Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Disciplina: Química Geral I


Professor(a): Antônio Carlos Brandão De Araújo
Aluno(a): D’jonathas Breno Pinheiro Costa de Farias – 123110547
Curso: Engenharia Elétrica

LISTA DE QUÍMICA – ESTÁGIO 2


5.39:
Para determinarmos a medida de volume da amostra podemos usar a Lei dos
Gases Ideais, que é dada pela seguinte relação:
𝑷𝟏 ∗ 𝑽𝟏 𝑷𝟐 ∗ 𝑽𝟐
=
𝑻𝟏 𝑻𝟐
Onde, temos:
𝑷𝟏 = 760mmHg
𝑇1 = 18° 𝐶 + 273,15 = 291,15 𝐾
𝑽𝟏 = 3,92mL
𝑻𝟏 = 18°C = 291,15 K
𝑷𝟐 = 1atm
𝑇2 = 0° 𝐶 + 273,15 = 273,15 𝐾
𝑽𝟐 = ?
𝑻𝟐 = 0° C = 273,15 K
Organizando a equação e isolando 𝑽𝟐 que é o valor que queremos determinar,
então teremos:
𝑷𝟏 ∗ 𝑽𝟏 𝑷𝟐 ∗ 𝑽𝟐 𝑷𝟐 ∗ 𝑽𝟏 ∗ 𝑻𝟐
= => 𝑽𝟐 =
𝑻𝟏 𝑻𝟐 𝑷𝟏 ∗ 𝑻𝟏
Agora podemos substituir os valores conhecidos e, por fim, determinar o valor
volume da amostra:
𝑷𝟐 ∗ 𝑽𝟏 ∗ 𝑻𝟐 𝟏𝒂𝒕𝒎 ∗ 𝟑, 𝟗𝟐𝒎𝑳 ∗ 𝟐𝟕𝟑, 𝟏𝟓𝑲
𝑽𝟐 = => 𝑽𝟐 = =>
𝑷𝟏 ∗ 𝑻𝟏 𝟕𝟔𝟎𝒎𝒎𝑯𝒈 ∗ 𝟐𝟗𝟏, 𝟏𝟓𝑲

𝑽𝟐 ≅ 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟖𝟖𝒎𝑳 = 𝟒, 𝟗 × 𝟏𝟎𝟑
Então temos que o valor do volume na amostra a 0°C e 1atm de pressão se dá
por 0,0048mL ou 4,9 × 103 em notação científica.
5.49:
Para a demonstração, podemos utilizar a equação geral dos gases ideais, que é
dada por:
𝑷𝑽 = 𝒏𝑹𝑻
Onde:
P = pressão R = cst. dos gases ideais
V = volume T = temp. em Kelvins
n = n.moles
Considerando uma quantidade de gás aleatória, porém mantendo a temperatura T
constante. Podemos expressar R*T como ‘k’:
𝑷𝑽 = 𝒌
Agora alterando a pressão de P1 para P2 e o volume de V1 para V2, porém ainda
mantendo a temperatura constante, podemos ter a seguinte relação:
𝑷𝟏 𝑽𝟏 = 𝒌 (∗𝟏 )
𝑷𝟐 𝑽𝟐 = 𝒌 (∗𝟐 )
Dividindo a equação (∗𝟏 ) com a (∗𝟐 ):
𝑷𝟏 𝑽𝟏 𝒌 𝑷𝟏 𝑽𝟏 𝑽𝟐 𝑷𝟏
= => = 1 => =
𝑷𝟐 𝑽𝟐 𝒌 𝑷𝟐 𝑽𝟐 𝑽𝟏 𝑷𝟐
𝑽𝟐 𝑷𝟏
=> =
𝑽𝟏 𝑷𝟐
Finalmente obtemos a relação em que se mantermos a temperatura constante, a
divisão dos volumes V1 e V2 é inversamente proporcional entre a divisão das pressões
P1 e P2.
5.65:
Se o processo de vaporização do Cloreto de Amônio continuasse com suas
moléculas intactas, a densidade do gás resultante deveria ser maior em comparação a
uma mistura de NHs e HCl. Isso ocorre porque a fórmula molecular do NH₄Cl inclui
mais átomos em comparação com as fórmulas moleculares de NH₃ e HCl
individualmente.
No entanto, se a vaporização de NH₄Cl resultar na formação de NH₃ e HCl
separadamente, a densidade do gás seria a soma das densidades dos dois gases. Isso
levaria a uma densidade menor em comparação com a situação em que moléculas de
NH₄Cl permanecem intactas no gás.
Portanto, através de medidas de densidade do gás resultante da vaporização, seria
possível distinguir entre a presença de moléculas de NH₄Cl e a formação separada de
NH₃ e HCl.
5.67:
Para realizar o calculo do volume de acetileno, usaremos novamente a Lei dos
Gases Ideiais:
𝑷𝑽 = 𝒏𝑹𝑻
Reformulando a equação com objetivo de isolar o V:
𝒏𝑹𝑻
𝑽=
𝑷
Onde:
𝐿∗𝑎𝑡𝑚
P = 684 mmHg = 0,897 atm R = 0,0821 𝑚𝑜𝑙∗𝐾

