Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CADERNO IV – CGA
1. Meteorologia Aeronáutica
CADERNO IV – CGA
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #1
Conceitos, Classificação e Instituições
CADERNO IV – CGA
CONCEITO
METEOROLOGIA:
É um ramo da Geofísica.
c
METEOROLOGIA c
Estuda os fenômenos de
tempo que ocorrem na
atmosfera, visando a
economia e a segurança da
circulação do tráfego aéreo.
INSTITUIÇÕES DA METEOROLOGIA
INSTITUIÇÕES DA METEOROLOGIA
METEOROLOGIA GERAL: OMM – ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL
COMANDO DA MARINHA
CENTROS METEOROLÓGICOS
REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS
Rede de EMS
Estações Meteorológicas de Superfície
Rede de EMA
Estações Meteorológicas de Altitude
12
REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS
Rede de CMV
Centros Meteorológicos de vigilância
Rede de CMA
Centros Meteorológicos de Aeródromo
13
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #2
Informações Meteorológicas
CADERNO IV – CGA
INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS
Temperatura do ar
Pressão atmosférica
Direção e velocidade do vento
Tempo presente, etc.
15
INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS
METAR - Informe Meteorológico Aeronáutico Regular
METAR SBRF 060300Z 06005KT 9999 SCT020 28/23 Q1009=
Exposição
Análise
Coleta
CLIENTE
Divulgação
Observação
17
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
OBSERVAÇÃO:
Verificação visual ou instrumental das condições
meteorológicas, numa determinada hora ou local.
Pode ser em superfície ou em altitude.
18
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
DIVULGAÇÃO:
É a transmissão das observações realizadas para
fins de difusão.
Ex.: remessa das Estações para os Centros.
19
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
COLETA:
É a coleção das observações feitas, para fins meteorológicos.
Ex.: Recepção de dados enviados pelas Estações aos Centros.
20
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
ANÁLISE:
Estudo e interpretação das observações coletadas
para fins de previsões meteorológicas.
21
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
EXPOSIÇÃO:
Entrega das previsões para
consulta aeronáutica sob a forma
de produtos: METAR, TAF, SIGMET
ou SPECI.
22
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
Exposição
Análise
Coleta
CLIENTE
Divulgação
Observação
23
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #3
O Planeta Terra e o Sistema Solar
CADERNO IV – CGA
O SISTEMA SOLAR
ASTROS LUMINOSOS:
estrelas.
SISTEMA SOLAR
ASTROS ILUMINADOS:
planetas e satélites.
26
As Galáxias e o Universo
28
AFÉLIO E PERIÉLIO
AFASTADO
PERIÉLIO AFÉLIO
d Mínima d Máxima
PERTO
29
MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO
EQUINÓCIO
SOLSTÍCIO
d Mínima d Máxima
SOLSTÍCIO
EQUINÓCIO
32
MOVIMENTOS DA TERRA
Rotação: Responsável pelos dias e noites;
Duração 23h 56min 4,09s.
d Mínima d Máxima
S - Inverno
S - Verão
N - Outono
CADERNO IV – CGA
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Paralelos Meridianos
36
MERIDIANOS
37
LONGITUDE
38
PARALELOS
Paralelos Importantes:
Equador;
Trópico de Câncer;
Trópico de Capricórnio;
Circulo Polar Ártico; e
Circulo Polar Antártico.
39
LATITUDE
40
ZONAS CLIMÁTICAS
Zona Temperada
Zona Temperada
41
ZONAS CLIMÁTICAS
Zona Equatorial - Compreendidas imediatamente em torno do Equador
Geográfico.
A Zona de Convergência Intertropical (ITCZ), também conhecida como Equador
Meteorológico ou Convergência Intertropical (CIT).
Zona Tropical - Latitudes tropicais compreendidas entre os trópicos de Câncer
e Capricórnio.
Zona Temperada - Compreendidas 23º 27’ e 66º 33’ (Círculos Polares) de cada
hemisfério. Aqui, as quatro estações do ano são bem definidas.
Zona Polar – são aquelas compreendidas entre 66º 33’ (Círculos Polares) e 90º
(Polos).
O dia e a noite polar têm duração de seis meses.
42
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #5
Atmosfera Terrestre
CADERNO IV – CGA
ATMOSFERA TERRESTRE
Função:
A Atmosfera realiza a filtragem seletiva
das Radiações Solares
44
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
45
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
TROPOSFERA
Camada mais baixa da atmosfera onde ocorrem os principais fenômenos
meteorológicos;
Equador: 17 a 19 Km
Altura da Camada Latitudes Temperadas: 13 a 15 Km
Polos: 7 a 9 Km
46
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
TROPOPAUSA
Zona de transição que separa a Troposfera da Estratosfera.
Espessura: de 3 a 5 Km
Característica: Isotermia (mesma temperatura)
ESTRATOSFERA
Camada seguinte à Troposfera com extensão de 70 Km;
Início da Difusão da luz (Cor azulada do céu).
47
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
IONOSFERA
Camada acima da Estratosfera;
Início da filtragem seletiva da radiação solar;
Absorve a radiação composta por raios X, Gama e Ultravioleta;
Reflexão das ondas de rádio;
Camada eletrizada, ótima condutora de eletricidade devido a presença de íons
eletrificados;
Ionização maior durante o dia;
Estende-se até cerca de 400 a 500 Km.
EXOSFERA
Estende-se verticalmente até 1.000 Km de altitude;
Confunde-se gradativamente com o espaço interplanetário;
Não exerce efeito de filtragem seletiva.
