭 = 𝟔𝟎 º𝑪
𝑿𝑷𝟏 = 𝟎, 𝟓𝟎 = 𝟓𝟎%
xV1= 0
Componente:
𝐹1 𝑥𝐹1 = 𝑃1 𝑥𝑃1
𝑥𝐹1
𝑃1 = 𝐹1
𝑥𝑃1
Massa (solução):
𝐹1 = 𝑉1 + 𝑃1
𝑥𝐹1
𝐹1 = 𝐹1 + 𝑉1
𝑥𝑃1
𝑥𝐹1
𝑉1 = 𝐹1 (1 − )
𝑥𝑃1
𝑥𝐹1 𝑥𝐹1
𝐹1 ℎ𝐹1 + 𝑆1 ℎ𝑆1 = 𝐹1 ℎ + 𝐹1 (1 − ) ℎ + 𝐶1 ℎ𝐶1
𝑥𝑃1 𝑃1 𝑥𝑃1 𝑉1
𝑥𝐹1 𝑥𝐹1
𝑆1 𝐻𝑙𝑣 = 𝐹1 ℎ𝑃1 + 𝐹1 (1 − ) ℎ − 𝐹1 ℎ𝐹1
𝑥𝑃1 𝑥𝑃1 𝑉1
𝑥 𝑥
𝐹1 [𝑥𝐹1 ℎ𝑃1 + (1 − 𝑥𝐹1 ) ℎ𝑉1 − ℎ𝐹1 ]
𝑃1 𝑃1
𝑆1 =
𝐻𝐿𝑉
𝑥 𝑥
𝐹1 [𝑥𝐹1 ℎ𝑃1 + (1 − 𝑥𝐹1 ) ℎ𝑉1 − ℎ𝐹1 ] 1833,48
𝑃1 𝑃1
𝑆1 = = 𝐹
𝐻𝐿𝑉 2174,19 1
𝑆1 = 𝟎, 𝟖𝟒 𝑭𝟏
𝑆1 = 𝟒, 𝟐 𝒌𝒈/𝒔
EXEMPLO 4: Uma indústria refina sulfato de sódio em sua planta a partir do mineral
mirabilita. O minério passa por vários processos de purificação até a obtenção de uma
solução diluída (5% em massa). A solução diluída aquecida a 93,33ºC passa por um
evaporador duplo efeito com alimentação direta onde é concentrada até 25% em
massa para posterior processamento. A Figura 1 apresenta o esquema dessa primeira
etapa do processo.
Legenda da Figura 1
Fi – Alimentação solução efeito i Pi – Produto do efeito i
Si – Vapor de aquecimento do efeito i Ci – Condensado do vapor de aquecimento do
efeito i
Vi – Vapor da solução do efeito i
DETERMINE:
1º) Quais válvulas devem ser fechadas e quais devem ficar abertas para que a
configuração alimentação direta seja obtida no evaporador de duplo efeito apresentado
no diagrama da figura 1 (marque com um “X” na tabela abaixo).
Aberta Fechada
Válvula 1 X
Válvula 2 X
Válvula 3 X
Válvula 4 X
Válvula 5 X
3º) Sabendo que a corrente V1 é igual a corrente V2, que são alimentados 10 kg/s de
solução diluída a 93,33 ºC (Ftotal) no sistema de evaporadores e que o vapor de
aquecimento saturado, S1, está disponível a 403 K e 270 kPa.
Determine através dos cálculos, a vazão do vapor de aquecimento S1 para que o processo
ocorra. O 1º EFEITO opera a pressão de 0,6 bar e o 2º EFEITO opera a 0,06 bar.
DADOS:
Vapor d’água superaquecido: 0,01 Bar
T [ºC] v [cm3/g] u [kJ/kg] h [kJ/kg] s [kJ/kg.K]
Sat. 6,980 129200,0 2385,2 2514,4 8,97
75 160640,0 2480,8 2641,5 9,38
100 172180,0 2516,4 2688,6 9,51
125 183720,0 2552,3 2736,0 9,64
Vapor d’água superaquecido: 0,10 Bar
T [ºC] v [cm3/g] u [kJ/kg] h [kJ/kg] s [kJ/kg.K]
Sat. 45,83 14670 2438,0 2584,8 8,15
75 16030 2479,7 2640,0 8,32
100 17190 2515,6 2687,5 8,45
125 18350 2551,6 2735,2 8,57
Vapor d’água superaquecido: 0,60 Bar
T [ºC] v [cm3/g] u [kJ/kg] h [kJ/kg] s [kJ/kg.K]
Sat. 85,94 2732 2489,6 2653,5 7,532
75 X X X X
100 2844,6 ni 2680,94 7,60
125 3042,4 ni 2730,11 7,735
2º) A concentração da solução que sai do 1º EFEITO:
Necessitamos determinar de quantas equações precisamos para o fechamento do sistema de equações
lineares que resolva o problema. O objetivo é obter o valor de xP1.
