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Grupo:
Clara Beraldo Vilela Marques – 2018008675
João Victor Salgado de Souza – 2018008906
Nícolas de Souza – 2018018009
Exercícios
Resolução:
CP0
C P =C A 0 ∙ ( CA 0
+2 X A )
Dispondo dos valores de conversão do reagente A em cada caso, é possível calcular o
valor da constante cinética suposta de primeira ordem.
C A 0 ∙ v0 ∙ X A
V=
k ∙ C A 0 ∙ ( 1− X A )
Ea
ln ( k )=ln (A )−
RT
1
(
ln ( k )=4,9078− 1579,9∙
T )
Dessa maneira se torna possível o cálculo da constante cinética da reação à
temperatura do reator igual à 50ºC.
1
[
ln ( k 50ºC ) =4,9078− 1579,9 ∙
( 50+273 ) ]
k 50ºC =1,0166 min−1
C A 0 ∙ v0 ∙ X A
V=
k ∙ C A 0 ∙ ( 1− X A )
Substituindo os dados fornecidos no enunciado e os parâmetros calculados, obtém-se
uma conversão de 90% do reagente A.
X A =0,90
Resolução:
Do enunciado vem que trata-se de uma reação gasosa. Logo, é necessário primeiramente o
cálculo do fator de expansão ou contração do volume do reator. De acordo com a
estequiometria da reação vem que existe uma contração de 0,66 no reator, como evidenciado
abaixo.
1−3
ε= =−0,66
3
−Ea
RT
k=A∙e
Ea
ln ( k )=ln (A )−
RT
90 ∙10 3
ln k =18,895−
( )
8,314 ∙ T
F A0 ∙ X A
V=
k ∙C A
Por se tratar de uma reação em fase gasosa, a taxa molar de reação de A pode ser reescrita:
v 0 ∙ y A 0 ∙ P0 ∙ X A
V=
k ∙ C A ∙ R ∙T 0
v 0 ∙ y A 0 ∙ P0 ∙ X A
V=
F
k ∙ A ∙ R∙ T 0
v0
v0 ∙ y A 0 ∙ P 0 ∙ X A
V=
( F A 0 −F A 0 X A )
k∙ ∙ R ∙T 0
v0
v 0 ∙ y A 0 ∙ P0 ∙ X A
V=
F A 0 1−X A
k∙ ∙
(
v 0 1+ ε X A
∙R∙T0
)
É possível substituir os dados na equação acima, visto que todos são fornecidos no enunciado,
com excessão do valor da conversão de A, da constante cinética e a pressão parcial inicial de
A. A constante cinética foi calculada anteriormente, enquanto que a pressão parcial inicial de
A é dado pela estequiometria da reação e da alimentação do reator. Como a alimentação é
feita em 1/1 molar de A e N 2, vem que para cada 2 mols de Nitrogênio existe 1 mol de A.
Logo, a pressão parcial de A na alimentação é 0,33. Dessa maneira, substituindo todos valores
vem que:
X A =0,89
Assim, admitindo que o volume final já considerando o fator de expansão do reator seja
10.000 litros, a conversão de A obtida é 0,89.
Resolução:
Do enunciado vem que trata-se de uma reação gasosa. Logo, é necessário primeiramente o
cálculo do fator de expansão ou contração do volume do reator. De acordo com a
estequiometria da reação vem que existe uma expansão de 1 no reator, ou seja, ele dobra seu
volume durante a reação, como evidenciado abaixo.
2−1
ε= =1
1
Nota-se que a constante cinética foi dado em função da Equação de Arrhenius. Analisando a
estequiometria da reação, conclui-se que se trata de uma reação de primeira ordem,
evidenciada pela unidade da constante cinética dada em s -1. Dessa maneira, inicialmente é
calculada a constante cinética da reação à temperatura do reator de 600ºC.
Para o cálculo do volume do reator desconsiderando o fator de expansão para uma conversão
de 65% se utiliza a equação abaixo.
F A0 ∙ X A
V=
( −r A )
F A0 ∙ X A
V=
k ∙C A
Por se tratar de uma reação em fase gasosa, a taxa molar de reação de A pode ser reescrita:
v 0 ∙ y A 0 ∙ P0 ∙ X A
V=
k ∙ C A ∙ R ∙T 0
v 0 ∙ y A 0 ∙ P0 ∙ X A
V=
1−X A
k ∙ CA 0∙
( 1+ε X A )
∙ R ∙ T0
m 250 ∙ 103 g
n= = → n=1865,67 mols
MM A 134 g /mol
n 1865,67
F A 0= = =0,518 mol /s
3600 3600
n P
=
V R∙T
4
C A 0= →C A 0=0,056 mol/ L
0,082 ∙ ( 600+273 )
F A 0 0,518
v 0= = =9,25 L/ s
C A 0 0,056
V =16,3 L
Dispondo do volume do reator, é possível obter o tempo de residência médio. Como se sabe
que a reação ocorre em fase gasosa, vem que o tempo de residêndia médio no reator é dado
por:
τ
t́=
( 1+ ε X A )
C A0 ∙ X A
τ=
(−r A )
Dessa maneira, por se tratar de uma reação de primeira ordem cinética, é possível substituir a
expressão da velocidade da reação, bem como o valor de concentração inicial já calculado.
