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CADERNO IV – CGA
Aula Assunto Pág
S Aula#3.01
Aula#3.02
Aula#3.03
- Conceitos
– Partes que compõem o avião
– Empenagem e Trem de Pouso
4
12
20
U Aula#3.04
Aula#3.05
– GMP – Grupo Motopropulsor
– Grupo Motopropulsor Classificação
34
50
Aula#3.06 - Asa 58
M Aula#3.07
Aula#3.08
– Eixos e Movimentos da Aeronave
– Superfícies Primárias de Controle
67
73
Aula#3.09 - Superfícies Secundárias Auxiliares 83
Á Aula#3.10
Aula#3.11
- Introdução ao Estudo dos Fluidos
- Aerodinâmica I
90
96
R
Aula#3.12 - Aerodinâmica II 105
Aula#3.13 – Arrasto, Equilíbrio e Estabilidade 113
Aula#3.14 – Ângulos de Fixação e Construção das Asas 120
I
Aula#3.15 - Peso e Balanceamento 126
Aula#3.16 – Manobras 130
O
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.1
Conceitos
CADERNO IV – CGA
Definição de Aeronave
Todo aparelho manobrável em voo que possa sustentar-se e circular no
espaço aéreo mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar
pessoas ou carga.
Classificam-se em:
Aeróstatos: corpos mais leves que o ar. Voam pelo princípio de
Arquimedes. (balão, dirigível)
Livres
Balões
Cativos
Aeróstatos
Rígidos
Dirigíveis Semirrigidos
Não Rígidos
O Princípio de Bernoulli
Ornitóptero Helicóptero
Convertiplano Avião
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.2
Partes que Compõem o Avião
CADERNO IV – CGA
Partes do Avião
✈ Fuselagem;
✈ Empenagem;
✈ Trem de pouso;
✈ Grupo moto-propulsor;
✈ Asa.
Fuselagem
Destinada a alojar tripulantes, passageiros e carga;
Parte onde são fixadas as asas e a empenagem.
Tubular
Fuselagem
Estrutura Monocoque
Fuselagem
Estrutura Semi-Monocoque
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.3
Empenagem e Trem de Pouso
CADERNO IV – CGA
Empenagem
Empenagem
Componentes da cauda do avião. Superfícies destinadas a estabilizar o voo.
Superfície horizontal:
Estabilizador horizontal e
Leme de profundidade ou Profundor;
Estabilizador Horizontal
Superfície vertical:
Estabilizador vertical (Deriva)
e Leme de direção.
Tipos de empenagem
Convencional Em “T”
Tipos de empenagem
Fixo
Trem de Pouso Mobilidade Semi-Escamoteável ou Retrátil
Escamoteável
Convencional (Bequilha)
Posição das Rodas
Triciclo (Triquilha)
Classificação quanto à superfície de pouso:
Litoplanos ou Terrestres
Classificação quanto à superfície de pouso:
Aquáticos ou Hidroplanos
Classificação quanto à superfície de pouso:
Anfíbios
Classificação quanto à Mobilidade:
Semi-escamoteável ou Retrátil
Fixo Escamoteável
Classificação quanto à Posição das Rodas:
Convencional Triciclo
Fixo
Trem de Pouso Mobilidade Semi-Escamoteável ou Retrátil
Escamoteável
Convencional (Bequilha)
Posição das Rodas
Triciclo (Triquilha)
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.4
GMP – Grupo Motopropulsor
CADERNO IV – CGA
Grupo Motopropulsor
a pistão (Convencional)
a hélice
turboélice
Motor
jato puro ou turbo jato
a reação
turbo fan
Motor a Pistão e Hélice ou Convencional
Douglas DC-3
Motor Turboélice
Motor de ação mista (motor a jato acionando uma hélice);
A força propulsiva deste motor é produzida 90% pela hélice e 10% pelos
gases de escapamento;
Maior tração que o jato puro em baixas velocidades;
Menor consumo de combustível;
Eficiente nas decolagens (hélice movimentar uma grande massa de ar);
Maior força de frenagem no pouso (arrasto da hélice);
Utiliza querosene como combustível.
