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AVIAÇÃO CIVIL

ALUNO
PILOTO PRIVADO
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
DIRETO AO PONTO | EAD AVIAÇÃO CIVIL

O material deste resumo corresponde as aulas da sua plataforma online, as


aulas descriminadas abaixo estão no módulo de Meteorologia Aeronáutica.
Aula 01 - Introdução à Meteorologia Aeronáutica
Aula 02 - A Terra no Espaço;
Aula 03 - Calor e Temperatura; Escalas Termométricas; Propagação de Calor;
Aula 04 - Atmosfera Padrão ISA - ICAO STANDARD ATMOSPHERE;
Aula 05 - Pressão Atmosférica; Disposição e Efeitos de Pressão;
Aula 06 - Altitude Densidade; Performance;
Aula 07 - Altimetria; Altitude Pressão, Altitude Indicada, Altitude Densidade;
Aula 08 - Umidade Atmosférica e Vapor D'Água;
Aula 09 - Hidrometeoros e Litometeoros; Névoas e Nevoeiros;
Aula 10 - Nuvens, Processo de Formação de Nuvens Convectivas; Processo
Adiabático e Equilíbrio Atmosférico
Aula 11 - Ventos; Circulação dos Ventos pela Atmosfera;
Aula 12 - Massas de Ar; Frentes;
Aula 13 - Turbulência; Formação de Gelo na Atmosfera; Trovoadas;
Aula 14 - Informação Meteorológica: METAR;
Aula 15 - Informação Meteorológica: TAF;
Aula 16 - Informação Meteorológica: GAMET; SIGMET; AIRMET;
Aula 17 - Cartas SIGWX e WIND ALOFT PROG; Cartas de Vento;
* A lista de aulas estão sujeitas a alterações e atualizações conforme a legislação atual

Este é um material exclusivo para alunos do curso de Teórico de Piloto Privado da EAD Aviação
Civil, este conteúdo serve como material auxiliar das vídeo aulas da plataforma. Após cada
capítulo sugerimos a execução do simulado proposto pela escola.
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METEOROLOGIA AERONÁUTICA

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qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação à nossa Central de Atendimento, assim
poderemos esclarecer ou solucionar a questão.

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e-mail: atendimento@eadaviacao.com.br
site: www.eadaviacao.com.br
PARTE I
INTRODUÇÃO, ATMOSFERA e CALOR PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Introdução à meteorologia
A meteorologia é um ramo da geofísica que estuda a atmosfera.

Seus pontos principais de foco são a segurança e a economia do voo e pode ainda se classificar
em meteorologia pura ou aplicada.

Meteorologia Pura: Aquela que estuda a atmosfera como um todo, suas mudanças e histórico de
modo completo.

Meteorologia Aplicada: Aplicação de uma parte da meteorologia par uma área específica de
atividade humana

Atmosfera Terrestre
A atmosfera é uma camada gasosa que envolve a Terra. Composta basicamente de:
78% de Nitrogênio
21% de Oxigênio
1% de outros gases

A função básica da atmosfera é filtrar os raios solares através de um processo seletivo.

A atmosfera é divida em camadas, cada uma com uma função ou característica específica.

Exosfera: Limite superior da atmosfera, entre 500km e 1000km, ar extremamente rarefeito;

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PARTE I
INTRODUÇÃO, ATMOSFERA e CALOR PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Ionosfera: Absorção das radiações mais penetrantes (raio X, Gama, UV), reflexão das ondas
Hertz;
Estratosfera: Difusão da luz visível, filtragem dos raios UV, camada de ozônio;
Tropopausa: Camada de transição, 3 a 5km, isotérmica;
Troposfera: Baixa atmosfera, gradiente térmico 2º/1000ft.

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PARTE I
INTRODUÇÃO, ATMOSFERA e CALOR PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Albedo: Grau de reflexão da luz. Albedo médio da Terra: 35%

Calor e Temperatura
Calor: energia em transição entre corpos de temperaturas diferentes.
Na atmosfera o equilíbrio tende a ocorrer, os corpos mais quentes sempre irão ceder calor para os
mais frios.

