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ALIMENTAÇÃO E SAÚDE:
PRINCÍPIOS PARA UM ESTILO
DE VIDA SAUDÁVEL
Batatais
Claretiano
2019
© Ação Educacional Claretiana, 2012 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição
na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito
do autor e da Ação Educacional Claretiana.
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Extensão
Título: Alimentação e Saúde: Princípios para um Estilo de Vida Saudável
Versão: fev./2019
Formato: 15x21 cm
Páginas: 131 páginas
SUMÁRIO
GUIA DO CURSO........................................................................................ 7
Apresentação
Seja bem-vindo! A partir deste momento, você iniciará o
estudo do curso de Extensão Universitária Alimentação e Saúde:
Princípios para um Estilo de Vida Saudável, na modalidade EaD
do Claretiano. Teremos muita satisfação em desenvolvê-lo com
você!
Nesse curso, estudaremos as relações entre alimentação e
saúde a partir de um olhar interdisciplinar; para isso, apresenta-
remos um quadro amplo, especialmente no tocante às alternati-
vas para uma vida saudável.
Neste Guia do curso, você lerá as informações práticas in-
dispensáveis para o estudo dos conteúdos relacionados, o qual
se efetivará no Caderno de referência de conteúdo. Essas infor-
mações ajudarão você a programar e a organizar seus estudos.
Sugerimos, contudo, que você não se limite apenas aos
conteúdos explicitados neste caderno, mas que também os in-
terprete como um referencial por meio do qual você possa ex-
pandir seus horizontes de conhecimentos, obtendo uma apren-
dizagem consistente.
Desejamos, pois, êxitos na realização de seus estudos, pes-
quisas e em sua vida profissional!
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Ementa
Alimentação e Saúde: definições, objetivos e aplicações.
Políticas públicas alimentares: segurança alimentar e soberania
alimentar. Costumes e práticas alimentares. A mercantilização
dos alimentos. Agrotóxicos e transgênicos versus contaminações
ambientais e antrópicas. Alimentação e saúde pública: ética e
respeito à vida. Produção limpa – agroecológica. Qualidade de
vida e alimentação saudável. A cura com a alimentação. O uso
das plantas medicinais.
Objetivo geral
Os alunos do curso de Extensão Universitária Alimentação
e Saúde: Princípios para um Estilo de Vida Saudável, na modali-
dade EaD do Claretiano, dado o Sistema Gerenciador de Apren-
dizagem e suas ferramentas, serão capazes de compreender as
possibilidades da alimentação saudável em consonância com um
estilo de vida saudável e ético. Para isso, contarão com recursos
técnico-pedagógicos facilitadores de aprendizagem, como Mate-
rial Didático Mediacional, bibliotecas físicas e virtuais, ambiente
virtual, acompanhamento do tutor, complementados por deba-
tes no Correio.
Ao final do curso, sob a orientação do tutor, realizarão uma
atividade que demonstre sua aprendizagem sobre os conteúdos
estudados, levando em consideração as ideias discutidas no
Correio disponibilizando-a no Portfólio.
Objetivos específicos
1) Identificar as relações entre alimentação e saúde no
tocante à qualidade de vida.
ATIVIDADES A
UNIDADES SEMANAS
DISTÂNCIA
1 1ª semana 13 h
2 2ª semana 13 h
3 3ª e 4ª semanas 14 h
TOTAL 40h
Considerações
Neste Guia do curso, você encontrou as orientações e as
informações práticas necessárias para o estudo do curso Alimen-
tação e Saúde: Princípios para um Estilo de Vida Saudável.
Bibliografia básica
GONZALEZ, A. P. Lugar de médico é na cozinha: cura e saúde pela alimentação viva. São
Paulo: Alaúde Editorial, 2008.
PADILHA, A. T. O poder das plantas medicinais na alimentação. Aparecida: Ideias e
Letras, 2004.
PORTO-GONÇALVES, C. W. Geografia da riqueza, fome e meio ambiente: pequena
contribuição crítica ao atual modelo agrário/agrícola de uso dos recursos naturais. In:
MARQUES, M. I. M.; OLIVEIRA, A. U. (Orgs.). O campo no século XXI: território de vida,
de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
REMÉSY, C. Alimentação e Saúde. Porto Alegre: Instituto Piaget, 1996.
