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Cursos: Graduação
Saúde Coletiva e Epidemiologia
Versão: fev./2015
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do
autor e da Ação Educacional Claretiana.
1
GE
1. PLANO DE ENSINO
Ementa
A prática de enfermagem em saúde coletiva. Fundamen-
to nas diretrizes do SUS. Funções administrativas e assistenciais
do enfermeiro nos serviços de saúde. O planejamento das inter-
venções de enfermagem em Saúde Coletiva e Epidemiologia com
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Objetivo geral
Os alunos da disciplina Saúde Coletiva e Epidemiologia, dos
cursos de Graduação na modalidade EaD do Claretiano, dado o
Sistema Gerenciador de Aprendizagem e suas ferramentas, serão
capazes de compreender a organização política e administrativa
do Estado brasileiro, conhecendo suas bases e fundamentos.
Com esse intuito, os alunos contarão com recursos técnico-
-pedagógicos facilitadores de aprendizagem, como Material Didá-
tico Mediacional, bibliotecas físicas e virtuais, ambiente virtual,
bem como acompanhamento do professor responsável, do tutor
a distância e do tutor presencial, complementados por debates no
Fórum.
Ao final desta obra, de acordo com a proposta orientada pelo
professor responsável e pelo tutor a distância, terão condições de
interagir com argumentos contundentes, além de dissertar com
comparações e demonstrações sobre o tema estudado, elaboran-
do um resumo, entre outras atividades. Para esse fim, levarão em
consideração as ideias debatidas na Sala de Aula Virtual, por meio
de suas ferramentas, bem como o que produziram durante o es-
tudo.
Objetivo específico
Ao final do estudo da obra, espera-se que você tenha condi-
ções de compreender a administração do Sistema Único de Saúde
a participação do enfermeiro na Administração do SUS e de suas
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Competências
Ao final deste estudo, os alunos dos cursos de Graduação
contarão com uma sólida base teórica para fundamentar critica-
mente sua prática profissional. Além disso, adquirirão as habilida-
des necessárias não somente para cumprir seu papel nesta área
do saber, mas também para agir com ética e com responsabilidade
social.
Carga horária
A carga horária da disciplina Saúde Coletiva e Epidemiologia
é de 90 horas. O conteúdo programático para o estudo das cinco
unidades na qual constam as obras indicadas como referência de
conteúdo neste Guia de Estudos, e os exercícios propostos cons-
tam no Plano de Ensino e Guia de Estudo (PEGE).
Bibliografia Básica
CARVALHO, S.R. Saúde coletiva e promoção da saúde. São Paulo: Hucitec. 2005.
HELMAN, C. G.Cultura, saúde e doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA-FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro:
Medsi. 2003.
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Bibliografia Complementar
BARATA, R. C. B. O desafio das doenças emergentes e a revalorização da epidemiologia
descritiva. Revista de Saúde Pública. 1997; 31(5): 531-537.
BRASIL - Ministério da Saúde: PORTARIA Nº 648/GM de 28 de março de 2006 - sobre
Política Nacional de Atenção Básica.
BRASIL - Ministério da Saúde: NOB - SUS / 96 - Norma Operacional Básica do Sistema
Único de Saúde - SUS. (Publicada no D.O.U.de 6/11/1996).
______. Conselho Nacional de Secretários da Saúde. Conass. Atenção Primária e
Promoção da Saúde: Coleção para Entender a Gestão do SUS. Brasília: Conass,
2011. 197 p. (3)
______. Conselho Nacional de Secretários da Saúde. Conass. Assistência de
Média e Alta Complexidade no SUS: Coleção para Entender a Gestão do SUS.
Brasília: Conass, 2011. 223 p. (4).
CARVALHO, G. I.; SANTOS, L. Sistema Único de Saúde. Comentários à Lei Orgânica da
Saúde. São Paulo, Editora UNICAMP, 3. d. revista e atualizada, 2002.
CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e promoção da saúde. São Paulo: Hucitec. 2005
DINIZ, D. Conflitos morais e bioética. Brasília: Letras Livres, 2001.
FORATTINI, O. P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. 2. ed São Paulo: Artes Médicas,
2004.
GUIZZO , J.História da saúdepública no Brasil.4. ed. São Paulo: Ática, 2003.
MELO, E. C. P. (Org.). Saúde e doença no Brasil: como analisar os dados epidemiológicos.
Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2004.
SCLIAR, M. et al. Saúde pública: histórias, políticas e revolta. São Paulo: Scipione, 2002.
TEIXEIRA, C. F. SUS, Modelos Assistenciais e Vigilância da Saúde. IESUS, 1998.
E-referências
BIBLIOTECA VIRTUAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – BVS MS.Disponível em: <https://www.
bvsms.saude.gov.br>. Acesso em: 02 jan. 2015.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Portal da Saúde. Disponivel em: <https:// www.saude.gov.br>.
Acesso em: 02 jan. 2015
______.< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_principios.pdf>. Acesso em:
02 jan. 2015.
PORTAL DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Disponível em: <https://www.dab.
saude.gov.br>. Acesso em: 02 jan. 2015.
INFORMAÇÕES DE SAÚDE (TABNET) - DATASUS. Disponível em: <https://www2.datasus.
gov.br/DATASUS/index.php?area=0203>. Acesso em: 02 jan. 2015.
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Disponível em: <https://www.cve.saude.
sp.gov.b>. Acesso em: 02 jan. 2015.
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Apresentação
Seja bem-vindo!
Você está iniciando o estudo de Saúde Coletiva e Epidemio-
logia, que é uma das obras que compõem os cursos de Graduação
e que será desenvolvida na modalidade EaD. Trataremos dos as-
pectos relevantes para o desenvolvimento de um conhecimento
solido dos conceitos fundamentais de enfermagem saúde coletiva
e epidemiologia com domínio de conhecimento e novas tecnolo-
gias de informação e comunicação, com capacidade de liderança,
apto a tomar decisões, analisar os problemas de saúde coletiva e
recomendar possíveis soluções. Ser critico e humano, por meio de
uma visão integral do homem.
Toda a teoria apresentada neste Guia de Estudos será ampa-
rada na legislação específica da matéria em estudo, com referên-
cias aos artigos aplicáveis, bem como na bibliografia utilizada. Nos-
so objetivo é respaldar seus estudos para um aprendizado sólido,
de forma a orientá-lo no aprofundamento dos temas abordados.
Nosso principal foco será Integralizar novos conhecimentos,
reconhecer a interação do homem com o meio ambiente; atuar
nos diferentes cenários da prática profissional considerando os
pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico; realizar levan-
tamento de dados que possibilitem identificar as necessidades in-
dividuais e coletivas da saúde da população, seus condicionantes
e determinantes
Desse modo, esta obra será dividida em cinco unidades, que
tratam dos seguintes tópicos:
1) Princípios e diretrizes do sistema único de saúde.
2) Modelos assistenciais da atenção básica.
3) Níveis de assistência em saúde - sistema de referência e
contra - referência.
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Abordagem Geral
Neste tópico, apresenta-se uma visão geral do que será estu-
dado nesta obra. Aqui, você entrará em contato com os assuntos
principais deste conteúdo de forma breve e geral e terá a oportu-
nidade de aprofundar essas questões no estudo de cada unidade.
Esta Abordagem Geral visa fornecer-lhe o conhecimento bá-
sico necessário, a partir do qual você possa construir um referen-
cial teórico com base sólida – científica e cultural, para que, no
futuro exercício de sua profissão, você a exerça com competência
cognitiva, ética e responsabilidade social. Vamos começar nossa
aventura pela apresentação das ideias e dos princípios básicos que
fundamentam esta disciplina.