Ar quente = mais leve


Ar frio = mais pesado

Formas de propagação do calor:

1 – Condução: Contato direto de molécula para molécula2 – Convecção:


Transporte de calor no sentido vertical

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PARTE I
INTRODUÇÃO, ATMOSFERA e CALOR PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

3 – Advecção: Transporte de calor no sentido horizontal

4 – Radiação: Transferência de calor entre sol e Terra (radiação solar) ou entre a Terra e o
espaço (radiação terrestre)

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PARTE I
INTRODUÇÃO, ATMOSFERA e CALOR PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Inversão térmica: Ocorre quando, ao subirmos a atmosfera a temperatura aumenta ao invés de


diminuir como é o padrão.

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PARTE II
ATMOSFERA PADRÃO DA ICAO (ISA) PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Criada para padronizar no comparativo de performances de aeronaves em dadas situações. É


dada por parâmetros indicados abaixo:

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PARTE II
ATMOSFERA PADRÃO DA ICAO (ISA) PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Exercício proposto:
Encontre a ISA para os seguintes FL:

A) FL080

Gabarito: -1ºC

B) FL150

Gabarito: -15ºC

C) FL065

Gabarito: 2ºC

D)FL250

Gabarito: -35ºC

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PARTE III
PRESSÃO ATMOSFÉRICA PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Pressão, fisicamente é uma força exercida sobre uma determinada área. Na atmosfera, a força é
exercida pela gravidade sobre a superfície terrestre.

Medição de pressão: Se dá através de barômetros que podem ser:


1 – Hidrostáticos ou de Mercúrio

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PARTE III
PRESSÃO ATMOSFÉRICA PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

2 – Metálicos ou Aneroides

Variação de pressão na atmosfera:


1hpa/30ft
1inHg/1000ft

Variação de Pressão na Atmosfera


Com Altitude → Razão Inversa
Com Temperatura → Razão Inversa
Com Umidade → Razão Inversa
Com Latitude → Razão Direta
Com a Densidade → Razão Direta
Variação Diária: Máximas as 10:00 (HLO) e 22:00 (HLO)
Mínimas as 16:00 (HLO) e 04:00 (HLO)

Análise de Pressão na Atmosfera → Linhas Isóbaras


Ao se analisar a atmosfera são traçadas linhas que unem pontos de mesma pressão, chamada
isóbaras, convencionalmente de 2 em 2hPa’s pares. A sua análise cria sistemas de pressão.

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PARTE III
PRESSÃO ATMOSFÉRICA PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Sistemas de Pressão

1 – Fechados
1.1 – Centro de Alta Pressão / Divergente / Anticiclone

1.2 – Centro de Baixa Pressão / Convergente / Ciclone

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PARTE III
PRESSÃO ATMOSFÉRICA PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

2 – Abertos
2.1 – Crista ou Cunha

2.2 – Cavado

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PARTE III
PRESSÃO ATMOSFÉRICA PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

2.3 – Colo ou Garganta

Ajustes de Pressão
QNE → Padrão (1013,25hPa)
QNH → Correção ao Nível do Mar
QFE → Pressão ao nível de uma estação

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PARTE IV
ALTIMETRIA PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

O altímetro é um barômetro adaptado para mostrar a distância vertical que o separa da superfície
isobárica selecionada pelo piloto na janela de Kolsmann.

Ajustes do altímetro
QNH → Ajuste de pressão de um local corrigido para o nível do mar;
QNE → Ajuste de pressão padrão (1013,25hPa);
QFE → Ajuste de pressão ao nível da estação e um local;

Erros altimétricos:
Instrumentais ou Técnicos: Água, Vedação, Fricção, Paralaxe, Histerese

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PARTE IV
ALTIMETRIA PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Meteorológicos: Pressão e Temperatura

Altitude Pressão → Altitude lida no altímetro quando ajustado de acordo com padrão
(1013,25hPa)

Altitude Indicada, QNH ou Real → Altitude Pressão corrigida para erros de pressão
Altitude Densidade → Altitude Pressão corrigida para os erros de temperatura
Altitude Verdadeira → Altitude Pressão corrigida para os dois erros (pressão e temperatura)

Tanto a temperatura quanto a pressão, quando baixas, geram erro inseguro para o
altímetro!