48
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
EXOSFERA ERREI
IONOSFERA INFELIZMENTE
ESTRATOSFERA E
TROPOPAUSA TENTEI
TROPOSFERA TENTEI
49
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #6
Filtragem Seletiva da Atmosfera
CADERNO IV – CGA
FILTRAGEM SELETIVA DA ATMOSFERA
Filtragem Seletiva:
Absorção;
Difusão;
Reflexão.
51
ABSORÇÃO
52
DIFUSÃO
53
DIFUSÃO
54
REFLEXÃO
A energia luminosa é
refletida de volta para o
espaço, em sua maioria
pelo topo das nuvens e pela
superfície terrestre.
55
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #7
Radiação e Equilíbrio Térmico Terrestre
CADERNO IV – CGA
CONCEITOS
Radiação Solar: do sol (dia);
57
INSOLAÇÃO
58
INSOLAÇÃO
A intensidade e o tempo de
duração da insolação são
medidos por um instrumento
chamado Heliógrafo.
59
RADIAÇÃO SOLAR
60
RADIAÇÃO TERRESTRE
61
ALBEDO
É a capacidade de reflexão
de uma superfície. É a
relação entre o total de
energia luminosa refletida
por uma superfície e o total
de energia incidente sobre a
mesma.
62
EQUILÍBRIO TÉRMICO DA ATMOSFERA
CADERNO IV – CGA
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
65
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Tipos de barômetro:
barômetro de mercúrio;
barômetro aneroide ou metálico;
Barômetro de mercúrio
2 1
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Maré barométrica :
10 é Máximo
4 é Mínimo
70
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
71
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
72
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #9
Atmosfera Padrão e Altimetria
CADERNO IV – CGA
ATMOSFERA PADRÃO
A atmosférica padrão, do inglês ISA (ICAO Standard Atmosphere ou
International Standard Atmosphere) é uma atmosfera teórica, ideal,
criada para estabelecer parâmetros de comparação com a atmosfera
real.
Temperatura............15ºC / 59ºF
Latitude Média..........45º
PRESSÃO ATMOSFÉRICA PADRÃO
Unidades:
atm (atmosfera);
mm de Hg (milímetros de Mercúrio);
hPa (Hectopascal) - utilizada na aviação no Brasil;
Mb (milibares).
ALTÍMETRO
O Altímetro é o instrumento usado para indicar o posicionamento da
aeronave a partir de uma referência no plano vertical. É um tipo de
barômetro aneroide destinado a registrar alterações da pressão
atmosférica que acompanham as variações de altitude.
AERÓDROMO
CADERNO IV – CGA
CONCEITOS
80
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E REGISTRO DO CALOR
TERMOMETRO
TERMÓGRAFO
81
ESCALAS TERMOMÉTRICAS
82
ESCALAS TERMOMÉTRICAS
Escala Celsius
É a escala usada no Brasil e na maior parte dos países, oficializada em 1742 pelo astrônomo
e físico sueco Anders Celsius (1701-1744). Esta escala tem como pontos de referência a
temperatura de congelamento da água sob pressão normal (0 °C) e a temperatura de
ebulição da água sob pressão normal (100 °C).
Escala Fahrenheit
Outra escala bastante utilizada, principalmente nos países de língua inglesa, criada em 1708
pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736), tendo como referência a
temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (0 °F) e a temperatura do corpo
humano (100 °F).
Escala Kelvin
Também conhecida como escala absoluta, foi verificada pelo físico inglês William Thompson
(1824-1907), também conhecido como Lorde Kelvin. Esta escala tem como referência a
temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula (0 K) e é calculada
apartir da escala Celsius.
83
CONVERSÃO ENTRE ESCALAS TERMOMÉTRICAS
ºC = 5/9 ( ºF – 32 )
Celsius para Fahrenheit
ºF = 9/5 ºC + 32
84
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #11
Transmissão de Calor
CADERNO IV – CGA
TRANSMISSÃO DE CALOR
86
CONDUÇÃO
87
CONDUÇÃO
88
RADIAÇÃO
Transporte de calor à distância, sem haver contato entre os corpos.
90
CONVECÇÃO
É a transmissão de calor por meio de correntes de ar ascendentes e
descendentes.
92
ADVECÇÃO
Radiação: Transferência de
calor através do espaço.
Ex.: radiação solar, chama do
fogão.
Condução: Transferência de
calor molécula à molécula.
Melhores condutores são os
metais.
TRANSMISSÃO DE CALOR
CADERNO IV – CGA
ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
99
MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
Vaporização ou Evaporação
100
MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
102
HUMIDADE ABSOLUTA E HUMIDADE RELATIVA
4%
Quando a Humidade Absoluta é de 2%, temos a Humidade Relativa de 50%.
103
AR SECO E AR HÚMIDO
Vento
CADERNO IV – CGA
VENTO
Vento é o ar em movimento;
Influência na Aviação:
106
FORÇAS QUE ATUAM NO VENTO
Força centrífuga
Força que se opõe à força centrípeta, fazendo o ar fluir para fora do centro
de curvatura da terra;
Força de Atrito
Vento que flui próximo à superfície da terra sofre influência direta desta
superfície, modificando tanto a direção quanto a velocidade;
Força da Gravidade
Atrai os corpos em direção à superfície terrestre.
109
DESCRIÇÃO DO VENTO
Direção
É aquela de onde o vento está soprando.
Referente ao Norte verdadeiro
Expresso de 10º em 10º
Velocidade
É a distância percorrida por uma partícula de ar durante a unidade de tempo
expressa em NÓS (Knots).