Bibliografia complementar
ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto
Alegre: UFRGS, 2004.
______. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. São Paulo,
Rio de Janeiro: Expressão Popular, AS-PTA, 2012.
ANDRIOLI, A. I.; FUCHS, R. (Orgs.). Transgênicos: as sementes do mal – a silenciosa
contaminação de solos e alimentação. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
BOFF, L. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes,
1999.
______. Virtudes para um outro mundo possível: comer e beber juntos e viver em paz.
Petrópolis: Vozes, 2006. v. 3.
BOVÉ, J.; DUFOR, F. O mundo não é uma mercadoria: camponeses contra a comida
ruim. São Paulo: Editora da Unesp, 2001.
CASCUDO, L. C. História da Alimentação no Brasil: pesquisa e notas. Belo Horizonte:
Itatiaia; Sâo Paulo: Edusp, 1983.
CASTRO, J. Geopolítica da fome: ensaios sobre os problemas de alimentação e de
população do mundo. São Paulo: Brasiliense, 1957. v. 1 e 2.
MALAGUTTI, W.; MIRANDA, S. M. R. C. (Orgs.). Os caminhos da enfermagem: de
Florence à globalização. São Paulo: Phorte, 2010.
SALGADO, J. M. A alimentação que previne doenças: do pré-escolar à adolescência.
São Paulo: Madras, 2004.
TONETTO, A.; TONETTO, H. Alimentação saudável. Porto Alegre: L&PM, 2010.
TRUCOM, C. O poder de cura do limão. São Paulo: Alaúde Editorial, 2004.
ZUIN, P. B.; ZUIN, L. F S. Tradição e alimentação. Aparecida: Ideias e Letras, 2009.
E-referências
MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso de
Atualização Profissional em Orientações Nutricionais e de Práticas de Atividade Física:
para Portadores de Hipertensão e Diabetes. Belo Horizonte: ESPMG, 2010. Disponível
em: <http://www.esp.mg.gov.br/wp-content/uploads/2011/02/nutricao_final.pdf>.
Acesso em: 26 fev. 2013.
MINAYO, M. C S.; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de vida e saúde: um debate
necessário. Ciência e Saúde Coletiva, ano 5, n. 1. Rio de Janeiro, Brasil, jan./mar, 2000.
Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/630/63050102.pdf>. Acesso
em: 26 fev. 2013.
PHILIPPI, S. T. et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos.
Revista de Nutrição, Campinas, v. 12, n. 1, p. 65-80, jan./abr. 1999. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n1/v12n1a06.pdf?q=adaptada>. Acesso em: 26 fev.
2013.
Objetivos
• Identificar as relações entre alimentação e saúde no tocante à qualidade
de vida.
• Distinguir as diferentes definições de alimentação e saúde.
• Analisar as políticas públicas que incentivam a alimentação saudável.
• Reconhecer e analisar as Metas do Milênio perante a produção de alimen-
tos e a fome no mundo.
Conteúdos
• Alimentação e saúde: Definições e objetivos.
• Panorama e relação entre alimentação e saúde.
• Políticas públicas alimentares: segurança alimentar e soberania alimentar
(Fome Zero).
• Alimentação e as Metas do Milênio.
13
UNIDADE 1 – ALIMENTAÇÃO E SAÚDE: PRINCÍPIOS PARA UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL
1) Para saber mais sobre o geógrafo Milton Santos, confira o livro do autor
indicado nas referências desta unidade (SANTOS, 2001) e assista ao docu-
mentário Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de
cá, dirigido por Silvio Tender (2007), e disponível em: <http://www.youtu-
be.com/watch?v=-UUB5DW_mnM>. Acesso em: 26 fev. 2013.
1. INTRODUÇÃO
Geralmente os temas alimentação e saúde estão rotula-
dos como pertencentes a problemas vivenciados no decorrer da
vida. Todavia, esses dois temas possuem uma ligação central na
própria ancestralidade do ato de produzir, cozinhar e saciar-se
em torno da mesa. Além disso, sabe-se que hábitos alimentares
saudáveis podem reduzir os problemas crônicos de saúde.