Voando com temperaturas e pressões baixas em cruzeiro sob baixa visibilidade é INSEGURO
pois o altímetro vai apresentar erros de indicação para mais (mostrará altitude mais alta que a que
realmente está

Cálculo de Altitude Densidade (Performance)


AD = AP + 100 (TAR – ISA)

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PARTE V
UMIDADE PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Quantidade de vapor d’água existente num dado volume ou massa de ar.


Evaporação parte de rios, lagos, pântanos, solo úmido, vegetação, etc.
0% → Ar Seco

1% a 2% → Ar Úmido
3% → Ar Super Úmido
4% → Ar Saturado

Mudanças do Estado da Água


Condensação → Passagem do vapor d’água para o estado líquido.
Sublimação → Vapor d’água passa diretamente para o estado sólido.
Solidificação ou Congelação → Passagem do estado líquido para o sólido.
Fusão → Passagem do estado sólido para o estado líquido.
Vaporização → Passagem do estado líquido para o estado gasoso.

Temperatura do Ponto de Orvalho


Temperatura na qual o ar atinge a saturação mantendo o mesmo valor de pressão. Quando a
temperatura do ar se iguala a TD significa que o ar atingiu a saturação.

Instrumentos relativos ao conteúdo:


Higrômetro → Mede umidade relativa
Higrotermógrafo → Registra a temperatura do ar e a umidade relativa
Psicrômetro → Mede a temperatura do ponto de orvalho
Telepsicrômetros → Mede eletronicamente a temperatura do ar e a do ponto de orvalho.

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Hidrometeoros são fenômenos meteorológicos compostos por maior quantidade de água do que
de partículas sólidas. Apresentam-se sob forma de depósito ou precipitação. Podem ser
depositantes como o orvalho ou a geada ou precipitantes como chuva ou a neve, por exemplo.

Litometeoros são chamados também de núcleos higroscópicos e são fenômenos meteorológicos


formados por grande concentração de partículas sólidas em detrimento de partículas de água
como névoa seca, fumaça ou poeira.

Névoas
Fenômenos formados à superfície sob ar estável. Restringem a visibilidade atmosférica.

A água da superfície evapora e supre a atmosfera com umidade. Se houver núcleos higroscópicos
em dada quantidade poderão se formar estes fenômenos.

A Visibilidade com a presença de névoas se restringe entre 1000m e 5000m.

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Nevoeiro
Hidrometeoros formados pela condensação do vapor d’água a baixa altura (até 30m).
1 – Restringem a visibilidade horizontal sempre para menos de 1000m
2 – Apresentam-se em ar saturado (UR = 100% / TAR = TD)
3 – Fenômeno de superfície que se forma em ar estável

Os nevoeiros podem se classificar em alguns grupos sendo:


1 – Os de massa de ar: nevoeiros de radiação e de advecção (marítimos, brisa, vapor ou
orográficos) e;
3 – Os nevoeiros frontais (pré-frontal de frente quente ou pós-frontal de frente fria)

Nuvens
São um aglomerado de gotículas d’água e/ou gelo, sustentadas no ar basicamente por correntes
de ar ascendentes, chamadas térmicas.