n = 0,050mol T = 26° C = 299,15 K


Agora podemos apenas substituir os valores conhecidos e teremos o volume do
acetileno:
(𝑳∗𝒂𝒕𝒎)
𝒏𝑹𝑻 𝟎,𝟎𝟎𝟓𝟎∗𝟎,𝟎𝟖𝟐𝟏 ∗𝟐𝟗𝟗,𝟏𝟓 𝑲
𝑽= => 𝑽 = 𝒎𝒐𝒍∗𝑲
=> V= 1,639 L
𝑷 𝟎,𝟎𝟖𝟗𝟕𝒂𝒕𝒎

Então temos que o volume dado em litros de acetileno produzido a 26°C e


684mmHg a partir de 0,050 mol de CaC2 é de aproximadamente 1,64 L.
5.95:
Temos que a equação de Van Der Waals:
𝒏𝟐 ∗ 𝒂
(𝑷 + ) ∗ (𝑽 − 𝒏𝒃) = 𝒏𝑹𝑻
𝑽𝟐

Consultando a tabela 5.7, temos que:


P=? a = 12,56 𝐿2 ∗ 𝑎𝑡𝑚/𝑚𝑜𝑙 2 T = 82°C = 355,15 K
n = 1 mol b = 0,08710 L/mol
V = 30 L R = 0,0821 (L*atm)/(mol*K)
Substituindo os valores na equação:
𝟏𝟐 ∗ 𝟏𝟐, 𝟓𝟔
(𝑷 + ) ∗ (𝟑𝟎 − 𝟏 ∗ 𝟎, 𝟎𝟖𝟕𝟏𝟎) = 𝟏 ∗ 𝟎, 𝟎𝟖𝟐𝟏 ∗ 𝟑𝟓𝟓, 𝟏𝟓 =>
𝟑𝟎𝟐

=> 𝑷 + 𝟎, 𝟎𝟏𝟒 ∗ 𝟐𝟗, 𝟗𝟏𝟐𝟗 = 𝟗, 𝟗𝟕𝟗𝟏𝟓 => 𝑷 + 𝟎, 𝟒𝟏𝟖𝟕𝟖𝟎𝟔 = 𝟗, 𝟗𝟕𝟗𝟏𝟓


=> 𝑷 ≅ 𝟗, 𝟓𝟔 𝒂𝒕𝒎
6.41:
Se adicionarmos nitrato de amônio à água, nós obteríamos uma reação
endotérmica, ou seja, a reação iria absorver calor do ambiente, então esperaríamos que o
frasco ficasse frio. O sinal de q é positivo.
6.45:
A equação termoquímica para reação acima é descrita por:
𝑭𝒆(𝒔) + 𝟐𝑯𝑪𝒍(𝒂𝒒) → 𝑯𝟐 (𝒈) + 𝑭𝒆𝑪𝒍𝟐 (𝒂𝒒)
Sabemos que na reação é liberado um total de 89,1 kJ de calor, então podemos colocar
essa informação na equação:
𝑭𝒆(𝒔) + 𝟐𝑯𝑪𝒍(𝒂𝒒) → 𝑯𝟐 (𝒈) + 𝑭𝒆𝑪𝒍𝟐 (𝒂𝒒) ∆𝑯 = −𝟖𝟗, 𝟏𝒌𝑱

Reação exotérmica,
libera calor para o
ambiente

6.51:
Para determinar a mudança de entalpia, podemos utilizar a razão entre ΔH e a
massa molar de NO consumidos durante a reação.

𝑴𝒖𝒅𝒂𝒏ç𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍𝒑𝒊𝒂⁄ ∆𝑯
𝒈 = 𝑴. 𝒎 𝑵𝑶

Para cada 2 mols de NO, temos que 114 kJ de energia ΔH é liberado, ou seja, temos
uma razão estequiométrica de 2:114. Sabendo disso, podemos substituir na equação
acima:
𝑴𝒖𝒅𝒂𝒏ç𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍𝒑𝒊𝒂⁄ ∆𝑯 𝟏𝟏𝟒 𝒌𝑱
𝒈 = 𝑴. 𝒎 𝑵𝑶 = 𝟑𝟎, 𝟎𝟏𝒈/𝒎𝒐𝒍 ≅ 𝟑, 𝟕𝟗𝟗𝒌𝑱/𝒈