0,056 ∙0,65
τ=
1−X A
k ∙C A 0 ∙
(
1+ ε X A )
0,056 ∙ 0,65
τ=
1−0,65
2,129∙ 0,056 ∙ (
1+0,65 )
τ =1,44 s
1,44
t́=
( 1+0,65 )
t́=0,87 s
(b) A constante de taxa de reação direta, quando a concentração real de A na saída do reator
for igual a 1,5 mol/litro.
Resolução:
Do enunciado vem que trata-se de uma reação reversível de primeira ordem que ocorre em
fase líquida e em um reator isotérmico. Logo, não é necessário calcular o fator de expansão do
reator, visto que seu volume será constante, bem como a constante cinética fornecida.
CP0
+ X Ae
CA 0
K=
1− X Ae
X Ae =0,667
C A=C A 0 ∙ ( 1−X Ae )
C A=2,5 ∙ ( 1−0,667 )
C A=0,825mol / L
F A 0=C A 0 ∙ v 0
25=2,5∙ v 0
v 0=10 L/s
C A=C A 0 ∙ ( 1−X A )
1,5=2,5∙ ( 1− X A )
X A =0,4
Com isso, calcula-se o valor da velocidade cinética da reação, visto que o volume do reator é
constante e conhecido.
C A0 ∙ v0∙ X A
V=
(−r A )
2,5 ∙ 10∙ 0,4
100=
( −r A )
(−r A )=0,1mol / L∙ s
kD
K=
kI
kD
2=
kI
kD
k I=
2
kD
(−r A )=k D ∙ C A− ∙ CP
2
kD C
0,1=k D ∙ 1,5−
2 [ (
∙ C A0 ∙ P0 + X A
CA 0 )]
kD
0,1=k D ∙ 1,5− ∙ [ 2,5 ∙ ( 0+0,4 ) ]
2
k D =0,1 s−1
L2
(−r A )=
−1
2 (
r B= 12,5 2
mol ∙ min )
C A C B2−( 1,5 mi n−1) C P em [mol/L⸱min], é processada em um
reator CSTR ideal de 6,0 litros. Duas correntes, uma contendo 2,8 mols de A/litro e outra
contendo 1,6 mols de B/litro, alimentam o reator com vazões volumétricas iguais. Deseja-se
uma conversão de 75% do componente em menor proporção. Calcule a vazão volumétrica e
cada corrente do reator.
Resolução:
Além disso, do enunciado vem que as duas correntes são misturadas com vazões volumétricas
iguais. Logo, ocorre uma diluição na qual as concentrações dos reagentes na corrente
resultante são exatamente metade dos valores iniciais. Dessa maneira, vem que:
mol
C A 0=1,4
L
mol
C B 0=0,8
L
Dispondo dos valores das concentrações iniciais dos reagentes na corrente de alimentação do
reator e da conversão de 75% para o reagente limitante, no caso B, calcula-se as
concentrações finais de cada componente na corrente de saída.
mol
C B=C B 0 ∙ ( 1− X A ) =0,8 ∙ ( 1−0,75 )=0,2
L
CA 0 1 1,4 1 mol
C A=C B 0 ∙ ( ) (
− ∙ X A =0,8 ∙
CB0 2 )
− ∙ 0,75 =1,1
0,8 2 L
CP0 1 1 mol
C P =C B 0 ∙ ( ) (
+ ∙ X =0,8 ∙ 0+ ∙ 0,75 =0,3
CB0 2 A 2 ) L
C B0 ∙ v0∙ X B
V=
( −r B )
C B 0∙ v0 ∙ X B
V=
(12,5 ∙ C A ∙ C B2 )−( 1,5∙ C P )
0,8∙ v 0 ∙ 0,75
6,0=
( 12,5 ∙ 1,1∙ 0,22 )−( 1,5 ∙ 0,3 )
L
v 0=1,0
min
Exercício 6 – A reação A(l) ⇌ P é processada num reator CSTR ideal de 2,0 m3 alimentado
com 100,0 mmol de A/litro numa vazão de 100,0 litros/min. A equação da taxa de reação é
(−r A )=0,04 ∙C A −0,01∙ C P em [mol/L⸱min]. Determine:
Resolução:
(a) Pela estequiometria da reação vem que se trata de uma reação reversível de primeira
ordem, evidenciada pelas unidades fornecidas da taxa de reação. Dessa maneira, calcula-se a
conversão máxima, isto é, a conversão de equilíbrio utilizando os valores das constantes
cinéticas da reação direta e inversa associadas à taxa de reação.