Classificação das nuvens:

1 – Quanto a forma
1.1 – Estratiformes → Extensas horizontalmente
1.2 – Cumuliformes → Desenvolvidas verticalmente
1.3 – Cirriformes → Filamentos alongados em altos níveis

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

2 – Quanto a forma
2.1 – Líquidas → Compostas por gotículas de água
2.2 – Sólidas → Compostas por cristais de gelo
2.3 – Mistas → Compostas por gotículas de água e cristais de gelo

3 – Quanto à altura de formação de suas bases


3.1 – Baixas → Até 2000m de altura
3.2 – Médias → Até 8000m de altura
3.3 – Altas → Acima de 8000m de altura
3.4 – Desenvolvimento Vertical → Nuvens que podem apresentar suas bases baixas e seu topo
em altas altitudes

Principais nuvens gerais e suas características:

Cirrus → Ventos fortes em altas altitudes

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Cirrustratus → Formam o fenômeno “halo”

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Cirrocumulus → Indicam turbulência em altos níveis

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Altostratus→ Precipitação leve e contínua

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Altocumulus→ Não precipita

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Stratus → Chuvisco

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Stratocumulus → Nuvem de transição. Ar calmo em volta, porém turbulento dentro da nuvem.

Nimbustratus → Precipitação Moderada e Contínua

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PARTE VI
HIDROMETEOROS E LITOMETEOROS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Resumo Geral:

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PARTE VII
PROCESSO ADIABÁTICO E EQUILIBRIO NA ATMOSFERA
PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Processo no qual um gás (ar) troca de calor por conta da mudança de pressão, sem que haja
interferência do ar externo.

RAS → 1ºC/100m
RAU → 0,6ºC/100m
TD → 0,2ºC/100m

Exercício Proposto:
Uma parcela de ar na superfície possui a temperatura de 26ºC. Portanto, se esse ar se elevar, na
vertical deste ponto a 500m estará com temperatura de?

Gabarito: 21ºC

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PARTE VII
PROCESSO ADIABÁTICO E EQUILIBRIO NA ATMOSFERA
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NCC → Nível de Condensação Convectiva


Ponto onde a nuvem convectiva começa a se formar, a partir do qual há a saturação do ar
(temperatura do ar se iguala à temperatura do ponto de orvalho TA = TD)

Equilíbrio Atmosférico → O ar pode apresentar-se estável (calmo), instável (turbulento) ou neutro


(em transição)

Ar Estável:
• Tempo geralmente bom
• Céu Claro / Nuvens estratificadas
• Favorecimento de Formação de Névoas, Nevoeiros e Fumaça
• Ar calmo, sem agitação
• Se houver precipitação, leve e contínua
• Visibilidade ruim

Ar Instável
• Tempo ruim
• Nuvens cumuliformes
• Favorecimento de formação de trovoadas
• Ar Agitado / Turbulento
• Precipitações fortes do tipo pancada
• Boa visibilidade, exceto durante as pancadas de chuva

Variação vertical térmica maior que a RAS = Ar Instável


Variação Vertical térmica menor que a RAS = Ar Estável
Variação Vertical Térmica igual a RAS = Ar Neutro/Indiferente

Instabilidade Mecânica ou Absoluta → Se a variação de ar seco atingir o gradiente térmico auto


convectivo (3,42ºC / 100 metros). Nestes casos ocorrem os fenômenos mais intensos da
atmosfera como trombas d’agua e furacões.

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PARTE VIII
VENTOS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Ventos são deslocamentos de massa de ar no sentido horizontal e ocorrem basicamente por duas
forças básicas: o gradiente de pressão (Força G dos ventos) e a força de Coriólis (Força F).

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PARTE VIII
VENTOS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Circulação dos Ventos


Circulação Superior → Acima de 20.000FT / 6.000m
Circulação Inferior → Abaixo de 20.000FT / 6000m
Circulação Secundária → Ventos de Superfície ou Barostrófico / Efeitos Locais

CIT ou ITCZ
Baixíssimas pressões para onde convergem os ventos inferiores oscilando latitudinalmente entre
12ºS e 15ºN.

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PARTE VIII
VENTOS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Circulação inferior → Ventos polares, ventos de oeste, ventos alísios.


Circulação superior → Predominam de oeste.
Jet Streams → Correntes de jatos fortíssimas que ocorrem acima de 20.000ft caminhando em
direção aos polos.