A partir desses apontamentos, iremos, no decorrer desta
unidade, apresentar e caracterizar, por meio de um quadro geral,
o que entendemos por saúde e alimentação no tocante à quali-
dade de vida, reconhecendo os desafios históricos e atuais em
busca de caminhos sólidos que expliquem essa prática que vai
além do mero valor nutricional.
Nesta primeira unidade, esclareceremos os conceitos e
contextos mais importantes para auxiliar as políticas públicas de
saúde e alimentação e, sobretudo, permitir uma reflexão sobre
o que podemos fazer cotidianamente em relação aos temas pro-
postos no curso.
Bons estudos!
Informação–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Vale registrar que A Cúpula Mundial da Alimentação, celebrada em Roma,
em 1996, que se propôs a erradicar a fome no mundo até 2015, trata-se da
seguridade alimentar, a fim de garantir uma vida sã e ativa. Além disso, na De-
claração dos Direitos Humanos da ONU de 1948, também é explícito que a ali-
mentação é vital e, por isso, é um direito fundamental de cada pessoa humana.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Josué de Castro afirmava que o alimento é a melhor vaci-
na. Assim, organizou, em 1947, no Instituto de Nutrição da Uni-
versidade do Brasil, o Guia da Alimentação para a Campanha de
Educação de Adultos, publicada pelo Ministério da Educação e
Cultura.
Acompanhe, a seguir, as principais indicações presentes no
Guia da Alimentação:
Guia da alimentação–––––––––––––––––––––––––––––––––
Alimento como melhor vacina
Todo animal precisa de alimento para poder se desenvolver. O Homem, como
qualquer outro animal, não é diferente. A vida depende da alimentação. Assim,
uma vaca bem alimentada e bem nutrida produz muito mais leite do que as que
não têm o que comer e muitas vezes o que beber.
O homem bem alimentado quase não fica doente, já que a principal causa ge-
radora de doenças é a falta de alimentos, que gera um organismo sem forças
para agir quando entra em contato com algum micróbio. Muitas crianças que
morrem de sarampo, na verdade, estão morrendo de fome porque não conse-
guiram reagir à ação da doença. As crianças que podem comer os alimentos
que seu organismo necessita crescem mais e, sobretudo, podem desenvolver
criança serão mantidos na vida adulta. O mesmo ocorre com os erros, que, em
muitos casos, não poderão ser reparados.
Como a criança está crescendo, construindo seus ossos, mudando os seus
dentes, fortalecendo seus músculos, mais do que ninguém necessita de bons
alimentos.
Alimentação e gravidez
Normalmente, a mulher come menos que o homem, mas, quando a mulher
está grávida, precisa comer por ela e pelo filho que se desenvolve por nove
meses em sua barriga.
Depois, quando nasce a criança, a mulher deve alimentar seu filho pela ama-
mentação. O leite materno é o alimento mais completo para a criança em sua
primeira idade. E, para poder alimentar seus filhos, a mulher tem que procurar
se alimentar com bons alimentos.
[...]
A maioria das doenças decorre da subnutrição; a tuberculose, por exemplo. O
organismo precisa de força para resistir aos micróbios, vírus e outras ações da
natureza. O chamado organismo fraco é consequência de uma alimentação
defeituosa.
A produção de alimentos
A terra no Brasil. A concentração na mão de poucos. O latifúndio improdutivo
e a monocultura. Os terrenos para plantio podem ser mais pobres ou ricos. A
terra precisa ser tratada para poder produzir bem e continuadamente. Precisa
ser adubada e molhada. A água e o adubo são os alimentos da terra, fazem
a terra viver. Precisamos saber como preparar o terreno e os canteiros. Hoje,
também é importante saber escolher as sementes (adaptado de CASTRO,
2003, p. 36-39).
__________________________________________________
do, mas entre os que não comem e não dormem porque têm
fome e os que comem mas não dormem com medo dos que
têm fome (grifo nosso).