Caráter
Fluxo contínuo ou descontínuo do vento
110
VENTO
Instrumentos de análise do vento:
Anemômetro - Mede
Anemógrafo – Mede e Registra
111
INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DO VENTO
Nuvens
CADERNO IV – CGA
NUVENS
114
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
115
ASPECTO FÍSICO DAS NUVENS
ESTRATIFORMES
CUMULIFORMES
116
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
117
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
Médio de 2 a 8 km de 2 a 7 km de 2 a 4 km
Alto de 6 a 18 km de 5 a 13 km de 3 a 8 km
118
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #15
Tipos de Nuvens
CADERNO IV – CGA
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
120
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
CIRRUS (CI)
Nuvens com aspecto delicado,
sedoso, sem sombra própria.
Sem precipitação;
121
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
CIRROCUMULUS (CC)
Nuvens brancas sem sombra própria;
Compostas de elementos muitos
pequenos em forma de grãos, rugas.
Indicam a base da corrente de jato e
turbulência em níveis altos.
122
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
CIRROSTRATUS (CS)
Ar estável – sem turbulência; Sem
sombra própria;
Véu transparente e esbranquiçado,
de aspecto fibroso.
Característica: círculo ao redor do
sol ou da lua, denominado “HALO”.
123
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
ALTOSTRATUS (AS)
Ar estável – sem turbulência;
Cinzento-azulada, de aspecto
uniforme, cobrindo quase que
inteiramente o céu;
Pode ocorrer precipitação na
forma de chuva de caráter
contínuo.
124
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
ALTOCUMULUS (AC)
Ar instável;
Sombra Própria;
Nuvens brancas ou acinzentadas;
Constituem o chamado céu encarneirado.
Pode produzir precipitação em forma de
virga (chuva que não alcança o solo);
Os altocumulus identificam Turbulência
nos níveis médios.
125
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
NIMBOSTRATUS (NS)
Ar estável
Nuvens de aspecto amorfo, base
difusa, muito espessa e escura.
Precipitação é intermitente e
mais ou menos intensa.
126
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
STRATUS (ST)
Restrição de teto. Ar estável.
Camada de nuvem comumente cinza com
base bastante uniforme, a qual pode
apresentar precipitação na forma de
CHUVISCO.
Quando o sol é visível através da nuvem
seu contorno é claramente distinguido.
127
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
STRATOCUMULUS (SC)
Banco, lençol ou camada de nuvem
cinzentada ou esbranquiçada que têm
partes escuras compostas de massas ou
rolos.
A precipitação é fraca, e o voo dentro
dessa nuvem é acompanhado de
TURBULÊNCIA LEVE.
Caracteriza o equilíbrio condicional
(turbulência dentro apenas).
128
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
CUMULUS (CU)
Nuvens isoladas, geralmente densas e de
contornos definidos,
Apresenta desenvolvimento vertical, com
bases horizontais.
Assemelha-se a couve-flor, sendo maior
frequência sobre a terra durante o dia e
sobre a água a noite.
Quando desenvolvidos são chamados de TCU
(Grande Cumulus).
Precipitação na forma de pancadas de chuva.
129
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
CUMULONIMBUS (CB)
Nuvem densa e possante de considerável
dimensão vertical.
Sua região superior pode desenvolver-se
em forma de bigorna.
Nuvem de trovoada, relâmpago.
É constituída por gotículas de água,
cristais de gelo, gotas superesfriadas,
flocos de neve e granizo.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
131
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
ALTAS
MÉDIAS
BAIXAS
132
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #16
Nevoeiro
CADERNO IV – CGA
DEFINIÇÃO
134
DEFINIÇÃO
135
CONDIÇÕES PARA SURGIR NEVOEIRO
136
CLASSIFICAÇÃO DOS NEVOEIROS
137
CLASSIFICAÇÃO DOS NEVOEIROS
DE RADIAÇÃO
DE MASSAS DE AR
DE VAPOR (VENTO FRIO SOB SUPERFÍCIE QUENTE)
DE ADVECÇÃO MARÍTIMO
NEVOEIRO
OROGRÁFICO
PRÉ-FRONTAIS DE BRISA MARÍTIMA
FRONTAIS GLACIAL
PÓS-FRONTAIS
138
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #17
Turbulência
CADERNO IV – CGA
DEFINIÇÃO
140
TIPOS DE TURBULÊNCIA
CONVECTIVA/TERMAL ou TÉRMICA
OROGRÁFICA
MECÂNICA
TURBULÊNCIA
DE SOLO
FRONTAL
CAT – TURBULÊNCIA DE CÉU CLARO (JET STREAM FL200/400)
DINÂMICA
WINDSHEAR – CORTANTE DE VENTO OU TESOURA DE VENTO
ESTEIRA DE TURBULÊNCIA - AERONAVES
TIPOS DE TURBULÊNCIA
MECÂNICA
CONVECTIVA
TERMAL ou TÉRMICA
DE SOLO
OROGRÁFICA
TIPOS DE TURBULÊNCIA
FRONTAL WINDSHEAR
CAT
ESTEIRA DE TURBULÊNCIA
INTENSIDADE DE TURBULÊNCIA
LEVE
MODERADA
TURBULÊNCIA
FORTE
SEVERA
144
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #18
Massas de Ar e Frentes
CADERNO IV – CGA
DEFINIÇÃO
Quando um grande volume de ar está em
repouso ou se deslocando lentamente sobre
uma superfície uniforme, tende a adquirir as
características de temperatura, pressão e
umidade da superfície pela qual ela se
desloca, constituindo o que em meteorologia
denominamos de MASSA DE AR.
146
CLASSIFICAÇÃO DAS MASSAS DE AR
EQUATORIAL (E)
TROPICAL (T)
QUANTO A ORIGEM
POLAR (P)
ÁRTICA (A)
ANTÁRTICA (A)
147
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
Sistema de pressões baixas, alongado, situadas entre dois sistemas de Alta pressão;
Toda frente (fria ou quente) ocorre entre dois centros de alta. A frente sempre será uma
área de baixa.