A obra Saúde Coletiva e Epidemiologia engloba vários aspec-
tos da saúde no que tange o homem como um todo, bem como
sua inserção no meio ambiente. A visão geral e humanizada é es-
sencial para compreender o papel das nossas intervenções como
profissional de saúde.
O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela Constitui-
ção Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 (Lei
Orgânica da Saúde) e nº 8.142/90, com a finalidade de alterar a
situação de desigualdade na assistência à Saúde da população,
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Modelos Assistenciais
Modelos assistenciais da atenção básica para garantir a as-
sistência integral e coletiva, a atenção básica volta seu campo de
atuação em modelos de assistência. O modelo de assistência re-
flete o modo como são organizadas, em uma dada sociedade, as
ações de atenção à saúde, envolvendo os aspectos tecnológicos,
assistenciais e financeiros disponíveis para enfrentar e resolver os
problemas de saúde de uma coletividade. Em meados da década
de 1990, foi implantada uma estratégia para mudança do modelo
hegemônico Estratégia de Saúde da Família (ESF), financiada pelo
Ministério da Saúde que visa garantir assistência integral a família.
Nosso modelo de assistência segue alicerçado pela atenção
básica e no topo rede hospitalar fluindo de forma organizada entre
os vários níveis por meio de mecanismos formais de referência e
contra-referência (normas de fluxos de usuários na busca de al-
ternativas de assistência). Visando garantir os diversos níveis de
assistência.
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Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um
bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de
conhecimento dos temas tratados na disciplina Saúde Coletiva e
Epidemiologia. Veja, a seguir, a definição dos principais conceitos:
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Poder Organização
Constituinte CONSTITUIÇÃO do Estado
Originário
Federação:
União, Estados,
Distrito Federal e
Poder Constituinte Municípios
Derivado
Repartição de
Competências
Reformador Decorrente
Poder Executivo,
Emendas Constituição Poder Legislativo
Constitucionais Estadual e Poder
Judiciário
Controle de Constitucionalidade
Administração
Agentes Públicos
Como você pode observar, esse Esquema oferece a você, como dissemos ant
Guia de Estudos
visão
© Saúde geral
Coletiva dos conceitos
mais importantes deste estudo. Ao segui‐lo, será possível
e Epidemiologia
33 Claretiano - Centro Universitário
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem
ser de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertati-
vas.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como
relacioná-las com a prática do ensino de Direito Constitucional e
Direito Administrativo pode ser uma forma de você avaliar o seu
conhecimento. Assim, mediante a resolução de questões pertinen-
tes ao assunto tratado, você estará se preparando para a avaliação
final, que será dissertativa. Além disso, essa é uma maneira privile-
giada de você testar seus conhecimentos e adquirir uma formação
sólida para a sua prática profissional.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias apresentadas no Plano de Ensino e no Tópico Orientações
para o estudo da unidade.
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Dicas (motivacionais)
O estudo desta obra convida você a olhar, de forma mais apu-
rada, a Educação como processo de emancipação do ser humano.É
importante que você se atente às explicações teóricas, práticas e
científicas que estão presentes nos meios de comunicação, bem
como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois, ao com-
partilhar com outras pessoas aquilo que você observa, permite-se
descobrir algo que ainda não se conhece, aprendendo a ver e a
notar o que não havia sido percebido antes. Observar é, portanto,
uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno dos Cursos de Graduação na modalidade
EaD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente.
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
mos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as atividades
nas datas estipuladas.
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em
seu caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas pode-
rão ser utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produ-
ções científicas.
Leia os livros da bibliografia indicada, para que você amplie
seus horizontes teóricos. Coteje-os com o material didático, discu-
ta a unidade com seus colegas e com o tutor e assista às videoau-
las.
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1. Objetivo
• Compreender a organização do Sistema Único de
Saúde,reconhecer sua importância na administração das
políticas publicas de saúde coletiva em termos de organi-
zação de saúde e financiamento.