Portanto,
O problema da fome mundial não é, por conseguinte, um pro-
blema de limitação da produção por coerção das forças natu-
rais; é antes um problema de distribuição. A verdade está com
Frank Boudreau, quando afirma que "temos obtido muito mais
êxito em produzir alimentos do que em distribuí-los de maneira
adequada".
[...]
A fome e a guerra não obedecem a qualquer lei natural. São, na
realidade, criações humanas" (CASTRO, 1957, p. 62-63).
Fome Zero–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
O Fome Zero é uma estratégia impulsionada pelo governo federal para asse-
gurar o direito humano à alimentação adequada às pessoas com dificuldades
de acesso aos alimentos. Tal estratégia se insere na promoção da segurança
alimentar e nutricional buscando a inclusão social e a conquista da cidadania
da população mais vulnerável à fome.
Articulação e integração da ação pública
A atuação integrada dos ministérios que implementam políticas fortemente vin-
culadas às diretrizes do Fome Zero possibilita uma ação planejada e articulada
com melhores possibilidades de assegurar o acesso à alimentação, a expan-
são da produção e o consumo de alimentos saudáveis, a geração de ocupação
e renda, a melhoria na escolarização, nas condições de saúde, no acesso ao
abastecimento de água, tudo sob a ótica dos direitos de cidadania.
O primeiro ponto positivo do Fome Zero foi priorizar o tema da fome na agenda
política do Brasil, com repercussões no cenário mundial, além de reforçar a
participação e a mobilização da sociedade.
O segundo ponto positivo do Fome Zero foi possibilitar a vinculação entre a
Política de Segurança Alimentar e Nutricional e a necessidade de repensar
a ação do Estado. Quanto mais garantida a integração das áreas envolvidas
nesse tema, mais estimuladas as parcerias e melhor promovidos os canais de
participação popular e controle social, maior é a possibilidade de consolidação
efetiva dessa política. A realização da II Conferência Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional, em 2004, consolidou o reconhecimento pelo Estado da
necessidade de implementação de uma política pública de segurança alimen-
tar e nutricional fortemente apoiada na participação da sociedade brasileira.
Dessa forma, os princípios do Fome Zero têm por base a transversalidade e
intersetorialidade das ações estatais nas três esferas de governo; no desen-
volvimento de ações conjuntas entre o Estado e a sociedade; na superação
das desigualdades econômicas, sociais, de gênero e raça; na articulação entre
orçamento e gestão e de medidas emergenciais com ações estruturantes e
emancipatórias.
Por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Mi-
nistério do Desenvolvimento Agrário, do Ministério da Saúde, do Ministério da
Educação, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministé-
rio do Trabalho e Emprego, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério
da Integração Nacional, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Jus-
tiça e da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial,
além do Ministério da Fazenda, o governo federal articula políticas sociais com
estados e municípios e, com a participação da sociedade, implementa progra-
mas e ações que buscam superar a pobreza e, conseqüentemente, as desi-
gualdades de acesso aos alimentos em quantidade e qualidade suficientes, de
forma digna, regular e sustentável (BRASIL, 2013).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
O Programa Fome Zero é um exemplo de que teoria e
prática devem caminhar juntas na construção de uma socieda-
de equitativa, principalmente no tocante aos direitos humanos.
Trata-se, portanto, de uma luta contínua para um novo patamar
de desenvolvimento, o desenvolvimento humano pleno.
6. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Responda as questões a seguir e procure verificar a qual nível de conheci-
mento você pôde chegar com o estudo desta unidade:
7. CONSIDERAÇÕES
As reflexões iniciadas nesta unidade norteiam nosso en-
tendimento sobre alimentação, saúde, direitos humanos e ética.
Por isso, buscamos apresentar vários autores de diferentes áreas
do conhecimento a fim de fornecer elementos teóricos suficien-
tes para análises práticas oriundas do seu cotidiano.
Como exemplo final, apresentamos um trecho da música
Comida, composta em 1987 por Arnaldo Antunes, Marcelo Fro-
mer e Sérgio Britto, na qual é ressaltado que nossa carência não
é só de comida; ao contrário, muitos outros direitos são histori-
camente negados. Todavia, a comida é essencial para que tenha-
mos força para lutar pelos demais.