148
CLASSIFICAÇÃO
FRENTE FRIA
É uma superfície de descontinuidade, formada por uma massa de ar polar
que avança sobre uma massa de ar tropical.
FRENTE QUENTE
Massa de ar quente avançando sobre uma massa de ar frio.
FRENTES ESTACIONÁRIAS
Quando uma frente perde velocidade e seu deslocamento é desprezível.
Duas massas em equilíbrio.
FRENTES OCLUSAS
Encontro de duas frentes de características diferentes.
149
CLASSIFICAÇÃO
150
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #19
Trovoadas
CADERNO IV – CGA
DEFINIÇÃO
152
DEFINIÇÃO
Quando Ocorre:
Quantidade suficiente de vapor de água.
Instabilidade
Correntes Ascendentes
153
AS 3 FASES DA TROVOADA
154
AS 3 FASES DA TROVOADA
CUMULUS
Primeira fase do ciclo de vida.
Diâmetro: 3 a 8 Km.
Topo: 5 a 8 Km.
155
AS 3 FASES DA TROVOADA
MATURIDADE
Estagio mais turbulento no ciclo de vida de
uma trovoada.
156
AS 3 FASES DA TROVOADA
DISSIPAÇÃO
Predominância das correntes descendentes.
Aparece a Bigorna.
Raios na horizontal.
3ª Fase: Dissipação
157
1. Meteorologia Aeronáutica
Aula #20
Gelo
CADERNO IV – CGA
TIPOS DE GELO
159
TIPOS DE GELO
160
TIPOS DE GELO
161
A excelência da aviação aplicada ao treinamento
CADERNO IV – CGA
2. Navegação Aérea
Aula #2.1
Histórico e Conceitos de Navegação
CADERNO IV – CGA
Conceito de Navegação
Origem do termo: Navigare (latim)
Navis (navio, embarcação);
Agere (fazer andar para frente, dirigir, conduzir);
Aula #2.2
Métodos de Navegação
CADERNO IV – CGA
Métodos de Navegação
Navegação Estimada:
A posição, localização e orientação são determinados pelo uso da
bússola, do velocímetro e do relógio.
Navegação Estimada
Métodos de Navegação
Navegação Radiogoniométrica
Localização e orientação através de ondas de rádio. A aeronave deverá ter
a bordo um aparelho radio receptor, dotado de uma antena especial, que
tem a propriedade de determinar a direção das ondas de rádio emitidas
por um transmissor.
O Aparelho receptor de bordo chama-se ADF (Automatic Direction Finder)
e as antenas Transmissoras de Terra podem ser um NDB (Non-Directional
Beacon) ou mesmo uma estação de rádio comercial (broadcasting).
Métodos de Navegação
Antena do
Radiofarol (NDB)
ADF ADF
Navegação Radiogoniométrica
Métodos de Navegação
Navegação Eletrônica
Obtenção da localização e orientação através de informações oriundas
de equipamentos eletrônicos de bordo e em solo.
VOR/DME é um exemplo de auxílio para a navegação eletrônica.
Método simular ao anterior, entretanto as informações recebidas pela
aeronave provem de equipamentos eletrônicos.
Métodos de Navegação
Antena do VOR
Equipamento Receptor do VOR VHF Omni-directional Radio Range
Painel de Navegação
Navegação Eletrônica
Métodos de Navegação
Navegação por Satélite ou Satelital
Baseada em informações de satélites artificiais que giram ao redor da Terra.
Tais informações fornecem posição, altitude, velocidade e todas as variáveis
relativas à navegação aérea.
A constelação de satélites mais famosa é a americana GPS (Global Positioning
System), daí alguns se referirem ao método como Navegação GPS.
Também pode-se utilizar o termo Navegação GNSS (Global Navegation Satellite
System) referindo-se ao caráter global da cobertura dos satélites.
Este é o método mais moderno e mais utilizado em termos de navegação.
Métodos de Navegação
Constelações de Satélites
EUA - Global Positioning System (GPS)
Russia – Global Navegation Satellite System - GLONASS
China - BeiDou Navigation Satellite System (BDS)
União Europeia - Galileo
Aula #2.3
CADERNO IV – CGA
O Planeta Terra
182
AFÉLIO E PERIÉLIO
AFASTADO
PERIÉLIO AFÉLIO
d Mínima d Máxima
PERTO
183
MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO
EQUINÓCIO
SOLSTÍCIO
d Mínima d Máxima
SOLSTÍCIO
EQUINÓCIO
186
MOVIMENTOS DA TERRA
Rotação: Responsável pelos dias e noites;
Duração 23h 56min 4,09s.
d Mínima d Máxima
S - Inverno
S - Verão
N - Outono
Aula #2.4
Planos da Terra:
Círculos Máximos e Círculos Menores
Paralelos e Meridianos
CADERNO IV – CGA
PLANOS DA TERRA
Círculos Máximos:
São aqueles cujos planos passam pelo centro da Terra e a dividem em duas
partes iguais.
É a linha de interseção, com a superfície da Terra, de qualquer plano que
passe pelo seu centro.
Um círculo máximo divide a Terra em dois hemisférios.
Um arco de círculo máximo é o caminho mais curto entre dois pontos
numa esfera.
PLANOS DA TERRA
Aula #2.5
Latitudes, Longitudes e
Coordenadas Geográficas
CADERNO IV – CGA
LATITUDE
198
PARALELOS DE LATITUDE
Paralelos de Latitude
São círculos menores, de tamanhos
variados, paralelos à Linha do Equador.
- Medida em graus
- Varia entre 00 e 180º
De Greenwich para Oeste (W)
De Greenwich para Leste (E)
Paralelos Meridianos
205
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Regras para a escrita das coordenadas geográficas:
A latitude sempre antes da longitude;
Os graus de latitude com dois dígitos e os graus de longitude com três dígitos;
Graus antes de minutos e minutos antes de segundos;
A latitude não pode exceder 90°.