2. Conteúdos
• Princípios e Fundamentos do Sistema Único de Saúde.
• Normalização e Financiamento do SUS.
• Administração do SUS: Gestão, Gerência e Assistência.
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3. Referências
Brasil - Ministério da Saúde: NOB - SUS / 96 - Norma Operacional Básica do Sistema Único
de Saúde - SUS. (Publicada no D.O.U.de 6/11/1996).
______. PORTARIA Nº 648/GM de 28 de março de 2006 - sobre Política Nacional de
Atenção Básica.
4. Competência
• O aluno deverá desenvolver as atividades amparado pelas
referencias citadas bem como E referencias,procurando
compreender a importância do SUS, buscando vincular o
aprendizado com o futuro exercício profissional.
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Principios do SUS/NOB 96
A NOB/SUS 96 - publicada no DOU de 6/11/96, por meio da
portaria n.º 2.203 e alterada pela portaria 1882 de 18/12/97- foi
resultado de amplo e participativo processo de discussão. O foco
central da NOB é a redefinição do modelo de gestão, o que repre-
senta um importante marco no processo de consolidação do SUS
e, por conseguinte, no efetivo cumprimento dos princípios e dire-
trizes que o orientam.
Esse marco se expressa, em especial, na finalidade da Nor-
ma:
[…] promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder
público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor da
atenção à saúde de seus munícipes.
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6. Conteúdos complementares
Para complementar seu estudo, você poderá acessar Siste-
ma Único de Saúde na íntegra, por meio do link: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_principios.pdf>. Acesso em: 9
jan. 2015.
7. Questões autoavaliativas
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Qual a importância do SUS para saúde coletiva?
8. Referência Bibliográfica
SCLIAR, M. et al. Saúde pública: histórias, políticas e revolta. São Paulo: Scipione, 2002.
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1. Objetivos
• Identificar a evolução dos modelos de Atenção Básica no
Brasil.
• Compreender a finalidade da existência dos modelos de
Atenção Básica.
2. Conteúdo
• Modelos Assistenciais da Atenção Básica – Estratégia de
Saúde da Família.
3. Referências
CARVALHO, S.R. Saúde coletiva e promoção da saúde. São Paulo: Hucitec. 2005
TEIXEIRA, C. F. SUS, Modelos Assistenciais e Vigilância da Saúde. IESUS, 1998.
4. Competências
Nesta unidade vamos refletir sobre os modelos assistências
em saúde em diferentes contextos, a sua evolução em diferentes
momentos históricos e os principais determinantes dessa evolu-
ção. Em particular do Sistema Único de Saúde e da estratégia de
Saúde da Família considerada uma estratégia de reorganização da
Atenção Básica de Saúde e de implementação do novo modelo as-
sistencial.
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6. Conteúdos complementares
Você poderá complementar seu estudo por meio da leitura
sobre o tema desta unidade, acessando os sites:
• PORTAL DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA.
Disponível em: <https://www. dab.saude.gov.br>. Acesso
em: 02 jan. 2015.
• POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_
nacional_atencao_basica_2006.pdf>. Acesso em: 02 jan.
2015.
7. Questões autoavaliativas
Para verificar se você compreendeu o tema estudado nesta
unidade, propomos uma autoavaliação. Observe as questões a se-
guir:
1) Quais os principais modelos de assistência na Atenção Básica.
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1. Objetivos
• Reconhecer os níveis de assistência e sua importância
para Saúde Coletiva.
• Compreneder o sistema de referencia e contra referencia
em saúde.
• Analisar a tomada de decisão em cada nível de assistên-
cia.
2. Conteúdos
• Níveis de assistência em saúde.
• Níveis de aplicação de medidas preventivas.
• Sistema de referência e contra referência.
