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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Disciplina: Química Geral I

Professor: Antônio Carlos Brandão de Araújo

Aluno: D’jonathas Breno Pinheiro Costas de Farias (123110547)

Curso: Engenharia Elétrica

LISTA 4 – 4° ESTÁGIO

14.27

(a) Como qualquer valor elevado a 0 é 1, então temos que a taxa não muda => x=0. Isto
é uma reação de ordem zero

(b) Se [A] é dobrado, então a sua taxa dobra, ou seja, ela é proporcional, temos que x=1.
Ou seja. Isto é uma reação de primeira ordem

(c) Se a reação é triplicada, então a taxa triplica para um fator de 27, ou seja, x=3. Isto é
uma reação de terceira ordem

14.37

Para encontrar a taxa média podemos usar a decomposição do NH4NO2, então usamos a
concentração do íon 𝑁𝐻4+ ao longo do tempo. A fórmula para a taxa média de
decomposição é dada por:

∆ 𝑁𝐻4+
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
𝑇

Onde:
∆ 𝑁𝐻4+ → Variação na concentração do íon 𝑁𝐻4+

𝑇 → Tempo de decomposição

Onde, podemos calcular a variação na concentração de 𝑁𝐻4+ :

∆ 𝑁𝐻4+ = [𝑁𝐻4+ ]𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − [𝑁𝐻4+ ]𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙


∆ 𝑁𝐻4+ = 0,432𝑀 − 0,500𝑀
∆ 𝑁𝐻4+ = −0,068𝑀

Agora podemos substituir na fórmula para o cálculo da taxa média:


−0,068𝑀
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
3,00 ℎ
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = −0,0227 𝑀⁄ℎ
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = −2,30 × 10−2 𝑀⁄ℎ

Então temos que a taxa média de decomposição do nitrito de amônia é de


aproximadamente −2,30 × 10−2 𝑀⁄ℎ.

14.57

Primeiramente, para se calcular o tempo de meia vida podemos usar a fórmula:

0,693
𝑡1 =
2 𝑘
0,693
𝑡1 =
2 6,3 × 104
𝑡1 = 1,10 × 10−5 𝑠
2

Para o cálculo quanto tempo a concentração de isocianato de metila levaria para diminuir
50% do valor inicial, podemos usar a equação para a cinética de primeira ordem:

[A]0
ln ( ) = 𝑘𝑡
[A]
1,00
ln ( ) = 6,3 × 104 ∗ 𝑡
0,50
ln(2) = 6,3 × 104 ∗ 𝑡
ln(2)
𝑡= → 𝑡 = 1,10 × 10−5 𝑠
6,3 × 104

Agora para o cálculo de 25% do valor inicial:

[A]0
ln ( ) = 𝑘𝑡
[A]
1,00
ln ( ) = 6,3 × 104 ∗ 𝑡
0,25
ln(4) = 6,3 × 104 ∗ 𝑡
ln(4)
𝑡= 4
→ 𝑡 = 2,20 × 10−5
6,3 × 10
14.69

Para o cálculo da energia de ativação para a reação reversa, usaremos a relação energia
de ativação da reação direta e a entalpia da reação.

∆𝐻° = 𝐸𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 − 𝐸𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎


𝐸𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎 = 𝐸𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 − ∆𝐻°
𝐸𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎 = 10𝑘𝐽 − (−200𝑘𝐽)
𝐸𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎 = 210𝑘𝐽

Então temos que a energia de ativação reversa é de 210kJ.

Gráfico:

15.13

Podemos aplicar os princípios de equilíbrio químico, usando a reação fornecida e a


proporção estequiométrica.

Supondo que x moles de H2 reajam. Então temos que x moles de NH3 também são
produzidos. Sabemos que a proporção estequiométrica entre N2 e H2 é de 1:3, então
existe uma relação que se x moles de H2 reagirem, então 1 mol de N2 reage com 3x mols
de H2, formando assim, 2x mols de NH3. Portanto esta é a quantidade de moles formada
na reação.

15.25

Analisando a reação temos que foram consumidos metade do n. de moles de NH3


produzidos, mais especificamente 0,048 moles de N2 e 0,072 moles de H2, o triplo de n.
de moles produzidos ne NH3.
Então após o equilíbrio restaram apenas 0,567 mol de N2 e 1,728 mol de H2 na mistura.
Agora podemos calcular a quantidade de NH3 formada. Como temos uma relação em que
cada mol de N2 produz 2 moles de NH3, a quant. total de NH3 é: 0,024*2=0,048 mol,
que é a quantidade dada pela questão.