Motor Turboélice
Motor Turboélice
Aeronaves com Motor Turboélice
ATR-72
Motor Turbo-Jato
Motor à reação cuja força impulsionadora é dada pelos gases de escapamento
Elementos principais:
turbina/câmara de combustão/compressor
Elementos principais:
fan / compressor / câmara de combustão / turbina
Embraer 190
Aula #3.5
Grupo Motopropulsor: Classificação
CADERNO IV – CGA
Classificação
Monomotor
Número de Motores Bimotor
Trimotor
Multimotor
Motor
Subsônico
Velocidade Transônico
Supersônico
Classificação quanto ao número de motores
Bimotor
Monomotor
Classificação quanto ao número de motores
Quadrimotor
Trimotor
Classificação quanto ao número de motores
Multimotor ou 8 Motores
Multimotor ou 6 Motores
Classificação quanto à Velocidade
Número Mach
É uma forma medir altas velocidades;
É a razão entre a velocidade verdadeira da aeronave e a velocidade do som no
mesmo nível de voo ou altitude;
Velocidade do Som
Mach = Velocidade da Aeronave 340,29 m/s
Velocidade do Som 1.226 km/h
O número de Mach 1 significa que a velocidade aerodinâmica é 100% da
velocidade do som;
Mach = 0,8 significa que a velocidade aerodinâmica é 80% da velocidade do
som.
Classificação quanto à Velocidade
Aula #3.6
Asa
CADERNO IV – CGA
Asa
Monoplano
Biplano
Classificação Quanto ao Número de Asas
Triplano
Multiplano
Classificação Quanto à Fixação das Asas
Cantilever
Semi-Cantilever
Classificação Quanto à Posição das Asas
Asa Baixa
Asa Média
Classificação Quanto à Posição das Asas
Asa Alta
Asa Parassol
Forma das Asas
Elíptica Trapezoidal
Retangular Delta
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.7
Eixos e Movimentos da Aeronave.
CADERNO IV – CGA
Eixos da Aeronave
Os eixos de uma aeronave são, na realidade, eixos imaginários, em torno dos
quais a aeronave realiza os movimentos.
EIXO
Movimentos da Aeronave
Os movimentos que uma aeronave pode realizar entorno de seus eixos são:
Arfagem ou Tangagem, Rolagem ou Bancagem e Guinada.
CABRAR PICAR
Rolagem ou Bancagem
Rolagem ou Bancagem é o movimento realizado em torno do eixo longitudinal
da aeronave. Este movimento é causado pelos Ailerons, que são aerofólios
localizados no bordo de fuga das asas, próximo às pontas.
Aula #3.8
Superfícies Primárias de Controle
CADERNO IV – CGA
Conceitos
Controle: é a atitude tomada para fazer com que a aeronave siga a
trajetória de voo desejada.
Leme
Ailerons Profundores
Comandados pelo
movimento do Manche
para frente ou para trás
Comandado pelo
movimento dos Pedais
Ailerons
Ailerons
Finalidade: Possibilitar o movimento de
inclinação lateral do avião.
Manche
Leme de Direção
Finalidade: Possibilitar o movimento de Leme
direcionar o nariz para a direita e para a
esquerda.
Aula #3.9
Superfícies Secundárias de Controle e
Superfícies Auxiliares de Controle
CADERNO IV – CGA
Superfícies Secundárias de Controle
As superfícies secundárias são chamadas compensadores, que são em
verdade pequenos aerofólios encaixados nos bordos de fuga das superfícies
de comando primárias com o propósito de corrigir qualquer condição de
desbalanceamento que possa existir durante o voo, sem exercer qualquer
pressão sobre os controles primários.
Superfícies Secundárias de Controle
Superfícies Auxiliares de Controle
São Superfícies dedicadas a aumentar (Hipersustentadoras) ou a diminuir
(Hiposustentadoras) a sustentação das aeronaves. No primeiro grupo estão os
Flapes, Slats e Slots. Os dispositivos destinados a diminuir a sustentação são
os Spoilers e os freios aerodinâmicos.
Superfícies Auxiliares de Controle
Os flapes aumentam a área da asa, aumentando dessa forma a sustentação na
decolagem, e possibilitando a diminuição da velocidade durante o pouso. Esses
aerofólios são retrateis e se ajustam aerodinamicamente ao contorno da asa.