3. Referências
CARVALHO, S.R. Saúde coletiva e promoção da saúde. São Paulo: Hucitec. 2005
JULIANI, C. M. C. M; CIAMPONE, M. H. T. Organização do sistema de referência e contra-
referência no contexto do Sistema Único de Saúde: a percepção de enfermeiros. Rev. Esc
. Enf. USP, v. 33, n. 4, p. 323, dez.
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA-FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro:
Medsi. 2003.
4. Competência
• Considerar o sistema de referência e contra-referência
um dos pontos importantes para viabilizar a implantação
do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que é a partir
da sua estruturação que o encaminhamento de pacientes
aos diversos níveis de atenção torna-se possível. Adquirir
conhecimentos sobre Níveis de Prevenção - Assistência e
Vigilância em Atenção Básica buscando aplicar esse co-
nhecimento na pratica profissional.
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Atenção Primaria
A construção do Sistema Único de Saúde avançou de forma
substantiva nos últimos anos, e a cada dia se fortalecem as evi-
dências da importância da Atenção Primária à Saúde (APS) nesse
processo. Os esforços dos governos nas diferentes esferas admi-
nistrativas (Federal, Estaduais e Municipais), da academia, dos
trabalhadores e das instituições de saúde vêm ao encontro do
consenso de que ter a Atenção Primária à Saúde como base do
sistema de saúde é essencial para um bom desempenho destes
(BRASIL, 2011).
A Atenção Primária é entendida como o primeiro nível da
atenção à saúde no SUS (contato preferencial dos usuários), que se
orienta por todos os princípios do sistema, inclusive a integralida-
de, mas emprega tecnologia de baixa densidade, com
insumos e equipamentos necessários para o atendimento
das prioridades definidas para a saúde local:
Garantia dos fluxos de referência e contra-referência aos serviços
especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e
hospitalar (BRASIL, 2011. p 11 e 12 (4)).
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6. Conteúdoscomplementares
Para complementar seu estudo, você poderá acessar os sites:
• MINISTÉRIO DA SAÚDE – Portal da Saúde. Disponivel em:
<https:// www.saude.gov.br>. Acesso em: 09 jan. 2015.
• MANUAL TÉCNICO: Promoção da Saúde e Prevenção de
Riscos e Doenças na Saúde Suplementar. Disponivel em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/promocao_
saude_prevencao_riscos_doencas.pdf . Acesso em: 09
jan. 2015.
7. Questões autoavaliativas
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Qual a importância dos níveis de prevenção?
1. Objetivos
• Descrever os principais objetivos e contribuições da epi-
demiologia.
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2. Conteúdos
• Epidemiologia descritiva: características da pessoa, tem-
po e lugar.
• Epidemiologia analítica.
• Investigação epidemiológica.
• Sistemas de informação em saúde.
• Programa nacional de imunização.
3. Referências
MELO, E. C. P. (Org.). Saúde e doença no Brasil: como analisar os dados epidemiológicos.
Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2004.
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA-FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro:
Medsi. 2003.
CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e promoção da saúde. São Paulo: Hucitec. 2005
4. Competência
• Realizar levantamento de dados que possibilitem compre-
ender as necessidades individuais e coletivas da saúde da
população, seus condicionantes, identificar riscos a saúde
e propor soluções dentro do conhecimento adquirido.
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80 Claretiano - Centro Universitário
Variáveis Epidemiológicas
Os métodos e técnicas da epidemiologia são utilizados para
detectar uma associação causal entre uma doença e característi-
cas da pessoa ou um fator de seu ambiente. O primeiro passo para
o entendimento de um problema de saúde ou de uma doença
consiste em descrevê-lo pelas variáveis de Pessoa, Lugar e Tempo.
Pessoa
As pessoas podem ser diferentes umas das outras em rela-
ção à idade, ao sexo, ao grupo étnico, às práticas religiosas, à cul-
tura, ao lugar onde nasceu, à renda, à escolaridade, à ocupação,
ao nível de instrução, à condição marital, aos costumes, à condição
social, econômica e do meio ambiente, à morbidade familiar, ao
estado nutricional e imunitário.