A longitude não pode exceder 180°.
Aula #2.6
Orientação: Rosa dos Ventos,
Pontos Cardeais e Pontos Colaterais
CADERNO IV – CGA
ORIENTAÇÃO
Orientação é a forma como determinamos nossa posição ou uma como
determinamos a localização de um dado lugar, ou ainda como determinamos
uma direção a seguir.
Sabendo-se que o sol nasce no leste (E) e se põe no oeste (W), é possível
determinarmos que direção devemos seguir para alcançar o objetivo
desejado.
Rosa dos Ventos
Pontos Colaterais
NE – Nordeste 045º
NO ou NW – Noroeste 315º
SE – Sudeste 135º
SO ou SW – Sudoeste 225º
Pontos Sub-Colaterais
ENE – lés-nordeste 67,5º
ESE – lés-sudeste 112,5º
SSE – su-sudeste 157,5º
SSO ou SSW – su-sudoeste 202,5º
OSO ou WSW – oés-sudoeste 247,5º
ONO ou WNW – oés-noroeste 292,5º
NNO ou NNW – nor-noroeste 337,5º
NNE – nor-nordeste 022,5º
Divisão da Terra em Quadrantes
Aula #2.7
Magnetismo Terrestre
CADERNO IV – CGA
Magnetismo Terrestre
Conceito de Magnetismo:
Magnetismo é o fenômeno físico
formado pelas forças de atração
e repulsão exercidas por
determinados corpos, devido à
presença de cargas elétricas em
movimento.
Magnetismo Terrestre
A Terra comporta-se como um enorme imã em
função da grande quantidade de material
magnético acumulado em seu interior,
principalmente em dois pontos (um próximo ao
polo norte geográfico e outro próximo ao polo
sul geográfico). A presença desta material cria
em torno do planeta um enorme campo
magnético.
Magnetismo Terrestre
O Polo Sul Magnético (PSM) não é
exatamente oposto ao Polo Norte
Magnético (PNM), como acontece nos Polos
Norte e Sul Geográficos.
A Linha Isogônica é aquela que em toda sua extensão tem o mesmo valor de
declinação magnética.
Escala dividida em graus, ou limbo, conhecida como Rosa dos Ventos, montada
na superfície circular, e cujos números impressos crescem no sentido do
movimento do ponteiro do relógio, de maneira a medir instantaneamente a
proa do avião.
Desvio da Bússola:
Determinados objetos ou superfícies, como
a estrutura metálica da aeronave, próximos
à bússola podem provocar erro na leitura.
Aula #2.8
Orientação: Rota, Rumo, Proa,
Deriva e Correção de Deriva.
CADERNO IV – CGA
Orientação:
Rota
É a projeção na superfície terrestre da trajetória prevista ou percorrida,
em nosso caso, por uma aeronave.
A B
Rumo Verdadeiro
É a direção da rota com referência ao Norte Verdadeiro. É o ângulo
formado, no sentido NESO, do Norte Verdadeiro até a linha de rota.
NV
A B
Orientação:
Rumo Magnético
É a direção da rota com referência ao Norte Magnético. É o ângulo
formado, no sentido NESO, do Norte Magnético até a linha de rota.
NM
A B
Orientação:
Proa Verdadeira
É a direção do eixo longitudinal (o nariz) de uma aeronave. É o ângulo
formado, no sentido NESO, entre o Norte Verdadeiro e o eixo longitudinal
da aeronave.
NV
Proa Verdadeira
A B
Orientação:
Proa Magnética (Pmg)
É a direção do eixo longitudinal (o nariz) de uma aeronave. É o ângulo
formado, no sentido NESO, entre o Norte Magnético e o eixo longitudinal
da aeronave.
NM
Proa Magnética (Pmg)
A B
Orientação:
A B
Deriva
C
Orientação:
Proa
A B
Rumo
Ângulo de Correção de Deriva
2. Navegação Aérea
Aula #2.9
Unidades de Medida
CADERNO IV – CGA
Unidades de Medida de Distância
a) RV 180; 030 Nm
b) RV 180; 120 Nm
c) RV 360; 030 Nm
d) RV 360; 120 Nm
Solução
Analisando-se os pontos, temos A e B na mesma
Longitude (028º 00’W), ou seja, estão sob o mesmo
Meridiano.
1 Kt = 1 Nm/h
2. Navegação Aérea
Aula #2.10
Estudo do Tempo
CADERNO IV – CGA
Estudo do Tempo
A Terra executa um movimento de rotação em torno do seu eixo polar
fazendo com que “aparentemente” o sol esteja dando voltas em torno da
Terra.
Dividindo-se 360 por 24, percebemos que em cada hora o Sol percorre um
arco de longitude de 15º;
7º 30’ 7º 30’
Formação de Fusos Horários
Ao tomarmos o Meridiano Zero Greenwich
00º 00’
(Greenwich), de longitude 000°, o fuso
07º 30’ W 07º 30’ E
horário originado a partir deste
meridiano vai de 007°30’W a 007°30’E.
Fuso Zero
Formação de Fusos Horários
A partir do Meridiano de Greenwich as áreas que se encontram a leste
(oriente) aumentam uma hora a cada 15°, e nas áreas a oeste (ocidente)
do meridiano principal a cada 15° diminuem uma hora.
7º30’ 7º30’
Aula #2.11
Linha Internacional de Mudança de Data,
Hora Local, Hora Legal e GMT
CADERNO IV – CGA
Linha Internacional de Mudança de Data - LID
O meridiano 180 graus é a linha internacional de mudança de data. Quando
o sol está sobre Greenwich, são 12:00Z, e em seu oposto, no meridiano
180°, são 24:00Z, ou seja, está se iniciando o novo dia.