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PARTE VIII
VENTOS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Circulação Secundária
Brisa Marítima e Brisa Terrestre

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PARTE VIII
VENTOS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Monções de Inverno e Monções de Verão

Ventos de Vales e Ventos de Montanhas

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PARTE VIII
VENTOS PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Ventos Fohen

Ventos Anabáticos e Catabáticos

Efeito de Bernoulli

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PARTE IX
MASSAS DE AR E FRENTES PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Massas de ar são volumes de ar que apresentam características iguais no seu sentido horizontal

As regiões formadoras de massas de ar são conhecidas por Regiões de Origem

A única região que não forma massa de ar são as latitudes temperadas

Classificam-se:

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PARTE IX
MASSAS DE AR E FRENTES PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Frentes são áreas de baixa pressão situadas entre duas massas de ar de características
diferentes (duas altas pressões).

Definem-se pelo ar que empurra o outro.

Haverá uma zona central na frente que determina a etapa do mau tempo. É chamada rampa
frontal e trata-se de uma zona de extrema baixa pressão que se inclina sempre para o lado mais
frio (mais denso).

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PARTE IX
MASSAS DE AR E FRENTES PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Resumo da Frente Fria:

Haverá ainda frente quente, oclusa e estacionária.

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PARTE X
TROVOADAS E FORMAÇÃO DE GELO PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Trovoadas são as manifestações de energia de uma cumulosnimbus, para que se formem é


preciso que haja presença de umidade relativa do ar, ar instável, presença de um elemento inicial
de formação. Se divide em três estágios:

1 – Cumulus
2 – Maturidade
3 – Dissipação

Se classificam em:
1 – De Massas de Ar: Orográficas; Convectivas; Advectivas ou Noturnas
2 – Dinâmicas: Frontais ou Não Frontais (Linhas de instabilidade ou CIT)

Condição de tempo associada a trovoada:


1 – Ventos de Rajadas → Até 20nm de raio
2 – Na faixa de 0º a -10ºC o voo se torna impossível devido a presença de gelo, granizo,
eletricidade e turbulência.
3 – Granizo e Saraivas jogados até 10nm fora da nuvem. Identificados pela cor esverdeada.
4 – Trovões → Efeito fonometeorico. Ruído provocado pelos relâmpagos.
5 – Relâmpagos → Eletrometeoros que atingem potencial de 100.000.000V.

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PARTE IX
MASSAS DE AR E FRENTES PILOTO PRIVADO - DIRETO AO PONTO

Formação de Gelo em Aeronaves


Aeronaves em voo estão sujeitas a formação de gelo em suas partes externas ou até em seu
motor.

O gelo se forma sempre que houver temperaturas e umidades o suficiente.

O gelo pode ser crítico pois poderá se formar:


1 – Nas hélices
2 – No Tubo de Pitot
3 – No carburador
4 – Nas asas

Tipos de Gelo

1 – Claro, Cristal, Liso, Vidrado, Translúcido, Transparente


Formado por ar instável. Provém de nuvens cumuliformes, é pesado e aderente e sua temperatura
de formação gira em torno de 0ºC e -10ºC.
Extremamente perigoso e de difícil remoção.

2 – Escarcha, Amorfo, Opaco, Granulado


Forma-se quando a atmosfera está estável provindo de nuvens estratificadas entre as
temperaturas de -10ºC a -40ºC. Sua remoção é mais fácil.

3 – Geada
Deposito de cristais de gelo leve e fofo sobre as partes do avião. É um depositante que restringe a
visibilidade.

Sistemas Anti-Ice / De-Ice (Antigelo e Degelo)


Preventivos ou Anticongelantes: Repelentes líquidos como álcool isopropílico, resistências
elétricas e circulação de ar quente.
Degeladores ou descongelantes: Operação mecânica com capas de borrachas pretas ou ar
injetado sob pressão nas partes congeladas.

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