Superfícies Auxiliares de Controle
Os Slats são aerofólios, que
se estendem e se retraem do
bordo de ataque das asas.
Alguns tipos criam uma
abertura entre o aerofólio
estendido e o bordo de
ataque, os Slots.
Superfícies Auxiliares de Controle
Os Spoilers ou freios aerodinâmicos são placas instaladas na superfície superior
da asa, que são geralmente defletidas para cima com a função de aumentar a
força de arrasto.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.10
Introdução ao Estudo dos Fluidos
CADERNO IV – CGA
Conceitos
Escoamento
É o movimento dos fluidos. Pode ser de dois tipos:
Pressão dinâmica
É a força de movimento, neste caso, criada pela força de impacto de um
fluido. No caso do ar, a pressão dinâmica deixa de existir quando o vento
pára de soprar.
Pressão estática
É a pressão parada ou aquela que é exercida em cima de um corpo
mergulhado na atmosfera.
Conceitos
Conservação da Energia
Expressa que em um fluido ideal (sem viscosidade nem atrito) em regime de
circulação por um conduto fechado, a energia que possui o fluido permanece
constante ao longo de seu percurso.
Princípio de Bernoulli
O princípio de Bernoulli, também denominado equação de Bernoulli ou
Trinômio de Bernoulli, ou ainda Teorema de Bernoulli descreve o
comportamento de um fluido movendo-se ao longo de uma linha de corrente
e traduz para os fluidos o princípio da conservação da energia.
Conceitos
Tubo de Venturi
O físico francês Giovani Venturi provou o teorema de Bernoulli através do
tubo de Venturi. No tubo ficou provado que quando há um estreitamento o
fluido desloca-se mais rapidamente para conservar a energia.
Conceitos
Tubo de Pitot
Tubo Pitot ou simplesmente pitômetro é um instrumento de medição de
velocidade, bastante utilizado para medir a velocidade de fluidos,
principalmente para medir a velocidade em aeronaves.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.11
Aerodinâmica I
CADERNO IV – CGA
Aerodinâmica
Aerodinâmica é a parte da física (Mecânica dos Fluidos) que estuda os
gases em movimento e as forças que o ar exerce em corpos sólidos.
Conceitos
Resistência ao Avanço: também chamada resistência do ar, é uma
manifestação da força aerodinâmica. É a força que atua, no sentido
contrário ao do movimento, quando um objeto se move através de um
fluido ou quando o fluido se move através de um objeto. A força é
gerada pelo movimento relativo.
INTRADORSO
BORDO DE ATAQUE
ENVERGADURA
BORDO DE FUGA
CORDA
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.12
Aerodinâmica II
CADERNO IV – CGA
Forças que atuam na Aeronave
SUSTENTAÇÃO
TRAÇÃO ARRASTO
PESO
Conceitos
Sustentação: força que se dá pela diferença de pressão, estática e
dinâmica, exercidas no intradorso e extradorso da asa, respectivamente.
e Menor Pressão
e Maior Pressão
Conceitos
Resultante Aerodinâmica: É a força resultante da decomposição das
forças de Sustentação e de Arrasto. A diferença de pressão entre o
intradorso e o extradorso, força a asa para cima e para trás.
Sustentação Resultante
Aerodinâmica
Vento
Arrasto
Centro de Pressão - CP
Conceitos
Vento Relativo: É Vento provocado pelo deslocamento do avião. Tem
sempre sentido oposto ao deslocamento, a mesma velocidade e direção.
Conceitos
Ângulo de Ataque: é o ângulo formado pela corda do aerofólio (asa) e o
vento relativo.
Corda
Ângulo de
Ataque
Vento Relativo
Conceitos
Ângulo de Incidência: Ângulo formado entre a Corda e a Direção do Voo,
como estes são fixos, o ângulo de incidência é invariável.