Os Fusos M e Y têm 7º 30’ cada um. A zona que engloba esses dois Fusos (a
que tem o meridiano 180° como meridiano central) tem um Fuso em cada
dia. No Fuso M será um dia a mais que no Fuso Y.
Linha Internacional de Mudança de Data - LID
Segunda-feira Domingo
Avança ou Recua ou
ganha um dia perde um dia
LID
180º E 180º W
Fuso M Fuso Y
Hora Local - HLO
Hora Local (HLO) corresponde à hora específica para cada ponto ou lugar,
dentro de uma mesma faixa de Fuso.
Hora Legal (HLE) é aquela estabelecida para ser a mesma, dentro do limite
de cada Fuso. É a hora relacionada com a longitude central de Fuso. É a
hora definida pelas leis de um Estado.
Y X W V U T S R Q P O N Z A B C D E F G H I K L M
1 1 1 1
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 1 1 2
– +
Exemplo: 1) P = UTC – 3
2) D = UTC + 4
3) V = UTC – 9
Identificação do fuso com os seus designadores
Para identificarmos um fuso a partir de uma longitude informada devemos:
1º passo: Dividir a longitude por 15° (largura do Fuso);
2º passo: Analisar o resto e
Caso o resto seja entre zero e 7°30’, o Fuso será o próprio quociente da
divisão;
Caso o resto seja maior que 7° 30’, o Fuso será o quociente mais um;
Se o resto for exatamente 7° 30’ o ponto está no limite entre os dois Fusos.
Longitude Oeste (W): Fuso negativo (-)
Longitude Este (E): Fuso positivo (+)
Identificação do fuso com os seus designadores
Exemplo:
Identifique o fuso correspondente à Longitude 125° 27’ E
CADERNO IV – CGA
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.1
Conceitos
CADERNO IV – CGA
Definição de Aeronave
Todo aparelho manobrável em voo que possa sustentar-se e circular no
espaço aéreo mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar
pessoas ou carga.
Classificam-se em:
Aeróstatos: corpos mais leves que o ar. Voam pelo princípio de
Arquimedes. (balão, dirigível)
Livres
Balões
Cativos
Aeróstatos
Rígidos
Dirigíveis Semirrigidos
Não Rígidos
O Princípio de Bernoulli
Ornitóptero Helicóptero
Convertiplano Avião
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.2
Partes que Compõem o Avião
CADERNO IV – CGA
Partes do Avião
✈ Fuselagem;
✈ Empenagem;
✈ Trem de pouso;
✈ Grupo moto-propulsor;
✈ Asa.
Fuselagem
Destinada a alojar tripulantes, passageiros e carga;
Parte onde são fixadas as asas e a empenagem.
Tubular
Fuselagem
Estrutura Monocoque
Fuselagem
Estrutura Semi-Monocoque
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.3
Empenagem e Trem de Pouso
CADERNO IV – CGA
Empenagem
Empenagem
Componentes da cauda do avião. Superfícies destinadas a estabilizar o voo.
Superfície horizontal:
Estabilizador horizontal e
Leme de profundidade ou Profundor;
Estabilizador Horizontal
Superfície vertical:
Estabilizador vertical (Deriva)
e Leme de direção.
Tipos de empenagem
Convencional Em “T”
Tipos de empenagem
Fixo
Trem de Pouso Mobilidade Semi-Escamoteável ou Retrátil
Escamoteável
Convencional (Bequilha)
Posição das Rodas
Triciclo (Triquilha)
Classificação quanto à superfície de pouso:
Litoplanos ou Terrestres
Classificação quanto à superfície de pouso:
Aquáticos ou Hidroplanos
Classificação quanto à superfície de pouso:
Anfíbios
Classificação quanto à Mobilidade:
Semi-escamoteável ou Retrátil
Fixo Escamoteável
Classificação quanto à Posição das Rodas:
Convencional Triciclo
Fixo
Trem de Pouso Mobilidade Semi-Escamoteável ou Retrátil
Escamoteável
Convencional (Bequilha)
Posição das Rodas
Triciclo (Triquilha)
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.4
GMP – Grupo Motopropulsor
CADERNO IV – CGA
Grupo Motopropulsor
a pistão (Convencional)
a hélice
turboélice
Motor
jato puro ou turbo jato
a reação
turbo fan
Motor a Pistão e Hélice ou Convencional
Douglas DC-3
Motor Turboélice
Motor de ação mista (motor a jato acionando uma hélice);
A força propulsiva deste motor é produzida 90% pela hélice e 10% pelos
gases de escapamento;
Maior tração que o jato puro em baixas velocidades;
Menor consumo de combustível;
Eficiente nas decolagens (hélice movimentar uma grande massa de ar);
Maior força de frenagem no pouso (arrasto da hélice);
Utiliza querosene como combustível.
Motor Turboélice
Motor Turboélice
Aeronaves com Motor Turboélice
ATR-72
Motor Turbo-Jato
Motor à reação cuja força impulsionadora é dada pelos gases de escapamento
Elementos principais:
turbina/câmara de combustão/compressor
Elementos principais:
fan / compressor / câmara de combustão / turbina
Embraer 190
Aula #3.5
Grupo Motopropulsor: Classificação
CADERNO IV – CGA
Classificação
Monomotor
Número de Motores Bimotor
Trimotor
Multimotor
Motor
Subsônico
Velocidade Transônico
Supersônico
Classificação quanto ao número de motores
Bimotor
Monomotor
Classificação quanto ao número de motores
Quadrimotor
Trimotor
Classificação quanto ao número de motores
Multimotor ou 8 Motores
Multimotor ou 6 Motores
Classificação quanto à Velocidade
Número Mach
É uma forma medir altas velocidades;
É a razão entre a velocidade verdadeira da aeronave e a velocidade do som no
mesmo nível de voo ou altitude;
Velocidade do Som
Mach = Velocidade da Aeronave 340,29 m/s
Velocidade do Som 1.226 km/h
O número de Mach 1 significa que a velocidade aerodinâmica é 100% da
velocidade do som;
Mach = 0,8 significa que a velocidade aerodinâmica é 80% da velocidade do
som.