As variáveis relacionadas à pessoa:
• Características Gerais (idade e gênero).
• Características Familiares (Estado civil, Idade dos pais,
dimensão da família, posição na ordem de nascimento,
privação de pais, morbidade familiar).
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Variáveis de lugar
Variáveis Geopolíticas
• Dados sistemáticos, recolhidos e publicados como rotina
permanente pelos órgãos de saúde.
• Dados não-sistemáticos resultantes de inquéritos ou es-
tudos especialmente delineados.
Variáveis Geopolíticas – dentre os fatores que fazem variar
a homogeneidade dos procedimentos e a fidedignidade das
informações:
• Diferenças político-culturais.
• Nível de desempenho dos diferentes serviços de estatís-
tica de saúde.
• Facilidade de atendimento médico.
• Confusão semântica.
• Diferentes níveis de certeza no diagnóstico de doenças.
Variáveis político-administrativas
As unidades administrativas apresentam as seguintes carac-
terísticas que interessam à tomada de decisões:
• Sua área é de certa forma delimitada, permitindo que se
possam distinguir quais eventos nela ocorrem.
• Dispõem de informações censitárias: população censita-
da e população projetada por dados sistemáticos referen-
tes aos casos e aos óbitos registrados na área por eles
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Fatores Ambientais
• Modificação ou destruição da paisagem natural.
• Emissão de poluentes ambientais.
• Emprego incorreto e uso abusivo e indiscriminados de
agrotóxicos.
• Contaminação de alimentos por agentes microbiológicos,
químicos e radiativos.
• Introdução de aditivos químicos e de hormônios.
• Restrição na quantidade e na diversificação dos alimentos
disponíveis.
• Tipo de habitação.
• Organização do espaço urbano.
• Condições adversas nos locais de trabalho.
Tempo
As doenças podem apresentar variações regula-
res ou endêmicas e variações irregulares ou epidêmicas.
As variações regulares ou flutuações endêmicas são observadas na
ocorrência habitual das doenças. Elas compreendem a tendência
secular, as variações cíclicas e a variação sazonal.
Variações cíclicas consistem em um aumento periódico da
incidência de certas doenças. Na raiva animal é possível observar
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Avaliação cronológica
Exibir a ação da doença ou agravo à saúde coletiva, desde a
atualidade, regredindo a um tempo passado, mais ou menos re-
cuado.
Mostrar o tipo de variação que caracteriza o processo estu-
dado, se cíclico ou errático, se sazonal ou não. Revelar a tendência
secular do processo sob consideração. Manifestar o caráter endê-
mico ou epidêmico da doença.
Variação Atípica e Variação Cíclica
• Distribuição com Variação Atípica – não é possível vis-
lumbrar alguma coerência ou alguma lei geral de varia-
ção.
• Distribuição com Variação Cíclica - um dado padrão de
variação é repetido de intervalo a intervalo.
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Epidemiologia Analítica
A epidemiologia analítica investiga a associação entre fatores
de risco independentes e o agravo à saúde (dependente do fator
de risco). As hipóteses são declaradas, geralmente, na ocasião do
planejamento do estudo e testadas através de testes estatísticos.
Observacional analítico: Avalia se a ocorrência de um evento
é diferente entre indivíduos expostos e não expostos a um fator de
risco, ou de acordo com as características das pessoas. A aborda-
gem da questão um determinado evento (fator) leva ao apareci-
mento de um efeito? É sempre levantada.
A base da epidemiologia analítica é sempre baseada em es-
tudos:
Estudos observacionais:
• transversal;
• caso-controle;
• coorte.
Estudos de intervenção ou experimentais:
• ensaios clínicos;
• avaliação de intervenção em comunidades.