Acompanhe:
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte [...]
A canção é reveladora na sua simplicidade: temos fome de
quê? Ela permite uma atualização e, sobretudo, uma interação
– o que podemos fazer para a construção de um estilo de vida
saudável e justo? Josué de Castro já nos brindava com algumas
respostas em meados do século 20:
8. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Pirâmide alimentar atualizada – 2012. Disponível em: <http://www.
saudecomciencia.com/2011/04/nova-piramide-alimentar-atualizada.html>. Acesso
em: 27 fev. 2013.
Figura 4 Oito jeitos de mudar o mundo. Disponível em: <http://www.iquadrix.org.br/
resources/1/imagens/8jeito.gif>. Acesso em: 27 fev. 2013.
Sites pesquisados
BRASIL. Presidência da República Federativa do Brasil. Fome Zero. Disponível em:
<http://www.fomezero.gov.br/o-que-e>. Acesso em: 26 fev. 2013.
BELIK, W. Perspectivas para segurança alimentar e nutricional no Brasil. Saúde e
Sociedade, v. 12, n. 1, p. 12-20, jan./jun. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/sausoc/v12n1/04.pdf>. Acesso: 27 fev. 2013.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAS, M. A fome: crise ou escândalo? São Paulo: Moderna, 1988.
ANDRADE, M. C. A questão do território no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2004.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro
de 1988. São Paulo: Saraiva, 2008.
BOFF, L. Virtudes para um outro mundo possível: comer e beber juntos e viver em paz.
Petrópolis: Vozes, 2006. v. 3.
CAMPOS, R. R. Breve histórico do pensamento geográfico brasileiro nos séculos XIX e
XX. Jundiaí: Paco Editorial, 2011.
CASTRO, A. M. Josué de Castro: semeador de idéias. In: FERNANDES, B. M.; GONÇALVES,
C. W. P. (Orgs.). Josué de Castro: vida e obra. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
______. (Org.). Fome: um tema proibido – últimos escritos de Josué de Castro. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CASTRO, J. Geografia da fome: o dilema brasileiro – pão ou aço. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2008.
______. Geopolítica da fome: ensaios sobre os problemas de alimentação e de
população do mundo. São Paulo: Brasiliense, 1957. v. 1 e 2.
FIGUEIREDO, F.; MONT’ALVÃO, C. Ginástica laboral e ergonomia. Rio Janeiro: Sprint,
2008.
GONZALEZ, A. P. Lugar de médico é na cozinha: cura e saúde pela alimentação viva. São
Paulo: Alaúde Editorial, 2008.
MENDES, C. Prefácio. In: GONZALEZ, A. P. Lugar de médico é na cozinha: cura e saúde
pela alimentação viva. São Paulo: Alaúde Editorial, 2008.
MST. O Brasil precisa de Reforma Agrária: as propostas dos movimentos e as promessas
e compromissos do governo Lula. Caderno de Formação, São Paulo, n. 36, 2005.
PADILHA, A. T. O poder das plantas medicinais na alimentação. Aparecida: Ideias e
Letras, 2004.
ROCHA, C. M. B. G.; ROSA, I. C. A. S. Saúde e Ambiente. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000.
REMÉSY, C. Alimentação e Saúde. Porto Alegre: Instituto Piaget, 1996.
SANCHEZ, C. O enfermeiro e as terapias complementares como abordagem no cuidar.
MALAGUTTI, W.; MIRANDA, S. M. R. D. (Orgs.). Os caminhos da Enfermagem: de
Florence à globalização. São Paulo: Phorte, 2010.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2001.
TONETTO, A.; TONETTO, H. Alimentação saudável. Porto Alegre: L&PM, 2010.
Objetivos
• Identificar as características dos costumes e práticas alimentares.
• Definir e analisar a apropriação da cultura, da tradição, dos ritos e dos cos-
tumes referentes à alimentação.
• Interpretar o contexto político-social em que as práticas alimentares estão
inseridas.
• Qualidade alimentar versus saúde pública.
Conteúdos
• Costumes e práticas alimentares.
• A mercantilização dos alimentos.