Então temos que a composição da mistura é de:

• 0,567 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑁2
• 1,728 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐻2
• 0,048 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑁𝐻3

15.51

(a) Como temos um valor de Kc extremamente baixo, então é improvável que ocorra
uma reação completa no equilíbrio. Ou seja, a reação permanecerá apenas no sentido dos
reagentes e ocorrerá uma formação muito baixa de NO.

(b) Como temos um valor de Kc extremamente alto, então é esperado que a reação
esteja totalmente completa no sentido dos produtos em equilíbrio. Ou seja, praticamente
todos os reagentes serão consumidos e que uma boa quantidade de C2H6 seja formada
no final da reação.

15.93

Para a expressão de Kc iremos substituir as pressões parciais em termos de concentrações


molares e constantes de gases:

[𝑁𝐻3]2 = (𝑃[𝑁𝐻3])2 = ([𝑁𝐻3]𝑅𝑇)2


[𝑁2] = (𝑃[𝑁2]) = ([𝑁2]𝑅𝑇)
[𝐻2]3 = (𝑃[𝐻2])3 = ([𝐻2]𝑅𝑇)3

Substituindo em Kc, temos:

([𝑁𝐻3]𝑅𝑇)2
𝐾𝑐 =
([𝑁2]𝑅𝑇) ∗ ([𝐻2]𝑅𝑇)3
[𝑁𝐻3 ]
𝐾𝑐 = ( ) (𝑅𝑇)2
[𝑁2 ][𝐻2 ]3
Como a expressão dentro dos parênteses é Kp para a reação, temos:
[𝑁𝐻3 ]
𝐾𝑝 = ( )
[𝑁2 ][𝐻2 ]3

Por fim, substituindo Kp na equação de Kc, temos que:

𝐾𝑐 = 𝐾𝑝 ∗ (𝑅𝑇)2

16.23

A reação balanceada de íon hidroxila com o ácido fluorídrico para formar o íon fluoreto
e água é:

𝑂𝐻 − + 𝐻𝐹 → 𝐹 − + 𝐻2 𝑂

Onde:

𝑂𝐻 − → Atua como base

𝐻𝐹 → Atua como um ácido

𝐹 − → Base conjugada do ácido 𝐻𝐹

𝐻2 𝑂 → Ácido conjugado do íon hidroxila

16.29

(a) O elemento 𝐻𝑆𝑂4 − age como um ácido, já o 𝑁𝐻3 age como uma base. As espécies
conjugadas são o 𝐻𝑆𝑂4 − e 𝑆𝑂4 2− (par ácido-base conjugado) e 𝑁𝐻3 e o 𝑁𝐻4 + (par ácido-
base conjugado)

(b) O elemento 𝐻𝑃𝑂4 2− é uma base e 𝑁𝐻4 + é um ácido. As espécies conjugadas são
o 𝐻𝑃𝑂4 2− , 𝐻2 𝑃𝑂4− (par ácido-base conjugado) e 𝑁𝐻4 + , 𝑁𝐻3 (par ácido-base conjugado)

(c) O elemento 𝐴𝑙(𝐻2 𝑂)2+ é um ácido e o 𝑁𝐻4 + é uma base. As espécies conjugadas
são o 𝐴𝑙(𝐻2 𝑂)2+ ,𝐻2 𝑃𝑂4 −(par ácido-base conjugado) e 𝑁𝐻4 + , 𝑁𝐻3 (par ácido-base
conjugado)

(d) O elemento 𝑆𝑂3 2− é uma base e 𝑁𝐻4 + é um ácido. As espécies conjugadas são o
𝑆𝑂3 2− , 𝐻𝑆𝑂3 − (par ácido-base conjugado) e 𝑁𝐻4 + , 𝑁𝐻3 (par ácido-base conjugado)

16.53

(a) ÁCIDA
(b) BÁSICA

(c) BÁSICA

(d) ÁCIDA

16.67

Para determinar o pH da solução de 𝑁𝑎2𝐶𝑂3 podemos usar a relação entre a concentração


de íons de 𝑂𝐻 − e o pH. Como a água pura tem uma concentração de íons 𝐻30+ igual a
sua concentração de íons 𝑂𝐻 − , que é 1,0 × 10−7 𝑀 𝑎 25° 𝐶. Como a concentração de
𝑂𝐻 − = 0,0040 M, podemos calcular a concentração de 𝐻30+ com a relação entre o
produto iônico da água, dado por 𝐾𝑤 = [𝐻3𝑂+ ][𝑂𝐻 − ] = 1,0 × 10−14 𝑀 𝑎 25° 𝐶.
Temos

𝐾𝑤
[𝐻3𝑂+ ] =
[𝑂𝐻 − ]
1,0 × 10−14
[𝐻3𝑂+ ] =
0,0040
[𝐻3𝑂+ ] = 2,5 × 10−12 𝑀

Agora, usando a fórmula do pH com logaritmo, temos:

𝑝𝐻 = − log[𝐻3𝑂+ ]
𝑝𝐻 = − log(2,5 × 10−12 )
𝑝𝐻 ≅ 11,6

Então, temos que o pH da solução é de aproximadamente 11,60 a 25°C.