Portanto, temos que a mudança de entalpia por grama de NO é de aproximadamente


3,80 kJ/g
6.69:
Podemos utilizar a lei de Hess para determinar a variação de entalpia de uma
reação de hidrogenação. Primeiramente iremos ajustar as equações e multiplica-las
pelos coeficientes estequiométricos para obter uma reação global:
𝑪𝟐𝑯𝟒(𝒈) + 𝟑𝑶𝟐(𝒈) → 𝟐𝑪𝑶𝟐(𝒈) + 𝟐𝑯𝟐𝑶(𝒍); 𝚫𝐇 = −𝟏𝟒𝟏𝟏𝐤𝐉
𝟕
−𝐂𝟐𝐇𝟔(𝐠) − 𝐎𝟐(𝐠) → −𝟐𝐂𝐎𝟐(𝐠) − 𝟑𝐇𝟐𝐎(𝐥); 𝚫𝐇 = 𝟏𝟓𝟔𝟎𝐤𝐉
𝟐
𝟏
−𝐇𝟐(𝐠) − 𝐎𝟐(𝐠) → −𝐇𝟐𝐎(𝐥); 𝚫𝐇 = 𝟐𝟖𝟔𝐤𝐉
𝟐
𝑪𝟐𝑯𝟒(𝒈) + 𝑯𝟐(𝒈) → 𝑪𝟐𝑯𝟔(𝒈); 𝚫𝐇𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = −𝟏𝟒𝟏𝟏𝐤𝐉 + 𝟏𝟓𝟔𝟎𝐤𝐉 + 𝟐𝟖𝟔𝐤𝐉
𝑪𝟐𝑯𝟒(𝒈) + 𝑯𝟐(𝒈) → 𝑪𝟐𝑯𝟔(𝒈); 𝚫𝐇𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒𝟑𝟓𝐤𝐉
Então temos que a variação de entalpia para a reação é de 435kJ
6.77:
A ∆𝐻° pode ser calculada com a subtração da soma das entalpias dos reagentes e
dos produtos. A formula geral é dada por:
∆𝑯° = 𝜮𝜟𝑯°𝒇(𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔) − 𝜮𝜟𝑯°𝒇(𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔)

Consultando a tabela 6.2, temos os valores:


∆𝐻°𝑓 → 𝐶𝑙 −(𝑎𝑞) = 121,3 kJ/mol

∆𝐻°𝑓 → 𝐻 +(𝑎𝑞) = 0 kJ/mol

∆𝐻°𝑓 → 𝐻𝐶𝑙(𝑔) = -92,31 kJ/mol

Substituindo os valores encontrados na fórmula, temos que a ∆𝐻° é de


∆𝑯° = 𝜮𝜟𝑯°𝒇(𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔) − 𝜮𝜟𝑯°𝒇(𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔)
𝒌𝑱 𝒌𝑱 𝒌𝑱
=𝟎 + 𝟏𝟐𝟏, 𝟑 − (−𝟗𝟐, 𝟑𝟏 ) = 𝟐𝟏𝟑, 𝟔𝟏 𝒌𝑱/𝒎𝒐𝒍
𝒎𝒐𝒍 𝒎𝒐𝒍 𝒎𝒐𝒍

Então temos que a entalpia-padrão para a dissolução do hidrogênio em um meio aquoso


é de 213,61 kJ/mol
8.33:
Com as propriedades fornecidas, podemos concluir que o elemento em questão
pertence ao grupo dos metais alcalinos terrosos. São encontrados no grupo 2 da tabela
periódica.
8.35:
a) No primeiro nível, o orbital 1s e 2s pode conter até dois elétrons. Sabendo que o
Principio da Exclusão de Pauli diz que dois elétrons em um orbital devem ter spins
opostos, então temos que para o item a ele obedeceria ao princípio. Agora o orbital 2p
está incorreto pois deveria ter spins opostos. O item A não é permitido pelo princípio de
Pauli
b) No item B temos que os níveis orbitais seriam aceitos pelo princípio de Pauli, a
configuração eletrônica correta é de 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝4.
c) No item C, temos que os níveis orbitais não seriam aceitos pelo princípio de Paulo,
pois os elétrons 1s devem ter spins opostos.
8.41:
Temos que a configuração eletrônica do estado fundamental do iodo, conforme o
Princípio de Construção, é dada por: 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d¹⁰ 4p⁶ 5s² 4d¹⁰.
8.45:
Como o Bromo é um elemento pertencente ao Grupo VIIA no Período 4 da
tabela periódica, ele apresenta uma configuração de camada de valência se deduz sendo
4s² 3d¹⁰ 4p⁵.
8.57:
Relembre que a energia de ionização aumenta da esquerda para a direita e
diminui de cima para baixo nos grupos da tabela periódica. Sabendo disso podemos
organizar os elementos em ordem crescente de energia de ionização.
𝑨𝒓 > 𝑪𝒍 > 𝑨𝒍 > 𝑵𝒂

Você também pode gostar