Balanços:
Componente:
Efeito 1:
𝐹1 𝑥𝐹1 = 𝑃1 𝑥𝑃1
Global:
𝐹1 𝑥𝐹1 = 𝑃2 𝑥𝑃2
Massa (solução):
Efeito 1:
𝐹1 = 𝑃1 + 𝑉1
Global:
𝐹1 = 𝐶2 + 𝑃2 + 𝑉2
Como no enunciado indica que a mesma quantidade de vapor é gerada em cada efeito, então:
𝑉1 = 𝑉2 = 𝐶2
𝐹1 = 𝑉2 + 𝑃2 + 𝑉2 = 2𝑉2 + 𝑃2
Deixando a equação acima somente em função de 𝑉2 e variáveis conhecidas (𝐹1, 𝑥𝐹1, 𝑥𝑃2 e 𝑃2 ):
𝑥𝐹1
𝐹1 = 2𝑉2 + 𝐹1
𝑥𝑃2
𝑭𝟏 𝒙𝑭𝟏
𝑉2 = (𝟏 − ) = 0,4𝑭𝟏 = 𝑉1
𝟐 𝒙𝑷𝟐
A equação acima linka o balanço de massa do primeiro evaporador com o balanço global através das
correntes 𝑉1 e 𝑉2 .
𝑭𝟏 𝒙𝑭𝟏
𝑭𝟏 = 𝑃1 + 𝑉1 = 𝑃1 + (𝟏 − )
𝟐 𝒙𝑷𝟐
𝟏 𝒙𝑭𝟏
𝑃1 = 𝑭𝟏 [𝟏 − (𝟏 − )] = 0,6𝑭𝟏
𝟐 𝒙𝑷𝟐
𝟏 𝒙𝑭𝟏
𝑭𝟏 𝒙𝑭𝟏 = 𝑃1 𝑥𝑃1 = 𝑭𝟏 [𝟏 − (𝟏 − )] 𝑥𝑃1
𝟐 𝒙𝑷𝟐
𝑭𝟏 𝒙𝑭𝟏
𝑥𝑃1 =
𝟏 𝒙
𝑭𝟏 [𝟏 − 𝟐 (𝟏 − 𝒙𝑭𝟏 )]
𝑷𝟐
𝒙𝑭𝟏
𝑥𝑃1 = = 𝟎, 𝟎𝟖𝟑𝟑
𝟏 𝒙
[𝟏 − (𝟏 − 𝑭𝟏 )]
𝟐 𝒙𝑷𝟐
3º) Determinar através dos cálculos, a vazão do vapor de aquecimento S1 para que o processo
ocorra:
Sabendo que 𝑆1 = 𝐶1 e que 𝑆1 (ℎ𝑆1 − ℎ𝐶1 ) é o calor latente de condensação, 𝐻𝐿𝑉 , então:
𝑯𝑳𝑽 : A partir da tabela de vapor saturado na temperatura de 403 K (ver resultado na balela de
entalpia)
𝒉𝑭𝟏 : A partir do diagrama entalpia x composição do Na2SO4 na concentração de 5% e
temperatura de 93,33ºC (≅ 200º𝐹)
𝒉𝑷𝟏 : A partir do diagrama entalpia x composição do Na2SO4 na concentração do primeiro
efeito (8,33%).
A temperatura é determinada pela pressão do primeiro efeito. No caso a temperatura de ebulição do
solvente puro será de 85,94ºC e aplicando a equação da temperatura de ebulição da solução, tem que a
temperatura da solução no 1º efeito será de 𝑇 = 85,94 + 180 ∗ 0,08332 = 87,19º𝐶 (≅ 190º𝐹).
𝒉𝑽𝟏: Obter a entalpia na tabela de vapor saturado na pressão de 0,6 Bar e a 87,19ºC. (há a
necessidade de interpolar)
𝑆1 = 0,41 𝐹1
𝑆1 = 𝟒, 𝟏𝟏 𝒌𝒈/𝒔