17.33

[𝐻3𝑂 + ][𝑃𝐴𝐵𝐴] 𝑥2
→ = 2,2
[𝐻𝑃𝐴𝐵𝐴] (0,55 − 𝑥)
∗ 10−5 𝑥 2 = (2,2 × 10−5 ) ∗ 0,055
∗ 10−5 𝑥 2 = 1,21 × 10−6 𝑥
= [𝐻3𝑂+ ] = [𝑃𝐴𝐵𝐴] ≅ 1,10 × 10−3 =
= 0,0011 = 1,1 × 10−3 𝑀
17.35

Para se determinar o valor da concentração do ácido acético durante o


experimento, podemos usar a relação o [𝐻3𝑂+ ] e a função inversa do logaritmo,
ficaremos:

[𝐻3𝑂+ ] = 𝑎𝑛𝑡𝑖𝑙𝑜𝑔(𝑝𝐻)
[𝐻3𝑂+ ] = 𝑎𝑛𝑡𝑖𝑙𝑜𝑔(−2,68)
[𝐻3𝑂+ ] = 2,089 × 10−3

Agora substituindo o valor encontrado na equação da constante de dissociação


ácida Ka:

[𝐻3𝑂+ ][𝐴𝐶 − ]
𝐾𝑎 =
[𝐻𝐴𝑐]
(2,089 × 10−3 )2
𝐾𝑎 = =
(𝑥 − 2,089 × 10−3 )
(2,089 × 10−3 )2
= 1,7 × 10−5 𝑥 = [𝐻𝐴𝑐] = =
(1,7 × 10−5 )
= 0,26𝑀

17.49

(a) Não ocorre hidrólise, pois 𝑁𝑂3− é um ânion de um ácido forte (HNO3), então não
há equação química de hidrólise escrita e não há ionização de ácido ou base para se
considerar

(b) Não ocorre hidrólise, pois 𝑂𝐶𝑙 − é um ânion do ácido fraco (HClO), portanto a sua
hidrólise é insignificante para a reação. Não há ionização de ácido ou base para se
considerar

(c) Ocorre hidrólise, pois o 𝑁𝐻3𝑁𝐻3+ é cátion de uma base fraca (NH2NH2). A
equação química para hidrólise é:

𝑁𝐻2𝑁𝐻3+ + 𝐻20 ↔ 𝑁𝐻2𝑁𝐻2 + 𝐻3𝑂+

A expressão para o equilíbrio da ionização da base é dada por:

[𝑁𝐻2𝑁𝐻2][𝐻3𝑂+ ]
𝐾𝑏 =
[𝑁𝐻2𝑁𝐻3+ ]
(d) Não ocorre hidrólise, poiso 𝐵𝑟 − é ânion de um ácido forte (𝐻𝐵𝑟). E não há
ionização de ácido ou base para se considerar.

17.79

Para determinação do pH da solução, teremos que determinar primeiramente:

1- Quantidade de moles presentes de ácido (HCl)


𝑛𝐻𝐶𝑙 = 𝐶𝐻𝐶𝑙 ∗ 𝑉𝐻𝐶𝑙
𝑛𝐻𝐶𝑙 = 0,10 𝑚𝑜𝑙 ⁄𝐿 ∗ 25 × 10−3 𝐿
𝑛𝐻𝐶𝑙 = 2,5 × 10−3 𝑚𝑜𝑙
2- Quantidade de moles presentes de base (NaOH)
𝑛𝑁𝑎𝑂𝐻 = 𝐶𝑁𝑎𝑂𝐻 ∗ 𝑉𝑁𝑎𝑂𝐻
𝑛𝑁𝑎𝑂𝐻 = 0,10 𝑚𝑜𝑙 ⁄𝐿 ∗ 15 × 10−3 𝐿
𝑛𝑁𝑎𝑂𝐻 = 1,5 × 10−3 𝑚𝑜𝑙
3- Calculo do excesso de HCl pós reação
𝑛𝐻30+
𝐶𝐻3𝑂+ =
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑛𝐻𝐶𝐿𝑒𝑥𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜
𝐶𝐻3𝑂+ =
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
1,0 × 10−3 𝑚𝑜𝑙
𝐶𝐻3𝑂+ =
40 × 10−3 𝐿
𝐶𝐻3𝑂+ = 0,025𝑀
4- Calculo do pH
𝑝𝐻 = − log[𝐶𝐻3𝑂+ ]
𝑝𝐻 = − log(0,025)
𝑝𝐻 ≅ 1,60

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