Investigação epidemiologica
Podemos definir como objetivo da investigação epidemioló-
gica:
Proporcionar o conhecimento, a detecção ou prevenção de qual-
quer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saú-
de individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar
as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (Lei
8080/90 Art.6º §2º).
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Finalidade
Coordenar a política estadual do sistema de vigilância epi-
demiológica e desenvolver ações específicas de vigilância epide-
miológica para o controle de agravos, com vistas à promoção e
proteção da saúde.
Organização
As atividades de vigilância epidemiológica em conformi-
dade com a legislação pertinente vigente organizar-se-ão através
da rede estadual de vigilância epidemiológica, cabendo à gestão
estadual através dos órgãos competentes propor mecanismos de
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Conceito
Como em qualquer outra atividade, no setor saúde a infor-
mação deve ser entendida como um redutor de incertezas, um
instrumento para detectar focos prioritários, levando a um plane-
jamento responsável e a execução de ações de que condicionem a
realidade às transformações necessárias.
Planejamento é um processo de tomada de decisões que,
com base na situação atual, visa a determinação de providências a
tomar objetivando atingir uma situação futura desejada.
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6. Conteúdoscomplementares
Para complementar seu estudo, você poderá acessar os sites:
• CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Disponível
em: <https:// www.cve.saude.sp.gov.br>. Acesso em 9
jan. 2015.
• PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES. Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/politicas/livro_30_
anos_pni.pdf>. Acesso em 9 jan. 2015.
• ______.<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
programa_nacional_imunizacoes_pni40.pdf>
• MINISTÉRIO DA SAÚDE – PORTAL DA SAÚDE. Disponivel
em: <https:// www.saude.gov.br>. Acesso em: 9 jan.
2015.
7. Questões autoavaliativas
Sugerimos que você responda às questões a seguir para se
autoavaliar.
1) Qual a contribuição da epidemiologia para saúde publica?
1. Objetivos
• Reconhecer a importância dos indicadores de saúde para
avaliação da qualidade da assistência prestada.
• Identificar os itens que compõem o indicador de saúde e
interpretar de maneira eficaz o resultado dos indicadores.
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2. Conteúdos
• Definição de indicadores de saúde.
• Principais indicadores de saúde.
• Calculo dos principais indicadores de saúde.
• Interpretação dos indicadores.
3. Referência
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA-FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro:
Medsi. 2003.
4. Competências
• Conhecer e identificar os principais indicadores de saúde
e sua importância para tomada de decisão e administra-
ção da Saúde Coletiva.
• Reconhecer que os indicadores de saúde refletem a qua-
lidade da assistência oferecida na Saúde Publica.
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ção. Esse grupo concluiu não ser possível utilizar um único índice
que traduza o nível de vida de uma população; é preciso empregar
abordagem pluralista, considerando-se, para tanto, vários compo-
nentes passíveis de quantificação. Doze foram os componentes
sugeridos: saúde, incluindo condições demográficas; alimentos e
nutrição; educação, incluindo alfabetização e ensino técnico; con-
dições de trabalho; situação em matéria de emprego; consumo e
economia gerais; transporte; moradia, com inclusão de saneamen-
to e instalações domésticas; vestuário; recreação; segurança social
e liberdade humana.
A definição de saúde da nossa Constituição de
1988 também transcende a área estrita da saúde.
A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de
padrões, bem como o acompanhamento de sua evolução ao longo
dos anos. Embora o uso de um único indicador isoladamente não
possibilite o conhecimento da complexidade da realidade social, a
associação de vários deles e, ainda, a comparação entre diferen-
tes indicadores de distintas localidades facilita sua compreensão.
