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Termoquímica
Química Geral e Inorgânica
1 2
E k= m v
2
E p =m g h
Onde g é a aceleração da gravidade, g = 9,81 m s⁻².
E=E k + E p
Termoquímica
Ex: Eletricidade é gerada por
hidroelétricas convertendo a
energia potencial da água
em energia cinética à
medida que a água cai em
grandes tubos ligados a
turbinas. As turbinas
convertem a energia cinética
da água descendente em
eletricidade. Dado que a
água cai 200 m, calcule a
energia cinética disponível
de entrada na turbina por
quilograma de água.
Termoquímica
A Termodinâmica é o estudo das transferências de energia
nos processos físicos e químicos.
w=−F Δ X
w=−P Δ V =−P(V f −V i )
Em geral, V é dado em litros e a
pressão em atm; 1 L atm = 101,3 J
Δ U =U f −U i
A aplicação da lei da conservação da energia à TD gera
Δ U =q + w
A energia interna U é uma função de estado; só depende do
estado atual do sistema.
Termoquímica
Δ r U =q+ w
Para uma reação que ocorre a pressão constante, temos
Δ r U =q−P Δ V
Se a reação ocorre em um frasco fechado, o volume é constante
e ΔV = 0; logo
Δ r U =qV
Termoquímica
Para reações a pressão constante, definimos a função
entalpia, definida como
H=U + PV
Para uma reação que ocorre a pressão constante, temos
Δ r H=Δ r U + P Δ r V
Se o processo ocorrer a pressão constante, temos que
Δ r H=q p
Geralmente chamado de calor de reação
Termoquímica
Uma diagrama de entalpia para (a) uma reação exotérmica e (b) uma reação
endotérmica. (a) Em uma reação exotérmica, a entalpia dos produtos é menor
que a dos reagentes. A diferença de entalpia é liberada como energia na forma
de calor durante a reação a pressão constante. (b) Em uma reação endotérmica,
a entalpia dos produtos é maior que a dos reagentes. A diferença de entalpia
deve ser fornecida como energia na forma de calor para que a reação ocorra a
pressão constante.
Termoquímica
As variações de entalpia são aditivas: Lei de Hess
Se temos as reações
(1) C (s) + ½ O2 (g) → CO (g) Δ r H (1)=−110,5 kJ
Temos que
Δ r H (3)=2×Δ r H (1)
Termoquímica
As variações de entalpia são aditivas: Lei de Hess
Temos que
Δ r H (3)=−Δ r H (1)
Termoquímica
0
(1) SO2 (g) → S (s) + O2 (g) Δ r H (1)=+296,8 kJ
0
(2) 2 S (s) + 3 O2 (g) → 2 SO3 (g) Δ r H (2)=−791,4 kJ
0
(1) Cu (s) + ½ O2 (g) → CuO (s) Δ r H (1)=−157,3 kJ
[-695,6 kJ]
Termoquímica
Ex: O hidrocarboneto butano (C4H10) existe como dois diferentes
isômeros chamados n-butano e isobutano. Os calores de
combustão a 25oC do n-butano e isobutano são – 2878 kJ mol⁻¹
e – 2871 kJ mol⁻¹, respectivamente. Calcule o calor de reação
para a conversão de isobutano a n-butano,
n-C4H10 (g) → i-C4H10 (g)
qp
C p=
ΔT
Como, a pressão constante, o calor trocado é igual à variação
de entalpia, temos
q p=Δ H =C p Δ T
Termoquímica
Cp qp
c p= =
m mΔT
Ex: Calcule o calor específico do vidro, sabendo que 150 J de
calor a uma amostra de 50,0 g aumenta a temperatura de
3,57oC.
Termoquímica
q 1+ q2 =0
C p 1 (T f −T 1)+C p 2 (T f −T 2 )=0
Termoquímica
Δ r U =q v =−q cal
(a) Uma bomba calorimétrica e (b) sua seção transversal. O frasco interno
(“bomba”), onde a reação de combustão ocorre, é colocada em um frasco externo
preenchido com água. A variação de temperatura do banho é medida com um
termômetro de alta precisão. A água é agitada para garantir uma distribuição
uniforme de calor.