C P0
+ X Ae
k D C A0
=
kI 1−X Ae
X Ae =0,8
(b) Nota-se que a reação ocorre em fase líquida, não sendo, portanto, necessário o cálculo do
fator de expansão do reator. Assim, realizando a conversão de alguns dados fornecidos no
enunciado, vem que:
V =2000 L
C A 0=0,1 mol / L
Dispondo dos valores de vazão volumétrica e concentração molar inicial fornecidas, calcula-
se a vazão molar de entrada.
C A0 ∙ v0∙ X A
V=
(−r A )
C A 0∙ v0 ∙ X A
V=
( 0,04 ∙ C A ) −( 0,01∙ C P )
C A0 ∙ v0 ∙ X A
V=
CP0
{ 0,04 ∙ [ C A0
{ [
∙ ( 1− X A ) ] }− 0,01 ∙ C A 0 ∙
( CA 0
+XA
)]}
0,1∙ 100,0 ∙ X A
2000=
{ 0,04 ∙ [ 0,1∙ ( 1−X ) ] }−{0,01 ∙ [ 0,1∙ ( 0+ X ) ] }
A A
X A =0,4
Ou seja, a conversão do reagente A no reator é 40%.
Exercício 7 – Um reator de mistura de 2,0 litros é alimentado com um líquido a 1,0 L/min,
que contém os reagentes A e B com C A0 = 0,1 mol/L e CB0 = 0,06 mol/L. O efluente do reator
é composto de A, B e um produto R com CA = 0,02 mol/L e CR = 0,04 mol/L. Proponha uma
estequiometria para a reação e determinar as velocidades de transformação de A, B e R.
Resolução:
Pelos dados fornecidos no enunciado é possível obter a conversão do reagente A, visto que
suas concentrações iniciais e finais são conhecidas. Dessa maneira, vem que:
C A=C A 0 ∙ ( 1−X A )
0,02=0,1∙ ( 1− X A )
X A =0,8
aA +bB → rR
CR 0 r
C R =C A 0 ∙ ( + ∙X
C A0 a A )
0,04=0,1 ∙ ( ra ∙ 0,8)
r
=0,5
a
r =1
a=2
Por consequência, o coeficiente estequiométrico do reagente B também possui a relação
obtida acima. Dessa forma, adota-se também:
b=1
2 A + B→ R
C A0 ∙ v0∙ X A
V=
(−r A )
mol
(−r A )=0,04 L ∙ min
(−r A )
(−r B ) = 2
mol
(−r B ) =0,02 L∙ min
(−r A )
(r R)= 2
mol
( r R ) =0,02 L∙ min
Resolução:
Analisando o enunciado, nota-se que a alimentação no reator é feita com uma mistura diluída
das correntes de alimentação de A e B. Assim, calculam-se as concentrações de A e B na
corrente de alimentação do reator.
C A 0 ∙ v A=C A alimentação
∙ ( v A +v B )
CA alimentação
=0,1 mol/ L
C B 0 ∙ v B =C B alimentação
∙( v A+ vB)
CB alimentação
=0,06 mol / L
Dados: MMA = 86,0 g/mol; MMB = 18,0 g/mol e MMC = 60,0 g/mol
Resolução:
De acordo com o enunciado, o reagente limitante é o A, visto que a reação ocorre com grande
excesso de B. Além disso, é dado que a reação ocorre em um reator isobárico e isotérmico.
Assim, inicialmente se calcula a concentração final do reagente limitante A a partir de sua
concentração inicial e conversão de 90% fornecida.
C A=C A 0 ∙ ( 1−X A )
C A=200 ∙ ( 1−0,9 )
C A=20 g /L
mA
nA=
MM A
20
nA=
86
n A =0,2326 mol
C A=0,2326 mol/ L
Para o cálculo do volume do reator CSTR é necessário primeiro a obtenção da vazão molar de
entrada de A no reator. Essa vazão foi fornecida no enunciado, mas em unidades não usuais.
Portanto, é necessária a conversão do valor da vazão molar de A para a unidade de mol/min.
Assim, fazendo uso de conversões utilizando informações fornecidas como massa molar, vem
que:
F A 0=25 kg /h
F A 0=0,4167 kg/min
F A 0=4,845 mol/ min
Dispondo dos valores de vazão molar de A, concentração final, constante cinética da reação e
conversão requerida pelo processo é possível obter o volume final do reator CSTR ideal para
essa reação, admitindo-se que a mesma, como evidenciada pela unidade da constante cinética
fornecida, além da informação de que o reagente B está em excesso, é de pseudo-primeira
ordem.
F A0 ∙ X A
V=
( −r A )
F A0 ∙ X A
V=
k ∙C A
4,845 ∙ 0,90
V=
0,0583 ∙ 0,2326
V =321,56 L