Classificação quanto à Velocidade
Aula #3.6
Asa
CADERNO IV – CGA
Asa
Monoplano
Biplano
Classificação Quanto ao Número de Asas
Triplano
Multiplano
Classificação Quanto à Fixação das Asas
Cantilever
Semi-Cantilever
Classificação Quanto à Posição das Asas
Asa Baixa
Asa Média
Classificação Quanto à Posição das Asas
Asa Alta
Asa Parassol
Forma das Asas
Elíptica Trapezoidal
Retangular Delta
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.7
Eixos e Movimentos da Aeronave.
CADERNO IV – CGA
Eixos da Aeronave
Os eixos de uma aeronave são, na realidade, eixos imaginários, em torno dos
quais a aeronave realiza os movimentos.
EIXO
Movimentos da Aeronave
Os movimentos que uma aeronave pode realizar entorno de seus eixos são:
Arfagem ou Tangagem, Rolagem ou Bancagem e Guinada.
CABRAR PICAR
Rolagem ou Bancagem
Rolagem ou Bancagem é o movimento realizado em torno do eixo longitudinal
da aeronave. Este movimento é causado pelos Ailerons, que são aerofólios
localizados no bordo de fuga das asas, próximo às pontas.
Aula #3.8
Superfícies Primárias de Controle
CADERNO IV – CGA
Conceitos
Controle: é a atitude tomada para fazer com que a aeronave siga a
trajetória de voo desejada.
Leme
Ailerons Profundores
Comandados pelo
movimento do Manche
para frente ou para trás
Comandado pelo
movimento dos Pedais
Ailerons
Ailerons
Finalidade: Possibilitar o movimento de
inclinação lateral do avião.
Manche
Leme de Direção
Finalidade: Possibilitar o movimento de Leme
direcionar o nariz para a direita e para a
esquerda.
Aula #3.9
Superfícies Secundárias de Controle e
Superfícies Auxiliares de Controle
CADERNO IV – CGA
Superfícies Secundárias de Controle
As superfícies secundárias são chamadas compensadores, que são em
verdade pequenos aerofólios encaixados nos bordos de fuga das superfícies
de comando primárias com o propósito de corrigir qualquer condição de
desbalanceamento que possa existir durante o voo, sem exercer qualquer
pressão sobre os controles primários.
Superfícies Secundárias de Controle
Superfícies Auxiliares de Controle
São Superfícies dedicadas a aumentar (Hipersustentadoras) ou a diminuir
(Hiposustentadoras) a sustentação das aeronaves. No primeiro grupo estão os
Flapes, Slats e Slots. Os dispositivos destinados a diminuir a sustentação são
os Spoilers e os freios aerodinâmicos.
Superfícies Auxiliares de Controle
Os flapes aumentam a área da asa, aumentando dessa forma a sustentação na
decolagem, e possibilitando a diminuição da velocidade durante o pouso. Esses
aerofólios são retrateis e se ajustam aerodinamicamente ao contorno da asa.
Superfícies Auxiliares de Controle
Os Slats são aerofólios, que
se estendem e se retraem do
bordo de ataque das asas.
Alguns tipos criam uma
abertura entre o aerofólio
estendido e o bordo de
ataque, os Slots.
Superfícies Auxiliares de Controle
Os Spoilers ou freios aerodinâmicos são placas instaladas na superfície superior
da asa, que são geralmente defletidas para cima com a função de aumentar a
força de arrasto.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.10
Introdução ao Estudo dos Fluidos
CADERNO IV – CGA
Conceitos
Escoamento
É o movimento dos fluidos. Pode ser de dois tipos:
Pressão dinâmica
É a força de movimento, neste caso, criada pela força de impacto de um
fluido. No caso do ar, a pressão dinâmica deixa de existir quando o vento
pára de soprar.
Pressão estática
É a pressão parada ou aquela que é exercida em cima de um corpo
mergulhado na atmosfera.
Conceitos
Conservação da Energia
Expressa que em um fluido ideal (sem viscosidade nem atrito) em regime de
circulação por um conduto fechado, a energia que possui o fluido permanece
constante ao longo de seu percurso.
Princípio de Bernoulli
O princípio de Bernoulli, também denominado equação de Bernoulli ou
Trinômio de Bernoulli, ou ainda Teorema de Bernoulli descreve o
comportamento de um fluido movendo-se ao longo de uma linha de corrente
e traduz para os fluidos o princípio da conservação da energia.
Conceitos
Tubo de Venturi
O físico francês Giovani Venturi provou o teorema de Bernoulli através do
tubo de Venturi. No tubo ficou provado que quando há um estreitamento o
fluido desloca-se mais rapidamente para conservar a energia.
Conceitos
Tubo de Pitot
Tubo Pitot ou simplesmente pitômetro é um instrumento de medição de
velocidade, bastante utilizado para medir a velocidade de fluidos,
principalmente para medir a velocidade em aeronaves.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.11
Aerodinâmica I
CADERNO IV – CGA
Aerodinâmica
Aerodinâmica é a parte da física (Mecânica dos Fluidos) que estuda os
gases em movimento e as forças que o ar exerce em corpos sólidos.