Para a Organização Mundial da Saúde, esses indicadores gerais po-
dem subdividir-se em três grupos:
1) aqueles que tentam traduzir a saúde ou sua falta em um grupo
populacional. Exemplos: razão de mortalidade proporcional, coefi-
ciente geral de mortalidade, esperança de vida ao nascer, coeficien-
te de mortalidade infantil, coeficiente de mortalidade por doenças
transmissíveis;
2) aqueles que se referem às condições do meio e que têm influên-
cia sobre a saúde. Exemplo: saneamento básico;
3) aqueles que procuram medir os recursos materiais e humanos
relacionados às atividades de saúde. Exemplos: número de unida-
des básicas de saúde, número de profissionais de saúde, número
de leitos hospitalares e número de consultas em relação a determi-
nada população (LAURENTI.; COLS, 1987).
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Mortalidade
É um dos mais importantes indicadores de saúde, expressa:
• Final do processo vital.
• Falha completa do sistema de saúde (falha na rede de
assistência em todos os momentos ao longo da vida do
indivíduo).
• Qualidade da saúde pública.
No Brasil, para o estudo da mortalidade: o Sistema de Infor-
mações de Mortalidade (SIM), que tem como principal documento
a declaração de óbito.
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Mortalidade Proporcional
É a distribuição proporcional dos óbitos em relação a algu-
mas variáveis de interesse, principalmente, idade e causa do óbito.
• Índice de Swaroop-Uemura: mortalidade proporcional de
50 anos ou mais, ou seja, a proporção de óbitos ocorridos
em indivíduos de 50 anos ou mais.
• Mortalidade proporcional por causa: é a proporção de
óbitos ocorridos por um grupo de causas, sendo, pro-
porção de óbitos que ocorrem no total de casos de uma
doença.
Letalidade
A letalidade expressa a gravidade de uma doença: quanto
maior o número de indivíduos acometidos por uma doença que
vão a óbito, mais grave ela é considerada.
Características de um bom indicador:
• Utilidade (apoio à decisão).
• Viabilidade (disponibilidade dos dados).
• Simplicidade (fácil a entender).
• Confiabilidade (representa o que está acontecendo).
• Pertinência.
• Validade.
• Sensibilidade.
• Discriminatoriedade.
• Abrangência.
• Ética.
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6. Conteúdoscomplementares
Para complementar seu estudo, você poderá poderá acessar,
também, os seguintes sites:
• INFORMAÇÕES DE SAÚDE (TABNET) - DATASUS. Disponí-
vel em: <https://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.
php?area=0203>. Acesso em: 9 jan. 2015.
• Disponível em: <http://www.uff.br/epidemiologia2/blog/
wpcontent/uploads/2012/10/Aula-5-Indicadores-de-
-saude-e-Estatisticas-Vitais-I-v.2.3.pdf>. Acesso em: 9 jan.
2015.
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7. Questões autoavaliativas
Sugerimos que você responda às questões propostas para se
autoavaliar:
1) Quais os principais indicadores de saúde?
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Desse modo, concluímos o estudo da obra Saúde Coletiva
e Epidemiologia. Com o estudo dos conteúdos, você teve a opor-
tunidade de ter uma ampla visão da organização de sistema de
saúde brasileiro, tendo como referência os princípios e diretrizes
do SUS. Um novo modelo de assistência (ESF) voltado para a inte-
gralidade, equidade e universalidade da assistência.
Abordamos assuntos que integram a pratica da saúde cole-
tiva e da prevenção de doenças. A epidemiologia como referência
de qualidade de vida. Não tivemos a pretensão de esgotar todo
o conteúdo, pois esse processo é continuo mas certamente este
estudo será a base para o aprofundamento de seu conhecimento
e espero que contribua para sua formação profissional.
Além da bibliografia básica estudada neste conteúdo, o estu-
do da bibliografia complementar o ajudará a ter maior segurança e
eficácia no desempenho do papel de enfermeiro levando a busca
do conhecimento de uma maneira prazerosa.
Desejamos a você muito sucesso profissional, com muitos
conquistas por meio do seu empenho, buscando novos conheci-
mentos.
Guia de Estudos
© Saúde Coletiva e Epidemiologia