• Agrotóxicos e transgênicos versus contaminações ambientais e antrópicas.
• Alimentação e saúde pública: ética e respeito à vida.
51
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que você leia as
orientações a seguir:
1. INTRODUÇÃO
Na unidade anterior, apresentamos um panorama geral re-
lacionando alimentação e saúde e identificamos, ainda, as possi-
bilidades para um estilo de vida saudável. Além disso, compreen-
demos e analisamos algumas políticas públicas que norteiam a
produção de alimentos e a origem da fome no Brasil e no mundo.
Nesta unidade, discutiremos a relação entre costumes, ri-
tos e práticas alimentares a partir de alguns exemplos históricos
e analisaremos a implicação dos agrotóxicos e transgênicos ao
meio ambiente e à saúde humana.
Por fim, iremos apresentar uma reflexão inicial que envolve
alimentação e saúde pública, ou seja, os limites para construir-
mos hábitos saudáveis. Sem a adoção dessa prática, continuare-
mos a aumentar exponencialmente o número de pessoas com
câncer e outras doenças cardíacas crônicas, fruto de alimentos
inadequados numa cadeia produtiva em crise. Por isso, temos
de pensar e debater a ética e o respeito à vida na nossa mesa de
cada dia.
Bons estudos!
6. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Neste momento, procure retomar os conteúdos estudados e responda às
seguintes questões:
2) Como e por que os contextos político, social e cultural interferem nas prá-
ticas alimentares?
7. CONSIDERAÇÕES
No decorrer dessa unidade foi possível desvendar alguns
elementos, costumes e práticas alimentares, as quais permitem
"[...] afirmar que estes alimentos criam territórios, geografizam
materialmente e imaterialmente o espaço. Desta maneira esta
8. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 2 Propaganda da transnacional Syngenta representando área de quatro países
onde predomina o monocultivo da soja. Disponível em: <http://www.agropecuaria.
org/analisis/RepublicaSoja.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2013.
Figura 4 Cartaz da Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida. Disponível
em: <http://mpacontraagrotoxicos.files.wordpress.com/2011/04/web-640x640.jpg>.
Acesso em: 28 fev. 2013.
Figura 5 Tipos de intoxicação e doenças causadas por agrotóxicos. Disponível em:
<http://racismoambiental.net.br/wp-content/upLoads/2012/06/Figura-3-Tipos-de-
intoxicação-e-doenças-causadas-por-agrotóxicos.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2013.
Sites pesquisados
ABRASCO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA. Dossiê ABRASCO: Um
alerta sobre os impactos dos Agrotóxicos na Saúde – Parte 1 – Agrotóxicos, segurança
alimentar e saúde. Rio de Janeiro, World Nutrition, Rio 2012. Disponível em: <http://
www.abrasco.org.br/UserFiles/File/ABRASCODIVULGA/2012/DossieAGT.pdf>. Acesso
em. 28 fev. 2013.
ALMEIDA, M. G. de. PARA ALÉM DAS CRENÇAS SOBRE ALIMENTOS, COMIDAS E
SABORES DA NATUREZA. Mercator (Fortaleza), Fortaleza, v. 16, 16e006, 2017.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável. São
Paulo: Expressão Popular; Rio de Janeiro: AS-PTA, 2012.
ANDRIOLI, A. I. A Monsanto e a colonização biotecnológica da América Latina.
In: ANDRIOLI, A. I.; FUCHS, R. Transgênicos: as sementes do mal – a silenciosa
contaminação dos solos e alimentos. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
ANDRIOLI, A. I.; FUCHS, R. Transgênicos: as sementes do mal – a silenciosa contaminação
dos solos e alimentos. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
BOFF, L. Virtudes para um outro mundo possível: comer e beber juntos e viver em paz.
Petrópolis: Vozes, 2006. v. 3.
BOVÉ, J.; DUFOUR, F. O mundo não é uma mercadoria: camponeses contra a comida
ruim. (Entrevista com Gilles Luneau). Tradução de Angela Mendes de Almeida e Maria
Teresa Van Acker. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
BRANDÃO, C. R. Plantar, colher, comer: um estudo sobre o campesinato goiano. Rio de
Janeiro: Edições Graal, 1981.