Conceitos
Resistência ao Avanço: também chamada resistência do ar, é uma
manifestação da força aerodinâmica. É a força que atua, no sentido
contrário ao do movimento, quando um objeto se move através de um
fluido ou quando o fluido se move através de um objeto. A força é
gerada pelo movimento relativo.
INTRADORSO
BORDO DE ATAQUE
ENVERGADURA
BORDO DE FUGA
CORDA
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.12
Aerodinâmica II
CADERNO IV – CGA
Forças que atuam na Aeronave
SUSTENTAÇÃO
TRAÇÃO ARRASTO
PESO
Conceitos
Sustentação: força que se dá pela diferença de pressão, estática e
dinâmica, exercidas no intradorso e extradorso da asa, respectivamente.
e Menor Pressão
e Maior Pressão
Conceitos
Resultante Aerodinâmica: É a força resultante da decomposição das
forças de Sustentação e de Arrasto. A diferença de pressão entre o
intradorso e o extradorso, força a asa para cima e para trás.
Sustentação Resultante
Aerodinâmica
Vento
Arrasto
Centro de Pressão - CP
Conceitos
Vento Relativo: É Vento provocado pelo deslocamento do avião. Tem
sempre sentido oposto ao deslocamento, a mesma velocidade e direção.
Conceitos
Ângulo de Ataque: é o ângulo formado pela corda do aerofólio (asa) e o
vento relativo.
Corda
Ângulo de
Ataque
Vento Relativo
Conceitos
Ângulo de Incidência: Ângulo formado entre a Corda e a Direção do Voo,
como estes são fixos, o ângulo de incidência é invariável.
Corda da Asa
Eixo Longitudinal
Ângulo de Incidência
Conceitos
Ângulo de Estol: Quando o ângulo de ataque aumenta para o ângulo de
máxima sustentação, o ponto crítico de sustentação é atingido. Isso é
conhecido como ângulo de Estol ou Ângulo Crítico. A Sustentação passa de
seu valor máximo para Zero.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.13
Arrasto, Equilíbrio e Estabilidade
CADERNO IV – CGA
Arrasto
Arrasto: é a resistência do ar aos objetos que se movem nele.
Equilíbrio Estável
Vento
Estabilidade
Estabilidade: característica de uma aeronave, que tende a fazê-la voar
em trajetórias reta e nivelada.
Estabilidade Longitudinal: Está relacionada com o movimento de
arfagem de um avião, portanto, em torno de seu eixo lateral.
Estabilidade
Estabilidade Lateral: Está relacionada com a tendência do avião se
recuperar de um afastamento ou desequilíbrio no plano lateral
(movimento de rolagem/bancagem).
Estabilidade
Estabilidade Direcional: Refere-se ao equilíbrio do avião em torno do
seu eixo vertical. É portanto a tendência do avião de retornar ao
equilíbrio após uma guinada inadvertida.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.14
Ângulos de Fixação e
Construção das Asas
CADERNO IV – CGA
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Ângulo de Incidência: Ângulo formado entre a Corda e a Direção do Voo,
como estes são fixos, o ângulo de incidência é invariável.
Corda da Asa
Eixo Longitudinal
Ângulo de Incidência
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Ângulo de Diedro: é o ângulo formado entre o eixo lateral e o plano da
asa.
Diedro Positivo
Diedro Negativo
Diedro Nulo
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Diedro Positivo
Diedro Nulo
Diedro Negativo
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Ângulo de Enflechamento: ângulo formado entre o eixo Lateral e a linha
de bordo de ataque da asa.
Aula #3.15
Peso e Balanceamento
CADERNO IV – CGA
Peso e Balanceamento
Peso e Balanceamento: Calcular o peso e o balanceamento de uma
aeronave consiste em comprovar matematicamente que o peso e a
distribuição deste (balanceamento) estão dentro dos limites
especificados pelo fabricante da aeronave.
Centro de Pressão
Centro de Gravidade
PESO
Peso e Balanceamento
Pesos para se considerar no balanceamento:
Operacional: peso do avião pronto para decolar faltando carregar PAX e Carga;
Aula #3.16
Manobras
CADERNO IV – CGA
Manobras
Decolagem;
Subida;
Voo em linha reta e horizontal;
Voo em curva;
Descida e;
Pouso.
Manobras
Decolagem: Fase inicial do voo, tem início na cabeceira da pista e termina
quando a aeronave cruza 50 pés (15m); São elementos importantes
considerados durante a decolagem, além do peso da aeronave: o vento
predominante, cumprimento da pista, temperatura do ar, umidade do ar e
pressão atmosférica.
Manobras
Subida: fase que vai da decolagem até atingir o nível de cruzeiro. Nesta fase
ocorre a aceleração da aeronave. Duas velocidades são importantes nesta
fase: a velocidade horizontal (de solo) e a velocidade vertical (razão de
subida). A razão de subida é medida por um instrumento chamado CLIMB ou
Variômetro.
Manobras
Voo reto e nivelado: nesta fase com velocidade constante, a sustentação é
igual e oposta ao peso e a tração é igual e oposta ao arrasto.
Manobras
Voo em Curva: para o avião executar uma curva, será necessário o surgimento
de uma força que mude a direção de sua velocidade em direção ao centro da
curva. Esta manobra é obtida ao se inclinar as asas do avião, assim, cria-se
uma componente horizontal da sustentação que puxa o avião para dentro da
curva.
Manobras
Descida: fase de economia de combustível, através de uma descida baseada
na redução dos motores aplicada ao ângulo de ataque. A razão de descida é
indicada pelo Variômetro.
Manobras
Pouso ou Aterragem: fase final da operação. A tração é reduzida a zero e
quando a aeronave toca o solo, são acionados os freios e o sistema de reverso
que auxilia na parada total do aparelho.
A excelência da aviação aplicada ao treinamento
CADERNO IV – CGA