Corda da Asa
Eixo Longitudinal
Ângulo de Incidência
Conceitos
Ângulo de Estol: Quando o ângulo de ataque aumenta para o ângulo de
máxima sustentação, o ponto crítico de sustentação é atingido. Isso é
conhecido como ângulo de Estol ou Ângulo Crítico. A Sustentação passa de
seu valor máximo para Zero.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.13
Arrasto, Equilíbrio e Estabilidade
CADERNO IV – CGA
Arrasto
Arrasto: é a resistência do ar aos objetos que se movem nele.
Equilíbrio Estável
Vento
Estabilidade
Estabilidade: característica de uma aeronave, que tende a fazê-la voar
em trajetórias reta e nivelada.
Estabilidade Longitudinal: Está relacionada com o movimento de
arfagem de um avião, portanto, em torno de seu eixo lateral.
Estabilidade
Estabilidade Lateral: Está relacionada com a tendência do avião se
recuperar de um afastamento ou desequilíbrio no plano lateral
(movimento de rolagem/bancagem).
Estabilidade
Estabilidade Direcional: Refere-se ao equilíbrio do avião em torno do
seu eixo vertical. É portanto a tendência do avião de retornar ao
equilíbrio após uma guinada inadvertida.
3. Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aula #3.14
Ângulos de Fixação e
Construção das Asas
CADERNO IV – CGA
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Ângulo de Incidência: Ângulo formado entre a Corda e a Direção do Voo,
como estes são fixos, o ângulo de incidência é invariável.
Corda da Asa
Eixo Longitudinal
Ângulo de Incidência
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Ângulo de Diedro: é o ângulo formado entre o eixo lateral e o plano da
asa.
Diedro Positivo
Diedro Negativo
Diedro Nulo
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Diedro Positivo
Diedro Nulo
Diedro Negativo
Ângulos de Construção e Fixação das Asas
Ângulo de Enflechamento: ângulo formado entre o eixo Lateral e a linha
de bordo de ataque da asa.
Aula #3.15
Peso e Balanceamento
CADERNO IV – CGA
Peso e Balanceamento
Peso e Balanceamento: Calcular o peso e o balanceamento de uma
aeronave consiste em comprovar matematicamente que o peso e a
distribuição deste (balanceamento) estão dentro dos limites
especificados pelo fabricante da aeronave.
Centro de Pressão
Centro de Gravidade
PESO
Peso e Balanceamento
Pesos para se considerar no balanceamento:
Operacional: peso do avião pronto para decolar faltando carregar PAX e Carga;
Aula #3.16
Manobras
CADERNO IV – CGA
Manobras
Decolagem;
Subida;
Voo em linha reta e horizontal;
Voo em curva;
Descida e;
Pouso.
Manobras
Decolagem: Fase inicial do voo, tem início na cabeceira da pista e termina
quando a aeronave cruza 50 pés (15m); São elementos importantes
considerados durante a decolagem, além do peso da aeronave: o vento
predominante, cumprimento da pista, temperatura do ar, umidade do ar e
pressão atmosférica.
Manobras
Subida: fase que vai da decolagem até atingir o nível de cruzeiro. Nesta fase
ocorre a aceleração da aeronave. Duas velocidades são importantes nesta
fase: a velocidade horizontal (de solo) e a velocidade vertical (razão de
subida). A razão de subida é medida por um instrumento chamado CLIMB ou
Variômetro.
Manobras
Voo reto e nivelado: nesta fase com velocidade constante, a sustentação é
igual e oposta ao peso e a tração é igual e oposta ao arrasto.
Manobras
Voo em Curva: para o avião executar uma curva, será necessário o surgimento
de uma força que mude a direção de sua velocidade em direção ao centro da
curva. Esta manobra é obtida ao se inclinar as asas do avião, assim, cria-se
uma componente horizontal da sustentação que puxa o avião para dentro da
curva.
Manobras
Descida: fase de economia de combustível, através de uma descida baseada
na redução dos motores aplicada ao ângulo de ataque. A razão de descida é
indicada pelo Variômetro.
Manobras
Pouso ou Aterragem: fase final da operação. A tração é reduzida a zero e
quando a aeronave toca o solo, são acionados os freios e o sistema de reverso
que auxilia na parada total do aparelho.
Conhecimentos Gerais de Aeronaves
CADERNO IV – CGA
A excelência da aviação aplicada ao treinamento