CASCUDO, L. C. História da Alimentação no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:
Edusp, 1983.
CANUTO, A. Agronegócio – exclusão pela produtividade. In: CNBB – CONFERÊNCIA
NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Mutirão por um novo Brasil: temas em debate.
Brasília: CNBB, 2004.
CARNEIRO, H. Comida e sociedade: uma história da alimentação. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
FERNANDES, B. M. Entrando nos territórios do Território. In: PAULINO, E. T.; FABRINI. J.
E. (Orgs.). Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
GONÇALVES, C. W. P. Geografia da riqueza, fome e meio ambiente: pequena
contribuição crítica ao atual modelo agrário/agrícola de uso dos recursos naturais. In:
MARQUES, M. I. M.; OLIVEIRA, A. U. (Orgs.). O campo no século XXI: território de vida,
de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Casa Amarela; Paz e Terra, 2004.
GLOBO RURAL. Anuário do Agronegócio 2010. São Paulo: Globo, 2010.
GONZALEZ, A. P. Lugar de médico é na cozinha: cura e saúde pela alimentação viva. São
Paulo: Alaúde Editorial, 2008.
GUTERRES, I. (Org.). Agroecologia militante: contribuições de Enio Guterres. São
Paulo: Expressão Popular, 2006.
Objetivos
• Identificar os elementos gerais da Agroecologia e suas múltiplas relações
com a alimentação, saúde e sustentabilidade.
• Compreender os caminhos da revolução agroecológica como alternativa
de desenvolvimento.
• Interpretar e analisar, de modo coerente, a relação entre alimentação sau-
dável e qualidade de vida no bojo das políticas públicas.
Conteúdos
• Princípios da Agroecologia.
• Qualidade de vida e alimentação saudável.
• A cura com a alimentação.
• O PSF e o uso das plantas medicinais.
99
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que você leia as
orientações a seguir:
4) Para aprofundar suas reflexões consulte o livro - Mais que Receitas: Comi-
da de Verdade (2016), com excelentes sugestões para uma alimentação
saudável e agroecológica. Disponível em: <https://ideiasnamesa.unb.br/
upload/bibliotecaIdeias/27102016163212mais_que_receitas_versao_
para_download.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2019.
UNIDADE 3 – AGROECOLOGIA: POR UMA PRODUÇÃO JUSTA E LIMPA DO CAMPO À MESA
1. INTRODUÇÃO
Na unidade anterior, vimos algumas características e hábi-
tos alimentares, especialmente no tocante à apropriação cultu-
ral do alimento e à alimentação.
Discutimos, ainda, a relevância de uma alimentação sau-
dável que possa romper com os agrotóxicos e transgênicos, os
quais trazem diversos impactos ao meio ambiente e à saúde.
Nesta unidade, a última de nosso curso, analisaremos a
Agroecologia como alternativa para uma alimentação saudável
que respeita todo tipo de vida; trata-se de uma aliança rumo à
sustentabilidade.
Analisaremos e indicaremos algumas receitas, as quais va-
lorizam a nossa alimentação diária, colocando-a como responsá-
vel pela prevenção e cura de determinadas doenças.
Por fim, apresentaremos a introdução das plantas medi-
cinais no Programa Saúde da Família (PSF), considerando essa
iniciativa como central na difusão da qualidade de vida e da ali-
mentação saudável, mostrando que a cura está na mesa, na hor-
ta e nos canteiros caseiros.
Bons estudos!
2. PRINCÍPIOS DA AGROECOLOGIA
A transição para uma agricultura agroecológica se constrói
ao longo do tempo, com a luta contra o modelo agroquímico de
produção vigente e com o estímulo às novas formas de agricul-
tura baseadas na proteção do meio ambiente e da saúde com o
esforço do Estado em empregar estratégias duradouras. Como
bem salientam Görgen e Vivian (2006, p. 17; grifo nosso): “O
Figura 1 Agroecologia.
Na sequência, complementa:
A restrição calórica também pode ajudar a imunizar células do
cérebro contra danos e doenças. Comer demais enfraquece as
células do cérebro, expondo-as a danos, enquanto a restrição
calórica fortalece as células do cérebro, tornando-as mais vi-
gorosas e aumentando sua resistência aos danos, como o mal
de Alzheimer, de Parkinson e de Huntington. Há cerca de dez
anos, Richard Mayeux, da Universdade Columbia, nos Estados
Unidos, começou a acompanhar pessoas saudáveis a fim de de-
terminar o impacto da dieta no desenvolvimento de doenças
degenerativas do cérebro, descobriu que a ingestão calórica, de
fato, faz uma enorme diferença. Além disso, os cérebros mais
Não pode ser! – gemeu o rapaz – Estou cercado de limoeiros. Isso quer dizer
que esta aldeia vive do comércio de limões, e qualquer tolo sabe que onde as
pessoas consomem limão não há doenças – pensou.
Os seus sonhos de minutos atrás se dissolveram na visão daquelas densas e
viçosas árvores verdes, carregadas de frutos amadurecendo.
Com a cabeça doendo, punhos e dentes cerrados, a raiva fazendo-o estreme-
cer, chegou à casa do velho médico. Esqueceu toda a cortesia e respeito e
perguntou: “O que significa isso?”
O velho médico, sentado à sombra de uma árvore, olhou-o espantado e repli-
cou: “Exatamente do que você está falando, meu jovem?”
“Por que o senhor me chamou aqui? O que espera que eu faça aqui? Esta
aldeia está cercada de limoeiros. Para que estas pessoas precisam de um
médico?”
O velho médico estava perplexo.
“O senhor não me entende? Não sabe que as Escrituras dizem que as pessoas
que consomem limão nunca ficam doentes? Os shastras (sábios) afirmam que
o limão é o remédio mais perfeito da natureza e mantém o corpo livre de quase
todas as doenças.”
Acendeu-se um brilho de compreensão nos olhos do velho médico, enquanto
ele contemplava o jovem enraivecido.
Sorrindo, o velho disse: “Não se preocupe, não existe motivo algum para esta
sua inquietação.”
“Como não? Por que não tenho motivo algum para me preocupar?” – pergun-
tou o jovem perplexo.
“Vivi aqui toda a minha vida. Longe das preocupações e privações. O mesmo
acontecerá com você. Saiba que as pessoas desta aldeia, por absoluta falta de
informação, não comem limão, mas somente as suas sementes!” (TRUCOM,
2009, p. 9-11).
__________________________________________________
Acompanhe-o no Quadro 2:
Cozinhar as maçãs
em pedaços, com
casca e sementes,
em água suficiente
Na temperatura
para cobri-las,
ambiente, com
• 1/2 kg de maçãs* sem mexer.
torradas ou
• açúcar Coar o líquido
Geleia de biscoitos.
• pétalas de rosas sem apertar os
rosa e maçã
(sem as unhas pedaços. Para
* A maçã
brancas) cada xícara de
ajuda a regular
suco, usar uma
o intestino,
xícara de açúcar
fortalece o cabelo
e um punhado de
e as unhas.
pétalas. Cozinhar
até dar o ponto.
Kalanchoe pinnata =
35 Folha-da-fortuna Combate furúnculos.
Bryophyllum calycinum
6. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Para finalizar esta unidade, procure refletir sobre as seguintes questões:
5) O que é fitoterápico?
7. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final do curso Alimentação e Saúde: Princí-
pios para um Estilo de Vida Saudável. Esperamos que o estudo
aqui realizado tenha contribuído não só para que você possa
aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, mas também
para que, a partir das reflexões e dos conceitos estudados, seja
possível lidar de forma coerente e significativa com essa temáti-
ca que nos acompanha desde o primeiro até o último dia de vida.
É importante que você pesquise sobre o assunto, pois, des-
sa forma, obterá grandes melhorias qualitativas e quantitativas.
Desejamos sucesso na sua jornada!
8. E-REFERÊNCIAS
Figura
Figura 1 Agroecologia. Disponível em: <http://molinacuritiba.blogspot.com.
br/2011/04/relator-da-onu-destaca-contribuicao-da.html>. Acesso em 28 fev. 2013.
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